Ações Informativo do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola – Edição 11 – 9 de março de 2017
fôlego extra para a parceria sindag/embrapa
O
presidente do Sindag, Júlio Kämpf, assinou no final de fevereiro (foto) a prorrogação por mais quatro anos o acordo de cooperação técnica com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para projetos de estudos na área de pulverização aérea. O ato renovou mais uma vez uma parceria que vem dando certo desde 2008. Cerca de um mês antes da assinatura, a estatal havia adiado para agosto deste ano a conclusão de uma das principais frentes no âmbito dessa parceria: o projeto Desenvolvimento da Aplicação Aérea
de Agrotóxicos como Estratégia de Controle de Pragas Agrícolas de Interesse Nacional, também chamado Rede Redagro.
O novo prazo para a Redagro permitirá aprimorar a conclusão dos estudos que vem ocorrendo desde 2013 e preparar melhor a transferência de tecnologia para o setor aeroagrícola. A iniciativa é a maior pesquisa já feita no Brasil sobre tecnologias de pulverização. Ela abrange seis centros de pesquisa da Embrapa, o Sindag e dez universidades parceiras, além de empresas de tecnologia.
Os estudos da Rede Redagro ocorrem em lavouras de soja, arroz e cana-de-açúcar nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Entre as 23 ações previstas estão, por exemplo, testes com defensivo biológico na cana-de-açúcar e o desenvolvimento de uma rede de sensores sem fio para o controle de deriva. Também está incluída a avaliação das barras e bicos de pulverização existentes no mercado, para calcular os melhores ajustes e sugerir modificações aos fabricantes, quando for o caso.
As tarefas de
cada entidade Terminado o projeto Redagro, a parceria Sindag/Embrapa abre caminho para a elaboração de novas pesquisas sobre pulverização, possivelmente em outras lavouras de interesse nacional. Pelo organograma da parceria, nas pesquisas a estatal (e universidades parceiras, quando for o caso) se encarregam dos ensaios, análises e processamento dos estudos. Já a missão do Sindag é garantir – junto com suas associadas – aviões, pilotos e equipes de terra para as operações em campo. A coordenação fica com a Embrapa e o sindicato tem ainda a missão de levar aos operadores as informações geradas pelos trabalhos.