Revista Fecomércio PR - nº 102

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REVISTA FECOMÉRCIO PR | Nº 102

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SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

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APRENDIZAGEM EAD SENAC, ROMPENDO BARREIRAS DE TEMPO E ESPAÇO PARA TRANSFORMAR VIDAS.

O Senac inova e leva o Programa Aprendizagem para os jovens de todo o Brasil. Isso graças à oferta de cursos na modalidade a distância. Cursos

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Técnicos

Graduação

Pós-Graduação

Extensão

Universitária


Palavra do presidente

Fazendo a nossa parte

O

ano de 2014 vai saindo de cena, mas deixa, como os professores nas escolas, uma série de tarefas a serem feitas já a partir do próximo ano. As eleições mostraram a necessidade de se reconstruir o país, a partir de um modelo que privilegie a eficiência e a dinâmica do mercado. Na área política, impõe-se uma nova relação entre os poderes. A arena de acusações em que se transformou o segundo turno demonstra que o país exige padrões de comportamento administrativos e pessoais irrepreensíveis. A mídia é hoje um elemento

de fiscalização permanente, ao lado dos órgãos legais aos quais cumpre, ao fim, exercer as respectivas funções legais. Isso não deixa mais espaço para a troca de favores fisiológicos. É preciso pensar o país, planejando para os próximos 20 anos. Nesse sentido, assume uma perspectiva de urgência a modernização da infraestrutura, sem a qual vamos atrasar cada vez mais o nosso desenvolvimento. A esses fatores, soma-se a reforma tributária, que traz com ela também a vantagem de diminuir o cipoal burocrático que inferniza a vida dos empresários nacionais. No que nos compete, seguimos fazendo a nossa parte. A capa desta edição traz o significativo número de matrículas do Senac nos últimos dez anos. Vamos terminar este ano com mais quatro unidades, em Marechal Cândido Rondon, Cornélio Procópio, Jacarezinho, Medianeira, e outra unidade móvel, o que nos permite projetar um aumento ainda mais significativo para os próximos anos. Também o Sesc termina o ano com três novas unidades. Além das integradas com o Senac, em Jacarezinho e Medianeira, teremos a inauguração do Sesc Cadeião Cultural em Londrina. É o Sistema Fecomércio tratando de fazer sua parte. Se cada cidadão e todos os segmentos da sociedade fizerem suas lições de casa, podemos imaginar um novo Brasil nascendo das mudanças que precisamos implantar.  Darci Piana Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR

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NESTAInvestimento E I O

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Capa Senac PR: 1,3 milhão de atendimentos

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Palavra do presidente

Fazendo a nossa parte

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Artigo

Terceirização: uma discussão oportuna

6 10

Notas Legislação

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Ação Social

Campanha do Agasalho arrecada 271.820 peças

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Tecnologia

Comerciantes e comerciários conectados

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Lançamento

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A o IV Nº 102 setembro | outubro 2014

Iniciação esportiva

Triathlon para todas as idades

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Iniciação esportiva

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Sindicato

F er mo er

Fecomércio PR

st r e r o setor

Ru V s o e o R o r o 1 º r CEP 80410-001 Curitiba PR 41 3883-4500

Comércio internacional

Meio século de histórias e receitas

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12

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Senac é bronze na OC2014

Capa

Educação

Olimpíada

Banquetes do Imperador

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Velocidade controlada: o multiprofissional Marcos Traad

Formatura

SESC PR Diretor Regional: Dieter Lengning

Sai a farda, entra a dólmã

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Das telas para o fogão Gastronomia

A energia que vem do sol

Chefs internacionais

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34

Economia

Cultura

Endividamento das famílias fica estável em setembro

Selecionadas para o Fejacan 2014

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Comércio

Literatura

Para levar Curitiba na bagagem

Diálogo que continua fora dos livros

20

40

Ação Social

VER+ fornecerá óculos para crianças e idosos de Londrina

22

Outubro Rosa

56 Cem

Cinema

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Educação

NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING jornalismo@fecomerciopr.com.br | 41 3883-4530

História 1

Núcleo de Comunicação e Marketing Coordenador: Cesar Luiz Gonçalves

uerr Mu

Jornalismo Coordenador: Ernani Buchmann

Apoio

Smart City Business America

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Jornalistas Responsáveis Karla Santin DRT-PR 6657 Silvia Bocchese de Lima DRT-PR 6157

Sindicato

Sincofarma Maringá: 40 anos em 2015

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Sindicato Ficção das Ruas é o primeiro documentário do Sesc PR Sindepark-PR: parada obrigatória

Vivência autoral

SENAC PR Diretor Regional: Vitor Monastier

Case de Sucesso

os

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SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR Presidente: Darci Piana

Perfil

Senac PR: 1,3 milhão de atendimentos Sustentabilidade

www.fecomerciopr.com.br www.sescpr.com.br www.pr.senac.br

Pelas praças da capital

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Redação e Revisão: Carolina Lara, Fernanda Ziegmann, Isabela Mattiolli, Karen Bortolini, Karla Santin e Silvia Bocchese de Lima Estagiário: Kássio Guaraná Fotos: Bruno Tadashi e Ivo José de Lima DRT-PR 9999 Arte e Diagramação: Vera Andrion

História

Impressão: TP r os r Cur t b Tiragem: 10 mil exemplares

Para relembrar

Outubro Rosa ganha programação

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Artigo

Ter e r

o um

O

processo produtivo se caracteriza por ser um sistema em rede, no qual cada empresa contribui com uma parcela de valor agregado – que são os insumos da produção – formando um todo. Qualquer empresa, por mais simples que seja, consome certa quantidade de serviços produzidos por outras empresas. É um processo produtivo que valoriza a especialização e propicia o aumento da produtividade.

A terceirização no setor produtivo representa um exemplo concreto do real benefício decorrente da especialização. Nessa área, pode-se tornar como caso emblemático de sucesso a prestação dos serviços de limpeza, onde são evidentes os ganhos de produtividades decorrentes da especialização, tanto para a empresa contratante como para a empresa contratada. O mesmo se verifica na área dos serviços de segurança. Regida pela Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a terceirização ainda provoca muitas questões e disputas judiciais, que prejudicam tanto trabalhadores quanto empresários. A Súmula reconheceu a legalidade da terceirização na atividade-meio das empresas, para que estas pudessem concentrar seus recursos e energias no exercício de sua atividade-fim. No entanto, a nomenclatura “atividade-meio” e “atividade-fim” gera conflitos que acabam no judiciário. A discussão é oportuna quando estamos diante de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a identificação do que representa a atividade-fim de um empreendimento, do ponto de vista da possibilidade da terceirização. A corte vai julgar o Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 713.211. O STF reconheceu a repercussão do tema e entendeu que, do julgamento desse caso, passará a referendar os demais julgamentos no país sobre essa questão. Movidas pelo momento crucial que esta decisão representa, as principais Confederações do país, entre elas a CNC, CNI e Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Consif) se reuniram para debater as implicâncias econômicas e jurídicas da terceirização no Brasil no seminário Terceirização e o STF: O que esperar?

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s uss o o ortu A terceirização significa uma forma de criar empregos, além de ser mecanismo moderno de gestão empresarial, com aumento da produtividade e redução dos custos de produção, significar redução de salários ou menor uso de mão de obra. Pelo contrário, como é fácil perceber, a especialização do trabalho, através da prática da terceirização, produzirá maior criação de empregos e proporcionará melhores níveis de salário para os trabalhadores especializados. O Ministério Público do Trabalho (MPT) argumenta que a terceirização precariza as condições de trabalho e viola o princípio da dignidade da pessoa humana. A entidade prega o desaparecimento de uma atividade essencialmente terceirizada, como os call centers. Enfraquecer esse tipo de prestador de serviços, isso sim, é violar o princípio da dignidade da pessoa humana, com a subtração de 1,1 milhão de empregos. Em breve será votado o Projeto de Lei nº 4.330/2004, de autoria do deputado Sandro Mabel, que deve ser entendido como mais uma forma de defesa e de proteção dos direitos trabalhistas. O referido PL nº 4.330 visa garantir aos 12 milhões de trabalhadores terceirizados os mesmos direitos previsto na CLT, como 13º salário, férias remuneradas, adicional de férias, descanso semanal remunerado, hora extra com 50% de acréscimo, entre outros. Ele contém 19 artigos de proteção ao trabalhador e dois de proteção ao empresário. Determina, por exemplo, que os terceirizados sejam tratados como funcionários regulares, no que se refere ao acesso a refeitório, a eventuais serviços de transporte e a serviço médico interno da empresa que contrata a prestadora de serviço. Sobre a questão da “responsabilidade subsidiária”, o Projeto de Lei, nos artigos 14 e 15, define que as empresas contratantes precisam fiscalizar, mensalmente, a comprovação do pagamento de obrigações como salários, horas extras, 13º salário, entre outros. Permite, também, à empresa contratante reter o pagamento da contratada no caso de não pagamento das obrigações dos funcionários. O principal motivo de discórdia entre os parlamentares é o artigo 4° do PL nº 4.330, que afirma que o contrato de terceirização pode ser relacionado a qualquer parte da atividade da empresa contratante, mesmo na atividade-fim. A discussão na Câmara dos Deputados visa definir quais atividades exatamente podem ou não ser terceirizadas, com o objetivo de sanar essa questão e aprovar o Projeto de Lei. Ponto que vai ao encontro da próxima decisão do STF e da segurança jurídica que as partes que contratam a terceirização precisam.  Antonio Oliveira Santos Pres e te

Co e er

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Notas

A Fe er o o Com r o e e s Ser os e Turismo do Paraná recebeu no fim do mês e setembro um ru o e 20 em res r os o est o ue em rte M ss o T Sebrae. Durante três dias o grupo realizou visitas a empresas da capital paranaense para o e er s bo s r t s e e os o so os o mer o e tro r e er s que possam indicar novos caminhos e gerar resu t os Ess e er o e r ue e dora. Levaremos subsídios para melhorar nossos negócios, ajudar a nossa classe e a cidade. Todas as empresas que visitamos têm o em omum o e o tr b o e es tr t s bem e s ress tou o res e te do Sindicato do Comércio Varejista de Castro S stro os M r o S m o re rese t te Fe om r o M ss o O e res e te Fe om r o PR Ar F r tte ourt eu s bo s s o ru o e est ou r er st tu o om o Sebr e PR re o o ro eto V re o M s A os

Kássio Guaraná

Fecomércio PR recebe grupo de Missão Técnica

O vice-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná, Ari Faria Bittencourt dando as boas-vindas ao grupo de empresários

sa parceria deu muito certo, hoje temos um grande número de empresas que participaram do Varejo M s e s o o s er s cases e su esso tor r m se um re ere em su re ome tou Bittencourt. O coordenador estadual dos projetos de comércio do Sebrae PR, Osmar Dalquano Junior, mencionou a importância de participar os s tos o s s o e es ue e e em os interesses da sua classe.

O assessor da presidência da Fecomércio PR P S omo res o s e e o ro grama Varejo Mais na Fecomércio também esteve presente e falou sobre a importância o ro eto S o o e os e V re o M s e as empresas que participam e levam a sério o programa acabam conquistando um u r e est ue e tre seus o orre tes afirmou Paikan.

Sicredi Sincocred celebra dez anos com revista comemorativa A Cooperativa de Crédito Mútuo dos Comerciantes de Veículos, Peças e Acessórios para Ve u os e Cur t b e Re o S re S o re om etou e os e u o em 0 de junho. Para celebrar o aniversário da única cooperativa de crédito do setor automotivo o r s Fe om r o PR re rou um re st omemor t om e tre st s e o me tos m t r s e otos ue o t m st r S o re A ub o t mb m re e otos o e e to e ers r o ue o orreu em 2 e osto se e Fe om r o PR Vinculada ao Sindicato do Comércio Varejista de Veículos, Peças e Acessórios para Veículos o Est o o P r S o e s PR u o S re S o re re rese tou um avanço para o setor de autopeças, que passou a contar com um sistema financeiro próprio, garantindo operações mais seguras e vantajosas a todos os associados.

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Paulo Negreiros

Eleição na CNC O empresário Antonio Oliveira Santos foi ree e to o 2 e setembro res e te Co e er o N o o Com r o e e s Ser os e Tur smo CNC r o er o o 2014 201 A ot o o se u e ur o em reu o o Co se o e Re rese t tes CNC, em Brasília. AC 1 e O e r S tos obte e 2 os 2 otos os s 2 Fe er es o Com r o

dos Estados e do Distrito Federal e das sete Federações Nacionais filiadas. Estas, pelo Regimento Interno, têm, em conjunto, direito a um oto ou e um oto r C 2 encabeçada pelo presidente da Fecomério/RJ, Orlando Diniz, e um voto em branco. A o retor tom r osse o 1 e novembro, em Brasília. os s A bu uer ue tu e res e te

m str t o ser o o o 1º e res e te o e res e te os E r sto os S tos o u r 2 e res e o t mb m e res e te r o O e r ssum r e res O tu 2º e res e te r P ser o e res e te m str t o e u Su o o t u r re te e res financeira da CNC.

O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, Darci Piana, e o arquiteto M oe Coe o ss r m o tr to o 1 de outubro, para o desenvolvimento do projeto r u tet o o o oe o se e Fe o mércio, na Rua Augusto Stellfeld, em Curitiba. O arquiteto Manoel Coelho é um dos mais conhecidos profissionais da área no país. E tre seus ro etos o s r os est o os os câmpus da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, no bairro Uberaba, e da Universidade Positivo, no Campo Comprido, além do Centro e E os es E oRe u t o P r ue r güi, todos em Curitiba.

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Bruno Tadashi

Assinado contrato para projeto da nova sede da Fecomércio

O diretor sindical da Fecomércio PR, Alberto Samways; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, e o arquiteto Manoel Coelho, durante assinatura de contrato

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Notas

Ivo Lima

Centro Histórico Divertido

Em omemor o o s Cr s o re o 11 e outubro ter e r e o o Ce tro st r o ert o o Largo da Ordem, em Curitiba. Neste ano o tema foi Caçadores de História e as crianças que passaram pelo local puderam participar de diversas atividades. Na tenda Sesc a turma da Trip Circo comandou

mu t ers o om re o eo s e r o m rm tur e be s e t mb m o espetáculo O Retorno dos Piratas Co t o e histórias e outras peças teatrais fizeram parte ro r m o o Ses Os bares e restaurantes que fazem parte da Rede Empresarial do Centro Histórico de Curitiba ofereceram cardápios próprios para os

pequenos, como o Baú Kids (iscas de frango em s o r o A em o e o Tro e r o do Farnel. A Pr S tos A r e Ru s o S o Francisco, Cinemateca, Casa Hoffman, Museu Paranaense, Relógio das Flores e outros pontos o ere er m t es em omemor o o das Crianças.

Sesc Caiobá é sede da fase final dos Jogos Comerciários do Paraná

As rt s s ses s 10 e o os o os Comer r os o P r est o se o realizadas no Sesc Caiobá. As modalidades s ut s s o uts b s uetebo e e r re tru o e t s e mes S o u tro ru os os o orme re o o estado. Neste ano, foram inscritos cerca de 00 omer r os e e e e tes es e fase municipal.

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Nos s 1 e 14 e setembro o ru o 1 e u os vencedores, com participantes das cidades eP r u Po t ross u r u M t os Cur t b e o V t r As rt s o ru o 2 or m re s os s 1 e 1 e outubro e tre s es e M r P r mu r m C m o Mour o e I or Os jogos do Grupo 3 ficaram agendados para os s e e o embro om rt o

de comerciários das cidades de Cascavel, Fr s o e tr o To e o Fo o I u u P to r o e P m s E o t mo o ru o 4 ter s s ut s os s 22 e 2 om A u r Cor nélio Procópio, Jacarezinho, Santo Antônio da Platina, Londrina e Marechal Cândido Rondon. Confira fotos e os resultados completos no site www.sescpr.com.br/jogoscomerciarios

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Parabéns ao Sesc No

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Maringá. A Orquestra da Universidade Estadual eM r

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fins lucrativos que visa preservar e difundir o patrimônio musical brasileiro, democratizando

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grama paranaense. Os músicos interpretaram

o seu acesso, disponibilizando partituras

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obras dos compositores: Rael Gimenes Toffolo,

digitalizadas e editoradas. Utilizando eficiente

A berto Ne omu e o

sistema de busca, o site erm te

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foram realizados com o objetivo de proporcionar

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o contato com a música brasileira por meio de

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interpretações de obras selecionadas do acervo

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te suporte a músicos, estudantes de música e

do site Sesc Partituras.

musical do professor Paulo Egídio Lückman.

pesquisadores. Conheça a biblioteca digital no

No Paraná, o evento foi realizado no Sesc

O Sesc Partituras é uma biblioteca digital sem

site www.sesc.com.br/SescPartituras.

Presente de aniversário para Londrina ou o e o omo C e o Ru Ser e Depois da transferência dos presos, no início os os 0 o o er o e ou te t r emo r o stru o re et o o ue o e to om st em P r s e o s Re o u o Fr es A te t t o eu erto or ue os ro essores e u os e r u tetur E re sistiram, comandados pelo arquiteto e professor

Marcos Barnabé. O escritor Domingos Pellegrini u tou se o ru o e e o s e rr r e nas o reboco de uma das paredes, o trator foi desligado. Pellegrini também foi o responsável por contar a história deste prédio, no livro A arte da transformação, que será lançado no u ur o

Projeto Gráfico Vera Andrion

O Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná u ur r o u e o Ses em o r o Ses C e o Cu tur o 10 e e embro omo rte os este os e os 0 os e u o e O prédio, um dos primeiros a serem construídos na cidade em alvenaria, serviu como cadeia b ur te m s e 0 os tem o em ue

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Comércio internacional Em entrevista exclusiva à Revista Fecomércio PR, o diplomata e conselheiro da Missão do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio, em Genebra, Celso de Tarso Pereira, destacou o papel do país na organização e as principais negociações envolvendo o Brasil Te to S

S

ão 160 os países que integram a Organização Mundial do Comércio (OMC) e entre si negociam e firmam acordos. Com tantas nações e interesses envolvidos é possível que haja embate quando o assunto é o comércio internacional. Para solucionar as divergências geradas entre os membros da OMC, uma das suas principais funções é a resolução de conflitos, possibilitando que de maneira pacífica, as controvérsias comerciais existentes sejam resolvidas. Segundo o diplomata e conselheiro da Missão do Brasil junto à OMC, em Genebra, na Suíça, Celso de Tarso Pereira, desde que foi criada, há quase 20 anos, a OMC já recebeu 482 casos para serem negociados;

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destes, o Brasil participou em 128 (ver box). “O Brasil é o país em desenvolvimento mais atuante na OMC e o quarto no geral. A maioria dos casos em que participou envolveu questionamentos sobre a legalidade da aplicação de subsídios, medidas antidumping, sanitárias e fitossanitárias, barreiras técnicas, e medidas relacionadas à propriedade intelectual”, salienta Pereira. Para mediar estas controvérsias, a Organização utiliza o princípio da multilateralidade do comércio, a regulamentação das relações comerciais, as restrições quantitativas e os compromissos tarifários como pilares na supervisão do comércio internacional.

SETOR PRIVADO

Como a OMC é uma organização intergovernamental, ou seja, ela serve aos governos dos estados, as empresas privadas não se fazem representar diretamente por ela. Mas é o setor privado o principal responsável por alertar o governo sobre subsídios concedidos por outros países. “É muito importante que os setores levem o quadro das suas situações às autoridades afins e que façam chegar essas inquietações, pois o governo age provocado. O perfil da situação paranaense é discreto e o que caberia, certamente, é incentivar”, pontua Pereira. O diplomata alerta que existe no Brasil uma legislação antidumping, ou seja, contra a prática desleal no mercado internacional, conduzida pelo Departamento de Defesa Comercial do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), em Brasília. “Quando é identificado que existe o dumping, por exemplo, o primeiro passo a ser dado é mediante uma petição a este departamento para abertura de investigação. Não pode ser uma mera alegação. É preciso haver indícios, demonstração de preços, quantidades e há quanto tempo é praticado, ou seja, o processo deve ser embasado”, salienta.

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Entenda: Dumping: Considera-se que há prática de dumping quando um país exporta um produto a preço (preço de exportação) inferior àquele que pratica para o produto similar nas vendas para o Diplomata e conselheiro da Missão do Brasil junto à OMC, em Genebra, na Suíça, Celso de Tarso Pereira

seu mercado interno (valor normal). Desta forma, a

O BRASIL NA OMC Não foram considerados apenas os interesses econômicos nos principais casos que envolveram o Brasil no sistema de solução de controvérsias da OMC, mas também a proteção do meio ambiente e da saúde pública. Pereira lembra que os casos entre a Embraer e a Bombardier – as indústrias aeronáuticas do Brasil e do Canadá – configuram-se como divisores de águas no histórico da participação do Brasil no sistema de solução de controvérsias, pois um país em desenvolvimento foi colocado frente a frente a um desenvolvido. “Isto acarretou no amadurecimento e na profissionalização da conduta brasileira na defesa, em Genebra. Além disso, a disputa foi acompanhada de perto pela opinião pública e pela imprensa”, relata Pereira.

O Brasil também teve outros embates questionando os subsídios europeus dados ao açúcar; a classificação tarifária do frango salgado importado pelo bloco europeu; a proibição brasileira às importações de pneus reformados e, as medidas antidumping dos Estados Unidos em determinados tipos de sucos de laranja provenientes do Brasil. A última vitória brasileira na OMC foi conquistada no dia 1° de outubro deste ano, quando o Brasil e os Estados Unidos assinaram, em Washington, um acordo que colocou fim a um processo de 12 anos. A disputa envolvia os subsídios americanos que provocaram danos aos produtores brasileiros de algodão. Com o acordo, os americanos desembolsarão ao Instituto Brasileiro do Algodão U$ 300 milhões, somados aos U$ 505 milhões já pagos entre 2010 e 2013. 

diferenciação de preços já é por si só considerada como prática desleal de comércio. Fonte: MDIC

Balanço da Atuação do Brasil na OMC:

12 casos: • 26 casos como demandante

• 15 casos como demandado

Curiosidade: Em 2013, o diplomata brasileiro Roberto Azevêdo foi eleito diretor-geral da OMC, após concorrer ao cargo com um mexicano, e assumiu em setembro de 2013. Azevêdo lidera uma equipe de mais de 600 pessoas em Genebra, Suíça, onde fica a sede da organização.

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• 87 casos como terceira parte

Fonte: OMC

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Capa

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Em dez anos, instituição atinge recorde de atendimentos à população paranaense Te to

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hegar à marca de 1.357.265 atendimentos em dez anos é motivo de comemoração para o Senac Paraná. E o fator de maior orgulho é saber que cada número dessa extraordinária soma representa uma pessoa que teve sua vida transformada depois de um curso no Senac. Desde 7 de julho de 1947, o Senac PR cumpre a nobre missão de educar para o trabalho em atividades do comércio de bens, serviços e turismo, levando a empresas e trabalhadores o subsídio educacional necessário para o aprendizado de uma ocupação e o aprimoramento

C

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de competências, em consonância com as transformações do mercado de trabalho. A instituição oferece diversas opções de cursos, palestras e demais atividades nas áreas de Artes, Beleza, Comércio, Comunicação, Conservação e Zeladoria, Design, Educacional, Gestão, Hospitalidade, Idiomas, Informática, Lazer, Meio Ambiente, Moda, Produção de Alimentos, Produção de Bebidas, Saúde, Segurança, Social, Telecomunicações e Turismo. Também promove cursos a distância, abrangendo capacitações, pós-graduações, aperfeiçoamentos,

aprendizagem e WebTV. Além disso, o Senac realiza atendimento corporativo personalizado para empresas do setor, por meio do Senac na Empresa e do Programa Alimentos Seguros (PAS). Com o objetivo de levar educação profissional de qualidade para todo o Paraná, o Senac conta com 36 Unidades de Educação Profissional, sendo uma Unidade de Educação Profissional a Distância (UEAD). E, para tornar o aprendizado mais eficiente, a instituição possui 57 empresas pedagógicas, ambientes onde o aluno acompanha o dia a dia da profissão pretendida.

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o de atendimentos 1,3

Atendimentos

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A oferta de cursos gratuitos à população de baixa renda por meio Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e do Programa Senac de Gratuidade (PSG) reforça o papel do Senac como importante agente de inclusão e desenvolvimento social, ratificando seu compromisso para a melhoria da educação do estado. O PSG teve início em 2009, por meio de um compromisso firmado entre o Sistema S e o Governo Federal para ampliação dos cursos gratuitos para pessoas de renda baixa. Sua implantação foi gradativa e neste ano chegou à integralidade, com aplicação de 66,6% dos recursos oriundos da contribuição compulsória, paga pelas empresas do comércio, aplicados em educação profissional gratuita. A ampliação da carga horária é outro ponto a ser comemorado. Nesses dez anos, todos os cursos e atividades pedagógicas somaram 5.047.807 horas/aula até o mês de agosto, que proporcionaram uma qualificação completa para milhares de profissionais. O tempo de permanência dos alunos nas unidades do Senac também aumentou, em função dos cursos técnicos, com duração média de 18 meses e carga horária superior a 800 horas.  REVISTA FECOMÉRCIO PR | Nº 102

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Horas/aula

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Unidades de Educação Profissional

66,6%

Gratuidade

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Empresas pedagógicas

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Sustentabilidade

A energia que vem do sol Com o consumo crescente de energia elétrica, a busca por alternativas neste setor é essencial para o desenvolvimento de uma nação. Em um país tropical como o Brasil, há uma oportunidade, ainda quase inexplorada, em transformar a radiação solar em energia elétrica Te to S

F

oi-se o tempo em que os eletrodomésticos que ocupavam a cozinha eram apenas a geladeira, o liquidificador e a batedeira. A sala de estar não é apenas lugar do aparelho de televisão há muito tempo e a disputa por tomadas nos lares do brasileiro tem-se tornado frequente. Com tantos aparelhos eletrodomésticos e eletroeletrônicos à disposição, a curva de consumo de energia elétrica, registrada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos últimos vinte anos é ascendente, acompanhada em paralelo a do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Com o consumo de energia elétrica cada vez maior é necessário aumentar a eficiência das matrizes energéticas limpas e o uso de fontes renováveis. No Brasil, a geração de energia com origem hidráulica corresponde a, aproximadamente, 71% do total. De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), até 2020, existe a previsão de investimentos em energia elétrica na ordem de R$ 100 bilhões e, 55% deste total,

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serão destinados às usinas hidrelétricas. Com isso, espera-se que a produção de energia passe de 82,9 mil MW para 115,1 mil MW. Embora o Brasil seja o segundo maior produtor de energia proveniente de usinas hidrelétricas, responda por 11,5% da produção mundial e esta seja considerada limpa, a instalação de uma usina implica na inundação grandes áreas de terra, provocando impactos sociais e ambientais.

ENERGIA SOLAR Os maiores níveis de irradiação solar global são registrados no norte da Bahia e os menores são no litoral norte de Santa Catarina. Segundo o Atlas Brasileiro de Energia Solar, os valores de irradiação solar global que incidem em qualquer região do território brasileiro variam de 4.200 a 6.700 Wh/ m2, bem superiores aos da maioria dos países da União Europeia. “Na Alemanha, por exemplo, que utiliza muito a energia solar, estes números

ficam entre 900 a 1.250 Wh/m2”, salienta o engenheiro eletricista da Copel, Zeno Nadal. No Brasil o uso mais comum e acessível economicamente da energia solar é muitas vezes limitado ao aquecimento de água, em residências.

FOTOVOLTAICA Outra possibilidade de uso da radiação solar é a sua transformação em energia elétrica, com a instalação de painéis solares fotovoltaicos. No Paraná, esta energia já é utilizada em sistemas isolados, nas comunidades das ilhas de Superagüi, das Peças e do Mel, onde a energia é captada, armazenada, convertida e então alimenta as cargas dos consumidores.

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Consumo final de energia e PIB Ano 1995 2000 2005 2012

Consumo final de energia 147.698.000 tep* 171.949.000 tep 195.909.000 tep 253.422.000 tep

PIB R$ 705,6 bilhões R$ 779,4 bilhões R$ 894,2 bilhões R$ 2 trilhões

*tep: tonelada equivalente de petróleo, uma medida de energia (1 tep= 41,87 GJ). Fonte: IBGE

Uma possibilidade de uso da radiação solar é a sua transformação em energia elétrica, com a instalação de painéis solares fotovoltaicos.

Mas a novidade é a possibilidade do consumidor de energia instalar as placas fotovoltaicas no telhado da residência, utilizar a energia produzida e exportar a excedente à Copel e obter créditos na conta de energia. No Paraná, cerca de 12 microgeradores fotovoltaicos já estão em funcionamento, injetando energia diretamente na rede de distribuição da concessionária. Nadal informa que a maioria dos painéis fotovoltaicos disponíveis no mercado tem vida útil de 25 anos. São placas de polímeros, extremamente resistentes, e todas as conexões são preparadas para suportar as mais diversas situações e ambientes. “Para gerar energia não é preciso ter sol, é preciso ter luz, uma vez que a irradiação solar atravessa as nuvens. A insREVISTA FECOMÉRCIO PR | Nº 102

Eletroposto, talação das placas é feita meinstalado em diante estudos para aproveiCuritba tamento das áreas, inclinação para melhor captação, dependendo da estação do ano e de acordo com o deslocamento solar”, destaca Nadal. Em uma residência cujo consumo médio mensal de energia seja de 300kW, e investimentos na ordem de R$13.000 para a instalação das placas é possível ter retorno financeiro em até dez anos. A energia solar também poderá ser utilizada em eletropostos, como os já instalados em Curitiba e que abastecem a frota de veículos elétricos da prefeitura. Apesar dos veículos ainda serem mais caros que os habituais, alguns modelos equipados com um carregador rápido precisam de apenas duas horas para uma carga completa, com uma autonomia de até 210 km e um custo de recarga de apenas R$ 8 (considerando a tarifa Copel de R$ 0,49078/kWh). 

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Economia

Endividamento das famílias fica estável em setembro Paraná continua com o maior número de endividados do Brasil Te to

ove em cada dez paranaenses estão endividados. De acordo com a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), elaborada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), 88,4% das famílias do estado possuíam algum tipo de dívida no mês de setembro. Nos últimos 12 meses o número de endividados tem se mantido estável, com quedas mais acentuadas nos meses de janeiro e maio. Em setembro de 2013, a pesquisa mostrava que 86,4% possuíam algum tipo de conta a pagar o parcelamento. O cartão de crédito concentra a maior parte das dívidas, com 68,4%. Na sequência, estão o financiamento de veículos (10,8%), o financiamento imobiliário (8,8%), os carnês (6,1%), o crédito consignado (2,3%) e o crédito pessoal (2,2%). Há três anos consecutivos os paranaenses figuram na lista dos maiores devedores do Brasil, que possui 63,1% da população endividada. No entanto, não é o estado com o maior número de inadimplentes. O percentual de famílias sem condições de pagar suas dívidas foi de 8,6% em setembro, levemente acima da média brasileira, que ficou em 5,9%.

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O consultor Renan Kaminski Damasceno

Para o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, a estabilidade do endividamento está relacionada à queda na intenção de consumo e sinaliza a propensão dos paranaenses em quitar suas dívidas antes de fazer novas compras. “Um dos motivos para o elevado nível de endividamento é a situação de pleno emprego. A renda garantida no fim do mês faz com o que os paranaenses se sintam mais confiantes para parcelar suas compras e adquirir bens de maior valor de forma fracionada”, reitera Piana.

COMO SAIR DAS DÍVIDAS E para quem está endividado ou todo o mês tem dificuldade de pagar as contas em dia, o Sesc Paço da Liberdade, em Curitiba, oferece o Cultura de Bolso. Com dois dias de duração, o curso procura entender a origem das dívidas e apresenta alternativas para que as finanças pessoais e familiares sejam controladas. De acordo com a gerente do Sesc Paço da Liberdade, Celise Niero, o curso surgiu a partir de um estudo feito pela CNC em 2011, que evidenciou o alto número de pessoas

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O casal Frederico Carlos Alexandre e Vergilina Machado Ávila poupa junto e já participou de duas edições do Cultura de Bolso. “Esse ensinamento é muito valioso, é um aprendizado importante. Já passei por apuros no passado e hoje meu objetivo é reciclar meus conhecimentos e não me endividar”, Leonora Tvarbi, que atua como autônoma na recreação de idosos,

afirma o aposentado. “Estou aqui para que o Frederico não se endivide”,

procurou o curso Sesc para tentar sair das dívidas. “Estou endi-

brinca Vergilina. “Também já estive endividada, mas hoje tenho mais liberda-

vidada, não tenho carro, moro de aluguel e, apesar de estar mais

de, estou mais feliz, porque não tenho dívidas, não tenho que me esquivar

disciplinada em relação aos gastos, ainda tenho dívidas e também

de telefonemas de cobradores. Levo uma vida modesta, e tenho meu pé de

quero aprender a investir e ter mais tranquilidade financeira”, relata

meia”, argumenta

endividadas no Paraná. “Esse curso deu muito certo, sempre tem turmas lotadas. Com uma linguagem simples, com exemplos do dia a dia, apresenta conceitos de economia e educação financeira”, explica. De acordo com sócio-consultor da Kaminski Avalca, Renan Kaminski Damasceno, instrutor do curso de educação financeira do Sesc, há dois tipos dívida: a boa e a ruim. “A dívida boa é o financiamento de uma casa, um consórcio imobiliário, que são para a compra de um bem. Já o cartão de crédito, o empréstimo pessoal para pagar uma conta, o financiamento de veículo são dívidas ruins”, explica. O problema dos endividados, segundo o consultor, é enxergar apenas a parcela e não o montante total, esquecendo de somar com as demais compras. “Dificilmente a pessoa fica endividada de uma hora para outra, é um processo gradativo. Com uma visão limitada, não tem consciência do volume total dos gastos”, analisa.

ORGANIZAÇÃO É FUNDAMENTAL

Kaminski diz que o primeiro passo para sair das dívidas é ter pleREVISTA FECOMÉRCIO PR | Nº 102

na consciência de quanto e onde está gastando e colocar tudo em uma planilha, onde são anotados todos os gastos, desde o cafezinho, cartão de crédito ou débito, compras em dinheiro. É importante separar o que é realmente essencial, tais como contas de luz, aluguel, supermercado, que a pessoa não pode deixar de pagar, mas pode diminuir. “O corte de gastos que podem ser reduzidos exige uma mudança de comportamento, como deixar de tomar um café ou sobremesa após o almoço. É uma espécie de regime financeiro”, compara. A planilha deve ser atualizada pelo menos uma vez por semana. Uma dica é usar o cartão de débito, porque o gasto fica registrado no extrato bancário. Pequenas quantias em dinheiro são facilmente esquecidas se não forem anotadas na hora. Também existem aplicativos, gratuitos, tanto para celular, tablet ou computador que facilitam bastante esse controle. No curso do Sesc também são disponibilizadas planilhas de controle que ajudam quem deseja fugir de dívidas ou quer construir patrimônio. 

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Dicas para acabar com as dívidas 1.

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Faça um levantamento das dívidas (valor total, taxa de juros, parcela mínima, facilidade de negociação) Controle os gastos. Anote todas as despesas mensais em uma planilha. Avalie quanto sobra em relação ao quanto você ganha x o quanto gasta nas despesas mensais. Diminua ou elimine todos os gastos supérfluos ou não tão necessários. Tente quitar as dívidas ou renegociá-las, considerando até fazer um empréstimo a uma taxa de juros menor. Busque um rendimento extra.

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Comércio

O principal ingrediente do projeto Souvenir Curitiba é a criatividade

Para levar Curitiba na bagagem Aliando empreendedorismo, turismo e negócios, o projeto Souvenir Curitiba oferta aos visitantes da capital, opções criativas de compra Te to S

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ara alguns é para matar a saudade, para outros, nunca esquecer. Comprar presentes e lembranças de um local visitado é uma tradição praticada em todo o mundo. O termo souvenir vem do francês e significa memória, referente ao artesanato, fé, hábitos e costumes, enfim, à cultura local. Às vezes são representações das 18

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calçadas de Copacabana, das fitas do Senhor do Bonfim, chaveiros da Torre Eiffel, da Estátua da Liberdade ou os monolitos bolivianos do sítio arqueológico de Tiwanaku, mas todos carregados de simbolismo e de recordações. De acordo com dados do Ministério do Turismo, somente de janeiro a agosto deste ano os gastos dos turis-

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tas no Brasil ultrapassaram a marca dos R$ 4,9 bilhões. Em ano de Copa do Mundo e para aproveitar o fluxo intenso de turistas que visitaram a capital paranaense, o Sebrae/PR desenvolveu com parceiros locais o projeto Souvenir Curitiba. O objetivo era profissionalizar a produção de lembranças turísticas e desta ideia surgiu a marca Sou

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Curitiba. “Quando mapeamos, há três anos, as oportunidades da Copa do Mundo, surgiram o artesanato e os souvenirs, em Curitiba. Este foi um dos mercados que começamos a pesquisar e a direcionar os esforços para construirmos uma proposta de desenvolvimento de produtos para a capital. No mercado não existia nenhum ícone, nenhum diferencial, nenhum produto que agregasse valor à visitação do turista”, revela a consultora do Sebrae/PR e gestora do projeto, Patrícia Albanez.

A cultura da capital serviu de inspiração para a confecção de souvenirs

DIFERENCIAL A diferenciação dos produtos ofertados pela marca Sou Curitiba é o sucesso do projeto. Patrícia ressalta que todos os produtores, sejam eles, artesãos, designers, artistas plásticos, fotógrafos, estilistas ou joalheiros passaram por uma rigorosa curadoria. Todos os selecionados receberam consultorias e cursos de capacitação para a criação de novos produtos. “Foram repassados conceitos de empreendedorismo, turismo e negócios. Nesta questão fomos muito felizes e conseguimos, de fato, trabalhar com a inovação. Todo o projeto para prosperar e vender requer planejamento, gestão e visão de mercado, além de criatividade”, salienta a gestora. Criatividade foi o material que não faltou aos produtores para a confecção de 86 opções de souvenirs que cabem em todos os bolsos, pois os preços variam de R$ 2 a R$ 126. São jogos de futebol de botão, com times que compõe o Campeonato da Suburbana de Curitiba; blocos de papel com capas que remetem aos lambrequins das construções curitibanas; postais com pontos turísticos e até o ar da capital está sendo comercializado em uma lata de sardinha decorada. Ariane Regina dos Santos, designer gráfica, é uma das produtoras do REVISTA FECOMÉRCIO PR | Nº 102

A designer gráfica Ariane Regina dos Santos

projeto. Foi quando precisou largar a faculdade de Administração para cuidar da avó, que surgiu a possibilidade de empreender. Ela conheceu o projeto e com as consultorias passou a ver Curitiba com olhos de turista. “Eu queria agarrar a oportunidade que a Copa do Mundo estava trazendo e se este campeonato era temporário, o projeto não. Aprendemos sobre a cidade, o que ela oferecia e depois disso, cada um desenvolveu produtos, buscando sempre a inovação”, destaca Ariane. Pensando em objetos pequenos, que pudessem ser transportados com facilidade, fossem úteis e reaprovei-

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táveis, Ariane desenvolveu nove modelos de capa-dura, para armazenar blocos de adesivo de fácil remoção, cada um estampado com um ponto turístico de Curitiba. Além disso, ela criou as “Marquelatas”, marcadores de página feitos de papel ecológico, recortados a laser e guardados em caixinhas de alumínio. Cada lata possuiu quatro marcadores com temas que fazem referência a Curitiba, como a araucária e as calçadas de petit-pavé da Rua XV. Os produtos podem ser encontrados em 11 pontos de vendas fixos espalhados pela capital e pela loja virtual www.soucuritiba.com.  SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

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Crianças beneficiadas pelo projeto: Giovani Isac Molina Lima, Ana Flavia de Souza e Antony Gabriel Batista de Oliveira

VER+ fornecerá óculos para crianças e idosos de Londrina Projeto é resultado de parceria entre o Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Sindióptica e Hospital Hoftalon Te to

uitas vezes, o mau rendimento escolar está relacionado a problemas visuais. Sem o diagnóstico adequado, crianças com visão limitada ou prejudicada têm sérias dificuldades de leitura ou de copiar o conteúdo da lousa,

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comprometendo seu aprendizado e seu comportamento escolar. Fazer o diagnóstico e o tratamento o quanto antes são os objetivos do projeto VER+, uma parceria entre o Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, o Sindicato do Comércio Varejista de

Material Óptico, Fotográfico e Cinematográfico no Estado do Paraná (Sindióptica) e o Hospital de Olhos Hoftalon, e que ajudará crianças e idosos de Londrina a enxergarem melhor. O lançamento do projeto ocorreu em 9 de setembro, no auditório

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do Senac Londrina, e contou com as presenças do presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; do prefeito em exercício de Londrina, Luiz Augusto Bellucci Cavalcanti; do presidente do Sindióptica, José Alberto Pereira; do presidente do Hospital Hoftalon, Nobuaqui Hasegawa, e do diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier, além de

conselheiros do Sesc e do Senac, presidentes de sindicatos, autoridades locais e alunos do curso Técnico em Óptica do Senac. O projeto expandirá programas similares já existentes, ampliando o número de pessoas atendidas, por meio da orientação da saúde ocular, consultas médicas, exames e o fornecimento de óculos para aqueles que

necessitem de correção na visão. As lentes são confeccionadas e os óculos montados por alunos do curso Técnico em Óptica do Senac Londrina. A triagem dos pacientes e as consultas oftalmológicas são feitas pelo Hoftalon. E os empresários do ramo óptico, estimulados pelo sindicato, fornecerão as armações e demais insumos.

médicos constataram que era preciso aumentar o grau. Ele, que precisava ficar bem próximo à televisão para assistir a seus desenhos preferidos, agora consegue ver TV e ler livros sem dificuldades. “Está melhor para ver as coisas, antes, sem o óculos era ruim, embaçado”, fala Giovani.

aumentar esse projeto e atender também os adultos e idosos que não têm condições de arcar com as despesas de consultas e óculos. Por isso, a partir de agora a produção dos óculos será feita no laboratório do Senac”, explica José Alberto Pereira. O Senac investiu R$ 700 mil no laboratório de óptica, implantado na unidade de Londrina no fim de 2013. Atualmente, a estrutura é utilizada por duas turmas, com 47 alunos no total. E ambas são gratuitas, sendo uma ofertada pelo Programa Senac de Gratuidade (PSG) e outra pelo Pronatec. Os óculos serão feitos durante as aulas práticas, sob a supervisão de instrutores. “Com este projeto, o Senac vai além da sua missão de formar pessoas para o mercado de trabalho. Aproveitamos a capacidade de nossos alunos e de nossos instrutores para que, durante o processo de aprendizado, possam participar socialmente e ajudar quem precisa”, enfatiza Piana. 

A mesa diretiva da cerimônia de lançamento do projeto VER+ foi composta pelo presidente do Sindióptica, José Alberto Pereira; pelo presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; pelo prefeito em exercício de Londrina, Luiz Augusto Bellucci Cavalcanti, e pelo presidente do Hospital Hoftalon, Nobuaqui Hasegawa

NOVO ACESSÓRIO O pequeno Antony Gabriel Batista Oliveira, de quatro anos, reclamava constantemente de dor de cabeça. Ele é um dos primeiros beneficiados pelo programa, que já passou pelo Centro de Educação Infantil (CEI) Boa Esperança. “Eu nem desconfiava de problema de visão. Com o óculos, ele parou de ter dor de cabeça e já se acostumou a usar. Ele mesmo escolheu a armação”, relata Laricia Teixeira Batista, mãe do Antony. Quem também está feliz com o novo acessório é Ana Flávia de Souza, de sete anos, que sempre chegava em casa da escola com a mesma queixa: dor de cabeça e olho irritado. “Era ruim, ficava coçando o olho toda a hora. Minha mãe tinha que me ajudar a fazer as tarefas e eu tinha que sentar bem na frente para ler o quadro. Teve uma vez que eu achei que estava escrito melancia, mas não era”, conta Ana Flávia. Giovani Isac Molina Lima Cabral, de cinco anos, já usava óculos, mas os REVISTA FECOMÉRCIO PR | Nº 102

DISTRIBUIÇÃO DE ÓCULOS Quanto antes for feito o diagnóstico, mais precoce o tratamento, e maiores as chances de correção de doenças. Nessa primeira etapa do VER +, foram distribuídos 45 óculos para crianças, idosos e internos da Penitenciária Estadual de Londrina II (PEL). De acordo com o presidente do Sindióptica, José Alberto Pereira, idealizador do programa, a meta para este ano é fornecer 300 óculos para crianças e adultos e chegar a 600 unidades no próximo ano. “Nosso sindicato já era parceiro do Hospital Hoftalon na realização de um programa que atendia crianças carentes. E tivemos a ideia de

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Outubro Rosa

Outubro Rosa ganha ro r m o Sesc oferece atividades em 10 unidades e CMEG adere à campanha Te to

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reocupado com a saúde e o bem estar da mulher, o Sesc Paraná elaborou uma programação voltada ao público feminino para o Outubro Rosa, mês de consciência sobre os tipos de câncer que afetam as mulheres. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde, no fim do ano passado, apontam que, no Brasil, surgem 20 mil novos casos de câncer por ano. Estima-se que até 2020 sejam detectados 16 milhões de novos casos em todo o mundo. A cada dois minutos uma mulher morre de câncer de colo de útero, sendo a segunda doença que mais afeta as mulheres brasileiras. No país, as ações de combate ao câncer feminino iniciaram em 1988, por isso a taxa de queda da mortalidade ainda é baixa. Especialistas estimam que em um futuro próximo o câncer passe a ser uma doença crônica, não mais fatal, e que apesar da cura não ser encontrada, o paciente possa conviver anos em tratamento. O Outubro Rosa é uma campanha internacional, criada nos Estados Unidos, durante o Congresso Americano de Combate ao Câncer, para alertar sobre os riscos femininos e agir de forma preventiva. Ciente da

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O valor arrecadado com a venda do boneco Wendy foi destinado ao tratamento do câncer feminino, no Hospital Erasto Gaertner

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Investimento

O cirurgião do Hospital Erasto Gaertner, José Clemente Linhares, proferiu a palestra Novas Fronteiras do Combate ao Câncer

importância das campanhas realizadas durante o mês de outubro o Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, há alguns anos aderiu à programação. As unidades do Sesc estão com iluminação especial em rosa, realizam oficinas, atividades em hall de entrada, orientações preventivas, conscientização sobre a importância da prática de atividades físicas, feira de saúde, caminhada, palestras, e ações educativas. As atividades ocorrem nas unidades: Água Verde, Centro, Esquina, Portão, Cascavel, Francisco Beltrão, Guarapuava, Londrina, Paranaguá e Umurama.

CMEG LANÇA OUTUBRO ROSA A Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios (CMEG) de Curitiba lançou em 4 de setembro, no Restaurante Novo Madalosso, a sua campanha Outubro Rosa. A ação, realizada em parceria com o Hospital Erasto Gaertner, visa conscientizar as mulheres sobre a importância de exames preventivos ao câncer e angariar fundos para o hospital. REVISTA FECOMÉRCIO PR | Nº 102

O cirurgião titular do Serviço Ginecologia e Mama do Hospital Erasto Gaertner, José Clemente Linhares, proferiu a palestra Novas Fronteiras do Combate ao Câncer. “A ideia não é só conscientizar sobre os cuidados e os exames preventivos que as mulheres devem ter, em relação ao câncer de mama e de útero, mas criar formadoras de opinião e disseminadoras da temática”, salientou o médico especialista. A presidente da CMEG Curitiba, Alice Zandoná, afirmou que a intenção do evento foi proporcionar network entre as empresárias e alertar sobre as ações preventivas. “O evento foi tão bem aceito que pretendemos realizar o Novembro Azul, no mesmo formato, só que desta vez aos homens. Toda a diretoria da Fecomércio PR e os presidentes de sindicatos já podem se considerar convidados a participar”, adiantou a presidente. Para arrecadar recursos, estavam à venda os mascotes da campanha, os bonecos Wilson e Wendy, cujo valor arrecadado foi destinado ao tratamento do câncer feminino, no Hospital Erasto Gaertner. 

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Campanha do Agasalho rre 2 1 20 e s Ação de responsabilidade social do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR e parceiros beneficiou 135.910 pessoas de 264 instituições sociais paranaenses Te to Is be M tt o

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edição 2014 da campanha do agasalho Onde há calor há mais vida, do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR em parceria com a Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCOM), o Exército Brasileiro e o Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi-PR), arrecadou 271.820 peças

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de roupas, cobertores e calçados no período de 12 de maio a 29 de agosto. A 6ª edição da campanha contou com 271 postos de arrecadação distribuídos em 33 cidades. Houve um aumento de 30% de doações em relação ao ano passado, que recebeu 209.727 peças. Segundo o diretor de Saúde e Ação Social do Sesc PR, Francisco

da Costa e Silva, as parcerias firmadas garantem que ano a ano a campanha supere o volume de doações. “O interessante é conseguir com a mesma ação, o mesmo investimento, um resultado superior ao ano anterior, pensando que em 2014 fez pouco frio, com Copa do Mundo e que a chuva foi uma constante”, frisa.

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CAMPANHA EM PROL ÀS VÍTIMAS DA CHUVA

Campanha do agasalho em números Ano Peças arrecadadas

2014..............271.820 2013..............209.727 2012..............124.435 2011..............140.734 2010................90.144 2009..................3.207

De acordo com a gerente do Instituto GRPCOM, Ana Gabriela Simões Borges, a parceria com o Sesc foi firmada há quatro anos e o resultado desta edição revela a solidariedade dos paranaenses e serve de estímulo para iniciativas futuras. “Para o Grupo Paranaense de Comunicação [GRPCOM] é uma satisfação fazer parte de uma iniciativa que, a cada ano, supera as expectativas levando bem-estar aos paranaenses. Os resultados comprovam isso e vão além, mostram que estamos vivendo um momento especial na sociedade, em que a solidariedade ganha mais espaço. É um motivo de comemoração e, sobretudo, de estímulo para iniciativas futuras”, comenta. O Exército Brasileiro desempenha um papel importante na ação ao disponibilizar postos de arrecadação em sua unidade e, também, por auxiliar na logística de entrega das doações. De acordo com o comandante e general de brigada da 5ª Região Militar, Duizit de Brito, a Campanha do Agasalho é apenas uma das parcerias mantidas com o Sistema FecomérREVISTA FECOMÉRCIO PR | Nº 102

cio Sesc Senac PR. “Para o Exército é sempre uma honra poder participar de ações sociais dentro da nossa base legal, pois temos um lema que é ‘sempre para o Brasil’. Tudo o que for para ajudar o país a se desenvolver econômica e socialmente, o exercito sempre estará presente”, pontua. Com postos de arrecadação em condomínios de Curitiba, Cascavel, Londrina e Maringá, o Secovi-PR impulsionou o número de arrecadações no estado, ampliando a parceria. “Ficamos muito satisfeitos ao ver o sucesso que obtivemos nesse ano com a campanha do agasalho. Este é um bom exemplo de que a somatória de esforços faz a diferença na vida das pessoas. Esperamos e trabalharemos para que a cada ano a quantidade doada seja cada vez maior e representativa à quantidade de pessoas que, infelizmente, ainda sofrem por conta do frio”, destacou o presidente do Secovi-PR, Luis Antonio Laurentino. A ação beneficiou 135.910 pessoas de 264 instituições sociais em todo o Paraná.

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A chuva que atingiu o estado nos meses de junho e julho provocou enchentes em diversos municípios e colocou a solidariedade à prova. Uma campanha de mobilização dos gestores e colaboradores do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR em prol às vítimas da chuva foi realizada em paralelo a do agasalho. A ação arrecadou 19.998 itens de vestuário, cama e banho, além de materiais de limpeza e higiene pessoal. A campanha beneficiou a população de União da Vitória, Guarapuava, Rio Negro, Irati, Prudentópolis, Nova Laranjeiras, Reserva do Iguaçu, Campo Mourão, Colombo, Paranavaí, Sulina, Guarapuava, Ivatuba, Cidade Industrial de Curitiba (CIC) – cidades que foram mais prejudicadas pela chuva. 

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Tecnologia

Comerciantes e comerciários conectados Acessos aos sites do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR mostram crescimento em 2014 Te to

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ais da metade da população brasileira é usuária de internet, conforme mostra um estudo do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (CETIC.br), vinculado à Unesco. Em 2013, os internautas chegaram a 51% dos cidadãos com mais de dez anos de idade, ou seja, aproximadamente 85,9 milhões de pessoas. O uso de celulares, ao lado dos tablets e notebooks, contribuiu para a ampliação da conexão com a rede.

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Esse crescimento no número de acessos também é verificado nos sites do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR. O site da Fecomércio PR (www.fecomerciopr.com.br) registrou aumento de 280% em vi-

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sualizações de páginas de janeiro a agosto deste ano ante o mesmo período de 2013. O tempo médio que o visitante permanece no site teve aumento de 18%. A sessão de notícias, especialmente o Boletim Diário, é responsável por quase metade dos acessos. Além do conteúdo jornalístico, o portal da Fecomércio PR traz informações institucionais sobre as câmaras empresariais e setoriais e sindicatos filiados e os serviços oferecidos pela Fecomércio aos empresários. Os usuários também têm acesso a todas as pesquisas elaboradas pela instituição e pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Através do site ainda é possível emitir a Guia de Recolhimento da Contribuição Sindical de maneira rápida e facilitada.

SESC O novo site do Sesc PR (www.sescpr.com.br), que entrou no ar em janeiro do ano passado, registrou número recorde de acessos. Foram mais de 4,1 milhões de visualizações de páginas de janeiro a agosto, o que representa um aumento de 300 mil visitantes em relação ao ano passado. O portal reúne informações, notícias e conteúdo multimídia das principais áreas de atuação da entidade: cultura, educação, esporte e lazer, turismo, saúde e ação social, em um layout colorido e bastante intuitivo. Cada unidade de serviço conta com sua própria página, onde divulga sua programação, estrutura e cardápio dos restaurantes. A área do Cliente Sesc é uma novidade que está em fase de implantação, e permitirá que os usuários da instituição visualizem as atividades em que estão matriculados, eventos, quantidade de créditos de refeição, histórico de atividades, mensalidades pendentes, além de fazer pagamentos online e receber conteúdo personalizado. “Percebe-se que o

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cliente está mais conectado. Antes de fazer alguma coisa, busca opinião de outros usuários. O desafio é utilizar toda essa conectividade proporcionada pela internet para que o Sistema Fecomércio Sesc Senac possa interagir ainda mais com seu público”, afirma o responsável pela comunicação digital do Sesc e da Fecomércio, Júnior Perez Bifon.

SENAC O endereço eletrônico do Senac PR (www. pr.senac.br) também obteve aumento de 19% no número de acessos no período de janeiro a agosto de 2014 sobre o mesmo período do ano anterior, e ultrapassou 971 mil visitantes únicos. O conjunto de visualizações de páginas chegou a 24,6 milhões. Para dar uma dimensão da ampliação de usuários nos últimos anos, em uma comparação com o ano de 2007, constata-se um impressionante aumento de 4.090% nas visualizações de páginas. Implantado em 2013, o serviço de matrículas online já chega a 16.079 em 2014, representando 21,62% das matrículas efetuadas no Paraná. Todos os cursos ofertados pela instituição são divulgados através da página, segmentados por unidade, área ou tipo. Caso o internauta não encontre turma agendada para o curso desejado, pode utilizar a ferramenta Avise-me, em que fará um breve cadastro e será notificado via e-mail quando uma nova turma estiver programada. A ferramenta foi acionada principalmente por pessoas interessadas em cursos técnicos da instituição, tais como Enfermagem, Segurança do Trabalho e Design de Interiores, nos quais o Senac é referência na formação de profissionais.  REVISTA FECOMÉRCIO PR | Nº 102

www.fecomerciopr.com.br

www.sescpr.com.br

www.pr.senac.br

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Lançamento

Meio século de histórias e receitas Senac lança livro que retrata a história do primeiro Restaurante-escola do país Te to Fer

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história dos cinquenta anos do Restaurante-escola do Senac Curitiba está retratada em uma obra de 176 páginas, que leva o título de “Restaurante-escola Senac PR – meio século de histórias e receitas”, escrita pelos instrutores do Senac PR, Lúcio Marcelo Chrestenzen e Giana Cristina Coró Figueiredo. O livro dividido em 11 capítulos retrata os principais momentos da longa história do primeiro Restaurante-escola que se tem notícia no Brasil, criado em 1962. O restaurante passou por inúmeras reformas, instrutores receberam prêmios e grandes eventos ocuparam os salões, como as Semanas de Estudos e Pesquisas Gastronômicas, com a presença de chefs nacionais e internacionais. “Foi um longo processo de pesquisa até chegar ao resultado final. Com esse trabalho pudemos observar o quanto a nossa instituição é importante, pois ao longo do tempo elevamos a qualidade de nossos instrutores e técnicas, e consequentemente a de nossos alunos”, explicou o autor, Lúcio Chrestenzen. As 22 Semanas de Estudos e Pesquisas Gastronômicas são o grande destaque do livro, desde a primeira (2007). “É um material muito rico, baseado em nossa vivência. Poder dividir o que acontece dentro do Restaurante-escola, principalmente a experiência com chefs internacionais é fundamental para uma instituição como o Senac”, contou a autora, Giana. Além da história, o livro traz uma seletiva de 31 receitas que mais marcaram esse percurso. “Essa obra não é somente um registro histórico das atividades realizadas no restaurante, mas sim uma forma didática de disseminar conhecimento e fazer com que nossa história de sucesso seja conhecida por todos”, ressaltou o diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier. 28

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A gerente de Novos Negócios da região Sul da BB Editora, Juliana Zattoni; o gestor de Negócios da MR inox (Rodriaço), Cícero Martins; a autora do livro, Giana Coró; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; o diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier; o autor Lúcio Chrestenzen e o representante da Teletex, Marcos Rogério Perez Secco

O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana faz questão de ressaltar o objetivo das Semanas de Estudos e Pesquisas, mencionando o Festival da Tilápia em 2007 – as Semanas levavam o nome de Festival quando foram criadas –, que teve como intuito estimular o uso do peixe na cozinha e sua produção no estado. “Um trabalho

como esse mostra não só a história da nossa instituição, mas também a grandeza da economia do estado através das Semanas de Estudos e Pesquisas. Agora o Brasil pode conhecer e avaliar nossa instituição de ensino profissionalizante, voltada ao aprimoramento dos comerciantes e profissionais do setor de serviços e turismo”, ressaltou Piana.

O livro editado pela Editora BB, foi lançado oficialmente no dia 30 de setembro em um almoço, com a presença dos autores, do presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; do diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier, representantes da Editora BB e patrocinadores. A obra pode ser encontrada em todas as bibliotecas do Senac no Brasil. 

Patrocinadores Rodriaço Cozinhas Industriais; Teletex; Onda; Peixaria São José; Bortolini; Construtora Zanella; Costa Oeste Construções; Force; Senior; S.L.M Casa do Confeiteiro; Via Serviços Integrados.

Os autores do livro “Restaurante-escola Senac PR – meio século de histórias e receitas”, Giana Cristina Coró de Figueiredo e Lúcio Marcelo Chrestenzen

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Banquetes do Imperador Francisco Lellis falou sobre o processo de criação do livro e a origem da culinária do país Te to Fer

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autor do livro “Os Banquetes do Imperador Menus colecionados por Dom Pedro II”, Francisco Lellis, realizou uma palestra técnica para convidados do Senac PR no Sesc Paço da Liberdade, em Curitiba, no dia 15 de setembro. O livro de 447 páginas que reúne 120 cardápios do século XIX por Dom Pedro II, contribui para o entendimento da gastronomia francesa e sua influência na formação gastronômica brasileira. “Considero esse livro uma obra de arte, foram quatro anos de trabalho para chegar ao resultado final. A partir dos cardápios servidos nos banquetes da época é possível conhecer a origem da O autor Francisco Lellis com o livro “Os Banquetes do Imperador” culinária e sua influência”, ressaltou Lellis. O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, prestigiou o evento e destacou o papel do Senac. “Esse tipo de evento só vem confirmar o empenho do Senac em transmitir conhecimento aos alunos, é uma oportunidade única poder escutar o autor de um livro que contribui com a história da culinária do nosso país”, destacou Piana. Ao fim do evento foi servido um coquetel com receitas inspiradas nos cardápios que constam no livro, que além de Francisco Lellis, tem André Boccato como autor. Também estavam presentes, o diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier; o diretor de Recursos Humanos do Se- O autor Francisco Lellis (ao centro) acompanhado do presidente nac PR, Sidney Lopes de Oliveira, além de colaboradores e do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, e do diretor alunos da instituição.  regional do Senac PR, Vitor Monastier

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Formatura

Durante cerimônia de formatura, os cozinheiros foram presenteados com o livro “Restaurante-escola Senac PR – meio século de histórias e receitas”

Sai a farda, e tr m Senac Curitiba forma bombeiros e policiais militares no curso de Cozinheiro Te to C ro

ez policiais militares e dois bombeiros foram certificados no curso de Cozinheiro no dia 2 de outubro. Eles fizeram parte de uma turma exclusiva ofertada pelo Senac Curitiba por meio do Programa Senac

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de Gratuidade (PSG). A cerimônia ocorreu no auditório do Senac PR e contou com a presença de representantes da Polícia Militar do Paraná (PMPR) e do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, instrutores e familiares dos formandos.

De janeiro a outubro, os militares passaram por um currículo extenso, distribuído em uma carga horária de 800 horas/aula, entre teoria e prática, além de terem participado de atividades fora da escola, que levaram mais experiência aos novos cozinheiros.

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Formatura

Para o diretor de Ensino e Pesquisa da Polícia Militar do Paraná, coronel Douglas Sabatine Dabul, a formação possibilitada pelo Senac contribuirá com a qualidade dos serviços de alimentação da PM. “O Senac tem uma escola de excelência e com isso nossos cozinheiros poderão atender melhor os profissionais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros”, afirmou. Dos doze alunos, dez já atuavam nas cozinhas dos batalhões e grupamentos de Curitiba e Região Metropolitana. De volta aos quartéis, os recém-formados levarão as técnicas aprendidas no Senac para melhorar os cardápios e a qualidade dos alimentos servidos. Eles também

atuarão como multiplicadores, transmitindo aos colegas de cozinha o que aprenderam no curso. De acordo com a coordenadora dos cursos da área de Hospitalidade do Senac Curitiba, Diluá Alberti, os formandos estão aptos a tomar conta de qualquer cozinha. “A formação deles incluiu desde o planejamento, cardápios, relação de ingredientes, custos, cuidados com o meio ambiente e com a segurança, até a elaboração de pratos. Estes pratos podem ser desde o trivial, um arroz com feijão muito bem feito, até pratos da cozinha internacional, começando com o couvert, passando pelas saladas e pratos quentes até chegar às sobremesas”, relatou.

Para o diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier, a turma destacou-se pela disciplina, participação, comprometimento e assiduidade, características da cultura militar que conquistaram o respeito e a admiração dos instrutores. “Para nós do Senac é uma grande satisfação poder oferecer o que há de melhor em metodologia de ensino, equipamentos e tecnologia de ponta em gastronomia, capacitando os novos cozinheiros que fornecerão a todos os batalhões alimentação saborosa, saudável e diversificada. É o nosso jeito de contribuir com a qualidade de vida dos nossos policiais militares e bombeiros que garantem a segurança pública dos cidadãos paranaenses”, manifestou.

Representantes do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR foram homenageados com miniaturas de viaturas da Polícia Militar do Paraná. Da esquerda para a direita, o comandante da Academia Policial Militar do Guatupê, tenente coronel Wanderley Rothenburg; o diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; a coordenadora dos cursos da área de Hospitalidade do Senac Curitiba, Diluá Alberti, e o diretor de Ensino e Pesquisa da Polícia Militar do Paraná, coronel Douglas Sabatine Dabul

Diversas homenagens fizeram parte da cerimônia de formatura, que contou ainda com a apresentação da Banda da PMPR. Na ocasião, o diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier, entregou a todos os formandos um exemplar do livro “Restaurante-escola Senac PR – meio século de histórias”, recém-lançado pela instituição. E como reconhecimento pelos servi-

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ços prestados, a PMPR presenteou o presidente Darci Piana, o diretor Vitor Monastier e a coordenadora Diluá Alberti com miniaturas de viaturas da PM.

PARCERIA Segundo o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, a parceria da entidade com a PMPR é antiga, resulta de um rela-

cionamento de colaboração mútua. “Sempre que nós precisamos, em nossos eventos de esporte e em outras ocasiões, a Polícia Militar se faz presente”. De acordo com Piana, esta turma abre espaço para que outros cursos possam ser ofertados. “Queremos que outros profissionais, de outras áreas, também possam ser capacitados e atualizados por meio dos cursos do Senac”, declarou. 

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Gastronomia

Chefs internacionais Instrutores do Senac PR recebem certificação do The Culinary Institute of America

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m setembro, os instrutores Angélica da Silva Rodrigues, do Senac Maringá, e Lúcio Marcelo Chrestenzen, do Senac Curitiba, foram aprovados pelo ProChef 1, certificação internacional emitida pelo The Culinary Institute of America (CIA) para a área de gastronomia. Eles são os primeiros instrutores do Senac PR a alcançar resultados positivos pelo programa. O treinamento de nove meses teve início em janeiro, com etapas online e presenciais, e foi concluído com três dias de provas, que ocorreram no Centro de Aperfeiçoamento em Gastronomia do Senac Nacional, em Brasília. Os chefs integram uma turma de 20 instrutores de diferentes regionais do Senac aprovados pelo ProChef 1. Para a instrutora Angélica, nutricionista por formação, a participação no ProChef foi um desafio. “Eu só

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pude ter dimensão do tamanho quando já estava no desenvolvimento do projeto”, conta. Por não ser tecnicamente formada em gastronomia, a instrutora conta que teve que aprender tudo desde o básico. “Treinei e me dediquei exaustivamente”, comenta a chef que se diz grata pela oportunidade. De acordo com Chrestenzen, que um mês antes das provas passou por uma média de seis a oito horas de treinamento por dia, a aprovação no ProChef 1 eleva a qualidade do instrutor e, consequentemente, dos

cursos ofertados. Além disso, como instrutores de diferentes regionais também passaram pela certificação, o processo ajuda a padronizar o ensino de gastronomia no país. “O Brasil acaba falando a mesma língua, tendo os mesmos critérios, a mesma qualidade e adotando as mesmas práticas”, conclui o chef. 

Arquivo pessoal

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Os instrutores Lúcio Marcelo Chrestenzen, do Senac Curitiba, e Angélica da Silva Rodrigues, do Senac Maringá

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Investimento Cultura

Selecionadas para o Fe 2014 Festival Jacarezinhense da Canção apresenta seleção de 36 canções que serão apresentadas entre os dias 20 e 22 de novembro Te to Is be M tt o

Sistema Fecomércio Sesc Senac PR e a Prefeitura de Jacarezinho divulgaram as músicas selecionadas para compor a edição 2014 do Festival Jacarezinhense da Canção (Fejacan). Neste ano, mais de 400 canções foram inscritas no festival – dessas, 36 foram selecionadas e serão apresentadas entre os dias 20 e 22 de novembro, no Cine Teatro Iguaçu, em Jacarezinho (PR). Além de representantes paranaenses, esta edição contará com músi-

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cos dos estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia, Pará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Espírito Santo. O Fejacan promove o intercâmbio cultural, cria meios de difusão da produção musical e contribui para a formação de plateia. “O festival tem o objetivo de contribuir para o desenvolvimento da produção musical do Paraná, e de diversas regiões do país, especialmente aquelas que resultam

de processos de pesquisa e que estão relacionadas ao aprofundamento do uso da linguagem musical”, enfatiza o gerente executivo do Sesc Jacarezinho, Sergio Tiburcio. Uma das novidades desta edição é a inserção de mais um dia de apresentações do Fejacan que, a partir deste ano, será realizado de quinta-feira a sábado. Além das 36 canções selecionadas para o festival, o cantor e compositor Ivan Lins encerra a última noite do evento, no dia 22 de novembro. 

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Confira as músicas selecionadas para esta edição do FEJACAN 2014: Música

Intérprete

Cidade

Estado

A flor de Parnaíba Amor tem cor Arrumação

Pabllo Moreno Elizabeth Freitas Mariamadame

Jaboatão dos Guararapes Mossoró Sorocaba

PE RN SP

Canto da cigarra Carta do carrasco Choro Contos De bandolim para bandolim Deusa da lua Empoeirado Flor amarela História do Brasil Interna Isabella Litoral – Sertão Mentira No limite da espera O que é que a Helena Rubens Tem O tempo e eu Partiu Passarinho Que possa durar Raxin Resistência Rio Roma Samba do pé Samba e progresso Sonhos de passarinho Te dou meu violão Terra do Arujá Verdades Vida a vida Vida simples Viola

Ana Paula da Silva Porfirio Guidi Vieira Igor Nogari Daniel Migliavacca Kátya Teixeira Sandro Dornelles Carla Catarina Claudiomar Souza Jackson Silva Dani Zan Pabllo Moreno Porfirio Thiago Augusto Armando de Oliveira H. Filho Carla Catarina e Camila Érica Daniel Migliavacca Trio Chamote Vivi Paccini Daniela Spielmann Grupo Sampri Luiz Salgado Cinco Nós Ritinha Carvalho Grupo Sampri Armando de Oliveira H. Filho Elizabeth Freitas Sinhá Rosária Drenna Maria Olívia Gonçalves Franco Marcia Cherubin João Arruda

Joinville Jacarezinho Rio de Janeiro Jacarezinho Curitiba São Paulo Cachoeira do Sul Jacarezinho Santa Maria da Vitória Ourinhos Curitiba Jaboatão dos Guararapes Jacarezinho São Paulo Belém Jacarezinho Curitiba Belém Assis Rio de Janeiro Campo Grande Araguari Vitória São Paulo Campo Grande Belém Mossoró Campinas Rio de Janeiro Jacarezinho Santo André Campinas

SC PR RJ PR PR SP RS PR BA SP PR PE PR SP PA PR PR PA SP RJ MS MG ES SP MS PA RN SP RJ PR SP SP

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Vitória

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Literatura

Diálogo que continua fora dos livros Sob o tema “Ler é resistir”, maior evento literário do estado promoveu 33ª edição em Curitiba e outras 20 cidades paranaenses Texto: Mariana Sanchez | Fotos: Renan Costa, Ivo Lima e Rubem Vital

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á se tornou tradição. Em setembro, pouco antes de iniciar a estação florida, 21 cidades do Paraná vivem simultaneamente uma espécie de primavera do livro. Entre os dias 15 e 20, a Semana Literária Sesc Paraná renovou seu compromisso de aproximar leitores e escritores, promovendo debates em torno da literatura e da realidade que

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nos cerca.A cada ano, o evento é armado em torno de um tema capaz de gerar amplas discussões. “A violência nos pareceu um assunto urgente pelo impacto atual e direto na vida de todos, seja quando cerceia nossa liberdade, quando nos coloca reféns do medo ou quando se dissemina nas relações humanas”, definiu a gerente de Cultura do Sesc PR, Deborah Belotti. Para o curador Luís Henrique Pellanda, escritor que este ano foi finalista do Prêmio Portugal Telecom, “narrar é uma poderosa, irresistível reação à

violência da humanidade e da natureza de que fazemos parte”, disse. Convidado para proferir a palestra inaugural, Zuenir Ventura dividiu com a plateia suas vivências que resultaram nos livros Cidade Partida e 1968: o ano que não terminou. “Tivemos primeiro a violência política dos anos da ditadura, e temos uma geração vítima dela, que sofreu censura, prisões, exílio e medo. Ela compunha o imaginário da época, e saímos da predominância da violência política para a da violência urbana, que foi herdada dos anos de chumbo”, analisou.

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Abertura da 33ª Semana Literária Sesc PR, com o escritor Zuenir Ventura

Em memória dos 50 anos do Golpe Militar, a mesa Literatura contra Ditadura também trouxe o testemunho dos escritores Bernardo Kucinski e Ivan Ângelo, deflagrado pela pergunta da jornalista Joselia Aguiar: “Onde vocês estavam no dia 1º de abril de 1964?”. Uma das atrações de maior público foi o bate-papo com Marcelo Yuka, ex-líder da banda O Rappa, cuja atuação em movimentos de lutas sociais se deve, em parte, à sua descoberta como leitor. “A partir do momento em que comecei a ler, tive uma noção de coletivo maior. Senti uma liberdade muito grande quando entendi que o livro não precisava ser lido por obrigação”, revelou o músico, que em 2000 ficou paraplégico após ser baleado em um assalto. Para ele, o combate à violência nos centros urbanos passa necessariamente por maiores investimentos em educação e pela redução da desigualdade social. “Estar mais próximo e participativo dos problemas comuns é nossa melhor defesa”, concluiu. Os autores convidados refletiram ainda sobre o papel da literatura nesREVISTA FECOMÉRCIO PR | Nº 102

te cenário, e em que medida a nação se tornaria menos violenta e desigual se fôssemos um país com mais leitores. “A literatura pode nos levar a ver o outro ‘por dentro’ e não apenas de fora, como o estranho e perigoso, e isso pode mudar nossa maneira de pensar e projetar soluções para nossos problemas. Mas, para isso, é preciso que ela seja legível e acessível, em termos materiais, a amplas maiorias”, opinou a autora radicada na Paraíba, Maria Valéria Rezende.

Bernardo Kucinski

Ivan Ângelo

PATRONO E HOMENAGEADO

Seis vezes vencedor do Prêmio Jabuti, o londrinense Domingos Pellegrini foi o patrono desta edição. Em sua palestra O avesso da Violência, o autor falou para mais de cem estudantes do Ensino Médio, traçando um painel histórico sobre a violência e seu oposto, em que desfilaram figuras como Jesus Cristo, Hitler, Dalai Lama, Nelson Mandela e Che Guevara. “A violência e a compaixão, a guerra e a paz, são alguns dos temas mais recorrentes na literatura do Brasil e do mundo. O ser humano é o

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Marcelo Yuka, ex-líder da banda O Rappa

Domingos Pellegrini foi o patrono desta edição

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Literatura

Foram comercializados 40.038 livros durante a 33ª Semana Literária Sesc PR

Cerimônia de abertura, em Curitiba

33ª Semana Literária em números: • • • • • • •

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21 cidades percorridas 27 escritores convidados 52 livrarias e editoras participantes 40.038 livros vendidos 222.918 atendimentos 555 escolas participantes 57 universidades e faculdades

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único, no planeta, que usa a violência não apenas para sobreviver, mas também por prazer. Ao mesmo tempo, somos a única espécie que cuida dos feridos e deficientes, que pratica artes e mantém cultura como herança, sem a qual não haveria civilização”, comparou ele, defendendo que a violência se combate com ideias, palavras e inteligência. Além da figura do patrono, este ano o autor homenageado da Semana Literária foi Rubem Fonseca, expoente da narrativa policial e grande explorador da violência urbana como temática literária. “Ele foi um vulcão que irrompeu na literatura brasileira nos anos 1960, e desde então não cessa de expelir lavas. Enquanto a maioria dos autores era influenciada pelos europeus, Fonseca se espelhava nos americanos, mas também leu tragédias gregas, praticou boxe e foi delegado de polícia. Tudo isso fez dele uma voz original, que produziu muitos leitores, destacou Deonísio da Silvia, um dos maiores conhecedores da obra do

autor, na palestra Rubem Fonseca: caminhos violentos.

PARCERIA DE SUCESSO Desde 2012 a Semana Literária é realizada em Curitiba com a Feira do Livro Editora UFPR, no intuito de somar forças em prol do livro, seja ele literário ou acadêmico. Este ano participaram quase 30 editoras universitárias de várias regiões do país, além de outras casas editorais como CosacNaify, Editora Senac, Editora Vozes, Arte & Letra e Travessa dos Editores. Livrarias curitibanas, como Chain, Poetria, Sebo Kapricho e Itiban também integraram a feira. Segundo o diretor da editora UFPR, Gilberto de Castro, a parceria deu mais do que certo. “O propósito inicial foi o de fazer um evento de leitura e literatura que transcendesse as duas instituições envolvidas, visando à promoção do livro, da leitura e da cultura para Curitiba. Pelo publico circulante e pelas manifestações positivas dos expositores sobre o aumento no volume de vendas em

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Investimento

Houve programação especial para as crianças

relação ao ano passado, ficou evidente o sucesso deste ano. Os expositores saíram contentes com o retorno financeiro e a maioria espera ser convidada para a próxima edição”, avalia. Deborah Belotti também destaca o êxito da Semana. “Em Curitiba renovamos o layout do espaço e oferecemos maior conforto para o público e os expositores. Tivemos grande participação de crianças e jovens, público que buscamos atender de maneira especial, pois acreditamos que os debates e a feira contribuem para a formação de leitores. Por fim, tivemos escritores circulando por todas as regiões do Paraná, atendemos 555 escolas, 57 Universidades e cerca de 220.000 atendimentos, com mais de 40.000 livros vendidos”, detalhou. A programação ainda foi marcada por lançamentos de livros, seções de cinema e de contação de histórias, além de espetáculos musicais e de dança, também em parceria com grupos artísticos da UFPR.  REVISTA FECOMÉRCIO PR | Nº 102

Em Londrina, oficina de Fantoche

“O ser humano é o único, no planeta, que usa a violência não apenas para sobreviver, mas também por prazer. Ao mesmo tempo, somos a única espécie que cuida dos feridos e deficientes, que pratica artes e mantém cultura como herança, sem a qual não haveria civilização.” Domingos Pellegrini

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Cinema

Ficção das Ruas é o primeiro documentário do Sesc PR Filme homenageia o cineasta brasileiro Eduardo Coutinho, com narrativa, linguagem e cenário alusórios à obra Jogo de Cena. O filme foi produzido durante a Semana Literária com gravações no prédio da UFPR Te to

o dentro do O set de filmagens foi estruturad

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prédio da UFPR

mentário a, Marcelo Yuka, participou do docu O ex-baterista da banda O Rapp

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limite entre ficção e realidade é assunto polêmico ao se tratar de documentário, desde o seu surgimento, que se confunde até mesmo com a história do cinema. Pois, apesar de ainda não contar com linguagem própria e nem com a montagem convencional, as cenas documentais datam do fim do século XIX, feitas pelos irmãos Lumière, que captavam situações reais vividas no coti-

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| Fotos Pro u o e r u o

cenário de Jogo de Cena O cineasta Eduardo Coutinho no

rio Equipe de trabalho ocupa o cená

diano. Apesar de mais de um século ter se passado a pergunta é sempre corrente: elementos da ficção podem ser usados em documentários? Se usados, elem perdem seu caráter documental? Entusiastas da obra de um dos mais reconhecidos cinedocumentaristas brasileiros, Eduardo Coutinho, garantem que não. Ele, que foi brutalmente assassinado pelo próprio filho em fevereiro deste ano, recebe homenagem com o filme Fic-

do filme

ção das Ruas, um documentário de co-direção de Eduardo Baggio e Ana Johann, produzido durante a Semana Literária, trazendo a temática desta edição do evento: a violência. O documentário é permeado por depoimentos filmados dentro de um cenário que simula um teatro, alusão ao filme Jogo de Cena, que fazia uma espécie de brincadeira ao utilizar-se de entrevistas feitas por Coutinho com atrizes famosas ou não, e personagens

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sociais (ou seja, pessoas voluntárias dispostas a contar uma história). Assim também foi feito Ficção das Ruas, com um diferencial. Este documentário, ao invés de contar com depoimentos de atores, traz outros interpretados pelos escritores participantes da Semana Literária, que contam histórias de ficção. Tudo entremeado com depoimentos fornecidos por pessoas do povo, que sofreram algum tipo de violência. Ambos se fundem, de forma a provocar curiosidade e reflexão do espectador. Para a assistente de direção e roteirista Haline Maia, a proposta é de utilizar o universo das narrativas orais para entender como o público do evento e escritores presentes lidam com a violência. “Os escritores foram convidados a revelar seu olhar sobre a questão, através de seu próprio repertório do tema, seja ele experiência vivida ou ficção. O público também teve espaço para compartilhar sua jornada. Ambos foram questionados sobre a complexidade imensa das relações, dos limites, da dificuldade em levar uma realidade que encara a violência que muitas vezes parece ser uma ficção”, conta. Segundo Coutinho, é impossível não “ficcionalizar” em uma narrativa, pois ao rememorar, todos acabam dando sua versão, que nada mais é do que sua própria ficção.

PRODUÇÃO E CAPTAÇÃO Ao todo foram 16 entrevistas, sendo que 11 com voluntários e cinco com escritores. “A maioria dos voluntários eram pessoas que se interessaram pelo evento e nos procuraram para relatar suas histórias. Antes ao período de gravação foi feita uma campanha de marketing, para chamar a atenção sobre o tema e incentivar a participação”, relata Haline. Esta estratégia foi a mesma usada no filme Jogo de Cena. Outro aspecto semelhante é a omissão dos nomes dos entrevistados no momento em REVISTA FECOMÉRCIO PR | Nº 102

que eles prestam depoimento. Eles só aparecem nos créditos finais, para deixar a dúvida entre quais as histórias eram fictícias e quais eram as reais. De acordo com Coutinho, isso significava uma performance social, reativada ou catalisada pela câmera. “O filme propõe uma discussão paralela ao tema discutido no evento, mas adotou a linguagem do documentário e encaminhamento próprios. A iniciativa do Sesc Paraná é estar também no cinema, fazendo assim uma parceria com seu grande evento literário. É uma iniciativa inédita, que pretende nos colocar como produtores de programação”, explica Haline. Assim que finalizado, até dezembro deste ano, será exibido em mostras de Cinema, festivais e salas de aula do Futuro Integral (projeto de Educação do Sesc PR), e conta com a possibilidade de ser exibido na televisão.

CONVERSA COM COUTINHO

por ele com muita intensidade também oferece riscos, que, de acordo com Baggio, são assumidos exatamente no momento de se estabelecer a relação com o personagem. Baggio afirma que o set pode ser um lugar de surpresas. “As entrevistas para filmes são mais abertas e precisamos trabalhar com respeito para extrair informações interessantes”. Já a co-diretora do filme, Ana Johann, aponta a diferença entre jornalismo e documentário. “A opção por planos mais longos não é possível na TV, pois lá tudo tem de ser mais rápido. No documentário temos mais liberdade de tempo”, explica Ana. Isso permite o alcance da densidade e progressão da cena, alcançado somente no período pós-produção, durante a montagem. “A escolha deste recorte deve estar afinada com a proposta de discussão que o filme quer abrir. As respostas o jornalismo e a filosofia já fornecem. A arte do cinema quer trazer perguntas”, diz ela. Assim como para Coutinho. O que importava eram as perguntas provocadas por seus filmes e não as respostas fornecidas. Por isso, ele comentava que é comum as pessoas preferirem a ficção, o sonhar, principalmente pelo caráter questionador sobre aspectos negativos do país ou do mundo. 

“Filmar sempre o acontecimento único, que nunca houve antes e nunca haverá depois. Mesmo que seja provocado pela câmera. Mesmo que não seja verdade”, este era o estilo de Coutinho, definido por ele mesmo. O co-diretor de Ficção das Ruas, Eduardo Baggio, confirma que utilizou este recurso durante a captação. Para ele, a imagem câmera como registro de experiência é muito antiga no cinema. “Procuramos seguir o mesmo tipo Ficha técnica de caminho, sem muito ensaio, Re o Sistema Fecomércio Sesc Senac PR Pro u o Capicua Filmes com o frescor do depoimento dado Co re o Eduardo Baggio e Ana Johann naquele momento do registro da Ass ste te e re o e Rote ro Haline Maia re o e Arte Paulo Vinícius e Vitor Dias câmera”, disse. Cr o r Christiane Kaku “A primeira regra é que ninPro u o Melanie Fonseca e Janaina Veiga Som direto: Rodrigo Janiszewski guém me contará uma coisa na câFotografia: Mauricio Baggio e Filipe Parolin mera que já tenha me contado fora. Pr ro u o Marcio Norberto e Karen Bortolini Assistência técnica: Michelle Moraes e Guilherme Greca Então, de um lado, o cara está me Gerente de Cultura do Sesc PR: Deborah Belotti dizendo aquilo pela primeira vez, retor e E u o e Cu tur o Ses PR Marússia de Souza Santos não é um pão amanhecido. Para Coordenador de Jornalismo: Ernani Buchmann mim, o momento da filmagem é Coor e or o N eo e Comu o e M r et do Sesc PR: Cesar Luiz Gonçalves sempre o momento da relação, isso é essencial”, conforme relato Parceiros: Universidade Federal do Paraná, Editora UFPR, Gazeta do Povo e RPC TV de Coutinho. Esta estratégia usada

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Vivência autoral Evento na área da educação reúne profissionais do setor no Sesc Caiobá Te to

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iajar pelos caminhos da inovação em educação sem sair do Sesc Caiobá. Essa foi a proposta da 4ª edição do Vivência Autoral, realizado de 7 a 9 de outubro. O evento reuniu representantes de escolas públicas estaduais e municipais, professores, diretores, coordenadores pedagógicos e profissionais do Sesc para discutir sobre metodologias educacionais. A programação incluiu palestras, vivências pedagógicas, debates, oficinas, além de apresentações artísticas. Para a gerente de Educação do Sesc Paraná, Célia Jede, a essência desta edição foi a inspiração, trazida como tema em várias atividades. “Abordamos a questão da inovação em educação. Nosso objetivo principal foi promover o trabalho em rede e discutir o que se faz atualmente em Educação e quais são as tendências. E, por isso, reunimos os colaboradores do Sesc e os profissionais das escolas públicas parceiras”, explicou. Ela conclui que o trabalho feito fortalece esta rede em todo o estado ao formar multiplicadores. A programação teve início no dia 7 de outubro no Momento Vivência Autoral, com intervenções pedagógicas, artísticas, culturais e depoimentos. Pela tarde foram realizadas oficinas de Letramento, Protagonis42

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mo Social e Formação Continuada, e Raciocínio Lógico, esta orientada por Patricia Djenis Lopes, que trouxe os contos do matemático brasileiro, do século XIX, Malba Tahan. “Produzi a mesma dinâmica de trabalho que ele utilizava: contos e desafios na área do raciocínio lógico desenvolvidos com material lúdico. Os participantes desta oficina ficaram muito envolvidos com este método, que escapa um pouco das linhas tradicionais e mecânicas de aprendizagem”, contou. A cultura do aprender brincando desenvolve o raciocínio, além de ser atrativa às pessoas, segundo ela. Outro ponto destacado pela professora foi a possibilidade de trocar experiências, pois cada promotor de atividades trouxe uma dinâmica de trabalho diferente. “Foi muito boa esta oportunidade de trabalharmos de uma forma diferente, e poder conhecer e ensinar outros métodos”, disse Patricia. A participante Maria Ángela Frigeri, diretora de um colégio em Jacarezinho, concorda. Ao fazer a oficina de cachecóis feitos com os dedos ela afirma que vai repassar a experiência aos colegas, no projeto de formação continuada. “Repassaremos o que aprendemos aqui às alunas de Magistério, para que elas possam ensinar às crianças esta atividade que

desenvolve a coordenação motora”, comentou. Maria salienta que, assim como esta, todas as atividades realizadas serão replicadas. “Toda a programação será útil, e poder aliar aprendizagem a este lugar foi muito bom. O fato de trazer os professores para fora das escolas foi uma experiência muito positiva para o processo criativo e concentração”. Um dos destaques foi a palestra do educador e antropólogo Tião Rocha que falou sobre o projeto do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento. “A educação é um exercício permanente do aprender com o outro. É uma viagem fundamental na vida de qualquer cidadão. Ela o torna livre, educado e feliz”, comentou. Para ele o evento é muito importante para a área da educação, pois traz um alento para a perspectiva. “É uma janela, que anuncia a possibilidade de uma nova viagem, para ir mais longe, com mais intensidade e com um grande público. Eventos dessa natureza são fundamentais para dar norte, para orientar as pessoas neste caminhar”, opinou.

ABERTURA A solenidade de abertura foi realizada na noite de 7 de outubro, no auditório do Sesc Caiobá, unidade

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Investimento

sede de toda a programação. O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac, Darci Piana, e o vice-governador Flávio Arns, que representou o governador Beto Richa, participaram da cerimônia e celebraram a parceria da entidade com a Secretaria de Estado de Educação (Seed). O presidente Piana relembrou o início da parceria com a Seed para a implantação do Futuro Integral, projeto de contraturno escolar do Sesc, em escolas estaduais e municipais de várias cidades do estado. “Hoje temos um compromisso com o Governo Federal e o Ministério de Educação para direcionarmos 33% do recursos do Sesc para a educação em escolas públicas, e 67% do Senac à educação para o trabalho. Assim, contribuímos para resolver os problemas desse setor no país”, relatou Piana. Neste ano, segundo Piana, 285 turmas do Ensino Médio do estado contarão com o Futuro Integral. Somente no município de Matinhos, mais de 400 alunos são atendidos com o programa. Ao todo, 18 municípios no Paraná já implantaram o projeto nas escolas. “Isso tem dado um grande resultado na educação paranaense. Além da secretaria, os professoras são nossos grandes parceiros, pois entendem o significado desta ação conjunta e estão aqui reunidos para estreitarmos este relacionamento. Por isso somos cientes de sermos capazes da transformação. Espero que possamos nos orgulhar do que foi discutido e ano que vem ampliarmos nossa parcela de contribuição”, frisou Piana. O vice-governador disse que o evento celebra esses resultados, e serve para pensar nos caminhos REVISTA FECOMÉRCIO PR | Nº 102

e desafios da educação do Paraná. “Juntos nós podemos. Temos pessoas muito qualificadas no estado, e precisamos valorizar quem faz a educação, os professores, os pedagogos, as diretoras. Nosso grande objetivo é que esses alunos se realizem, desenvolvam seu potencial, que aprendam, tornem-se independentes e bons cidadãos, e o Sesc vem contribuindo fortemente para isso”, comentou. As atividades de contraturno são atraentes e inovadoras, segundo Arns, o que conquista a atenção e dos alunos, permitindo sua formação integral. “Este trabalho vem se fortalecendo a cada ano, e além do cuidado com o aluno destaco o cuidado que o Sesc tem com toda sua família”, apontou. O vice-governador encerra com as vantagens ao participar do projeto. “Estes alunos terão uma vida melhor, com mais cidadania. Terão mais oportunidades no mercado de trabalho, com a profissionalização, e o reconhecimento de um diploma do

Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, que dá grande credibilidade”.

MOMENTOS DA ABERTURA O Centro de Difusão Musical (CDM) do Sesc Maringá e o Grupo de Dança Contemporânea do Colégio Estadual do Paraná (Dancep) realizaram apresentação. O presidente Piana entregou um troféu ao vice-governador Flávio Arns em homenagem pela parceria com o Futuro Integral. Em seguida a diretora da Divisão de Educação e Cultura do Sesc Paraná, Marussia de Souza Santos, homenageou Piana com mensagem sobre a visão das escolas em reconhecimento às ações do Sesc. Destaques presentes: o secretário de Educação de Pontal do Paraná, Marcos Roberto Pacheco; o secretário de Educação e Esporte de Matinhos, Alcides Bernardi; o diretor pedagógico de Educação Básica, Antônio Ferraz, além de gerentes executivos das unidades do Sesc PR. 

Da esquerda para a direita: o assessor da presidência para assuntos do litoral, Sérgio Juarez Tavares; o prefeito de Pontal do Paraná, Edgar Rossi; a diretora da Divisão de Educação e Cultura do Sesc Paraná, Marússia de Souza Santos; o presidente do Sistema Fecomércio, Darci Piana; o vice-governador do Paraná, Flávio Arns; o então diretor regional do Sesc Paraná, Dimas Fonseca; o vice-prefeito de Matinhos, Gentil Arzão; e o secretário de Estado de Educação, Paulo Afonso Schmidt

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Triathlon para todas as idades O Sesc PR promove, em Matinhos, o projeto Triathlon + voltado a crianças e adolescentes. Uma ação que visa, por meio do esporte e da educação, promover o desenvolvimento humano e a qualidade de vida Te to S

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uando Pedro Henrique era criança, sua mãe Zulmira Harmel não imaginava que um dia ele sonharia em ser atleta. Afinal, durante seus três primeiros anos de vida, com a saúde debilitada, ele ficou internado em um hospital. Hoje com 12 anos, corre, nada e pedala. É motivo de orgulho da mãe, que faz questão de incentivar e acompanhar de perto todas as competições que ele participa.

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Pedro Henrique é um dos 55 alunos do Sesc Triathlon +, um projeto social de iniciação esportiva que engloba corrida, natação e ciclismo, e que desde 2012, atende adolescentes de 11 a 17 anos, em Matinhos. Os alunos recebem aulas teóricas e práticas nas três modalidades esportivas, uniformes completos, alimentação e utilizam a estrutura e equipamentos do Sesc para os treinamentos e para a prática do triathlon.

INICIAÇÃO ESPORTIVA Por meio do Departamento Nacional do Sesc, as gerências de Esporte e Lazer e Educação e Cultura, desenvolvem o projeto, que visa motivar crianças e adolescentes à prática de atividades físicas. Ele explica que até os 14 anos, são trabalhados o desenvolvimento motor e habilidades motoras variadas, além da iniciação à modalidade específica. “O Sesc PR preza pela não especialização preco-

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ce de crianças e adolescentes, uma vez que prejudica o amadurecimento físico, motor e psíquico e, muitas vezes, limita o potencial do aluno ao invés de aprimorá-lo”, pontua o analista de Educação do Sesc PR, Julio César Alves. Um dos objetivos do projeto é conscientizar as crianças e os adolescentes para o uso das atividades corporais durante o lazer. Stefany Zilli Santana, de 13 anos, uma das participantes do projeto, confessa que já pratica os conselhos que recebeu em aula. “Eu sinto muita diferença no meu dia a dia e no meu modo de viver, desde que passei a participar do projeto. Até as minhas amizades são diferentes. Eu sonho em ser uma atleta de elite e gosto muito de pedalar. Tenho amigos e colegas da escola que eu gostaria que viessem praticar esporte comigo”, revela Stefany. Durante todo o ano, os alunos participam de festivais, oportunidade em que podem vivenciar a competição esportiva. As primeiras provas são individuais: corrida, ciclismo, ou natação. No segundo momento ocorrem as provas combinadas, como o duathlon terrestre, envolvendo ciclismo e corrida. Em novembro, os alunos participarão da prova de aquathlon, com natação e corrida e, em dezembro, a prova será de triathlon. “Os festivais são formas de mostrar aos pais o que está sendo trabalhado em sala de aula. É uma forma deles vivenciarem a competição e o esporte que eles estão participando”, revela o técnico de atividades do Centro de Turismo e Lazer Sesc Caiobá e, também, triatleta, Lúcio Santos.

cial são encaminhados às organizações, como clubes, federações e academias que se dedicam ao esporte de alto nível na modalidade. O projeto já está dando frutos. Tanto é verdade que oito alunos classificaram-se para o Campeonato Brasileiro Infantil e Infantojuvenil de Triathlon, realizado em outubro, em Fortaleza-CE. Ângela Cristina Franco, mãe do aluno Carlos Eduardo, de 15 anos, que também participa do Sesc Triathlon +, conta que o incentivo à prática esportiva precisa andar em paralelo ao bom rendimento escolar. “Eu como mãe sei que nesta fase da vida é muito comum os jovens se envolverem com coisas que não devem e o fato do meu filho estar praticando esporte em uma instituição séria como o Sesc é maravilhoso. Eu não tenho palavras para definir o sentimento que tenho de ver ele longe de drogas e de coisas erradas. O rendimento escolar melhorou muito e se as notas caírem, ele sai do projeto... coisa que ele não quer de jeito algum”, enfatiza Ângela.

Triathlon 2015 A partir do dia 24 de novembro, às 9h, estarão abertas as inscrições para que comerciários e empresários do Paraná possam efetuar as inscrições para a 27ª edição do Sesc Triathlon Circuito Nacional, etapa Caiobá – a prova mais tradicional e ininterrupta do Brasil, que ocorrerá no dia 8 de março de 2015. Para o público não comerciário, as inscrições abrem no dia 1º de dezembro, às 9h. As inscrições serão feitas exclusivamente pelo site www.sescpr.com.br.

Para participar do Sesc Triathlon+ é necessário que o aluno seja dependente de comerciário ou estudante da rede pública de ensino na educação básica e que a renda familiar bruta seja de até três salários mínimos, piso nacional. 

TREINAMENTO DESPORTIVO Para os alunos de 15 a 17 anos, o foco do projeto é o treinamento desportivo, e os que apresentam potenREVISTA FECOMÉRCIO PR | Nº 102

Stefany Zilli Santana

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Zulmira e seu filho Pedro Henrique

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Da dir. p/ esq. o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet; o secretário de Obras Públicas da Prefeitura de Curitiba, Sérgio Luiz Antoniassi; a diretora de Educação e Cultura do Sesc PR, Marússia de Souza dos Santos; o superintendente da Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude, Eduardo Catto Gallina; o diretor de Esporte e Lazer do Sesc PR, Marcus Vinicius de Mello; e o coordenador técnico da Rua da Cidadania do Pinheirinho, Isac Domingos dos Santos durante o evento

Pelas praças da capital Convênio assinado pelo Sistema Fecomércio Sesc Senac PR e Prefeitura de Curitiba leva atividades de iniciação esportiva a bairros da cidade Te to Is be M tt o

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Dia dos Professores, 15 de outubro, foi comemorado com oficinas esportivas e atividades recreativas na capital paranaense. A ação selou o convênio firmado em 29 de agosto pelo Siste-

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ma Fecomércio Sesc Senac PR e pela Prefeitura de Curitiba, o qual oferece atividades de iniciação esportiva em contraturno escolar de forma gratuita em 12 espaços públicos da cidade, por meio do projeto Aprender & Jogar. A

Praça Santa Rita, no bairro Tatuquara – um dos locais que recebem a iniciativa, reuniu professores e alunos inscritos no projeto, autoridades e comunidade local para o lançamento oficial da parceria.

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A expectativa é que o Aprender & Jogar atenda 1.200 crianças e adolescentes de 10 a 17 anos, e amplie os locais das atividades, levando a iniciativa a mais bairros da cidade. O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Paina prestigiou o evento de lançamento e reforçou a importância da parceria com a prefeitura. “Alguns meses atrás conversei com o prefeito e apresentei a ele o acordo firmado pelo Sesc com o Governo Federal, de investir 33% dos recursos da entidade em educação básica para alunos oriundos de escolas públicas e com renda de até três salários mínimos. E disse a ele que o nosso Sistema precisava do apoio da Prefeitura para cumprir essa obrigação. O prefeito Gustavo imediatamente convocou sua equipe para, em conjunto com a do Sesc, fazer um estudo para viabilizar essa parceria que hoje, em fase inicial, está presente em 12 espaços públicos da cidade com atividades do projeto Aprender & Jogar”, lembra.

O prefeito Gustavo Fruet e o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, deram início às atividades do Aprender & Jogar em evento realizado no bairro Tatuquara

O prefeito Gustavo Fruet também esteve presente e comentou sobre o fortalecimento na formação dos estudantes das escolas públicas do município, que serão propiciadas pelas atividades propostas pela ação. “Quando a Prefeitura faz uma parceria com o Sesc, que tem uma larga tradição e profissionais da mais alta qualificação e competência, isso

soma no contraturno escolar, na formação e na opção de atividades diferenciadas para essas crianças e para esses jovens. É uma demonstração de respeito, de carinho, mas principalmente de responsabilidade social e de compromisso com essa geração”, ressaltou. Mais informações sobre o Aprender & Jogar no site www.sescpr.com.br. 

A expectativa é que 1.200 crianças e adolescentes de 10 a 17 anos sejam atendidos pela parceria do projeto em Curitiba

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Sindicato

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Sindaca-PR, 61º filiado à Fecomércio PR, representa 25 mil empresas do Paraná Te to Is be M tt o

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urante a reunião de diretoria da Fecomércio PR, realizada em 29 de setembro, foi aprovado por unanimidade o pedido de filiação do Sindicato dos Aviários e Casas Agropecuárias do Estado do Paraná (Sindaca-PR). Com sede em Curitiba, a entidade é presidida por Fábio Hideki Assaki – eleito no ano passado para o quadriênio 2014/2018. Com a aprovação, o Sindaca-PR passa a ser o 61º sindicato filiado à Fecomércio PR. Além das casas agropecuárias e aviários, estabelecimentos como petshops e clínicas veterinárias também são representadas pela entidade. De acordo com o presidente do Sindaca-PR existem no Paraná aproximadamente 25 mil empresas do setor – 2.500 apenas em Curitiba e Região Metropolitana. “O Brasil é o segundo maior mercado do mundo, ficamos atrás dos Estados Unidos e, economicamente, estamos ao lado do Japão. Em setembro, o setor de cuidados com animais teve crescimento de 1,58%, no acumulado do ano já passa dos 10%”, revela. O assessor jurídico do Sindaca-PR, João Carlos Régis, explicou sobre a

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Presidente do Sindaca-PR, Fábio Hideki Assaki

trajetória da entidade, que teve a carta sindical assinada em 2000, exercendo suas atividades por dois anos. Porém, com o desenvolvimento do setor e a necessidade de adaptação, paralisou suas atividades. “Um grupo de 45 empresários resolveu fundar um sindicato específico e encontraram o Sindaca desativado, mas juridicamente ativo. Desta forma, reativaram a entidade, perante o Ministério do Trabalho e Emprego. Após eleger uma nova diretoria, foi solicitado o pedido de filiação junto à Fecomércio PR, por representar

tanto o setor comercial como o de serviços”, conta. Proprietário de uma distribuidora de produtos para animais, Fábio Hideki Assaki ressalta que a categoria era atendida apenas pelo sindicato do comércio varejista, mas a intenção de criar um sindicato específico surgiu pela necessidade de contemplar outras atividades exercidas pela maioria dos profissionais do setor. “É um sindicato que vai fazer a história e modernizar o setor, que é constituído em sua maioria de micro e pequenos empresários, os quais precisam desse respaldo em atendimentos e serviços de uma entidade organizada”, pontua o assessor do Sindaca-PR.

DESAFIOS Uma das principais necessidades da categoria é a mão de obra qualificada. “Como é um setor relativamente novo, precisa de uma demanda diferenciada. O mercado se especializou, mas tem muito para crescer. O Sindaca tem a função de informar, de auxiliar e fortalecer esses estabelecimentos que estão na nossa base sindical”, reforça o presidente da entidade. 

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Olimpíada

Senac é bronze OC2014 Além da medalha de bronze na ocupação de Serviço de Restaurante, competidoras do Senac conquistaram diploma de excelência em Cabeleireiro e ainda ficaram entre os dez primeiros em Técnico de Enfermagem e m

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A medalhista da ocupação de Serviço de Restaurante, Laís Fernanda Pires de Almeida

É uma experiência maravilhosa, se pudesse faria tudo de novo”, é o que declara a aluna do Senac Caiobá e

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competidora da ocupação de Serviço de Restaurante da Olimpíada do Conhecimento, Laís Fernanda Pires de Almeida, ao ser perguntada

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sobre a experiência vivida durante todo o processo de preparação para a Olimpíada do Conhecimento 2014 (OC2014). SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

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Olimpíada

A aluna do Senac Caiobá conquistou a medalha de bronze na etapa nacional da OC2014, que ocorreu em Belo Horizonte de 3 a 6 de setembro. “Me dei muito bem, saí de lá com o terceiro lugar e fiquei muito feliz de poder representar minha unidade, que foi quem me criou”, comemora Laís. Foram diversas provas até que a aluna dos cursos de Garçom e Barista, Laís, garantisse um lugar no pódio. O primeiro módulo foi “Bar”, com a preparação de coquetéis, dobras de guardanapo e escultura em frutas. O segundo dia contemplou o módulo “Casual”, com um atendimento comum de restaurante com alguns detalhes mais clássicos. “Banquete” foi o módulo do terceiro dia de competição. Para encerrar a participação na Olimpíada do Conhecimento, precisou decantar vinho, flambar e atender no módulo mais glamoroso, o de A competidora da ocupação de Cabeleireiro, Marília Woitas Santos “Jantar Fino”. Mas o Senac Paraná teve mais duas representantes na etapa nesse período é gigantesco, aprennacional e também conquistaram demos a lidar sob pressão e testar bons resultados para o estado. A alu- nossos limites, são aprendizados na do Senac Curitiba, Marília Woitas para uma vida inteira. Hoje sei que estou bem preparada para o mercado Santos, competiu na ocupação de de trabalho, sei que sou capaz”, conCabeleireiro e ficou em quarto lugar, ta Kely, competidora de Técnico em garantindo o diploma e medalha de excelência – concedido aos compe- Enfermagem. Marília que foi aluna do curso de tidores que alcançam notas acima de Cabeleireiro do Senac Curitiba, pre500 pontos. A aluna do Senac Maringá, Kely Marotti dos Santos, com- tende seguir carreira dentro da instituição como instrutora. No fim do petidora da ocupação de Técnico mês de setembro participou do proem Enfermagem, ficou entre os dez cesso seletivo da instituição, além primeiros colocados da modalidade. disso já está atuando como cabeleiForam diversas etapas, a escolar, estadual, desempates técnicos, simu- reira e passou no vestibular para Eslados e muito treino para conquistar tética e Cosmética. “Quero ensinar os resultados. Mas não são somen- tudo que aprendi dentro do Senac”, explica a ex-aluna. A medalhista te os títulos que essas alunas levam para casa. “Não ganhamos somente Laís, também quer seguir dentro da instituição e na profissão escolhida, na parte profissional, mas no pessoal que é a sua paixão. “É um universo também. O conhecimento adquirido 50

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amplo a área do salão, tudo é apaixonante. Montar uma mesa, atender uma pessoa e ela ficar satisfeita com o serviço, aprender a preparar um coquetel. Quando se faz com amor se faz muito melhor”, ressalta. Laís pretende seguir ainda como aluna no curso de Sommelier, interesse despertado durante o processo de preparação para a Olimpíada do Conhecimento. “No módulo de Jantar Fino precisamos decantar vinho e conhecer alguns rótulos e isso me chamou muito atenção, quero continuar estudando e aprender cada vez mais sobre o universo dos vinhos”, afirma.

PARANÁ NA OLIMPÍADA O Paraná participou com a terceira maior delegação na etapa nacional da competição. Foram 98 pessoas, sendo 45 competidores (42 do Senai e 3 do Senac), avaliadores, chefes de equipe e delegados técnicos. Além da medalha e do diploma de excelência do Senac, outras dez medalhas foram conquistadas pelo estado nessa edição da Olimpíada do Conhecimento. Os alunos do Senai trouxeram duas medalhas de ouro, uma de prata, sete de bronze e 20 diplomas de excelência. Com esse número de medalhas o Paraná conquistou o 4º lugar no total de pontos, ficando atrás somente de Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina. Além de superar o número de medalhas e diplomas de excelência, comparado ao resultado de 2012, o Paraná passou da quarta maior delegação para a terceira. Sem contar com a atualização dos instrutores no processo de avaliação por meio de encontros técnicos realizados pelo Senac e Senai

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A competidora da ocupação de Técnico em Enfermagem, Kely Marotti dos Santos

DN que ficam como legado para os profissionais e instituição.

OC2014

Entrada da Olimpíada

A Olimpíada do Conhecimento é o maior torneio de educação profissional das Américas. A competição é promovida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) a cada dois anos e já está em sua 8ª edição. Neste ano o torneio ocupou 105 mil metros quadrados do Expominas, onde foram instaladas 900 toneladas de equipamentos, incluindo duas turbinas de avião, um helicóptero, seis estações geodésicas e um ambiente no qual ficarão 16 novilhas preparadas para inseminação artificial. Além das seis mil pessoas envolvidas no evento, entre competidores, técnicos, avaliadores e organização, 300 mil visitantes passaram pelos locais de competições. Durante quatro dias de provas, cerca de 800 estudantes de cursos técnicos e de formação profissional do Senai, Senac e Institutos Federais de Tecnologia, realizaram tarefas semelhantes às que enfrentariam em situações reais do dia a dia do mundo do trabalho, de 58 ocupações técnicas: sendo 48 da indústria, sete do setor de comércio e serviços e três da agropecuária.  REVISTA FECOMÉRCIO PR | Nº 102

do Conhecimento no Expominas. Formas geométricas simbolizam o processo de ingresso dos jovens no mercado de trabalho

Equipe do Senac PR: o instrutor e avaliador Maykon Douglas de Oliveira Krulicoski; as competidoras Marília Woitas Santos e Laís Fernanda Pires de Almeida; a instrutora e avaliadora Fabiana Taborda de Ramos da Silva; a chefe de equipe Renata Cox de Moura Leite; a competidora Keli Marotti dos Santos; a delegada técnica Rafaela de Andrade Vieira e o instrutor e avaliador Uilson José de Freitas Barbosa

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Perfil

Velocidade controlada: o multiprofissional Marcos Traad Carioca da gema, Marcos Traad, atual diretor do Detran PR, tem uma vida regada a muita música, metas, alunos e motos. Radicado em Curitiba, ele já administrou várias instituições públicas do Paraná e defende que a vida é para ser vivida, sem muito segredo. Neste perfil, você entenderá porque Traad brilha no palco, na administração e sobre duas rodas Te to

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O profissional Marcos Traad, diretor do Detran

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razos, correria, mundo acadêmico e rock’n roll. São esses os pilares da vida do diretor do Detran PR, Marcos Traad, que aos 56 anos tem uma carreira profissional de sucesso e possui uma gama de atividades diárias e metas a serem atingidas. Nascido no Rio de Janeiro, em 1958, Traad se formou em Zootecnia, na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), é mestre e doutor em Zootecnia pela UFPR, professor universitário da Pontifica Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e vê a vida como pregava Vinícius de Moraes: “é melhor ser alegre, que ser triste”, defende. Há quem questione qual a ligação existente entre um graduado em Zootecnia e a direção de uma entidade como o Detran. A resposta é mais categórica do que se poderia imaginar. Traad tem um vasto histórico com a administração pública, com uma experiência de mais de 20 anos: já foi presidente da Codapar, diretor do Polo Regional de Pesquisa do Iapar, integrou o grupo de Planejamento do Simepar, foi presidente do Sindicato dos Zootecnistas do Paraná e diretor do Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna de Curitiba. Sua história com a capital paranaense começou em 1984, quando se mudou do Rio, recém-formado, depois de uma vida inteira regada a praia, sol e aquele típico calor de 40°C. Mas ele não estranhou o jeito curitibano de ser. Cosmopolita, o diretor do Detran defende cada cultura como uma coisa singular, pessoal e importante.

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no seu cotidiano, seja nos momentos relax, em que pluga um Johnny Cash em casa, ou quando está em cima do palco tocando com a Hillbilly Rawhide, banda em que toca harmônica e que inclusive tem show marcado no Sesc Cadeião Cultural de Londrina, em dezembro.

ROCK’N ROLL A paixão pelo palco é só mais uma ramificação da versatilidade do professor universitário. Ele também é motociclista do Motoclube Cavaleiros da Estrada, cujo encanto com as motos começou cedo – junto à música –, ali pelos seus 12 anos, quando ainda vivia em terras cariocas. Entre o Elvis Presley e o Willian Nelson, há muito mais Marcos Traad do que se poderia prever.

APRESENTADOR Traad quis ser médico, rockstar, artista plástico e jornalista, quando adolescente. Percebeu que não era o caminho a ser seguido, mas atualmente também atua na Comunicação Social. Ele já dirigiu o zoológico de Curitiba, num período em que era conhecido como o Dr. Zoo e atual-

mente é o apresentador do programa Transitando, da TV Mercosul, explicando as dúvidas sobre o trânsito do Paraná. Não bastasse tantas funções, o diretor do Detran ainda possui dois cargos extras em sua vida, talvez um pouco mais complexos do que os já citados: o de marido e pai de dois filhos. Mas no lar, ele explica que a história é outra. É onde se permite ser mais livre e soltar a imaginação, criando para a atual banda e participando da vida em família, porém, com um diferencial: lá, os prazos não têm pressa. E mesmo que tenham, a sua filosofia de vida é “viver o dia sem fazer muitos planos, pois quanto mais expectativa se gera, mais se frusta”. Com uma carreira de sucesso, engana-se quem acha que ele quer parar por aí e está esperando a almejada aposentadoria. Traad ainda quer mostrar muito mais ao mundo. Programa escrever um livro sobre Zootecnia, quer continuar levando informação aos seus alunos, também prosseguir com seu papel no Detran PR e fazer o que, segundo ele, faz de melhor: viver, sem expectativa, “um dia após o outro”. 

Marcos Traad, tocando na banda Hillbilly Rawhide

A MÚSICA A infância de Traad foi marcada pela arte: fez piano clássico, clarinete, percussão, violão clássico e teve banda de música no colégio. Por mais que a música tenha seguido um caminho paralelo na vida dele, ela nunca deixou de estar presente REVISTA FECOMÉRCIO PR | Nº 102

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Case de Sucesso

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Mario Meirelles deixou as Artes Plásticas para encontrar no curso de Cozinheiro do Senac a realização de um sonho. Hoje ele é cozinheiro do Restaurante-escola Senac Farol das Conchas, no Sesc Caiobá, e sócio do Restaurante Sítio Sambaqui Te to C ro

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Mario Jorge Meirelles durante 4o Festival de Turismo do Litoral

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ario Jorge Meirelles é curitibano, mas cresceu na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro. Artista plástico, ele exerceu a profissão por 17 anos, tendo prestado serviços para a

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Rede Globo na pintura de cenários, quadros e restauros. Quando pensou em mudar de área, a ideia de trabalhar com gastronomia surgiu da esposa, que observou que em todos os momentos

de folga ele ficava na cozinha, inventando. Assim, Mario começou a fazer alguns eventos para empresas, como churrascos em confraternizações de funcionários. “O interesse foi aumentando e a necessidade de

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Felipe Lima

ser mais técnico também”, conta. Foi nessa época que o pai de Mario faleceu, deixando um imóvel na cidade de Matinhos (PR). “A herança que meu pai deixou parece que já estava me direcionando para essa nova etapa de vida. Vim de Prato preparado por Mario Jorge Meirelles mudança para o litoral trazendo roupas e alguns sonhos”. DEDICAÇÃO Sem trabalho, o casal passou a viver Com todo o apoio que estava recom R$600 do seguro-desemprego cebendo, Mario sentia que precisava da esposa. “Espalhei currículos por fazer a sua parte. “Eu me empenhaquase todas as cidades do litoral, mas va ao máximo no curso”. Um dia, nenhuma empresa me selecionou”, a gestora da unidade, Paula Regina relembra. Monteiro Sindeaux, convidou-o para trabalhar temporariamente como coOPORTUNIDADE zinheiro no Restaurante-escola Senac Procurando oportunidades de Farol das Conchas, localizado dentro emprego, Mario encontrou o site do do Hotel Sesc Caiobá. “Aquela perSenac PR com o anúncio do curso gunta consolidou o que busquei com de Cozinheiro, ofertado por meio tanta força, justificou o sacrifício que do Programa Senac de Gratuidade minha esposa e minha mãe vinham (PSG). Quando ainda morava em Pe- fazendo”, comenta. trópolis, o artista se interessou pelo Quando iniciou como cozinheiro curso de Cozinheiro do Senac, mas no Farol das Conchas, Mario ainda não podia pagar por ele. “O mesmo não tinha terminado o curso, mas já curso com o qual eu tanto sonhara tinha recebido propostas para trabaestava acessível a mim, ao lado da lhar em outros restaurantes. “Sempre minha casa e gratuito. Fiz minha ins- ouvimos histórias de sucesso, testecrição na hora”, recorda. munhos de como a vida muda depois De acordo com Mário, o dia em de um curso profissionalizante no Seque o Senac ligou dizendo que tinha nac, ainda mais na área de gastronosido selecionado foi um dos dias mais mia. Isso aconteceu comigo”, relata. Trabalhando como cozinheiro no felizes de sua vida. As coisas começavam a se encaminhar. A esposa de Restaurante-escola, Mario pôde coloMario conseguiu emprego e algumas car em prática tudo que havia aprendido oportunidades de trabalho também com os professores. Surgiu então uma surgiram para ele. “Meu sonho era vaga para instrutor profissionalizante tão forte e eu estava tão determina- no Senac Caiobá. Ele fez o processo do que tudo isso foi contagiando as seletivo e se classificou, tornando-se pessoas a minha volta. Minha esposa instrutor de gastronomia. “Responsatrabalhou e sustentou a casa por qua- bilidade triplicada”, manifesta. se quatro meses para que eu pudesse terminar o curso. Minha mãe, moranPROJETO do em Petrópolis, contribuía com o Quando tudo já ia bem, um que faltava”. novo projeto surgiu. Mario e o

também instrutor do Senac Caiobá, Kaio Vinicius Trevisan, arrendaram o restaurante Sítio Sambaqui com o desafio de apostar na gastronomia regional. A ideia era investir em algo que estivesse envolvido com sustentabilidade. No Sambaqui, o princípio de sustentabilidade já estava sendo aplicado, uma vez que o proprietário, Nereu de Oliveira, já desenvolvia um trabalho com ostras nativas. Restava aos cozinheiros idealizar pratos influenciados pela cultura caiçara, investindo na compra de produtos regionais. “A compra desses insumos aquece a economia local, garante produtos frescos, otimiza tempo de entrega do fornecedor e, acima de tudo, valoriza a cultura gastronômica de seu povo”, explica. O negócio deu certo e a aceitação do público foi grande. “Hoje, pessoas de todos os lugares vêm ao Sambaqui e encontram um pouco da cultura caiçara escrita em nossos pratos”, diz. No momento, Mario pensa em dar continuidade ao projeto no Sambaqui. Além disso, ele quer ter a oportunidade de contribuir com a mudança de vida de outras pessoas por meio das suas aulas no Senac, da mesma forma como os professores que ele elogia ajudaram a transformar a sua. “Projetos e planos sempre tem que existir, eles movem a vida”, conclui.  SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

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História

Cem anos da 1 uerr Mu Te to Er

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m 28 de junho de 1914 o militante bósnio Gavrilo Princip entrou para a História pelo lado dos vilões, por estar no lugar certo à hora certa ou o contrário, dependendo do ponto de vista. Ocorreu que, naquele dia, o arquiduque Franz Ferdinand, herdeiro do trono austro-húngaro iniciou sua visita a Sarajevo, na Bósnia. Acompanhado pela mulher, o casal desfilava em carro aberto quando foi vítima de um atentado, sem maiores consequências às altezas. Em seguida o motorista errou o caminho que levava ao hospital e entrou em uma rua sem saída. Princip fazia parte dos Jovens Bósnios, grupo destinado a devolver a liberdade ao

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país, à época dominado pelos austro-húngaros. Sacou seu revólver e disparou dois tiros. Foi o suficiente para matar o casal. Alguns dias depois a Áustria-Hungria declarou guerra à Sérvia. Em consequência, o império alemão, alinhado aos austro-húngaros, tratou de invadir a Bélgica. Eram as Potências Centrais tentando fazer valer seu poderio militar. No outro lado, a França, alinhada com a Rússia e a Inglaterra, grupo de países então chamado de Entente Cordial, procurou deter a invasão alemã. Imaginava-se que a guerra seria rápida. Na Alemanha a maioria das suposições falava em um conflito de

poucas semanas, com tudo terminado antes do inverno. Mas o que começou como uma guerra de movimento se transformou em uma guerra de trincheiras. E então vieram os aviões, os gases e os tanques. E nunca mais o mundo foi o mesmo. Na verdade, as origens da guerra já estavam estabelecidas anos antes. A Inglaterra e a Alemanha viviam às turras por conta do domínio dos mares e de territórios distantes do continente europeu. A Rússia, que havia perdido uma guerra contra o Japão, em 1906, pretendia um porto no Mediterrâneo. A Itália também estava de olho em expansão. Por outro lado, as monarquias europeias estavam todas interligadas por parentesco. O rei da Inglaterra, o kaiser alemão e o czar russo eram todos netos da Rainha Vitória. A descendência da matriarca inglesa também se espalhava pela Grécia, Bulgária e outras casas reais. A imbricação não foi, porém, suficiente para desestimular a carnificina. A guerra passou por 1915 e 1916

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Investimento

sem ganhos territoriais significativos de lado a lado. É verdade que a Alemanha já estava estacionada perto de Paris, então protegida por ingleses e franceses. A partir de 1917, dois fatos mudaram a face do conflito. A entrada nos Estados Unidos do lado da Entente e a Revolução Russa, que ao fim beneficiou os alemães, já que os dois países terminaram assinando um armistício à parte. Com a força militar norte-americana, as trincheiras voltaram a se deslocar para leste. Os ingleses fustigavam os otomanos no Oriente Médio e a Sérvia acabou libertada do domínio austro-húngaro. À Alemanha restou assinar o armistício em 11 de novembro de 1918. Mas a guerra não havia terminado. O Tratado de Versalhes impôs pesadas compensações financeiras aos alemães. A nova República de Weimar, que sucedeu o império

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alemão, faliu em poucos anos. E a instabilidade político- financeira na Europa acabaria por levar o mundo a um novo conflito, 21 anos depois. Ao fim da Grande Guerra, como era chamada, quatro impérios foram pulverizados: além do alemão, sumiram do mapa o austro-húngaro, o russo e o que restava do império otomano. As contas sobre a quantidade de mortos ainda não foi fechada. Entre soldados os números chegam a dez milhões. A eles devemos acrescer os mortos civis, estimados em 7,5 milhões. Percentualmente, a Sérvia foi o país mais sacrificado: 15% da sua

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população foi dizimada. Algo como privar o Brasil de hoje de toda a população dos estados do sul. O problema é que bombas continuam a ser encontradas e a fazer vítimas. Em março deste ano, em Ypres, na Bélgica, foram encontradas bombas intactas em campos agrícolas. Outras têm explodido na mesma região. Cem anos depois do seu início, a Primeira Guerra Mundial, de certa forma ainda, não acabou. 

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Apoio

Smart City Business America Evento reunirá 600 profissionais para promover soluções de tecnologia e planejamento urbano Te to

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O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, falou sobre os benefícios que o Smart City Business America trará para Curitiba

Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná será a grande apoiadora da terceira edição do Smart City Business America, que reunirá profissionais das áreas de tecnologia e planejamento urbano na capital do estado. A programação incluirá reuniões, sessões plenárias, debates e eventos de relacionamento, e ainda entregará o prêmio Inova Cidade para os municípios que apresentarem projetos de desenvolvimento de destaque. Além do Fórum Paraná 10, que será promovido pela Fecomércio PR, com a participação de líderes do G7. O lançamento oficial foi realizado em setembro na Prefeitura de Curitiba, pelo presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, e do prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet. O evento será realizado de 19 a 21 de maio de 2015, na ExpoUnimed. “Este evento tem comprometimento com o desenvolvimento de Curitiba e do estado. Certamente será um período de projeção da cidade para a geração de recursos e de tecnologia, ao evidenciarmos nosso potencial de negócios”, frisa Piana.

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O presidente do Instituto Smart City, Leopoldo de Albuquerque, salienta que Curitiba tem uma forte identificação com a plataforma do projeto. “Contaremos no evento com a participação de 600 profissionais de grandes empresas, prefeitos e representes de 60 cidades internacionais, que apresentarão cases de cidades ‘inteligentes’, ou seja, aquelas com boas condições para qualidade de vida”, explica. Para ele, as cidades são o grande motor de transformação do mundo, pois estão em constante mudança em pilares como na geração de energia, mobilidade e tecnologias inovadoras. Fruet afirmou que será um momento de diálogo com o setor produtivo e enalteceu a importância das parcerias para sua realização como as firmadas com a Prefeitura, a Fecomércio PR, Universidade Positivo e Agência Curitiba de Desenvolvimento. “É uma honra recebermos o Smart City Business. Vamos promover a cidade em âmbitos nacional e internacional”, destacou.

SMART CITY EM SÃO PAULO O presidente Piana participou em de setembro, na Fecomércio SP,

da reunião de apresentação do Smart City a empresários, diretores de empresas nacionais e multinacionais, lideranças políticas e entidades da área. Na oportunidade, acompanhado do prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, e do Cônsul Geral do Reino Unido no Paraná, Alan Costa, Piana visitou o Salão Latino Americano de Veículos Elétricos, também em São Paulo. No evento, Curitiba teve confirmada a informação de que receberá ainda em 2014 um ônibus elétrico, biarticulado, para integrar a frota de sistema de transporte coletivo urbano. Será o primeiro ônibus com motor totalmente elétrico a circular na capital. Participaram da reunião: a gerente comercial da Eletra Tecnologia e Tração Elétrica, Iêda Maria A. Oliveira; o vice-presidente Siemens, Jorge Barros; o representante da Biobike, Brunno; o diretor geral de Comunicação e Marketing da ABVE, Ricardo Guggisberg; o diretor de Marketing da Byd Brasil, Adalberto Maluf Filho; o representante da SAP Brasil, Fernando Faria; e o gerente de conta da Ericcson Telecomunicações, Márcio Albuquerque. 

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Sindicato

Sincofarma Maringá: 40 os em 201 Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Maringá é presidido por Nivaldo Ricci e possui 319 empresas associadas Te to Is be M tt o

com outras empresas e entidades. A assistência documental e gestão de parcerias junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e o Conselho de Farmácias também são disponibilizadas às empresas filiadas à entidade, além de auxílio nas Convenções Coletivas de Trabalho. De acordo com o presidente do Sincofarma Maringá, a proximidade com o Sistema Fecomércio Sesc Senac PR pode ser observada na realização de cursos de capacitação profissional junto ao Senac e em atividades no âmbito sociocultural e esportivas oferecidas pela unidade executiva do Sesc Maringá. “Além do Sistema Fecomércio Paraná, também mantemos parcerias com a Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim) e realizamos anualmente o Exposaúde, no qual as farmácias da cidade disponibilizam seus funcionários para atendimentos à comunidade, numa média de 1.500 procedimentos durante três dias de evento”, ressalta. 

ER IÇO Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Maringá (Sincofarma) E ere o R M tsu o T u 4 | CEP 04 110 M r PR | Te e o e 44

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Arquivo pessoal

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Associação dos Proprietários de Farmácias de Maringá fundada em 1963 foi o pontapé inicial para a homologação do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Maringá (Sincofarma Maringá), em 1975. De lá para cá, a entidade foi presidida por cinco empresários do setor e hoje soma 319 empresas associadas. O empresário Nivaldo Ricci está em sua terceira gestão à frente do Sincofarma. A primeira de 2000 a 2006, a segunda entre os anos 2010 a 2014 – da qual foi reeleito para o quadriênio 2014/2018. “Acredito que o principal avanço do sindicato foi com relação à abertura do horário de funcionamento do comércio. Uma das metas que temos como desafio é o aumento da base territorial”, conta o dirigente. Atualmente, os associados têm como benefícios assistência jurídica, sistemas de gerenciamento para empresas, listas de preços de produtos e medicamentos e convênios

Nivaldo Ricci, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Maringá

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Sindicato

S e r PR parada obrigatória Clientes exigentes e evolução do mercado automotivo estimulam a profissionalização do setor de garagens, estacionamentos e de limpeza e conservação de veículos Te to

orta-voz de aproximadamente 600 empresas – entre associadas e não associadas –, o Sindicato das Empresas de Garagens, Estacionamentos e de Limpeza e Conservação de Veículos do Estado do Paraná (Sindepark-PR) foi fundado de 24 de junho de 1993. Seus principais objetivos são promover a defesa dos interesses dos empresários e desenvolver a capacidade empreendedora do setor. Eleito em junho deste ano para sua primeira gestão, o presidente do Sindepark, Pedro C. Vinholi (foto), relata que suas principais metas são a interiorização do sindicato, criando regionais nas principais cidades do Estado, como Ponta Grossa, Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu, além de ampliar o quadro associativo. De acordo com o empresário, o setor de estacionamentos tem crescido muito ao longo dos últimos anos, com a ampliação da venda de veículos. A terceirização é outra tendência do segmento. Shoppings, hospitais, supermercados, bares e hotéis têm preferido terceirizar o serviço de valet park, inclusive no interior do estado. “A prestação de serviços por empresas especializadas, focadas somente

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neste segmento do mercado, permite que o proprietário do imóvel se preocupe somente com a sua atividade fim, e não mais com os veículos ali estacionados. Outra vantagem da terceirização é a contratação de seguro dos veículos por parte da empresa, isentando o dono do local de qualquer responsabilidade”, pontua Vinholi. Para o presidente do Sindepark-PR, o ramo de garagens, estacionamentos e de limpeza e conservação de veículos é dinâmico e cheio de oportunidades para novos empreendedores. Mas é preciso agir com profissionalismo. “Já foi o tempo de ‘brincar’ de ter estacionamento. Hoje, o preço dos veículos está cada vez mais alto e o Código de Defesa do Consumidor regula as relações fornecedor/consumidor. Os clientes exigem, com toda razão, que a prestação de serviço seja de primeiro mundo, com manobristas trabalhando uniformizados, com crachás de identificação e atendimento de primeira qualidade”, assevera. 

ER IÇO S to s Em res s e r e s Est o me tos e e m e e Co ser o e Ve u os do Estado do Paraná (Sindepark Paraná) E ere o R Pres e te F r 1 4º r 402 Cur t b PR | Te e o e 41 2 24 02 E m s e r r s e r r or br

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História

Para relembrar

Anibal Dib Mussi, atual superintendente executivo do CIEE/SC, foi peça-chave na implantação do Senac Londrina e no projeto de interiorização da instituição Te to

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nibal Dib Mussi, atual superintendente executivo do Centro de Integração Empresa-Escola de Santa Catarina (CIEE/SC), sabe muito bem da importância da união entre teoria e prática profissional. Na década de 1970, ele atuou na instalação da sede própria do Senac em Londrina, que até então funcionava no centro da cidade, em salas alugadas. “Eu e o diretor João Carlos Behrens fomos a Londrina para concluir a obra, contratar pessoal e promover a inauguração e o funcionamento. O trabalho foi grande, compramos todos os equipamentos da época, tais como máquinas de escrever, escrivaninhas pequenas, secadores Pandora para o salão de beleza, aqueles que cobriam toda a cabeça da cliente, que nem existem mais. Também montamos a loja e o escritório modelo”, relembra. Anibal trabalhou cinco anos na administração e na área financeira do então Centro de Formação Profissional René Marumbi de Paula e, na sequência, foi chamado para promover a interiorização da instituição, atuando na Unidade Móvel do Senac. No entanto, essas unidades volantes tinham um formato diferente do atual, de salas de aula sobre eixos de caminhões. Os cursos eram realizados em salas de aulas cedidas, em Centros Sociais Urbanos, atuais Centros de Referência de Assistência Social ou outros espaços cedidos pelas prefeituras. Quando os cursos eram direcionados para empresas, eram realizados na REVISTA FECOMÉRCIO PR | Nº 102

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própria empresa, como por exemplo, os da área de gastronomia em restaurantes, de hotelaria em hotéis e demais segmentos. Eram quatro unidades móveis, nas regiões de Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel, que atendiam, em média, 60 cidades cada. “Este conceito de ônibus ou estrutura montada em caminhão é coisa atual. Na época, não existia nada disso. Nós tínhamos que conseguir o espaço físico, com móveis, quadro negro. As máquinas de escrever eram transportadas de caminhão. O coordenador de Unidade Móvel precisava percorrer, com seu carro próprio, centenas de quilômetros em estradas de terra.

Anibal Dib Mussi, superintendente executivo do Centro de Integração Empresa-Escola de Santa Catarina (CIEE/SC)

Viagem técnica ao Senac Goiás

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História

Naquele tempo não tínhamos asfalto e nem estradas duplicadas como temos hoje. Também não tínhamos telefone celular, internet, Facebook, Google, computador, sistema e nem secretária”, compara. Ao deixar o Senac, em 1986, quando atuava na região sul, em Curitiba, Anibal conta que tinha uma secretária e um funcionário para atender a mais de 50 cidades e era responsável pela formação de 10 mil alunos por ano, no último ano de atividade na entidade. “Foi um tempo muito bom, quando pudemos levar a todos os municípios da região a formação profissional gratuita. Era uma ação direta com os nossos usuários e os empresários, sindicatos patronais, principalmente. Era um tempo em que o social predominava e o foco era promover ações para beneficiar as pessoas, dando-lhes formação profissional e, diretamente, favorecer as empresas que nos pagavam, através da contribuição compulsória”, afirma. Segundo ele, a meta era chegar nas cidades e promover mudanças. “Para todas as entidades do Sistema S, a interiorização foi fundamental para a fixação do cidadão onde ele vive. À medida em que a profissionalização é oferecida, as empresas vão para aquela cidade ou região e, desta maneira, se fixam com mais facilidade. A interiorização da formação profissional foi a base para o desenvolvimento de muitas cidades e regiões. O Paraná cresceu e se desenvolveu sendo este um dos impulsionadores”, analisa. O grande desafio da qualificação profissional hoje, na visão de Anibal, é atender aos mais diversos segmentos do trabalho. “É tanta atividade profissional fragmentada, que a formação para as atividades tem que ser estruturada de forma a atender às expectativas dos candidatos ao trabalho e das empresas, com a preparação integral e a satisfação de todas as partes envolvidas”, pondera.  62

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Mussi (à direita), com o então presidente do Senac PR, João Kracik Neto (centro), durante a inauguração do Senac Londrina

Inauguração do Minicentro de Formação Profissional de Maringá

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