Nota sobre os resultados da PIM-PF Regional
Setembro de 2018
A produção física da Indústria de Transformação da Bahia registrou crescimento de 1,0% em julho de 2018, no acumulado de 12 meses (contra crescimento de 1,6% em junho), ocupando a 12ª posição no ranking dos quatorze estados que participam da PIM-PF, abaixo do Amazonas (12,4%), Rio de Janeiro (8,8%), São Paulo (5,5%), Santa Catarina (5,1%), Mato Grosso (5,0%), Paraná (3,1%), Pernambuco (3,1%), Ceará (1,8%), Goiás (1,5%), Minas Gerais (1,1%) e Rio Grande do Sul (1,0%). Abaixo da Bahia, encontram-se os seguintes estados: Espírito Santo (-3,3%) e Pará (-5,1%). Na média, a Indústria de Transformação brasileira apresentou crescimento de 3,7%. Em relação à Indústria de Transformação baiana, apenas cinco dos onze segmentos analisados apresentaram crescimento em termos anualizados: Veículos automotores (27,2%, maior fabricação de automóveis com a evolução do mercado automotivo), Bebidas (11,5%), Alimentos (5,2%), Borracha e Plástico (1,7%) e Metalurgia (0,3%). Em sentido contrário, os seguintes segmentos apresentaram queda: Informática (-26,7%), Couro e Calçados (-10,1%), Minerais não metálicos (-8,4%), Refino de petróleo e biocombustíveis, setor que representa 29,1% do VTI da Indústria de Transformação, vide gráfico em anexo (-6,7%), Celulose e Papel (3,2%) e Produtos Químicos. Na comparação de julho de 2018 com igual mês do ano anterior, a produção física da Indústria de Transformação baiana cresceu 0,8%, inferior ao resultado da indústria nacional (4,0%). Quatro dos onze segmentos apresentaram crescimento: Veículos Automotores (20,3% maior produção de automóveis com motor a gasolina, álcool ou bicombustível), Bebidas (19,6%, cervejas, refrigerantes e águas minerais), Metalurgia (12,9%, aumento na produção de ouro em formas brutas para usos não monetários, fios de cobre refinado/ligas de cobre, ferromanganês e ferrocromo) e Equipamentos de Informática (9,0%, aumento da produção de computadores pessoais de mesa). Em sentido oposto, apresentaram redução: Couro e Calçados (-35,3%, redução da fabricação de tênis de material sintético, calçados moldados de borracha e calçados femininos de couro), Produtos Químicos (-21,0%, queda na produção de polietileno linear), Minerais não metálicos (-12,6%, massa de concreto, cimentos “Portland” e argamassa), Refino de petróleo e biocombustíveis (-10,9%, queda na produção de gasolina automotiva, querosene de aviação e óleos lubrificantes básicos),
SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL
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