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Eu sou Banrisul Eu sou Banrisul

A defesa do banco público é fundamental para a manutenção da Fundação Banrisul.

Sabe por quê?

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Quando um banco é privatizado, a primeira iniciativa dos novos acionistas é retirar o patrocínio dos planos de previdência, pois, para eles não importa nada além do lucro

Veja o que está acontecendo com os participantes do Plano Único da CEEE e do CeeePrev desde a venda da estatal Em novembro do ano passado, as empresas CEEE-D (Grupo Equatorial Energia) e CEEE-T (Grupo CPFL) solicitaram a retirada do patrocínio dos planos de previdência de seus funcionários O processo ainda está sob análise

O que isso significa?

A retirada de patrocínio é o encerramento da relação contratual existente entre o patrocinador que se retira de um determinado plano de benefícios previdenciários e a respectiva entidade de previdência, formalizada no termo de retirada de patrocínio e aprovada pela PREVIC Em outras palavras, a empresa deixa de ter compromisso com o trabalhador

Quais as consequências?

Sem o patrocínio, restam aos trabalhadores as piores opções possíveis: transferir seus recursos para outro plano de benefícios previdenciários que provavelmente terá um custo bem mais elevado; ou resgatar aquilo que investiu durante toda uma vida de trabalho e que estava sendo guardado para a sua aposentadoria

Todos precisamos defender o Banrisul

O Banrisul sofreu diversos ataques ao longo da sua história Nos governos Britto e Sartori quase foi vendido

Muitas agências lucrativas foram fechadas em todo o país nos últimos sete anos A luta do movimento sindical, apoiada pela sociedade gaúcha fez com que esses governos recuassem no objetivo de vender

No primeiro mandato de Eduardo Leite, os ataques ficaram ainda mais intensos O governador nomeou para a presidência do Banco o economista Cláudio Coutinho, reconhecidamente privatista

Em todas as suas atitudes, Coutinho demonstrou alinhamento aos interesses do mercado, sucateando o Banrisul e fazendo com que o Banco fosse desvalorizado na Bolsa de Valores Até o fechamento desta edição, as ações do Banrisul operavam em queda e a desvalorização chegou a mais de 50% desde julho de 2019, quando Coutinho assumiu o cargo Descontentes, os banrisulenses exigem mudança na gestão do Banco

Em 2021, no auge da pandemia, a bancada governista da Assembleia Legistiva do Rio Grande do Sul aprovou a PEC 280, que retirava da Constituição Estadual a exigência da realização de Plebiscito Popular para a venda do Banrisul e de outras estatais Isso deixou o caminho aberto para que o governador Eduardo Leite negociasse o Banco com o capital especulativo, descumprindo sua própria promessa de campanha de que não venderia o Banrisul

Uma campanha de mídia deflagrada pelos Banrisulenses, encabeçada pela Fetrafi-RS e SindBancários Porto Alegre e Região colocou uma pá de cal nos planos do então governador em seu primeiro mandato. Além disso, um plebiscito informal, encabeçado pelo movimento sindical indicou que a sociedade civil era contra a privatização Durante o processo eleitoral de 2022, mais uma vez Leite se comprometeu com a manutenção do banco público após instensa pressão da campanha "Eu Sou Banrisul" Depois de fugir do debate por diversas vezes, finalmente admitiu, no segundo turno, que não privatizaria o Banco

Quem acredita no governador?

Em vídeo postado no dia 11 de outubro de 2022 em suas redes sociais, Eduardo Leite refirmou que não venderá o Banrisul. Ele teria se comprometido com a manutenção do Banco público com aliados políticos durante o segundo turno das eleições. Mas não podemos acreditar cegamente. Precisamos continuar firmes na defesa do Banrisul e da nossa Fundação. Exigimos a saída de Cláudio Coutinho da presidência e a valorização do banco dos gaúchos!

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