Revista de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Pará
As famílias envolvidas nas Redes também fazem o plantio e o reflorestamento de mudas de espécies frutíferas e florestais através de sistemas agroflorestais, sempre “visando à preservação ambiental e a valorização e resgate da biodiversidade local, dando a oportunidade de se organizarem de forma coletiva e gerando renda respeitando o meio ambiente e com segurança alimentar”, destaca o coordenador. A produção agroecológica organizada tem propiciado a comercialização de diversos produtos em feiras locais e regionais, como polpa de açaí, manga, taperebá (cajá), cupuaçu e goiaba, mel de abelha, camarão, pescado, laranja, biscoito de Castanha do Pará, farinha de mandioca, xaropes de frutas, castanha de caju, hortifrutigranjeiros, banana, galinha caipira, ovos, entre outros.
Centenas de famílias que redescobriram como produzir sem destruir a floresta, rendendo lucros e prosperidade para a região” Franquismar de Souza, da Associação Paraense de Apoio às Comunidades Carentes.
Arquivo APACC
As Redes de Produção já proporcionaram diversas melhorias aos moradores de Cametá, como o aumento da qualidade e da quantidade da produção agrícola, a organização de feiras periódicas, a agregação de valor aos produtos regionais, e também, a inclusão de mulheres na organização da produção e comercialização.
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação
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