KAMAL convida-nos a uma incursão pelas luzes e eclipses de geografias distantes, artefactos e instrumentos de medição saqueados pelas grandes narrativas. Desafiando uma visão homogeneizadora, o trabalho de Francisco Pinheiro desmultiplica-se em serpentinas de papel, esculturas abrigos ou desenhos imaginários transmitidos através de rádio. Este livro conta com textos da curadora Leonor Nazaré e do historiador Jaume Valentines-Alvaréz, bem como um diálogo entre o artista e o seu tio, Olympio Pinheiro. Textos e imagens invocam a necessidade de uma alquimia, a importância de lembrar, de resistir.