Este ensaio reavalia a figura literária de António Botto como um fenómeno excepcional para a época, de um escritor que a partir do início dos anos 1920 corajosamente produz e coloca em
circulação aberta (em revistas e livros acessíveis ao público leitor em geral) um discurso poético homoerótico sem precedentes no contexto não apenas português, mas também europeu e global.