Sertões do Vale e da Mantiqueira

As sementes guardam a principal base genética da resiliência que o mundo precisa. Possuem a cultura da fartura, da criação, do cuidar e da manutenção da diversidade biológica.

Com o tema Sementes da Mantiqueira, o projeto Sertões do Vale e da Mantiqueira–Mostradeiniciativassocioambientais,culturaiseartísticas sela a entrada do florescimento de muitas espécies que germinam a vida. Assim como as sementes, surgem novas ideias e se fortalecem algumas antigas.

Valores, culturas, fazeres e saberes se mesclam na intencionalidade de fortalecer atitudes que estimulem modos de viver ligados à ancestralidade aliada à sustentabilidade.

A partir de critérios socioambientais, fortalecidos por meio do diálogo com organizações coletivas e de base econômica familiar, foram mapeadas as 31 iniciativas que participam desta segunda edição da mostra Sertões, envolvendo aproximadamente 300 famílias com visitas ao reconhecimento de processos ligados à produção de alimentos, à agroecologia e aos sistemas agroflorestais, que se apresentaram como potência convergente e estratégica de regeneração e manutenção de floresta.

Para estimular o reconhecimento dos impactos de nossas escolhas no dia a dia, faz-se necessário que a alimentação seja ferramenta de transformação não apenas de quem planta, mas também de quem come. Assim como na natureza existe uma interação fascinante que ocorre no ambiente de floresta, ao fortalecer o vínculo entre produtores e consumidores é objetivo desta mostra aproximar práticas ancestrais, tradicionais e saberes de ofícios artesanais, da cultura das sutilezas.

A mostra Sertões do Vale e da Mantiqueira tem o intuito de apresentar um conjunto de iniciativas socioambientais, culturais e artísticas do Vale do Paraíba, que atuam com produtos agroecológicos, orgânicos, sustentáveis e artesanais. Essas características marcam a diferença nas relações humanas, nas práticas sustentáveis e no reconhecimento das temporalidades, dos saberes e da criatividade.

diálogo de abertura

com Aline Rochedo Pachamama (Puri) e Simey Thury Vieira Fisch.

Mediação de Cristina Fongaro Peres (Sesc São Paulo).

O bate-papo propõe uma reflexão sobre a importância das sementes: patrimônio da humanidade e fonte de recurso inestimável para a manutenção da fauna e dos seres humanos.

Serão abordadas questões que envolvem a conservação de recursos naturais e a reabilitação de áreas degradadas, destacando a importância dos povos originários pela preservação da biodiversidade das florestas do Vale do Paraíba e das Serras da Mantiqueira e do Mar.

Dia 14, quinta-feira, às 18h Livre | Grátis

Espaço Vida

Aline Rochedo Pachamama (Churiah Puri)

É mulher originária do Povo Puri da Mantiqueira, Brasil. Historiadora, escritora e ilustradora, doutora em História Cultural pela UFRRJ e mestre em História Social pela UFF, utiliza como metodologia a História Oral. É idealizadora da editora formada por mulheres originárias/indígenas, a Pachamama Editora, a qual promove ações em prol da valorização e preservação de línguas dos povos originários, bem como da divulgação de suas culturas a partir da história oral e memória, principalmente de mulheres e anciãs.

No Instituto Pachamama, estimula o aprendizado da floresta e a reparação territorial do povo Puri da Mantiqueira.

Simey Thury Vieira Fisch

Possui graduação em agronomia pela UFAM (1984), mestrado em botânica pelo INPA (1988) e doutorado em ecologia pela USP (1999). Foi professora da UNITAU (1988 a 2014) e, como pesquisadora, coordenou projetos com financiamento das agências WWF, Fapesp e CNPq. Atuou em projetos com Unicamp e Inpe, com experiência na área de ecologia, com ênfase em Dinâmica de Populações Vegetais, atuando principalmente nos seguintes temas: palmeiras, floresta ombrófila densa atlântica (Mantiqueira e Serra do Mar), floresta montana e palmiteiro.

A feira é uma tecnologia ancestral e caracteriza-se por diminuir intermediários e colocar quem produz diretamente em contato com o público.

O desafio de gerenciar riquezas de pequena escala tende a estimular a criatividade, reduzir o desperdício e intensificar o aproveitamento.

Assim, verduras, legumes, frutas, mel, ovos, cogumelos, transformam-se em produtos processados como doces, queijos, bolos, pães, azeites, biocosméticos, e as fibras se desdobram em artesanatos, roupas, numa economia espiralar que alinha saberes antigos e contemporâneos.

Será difícil não se encantar com a diversidade de formas e cores, seja dos produtos agrícolas quanto dos demais fazeres artesanais. Fruto de intensas pesquisas que dependem da interlocução de saberes, da experimentação e das características locais, a feira é também local de troca e compartilhamento.

Para intensificar a troca de ideias, todos os dias haverá uma programação de palestras, oficinas e rodas de conversas.

Cada artesão apresentará os processos que envolvem a criação e produção de suas peças: as artesãs do Quilombo da Fazenda vão mostrar o traçado da taboa; será possível apreciar a arte de entalhar madeiras do povo guarani, da Aldeia Boa Vista; Rejane Aleixo irá mostrar como elabora seus crochês de latinha, com criações fashionistas; Edson Andrade irá fabricar papel artesanal e contar um pouco sobre esta produção.

As ceramistas de Vargem do Tanque irão apresentar técnicas primitivas de modelagem e polimento que remetem à tradição das paneleiras de Cunha; já o Sítio Acalanto, em parceria com o projeto Agrega, fará pequenas bombas de sementes com argila entre outras técnicas artesanais.

Venha conhecer o empapelamento pelas mãos de Eunice Coppi; as figuras e pavões de argila das figureiras; a impressão botânica a partir de plantas e flores do jardim do Sesc Taubaté, cuidadosamente elaboradas por Sati Kobashi, e a confecção de brinquedos, com Benedito Domingos; o Núcleo Familiar Lili Figureira irá proporcionar momentos de trocas ao compartilhar saberes tradicionais.

Quinta-feira e sexta-feira, das 16h às 21h

Sábado e domingo, das 11h às 17h

SEPARE A SUA SACOLA E VENHA FAZER A FEIRA!

AKARUI

São Luiz do Paraitinga

A Akarui tem suas ações firmadas nas bases da agroecologia, adotando, como forma de condução de projetos, as práticas de manejo sustentável, apoio às tecnologias de baixo impacto ambiental, transição agroecológica em áreas agrícolas, envolvimento e empoderamento comunitário, certificação de produtos agroecológicos, segurança alimentar e valorização da cultura e modos de vida do campo. Nesta mostra, organiza a participação de duas iniciativas de São Luiz do Paraitinga, a Associação Minhoca e os produtores da feira Divino Alimento.

16/09

Sábado 17/09 Domingo

ALDEIA BOA VISTA (TEKOA JAEXE PORÃ)

Ubatuba

A Aldeia Boa Vista está localizada na Terra Indígena Sertão do Prumirim pertencente ao povo Guarani Mbya, em uma área preservada de Mata Atlântica onde praticam o turismo de base comunitária e preservam a cultura e os costumes de seu povo. Num diálogo entre o tradicional e o mundo contemporâneo, a comunidade cria e desenvolve uma rica variedade de objetos artesanais. Sementes, fibras naturais e madeira se convertem em artefato de cestaria, adornos corporais, instrumentos musicais e pequenas esculturas.

Sexta-feira 16/09 Sábado

15/09

ARTES DIVINAS PAPÉIS ESPECIAIS

São José dos Campos

A paixão pelo papel conduz toda a pesquisa, criação, desenvolvimento e produção de papéis artesanais, de forma totalmente manual. Longe de ter uma produção massiva, Edson Andrade opta pela pequena escala com um catálogo de produtos de diversos tipos de materiais descartados. Desde 2003 comercializa e ministra oficinas em espaços culturais e industriais de São José dos Campos, fornecendo papéis artesanais para eventos especiais, artistas e artesãos.

ASMUSSEN PICOLÉS ORGÂNICOS DE FRUTAS

NATIVAS DA MATA ATLÂNTICA

Natividade da Serra

Cambuci, jabuticaba, uvaia e juçara são as frutas nativas utilizadas nos picolés da Mata Atlântica. O processamento passa pelo cultivo das árvores, dos frutos, congelamento e armazenamento na entressafra para a produção dos picolés e de outros produtos orgânicos e certificados como o caramelo, o xarope, as geleias e chutneys da Asmussen. As frutas usadas vêm de pequenos produtores familiares, em torno de 23 famílias, que têm o cultivo das frutas como fonte de renda.

ASSOCIAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS

NOVA ESSÊNCIA

Pindamonhangaba

Desde 1993, a Associação trabalha na valorização do conhecimento sobre as plantas medicinais e a fitoterapia, por meio da realização de palestras, oficinas de cultivo, oficinas de preparação de remédios caseiros e fornecimento de mudas. Esses esforços têm como objetivo estimular o resgate do uso popular das plantas. Participam desta iniciativa aproximadamente 15 famílias. Na mostra Sertões, além da troca de informações, será possível comprar sais de ervas, mudas e tinturas e outros produtos derivados dessa prática.

15/09

Sexta-feira

ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES

São Francisco Xavier

São José dos Campos

Os produtores associados de São Francisco Xavier atuam nas diversas cadeias produtivas da agricultura, pecuária, processamento de alimentos, processamento de essências e artesanato. Priorizam a produção agroecológica, os sistemas agroflorestais (SAF) e o beneficiamento artesanal e/ou bioindustrial de recursos naturais como alternativas sustentáveis do uso da terra com maior armazenamento de carbono, de maneira a fortalecer a defesa, preservação e conservação da Área de Proteção

Ambiental – APA-SFX.

14/09

Quinta-feira

15/09

Sexta-feira

ASSOCIAÇÃO MINHOCA

São Luiz do Paraitinga

Fundada em março de 2018, por um grupo de agricultores agroecológicos que atuam em São Luiz do Paraitinga (SP), a Associação tem o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável da zona rural. Hoje, conta com 24 produtores associados que trarão legumes, frutas, folhas e alimentos processados, todos certificados ou em processo de certificação.

16/09

Sábado

17/09

Domingo

CASA DO FIGUREIRO MARIA DA CONCEIÇÃO FRUTUOSO BARBOSA

Taubaté

Inaugurada em 1993, a Casa do Figureiro Maria da Conceição Frutuoso Barbosa reúne cerca de 36 artesãos e artesãs que modelam pequenas figuras de argila pintada, inspiradas no cotidiano e cenas religiosas. Em 1979, o “Pavão de cauda em relevo”, da figureira Maria Cândida Alves Santos, foi eleito e premiado como símbolo do artesanato paulista. Desde então, ele constitui-se na marca oficial da autarquia, sendo interpretado por cada artista em múltiplas recriações.

14/09

Quinta-feira

CERÂMICA DA VARGEM DO TANQUE Cunha

O grupo Cerâmica da Vargem do Tanque se destaca pelo resgate da técnica primitiva, com modelagem manual e queima artesanal, usando ferramentas simples, sem uso de corantes ou esmaltes. Cada artesã passou por uma formação em que aprendeu a extrair argila no seu quintal, o que determina a particularidade de cores e a plasticidade de cada argila. Todas têm seu próprio forno e desenvolvem suas peças livremente, se especializando cada qual em um determinado produto.

15/09

Sexta-feira

16/09

Sábado

COLETORES DE SEMENTES DO

A iniciativa socioambiental de restauração e conservação da Mata Atlântica, nasce para apoiar e facilitar o trabalho cooperado entre coletoras e coletores, propiciando informações e conhecimento sobre as espécies inseridas em seus territórios. O grupo realiza a venda de sementes para reflorestamento de áreas degradadas, ampliando a geração de renda das comunidades camponesas. Para difundir essa ideia, representantes da iniciativa estarão disponíveis para informações nas barracas da Coomatre e Rede Agroflorestal.

17/09

Domingo

COMUNIDADE QUE SUSTENTA A AGRICULTURA

CSA DA MONTANHA

Monteiro Lobato

É um coletivo autogestionado que tem como objetivo viabilizar o cultivo de alimentos orgânicos de forma justa para produtores e consumidores, compartilhando responsabilidades e poderes. Para a produção de hortaliças e alimentos utiliza sementes, mudas e insumos orgânicos/agroecologicos aceitos pela APOENA, Organismo

Participativo de Avaliação da Conformidade Orgânica (OPAC), credenciada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

15/09

16/09

COMUNIDADE QUE SUSTENTA A AGRICULTURA – CSA TAUBATÉ

Taubaté

A Comunidade que Sustenta a Agricultura é um projeto de economia solidária no qual as famílias participantes, que moram na cidade, tornam-se coagricultoras na produção de alimentos agroecológicos e/ou orgânicos.

Além de promover e manter a saúde das pessoas e da terra, visa resgatar a cultura alimentar regional e transformar a cultura do preço em cultura do apreço.

15/09

Sexta-feira

COOMATRE

Tremembé, Lagoinha e Pindamonhangaba

A Cooperativa Mista de Agricultores de Tremembé e Região conta com 55 associados e busca promover o desenvolvimento sustentável da zona rural, sendo multiplicadora de boas práticas, com base na organização social, na produção, no beneficiamento e na comercialização de alimentos seguros, através de ações culturais, de turismo e da conservação socioambiental. Trazem para a feira a produção de mudas nativas e frutíferas, hortaliças, legumes,ervas, temperos e biocosméticos, kombucha e molhos. 16/09

DIVINO ALIMENTO

São Luiz do Paraitinga

A Feira Divino Alimento é uma iniciativa de produtores artesanais de São Luiz do Paraitinga e imediações, que funciona há pouco mais de dois anos com apoio da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público Akarui. Além de representar uma oportunidade de renda aos produtores locais, é um espaço de colaboração, trocas, apresentações culturais e convívio social. Os produtos comercializados buscam seguir os princípios da agroecologia e da economia colaborativa e solidária. Um percentual das vendas é revertido em doações de alimentos.

16/09

Sábado 17/09

Domingo

EUNICE COPPI

MEMÓRIA E EMPAPELAMENTO

São José dos Campos

A artesã, desde pequena, encontrou na argila e na modelagem de figuras uma forma de expressar desejos e memórias. Atualmente utiliza a técnica do papel e goma, conhecida como empapelamento. Seu trabalho busca a lembrança do foi vivenciado pelas pessoas durante a infância e adolescência, brincadeiras, folguedos e festas. Tem realizado exposições em diversas cidades do estado de São Paulo e no Brasil, em instituições como o Museu do Folclore, em São José dos Campos, e Sesc Pompeia, em São Paulo.

17/09

Domingo

FAZENDA SANTA VITÓRIA E LUZEIRO

Queluz

A queijaria Santa Vitória utiliza de alta qualidade, oriundo do rebanho da própria fazenda. Seus produtos nascem num ambiente natural privilegiado em clima, solo e água, e colocam Queluz no mapa do queijo do Brasil. Sua linha de produtos inclui queijos, iogurte e ricota cremosa. Em 2022, foi reconhecida no Mundial do Queijo do Brasil com medalhas de bronze para o queijo Alecrim e para o Iogurte Natural Integral.

A Luzeiro produz peças de mesa, utilidades e decoração para casa com beneficiamento de artesãs de Queluz.

16/09

Sábado

KOBASHI ARTS Jambeiro

A impressão botânica é uma técnica de estamparia de plantas naturais (em papel e/ ou tecido). As formas e as tintas são das próprias plantas, respeitando os seus ciclos naturais, que passam por um processo manual de impressão e fixação das cores totalmente natural, sem agredir o meio ambiente.

A artista Sati Kobashi utiliza a técnica em roupas e tecidos de algodão cru para a confecção de bolsas.

16/09

Sábado

17/09

Domingo

NÚCLEO FAMILIAR LILI FIGUREIRA São José dos Campos

Com o objetivo de preservar a memória da artista já falecida, os descendentes de Lili Figureira, que hoje dá nome à Casa de Cultura Lili Figureira, em São José dos Campos, dão continuidade aos fazeres manuais da cultura caipira: figuras modeladas em barro, adereços de crochê, brinquedos e instrumentos musicais que inspiram as novas gerações. Assim como Lili transmitiu seus conhecimentos para seus filhos, netos, bisnetos e familiares, hoje a família dá continuidade a essa tradição por meio de oficinas e trocas culturais.

14/09

Quinta-feira

MORROS VERDES

Ubatuba – Sertão do Ubatumirim

Semeado, cultivado e preparado em uma agrofloresta da Mata Atlântica em Ubatuba, o chocolate Morros Verdes é parte de um conceito de cultura gastronômica florestal. Toda a linha de produção é feita artesanalmente do plantio à colheita, passando pela fermentação, secagem e torra dos grãos, até chegar na embalagem, constituindo um desafio quando se está longe dos climas baiano e amazônico. A Morros Verdes aposta na qualidade da produção em pequena escala em sistemas agroflorestais –com o reforço de amêndoas do sul da Bahia.

15/09

Sexta-feira

QUILOMBO DA FAZENDA

Ubatuba

Reconhecida como remanescente de quilombo em 2005 pela Fundação Palmares, a comunidade tradicional Quilombo da Fazenda é formada por diversas famílias que vivem no sertão da Praia da Fazenda, Ubatuba (SP). As artesãs da comunidade utilizam diversas fibras naturais que recolhem no entorno da região. Nas suas mãos, a palha da brejaúba, a fibra de bananeira, a trança da taboa e diferentes cipós, transformam-se em balaios, chinelos, chapéus, tapetes, bolsas, gamelas, entre outros objetos artesanais.

17/09

Domingo

RAÍZES DA MANTIQUEIRA

Santo Antônio do Pinhal

Em ação convergente, a rede de produtores Raízes da Mantiqueira envolve mais de 60 pequenos produtores para criar uma ponte direta com seus consumidores em um ambiente de cooperação e compromisso coletivo. De processos artesanais ou semi-industriais de pequeno porte, boa parte utiliza matéria-prima cultivada localmente em produtos artesanais, manufaturados e alimentícios diversos, como: geleia, azeite, chocolate, pão, mel, queijos, frutas desidratadas, óleos essenciais, café e conservas.

REDE AGROFLORESTAL

DO VALE DO PARAÍBA

Com 50 associados, o grupo é interessado em implantar, manejar e estudar os sistemas agroflorestais (SAF) para a restauração da paisagem nos princípios da agroecologia. Seus mutirões potencializam o apoio mútuo e chamam a atenção para novos valores sobre o ensino, a assistência técnica (ATER) e a pesquisa nas práticas de cultivo. Além de disseminar o trabalho desenvolvido junto aos coletores de sementes agroflorestais, traz produtos da agrofloresta, como polpa de juçara, doces, geleias, hortaliças, óleos essenciais e mudas.

16/09

17/09

Quinta-feira

Sábado 14/09

Cidades do Vale do Paraíba

REJANE ALEIXO DO LIXO AO LUXO São José dos Campos

Ao utilizar material reciclável (lacre de latinha de metal, garrafa pet, mídia de CDs e DVDs) e linha de crochê, Rejane Aleixo cria diferentes peças de vestuário e objetos de adorno. Aprendeu a fazer crochê ainda criança, mais tarde trabalhou em uma fábrica artesanal de bordado, mas foi na fusão do crochê com os materiais descartados que ela desenvolveu toda sua criatividade para criar o projeto

“Do lixo ao luxo”. Vestidos, casacos, bolsas, chapéus e colares dão forma ao seu universo de fantasia.

SERRA ACIMA ASSOCIAÇÃO DE CULTURA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

AMPRASP – APAC Cunha

Localizada entre as serras do Mar, da Quebra-Cangalha e da Bocaina, Cunha participa da mostra unindo diversas iniciativas que têm como propósito os saberes locais e o respeito à natureza. Organizado pela Serra Acima, o coletivo traz livros e sementes, alimentos veganos, chocolates especiais, queijos artesanais, mel, própolis, pães e bolos de pinhão, esteiras, buquês e travesseiros de macela, geleias, desenhos, cosméticos naturais, roupas com tingimento natural, óleos essenciais e extratos de erva orgânicos, além das cenas musicais de Cunha.

amprasp - Associação Dos Moradores E Produtores Rurais Dos Bairros

Sítio, Paraibuna, Rio Abaixo E Rodeio De Cunha

apac - Associação De Produtores Agroecológicos De Cunha

SÍTIO ECOLÓGICO

São José dos Campos

Elementos naturais são os elos de três iniciativas de Jacareí que trabalham em congruência e estarão juntas nesta mostra. O Sítio Ecológico de agricultura familiar está localizado no assentamento Nova Esperança e produz hortaliças, frutas e legumes no sistema agroflorestal. A produção faz parte de um CSA (Comunidade que sustenta a agricultura), e atende as chamadas públicas da merenda escolar. O agricultor familiar responsável pela produção, Valdir Martins, também atua como consultor assessorando projetos por meio da Ciranda Florestal em escolas e instituições de São José dos Campos (SP) e Pindamonhangaba (SP).

14/09

Quinta-feira

17/09

Domingo

SÍTIO ACALANTO, PROJETO AGREGA E ARTESÃS DE SÃO SILVESTRE

Jacareí

O Sítio Acalanto, com direção artística de Magela Borbagato, faz uso da argila local para produzir peças inspiradas na cerâmica primitiva, com queima realizada em forno de barranco. O Projeto Agrega tem interesse de vender bolas de semente para pasto apícola ou plantio em vasos. As bolas, em formatos tradicionais e “poéticos”, fazem uso da argila do Sítio Acalanto e de sementes do “banco de sementes Agrega”, norteado pelo biólogo M.Sc Felipe Cristino. As Artesãs de São Silvestre criam produtos têxteis com bordados autorais onde surgem as árvores dos biomas Mata Atlântica e Cerrado, flores apícolas e pequenos jacarés.

14/09 Quinta-feira

15/09

Sexta-feira

17/09

Domingo

SÍTIO MINHA ESTÂNCIA

CSA TAUBATÉ Taubaté

Localizado no Assentamento Manoel Neto, o sítio Minha Estância produz mel e hortaliças no sistema de agricultura familiar. É um CSA, movimento que aproxima o campo e a cidade através da economia solidária, promovendo parcerias entre quem planta e quem deseja se alimentar do que é plantado pela agricultura familiar de origem agroecológica, orgânica ou biodinâmica. 14/09

CANÁRIAS E PINTASSILGAS com

Sianinhas

A banda apresenta um repertório de sonoridade variada, desde composições de suas integrantes, passando por compositores da tradicional cidade de São Luiz do Paraitinga, até canções da cultura popular e de domínio público que arrematam essa costura de cantos, melodias e ritmos brasileiros.

14/09, quinta, às 20h Aberto ao público | 16 anos Circo

PONTEADOS E CAUSOS VIOLEIROS DOS SERTÕES

com Paulo Freire e Levi Ramiro

Neste encontro, os violeiros apresentam composições próprias, clássicos caipiras e utilizam a viola caipira e a viola de cabaça, construídas por Levi Ramiro. Entre canções, os violeiros contam causos que falam da sabedoria do homem do campo.

15/09, sexta, às 20h Aberto ao público | 16 anos Circo

LAMPIÃO E LAMPARINA

com Amanda Cursino, Leandro Barbosa e banda

Uma experiência imersiva que celebra a cultura caipira contemporânea, através de músicas cativantes e danças tradicionais do Vale do Paraíba. O público é convidado a participar de danças típicas como a dança do sabão e a dança do caranguejo.

16/09, sábado, às 17h Aberto ao público | Livre Circo

FOGO NO PAIOL com compositores luizenses

Apresentação que reúne repertório de canções regionais da cultura caipira, músicas autorais premiadas em festivais musicais do estado de São Paulo, danças regionais como a catira, entre outras manifestações culturais que são passadas por gerações, na cidade de São Luiz do Paraitinga.

17/09, domingo, às 17h Aberto ao público | Livre Circo

joão pedro freitas

Inscrições no local, com 30 minutos de antecedência

OFICINA DE CESTARIA GUARANI MBYA

com Madalena da Silva Santos

A cestaria guarani é conhecida pela habilidade e primor de seus artesãos, que modulam a palha de taquara ou o cipó imbé, por vezes coloridas artificialmente ou pela variação dos tons naturais das fibras. Nesta oficina, sentiremos o desafio de manobrar o trançado da taquara para criar um pequeno cesto, enquanto Madalena da Silva Santos nos convida a percorrer o complexo enredo cultural que dá origem a todas essas formas e grafismos.

15/09

Sexta-feira | 17h30

Circo Livre | Grátis Vagas limitadas

OFICINA CULINÁRIA A SEMENTE DA MANTIQUEIRA NA GASTRONOMIA com Chef João Izar

O chef do restaurante Puriman, de Campos do Jordão, apresenta diferentes possibilidades de preparação com a semente mais emblemática da Serra da Mantiqueira: o pinhão.

João Izar é um apaixonado por arte e encontrou-se profissionalmente com a gastronomia aos 16 anos, graduou-se pelo Senac e atuou nos restaurantes Evvai, Tuju, Loup, Corrutela e Dinner in the Sky, na capital paulista.

15/09

Sexta-feira | 19h

Espaço Vida

Livre | Grátis

Vagas limitadas

OFICINA DE PREPARAÇÃO

CASEIRA: XAROPES com Iracélis Moraes

A preparação de remédios caseiros faz parte do conhecimento popular e auxilia no tratamento de várias enfermidades. Na oficina, será apresentada uma preparação caseira de xarope, garantindo a identificação correta da planta e as boas práticas de manipulação.

Iracélis Moraes é graduada em Serviço Social, com especialização e experiência de 30 anos em plantas medicinais e fundadora da Associação de Plantas Medicinais Nova Essência. Terapeuta comunitária em florais de Bach e facilitadora em cinesiologia.

16/09

Sábado | 12h

Espaço Vida

Livre | Grátis

Vagas limitadas

VIVÊNCIA CONTEMPLAÇÃO DA PAISAGEM PELA OBSERVAÇÃO DE AVES com

Vagner Luís Camilotti, médico veterinário

Mais de 70% das espécies vegetais que produzem flores dependem de aves para dispersar suas sementes. Com o olhar atento e um par de binóculos, é possível mergulhar no mundo da diversidade aviária. O médico veterinário, mestre em ecologia e doutor em Ciências do Sistema Terrestre, Vagner Luís Camilotti, conduz a observação de aves nas áreas de bosques do Sesc Taubaté, sensibilizando os participantes sobre a biodiversidade existente nas cidades e a importância das aves na construção da paisagem.

16/09

RODA DE CONVERSA

CASAS DE SEMENTES: DESCOBRINDO OS TESOUROS QUE GUARDIÃS E GUARDIÕES

CONSERVAM E MULTIPLICAM com produtores e produtoras rurais

O cultivo de sementes crioulas é seguido por uma prática comum de se armazenar as sementes de suas lavouras para o cultivo do ano seguinte. Esse tipo de prática promove a seleção natural de plantas com características diferentes. Uma variedade crioula pode produzir plantas com características altamente variáveis na aparência, o que resulta em alto nível de diversidade. Por esse motivo, essas plantas se tornaram um recurso genético valioso para as gerações futuras.

Neste encontro, produtores e produtoras rurais falam sobre o incentivo à guarda e maneiras adequadas de conservação das sementes crioulas. Será apresentado um tipo de catalogação de sementes criado a partir de visitas às propriedades de São Luiz do Paraitinga.

17/09

Sábado | 15h Espaço

Domingo | 15h

RODA

DE CONVERSA O OFÍCIO DE FERREIRO com João Batista, o Bigode de Ouro

João Batista de Carvalho, mais conhecido como “Bigode de Ouro” aprendeu o ofício de ferreiro de forma autodidata, com base na observação, no erro e no acerto. Hoje é um dos poucos profissionais da região que detém esse conhecimento tão específico e desafiador. Venha conhecer suas histórias, compartilhar a sua experiência e apreciar a variedade de ferramentas executadas com originalidade e maestria: facas, machados, enxadas, punhais, espadas, entre outras.

17/09

Domingo | 12h

VIVÊNCIA

Espaço Vida

Livre | Grátis

DE TROCA DE SEMENTES CRIOULAS E AGROFLORESTAIS

FEIRA

Após a roda de conversa sobre a guarda de sementes, estará aberta a feira de troca de sementes crioulas e agroflorestais. Prática de impulsionamento e valorização dos saberes de agricultores locais, que fortalecem as ações voltadas à conservação da biodiversidade. São consideradas sementes crioulas – ou sementes tradicionais – as sementes de variedades locais, que foram utilizadas e guardadas por agricultores, durante um longo período. São caracterizadas por serem adaptadas às condições ambientais do local onde surgiram. Já as sementes agroflorestais são sementes utilizadas na restauração florestal.

Traga suas sementes identificadas, para facilitar a troca com outros participantes.

17/09

Domingo | 16h

Espaço Vida

Livre | Grátis

Vagas limitadas

Pesquisa socioambiental

Patricia Ioco

Fotografia e vídeo

André Yamamoto

Pesquisa artesanato Célia Barros

Identidade visual e design Lasca Studio + Leo Passos

Produção executiva Pi Cultural

Sesc Taubaté

Av. Eng. Milton de Alvarenga Peixoto, 1264 Tel. (12) 3634-4000

/sesctaubate

sescsp.org.br/taubate