Nota PIM/PF - Fevereiro de 2018 (Ref. Dezembro 2017)

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Nota sobre os resultados da PIM-PF Regional1

Fevereiro de 2018

A produção física da Indústria de Transformação da Bahia fechou o ano de 2017 com queda de 2,0%, no acumulado de 12 meses, ocupando a penúltima posição no ranking dos quatorze estados que participam da PIM-PF, somente acima do Pará (-5,5%). Os seguintes estados apresentaram crescimento no ano: Rio de Janeiro (4,8%), Amazonas (4,7%), Santa Catarina (4,5%), Paraná (4,4%), Mato Grosso (3,9%), Goiás (3,8%), São Paulo (3,5%), Ceará (2,1%), Espírito Santo (1,5%), Minas Gerais (0,9%) e Rio Grande do Sul (0,1%). No sentido contrário, além da Bahia e Pará, o estado de Pernambuco também registrou queda (-0,9%). Na média, em 2017, a Indústria de Transformação nacional apresentou crescimento de 2,2%. Em relação à Indústria de Transformação baiana, seis dos onze segmentos analisados apresentaram queda em termos anualizados: Equipamentos de Informática (-60,7%), Metalurgia (-26,6%, mercado em baixa e influência de uma parada para manutenção da Paranapanema iniciada no fim de março), Refino de petróleo e biocombustíveis, setor que representa 29,0% do VTI da Indústria de Transformação, vide gráfico em anexo (-10,9%, devido a paradas programadas nos meses de janeiro, fevereiro, novembro e dezembro da RLAM, além do crescimento da concorrência dos combustíveis importados), Minerais não metálicos (-2,2%), Celulose e Papel (-2,0%) e Bebidas (-0,1%). Por outro lado, cinco segmentos apresentaram crescimento na produção: Veículos automotores (30,8%, maior fabricação de automóveis com a boa evolução do mercado automotivo), Borracha e Plástico (6,6%), Couro e Calçados (5,5%), Alimentos (2,7%) e Produtos Químicos (0,5%). Na comparação de dezembro de 2017 com igual mês do ano anterior, a produção física da Indústria de Transformação baiana apresentou variação negativa (-2,8%), enquanto a indústria nacional registrou alta de 5,7%. Sete segmentos apresentaram decréscimo: Equipamentos de Informática (-41,1%), Metalurgia (-22,9%, menor produção de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre), Minerais não metálicos (-20,0%, menor produção de massa de concreto preparada para construção, cimentos “Portland” e elementos pré- fabricados para construção civil de cimento ou concreto), Couro e Calçados (-17,9%, tênis de material sintético), Refino de petróleo e biocombustíveis (-16,6%, menor produção de óleo diesel, gasolina automotiva e óleos combustíveis, por conta de parada de manutenção), Celulose e Papel (-1,5%), e Borracha e Plástico (-1,2%). Em sentido contrário, 1

A partir de maio de 2014 tem início a divulgação da nova série da PIM-PF. A reformulação teve como objetivos: atualizar a amostra de atividades, produtos e informantes; elaborar uma nova estrutura de ponderação dos índices com base em estatísticas industriais mais recentes; adotar, na PIM-PF, as novas classificações, de atividades e produtos, usadas pelas demais pesquisas da indústria a partir de 2007 (CNAE 2.0); e produzir indicadores para aquelas Unidades da Federação que no ano de 2010 responderam por pelo menos 1% do Valor da Transformação Industrial e, também, para a Região Nordeste. A série reformulada tem início em janeiro de 2012 e sua implantação não implicou em total ruptura das séries históricas iniciadas em 2002, uma vez que essas foram encadeadas à nova, em termos regionais, nas atividades em que houve uma relativa aderência entre as duas séries.

SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL

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