Jornal Vida Brasil - New Orleans - Edição especial do aniversário de 26 anos - Setembro 1992- 2018

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Ano 26 - Edição Agosto - 2018- Texas: Houston - Dallas - S. Paulo: Campinas e Valinhos- Mexico: Guadalajara.

Nesta Edição --------------------Vida Brasil New Orleans Jazz Fest A cidade New Orleans ao som do Jazz , Blues e outros ritmos em cada esquina, é rica em gastronomia com uma culinária de dar água na boca, também é considerada a cidade dos maiores e melhores festivais dos Estados Unidos da America.

Vida Brasil Texas Tudo começou em 7 de setembro 1992 há 26 anos atrás

Nesta Edição -------------------Grupo Vida Brasil New Orleans Este mês estamos apresentando para vocês o nosso novo grupo no Facebook. “New Orleans Vida Brasil Newspaper” esse grupo tem o intuito de colaborar com a economia do país, participando assim do desenvolvimento econômico dos imigrantes brasileiros ou de qualquer outra nacionalidade no estado da Louisiana.


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Bate Papo Editorial

Editor Sergio Lima

Prezados leitores,

Jornal Vida Brasil 26 anos Em nome do nosso jornal VIDA BRASIL, quero que saibam da grande satisfação que tenho, - 2018 particularmente em poder usar este espaco há 1992 vinte anos, com o objetivo de informar e divulgar a cultura

Colaboradores

brasileira, respeitando sempre as opiniões dos nossos cidadãos, sempre focando no melhor e no positivo. Muitas das vezes estou seguro ter cometido erros, pois isso, creio, ser muito natural do ser humano, embora jamais fugimos dodo que imagino ser o correto emquero se tratando dos textos, reportagens e entrevistas Em nome nosso jornal VIDA BRASIL, que saibam da grande satisfação que tenho, aqui reproduzidas. particularmente em poder usar este espaço há vinte seis anos de história impresso e digital

Ariel Seleme Valter Aleixo Oto Fanni

com o objetivo de informar e divulgar a cultura brasileira, respeitando sempre as opiniões dos nossos cidadãos, focando no melhor e no Convido a todos vocês para mais uma viagem através desta nossa edição de abril, a nos acompanhar e desfrutar de uma leitura positivo. Muitas das vezes estou seguro ter cometido erros, pois isso, creio, ser muito natural do ser humano, embora jamais fugimos do prazeirosa, e que as informações sejam do seu inteiro agrado e absoluto entretenimento. Os textos foram cuidadosamente escolhidos e que imagino ser o correto se tratando dos textos, reportagens e entrevistas aqui reproduzidas. Convido a todos vocês para mais uma pesquisados e as crônicas elaboradas por nossos excelentes colaboradores com muito zêlo, cuidado e carinho. Cobrimos importantes viagem através desta nossa edição de setembro 2018, a nos acompanhar e desfrutar de uma leitura prazeirosa, e que as informações eventos que aconteceram junto à nossa comunidade brasileira de Houston, tais como o show do lengendário Sérgio Mendes; os dois sejam do seu inteiro agrado e absoluto entretenimento. bailes de Carnaval que aconteceram recentemente; a apresentação do balé GRUPO CORPO; também informamos sobre a primeira conferência da BRATECC (Brazil Texas Chamber offundadores Commerce), após o falecimento doesse nosso saudoso e querido amigo RicardoRocha, Sobre a nossa história agradeço aos insquecíveis que juntos comecamos trabalho, Angélica Achmidt,Guibson Peduzzi; informamos sobre a conferência: Beyond Multiculturalism: Brazil for Affirmative Action Policies in Contemporary Latin Massuda, America, e na sequência tivemos como Diretor de redação o nosso querido amigo o jornalista Mino Pedrosa, Eduardo Massuda, Telissa que aconteceu no dia 5 de março na Fondren Library, Rice University. Além de tudo isso, também cobriremos eventos organizados pela Oto Fannine, Vera Pereira, Pepito, Bia Harman, Sergio Luis Lima, Jobell Lima. Tivemos outras pessoas extremamentes importantes e Cidade de Houston, tal como o Festival Internacional da Cidade de Houston, que terá o Brasil como país homenageado. valiosa que deram uma grande colaboração mas prefere que não citemos seu nome.

Raulina H. Claudio Teixeira Antonio Marcos Bandeira VidaBrasil@hotmail.com

713 505 0120

Chamamos também a sua atenção para nossos eternos patrocinadores como o Sérgio e Doris, pois eles estão conosco desde as Em todos esses anos, os textos foram cuidadosamente escolhidos, pesquisados e as crônicas elaboradas por nossos excelentes colabprimeiras edições, como também agradecemos o novos integrantes como a Leila e Virginia, da Professional Hair Care, a grande amiga oradores, Claudio Teixeira, Valter Aleixo, Ariel Seleme, Mario Araujo, Dr. Sady Ribeiro,Osvaldo Tetaze Maia, Fernanda Teixeira, Ana Laura Maria Vital que tem vários anos conosco com a PRIORITY INSURANCE; o Dr. Suares; o Fernando Álvares, advogado; a dentista Lima, Iara Ali, Conceição Sigment, Rauilina Danthe, Erony Pratt, Maria da Luz, Lamei M. Freitas, Maria Tereza Leal, Paulo H. Lopez Silva, Dra. Letícia, que nos últimos 3 anos tem nos apoiado. Quando termina o ano ela sempre renova o contrato com o maior carinho. Estes Rina Ponce, com muito zêlo, cuidado e carinho. Cobrimos importantes eventos que aconteceram junto à nossa comunidade brasileira patrocinadores são essenciais para a sobrevivência do jornal. Se existimos há 20 anos é porque temos uma constância. Apesar das de Houston, tais como o show do lengendário Sérgio Mendes; os bailes de Carnaval que aconteceram, os defiles de modas criados e dificuldades, sempre temos nossa edição mensal. Para que isso possa acontecer, conto com a sua colaboração, sua crítica e sua promovidos por nós em 1993 e 1997, fomos os primeiros a realizar a premiação como a entrega de troféus para os destaques da comuniparticipação, ajudando-nos, fazendo sua assinatura anual por $25.00 dólares para receber o jornal na sua casa. dade brasileira do ano; a apresentação do balé GRUPO CORPO; também informamos sobre a primeira conferência da BRATECC (Brazil Texas Chamber of Commerce), após o falecimento do nosso saudoso e querido amigo Ricardo Peduzzi; informamos sobre a conferência: Meus caros, um outro detalhe - não posso deixar de chamar a atenção para duas coisas extremamente importantes! Queremos ser Beyond Multiculturalism: Brazil for Affrmative Action Policies in Contemporary Latin America, que aconteceu no dia 5 de março 2012 na solidários. Por favor não esqueçamos da grande tragédia acontecida na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, meses atrás, Fondren Library, Rice University. Além de tudo isso, também cobriremos eventos organizados pela Cidade de Houston, tal como o Festival quando 249 pessoas morreram em uma discoteca. Suplico aos organizadores desses eventos para que, antes de começar uma festa, Internacional da Cidade de Houston, que teve na época o Brasil como país homenageado. averiguem se o local está adequado e seguro para não colocar em risco a vida das pessoas e suceder o mesmo problema que tanto chocou o Brasil. Infelizmente, aqui em Houston nós também presenciamos e fotografamos, na primeira festa de carnaval que contava Agradeço e chamo sua atenção para nossos eternos patrocinadores como o Sérgio e Doris, pois eles estão conosco desde as primeiras com mais ou menos quatrocentas pessoas, uma única porta de emergência do estabelecimento, que incrivelmente estava lacrada!!! edições, também a Leila e Virginia, da Professional Hair Care, a grande amiga Maria Vital que tem vários anos conosco com a Priority Insurance; o Dr.Jorge Fernando Álvares, advogado; a dentista Dra. Letícia, que cantora nos últimos anos tem nos apoiado e quando Por fim, quero também Suares; falar do odesrespeito com o público brasileiro e americano da nossa Bebel Gilberto, cujo concerto em termina o ano ela sempre renova o seu contrato com o maior carinho e no meio do ano 2017 mais uma vez foi solicitada para divulgar seu Houston estava programado para às 20:00 horas e só veio a começar às 21:55 horas. Algumas pessoas, em protesto se retiraram assim trabalho através da nosso WEBSITE e ela gentilmente deu uma resposta extremamente positiva. Estes patrocinadores foram essenciais que ela, finalmente, começou o show. para a sobrevivência do nosso jornal impresso. Se existimos há 26 anos é porque fomos constantes Apesar das difculdades, sempre tivemos nossa edição mensal impressa até 2016 e na sequência digitalmente trabalhamos e continuamos com o mesmo objetivo, chegar até você com qualidade. Sergio Lima Sergio Lima

Grupo News Orleans Jornal Vida Brasil Este mês estamos apresentando para vocês o nosso novo grupo no Facebook. “New Orleans Vida Brasil Newspaper” esse grupo tem o intuito de colaborar com a economia do país, participando assim do desenvolvimento econômico dos imigrantes brasileiros ou de qualquer outra nacionalidade no estado da Louisiana. Levando notícias através de ofertas de novos negócios,classificados,notícias do mundo,política,arte,cultura, eventos sociais turismo, roteiros de viagem, crônicas,curiosidades,gastronomia e literatura. Sua participação neste grupo, será bem vinda, respeitando o direito do cidadão de cada país de origem.

9203 Hwy 6 S 128 Houston, Tx 77083

Asegúrate con Nosotros

Vida Brasil Newspaper foi fundado em 7 de setembro de 1992,pelo editor e CEO Sr Sérgio Lima que reside no estado do Texas na cidade de Houston desde de 1986, funcionário público aposentado da cidade de Houston no estado do Texas. Sr Sérgio figura ilustre também ex jogador de futebol do América do Rio,Internacional,Guarani de Campinas,Botafogo e vários outros clubes no México. Sr Sérgio Lima disposto a expandir o Network,sempre servindo a comunidade brasileira na área de comunicação, entrou em contato com Sra Geamom que já há algum tempo fazia trabalhos voluntários para comunidade brasileira e entretenimento para os brasileiros que residem no estado da Louisiana. Sra. Geamom reside no estado da Louisiana, New Orleans a 14 anos.

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Atualmente trabalha como atendimento ao cliente, e assistente de viagens para famílias em diferentes países Ex passista e professora assistente do grupo Casa Samba em New Orleans promoveu várias festa, uma delas foi a série “Hot Brazil”, e dentre outros eventos. Facilitando assim o seu contato com a comunidade brasileira. Sra Geamom é representante do Jornal vida Brasil em New Orleans e fundadora da organização Project 4 Brasil.

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Sra Geamom propões a todos da cidade de New Orleans uma parceria e compor forte aliança, estender, divulgar a cultura do Brasil e os negócios em gerais no estado da Louisiana, adicionando o nosso grupo em seus contatos no Facebook “New Orleans Vida Brasil Newspaper“ Juntos temos uma grande oportunidade de marketing e comunicação em vários estados dos Estados Unidos. Geamom souza, representante exclusiva e correspondente do jornal Vida Brasil em New Orleans.

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Roda dos excluídos O abandono infantil é algo muito antigo, e permanece até os dias de hoje. Conta-se que até o ano de 1948 na capital paulista, mães carentes, geralmente solteiras, que não podiam criar os filhos recém-nascidos, os deixavam na Santa Casa, anonimamente. No muro havia um compartimento giratório que recebia essas crianças. Um sino alertava a religiosa de plantão, que retirava a criança e virava novamente a abertura para a rua. As freiras cuidavam da criança, que depois seguia para o asilo Sampaio Viana, no Pacaembu e mais tarde para o Colégio São José.

O Projeto Bilu foi fundado no Brasil em abril de 2005 e no decorrer de 13 anos já alcançou crianças e jovens em 22 países. O esporte tem sido uma ferramenta indispensável para a inclusão social dessas crianças que vivem excluídas pela sociedade. Nos Estados Unidos, logo após o massacre ocorrido em 2015 na Igreja Episcopal Metodista Emanuel em Charleston, Carolina do Sul, o projeto iniciou um trabalho de inclusão social através do soccer. Esporte este, praticado pela maioria por meninas brancas, pertencentes a classes sociais mais elevadas.

Havia uma ata, em que se registravam as informações deixadas pelas mães. A maioria preferia rasgar um santinho e deixar metade com o filho; quando a mãe buscava de volta sua criança, trazia a metade que faltava, como uma espécie de comprovação da maternidade. Essa iniciativa da Santa Casa ajudou a muitas crianças que poderiam estar nas ruas, sofrendo, mal alimentadas e sendo vítimas de violência.

O Projeto Bilu-USA, busca abrir oportunidades para crianças e jovens, americanas ou imigrantes de diferentes etnias e classes sociais. Os alunos são orientados por profissionais que buscam desenvolver habilidades e ajudá-las a superar dificuldades relacionais em ambiente intrafamiliar. Segundo, José Luís Oliveira, fundador da instituição; “A estrutura familiar é o alicerce para a vida social”.

Hoje, ações de amparo e inclusão, continuam acontecendo de diversas maneiras através de ONGs “Organizações Não Governamentais”. Como exemplo, temos o Projeto Bilu, que atua como centro de apoio a criança e adolescente em situação de vulnerabilidade, buscando amparar os “Excluídos”. A Instituição ajuda crianças que além do básico como, alimentos, remédios, roupas e calçados, também lhes faltam oportunidade de estudar, brincar, praticar esportes e terem uma moradia digna.

Ele define o projeto da seguinte maneira: “Somos a voz dos excluídos, os pés de quem não pode ir, as mãos de quem abençoa, os braços de quem ampara”. As ações do Projeto Bilu, tanto no Brasil como no exterior podem ser acompan das através do site www. projetobilu.com e mídias sociais Creditos: Abdiel Marrichi - Jornalista MTB 0079075/SP


Comida gordurosa e jejum faz bem para saúde Atualmente a ciência anda moderna e diverge em vários assuntos. Que nós sabemos que uma dieta equilibrada é aquela onde se come poucas porções, saudáveis, e ao longo do dia. Para nós seres humanos é assim que funciona, mas para os ratos não.

O Instituto Salk para Estudos Biológicos, nos EUA, realizou uma pesquisa que acaba de mostrar que esse paradigma, um dos mais famosos e aceitos da ciência das dietas, pode não ser verdadeiro. A pesquisa funcionou da seguinte maneira: eles alimentaram dois grupos de ratos, que compartilhavam a mesma raça, idade e genes. Eles foram submetidos ao mesmo cardápio (60% de alimentos calóricos), mas com refeições em horários diferentes; enquanto metade comia a hora que quisesse, a outra metade só podia comer durante a noite, por 8 horas seguida, ou seja: jejuavam 16 horas por dia. Outros dois grupos de controle estavam sob as mesmas condições de horário, mas com uma alimentação muito mais saudável (apenas 13% de gordura). O resultado surpreendeu a todos os envolvidos no experimento. Depois de 100 dias, os ratos que comiam livremente durante o dia apresentaram problemas no fígado, engordaram e ainda tiveram um aumento da taxa de colesterol e de glicose no sangue. O grupo do jejum engordou 28% menos e não apresentou nenhum dos problemas de saúde. E o surpreendente! Quando os camundongos eram colocados para se exercitar, os que tinham horário controlado tiveram um desempenho melhor até que aqueles grupos com a dieta saudável.A descoberta chave atende por um nome: jejum. Quando você passa longos períodos sem comer, seu organismo ativa enzimas do fígado que quebram o colesterol, transformando-o em ácido biliar, substância que metaboliza a gordura marrom, conhecida por ser um tipo de gordura boa, já que pega as calorias extra e as converte em calor. Sim, isso vai contra tudo que sua mãe, seu médico e seus colegas de academias sempre disseram. Por isso a pesquisa está dando o que falar. Apesar da controvérsia, ainda é cedo para cravar que essas conclusões se aplicam 100% aos humanos. A nossa felicidade foi saber que o jejum queima a gordura do nosso corpo. E você, o que acha??? Fonte: Revista Galileu

GERAL

Conheça a origem e curiosidades de alguns brinquedos

Curiosidades sobre O Grito do Ipiranga

A história do brinquedo é tão antiga quanto a história do homem! Acredita? Pois é, muitos brinquedos que existem hoje nasceram nas grandes civilizações antigas, e vários deles permaneceram inalterados ao longo do tempo. Do Egito, herdamos o jogo-davelha, boneca e as bolinhas de gude. Da China, o dominó, os cataventos e as pipas. Da Grécia e da Roma, vieram as pernas-de-pau e as marionetes.

De acordo com os historiadores, a famosa pintura “O Grito do Ipiranga”, de Pedro Américo, retrata a Independência de um jeito muito mais bonito do que foi na realidade. Os lindos cavalos da obra, na verdade eram jumentos. É que Dom Pedro I e os seus companheiros faziam uma viagem bem longa. Eles subiram a Serra do Mar, vindo de Santos. E os cavalos não são tão resistentes quanto os burros. Eles é que, na verdade, carregaram a tropa.

A viagem pela história dos brinquedos nos permite percorrer culturas, estilos, modos de vida, regras sociais, uso de materiais e ferramentas, relações pessoais. É uma história recheada de curiosidades, inventores criativos, brinquedos que fazem sucesso e fábricas que lutam para se aperfeiçoar. Originalmente, os brinquedos de todos os povos são originários da indústria doméstica, daquela que se constituía em pequena escala e atendia às necessidades particulares. Uma indústria que não acabou e que até hoje se desenvolve é a dos brinquedos artesanais. Outra coisa legal é que os brinquedos oferecem possibilidades de experiências variadas, dependendo do material de que forem fabricados - madeira, espuma, ferro, pano ou vinil -; da forma ou do desenho - bonecas bebês ou adultas -; do aspecto tátil (relativo ao toque, ao tato) - bichos de pelúcia ou de borracha -; da cor - panelinhas cor-de-rosa ou pretas; do cheiro e dos sons que porventura emitem.

Outra diferença é em relação aos uniformes. No quadro, todos aparecem bonitos, com roupas de soldado. D. Pedro, todo elegante, naquele casaco cheio de enfeites... Mas a realidade é que o calor naquela região e naquela época era muito forte. É muito improvável que eles estivessem vestidinhos assim.

Dizem os especialistas, também, que Dom Pedro não parou às margens do rio Ipiranga porque aquele era um lugar especial e bonito o suficiente para ser o marco da Independência. Na verdade, ele estava com uma forte diarreia e parou para se aliviar um pouquinho. Já que tinha parado, gritou a frase histórica ali mesmo. Direitos autorais: Creative Commons - CC BY 3.0

Outras curiosidades: - Bonecas: Unanimidade entre as meninas, as bonecas, até 1930, eram confeccionadas com pano, por costureiras e artesãos. Aos poucos, as bonecas artesanais foram substituídas pelas mais modernas, que cantam, dançam, andam de patins e bicicleta, choram, dormem... - Carrinhos: Feitos de madeira, os primeiros carrinhos surgiram junto com os automóveis de verdade criados pela indústria Renault, nos primeiros anos do século XX. Com o passar dos tempos, o material utilizado para a fabricação dos carrinhos mudou, e muito! Hoje eles são feitos de plástico, metal ou acrílico, têm controles moderníssimos, mas os tradicionais carrinhos de madeira ainda podem ser encontrados, dividindo o espaço nas prateleiras das lojas com carrinhos de última geração. A bola de futebol chegou ao Brasil em 1894, trazida pelo inglês Charles

Miller(Marketing EBC) - Bolas: Se as bonecas são unanimidade entre as meninas, a bola não é diferente entre os meninos. É o brinquedo mais antigo do mundo e existe há mais de 6.500 anos. As primeiras bolas bolas eram feitas com crinas de animais ou fibras de bambu. A bola de futebol ficou conhecida popularmente no Brasil a partir de 1894, quando Charles Miller trouxe para o País as regras do jogo. - Bichinhos de pelúcia: Fofinhos, macios e gostosos de abraçar, os ursinhos de pelúcia conquistam adultos e crianças com sua simpatia. O primeiro bicho de pelúcia foi criado na Alemanha, em 1903, e se chamava Teddy Bear. Depois dele, inúmeros bichinhos começaram a ser fabricados pelo mundo. Direitos autorais: Creative Commons - CC BY 3.0

Foguete brasileiro com etanol é lançado com sucesso em Alcântara Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil

O lançamento do primeiro foguete brasileiro com motor a propelente líquido foi feito na noite de ontem (1º) no Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão. Todos os requisitos técnicos de sucesso da missão foram atingidos, segundo o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, coordenador da operação. O experimento funcionou durante o período previsto de 90 segundos. A carga útil embarcada, denominada Estágio Propulsivo a Propelente Líquido, consiste em um motor que utiliza etanol e oxigênio líquido. O sistema foi desenvolvido pela empresa Orbital Engenharia em parceria com o IAE. lançamento do foguete ocorreu às 23h02. Durante o teste, que durou três minutos e 34 segundos, houve a coleta de dados para estudos de um sistema de posicionamento global (GPS) de aplicação espacial, desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e de um dispositivo de segurança para veículos espaciais, desenvolvido pelo instituto de aeronáutica.A operação serviu também para o treinamento das equipes na operação e lançamento de motores a propelente líquido, visando à aplicação no desenvolvimento de futuros veículos suborbitais e lançadores de satélites. O bom desempenho do motor possibilitará a retomada de lançamento dos foguetes brasileiros, por parte da Agência Espacial Alemã, a partir da Europa. Os alemães participaram da operação com trabalho de coleta de dados em voo, por meio de uma estação móvel de telemetria.


GERAL

Ministério da Cultura discute criação de museu da memória afrodescendente

Ser emocional pode prejudicar finanças das mulheres

Como Os Aviões Permanecem no Ar?

O seminário Rumo ao Museu Nacional da Memória Afrodescendente, em curso na Fundação Cultural Palmares, em Brasília, discute o desafio de contar a trajetória do negro no país. Segundo o presidente da fundação, Hilton Cobra, essa história tem sido negada nos relatos oficiais. Por isso, é necessário reunir vestígios e conhecimentos, e construir um museu que seja capaz não apenas de relembrar, mas de atualizar o passado à luz dos desafios do presente.

Insegurança para pedir aumento salarial, medo de parecer rude por falar que a conta deve ser dividida de maneira justa. Essas são algumas das atitudes que mostram que o lado emocional pode prejudicar a vida financeira das mulheres, como acredita Simonne Gnessen, fundadora da empresa de conselho financeiro Wise Monkey Financial Coaching, do Reino Unido. Os dados são do jornal Daily Mail.

É uma das curiosidades que todos querem saber, como um objeto tão pesado pode voar?

As ministras Luiza Bairros e Marta Suplicy e o presidente da Fundação Cultural Palmares, José Hilton Cobra, participam do seminário Rumo ao Museu Nacional da Memória Afrodescendente (Valter Campanato/Agência Brasil) As ministras Luiza Bairros e Marta Suplicy e o presidente da Fundação Cultural Palmares, José Hilton Cobra, participam do seminário Rumo ao Museu Nacional da Memória Afrodescendente Valter Campanato/Agência Brasil O projeto do Museu Nacional da Memória Afrodescendente está a cargo do Ministério da Cultura, e ao participar do seminário, a ministra da Cultura, Marta Suplicy, disse que a expectativa é que o espaço seja inaugurado em três ou quatro anos. Para tanto, um terreno de 65 mil metros quadrados na capital foi doado pelo governo do Distrito Federal. Instituições vinculadas ao ministério, como a Fundação Casa de Rui Barbosa, organizaram-se em grupo e discutem a proposta museológica. Além disso, a ministra adiantou que está sendo preparado um edital para o desenho arquitetônico. Para a ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros, a instalação é um “passo extremamente importante para que possamos contar a nossa história”. Ela acredita que o museu incentivará pesquisas sobre a temática. Nesse sentido, a secretária de Educação Continuada, Alfabetização e Inclusão do Ministério da Educação, Macaé Evaristo, acredita que o museu poderá contribuir para a garantia do ensino da história e da cultura dos africanos e dos afrodescendentes, conforme determina a legislação. Ao todo, existem 16 museus no Brasil que tratam especificamente da questão racial. Mesmo assim, a avaliação dos participantes do seminário, que segue até amanhã (28), é que falta um órgão que tenha capacidade de expressar a relevância da negritude, em nível nacional, para a constituição da história do país. Essa lacuna, eles esperam superar com a construção do museu nacional. “Não existe uma nação rica e desenvolvida sem a preservação de suas matrizes culturais”, afirmou o presidente da Fundação Cultural Palmares. Helena Martins - Repórter da Agência Brasil

Para fazer um avião voar, a primeira coisa é superar a resistência do ar. Para isso, o avião precisa ser impulsionado por hélices, foguetes ou turbinas, que executam duas ações: primeiro, sugam o ar para dentro com uma grande hélice, como um grande exaustor. Depois de puxar o ar, as turbinas jogam esse ar pro outro lado, comprimido e acelerado por várias hélices pequenas. O ar comprimido e acelerado gera uma pressão em sentido contrário, que “lança” o avião pra frente fazendo-o vencer a resistência do ar. Vencida a resistência do ar, é hora de vencer o peso de centenas de toneladas que mantém o avião no solo. Quem faz isso são as asas, especialmente projetadas para criar um poderoso empuxo (força que empurra o avião para cima).

“Fortes respostas emocionais podem bater quando nós menos esperamos e sequestrar o nosso comportamento racional”, disse Simonne. “Quando enfrenta uma crise, um cabo de guerra prossegue entre caminhos opostos dentro do cérebro, e quanto mais você deixa suas emoções vencerem, mais problemas vai ter para aplicar a lógica e a razão”, acrescentou. A resposta emocional ao dinheiro talvez seja a razão pela qual as mulheres, em média, ganham 15% menos que os homens e são mais propensas a serem despedidas em uma recessão. Outro dado que mostra os problemas financeiros femininos é que apenas 47% economizam o suficiente para a aposentadoria, em comparação com 59% dos homens, segundo Scottish Widows. Simonne ainda ressaltou que o sexo feminino consegue falar abertamente sobre vários assuntos, mas não costuma comentar sobre dinheiro. A dica da especialista financeira Sasha Speed é estar no controle do dinheiro e nunca ignorar a situação. Converse com os amigos e deixe claro sobre o momento instável, assim, evitará gastos desnecessários com passeios caros, por exemplo. Quando alguém pede três garrafas de vinho e você apenas um refrigerante, deve, sim, pedir para dividir a conta de maneira justa. (www.vocesabia.net

A cidade New Orleans ao som do Jazz , Blues e outros ritmos em cada esquina, é rica em gastronomia com uma culinária de dar água na boca, também é considerada a cidade dos maiores e melhores festivais dos Estados Unidos da America.

New Orleans - Geamom Souza Correspondente

A asa mais usada em aviões tem a parte de cima curva e a da baixo reta. Esse tipo de asa induz uma diferença de velocidade na passagem do ar: o ar de cima passa mais rápido, porque percorre um caminho maior no mesmo tempo que o ar de baixo, que passa mais devagar. A diferença de velocidade nessa passagem de ar faz com que a pressão na parte superior da asa seja menor que a de baixo. Com isso, a força do peso (em direção ao solo) fica menor que a força de empuxo (para cima). E o avião voa!

Para que o piloto possa controlar o ângulo de altura ou descida e controlar a velocidade do avião, as asas tem pás móveis chamadas flaps, que alteram a direção da passagem do ar, mudando a diferença de pressão na asa e, sendo assim geram o empuxo do avião Por fim, o avião não perde o controle graças à asa que fica em pé na parte traseira, o estabilizador vertical. Ele mantém o avião em linha reta. O estabilizador também tem um flap, chamado de leme, que é movimentado sempre que o piloto quer tornar a aeronave para a esquerda ou para a direita




Câncer mata, no Rio, sambista Forças de segurança mantêm pressão contra o crime no Rio, Wilson Moreira diz militar Por Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro

Vítima de um câncer, morreu na noite de ontem (8), no Rio de Janeiro, o sambista Wilson Moreira. Ele tinha 81 anos. A notícia na morte foi dada pela página oficial do músico no Facebook, pouco antes da meia-noite. Poucas horas antes, a informação era de que ele estava internado tratando de problemas renais. Nascido Wilson Moreira Serra em dezembro de 1936, no bairro de Realengo, na zona oeste do Rio, trabalhou como guia de deficientes visuais, guarda penitenciário e engraxate antes de se dedicar ao samba

O sambista Wilson Moreira tinha 81 anos e foi autor de músicas de sucesso (Reprodução/TV Brasil) De família de jongueiros e tocadores de caxambu, Wilson se interessou pelo samba ainda pequeno. Entre os sucessos do artista estão Te Segura, Goiabada Cascão, Morrendo de Saudade e Peso na Balança, gravados por Beth Carvalho; Gostoso Veneno, na voz de Alcione; Mulata do Balaio e Deixa Clarear, com Clara Nunes; e Cidade Assassina, gravada por Elizeth Cardoso. Também foi parceiro de Zeca Pagodinho no sucesso Judia de Mim. Em parceria com Nei Lopes, gravou os discos A Arte Negra de Wilson Moreira e Nei Lopes, lançado em 1980, e O Partido (Muito) Alto de Wilson Moreira e Nei Lopes, de 1985.

Escola homenageia compositor Em sua página no Facebook, a escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, onde Moreira foi fundador da Ala dos Compositores, prestou homenagem a ele. “A Mocidade Independente de Padre Miguel rende suas homenagens ao grande compositor Wilson Moreira, autor dos nossos sambas de 1962 e 1963. Expressamos nossa solidariedade a seus familiares, desejando que Deus os conforte nesse momento”, diz a nota. Já a Portela, para onde Moreira foi a partir de 1968, lamentou em seu site a partida do compositor dos clássicos Senhora Liberdade e Gostoso Veneno. “A Portela, o mundo do samba e a MPB estão de luto pelo falecimento do genial compositor portelense Wilson Moreira”, publicou a escola, lembrando dele como “um dos maiores nomes da história do samba brasileiro”. A Portela lembra também da participação ativa de Moreira no Grêmio Recreativo de Arte Negra Escola de Samba Quilombo e em desfiles da escola de samba, onde “esteve por diversas vezes em comissões de frente com baluartes e em carro alegórico com os membros da Velha Guarda Show e outros portelenses ilustres”. O velório será Domingo 9 de setembro 2018 , das 9 às 14 horas, na Câmara Municipal, na Cinelândia. O sepultamento está previsto para 15h30 no Cemitério do Caju, na zona portuária. Fonte - Agência Brasil

Por Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro

O porta-voz do Comando Militar do Leste, coronel Carlos Frederico Cinelli, disse hoje (7) que as forças de segurança têm conhecimento do que ocorreu no Complexo da Maré, e que será processado pela inteligência para alimentar outras ações do Comando Conjunto das forças de intervenção na segurança do Rio de Janeiro. O jornal Bom Dia Rio, da TV Globo, mostrou imagens de criminosos carregando fuzis em um baile funk no Complexo da Maré, zona norte da cidade, que se estendeu até a manhã de hoje. O porta-voz disse que a pressão das forças de intervenção federal continua constante no combate ao armamento e à utilização de barricadas por traficantes em comunidades do estado. “Se nós permanecermos nessas comunidades isso vai cessar, como já vimos no passado, mas não é algo sustentável. Então é preciso fazer as operações para ir minando, paulatinamente, essa capacidade deles [criminosos] de, primeiro, lançar barricadas, segundo, de se armarem ostensivamente. Esse trabalho de inteligência é muito importante. Essa semana, diversos fuzis foram retirados das mãos de criminosos e é preciso continuar [com essas operações”. O coronel Carlo Cinelli disse que o combate ao crime nesses locais tem que ser planejado e com o uso da inteligência das forças de segurança. “Nós não trabalhamos com espasmos de reatividade. Isso é amadorismo. Temos que fazer com que o planejamento seja feito estrategicamente para que intervenções policiais pontuais sejam feitas. Estamos falando de uma área muito emblemática do Rio de Janeiro. É uma área que tem características que impedem, por exemplo, operações no momento dos flagrantes. Uma operação feita ali muito rápido e de forma açodada tem risco de danos colaterais e de efeitos sobre civis muito grande. Existem ali técnicas de procedimentos que os criminosos orientam a população a fazer que acabam revertendo contra as forças de segurança que estão lá”, disse.O coronel deu as declarações antes do início do desfile de 7 de Setembro, no Rio de Janeiro.

Setenta e cinco mil venezuelanos buscam regularizar situação no Brasil A Polícia Federal (PF) divulgou hoje (6) números atualizados a respeito do fluxo migratório de venezuelanos no Brasil. Segundo a PF, 75.560 venezuelanos buscaram a regularização de sua situação migratória no país. Desse total, 46,7 mil solicitaram refúgio e 14,9 mil pediram residência. Outros 13,8 mil agendaram atendimento nos postos da PF em Roraima. A corporação também informou que 154,9 mil venezuelanos entraram no Brasil por Pacaraima, município de Roraima, fronteiriço com a Venezuela, entre 2017 e 2018. Desse total, 79,4 mil já deixaram o Brasil, seja por fronteiras ou aeroportos. “Entre os venezuelanos que deixaram o Brasil, 54.560 saíram por fronteiras terrestres – 65% por Pacaraima – e 24.842 embarcaram em voos internacionais, 57% em Guarulhos”, disse a Casa Civil, em nota.

Interiorização

O governo federal decidiu intensificar o processo de interiorização dos venezuelanos que entram por Pacaraima. Segundo a Casa Civil, serão transferidos 400 pessoas por semana. O deslocamento está sendo coordenado pelo governo federal em parceria com agências da Organização das Nações Unidas (ONU) e apoio de entidades da sociedade civil e autoridades locais. Segundo o governo, 43% dos venezuelanos já interiorizados conseguiram emprego. Fonte - Agência Brasil Brasília


Geral Diretor do PMA defende redução do desperdício de alimentos no Brasil Hoje 14 milhões de brasileiros não sabem se terão comida todos os dias

Tragédia deve servir para fortalecer museus, afirma especialista Países devem debater auxílio em reunião de comitê do Mercosul Fonte - Agência Brasil Montevidéu

Fonte - Agência Brasil São Paulo

O diretor do Programa Mundial de Alimentos (PMA) da Organização das Nações Unidas

(ONU), Daniel Balaban, afirmou que a redução do desperdício de alimentos pode ajudar a acabar com a insegurança alimentar no Brasil. Segundo Balaban, atualmente 14 milhões de brasileiros vivem em situação de incerteza, sem saber se terão comida suficiente todos os dias. O programa Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, aborda o desperdício na cadeia de produção de alimentos - Transportado por rodovia, muitas vezes, o alimento chega estragadado ao destino final - TV Brasil/ Divulgação “Hoje, um dos grandes problemas do mundo é que temos alimentos suficientes, mas muito desse alimento que é produzido, é desperdiçado”, enfatizou o representante da ONU, ao participar do lançamento de uma campanha sobre o tema promovida pela empresa Unilever.

Coordenador do Sistema Nacional de Museus do Uruguai, o especialista Javier Royer espera que o incêndio no Museu Nacional no Rio de Janeiro, ocorrido no último domingo (2), sirva para fortalecer a importância do papel dessas instituições. "Espero que a tragédia se transforme em algo permanente e que fortaleça os museus e sua dimensão social, o seu papel na sociedade, a sua pertinência social. O museu não é só para contar o passado; nos dá elementos para interpretar o que está acontecendo agora e para sabermos onde queremos ir", afirmou o especialista em entrevista à Agência Brasil. Javier classificou o incêndio no Museu do Rio como uma perda mundial irreparável. "Uma desgraça e um evento terrível para o campo museológico do Brasil, particularmente dadas as características que tinha o museu."

Reunião Mercosul Ele adiantou que, na próxima semana, haverá uma reunião do comitê técnico de museus do Mercosul em que participarão quase todos os países da América do Sul. Na ocasião, serão discutidas formas de as nações colaborarem com a reconstrução do museu brasileiro. "Estamos abertos a colaborar com o que for possível. Na medida em que possam entrar [nos escombros] e avaliar qual é a situação, sobretudo em relação às coleções e o que conseguiram recuperar, é que se definirá como vão reconstruir o museu, como será esse novo projeto", afirma. Javier acredita que o Uruguai poderá ceder profissionais e técnicos para contribuir com os trabalhos, mas dificilmente terá condições de apoiar financeiramente o Brasil.

Investimentos

De acordo com Balaban, são desperdiçadas todos os anos cerca de 26 milhões de toneladas de alimentos. “Faz falta para muitas famílias que têm dificuldades.” Balaban ressaltou que, em todo o mundo, são jogadas fora anualmente 1,2 bilhão de toneladas de comida em condições de ser consumida. Ao mesmo tempo, ele lembra que 800 milhões de pessoas que passam fome em todo o planeta. Para ele, o desperdício pode ser reduzido com mudanças culturais e de hábitos cotidianos. “Tem muita família pobre que também desperdiça alimentos. Acabam comprando mais do que precisam, cozinhando mais do que vão consumir”, afirmou. Além do desperdício doméstico, o diretor do PMA destacou o impacto das perdas causadas pelo transporte inadequado de alimentos. Ele destacou que, no Brasil, a maioria dos alimentos é transportada por rodovias. "Se não tiverem um bom acondicionamento, acabam chegando ao ponto final já estragados. Então, perde-se muito. De cada grupo de alimentos, um terço é jogado fora.”

Royer destacou a necessidade de valorização do patrimônio museológico e de investimentos a longo prazo no setor. "O sistema em que vivemos, com o consumismo e as novidades permanentes, gera certo desapego e a noção de que não é necessário conservar, onde é tudo descartável. Mas há muitas coisas que não são descartáveis. Tem a ver com o que se entende como valioso. E isso é algo que nós, dos museus, temos que trabalhar, pois o patrimônio é parte da memória do mundo", destacou. avier reconhece que nem sempre é possível evitar danos ao patrimônio, mas detalha a experiência do Uruguai que investiu em políticas de prevenção de riscos de origem natural (inundações, queda de árvores, etc) e humana (roubos, vandalismo, depredações). "Em 2010, quando eu assumi [a coordenação nacional do sistema de museus], não tínhamos nenhum museu com sistema de segurança. Hoje, todos os museus vinculados têm. Estou falando de sensores de fumaça, de incêndio, câmeras de vigilância e sensores contra furto. Foi feito um investimento e seguimos fazendo porque a tecnologia vai mudando e temos que atualizar esses sistemas eletrônicos", destacou.

Conservação

"Feinho e tortinho também são saborosos" O empresário Arthur Arakaki disse que viu no combate ao desperdício uma oportunidade de empreendimento. Junto com um sócio, criou uma pequena empresa de entrega de frutas e legumes com imperfeições, mas em bom estado para o consumo. “É aquilo que o varejista grande, por exemplo, não aceita porque não está nos padrões estéticos que ele acha que tem que comprar.” s cestas com os vegetais são montadas a partir da disponibilidade dos 35 produtores cadastrados, trazendo uma seleção nova a cada semana. Como os produtos que compõem a cesta não são fixos, muitas vezes, os clientes recebem alimentos que nem sempre estão disponíveis nos supermercados. “Com a introdução desses itens diferentes na casa das pessoas, elas são obrigadas a procurar uma receita. Estimula também. É engraçado, porque as pessoas gostam”, disse Arakaki. Arakaki e o sócio já contam com quase 1,5 mil assinantes que recebem caixas com peso que varia de 3 a 10 quilos. A empresa atende em toda a zona sul e parte da zona oeste da capital paulista. Segundo Arakaki, o serviço atende também a uma demanda dos produtores que tinham dificuldades para escoar os alimentos com pequenas imperfeições ou fora do padrão estético. “O nosso principal propósito é o combate ao desperdício e, além disso, conscientizar as pessoas de que o feinho e o tortinho também são saborosos.” Mais da metade dos brasileiros desperdiça Pesquisa divulgada pela Unilever em julho mostrou que 61% dos brasileiros descartam, semanalmente, um ou dois alimentos em perfeito estado. Quase metade (49%) dos entrevistados assumiram fazer isso diariamente. Quem compra e desperdiça assume que o grande problema é a falta de inspiração (81%). Muitos olham para a geladeira, mas não sabem o que cozinhar ou comer (78%). Outros questões apontadãs na pesquisa são a compra de comida além do necessário (54%), pais que adquirem opções extras para satisfazer o gosto de diferentes membros da família (37%) e compra de alimentos diferentes do habitual para testar, que acabam não agradando (31%). Os tipos de alimentos mais desperdiçados são os perecíveis, como saladas (74%), vegetais (73%) e frutas (73%). Na hora de decidir se joga fora, o brasileiro leva em conta cheiro e aparência (85%) e prazo de validade expirado (83%). A pesquisa, feita em escala global, ouviu 4 mil pessoas – dois norte-americanos, mil brasileiros e mil argentinos, com idade entre 18 e 64 anos, no período de agosto a setembro de 2017.

O especialista destaca que a conservação é o maior desafio para o setor museológico. "Nunca tivemos, pelo menos nos museus vinculados ao sistema nacional de museus uruguaio, um edifício feito especialmente para ser um museu. Sempre tivemos que adaptar edifícios, muitas vezes históricos, como é o caso do Rio. E esses edifícios, classificados como monumentos históricos, têm restrições quanto a obras - não podemos fazer saídas de emergência com uma porta enorme, corta-fogo. Isso tudo gera dificuldades."



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