Revista Securitas | N.º 87

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anos

Três pilares fundamentais

Valores fortes Tecnologia inovadora As pessoas em primeiro lugar

Datas fundamentais

década de

1934 1930

Estabelecida em Helsingborg, na Suécia, em 1934, por Erik Philip-Sörensen, a Securitas evoluiu de uma operação tradicional de guardas noturnos para uma empresa líder global em soluções de segurança.

Ainda na década de 1930, Philip-Sörensen reconheceu que pessoas bem treinadas, com uma orientação profissional clara, poderiam influenciar positivamente toda uma indústria. Ao ousar expandir, compreender os clientes e manter a curiosidade sobre o que viria a seguir, lançou as bases do que se tornou uma empresa líder mundial em segurança.

década de

Em meados da década de 1940, a Securitas começou a integrar a tecnologia nas soluções para os clientes, crescendo rapidamente após a Segunda Guerra Mundial. A Securitas foi pioneira no controlo de acessos automático e fez história ao lançar o primeiro ATM conectado online em 1968

Remontando a 1958, o fundador

Erik Philip-Sörensen teve a visão de estabelecer os valores da Securitas de Integridade, Vigilância, e Serviço documentando-os no livro, “Código de Conduta para Vigilantes”, para proteger a profissão e garantir a sua integridade. Ele destacou a importância contínua de desenvolver padrões, reconhecendo-o como um trabalho que nunca está concluído.

Na década de 1980, a liderança do ex-CEO Melker Schörling enfatizou a simplificação, o foco no cliente e a expansão internacional, impulsionando o crescimento da Securitas pela Europa, EUA e além, através de aquisições estratégicas. A venda de negócios não essenciais permitiu que a Securitas se concentrasse em serviços de segurança especializados, mantendo o seu compromisso com a excelência operacional e valores fundamentais ao longo da sua jornada de expansão global.

Em 1988 foi criada a Securitas Direct, surgiu como uma start-up, mas foi crescendo isoladamente. De uma pequena segregação surgiu uma empresa com mais de 2 milhões de clientes em 14 países

O desenvolvimento tecnológico foi a base do sucesso da Securitas Direct.

O ano de 1989 é um ano marcante para a Securitas Portugal. As diferenças geográficas e culturais entre a Suécia e Portugal foram desafiantes e a aquisição da G4S foi uma decisão estratégica bastante estudada pela Securitas.

Em 1998 durante a Conferência “Dreams come True” em Estocolmo a Securitas adquiriu duas grandes empresas em França e na Alemanha cimentando o seu caminho europeu de expansão do negócio na Europa

A reorganização estrutural que ocorreu em 2001 marcou o início de uma era na qual transformou as suas operações em divisões internacionais para cada função de negócio, desta forma alcançou a ultra especialização

Em 2006 e 2007, a Securitas devolveu a Securitas Security Systems, a Securitas Direct e a Loomis aos seus acionistas, um movimento que nessa época foi profundamente polémico

Apesar da crise económica de 2008, na qual uma grande maioria dos clientes foi afetada, a Securitas conseguiu manter-se forte, perdendo apenas 1 por cento do seu portfólio de clientes. Aliás, entre 2009 e 2011 a empresa fez 49 aquisições acrescentando 58 mil novos colaboradores.

O ano de 2018 trouxe uma nova visão de negócio numa estratégia a 5 anos entre 2018 e 2023 que foram fundamentais para o crescimento sustentado da Securitas. Liderar os negócios existentes; Criar novos negócios; Cimentar a relação com o cliente; Desenvolver o potencial humano e o seu mindset e modernizar as operações e, finalmente, reposicionar a Marca Securitas. Estes foram os 6 objetivos de desenvolvimento alcançados em 5 anos que transformaram a Securitas naquilo que é atualmente.

Uma estratégia delineada com abordagem centrada no cliente, focada nas pessoas e orientada por dados, garantindo que a Securitas continuará na vanguarda do setor da segurança.

FICHA TÉCNICA

DIREÇÃO

Isabel Cordeiro

isabel.cordeiro@securitas.pt

PROPRIEDADE

Securitas – Serviços e Tecnologia de Segurança, S.A.

Rua Rodrigues Lobo, 2 - Edifício

Securitas 2799-553 Linda-a-Velha – Portugal securitas.pt

EDITOR

SLMedia- Sopa de Letras Lda.

Avenida Almirante Reis, nº 194 1000-055 Lisboa

Tel.: 211301939

Pessoa Colectiva n.º 517 984 55

Capital Social €5.000,00

Business Developer

Ramimo Mayet

Textos e Edição

Carla Jesus

Design

Carolina Gonçalves

Fotografia

Diogo Rodrigues e Securitas

IMPRESSÃO E ACABAMENTO

Multitema multitema.pt

200 exemplares (periodicidade anual)

Depósito legal n.º 437050/18

Distribuição gratuita a colaboradores e clientes da Securitas. Proibida a reprodução total ou parcial sem autorização prévia da Securitas – Serviços e Tecnologia de Segurança S.A.

Propriedade: Securitas – Serviços e Tecnologia de Segurança S.A.,

Rua Rodrigues Lobo, n.º2, – Edifício Securitas – 2299-553

Linda-a-Velha, Portugal

NIPC 500 243 719; Cons. Reg. Com. Cascais

500 243 719 • Cap. Social: 1 750 000 Euros int. realizado • T. 214 154 600

E-mail: administracao@securitas.pt

Alvarás MAI n.º 22A, 22B, 22C.

Isabel Cordeiro

Editorial Securitas

Mundo Securitas

Frederico Paiva

Nova liderança

Zacarís Erimías

Aposta num crescimento contínuo

Jorge Martins

Captar expetativas

Resultados Engage 2024

Inquérito aos colaboradores

Desenvolvimento e progressão na carreira

Breves

Louvores Securitas

Securitas Purpose Awards 2024

Tecnologia

IA

Nuno Formiga

Segurança da Informação

Parcerias Estratégicas

Vitor Pereira

Soluções de segurança estratégicas

Parcerias Vested

Uma nova forma de fazer negócios

Royce Curtin

A estratégia de segurança da IBM

Rui Vasconcelos

O poder de uma visão global

Parceria Responsabilidade Social

Editorial Securitas

Comemorando 90 anos de história, não nos limitamos a comemorar o passado, mas projetamos estrategicamente o nosso futuro, com foco na tecnologia, sustentabilidade, desenvolvimento profissional e responsabilidade coletiva. Esta tem sido a nossa linha orientadora para o sucesso e para atingir as metas a que nos temos proposto. Uma linha orientadora que se move em torno do nosso maior ativo: as pessoas.

Ao longo de nove décadas os colaboradores têm sido o reflexo da nossa identidade e dos valores que nos orientam. Este compromisso que assumimos com as nossas pessoas reflete-se, cada vez mais, nos negócios que concretizamos e na sua sustentabilidade. Como empresa evoluímos para novas formas de encarar as necessidades de cada colaborador e adaptamo-nos ao mercado fazendo por captar, cada vez mais, as expetativas.

Se a Securitas é indissociável das pessoas, também o é da tecnologia. E evolução tecnológica continua a ser a nossa identidade. Inovamos todos os dias e buscamos as soluções de segurança mais avançadas e mais adequadas às necessidades dos nossos clientes. Colocamos a exigência do nosso lado e propomonos a oferecer, acima de tudo, inovação.

Este avanço tecnológico permitenos ser mais eficientes na proteção das empresas, das pessoas e da informação. Ao basearmos as nossas decisões em dados, abrimos caminho para novas formas de fazer negócio. Esta perspetiva afasta-se cada vez mais da mera prestação de serviço e aproxima-nos do conceito de parceria. Cada cliente, torna-se num parceiro e o benefício do negócio é mútuo. Neste sentido, a Securitas coloca-se na vanguarda e aposta em modelos de negócio inovadores como o Modelo Vested, no qual se redefinem as relações entre parceiros de negócio. Este modelo, que estamos a potenciar, altera o eixo da troca de valor para a criação de valor através da colaboração entre as empresas e da partilha de objetivos. O ano de 2024 sustentou a inovação que pretendemos imprimir na Securitas a todos os níveis. Sabemos qual o caminho a seguir e temos objetivos estratégicos claros e definidos. Entendemos que é um caminho que está sempre sujeito a novos inputs, mas encaramos esta maleabilidade como uma oportunidade de crescimento que abre caminho à criatividade e à inovação, permitindo-nos concretizar o nosso propósito de ajudarmos a tornar o mundo um lugar mais seguro. Este é o nosso desafio.

MUNDO SECURITAS

Nova liderança

Comprometido com a excelência e a inovação, o novo CEO da Securitas, Frederico Paiva, assumiu funções em janeiro de 2025. Casado e pai de três filhos, gosta de viajar, ler, jogar futebol e correr. No entanto, o seu hobby preferido é usufruir do tempo em família. Assume que é nesses momentos que

Frederico Paiva

Administrador - Delegado

Como foi o seu percurso profissional, até ingressar na Securitas?

Tenho mais de 20 anos de experiência a liderar equipas e a impulsionar o crescimento estratégico em setores como o da tecnologia, do retalho e da eletrónica de consumo. Nas minhas funções anteriores, como CEO da Winprovit, liderei operações globais e expandi a empresa para novos mercados como o Reino Unido e a França.

Acreditamos que investir nas pessoas é fundamental para manter a qualidade dos nossos serviços e para garantir que estamos sempre à frente das necessidades dos nossos clientes.

No passado, tive a oportunidade de contribuir para a transformação do mercado de alimentação saudável na Sonae e de reposicionar Portugal como um dos mercados de maior desempenho da Samsung na Europa, enquanto Country Business Director. A minha carreira também incluiu cargos de gestão em empresas como a Panasonic, a LG, a Sony Ericsson e a Henkel, onde consegui aumentar quotas de mercado e melhorar a rentabilidade.

Formei-me em instituições de referência como a London Business School e o IMD, e tive o privilégio de receber prémios que reconhecem o trabalho desenvolvido em inovação e liderança.

Que relevo tem para si assumir a liderança da Securitas Portugal? É muito relevante assumir este cargo, sobretudo no momento atual que a empresa atravessa. A Securitas Portugal é uma empresa de referência, que tem contribuído de forma consistente para a elevação dos padrões do setor da segurança privada, com uma equipa altamente qualificada e um compromisso inabalável com o seu propósito de ajudar a tornar o mundo um lugar mais seguro.

Ao mesmo tempo, estar nesta posição significa a possibilidade de influenciar positivamente o futuro da segurança colocando-a no centro da atividade dos nossos clientes e parceiros, sempre suportados por tecnologia de

última geração, pessoas altamente capacitadas e com um mindset orientado para a sustentabilidade.

Quais são as principais linhas estratégicas que pretende adotar?

Neste momento de transição, o meu objetivo é dar continuidade ao excelente trabalho desenvolvido até então, promovendo a nossa estratégia de crescimento e de transformação sustentável. Uma estratégia assente na inovação e na cocriação de soluções de segurança, no reforço da nossa abordagem centrada no cliente e focada nas pessoas, assegurando, continuamente, uma posição cimeira e de vanguarda na indústria da segurança privada.

Quais são as prioridades da Securitas, neste momento?

As prioridades da Securitas neste momento são múltiplas e refletem o nosso compromisso contínuo com a excelência e a inovação. Estamos focados em fortalecer a nossa posição de liderança no mercado através da implementação de soluções de segurança, suportadas por tecnologia de ponta, de forma a melhorarmos, continuamente, a eficiência e a eficácia dos nossos serviços.

Outra prioridade crucial é a formação e o desenvolvimento das nossas pessoas. Acreditamos que investir nas pessoas é fundamental para manter a qualidade dos nossos serviços e para garantir que estamos sempre à frente das necessidades dos nossos clientes. Além disso, estamos empenhados em expandir a nossa oferta de serviços para incluir soluções mais integradas e personalizadas, que

possam atender às necessidades específicas de cada cliente.

A sustentabilidade também é uma prioridade importante para nós, e estamos a trabalhar para reduzir a nossa pegada ambiental e promover práticas empresariais responsáveis.

Por fim, a satisfação do cliente continua a ser o nosso principal objetivo. Estamos constantemente a procurar formas de melhorar a experiência do cliente e garantir que os nossos serviços não só atendem, mas superam as expetativas.

Que expetativas tem para os próximos anos?

Pretendo ver um crescimento contínuo e sustentável, impulsionado pela inovação e pela excelência operacional.

Além disso, espero que possamos fortalecer ainda mais a marca no mercado nacional, continuando a construir uma reputação de confiança e qualidade no setor de segurança privada e da sociedade em geral. Acredito, também, que ao investir no desenvolvimento das nossas pessoas e em tecnologias de ponta, estaremos bem posicionados para enfrentar os desafios, atuais e futuros, e adereçar de forma otimista as oportunidades que surgirem. Também tenho a expetativas de que a Securitas Portugal continue a ser um exemplo na área da sustentabilidade, implementando práticas que beneficiem tanto o meio ambiente, quanto as comunidades onde operamos. Em resumo, estou confiante de que, com a dedicação e o talento das nossas pessoas alcançaremos novos patamares de sucesso nos próximos anos.

Aposta num crescimento contínuo Entrevista

As pessoas, com todas as suas potencialidades, estão no epicentro da visão do novo Presidente da Divisão Iberoamérica. Com o passado como referência, assume os desafios do futuro com otimismo. Portugal assume cada vez mais um papel de relevo dentro desta divisão da Securitas.

Pode contar-nos qual a sua formação académica e como foi o seu percurso profissional?

Sou Licenciado em Gestão Comercial e também tenho um MBA em Gestão de Empresas e outro em Gestão de Segurança. Além disso, sou diplomado em Relações Laborais e tenho uma Licenciatura em Ciências do Trabalho.

Comecei a minha carreira em várias empresas do setor da segurança privada até que me juntei à Securitas Espanha em 2001, inicialmente como Diretor para a Zona Norte. Depois, fui nomeado Diretor Geral e, a partir de 2011, assumi a direção de Desenvolvimento de Negócio e o cargo de Vice-Presidente Executivo. Fui CEO da Securitas Espanha desde 2014 até há alguns meses.

Qual é a importância de chegar ao cargo de Presidente da Divisão?

Pessoalmente, é uma verdadeira honra e um desafio que assumo com muito entusiasmo. Acredito que representa um reconhecimento pelo trabalho realizado por toda a equipa de Espanha, concretizando a estratégia de transformação do negócio nos últimos 10 anos.

Qual é a relevância do mercado português para a Divisão IberoAmérica e para a Securitas Global?

Dentro da Divisão, Portugal é o segundo mercado mais importante. É

de destacar os bons resultados que têm conseguido alcançar. Embora ainda tenhamos algum caminho a percorrer, Portugal é uma referência dentro da Divisão no que diz respeito à aplicação da transformação do negócio, com um foco especial no crescimento das soluções de segurança e da tecnologia.

Quais são os principais desafios para a divisão nesta nova etapa?

O bom trabalho realizado sob a liderança do meu antecessor Jorge Couto permite-nos agora iniciar uma nova etapa de aceleração da transformação do negócio, que está ligada a uma mudança cultural em cada um dos países.

Nesse sentido, o meu desafio imediato como Presidente da Divisão é conhecer em profundidade as equipas, os mercados e as particularidades de cada um dos países para identificar a melhor forma de aproveitar todo o potencial de desenvolvimento de negócio que a nossa forma única de chegar ao mercado nos proporciona, como verdadeiros colaboradores dos nossos clientes.

Quais são os seus passatempos favoritos?

Tento começar cada dia muito cedo com uma sessão de exercício para me manter em forma e, quando

tenho tempo, os meus principais hobbies são a leitura, especialmente romances históricos e ensaios, o esqui e andar de moto.

De que forma esta posição é um desafio pessoal e familiar?

Não há dúvida de que assumir a liderança do negócio em diferentes países e mercados é um novo desafio profissional que enfrento com entusiasmo e otimismo, pois conheço as boas equipas que foram criadas em todos os países e na estrutura divisional.

Em cada novo desafio que assumi na minha carreira profissional, sempre contei com o apoio da minha família e assim tem sido também neste caso.

O que significa a Securitas para si a nível pessoal?

Depois de muitos anos na empresa, com experiência e conhecimento também a nível internacional, considero que estou a trabalhar na melhor empresa do setor a nível global e confesso-me um fã da estratégia da Securitas. Isto é algo que tento transmitir a todos os que me rodeiam.

Captar expetativas

A Securitas é, cada vez mais, uma empresa de tecnologia. A matriz de negócio está a mudar e cabe aos recursos humanos transformarem-se para se adaptarem a esta nova e desafiadora realidade.

O enquadramento da Securitas tem sofrido grandes alterações ao longo dos últimos anos. Estas alterações acontecem, sobretudo, pelo posicionamento da empresa no mercado e pela forma como se projeta na sociedade e no mundo. Tudo acontece mais rápido, com mais intensidade e com um nível de exigência cada vez mais elevado. Assim, uma empresa como a Securitas entende que as grandes alterações têm de vir de dentro para fora, num modelo de negócio em que se antecipam necessidades e se aposta na inovação como mote para o futuro.

“Neste momento, a lógica é a da prestação de serviço e esta lógica tem associados dois componentes essenciais: os meios materiais de que dispomos através da inovação tecnológica e o acrescentar de valor que queremos potenciar, interna e externamente”, refere Jorge Martins, Diretor de Recursos Humanos da Securitas Portugal. Este entendimento tem criado alterações profundas na gestão dos recursos humanos e na forma como a empresa atrai e retém os seus talentos.

Cada vez é mais importante estar em sintonia com as exigências e expetativas das pessoas.
Jorge Martins

O eixo de atração mudou. “Cada vez é mais importante estar em sintonia com as exigências e expetativas das pessoas. Já não se trata daquilo que a empresa tem para oferecer aos seus colaboradores, mas da capacidade de a empresa dar resposta às expetativas de cada um”. E dentro das expetativas há muito para além das remunerações diretas e indiretas. Os colaboradores preocupam-se com a saúde mental,

o bem-estar organizacional e outros aspetos que contribuam para que se sintam bem e felizes a trabalhar.

“Há muito que já deixou de se pensar apenas em questões financeiras”. Essa diversidade de atrativos passa, também, pela aposta na formação e na aquisição de competências. Conceitos como o reskilling e o upsklillng são noções emergentes no quadro de pessoal da Securitas. Em simbiose, quer a empresa que os colaboradores sentem necessidade de adquirir novas competências, de reciclar conhecimentos que permitam alcançar resultados mais efetivos ou até mesmo de ganhar conhecimento para outras funções. Estas são noções que se alinham numa visão de negócio na qual as pessoas deixam de estar alocadas apenas a projetos.

“O negócio é feito com base em dados. Temos à nossa disposição um conjunto alargado de ferramentas digitais que dão apoio aos profissionais no contacto com o cliente. Ao orientarmos o nosso trabalho por dados conseguimos dar um grande impulso ao negócio. Com este método de trabalho temos forma de antecipar as necessidades dos clientes propondo soluções que vão ao encontro dos objetivos de resolução de problemas”, explica Jorge Martins. Mais do que convicções genéricas, a Securitas baseia-se em dados exatos e concretos que contribuem para o sucesso dos seus parceiros de negócio.

A Securitas foi pioneira no negócio da segurança privada, mas também em termos de soluções comerciais e tecnológicas, bem como no perfil de competências dos colaboradores.

90 anos a formar pessoas

Quando a Securitas surgiu no mercado, a segurança ainda não era exatamente um mercado. A empresa foi pioneira e tal como todos os pioneiros iniciou atividade antes de existirem meios legais que o tutelassem. Assim, foi assistindo e contribuindo para a implementação de algo totalmente novo. Como recorda o responsável pelos

Recursos Humanos, “a Securitas foi pioneira no negócio da segurança privada, mas também em termos de soluções comerciais e tecnológicas, bem como no perfil de competências dos colaboradores. Muitas empresas desta área que surgiram depois, foram fundadas com recursos humanos oriundos da Securitas”.

Se a empresa é fiel aos seus valores e princípios, os recursos humanos não

são exceção e a aposta sempre foi no desenvolvimento de competências pessoais e profissionais pautando-se sempre pela liberdade. “Somos uma empresa de mente aberta, onde há espaço para que todos sintam essa liberdade de expandir o seu potencial profissional desenvolvendo-se, aqui ou em qualquer outro lugar. Essa é uma forma de estar que a Securitas soube cultivar ao longo dos seus 90 anos”.

Resultados Engage 2024: Inquérito aos colaboradores

Resultados Globais: Portugal

Percentagem de participação

3014 de 4469

Comparação com Grupo Securitas

eNPS Compromisso

Compromiso dos colaboradores por antiguidade

menos de 3 meses de 3 a 44 meses de 44 meses a 1 ano de 1 a 2 anos de 2 a 5 anos de 5 a 10 anos de 10 a 15 anos de 15 a 20 anos de 20 a 25 anos de 25 a 30 anos de 30 a 35 anos de 35 a 40 anos de 40 a 45 anos

Índice de inclusão

Diversidade Inclusão Não discriminação

Distribuição eNPS

Detratores Pasivos

Promotores

3 das perguntas com melhor e pior pontuação

O trabalho que faço é muito importante para mim.

Vejo como o meu trabalho contribui para que outras pessoas (por exemplo clientes ou colegas), obtenham resultados positivos.

Sei o que esperam do meu trabalho.

Tenho a possibilidade de avançar na minha carreira profissional dentro da empresa.

Recebo a compensação adequada (salário, beneficios, promoções, etc.) pela minha contribuição à Securitas.

Tenho a oportunidade de enfrentar novos desafíos no trabalho.

Diferença em relação a 2023

Percentagem de participação Pontuação de compromisso Comentários totais

Top 3 áreas de enfoque 4.4 5 6.2 6.3 6 5.9 2023 2024

Engage 2024

A realização de um inquérito aos colaboradores possibilita a recolha de informações valiosas sobre a sua satisfação e o respetivo compromisso com a empresa. Uma vez finalizado o Engage 2024: Inquérito aos colaboradores, o verdadeiro sucesso do mesmo depende da capacidade de se implementarem planos de ação eficazes, em resposta aos resultados obtidos.

Estamos comprometidos em transformar os resultados em ações concretas. A análise detalhada dos dados recolhidos permite identificar os pontos mais fracos e, com base nisso, estamos já a desenvolver planos de ação específicos para promover melhorias.

É nosso objetivo criar um ambiente de trabalho cada vez mais positivo e produtivo, onde todos os colaboradores se sintam valorizados e motivados.

Agradecemos a todos pela participação no Engage e pelo feedback valioso, que é essencial para o nosso crescimento contínuo.

Análise de resultados Identificar fortalezas e áreas de melhoria

Planos de ação Seguimento

Desenvolvimento e progressão na carreira dos nossos colaboradores

O desenvolvimento dos colaboradores é um dos pilares da estratégia de sustentabilidade da Securitas. De forma transversal a toda organização, existem exemplos de pessoas que iniciaram a sua carreira profissional numa determinada função e, quer fruto do seu desenvolvimento enquanto profissionais, quer fruto da evolução da própria empresa, abraçaram novos desafios profissionais. Reunimos as histórias de algumas dessas pessoas.

ASecuritas ajudou-me a crescer enquanto pessoa e enquanto mulher. Ensinou-me a olhar para o lado e ter mais consciência de que somos todos iguais, mas todos temos uma pequena diferença e é nessa diferença que temos de apostar.

Eduarda Bento

Ano de entrada na Securitas: 1992 Idade: 54 anos

Função que exerce: Técnica administrativa

Qual o percurso profissional até ingressar na Securitas?

Antes de entrar na Securitas estive a trabalhar numa farmácia em Vila de Rei, na zona da Sertã. Adorei, mas ao fim de um ano surgiu a oportunidade de ir para Leiria onde estavam os meus pais, e onde trabalhei numa loja de fotocópias. Não gostei, e decidi vir para Lisboa, à conquista de novas oportunidades.

Como surgiu a oportunidade para ingressar Securitas?

Foi através de um tio, um irmão da minha mãe que trabalhava na empresa. Ainda hesitei, mas o meu tio fez-me ver que o não estava garantido e que se não me inscrevesse nunca ia saber se conseguiria. Não me chamaram logo da primeira vez. Entretanto surgiu uma oportunidade para a função de vigilante e fiquei na Securitas durante seis meses. Era o tempo de um contrato de substituição. Trabalhei nos antigos TLP e em janeiro de 1992 rescindiram-me o contrato. Como tinha gostado do trabalho inscrevi-me noutra empresa de segurança que, entretanto, foi comprada pela Securitas e voltei. Apesar de nessa época se associar o trabalho de vigilante ao universo masculino e aos turnos noturnos, nós, as senhoras, tínhamos um horário diurno e éramos colocadas em receções com boas condições, tal como bancos ou seguradoras. Adorei a experiência. Era bem tratada pela Securitas, mas também pelos clientes

onde estava colocada. Havia uma grande empatia para connosco, as vigilantes.

Entretanto, um gestor de filial com quem já tinha trabalhado, ficou sem a sua assistente e lembrou-se de mim para o cargo de administrativa. Vim às entrevistas e acabei por cá ficar estes 23 anos.

3. Quais os principais desafios que se impõem no dia a dia?

O meu dia a dia é sempre agitado. Por vezes penso que tenho de fazer esta ou aquela tarefa e, de repente, muda tudo. Nunca há dias iguais, não há rotinas, nem monotonia.

4. Que balanço faz do tempo de trabalho na empresa?

É um balanço muito positivo. A Securitas ajudou-me a crescer enquanto pessoa e enquanto mulher. Ensinou-me a olhar para o lado e ter mais consciência de que somos todos iguais, mas todos temos uma pequena diferença e é nessa diferença que temos de apostar. Sou muito feliz a trabalhar aqui e é o que sinto todos os dias quando me levanto.

5. Que momentos marcam a sua carreira na Securitas?

Todos os momentos são bons. Eu também faço para que assim seja e para que os meus dias sejam sempre motivantes e felizes. Mesmo que por vezes algo não corra tão bem, penso que no dia seguinte poderei fazer melhor.

1. Qual o percurso profissional até ingressar na Securitas?

Comecei no Corpo de Fuzileiros em Setembro de 2001 e permaneci até 2007. Estive em Unidades como o Batalhão de Fuzileiros nº1 entre 2002 e 2003 , Batalhão de Fuzileiros nº 2 entre 2003 e 2005 e nesta unidade tive a oportunidade de representar os Fuzileiros e o estado Português em Timor-Leste entre Junho de 2003 e Janeiro de 2004 , fazendo parte da 8ª Força de Fuzileiros ao serviço das Nações Unidas na missão Unmiset. Em 2007, depois de ter casado senti que com dois empregos e, por vezes, com missões no estrangeiro acabava por ter pouco tempo e acabei por me afastar dos Fuzileiros. Não me arrependo, mas foi algo que me deu muito gosto e muito prazer. Conheci muitos lugares no Mundo com os Fuzileiros, faz parte da minha vida e todos os dias me lembro que o fui. É algo que me trouxe muito crescimento. Quando levamos aqueles valores a sério, eles ficamnos para a vida, para nós e para lidar com outras pessoas e outras situações. Entre 2005 e 2007 estive na Escola de Fuzileiros em Vale de Zebro onde terminei o meu contrato ao fim de 6 anos.

2. Como surgiu a oportunidade para ingressar na Securitas?

Ingressei na Securitas em Março de 2005 em regime de parttime enquanto ainda estava nos Fuzileiros. Na altura queria casar e queria ter mais rendimentos sem largar os fuzileiros, porque gostava do que fazia. A Securitas era esse complemento. Quando pensei em

Gonçalo Adriano

Idade: 42 anos

Ano de entrada na Securitas: 2005

Função que exerce: IT Support

tentar arranjar um trabalho, pensei na área da segurança, e foi a única empresa à qual concorri. Comecei como vigilante em várias filiais, passei para chefe de grupo na Vitae e depois passei por alguns hospitais como a Cruz Vermelha e o Hospital São Francisco Xavier. Em 2011 vim para o edifício sede para a antiga central de alarmes onde estive até setembro de 2020, quando ingressei

na área da informática. Esta sempre foi uma área na qual ambicionei trabalhar dentro da Securitas e foime dada essa oportunidade. Este crescimento dentro da empresa significa que a Securitas dá hipótese a quem tem interesse em progredir aqui dentro, basta aproveitar todas as oportunidades que surgem. Tenho o orgulho de pertencer a uma equipa muito dinâmica e extremamente competente e onde tenho a possibilidade de aprender algo novo todos os dias. Sinto muita sorte por fazer parte desta equipa onde todos demonstram uma aptidão natural e gosto pelo que fazem todos os dias.

3. Quais os principais desafios que se impõem no dia a dia?

Os principais desafios enfrentados por técnicos de IT no dia a dia são muito variados, uma vez que a área do IT envolve uma ampla gama de responsabilidades técnicas e

interpessoais. Aqui temos de ter a capacidade de falar com todas as pessoas, de todas as áreas, e encaixarnos, sendo um bocadinho camaleões. Aos poucos vamos conseguindo!

Somos uma equipa pequena e nem sempre é possível responder a todas as pessoas de forma atempada, e isso custa, mas acabamos por conseguir ajudar toda a gente.

Por outro lado, a Securitas é uma empresa com um grande investimento tecnológico. A Securitas é cada vez mais tecnológica, não é só uma empresa de segurança.

Tudo é cada vez mais eletrónico e a base da tecnologia é a informática. Cabe-nos dar suporte às equipas, mas também aos clientes. Mesmo aos clientes temos de dar resposta a avarias, falhas de CCTV e tudo o que se possa imaginar.

4. Que balanço faz do tempo de trabalho na empresa?

Prestes a fazer 20 anos de empresa em 2025, posso dizer que a minha experiência pessoal foi gratificante. Tive a oportunidade de experienciar diferentes áreas e funções na Securitas e, por isso, sinto que consigo entender a realidade de muitos outros colegas do universo Securitas.

Embora esteja há 4 anos no IT sabendo perfeitamente que este é o meu maior desafio profissional até á data, não posso por de parte os primeiros 15 anos na Securitas. Esses anos também me deram a oportunidade de crescer como profissional, evoluindo pouco a pouco, desde Vigilante até as funções que exerço atualmente. Ao longo do meu caminho sempre fui aproveitando todas

as oportunidades de evolução que surgiram na empresa, seja por convite ou por concurso interno. Sinto que faço parte integrante desta empresa e não vejo o meu futuro sem a Securitas no horizonte.

5. Que momentos marcam a sua carreira na Securitas?

Tenho a confiança que a Securitas, uma das maiores empresas de segurança privada no mundo, vai continuar a demonstrar a mesma capacidade de adaptação e inovação, tal como fez até aos dias de hoje. Enquanto colaborador desta grande empresa, espero continuar a evoluir e a acompanhar os avanços tecnológicos na área de IT e da segurança eletrónica, para que possa continuar a ser uma mais-valia para a empresa.

C
omo colaborador desta grande empresa espero continuar a evoluir e a acompanhar os avanços tecnológicos na área de IT e da segurança eletrónica.
Acabei por ir para a área comercial, para o Mobile, onde estive até 2001, ano em que assumi o cargo de Gestor de Filial em Lisboa.

Nuno Dias

Idade: 50 anos

Ano de entrada na Securitas: 1996

Função que exerce:

Gestor de Filial de Lisboa

1. Qual o seu percurso profissional até ingressar na Securitas?

O meu primeiro emprego foi a trabalhar com o meu pai, que ficou com uma representação de material de escritório na zona de Leiria e comecei por trabalhar com ele.

2. Como surgiu a oportunidade para ingressar na Securitas?

Vim parar à Securitas por acidente. Trabalhava com o meu pai e pensei que iria agarrar a primeira coisa que aparecesse. Foi por intermédio de uma vizinha que conhecia alguém. Fui à entrevista e ao fim de dois dias estava a trabalhar. Comecei a trabalhar como vigilante, depois em 1998, como conhecia muitos clientes, fui promovido a chefe de grupo. Em 1999 a Securitas lançou um produto que se chamava Alerta, um pequeno alarme. Falei com o responsável da área técnica e pedi para experimentar a área comercial. Acabei por ir para a área comercial do Mobile, onde estive até 2001, ano em que assumi o cargo de Gestor de Filial em Lisboa. Foi assim que vim de Leiria para Lisboa.

3. Quais os principais desafios que se impõem no dia a dia?

Os clientes são a nossa preocupação diária. Quando se trabalha com vigilantes há uma tomada de decisão com várias camadas hierárquicas, mas no caso do Mobile é um pouco diferente. Todos os clientes têm o meu contacto e acabo por ser a face visível do serviço, sendo que contamos com uma carteira de cerca de 300 clientes. Este é o desafio diário: ter uma relação com cada cliente, tratando-o como se fosse único.

4. Que balanço faz do tempo de trabalho na empresa?

O tempo passa e nós estamos diariamente envolvidos e acabamos por não dar por isso. Já lá vão 28 anos, com tanta coisa a acontecer ao mesmo tempo. Neste espaço de tempo, casei e tive dois filhos, o mais velho já está um homem feito. A minha vida foi acontecendo a par do meu trabalho na Securitas. É praticamente a única realidade que vivi em termos de mercado de trabalho. Habituamo-nos a esta nossa realidade, com os seus momentos melhores e outros menos

bons. E são estes pequenos ciclos que vão acontecendo e que temos de usar para nos irmos automotivando. Quando os desafios não aparecem, temos de ser nós a criá-los.

5. Que momentos marcam a sua carreira na Securitas?

Recordo-me que, quando havia falhas, o responsável ia na sua Renault Expresso de pantufas e pijama resolver o problema. Há muitos anos houve um cliente que teve um fluxo anormal de trabalho. Saí de casa numa 2ª feira de manhã e só regressei na 4ª feira, sempre a colocar e a tirar vigilantes. Isto era uma dinâmica que seria impensável à luz dos nossos dias. Acontecia assim por envolvimento, necessidade e falta de recursos, mas também acredito que foi o que nos trouxe para onde estamos hoje.

Miguel Tomé

Idade: 55 anos

1. Qual o percurso profissional até ingressar na Securitas?

Tive uma infância normal. Até aos 18 anos andava a estudar e tocava bateria. Depois fui para o Exército onde estive 5 anos e assim que saí, entrei para a Securitas.

2. Como surgiu a oportunidade para ingressar Securitas?

Resido em Abrantes e sempre tive uma admiração pela indústria da segurança privada. Ao decidir entrar neste mercado de trabalho só equacionava a Securitas. Fiz a ficha de admissão em Leiria e outra em Lisboa. Acabei por entrar em Lisboa e entrei para a empresa que entendia que seria a melhor empresa de segurança a operar em Portugal. Estive dois anos e meio em Lisboa e depois fui transferido para a minha zona de residência, perto de Abrantes. Estive na parte operacional durante cerca de 14 anos, depois tive oportunidade de concorrer à parte

Ano de entrada na Securitas: 1992

Função

que exerce:

Gestor da Filial de Leiria

resultado é a satisfação dos nossos clientes e a melhoria dos serviços que prestamos.

4. Que balanço faz do tempo de trabalho na empresa?

comercial. Fui consultor durante 5 anos e de seguida deram-me oportunidade de ser gestor de filial do Mobile. Posteriormente, foi-me dada oportunidade de ficar com as duas áreas de negócio, o Mobile e a Vigilância.

3. Quais os principais desafios que se impõem no dia a dia?

Os principais desafios passam por trabalhar numa empresa que sentimos que não está estagnada, que se antecipa às outras empresas do mercado e que está sempre um passo a frente. O resultado é a satisfação dos nossos clientes e a melhoria dos serviços que prestamos. Isto não nos permite parar na zona de conforto. Temos sempre o sentido de melhoria incutido e sentimos que a empresa olha não só pelos clientes mas também por nós.

Fazia tudo igual, tomava as mesmas decisões, não me arrependo de nada. No setor da segurança, não me vejo a trabalhar em outra empresa. No setor pessoal, tive o privilégio de estar na hora certa, no sítio certo. Quando as alterações se efetivaram, confiaram em mim. Penso que até a data nunca defraudei nem a empresa, nem em quem confiou e apostou em mim e no meu trabalho. Aqui qualquer pessoa pode fazer o trajeto que eu fiz. As oportunidades às vezes não surgem quando queremos, mas aí entra um dos valores fundamentais da empresa, a integridade. Integridade é fazer sempre as coisas bem feitas mesmo quando não estamos a ser avaliados.

5. Que momentos marcam a sua carreira na Securitas?

Em 32 anos passei por momentos de todos os tipos. Há os que correm bem e os que não correm. A nossa vida profissional é um pouco como o surf. Temos de apanhar boas e más ondas e ter muita consciência e humildade quando estamos a surfar bem, ou quando caímos da onda. E perceber porque é que caímos. Tenho muito orgulho pessoal e profissional na minha carreira. Em 32 anos, enquanto vigilante, conheci muitos clientes, e ainda me relaciono com eles agora como gestor de filial. A confiança e a credibilidade que têm na empresa e nas pessoas da Securitas não são mensuráveis.

Eduarda Fernandes

Idade: 46 anos

Ano de entrada na Securitas: 2004

Função que exerce:

Administrativa Filial do Porto

Nós damos o nosso melhor, mas reconhecerem-nos é muito importante.

1. Qual o percurso profissional até ingressar na Securitas?

Sempre trabalhei como administrativa, mas em áreas distintas. Estive em empresas de telecomunicações e também numa loja de vinhos, mas sempre no âmbito administrativo. Tenho o 12º ano e fui crescendo nesta área de trabalho porque sempre gostei e, também, porque foram surgindo oportunidades.

2. Como surgiu a oportunidade para ingressar na Securitas?

Estava desempregada e candidateime a várias empresas de Segurança. Quando fui selecionada, tive de tirar o cartão profissional de vigilante porque fui admitida para a função de vigilante. Fiz a formação e no dia 23 de Dezembro de 2003, o dia do meu aniversário, ligaram-me a dizer que havia uma oportunidade para mim. Trabalhei como vigilante entre 2004 e 2010. Não tinha um posto de trabalho fixo, porque entrei como elemento de férias, por isso passei por vários locais de trabalho. Conheci muitas pessoas que ainda hoje me acompanham. Cresci muito. Entretanto, surgiu uma oportunidade

para a área administrativa para a Filial do Porto e fui selecionada entre vários candidatos. Foi muito bom, senti que era um reconhecimento do meu trabalho.

3. Quais os principais desafios que se impõem no dia a dia?

Vários. Muitos. É, sobretudo, conseguir cumprir com todas as minhas tarefas, porque são muitas, diversas e para chefias distintas e conseguir atingir os objetivos da empresa e os das chefias sem que ninguém fique desiludido. Este é o desafio diário. É alcançar tudo, sem perder o foco.

4. Que balanço faz do tempo de trabalho na empresa?

Muito positivo. Aprendi muito nestes 20 anos. Sobre mim (a nível pessoal e profissional) e também sobre a empresa. Tem sido uma grande aprendizagem. Monótono, aqui, é só mesmo o horário. Ao longo do dia posso fazer várias tarefas e não há dias iguais. Gosto muito de mudança. Mete medo e assusta, mas faz falta para se sair da zona de conforto e perceber a envolvência e por onde conseguimos crescer.

5. Que momentos marcam a sua carreira na Securitas?

Há muitos momentos que me marcaram. São 20 anos. Cresci, casei, tive o meu filho e estive sempre cá. A Securitas foi acompanhando a minha vida em muitos acontecimentos bons e maus. Mas, quando fui distinguida como Vigilante do Mês, fiquei muito feliz. Lá fora nunca temos uma perspetiva do que acham de nós ou se nos conhecem e ao nosso trabalho porque estamos fora da empresa e junto dos clientes. Daí ter sido algo que me deixou muito feliz. Penso que foi em 2006 ou 2007. Nós damos o nosso melhor, mas reconhecerem-nos é muito importante. No meu dia a dia estabeleço objetivos e metas pessoais e quando os atinjo fico feliz, mas quando veem de fora tem outro sabor. Fazendo uma retrospetiva, há tantos momentos importantes ao longo destes 20 anos.

1. Qual o percurso profissional até ingressar na Securitas?

Terminei o ensino secundário em 1988 e surgiu a oportunidade de me candidatar a uma oferta de trabalho, para desempenhar funções numa agência de contabilidade em Santa Maria da Feira, onde permaneci durante 5 anos. Tive a necessidade de sair da empresa devido a mudança de residência. Já a viver em Lisboa, e após seleção e entrevista, fui colocada numa empresa de segurança privada de nome Segurança Ativa, onde desempenhava funções no departamento de Recursos Humanos. Além de outras tarefas relacionadas com esta área, acabei por ficar responsável pelo processamento de salários.

2. Como surgiu a oportunidade para ingressar na Securitas?

Ingressei na Securitas em novembro de 1998, quando essa empresa foi adquirida pela Securitas. Acabou por não ser uma escolha, mas foi

Elizabeth Arsénio

Idade: 55 anos

Ano de entrada na Securitas: 1999

Função que exerce: Técnica administrativa nas Filiais de Lisboa

uma oportunidade para crescer. Saí de uma empresa familiar para uma empresa multinacional, com realidades completamente diferentes. Foi uma grande mudança e um grande desafio.

Quais os principais desafios que se impõem no dia a

Desempenho várias funções enquadradas em diversas diretivas, com graus de complexidade distintos e executo tarefas de apoio que são indispensáveis para o bom funcionamento dos serviços com os nossos clientes.

Estando na área de vigilância, também dou apoio em diversas situações, relacionadas com os nossos vigilantes, desde a receção, organização e gestão documental dos processos de admissão, inserção ou alteração de dados no contexto informático, esclarecimentos/dúvidas, redigir cartas, receber e tratar da correspondência.

Posso dizer que cada dia é um dia diferente e desafiante. Procuro dar sempre o meu melhor, para que todas as tarefas sejam realizadas com rigor e competência.

4. Que balanço faz do tempo de trabalho na empresa?

A evolução tecnológica e digital, a forma como trabalhamos e enfrentamos as dificuldades diárias, ensinou-me a crescer e a desenvolver competências, o que contribuiu para a minha realização pessoal e profissional.

5. Que momentos marcam a sua carreira na Securitas?

Aquilo que mais me marcou nesta empresa foi o facto de ter encontrado pessoas extraordinárias ao longo do meu percurso profissional. Sempre me senti acarinhada e respeitada pelos colegas e amigos, mostrandose sempre disponíveis em ajudar nos momentos em que mais necessitei. Quando cheguei a esta empresa era uma miúda introvertida e com uma filha de apenas 10 meses. Foi uma mudança radical na minha vida: torneime mãe, mudei de casa e mudei de empresa. Foram muitas adaptações a acontecerem ao mesmo tempo. Mas senti-me sempre apoiada como mulher, como mãe e como profissional. Isto é muito importante para o nosso bem-estar emocional.

O meu muito obrigada a todos.

Saí de uma empresa familiar para uma empresa multinacional, com realidades completamente diferentes. Foi uma grande mudança e um grande desafio.

Idade: 45 anos

Ano de entrada na Securitas: 2000

Função que exerce:

Técnica administrativa na Filial do Porto

Há vários desafios, até porque estou ligada ao setor de recursos humanos.

Gerir pessoas é muito complicado. Por isso, todos os dias são desafios diferentes.

1. Qual o percurso profissional até ingressar na Securitas?

A Securitas foi o meu primeiro emprego, depois de ter terminado os meus estudos e de ter feito alguns cursos. A minha ideia era ir para a PSP, só que desisti porque conheci o meu marido e não queria correr o risco de ser colocada longe. Comecei a entregar currículos e apareceume um vigilante da Securitas numa dessas empresas onde entreguei um dos currículos, que me perguntou porque é que não entregava também na Securitas. Nem sabia que empresa era. Ele explicou-me as funções de vigilante e segui a sugestão. Cerca de uma semana depois fui chamada e selecionada, fiz uma formação e os testes físicos que agora já não se fazem.

2. Como surgiu a oportunidade para ingressar na Securitas?

Cerca de um mês depois dessa seleção comecei a trabalhar como vigilante em quatro clientes diferentes por dia. Entrava no primeiro cliente às 8 da manhã e saía por volta das 19h30 do quarto cliente, sempre de um lado para o outro. Andei assim dois anos. Fazia, sobretudo, trabalho de rececionista e telefonista. Por vezes, quando chegava ao último cliente tinha de olhar à volta para saber onde estava e não me baralhar. Foi muito intenso, mas, entretanto, houve uma oportunidade de ir para um cliente fixo que era numa financeira e foi onde fiquei cerca de 10 anos. Apesar das funções serem de vigilante, fazia de telefonista, rececionista, atendimento ao cliente, tinha até acesso ao sistema informático deles. Nunca defini como objetivo a progressão para funções

administrativas. Sentia-me bem e feliz a fazer o que fazia, mas a central de controlo estava a recrutar e era para funções que tinham de garantir o serviço 24 horas por dia, 365 dias por ano. Estava habituada a um horário das 9 às 18, apenas durante a semana. Achei a proposta aliciante, permitiame conhecer uma nova realidade e perceber se estava preparada para encarar o desafio dos turnos noturnos e rotativos. Por isso, aceitei. No banco estava instalada na rotina e foi uma oportunidade. Fiquei 5 anos na central de controlo e perdi alguns natais com a família, mas senti que valeu a pena. Ao vir cá para dentro da empresa, o meu trabalho passou a ser mais visto pelos meus superiores. Entretanto, surgiu uma oportunidade para o cargo administrativo de uma colega que saiu. Foi-me colocada uma oferta em cima da mesa e aceitei. Também já estava habituada a essas funções no banco.

3. Quais os principais desafios que se impõem no dia a dia?

Há vários desafios, até porque estou ligada ao setor de recursos humanos. Gerir pessoas é muito complicado. Por isso, todos os dias são desafios diferentes. Falo com todas as pessoas de todas as classes etárias, mas gosto dessas interações. Tenho muito trabalho, e gosto daquilo que faço atualmente. É desafiante.

4. Que balanço faz do tempo de trabalho na empresa?

São 25 anos de trabalho, durante este tempo casei, tive uma filha, perdi pessoas importantes. A minha vida foi acontecendo enquanto trabalhava na Securitas e sempre me senti apoiada e com um bom ambiente de trabalho. Sempre tive bons colegas e muita estabilidade. Sempre fui ouvida. Raramente me aconteceu não ter vontade de vir trabalhar e nunca pensei em procurar trabalho em outro lugar.

5. Que momentos marcam a sua carreira na Securitas?

A passagem na central de controlo com o horário rotativo e à noite, completamente sozinha num edifício, a tomar conta de tudo foi dos momentos que mais me marcaram. Emocionalmente foram tempos intensos e não voltaria, mas também sei que se não tivesse arriscado ir nessa época, talvez não estivesse aqui onde estou hoje. Tudo tem uma razão de ser.

Aminha vida foi acontecendo enquanto trabalhava na Securitas e sempre me senti apoiada e com um bom ambiente de trabalho. Sempre tive bons colegas e muita estabilidade. Sempre fui ouvida.

Idade: 46 anos

Ano de entrada na Securitas: 2022

Função que exerce:

Gestor de Formação da Securitas, administrador da plataforma de ensino à distância LMS e formador

1. Qual o percurso profissional até ingressar na Securitas?

Ingressei nas Tropas Para-quedistas em 1999 onde prestei serviço militar até 2008. Em 2009 ingressei no Ensino Superior e licenciei-me em Gestão e Administração Bancária. Nunca trabalhei na Banca. Em 2011/12 fiz o curso de vigilante, ingressando na atividade da Segurança Privada, tendo realizado todo o tipo de serviço inerente à atividade. Em 2015 estava a fazer o mestrado em Auditoria e Análise Financeira e decidi apostar na especialização em Segurança, abandonando o mestrado. Em 2016/17 fiz a Pós-Graduação em Gestão e Direção de Segurança. Em 2017 fiz a Formação de Formadores. Em 2018/19 fiz a Pós-Graduação em Técnico Superior de Segurança no Trabalho. Em 2021 iniciei a atividade de formador em Segurança Privada e Segurança no Trabalho. Em 2021 ingressei no Mestrado em Direito e Segurança. Em 2022, fui desafiado para trabalhar no aeroporto de Lisboa por um amigo e camarada de longa data, com o qual prestei serviço militar, tendo aceitado o desafio, desvinculei-me da empresa onde estava e na qual desempenhava as funções de Chefe de Grupo. Em 2022 iniciei funções como Gestor de Segurança de um clube da 1ª divisão nacional de Hóquei em Patins, cargo

que exerço até ao presente. Em 2023 fiz o exame da ANAC para formador em Segurança da Aviação Civil, passando a ministrar formação na área AVSEC. Em 2024 fiz a Formação de Supervisão Aeroportuária e foi durante esta formação que surgiu o convite para assumir as funções de Gestor de Formação no Centro de Formação Securitas, cargo que ocupo até ao momento.

Oprincipal desafio é a gestão do tempo, pois trabalhamos com prazos que nos são impostos pela legislação, e que não podem de forma alguma ser ultrapassados.

2. Como surgiu a oportunidade para ingressar Securitas?

Através de um convite e ao mesmo tempo desafio, para trabalhar na Segurança Aeroportuária, desempenhando essas funções na STAS, no Aeroporto de Lisboa. Posteriormente surge o convite para a gestão da formação da Securitas.

3. Quais os principais desafios que se impõem no dia a dia?

O principal desafio é a gestão do tempo, pois trabalhamos com prazos

as necessidades formativas dos colaboradores e da Securitas são os desafios diários do Departamento de Formação. Este trabalho é assegurado por duas pessoas, eu e a minha colega Maria João Lázaro, com quem eu tenho aprendido muito e que muito contribui de si, para o sucesso deste departamento.

4. Que balanço faz do tempo de trabalho na empresa?

Faço um balanço positivo, com um caminho longo a percorrer. Nem

5. Lembra-se de alguma história/ acontecimento interessante ou particularmente engraçado que queira partilhar connosco?

Certa madrugada, apresentei-me ao serviço no aeroporto de Lisboa, às 4 da manhã, como era suposto. Para minha surpresa era o meu dia de folga… Toda a gente se riu e eu também. Regressei a casa.

Ainda há muito para aprender. A Segurança é um mundo em constante mutação, evolução tecnológica e alteração legislativa e a formação constitui-se como uma ferramenta fulcral no sucesso de qualquer organização, sendo a Securitas a referência do setor a nível mundial.

Breves

Vanessa Fernandes

Área Tecnologia e Inovação

Temos como principal enfoque, na área administrativa, a organização, desenvolvimento e melhoria constante dos processos administrativos que dizem respeito às instalações e assistência técnica. O ano de 2024 revelou-se extremamente positivo tendo sido marcado pelos excelentes resultados obtidos pela Securitas, nomeadamente na área da Tecnologia.

“O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia” (Robert Collier). Destaco nesta citação a importância da persistência e do trabalho diário que é necessário para atingir os nossos objetivos, pessoais e coletivos.

Andreia Soares

O Regulamento Europeu de Inteligência Artificial estabelece um marco regulatório importante para o desenvolvimento, implementação e utilização de sistemas de inteligência artificial (“IA”). O referido regulamento visa estabelecer um equilíbrio entre a inovação e a proteção dos direitos fundamentais.

No âmbito da segurança privada, a implementação, em conformidade com o quadro normativo europeu, de tecnologias baseadas em IA, não só é uma oportunidade de desenvolvimento de serviços, como também representa um compromisso com a transparência e a responsabilidade.

A Securitas está empenhada em adotar soluções inovadoras, garantindo que qualquer implementação de tecnologias baseada em IA seja feita de forma ética e dentro dos limites legais, assegurando a proteção dos interesses e a conformidade com as necessidades dos seus clientes.

Na Securitas acreditamos que a digitalização da segurança privada, impulsionada pela IA, não só aumenta a eficácia dos serviços, mas também fortalece a confiança e satisfação dos seus clientes, colocando-os no centro do desenvolvimento tecnológico.

A Securitas dispõe de uma enorme oferta e diversidade de produtos e serviços para os nossos clientes, capazes de suprir as suas necessidades e expetativas, estando comprometida com aqueles que são os seus valores: Integridade, Vigilância e Serviço, colocando-a numa posição de merecido reconhecimento e liderança em soluções de segurança. Espero que o presente ano seja igualmente desafiante, de crescimento e inovação, e que a tecnologia possa estar presente, para ajudar a tornar o mundo um lugar mais seguro e acolhedor.

Gestão do Risco, Jurídico e Dados

Nuno Oliveira

Joaquim Gil

Diretor Área Norte e Ilhas

O setor da segurança privada em Portugal encontra-se em constante evolução, impulsionado pelas crescentes exigências do mercado e pela transformação das sociedades modernas. Essa evolução tem sido marcada pela adoção de tecnologias inovadoras, incluindo a inteligência artificial (IA), essenciais para garantir soluções mais eficientes, seguras e alinhadas com as expetativas dos clientes.

A trajetória de sucesso de qualquer empresa do setor depende, não apenas do seu historial, mas também da capacidade de evoluir tecnologicamente. A integração de sistemas avançados é hoje um elemento crucial para acompanhar

Gestor de Instalações | Área de Tecnologia e Inovação

Integrei a equipa da Tecnologia e Inovação em Janeiro de 2012 como coordenador regional para a zona Norte.

Ao longo desta jornada temos superado inúmeros desafios, muitos sucessos e alguns insucessos, estes últimos, muito importantes para o meu crescimento pessoal e profissional.

Neste momento tenho responsabilidades nacionais, coordenando a equipa das instalações

nos sistemas de segurança eletrónica. As pessoas são a minha prioridade e uma grande preocupação.

A Securitas, como referência no mercado nacional, tem por objetivo prestar serviços de segurança aos seus clientes, criando soluções diferenciadoras, sem nunca perder de vista os seus valores de, Integridade, Vigilância e Serviço.

Diana Silva Santos

Apoio ao Cliente/ Customer Care

No Customer Care somos muito mais do que apenas uma equipa que faz faturação, cobranças e/ou retenção de Clientes. Queremos ser tudo isso, mas acima de tudo, queremos ser uma referência para os nossos clientes, que sabem poder contar com a nossa colaboração, sempre que necessário.

as exigências de um mercado cada vez mais competitivo e exigente. As decisões tomadas em relação à inovação tecnológica são determinantes para definir o posicionamento futuro das organizações no mercado. O futuro do setor da segurança privada será marcado pela evolução contínua das soluções tecnológicas e pela capacidade das empresas de responder às novas exigências do mercado. A Securitas, ao longo dos seus 58 anos, prova que o conhecimento, a inovação e a responsabilidade são pilares fundamentais para o sucesso e para a construção de um futuro mais seguro, eficiente e tecnológico.

A satisfação dos nossos clientes é a nossa prioridade e o nosso melhor cartão de visita!

Assim continuaremos, juntos a trabalhar pelo nosso propósito, de ajudarmos a tornar o seu mundo um lugar mais seguro!

José Costa

Gestor Filial | Área Lisboa Norte

A Securitas mantém e renova constantemente parcerias estratégicas com clientes de referência no segmento da indústria.

Garantir a continuidade do negócio e das operações, têm levado os nossos Clientes deste mercado vertical a investir cada vez mais em segurança, por forma a proteger os seus principais ativos (proteção da vida humana, proteção de dados e proteção de bens) dos seguintes riscos e ameaças:

• Explosões e incêndios.

• Exposição a produtos químicos e agentes biológicos.

• Ameaças internas: violência, furtos, sabotagem, espionagem, desrespeito pelas normas.

• Ameaças externas: criminalidade organizada (furtos e roubos), espionagem industrial, terrorismo, ciberataques.

Para mitigar estes riscos e efetuar a proteção contra ameaças, a Securitas adota uma abordagem holística, oferecendo soluções de segurança tecnológicas e inovadoras aos nossos clientes. Estas soluções combinam

Supervisora Securitas Operation Center (SOC)

Fiz 30 anos de trabalho na Securitas em 2024.

A maior parte destes anos foram passados a trabalhar no SOC –Securitas Operation Center , onde iniciei como Operador de Alarmes, Chefe de Turno e Supervisora, função que continuo a desempenhar.

É com muito orgulho que acompanhei a evolução da Securitas na área da tecnologia e no desenvolvimento dos seus serviços.

O futuro passa pela customização de serviços de segurança desenhados à medida das necessidades de cada cliente e não há dois clientes iguais.

Para que possamos prestar um serviço de excelência, são efetuadas constantes ações de formação e sensibilização, definidos processos,

protocolos e procedimentos para garantir a segurança dos clientes. Sou perseverante e não desisto facilmente face a novos desafios, tenho comigo uma equipa madura, experiente e comprometida que trabalha diariamente na monitorização, gestão e resposta a sinais de alarmes, avalia vulnerabilidades e riscos, sempre focada na segurança e satisfação dos nossos clientes.

É nosso objetivo enquanto equipa prestar um serviço de qualidade e superar expetativas, para isso somos flexíveis e dinâmicos, estamos preparados para todas as mudanças que possam ocorrer ao longo do ano 2025, acreditamos no crescimento do SOC!

serviços baseados nos nossos seis pilares: análises do risco, vigilância especializada, vigilância mobile, segurança eletrónica, proteção contra incêndios e segurança remota. Temos tido o cuidado de desenvolver soluções diferenciadoras que se enquadram nas necessidades operacionais e financeiras dos nossos Clientes, transformando as mesmas dos modelos convencionais habitualmente propostos pelo mercado, adicionando deste modo valor e permitindo aos nossos Clientes a recuperação do seu investimento.

As nossas equipas desenvolvem soluções de ponta, state-of-the-art e estão constantemente a avaliar e atualizar o portfolio de produtos no sentido de nos posicionar como um líder tecnológico do mercado da segurança, levando-nos a inovar cada vez mais.

A especialização que possuímos nas diferentes áreas da segurança, a motivação que empregamos no dia a dia, o know-how e a atitude empregada no desenvolvimento de soluções são para nós fatores críticos do nosso sucesso.

Vanda Cerejo

Louvores Securitas

Reconhecer as qualidades das nossas pessoas é algo que nos orgulha. Cada uma delas excedeu-se para além das suas obrigações, demonstrando que o trabalho que exercem também é feito de empatia.

Trabalho de excelência

VIGILANTES

Manuela Ramos, Bruno Marques, Bruno Ferreira, Francisco Pinto, Alegria Fernandez e Elio Creio

Uma equipa com uma conduta exemplar, prestável e profissional, este foi o feedback que o cliente entendeu merecer um voto de louvor para toda a equipa de vigilantes que garante o funcionamento desta portaria. Estas caraterísticas, de acordo com o cliente, são a garantia da prestação de um serviço de excelência para todos, para si mesmos e para todas as pessoas cujo primeiro contacto que têm é com os elementos desta equipa.

Simular realidades

VIGILANTE

João Jesus

Num simulacro de emergência aberto ao público dentro de um centro comercial, a equipa da Securitas destacou-se pelo apoio e profissionalismo. Reconhece o cliente que a equipa, e em especial o vigilante João Jesus, tiveram um papel preponderante no planeamento e realização deste evento. Este vigilante realizou as formações de procedimentos de emergência às equipas de prestadores de serviços com rigor, cuidado e atenção, merecendo elogio do cliente.

Elogio à simpatia

VIGILANTE

Daniel Borracho

A empatia de quem faz atendimento ao público, mesmo em locais com uma grande lotação, valeu ao vigilante Daniel Borracho uma menção no livro de elogios. Uma utente desta instituição elogiou não só o serviço, mas também a empatia, atenção e gentileza do primeiro contacto com Daniel Borracho.

Exemplo de profissionalismo

VIGILANTE

João Varela

SUPERVISORA

Madga Horta

O cliente de uma companhia aérea fez questão de demonstrar a sua satisfação com o trabalho prestado pelo vigilante João Varela no âmbito das suas funções, em Lisboa. Reconhece que este colaborador demonstra sempre atenção extra às tripulações, o que contribui para o bem-estar das mesmas e para a melhoria da operação.

Garantia de segurança

EQUIPA

Supervisor José Portela, Carlos Barbosa, Luís Gomes, Daniela Pereira, Nuno Lopes, Acácio Soares e Gestor de Filial António Marques

Na sequência de um assalto com arma branca a uma ourivesaria, os vigilantes do centro comercial foram determinantes não só para garantir a segurança de todas as pessoas presentes no local, mas também para a captura dos suspeitos e recuperação dos bens roubados. A equipa de segurança da Securitas acompanhou esta ocorrência grave com destreza e proatividade, mantendo sempre a comunicação com as autoridades policiais até à sua chegada.

Diplomacia e atenção

VIGILANTE

Daniel Simão

A dedicação, atenção e cuidado valeram ao colaborador Daniel Simão o reconhecimento pelo trabalho prestado. Na sequência da visita de uma equipa internacional em Lisboa, este colaborador foi descrito como incansável, não só no exercício das suas funções, mas também em tarefas que excediam as mesmas tornando a estadia desta equipa em Portugal numa experiência descrita como bastante positiva. Este reconhecimento valeu a Daniel Simão um prémio designado “Costumer Excellence Award Certificate”, um prémio global que reconhece pessoas que se destacam ao serviço.

Determinação que salva vidas

VIGILANTES

Ricardo Escada

SUPERVISOR

Mario Viegas

EQUIPA

Carla Lopes, Dmytro Yeremenko, Mónica Costa e Pedro Camacho

A pronta intervenção do colaborador Ricardo Escada terá salvo a vida de um utente do centro comercial que foi acometido de fortes dores no peito. Prontamente, este vigilante levou o utente de cadeira de rodas para o posto médico do centro comercial, tendo prestado os cuidados de socorro básicos de vida e chamado assistência médica urgente. Encaminhado para o Hospital Garcia de Orta e diagnosticado com um Enfarte Agudo do Miocárdio, este utente fez questão de reconhecer, por escrito, o extraordinário e dedicado trabalho deste vigilante e de toda a equipa da Securitas que agiu pronta e eficazmente.

Rigor e profissionalismo

VIGILANTES

Rafael Andrade, Luís Silva, Sandro Silva, Sérgio Barros, José Pereira, José Lopes e Diogo Alves

Uma equipa dedicada e que dia após dia faz a diferença através de um trabalho realizado com rigor e profissionalismo ao qual acrescentam a empatia e disponibilidade para ajudar o próximo. O cliente fez questão de reconhecer o excelente trabalho prestado todos os dias com a maior dedicação, salientando ser um prazer esta colaboração diária com toda a equipa Securitas.

Prevenção e cuidado

VIGILANTES

Director Abel Sousa, Engenheira Ana Repas, Miguel Castanheira, Tiago Gomes, José Martins, Clemente Oliveira, Filipe Alves, Amílcar Mourato, Ana Castanho e Gestor de Filial Vítor Mira

O Cliente fez questão de agradecer à Securitas os resultados excecionais obtidos na auditoria PMI Global Risk Management & Insurance no que concerne à prevenção de riscos de incêndio nas instalações. Este resultado sem precedentes foi recebido com muita satisfação para quem a prevenção de incêndios é um assunto de extrema relevância. A Securitas participou de forma ativa na auditoria e contribui todos os dias para a prevenção, através da utilização do Vision.

Salvar vidas

VIGILANTE

Ricardo Latas

Este colaborador da Securitas agiu prontamente face a uma situação inusitada. Atento ao que estava a acontecer em redor, apercebeu-se que estava um comboio parado na linha férrea que dista cerca de 100 metros da portaria onde presta serviço, a apitar mais do que seria normal. Ao fazer uma verificação mais atenta detetou a presença de um individuo junto à linha de comboio, que de imediato conseguiu reter, em trabalho coordenado com o maquinista. Face à aproximação de um novo comboio, e apercebendo-se que a pessoa estaria novamente, a tentar aproximar-se da linha, Ricardo Latas conseguiu reter o indivíduo que acabou por abandonar o local no seu próprio carro. Este colaborador contactou as autoridades e evitou uma tentativa de suicídio.

Socorro e empatia

VIGILANTE

Vítor Silva

Durante uma ronda, o vigilante Vítor Silva deparou-se com uma pessoa inconsciente perto dos jardins do hotel onde presta serviço. O colaborador da Securitas prestou auxílio a esta pessoa que após recuperar a consciência demonstrava incoerência no discurso e estava relutante em aceitar ajuda médica. Com serenidade e eficácia, Vítor Silva consegui estabelecer contacto com a família e encaminhar este homem que não era hóspede do hotel. Reconhece o cliente que este colaborador demonstrou um notável sentido de empatia, combinando a gentileza com a rapidez de pensamento, atribuindo-lhe a vitória do programa “Make Your Mark”, um reconhecimento mensal atribuído a colaboradores que tiveram uma ação de destaque para além das suas funções.

Securitas Purpose Awards 2024

Premiar o mérito e a excelência

Cada pessoa tem a sua história. Cada história tem os seus protagonistas. No entanto, por detrás da camisola da Securitas há tantas histórias extraordinárias que aquecem a alma de quem aqui trabalha, seja porque salvam vidas ou porque transformam a vida dos que os rodeiam.

Os

vencedores

Os vencedores da edição de 2024 dos Securitas Purpose Awards foram:

PRÉMIO “SUSTENTABILIDADE”

Departamento de Inovação da Securitas Espanha

PRÉMIO “ESFORÇO DE EQUIPA”

Equipa Renault da Securitas Roménia

Na CATEGORIA “VALORES” os vencedores foram:

• INTEGRIDADE

Milton Bermeo, Securitas Equador

• VIGILÂNCIA

Jean-Marc Gagliani, Protectas Technology

• SERVIÇO

Mario Morgenstein, Securitas Alemanha

VENCEDOR GERAL

David Cullen, da Securitas Irlanda. Parabéns a todos os nomeados! As vossas histórias inspiradoras são a espinha dorsal de quem somos como empresa.

Nomeados portugueses

A Susana Soares começou a trabalhar na Securitas Portugal há quase 28 anos. A então estudante de Direito procurava um trabalho que conseguisse conciliar com os estudos e que, ao mesmo tempo, lhe proporcionasse a desejada independência financeira.

Susana Soares

Chefe de Divisão Controlo e Recuperação de Crédito

Começou por desempenhar funções na central telefónica de um cliente relacionado com o transporte aéreo. Ali, permaneceu durante alguns anos e foi também ali que, no âmbito das suas funções, a aconselharam a “sorrir com a voz”. Um conselho que, mais tarde, a par com a sua formação em Direito viria a aplicar novamente, nos cargos que foi

assumindo, já na Sede da Securitas, na área da Faturação e Cobranças. Uma trajetória consistente que viria a resultar na sua nomeação como Chefe de Divisão de Controlo e Recuperação de Crédito, em 2021.

O percurso profissional da Susana foi também pautado pela sua capacidade de estabelecer fortes relações interpessoais baseadas no rigor, empatia, espírito de equipa e capacidade de transmitir conhecimento aos novos elementos da equipa. Uma mentora por natureza que, ano após ano, tem sido reconhecida pelos seus pares.

CATEGORIA VIGILÂNCIA

O Marcos Mendes realizava uma ronda de segurança num cliente, que opera na área de Produtos de Energia, Sistemas e Mobilidade Elétrica, quando detetou de forma precoce um incêndio num equipamento, cujo valor ascende a 1 milhão de euros. De forma rápida, fez as diligências necessárias com vista à intervenção do corpo de bombeiros interno daquela empresa.

O sucedido motivou um reconhecimento por parte do Departamento de Segurança e Vigilância de Património e Serviços do cliente, no qual foi evidenciado o escrupuloso cumprimento dos procedimentos de rondas estabelecidos, justamente para evitar este tipo de ocorrências.

O Márcio Gomes circulava numa via-rápida de volta a casa, após o final de mais um turno noturno na Vigilância Mobile quando, cerca das 08h30 da manhã, avistou uma mulher fora de um automóvel, junto ao varandim de uma ponte, a preparar-se para cometer suicídio, saltando de uma altura de cerca de 140 metros.

O experiente profissional, na Securitas há mais de 20 anos, rapidamente encostou o seu automóvel para tentar ajudar. Depois

de acionados os meios de emergência necessários, o Márcio foi dialogando com a mulher no sentido de a dissuadir dos seus intentos e ir ganhando tempo até à chegada dos meios de socorro. A resposta destes não tardou e a mulher foi transportada para o hospital, para receber os tratamentos necessários.

Com a sensação de dever cumprido, o Márcio pôde, finalmente, seguir para casa, rumo a um merecido descanso.

Vigilante Mobile
Marcos Mendes Vigilante

Tecnologia

IA

10 formas pelas quais a IA está a transformar a segurança e as operações empresariais

A inteligência artificial (IA) impactou profundamente a forma como as empresas operam – desde a automação de tarefas rotineiras até à melhoria das experiências de clientes e colaboradores. Agora, a IA está a transformar a forma como as organizações protegem as suas pessoas, propriedades e ativos, orientando-as para uma abordagem mais proativa à segurança. Quase metade (46%) das empresas inquiridas pela Securitas Technology investiram em IA para os seus planos de segurança. A utilização da IA nos projetos de segurança estão a aumentar e prevê-se que continue a crescer.

Na Securitas, estamos a aproveitar todo o potencial da IA para fortalecer as nossas capacidades em deteção de ameaças, inteligência, avaliação de riscos, resposta a incidentes e gestão de crises. Estamos de forma global a ajudar proativamente as organizações a enfrentar desafios de segurança cada vez mais complexos, aproveitando o poder da IA. Neste artigo, vamos explorar 10 formas pelas quais a IA está a revolucionar a segurança e as operações empresariais –começando com cinco possibilidades de melhorar a segurança e, em seguida, explorar cinco formas de desbloquear poderosos insights empresariais.

5 formas para melhorar a segurança com recurso à

IA

Previsão de riscos

Os nossos serviços de previsão de riscos demonstram o potencial preditivo da IA na segurança. Ao processar e analisar dados históricos de incidentes, a IA pode ajudar a prever a probabilidade de eventos de segurança futuros. Este nível de inteligência permite que as organizações implementem medidas de segurança proativas para tomar decisões baseadas em dados. Por exemplo, se a IA identificar um padrão de aumento de risco em determinados locais ou horários, as organizações podem fortalecer a segurança de forma preventiva – ajustando as patrulhas de segurança ou melhorando a vigilância –durante esses períodos de alto risco.

Redução de falsos alarmes

A IA e o machine learning também podem ajudar a potenciar os serviços de monitorização de segurança, analisando vídeos em tempo real e distinguindo entre uma potencial ameaça, como um visitante não autorizado a tentar entrar nas instalações, e um alarme acionado por um animal ou movimentos relacionados com o ambiente. A sua utilização elimina a sobrecarga dos operadores das centrais de monitorização, permitindo-lhes concentrarse em verdadeiras ameaças de segurança. Desta forma, a IA ajuda a reduzir significativamente os falsos alarmes e a preservar os recursos das forças de segurança, que estão cada vez mais sobrecarregados.

Deteção de ameaças

Os sistemas de segurança com recurso a IA podem facilmente detetar anomalias em comportamentos captados pelos sistemas de segurança e alertar automaticamente a empresa sobre pessoas, viaturas e objetos suspeitos. Este nível de perceção pode ajudar a prevenir ameaças de segurança antes mesmo de acontecerem. Por exemplo, a IA pode identificar padrões de acesso incomuns, como tentativas de entrada em áreas restritas ou pontos de acesso em horários não habituais. Uma vez identificado o risco, os vigilantes podem ser notificados; alertas nos sistemas de intercomunicação podem ser acionados; ou restrições a pontos de acesso podem ser implementados para evitar que o problema escale, diminuindo significativamente a probabilidade de quebras de segurança.

Melhoria dos resultados na saúde

Em ambientes de saúde, as soluções com recurso IA são particularmente poderosas. Elas podem monitorizar proativamente a saúde e analisar dados de sensores para antecipar as necessidades dos residentes em comunidades de idosos. Por exemplo, soluções inteligentes de gestão de quedas podem identificar residentes em risco de cair – dias e até semanas antes. Esta solução permite que as organizações de cuidados a idosos otimizem as estratégias de prevenção de quedas, reduzindo, em última análise, as hospitalizações, melhorando os cuidados aos residentes e aumentando a ocupação nas suas comunidades.

CIDADES MAIS INTELIGENTES E INFRAESTRUTURAS MAIS SEGURAS

A combinação de IA, segurança e conectividade 5G está a ajudar a proteger infraestruturas críticas e a criar cidades mais seguras na Bélgica. As centrais eólicas offshore, cruciais para o nosso fornecimento de energia, beneficiam desta integração através de capacidades de monitorização aperfeiçoadas que permitem uma melhor deteção e resposta a ameaças, apesar das suas localizações remotas. Em ambientes urbanos, a vigilância impulsionada por IA e a análise de dados trabalham em conjunto com a conectividade 5G para melhorar as medidas de segurança pública. Como resultado, as medidas de controlo de multidões podem ser implementadas de forma mais competente, o despejo ilegal de resíduos pode ser detetado em tempo real e um conflito pode ser detetado antes mesmo de escalar.

Para além de fortalecer a segurança, a IA está a desbloquear eficiências operacionais e poderosos insights empresariais que impulsionam o crescimento e produzem resiliência.

5 formas de otimizar e potenciar o

negócio

com IA

Economia de energia em ação

A Securitas está a transformar os relatórios tradicionais dos vigilantes, aproveitando a IA para entender vulnerabilidades recorrentes e melhorar as medidas de segurança no local. Utilizando o processamento de linguagem natural (NLP), a IA interpreta campos de texto livre nos relatórios dos vigilantes, transformando dados anteriormente não explorados em dados empresariais muito ricos. Um caso de utilização particularmente convincente é a sua aplicação em destacar ações de sustentabilidade realizadas pelas organizações e facilitadas pelos nossos vigilantes. Só na Suécia, os nossos vigilantes realizaram e registaram cerca de 335.000 ações de economia de energia em 2022. Estas ações contribuíram para uma economia de energia de cerca de 8,8 milhões de kWh. Esta redução no consumo levou a uma poupança de custos de 17 milhões de SEK para os nossos clientes – um benefício significativo não só para os seus resultados financeiros, mas também para o ambiente.

Utilização estratégica de espaços

Otimização de recursos de segurança

A IA está a desempenhar um papel crucial na simplificação das operações de segurança. Na Securitas, estamos a utilizar a IA para refinar a forma como alocamos recursos, garantindo máxima eficiência e poupança de custos. A nossa iniciativa de otimização de filiais utiliza a IA para distribuir eficientemente o pessoal e os recursos de segurança. Ao analisar dados como relatórios de incidentes, disponibilidade de vigilantes e localizações dos nossos clientes, a IA ajuda-nos a otimizar horários e rotas, garantindo que cada filial opere dentro da sua capacidade e que os vigilantes sejam colocados de forma eficiente.

Ao analisar dados de controlo de acessos, videovigilância e outros sistemas de segurança, a IA pode fornecer às organizações uma compreensão detalhada da utilização do espaço, revelando não apenas padrões de ocupação, mas também a frequência de utilização de áreas específicas. Esta informação é inestimável para decisões operacionais, como determinar horários de limpeza. Por exemplo, se a IA identificar que uma sala de reuniões é usada muito raramente, uma empresa pode reduzir a frequência de limpeza, otimizando a alocação de recursos. Ou, se a IA detetar que as salas de reuniões estão consistentemente sobrelotadas ou há picos notáveis de tráfego durante certos períodos, os líderes das empresas podem tomar decisões informadas para abrir espaços de reunião adicionais ou reprogramar grandes reuniões para períodos menos movimentados. Esta abordagem estratégica garante que cada metro quadrado seja usado de forma eficiente, levando a uma alocação mais eficaz de áreas de escritório, salas de reuniões e espaços comuns.

Recursos laborais otimizados

Dados

preditivos de alarmes

Além de reduzir falsos alarmes, a IA pode identificar padrões nos dados de alarmes que podem ser preditivos de eventos futuros. Com esta informação, os líderes das empresas podem fazer alterações para otimizar a sua segurança, como reforçar a vigilância em áreas de alto risco ou modificar privilégios de acesso, para se protegerem contra potenciais ameaças. O resultado é um ambiente mais seguro, onde os recursos são estrategicamente implantados para máxima eficiência e eficácia, melhorando a segurança e a preparação geral.

Tal como na utilização estratégica de espaços, a IA é hábil em analisar dados de segurança para ajudar a otimizar o pessoal em várias indústrias. Ao identificar padrões de tráfego capturados por câmaras de segurança e sistemas de controlo de acesso – como o fluxo de clientes no retalho, visitas de pacientes na saúde ou atividade de colaboradores em escritórios corporativos – a IA pode identificar os horários de pico de atividade, fornecendo insights valiosos para alinhar os níveis de pessoal com a procura. Isto ajuda a garantir que o pessoal esteja disponível nos momentos e locais certos, melhorando a qualidade do serviço, a eficiência operacional e a satisfação dos clientes ou utentes.

O papel crescente da IA na segurança empresarial

Os casos de utilização da IA na segurança são virtualmente infinitos. Desde o fortalecimento das medidas de segurança até ajudar as empresas a despertar dados latentes e ocultos na sua infraestrutura de segurança, a IA é uma ferramenta poderosa que a Securitas está a utilizar para transformar a segurança e as operações empresariais.

O facto de quase metade das empresas já estarem a utilizar a IA nos seus programas de segurança é um testemunho do seu potencial transformador. E estamos apenas a começar a explorar o que é possível. À medida que as aplicações de IA e as taxas de adoção aumentam, veremos resultados ainda mais poderosos a mostrar como as empresas protegem as suas pessoas, propriedades e ativos e aproveitam os dados de segurança para obter vantagens competitivas.

O que é IA responsável na indústria de segurança?

O poder transformador da IA na segurança depende do seu uso ético, e uma estrutura de IA responsável ajuda a garantir que priorizamos a qualidade, a privacidade e a segurança.

O futuro da segurança reside na interseção entre a inteligência humana e a computacional, e a nossa capacidade de aproveitar a IA é uma componente crítica que impulsiona a transformação da indústria. Mas a velocidade da inovação não é o único obstáculo. Embora muitas organizações já estejam a vivenciar o impacto positivo da segurança potenciada pela IA, a indústria enfrenta um momento importante. Tal como outras inovações ao longo da história – como a internet, as redes sociais e o comércio eletrónico – os avanços tecnológicos podem, por vezes, ultrapassar a governação e a regulamentação, levando a um período de ajustamento, à medida que pessoas, organizações e legisladores se atualizam.

Essa governação é necessária não para deter a inovação, mas para a proteger. A implementação e a adoção generalizada da IA trazem certos riscos que, se não forem controlados, representam sérios problemas de privacidade e segurança. Por exemplo, alguns riscos incluem o uso indevido por pessoas mal intencionadas, questões sobre a propriedade intelectual e

preconceitos. As regulamentações e diretrizes ajudam a identificar e mitigar esses riscos para a utilização da IA de forma responsável.

Mas as regulamentações sobre IA ainda estão em desenvolvimento, com algumas regiões a adotar uma postura mais proativa do que outras. No início deste ano, a UE adotou a primeira regulamentação abrangente de IA do mundo, o EU AI Act, mas noutras regiões, como a América do Norte e a Ásia-Pacífico, a governação é mais fragmentada.

Além disso, algumas empresas, incluindo a Securitas, estão a estabelecer as suas próprias diretrizes para garantir que desenvolvem e implementam a IA de forma responsável. Utilizar a IA de forma responsável significa cumprir as leis e regulamentações aplicáveis, bem como manter padrões éticos.

“O poder da IA vem com uma responsabilidade profunda – na nossa indústria e mais além,” diz Daniel Sandberg, diretor de inteligência artificial da Securitas. “À medida que aproveitamos estas tecnologias avançadas para melhorar a segurança, devemos comprometer-nos coletivamente a manter os mais altos padrões de prática ética. Fazer isso também desbloqueia uma tremenda inovação e agrega valor para as nossas comunidades.”

Estrutura de IA Responsável da Securitas

Para garantir que usamos a IA de forma ética e responsável – onde aderimos aos mais altos padrões de qualidade, privacidade e segurança – a Securitas estabeleceu uma Estrutura de IA Responsável. Esta estrutura fornece governança para a execução da nossa estratégia mais ampla de IA, mantendo os nossos valores fundamentais de integridade, vigilância e serviço, no centro de tudo o que fazemos.

De acordo com a estrutura, a IA responsável assenta em cinco pilares:

PRIVACIDADE E TRANSPARÊNCIA

Confiança, transparência e integridade são muito importantes para nós. Fornecemos informações claras e precisas sobre as nossas soluções de IA e respeitamos a privacidade.

SEGURANÇA

Os sistemas são robustos e seguros para garantir práticas de IA responsáveis para os nossos clientes, colaboradores e parceiros. Ajudamos a garantir uma sociedade mais segura.

INOVAÇÃO E VALOR EMPRESARIAL

Combinamos inteligência humana e computacional. Aproveitamos o poder da IA responsável para desbloquear inovação e valor empresarial tangível.

AIGUALDADE E JUSTIÇA

Garantimos que as nossas soluções de IA são inclusivas e diversificadas. Avaliamos o impacto na sociedade e no ambiente.

QUALIDADE DOS DADOS E PRECONCEITO

Somos vigilantes e tomamos medidas para mitigar preconceitos ou danos. Trabalhamos ativamente para garantir que os dados usados em processos-chave são de boa qualidade.

nossa Estrutura de IA Responsável ajuda a garantir que os nossos sistemas de IA são transparentes nas suas operações, responsáveis pelas suas ações e respeitadores da privacidade e dos direitos individuais. O nosso objetivo é fomentar a confiança e a fiabilidade em cada solução de IA que implementamos, contribuindo positivamente para os nossos clientes e comunidades.

Um futuro construído com IA responsável

A IA continuará a desempenhar um papel central na inovação em segurança no futuro próximo, mas como indústria devemos lembrar: não se trata apenas da tecnologia, mas da forma como a utilizamos.

À medida que as regulamentações em torno da IA evoluem, uma consciência coletiva está a emergir dentro da indústria. Está a tornar-se claro que o progresso sustentável depende do

uso responsável da IA, garantindo que a tecnologia desenvolvida e implementada é feita com um profundo compromisso com os padrões éticos. De facto, a IA responsável é a chave para desbloquear um futuro em que estamos a criar soluções mais inteligentes e intuitivas que não só pensam, mas também se preocupam – com a privacidade, a justiça e o impacto que têm no mundo real.

Segurança da Informação

O que é a Segurança da Informação?

É comum que se confunda Segurança da informação com Proteção de Dados.

A segurança da informação abrange um espectro mais amplo de práticas, incluindo controlos técnicos, administrativos e físicos, para proteger todos os tipos de ativos de informação dentro de uma organização.

A proteção de dados, no entanto, restringe o seu foco à salvaguarda de dados pessoais ou sensíveis, normalmente regidos por leis e regulamentos de privacidade, como o RGPD (Regulamento Geral sobre Proteção de Dados).

A segurança da informação referese às práticas, políticas e medidas utilizadas para proteger os ativos de informação contra o acesso não autorizado, divulgação, modificação ou destruição.

É uma abordagem holística para proteger dados, sistemas, redes e aplicações contra uma variedade de ameaças internas e externas. E

O que são controlos técnicos?

Como o próprio nome indica, é o conjunto de medidas técnicas, hardware e software, utilizados para alcançar a segurança de ativos, sistemas e dados. Podemos entender como barreiras de segurança que são implementadas para a proteção de ativos.

Na Segurança da Informação, são utilizadas barreiras físicas (hardware) e lógicas (software) para proteção. São exemplo de barreiras físicas os equipamentos como a firewall, os routers o sistema de backup, etc. e exemplos lógicos as configurações desses equipamentos, o controlo de acessos (autenticação) baseado em funções e necessidades de saber, o antivírus, o proxy, a encriptação entre outros.

Este conjunto arquitetónico envolve a forma como a empresa, como um todo, lida com os dados nos seus próprios servidores, nas suas instalações, ou na cloud.

O

que são controlos administrativos?

Os controlos administrativos são o conjunto de políticas, normas, instruções e procedimentos, operacionais, que são utilizados para estabelecer as regras, expectativas e declarações de como serão protegidos os sistemas, dados e informações vitais da empresa e dos seus clientes.

Ao conjunto desta documentação, organizada, chamamos Sistema de Gestão da Segurança da Informação (SGSI).

O que são controlos físicos?

Os controlos físicos são também barreiras de segurança que regem a segurança dos espaços físicos. O edifício da Securitas é um excelente exemplo devido à existência de várias barreiras de segurança que definem e seguram os vários perímetros de Segurança.

Estes vão desde a vedação exterior, à vigilância permanente na Portaria, às barreiras de circulação automóvel, ao sistema de vídeovigilância, ao controlo de acessos, blindagem de portas, sistemas de interlock, etc..

Estes sistemas garantem a circulação de pessoas apenas aos espaços a que estão autorizados.

Qual é o objetivo final?

O objetivo é garantir a Confidencialidade, Integridade e Disponibilidade dos sistemas e dados da empresa. Apelidado de Tríade CIA (Confidentiality, Integrity e Availability).

• A confidencialidade refere-se à proteção da informação contra acesso não autorizado;

• A integridade significa que os dados são fiáveis, completos e não foram alterados ou modificados acidentalmente ou propositadamente por um utilizador não autorizado;

• A disponibilidade significa que os dados estão acessíveis quando são precisos.

A segurança da informação é um assunto que só diz respeito aos Departamentos de Informática?

Na realidade não, todos os colaboradores, independentemente das suas responsabilidades, são importantes na participação no SGSI.

Vulgarmente entende-se que a segurança de informação é “uma coisa do departamento de informática”.

O SGSI é um compromisso corporativo onde o Board e todas as áreas se comprometem na segurança da informação.

Os sistemas e os dados neles armazenados são da propriedade da empresa. Há Owners ou Business Process Owners (BPO) a quem lhes é confiada a representação corporativa e responsabilidade máxima desses dados. As equipas designadas e com as devidas autorizações acedem e trabalham esses dados.

Como é que os colaboradores podem contribuir para a Segurança da Informação?

Seria fácil responder “seguindo o SGSI instituído”.

É importante que todos, quer na sua atividade profissional quer pessoal, entendam que nos dias de hoje o mais importante é adotar comportamentos seguros.

Muitos comportamentos não são técnicos e devem ser adotados. Por exemplo:

• não deixar documentos impressos com informação sensível ou confidencial na secretária ou em armários abertos;

• não permitir a entrada ou permanência de pessoas estranhas nas instalações sem questionar a sua presença;

• não emprestar o cartão de acesso;

• não partilhar uma senha de acesso ao sistema;

• não utilizar PEN’s USB desconhecidas.

Ou mesmo, talvez de carater mais técnico, se identificamos que temos acesso a dados ou sistemas que já não utilizamos, identificá-los e solicitar a remoção desses acesso.

Se recebemos por meio de correio eletrónico uma mensagem que não entendemos ou não conhecemos a proveniência não aceder a links que nela contenham ou não abrir documentos anexos.

Ter muita atenção a chamadas telefónicas, SMS’s ou outras mensagens, que desconhecemos a proveniência e nunca fornecer dados ou aceder a links. Em nenhuma circunstância partilhar senhas de acesso.

Evitar o envio de correio eletrónico para vários destinatários e ter o cuidado de verificar, em respostas às mensagens, se todos os destinatários têm a necessidade ou se podem conhecer o assunto que está a ser tratado. Por vezes banaliza-se a informação, porque estamos habituados a tratar esses dados, e esquecemo-nos que outros não tem a necessidade ou não precisam de saber.

São muitas regras, será que todos as conhecem e as cumprem?

Se as regras existem são para serem cumpridas e se as regras são publicadas, não se pode alegar desconhecimento. Aplica-se a tudo e a Segurança da Informação não é exceção.

Estar atento, alerta e até em algumas circunstâncias, desconfiar, é uma base de princípio que tem de estar presente nos dias de hoje.

A exploração de vulnerabilidades alimenta-se de quem não está atento, alerta e não desconfia.

Na Securitas temos uma cultura de Segurança, o nosso propósito e nosso lema é “Nós ajudamos a tornar o seu mundo um lugar mais seguro”, manter um Sistema de Segurança da Informação saudável é uma peça fundamental para minimizar riscos digitais. Desta forma conseguimos garantir que a informação está segura.

A educação digital, como qualquer outro tipo de educação, é conseguida através da repetição, insistência, do exemplo, e da critica construtiva. Sempre que se verifica o desviar ou uma prática menos segura temos a obrigação de, em primeiro lugar, entender os motivos, corrigir, assegurando que o negócio não é comprometido, e informar qual a melhor prática a adotar.

Com a implementação de todos esses controlos é possível afirmar que uma empresa está totalmente segura?

Não, essa afirmação não é possível. A definição de risco é, um evento incerto ou conjunto de eventos que, caso ocorra, terá um efeito no cumprimento dos objetivos.

O cálculo do Risco é medido através da probabilidade de ocorrência e o impacto, caso ocorra. A Gestão do Risco tem como objetivo diminuir a ameaça. Os controlos são implementados com base no valor de risco.

Parece complicado, mas não é, se pensarmos que o telhado de uma casa, em Lisboa, pode colapsar se acumular muita neve (impacto), mas não há indícios da possibilidade de nevões em Lisboa que acumule a quantidade de neve suficiente para que o telhado colapse (probabilidade), o resultado é que o risco é muito baixo. Então, não se vai substituir o telhado para que possa comportar o acumular de neve.

Com as alterações climáticas, esse fenómeno pode ocorrer, então as análises de risco têm de ser recorrentes.

Na Segurança da Informação adotase o mesmo princípio, são feitas análises de risco e aplicam-se controlos mediante a sua grandeza.

Há controlos que são “básicos” e são sempre aplicados, simplesmente porque o risco que esses controlos mitigam, são elevados.

O que hoje não é risco, amanhã pode ser. Entre o hoje e o amanhã há sempre um momento de vulnerabilidade e são nesses momentos que as empresas não estão seguras.

É também nesses momentos que a cultura de segurança da informação de uma empresa é mais necessária e é aqui que as pessoas, os colaboradores, fazem a diferença. Os seus comportamentos seguros evitam que eventos ocorram.

RISCO

Probabilidade de ocorrência

52

PARCERIAS ESTRATÉGICAS

Vitor Pereira

Soluções de segurança estratégicas

Parcerias vested

A estratégia de segurança da IBM 55 58

Uma nova forma de fazer negócios

Royce curtin

Soluções de segurança estratégicas

A Zurich é apaixonada pela proteção. A seguradora é uma marca sólida e comprometida em aumentar a resiliência das pessoas, das famílias e das empresas face aos riscos, tornando-as mais prósperas e felizes. É assim que concretiza a sua visão de estar presente onde e quando é necessário. Através de uma abordagem centrada no cliente, a Zurich assume o compromisso

de proteger e cuidar do que mais importa na vida dos portugueses, garantindo a sua paz de espírito nos momentos de maior necessidade.

A seguradora procura aumentar o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, das comunidades e do planeta, empregando esforços no combate às alterações climáticas, com vista a proteger as gerações

vindouras e a proporcionar-lhes um mundo equilibrado e saudável para viver. A Zurich Portugal faz parte do Zurich Insurance Group, está em Portugal há 106 anos, conta com mais de 550 colaboradores e uma rede de distribuição com mais de 1.800 Agentes de Seguros, Corretores, Bancos e parcerias, que servem mais de 830 mil clientes.

Quais as maiores necessidades que têm em termos de segurança?

As necessidades são cada vez mais diversas e exigentes, com tempos de implementação reduzidos e normalmente com a incrementação de custos. Para a Zurich, é crucial termos estabelecida uma parceria na área da segurança, não só por ser uma das áreas mais críticas dentro das empresas, mas também porque um dos nossos principais objetivos é proteger o nosso maior capital: os colaboradores.

Há quanto tempo existe a relação com a Securitas?

Nos nossos arquivos podemos visualizar o primeiro contrato, que foi assinado a 15 de fevereiro de 1993. Como evoluiu esta parceria?

No início, os serviços que tínhamos contratado eram apenas a vigilância fixa, mas rapidamente evoluímos e, neste momento, a parceria abrange todas as áreas de segurança física e eletrónica, assim como de consultoria sobre as novas realidades e a legislação que impacta esta área e sobre a qual é fundamental estarmos atualizados.

A segurança de todos depende sempre da ação de cada um

dos colaboradores, mas esta parceria proporciona uma elevada confiança em relação à evolução e à implementação destes procedimentos, por termos o parceiro certo connosco.

Qual a razão para a escolha da Securitas enquanto parceiro?

O Zurich Insurance Group e a Securitas já eram parceiros a nível global. Para nós foi evidente mantermos, em Portugal, esta escolha para prestar os serviços de segurança na Zurich Portugal.

Que serviços são prestados pela Securitas?

A parceria com a Securitas abrange diversas áreas: segurança física e controlo de acessos, alarmes, sistemas de deteção e extinção de incêndio, assim como elaboração das medidas de autoproteção.

Atualmente estamos a colaborar na organização de um modo a sensibilizarmos os nossos colaboradores para a segurança do escritório e os procedimentos de evacuação.

Quais as mais valias de ter um parceiro de segurança com esta experiência e

Na Zurich, consideramos fundamental a partilha de

Aparceria com a Securitas abrange diversas áreas: segurança física e controlo de acessos, alarmes, sistemas de deteção e extinção de incêndio, assim como elaboração das medidas de autoproteção.

experiências e acompanharmos a evolução tecnológica, além das alterações legislativas que impactam estas operações.

Efetuamos reuniões regulares com ambas as equipas – Zurich e Securitas –, de modo a acompanharmos os serviços atualmente contratualizados, assim como assegurarmos a procura das melhores soluções para as dificuldades operacionais que vamos encontrando.

Sabemos de antemão que a solução para as questões que colocamos é encontrada, pelo que o nosso foco mútuo é a melhoria contínua desta parceria, por ser uma área que consideramos estratégica. Acreditamos que a Securitas está totalmente comprometida em proteger o que é mais importante para os nossos colaboradores e visitantes, hoje e no futuro.

Head

Parcerias Vested: uma nova forma de fazer negócios

O Modelo Vested, de Kate Vitasek, redefine as relações entre compradores e fornecedores, passando da troca de valor para a criação de valor através da colaboração e de objetivos partilhados

Durante séculos, a relação entre comprador e fornecedor seguiu um modelo simples: uma parte fornece um produto ou serviço e a outra oferece um pagamento em troca. Este sistema transacional, que remonta a 5.000 anos atrás, à antiga Mesopotâmia, e que foi conceptualizado em “A Riqueza das Nações” de Adam Smith, tornou-se no modelo do capitalismo.

Como tal, é fácil compreender por que razão este sistema se tornou tão enraizado no ADN económico da nossa sociedade. Ao mesmo tempo, sabemos que esta abordagem

pode, por vezes, levar a objetivos contraditórios como o equilíbrio entre lucros e custos, o valor a longo prazo ou os ganhos a curto prazo.

Mas, e se houvesse uma forma de alinhar os interesses de ambas as partes, criando um cenário em que todos saem beneficiados? Haverá uma forma de criar valor em vez de apenas trocar valor?

A resposta mais curta, é sim. A metodologia Vested, desenvolvida por uma equipa de investigadores liderada por Kate Vitasek, na

Universidade do Tennessee, visa desafiar e redefinir esta dinâmica secular. Este inovador modelo empresarial transforma a relação convencional de compra e venda numa parceria centrada no sucesso partilhado, na transparência e em objetivos comuns.

O Modelo Vested não é uma experiência de pensamento idealista; a metodologia provou ser bemsucedida em muitas aplicações do mundo real. A Securitas é a mais recente organização global a entrar numa parceria deste género.

Pioneira numa nova abordagem ao negócio

Se conseguirmos decifrar este código, o jogo vai alterar-se.

Antes de entrar no mundo académico, Kate Vitasek trabalhou para uma empresa global de tecnologia e para um dos seus maiores fornecedores. Foi nessa época que se apercebeu da fricção que existia entre compradores e fornecedores.

“Estávamos todos a tentar dar o nosso melhor”, recorda,” mas tínhamos objetivos opostos. Se estou a fazer compras, quero

sempre o preço mais baixo. Se sou um fornecedor, as minhas receitas são iguais aos vossos custos. Não conseguia deixar de me questionar porque é que não conseguíamos trabalhar em conjunto para reduzir os custos sem cortar nos lucros.”

Esta constatação levou-a a explorar um novo modelo em que a colaboração, e não a discórdia, poderia beneficiar ambas as partes.

O ponto de viragem aconteceu quando a Universidade do Tennessee pediu a Kate Vitasek para liderar um projeto de investigação patrocinado pela Força Aérea dos Estados Unidos da América. A sua missão era tão clara como herculana: estudar o antigo problema da compra e venda e encontrar uma solução inovadora.

“Se conseguirmos decifrar este código, o jogo vai alterar-se”, lembra-se de ter dito ao reitor. Isto marcou o início da Metodologia Vested, que viria a centrar-se no alinhamento dos objetivos dos compradores e fornecedores através da aplicação de cinco “regras”.

Kate Vitasek em destaque

Kate Vitasek é uma especialista reconhecida internacionalmente pelos seus modelos de negócio colaborativos e parcerias estratégicas e que faz parte do corpo docente da Universidade do Tennessee.

O seu trabalho sobre o modelo de negócio Vested foi premiado e transformou a forma como as organizações criam relações win-win com todos os seus parceiros.

As 5 regras da metodologia Vested

Foco nos resultados, não nas transações

Direcionar o foco para objetivos partilhados e que possam trazer benefícios mútuos, em vez de se concentrar em transações isoladas.

Concentrar-se no quê e não no como

O comprador define os objetivos e o fornecedor decide como os atingir, o que irá promover a inovação e aumentar os níveis de especialização.

Resultados desejados claramente definidos e mensuráveis

As métricas estão ligadas ao desempenho e aos resultados, assegurando que ambas as partes têm o mesmo entendimento em relação ao sucesso.

Modelo de preços com incentivos para otimizar os resultados comerciais

O fornecedor é recompensado com incentivos para alcançar os resultados acordados, promovendo a colaboração e a melhoria contínua.

Gestão de insights e não de controlo

O comprador trabalha em colaboração com o fornecedor para gerir o negócio e não apenas para gerir o fornecedor, com ênfase na comunicação aberta e na resolução conjunta de problemas, permitindo que ambas as partes abordem questões e aproveitem oportunidades em conjunto.

Parcerias Vested

Transformar a troca de valor em criação de valor

A essência do modelo Vested é simples: afastar-se da troca de valor e focar-se na criação de valor.

“Se criamos valor, temos de partilhar valor. É um modelo diferente”, diz Kate. Esta mudança de paradigma exige que tanto o comprador como o fornecedor repensem a sua abordagem e se comprometam a criar mais valor do que a soma das suas parcelas individuais. Isto implica escolher um parceiro de negócios com base na sua capacidade de inovar e no seu compromisso com a relação mútua.

“Invertemos todo o conceito de compra e venda para um modelo de interesses alinhado desde a base do contrato”, diz Kate.

A abordagem Vested reinventa os contratos enquanto estruturas de colaboração, onde o contrato se torna um documento vivo que evolui ao longo da relação, com ambas as partes a investir no sucesso uma da outra.

Esta mudança é particularmente relevante em termos de segurança. Uma armadilha nos contratos tradicionais é a prática de gerir a segurança com base no preço por vigilante e não através da inovação e da segurança holística. O modelo Vested muda o foco para o custo

total de operação, aumentando a eficiência e a eficácia através de soluções inovadoras e de melhoria de competências.

Ao celebrar o primeiro acordo global de segurança Vested com a IBM, a Securitas está a reformular o modelo tradicional dos contratos de segurança. A Securitas e a IBM estão, em conjunto, a criar um ambiente colaborativo que prioriza a criação de valor em detrimento da redução de custos. Esta abordagem não só promove uma parceria mais resiliente e adaptável, mas também estabelece um novo padrão para toda a indústria. De facto, tem potencial para servir de exemplo a outras empresas que considerem este caminho inovador.

Superar desafios e equívocos

O modelo Vested, que Kate tem estudado desde 2003, continua a ganhar força, com mais empresas a explorar a abordagem colaborativa nas relações entre comprador e fornecedor.

Embora o modelo Vested tenha sido bem-sucedido em inúmeras empresas globais, ainda existem barreiras à sua adoção. Um dos principais desafios é a falta de conhecimento por parte de muitos setores do mercado, evidenciando a necessidade de sensibilização e compreensão dos

seus benefícios.

Um outro desafio é alinhar todas as partes interessadas – compras, jurídico, finanças e operações. São necessários agentes de mudança e líderes corajosos, dispostos a desafiar o status quo e a colaborar na conceção de um sistema de criação de valor que beneficie todos os envolvidos.

Coragem para desafiar o status quo

Para as empresas dispostas a explorar novas formas de trabalhar, a abordagem Vested oferece potencial para impulsionar a eficiência e a inovação. A Securitas e a IBM, no início da sua parceria Vested, veem esta colaboração como uma oportunidade transformadora para redefinir a forma como os negócios são conduzidos nesta indústria.

Quando grandes empresas que compartilham a mesma visão e propósito se unem, têm o potencial de alcançar resultados extraordinários e inspirar outras empresas a fazer o mesmo. Embora este caminho exija compromisso e uma mudança de mentalidade, as recompensas podem ser transformadoras. “O que a Securitas está a fazer com a IBM é 1+1=11, não 1+1=2”, diz Kate, enfatizando o valor exponencial de uma parceria Vested.

Ao celebrar o primeiro acordo global de segurança

Vested com a IBM, a Securitas está a reformular o modelo tradicional dos contratos de segurança.

Parcerias Vested

A estratégia de segurança da IBM

A IBM criou um programa de segurança líder no sector, centrado nas pessoas, nas parcerias e na resiliência do negócio. Royce Curtin explica como foi criado um programa de segurança estratégico.

Até há pouco tempo, a segurança era vista como uma função reativa: algo a ser tratado após a ocorrência de uma transgressão, roubo ou perturbação. Mas, num mundo em que as ameaças são globais, multifacetadas e cada vez mais imprevisíveis, é essencial uma abordagem proactiva e estratégica.

O Diretor de Segurança e Vice-Presidente de Segurança Corporativa da IBM, Royce Curtin, está na vanguarda da liderança de um programa de segurança estratégico que revoluciona a forma de encarar esta questão. Com uma vasta experiência que se estende por três décadas no sector privado empresarial, no FBI e nas forças armadas dos Estados Unidos da América, Royce Curtin tem competências para liderar equipas de segurança corporativas.

O responsável da IBM tem sido um agente da mudança e um modelo a seguir por outros líderes de segurança - particularmente os que trabalham em organizações globais.

Em conjunto com a Securitas, Royce Curtin liderou o lançamento do primeiro acordo global de segurança Vested do mundo, uma abordagem inovadora à segurança corporativa e que se centra em objetivos e resultados partilhados em vez dos tradicionais acordos transacionais entre comprador e vendedor.

Reunimo-nos com este especialista em segurança estratégica para saber como conseguiu obter a adesão dos intervenientes, criar um programa de segurança líder na indústria e elevar o papel da segurança numa empresa global.

A segurança como vantagem competitiva: opinião da IBM

Fazendo uma reflexão sobre o seu próprio percurso na área da segurança, que filosofias ou experiências pessoais o orientaram na definição do programa de segurança da IBM?

O meu principal foco é colocar as pessoas sempre em primeiro lugar. Isto significa compreender as suas competências únicas, procurar oportunidades de crescimento para o desenvolvimento da próxima geração de líderes, garantir que as pessoas são ouvidas e valorizadas e criar um ambiente em que todos se sintam à vontade para apresentar os seus problemas ou preocupações.

Sinto que a transparência e o facto de ser um ouvinte ativo são fatores que fazem toda a diferença na constituição de equipas, no apoio às suas missões e no amadurecimento do seu crescimento profissional. Quero criar um ambiente onde as pessoas possam ser ousadas, correr riscos, falhar, recuperar e prosperar. Quando olho para a minha equipa e vejo pessoas com as competências certas, nas funções certas, que são apoiadas e capacitadas, sei que temos uma fórmula vencedora, o que é gratificante e inspirador.

O meu pensamento é sempre: O que é que ganhamos com isso?

Como é que se comunica o valor da segurança como um investimento no futuro da empresa, e não apenas como uma despesa operacional?

A segurança é um investimento próativo. É um multiplicador de forças. Acelera e permite que o negócio se mova mais rápido. Faz parte do fator de confiança da nossa proposta de valor comercial para os clientes. Os clientes querem mais do que apenas excelentes produtos, inovação e consultoria exemplar. Querem saber que a empresa com a qual estão a estabelecer uma parceria, investe em força na segurança. Querem que as ofertas, infraestruturas e integridade dos dados estejam seguras, desde a sua conceção. Querem assegurar que são continuamente avaliadas em relação a cenários de ameaças dinâmicos, para que se possam

ajustar os controlos à velocidade necessária para manter os dados e a empresa seguros.

Que conselhos pode dar a outros líderes do setor da segurança que estão a envidar esforços para elevar o papel da segurança nas suas organizações?

Nós, enquanto líderes, temos de ser capazes de explicar a relação custobenefício, trata-se de comunicar o “porquê”. Utilizamos dados reais e citamos exemplos do mundo real para mostrar que existe uma correlação direta entre os custos de segurança e a identificação, resposta, mitigação, recuperação de serviços e resiliência, aos riscos. Uma segurança atenta e eficiente contribui para uma forte reputação da marca.

Qual o papel da segurança não só na proteção de pessoas e bens, mas também na promoção da resiliência empresarial?

A resiliência empresarial é uma parte importante de qualquer programa de segurança. O nosso foco é entender e implementar controlos de segurança que protejam as nossas pessoas, instalações, inovação tecnológica, propriedade intelectual e muito mais, mas também certificarmo-nos que temos planos robustos para responder a perturbações no negócio. É necessário que se criem, mantenham e se exerçam parcerias adequadas com as unidades de negócio e serviços partilhados, em toda a empresa, para garantir que os planos de continuidade identificam rapidamente o problema, implementam as respostas adequadas e, em última análise, restauram os serviços dos clientes e do negócio o mais rapidamente possível.

É fundamental para o nosso negócio ter um plano de segurança robusto, sendo este uma garantia muito importante que oferecemos aos nossos clientes.

A IBM está a traçar um novo caminho para a indústria com o modelo de parceria Vested, que se afasta dos modelos de segurança tradicionais e que têm sido em grande parte de natureza transacional. Porque é que acredita que este é um importante próximo passo para a IBM?

O afastamento das relações transacionais para esta metodologia Vested dá-nos flexibilidade bilateral. Permite-nos especificar os requisitos de segurança da empresa e do nosso pessoal e dá à Securitas a flexibilidade de cumprir esses requisitos, utilizando uma combinação de recursos, incluindo vigilância física, tecnologia de segurança ou várias outras táticas de resposta a incidentes

Asegurança é um investimento proativo. É um multiplicador de forças.

Estabelecemos determinados requisitos e criámos indicadoreschave de desempenho (KPI’s) para garantir que obtemos o valor total do contrato. A Securitas tem capacidade de manobra, através de um amplo conjunto de ferramentas do seu portfólio, para fornecer segurança de acordo com normas e KPI’s mutuamente acordados, controlados por uma equipa de gestão que representa ambas as partes. Isto assegura a medição contínua do desempenho, a responsabilização e o cumprimento dos prazos do contrato. Para terminar, qual é a componente mais importante de um programa estratégico de segurança?

As pessoas, de todos os níveis: os nossos operadores, gestores intermédios, executivos, prestadores de serviços, fornecedores, stakeholders internos e parceiros externos. Investimos uma energia significativa nestas relações para garantir que são saudáveis, abertas, transparentes e informadas. E destacamos a liderança que dá apoio a tudo isto – a construção de um ambiente inclusivo onde os nossos colaboradores e equipas são capacitados, apoiados e desafiados a entrar em espaços novos e desconfortáveis para assumir riscos e alcançar resultados incríveis. Alinhamos o seu talento às necessidades do negócio, celebramos os seus sucessos, aprendemos com os fracassos e incentivamo-los a serem exploradores ousados.

“Ao longo dos anos, a Securitas tem demonstrado um compromisso contínuo com a inovação, a excelência operacional e, acima de tudo, com a satisfação dos seus Clientes, o que nos tem permitido manter uma posição de destaque num mercado altamente competitivo e dinâmico. No entanto, sabemos que o verdadeiro segredo do nosso sucesso não reside apenas nas tecnologias avançadas ou nas soluções inovadoras que oferecemos, mas sim nas Pessoas que, com dedicação e empenho, tornam tudo isso possível.

O nosso posicionamento no mercado é fortemente sustentado por uma estratégia centrada no Cliente, onde cada necessidade e exigência é tratada com máxima atenção e personalização. A nossa missão é proporcionar soluções de segurança que não só protejam as pessoas e os bens, mas que também agreguem valor às Organizações, através da eficiência e da qualidade excecionais dos nossos serviços. Colocamos o Cliente no centro de todas as nossas ações, sendo esse foco a base das parcerias de longo prazo que construímos, alicerçadas na confiança mútua e nos resultados comprovados. Contudo, sabemos que a verdadeira força por trás do nosso compromisso com a excelência está nas nossas Pessoas. São elas, em todos os níveis da organização, que

Onosso objetivo é continuar a ser a referência em soluções de segurança em Portugal

O poder de uma visão global

tornam possível cumprir a nossa missão. Seja pelos vigilantes que asseguram a segurança diária dos nossos Clientes, pelos técnicos de segurança electrónica que instalam e prestam assistência às mais inovadoras soluções em tecnologia de segurança, pelos gestores de filial que garantem a adaptação contínua às necessidades do mercado, ou pelos colaboradores administrativos que garantem o suporte eficiente, todos desempenham um papel crucial e insubstituível na nossa operação.

Reconhecemos que o sucesso da Securitas é, em última instância, resultado do esforço coletivo de cada um dos nossos Colaboradores, que contribuem com o seu empenho, conhecimento e dedicação. Valorizamos a formação contínua, o desenvolvimento de competências e o bem-estar de todos os nossos profissionais, pois sabemos que isso reflete diretamente na qualidade do serviço prestado aos nossos Clientes. Apostamos numa gestão de pessoas que promove o crescimento pessoal e profissional, criando um ambiente de trabalho colaborativo e inovador, onde todos têm a oportunidade de se desenvolver e alcançar o seu máximo potencial.

Além disso, a Securitas é uma empresa que, ao mesmo tempo, tem uma forte orientação para

dados, reconhecendo o seu valor como ferramenta essencial para a tomada de decisões estratégicas. A utilização de tecnologias avançadas e soluções baseadas em dados permite-nos antecipar tendências, otimizar processos e melhorar continuamente os nossos serviços. A implementação de sistemas inteligentes de monitorização e gestão de segurança, juntamente com um acompanhamento rigoroso da qualidade do serviço, são apenas alguns exemplos de como a Securitas se adapta rapidamente às necessidades do mercado e às exigências dos seus Clientes, garantindo sempre a máxima eficiência e a mais alta segurança.

O nosso objetivo é continuar a ser a referência em soluções de segurança em Portugal, acompanhando as evoluções tecnológicas e respondendo de forma ágil e eficaz aos desafios de um mundo em constante mudança. Contudo, é a nossa equipa, formada por pessoas comprometidas e capacitadas, que nos permitirá consolidar a nossa posição no mercado e garantir a satisfação plena de todos os nossos stakeholders

A valorização das nossas Pessoas, em conjunto com a utilização inteligente dos dados e um foco constante no Cliente, é o que nos distingue e nos impulsiona a avançar com confiança e determinação para o futuro.”

Parceria Responsabilidade Social

Reabilitar a doença mental

A saúde mental é uma questão que a pandemia colocou na agenda, mas não é uma questão recente. A luta pela qualidade de vida de quem padece de doença mental é a luta da ARIA ao longo das últimas três décadas

Uma em cada cinco pessoas pode desenvolver, ao longo da sua vida, doença mental. Uma em cada cinco. A conclusão é da Organização

Mundial de Saúde e traz uma perceção de uma realidade que continua a permanecer oculta para muitos de nós, muitas vezes pelo estigma que acarreta. No entanto, quando se revela é devastadora para quem dela padece e para todos aqueles que convivem com essa pessoa, sobretudo porque é uma doença de impacto.

O objetivo mantém-se há 33 anos. O que pretendemos é criar respostas alternativas à consulta e ao internamento hospitalar dentro da comunidade

“A nossa vida não é uma linha sempre continua. Tem altos e baixos e nestes picos temos momentos de crise que podem desencadear sentimentos mais difíceis de gerir. O problema não é ficar-se triste, isso é normal. O problema é quando a tristeza evolui para uma vertente mais depressiva. Quando se fala nestes números, abarca-se todas as situações, desde os quadros ansiosos e/ou depressivos às doenças mais graves”, refere Teresa Ribeiro, psicóloga e uma das responsáveis pela ARIA. A sociedade ao tornar-se cada vez mais exigente com as pessoas, quer a nível pessoal, quer a nível profissional, provoca, muitas vezes, quebras que desencadeiam diagnósticos de doença mental.

O reconhecimento da necessidade de ajuda é uma realidade recente. Há três décadas, em 1991 quando surgiu a ARIA, o reconhecimento da necessidade era quase nulo, o estigma imenso e a capacidade de resposta à doença mental era diminuta. Existia apenas a consulta (de psicologia ou psiquiatria) e o internamento. No meio, nada. Assim, um grupo de médicos, terapeutas, enfermeiros e assistentes sociais uniu-se para criar um meio termo entre estas duas formas de resposta tão distantes entre si. Como explica Teresa Ribeiro, “o objetivo mantémse há 33 anos. O que pretendemos é criar respostas alternativas à consulta e ao internamento hospitalar dentro da comunidade, dando resposta à necessidade de reabilitação psicossocial na doença mental crónica e grave. O que buscamos é retirar estas pessoas de casa, criando-lhes objetivos que contribuam para a sua autonomia e independência. E isto é possível”. É possível, mas só o é porque esta IPSS desenvolveu uma resposta multifacetada. O primeiro projeto que criaram foi na área da formação profissional. Uma formação adaptada para pessoas com diagnóstico de doença mental e um perfil claro.

Oobjetivo mantém-se há 33 anos. O que pretendemos é criar respostas alternativas à consulta e ao internamento hospitalar dentro da comunidade, dando resposta à necessidade de reabilitação psicossocial na doença mental crónica e grave.

Promover a INTEGRAÇÃO e a SENSIBILIZAÇÃO da comunidade

APOIAR as famílias

APOIAR na construção de um

PROJETO DE VIDA

AUTONOMIA E QUALIDADE DE VIDA

PROMOVER a ADESÃO a um plano terapêutico

“Estas pessoas chegam-nos, maioritariamente, com um quadro de abandono escolar precoce e com muito pouca experiência profissional. São pessoas que, devido à sua patologia, tomam medicação que impacta a sua atenção e concentração”. Com estas diretrizes em mente, a ARIA criou um curso de jardinagem e outro de restauração vocacionado para o serviço de mesas e bar e cozinha. De modo a enquadrar os seus formandos na atividade profissional criaram um restaurante, o Psicoprato, localizado

No entanto, nem todos os utentes chegam à instituição preparados para integrar um percurso formativo exigente. Muitos, tem de começar o caminho mais atrás e começar por desenvolver as suas competências sociais e de vida diária. Há pessoas que precisam “apenas” de ganhar coragem e motivação para atravessar a soleira das suas casas. E este apenas é, muitas vezes, um passo tão PROMOVER

dentro do Parque de Saúde de Lisboa, em Alvalade e criaram um negócio social que fornece serviços de jardinagem.

grande como o passo do homem na chegada à lua. De modo a conseguir que as pessoas deem estes passos e iniciem a sua reabilitação, a ARIA fundou quatro fóruns socioocupacionais localizados em três concelhos (Cascais, Oeiras e Lisboa) que dão apoio diário a 120 pessoas. Funciona como um centro de dia em que são desenvolvidas várias atividades que criam não só mais destreza, autonomia e independência, mas muitas vezes dão razão de ser à vida destas pessoas.

Três décadas, inúmeros projetos

Ao longo da sua existência, esta instituição tem desenvolvido inúmeros projetos sempre tendo em vista a reabilitação psicossocial dos seus utentes. No entanto, a realidade tem provado que a oferta continua a ser escassa para a necessidade. Apesar de ser acessível para qualquer pessoa e de aceitar encaminhamentos de qualquer parte do país, a capacidade de resposta da ARIA para o número de vagas é limitada. A procura tem superado, em muito, a oferta existente. De modo a alargar essa capacidade de resposta, a ARIA conta também com duas residências de treino de autonomia, no Restelo e em Algés. Estas casas não se equiparam a lares, pertencem à rede de cuidados continuados integrados em saúde mental e funcionam como casas de família onde cada um tem o seu espaço e onde se atribuem as tarefas diárias comuns em qualquer casa, desenvolvendo assim competências necessárias para a vida diária.

de fundos. Estas angariações permitem-nos ir fazendo sempre mais, mas não podemos fazer os projetos dependerem apenas destas angariações porque é sempre incerto o que se consegue alcançar. E esta, para nós é mais que uma luta diária, é uma luta de todas as horas.”, refere Teresa Ribeiro.

E esta, para nós é mais que uma luta diária, é uma luta de todas as horas.

Ao longo dos anos, a ARIA tem tentado alargar o seu âmbito de atuação. Neste contexto já desenvolveram projectos direcionados para a infância e adolescência com diagnóstico de doença mental e, até recentemente, um projeto de apoio domiciliário para adultos. No entanto, sendo uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) sem fins lucrativos, alguns destes projetos tiveram de ser cancelados por falta de fundos. “Sendo uma Instituição sem fins lucrativos dependemos do apoio que nos é dado pelo Estado. Temos sempre uma grande luta para nos descolar desta dependência e, por isso, fazemos sempre muitas campanhas de angariação

Tendo em mente fortalecer financeiramente a ARIA, todos os anos são organizados eventos em momentos distintos que permitem ir aumentando os fundos. Exemplo disso é a exposição de fotografia, a Fotograficamente, que é uma exposição itinerante que chama à atenção para a luta contra a falta de saúde mental ou mesmo a Caminhada pela Saúde Mental que pretende consciencializar e acabar com o estigma associado à temática da doença mental. Este tipo de eventos, em conjunto com os apoios cedidos por autarquias e juntas de freguesia tem sido muito importante para garantir que a ARIA consegue chegar a cada vez mais pessoas, com mais projetos.

Nesta luta diária, que para Teresa Ribeiro dura há quase tanto tempo quanto o tempo que tem a instituição, importa o contributo para a melhoria da qualidade de vida de cada pessoa que por aqui passa. “Para nós é importante a perceção do impacto que temos na vida das pessoas. Pessoas que até nos chegarem não saiam de casa com receio do estigma, pessoas que se encontravam sem qualquer atividade nem qualquer perspetiva de futuro. Estamos a criar um espaço onde estas pessoas se sentem seguras e no qual ganham confiança para começarem a fazer o seu caminho”.

Dar luz verde à saúde mental

Para além dos apoios financeiros conseguidos através do poder central e local, a ARIA tem tentado sensibilizar o tecido empresarial para a importância da luta pela saúde mental. Se, por um lado, busca apoio financeiro, por outro tem sido uma forma de consciencializar as empresas para a importância da saúde mental entre os seus colaboradores. Esta é uma causa à qual a Securitas se juntou não só pela atribuição de um donativo, mas também na adesão à Campanha Dar Luz Verde à Saúde Mental, uma iniciativa em que os colaboradores se vestem de verde contra o preconceito. Como forma de agradecimento pelo apoio financeiro, a ARIA oferece aos seus benfeitores, sessões de esclarecimento sobre a saúde mental e que são dadas a todos os colaboradores.

Apoie a ARIA e ajude a transformar vidas. Juntos, pela saúde mental!

A ARIA – Associação de Reabilitação e Integração Ajuda é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), sem fins lucrativos que trabalha com pessoas com problemas de saúde mental grave, desde 1991, promovendo a sua reabilitação psicossocial e integração socioprofissional.

Os Nossos Serviços

Fóruns Sócio Ocupacionais: Cascais, Oeiras, Restelo e Lisboa.

Apoio Residencial: Apartamentos de Suporte à Autonomia (ASAs) e Residência de Treino de Autonomia (RTA).

Formação Profissional: Jardinagem, Restauração – Serviço de Cozinha e Mesas/Bar.

INCORPORA: Programa de Inserção Profissional

ARIA Jardins: Manutenção de espaços verdes.

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