Guia do estudante geografia (2017)

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CARTOGRAFIA TIPOS DE MAPA

MAPAS POLÍTICOS

É este recorte que dá aos mapas a cara que mais conhecemos: os continentes divididos em países, os países divididos em regiões e estas, em cidades (veja, ao lado, os 35 países do continente americano). Seu objetivo é simplesmente demarcar os limites entre territórios, que podem mudar no decorrer dos anos.

Vários mapas, diferentes leituras Veja como as diversas formas de representar o espaço geográfico podem alterar o modo como enxergamos o planeta

As fronteiras entre as nações, por exemplo, sofreram muitas mudanças no decorrer da história. As atualizações do mapa-múndi atingiram número recorde no século XX, por causa do turbilhão de eventos ocorridos no período, como o desmembramento da ex-União Soviética. A mais recente alteração no mapa político ocorreu em 2011, com o desmembramento do Sudão, que deu origem ao Sudão do Sul. Em suma, aparecer ou não no mapa significa ter a própria existência reconhecida pelo resto do mundo.

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Pico da Neblina 3.014 m Amazonas

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Também constam nos mapas físicos denominações das unidades de relevo que se destacam no território, como cadeias montanhosas, serras, planaltos e planícies, bem como os picos mais elevados. Quanto à hidrografia, são representados com traços azuis os grandes rios e seus principais afluentes e subafluentes. Os principais lagos também são identificados.

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Aconcágua 6.959 m

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Este tipo de mapa destaca as características físicas da superfície terrestre, em especial de relevo e hidrografia. Geralmente, as diferentes faixas de altitudes são apresentadas por meio de uma sequência de cores: nas terras emersas, os tons em verde são usados para altitudes mais baixas, seguidos do amarelo, laranja e marrom, sucessivamente, para as altitudes mais elevadas.

Grandes Lagos Mis siss ipp i

MAPAS FÍSICOS

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18 GE GEOGRAFIA 2017

Mte. McKinley 6.194 m Montanhas Rochosas

epresentação: é essa a ideia que norteia a construção de um mapa. Ocorre que, obviamente, o tamanho e a complexidade do planeta não cabem no papel. Desse modo, é preciso fazer escolhas para conseguir mostrar, num espaço tão restrito, o máximo daquilo que comporta o mundo real. Dessas escolhas é que resultam as diversas maneiras de representar um território, que pode se dar com base em focos variados, como seus aspectos físicos, políticos ou sociais. Cada um desses recortes, por sua vez, abarca outras subdivisões. A representação física do planeta, por exemplo, engloba mapas de hidrografia e relevo, entre outros. Todas essas divisões são importantes tanto por seu caráter teórico, ao facilitar o estudo de uma área, quanto pela aplicação prática desse conhecimento, ao nortear a implantação de políticas de saúde ou ambientais. Entretanto, com tantas possibilidades, é preciso atenção na hora de ler os mapas e avaliar as conclusões tiradas com base em sua análise. Afinal, como vimos, eles mostram apenas uma parte da realidade. Assim, dependendo do ponto de vista adotado para sua construção, eles podem acabar servindo para influenciar – positiva ou negativamente – o modo como enxergamos determinada área ou algum fenômeno. Confira a seguir alguns dos principais tipos de mapas e o que eles representam.


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