Revista DaeBak!

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Expediente

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EDITORA CHEFE: GABRIELA OLIVEIRA NÚCLEO DE REVISÃO: GABRIELA OLIVEIRA; JÉSSICA RIBEIRO; FERNANDA CONCEIÇÃO; ESTELA CONCEIÇÃO DESIGNERS: GABRIELA OLIVEIRA; JÉSSICA RIBEIRO EDIÇÃO DE FOTOGRAFIA: GABRIELA OLIVEIRA CRIAÇÃO E ARTE: GABRIELA OLIVEIRA DIAGRAMAÇÃO: GABRIELA OLIVEIRA REPÓRTER: GABRIELA OLIVEIRA FOTÓGRAFOS: GABRIELA OLIVEIRA; LÍVIA MAJOR; MARINA MIANO MODELOS: LÍVIA MAJOR; PAMELA PRADO

G CONTATO@REVISTADAEBAK.COM D WWW.REVISTADAEBAK.COM l /REVISTADAEBAK f /REVISTADAEBAK “TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DA TURMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL: JORNALISMO, CAMPUS VERGUEIRO, NOVEMBRO DE 2019 GABRIELA CRISTINA SILVA DE OLIVEIRA - RA: C936CE4 - 8º SEMESTRE” REITOR - UNIVERSIDADE PAULISTA: PROF. DR. JOÃO CARLOS DI GENIO ÁREA DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO ICSC: PROF. DR. FRANCISCO ALVES DA SILVA PROFª. MARISA REGINA PAIXÃO. COORDENAÇÃO GERAL DE JORNALISMO: FERNANDO PERILLO RONI MURAOKA COORDENADOR DO CURSO JORNALISMO CAMPUS VERGUEIRO: MARCO MORETTI COORDENADOR DO PREX: RONALD SCLAVI ORIENTAÇÃO: RONIVON DELFINO

Editorial

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Finalmente! Depois de mais de um ano pensando e elaborando, a Daebak! saiu. Quando pensei nessa revista, o nome Daebak (pronuncia-se “Debac”) logo apareceu na minha mente por significar ótimo ou incrível em coreano, ou seja, todo o que eu queria que a minha revista fosse.

Esta revista é dedicada à você K-popper de plantão ou até mesmo para quem não é K-popper, mas quer saber o que esses “coreanos” têm para oferecer. E olha que eu vou te dizer, eles tem muita coisa.

A cultura sul coreana é riquíssima e, se você olhar mais de pertinho, com certeza vai achar alguma coisa que goste. Sejam as músicas, os doramas, as webtoons, a culinária - que é maravilhosa, por sinal - a língua, não importa.

Sei que existe muita gente que nos julga por gostar de ouvir oh my my my do BTS, só que na Daebak! não tem julgamentos. Não importa a sua idade, seu gênero, sua condição sexual, seus fandoms, se você gosta mais de girlgroup do que de boygroup ou vice versa.

Aqui todxs são muito bem vindxs à vir aprender um pouco mais não somente sobre K-pop, mas sim sobre toda a tendência Hallyu.

Agora chega de enrolação e bora para a leitura, não é mesmo?

Espero, do fundo do meu coração que vocês leitores se divirtam muito com essa edição, pois ela foi feita 100% para vocês.

Gabriela Oliveira

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ÍN DICE

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MÚSICA

Nunca cogitou que a Coreia rima aí? P.10 K-pop de A à Z P. 18

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VISIBILIDADE

Vale Coreano P.26

PERFIL

Han HyunMin P.32

CAPA

RiReCo P.40

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48

MODA&BELEZA

Estampas que idolatram P.48 #5 peças que se tornaram clássicos do K-popP. 52

COMPORTAMENTO Just Beat U P.44

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EVENTOS

NewKidd no Brasil P.56 I like to A-Party P. 60

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CINEMA&TV

Vícios nos doramas P.64

10 MÚSICA

NUNCA COGITOU QUE A COREIA RIMA AÍ?

Rap sul coreano? Isso existe?

Claro que sim! O hiphop é com certeza uma história americana, mas os sul coreanos estão fazendo um ótimo trabalho na hora de representar. E você? Já cogitou que a Coreia rima aí?

Por: Gabriela Oliveira

Fotos: Lívia Major

11 O rap tem seu espaço dentro da comunidade musical coreana desde os anos 90, com o grupo de hiphop ‘Drunken Tiger’, mas foi em 2012 que o K-HipHop conseguiu conquistar um grande espaço no mainstream. Pode-se dizer que o culpado dessa grande visibilidade para o rap coreano foi o programa de TV ‘Show Me The Money’ que, segundo o produtor chefe Han DongChul, o objetivo do programa era fazer com que mais pessoas escutassem hiphop, o que ele sentia que era negligenciado na cena da música pop da Coréia.

O plano deu muito certo, o programa foi um sucesso tremendo e, com o tempo, os rappers underground que participaram conseguiram um grande destaque no mainstream coreano e os rappers de grupo de K-pop, que não eram tão levados a sério pelo público geral, conseguiram provar o seu valor.

Conforme os anos passaram, o programa foi ficando cada vez mais famoso, não só dentro da Coreia do Sul, mas sim no mundo inteiro. Na sexta edição do reality, além das audições serem feitas na Coréia, também ocorreram em Los Angeles e Nova Iorque. Apesar de ser um projeto feito na língua coreana, o Show Me The Money nunca restringiu que seus participantes fossem sul coreanos, tanto que pessoas de várias nacionalidades já participaram do mesmo, como norte-coreanos, sul-africanos, americanos e até um brasileiro.

Exatamente! O rapper coreano-brasileiro Samuel (Kuong Min) Won, mas conhecido como no mundo do rap como Samukera foi um participante da sétima edição do reality show, intitulada de ‘Show Me The Money 777’ e em um papo com a gente, ele nos contou como foi essa experiência e muitas outras coisas.

12 MÚSICA

u Como foi que você começou no rap?

Samukera: O rap chegou na minha vida porque eu dançava break. O hip hop tem os quatro elementos, B-Boy, DJ, MC e o Grafite, então tecnicamente é uma árvore. Um conectou com o outro e os meus professores de break curtiam rap, um deles cantava rap e eles foram os caras que me ensinaram o que é esse meio do rap, eu saber os nomes rappers, porque antes era só batida, era só seguir o beat. E os meus amigos em volta, depois do B-Boy, viraram MC’s de batalha, então foi meio que uma coisa puxou a corda da outra. Aí eu entrei e gostei porque era a mesma vibe, antes era batalha de break, aí virou batalha de rap, então era a mesma postura para coisas diferentes, um você usa o corpo e o outro você usa palavras.

u Quando você começou no rap, você cantava em português?

Samukera: Não, no começo foi em coreano. Porque o meu primeiro contato inicialmente com música pop foi o gringo e o coreano, não foi o brasileiro. Na minha época, com todo respeito, não era uma qualidade tão boa de pop no Brasil.

Era Sandy&Junior, Wanessa Camargo, nada contra, tem uns sons bons, mas não era a minha vibe. E o que estava tocando nos Estados Unidos, na minha infância era Backstreet Boys, era o início da carreira

do Eminem. Na Coreia estava o Drunken Tiger, então querendo ou não por parte coreana, eu já escutava os pop coreanos, os K-pop originais daquela época, dos anos 2000. Os meus irmãos escutavam e aí eu pegava essa influência. E o K-pop nessa época estava fazendo teste de enfiar uns rap nos pop; banda de rap mesmo era difícil de você ter acesso por era muito underground.

u E quando foi que você trocou o seu som para algo mais brasileiro?

Samukera: Eu gostava muito de percussão desde criança, percussão de samba. Meus amigos de infância era a galera que andava na Unidos de Vila Maria, uma bateria de samba, então eu sempre fui na quadra desde criança. Eu sempre fui muito do pé coçando no samba, pagode, eu gostava muito dessa vibe. O primeiro contato que eu tive com o rap nacional foi o Marcelo D2, depois foi o Sabotage, que eu achei daora.

Aí depois Racionais MC, lógico, todo mundo já escutou. Foi gradativamente, não que eu deixei de escutar um ou deixei de escutar outro, sempre foi aumentando porque eu cresci no meio de música, né? Sempre toquei violino, piano, minha mãe era professora de piano. Então sempre fez parte da minha vida a música, então pra mim tudo o que é música sempre agregou.

u Na sua música “Ah Ih Shi” você diz ‘Você nunca

cogitou que o Coreia rima aí?’. Você já sofreu algum tipo de preconceito por ser um oriental fazendo rap?

Samukera: Não sofrer preconceito no sentido de ser algo pejorativo. É algo que a gente

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PRA MIM NUNCA FOI A PRIORIDADE CANTAR EM COREANO PORQUE EU ACHO QUE EU ESTOU CANTANDO PARA O MEU PRÓPRIO ESPELHO

sofre até hoje. Não que as pessoas sejam preconceituosas, mas não sabem, não tem informação, isso hoje eu consigo dizer. Tem pessoa que acaba falando que oriental é tudo igual e acha que não é ofensivo, mas hoje, tem como mostrar e ensinar que isso é sim ofensivo. Na época que eu comecei eu era um dos poucos asiáticos que rimava, e se tinha mais, ninguém sabia que tinha. Eu era o que realmente estava botando a cara a tapa e realmente ganhando nome aos poucos na cena. Entre os MC’s meu nome roda porque é um mano falando que é coreano que canta rap, então isso meio que buga a cabeça de qualquer brasileiro daquela época. Já hoje não é tão assim diferente porque tem cada vez mais você um asiático fazendo alguma coisa relevante não só no rap, mas em qualquer outra coisa. Temos um coreano chamado Pyong Lee, que é youtuber, temos atores e atrizes asiáticos em novelas e filmes. Então aquele preconceito daquela época mudou muito porque naquela época literalmente não existia Pyong Lee. A única referência de asiático era Yudi Tamashiro, playstation, Daniele Suzuki na Malhação, Sabrina Sato ou só sabiam de artes marciais, Bruce Lee, Jet Li e Jack Chan. Então essa era uma imagem vinculada a mim. Se eu for dizer de preconceito é mais me ver como um personagem cômico, esse era o desmerecimento que eu recebia daquela época.

u Você lançou o seu primeiro álbum, o Destino

14 MÚSICA

SP, aqui no mercado brasileiro. Você pretende se lançar na Coreia do Sul? Samukera: Eu tenho vontade não somente na Coreia, né? Muita das vezes as pessoas acham que o meu direcionamento vai ser para a Coreia, mas meu direcionamento é mundial. E essa visão partiu porque eu fui pra Coreia e aí me deram essa visão. Querendo ou não é uma oportunidade única, seria bom eu trabalhar com a Coreia, mas se você for ver em uma escala maior, eu sou um latino. Para o público gringo eu sou um latino pela pronúncia que eu tenho, mas pela minha fisionomia eu sou um asiático. Então atualmente eu estou fazendo o Brasil entender que eu estou aqui presente, mas não é minha prioridade ser famoso no Brasil, minha prioridade é ter o meu mercado fora, tanto americanos escutando o meu som quanto coreanos, canadenses e por aí vai, qualquer lugar do mundo se eles entenderem qual

é a brisa do “personagem” que eu sou, pra mim isso é válido.

u Enquanto você estava na Coreia, você fez um featuring com o Koonta do grupo Rude Paper. Como foi isso?

Samukera: O Koonta eu conheci na minha segunda viagem pra Coreia, conheci ele através de um amigo meu e eu já era fã do Rude Paper, do grupo dele bem antes de eu conhecer ele. Nisso, quando eu fui lá era um encontro de fã, sabe?

Um fã encontrando um artista que admira. Nessa eu perguntei se teria alguma possibilidade de um feat e ele gostou, mas ele queria uma uma musicalidade abrasileirada, por isso que eu optei por trazer o funk, que é um timbre brasileiro, uma percussão legitimamente nossa juntamente do samba, né? É que pra mim o samba já iria ser muito clichê, então eu já pensei mais no hiphop e o funk e ele tem o estilo dele que é o ragga, da Jamaica que também dava pra encaixar no funk. u Então a ideia meio que foi dele, mas você que trouxe?

Samukera: Foi de ambas partes. Ele falou inicialmente que ele queria algo abrasileirado, ele não queria algo muito previsível pra ele, não queria muito reggae ou muito hiphop porque é muito previsível chamar ele desse jeito.

Então pra mim eu sei que os coreanos não

15 tem o costume de escutar funk na rua. ‘Ta começando a chegar o funk na Coreia, mas ainda não é aquilo que nem a gente escuta a cada esquina (risos).

u Você participou do Show Me the Money 777. Foi na época que você já estava na Coreia ou você saiu daqui do Brasil para participar lá?

Samukera: Já, eu já estava lá.

Na real eu fui sem pretexto de participar, eu fui só por ir porque sempre foi muito rápida a minha ida e volta da Coreia, eu nunca tive a oportunidade de conhecer a Coreia e eu gosto de ir em um país e conhecer.

Então eu fui dessa vez para conhecer um pouco mais, saber da minha família porque é um contato muito distante. E nessa eu pensei que seria muito mais interessante eu ir lá aprender como seria eu coreano, já que eu sei como eu sou brasileiro. Ia melhorar um pouco de tudo, culturalmente, língua, educação, tudo, e nessa teve a oportunidade do Show Me the Money. Eu não ia participar de início, só que pessoas a minha volta falaram testa só pra ver.

Não era nem pretexto de ganhar nem nada, era só faz e vê o que acontece. u E como foi?

Samukera: Eu nem sabia como funcionava, aí fomos ver as regras, eu postei o vídeo e deu o boom que deu nas redes, eles me chamam. No dia, foi um

negócio surreal pra mim porque eu vi o cenário inteiro junto mesmo, isso é impossível no Brasil. Lá eu achei daora porque você realmente vê a cena, tem pessoas que já são consagradas famosas, que tão tecnicamente é desnecessário estar ali e pessoas que você nunca ouviu falar, mas que são bons pra caramba também. Só que todo mundo sabe, é reality show de televisão, eles têm todo o cronograma, é arquitetado. Não vou falar que é comprado, mas é arquitetado pra entreter as pessoas, então já tem os favoritos. Eu não era diferente, eu sou um desconhecido nessa plataforma só que eles acharam muito interessante por eu ser um latino-coreano que sabe cantar rap em coreano, mas eles sabiam do meu background, que eu vinha do Brasil, que eu não tinha a língua tão fluente e eles falaram “Beleza, vamos tentar”.

u E essa edição do programa foi diferente de todas as outras, não foi?

Samukera: Dessa vez a diferença foi que você poderia escolher o seu jurado, eles deixaram aberto para você escolher o seu jurado, o que pra mim foi uma mão na roda, na minha cabeça, porque o NukSal iria ser o meu jurado e nessa, o NukSal estava liberando todo mundo com duas tentativas.

No meu caso, não sei porquê, foi três tentativas e eu tinha acertado as duas e na terceira eu acabei embolando porque não tinha preparado a minha terceira rima. Normalmente

eles falam com antecedência, a equipe já te liga e fala “prepare tantas letras, prepare tantas letras, prepare tantas letras.”

Eles avaliam as letras antes de você entrar porque eles colocam as legendas. E aí eu fui eliminado nessa fase.

u Você ficou muito chateado?

Samukera: Ah! Chateado de início, mas eu sou formado nessa área, Rádio e TV, então eu já tinha aquele pézinho sabendo que era tudo ou nada, podia acontecer muita coisa boa ou muita coisa errada também, mas eu não vejo nenhum ponto errado porque eu conheci muita gente por lá e teve muita pessoa que mesmo eu não tendo passado longe no programa, me respeitam até hoje: Tiger JK, Junoflo são pessoas que ainda converso, trocamos ideias, tem o respeito porque sabem da caminhada. Porque eles têm a noção de que eu posso ser um ‘Zé ninguém’ lá na Coreia, mas aqui (no Brasil) eu tenho outra caminhada. Eles iriam estar no meu lugar aqui, aí a mesa vira. (risos) u E você foi convidado para a edição deste ano, certo?

Samukera: Fui, fui convidado de novo para esse ano, só que eu acabei negando. Eu não vi a necessidade de ir esse ano porque eu queria amadurecimento profissional meu mesmo e atualmente eu faço as minhas próprias batidas, eu entrei nessa área de produção.

16 MÚSICA

u Hoje em dia, com todo esse estouro do K-pop e a onda Hallyu, você pretende cantar em coreano?

Samukera: Pra mim nunca foi a prioridade cantar em coreano porque eu acho que eu estou cantando para o meu próprio espelho. Eu não me vejo cantando para os coreanos da Coreia porque eles não vão me chamar. Eu só consigo falar de história triste, pop triste ou love song que é um apelativo que pra fazer um hitzinho aqui ou ali. Com todo respeito é o que o Nafla fez. Eu gosto dos sons dele, mas ele é um ‘personagem’. Não desmerecendo a caminhada, mas ele criou um alter ego que ele é o gangster de LA, maloqueiro, que pega as mina. Isso funcionou porque ele teve que ir pra Coreia, não foi a Coreia que chamou ele.

Então eu, por essa perspectiva, penso que não é a língua em si que eu preciso focar para os coreanos porque eu posso ser mais um Nafla e seria só mais um Nafla, só mais um coreano no meio dessas ideias. Só eu for falar pros coreanos o que é ser um brasileiro, é literalmente gangster pra eles; o que pra nós não é nada demais, pra eles é ‘meu deus do céu’; se eu mostrar um dia de Cidade Alerta pra eles… (risos). Eu, atualmente, não quero fazer música pra coreanos não porque eu não vejo necessidade, mas sim porque eu ainda não vejo como eu poderia abordar de uma forma o mercado pra eles. Já para os Estados Unidos eu posso pagar

o que eu quiser de gangster porque eles tem um mercado mais abrangente, mais cabeça aberta. Por mais que os coreanos falam que eles são cabeça aberta, eles não são.

u E como estão os seus planos para o futuro?

Teremos um segundo álbum logo?

Samukera: Os planos são fazer mais músicas (risos) Agora estou arquitetando um segundo álbum, era pra ser um projeto menor, mas eu acho que vai vir um segundo álbum.

Não conseguido dar uma estimativa certa, mas acho que sai esse ano. Dessa vez está sendo mais complicado porque é cem por cento produção minha, todos os instrumentais, eu não estou pegando instrumental de ninguém. Eu tomei por essa opção para aprender também, uma nova caminhada, sair da caixa, da zona de conforto. Se eu for falar um spoiler: É um disco bem mais pesado do que as pessoas já vem escutando.

Mais pesado não digo que é ódio, mas não vai ser nada light.

Você vai ver coisas que se você é de quebrada, você vai falar ‘é a nossa vida.’ u E quais são os rappers que mais te inspiram? O que você escuta?

Samukera: Tem muito, mas se eu for simplificar um dos rappers que me inspira muito é o 2Pac. Por tudo, né? Pela história, pela idade que ele fi-

cou famoso, pela rebeldia que ele teve, pela ousadia, pela dedicação, e pela lástima do que é você ‘pagar de um personagem’. Ele morreu literalmente por isso, pagar de um personagem gangster e morrer com o personagem gangster. Pra mim ele é um lembrete do que você pode ser e do que pode acontecer com você se você

17 fizer merda. O Sabotage porque pra mim ele foi um divisor de águas do que pode ser o rap no Brasil, flow, ele trazia um flow que ninguém estava fazendo naquela época e é maloca de rua que nem nós e é o pioneiro maloca pra nós.

Da Coreia eu gosto do Tiger JK porque ele foi um dos pioneiros que realmente mudou o

mercado de hiphop da Coreia, o cara que colocou o hiphop no mainstream e depois dele o MC Sniper por que ele era o rimador de sentimentos, todas as músicas dele tem uma mensagem de sentimento. É tudo música fossa (risos), é um sertanejo cantando rap, mas eu gosto muito dele. E pra mim a maior inspiração

de todas é o Dumbfoundead é um rapper coreano que viveu nos Estados Unidos e não é o Nafla, ele nasceu antes do Nafla. Ele é realmente o coreano que eu me inspiro, se eu puder ser metade do que ele é eu ‘taria bem porque o que ele fez é surreal. Ele começou sendo MC nas batalhas dos Estados Unidos, sendo coreano e agora ele é ator, produtor de filmes, tem o canal dele, tem o podcast dele, sempre qualquer rapper quer um feat dele na Coreia. Se você quer falar cenário hiphop asiático, tem que citar ele, então se eu puder ser metade do que ele foi, ‘tá ótimo pra mim.

18 MÚSICA

Montamos uma lista de grupos de A à Z para que você possa se apaixonar por esses grupos que não recebem tanto amor do público mainstream Por: Gabriela Oliveira

Membros: Chaekyung, Chaewon, Naeun, Yena, Rachel e Jinsol Empresa: DSP Media.

Data do debut: 24/08/2015 Nome do fandom: Fineapple Principais músicas: Dream Candy, April Story, Oh! My Mistake

Fonte: The Bias List

BVNDIT

CHERRY BULLET

Fonte: Kpop Database

Membros: Yiyeon, Songhee, Jungwoo, Simyeong e Seungeun Empresa: MNH Data do debut: 10/04/2019 Nome do fandom: Bvnditbul Principais músicas: Hocus Pocus, Be Ambitious!, Dramatic

APRIL Fonte: Kpop Wiki

K-POP de AàZ

Membros: Haeyoon, Yuju, Mirae, Bora, Jiwon, Kokoro, Remi, Chaerin, Linlin e May Empresa: FNC Entertainment Data do debut: 21/01/2019 Nome do fandom: Principais músicas: Q&A, Ping Pong!, Really Really

19 Fonte: Kbizoom

D-CRUNCH Fonte: KProfiles

ELRIS Membros: O.V, Hyunwook, Hyunho, Hyunoh, Hyunwoo, Minhyuk, Chanyoung, Dylan e Jeongseung Empresa: All-S Company Data do debut: 06/08/2018 Nome do fandom: DIANA Principais músicas: Palace, Stealer, Are you ready?

FROMIS_9

Membros: Bella, Hyesung, Yukyung, Sohee e Karin Empresa: Hunus Entertainment Data do debut: 01/06/2017 Nome do fandom: BLRIS Principais músicas: We, First, Pow Pow, Summer Dream

Fonte: Fromis_9 Wiki

Membros: Saerom, Hayoung, Gyuri, Jiwon, Jisun, Seoyeon, Chaeyoung, Nagyung e Jiheon Empresa: Stone Music Entertainment Data do debut: 24/01/2018 Nome do fandom: Flover Principais músicas: True Heart, Love Bomb, Fun!

Fonte: Soompi

GOLDEN CHILD

Membros: Daeyeol, Y, Jangjun, TAG, Seungmin, Jaehyun, Jibeom, Donghyun, Joochan e Bomin Empresa: Woolim Entertainment.

Data do debut: 06/01/2018 Nome do fandom: GOLDENNESS Principais músicas: DamDaDi, Let Me, Spring Again

20 MÚSICA

Fonte: KProfiles

HASHTAG IMFACT

Fonte: Soompi

JENYER

Membros: Jian, Jeup, Taeho, Lee Sang e Ungjae Empresa: Star Empire Entertainment Data do debut: 27/01/2016 Nome do fandom: IF Principais músicas: Lollipop, Feel So Good, Na Na Na

KNK Fonte: Quizuir

Nome Verdadeiro: Jeon Ji Yoon Empresa: Data do debut: 02/11/2016 Nome do fandom: Principais músicas: Day and Night, I Do, Illusion

Fonte: KpopMap

Membros: Hyunji, Dajeong, Sua, Seungnin, Subin, Sojin e Aeji Empresa: LUK Factory Data do debut: 11/10/2017 Nome do fandom: Principais músicas: Hue, Love Game, Freesm

Membros: Jihun, Seoham, Dongwon, Inseong e Heejun Empresa: YNB Entertainment Data do debut: 29/02/2016 Nome do fandom: Tinkerbell Principais músicas: Knock, Back Again, Sunset

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LABOUM Fonte: MakeStar

Fonte: Kpop High India

Membros: Yujeong, Soyeon, ZN, Haein e Solbin Empresa: Global H Media Data do debut: 27/08/2014 Nome do fandom: Latte Principais músicas: Pit a Pat, Fresh Adventure, Firework

MONT

Membros: Narachan, Bitsaeon e Roda Empresa: Fly Music Entertainment Data do debut: 04/01/2019 Nome do fandom: Mint Principais músicas: Sorry, Will you be my girlfriend?, Bae

ONF

Fonte: Kpop Wiki

NATURE

Fonte: KProfiles

Membros: Saebom, Aurora, Lu, Chaebin, Gaga, Haru, Loha, Uchae e Sunshine Empresa: N.CH World Data do debut: 03/08/2018 Nome do fandom: Leaf Principais músicas: Allegro Cantabile, You’ll Be Mine, I’m So Pretty Membros: Hyojin, J-US, E-Tion, Wyatt, MK e U Empresa: WM Entertainment Data do debut: 02/08/2017 Nome do fandom: Fuse Principais músicas: On/Off, Complete, We Must Love

22 MÚSICA

Fonte: KProfiles

PINK FANTASY

QUEENDOM

*Antigo Sixth Sense

Fonte: KProfiles

ROCKET PUNCH Fonte: KProfiles

Membros: Jiyul, Heejae e Miel Empresa: ANJ Entertainment Data do debut: 04/10/2016 Nome do fandom: Principais músicas: Feel Me, Don’t Go, Fly High

SEVEN O’CLOCK Fonte: Kpop Info 114

Membros: Hangyeom, Andy, Hyun, 2Soul, JeongGyu e TaeYoung Empresa: Forest Network Data do debut: 16/03/2017 Nome do fandom: ROSE Principais músicas: Echo, Nothing Better, Get Away

Membros: Aini, Sanga, SeeA, Heesun, Yechan, Arang, Yubin, Harin e Daewang Empresa: Mydoll Entertainment Data do debut: 24/10/2018 Nome do fandom: Luvit Principais músicas: Iriwa, Fantasy

Membros: Juri, Yeonhee, Suyun, Yunkyoung, Sohee e Dahyun Empresa: Woollim Entertainment Data do debut: 07/08/2019 Nome do fandom: Principais músicas: Bim Bam Bum, Love is Over

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UP10TION Fonte: Kpop Wiki

Membros: Taeseon, Jihun, Hayoung, Hakmin, Wooyeop, Jisung, Hyunwoo, Siwoo, Hohyeon e Kangmin Empresa: TS Entertainment Data do debut: 10/10/2017 Nome do fandom: Champion Principais músicas: Spectrum, Wolf Baby, Missing

VERIVERY

Membros: Jinhoo, Kuhn, Kogyeol, Jinhyuk, Bit-to, Wooshin, Sunyoul, Gyujin, Hwanhee e Xiao Empresa: T.O.P Media Data do debut: 10/09/2015 Nome do fandom: HONEY10 Principais músicas: So, Dangerous, Attention, Your Gravity

WE IN THE ZONE Membros: Eson, Jooan, Min, Kyeongheon e Shihyun Empresa: Choon Entertainment Data do debut: 27/05/2019 Nome do fandom: WISH Principais músicas: Bet On Me, Love Love Love, Let’s Get Loud

Fonte: KProfiles

Fonte: Soompi

Membros: Dongheon, Hoyoung, Minchan, Gyehyeon, Yeonho, Yongseung e Kangmin Empresa: Jellyfish Entertainment Data do debut: 09/01/2019 Nome do fandom: VERRER Principais músicas: Ring Ring Ring, From Now, Tag Tag Tag

Fonte: Kpop Wiki

TRCNG

24 MÚSICA

Fonte: KProfiles

XENO-T

*Antigo Topp Dogg

Fonte: KProfiles

Membros: Rhyuee, Annie, Seolha, Soye e Ari Empresa: Addiction Entertainment Data do debut: 23/11/2017 Nome do fandom: Honey Principais músicas: If You Love Me, Hiccup, DVD

100% Fonte: KProfiles

Z-BOYS Membros: Perry, Mavin, Roy, Josh, Sid, Blink e Gai Empresa: Zenith Media Contents Data do debut: 22/02/2019 Nome do fandom: GalaxZ Principais músicas: No Limit, Holla Holla

YELLOW BEE

Fonte: Kpop Wiki

Membros: Sangdo, Hojoon, B-Joo, Xero e Yano Empresa: HUNUS Entertainment Data do debut: 22/10/2013 Nome do fandom: ToppKlass Principais músicas: Say It, O.A.S.I.S, Emotion

Membros: Rockhyun, Jonghwan, Chanyong e Hyukjin.

Empresa: TOP Media Data do debut: 21/09/2012 Nome do fandom: PERFECTION Principais músicas: Bad Boy, Want U Back, Still Loving You

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26 VISIBILIDADE

Fonte: Oh My News

Fonte: PinkNews

Fonte: KoreaTimes Fonte: Them.Us

Fonte: Korea.net Fonte: Wikipedia

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A Coreia é um país moderno, porém ainda muito tradicional.

Sabemos que mesmo em tempo modernos ainda não é fácil se assumir como LGBT+; o preconceito ainda existe na sociedade e é claro que na Coreia do Sul as coisas não são diferentes. A união homoafetiva na Ásia ainda é um dos maiores tabus dos tempos atuais, por ser uma região muito conectada com suas raízes antigas, o asiáticos ainda rejeitam profundamente a relação entre pessoas do mesmo sexo.

Fonte: PinkNews

Fonte: Twitter

Um dos principais motivos para os LGBT+ não serem tão aceitos na sociedade coreana é a influência do confucionismo.

Trata-se de uma crença chinesa que foi levada para a Coréia do Sul há séculos atrás. Segundo o ChinaVistos, o confucionismo coloca a família como base de uma sociedade em que todos os seres humanos vivem em harmonia. Porém, é mais improvável que alguém da comunidade LGBT+ continue a linhagem familiar, o que interromperia a harmonia, portanto, muitos sul-coreanos se opõem a ter alguém LGBT+ como membro da família.

Uma pesquisa do World Values Survey apontou que somente 10,15% da população afirmaram conhecer alguém LGBT+, 74,15% disseram que não e 15,7% não tinham certeza.

Esses números são baixos comparado com Taiwan, que foi o primeiro país asiático a legalizar o casamento homoafetivo. Os números apontam que 57% dos taiwaneses conhecem uma pessoa LGBT+. Chega a ser lógico que aqueles que possuem uma proximidade maior com o grupo minoritário, tende a ser mais tolerante com as diversidades.

Apesar disso, outros países também com influência do confucionismo como Taiwan e Japão tem uma aceitação melhor do que a Coréia do Sul. Segundo outra pesquisa do World Values Survey, em 2010, 24% taiwaneses viam a homosexualidade como injustificável. No Japão a porcentagem era ainda menor, somente 18% dos japoneses pensavam desta maneira sobre a homossexualidade.

A Coreia, no entanto, possui a exata soma de seus países vizinhos. 42% dos sul coreanos acreditam que a homoafetividade é injustificável.

No entanto, a representatividade LGBT+ na Coreia do Sul, apesar de ser pequena, ela é presente. Separamos a sigla LGBT+ para mostrar os sul coreanos que se encaixam em cada uma das diferentes condições sexuais.

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nos, entre eles, vários outros casais homoafetivos que acabaram agradecendo-as por serem tão representativas nas redes socais.

A maior representatividade Lésbica na Coreia do Sul é o casal Kim Dan e Hana Lee que seguram dois tabus nas mãos, pois além de serem um casal de lésbicas, elas são tatuadoras, um assunto que também é bem complicado na Coreia.

O relacionamento delas é tão sério e especial que, com quase oito anos de relacionamento chegaram até a tatuar a frase “Nós somos um” em latim.

Segundo o Korea Timas, elas usam suas redes sociais para acabar com a animosidade da comunidade LGBT+ que existe no país em que vivem. Com o tempo e cada vez mais reconhecimento, as garotas começaram a receber apoio de alguns corea-

Hoje em dia, as duas possuem um canal no Youtube chamado DanHana, que tem mais de cem mil inscritos. Em vídeo de perguntas e respostas postado no canal, as meninas esclareceram uma dúvida recorrente sobre elas: “Vocês são casadas?” Essa dúvida ocorre por uma sessão de fotos que elas fizeram, na qual as duas usam vestidos de noiva. Na resposta, confessam que querem se casar, mas infelizmente não podem fazer isso pelas atuais leis coreanas.

Um dos maiores problemas - ou maiores vantagens - da comunidade LGBT+ na Coreia do Sul é o skinship, ou seja, afeição física. A Coreia, diferente do Brasil e outros lugares do mundo é um país que aceita facilmente o skinship, o que dá a possibilidade de casais homo-

Fonte: Instagram

Hana Lee

Kim Dan

sexuais se tratarem com gestos carinhosos em públicos sem serem tachados como LGBT+. “O casal de mão dada, as meninas de mão dada, só que muito hétero, muitos coreanos pensam ‘Que lindinho, são melhores amiguinhas’ Eles nunca tem esse pensamento ‘Ah, é um casal lésbico.’” disse Jenny Yang, uma modelo lésbica que mora na Coréia do Sul para um vídeo no canal da Mandy Candy.

Além disso, Jenny também conta sobre a divisão de ‘butch’ e femme’ que acontece no mundo lésbico em um geral.

Segundo a modelo, femme representa a menina lésbica com o aspecto mais feminino, delicado, enquanto butch representa a lésbica tomboy, com o estilo mais boyzinho. Outro problema na comunidade LGBT+ coreana é a falta de suporte entre a própria comunidade, já que as meninas homosexuais mantém o preconceito com alguns tipo de relações entre elas. “Aqui na Coreia é muito difícil você ver butch com butch. Rola um preconceito com esse tipo de relacionamento aqui na Coreia. É mais fácil você encontrar femme com femme do que butch com butch, rola menos preconceito, na verdade.” conta Jenny.

29 Dentro de todos os fatores divulgados a comunidade gay é com certeza a mais representada dentro do LGBT+ coreano.

Isso se deu por vários motivos e um dos principais deles foi a estreia do cantor Holland, sendo ele o primeiro cantor de K-pop assumidamente gay.

Muitos dizem que para você se dar bem em um lugar, é melhor ir com calma, aos poucos, porém, Holland claramente não ouviu esse conselho. Logo no seu primeiro videoclipe para a música Neverland, o cantor chocou todo mundo ao inserir no vídeo uma cena dele beijando o seu co-ator. Em uma entrevista para o programa Pop Asia da SBS, ele disse que adicionou essa cena porque queria saber como a população reagiria. “Eu queria era que as pessoas realmente falassem sobre essa questão mais abertamente, assim eu adicionei essa cena.”

Neverland teve mais de dois milhões de visualizações em quarenta e oito horas e a reação dos fãs, principalmente os internacionais, foi positiva e a hahstag #HollandDebutDay conseguiu a primeira posição nos trending tops do Twitter. O Holland foi um grande marco na cultura LGBT+ para a Coreia, mas antes dele aparecer na cena, existiam outros. É o caso do apresentador Hong SeokChun que se declarou gay publicamente em 2000, numa época onde a Coreia nem imaginava o que é a homosexualidade. "Era para ser uma brincadeira", mas naquela época, eu

Fonte: Instagram

Hong SeokChun

não queria mais mentir." disse ele para a ABC News. Pode-se imaginar o choque que isso causou em todos na época, mas Hong já esperava as consequências de seus atos, ou seja, a sua demissão. Nos anos 2000, SeokChun era um artista muito famoso e comandava vários projetos na televisão e no rádio. “Eles não pensavam sobre minha habilidade como ator ou artista. Apenas [porque] eu sou gay, essa foi a única razão." conta ele.

Por pior que possa parecer, a demissão foi um caminho até aceitável comparado com o que aconteceu em 2008, com o ator Kim Jihoo, que era assessorado por SeokChun. Jihoo, com apenas vinte e três anos acabou cometendo suicídio por enforcamento em sua própria casa.

Esse ato com certeza refletiu a dura realidade dos LGBT+, já que depois de ter assumido sua sexualidade, Jihoo não consegui renovar contratos e a sua aparição em vários programas e desfiles foi cancelado.

Holland

Assim como o seu assessor, Jihoo se viu sozinho em um momento vulnerável e acabou escrevendo uma nota antes de partir. “Eu estou sozinho e em uma situação difícil. Por favor creme o meu corpo.”

Em 2016, o grupo D.I.P. debutou com a canção FIZZ. Acontece que este grupo tem a metade dos membros na comunidade LGBT+. SeungHo e B. Nish anunciaram que estavam namorando em uma live na rede social Instagram e ainda hoje eles ainda são bem abertos sobre a sexualidade deles.

Mesmo sem ter o reconhecimento pelas leis coreanas, o primeiro casamento homoafetivo na Coreia do Sul aconteceu no dia 7 de setembro de 2013. O cineasta Kim Jho KwangSoo casou-se com o seu parceiro Kim SeungHwan. KwangSoo sempre teve o sonho de se casar e o fato das leis atuais coreanas não reconhecerem o amor dele por seu parceiro, não o impediu de realizar o seu sonho de in-

30 VISIBILIDADE

fância. “Nosso casamento não vai mudar o mundo imediatamente. Mas ele provocou uma mudança na perspectiva dos coreanos. Heterossexuais começaram a perceber que casamentos gays também existem na Coreia, e os gays começaram a pensar: ‘Também podemos nos casar’.” escreveu KwangSoo no HuffPost Korea.

Comparado com as outras comunidades, o B de Bissexual é uma das condições mais aceitas pela população na Coreia do Sul. Com todo o fanservice e os ships que temos no K-Pop, é aparente que vários artistas possuem química com os dois sexos, mas são pouquíssimos os que realmente falam sobre o assunto.

Em agosto deste ano, a antiga participante do programa Idol School, Som Hyein acabou se envolvendo em algumas polêmicas, uma delas por bullying e a outra por ter assumido a

bissexualidade. Isso foi revelado pelo perfil dela no Instagram, onde Hyein disse que estava em uma relação com uma pessoa do mesmo sexo, chamada Eunbin.

Para evitar confusões entre sua sexualidade, Som também deixou claro que não era lésbica e sim bissexual. Além disso, também revelou que pretende adicionar uma música LGBT+ em seu próximo álbum que já está em processo.

Outro artista que deixou claro que está aberto para relações com os dois sexos foi o famoso Min Yoongi, o Suga do grupo BTS. No ano de 2014, em uma entrevista para a revista japonesa Oricon Style lhe perguntaram qual era a primeira coisa que ele notava em uma garota. Ao responder, ele disse: “Eu me concentro na personalidade e na atmosfera. Eu não tenho um tipo ideal e não se limita a uma garota. " Outro idol que se assumiu como B foi o líder do grupo D.I.P., Yang HyeongSeong. Ele colocou na sua sexualidade no Facebook como bissexual além de afirmar que têm atração tanto por homens quanto por mulheres.

Fonte: HypeMY

Som HyeIn

Para representar a comunidade trans dentro do K-pop e na cultura sul coreana temos que falar da Harisu. A Harisu é nada mais, nada menos do que a primeira artista transgênero da Coreia e a segunda a conseguir trocar o seu sexo legalmente em documentos. Sendo mulher trans, ela conquistou seu espaço no indústria musical, lançando vários álbuns ao longo de sua carreira.

Harisu nunca escondeu que, apesar de ser uma artista com uma carreira consolidada, ainda sim sofria vários preconceitos.

As pessoas a criticavam tanto em seus trabalhos profissionais quanto da sua vida pessoal, no seu relacionamento com o rapper Mickey Jung. Quando eles noivaram, a emissora MNET teve a ideia de criar um reality show que mostrava os preparativos do casamento, porém os internautas criticaram profundamente a ideia.

O divórcio do casal aconteceu em 2017, dez anos depois da cerimônia e, no programa Video Star, ela confessou que eles mantém um bom relacionamento. Harisu também disse que Jung sofreu preconceito por decidir investir na relação. "Ele foi alvo de críticas porque me amava, mas aguentou todos os comentários maliciosos. Ele é

31 Fonte: Allkpop Fonte: Pinterest

Grupo Lady

Harisu

uma pessoa que suportou tudo apenas porque ele me amava".

Apesar da Harisu ser a principal representação da comunidade trans na Coreia, temos também a Choi Hanbit, que debutou em 2016 no grupo Mercury, com a música Don’t Stop.

Hanbit, nascida HanJin, passou pela cirurgia em 2006 e felizmente ela teve o apoio de seus pais para a maior mudança da sua vida. Participou de uma competição de modelos patrocinada pela emissora SBS, no qual sua participação foi criticada por vários internautas, porém a SBS declarou que seria uma violação dos direitos humanos retirá-la do concurso.

Outro grupo representativo dos direitos trans é o Lady. Esse é o primeiro grupo formado inteiramente por meninas trans.

A estreia ocorreu em 2005 com o mini álbum Attention. Em uma entrevista, as meninas disseram “Mentalmente, éramos sempre mulheres, a única diferença é que mudamos algo físico, simplesmente somos mulheres com uma cicatriz extra".

de uma condição específica.

Segundo o blog Todxs, nem todas as pessoas assexuais não fazem sexo ou nunca sentem qualquer tipo de atração. Isso varia de pessoa para pessoa: Na sigla LGBT+, o + represen- existe um espectro grande denta todos as outras várias condi- tro da assexualidade. ções sexuais existentes. Porém, o exemplo que representará o + aqui é a assexualidade. Em Fonte: Instagram 2017 Kim Minsung, ex-membro do Topp Dogg - atualmente Xeno-T -, assumiu em uma live do Instagram a assexualidade.

Uma fã perguntou se eles poderiam se casar e, na resposta, além de negar o pedido, MinSung confessou que casamento não é uma vontade dele. O motivo é simples, ele não sente atração nem por mulheres e nem por homens.

A assexualidade é muito complexa por ter várias nuances dentro de um único termo.

Ser uma pessoa assexual, como MinSung, vai desde não sentir atração romântica até os que sentem atração sexual a partir

Kim Minsung

32 PERFIL

Han Hyun Min O primeiro modelo negro na indĂşstria coreana surpreende e quebra barreiras no padrĂŁo de beleza coreano.

Por: Gabriela Oliveira Fotos: International BNT

33 “Eu não falo inglês!” Isso é o que Han Hyunmin mais repete tanto para os coreanos quanto para o estrangeiros. Por que tem que reafirmar isso o tempo todo? Por causa da sua cor de pele! Por seu pai ser nigeriano e a sua mãe coreana, Hyunmin é uma mistura interessante de etnias que causa confusões na Coreia do Sul, seu país natal.

Sua pele de tom chocolate ao leite ressalta em meio vários coreanos que pensam que quanto mais clara for a pele melhor.

Nascer em um país majoritariamente homogêneo não foi nada fácil, ainda mais sendo o mais velho de cinco filhos. HyunMin sempre teve que ser o exemplo para os irmãos. Antes de entrar para o jardim de infância, nunca tinha reparado que não era igual as outras crianças, afinal, não saia muito de casa. A partir do momento que começou a frequentar a escola, percebeu que era diferente e se perguntou o porquê.

‘Você não pode ser visto de noite’, ‘Que cor é o seu sangue?”

‘Não brinque com essa criança.’

Era alguma das coisas que Han escutava na escola e odiava isso com todas as forças. HyunMin sempre usava a mãe como o seu apoio para os dias mais difíceis. ‘Você é especial. Coisas boas vão acontecer com você algum dia.’ E mãe sempre tem razão, não é mesmo? Em 2017, HyunMin fez jus as palavras de

sua mãe ao entrar para a lista dos 30 adolescentes mais influentes pela revista TIME, porém, o caminho até esses trinta foi bem trabalhoso.

Alto, magro com cabelos crespos, Han têm alguns dos itens do padrão de beleza sul coreano, mas o fato de ser birracial é o fator que o fortalece e o derruba na indústria coreana. “Um modelo de pele escura era algo inédito na Coreia do

Sul, então ele foi uma grande aposta.” foi o que disse YounBum, que agenciou HyunMin. Juntos, eles foram em busca de trabalhos para o jovem modelo, que na época tinha somente 14 anos. De primeira as respostas foram negativas, com estilistas e editores de revistas falando que um modelo como Han HyunMin traria ‘má sorte’ e que para eles, modelos estrangeiros significava modelos brancos, louros e de olhos azuis. “Eu fui enganado, e também sofri preconceito por minha cor de pele ser diferen-

te.” disse o modelo no Kim Hyun Jung’s News Show.

Um erro comum entre a comunidade é que muitos acreditam que, por seu tom de pele, Han é o estrangeiro. Ele revelou em várias entrevistas que se sente triste quando os outros modelos coreanos não se aproximam por achar que ele não entende o idioma, porém o que ele não entende é o inglês, que é a língua na qual a maioria das pessoas tentam se aproximar.

Outro caso foi quando Han estava no aeroporto, retornando da Inglaterra, os seguranças esperavam que ele tivesse um passaporte estrangeiro, o que não era o caso.

O modelo foi chamado para um interrogatório, mas como ele não falava inglês, não conseguiu responder. “Eu só fui liberado pois de ligar pra minha mãe.” ele conta.

Apesar de tudo isso, em 2016, ele conseguiu debutar no maior evento de moda na Coreia do Sul, o Seoul Fashion Week, na parte considerada a mais importante do show, a abertura, além de outros dez desfiles.

Essa foi definitivamente a alavanca que HyunMin precisava.

No ano seguinte, ele apareceu na passarela em vinte desfiles no Seoul Fashion Week 2017, o

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que o estabeleceu como um dos melhores modelos na Coreia do Sul. Além disso, começou a fazer sessões de fotos para revistas como a GQ Japan. Ele revelou em uma entrevista que se tornar um modelo o ajudou muito a construir autoconfiança e agora, ao invés de se sentir envergonhado, ele gosta de ser observado pelas pessoas.

Quebrar o padrão de beleza coreano é complicado, porém Han têm conseguido mudar aos poucos. Um dos seus desejos é se tornar um exemplo para os coreanos birraciais. “Eu quero obter sucesso não só por mim, mas também pelas pessoas que eu represento.” E, temos que admitir que ele está conseguindo. Outra modelo coreana-nigeriana tem chamado muita atenção dos holofotes ultimamente.

Bae YooJin, também de uma mãe coreana e um pai nigeriano é considerada a versão feminina de Han HyunMin. Para uma entrevista de rádio na CBS, ele revelou que outro desejo dele para o futuro é que a Coreia seja mais inclusiva em seus padrões, não só em questão da beleza, mas na sociedade como um todo.

“Por meio de mim, espero que os estereótipos, não apenas no setor da moda, mas na sociedade coreana como um todo, desapareçam”.

Perfil Nome: Han HyunMin Hangul: 한현민 Data de nascimento: 19/05/2001 Local de nascimento: Seoul, Coreia do Sul Signo: Touro Altura: 191 cm Peso: 65 kg Agência: SF Models X Entertainment

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RIRECO — OS COREANOS MAIS BRASILEIROS DO YOUT Os youtubers sul coreanos Rico, Reco e Cobrano aproveitam a viagem ao Brasil para se encotnrar com as fãs — e curtir o calor

Por: Gabriela Oliveira

Fotos: Storyvent

TUBE

41 Nos últimos anos, cada vez mais brasileiros estão se aventurando na língua coreana, mas será que na Coreia do Sul eles estão se jogando no português?

No começo desse ano, fomos apresentados ao um grupo de amigos sul coreanos que provaram pra gente que isso acontece sim! Os youtubers Rico, Reco e Cobrano, juntos RiReCo, mostram em seus vlogs o quanto são apaixonados pelo Brasil e a nossa cultura.

Os meninos nasceram na capital da Coreia do Sul, mas na adolescência moraram em São Paulo com o sonho de se tornarem jogadores de futebol profissionais. Os meninos acabaram desistindo do sonho por conta de lesões, mas a paixão pelo Brasil tem acompanhado deles até os dias atuais já que anos após retornarem para a Coreia, os meninos decidiram abrir canais no Youtube para se conectar mais com o público brasileiro.

Em seus canais, Rico, Reco e Cobrano mostram o seu dia-a-dia na Coreia do Sul, apresentando partes do país para os estrangeiros e também algumas conexões entre Coreia e Brasil, como experimentando comidas brasileiras, sempre de uma maneira divertida. Também contam sobre o tempo que moraram nas terras tupiniquins, onde adquiriram os apelidos que usam até hoje. Rico vem do nome brasileiro dele - Ricardo -, com o Co de coreano; Reco é a fusão da moeda brasileira, o real, com coreano, enquanto Cobrano é a mistura das pala-

vras coreano e Brasil.

Por meios de seus canais, os próprios meninos sempre deixaram claro a saudade que sentiam pelo Brasil e o desejo de voltar. E ainda bem que esse desejo foi realizado rápido! No dia 7 de setembro os meninos desembarcaram no aeroporto de Cumbica para aproveitar vinte dias em terras brasileiras, o que incluía um evento no domingo (8), o Fanmeeting: Rico x Reco x Cobrano com a presença de 1000 pessoas para se divertirem com os meninos em uma tarde cheia de brincadeiras, músicas, com direito até a dança cover do BTS! No evento Cobrano, Rico e Reco cantaram canções brasileiras de sucesso, como Velha Infância do grupo Tribalistas, ‘Juntos’ - e Shallow Now. - de Paula Fernandes e Luan Santana e ‘Ai se eu te pego’ do Michel Teló. E ainda algumas fãs tiveram a chance de serem sorteadas para subir ao palco para brincar com os meninos, tirar uma selfie e ganhar presentes exclusivos. “Eu fui sem acreditar e quando eu subi lá, já trêmula, meu coração estava batendo a mil, aí estava começando a cair a ficha, mas foi incrível! Na minha vez não teve selfie, mas o abraço do Cobrano foi inesquecível, estou sentindo o perfume dele até agora.” disse Luana Alves, uma das sortudas que subiu no palco.

As brincadeiras foram bem variadas, aconteceu o Q&A, um quadro recorrente nos canais dos meninos, no qual eles res-

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pondem as perguntas dos fãs.

Logo após foi o jogo da mímica e jogo dos desejos, que as fãs tinham a oportunidade de pedir um desejo para um dos rapazes e aí as fãs tomaram conta. Os pedidos eram variados em abraços, selfies e uma delas pediu para o Cobrano uma dancinha especial a dois!

- esperta, não? -.

Durante a viagem pelo Brasil, eles tiraram um tempinho para relembrar os momentos no quais sentiam muita falta, como ir nos jogos de futebol de seus times do coração, Corinthians e Palmeiras, com direito de ganharem camisetas personalizadas. Depois de curtir uma semana em São Paulo, comendo muito feijão, foram para o Rio de Janeiro curtir o calor nas praias cariocas e visitar o famoso Cristo Redentor.

Apesar de deixarem claro que o português deles não são dos melhores, os rapazes se sentem tão confortáveis do Brasil que usaram da hospitalidade brasileira até para fizerem pegadinhas com um motorista por aplicativo e com as meninas da praia de Copacabana, talvez seja esse o jeito deles de tentarem arranjar uma namorada brasileira, afinal, Rico disse várias vezes em seus vídeos sobre o desejo de namorar uma garota brasileira. Quem sabe nessa viagem ele não encontra o amor da vida dele?

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— CURIOSIDADES Os meninos são da mesma line, ou seja, os três nasceram no ano de 1989, tendo 30 anos em idade brasileira e 31 na idade coreana.

Todos eles possuem seus próprios negócios da Coreia do Sul. Rico é dono de uma loja de roupas masculinas, Cobrano possui um restaurante de frango frito ao estilo coreano e Reco tem uma empresa de cuidados com a pele.

Reco morou na Espanha por dois anos, portanto, sabe falar espanhol muy bien! Ele até confessou em um de seus vídeos que acha o português bem mais difícil do que o espanhol.

Rico e Cobrano se conheceram na Coreia, mas Reco conheceu os dois no Brasil e como Rico e Cobrano já estavam aqui, os dois foram ajudando Reco a se adaptar. Os três tem mais de quinze anos de amizade.

Cobrano é o único dos meninos que possui tatugens! São quatro no total: Ele tem uma no braço direito que é a data de nascimento dele com a frase “Vida Louca”. Uma na panturrilha esquerda, um desenho tribal maori que significa, entre muitas coisas, saúde de sorte. Nas costas, Cobrano têm um símbolo pequeno. E a última é uma homenagem ao pai dele no braço esquerdo; ele tatuou o dia do nascimento e o dia do falecimento do pai.

Rico não cursou faculdade quando mais jovem e não se arrepende disso, porém, se tivesse a oportunidade hoje em dia, gostaria de estudar a Língua Portuguesa.

No tempo em que moraram aqui, eles se mudaram três vezes: De Santo André, foram para Guarulhos e aí foram para o bairro coreano em São Paulo, o Bom Retiro.

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JUST BEAT U O grupo de coverKpop, B2, conta pra gente todos os segredos de ser um grupo cover de sucessso.

Por: Gabriela Oliveira

Fotos: LĂ­via Major

45 Não podemos esquecer que o Kpop, além das músicas cativantes, é cheio de coreografias impactantes e super sincronizadas. Qualquer um que se propõe aprender uma coreografia de K-pop, sabe que não é algo fácil, portanto, manter um grupo cover de sucesso é uma tarefa ainda mais difícil. Com quase sete mil seguidores no Instagram e cinquenta e quatro mil no Youtube, o grupo cover de K-pop B2 (Beat U) é uma prova de que o trabalho duro é recompensador.

O grupo de “amigos que dançam” como foi dito por um dos integrantes foi formado em 2013 por Kevin Sonu e passou por alterações até chegar na formação atual, composta por: Lucas Lima, Alexandre Santos, Iure Vieira, Ulisses Salles, Kevin Ogata, Daniel Yoshio, Douglas Rodrigues, Michel Magnoler e Guilherme Gonçalves. O nome B2, abreviação de Beat U, traz consigo alguns significados, sendo um deles um trocadilho que, segundo Lucas, significa “ser melhor que você, te superar” e o outro é que o fundador do grupo queria que a ideia inicial fosse dançar músicas com ‘batida forte’.

Hoje, o B2 é conhecido por vários motivos. São meninos que dançam especialmente músicas de girlgroups; são extremamente sincronizados e sempre estão pela região da Brigadeiro, na Avenida Paulista, para gravar vídeos para o YouTube. E diferente do que possam pensar, eles disseram que são muito bem recebidos pelo público quando param no meio de uma das avenidas mais movimentadas de

São Paulo para gravar um vídeo.

“A gente é super bem recebido na Paulista. Quando a gente está andando, procurando lugar para gravar as pessoas já param e perguntam se nós vamos gravar, é super bacana!”

Por conta de outros compromissos, os meninos só possuem dois dias para treinar a coreografia, portanto, eles ensaiam muitas horas por dia, começando às nove da manhã e não tendo hora pra acabar. Muitas vezes o ensaio ocorre no CCSP, um espaço público, na Vergueiro, onde o pessoal k-popper geralmente vai pra dançar, mas agora finalmente conseguiram uma parceria com a KEX Studios, o que garantiu à eles um espaço mais tranquilo para ensaiar as coreografias.

O sucesso está tão grande que os rapazes até formularam um nome para os seu fandom.

Exatamente! ‘Heartbeats’ é como se chama quem é fã do B2. “A gente até esquece as vezes, mas aí aparece alguém e diz ‘Eu sou Heartbeat’ e também tem a galera que pergunta ‘Qual o nome

do fandom de vocês?’ e aí a gente responde, a galera tem acompanhado bastante, é muito gostoso.” E pra felicidade dos Heartbeats, e também dos garotos, eles são o único grupo cover de K-pop do Brasil que participou de concurso internacional.

Todos os anos o Consulado Coreano da Argentina proporciona um concurso de cover de K-pop, com as modalidades de dança e canto. O concurso está disponível para todos os países da América Latina e o B2 acabou se inscrevendo na edição de 2019, que era especial de 10 anos, após resolver alguns detalhes entre eles. “Só podia até seis membros e nós somos em oito. Um dos membros já estava afastado por problemas familiares, mas ainda sim estávamos em sete. O Dango (Daniel) estava com uma proposta de emprego que poderia rolar, aí ele abriu mão e ficamos os seis.“ explica eles.

Ter dois integrantes de fora pode ter sido difícil, mas com certeza valeu a pena quando os rapazes receberam o email con-

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quase.” Contaram que tudo estava pago na viagem deles para a Argentina, desde a hospedagem até o picolé da sobremesa. “Eles mandaram um formulário para gente perguntando o tamanho de roupa que a gente usava, se éramos vegetarianos e se comíamos de tudo. Tudo isso eles tiveram a preocupação.”

firmando que eles haviam sido aprovados para a próxima fase.

“Ninguém acreditou! A gente só ia acreditar quando eles publicassem oficialmente, aí no sábado, eles publicaram os selecionados e estava lá Brasil - Beat U e ainda sim eu não acreditei. Eu falei ‘só acredito quando ele mandarem as passagens.’” conta Lucas.

Infelizmente os meninos não conseguiram trazer a vitória para o Brasil, porém isso para eles era o de menos. “Quanto teve o resultado do concurso, a platéia veio para frente, mas a platéia não veio para perto do palco, e sim para perto dos ‘chicos del Brasil’.” explicam. Também contam que a emoção foi tanta que nem conseguiram acreditar que a platéia estava gritando para eles.

“Tinham pessoas famosas lá, então a gente achou que estavam gritando para as personalidades famosas dos outros grupos, mas aí cutucaram a gente e disseram ‘estão gritando Brasil.’ A gente não ganhou o concurso, mas a gente ganhou a Argentina.”

Apesar de estarem receosos por competir em um país estrangeiro, o B2 ganhou a Argentina com o público e também com os competidores. “A gente fez muitos amigos lá! Eram sete países e a gente foi com expectativa lá embaixo porque os ‘chicos del Brasil’ são os únicos que não falam o idioma espanhol. Eles tiveram toda a paciência de falar em inglês com a gente, porque a gente não entendia. A gente tentava um portunhol, eles tentavam falar despacio (devagar em espanhol) e não adiantava. Eles tiveram toda a paciência de falar inglês, então a gente fez muitos amigos. Foi muito mágico!”

Ao comparar as competições do Brasil com essa da Argentina, os meninos falam que existem muitas diferenças. “Os concursos aqui do Brasil, você se inscreve, você é selecionado, se apresenta e demora seis meses para você receber o prêmio. Na Argentina, eles mandaram as passagens e a gente não teve que gastar com nada, a gente levou dinheiro e voltamos com o dinheiro inteiro

B2 explica também a dificuldade de ganhar um concurso sendo um grupo de garotos que dançam músicas femininas, que na Coréia do Sul, são performadas por girlgroups. “Por mais que a gente ensaiasse meses e meses e ficasse em nível muito bom, se tinha um grupo que de meninos dançando boygroup, o grupo ganhava da gente. Não importa o quão bom a gente estivesse, eles podiam estar ensaiando há uma semana, eles ganhavam.” diz Alexandre. Só que tudo foi mudando com o tempo e trabalho duro dos rapazes, pois hoje em dia eles praticamente dominam o quadro de vitórias dos concursos de Kpop Cover no Brasil, tendo vencido duas edições do maior torneio de cover do Brasil, o KDT (Kpop Dance Tournament) e a mais recente vitória no K-pop Boss Match, no Brasil Hallyu Expo 2019.

Essas vitórias contaram muito para o grupo e também fizeram com que mudassem sua forma de ver tudo o que estavam produzindo como dançarinos covers.

“Ir para a Argentina fez a gente se tornar mais ambiciosos. O fato da gente ter ido pra lá fez a gente pensar ‘olha tudo isso que a gente conseguiu’. Eu acho que a gente é capaz de muito mais. Acho que

47 isso impulsionou a gente a trabalhar com mais garra, acreditar mais na gente.” disse Ulisses.

Por último, os meninos contaram um pouco sobre os seus próximos planos, que consiste principalmente em participar da competição mundial de covers de K-pop, o K-pop World Festival.

Esse concurso é o maior concurso de música pop-coreana do mundo e, o Brasil escolheu vinte grupos covers ou solo, sendo dez de canto e dez de dança para se apresentarem em Brasília. O cover que ganhar o Grande Prêmio do KWF irá para mais uma seletiva, na qual o júri é ninguém mais ninguém menos do que a emissora sul coreana KBS. Se o cover for selecionado, representará o Brasil em um evento na cidade de Changwon, Coreia do Sul. “É isso que a gente quer. A gente quer chegar lá na Coreia e vencer o KWF.” conta Alexandre.

Esse sonho não está tão longe assim, porém, enquanto os meninos não são tão conhecidos no mundo afora, no Brasil eles chamam atenção até do Consulado Geral da República da Coreia em São Paulo. O B2 foi chamado para se apresentar no Festival da Cultura Coreana, evento que ocorreu nos dias 9, 10 e 11 de agosto na Praça Coronel Fernando Prestes, no Bom Retiro. Além de participar, o grupo também teve a oportunidade de conhecer dois grupos de K-pop, o girlgroup Chic Angel e o boygroup N.Tic. Então, enquanto os meninos não vão até a Coreia, uma parte da Coreia vem até eles.

“A GENTE NÃO GANHOU O CONCURSO, MAS A GENTE GANHOU A ARGENTINA”

48 MODA&BELEZA

ESTAMPA QUE IDOLATR

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Todas nós amamos as famosas ‘brusinhas’, não é mesmo? Brusinhas personalizadas de K-pop então, nem se fale. Hoje em dia é um pouco mais fácil encontrar itens de K-pop por aí, afinal, você já deve ter visto em uma lojinha algum item dos maiores grupos do momento, BTS, EXO, MONSTA X, BlackPink, entre outros. Mas na época que Ana Carolina dos Santos Marucusso começou a sua própria loja, as coisas não eram bem assim.

Em 2014, a publicitária e designer, Ana Carolina, queria ter blusas de K-pop e na época, só existia uma loja online e, para Marucusso ter o item em sua casa, o frete era muito caro. No mesmo ano Ana resolveu acabar com aquele problema, confeccionando blusas para si mesma. Não demorou muito para ela chamar atenção no mundo K-popper do Rio de Janeiro. “As pessoas viram, gostaram e perguntaram onde eu tinha comprado, aí eu contei que tinha feito, pois eu já era designer, e aí comecei a fazer para vender.” disse ela.

AS

RAM

A SarangAsian abre as portas de sua loja virtual e conta tudo sobre maior sucesso entre os K-poppers Por: Gabriela Oliveira Fotos: Marina Miano

Um dos grandes diferenciais da loja, e também o que mais chama atenção é que as blusas são totalmente personalizadas ao gosto do cliente, ou seja, quem compra pode ter uma peça de qualquer grupo, com a foto que quiser deles. Não importa se o artista é super conhecidos ou não, a SarangAsian faz a peça do jeitinho que o comprador pedir.

“Antes eu só fazia dos grupos que eu conhecia e gostava, e existem grupos demais pra eu conhecer

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e gostar de todos, então resolvi abrir para que o cliente dissesse como ele quer a blusa exatamente, qual modelo, grupo, cor, tamanho, etc.” conta Ana Além das coleções incríveis, a personalização é com certeza esse é um dos fatores que mais atraem as pessoas para à loja.

“Eu acho perfeito, porque a gente escolhe o que a gente quer. Hoje em dia é difícil demais achar produtos personalizados dos grupos

mais antigos como 4Minute, Super Junior, BigBang; tem muito BTS, EXO e BlackPink, não que eu não goste, mas sei lá, é injusto com os outros grupos. Na SarangAsian eu posso escolher o que eu quiser na blusa.” disse Clara Torres, uma das clientes da loja.

Todos os modelos podem ser vistos na conta do Instagram da loja. Hoje, a SarangAsian conta com mais de cinco coleções, entre elas, K-groups, K-fandoms, I

love K-pop, Caça Palavras e coleções individuais de alguns grupos específicos. Todas os designs são feitos pela própria Ana e sua sócia Michaela. “A nossa maior preocupação atualmente como marca é criar estampas autênticas e exclusivas, sem copiar conteúdo de outras marcas ou de outros designers.” E tem dado muito certo, o público ama as coleções e a qualidade dos produtos. “Ela (a blusa) é maravilhosa, muito macia e confortável, dá pra usar em qualquer momento para fazer qualquer coisa, pra dormir, pra sair, pra dançar, pra ficar em casa e é muito acessível, sabe?.” contou Clara.

Apesar das blusas, com modelos que variam entre camisetas e croppeds, serem a principal renda da marca, na SarangAsian todas as coleções disponíveis também podem ser estampadas em canecas ou almofadas.

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Porém, nem tudo foi fácil nesse caminho até o sucesso da loja, pois quando as meninas precisavam conciliar a faculdade e o trabalho fixo com as encomendas, a situação ficava bem complicada, ao ponto de Ana e Michaela terem que parar com a loja por um tempo “Eu fiquei um ano com a loja parada praticamente, porque tava sem tempo. Voltei esse ano, tem alguns meses, mas estamos aumentando a demanda quase todos os meses.” disse Ana. Hoje a marca tem quase dez mil seguidores no Instagram e, Ana Carolina nunca pensou que cresceria tanto assim no começo de tudo, mas conseguiu aplicar muitas das coisas que aprendia na faculdade de publicidade e propaganda para fazer a sua empresa crescer. “Trabalho na área de marketing digital e passei a

aplicar o que aprendi em outras empresas na minha loja, trabalho com metas e investimentos de anúncio, então está tudo traçado.” Os clientes dão muito valor para o trabalho das meninas com a página do Instagram, já que tudo é produzido por elas, desde as fotos das estampas até as enquetes e outros tipos de posts. “O atendimento não só com os clientes, mas também com os seguidores, (elas) respondem e curtem os comentários, as publicações são divertidas e essa interação é bem legal” diz Natália Almeida, outra cliente do SarangAsian.

Ana nos contou que a infelizmente a loja ainda não tem renda o suficiente para sustentar ela e a sócia sem o apoio de um emprego fixo, mas isso não a desanima, já que ainda tem muitos planos pro futuro da Saran-

gAsian. Em breve a loja terá um site, o que tornará muito mais fácil a visualização das estampas e talvez facilite o sistema de encomendas, porém, Maracusso revelou que seu o principal objetivo é conseguir montar uma rede de quiosques de shopping pelo Brasil, tendo inspirações em lojas como a Piticas e a Imaginarium. Vamos torcer para que ela consiga realizar isso.

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#5 PEÇAS QUE SE TORNAR AM CLÁSSÍCOS DE K-POP MODA&BELEZA

O K-pop também trouxe uma nova visão para a moda e, vamos apresentar para você os cinco peças para você paracer com os seus idols favoritos

Por: Gabriela Oliveira Fotos: Pinterest

No Oriente, o Japão sempre foi um grande ditador de moda.

O denominado Tokyo Street Style foi muito aclamado pelo público por sempre mostrar pessoas com estilos únicos que inspiram várias outras ao redor do mundo. Com a ascensão do K-pop, a Coreia também acabou se tornando um desses grandes polos quando o assunto é moda. “Eu comecei a me vestir bem melhor quando eu comecei a escutar K-pop. Não tem como, você se inspira. Eu ficava horas e horas vendo os MV’s e não tem jeito, você vê aquelas roupas legais, o modo de vida deles e não tem como não se

inspirar.” conta a consultora de moda Nádia Santos.

Quando tentamos definir o estilo coreano, podemos nos perder em muitos pensamentos diferentes, pois trata-se de uma grande mistura de estilos.

Exatamente como o K-pop, na moda coreana, podemos enxergar muito estilos. Temos o street style, que utiliza mais estampas, tênis chunky, logomania - tendência de moda na qual somente o logo da marca -, entre outros itens. Existe também a moda colegial ou moda boneca, que são saias rodadas bem curtas, cores pastéis e al-

gumas sobreposições de peças.

A Coreia do Sul é um país que dá extrema importância para os padrões de beleza, portanto, os idols de K-pop sofrem uma grande pressão para se vestirem bem dentro e fora dos palcos. Muitos deles são patrocinadas por marcas de alta costura muito famosas como Gucci e Channel. Conforme o tempo foi passando, algumas tendências ficaram marcadas no estilo coreano, e vamos apresentar para vocês cinco dessas modas fashionistas que se tornaram clássicos no look dos idols dentro e fora dos palcos:

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Meias

As meias ⅞ são um clássico do modelo colegial, que é uma tendência eterna na moda coreana. Conseguimos ver facilmente essa peça sendo utilizada tanto no palco por grupos femininos como BlackPink na era de ‘Playing With Fire’ e Twice na era ‘Knock Knock’, quanto nas ruas de Seul. Definitivamente esse é um dos acessórios mais fáceis de combinar.

Saias, vestidos, shorts, tênis, botas, tudo isso combina bem com meias ⅞ para montar um look que pode ser mais romântico ou mais rocker. “

Oversized

O conceito de ter peças bem mais largas do que o corpo é uma grande moda fashionista nas ruas de Seul.

Muitos casais utilizam dessa tendência para comprar suas ‘couple shirts’, já que a maioria das peças oversized são consideradas unisexx.

Qualquer peça pode ser oversized: camisetas, moletons, casacos, calças jeans, acessórios, entre outras peças.

“Geralmente a peça oversized entra mais quando o conceito é mais puxado para o hiphop, o que também combina muito com o bucket hat.” acrescenta Nádia. Alguns dos idols que mais abusam dessa moda são o Kim Jiwon (Bobby), do IKON e o Mark Tuan, do GOT7, que acabou incluindo várias peças oversized na sua coleção de roupas em parceria com a Represent Holdings, a XCIII Evolution.

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Bucket Hat

O bucket hat, também conhecido como chapéu de pescador é um tendência no mundo todo. Dentro do K-Fashion, podemos ver muitos idols abusando desse acessório, dando aos seus look um ar mais despojado, combinando-o com blusas oversized. O bucket hat é uma moda do street style, o que podemos observar muito das ruas de Seul com alguns idols, como a Lalisa Manoban (Lisa), do BlackPink que combina o chapéu com o uso de croppeds e calças jogging.

Shorts Saias Uma das tendências que mais define o K-Fashion feminino são os shorts-saia, também chamadas de saias ulzzang - termo coreano usado para descrever pessoas com “boa aparência” -. Combinando a praticidade do shorts com a beleza e sensualidade da saia, a peça traz consigo um visual muito estiloso em qualquer um que a vista. Shorts-saia é uma peça que existe no mundo inteiro, mas o diferencial das saias ulzzang é que o tecido que constrói a saia não tampa a parte de shorts, deixando claro que são duas peças em uma. Um dos grupos de K-pop que mais usou essa moda foi o Twice na era de ‘Like Ooh Ahh’.

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Harness

Se analisarmos todo o contexto da peça, o harness (arreio corporal, em português) é um acessório fetichista, que choca algumas pessoas quando utilizado com roupas comuns do dia a dia. Ficou muito famoso no K-pop com o grupo BTS que usou o harness para montar o conceito visual do single ‘Fake Love’. “O Harness é uma tendência que a gente vê bastante no Brasil. Em grupos femininos, quanto o conceito trata de uma coisa mais sensual, com certeza é uma peça muito bacana que traz um destaque, um poder a mais no visual delas.” disse Nádia. O arreio corporal pode ser combinado com vários tipos de roupas e agrega muito no look se vestido de maneira inteligente.

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NEWKIDD NO BRASIL Conheรงa mais sobre os rapazes super talentosos do grupo Newkidd, que veio ao Brasil em junho pelo Brasil Hallyu Expo 2019.

Por: Gabriela Oliveira Fotos: Marina Miano

57 Exposições de artefatos tradicionais coreanos, concurso de culinária, stands de intercâmbio, de comida coreana, comunidades de K-pop, entre outros.

O Brasil Hallyu Expo 2019, com todas essas atrações ocorreu no primeiro final de semana de julho, no Expo Center Norte, na Zona Norte da capital. O evento tinha vários segmentos diferentes e o público conseguia ficar entretido o tempo todo.

As apresentações do Brasil Hallyu Expo sempre são de tirar o fôlego e claro que a edição deste ano não seria diferente.

Tivemos uma apresentação do grupo de percussão Jinmyeong que encantou o público com seus tambores, houve também uma performance circense do grupo artístico BONGnJOULE; demonstração de taekwondo com a organização Kukkiwon, mas o grupo NewKidd, a atração principal do evento, ficou responsável pela maior apresentação da noite.

NewKidd é o primeiro grupo da J.Flo Entertainment que foi apresentado pro mundo pela primeira vez em novembro de 2017, com a música Will You Be Ma performada pela sub-unit Lemme Spoil U, que contém somente quatro dos sete integrantes, sendo eles: Ji Hansol, Yumin, Jinkwon e Woochul.

Em julho de 2018, ainda no pré-debut e com uma nova sub-unit, os meninos lançaram uma nova música, Shooting Star, que apresentou para o público outros dois integrantes, o Jiann e o Hwi, que junto dos outros qua-

tro formam o NewKidd02. O debut oficial dos rapazes só aconteceu no dia 25 de abril de 2019, com a canção Tu Eres, que possui uma pegada latina e algumas palavras em espanhol. Tu Eres nos apresentou ao NewKidd em sua formação completa, tendo um membro a mais do que o NewKidd02, SeungChan, o maknae do grupo.

Os dois dias de evento contou com a presença dos meninos. No sábado, a apresentação deles aconteceu de manhã, no horário das 10:45. O show contou com as músicas de todas as sub-units e também covers de vários grupos em uma brincadeira no estilo ‘random play dance’. Podíamos ver as fãs com uma folha com o hangul de NewKidd, o que na Coreia é chamado de slogan. Infelizmente, durante a apresentação do cover de “Blood, Sweat and Tears” do grupo BTS, o integrante YunMin fez um passo de mal jeito e acabou machucando os dedos médio e anelar na mão esquerda e, apesar de ter terminado a apresentação, ele não foi capaz de voltar para o fansign, que estava previsto para acontecer às 18:50 da tarde.

O fansign rolou apenas com seis integrantes, porém, não deixou de ser incrível e super especial para os fãs. Apesar de vender o mini álbum dos rapazes no evento, não era possível ter ele autografado, já que os staffs disponibilizavam um card específico. SeungChan, Jiann, WooChul, Hansol, JinKwon e Hwi. Essa era a ordem de como os meninos estavam posicionados.

Após passar uma fila, entregar a sua senha do fansign e receber o seu card, era só aproveitar o momento com os garotos lindos e talentosos do NewKidd.

Já no domingo as coisas aconteceram um pouquinho diferentes, o fansign foi no começo da tarde, às 12:10 e o show foi a noite, às 20:00, encerrando o último dia de evento. Infelizmente, o fansign teve que acabar mais cedo do que o previsto, os staffs alegaram que o motivo era a agenda dos meninos, porém, houve relatos de que os cards onde os ídolos assinavam tinha acabado. O segundo show começou apenas com seis membros do grupo, mas é claro que YunMin fez uma surpresa para os fãs e compareceu ao palco para dar um ‘oi’. Recebido aos gritos de euforia pelo público, ele subiu ao palco com o braço engessado, só que mesmo assim dançou algumas músicas, como DNA do grupo BTS. O show do segundo dia bateu uma difícil tarefa: ser mais emocionante do que o primeiro. E põe emocionante nisso! A performance deles foi tão especial que conseguiu arrancar lágrimas até do próprio grupo.

Hwi não aguentou o carinho dos fãs brasileiros e caiu no choro.

Nós, fãs brasileiros, já temos a fama de ser um dos melhores públicos do mundo, não é mesmo? Com certeza o NewKidd sentiu isso de uma maneira tão forte que decidiu voltar ao nosso país tropical, abençoado por Deus, depois de uma breve turnê, passando por outros países

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da América Latina como o Paraguai, o Uruguai e a Argentina.

Os rapazes voltaram ao Brasil para realizar mais um evento com as fãs. O Fan Event, foi realizado no dia 16 de junho, às 18 horas, em um café no bairro Bom Retiro, conhecido com o bairro coreano de São Paulo, essa data foi escolhida pelo próprio grupo, pois eles queriam se despedir dos fãs brasileiros antes de terem que voltar para a Coreia do Sul. Esse evento contava com três tipos diferentes de ingressos, no qual garantia uma interação diferente com os garotos. O combo mais caro, o “Tu Eres” (R$ 200) disponibilizava, além da entrada para o evento, um álbum e um pôster autografado, o high touch e o meet&greet. O combo “WYMB” (R$ 150) dava direito, além da entrada, à um álbum autografado. Já o combo mais simples, o “SHTNGSTRS” (R$ 100), oferece, além da entrada, um pôster autografado.

O NewKidd adorou o Brasil e o nosso guaraná - e nós também adoramos conhecer um pouco mais sobre esses meninos tão talentosos e fofos. Esperamos que eles voltem para o Brasil logo, porém, com um mini álbum lindíssimo, cheio de músicas maravilhosas para nós escutarmos e cantarmos em mais um show inesquecível dos rapazes.

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IL A- IK PA E T RT O Y

EVENTOS

K-pop na balada?

Melhor! Balada de K-pop - Conheça a A-Party, a primeira balada cem por cento elaborada para os fãs da música pop coreana

Por: Gabriela Oliveira Fotos: A-Party Group

61 São Paulo tem uma vida noturna bem agitada. No centro da capital temos baladas para todos os tipos de gostos, desde o sertanejo até o rock, e é claro que o público K-popper não fica de fora dessa lista.

Glauber Monteiro (36), produzia uma festa pop chamada Adelaide em 2011 quando o público de s-

sa bal a d a pediram para começarem a introduzir algumas músicas de K-pop na playlist. “Eu não conhecia, eu fui conhecer 2NE1 e Girls Generation por causa dessa festa que eu produzia.” disse ele. E por causa dessa introdução do pop coreano em uma balada de pop ocidental, aconteceu a proposta de montar uma festa com o

conceito de pop asiático e daí surgiu a A-Party.

Esse nome surgiu de Asian Party, pois a festa tinha a proposta de não só tocar música coreana, e sim músicas orientais no geral. “No começo a gente tocava muita coisa tailandesa, chinesa também, porque na nossa cabeça o K-pop não era tão abrangente e realmente não era na época, eram três ou cinco grupos que eram fortes na época, então a gente tinha que correr para os outros países para ter uma variedade de artistas para tocar.” conta Glauber.

Como a primeira balada de K-pop, a A-Party teve que enfrentar alguns fatores para se tornar uma festa conceituada entre os fãs da música.

Glauber contou que a primeira edição não era somente música asiática, sendo 50% pop ocidental e os outros 50% pop oriental, mas com o tempo isso acabou mudando para 80% música oriental até se tornar 100% - para a alegria dos K-poppers! - Hoje em dia é uma ou outra música ocidental que toca a pedido do público sendo a maioria funk.

Além disso, a festa ficou por anos sendo trimestral, sendo muito aguardada pelo público, já que se eles perdessem uma edição, teriam que esperar outros três meses para a balada acontecer novamente.

O estilo de música, apesar de ser diferente não é o único

diferencial da A-Party. Os temas também são dos fatores que mais atraem o público. Os temas são bem diferentes do que vemos por aí, tendo uma edições de programas sul coreanos como Produce 101, até temas divertidos como “Festa do Farol” e temas com conceitos políticos como o “Boys vs Girls”, na qual, para rebater a polêmica da ministra Damares Alves, os meninos foram de rosa e as meninas de azul. “Eu acho super interessante os temas porque é maneira de te animar ainda mais para festa, sabe?” conta Pamela Prado, uma frequentadora da balada. Além disso, Pamela contou também que por causa dos temas diferentes, a A-Party fez ela sair de casa com roupas completamente diferentes do usual. “Eu já saí de pijama na rua por causa da A-Party, já fui vestida de pirata, fui de sereia, mas é muito legal.” E apesar dos temas serem todo o conceito da edição, o público não é obrigado a se vestir conforme ele. “Lá não é obrigatório, isso que é bacana, porque tipo, tem uma festa a fantasia, mas não é todo mundo que vai sair de casa fantasiado, não é todo mundo que está confortável com isso.” diz ela.

Com o passar do tempo e o crescimento do K-pop no Brasil, tanto a A-Party foi crescendo quanto mais baladas com o conceito do pop oriental foi surgindo, como a Kpop Party e a Down to Play, porém, por a A-Party ainda é única com a playlist cem por cento asiática, o que atrai a maioria do público. “A A-Party pra mim vai ser

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única por ser a primeira balada de K-pop que eu fui, pelo público que eu conheço. Como a A-Party está aí há anos, eu sempre vou preferir a A-Party e o público dela.” conta Felipe Caires, um grande frequentador da festa.

E nesse tempo, a balada acabou ganhando cada vez mais público, o que é uma questão de orgulho para os organizadores. “As vezes eu não acredito, mas eu acredito que o foi mais por conta do ‘boom’ que teve do K-pop, não é culpa da A-Party em si. Hoje em dia todo mundo fala ‘Kpop? Ah, vamos investir’, mas a sete anos atrás, nossas festas davam cem pessoas, hoje dá dez vezes isso.” disse Glauber. E o público vai aumentar ainda mais, pois a balada é altamente recomendada por seus frequentadores.

“Eu já levei um monte de gente pra ir do meu ciclo de amizade, o povo gosta, acha diferente e ainda tem amigo meu que quer conhecer, que eu vou levar ainda, com certeza.” diz Felipe.

Segundo os próprios frequentadores, o público é o grande diferencial da festa, pois o povo não está ali em busca de alguém para beijar, e sim para dançar as coreografias das músicas e se divertir.

“Eles largam a música lá e é pra galera dançar realmente, não importa se você sabe a coreografia ou não. Se você está procurando um lugar confortável e se você tem a mente aberta, lá você vai se sentir confortável. Ninguém vai te julgar pela sua aparência, pelo o que você

está usando, ninguém vai falar de você.” conta Pamela.

Então, se você quer se divertir dançando muito ao som de K-pop, a A-Party é uma ótima festa para você. Fique de olho as redes sociais deles para saber onde e quando vai rolar a próxima festa e se divirta!

SE VOCÊ TEM A MENTE ABERTA, LÁ VOCÊ VAI SE SENTIR CONFORTÁVEL

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64 CINEMA & TV

O VÍCIO NOS DORAMAS Doramas ou dramas são ótimo jeito de passar as noites de domingo.

Sabendo disso, preparamos uma lista de onde encontar e quais doramas vão te introduzir nesse vício!

Por: Gabriela Oliveira

Fonte: You Beauty

65 Se no Ocidente temos as famigeradas séries que conquistam um grande público com suas longas temporadas, no Oriente temos os doramas, que ganham espaço no coração de geral por serem exatamente o oposto; histórias curtas de temporada única com variações geralmente entre 13 e 22 episódios. O termo dorama não foca somente nas novelas coreanas, tanto que a palavra saiu do japônesドラマ (drama), porém vários países orientais utilizam a palavra.

O que são doramas?

Doramas são novelas orientais sejam eles J-Drama (dramas japoneses), K-Dramas (dramas coreanos), C-Dramas (dramas chineses), Lakorns (dramas tailandeses) ou Live Actions (dramas baseados em histórias de mangás ou animes).

As novelas orientais, principalmente as coreanas são um grande sucesso no mundo todo e muitas vezes chegam a influenciar outras culturas como foi o caso do K-Drama ‘My Love From Another Star’, no qual fez tanto sucesso na China que a população chinesa começou a copiar as práticas de comer chimek - frango (chi = chicken) com cerveja (mek = mekju - cerveja) - da personagem principal, Cheon SongYi.

Um outro exemplo foi o drama coreano Winter Sonata que devido ao sucesso no Japão, ganhou, além de uma temporada a mais, uma versão em mangá composta por oito edições.

Geralmente, os doramas são bem diferentes das séries ocidentais por vários aspectos, eles quase sempre tratam o tema principal de um jeito mais fofo, doce, chegando até a ser bem inocente. As novelas asiáticas também possuem vários gêneros entre comédia, drama, terror, romance, fantasia e o histórico, que é um tema recorrente nos K-Dramas. As histórias, apesar de serem bem aprofundadas, não chegam a precisar de uma segunda temporada, o que nas séries pode ser considerado um fracasso.

Porém, existem alguns doramas que se aventuraram em uma outra temporada, como o Hello, My Twenties! que mostra cinco estudantes universitárias com personalidades diferentes que precisam aprender a conviver umas com as outras quando passam a morar em uma república feminina. Outro que teve várias temporadas, só que independentes entre si, foi o Reply!, tendo a sua diferença nos anos que as histórias eram contadas. O primeiro foi o Reply! 1997, seguido pelo 1994 e o 1988. Todos apresentam a juventude e costumes coreanos de cada época, além do crescimento do país conforme o passar dos anos.

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Onde assistir doramas?

Fonte: Papelpop Um dos maiores problemas para os dorameiros iniciantes é saber onde encontrar as novelas asiáticas legendadas. Vamos Recentemente o Netflix apresentar alguns métodos:

Fonte: HanCimena

O Kocowa é o mais novo serviço de stream aqui no Brasil. A empresa chegou no país em agosto e já atraiu várias espectadores. Subsidiária da KCP (Korea Content Platform), a Kocowa é a união das três maiores emissoras sul coreanas, a KBS, SBS e MBC, o que traz para os espectadores uma programação um tanto diferenciada, pois além de doramas, o Kocowa consegue nos trazer programas coreanos como o King of Maked Singer e Idol Star Athletics Championships. Embora seja um serviço pago (com opções de assinaturas diárias, mensais e anuais), o Kocowa também alguns dramas estão disponíveis gratuitamente Fonte: ShutterStock

vem investindo bastante em doramas. Além de disponibilizar filmes coreanos e também alguns doramas que já passaram na Coreia do Sul, o serviço de stream possui suas próprias novelas coreanas como: Primeira Vez Amor, Romance Is a Bonus Book, Persona, entre outros. A plataforma é paga, mas oferece muitas opções para maratonar.

Fonte: TrustPilot

Fonte: AminoApps

FanSub trata de legenda feita pelos fãs, vindo das palavras inglesas fan (fã) e subtitle (legenda). Por essa internet existem vários sites de fansub de doramas e o acervo desses sites são enormes, além de serem cem por cento gratuítos.

Um dos sites fansub mais famosos é o Kingdom Fansubs que, para assistir, requer cadastro, mas é super rápido. Um grande problema dos fansubs é que geralmente são feitos sem autorização dos criadores das obras, o que pode prejudicar o site no futuro, por ser feito de maneira ilegal.

Fonte: Nocable

Viki é com certeza um dos streams mais famosos do mundo quando falamos de doramas. A plataforma possui um catálogo enorme de novelas asiáticas, independente do país ou gênero. Além do mais, ele é gratuíto! O sistema de tradução é feita por voluntários da comunidade Viki em várias línguas.

Também existe o Viki Pass, que é pago e permite assistir a conteúdos exclusivos, sem anúncios e em HD.

Fonte: ShutterStock

Essa é uma plataforma internacional, portanto as legendas são todas em inglês, mas a vantagem do On Demand Korea é que além de doramas, o acervo de filmes coreanos é muito grande. Outro diferencial desse stream é que nele podemos encontrar programas coreanos mais diferenciados, como jornais e até conteúdo esportivo como Viva K-League. O On Demand Korea disponibiliza o seu acervo gratuitamente com alguns anúncios, porém, o site possui vários planos de assinatura para os que se interessar.

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Quais doramas assistir?

Agora que vocês sabem o que são os doramas e onde assistir, a Daebak! separou dez K-Dramas para você maratonar!

Fonte: Facebook

FULL HOUSE BOYS OVER FLOWERS

Jan Di é uma garota comum, cuja família é dona de uma lavanderia a seco localizada perto da luxuosa e conhecida ShinHwa High School. Após impedir um menino de saltar do telhado da ShinHwa High School, Jan Di é admitida na escola como bolsista da equipe de natação. Na escola, Jan Di tenta evitar confrontos com os quatro garotos mais ricos e mimados da escola, conhecidos como os F4, no entanto, quando sua amiga Oh MinJi acidentalmente deixa cair sorvete no sapato do líder dos F4, Goo JoonPyo, Jan Di é forçada a declarar guerra contra ele. Mas o que acontece quando ela se apaixona por um dos integrantes dos F4 e Goo JoonPyo começa a se apaixonar por ela também?

Fonte: Pinterest

Han JiEun é um roteirista aspirante que mora numa casa chamada “Full House”, construída pelo seu falecido pai. Seus amigos a enganam dizendo que ganhou uma viagem e vendem a casa enquanto ela está fora. Durante a viagem, JiEun conhece o famoso ator Lee YoungJae e os dois não param de se esbarrar por acaso. Quando retorna, JiEun fica chocada ao descobrir que a casa foi vendida e que agora pertence a YoungJae. Como nenhum dos dois está disposto a abrir mão da propriedade, são forçados a morar juntos, e JiEun passa a trabalhar como empregada de YoungJae para recomprar a casa.

Para causar ciúmes à Kang HyeWon, amiga de infância e paixão de YoungJae, ele convence JiEun a aceitar um contrato de casamento por seis meses. Porém, HyeWon só tem olhos para o melhor amigo de YoungJae, Yoo MinHyuk , que, por sua vez, passa a se interessar por JiEun.

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Fonte: Wattpad

Fonte: Beadsofbullets

DESCENDANTS OF THE SUN SECRET GARDEN Kim JooWon é um excêntrico presidente de uma grande loja de departamentos; Gil Raim é uma mulher determinada e segura de si. Ela trabalha como dublê em filmes de ação.

O que esses dois têm em comum?

Exatamente nada, mas Raim chama a atenção de JooWon. A dublê vê-se ligada ao Diretor Executivo da loja de departamento de luxo depois que ele a confunde com uma famosa atriz.

O arrogante JooWon não consegue tirar Raim da sua mente. Quando ambos acabam em um restaurante chamado “Jardim Secreto” na Ilha de Jeju, eles acordam na manhã seguinte descobrindo que trocaram de corpos. Como podem sobreviver com essa nova troca de gênero?

Yoo ShiJin, líder da Unidade de Forças Especiais, conhece a cirurgiã Kang MoYeon na emergência do hospital depois que ShiJin e seu melhor amigo, Seo DaeYoung, perseguiram um ladrão. ShiJin imediatamente se sente atraído por Mo Yeon, e ele a convida para sair, mas ShiJin constantemente é chamado para missões militares durante seus encontros com ela, e ambos percebem que têm pontos de vista conflitantes sobre a vida humana, e por isso decidem terminar esse relacionamento que mal havia começado. Quando MoYeon recusa as investidas românticas do presidente do conselho do hospital, MoYeon é escolhida para liderar a equipe médica que é enviada para Urk. Lá, MoYeon tem um reencontro inesperado com ShiJin depois de um ano do primeiro encontro. O amor entre Shi Jin e Mo Yeon será maior que as batalhas travadas em suas vidas?

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Fonte: AsianGalaxy

Fonte: Apple Music

YOU’RE BEAUTIFUL W: TWO WOLDS

É possível viver no mesmo lugar, no mesmo período de tempo, mas em uma dimensão completamente diferente? Oh YeonJoo é uma residente de cirurgia cardiotorácica do segundo ano. Seu pai, um famoso artista dos quadrinhos, desaparece subitamente e, logo depois, a própria YeonJoo é sequestrada por um estranho, coberto de sangue, e levada para outra dimensão. Kang Chul é um medalhista de ouro olímpico em tiro esportivo e um empreendedor milionário. Como será que seu mundo se interligará com a outra dimensão de YeonJoo? Será Kang Chul a única pessoa que poderá ajudar Yeon Joo a escapar do universo paralelo?

Go MiNam tem tudo - boa aparência, um lugar na boy band de ídolos adolescentes A.N.Jell, e milhares de fãs, mas quando uma cirurgia plástica se torna um fracasso, ele é forçado a ir aos Estados Unidos secretamente para a consertá-la. O gerente da banda pede a irmã gêmea de MiNam, MiNyu, para se passar por ele e assumir seu lugar na banda. Enquanto ela tenta fingir ser um rapaz com os outros membros da banda - Hwang TaeKyung, Kang ShinWoo e Jeremy - MiNyu causa problemas na banda pois somente alguns dos membros sabem sua verdadeira identidade.

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Fonte: Redbubble

Fonte: imdb

HWARANG GOBLIN

Kim Shin é um condecorado general militar da Dinastia Goryeo que acaba traído pelo rei invejoso a quem servia. Quando Kim Shin é confrontado com a morte em vez da honra após uma grande batalha, Deus transforma Kim Shin em um goblin cuja função é proteger certas pessoas de uma vida de sofrimento, mas Kim Shin está cansado da imortalidade e deseja encontrar a noiva humana que, segundo a profecia, poderia libertar sua alma. Kim Shin acidentalmente torna-se colega de quarto de Wang Yeo, o ceifador responsável por conduzir as almas das pessoas para a vida após a morte. Ji EunTak é uma estudante do último ano do ensino médio cuja mãe foi salva de um acidente por Kim Shin há 19 anos.

Desde então ela consegue se comunicar com pessoas mortas. Sunny, a proprietária de um restaurante de frango e chefe de EunTak, cruza o caminho de Wang Yeo e se apaixona por ele.

A rainha Ji So administra Silla desde a morte do rei. Ela manteve seu filho longe do trono para garantir a segurança dele, mas a paciência dos nobres à sua volta está acabando. Jovem, o herdeiro do trono, Sam MaekJong decide voltar a Silla antes de ser chamado pela rainha, mas, ele continuou escondido para manter o segredo da família real. Para proteger o rei dos dissimulados nobres, Ji So reúne um grupo de jovens e belos guerreiros, que ficaram conhecidos pelo povo como Hwarang. Além de ser bonito e jovem, um dos requisitos para se tornar um Hwarang era ter uma relação sanguínea com os nobres.Os Hwarang’s se tornaram muito populares e tinham uma grande influência sobre o povo. Enquanto eles lutam para que a ganância dos nobres de Silla não contamine o trono, um deles se tornará o Rei JinHeung de Silla e mudará curso da história.

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THE K2

Kim JeHa é um ex-agente do serviço secreto conhecido como “K2” e subitamente se torna um fugitivo quando é injustamente acusado de matar sua namorada enquanto servia no Iraque. Ele volta para a Coréia e se vê obrigado a servir como guarda-costas de Choi YooJin, a dona da JSS Security e esposa de Jang SeJoon, candidatando a presidente. JeHa usa seu novo trabalho para planejar sua vingança contra Park KwanSoo, o líder do partido atualmente no poder, rival de SeJoon na candidatura à presidência e quem JeHa acredita ter mandado matar sua namorada. Quando JeHa é designado para proteger Go Anna, a filha secreta e ilegítima de Se Joon que foi reclusa e solitária durante a vida toda, ela começa a depender de JeHa, que a protege a todo custo. Eles lentamente se apaixonam um pelo outro. Mas o que acontece quando a pessoa que quer prejudicar Anna é ninguém menos do que Choi YooJin, chefe de JeHa e aliada na vingança dele contra Park KwanSoo?

Fonte: Wikipedia

Fonte: Wikipedia

REPLY 1997 Sung ShiWon, Yoon YoonJae, Mo YooJung , Kang JoonHee , Do HakChan e Bang SungJae eram amigos no ensino médio em 1997, quando o K-pop e as celebridades estavam ganhando popularidade nacional, e foram varridas pela adoração das suas estrelas K-pop. Para a ShiWon de 18 anos, seu mundo inteiro rodava em torno de Tony An do H.O.T., e sua única aspiração vida era crescer para se tornar a mulher dele. Sua melhor amiga YooJung, sua parceira no crime, também se apaixonava por um ídolo diferente toda semana. Quinze anos depois, com 33 anos de idade, os seis amigos se encontram para uma mini-reunião, onde dois amigos anunciam seus planos de casar. Enquanto se recordam do auge da sua angústia adolescente, o espectador tenta perceber quais amigos se apaixonaram durante os 15 anos desde o ensino médio.

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