SOCIAL
agosto de 2012
+CONTROLE
Informativo do SindSaúde aos Conselhos de Saúde | Número 5
Tô na estrada e tô morrendo. E o governo finge que não tá vendo! Grupo de servidores que ´ liga percorre a estrada que Cascavel a Francisco Beltrão sofre acidente na rodovia ´ São 15h do dia 15/8. Os mesmos trabalhadores se unem para pegar a condução e encarar a estrada que liga Cascavel a Francisco Beltrão. Essa rodovia está em péssimas condições. Inúmeros buracos recheiam esse trajeto, que não tem sinalização, sofre com o trânsito, que é intenso, e com muitos caminhões. Mas essa é a rotina de vida de um grupo de servidores que residem e têm família em Cascavel. Entretanto, esses profissionais estão lotados no Hospital Regional do Sudoeste, localizado em Francisco Beltrão. São duzentos quilômetros de puro perigo! Falando em perigo, o trabalho na saúde já é um risco. E submeter esses trabalhadores a mais essa perigosa rotina é desmerecer a vida. Outro grupo de servidores está em
Ponta Grossa, no mesmo vai e vem até Curitiba. E eis que nesse dia, às 17h10, uma colisão faz o estrago. Sem seguro, o carro teve perda total. Além da perda material, três servidoras tiveram escoriações e ferimentos. Uma delas sofreu traumatismo craniano e luxação no ombro. Ninguém morreu, mas será que vai ser necessário enterrar um servidor, ver a imprensa fazer a festa para o governo se antenar e remover essas pessoas? Reivindicação – Não foram poucas as vezes em que essas equipes requereram a remoção para alguma unidade da Sesa. Quem trabalha no HRS quer remoção para Cascavel, e os que estão lotados em Ponta Grossa querem ficar em Curitiba ou Região Metropolitana.
Cascavel a Francisco Beltrão: duzentos quilômetros de puro perigo!
Interessados na remoção nas duas unidades chegam a 50 pessoas. O que não é um número grande. Não foi uma nem duas vezes que os servidores aventaram a possibilidade de acidente. Também, percorrem quase que diariamente esse temerário caminho. O Estado, ao não promover a remoção
dos servidores, mantém o risco desnecessariamente. Portanto, o governo é conivente e omisso com possíveis futuros acidentes. À reivindicação, a Sesa alega que a mudança de lotação está proibida durante o estágio probatório. Leia mais no verso