Ações Sindag 24

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Ações Informativo do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola – Edição 24 – 18 de maio de 2018

Uso de aviões contra mosquitos foi tema de encontro em Brasília

REFORÇO: Kämpf explicou aos técnicos da Vigilância em Saúde que a ideia do setor é contribuir com as ações em áreas de epidemia

O projeto do uso de aviões contra mosquitos deverá ser tema de um workshop a ser realizado no segundo semestre, entre representantes do Sindag, técnicos do Ministério da Saúde e pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB). A informação foi ventilada no dia 9 de maio em uma reunião entre o presidente do sindicato aeroagrícola, Júlio Kämpf, e representantes da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério. O encontro ocorreu em Brasília e Kämpf estava acompanhado dos assessores parlamentares do Sindag José Cordeiro de Araújo e Pietro Rubin. A reunião foi o capítulo mais recente de uma série de conversas que se intensificaram desde 2016, depois que o Brasil fechou 2015 um recorde de mais de 1,6 milhão de casos de dengue no País, além e 7,7 mil casos de suspeita de microcefalia causada pelo vírus zika – também transmitido pelo Aedes aegypti. Em maio de 2016 o Sindag teve um encontro com o então ministro da Saúde, Ricardo Barros, para expor o potencial da ferramenta. Antes disso, dirigentes do setor aeroagrícola haviam sido chamados duas vezes em audiências no Senado e na Câmara dos Deputados para discutir o tema. Atualmente, a questão está sendo analisada em um grupo de traba-

lho formado por técnicos da Secretaria e da UnB. PROJETO Desde 2004, a proposta do Sindag é de que o uso de aviões seja testado para uso em áreas com epidemia de doenças causadas pelos insetos – atualmente, dengue, chikungunya, zika e febre amarela. Isso segundo uma técnica usada em diversos países, como Estados Unidos (desde os anos 1920), México, Argentina e até na França e Espanha. E que já teve um exemplo de sucesso no Brasil em 1975, quando o uso de aviões ajudou a eliminar infestações de mosquitos que causavam um surto de encefalite em municípios da Baixada Santista, em São Paulo. A ideia é que sejam aplicados pelo ar os mesmos produtos hoje usados em terra nos chamados fumacês. Com a vantagem de maior alcance e rapidez sobre áreas longes das vias públicas, fundos de terrenos baldios, construções abandonadas e outros pontos. O que poderia significar menos aplicações, já que evitaria o retrabalho causado pelas reinfestações. Além disso, os aviões poderiam aplicar também bactericidas biológicos, atingindo os mesmos pontos de difícil acesso, além de eventuais pontos de água acumulada em telhados, lajes ou calhas sobre prédios e edifícios.


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