Newsletter janeiro e fevereiro 2017

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Newsletter da Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande 1 0 ª

A Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande, fundada em 28 de Fevereiro de 1593, é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, constituída na ordem canónica, com o objetivo de praticar a solidariedade social, concretizada nas obras da misericórdia, e realizar atos de culto católico, de harmonia com o disposto nos respetivos estatutos.

Sustentabilidade

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Santa Casa traz o

“Circo da Folia” à cidade da Ribeira Gran-

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de Crianças e Técnicos encheram de alegria e cor as ruas de Rabo de

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Peixe Centro de Dia participa em baile de Máscaras CAO comemora Dia de Amigos e Amigas

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O Desafio do Futuro - Sustentabilidade As Misericórdias são Instituições Seculares que podem ver o seu futuro comprometido, em virtude da sua grande responsabilidade social, com enormes custos de gestão, mormente com o seu Quadro de Pessoal pesado, tendo em vista darem uma resposta adequada às diversas necessidades sociais. No entanto, muitos dos acordos de cooperação estão, como se sabe, desajustados ao valor cliente contratualizado com o ISSA. A agravar tudo isto, temos recursos humanos afetos ao SAD a necessitar de regeneração, o que vem condicionar a gestão. Ao Estado, como parceiro destas Instituições, cabe este papel social, mas entendeu e bem que as Santas Casas, poderiam desempenhar melhor esta função, com mais dedicação e humanismo, acrescentado a tudo isto o voluntarismo dos seus órgãos sociais e a disponibilidade das suas estruturas físicas.

As Misericórdias enfrentam grandes desafios no futuro que passam pela sua sustentabilidade e a inovação, pois vivemos novos tempos. Temos de estabilizar o que pode ser estabilizado e temos de olhar para o futuro, sempre com o espírito de misericórdia e compaixão, mas de forma renovada. No entanto, há uma medida transversal que passaria pelo Estado comparticipar mais e as famílias terem mais recursos. Infelizmente isto não vai acontecer. Não vamos ter nos próximos anos financiamento público suficiente para as nossas necessidades. Nem as famílias estarão disponíveis para um maior grau de comparticipação, uma vez que, cada vez mais, tendencialmente é o Estado a desobrigar as mesmas de comparticiparem nas quotizações das mensalidades.

DESTAQUES NESTA EDIÇÃO:

O Desafio do Futuro -

E D I Ç Ã O

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CDIJ “Porto Seguro” celebra 10 anos de existência

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Santa Casa associou-se à tradição e Cantou às Estrelas

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Por isso, a nossa intervenção na área social tem que ser encarada rapidamente de forma realista, gerindo eficazmente o nosso património, bem como os recursos humanos, com novas tecnologias de gestão e parcerias entre instituições, rentabilizando, desta forma, os recursos e renovando os órgãos sociais com elementos mais proactivos e mais jovens. Se assim não for, corremos o risco de descapitalizar os nossos organismos, que é o mesmo que dizer hipotecar o futuro das Misericórdias. Nelson Correia | Provedor


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