ANO 24 • 2ª QUINZENA • NOVEMBRO DE 2019
SAÚDE DEIXA DE SER
UM DIREITO
folhabancária
HUMANO PARA VIRAR
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MERCADORIA
FOLHA SOCIOECONÔMICA
O “Mercado”: Fenasaúde ditando as regras peito das propostas das operadoras por se tratar de questões da alçada da ANS e que deverão passar pelo Congresso Nacional. Apesar da recusa em comentar, o ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM) critica a lei que regula planos de saúde. “Eu acho a lei extremamente engessante.” QUEM É FENASAÚDE? • Constituída em fevereiro de 2007, a FenaSaúde representa 15 grupos de operadoras de planos privados de assistência à saúde, totalizando 18 empresas dentre 1.030 operadoras em atividade com beneficiários. A Federação é presidida por João Alceu Amoroso Lima, vice-presidente do Grupo NotreDame Intermédica, responsável pela Interodonto, e tem como diretora-executiva a advogada e engenheira Vera Valente. A atual diretoria da FenaSaúde é composta
MILHÕES DE CLIENTES
A queda no número de beneficiários levou a uma mobilização das operadoras para recuperar receitas e ampliar o número de contratados. As propostas defendidas pelas empresas foram apresentadas durante o fórum “Novos Rumos da Saúde Suplementar”, realizado em Brasília, no último dia 24 de outubro. O encontro, promovido pela Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), contou com a presença do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que fez a palestra de abertura do evento. Entre as medidas defendidas pela FenaSaúde estão a modulação das coberturas, com planos de menor cobertura e preços mais baixos para os beneficiários. Os temas em estudo estão formalmente definidos na Agenda Regulatória da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para o período 2019-2021. Entre os assuntos que estão no foco, a agência destaca a “garantia de acesso da população aos planos de saúde; a adoção de modelos eficientes de remuneração e atenção à saúde que garantam a sustentabilidade do setor e promovam melhor cuidado, com os custos adequados e a obtenção de resultados em saúde; melhorias relacionadas à cobertura assistencial, incluindo o aperfeiçoamento do processo de revisão do Rol de Procedimentos; e a adoção de condutas prudentes na gestão das operadoras, entre outras questões relevantes”. “O Ministério da Saúde, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que não se pronunciaria a res-
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por 14 membros e foi eleita em dezembro de 2018 para mandato de três anos. Entre associados, destacam-se Allianz, Amil, Bradesco, Care Plus, Gama, Golden Cross, NotreDame Intermédica, Itauseg, Mediservice, Metlife, Odontoprev, Omint, Porto Seguro, Sompo, SulAmérica e Unimed.
Com o desemprego e a queda na renda dos brasileiros, o setor sofreu uma debandada. Desde 2015 cerca de três milhões de pessoas saíram dos planos de saúde no país.