luta EM 2019 para ser lembradA O governo Bolsonaro se elegeu com a narrativa de ser a opção necessária para o combate da corrupção, com pautas políticas para realizar reformas, com tudo isso, ensimesmado em um discurso de patriotismo. Nos primeiros dias de governo seus ministros já anunciam que o foco do trabalho seria a aprovação da Reforma da Previdência com estudos e ações para dar andamento as privatizações de empresas estatais. O governo desde que assumiu passou a atacar as instituições, muitas delas estatais, que estão sofrendo um processo redimensionamento de forças políticas. Aposentadoria A Reforma da Previdência mostrou quem Bolsonaro é de fato. O presidente disse ser absurdo, um trabalhador se aposentar aos 65 anos. Meses depois foi aprovado texto da reforma determinando aos trabalhadores que para se aposentar terão de efetuar a contribuição por 40 anos e ter idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres. Trabalhador perde força Para estabelecer um controle maior sobre a classe trabalhadora foram extintos: o Ministério do Trabalho e a Justiça do Trabalho. O governo Bolsonaro governa com base em sua popularidade nas redes sociais. Por isso, optou por realizar ataques as ONGs, ao INPE e aos Sindicatos. Isso a partir da MP-873. Reformas O governo anuncia a Reforma Administrativa e a MP905, que cria a carteira verde e amarelo onde o grande objetivo é achatar ainda mais os salários e retirar direitos como o fracionamento do décimo-terceiro e as Férias. Diante disso, ouvimos de filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, - “se os trabalhadores aqui do Brasil seguirem o exemplo do Chile e tomar as ruas contra as medidas do governo, poderíamos ver aqui um novo AI-5, uma menção ao retorno da Ditadura Militar (1964).
Pacote de maldades Para os trabalhadores dos Correios, inclusive que votaram no mito, o governo Bolsonaro prepara um pacote de maldades, começando por colocar a população contra os Correios, afirmando que recebemos dinheiro do governo e adoramos fazer greve. Em nenhum momento o governo expõe a atual realidade dos trabalhadores de Correios com a sobrecarga de trabalho, fechamento de unidades e os problemas das nossas condições de trabalho. Ameaças contra a categoria O governo não está disposto a ouvir os trabalhadores e na Campanha Salarial a única proposta foi a retirada de direitos históricos e a intensificação das ameaças aos trabalhadores. A greve seria mais um motivo para a
privatização da estatal. Depois de muitas tentativas de negociação por parte dos trabalhadores e intervenções do TST a categoria foi para a greve e através da unidade de todos os sindicatos e as duas federações conseguimos nos impor perante o governo para seguir brigando contra a política que desvaloriza a mão de obra. O trabalhador unido term força 2019 está marcado na História para repensarmos se essa opção que está no poder, está lá para atender os interesses de uma extrema direita que entende o poder como forma autoritária de governar. A saída para os trabalhadores não são as eleições de 2022 e sim a unidade de toda classe trabalhadora, através das centrais sindicais, associações e organizações e movimentos da juventude. Nunca houve outra saída, o trabalhador tem força, quando acredita na força de sua mobilização.