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A crise ainda é grave, mas há luz no fim do túnel Dados recentes dão sinais de que o pior pode ter ficado para trás e sugerem espaço para uma retomada da economia. O otimismo voltou a dar as caras nas empresas 03/06/2016 20:00

// Por: Gabriel Baldocchi

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+ A reviravolta do Marfrig

Dinheiro 90'': Inovação na carreira. Como fazer a virada?

Em meio ao turbilhão político que tomou de assalto o País nos últimos meses, o ex­ministro da Fazenda Delfim Netto passou a resgatar com mais frequência a velha máxima de que a economia não é uma ciência exata. O argumento vinha servindo para explicar como os números dependem do comportamento humano, podem ser afetados por fatores imponderáveis, como o caos de Brasília, e estão sujeitos a divergências. Uma nova frente de dúvidas agora se encaixa na questão repetida por Delfim: a leitura sobre os dados mais recentes de atividade.

Roberto Cortes, da MAN, defende programa de renovação de frota

Índices divulgados nos últimos dias sugerem uma melhora. Em maio, a confiança da indústria avançou pelo terceiro mês seguido e alcançou o maior nível desde março de 2015, o índice que mede o otimismo do comércio cresceu 3,5 pontos e a confiança do consumidor registrou a maior alta (4,3 pontos) dos últimos dez meses. A questão central é saber se são suficientes para prenunciar o início de uma virada no quadro recessivo. Na dúvida – e na carência de boas notícias – alguns empresários pendem para a ponta otimista, o que pode contribuir para confirmar o fim da prostração.

"Agora, é o momento da retomada", diz Nadir Moreno, da UPS

Em parte o avanço das expectativas se deve a uma esperada renovação de ânimo com a troca de governo, após a aprovação do afastamento temporário da presidente Dilma Rousseff e o ingresso de Michel Temer. Mas há mais na leitura de empresários. “A economia não pode piorar mais que isso”, afirma Francisco Deusmar de Queirós, presidente da rede Pague Menos, recém­empossado no comando da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). A percepção é de que o pior da crise pode estar ficando para trás. “Essa mudança de equipe econômica dá um alento, acho que as pessoas podem antecipar suas decisões.”, afirma Deusmar. Na quarta­feira 1, o presidente Michel Temer oficializou o segundo grupo de nomes da economia de seu governo, ao dar posse a Paulo Caffarelli (Banco do Brasil), Pedro Parente (Petrobras), Gilberto Occhi (Caixa Econômica Federal), Maria Silva Bastos Marques (BNDES) e Enersto Lozardos (Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicadas).

VÍD EOS

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O time se completa com a indicação de Paulo Rabello de Castro, para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em comum, os nomes carregam uma visão pró­mercado e devem liderar reformas profundas em cada uma das instituições. Nos últimos dois anos, os brasileiros se acostumaram a ver um quadro sombrio nas divulgações dos principais indicadores. Após a reeleição da presidente Dilma Rousseff, a freada se transformou em recessão, o PIB recuou 3,8% em 2015 e tudo indicava que cairia até mais neste ano.

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Isso explica porque o mercado encontrou motivos para saudar uma contração de 0,3% no primeiro trimestre, divulgada na quarta­feira 1. A expectativa era um recuo de 0,8%. “O resultado reforça nossa percepção de que na passagem do ano e – especialmente no segundo trimestre – a economia se estabilizou”, afirma Octavio de Barros, economista­chefe do Bradesco. Barros está no grupo dos economistas que acreditam numa retomada mais próxima, a ser iniciada ainda neste ano, acelerando­se em 2017.

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