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Boletiminformativo17dejaneirode2023

tro, em João Pessoa, para elaborar o calendário de atividades de ações para o primeiro semestre de 2023. Entre os itens da pauta, foi promovido na manhã de quarta-feira um debate sobre a conjuntura política atual, com o professor, advogado, engenheiro, dirigente sindical, militante e mestre em direitos humanos, Avenzoar Arruda.

Em seguida os diretores presentes, com representação de todas regionais durante os dois dias puderam expor os problemas relacionados às unidades educacionais de todo Estado, onde foram bastante discutidos, com apresentação de propostas e soluções, no sentido de melhorar as condições de trabalho e atender as demandas dos/das pro issionais da educação em todo Estado. Cada secretaria do sindicato também fez um balanço de suas realizações e apresentou propostas para serem realizadas em conjunto pela atual gestão, ainda em 2023.

aquela faixa “não nos representa”. Isto expressava que o sistema da democracia liberal seja no parlamento executivo ou judiciário não representava o povo. Avenzoar destacou que nas manifestações tinham reivindicações misturadas e não aceitava a participação de partidos políticos. No entanto, é contraditório, porque uma das bases da democracia liberal é o partido político. O problema é que os partidos viraram oligarquias autoritárias e estão piorando cada vez mais, onde as pessoas já não têm empatia pelos mesmos. Para tanto há a necessidade de democratizar os partidos políticos.

A democracia brasileira precisa ser fortalecida para se consolidar. E essa consolidação depende, sobretudo, da modernização de suas instituições. Se não houver avanços neste sentido, haverá o risco do país retornar a sua primeira infância de incertezas. O Brasil conta com uma elite econômica e política arcaica, que está incrustada nas diversas instituições e impede a modernização dessas instâncias e da democracia nacional.

A Crise E A Legitimidade Da Democracia Em Suas Institui Es

Foi com esta temática que o professor e advogado Avenzoar Arruda, bastante conhecido pela categoria da educação iniciou sua exposição na reunião do Conselho Diretor do SINTEP-PB, na última quarta-feira (11), sobre a conjuntura atual, seguindo-se debate com os participantes. Ele a irmou que a crise de legitimidade aconteceu em outros países como os EUA e também no Brasil. Em quase todos lugares que tinha manifestações sempre aparecia

Sobre o movimento bolsonarismo, ele a irmou que é uma construção e continuará com ou sem o ex-presidente Bolsonaro. O problema é a inalidade. Pois o interesse passa pela concentração de renda, disputa de vários privilégios e sobretudo de destruição de direitos para nova acumulação de capital principalmente pela classe dos chamados ‘novos ricos’. Eles perderam a batalha eleitoral, mas as batalhas dentro das instituições continuarão.

“Estamos no meio de uma guerra e são várias batalhas e o combate não é uniforme, em si pela democracia. Este campo de batalha que se abriu precisa imediatamente ter o complemento de uma proposta positiva do governo, para toda a sociedade. Uma das saídas será o fortalecimento dos movimentos sociais. A direita quebrou os sindicatos, houve o enfraquecimento da CUT e das centrais sindicais que perderam suas forças pela