Revista São Pietro Saúde - 2020

Um lançamento para Canoas e região.

Uro & Oftalmo Center A São Pietro Uro & Oftalmo Center conta com uma das maiores áreas do empreendimento Hub da Saúde Max Plaza e tem exclusividade nos atendimentos de oftalmologia e urologia.

NESTA EDIÇÃO: COVID-19 | CATARATA | CIRURGIA ROBÓTICA NOVO CENTRO DE TRATAMENTO DA DOR PRÓSTATA | RETINA

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caro leitor (a)!

Vivemos em tempos de pandemia.

Tempos de perdas mas também de grandes reflexões que geram novas oportunidades para continuarmos dando sentido às nossas vidas.

A São Pietro Saúde continua em constante expansão, levando ainda mais saúde e tecnologia para as pessoas através de novos empreendimentos.

Esta edição da nossa revista que chega até você, foi elaborada de forma muito especial, com conteúdos sobre saúde que foram selecionados e escritos por especialistas altamente qualificados para lhe informar sobre assuntos pertinentes que irão agregar em seu conhecimento.

Tem os a presen ça de ar tigos consagrados de diversas áreas, que agregam a partir de depoimentos, relatos e, é claro, argumentos técnicos e muito bem embasados na ciência.

Em um mundo que preza por mais contato humano mas que se perde em meio a tantas distrações, a São Pietro Saúde preza pelo atendimento cada vez mais humanizado, tratando caso a caso todas as diferentes situações dos nossos pacientes.

Esta é a nossa postura, com mais saúde, humanização e tecnologia.

Projeto Gráfico: Frederico Werberich Tiragem da Revista: 5.000 exemplares impressos.

São Pietro Saúde Todos os direitos reservados.

ÍNDICE

Olá

Diretores: Dr. Luciano Zuffo CRM 26798 Daniel Giaccheri

Um Lançamento para Canoas e Região. São Pietro Uro & Oftalmo Center.

Laser Após a Cirurgia de Catarata: o que é, como funciona e a recuperação.

Cirurgia Robótica: uma evolução real ao nosso alcance.

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Centro de Tratamento da Dor. Uma equipe especializada com equipamentos de ponta.

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COVID-19: Por que grupos de médicos decidem indicar tratamentos baseados em observações clínicas.

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Embolização de Próstata.

Tratamento minimamente invasivo usado como alternativa para tratamento dos sintomas urinários gerados pelo aumento da próstata.

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Retina:

Tenha uma ótima leitura!

Você conhece qual a importância dela na nossa visão?

Fredeiro Werberich Marketing - São Pietro Saúde

Um Novo Jeito de Cuidar.

Telemedicina

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Um lançamento para Canoas e região.

São Pietro Uro & Oftalmo Center A humanidade e suas ciências estão se modificando e evoluindo rapidamente nos últimos anos e com a medicina não é diferente. Trata-se de uma evolução em escala geométrica, que vem trazendo mudanças e melhorias em nossas vidas.

Em seus 10 anos de história, a São Pietro Saúde sempre atrelou sua atuação e preceitos nos pilares desta medicina evolutiva. Dentre os principais pilares, pode-se citar a constante adoção das tecnologias de ponta, o a t e n d im e n t o h u m a n iz a d o e u m a atuação especializada e subespecializada.

Diante dessas premissas, a São Pietro Saúde inaugurou em agosto de 2020 a primeira unidade do segmento de Uro & Oftalmo Center, localizada no HUB da Saúde, Maxplaza, em Canoas, para atendimento de convênios e particular.

Com a proposta de um atendimento cada vez mais humanizado, focado no bem-estar do paciente e na eficácia do tratamento, a satisfação e uma boa experiência estão garantidas.

O atendimento humanizado envolve não apenas bons profissionais como também procedimentos, normas, regras e infraestrutura que atendam às necessidades dos pacientes. Sendo assim, além de uma infraestrutura digna de um hotel 6 estrelas, colaboradores selecionados e treinados são peçaschaves para que o melhor acolhimento realmente aconteça em todos os setores da São Pietro Saúde.

Em relação à tecnologia, conseguimos automatizar processos, o que dá ao profissional de saúde mais tempo para cuidar dos seus pacientes, por meio de integração de softwares, propiciando prontuários eletrônicos com laudos, imagens e gráficos, e possibilitando não apenas um retrato da saúde do paciente, mas sim projeções e cenários.

Vale ressaltar também os equipamentos

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médicos de diagnóstico e cirúrgicos, fundamentais para alcançar uma efetiva precisão nos resultados. A busca pela excelência é evidenciada pela chancela de um “Zeiss Reference Center”, em projeto aprovado pela matriz alemã da empresa que é sinônimo de tradição e vanguarda na tecnologia óptica. Essa tecnologia equipa o parque tecnológico de diagnóstico em oftalmologia no São Pietro Uro & Oftalmo Center de Canoas/RS. O terceiro pilar citado, a subespecialização, hoje é uma prerrogativa, ou seja, atualmente os médicos necessitam saber muito, mas sobre uma área pequena, a sua área de atuação.

Nesse contexto, não basta especializarse: é preciso saber atuar em equipe, unindo conhecimentos complementares. Por isso, trata-se de uma unidade focada em apenas duas especialidades médicas, a urologia e a oftalmologia, com profissionais médicos em todas as subespecialidades trabalhando em

Daniel Giaccheri Diretor da São Pietro Saúde

equipe, no intuito de se ter um olhar global e integrado do paciente para tratar preventivamente e precocemente quaisquer patologias urológicas e oftalmológicas. Diante do exacerbado, acredito que a Uro & Oftalmo Center em Canoas não é só um marco na história da São Pietro Saúde, mas também um marco no cuidado da saúde de toda a população da cidade e região, que poderão contar com este centro de excelência para contribuir na construção da qualidade de vida de todos.

Daniel Giaccheri Diretor da São Pietro Saúde

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Laser Após a Cirurgia de Catarata: o que é, como funciona e a recuperação.

Se você realizou uma cirurgia de catarata em algum momento da sua vida, é possível que sua visão se torne embaçada novamente. A principal causa para o surgimento desse problema é chamada opacificação da cápsula posterior. Algumas pessoas chamam essa complicação de “catarata secundária” ou “segunda catarata”. Essa denominação é incorreta, pois uma vez removida cirurgicamente, a catarata não se forma novamente.

A opacificação da cápsula posterior ocorre em aproximadamente 30% dos olhos operados de catarata, seus sinais e sintomas podem iniciar alguns meses ou, até mesmo, anos após a cirurgia. O tratamento é um procedimento conhecido pelo nome de Capsulotomia Posterior por YAG Laser.

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Por que ocorre a Opacificação da Cápsula Posterior?

Para entendermos melhor como ocorre a opacificação da cápsula posterior, vamos iniciar falando um pouco sobre a cirurgia de catarata. A catarata é o nome dado ao processo de opacificação do cristalino, a lente interna presente em nossos olhos, causando visão turva, embaçada, dentre outros sintomas.

Durante a cirurgia de catarata, o seu cirurgião oftalmológico irá remover todo o córtex e o núcleo do cristalino opacificado e realizar o implante de uma Lente Intraocular, que irá substituir a função do cristalino removido.

Quando o cristalino natural é removido, a cápsula que o envolve é preservada

para abrigar no seu interior a nova Lente Intraocular. Esse saco capsular que envolve a lente intraocular pode perder a sua transparência. Isso ocorre pela proliferação de células residuais, fazendo a visão embaçar novamente.

Quando isso acontece, um procedimento simples, com uso de um equipamento chamado YAG Laser, é utilizado para realizar uma abertura na cápsula posterior, permitindo que a luz volte a entrar livremente através do olho, proporcionando uma visão nítida e clara ao paciente.

Como é realizado o procedimento?

A C a p s u l o t o m i a Po s t e r i o r é u m procedimento simples, rápido, seguro e indolor. Ela é realizada no consultório, após a dilatação da pupila. Poucos disparos de YAG Laser são realizados na cápsula posterior para abrir um orifício na cápsula e restabelecer a visão ao paciente. A anestesia é local, realizada com gotas de colírio.

Existem complicações da Capsulotomia Posterior?

Como qualquer procedimento cirúrgico, a Capsulotomia Posterior não é livre de complicações. Porém, com a evolução da tecnologia envolvida no uso do YAG laser e no tratamento da opacificação da cápsula posterior, esse tratamento tornou-se muito seguro. Por meio de uma avaliação pré-operatória de qualidade e seguindo as recomendações do seu médico oftalmologista durante a recuperação após a Capsulotomia Posterior por YAG Laser, é possível reduzir significativamente o surgimento de qualquer complicação. Se você já realizou a sua cirurgia de catarata e está sentindo a visão embaçada, ou se já tem a indicação de realizar uma Capsulotomia Posterior, a São Pietro Saúde pode te ajudar. Nós temos uma equipe de oftalmologistas experientes no tratamento dessa doença e tecnologia de ponta para realizar o tratamento com o YAG Laser.

Capsulotomia por YAG Laser: cuidados no pós-operatório e recuperação.

Já será possível retornar às atividades normais logo após o procedimento. A visão é prontamente melhorada, devendo chegar à mesma nitidez alcançada após a cirurgia de catarata em poucas horas. O uso de colírios especiais pode ser indicado em alguns pacientes no período de recuperação.

Esses colírios são geralmente necessários para evitar inflamação e aumento da pressão intraocular, fator que pode desencadear ou agravar um glaucoma preexistente.

Dra. Paula da Costa Fernandes CRM 45433| RQE 33493 Oftalmologista

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Cirurgia Robótica: uma evolução real ao nosso alcance.

A cirurgia robótica é a evidência do futuro da medicina. A cirurgia aberta não possui tecnologia envolvida e a laparoscopia possui algumas limitações, como a impossibilidade de aproximar a imagem (zoom) e a rigidez da pinça. Na robótica, o médico tem, por meio do console, a possibilidade de simular o movimento do punho, com visão de 360 graus. Nos últimos anos, a cirurgia robótica tem crescido consideravelmente no Brasil e mais pacientes têm tido acesso a essa tecnologia, sobretudo nas áreas de Urologia, Ginecologia, Cirurgia Geral e Cirurgia Torácica.

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A cirurgia robótica é uma evolução da cirurgia laparoscópica (cirurgia feita com cortes pequenos). Ela é realizada com os mais recentes avanços em tecnologia de computador, instrumentação e imagens de alta definição em 3D. O Robô Cirúrgico da Vinci proporciona uma maior amplitude de movimento, maior destreza e precisão, que podem ser maximizadas por um cirurgião experiente.

Benefícios para os pacientes: - Alto nível de segurança e precisão no procedimento; - Incisões (cortes) menores; - Menor sangramento e menor chance de transfusão sanguínea; - Diminuição da dor e menor uso de medicações analgésicas; - Mínima chance de complicações póscirúrgicas; - Menor tempo de internação; - Rápida recuperação e retorno precoce às atividades cotidianas.

Procedimentos robóticos urológicos realizados Próstata: - Prostatectomia radical; - Prostatectomia de salvamento (pós radioterapia, braquiterapia, HIFU); - Linfadenectomia de resgate.

Rim:

Entre as vantagens da robótica destacan-se: Qualidade de imagem: Full HD em 3D, fundamental para dar a dimensão de profundidade; Segurança no manuseio dos instrumentais, uma vez que o equipamento conta com dispositivos de segurança que “filtram” movimentos mais grosseiros; Liberdade de movimentos por meio de instrumentos com três eixos de mobilidade, o que propicia mais precisão e liberdade de movimentação do que o próprio punho humano, permitindo ao cirurgião alcançar estruturas que nenhuma outra modalidade cirúrgica oferece; Ergonomia: os cirurgiões operam sentados em posição confortável, o que reduz o cansaço durante o procedimento.

- Nefrectomia parcial; - Nefrectomia radical; - Nefroureterectomia.

Bexiga: - Cistectomia radical com derivação intracorpórea (neobexiga, conduto ileal).

Testículo: - Linfadenectomia retroperitoneal.

HPB & Reconstrução: - Prostatectomia simples para HPB; - Reconstruções do ureter (pieloplastia, reimplante ureteral, ureter ileal); - Sacrocolpopexia.

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A São Pietro Uro & Oftalmo Center contará com uma equipe que possibilitará a realização de cirurgias urológicas robóticas. Isso traz mais opções de tratamento para os pacientes de Canoas e região. Um dos integrantes da equipe da São Pietro Saúde será o Dr. André Berger, especialista em cirurgia r o b ó t i c a p a ra c â n c e r e d o e n ç a s benignas, reconhecido nacional e internacionalmente. Atualmente, é professor de urologia na University of Southern California USC em Los Angeles e chefe do Núcleo de Medicina Robótica do Hospital Moinhos de Vento.

Tem experiência em mais de 3.000 procedimentos e seu foco é o tratamento de câncer de próstata, rim e bexiga.

A São Pietro Uro & Oftalmo Center terá, além do Dr. André Berger, outros colegas que realizarão as cirurgias. As cirurgias serão realizadas no Hospital Moinhos de Vento, que hoje é referência neste tipo de cirurgia no Rio Grande do Sul. “Sempre procuramos dar ao paciente a oportunidade de realizar o melhor tratamento possível, nossa equipe está preparada para oferecer a todos os pacientes a melhor tecnologia hoje em urologia”, relata Dr. Luciano Zuffo, chefe da equipe de urologia da São Pietro Saúde.

Dr. Berger foi pioneiro na introdução da cirurgia robótica no Sul do Brasil, iniciou o 1º programa de cirurgia robótica em hospital universitário no País (HCPA) em 2013 e o programa do HMV em 2018.

“Em nosso programa de cirurgia robótica do Hospital Moinhos de Vento, conseguimos desde o início oferecer o que há de mais avançado em cirurgia minimamente invasiva no mundo, com resultados oncológicos e funcionais worldclass. Contamos com um time multidisciplinar fora de série, sempre pronto para assistir os pacientes como se fossem parte da nossa família.”

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“Dados do nosso programa de cirurgia robótica para câncer de próstata estão entre os melhores do mundo.

Nos pacientes com câncer de próstata localizado, removemos o câncer completamente em 90% dos casos, preservamos a continência em cerca de 94% dos pacientes.

Retorno das ereções tem ocorrido em cerca de 83%, num período de 3 meses”, afirma Dr. André Berger.

As consultas e avalições com a equipe ocorrerão na São Pietro Uro & Oftalmo Center no Maxplaza Hub da Saúde em C a n o a s . D r. B e r g e r c o m p l e t o u fellowships em cirurgia laparoscópica e robótica em centros que são referência mundial, como Cleveland Clínica e University of Southern California (USC).

Ele possui mais de 50 publicações em periódicos urológicos renomados e recebeu vários prêmios por suas apresentações e vídeos de cirurgias em congressos urológicos, incluindo os da

Associação Americana de Urologia (AUA) e da Associação Europeia de Urologia (EAU). Dr. Berger teve um papel importante no desenvolvimento e no refinamento técnico em cirurgias laparoscópicas de próstata, rim, bexiga e cirurgia por portal único (single-port), na cirurgia robótica para câncer de bexiga e na cirurgia robótica para HPB. É um dos brasileiros pioneiros em cirurgia robótica e tem participado ativamente da formação de médicos residentes e colegas urologistas em cirurgia robótica. É convidado constantemente como professor visitante para palestras e cirurgias minimamente invasivas demonstrativas.

Seja bem-vindo, Dr. André Berger, a integrar a equipe de urologia da São Pietro Uro & Oftalmo Center. Além de conhecimento e novas técnicas, você trará mais humanização e tecnologia, gerando saúde para todos os pacientes da São Pietro Saúde.

Dr. André K. Berger CRM 26450 RQE 18926

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ao paciente. Mesmo após o tratamento oncológico o paciente pode permanecer com algum tipo de dor. Estima-se que mais da metade dos pacientes sobreviventes do câncer sofram de algum tipo de dor pós-oncológica, e muitas vezes elas não são adequadamente diagnosticadas e tratadas. O Dr. Edilson e sua equipe tem larga experiência no diagnóstico e tratamento da dor oncológica, com um atendimento individualizado e sob medida para cada paciente.

Dr. Edilson S. Machado CRM 21518 RQE 25811

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Centro de Tratamento da Dor Uma equipe especializada com equipamentos de ponta.

A São Pietro Prime Day Hospital agora conta com uma equipe focada no Centro de Tratamento da dor, coordenada da pelo Dr. Edilson Machado. Sua equipe é focada na atenção integral do paciente, com uma abordagem multidisciplinar.

Com experiência no tratamento das mais diversas síndromes dolorosas, tais como dores traumáticas agudas, dores crônicas pós-operatórias e dores oncológicas. O Dr. Edilson é especialista em Ortopedia e Traumatologia, e atualmente coordena pesquisas sobre o t ra t a m e n t o d a d o r n a s d o e n ç a s degenerativas osteoarticulares, dentre elas, a dor lombar. Sua equipe avalia a dor de forma interdisciplinar, oferecendo suporte para o diagnóstico, tratamento clínico e tratamento invasivo (bloqueios analgésicos, infiltrações, procedimentos minimamente invasivos), aliando mais de duas décadas de experiência na área e a mais alta tecnologia disponível.

Dor articular crônica - degenerativa: Com o aumento da expectativa de vida, tem aumentado a incidência de doenças articulares degenerativas (artrites, artroses). Estas são atualmente as maiores causas de perda de qualidade de vida em quase todos os países do mundo. Médicos e pesquisadores dos cinco continentes tem procurado alternativas para controlar o processo

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degenerativo e diminuir a limitação e os intomas dolorosos dos pacientes.

Dor nos Cânceres O paciente oncológico muitas vezes apresenta um sofrimento de muito difícil controle. Além de ter de lutar contra uma doença que pode consumir com sua vida, muitas vezes sofre de dores incontroláveis. O crescimento do tecido tumoral, sua invasão a estruturas nobres, especialmente ossos e nervos, podem trazer uma das piores experiências dolorosas que o ser humano pode enfrentar. Por isso o manejo do paciente com dor oncológica é tão importante e requer um cuidado especial. Neste manejo, devemos contemplar o uso adequado de analgésicos potentes e de procedimentos que controlem a dorde maneira que traga mais conforto e tranquilidade

O São Pietro Prime Day Hospital foi idealizado para estar à frente de seu tempo. O paciente que utiliza os serviços desta modalidade tem os menores traumas psíquicos e praticamente 0% de chance de risco de infecção hospitalar.

Esse estudo foi comprovado em outros continentes onde a prática do Day Hospital já é amplamente difundida.

COVID-19: Por que grupos de médicos decidem indicar tratamentos baseados em observações clínicas.

No final de 2019, um novo coronavírus foi identificado como a causa de um conjunto de casos de pneumonia em Wuhan, uma cidade na província de Hubei, na China. Ele se disseminou rapidamente, resultando em uma epidemia em toda a China, seguida por um número crescente de casos em outros países e, hoje em dia, praticamente todos os países do mundo sofrem suas consequências.

Sobre estudos: um guia imprescindível, mas com limitações de aplicabilidade na prática clínica.

Dado que é uma doença nova, a Sociedade Científica não tem estudos que possam indicar um tratamento inicial baseado em um alto nível de evidência. As tentativas de estabelecer u m t ra t a m e n t o a d e q u a d o f o ra m derivadas inicialmente de conclusões a partir de estudos feitos com doenças similares no passado, principalmente Influenza, SARS-COV e SARS- MERS, posteriormente da experiência dos chineses, seguido da experiência de outros países e, por último, de estudos, a maioria descritivos e retrospectivos, com alguns estudos randomizados realizados em 2 meses.

Existem atualmente vários estudos randomizados em andamento, mas a pandemia é uma doença infecciosa que não podemos frear até que esses estudos sejam finalizados. Muitos desses estudos foram realizados com as limitações metodológicas da epidemia,

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sem um rigor científico suficiente e com pacientes em várias etapas da doença.

Sabemos que cada etapa apresenta uma fisiopatologia diferente e, portanto, necessita de um tratamento diferente1.

Também é importante salientar que, em um contexto de gravidade clínica, existem várias condutas indicadas de maneira concomitante, sendo impossível estratificar o impacto

principais: uso de sorteio (randomização) dos pacientes, dos quais uma parte é submetida ao tratamento-teste e outra, submetida a placebo e que as variáveis são controladas de maneira que possam ser comparadas com uma probabilidade mínima de que os resultados tenham sido influenciados por fatores externos (fatores de confusão).

Como são realizados em condições ideais (não nas condições reais) para coleta dos dados e realização da intervenção, os estudos randomizados normalmente não podem ser trasladados a condições reais, usualmente encontradas na prática. Dessa forma, esses estudos têm pouca aplicabilidade no mundo real, baixa validade externa2.

Os estudos randomizados logo são reproduzidos em condições reais da prática clínica e, se estes alcançam resultados satisfatórios, se poderia trasladar a indicação da intervenção à prática clínica.

Na pandemia, o que encontramos é um cenário difícil de controlar pelo alto volume de pacientes e muitos fatores que independem do pesquisador, o que gera estudos randomizados apenas parcialmente controlados e situação de gravidade clínica, na qual impera a necessidade de indicação de intervenção eficiente para o cenário real.

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individual de cada uma delas. Esta é outra limitação dos estudos realizados em uma epidemia porque não seria ético, em pacientes graves, evitar que o paciente receba uma intervenção (farmacológica ou não) que possa ser benéfica e que existe baixa probabilidade de causar dano. Outro fator importante é que estudos randomizados apresentam duas características

O Dr. Sabry Azar Batista , com amplo conhecimento da Medicina Baseada em Evidência (MBE), resume e discute esses aspectos e lembra do fato de que, historicamente, muitos tratamentos de elevada confiabilidade nunca foram submetidos a estudos randomizados para terem sua validade comprovada como penicilina para pneumonia e vacinação para raiva. De acordo com a 3 Medicina Baseada em Evidências , existem cenários clínicos nos quais estudos não randomizados são suficientes para fundamentar decisões terapêuticas, como:

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- Diante de diferenças grandes na frequência dos desfechos, entre os grupos com e sem intervenção/ tratamento. Por exemplo, a diferença entre a letalidade de 2%, com a aplicação de um Protocolo de Atendimento, e a letalidade de 20% antes dele;

- Na indisponibilidade de Estudos Randomizados: os estudos não randomizados correspondem à melhor evidência disponível naquele momento.

- Diante de desfechos de gravidade elevada (morte; insuficiência respiratória; intubação; sequelas) ou irreversíveis, na ausência de Estudos Randomizados;

A decisão na prática clínica é um processo cognitivo altamente complexo, no qual se incorporam evidências e conhecimentos de vários tipos, além de considerar variáveis sobre as consequências das decisões. É um processo realizado de maneira intuitiva que, embora considerada uma habilidade clínica essencial, é aprendida e treinada ao longo de vários anos4.

- Diante de janelas terapêuticas curtas, nas quais não é possível aguardar a realização de Estudos Randomizados; - Diante da primeira alternativa terapêutica (quando até aquele momento, for a única opção); - Diante da última opção terapêutica (quando as demais falharam); Diante de terapêutica de efetividade superior à eficácia (quando existem opções, mas uma delas é mais disponível ou mais bem tolerada); - Quando for impossível ou antiético o uso de placebo (exemplo: transplantesplacebo);

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Análise da decisão clínica

A relação entre o conhecimento científico e sua aplicabilidade no campo da saúde é complexa e busca identificar os principais problemas e oportunidades para melhorar a base científica das decisões e a reorientação do conhecimento diante dos desafios da assistência. Historicamente, observa-se que durante as crises são concebidas formas de fazer mais e melhor com menos.

Na ciência, o progresso é feito com inovações disruptivas esporádicas, sendo possível um salto no conhecimento ou na tecnologia5.

Entretanto, muitas vezes, nos deparamos com uma representação teimosa do pensamento lógico: nossa ânsia por certeza e a relutância em relação à incerteza nos obrigam a concluir fortemente e, ao fazê-lo, evitamos as fraquezas das suposições e sacrificamos a credibilidade. Exigimos respostas determinísticas, embora a mecânica de nosso raciocínio e decisões seja frequentemente de natureza 5 probabilística .

Diante de um cenário de incertezas e com escassos dados científicos, a decisão de tratar ou não tratar está influenciada por vários fatores. Entre eles, estão a gravidade do quadro clínico e a evolução em ausência de tratamento, ausência de alternativa terapêutica com maior grau de evidência, probabilidade de efeitos secundários do tratamento proposto e gravidade destes.

Decisão clínica em COVID-19 O conhecimento da doença foi aumentando ao longo dos meses e, ante as consequências graves de não tratar, a comunidade médica de vários países começou a indicar tratamentos baseados no conhecimento médico, no conhecimento farmacológico e no conhecimento fisiopatológico em cada momento. Alguns desses fármacos foram sendo substituídos ao longo da epidemia e os que apresentaram melhores resultados clínicos permaneceram nas diversas diretrizes.

Após estabelecer essas diretrizes terapêuticas, a letalidade intrahospitalar, ou seja, de pacientes moderados e graves, foi reduzida a 1% 6 em alguns centros e a letalidade, entre 7 8 0,62% e 0,75% para pacientes tratados ambulatoriamente de maneira precoce. Esse dado, se confirmado por outras experiências, poderia gerar uma situação em que não tratar poderia ser

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considerado antiético. É importante lembrar que as únicas condutas experimentais na COVID-19 são a transfusão de plasma de pacientes convalescentes e, no futuro, a vacina.

To d o s o s d e m a i s f á r m a c o s s ã o considerados off label. Isso significa que são fármacos com experiência clínica em outras patologias, mas que não existe, ainda, indicação para a patologia em questão. Ou seja, são fármacos cujos efeitos benéficos e secundários são amplamente conhecidos. Por outro lado, sabe-se que a COVID-19 evolui em fases, sendo a fase viral a de sintomas mais leves e com menos repercussão sistêmica; uma fase inflamatória, na qual vários órgãos são acometidos concomitantemente, necessitando de uma visão e tratamento integral e com maior taxa de efeitos secundários de fármacos por essas alterações (distensão no ventrículo cardíaco, congestão hepática, insuficiência renal,

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entre outros) e maior taxa de descompensação de patologia de base; e falência multiorgânica.

Como se pode observar, a decisão médica, em alguns casos e muitos destes presentes atualmente, pode não estar baseada em estudos com alta evidência científica, que a COVID-19 é uma doença com alta frequência na população no momento atual, o que gera escassez de recursos terciários; que ainda não somos capazes de predizer que pacientes evoluirão para formas graves; que ainda não dominamos completamente a fisiopatologia da doençae, consequentemente, não existe um tratamento considerado eficaz na fase avançada da doença com falência multiorgânica.

Ante essa circunstância, é prudente decidir tratar o paciente com fármacos seguros nas fases iniciais, nas quais os sintomas são leves, com menos afetação multiorgânica, e,

consequentemente, menor taxa de complicações, resolução do processo mais rápido e menor necessidade de recursos.

Dra. Marina Bucar Barjud Médica Internista. Doutora em Medicina.

Madrid - Espanha

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Embolização de Próstata Tratamento minimamente invasivo usado como alternativa para tratamento dos sintomas urinários gerados pelo aumento da próstata.

O que é embolização prostática?

A embolização da artéria prostática (EAP) é um tratamento minimamente invasivo que ajuda a melhorar os sintomas do trato urinário inferior causados por uma hiperplasia benigna da próstata (HBP). A HBP é um aumento não canceroso da próstata e é o tumor benigno mais comum encontrado em homens. O procedimento embolização da próstata é realizado por um radiologista intervencionista, com treinamento específico para realização do procedimento, no qual se utiliza raios X e outras imagens avançadas para ver dentro do corpo e tratar as condições sem cirurgia e sem necessidade de internação hospitalar.

Os sintomas de obstrução do trato urinário relacionados à hiperplasia benigna da próstata estão presentes em cerca de 1 em cada 4 homens aos 55 anos e em metade dos homens a partir de 75 anos. O tratamento só é necessário se os sintomas se tornarem incômodos. O procedimento de EAP tem um risco menor de incontinência urinária e efeitos colaterais sexuais (ejaculação retrógrada ou disfunção erétil) quando comparado com procedimentos cirúrgicos mais invasivos, como a ressecção transuretral da próstata (RTU) e a prostatectomia aberta.

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Por que a minha próstata cresce?

A hiperplasia benigna da próstata (HBP) – também chamada de hipertrofia da próstata – é uma condição comum à medida que os homens envelhecem. Um aumento da próstata pode causar sintomas urinários desconfortáveis, como o bloqueio do fluxo de urina da bexiga.

Também pode causar problemas na bexiga, no trato urinário ou nos rins.

Existem vários tratamentos eficazes para o aumento da próstata, incluindo medicamentos, terapias minimamente invasivas e cirurgia. Para escolher a melhor opção, você e seu médico considerarão seus sintomas, o tamanho de sua próstata, outras condições de saúde que você possa ter e suas preferências.

Sintomas A gravidade dos sintomas em pessoas com hipertrofia da próstata varia, mas os sintomas tendem a piorar gradualmente com o tempo. Os sinais e sintomas comuns da HBP incluem: - Necessidade frequente ou urgente de urinar; - Aumento da frequência de micção à noite (noctúria); - Dificuldade em iniciar a micção; - Fluxo de urina fraco ou um fluxo que para e começa; - Hesitação no final da micção; - Incapacidade de esvaziar completamente a bexiga. Sinais e sintomas menos comuns incluem: - Infecção do trato urinário; - Incapacidade de urinar; - Sangue na urina. O tamanho da sua próstata não determina necessariamente a gravidade dos seus sintomas. Alguns homens com próstata levemente aumentada podem ter sintomas significativos, enquanto outros homens com próstata muito aumentada podem ter apenas sintomas urinários menores.

Em alguns homens, os sintomas se estabilizam e podem até melhorar com o tempo. Condições que podem levar a sintomas semelhantes aos causados pelo aumento da próstata incluem: - Infecção do trato urinário; - Inflamação da próstata(prostatite); - Estreitamento da uretra (estenose uretral); - Cicatrizes no colo da bexiga como resultado de cirurgia prévia; - Pedras na bexiga ou nos rins; - Problemas com nervos que controlam a bexiga; - Câncer da próstata ou bexiga.

Como sei se a embolização da artéria prostática é adequada para mim?

O procedimento EAP é para candidatos inelegíveis ou não interessados em cirurgia tradicional. Uma avaliação com um radiologista intervencionista e urologista pode determinar se você é um candidato para embolização de próstata. Nessa consulta, pode ser perguntado com que frequência você tem sintomas urinários de HBP, qual a gravidade deles e o quanto esses sintomas afetam sua qualidade de vida.A investigação pré-procedimento pode incluir: - Teste de urina (urinálise); - Teste de antígeno específico da próstata (PSA), feito para ajudar a descartar o câncer de próstata; - Ressonância magnética ou ultrassom da próstata; - Exame funcional da bexiga (urofluxometria).

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O que acontece durante a embolização da artéria prostática?

EAP é realizada por um médico radiologista intervencionista (RI), que faz uso de raios X e outras técnicas de imagem para ver dentro do corpo e tratar as condições sem cirurgia.A EAP é realizada através de um pequeno cateter inserido pelo radiologista intervencionista na artéria do seu punho ou virilha. O radiologista intervencionista guiará o cateter até os vasos que fornecem sangue para a próstata. Uma arteriografia (um raio X no qual o contraste é injetado nos vasos sanguíneos) é feita para mapear os vasos sanguíneos que alimentam a próstata. Pequenas microesferas (partículas) são injetadas através do cateter nos vasos sanguíneos que alimentam a próstata para reduzir o suprimento sanguíneo.

O radiologista intervencionista moverá o cateter para tratar o outro lado da próstata, repetindo os passos acima.

A próstata começará a encolher, aliviando e melhorando os sintomas geralmente dentro de alguns dias após o procedimento.

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Dr Enio Ziemiecki Junior Radiologista intervencionista CRMRS 32559 RQE 26870

Retina:

Você conhece qual a importância dela na nossa visão?

Certamente, você já ouviu falar alguma vez dessa parte do olho. A retina é o tecido mais nobre do nosso sistema visual. Para você ter uma ideia, suas células possuem o maior metabolismo do nosso corpo.

A retina recobre a parte posterior do nosso olho e funciona como se fosse um filme de uma máquina fotográfica. É na retina que a luz captada se transforma em imagem. Esse processo se dá pela transformação dos estímulos luminosos, por processos bioquímicos, em impulsos nervosos que são transmitidos através do nervo ótico até o nosso cérebro. Ela é composta por mais de 120 milhões de fotorreceptores em cada olho, isso é, capacidade de captar 120 milhões de pontos luminosos diferentes ao mesmo tempo (para você

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ter uma ideia, comparando com uma máquina fotográfica, é como se cada olho tivesse resolução de 120 megapixels). A maior quantidade desses fotorreceptores se condensa na região central, conhecida como mácula, responsável pela alta definição da nossa visão.

Por ser um tecido nervoso tão nobre e organizado, pequenas alterações em sua anatomia podem causar grandes repercussões em nossa visão. Algumas doenças e hábitos de vida, como hipertensão, diabetes, tabagismo e problemas de colesterol, podem alterar sua função e causar baixa de visão.

Abaixo vamos falar um pouco sobre as principais doenças que acometem a retina.

Retinopatia Diabética (RD) A retinopatia diabética é hoje a principal causa de cegueira na população economicamente ativa nos países ocidentais. Acomete cerca de 30% dos diabéticos tipo 2 com 5 anos de doença, e 90% dos pacientes diabéticos tipo 1 com 20 anos de doença. A cada ano que passa, as chances de desenvolver retinopatia diabética avançam.

Assim como acontece em outras partes do corpo, as altas taxas de glicose no sangue durante meses e anos causam lesões permanentes nos nossos vasos sanguíneos, e os pequenos vasos são os mais acometidos. O mau funcionamento desses vasos gera falta de nutrientes adequados na nossa retina, causando atrofia celular e diminuindo a função visual. Dependendo da gravidade da retinopatia diabética, podem aparecer ainda vasos malformados como resposta do nosso corpo, com paredes finas e incompetentes, que podem causar sangramentos dentro do nosso olho e piora severa da visão.

Geralmente, a RD afeta ambos os olhos e se não diagnosticada e tratada, pode levar a cegueira irreversível. O aparecimento e a progressão podem ser prevenidos com o controle adequado dos níveis de açúcar no sangue. Fazer exames oftalmológicos de forma regular é fundamental para detectar complicações decorrentes do diabetes e propiciar o início do tratamento o mais rápido possível, quando a possibilidade de controlar a doença é maior.

Atualmente, o recomendado é o exame oftalmológico de mapeamento de retina anual para pacientes diabéticos ou com retinopatia diabética leve, podendo ser semestral, trimestral ou mensal para os casos mais graves. O tratamento quando necessário é feito por meio de fotocoagulação a laser, medicações oculares e até cirurgia nos casos mais graves. Não deixe de consultar um oftalmologista se você é diabético.

Edema Macular Diabético Causa mais comum de diminuição da visão do diabético. Mesmo nos casos em que se consiga um bom controle glicêmico, o paciente que possui diabetes por mais de 10 anos tem um risco aumentado de apresentar um inchaço na região central da retina, conhecida como macula. No começo, esse edema pode não causar dificuldades na visão, mas com o tempo a visão pode se tornar borrada e distorcida.

Hoje, existem medicações capazes de reverter o quadro e restaurar a visão na maior parte das vezes. O edema crônico não tratado pode levar a perda irreversível da visão.

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Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) Como todas as partes do nosso corpo, a macula, região central da visão, também envelhece com o passar dos anos. Em determinadas pessoas, o mau funcionamento de algumas células maculares pode dificultar as trocas de nutrientes, causando acúmulo de restos metabólicos e atrofia das células nessa região. Quando muitas células entram em atrofia nessa região, nossa visão pode diminuir significativamente.

Em 10% dos casos, pode ocorrer ainda uma complicação com formação de uma membrana com vasos malformados, causando edema retiniano e diminuição severa da visão. A DMRI é hoje a principal causa de cegueira em pacientes acima dos 65 anos no mundo ocidental e acomete principalmente pacientes idosos, de íris clara ou tabagistas.

Atualmente, tratamos os casos sem membrana com reposição de vitaminas e antioxidantes específicos somados a cessar o tabagismo naqueles que têm o hábito. Nos casos em que há membrana e edema, existem medicações que podem ser usadas para melhorar a visão.

Oclusão da Veia da Retina Assim como em qualquer parte do corpo, como no coração e no cérebro, os vasos da retina também podem sofrer entupimentos. Eles podem ser arteriais e venosos, acometer toda a retina quando em vasos centrais ou apenas uma parte dela nos casos de ramos. As oclusões mais comuns são de veias, e as principais pessoas acometidas são aquelas com algum fator de risco.

A incidência é baixa em indivíduos saudáveis, mas pode chegar a até 42% em pacientes hipertensos acima dos 60 anos. São alguns dos fatores de risco mais comuns: diabetes, hipertensão, doenças do colesterol e condições

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tromboembólicas, como, por exemplo, a gravidez.

O principal sintoma é a perda súbita da visão, geralmente só em um olho, podendo ter dor ocular em alguns casos.

O tratamento é feito de acordo com cada caso, podendo ser desde observacional nos casos mais leves, até o uso de laser ou medicações intraoculares nos casos mais graves.

Oclusões não tratadas a tempo podem levar a perda irreversível da visão. O paciente precisa procurar o oftalmologista o mais breve possível caso note diminuição da visão para que possa ser feito o tratamento adequado.

Deslocamento de Retina A retina recobre internamente toda a parte posterior do globo ocular. Ela é mais grossa e resistente na região central, e vai ficando cada vez mais fina e frágil até a região mais anterior do olho. Algumas alterações anatômicas no nascimento, doenças, traumas e principalmente olhos com miopia podem facilitar rasgaduras nas regiões mais frágeis, causando descolamento.

Geralmente, é questão de dias após o início do descolamento para que toda a retina esteja descolada. Os sintomas iniciais, na maioria das vezes, são relacionados a ver pequenas “sujeirinhas” na visão com flashes de luz, que evoluem para sensação de uma cortina tampando parte do campo visual e, por fim, a diminuição completa da visão.

Uma retina, quando descolada na região central, apresenta menos de 10% de sua capacidade funcional. Por isso, o DR é considerado uma emergência oftalmológica uma vez que o sucesso do tratamento consiste em uma intervenção precoce. Somente o oftalmologista no consultório consegue detectar e tratar de forma preventiva lesões retinianas com risco aumentado para descolamento de retina.

Dr Eduardo Mick Härter CRM-38056 RQE-37327 Oftalmologista Especialista em Retina e Vítreo.

Especialista em Cirurgia de Catarata.

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Telemedicina Um Novo Jeito de Cuidar

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Com a chegada da pandemia houve a liberação da telemedicina no Brasil.

Se por um lado muitos ficaram atônitos e desconfiados por outro vimos que a tecnologia nos surpreende. Apesar de sempre ser contestada ela se tornou ferramenta importante no combate do corona vírus.

Hoje já são milhares de médicos realizando consultas pelas plataformas, a aceitação do publico foi bom e com isso abriu-se no mercado mais um nicho de produtos.

Mas a reflexão que deixo e que a telemedicina não substitui o exame físico e o contato sempre necessário desde de seus primórdios na medicina.

Ela é uma ferramenta espetacular e se mostrou assim em vários cases onde pacientes foram monitorados e acompanhados durante seu tratamento agora na Pandemia.

Portanto a telemedicina certamente será inserida como apoio na triagem,

acompanhamento e cuidado. Será mais uma tecnologia que ajudara a termos uma melhor linha de cuidado para com o paciente, diminuindo tempo, agilizando processos e o que e melhor melhorando o dia a dia e gerando mais humanização com a tecnologia.

A São Pietro Saúde lançou no mês de junho a Telessaúde e traz para seus pacientes mais uma opção para cuidar da sua saúde e de sua família. Buscamos no mercado uma plataforma que aliasse segurança e conforto para nossos paciente.

A São Pietro Telessáude vem para cumprir mais um papel de humanização e cuidado para com os pacientes.

O atendimento é através do site da São Pietro Saúde e o paciente recebe um link e no horário marcado entra em contato com Médico e realiza sua consulta e ou orientação.

“Com esta nova plataforma conseguiremos ter mais uma forma de aproximar o paciente ao médico da São Pietro Saúde.”

Dr. Lucinano Zuffo CRM 26798 RQE 23181

www.saopietro.com.br 31

www.saopietro.com.br (051) 3371.6200

Uro & Oftalmo Center

Prime Day Hospital

Clínica de Canoas

Clínica de Esteio

Clínica de Portão

Canoas - RS (051) 3052-2080

Porto Alegre - RS (051) 3371.6200

Hosp. N. Sra. das Graças Canoas - RS (051) 3464.0076

Esteio - RS (051) 3783.8065

Portão - RS (051) 3191.9607