Os protagonistas deste livro são Diogo de Macedo, António Dacosta, José de Almada Negreiros, Júlio Pomar e Nikias Skapinakis, artistas sobre cuja produção escrita se reflecte; e Aarão de Lacerda, João Barreira, Reynaldo dos Santos e, sobretudo, José-Augusto França, autores cujas construções historiográficas se estudam à luz das novas fontes documentais trazidas para o debate acerca da construção da modernidade artística portuguesa. Modernismo, academismo, artes decorativas, surrealismo, abstracção, realismo, figuração, o estatuto do artista e a função do Estado na promoção das artes são alguns dos temas através dos quais se aprofundam algumas das questões discutidas num longo período que se estende da década de 1920 à década de 1970 e que tem o seu ponto nodal nos anos do pós-guerra.