Este livro é um pequenino mimo. Poemas e livro possuem uma única leitora efetiva ou assertiva, que acumula as vezes de musa e destinatária dos versos – minha Érika.
O título do livro decorre de a franca maioria dos poemas ter sido escrita em trânsito – dentro de ônibus e, em geral, quando eu atravessava a baía de Guanabara em regresso para a São Gonçalo de meu desmazelo, vindo dos encontros no Rio de Janeiro com a minha então (primeiro) amiga, depois namorada, hoje esposa, consorte, âncora de Deus e fofa metade.
Poemas não ‘trabalhados’, mas instantâneos, escritos no celular e imediatamente remetidos de volta à sua origem – e nisso mesmo mais preciosos, frutos do puro e espontâneo enlevo poético e sua escrita quase automática, irrefreável (e os poetas sabem do que falo).
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