Jornal do Frei n.º3 2017-2018

jornaldofrei201617@gmail.com

jun. 18 N.º 12

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50 cêntimos

Jornal do Frei JORNAL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS FREI JOÃO DE VILA DO CONDE

Espaço para contar p.36

FINALISTAS P. 20

A nossa terra p. 33 Poesia p.32

Lugar para as ideias p. 29

Viram a exposição? p.3

Bibliotecas Escolares p. 5

FICHA TÉCNICA

Desporto escolar p.28

Educação especial p.16

Nas nossas escolas p. 8

Tiragem: 250 exemplares

Fotografia: Ana Margarida Fernandes

Edição: Lídia Sanches Mota

Coordenação: Lídia Sanches Mota

Logotipo do jornal: Miguel Sousa Pinheiro

Revisão de textos: Licínia Teixeira

Jornalistas: Maria Gomes, 6º D; Bruna Amaral; 6º D; Flávio Lage, 6º D

Plano Nacional de Cinema p.39

Falar bem português p.34

2|Editorial

solidariedade fizemos felizes outros meninos e outros pais e, pedindo, ajudamos os que, com menos saúde, mais precisam!

Claro que, por vezes, também nos zangámos, gritámos, quase desesperamos, e, por vezes, toAntónio Ventura dos com todos! Alunos e docenDiretor do Agrupamento de tes, docentes e alunos, docentes Escolas Frei João de Vila do Conde e docentes, não docentes, pais e escola, escola e pais! Mas, no Eis-nos chegados ao “Jornal do fim, no essencial, sempre entenFrei” que anuncia o final de demos que tal também é crescer, mais um ano letivo. Mais um construir, melhorar! ano com muitas vidas, muitas Aos alunos que partem, porque vivências, muitas vicissitudes, terminam aqui a sua escolaridade muitas preocupações e cuida- nesta casa, saibam que levam dos, algumas tristezas, mas, muito de nós, deixam a saudade por certo, muitas, muitas mais e, como melhor recompensa que qualquer escola pode ter, lemalegrias.

Penso que, na generalidade, brem-se e falem sempre da vossa terminamos este 2017-18 de Frei João com o carinho, a ternucabeça erguida, com a sensa- ra e o orgulho de quem por cá ção de dever cumprido em passou. Porque vocês foram da que, cada um, no seu papel e à Frei, ela continuará sempre a ser medida das suas possibilida- vossa! Aos que por outros motides, fez o que pôde e, não ra- vos nos deixam, mais do que a ras vezes, muito mais do que natural tristeza pela partida, fica isso. Na verdade, foi este mais o forte e sincero desejo de que um ano em que fomos Escola, vos realizeis e sejais felizes! no que de melhor tal significa: Não podemos esconder as peros nossos alunos foram atletas, turbações e as angústias que, marinheiros, leitores, escrito- mais uma vez, quem determina a res, poetas, pintores, músicos, vida da educação neste País nos cantores, artistas de teatro, traz neste final de ano e no que vendedores, cozinheiros… Le- se espera do arranque do próxivamo-los a conhecer outras mo. São os concursos dos docenterras, outras gentes, outros tes, os importantes diplomas que monumentos, outras sensa- se anunciam que saiam (nesta ções! Fizemos felizes os nossos altura do ano, pasme-se!), o dialunos Especiais, com a nossa ploma de Organização do ano

letivo que não sai, enfim tudo isto num ambiente condicionado, ainda, por aquilo que se anuncia em termos de legítimas lutas profissionais.

Mas… cá estamos e estaremos, dizendo, desde já a todos os que neste Agrupamento continuarem que, com este final de ano, nada termina. Ali já nos espera um recomeçar que nos desafia e motiva, um retomar de tudo o que parecendo continuidade, tem sempre muito de diferente!

Oxalá continuemos a ter nos que cá trabalham ou vierem a trabalhar (docentes e não docentes) o pilar mais forte da nossa ação. Oxalá continuemos a ter nos pais a maior parceria do Agrupamento, que os possamos sentir cada vez mais connosco nesta caminhada em que o fim do caminho são os seus filhos e o futuro deste País.

Agora, para todos, o descanso.

Porque ali, já ali volta a haver o que acabar de fazer com alguns, que continuar com muitos e que começar com outros tantos. Como Escola, como verdadeira Escola que queremos continuar a ser. E cada vez melhor!

3|Viram a exposição?

Os peixes continuam na Frei João

Durante o ano letivo, cada aluno trabalhou à volta de um peixe existente na nossa costa Atlântica .... O ponto de partida foi sempre na forma do peixe quer na sua forma natural ou forma estilizada (simplificada).

Cada aluno pesquisou o peixe em estudo n a p á g i n a da Ciência Viva....

O projeto final consistiu criar um cardume de peixes colorido para colocar no corredor das salas de ciências... para sinalizar o Dia Mundial dos Oceanos - dia 8 junho. http://bibliotecafreijoao.blogspot.com/

Projeto de escrita (In english)

Os 115 trabalhos sobre temas diferentes, elaborados nas aulas de Inglês do 7º ano da professora Elsa Barbosa, estiveram expostos no átrio da Escola Básica Frei João de Vila do Conde. Muitos foram os interessados que pararam para ler e apreciar a criatividade, o cuidado e o empenho de todos os que participaram.

4|Viram a exposição?

Ambiente em destaque na Biblioteca Valter Hugo Mãe

Que cartaz tão giro! Cidades do Mundo

Durante o mês de maio, estiveram patentes duas exposições subordinadas ao tema do ambiente: a primeira com trabalhos elaborados pelos alunos do 7º B da turma da professora Conceição Silva, no âmbito da disciplina de Português; a segunda com cartazes e maquetas elaboradas pelos alunos do 9º ano, na disciplina de Geografia, subordinada ao tema Riscos.

Os alunos do oitavo ano responderam ao desafio proposto pelas suas professoras de Geografia e elaboraram cartazes sobre as mais variadas cidades do mundo. África; América; Ásia; Europa e Oceânia, o que significa que nenhum continente habitado ficou esquecido.

Os trabalhos foram variados, expressavando o jeito de cada

um dos seus executores: cuidado, apressado, organizado, empenhado ou despachado.

Os trabalhos estiveram expostos por um breve período de tempo no polivalente da escola, junto ao bar dos alunos. Esperamos que os tenham visto, pois assim, puderam dar a volta ao mundo em menos de 80 passos.

Boa viagem!

Grupo de Geografia Trabalhos dos alunos do 9º ano

5|Bibliotecas escolares

Conta-nos o que aconteceu na tua Biblioteca As Bibliotecas Escolares de Benguiados e Bento de Freitas durante o terceiro período deste ano letivo promoveram um conjunto de atividades para um grande número de alunos.

Feira das Leituras

Sessão Animar

Todas as Bibliotecas Escolares comemoraram com as escolas a Feira das Leituras. Foi no passado dia 24 de abril, no Parque João Paulo II, e juntou toda a Comunidade Educativa numa verdadeira Festa da Leitura.

Tivemos pais e encarregados de educação, professores aposentados e muitos amigos que se juntaram para festejar o prazer de LER. Na Escola Básica de Benguiados, tivemos a animação da professora Alice Fangueiro que nos surpreendeu com um lindo avental e uns belos marcadores de livro inspirados na obra "A menina que tinha cem pés" de José Vaz .

Foi também nesse dia que se atribuíram alguns prémios como os dos apurados para o Concurso Interno/Nacional Leitura e do Concurso “A Minha Capa”, realizado na Semana da Leitura na Escola Básica Bento de Freitas.

Nos dias 15 e 17 de maio, tivemos a visita do Animar, para nos maravilharem com a exibição de várias curtas metragens originárias de diferentes países.

Na Escola Básica Bento de Freitas, tivemos ainda a oportunidade de ficar a conhecer um praxinoscóspio e dois folioscópios (flip books) trazidos pela professora Célia, que nos elucidaram sobre o início da animação. No final, tivemos ainda a oferta de um folheto com a referência dos filmes que assistimos e a um lápis do Animar!

imaginas!".

Ficamos a conhecer várias espécies e suas características, tocar e descobrir onde as algas estão presentes na nossa alimentação.

Sabiam que no leite com chocolate, no leite condensado, no gelado ou gelatina encontramos algas? Pois é, também não sabíamos, mas descobrimos na descrição dos ingredientes, que o E400, E401, E403, E404, E405, E406, E407 e E407 são aditivos alimentares à base de algas marinhas.

Também ouvimos alguns nomes estranhos que por vezes aparecem nas embalagens, como: carragena, carragenina; ágar-ágar ou a spirulina que são ou têm origem em algas.

Visita à Biblioteca Municipal – 3º ano Oficinas CMIA —Centro de Escola Básica de Benguiados Monitorização e Interpretação Ambiental de Vila do Conde Os alunos do 3º ano da Escola Básica Nos dias 22 e 23 de maio, de Benguiados, que contribuíram com tivemos a dinamização por um poema sobre a Igreja Matriz para parte do CMIA de Vila do o Estendal Poético, patente na BiblioConde das Oficinas teca Municipal, tiveram a oportunida"Plantas e animais do nos- de de admirar a sua obra e de ficar a so mar" e "Há mais algas conhecer melhor os espaços e a organo teu dia a dia do que tu nização deste local.

6|Bibliotecas escolares

E foi assim, na Biblioteca Valter Hugo Mãe da Escola Frei João de Vila do Conde Termina mais um ano escolar. Numa escola que concentra mais de 500 alunos por turno e, sem grandes alternativas, a Biblioteca Escolar ultrapassou o sentido lato do que é uma biblioteca.

Fomos espaço que recebeu e deu atenção, carinho, ajuda, esclarecimento…

Trabalhamos a literacia e tudo o que nos era sugerido… Nem sempre lhe demos os mesmos nomes mas cumprimos!

Mas, mais importante que isso, trouxemos à biblioteca alunos que, habitualmente passavam ao lado…

Convidámos a comunidade para a visitar que acabou por vir. Vie-

ram para saber que local era esse onde os seus filhos passavam o tempo extra aulas, onde estudavam, onde viam filmes, onde iam para o computador, onde descansavam… onde recebiam abraços e eram sempre bemvindos!

Aqui ficam alguns apontamentos:

7|Bibliotecas escolares

Armanda Ribeiro, professora Bibliotecária e professora de História

8|Nas nossas escolas

Aconteceu no Jardim de Infância Bento de Freitas Dia da Mãe Os nossos meninos preparam com muito carinho uma lembrança para este dia especial. As nossas mamãs adoraram este miminho!

1º prémio – Dia Internacional da Pessoa com Deficiência O Jardim de Infância Bento de Freitas participou numa exposição integrada no âmbito do Programa de Comemoração do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, organizado pela Câmara Municipal de Vila do Conde e pela Equipa DAP (Deficiência, Abordagem Plurinstitucional) com um trabalho de expressão plástica que arrecadou o 1º prémio. Parabéns!

Visita de Estudo ao Parque Raró Atrês salas do Jardim de Infância Bento de Freitas realizaram, no passado dia 11 de maio, uma visita de estudo ao Parque Raró – Ferreiró.

Foi uma visita extraordinária, visto que neste local o contacto com a natureza é privilegiado. Vivemos experiências inesquecíveis, tais como: corrida de tratores; visita e alimentação aos animais; jogos tradicionais e uma visita ao Recanto das Fadas, onde ouvimos uma história.

Paula Campos, Educadora de Infância Um dia bem passado!

Jardim de Infância Bento de Freitas, sala 1

José Pedro Dias… um exemplo a seguir!

Todos os anos, em janeiro, a Biblioteca Escolar da Escola Básica de Violetas promove o mês do desporto, destacando uma modalidade desportiva com o objetivo de a dar a conhecer melhor. Esta atividade envolve também os professores titulares e os professores AEC de Educação Física. Para além do conhecimento das regras e de todos os materiais necessários à sua prática, também são convidados alguns atletas praticantes dessa modalidade para virem

conversar com os alunos.

Há cinco anos, a elite da canoagem nacional, Fernando Pimenta, Emanuel Silva e Leonel Ramalho, este último representando o grupo de canoagem do Clube Fluvial Vilacondense, foram os convidados. A Federação Portuguesa de Canoagem fez-se representar por um dos árbitros internacionais, António Peniche, e montou uma bela exposição com canoas, remos e um simulador utilizado nos treinos da modalidade (https:// www.youtube.com/watch? v=StHlzPo5VV0).

Os alunos foram convidados pelo atleta Leonel Ramalho a experi-

mentarem a modalidade no Clube Fluvial Vilacondense. Foi o que fez o José Pedro Dias, aluno do quarto ano desta escola. Experimentou, gostou, treinou, competiu e ganhou. Sagrouse campeão nacional de canoagem em K2 menor, no início deste mês de junho.

Com a sua determinação, persistência e competência, conciliou perfeitamente o desporto com o trabalho escolar obtendo excelentes resultados.

Um exemplo a seguir.

Parabéns Pedro!

Escola Básica de Violetas

9|Nas nossas escolas

Relato de uma visita de estudo Na sexta feira, dia dezoito de maio, os alunos da escola básica de Benguiados foram ao Museu das Descobertas, intitulado “World of Discoveries”, conhecido por ser um museu interativo do Porto. Saíram de Vila do Conde dois autocarros que levaram alunos, professores e funcionários.

A nossa turma foi a primeiro a entrar no museu. Recebeu-nos um personagem antigo e vimos um filme sobre o Infante D. Henrique. Na sala seguinte observámos a evolução das embarcações: a barca, o barinel, a caravela latina, a caravela redonda, a nau e o galeão. Também conhecemos os instrumentos náuticos usados como a bússola, o astrolábio, a balestilha e o quadrante.

Uma das coisas mais interessantes do museu foi ver o interior de uma embarcação e a vida e o quotidiano a bordo: - as camas de madeira e os beliches, - as pessoas a dormirem de pé, agarradas a uma corda, com os braços levantados; - as duas lareiras e a confeção da comida; - o “pincel” utilizado por todos os tripulantes para limparem o rabo e que era “desinfetado” na água salgada - (o comandante tinha o seu próprio “pincel”); - o transporte de animais exóticos de grande porte, em jaulas, tais como rinocerontes;

- e mais curiosidades.

As embarcações transportavam tecidos, especiarias, animais exóticos, pedras preciosas e outras mercadorias. Aprendemos a diferença entre piratas e corsários. Os corsários roubam para os outros. Os piratas roubam para si.

Depois de algum tempo em mar e após a carne acabar, os tripulantes comiam pão muito duro, sem sal, cozido duas vezes (biscoitos), que molhavam na água do mar. A alimentação pobre levava ao aparecimento de doenças como o escorbuto, por falta de vitamina C. Os outros povos achávamos portugueses esquisitos, pois diziam que comíamos “pedras” e bebíamos “sangue” (vinho).

Também se viu um estaleiro naval e a construção de uma embarcação.

O final da visita foi muito interessante pois “navegámos” num barco, passando pelos diversos países e continentes. Conseguimos “ver e cheirar” as coisas típicas de cada lugar onde os portugueses estiveram e conquistaram como Macau, Índia, China, Japão, Brasil, Ásia, África…

Como este dia, 18 de maio, foi o Dia Internacional dos Museus, um locutor da “Praça da Alegria”, do canal 1 da RTP, esteve a

falar com os alunos do 1º ano.

Os alunos, algumas professoras e a D. Lina apareceram na televisão. Foi muito engraçado!

Como se aproximava a hora do almoço fomos fazer o piquenique para o Palácio de Cristal. À hora da refeição gaivotas, pombas, abelhas, mosquitos e formigas também quiseram almoçar connosco, mas, o momento de partilha não correu lá muito bem.

Também passeámos pelos belos jardins do Palácio de Cristal, visitámos a Biblioteca Almeida Garret e a Galeria Municipal do Porto, onde estava uma exposição que se chama “Germinal”. Era uma exposição diferente do que já vimos, mas algumas peças eram engraçadas e ao passarmos produziam sons.

Foi uma visita muito cultural e, no final, houve tempo para saborear um gelado delicioso.

Texto coletivo 2º ano, Escola Básica de Benguiados B2-1

10|Nas nossas escolas

"Não é uma caixa", Antoinette Portis "Por que você está sentado numa caixa?

Não é uma caixa.

O que você está fazendo em cima dessa caixa?

Não é uma caixa."

Afinal, o que é uma caixa?

Uma caixa pode ser mil e uma coisas, se usarmos a imaginação!!!

No Jardim de Infância de Benguiados organizou-se uma Exposição com trabalhos realizados com a colaboração dos pais, intitulada "Casas, Castelos e Brinquedos", para comemorar o Dia Mundial da Criança e o Dia Mundial do Ambiente.

Todos os trabalhos foram realizados com materiais de desperdício e com muita criatividade!

Huguette, Educadora de Infância do Jardim de Infância de Benguiados

Em visita ao Parque Raró O Parque Raró é um espaço inclusivo onde o contacto com a natureza é privilegiado, proporcionando vivências excecionais às crianças.

Durante esta visita de estudo as crianças tiveram oportunidade de pintar um vaso onde plantaram alecrim. Para além disso, ouviram uma história no recanto das fadas e na aldeia dos animais deram de comer a uma égua e às cabras.

No jardim dos sons, experienciaram diferentes sons através dos metalofones pendurados nas várias árvores. Puderam também andar de trator e participar em jogos tradicionais. No lago observaram, as rãs que dão o nome a este parque.

No parque das merendas, as crianças das três salas almoçaram e conviveram tendo sido este um dia muito alegre e divertido.

Alexandra Pires Ana Paula Magalhães Rosa Garrido, Educadoras de Infância Jardim de Infância de Caxinas

11|Nas nossas escolas

Um menino chamado Johann No dia 30 de maio, o Maestro Samuel Santos veio à Escola de Caxinas.

O Maestro contou-nos a história de um menino chamado Johann, acompanhando-a com diversos instrumentos musicais. Cada instrumento que ele ia tocando indicava uma personagem ou ações da história. Por exemplo, o paude-chuva mostrava-nos o som da chuva a cair, o saxofone representava a voz do irmão de Johann, o som da taça tibetana exprimia o pensamento…

Ficámos assim a conhecer uma parte da história de vida do grande compositor Johann Sebastian Bach! Adorámos esta atividade!

Esperamos que o Maestro nos visite mais vezes!

Ilustração de Lara R. 3º ano

Escola Básica das Caxinas, Carla Abreu, Professora da Turma C3-1

Dia Mundial da Criança Na Escola Básica de Caxinas, o dia Mundial da Criança foi comemorado com uma atividade de desenhos e construções na areia. Fomos à Praia dos Barcos, nas Caxinas. Em parceria com a Capitania do Porto de Vila do Conde, o capitão-tenente da Capitania do Porto, José Manuel Coelho, esteve presente e disponibilizou dois agentes e um carro para garantir a nossa segurança.

Tivemos também a ajuda do Senhor Gustavo Teixeira da Associação “Brinca n’areia”, que nos explicou como utilizar o ancinho na areia. Nós desenhámos e construímos vários vulcões, estradas e jardins, dentro de um perímetro

previamente marcado pela Câ- de Vila do Conde, enf. Isaac mara Municipal de Vila do Conde, Braga, também nos visitou. que também esteve presente pela pessoa da vereadora da educaAdorámos este dia!! ção e vice-presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde, Escola Básica de Caxinas Dra. Lurdes Alves. O presiSandra Costa dente da Junta de Freguesia Professora da Turma C2-1

12|Nas nossas escolas

Nas asas da Diversidade - “ Com asas voo mais alto”

Mais uma vez, os docentes de educação especial da Escola Básica de Caxinas, participaram e envolveram os alunos da UAEM - Unidade de Apoio Especializado para a Educação de Alunos com Multideficiência - e de algumas turmas no Concurso Interescolas, dinamizado pela equipa DAP - Deficiência, Abordagem Plurinstitucional e cujo tema foi “Nas asas da Diversidade”.

Foi elaborado um painel alusivo ao tema, com o título “ Com asas voo mais alto”.

Esta atividade fomentou a criatividade dos alunos, a utilização de diferentes materiais e técnicas além, de estimular a inclusão e a socialização dos participantes.

Escola Básica de Caxinas Célia Figueiredo e Emília Assunção Professoras da UAEM

13|Nas nossas escolas

Dia Mundial da Criança No Dia Mundial da Criança, os finalistas das escolas básicas do Agrupamento de Escolas Frei João de Vila do Conde e de outros Agrupamentos vizinhos, fizeram uma visita às instalações da Empresa Agros, onde realizaram várias atividades divertidas e muito envolventes.

Eram oito horas e quarenta e cinco minutos quando chegamos à escola, cheios de entusiasmo e contentamento, porque nos esperavam aventuras e muitas surpresas ao longo do dia.

Organizaram-se as turmas e entramos na camioneta, à descoberta. Pelo caminho, paramos na escola básica de Benguiados para que entrassem alguns alunos e juntos seguimos para as instalações

Dia Mundial da Criança: a origem.

O Dia Mundial da Criança não é só uma festa com as mais variadas atividades dedicadas às crianças, mas sim um data que pretende lembrar que há crianças que continuam a sofrer de maustratos, doenças, fome e discriminações. “Depois da 2ª Guerra Mundial, em 1945, muitos países da Europa, do Médio Oriente e a China entraram em crise, ou seja, não tinham boas condições de vida, e as crianças dessas nações viviam muito mal porque não havia comida e os pais estavam mais preocupados em voltar à sua vida normal do que com a educação dos filhos. Alguns nem pais tinham!

Como não tinham dinheiro, mui-

da Agros.

Quando lá chegamos, deparamos com um enorme espaço, onde várias pessoas relacionadas com a Empresa, nos receberam de forma simpática e atenciosa. Equipamo-nos com uma camisola e um chapéu oferecido pela organização e saímos muito entusiasmados para iniciarmos a nossa aventura.

Depois de algum tempo, entramos para um tipo de túnel e tivemos acesso a um grande campo cheio de atividades, diferenciadas, onde nos divertimos imenso.

Esperamos algum tempo, até que o lanche da manhã foi distribuído a todos os alunos presentes no campo.

De seguida, começamos as nossas tarefas. Em quase todas elas ficamos em segundo lugar, exceto em alguns jogos como o

basquetebol onde ficamos em primeiro lugar.

Várias atividades fizemos, todas divertidas e até pudemos jogar futebol onde mostramos que sabemos jogar em equipa, pois ganhamos o jogo. De seguida, observamos um campo pequeno com quatro vacas que descansavam tranquilamente sobre a palha seca.

Depois de todas essas atividades, fomos para a nossa escola e lá ficamos até que deu o toque de saída.

Foi um dia cansativo, apesar de ser um dia muito divertido com várias atividades e momentos de aprendizagem e de confraternização com todos os elementos que participaram nas atividades.

tos pais tiravam os filhos da escola e punham-nos a trabalhar, às vezes durante muitas horas e a fazer coisas muito duras. Por esse motivo, em 1946 um grupo de países da Organização das Nações Unidas (ONU) começou a tentar resolver o problema. Foi assim que foi criado o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Apesar da sua criação, era difícil trabalhar para as crianças, uma vez que nem todos os países do mundo estavam interessados nos direitos da criança, daí que, em 1950, a Federação Democrática Internacional das Mulheres propôs às Nações Unidas que se criasse um dia dedicado às crianças do mundo.” A data escolhida associa-se à Conferência Mundial para o Bem-Estar da Criança,

realizada e proclamada em Genebra, na Suíça, a 1 de Junho de 1925, que veio ficar mais popular como o Dia Internacional da Criança, na grande maioria dos países do mundo.

Assim, o dia da criança foi comemorado, pela primeira vez, no mundo inteiro a 1 de Junho de 1950.Com a criação deste dia, os estados-membros das Nações Unidas reconheceram às crianças, independentemente da raça, cor, sexo, religião e origem nacional ou social o direito a afeto, amor e compreensão; alimentação adequada; cuidados médicos; educação gratuita; proteção contra todas as formas de exploração; crescer num clima de Paz e Fraternidade universais.

Jornal do frei

Ricardo Cascão, 4º ano, Escola Básica das Caxinas Turma 1

14|Nas nossas escolas

«Resíduos, Separar para me- deu-nos dicas de como reduzir, um pequeno filme onde nos explilhorar» - Cuidar do Ambiente mostrando o exemplo de em vez cava o que podemos fazer pela Integrada nas atividades do Mês do Ambiente da nossa Biblioteca, a turma um do quarto ano da escola básica das Caxinasparticipou na atividade «Resíduos, Separar para melhorar» apresentada pelo professor Joaquim Neves, que se realizou na biblioteca da nossa escola, no dia 23 de maio, quarta-feira, pelas dez horas e meia.

O professor começou por nos explicar que as pessoas não devem deitar lixo para o chão, sendo que o nosso planeta é o único, do nosso conhecimento, habitável. É nosso dever preserválo para que as futuras gerações possam viver num habitat mais saudável e cuidado. De seguida, alertou-nos para o perigo de poluirmos o ambiente, de não reutilizarmos e de não reciclarmos, com frequência, os materiais usados, desperdiçando os poucos recursos naturais que ainda existem e que são consumidos de forma desrespeitosa para o Ambiente.

Se não preservarmos a Natureza, mais tarde iremos arrependernos, pois iremos viver num planeta doente, o que seria muito desagradável para todos os seres vivos. Seria o fim da vida na Terra.

De seguida, falou-nos da política dos 3Rs, que inclui reduzir, reciclar e reutilizar o lixo. Ele

de trazermos sumos, bolachas e pão em pacotes pequenos ou embrulhados em papel, devíamos comprar garrafas e embalagens grandes e embrulhar as quantidades que vamos consumir em panos reutilizáveis, para gastarmos menos recursos da natureza.

Mostrou-nos também como reciclar, separando o lixo nos diferentes contentores, para mais tarde ser reutilizado.

Finalmente, deu-nos sugestões de como reutilizar, mostrando-nos um copo feito pelos alunos da Escola Frei João. É uma boa atitude aproveitarmos, sempre que possamos, as coisas usadas.

Finalmente o professor explicou-nos o percurso que faz o lixo que não é reciclado, o lixo doméstico. Primeiro esse lixo é transportado por camiões que o fazem chegar à EtAR, onde é feita a separação dos metais através de um íman. O resto é triturado, queimado ficando reduzido a cinzas que são colocadas em aterros sanitários.

Estes aterros libertam, para a atmosfera, dióxido de carbono tão prejudicial à camada de ozono, provocando o aquecimento global da Terra e por consequência o desaparecimento de muitas espécies de seres vivos e o degelo dos glaciares.

Mais tarde, observamos

ecologia e as desgraças que podem acontecer se não mudarmos pequenos gestos e atitudes na nossa vida de todos os dias, para ajudarmos o Ambiente.

Nós gostamos muito desta atividade, pois ela abriu a nossa mente e chamou a nossa atenção de que um pequeno gesto de separar o lixo e o colocar no lugar certo é tão importante para a vida na Terra.

Este tipo de iniciativa é muito importante para chamar a atenção dos meninos da nossa faixa etária sobre os graves problemas que estão associados à degradação e destruição do meio ambiente e que a longo prazo, podem contribuir para o aquecimento global da Terra e consequentemente para o fim de várias espécies animais, vegetais e do Mundo conforme nós o conhecemos. Os jovens são o futuro e devem ter consciência de que os seus atos são determinantes para um amanhã mais saudável e risonho.

Cuidar do Ambiente é cuidar da vida de cada um de nós.

Ana Milhazes e Beatriz, Cascão 4º ano, Escola Básica de Caxinas C4-1

15|Nas nossas escolas

16|Educação Especial

Feira das Leituras

Estendal Poético

Mais uma participação da Escola Frei João de Vila do A Feira das Leituras é uma iniciativa das Bibliotecas Conde na iniciativa do estendal poético no âmbito da coEscolares onde os livros saem memoração do dia 21 de março, Dia Mundial da Poesia. das prateleiras para serem ouvidos.

Os alunos que frequentam a Unidade e Sala de Recursos marcaram presença na 5ª edição da Feira das Leituras, promovida pelas Bibliotecas Escolares do nosso Agrupamento, no âmbito da comemoração do Dia Internacional do Livro, no dia vinte e quatro de abril.

“Porque é que os animais não conduzem!” do autor Pedro Seromenho, foi o livro escolhido para ser apresentado aos nossos alunos.

A convite da nossa Biblioteca Escolar, Valter Hugo Mãe, no âmbito do Dia Mundial da Poesia que se comemorou em 21 de março, os alunos, que frequentam a Sala de Recursos da Escola Frei João, participaram na realização de um trabalho alusivo à Alfândega Régia. A temática escolhida para o corrente ano está relacionada com a identidade cultural de Vila do Conde, uma vez que decorre o Ano Europeu do Património Cultural. O referido trabalho, executado nas aulas de Oficina de Expressão, constituído por uma vertente de expres- mente com contributos de outros Agrusão plástica e outra literá- pamentos de Escola, na fachada da Biria, esteve exposto, junta blioteca Municipal José Régio.

17|Educação Especial

O simbolismo do 25 de abril na Unidade e sala de Recursos da Frei João

Este foi o simbolismo de abril e a importância da sua transmissão aos nossos alunos. Na Unidade e na Sala de Recursos da escola Frei João, abril floriu!

Autoretrato Especial Os alunos de Educação Especial na Oficina Recicl'Arte, com a professora Ana Margarida, desenvolveram um conjunto de trabalhos com o título de “Autorretrato”. O resultado desta atividade enriqueceu o átrio da entrada da escola Frei João de Vila do Conde.

Autorretrato De um traço tosco, ainda imperfeito, Nasce um esboço, Surge um efeito.

Repito o gesto, Vezes sem fim, Procuro, de resto, algo de mim.

E da imagem Que vejo em mim, Parto em viagem, Perco-me assim.

Recicl'Arte

18|Educação Especial

Trata-se de um trabalho feito pelos alunos de Educação Especial na Oficina Recicl'Arte com a Ana Margarida. Intitula-se Autorretrato.

Autorretrato De um traço tosco, ainda imperfeito, Nasce um esboço, Surge um efeito.

Repito o gesto, Vezes sem fim, Procuro, de resto, algo de mim.

E da imagem Que vejo em mim, Parto em viagem, Perco-me assim.

19|Educação Especial

Feira da Primavera Decorreu mais uma edição da Feira da Primavera na Escola Frei João, nos dias dois, três e sete de maio.

A comunidade educativa aderiu a esta atividade e o objetivo foi cumprido.

Visita de Estudo ao Zoo da Maia Momentos de convívio e diversão protagonizados pelos nossos alunos no Zoo da Maia, que ocorreu no dia dezanove de abril, com o objetivo de promover a diversificação de contextos de aprendizagem.

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28|Desporto Escolar

Andebol na escola No dia 24 de abril decorreu um Torneio de Andebol na Escola Frei João de Vila o Conde.

Os alunos do 7º ano aderiram com entusiasmo.

O Torneio de Andebol que decorreu no dia 24 de abril na Escola Frei João de Vila do Conde teve como principais objetivos: promover a socialização e espírito de equipa/grupo; demonstrar comportamentos adequados às regras da modalidade; sensibilizar os alunos para a prática do andebol e aplicar atividades curriculares. Este torneio contou com a colaboração dos alunos CEF (Curso de Educação e Formação) existente na escola e estes participaram na atividade como juízes árbitros e marcadores.

As classificações obtidas corresponderam ao 1º lugar a turma do 7ºA, 2º lugar a turma do 7ºC e 3º lugar a turma do 7ºF. Parabéns a todos os participantes.

Finais Regionais de Badmínton .

A aluna Mariana Eiras, inscrita no 11º ano, turma Ct2, da Escola Secundária José Régio, participou em representação da Escola Básica Frei João de Vila do Conde (ao abrigo de um protocolo estabelecido entre estas duas escolas) nos Regionais que se realizaram nos dias 20 e 21 de abril, na Escola Secundária Garcia de OrtaPorto. Na fase de grupos, a Mariana ficou em 1º lugar e ganhou todos os jogos, (2-0) passando assim para a fase final. Ganhou facilmente o 1º jogo por 21-7 e 21-4, dando-lhe acesso aos quartos de final. Aí

perdeu pelos pelos parciais de 17-21 e 15-21, restando-lhe assim a disputa do 3º/4ºLugar no escalão de juvenis (singular senhoras).

Infelizmente, a aluna perdeu pelos parciais de 21-19 e 21-16., ficando assim no 4º Lugar. Parabéns!

Celeste Dias, professora de Educação Física

29|Lugar para as ideias

Dezasseis curiosidades sobre a Rússia Este ano, realiza se na Rússia o mundial de futebol.

Antes de vermos a nossa seleção jogar, que tal sabermos um pouco sobre o país que vai receber este evento desportivo que é um dos mais conhecidos mundialmente?

Aqui apresento algumas curiosidades sobre a Rússia. Vamos levantar o véu?

1 - A Rússia é o nono país mais populoso do mundo com 142 milhões de habitantes.

2 - A Rússia é um dos cinco estados reconhecidos com armas nucleares do mundo, além de possuir o maior arsenal de armas de destruição em massa do planeta.

3 - A Rússia foi o terceiro maior império da história, estendendose da Polônia, na Europa, até ao Alasca, na América do Norte, no sentido Oeste-Este.

4 - De acordo com o censo de 2002, 142,6 milhões de pessoas falam Russo.

5 - A Sibéria representa 77% do território da Rússia.

6 - Os Russos comemoram o Natal no dia 7 de janeiro, seguindo as tradições do Cristianismo Ortodoxo. O ano novo é o feriado mais importante e é quando decoram as casas com árvores de natal e luzes intermitentes.

Ninguém trabalha durante 10 dias após o ano novo e eles não são subtraídos dos 28 dias de fé-

rias anuais.

7 - A Rússia é o maior país do mundo, ocupando 1/9 da área terrestre. Sua área é de 17.075.400, sendo maior que Plutão. Ela ocupa metade da Europa e 1/3 do continente asiático.

8 - Localizada no Hemisfério Norte, a Rússia apresenta 4 diferentes climas: ártico, subártico, temperado e subtropical. As temperaturas máximas dificilmente passam dos 25º C no verão. As mínimas poderão atingir facilmente os -40º C no Norte do país durante o inverno.

8 - As missas nas igrejas ortodoxas são acompanhadas de pé e as mulheres costumam usam lenços para cobrir os cabelos.

9 - Os russos não usam o alfabeto latino, mas o cirílico.

10 - Existem cerca de 120 mil rios na Rússia, sendo que a maioria deles permanece congelados durante o inverno.

11 - O território russo está pre-

sente em dois continentes: asiático e europeu. Portanto, a Rússia é um país bicontinental.

12 - Um dos símbolos da cultura Russa é um brinquedo artesanal chamado matrioshka (matrioska).

Trata-se de uma boneca de madeira, que tem em seu interior várias outras.

13 - A bebida alcoólica típica da Rússia é a Vodka, que tem sido produzida no país a partir do século XV. 14 - As equipas mais populares de futebol do país são o CSKA Moscovo e o Spartak Moscovo.

15 - Em média, cada russo consome 18 litros de álcool por ano, o dobro daquilo que os especialistas consideram perigoso.

16 - Na Rússia, o número de mulheres supera em 9 milhões o número de homens.

Estas são dezasseis curiosidades sobre a Rússia.

Maria Gomes e Flávio Lage, 6D

30| Lugar para as ideias

Lídia Sanches Mota Professora de Geografia

Senhora da Razão

Tenho muitas ideias e opiniões em vários assuntos. Julgo sempre que tenho razão no momento em que argumento a favor do que defendo, ou contra o que eu não estou de acordo. Sou muito senhora da razão! Porém, não é uma postura que me agrada. Acho que devemos ter convicções e princípios, mas não os devemos sobrepor aos dos outros. Gostaria que soubéssemos dialogar mais, que conseguíssemos apresentar pontos de vista e agir em conformidade. Vivemos em sociedade, partilhamos ou disputamos espaços, recursos e convicções. O que orienta as nossas ações? O que defendemos ?

Qual o nosso papel? São muitas perguntas às quais com certeza não sabemos a resposta em todos os momentos. Se na nossa vida individual esses momentos são inofensivos, numa organização essas perguntas devem estar sempre presentes e devem ter sempre uma resposta.

Enquanto professora, sinto mais

o peso da avaliação sumativa do final do ano letivo. A avaliação sumativa, definida pela DireçãoGeral da Educação, consiste num “juízo globalizante que conduz à tomada de decisão, no âmbito da classificação e da aprovação em cada disciplina, área não disciplinar e módulos, quanto à progressão nas disciplinas não terminais, à transição para o ano de escolaridade subsequente, à conclusão e certificação do nível secundário de educação.” Esta está intimamente ligada à Avaliação sumativa interna que consiste na formulação de um juízo globalizante sobre o grau de desenvolvimento das aprendizagens do aluno e é da responsabilidade dos professores e dos órgãos de gestão pedagógica da escola. No DecretoLei n.º 17/2016 de 4 de abril, é reconhecida a necessidade de aprofundar a articulação entre a avaliação externa e a avaliação interna das aprendizagens, daí a introdução das novas Provas de Aferição, como Educação Visual e Educação Física. O argumento utilizado para fundamentar essas provas remete para a “importância da avaliação interna e externa das aprendizagens, para o sucesso educativo dos alunos e para o bom desempenho das escolas”. A monitorização do sistema pela administração central, nomeadamente no que respeita às aprendizagens dos alunos e o fornecimento de informação com

qualidade, sobre o seu desempenho pretende, de acordo com o referido decreto, contribuir para uma efetiva melhoria das aprendizagens e para a criação de oportunidades de sucesso escolar para todos.

Se, durante o ano letivo, me surgem uma série de perguntas sobre qual é o melhor caminho para a criação de sucesso escolar para todos, no final, em que nos confrontamos com o insucesso escolar, essas questões amplificam-se. O que esperamos dos nossos alunos, enquanto professores, pais e comunidade em geral? O que é que eles esperam de nós? O que significa para cada um “sucesso escolar para todos”?

Neste artigo, só privilegiei a avaliação sumativa na escola, mas haveria outros temas no início do artigo que me ensombravam o pensamento. Mais abrangentes, nomeadamente a forma como nos organizamos na sociedade globalizada em que vivemos. Mas fico-me por aqui. Porque a senhora da razão é aquela que tem mais perguntas do que respostas.

Boas Férias!

31|Lugar para as ideias

Estivemos a ler “O Salvador” de Maria Teresa Maia Gonzalez

O gosto pela leitura pode surgir a qualquer momento. É um “bichinho” que nasce e nos faz crescer. No mundo da literatura, desenvolvemos uma série de capacidades até então desconhecidas.

“O SALVADOR” de Maria Teresa Maia Gonzalez.

Conheci esta história durante uma aula de português, onde lemos um excerto dela e fiquei curiosa para saber o resto. Até a professora queria ler, porém não tinha tempo para fazê-lo.

Todos os meus amigos adoraram a história quando a contei.

O livro conta a história de um adolescente que ajuda os sem-abrigo, dando-lhes o que necessitam.

Um dia, Salvador Coutinho conhece um morador de rua diferente, que tinha o apelido igual ao seu e que se comove quando o jovem disse o nome de seu avô.

Quem seria esse homem misterioso?

Mariana Santos, 5ºE

https://www.bertrand.pt/livro/o-salvador-maria-teresa-maia-gonzalez/11238777

Maria Teresa Maia Gonzalez Licenciada em matemática, economia, línguas e Literaturas Modernas. Variante de Estudos Franceses e Ingleses, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, foi professora de língua portuguesa de 1982 a 1997, no ensino oficial e particular.

Tem vários livros editados, nomeadamente, Gaspar & Mariana, A Fonte dos Segredos, O Guarda da Praia, O Incendiário Misterioso, A Lua de Joana (o seu maior sucesso editorial), Histórias com Jesus, A Cruz Vazia. É autora da coleção Profissão Adolescente da qual, com 26 títulos publicados, já foram venhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Teresa_Maia_Gonzalez didos mais de 410.000 exemplares.

32|Poesia

Poemas-adivinha Cauteloso na hora de caçar, observa a sua vítima pastando ao de leve…

O rei da savana Devagarinho, devagar vai ele, escondidinho 1 no meio das ervas até a sua presa capturar.

Leonor Morim, 6.º D

Sou branca, preta, manchada ou amarelada.

Dou leite saboroso e carninha fresquinha, 5 nos pastos verdejantes adoro correr e saltar!

E a erva bem verdinha Adoro ruminar!

Ivo Pinheiro, 6.º D

Bzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz Zangada Voa pelo ar, sempre atenta, sempre a trabalhar, de flor em flor 2 sempre a saltitar, é uma rainha que não se cansa de governar!

Lara Novo, 6.º D

Tenho mil e uma cores e consigo voar.

Sempre que pouso num 6 ramo começo logo a animar!

Gosto muito de chilrear logo pela manhãzinha, pois cedo começa o dia sendo hora de acordar.

Flávio Lage, 6.º D

Sou um grande amigo companheiro e valente, sirvo para caçar ou para fazer companhia, gosto de brincar e de a minha cauda aba3 nar.

Mara Silva, 6.º D Escava, escava… sem parar…

Até onde? Não se sabe…

Sempre no escuro, abaixo 4 do chão, passa o dia, passa a noite e não precisa da visão.

Nuno Faria, 6.º D

Por que me chamam assim se eu não sei galopar?

Não relincho, não tenho 7 crina, Em vez de correr, eu nado Nas águas azuis do mar!

Inês Teixeira, 6.ºH Vivo no deserto não sou muito de correr.

8 Mesmo em altas temperaturas percorrendo a areia quente, passo meses sem beber e ando sempre contente.

Isabela Santos, 6.ºH

Poemas realizados na aula de português no âmbito do estudo do texto poético sob a orientação da professora Ana Paula Gonçalves.

Ana Paula Gonçalves, Professora de Português

33|A nossa terra

A Igreja do “Barco” Quando caminhamos pela marginal de Vila do Conde e chegamos às Caxinas, deparamos com uma igreja que não se enquadra nos cânones tradicionais da arquitetura religiosa.

Trata-se da “igreja do barco”, inaugurada em 1985, e símbolo por excelência das gentes do mar. É a história desta igreja que vos

proponho conhecer um pouco.

Em 1978, o P. Domingos Araújo, publicou um artigo no “Boletim Paroquial das Caxinas” onde revelava a sua preocupação com o estado de conservação da antiga igreja e a falta de espaço para comportar uma comunidade religiosa em crescimento.

De imediato, um dos paroquianos, o Sr. Adão Carvalho, propunha doar um terreno situado na Av. D. António Bento M. Júnior para a construção da nova igreja, mediante algumas condições, entre as quais que a antiga igreja de Nosso Senhor dos Navegantes continuasse aberta ao culto.

Apesar desta oferta, os paroquianos, em geral, não aceitaram a nova localização e em fevereiro de 1979 realizou-se uma assembleia aberta a toda a população onde se

apresentou um croquis da autoria do P. Arquiteto Manuel Gonçalves, que previa a ampliação do velho edifício, plano que foi rejeitado em benefício de uma decisão mais arriscada: construir uma nova igreja paroquial no recinto da velha igreja e sua consequente demolição.

A localização geográfica do edifício frente ao mar terá constituído uma condição fundamental para os pescadores optarem pelo terreno onde tinha sido edificada a antiga igreja, pois o que tinha sido ofertado por Adão Carvalho situava-se a nascente e o casario acabaria por encobrir a nova igreja.

Auscultadas as opiniões, o P. Domingos Araújo propôs que se elaborassem dois croquis, um em forma de concha e outro em forma de barco, sendo este último o que se adaptava perfeitamente a esta zona acentuadamente piscatória. De acordo com as palavras do referido pároco: “A forma arquitetónica inspira-se, por isso, na forma de um barco de proa voltada para o mar, para simbolizar que a oração serve para pôr em comum e no altar da celebração os problemas do dia-adia, dos que pescam e dos que vivem do pescado. A forma liga-se ainda com as primitivas denominações de nave, arca de Deus, etc. e com o sentido da reunião litúrgica como antecipação da preparação da viagem para o encontro com o Infinito.” (Araújo, Domingos F., 1995, Paróquia de Caxinas- 50 Anos de Vida: 106-107) Em pouco menos de quatro anos a “igreja do barco” foi construída. Os fundos para a sua edificação provieram de particulares, entidades cole-

tivas, empresas e fábricas do concelho ou mesmo exteriores a este. Além dos peditórios e dos rendimentos provenientes dos “Quartos do Senhor” (1) outras estratégias de angariação de fundos foram usadas como leilões, espetáculos, sorteios, entre outros.

A edificação deste novo templo tem tido um papel relevante no processo de construção de uma identidade caxineira.

Em primeiro lugar porque as dimensões de que dispõe e, sobretudo, a forma que lhe foi atribuída fazem dele um edifício incomum no contexto da arquitetura religiosa, facto que permitiu a projeção da paróquia para além das fronteiras concelhias.

Em segundo lugar, as suas imponência, distinção e fama foram agarradas pelos pescadores como forma de afirmação da sua atividade e, consequentemente, da sua identidade.

Maria Isaura Maia, professora de História

(1) O “Quarto do Senhor” refere-se à quantia em dinheiro que o Mestre de uma embarcação retira depois de realizada a pescaria. Ao fim de um ano, esse dinheiro, que se destina a suportar a festa do padroeiro, é entregue à Confraria e o Mestre que conseguir o maior “Quarto do Senhor” tem a honra de levar o andor de Nosso Senhor dos Navegantes, o andor mais cobiçado, juntamente com a sua companha.

34|Falar bem português

Licínia Teixeira,

OS BÊS PELOS VÊS

Sou do Norte de Portugal.

Sempre me habituei a falar trocando os bês pelos vês. É uma característica comum de quem tem origem no Norte de Portugal, não se tratando de um erro de dicção. Trata-se de um regionalismo de pronúncia, tal como existem outros por esse país fora.

Atenção, não podemos confundir a forma como dizemos com a forma como escrevemos. São duas situações distintas.

Havia uma colega de faculdade que dizia “Bens pra vaixo?” E o pessoal começava a rir pelo exagero da colega. Quando muito, a colega deveria dizer: “Bens pra baixo?”. Mas para escrever deve redigir “Vens para baixo?”. O que está escrito em itálico é como se escreve em Portugal Continental, arquipélagos e países de língua oficial portuguesa.

Dei o título “Os bês pelos vês” porque achei curiosa a pronúncia de certas palavras pela região do Litoral Norte. Contudo, a pronúncia não é indicador de ignorância.

É indicador de pertença a um local mais específico em termos geográficos.

Não podemos confundir a pronúncia das palavras com os erros grosseiros em língua portuguesa.

Se escrevermos ou dissermos algo com erros, somos alvo de reparo por quem até tem mais conhecimento ou até por quem quer demonstrá-lo, mesmo tendo conhecimento inferior. Aqui, cautela com aqueles que nos corrigem todas as vezes que “pomos a pata na poça”. Esses ficam vistos como os que falam bem e os que são corrigidos são aqueles que pouco ou nada sabem falar.

Para os lados de Caminha, a palavra NATAL é pronunciada como NATAU. O mesmo acontece com as palavras ENXOVAL, FESTIVAL, ROSEIRAL, SENTIMENTAL, etc.

Todas as palavras terminadas em AL são pronunciadas aqui como AU. Pelas Caxinas, temos algumas pronúncias interessantes. As palavras terminadas em ÃO, pronunciam-se como se não tivessem o O final. Por exemplo MÃO – MÃ; CORAÇÃO – CORAÇÃ; CÃO

- CÃ; EMOÇÃO – EMOÇÃ, PAIXÃO – PAIXÃ,…

Pelo contrário, na cidade do Porto, nomeadamente na zona histórica da cidade, todas as palavras terminadas em ÃO são pronunciadas com se tivessem um Õ.

Por exemplo, PÃO – PÕ; FAISÃO – FAISÕ; PROCISSÃO – PROCISSÕ; LIÇÃO – LIÇÕ; ENCADERNAÇÃO – ENCARDERNAÇÕ,…

Nas Caxinas, as palavras terminadas em A quase que se convertem em É. Alguns exemplos: VIDA – VIDÉ; FESTA – FESTÉ; PERDA – PERDÉ; CARREIRA – CARREIRÉ, NADA – NADÉ,…

E as palavras que terminam em AS quase que perdem o A na pronúncia. Queres ver? PALAVRAS – PALAVRS; COISAS – COISS; FRUTAS - FRUTS; UNHAS – UNHS; ÁGUAS – ÁGUS,…

Temos também as palavras que têm um J. O J passa a ter valor de TCH. Senão vejamos: INTERJEIÇÃO – INTERTCHEIÇÃ; INJEÇÃO – INTCHEÇÃ; JUÍZO – TCHUÍZO; JOAQUIM – TCHOAQUIM; JEITOSA – TCHEITOSA,…

Nas Caxinas, temos uma pronúncia própria desta comunidade

35|Falar bem português

piscatória situada entre Vila do Conde e Póvoa de Varzim.

Quem é típico nesta comunidade, é natural que fale desta forma e esta maneira de falar deve ser sempre respeitada. Como sabemos, também há muita gente nascida, criada e que vive nas Caxinas, pronunciando as palavras tal como pronuncia a maioria daqueles que fala português. São pessoas que têm estudos universitários, têm bons cargos, de poder e que nunca renegam as suas raízes. Bem pelo contrário. Têm orgulho em dizer que são Caxineiros, que são das Caxinas.

Para quem cá vive, só enriquece.

Quem não vive por aqui, o melhor é aprender, porque falar português à moda das Caxinas não é pera doce!

Por isso, achas que és capaz de pronunciar cada uma destas frases à moda das Caxinas? Eu acho que sim!

Não é assim tããããããããããooooo difícil! Vamos lá?

“Quem tem unhas toca viola.”

“Diz-me com quem andas dirte-ei quem és.” “ O mar enrola na areia. Ninguém sabe o que ele diz. Bate na areia e desmaia, porque se sente feliz”.

“Não te mando violetas

Porque não tenho no jardim Mas mando-te estes versinhos Para que te lembres de mim.”

“Não te quero, não te quero, não te quero, Não te quero a ti não.

Quero-te só a ti, quero-te só a ti

Dá-me cá a tua mão.”

Que tal? Acabaste de ler e ficaste com um sorriso nos lábios? Maravilha! Esse era o meu objetivo para ti! Parabéns!

Espero que o ano escolar tenha decorrido conforme o desejado ou que tenha corrido ainda melhor do que o que estavas à espera. Sorte a tua, porque te esforçaste! Mereces o melhor! E para o próximo ano letivo, continua empenhado e participativo! Muito bem! Estou feliz por ti!!!

Boas férias!

A professora Licínia Teixeira.

36| Espaço para contar

As relações espantosas que olhos destas pessoas ficaram lite- GREYFRIARS BOBBY ralmente rasos de lágrimas. existem entre animais e História comovente de um ani- Bobby era um cãozinho escocês pessoas

mal de quatro patas cuja amizade da raça Skye Terrier que viveu na (HISTÓRIAS VERÍDICAS) e companheirismo vai para além cidade de Edimburgo, hoje capital da Escócia. Ficou tão célebre da morte. que ainda hoje se fala dele. Este MUCUFA cão existiu no séc. XIX. John Gray Se é para falar de carinho e de TOLDO amor incondicionais, eu vou con- O gato Toldo é um gato italiano era o seu dono e ambos eram tar-vos histórias que se vão imor- que vive em Marliana, na Tosca- inseparáveis. na. Após a morte do seu dono talizando ao longo do tempo.

Esta é a história da gata Mucufa, em 2011, tem um ritual fantástiuma gata brasileira que vivia uni- co e incrível: além de guardar o camente com o seu dono, o Sr. túmulo do seu dono, um senhor Antenor em Passo Fundo (RS). É que tinha 71 anos, deixa-lhe presentes para agradar o amigo que uma gata dedicada. partiu, mas que ele sente estar ali: folhas, galhos, copos de plás- Certo dia, John Gray acabou por falecer e, a partir daí, Greyfriars tico e palitos.

Bobby passou os dias a visitar o túmulo do seu amigo nos catorze anos seguintes.

John Gray faleceu em 1858 e Greyfriars Bobby faleceu em 1872. Bobby está sepultado a trinta metros do túmulo de John Antenor morreu em 2008 e a gaGray. tinha ia fazer um aninho. Os faApós a morte do cãozinho, foi miliares deste senhor abandonaNo dia seguinte ao funeral de Io- esculpida e colocada uma estátua ram este bichinho que andou vazelli Renzo, a sua viúva foi visitar do fiel amigo junto à entrada do gueando por algum tempo e eno túmulo e reparou que estava cemitério com a seguinte inscritregue à sua sorte. um raminho de acácia no jazigo. ção: “Que a sua lealdade e devoUm dia, um irmão do Sr. Antenor A viúva Ana suspeitou logo que ção sejam uma lição para todos foi visitá-lo ao cemitério e depativesse sido Toldo que presen- nós.” rou-se com um cenário maraviAo lado direito da entrada do ceteou o falecido marido. lhoso: Mucufa, a gatinha, estava A morte não acaba com o que de mitério localizado na cidade de deitava por cima do jazigo do seu mais genuíno existe. O que es- Edimburgo, na Escócia, existe um dono e com ela estavam sete fipanta mais é o facto de haver um pub com o nome do cão que se lhotes. Escusado será dizer que o sentimento grandioso de um ani- celebrizou pela sua lealdade e irmão do Sr. Antenor e os familiamal de quatro patas para com pelo seu amor: “GREYFRIARS res que o acompanharam ao ceBOBBY BAR”. um ser humano. mitério não se contiveram e os

37|Espaço para contar

HACHIKO Hachiko era um cão japonês que viveu no início do séc. XX e que era um dos poucos cães da raça Akita, uma raça canina japonesa que, a partir da morte de Hachiko, não pode mais ser exportada. Hachiko vivia numa localidade perto de Tóquio, Shibuya, com o seu dono, um professor universitário que toda a gente chamava por Professor Ueno.

Todos os dias, o professor Ueno tinha de apanhar o comboio na estação de metro de Shibuya. E o seu fiel amigo, acompanhava-o dia após dia nesta jornada. Hachiko, depois do embarque do amigo, ficava à espera do seu regresso ao fim do dia e ambos seguiam para casa.

Certo dia, o professor Ueno não regressou mais e Hachiko ficou lá até o seu dono regressar. Hachiko não percebera que o seu dono e amigo tinha falecido. E não se cansava de procurar o professor Ueno entre os passageiros. Todavia, não teve a sorte que desejava.

O professor Ueno faleceu em 1925 e Hachiko faleceu em 1934.

Antes de morrer, Hachiko esperou pelo dono todos os dias, estivesse frio ou calor.

Quando a história de Hachiko ficou conhecida no Japão, a raça Akita que tinha muito poucos

exemplares acabou por ser muito procurada e as pessoas aderiram em massa para adquirirem um amiguinho de quatro patas da raça do Hachiko.

Esta história comoveu de tal forma a sociedade japonesa, que se alguém visitar uma pessoa doente, presenteia-a com uma miniatura de Hachiko que simboliza sorte e saúde. Quando nasce um bebé, as pessoas têm por hábito em presentear os pais da criança com uma miniatura de Hachiko para dar sorte, prosperidade, saúde, felicidade, dinheiro e sucesso.

Todos os anos no dia 8 de abril, junto à estação de comboios de Shibuya, aglomeram-se bastantes pessoas e os seus Akitas para homenagearem Hachiko.

Licínia Teixeira, professora de Português e de Francês

Associações de animais, instituições sem fins lucrativos (concelho de Vila do Conde ou concelhos vizinhos) Projecto Miaus (gatos) – Vila do Conde Sobrevive apenas de donativos. Tem cerca de 80 gatos a cargo. A renda mensal ronda os 250 €. Além da renda, há uma grande dificuldade em pagar a água, a luz, a comida para os gatinhos, alguns agasalhos no tempo frio e produtos de limpeza e higiene. Se quiser adotar, ajudar monetariamente ou em géneros), contacte: osmiauzinhos@hotmail.com Associação 4 por 1 (cães e gatos) / Vila do Conde ASSOCIAÇÃO PROTETORA DOS ANIMAIS 4 POR 1 Fundada em 2014, sem fins lucrativos, sem instalações físicas, cujo trabalho é feito pelos sócios, amigos e voluntários nas suas casas e ações de rua. Tem como objetivo máximo proteger e reencaminhar para a adoção de animais vítimas

de abandono ou maus tratos.

Contacte: associacao4por1@gmail.com

A Cerca (cães) Instituição privada e sem fins lucrativos, tendo iniciado a sua atividade em 2001 em Vila do Conde. Atualmente, localiza-se na Póvoa de Varzim.

Para adoção, apadrinhamento, resgate, eventos, recolha de alimentos e benemerência.

Contacte: cerca.abrigo@gmail.com Para associados, admissão de sócios, estatutos de “A Cerca”, contacte: cerca.associados@gmail.com

38|Sugestão de leitura

Joaquim Neves Professor de História

Uma leitura para o verão – “The Walking Dead. A estrada de Woodbury”

Ler, lemos ao longo do ano. Lemos aquilo que nos interessa naquele momento, seja o que for.

Mas convenhamos que ler no sossego da sala de estar, sentado no sofá e ao pé da lareira, não é o mesmo que ler deitado numa toalha de praia. Ou ler numa esplanada, com imensa gente à nossa volta, não é o mesmo que ler uns minutos antes de adormecer no sossego do nosso quarto.

Sempre reservei para a praia ou para a esplanada uma leitura mais leve, com mais ação que reflexão.

Arturo Pérez-Reverte e Henning Mankell são autores que leio com facilidade nos espaços que associo ao verão: a praia, a esplanada.

Não me imagino, porque não consigo, ler “Viagem ao fim da noite” (Céline) ou “Ulisses” (James Joyce) ao sol, com calor e veraneantes à minha volta. São textos densos e de temáticas a exigirem a maior atenção e compreensão.

Isto não significa que as obras de Pérez-Reverte e Mankell ou uma boa biografia sejam obras menos interessantes ou menos bem escritas.

Não. Não o são e recomendo-os a quem queira ler boas páginas de ficção ou de história: ficção histórica, por exemplo, no caso de Pérez-Reverte, ou policial, no caso do sueco Mankell.

São ficcionistas que nos agarram pela intriga, pelo retrato das personagens e dos ambientes. E pela boa escrita também.

Contudo a minha proposta de leitura para o verão que se aproxima não é de nenhuma obra destes dois autores. Robert Kirkman e Jay Bonansinga são os autores de “The Walking Dead A estrada de Woodbury” (Saída de Emergência, 2014) e pelo título já todos compreenderam que o meu interesse por este livro deriva da série televisiva

“The Walking Dead”.

Efetivamente, já há duas ou três temporadas que vejo esta série televisiva que passa num dos canais emitido por cabo – há pouco terminou a oitava temporada. E de forma resumida, digo que a série trata do modo como aqueles que sobreviveram ao colapso da sociedade após algo de misterioso que faz com que os mortos “ressuscitem” e vagueiem pela Terra na forma de “zombies”. São os “mortos caminhantes” (tradução minha) que se alimentam dos humanos sobreviventes.

O livro retrata os primeiros momentos após o acontecimento (o “ressuscitar” dos mortos) e como se organizam os sobreviventes. Mais: como se organizam para se sobrevirem num mundo sem lei nem ordem.

E, para mim, o que me tocou neste livro despretensioso e que nunca será referido numa história da literatura norte-americana é a luta pela sobrevivência. O relato de como os humanos que restam se tornam mais perigosos uns para os outros do que os “Walking Dead” em si mesmos. E como sobreviver não se desumanizando!

A sobrevivência torna as personagens humanas mais perigosas para si do que qualquer outra coisa. Desumaniza-os de tal forma que nos interrogámos se ainda são humanos.

Sempre me atraiu este tipo de ficção, a narrativa que nos mostra aquilo em que nos podemos tornar em situações limite, situações em que a ordem e a organização social se rompem. Desaparecem mesmo.

39|Plano Nacional de Cinema

Segura-te à cadeira num “Lugar silencioso” Não sendo propriamente apreciadora de filmes de terror, fui atraída, pelo trailer, que me levou a ver o filme “Um lugar silencioso”. A força das personagens, a luz e o som (que deve ser evitado à custa da própria vida) e com uma interpretação magnífica, este filme tem todos os ingredientes para agradar a todos os públicos.

A estreia em vários festivais, mereceu rasgados elogios que o caracterizaram como “inovador”, “aterrorizante” e com “excelentes interpretações”. E pensar que este filme foi realizado em apenas 36 dias.

Todos os adjetivos para o caracterizar são bem empregues e ainda acrescentaria que deveríamos levar um cinto de segurança para nos segurarmos à cadeira

(é cada susto que nos faz pular e agarrar à cadeira).

Um Lugar Silencioso conta-nos a história de uma família que reside num local devastado pela chegada de criaturas misteriosas atraídas pelo som. Num cenário aterrador, John Krasinski (ator principal e realizador) e Emily Blunt interpretam um casal que tenta desesperadamente manter o que aparenta ser uma vida normal e, ao mesmo tempo, proteger os seus filhos. Tudo isto acontece sob silêncio absoluto.

O elenco fica completo com os atores mais jovens Noah Jupe e Millicent Simmonds, uma atriz surda cuja interpretação foi positivamente distinguida.

A receção calorosa por parte da crítica poderá ainda indicar que se avizinham tempos prósperos

Um Lugar Silencioso Título original: A Quiet Place De: John Krasinski Com: Emily Blunt, John Krasinski, Noah Jupe, Millicent Simmonds Género: Drama, Terror Classificação: M/16 Outros dados: EUA, 2018, Cores, 90 min.

para o género do terror, revigorado com filmes como Foge, vencedor do Óscar de Melhor Argumento Original este ano, A Bruxa, Vai Seguir-te ou O S e nhor Babadook.

Fico à espera!

https://youtu.be/h7spj14AShg

Armanda Ribeiro, Professora Bibliotecária e professora de História

Dia da Mãe Mãe, és uma joia preciosa és a minha grande fantasia.

Quando estou contigo sinto uma grande alegria.

És uma rosa preciosa Sempre muito cheirosa, de cor lilás Mostrando do que és capaz.

Mãe, és a minha melhor amiga Contigo vivo, rio, danço, salto e choro.

Nunca te quero esquecer Para o resto da minha vida.

Quem te vê e quem te sente Fica com muito carinho Porque és um ser tão doce Como o canto do passarinho.

Mamã, eu vou prometer Quando olho nos teus olhos Que te irei colher e de ti tratar Mãe, tu és a minha vida Só me apetece chorar Para sempre te adorar.

Sem ti eu morreria Contigo quero sempre estar Mãe, és a minha linda flor Tu és a minha joia preciosa Para não navegar que embeleza a minha vida Hoje, sou menina grande Que me faz sonhar e imaginar. Sozinho pelas estradas do mar. preciso do teu carinho e amor Amanhã, vou para a faculdade Rodrigo Gabriel pois, sempre que estou soziO tempo passa a voar! És a pessoa nho, Mas os momentos que passa- Mais querida da minha vida sinto uma enorme dor. mos És a minha rosa preciosa Mãe, és a minha flor perfumaJuntas e bem aconchegadas De todas a mais cheirosa. da Mãe és o meu cobertor Ele isso não pode apagar. És a minha grande heroína e quando sinto muito frio, Ficarão bem guardados Contigo o tempo passa a voar És a minha melhor amiga tu dás-me sempre o teu calor Ao lado do meu coração Sem ti, parece que o mundo És a minha estrela mais antiga. e eu fico tão quentinho, Comigo sempre a dar-te a vai acabar. envolto no teu grande amor. mão.

Margarida Coentrão Mãe, tens que ser amada Beatriz Cascão Ao longo de toda a tua vida Mãe, hoje vou dizer-te Mãe, és uma flor Também tens que ser respeitaque sem ti não consigo viver Mãe Cheirosa como a primavera da e como tu eu quero ser Quando estou contigo, Contigo, navego num mar de Pois és tu que me dás comida. quando crescer e aprender. conhecimentos.

André Bastos viajo num mar de ouro e de alegria. . És a minha pérola radiante Mãe, sem ti eu não viveria És todo o meu viver Mãe, és a minha grande heroí- E tu viajas também, só para estar comigo És a força que me dá alegria Sempre juntinha a ti quero na!

Não imagino a minha vida sem estar Tens tanta doçura e bondade e me proporcionares um mundo de harmonia. ti Tu és o meu grande poder. que agradeço muito a Deus Pois és tu que me fazes sorrir a tua fidelidade.

Quando te afastas de mim E todo este amor sentir.

Quando vou dormir, contigo enterro-me num mundo vou sonhar Mãe, és uma pessoa incrível de escuridão.

Contigo sou forte para enfrenSonhos lindos e divertidos és tão meiga e amorosa Guardar-te-ei para sempre tar Que me vão tranquilizar. serás, na minha vida, inesquesegura, dentro do meu coraTodos os obstáculos que enLaura Marques cível ção. contrar. porque és a maior e mais linda Neste dia, Mãe, rosa.

Hoje sou a pessoa que sou És a pessoa mais linda do mun- eu vou dizer-te do que és a borboleta mais coloriMãe, és uma pessoa fascinante e a ti o devo. És radiosa como o Sol da do mundo és tu que me guias e orientas Mas sem o teu apoio dedicação e confiança Tens um coração de oiro e que o meu amor por ti contigo não sinto medo não seria nada, Tenho por ti um amor profun- é profundo. sei que comigo os perigos tu pois eu aprendi do. enfrentas. os meus hábitos de ser, contiDiana Ramos Quando estamos juntos go, apetece-me sonhar Mãe, igual a ti eu quero ser mas quando estamos separasempre contigo eu quero estar ao logo de toda a minha infân- Mãe, foste a mais linda flor cia.

Que já encontrei no meu mun- dos apetece-me serei teu companheiro até do chorar. morrer Se não fosses tu todos os dias te vou valorizar e Mãe, tu és a pessoa que sempre me deu forças.

Não vivia esta alegria Mãe, hoje eu vou dizer-te amar.

Tu és o meu carregador De um amor tão profundo.

Baixinho e com ternura Ricardo Cascão que sempre me deu o seu meQue és uma barra de ouro lhor.

Desde o dia em que te vi Valiosa como um tesouro.

Mãe, quando eu nasci Obrigada, Mãe!

Fiquei logo com amor Olhei para ti, Ana Luísa Milhazes Por ti tenho um afeto enorme Mãe, tu és o olhar E percebi Porque és a minha flor.

Que me faz sonhar e amar.

Que este amor era eterno, Mãe, tu és uma flor Afonso Pinto Era amor para toda a vida.

Cheirosa como um perfume Um amor que me daria Brilhante como as estrelas Felicidade, cuidado, alegria e Poemas dos alunos da escola Básica de Caxinas Suave como a relva macia harmonia.

Limpa como o amor.

Mãe, tu és uma flor C4-1 Que me enche de amor.