Fala Sindjustica Nº 11

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www.sindjustica.org.br Publicação do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro Travessa do Paço, 23 - 13º e 14º andares Centro - Rio de Janeiro - RJ CEP: 20010-170 Tel: (21) 3528-1200 Site: www.sindjustica.org.br e-mail: sindjustica.org.br Diretoria Executiva Colegiada Coordenação Geral Alzimar Andrade Silva José Carlos Roberto Arruda Lima Tony José Vieitas Coordenação de Finanças e Administração Anderson Patrício de Freitas Jorge Aleixo da Silva Coordenação de Assuntos Jurídicos Alzimar Andrade Silva Coordenação de Organização Político-Sindical Tony José Vieitas Coordenação de Organização Político-Sindical e Cultural Etes Inocêncio Freire Filho Coordenação de Saúde, Condições de Trabalho, Esporte e Lazer Regina Célia dos Santos Fidélis (licenciada) e José Carlos Arruda Lima Coordenação de Aposentados, Pensionistas e Segmentos Alípio Mendes Coordenações Regionais Leste Fluminense Vanice Dias Passos Ferraz Serrana 1 Ivo Mauro Pacheco de Rezende Serrana 2 Magno Oyama Monteiro Sul Fluminense Alvino Robson de Almeida Rosa Litoral Sul José Augusto Silva Junior Norte Marcus Vinicius Vieira da Silva Noroeste Natanael Pereira de Queiroz Lagos Isaias Franklin dos Santos Perini Baixada 1 João Duarte Baixada 2 Willians Carvalho Ribeiro

Suplentes Humberto Vandelli Carneiro, Regina Lucia Mathias Netto (licenciada), Ricardo Licurci de Oliveira e Rubens Castro Júnior Conselho Fiscal Alexander Brasil Ceci, Josenias Vieira Gomes, Carlos Agnaldo Torres (efetivos), Júlio César Gomes Cardozo e Sérgio Martins Gonçalves (suplentes) Comissão de Ética Adel Alberto Fonseca, Aurélio Lorenz, Cícero Ferreira, Fred Barcellos, Hilda Braga (titulares), Lilian Parente e Rubens Barreto Jr. (suplentes) Expediente Jornalista responsável (edição, textos e reportagens): Sandro Barros (Mtb 24940-RJ) Projeto Gráfico, diagramação e editoração eletrônica: Felipe Loureiro Fotos: Alexsandro Lira, Marco Feitosa e Agência Brasil Impressão: Edigráfica (tiragem: 20 mil exemplares). Distribuição Gratuita Publicação de responsabilidade da Coordenação Geral do Sind-Justiça

Editorial

Assim se constrói um novo Sindicato Acabamos de sair de uma campanha salarial inesquecível, em que, pela primeira vez, conseguimos que a Administração do Tribunal aumentasse a sua proposta original de reajuste. Isso se deu graças à mobilização da categoria, aliada ao incessante trabalho de negociação e de convencimento dos diretores sindicais. Mas são tantas as lutas e as necessidade da categoria que já estamos empenhados em novas conquistas: auxílio-educação, adicional de qualificação, auxílioalimentação para aposentados, novos concursados, gratificação para Encarregados, perdas da URV, reenquadramento dos padrões C11/C12, novo Plano de Cargos, novo Estatuto... e mais uma série de pleitos que refletem as necessidades da categoria. Nesse ínterim, também realizamos o 4º Congresso do Sind-Justiça, em que foram tomadas diversas decisões importantes, como o desligamento da central sindical CSPConlutas, a filiação à Fenajud (Federação Nacional dos Servidores do Judiciário nos Estados) e a mudança do nosso Estatuto. Precisamos agora pensar nos próximos passos. Depois de nos dedicarmos ao necessário sanea-

mento administrativo e financeiro do Sind-Justiça, estamos iniciando uma nova etapa, em que precisamos unir e preparar a categoria para as nossas próximas conquistas. Com a aprovação da proposta do Sind-Justiça de realização de assembleias em todas as Comarcas, o que permitirá que todos os colegas participem efetivamente da vida sindical, os nossos delegados sindicais passam a ter papel preponderante. Por isso, estamos preparando seminários para capacitar os nossos delegados sindicais, a fim de que os mesmos cumpram com eficiência a sua importante missão. E assim se constrói um novo Sindicato, com muito trabalho, preparo, organização, finanças saudáveis, luta, negociação e muita disposição. É o seu sindicato, trabalhando muito para transformar este Sindicato em motivo de orgulho para a categoria. Um forte abraço! Coordenação Geral José Carlos Arruda Alzimar Andrade Tony Vieitas

Você já acessou o site do Sindicato hoje? Além de muita informação e serviços, agora também com classificados à sua disposição.

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Congresso aprova importantes mudanças Nos dias 30 e 31 de agosto e 1º de setembro, 143 servidores de todo o Estado se reuniram no Hotel Fazenda Santa Bárbara, na cidade de Engenheiro Paulo de Frontin, para participar do 4º Congresso do Sind-Justiça Além de aposentados, pensionistas e coordenadores do Sindicato, havia representantes de Angra dos Reis, Araruama, Bangu, Barra Mansa, Cabo Frio, Campos, Capital, Cordeiro, Duas Barras, Duque de Caxias, Guapimirim, Ilha do Governador, Itaboraí, Leopoldina, Magé, Méier, Miguel Pereira, Niterói, Nilópolis, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Paraty, Paty do Alferes, Pavuna, São Gonçalo, Sumidouro, Teresópolis, Três Rios, Valença e Volta Redonda. O Congresso contou também com as presenças, como palestrantes, do deputado estadual Paulo Ramos — que falou sobre a situação política atual — e da serventuária e professora Claudete Pessoa, que

discorreu sobre o tema ‘’concursados e terceirização’’. Os outros palestrantes foram Volnei Rocha (presidente do SindJus-RS e secretário geral da Fenajud — Federação Nacional de Servidores do Judiciário nos Estados), que falou sobre a PEC 190 — Estatuto Único do Judiciário —, e Edison Haubert, presidente do Movimento dos Servidores Aposentados e Pensionistas (Mosap), que demonstrou a importância da aprovação da PEC 555/06 (fim da contribuição previdenciária dos aposentados e pensionistas). Os três dias de intensos debates sobre diversos assuntos de grande interesse da categoria resultaram em aprovações de importantes mudanças. Duas delas, propostas pela Coordenação do SindJustiça, foram a desfiliação da CSP-Conlutas (central sindical) e a filiação à Fenajud.

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Mulheres são as que mais sofrem assédio nos locais de trabalho Atualmente, 63% do quadro de servidores do TJRJ é composto por mulheres. A maioria feminina da mão de obra, entretanto, traz consigo importantes preocupações, entre elas as relacionadas aos assédios moral e sexual Os primeiros estudos realizados sobre o assédio no ambiente de trabalho tiveram início na década de 1980, quando o psiquiatra alemão Heinz Leymann publicou um pequeno ensaio científico, com base em longa pesquisa que pretendia demonstrar as consequências do assédio. Foram analisadas pessoas expostas a situações humilhantes no trabalho, provocadas tanto pela chefia, quanto pelos colegas. O fenômeno do assédio foi identificado por Leymann com a expressão 'mobbing', que deriva do verbo inglês 'to mob', que significa que maltratar, atacar, perseguir, sitiar. Foi também ele quem descreveu e analisou diferentes comportamentos hostis nas relações de trabalho, especificamente os que vitimavam os empregados. Segundo o pesquisador, para caracterizar o assédio deve haver frequência nos atos praticados contra o empregado, ao menos uma vez por semana, durante pelo menos seis meses. "As características que hoje são utilizadas na configuração do assédio moral remontam aos estudos de Leymann, que identifica mais de 45 comportamentos", disse a ministra do TST Maria Cristina Peduzzi. Assédio moral O assédio moral expõe os trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, levando a vítima a se desestabilizar emocionalmente. "Identifica-se a ocorrência de comportamentos comissivos ou omissivos que humilham, constrangem e desestabilizam o trabalhador, afetam a autoestima e a própria segurança psicológica, causando estresse ou outras enfermidades", afirma a vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministra Maria Cristina Peduzzi. Um detalhe: a maioria das ações que correm na Justiça do Trabalho por assédio moral são ajuizadas por mulheres. Assédio sexual Recentemente, dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho) revelaram que a mulher está

mais sujeita ao assédio sexual em todas as carreiras, indicando que 52% das mulheres economicamente ativas já sofreram assédio sexual. O estudo, embora não traga números referentes ao serviço público, aponta que o principal efeito que o assédio sexual produz no contrato de trabalho é a sua dissolução, através do pedido de demissão, abandono de emprego e rescisão indireta — quando a despedida ocorre motivada por ato danoso praticado pelo empregador. O assédio sexual, na definição da OIT, são atos, insinuações, contatos físicos forçados, convites inconvenientes, que apresentem as seguintes características: condição clara para manter o emprego, influência em promoções na carreira, prejuízo no rendimento profissional, humilhação, insulto ou intimidação da vítima. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) o define como sendo a abordagem, não desejada pelo outro, com intenção sexual ou insistência inoportuna de alguém em posição privilegiada que usa dessa vantagem para obter favores sexuais de subordinados. O assediador oferece uma vantagem na empresa, ou ameaça demitir a vítima, por exemplo. Entretanto, o assédio sexual é difícil de ser comprovado pelo fato de envolver apenas duas pessoas: o assediador e o assediado. Sem contar que muitas vítimas, por receio, preferem o silêncio, com medo de perder o emprego, principalmente se dependem dele para seu sustento e o da família, e aí são inevitáveis consequências psicológicas, como a depressão. Somente na década de 1990, mais precisamente, é que as discussões sobre o assédio sexual começaram, mas foi em 2001 que a prática passou a ser considerada crime, pela Lei 10.224/2001, que acrescentou o item A no artigo 216 do Código Penal: constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função e determinou a pena, que é a detenção de 1 a 2 anos. Entretanto, só é válida se o agressor tiver posição hierárquica superior à da vítima, não se aplicando no caso de pessoas que exercem a mesma função. Magistrados, doutrinadores e advogados são unânimes quanto ao fato de que comprovar o assédio sexual não é tarefa fácil e isso dificulta a propositura da ação, mas dizem que as provas obtidas por meio de gravações telefônicas, e-mails e testemunhas são válidas.


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Autores elegem Comiss達o de Representantes

Sindicato contrata bancas especializadas de advogados


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PEC 555/06

Comissão encaminha proposta para o Plenário Há quatro anos tramitando na Câmara dos Deputados, a PEC 555/2006, que prevê a extinção da contribuição previdenciária das remunerações de aposentados e pensionistas do setor público, foi aprovada com redação alterada pela Comissão Especial. No dia 14 de julho, o relator substituto da proposta, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), teve seu parecer acatado pela maioria dos parlamentares que integram a comissão. Agora a matéria será encaminhada para apreciação em dois turnos no Plenário. Apesar da evolução favorável da PEC, o texto aprovado pelos parlamentares difere do original, redigido pelo ex-deputado Carlos Motta. A princípio, o texto previa desobrigação integral do pagamento do encargo, mas a nova redação institui a sua desoneração gradativa. Segundo o parecer, ao

completar 61 anos de idade, o servidor pagará 80% da contribuição, sendo reduzida em 20% a cada ano, até chegar à isenção completa aos 65 anos. A ideia do relator substituto melhorou a proposta do titular, deputado Luiz Alberto (PT-BA) que buscava equacionar a questão com uma porcentagem menor na redução — 10%. Com esse valor, o período até a dispensa total do pagamento da taxa previdenciária terminaria em dez anos ao invés de cinco, ou seja, seria encerrada quando o servidor completasse 70 anos. Até a avaliação da matéria junto ao Plenário da Câmara, o texto poderá sofrer modificações. Por isso é importante que as entidades representativas dos servidores sigam acompanhando a matéria para que não haja mais prejuízos aos servidores. (com informações do Sindilegis)

PL 4330 uma ameaça ao serviço público

Tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara o Projeto de Lei (PL) nº 4330/04. Chamado de "PL da terceirização", o projeto permitirá que todas as atividades industriais e nos setores de serviços no país sejam terceirizados. De autoria do deputado e empresário Sandro Mabel (PMDB/GO), a proposta tramita em caráter terminativo. Assim, se aprovada na CCJ, segue direto para o Senado e depois para a sanção presidencial. A aprovação do PL significará para milhões de trabalhadores formais o risco iminente de se tornarem prestadores de serviços eventuais, em condições precarizadas. A proposta enterra também a possibilidade do estabelecimento da responsabilidade direta e solidária entre a empresa que contrata os serviços e a prestadora. Assim, caso uma empresa terceirizada não cumpra com suas obrigações trabalhistas ou descumpra normas de saúde e segurança, a tomadora de serviços não precisará arcar de imediato com os prejuízos que o trabalhador possa vir a sofrer. Outro grande risco é o fim dos cargos no setor público, que não terá mais necessidade de concurso, pois tudo poderá ser terceiriza-

do. No serviço público, onde a terceirização já acumula diversos problemas e piora a qualidade dos serviços prestados à população, o PL afronta a Constituição Federal, configurando fraude ao concurso público. "O impacto [do PL] é devastador, porque se você abre a possibilidade de terceirizar as atividades fim isso significa que, no serviço público, núcleos mais ou menos protegidos e importantes de trabalhadores, atividades e serviços passam a ser passíveis de terceirização. Isso significa dizer que basta esperar que os trabalhadores mais velhos se aposentem, aí você começa a terceirizar atividades fim de todo o serviço público. Um exemplo é o dos professores, que a partir da aprovação do PL será possível adaptar a contratação a essa nova realidade. Você pode, inclusive, formar cooperativas de professores para prestar serviços para o Estado. Isso seria um desastre do ponto de vista da carreira e da qualidade", argumenta Ruy Braga, professor do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo (USP). (com informações do Sintrajud-SP)

O Sind-Justiça divulga em seu site as propostas de permutas enviadas pelos serventuários. nd

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Diálogo restabelecido

Sind-Justiça volta a se reunir com a presidente do Tribunal No dia 5 de setembro, a Coordenação Geral do Sindicato esteve reunida com a presidente do TJRJ, desembargadora Leila Mariano. Além dos coordenadores e da presidente, participaram da reunião o deputado Edson Albertassi, como representante da Alerj, e o desembargador Mário dos Santos Paulo, que representou a presidente durante as negociações da campanha salarial. A reunião teve por objetivo o encerramento da campanha salarial, cuja proposta de reajuste foi aprovada na Alerj no dia anterior, e para restabelecermos o diálogo entre o Tribunal e o Sind-Justiça. Tratou-se de reunião de cunho eminentemente político, programado para 'apararmos as arestas' na relação entre as instituições. Desta forma, não foram debatidos detalhes das propostas, o que será objeto de reuniões específicas. Durante a conversa, que durou pouco mais de uma hora, diversos temas foram abordados. Vamos elencar os principais pontos: Reabertura do diálogo — Foram esclarecidos alguns mal entendidos que geraram o fim do diálogo. Os coordenadores explicaram que assim que foi detectado o erro na elaboração da proposta, encaminharam ofício à Presidência requerendo a revisão dos cálculos, por não representar o reajuste dos últimos 16 meses. No entanto, ao que parece, o ofício não teria chegado ao conhecimento da presidente. A presidente reconheceu que seus juízes auxiliares tiveram dificuldade em lidar com o Sindicato a partir de certo momento e que isso já era uma fase superada. Todos se comprometeram a partir deste momento a adotar uma nova postura de diálogo e reconhecimento dos esforços mútuos em prol de um Judiciário eficiente. Com isso, a presidente reiterou a sua intenção de convidar o Sind-Justiça a participar de algumas comissões que dizem respeito à categoria e também do planejamento orçamentário anual. Novas convocações — Dentro do que foi acertado na campanha salarial, a presidente disse que continuará fazendo as necessárias convocações. Alertou que a quantidade de vagas disponíveis para servidores (mais de duas mil) não será integralmente reposta, da mesma forma que não serão preenchidas todas as vagas de magistrados (mais de 200 vagas). Ela afirmou que se esforçará para fazer convocações em quantidades que entende razoáveis por ter ciência de que ambos os cargos apresentam enorme déficit. Chegou a citar a intenção de preencher 25 vagas emergenciais de magistrados e fazer novas chamadas de servidores dentro das disponibilidades orçamentárias. Neste ponto, solicitou ajuda ao deputado, para que o mesmo ajude no que for possível junto ao orçamento e à disponibilização de eventuais créditos suplementares, tendo em vista a expectativa de aumento da arrecadação, o que favorecerá a realização de mais convocações, com o que o deputado concordou, prontificando-se a colaborar no que for possível. Orçamento — A presidente defendeu junto ao deputado também uma proposta que o Sind-Justiça publicou no ano passado, que prevê o repasse integral do orçamento, no percentual de 6% com base na arrecadação real do ano anterior, em substitui-

ção ao sistema atual, em que se faz o repasse com base em expectativa de arrecadação do ano corrente. Os coordenadores explicaram à presidente que o Sind-Justiça defende esta ideia por representar a saída financeira para o Tribunal de Justiça, significando um aumento substancial de receita, permitindo as necessárias convocações e a tão sonhada reposição de nossas perdas históricas. Em breve, vamos tornar ao tema, explicando detalhadamente a proposta. Tendo em vista o interesse da presidente no tema, temos certeza de que a proposta será bem encaminhada e resultará na solução dos nossos problemas orçamentários. Novo Código de Processo Civil — Os coordenadores alertaram a presidente sobre o risco de aprovação dos artigos 237 e 255 do projeto do novo CPC, que sobrecarregarão ainda mais os nossos oficiais de Justiça. A presidente mostrou-se surpresa e prontificou-se a diligenciar através dos órgãos competentes para evitar que isso importe em prejuízo aos servidores. Pediu à Alerj que providencie também uma atuação junto aos representantes políticos no Congresso. Negociações — A pedido dos coordenadores, a presidente concordou em manter o desembargador Mário dos Santos Paulo à frente das negociações com o Sind-Justiça, a fim de debatermos os pontos de interesse da categoria, cuja pauta já foi encaminhada à Presidência. Os coordenadores entenderam que seria importante manter como interlocutor um negociador experiente, com facilidade de entender e lidar com as necessárias diferenças que ocorrem numa rodada de negociações. A partir de agora, serão agendadas reuniões para debatermos os pleitos da categoria junto ao desembargador e à presidente. Pleitos da categoria — A presidente adiantou que alguns dos pleitos da categoria serão atendidos com prioridade, como o novo plano de cargos, que ela reconhece que precisa ser modernizado e que pretende fazê-lo junto com o Sindicato, com propostas que sejam viáveis e que representem um avanço para a categoria. Os coordenadores enfatizaram a necessidade de se fazer isso em conjunto, evitando que haja qualquer retrocesso em relação ao plano atual. Além do novo plano de cargos, a presidente destacou que outro importante pleito feito pelo Sind-Justiça está em fase de viabilização, mas não adiantou maiores detalhes, o que deve ser objeto de futuras reuniões específicas. Como dissemos anteriormente, tratou-se de reunião com o objetivo de restabelecer o diálogo. A partir de agora serão debatidos, em reuniões técnicas, os nossos pleitos, quando estaremos levando novos estudos para apreciação por parte da Administração. Esperamos que os últimos episódios tenham servido como experiência para todos e que esta nova fase, de reabertura do necessário diálogo, reverta-se em benefício da categoria, do Tribunal de Justiça e, principalmente, do cidadão, que espera um tribunal ágil e eficiente e com servidores satisfeitos para que possam prestar bem o seu papel de agentes a serviço da Justiça.


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CAMPANHA

EMPATE COM GO A Alerj aprovou, na tarde de 4 de setembro, o projeto substitutivo encaminhado pelo Tribunal, que concede 7,67% de reajuste aos servidores. A proposta foi construída ao longo de várias semanas de mobilização da categoria e negociação entre os representantes do Sind-Justiça, do Tribunal e da Alerj. Vitória ou derrota? Para os entusiastas do diálogo e do preparo técnico, foi uma enorme vitória. Argumentos não faltam: vínhamos de uma relação espinhosa com a Administração e conseguimos retomar o diálogo para debater nossa extensa pauta, principalmente em defesa dos nossos aposentados; pela primeira vez uma proposta do Tribunal foi aumentada; conseguimos deflagrar uma paralisação para pressionar as negociações; incluímos nas negociações o abono do ponto dos que lutaram; negociamos a necessidade de continuar convocando novos colegas, etc. Para outros, adeptos de uma boa briga, foi uma derrota: faltou greve, faltou luta, faltou enfrentamento, faltou invasão e faltou piquete. Para nós, do Sind-Justiça, nenhuma das partes está totalmente certa. Nem totalmente errada. Entendemos que não houve vitória em toda a sua plenitude, porque poderíamos, sim, ter conquistado mais. Sempre é possível mais. No entanto, por outro lado, também não foi uma derrota, com certeza. Não foi, porque houve, sim, luta. E muita. Só os que acompanharam de perto as negociações e as mobilizações sabem o quão foi difícil arrancar estes 7,67%. Se não fizemos uma greve histórica, temos vários fatores a explicar: a categoria vem de um histórico de greves inconsequentes e equivocadas, o que desestimulou muitos a lutar novamente; o CNJ vem reiteradamente dando decisões contrárias aos interesses da categoria, o que preocupa os servidores; os colegas encontram nos mais diversos motivos as mais diversas desculpas, etc. Então, concluímos: não foi uma vitória e não foi uma derrota. Foi um empate. Empate porque conseguimos, depois de tantos anos, repor a inflação, estancando as perdas. Empate porque, se por um lado não obtivemos ganho real, por outro não perdemos mais, como sempre. Para nós, que vínhamos de uma história de sucessivas perdas, foi um empate. Mas um empate com sabor de vitória. Quem entende de futebol sabe o que significa o time estar perdendo e conseguir no finalzinho do segundo tempo empatar o jogo. Vínhamos de cinco anos seguidos de derrotas, com reposições abaixo da inflação. Então, neste ano, foi um empate. Mas para quem estava perdendo, o empate ganha contornos de vitória. É como nos sentimos. Empatamos. Mas é como se tivéssemos vencido, porque a tendência era perdermos. Viramos no último minuto do segundo tempo. E nem precisamos da ajuda do juiz. Contamos com a força da torcida, que compareceu com pouca gente, mas com uma garra enorme para lutar pela equipe. E é assim que se constroem os grandes resultados: uma equipe preparada e uma torcida com garra, que entra em campo junto, sofre junto, luta junto. Aí, mesmo quando empatamos, o sabor é de vitória.


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A SALARIAL

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OSTO DE VITÓRIA LEI SANCIONADA A reposição de 7,67%, com efeitos a partir de 1º de setembro, transformou-se na lei nº 6524/2013, sancionada pelo governador e publicada no dia 5 de setembro.

DIZ AÍ, SERVIDOR! Muitos serventuários manifestaram suas opiniões no site do Sind-Justiça, através do "Fala Servidor", sobre a condução da campanha salarial e o resultado obtido. Confira algumas delas! “De fato não conseguimos zerar o passivo das perdas das datasbases pretéritas, mas de modo nenhum embaça a vitória que obtivemos com a negociação que majorou o índice inicialmente proposto, que veio ao encontro do índice inflacionário do período." Marcos Aurélio do Amaral, Capital “A atual gestão promoveu um acontecimento histórico: alterar um projeto de lei encaminhado pela Administração. Não, não foi apenas a reposição da inflação que foi conquistada. Conquistamos dignidade e respeito. Hoje confirmamos que a luta coletiva não é vã quando é bem conduzida.” Marcela Pizzol, Campos dos Goytacazes “Parabéns! Agora lutem com esmero para a extensão do auxílioalimentação para os aposentados, o que viria a aliviar nossa grande despesa que o passar da vida acarreta”. Carlos Souto, Itaocara “Aos coordenadores do sindicato: depois de tantos anos, posso ver, e comprovar, que agora temos um grande sindicato, motivo de orgulho para mim e para muitos. Eu que conheci todas as diretorias anteriores, posso afirmar seguramente que estamos fortalecidos, e respeitados, e que através da negociação sem agressão, conseguimos um percentual saudável (...)”. Denize de Carvalho, aposentada “Parabéns aos coordenadores do Sind-Justiça pelo equilíbrio e competência técnica que têm demonstrado nas negociações quanto aos interesses dos servidores!” Leila Brodsky, Niterói “Apesar da reposição ser muito aquém da pleiteada, avançamos no percentual e nas negociações. Por isso, mantenham a postura que iremos avançar muito mais.” Igor Ferreira, Volta Redonda “Parabéns ao sindicato, pela postura e conhecimento técnico nas negociações com o TJRJ. ” Cristine Heiss, Capital

“Lamentavelmente ainda tem colegas que reclamam. Ora, bom seria que comparecessem as assembleias e aos atos pugnando pelos seus direitos. Louvo, daqui do Sul Fluminense, a forma magnífica com se houveram os nossos Coordenadores.” Murillo de Carvalho, aposentado “Num momento em que a alta Administração do TJERJ se mostra mais fora de sintonia com os princípios básicos de uma democracia (não receber pessoalmente uma representação sindical legítima), os diretores deram uma demonstração de maturidade e profissionalismo." Antonio Carlos Rolim, Petrópolis “Parabéns mais uma vez a essa excelente administração do SindJustiça, que está primando pela transparência, pelo diálogo equilibrado, mas contundente, e que não se priva ao direito de lutar pelos nossos direitos. Finalmente, após treze anos de tribunal, me sinto bem representado!” Carlos Alexandre de Carvalho, Capital “(...) Com o diálogo restabelecido, renovam-se o ânimo e a esperança em vitórias meritórias, até porque, como sempre se afirmou aqui, ela está muito bem representada. Parabéns aos Coordenadores e a essa minúscula parcela de servidores da Justiça; minúscula em número, mas maiúscula no espírito indômito forjado na consciência de que o direito da força jamais poderá sobrepujar a força do Direito.” Adel Fonseca, Nova Friburgo “Inicialmente quero parabenizar o sindicato pela conquista obtida. Apenas ouso discordar da coordenação quanto ao resultado final. Não houve empate. Houve uma verdadeira vitória. A vitória do bom senso, do diálogo, da negociação. Tenho a certeza absoluta que esta direção trará de volta a confiança da categoria em um sindicato forte e que verdadeiramente defende apenas os interesses dos serventuários.” Antonio Pedro Machado, Capital “Não posso deixar de agradecer e parabenizar a toda coordenação pela forma como vem conduzindo os rumos do nosso SindJustiça. Hoje sabemos que estamos bem representados e que podemos confiar no sindicato. Com certeza, novas vitórias virão e, em breve, no momento certo, toda categoria estará ao lado de vocês.” Robson Moreira, Cordeiro


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NATUREZA DO LOCAL EM QUE TRABALHA

10%

7% 0%

ETIC - 97 VIJI - 40 CPMA - 16 JVDOM - 11

24%

59%

OUTROS - 1 VIJ - 0 JECRIM - 0 VEP - 0

APÓS A IMPLEMENTAÇÃO DAS ETICS, AS ATIVIDADES E PROJETOS EM ANDAMENTO SOFRERAM:

13% 3% 7% 6%

MELHORIAS - 3 PREJUÍZOS - 68 SEM ALTERAÇÃO - 6

71%

PREJUÍZOS E MELHORIAS - 7 NÃO RESPONDERAM - 13


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APÓS A IMPLANTAÇÃO DA ETIC, HOUVE PREJUÍZO OU MELHORIA NO AGENDAMENTO PARA A CONTINUIDADE E/OU FREQUÊNCIA DOS ATENDIMENTOS?

23% PREJUÍZO - 68 PREJUÍZOS - 1

6% 1%

SEM ALTERAÇÃO - 6

70%

NÃO RESPONDEU - 22

CONSIDERANDO TODAS SUAS RESPOSTAS COM RELAÇÃO AS VARIÁVEIS LEVANTADAS, EM TERMOS GERAIS DE SATISFAÇÃO NO TRABALHO, COMO VOCÊ SE SENTE?

8% 4% 2%

26%

MUITO SATISFEITO - 3 SATISFEITO - 43

19%

POUCO SATISFEITO - 67

41% NA SUA PERCEPÇÃO, HÁ RELAÇÃO ENTRE AS CONDIÇÕES DE TRABALHO E O ADOECIMENTO?

8% 19%

SIM - 115 NÃO - 4

71%

2%

NÃO SEI - 32 NÃO RESPONDEU - 14

OS SERVIÇOS SE APOIO DAS CATEGORIAS DO SERVIÇO SOCIAL E DA PSICOLOGIA ESTÃO COLABORANDO NA BUSCA DE SOLUÇÕES PARA AS DIFICULDADES ENCONTRADAS NO EXERCÍCIO COTIDIANO DAS ATIVIDADES LABORATIVAS?

22%

33% SIM - 54 NÃO - 74

45%

NÃO RESPONDEU - 37

INSATISFEITO - 32 MUITO INSATISFEITO - 14 NÃO RESPONDEU - 6

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Aos colegas delegados sindicais Queremos saudá-los por estarem nesta luta sindical junto com o Sind-Justiça, em defesa da nossa categoria. Quando assumimos o comando do Sindicato, precisamos priorizar as áreas administrativa e financeira, que se encontravam caóticas. Neste momento, após os ajustes necessários, nossa prioridade é avançar na mobilização da categoria. Sabemos que os delegados sindicais são os principais elos na ligação entre o Sind-Justiça e a categoria; por isso a partir de agora, estaremos estreitando esta parceria. Todas as atas de reuniões de diretoria passarão a ser enviadas por e-mail aos nossos delegados sindicais, para que vocês tenham acesso a todas as deliberações e decisões importantes, a fim de retransmiti-las à categoria. Também estamos criando, a partir de outubro, um espaço próprio no site da entidade, para que os nossos delegados sindicais possam se manifestar, transmitindo aos diretores e à categoria as suas dificuldades e a realidade das suas comarcas, para que possamos buscar as soluções cabíveis, além de servir como meio de troca de informações entre os delegados.

Estamos também preparando um seminário, que será realizado no dia 22 de novembro, voltado ao preparo e capacitação dos nossos delegados sindicais. Estamos pleiteando junto ao TJ o abono do dia e a inclusão do evento na programação da Esaj, com o objetivo de computarmos como pontos de curso exigidos para fins de progressão funcional na carreira. Para viabilizar todas essas atividades e atuar como contato direto junto aos delegados sindicais, a Diretoria Colegiada designou o diretor Anderson de Freitas, que poderá ser contactado para dúvidas através do telefone (21) 3528-1200, ou ainda pelo telefone pessoal (24) 9263-6549. Esperamos que isso seja o início de um novo tempo, em que a categoria e os delegados estejam cada vez mais próximos do Sind-Justiça, na busca por conquistas para todos. Juntos somos fortes! Coordenação do Sind-Justiça

maior base e também o maior número de entidades representativas da categoria. O objetivo da PEC é democratizar as eleições dos integrantes da administração dos tribunais. Não se trata de retirar a prerrogativa dos desembargadores nos processos de escolha desses órgãos, mas sim o de incluir servidores e juízes. A participação destes, de acordo com a proposta, será definida pelos regimentos internos de cada tribunal, seja ele estadual ou federal. A tramitação da PEC na Câmara está 'estacionada' na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, sendo necessária uma pressão para que a matéria tenha andamento.

Justiça isenta juízes de desconto do IR nas férias

Campanha pelas 'diretas já' nos tribunais A campanha pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 526/10, que garante direito de voto a servidores efetivos e juízes na escolha dos integrantes dos órgãos de direção dos tribunais de Justiça, continua no dia 16 de setembro, em São Paulo. O evento acontece às 16h, na sede do Sintrajud-SP (sindicato dos servidores do Judiciário Federal) e contará com a presença do autor da matéria, o deputado federal Vicentinho (PT-SP). Convocado pela Federação Nacional dos Servidores do Judiciário nos Estados (Fenajud), o encontro definirá a estratégia para aprovação da proposta. Participarão da reunião, além do Sind-Justiça, sindicatos e associações da categoria de todo o país. O estado escolhido para sediar a reunião é significativo, pois em São Paulo encontra-se a

A Justiça Federal do Distrito Federal decidiu que os juízes federais estão isentos do desconto de Imposto de Renda (IR) sobre o adicional de um terço de férias. Seguindo jurisprudência do STJ e do STF, a juíza federal Maria Cândida Carvalho Monteiro de Almeida, substituta da 17ª Vara Federal em Brasília, concluiu que o adicional de férias tem natureza indenizatória. A sentença é do dia 13 de junho e a ação foi movida pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe). Além de afastar a cobrança, a juíza condenou a União a restituir os valores indevidamente recolhidos com correção monetária e juros de mora. A juíza fixou ainda multa diária no valor de R$ 10 mil reais caso a decisão não seja cumprida. O presidente da Ajufe, desembargador Nino Toldo, disse que a decisão apenas aplica a jurisprudência do STJ sobre o tema. “Trata-se de um direito que já foi reconhecido para outros servidores públicos e empregados celetistas”, declarou. O Sind-Justiça, através do seu Jurídico, já possui ação idêntica, que há mais de dois anos aguarda decisão judicial.


SET/OUT 2013

DEMONSTRATIVO FINANCEIRO JUNHO 2013 DEMONSTRAÇÃO DAS RECEITAS / DESPESAS E INVESTIMENTOS JUNHO DE 2013

REALIZADO jun/13

Receita

1. Receita (1.1 + 1.2)

539.707,73

100,00%

1.1 Receita Ordinária (1.1.1 + 1.1.2)

528.038,65

97,84%

1.1.1 Contribuição Associativa

512.694,36

Pessoa Física (Ativo e Aposentado) Outras Receitas (Aposentados) 1.1.2 Receitas Financeiras Poupança – Fundos – Aplicações 1.2 Receitas Extraordinárias Doações e Rec. Despesas 2. Despesas (2.1.1 + 2.1.2)

506.216,57 6.477,79 15.344,29 15.344,29 11.669,08

2,16%

11.669,08 313.286,72

58,05%

202.153,45

37,46%

2.1 Despesas Custeio 2.1.1 Pessoal e Encargos Remuneração Pessoal Fixo – Salários e Adicionais

123.935,87

Encargos Patronais (INSS – FGTS – IR – PIS)

37.712,16

Benefícios Pessoais (Alimentação – Ass. Médica – Transporte – etc.)

40.505,42

2.1.2 Administração Material de Consumo – Gráfico (Papelaria – Limpeza – Informática – etc.) Remuneração de Terceiros (Serviços Prestados)

111.133,27 5.993,80

Outras Remunerações (Estagiários)

12.964,34

Hospedagem – Transporte – Festividades – Homenagens – Congressos

28.538,66

Reparos Adaptações e Conservações de Bens Fornecimento – Água – Luz – Telefone – Condomínio – Seguro – etc.

1.851,72 32.105,99

Bancárias e Financeiras

1.429,10

Política Social e Mobilizações

7.642,92

Outras Indenizações – Sentenças Judiciais

4.104,60

Impostos e Taxas (Seguro) 3. Resultado Corrente (1 - 2) 4. Amortização de Dívida

772,43 226.421,01

41,95%

72.749,70

13,48%

Fiscal e Tributária – Trabalhista – Repasse - Rescisão e Indenização

16.573,62

Bancos e Financeiras / Condomínio

16.176,08

Financeira (Remar) 5. Investimento Obras e Melhorias (Sede Social e Sede Campestre) Equipamentos Outras Reservas e Investimentos (Consórcio)

40.000,00 115.855,06 13.431,05 902,16 37.816,25

7. Fundo de Greve (10% Rec. Associativa)

51.269,44

8. Resultado Operacional Líquido (6 - 7)

(13.453,19)

9.

402.419,16

(a receber Adiantamentos e Empréstimos – Dez/12 e Maio/13) 10. Consignações (valores a devolver) e Contas a Pagar 30-05-2013 11 - Disponível – 31-06-2013 (Caixa + Banco + Aplicações) (8 + 9 + 10)

(76.042,69) (230.259,00) 82.664,28

RESUMO SINTÉTICO

31/6/2013

Saldo Aplicações, Bancos e Caixa em 31-06-2013 (Disponível)

1.170.407,65

Consignações (valores a devolver) e Contas a Pagar SALDO LÍQUIDO EM 31-06-2013 Fundo de Greve (Reserva – 10% da Receita) Acumulado em 31-06-2013 Saldo Disponível (Caixa, Banco e Aplicações) 31-06-2013

21,47%

101.521,85

6. Resultado Operacional (3 - 4 - 5)

Disponível Caixa – Banco e Aplicações – 31-12-2012

20,59%

15.729,71

(199.969,56) 970.438,09 (887.773,80) 82.664,29

7,01% -2,49%

15


16

SET/OUT 2013

DEMONSTRATIVO FINANCEIRO JULHO 2013 DEMONSTRAÇÃO DAS RECEITAS / DESPESAS E INVESTIMENTOS JULHO DE 2013

REALIZADO jul/13

Receita

1. Receita (1.1 + 1.2)

571.074,16

100,00%

1.1 Receita Ordinária (1.1.1 + 1.1.2)

518.643,52

90,82%

1.1.1 Contribuição Associativa

518.626,47

Pessoa Física (Ativo e Aposentado) Outras Receitas (Aposentados) 1.1.2 Receitas Financeiras Poupança – Fundos – Aplicações 1.2 Receitas Extraordinárias Doações e Rec. Despesas 2. Despesas (2.1.1 + 2.1.2)

509.326,57 9.299,90 17,05 17,05 52.430,64

9,18%

52.430,64 366.594,75

64,19%

198.108,09

34,69%

2.1 Despesas Custeio 2.1.1 Pessoal e Encargos Remuneração Pessoal Fixo – Salários e Adicionais Encargos Patronais (INSS – FGTS – IR – PIS) Benefícios Pessoais (Alimentação – Ass. Médica – Transporte – etc.) 2.1.2 Administração Material de Consumo – Gráfico (Papelaria – Limpeza – Informática – etc.) Remuneração de Terceiros (Serviços Prestados) Outras Remunerações (Estagiários) Hospedagem – Transporte – Festividades – Homenagens – Congressos Reparos Adaptações e Conservações de Bens Fornecimento – Água – Luz – Telefone – Condomínio – Seguro – etc. Bancárias e Financeiras Política Social e Mobilizações Outras Indenizações – Sentenças Judiciais Impostos e Taxas (Seguro)

112.283,56 45.372,58 40.451,95 168.486,66

29,50%

24.996,66 5.000,00 6.017,57 65.809,31 3.930,05 43.326,94 3.918,68 14.737,44 485,86 264,15

3. Resultado Corrente (1 - 2)

204.479,41

35,81%

4. Amortização de Dívida

251.012,14

43,95%

Fiscal e Tributária – Trabalhista – Repasse - Rescisão e Indenização

16.176,08

Financeira (Remar)

40.000,00

5. Investimento

88.361,11

Obras e Melhorias (Sede Social e Sede Campestre)

64.745,10

Equipamentos

22.713,85

Outras Reservas e Investimentos (Consórcio) 6. Resultado Operacional (3 - 4 - 5) 7. Fundo de Greve (10% Rec. Associativa) 8. Resultado Operacional Líquido (6 - 7) 9.

194.836,06

Bancos e Financeiras / Condomínio

Disponível Caixa – Banco e Aplicações – 31-12-2012 (a receber Adiantamentos e Empréstimos – Dez/12 e Junho/13)

10. Consignações (valores a devolver) e Contas a Pagar 30-06-2013 11 - Disponível – 31-07-2013 (Caixa + Banco + Aplicações) (8 + 9 + 10) RESUMO SINTÉTICO Saldo Aplicações, Bancos e Caixa em 31-07-2013 (Disponível) Consignações (valores a devolver) e Contas a Pagar SALDO LÍQUIDO EM 31-07-2013 Fundo de Greve (Reserva – 10% da Receita) Acumulado em 31-07-2013 Saldo Disponível (Caixa, Banco e Aplicações) 31-07-2013

15,47%

902,16 (134.893,84)

-23,62%

51.862,65 (186.756,49) 402.419,16 (107.515,76) (199.969,56) (91.822,65) 31/07/13 1.034.181,57 (186.367,77) 847.813,80 (939.636,45) (91.822,65)

-32,70%


SET/OUT 2013

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DEMONSTRATIVO FINANCEIRO AGOSTO 2013 DEMONSTRAÇÃO DAS RECEITAS / DESPESAS E INVESTIMENTOS AGOSTO DE 2013 1. Receita (1.1 + 1.2) 1.1 Receita Ordinária (1.1.1 + 1.1.2) 1.1.1 Contribuição Associativa Pessoa Física (Ativo e Aposentado) Outras Receitas (Aposentados) 1.1.2 Receitas Financeiras Poupança – Fundos – Aplicações 1.2 Receitas Extraordinárias Doações e Rec. Despesas 2. Despesas (2.1.1 + 2.1.2) 2.1 Despesas Custeio 2.1.1 Pessoal e Encargos Remuneração Pessoal Fixo – Salários e Adicionais Encargos Patronais (INSS – FGTS – IR – PIS) Benefícios Pessoais (Alimentação – Ass. Médica – Transporte – etc.) 2.1.2 Administração Material de Consumo – Gráfico (Papelaria – Limpeza – Informática – etc.) Remuneração de Terceiros (Serviços Prestados) Outras Remunerações (Estagiários) Hospedagem – Transporte – Festividades – Homenagens – Congressos Reparos Adaptações e Conservações de Bens

REALIZADO ago/13 572.522,64 521.673,69 521.505,60 511.946,02 9.559,58 168,09 168,09 50.848,95 50.848,95 368.450,06

Receita 100,00% 91,12%

192.196,03 117.228,53 34.157,63 40.809,87 176.254,03 18.665,62 5.000,00 9.591,00

8,88% 64,36% 33,57%

30,79%

57.594,78 3.538,50

Fornecimento – Água – Luz – Telefone – Condomínio – Seguro – etc. Bancárias e Financeiras Política Social e Mobilizações Outras Indenizações – Sentenças Judiciais Impostos e Taxas (Seguro) 3. Resultado Corrente (1 - 2)

50.282,77 3.546,45 25.536,44 2.106,88 391,59 204.072,58

4. Amortização de Dívida Fiscal e Tributária – Trabalhista – Repasse - Rescisão e Indenização Bancos e Financeiras / Condomínio Financeira (Remar) 5. Investimento Obras e Melhorias (Sede Social e Sede Campestre) Equipamentos Outras Reservas e Investimentos (Consórcio)

72.837,84 15.494,38 17.343,46 40.000,00 83.152,88 74.146,72 8.104,00 902,16

12,72%

6. Resultado Operacional (3 - 4 - 5)

48.081,86

8,40%

7. Fundo de Greve (10% Rec. Associativa)

52.150,56

8. Resultado Operacional Líquido (6 - 7) 9.

(4.068,70)

Disponível Caixa – Banco e Aplicações – 31-12-2012

35,64%

14,52%

-0,71%

402.419,16

(a receber Adiantamentos e Empréstimos – Dez/12 e Julho/13) 10. Consignações (valores a devolver) e Contas a Pagar 31-07-2013 11 - Disponível – 31-08-2013 (Caixa + Banco + Aplicações) (8 + 9 + 10)

(307.674,03) (186.367,77) (95.691,34) 31/07/13

RESUMO SINTÉTICO Saldo Aplicações, Bancos e Caixa em 31-08-2013 (Disponível) Consignações (valores a devolver) e Contas a Pagar SALDO LÍQUIDO EM 31-08-2013

1.098.278,96 (202.183,30) 896.095,66

Fundo de Greve (Reserva – 10% da Receita) Acumulado em 31-08-2013 Saldo Disponível (Caixa, Banco e Aplicações) 31-08-2013

(991.787,00) (95.691,34)

Esclarecimentos Nos meses de julho e agosto, o resultado final apresenta saldo negativo. Trata-se de saldo contábil e não financeiro. Ou seja, não é falta de dinheiro, mas o lançamento contábil das despesas com pessoal, conforme se verá abaixo: – O TJ repassa as contribuições dos nossos associados sempre no início do mês; – Os empregados do Sindicato recebem no segundo dia útil do mês seguinte ao mês trabalhado; – Assim, por exemplo, eles recebem o mês de setembro no segundo dia útil de outubro e o valor para este pagamento vem do repasse do TJ que é feito no início de outubro; – Quando assumimos, em 11 de outubro de 2011, o repasse já havia sido feito e o dinheiro já havia sido gasto pela antiga gestão. Daí ter sido impossível modificar isso antes; – No Congresso foi aprovada proposta da Diretoria de passar a pagar os emprega-

dos do Sind-Justiça dentro do mês trabalhado, o que será feito a partir de dezembro, com o 13°. A partir daí, pagaremos os salários do mês com a arrecadação do mês; – O saldo negativo só não aparecia antes porque tínhamos uma reserva. Gastamos parte dessa reserva com as necessárias demissões ocorridas em julho e com a realização do Congresso da categoria; – A partir de dezembro, portanto, o saldo contábil estará normalizado. Estamos à disposição para quaisquer explicações. Coordenação de Administração e Finanças Anderson Patrício de Freitas Jorge Aleixo da Silva


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SET/OUT 2013

Serventuário em destaque

De músico a escritor, o eclético Joceni Do Canto Joceni Do Canto — também conhecido como 'Russo', apelido que ganhou quando ainda criança por conta da sua aparência física — ingressou no Judiciário fluminense em junho de 1982 como Agente de Segurança, aposentando-se em janeiro de 2011 como Técnico Judiciário. Mas se tem algo que nestes 28 anos de serviço forense que ele não deixou de lado foi a sua vocação artística. "Comecei a compor música aos 13 anos de idade. Foi uma música sacra, 'O Preço da Cruz', que fiz em homenagem ao meu padrinho. Cheguei a apresentá-la em alguns festivais", diz. Ele continuou compondo e, com um pouco mais de 20 anos de idade, tem a sua primeira música gravada — "Semente de Uma Semente", pelo cantor Geraldo Rossi. Em 1983, já no TJRJ, Do Canto começaria a gravar ele mesmo suas próprias composições — o que faz até hoje. A carreira musical decolou, apesar das limitações. “Eu não tinha muito tempo para me dedicar à música, pois além das minhas obrigações no Tribunal, eu tinha que cuidar da família, criar filhos. Mas minha paixão pela música compensava o esforço, que não era pouco. Eu tive que dar o meu jeito para levá-la adiante”, confessa, revelando que paralelamente a isso participou das lutas da categoria, tendo sido inclusive delegado sindical da Capital, sempre presente nas atividades do Sindicato. Fã do saudoso e poético Luiz Carlos da Vila — com quem inclusive fez uma parceria — Do Canto encontra no samba sua maior inspiração. Já como intérprete e percussionista, fundou em 1982 o Cativos do Samba, grupo que conseguiu boa repercussão. De 1988 a 1992 participou da Banda Cativos, que também ajudou a criar. E em 1998 fundou o Auto Relevo, grupo que chegou a gravar um CD, cuja música “Faça Amor, Não Faça Guerra” rendeu execuções em vários rádios no país e abriu as portas para uma nova empreitada: compor samba enredo, aceitando convite feito pela Acadêmicos de São Roque, escola do interior paulista. Seu trabalho em samba enredo rendeu-lhe excelentes frutos: sagrou-se vencedor na Caprichosos de Pilares, em 1992, e na

Acadêmicos de São Roque, em 2002. Colecionou ainda o segundo lugar na tradicional Império Serrano (2006) — perdeu para Arlindo Cruz —, além de passagens na Beija Flor, onde escreveu por oito anos, Estácio de Sá, Rosa de Ouro e Unidos da Peruche, ambas de São Paulo. Em 2006 veio uma reviravolta. Desanimado com samba enredo, partiu com tudo para a literatura, levando para ela o seu lado romântico e poético — que ele diz que são marcas de suas composições. “Desde garoto eu tinha vontade de escrever um livro. Numa noite, após perder a disputa na Império Serrano, fui para a frente do computador e o resultado disso é o 'Memórias de um Russo Brasileiríssimo — Crítico, Poeta ao Tempo e à Sorte, Entre a Vida e à Morte', lançado em 2007”, relata. Produção independente, o livro tem todos seus exemplares vendidos e Do Canto busca neste momento uma editora para garantir a sua segunda edição. E ele não para. Já aposentado, ele se revela em outra atividade: a de produtor e empresário musical. Prepara para breve o lançamento do CD da cantora e compositora Valléria Morgana, que trará diversas músicas de autoria de Do Canto. “As Flores”, “Meu Querido Pai”, “Tinta Mancha” e “Algo tão Doce” são algumas delas e que podem ser conferidas no YouTube. Quando solicitado a dar o seu recado aos leitores da revista, o eclético Do Canto é sucinto. “Não podemos deixar de lutar! Se eu pude, você também pode. Apesar dos desafios da vida, o que eu fiz foi não desistir de superá-los. Não é fácil, mas é possível!”. Quem quiser conhecer um pouco mais do lado musical do 'Russo', a dica é conferir no YouTube os vídeos de “Ninho de Cobras” e “Meus Ideais”, os seus mais recentes trabalhos.

Vem aí o Sind Cultural, sempre na última sexta-feira do mês, e o Torneio de Futebol, envolvendo todas as comarcas. Aguardem!


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A festa julina, realizada no dia 13 de julho (sábado), na Sede Campestre — localizada no bairro carioca da Taquara —, foi bom dimais da conta! Compareceram 500 pessoas, entre serventuários de várias comarcas, familiares, convidados e funcionários do Sindicato. A música ficou a cargo do quinteto Grupo Arte da Terra, que caprichou no forró e no baião. No final da tarde a tradicional fogueira foi acesa e logo depois aconteceu o casamento da roça. Às 20h a festa terminou, após um dia de muita alegria e diversão. Inté a próxima!

Todos que foram à festa julina puderam conferir a realidade da Sede Campestre do Sindicato após praticamente concluídas as suas obras de reforma. Novo galpão, nova churrasqueira e novos banheiros, além dos muros mais altos, garantindo assim maior segurança. A próxima etapa da reforma proporcionará uma piscina de 14m x 6m, banheiros amplos, vestiários e sauna. Aguarde!


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