foi uma autora surpreendente, aclamada pelos mais importantes críticos da época, de João Gaspar Simões («dos melhores poetas
portugueses contemporâneos») a Jacinto Prado Coelho («dos casos mais
extraordinários da poesia portuguesa»). A sua obra foi incluída em antologias, como a Antologia da Novíssima Poesia Portuguesa (1959), de
Maria Alberta Menéres e E.M. de Melo e Castro, ou a Antologia de Poesia Portuguesa Erótica e Satírica (1965), de Natália Correia. Colaborou com poemas, artigos e entrevistas nos principais jornais e revistas dos
anos 40 e 50. Viveu em Londres, Paris, Copenhaga. Publicou quatro
livros de poesia. Depois desapareceu, e foi esquecida.
Cláudia Clemente