UEPS DE FÍSICA: EXPERIMENTOS COM O USO DE APLICATIVOS, TABLETS E SMARTPHONES
Sandro G. L. Prass – prof.sandroprass@gmail.com Colégio Murialdo Caxias do Sul Universidade de Caxias do Sul Rua Francisco Getúlio Vargas, 1130 Caxias do Sul - RS
Resumo: Questões científicas e tecnológicas desafiam nossa sociedade e a qualidade de vida é, e continuará sendo, afetada por essas questões. No entanto, o ensino científico, que tem sido oferecido em nossas escolas, tem se mostrado inadequado para que as pessoas saibam lidar com tais questões, conforme indicadores nacionais e internacionais como o PISA e o ENEM. Esse ensino não tem sido nem mesmo adequado para motivar os alunos a se interessarem por ciências e as consequências disso têm sido desastrosas. Isso demonstra a necessidade de se buscar novas formas de ensinar ciências. Assim, professores de ciências devem, portanto, adotar novas formas de ensinar, conforme as novas demandas deste ensino. É neste contexto que este artigo pretende apresentar a possibilidade de inovação nas aulas experimentais através do uso de aplicativos para smartphones e tablets. Palavras-chave: Experimentos, Física, Aplicativos, Tablets, Smartphones.
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INTRODUÇÃO
O baixo rendimento dos alunos do ensino fundamental e médio na disciplina de Física vem sendo recorrentemente apontado na literatura, em geral associado à falta de interesse nas aulas, essas são descritas por eles como sendo cansativas. Os professores, por sua vez, na sua grande maioria, reconhecem a falta de estrutura pedagógica dos ambientes de aprendizagem. Barros (BARROS, 2003, p. 29) defende a ideia de que em geral o ensino de Física no ambiente escolar, desde a oitava série do ensino fundamental, ou nono ano, até as séries finais do ensino médio, resume-se à apresentação simplificada de conceitos físicos associados a fenômenos pouco compreendidos pelos alunos e associado à apresentação de um conjunto de fórmulas que devem ser utilizadas na resolução de exercícios no momento da aplicação das provas e no vestibular. E assim, os alunos mantem-se distantes do real objetivo da Física, que é o de explicar os fenômenos que ocorrem na natureza. Os estudantes não conseguem fazer quase nenhuma associação entre o conteúdo estudado nas aulas com o seu cotidiano e a sua função nesse processo de ensino aprendizagem se resume a ser ouvinte durante as aulas e um aplicador de fórmulas durante as avaliações. Quadro este que acentua o desinteresse dos alunos pela aprendizagem da Física, pois segundo Ausubel (AUSUBEL, 1980), é indispensável para que haja uma aprendizagem significativa, que os alunos se predisponham a