Seminario programacao

Page 1

+ derechos + salud + logros

GUIA DO PARTICIPANTE

PARTICIPANT’S GUIDE GUÍA DEL PARTICIPANTE




Dilma Rousseff Presidenta da República Federativa do Brasil Babatunde Osotimehin Subsecretário-Geral das Nações Unidas e Diretor Executivo do UNFPA Alexandre Padilha Ministro da Saúde Gilberto Carvalho Ministro-Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República do Brasil Harold Robinson Representante do UNFPA no Brasil e Diretor de País para Argentina e Paraguai Helvécio Miranda Magalhães Junior Secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde Severine Macedo Secretária Nacional de Juventude

Instituições Parceiras Secretaria de Direitos Humanos Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial Secretaria de Políticas para as Mulheres Ministério da Educação OPAS/OMS UNESCO UNICEF UNODC BemFam - MA CONJUVE Fiocruz GADA Grupo Arco-íris Grupo Curumim Instituto Papai MCPS Movimento de Cultura Popular do Subúrbio MST Quilombo Rio dos Macacos Rede Nacional de Jovens Vivendo com HIV/Aids Rede Reprotai Renafro (RO) Reprolatina Taba UJIMA UMES-SP Universidade Católica de Brasília Agradecimento Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/MS (pela transmissão ao vivo do evento) Tradução Ana Maria Mansilla (espanhol) David Harrad (inglês) Projeto Gráfico Compasso Comunicação – www.artecompasso.com.br


Comitê organizador do Seminário Internacional Saúde, Adolescência e Juventude: promovendo a equidade e construindo habilidades para a vida Coordenação Geral Thereza de Lamare Franco Netto Coordenadora de Saúde de Adolescentes e Jovens/MS Fernanda Lopes Representante Auxiliar do Fundo de População das Nações Unidas – UNFPA Coordenação de Saúde de Adolescentes e Jovens/MS Ana Luisa Lemos Serra Ana Sudária Lemos Gracielly Alves Delgado Ivone de Almeida Peixoto Josineide Nogueira Juliana Rezende Katia Galbinsky Lilian Cherulli Marcelo Galvão Maria da Guia de Oliveira Patrícia Castro Assessoria de Assuntos Internacionais/MS Alberto Kleiman Diogo Alves Valda de Fátima Silva

Fundo de População das Nações Unidas - UNFPA Anna Lucia Cunha Cleiton Euzébio Florbela Fernandes Gabriela Borelli Graziela Melo Jennifer Gonçalves Luciano Carvalho Maria Helena Mizuno Midiã Santana Ulisses Lacava Secretaria de Saúde do Governo do Distrito Federal Denise Bueno Maria Aparecida Penso Silvia Lordello Wania Teles Fundo de Apoio à Cultura/GDF Renato Armando Consultorias Externas Ana Flavia Magalhaes Pinto Fernanda Mac-Ginity Marisa Lacerda Vanessa Campos

Núcleo de Comunicação da SAS/MS Tiago Santos de Souza Secretaria Nacional de Juventude da SecretariaGeral da Presidência da República do Brasil Ana Laura Lobato Bruno Elias Bruno Vanhoni Joana Santos Murilo Parrino Amatneeks Vinicius de Andrade Mansur

Visite o site do evento: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_ area=1888 Ministério da Saúde Esplanada dos Ministérios -Bloco G Brasilia-DF / CEP: 70058-900



CONTEÚDO CONTENIDO CONTENTS

Guia do Participante

8

ENGLISH

Participant’s Guide

49

ESPAÑOL

Guía del Participante

91

PORTUGUÊS

Apresentação

8

Os Direitos da Juventude e a Saúde Sexual e Reprodutiva

10

Programação resumida

14

Primeiro dia

15

Segundo dia

16

Terceiro dia

29

Quarto dia

41


APRESENTAÇÃO À MEDIDA EM QUE SE APROXIMA A DATA limite para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e em meio ao debate sobre a agenda global de desenvolvimento Pós-2015, fica mais evidente que os ODMs só serão alcançados em sua totalidade se as questões de população, saúde reprodutiva e desenvolvimento sustentável forem tratadas com objetividade e seus desafios forem entendidos e superados. Entre esses desafios estão o pleno desenvolvimento das capacidades de jovens e adolescentes e a efetivação de seus direitos, entre eles o direito à saúde e à saúde sexual e reprodutiva, como preconizado no Plano de Ação da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (CIPD), de 1994. O Plano de Ação do Cairo, acordado pelos 179 países participantes da CIPD, entre eles o Brasil, sustenta que a passagem segura e exitosa da adolescência para a vida adulta é um direito de todas as pessoas. Esse direito pode ser alcançado apenas se famílias, sociedades e governos fizerem investimentos focados e oferecerem oportunidades para assegurar que adolescentes e jovens desenvolvam progressivamente os conhecimentos, habilidades e resiliência necessários para uma vida saudável, produtiva e satisfatória. Além disso, o desenvolvimento nacional e global, bem como a segurança e a justiça social, só podem ser alcançados se adolescentes e jovens forem incluídos como participantes plenos e ativos de suas sociedades. O direito à saúde sexual e reprodutiva, incluindo o planejamento da vida reprodutiva, é crucial para assegurar que adolescentes e jovens possam alcançar seu pleno potencial. Para contemplar suas necessidades, é preciso um um conjunto integrado de políticas, programas e ações que considerem o contexto no qual as e os jovens vivem, bem como suas expectativas. Somente por meio do trabalho intersetorial e contando com a efetiva participação de jovens líderes é que os fatores limitantes do progresso poderão ser removidos e o caminho para a vida adulta poderá ser pavimentado. Para responder à questões relacionadas ao direito à saúde sexual e reprodutiva, o Ministério da Saúde, a Secretaria Nacional de Juventude da Secretaria-Geral da Presidência da República e o Fundo de População das Nações 8 | 8DO PARTICIPANTE GUIA


Unidas – UNFPA lançam no Brasil uma iniciativa conjunta visando ampliar e fortalecer as capacidades do setor público em atuar e dialogar com outros setores e com as lideranças juvenis para formular, implementar, monitorar e avaliar políticas, programas e ações voltadas para proteger, promover e efetivar o direito à saúde integral e de qualidade para adolescentes e jovens, com equidade de gênero, raça e etnia.

A POPULAÇÃO JOVEM REPRESENTA UM POTENCIAL

O primeiro passo para concretizar tal expectativa é a realização deste Seminário Internacional “Saúde, Adolescência e Juventude: Promovendo a Equidade e Construindo Habilidades para a Vida”, cujo objetivo é compartilhar experiências e boas práticas do Brasil e outros países para subsidiar adolescentes e jovens na tomada de decisões voluntárias no exercício de sua sexualidade, no planejamento de sua vida reprodutiva e na prevenção das doenças sexualmente transmissíveis e aids. A escolha das experiências priorizou jovens e adolescentes em situação de maior vulnerabilidade e é um esforço no sentido de diferenciar a pauta da proteção da pauta da emancipação no tocante aos direitos sexuais e direitos reprodutivos, considerando as necessidades distintas de jovens e adolescentes.

FUNDAMENTAL PARA O CUMPRIMENTO DOS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DE UM PAÍS.

Essa ação contribui para colocar as necessidades da população jovem no centro na agenda global de desenvolvimento Pós-2015 e preparar as pessoas jovens para enfrentar os desafios que definem nossa realidade atual – sejam econômicos, sociais, culturais ou ambientais – e que têm profundas implicações para o nosso futuro comum. Assim, podemos avançar juntos em direção a um mundo mais justo, saudável, próspero e sustentável, onde os todos os direitos humanos sejam respeitados e cada jovem possa alcançar seu potencial.

8 |9


OS DIREITOS DA JUVENTUDE E A SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA O mundo conta atualmente com o maior contingente populacional jovem de sua história: são 1,8 bilhão de pessoas com menos de 25 anos ou 43% da população mundial, a maioria dos quais vivendo em países em desenvolvimento. Na América Latina são aproximadamente 160 milhões de pessoas com idade entre 15 e 29 anos, ou seja, cerca uma em cada três pessoas é jovem; quase um terço desse total, em torno de 50 milhões de adolescentes e jovens, vive no Brasil (IBGE, 2010). A população jovem representa um potencial fundamental para o cumprimento dos objetivos de desenvolvimento de um país; por outro lado, demandam um conjunto de ações e políticas adequadas que permitam o pleno alcance desse potencial, em termos de acesso à educação e saúde de qualidade, oportunidades de trabalho, emprego e renda, segurança e participação cidadã, bem como tratamento equitativo e não discriminatório em termos de identidade de gênero, raça, etnia, condição de vida e saúde. A juventude é também a etapa da consolidação das identidades, da construção de habilidades e atribuição de responsabilidades que preparam a vida adulta; como tal, é uma fase de escolhas que podem ter influência determinante no presente e no futuro de cada pessoa, seja levando ao pleno desenvolvimento pessoal, social e econômico, seja criando obstáculos à realização destas metas. 10 | 10


SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA

Decisões voluntárias e conscientes relacionadas ao exercício da sexualidade e á vida reprodutiva são particularmente importantes. Estima-se que 52 milhões de mulheres que nunca se casaram, em suas maiorias adolescentes e jovens entre 15 e 24 anos vivendo nos países em desenvolvimento, são sexualmente ativas (Instituto Guttmacher e UNFPA, 2012). Milhões de outras sofrem abusos e violência sexual ou são forçadas ao casamento precoce com homens adultos. Muitas estão expostas às doenças sexualmente transmissíveis, incluindo a infecção pelo HIV. Outras engravidam, voluntaria ou involuntariamente, e têm seus projetos de vida alterados, o que pode contribuir para perpetuar ciclos de pobreza, desigualdade e exclusão. Pelos riscos que envolve, a gravidez na adolescência também contribui para aumentar as estatísticas de morbimortalidade materna. Em países de baixa e média renda, as complicações ligadas à gravidez e ao parto e puerpério são as principais causas de morte ou incapacidade em garotas adolescentes com idade entre 15 e 19 anos. Como muitas gravidezes na adolescência são indesejadas, a interrupção voluntária e sem segurança é uma alternativa adotada com frequência, com trágicas consequências - estima-se que ocorram três milhões de abortos inseguros todos os anos nos países em desenvolvimento, envolvendo jovens nessa faixa etária (OMS, 2011). No caso do Brasil, cerca de 53% das mulheres grávidas têm entre 15 e 24 anos; aproximadamente 20% das crianças nascidas vivas são filhas e filhos de jovens com idade entre 10 e 19 anos. Um terço das meninas têm sua primeira relação sexual até os 15 anos, e o percentual de meninas grávidas nessa idade subiu de 3% na década anterior para 5,8% (Ministério da Saúde, 2006). Muitas dessas jovens e adolescentes, unidas ou não, dão à luz com insuficiente informação, apoio ou cuidado para sua saúde ou para a saúde de seus filhos e filhas. Seu acesso aos serviços de saúde permance ainda limitado, em função das dificuldades dos serviços em atenderem de modo adequado a este grupo de usuárias ou ainda por condições estruturantes ligadas às condições de vida e contextos de vulnerabilidade, tais como adolescentes e jovens em situação de rua; usuárias/os de crack, álcool e outras drogas; em conflito com a lei; em situação de pobreza e pobreza extrema. Em muitos países, estudos mostram que, na faixa etária de 10 a 14 anos, a gravidez está relacionada, na maioria dos casos, à ocorrência de abuso e violência sexual. Nas idades mais avançadas (de 15 a 19 anos), a gravidez pode estar vinculada à falta de informação, orientação/educação em sexualidade 10 | 11


integral; às restrições de acesso aos serviços de saúde e aos insumos para o planejamento reprodutivo; bem como ao baixo status social atribuído às mulheres. Para muitas adolescentes e jovens, o advento da gravidez pode ser compreendido como a tentativa de encontrar e sustentar um lugar social, sobretudo em contextos marcados por desigualdades de gênero, raça e classe social. Em todos os casos, o evento da gravidez na adolescência é uma situação de alta complexidade que envolve a relação entre o casal, relações familiares, condições sócioeconômicas, aspectos religiosos, educacionais e inúmeros outros fatores, cuja relevância só poderá ser percebida e entendida se os principais sujeitos deste processo – as(os) adolescentes – forem, de fato, escutados e considerados como sujeitos de direito, capazes de tomar decisões a respeito de suas próprias vidas. Em 2012, a Comissão sobre População e Desenvolvimento (CPD) da ONU adotou uma Resolução1 que, pela primeira vez em um acordo internacional, reconheceu especificamente os direitos reprodutivos de adolescentes e pessoas jovens. A resolução recomenda que governos, com a plena participação dos jovens e com o apoio da comunidade internacional, atendam “às necessidades de acesso aos serviços de saúde reprodutiva, de informação e educação das pessoas jovens, com pleno respeito à sua privacidade e confidencialidade e sem discriminação”, oferecendo à juventude “educação integral em sexualidade humana, saúde sexual e reprodutiva, direitos humanos e igualdade de gênero baseada em evidências, para que possam lidar de forma positiva e responsável com a sua sexualidade.” Esta Resolução – e o marco que a antecedeu, o Plano de Ação da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento do Cairo, de 1994 – está baseada na premissa de que a saúde sexual e reprodutiva é, antes de tudo, um direito humano essencial para o alcance de vários objetivos da comunidade internacional, que incluem a melhoria da saúde materna e infantil, promoção da igualdade de gênero, ampliação do acesso à educação, capacitação dos jovens para a plena participação em suas economias e comunidades e redução da pobreza. Um direito que deve ser totalmente integrado às atuais e futuras iniciativas de desenvolvimento, inclusive no marco do desenvolvimento global sustentável sobre o qual estão edificados os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). 1 Resolução 2012/1 da 45ª Sessão da Comissão sobre População e Desenvolvimento da ONU.

12 | 12


SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA

Tal visão foi reforçada na 1ª. Conferência Regional sobre População e Desenvolvimento, realizada em agosto de 2013 no Uruguai. Sua declaração final, o “Consenso de Montevidéu”, dedica um capítulo inteiro aos direitos, necessidades e responsabilidades de jovens e adolescentes, no qual o Brasil e demais países participantes concordaram em implementar programas de saúde sexual e saúde reprodutiva abrangentes, oportunos e de qualidade para adolescentes e jovens - incluindo serviços de saúde sexual e saúde reprodutiva amigáveis, com perspectiva de gênero, direitos humanos, intergeracional e intercultural, que garantam o acesso à métodos contraceptivos modernos, seguros e eficientes, respeitando o princípio da confidencialidade e da privacidade, para que adolescentes e jovens exerçam seus direitos sexuais e reprodutivos e tenham uma vida sexual responsável, prazeirosa e saudável. O cumprimento dos princípios preconizados no Plano de Ação do Cairo, na Resolução da CPD e no Consenso de Montevidéu requer formas inovadoras de parcerias, articulação institucional, envolvimento de comunidades e famílias, aprimoramento de serviços e ampliação de habilidades de profissionais que atuam com esse público, de modo a assegurar que, no exercício de suas atribuições, sejam respeitados, protegidos e efetivados os direitos de adolescentes e jovens, incluindo o exercício da sexualidade em sua plenitude. O “Seminário Internacional Saúde, Adolescência e Juventude: Promovendo a Equidade e Construindo Habilidades para a Vida” busca evidenciar e discutir essas formas inovadoras, envolvendo outros países no intercâmbio de experiências para ampliar e fortalecer as capacidades de promoção e efetivação do direito à saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens, com a participação dos maiores interessados – os próprios adolescentes e jovens.

12 | 13


PROGRAMAÇÃO 15, 16, 17 E 18 DE OUTUBRO DE 2013 Brasília, Brasil

14 | 14


SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA

TERÇA-FEIRA 15 de outubro HORÁRIO

ATIVIDADE

10h – 12h

Visita guiada aos serviços de saúde

15h - 17h

Visita guiada aos serviços de saúde Locais visitados: Adolescentro - SGAS 605, Asa Sul - Brasília, DF Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) - Quadra 378, Área Especial 01 - Itapoã, DF Haverá tradução simultânea: Português–Inglês e Inglês-Português (Grupo 1); Português-Espanhol e Espanhol-Português (Grupo 2). Coordenação: Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal e Ministério da Saúde Metodologia: As visitas acontecem em grupos de no máximo 30 pessoas, serão guiadas por responsáveis pelos serviços e acontecem em dois momentos: no primeiro momento haverá uma apresentação de informações gerais sobre o serviço – histórico; perfil de adolescentes e jovens usuários/usuárias; programas e ações desenvolvidos junto a esse grupo etário; desafios e oportunidades para garantir a atenção de qualidade e de acordo com as singularidades do grupo. Em seguida acontece a visita pela unidade de saúde.

Obs: Atividade exclusiva para participantes de outros países.

14 | 15


QUARTA-FEIRA 16 de outubro HORÁRIO

ATIVIDADE Mesa de abertura: “Trabalhando para que adolescentes e jovens escolham a sua hora” Expositores: Gilberto Carvalho Ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República do Brasil Marcelo Neri Ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República Carlos Cuenca, Chefe da Divisão de Temas Sociais do Ministério das Relações Exteriores do Brasil

08h30 – 09h30

Helvécio Magalhães Secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde do Brasil Diego Palacios Jaramillo Coordenador Executivo da Agenda de Desenvolvimento Pós-2015 pelo UNFPA Severine Macedo Secretária Nacional de Juventude da SecretariaGeral da Presidência da República do Brasil Objetivo: no contexto do processo de revisão do Cairo para além de 2014 e da definição da agenda de desenvolvimento pós-2015, discutir os principais desafios e oportunidades encontrados no Brasil e no mundo para a promoção e proteção dos direitos de adolescentes e jovens, em especial à saúde sexual e reprodutiva. Metodologia: cada expositor terá 10 minutos de fala.

PARA MUITAS ADOLESCENTES E JOVENS, O ADVENTO DA GRAVIDEZ PODE SER COMPREENDIDO COMO A TENTATIVA DE ENCONTRAR E SUSTENTAR UM LUGAR SOCIAL, SOBRETUDO EM CONTEXTOS MARCADOS POR DESIGUALDADES DE GÊNERO, RAÇA E CLASSE SOCIAL

16 | 16


SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA

Conferência: Saúde sexual e a saúde reprodutiva: um direito fundamental para adolescentes e jovens

09h30 – 10h10

Expositor: Alfonso Barrangues UNFPA Nova Iorque  Assessor Sênior em Direitos Humanos da Divisão Técnica do UNFPA em Nova York. É advogado na área de Direitos Humanos por profissão e possui Mestrado em Direito da Universidad Autonoma de Madrid, Espanha. Tem 20 anos de experiência no campo dos direitos humanos no sistema ONU no Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), na sede da ONU em Genebra, e também em Guatemala e Ruanda, bem como no Departamento de Operações de Manutenção da Paz em Angola e Moçambique. No decorrer desses anos todos, Sr. Barragues tem sido responsável por coordenar investigações especiais sobre violações de direitos humanos e por gerenciar uma série de programas, como sensibilização em direitos humanos, acesso à justiça, desenvolvimento de sistemas nacionais de proteção aos Direitos Humanos e responsabilização social. Durante os últimos oito anos, Sr. Barragues tem liderado o trabalho do ACNUDH na aplicação de uma abordagem ao desenvolvimento baseada em Direitos Humanos nas áreas de advocacy global, processos programáticos comuns da ONU e políticas e orçamentos nacionais. Na condição de assessor em Direitos Humanos do UNFPA, Sr. Barragues promove a incorporação dos direitos humanos em todo o trabalho do Fundo e coordena os esforços do mesmo em promover e proteger os direitos reprodutivos. Coordenação: Rosalina Aratani Sudo Subsecretária de Atenção Primária à Saúde da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, Brasil  Enfermeira Especialista em Saúde Coletiva. - Atuou como Chefe Geral de Enfermagem do Hospital Regional do Gama, do Núcleo de Saúde da Comunidade do Gama e Coordenadora de Saúde do Recanto das Emas. Foi Docente da Escola Superior de Ciências da Saúde, no Curso de Enfermagem da FEPECS , participando da elaboração de material didático e Subsecretária de Atenção à Primária à Saúde. continua↓

16 | 17


O EVENTO DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA É UMA SITUAÇÃO DE ALTA COMPLEXIDADE QUE ENVOLVE A RELAÇÃO ENTRE O CASAL,

RELAÇÕES FAMILIARES, CONDIÇÕES SÓCIOECONÔMICAS, ASPECTOS RELIGIOSOS, EDUCACIONAIS E INÚMEROS OUTROS FATORES.

Relatoria: Marisa Lacerda Relatoria Geral do Seminário

09h30 – 10h10

Objetivos: Considerando as resoluções já acordadas na Conferência Internacional em População e Desenvolvimento – CIPD, entende-se que “a reação das sociedades às necessidades de saúde reprodutiva de adolescentes deve ser baseada em informação que os ajude a atingir o nível de maturidade requerida para a tomada de decisões responsáveis” (CIPD, parágrafo 7.41). Não obstante, a população jovem enfrenta dificuldades de acesso a informações e serviços de saúde sexual e reprodutiva adequados às suas singularidades, o que não apenas compromete o direito à saúde e à autonomia reprodutiva, como também impacta nas demais esferas de suas vidas cotidianas, como educação, trabalho e renda, limitando suas escolhas e suas possibilidades de enfrentamento a adversidades e/ou vulnerabilidades. A Conferência apresenta os objetivos de expor e debater sobre o direito de adolescentes e jovens à saúde sexual e reprodutiva, a partir de uma perspectiva de gênero e levando em consideração o respeito às suas próprias decisões, livres de coerção, controle, discriminação ou violência, com foco no bem-estar individual e da comunidade e englobando, ainda, a busca da redução de iniquidades sociais. Metodologia: a coordenação deve apresentar o expositor (nome, instituição, minicv), tema e foco de sua exposição. A apresentação deve ser realizada em 40 minutos.

18 | 18


SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA

Sessão 1 Estudos, pesquisas e recomendações para políticas públicas e programas no campo da saúde sexual e a saúde reprodutiva de adolescentes e jovens

10h10 – 11h50

Expositores(as): Alma Virginia Camacho UNFPA América Latina e Caribe  Alma Virginia Camacho é médica tocoginecologista e mestra em Saúde Pública. Atualmente é Assessora Técnica Regional em Saúde Sexual e Reprodutiva do Escritório Regional do UNFPA para a América Latina e o Caribe. Dra. Camacho fez o mestrado em saúde pública na Universidade Johns Hopkins (EUA). Nos últimos 27 anos, tem participado em programas de saúde reprodutiva no âmbito não governamental e governamental e também no Sistema das Nações Unidas. Em 1998, Dra. Camacho integrou a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde em Washington, DC, como chefe de equipe da Iniciativa Regional para a Redução da Mortalidade Materna. De 2008 a 2011, atuou na Organização Mundial da Saúde em Genebra como MédicaChefe de Saúde Sexual e Reprodutiva no Departamento de Saúde Maternal, Neonatal, Infantil e do Adolescente. Sua área principal de atuação foi o desenvolvimento de diretrizes, ferramentas e políticas, bem como a prestação de assessoria técnica aos países. Antes de trabalhar na OPAS, Dra. Camacho foi Diretora de Saúde Reprodutiva do Ministério da Saúde Pública da Bolívia. Também liderou o desenvolvimento das diretrizes da OMS sobre a Prevenção da Gravidez na Adolescência e Resultados Insuficientes em Saúde Reprodutiva, publicadas recentemente pela OMS e pelo UNFPA em Genebra. Anna Lúcia Cunha UNFPA Brasil  É bacharel e mestre em Antropologia Social pela Universidade de Brasília, com área de concentração em gênero, saúde e políticas públicas. Pesquisadora há mais de 10 anos, é co-autora de quatro livros que envolvem as temáticas de população, gênero e juventude, entre outros trabalhos. Atualmente é Analista de Programa para Saúde Reprodutiva e Direitos do Fundo de População das Nações Unidas – UNFPA. Neilane Bertoni dos Reis Fundação Oswaldo Cruz, Brasil  Possui graduação em Estatística pela Escola Nacional de Ciências Estatísticas e Mestrado em Epidemiologia em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Atualmente é Doutoranda em Epidemiologia em Saúde Pública na ENSP/FIOCRUZ e pesquisadora colaboradora do Instituto de Comunicação Científica e Tecnológica em Saúde da FIOCRUZ. Co-investigadora/Coordenadora da Pesquisa Nacional sobre o Crack, realizada pela FIOCRUZ & SENAD. Tem experiência em pesquisas na área de Saúde Pública voltadas especialmente para a epidemiologia e prevenção do abuso de álcool e drogas e do HIV/ Aids, e em metodologias estatísticas para estimação de populações de difícil acesso (hard-to-reach populations). continua↓ 18 | 19


Carmen Barroso Grupo Independente de Especialistas - Estratégia Global da ONU de Saúde da Mulher e da Criança  Diretora da Região do Hemisferio Ocidental da Federação Internacional de Planejamento Familiar (IPPF), organização que atua na área dos direitos sexuais e reprodutivos em mais de 150 paises. Foi professora da USP, pesquisadora da Fundação Carlos Chagas e Diretora de Saúde Reprodutiva da Fundação MacArthur. Fez o doutorado na Universidade de Columbia e pós-doutorado na Universidade de Cornell. Foi membro do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, Presidente da Comissão de Saúde Sexual e Reprodutiva do Ministerio da Saúde, articulista da Folha de São Paulo e membro da Frente Feminista. Tem inúmeros artigos e livros publicados. É co-presidente do Grupo Técnico Assessor de Saúde e Gênero da OPAS e membro do Independent Expert Review Group, encarregado de monitorar a implementação da Estratégia Global de Saúde da Mulher e da Criança, criado pelo Secretário Geral da ONU. 10h10 – 11h50

20 | 20

Coordenação e comentários: Regina Maria Barbosa Universidade Estadual de Campinas-SP, Brasil  Graduação em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1975), mestrado em Medicina Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1990) e doutorado em Saúde Coletiva pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1997). Pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas/Núcleo de Estudos de População, onde de 2009 a 2011 ocupou o cargo de direção de unidade. Trabalha também no Programa Estadual de DST/ Aids de São Paulo. Faz parte ainda da equipe de pesquisadores responsáveis pelo estudo Comportamento Sexual da População Brasileira e Percepções do HIV/Aids. Pertence ao corpo editorial das revistas: Reproductive Health Matters; Culture, Health & Sexuality e Temas em Saúde Reprodutiva. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Saúde Reprodutiva, atuando principalmente nos seguintes temas: aids, sexualidade, gênero, saúde reprodutiva e políticas públicas. continua→


SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA

Relatoria: Carmen Murguia UNFPA Peru Objetivos: divulgar, socializar e intercambiar informações, estudos e pesquisas com foco na saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens, apresentando, de forma sintética e sistemática, os desafios encontrados nas diversas realidades sociais investigadas e, quando possível, também as estratégias elaboradas com a finalidade de contorná-los.

10h10 – 11h50

A sessão considera os compromissos assumidos na Conferência Internacional em População e Desenvolvimento – CIPD, em especial o fato de que: As atividades de informação, educação e comunicação devem apoiar-se em conclusões atualizadas de pesquisa para definir as necessidades de informação e os meios mais eficientes culturalmente aceitáveis, de alcançar públicos pretendidos. (CIPD, parágrafo 11.20)

Os países devem criar mecanismos de informação, quando conveniente, para facilitar a coleta, a análise, a divulgação e utilização sistemática de informações (...) e redes devem ser criadas ou fortalecidas nos níveis nacional, sub-regional, regional e global, para promover o intercâmbio de informações e de experiência. (CIPD, parágrafo 11.26). Metodologia: a coordenação deve apresentar cada um dos/das expositores/ as (nome, instituição, cv), tema e foco de sua exposição. Cada apresentação deve ser realizada em 20 minutos. Ao final das apresentações a coordenação faz um sumário e tece alguns comentários sobre o tema ou apresenta algumas provocações para iniciar o debate (no máximo 7 minutos). Serão reservados 30 minutos para perguntas e respostas. 11h50 – 12h20

Perguntas e Respostas

12h20 – 12h30

Intervenção Artístico-Cultural

12h30 – 14h00

Intervalo – Almoço

20 | 21


Sessão 2 Adolescentes e jovens atuando em defesa do direito à saúde sexual e reprodutiva

14h00 – 15h30

Expositores(as): Lisbeth Paredes Comitê Nacional Juvenil para a Prevenção da Gravidez na Adolescência, Equador  Jovem equatoriana, ativista pelos direitos sexuais e reprodutivos, graduada em Direito e Jurisprudência. Ampla formação em direitos sexuais e reprodutivos, gênero e protagonismo juvenil. Tem facilitado processos de capacitação de adolescentes, jovens e mulheres. Membro do Comitê Nacional Juvenil para a Prevenção da Gravidez na Adolescência e Representante Nacional no Comitê Andino. Painelista em importantes fóruns nacionais e internacionais. Delegada no l Diálogo Nacional “Rumo a Cairo + 20”; Participante no Fórum Participativo nas reuniões do Comitê Andino para a Prevenção da Gravidez na Adolescência e na Reunião de Alto Nível para a Prevenção da Gravidez na Adolescência Medellín (Colômbia) ; Delegada na Pré-Conferência das Américas e na Conferência Mundial da Juventude (Salvador-BA, Brasil e Guanajuato, México 2010). Palestrante na Reunião Regional de Cooperação Sul-Sul entre países da Região Andina e da América Central sobre os temas de Gravidez na Adolescência e Violência Baseada em Gênero (Antigua-Guatemala, 2012). Caiocesar Rodrigues de Almeida Conselho Nacional de Juventude, Brasil  Graduado em Recursos Humanos; coordenador Estadual da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/ AIDS do Estado de Pernambuco, representante da RNAJVHA no CONJUVE e no Comitê Técnico de Antirretroviral para Crianças e Adolescentes no Ministério da Saúde; membro da Secretaria Municipal de Saúde de Recife e da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, atua na orientação de jovens pelo Programa de Saúde e Prevenção nas Escolas; especialista em orientação sobre prevenção de DST/HIV/AIDS no SINTEPE; articulador na iniciativa que beneficia jovens infectados que vivem no Recife e nas cidades do interior pernambucano.Tem 27 anos. Nilza Mariamo Marques dos Santos Coalizão, Moçambique  Moçambicana, 18 anos, estudante de Relações Internacionais (2º ano). Educadora de pares desde 2007 na Coalizão, uma rede de associações de jovens; atuou antes na Povida, uma associação local de jovens. Promove campanhas e palestras públicas sobre os direitos e a saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes em Maputo, capital de Moçambique. Nilza também é radialista – durante cinco anos (2007-2012) apresentou “Vida sem medo”, um jornal de saúde da Voz da América. continua→

22 | 22


SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA

Manuela Estolano Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/Aids, Brasil  Atual coordenadora Nacional da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/Aids – RNAJVHA, trabalhando ainda como produtora de eventos na cidade de Olinda. Antes de descobrir a sua sorologia (no inicio de 2012), trabalhava o tema da prevenção com jovens detentos da Penitenciária Juiz Plácido de Souza na cidade de Caruaru (PE), tendo em vista o crescente número de jovens detentos e travestis infectados pelo vírus do HIV dentro da penitenciária. Após entrar na RNAJVHA, participou de eventos focados na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e HIV/Aids e passou a dar palestras nas escolas da sua cidade sobre o tema. Ela também participa da “Articulação Aids” do Estado de Pernambuco e da iniciativa Jovens Dinamizadores pelo PSE da Fiocruz.

14h00 – 15h30

Coordenação e comentários: Francine Pereira Gomes Grupo Arco-Íris, Brasil  Mulher, lésbica, afrodescendente e filha de Oxum no Candomblé. Apoiadora técnica no Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT. Coordenadora do voluntariado e assistente de logística da Parada do Orgulho LGBT-Rio. Assistente social formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. Estudiosa dos temas ética, direitos e diversidade humana. E jovem multiplicadora de informação. Relatoria: Baisamo Marcelino Juaia UNFPA Moçambique Objetivos: expor e debater sobre a promoção e o direito à atenção em saúde sexual e reprodutiva, a partir da perspectiva das e dos adolescentes e jovens, levando em consideração a atuação político-social, protagonismo e empoderamento destes sujeitos. Em diversos contextos sociais, adolescentes e jovens enfrentam o desafio não apenas da dificuldade de acesso a informação e serviços, mas também, e talvez principalmente, a carência de habilidades para a vida, com implicações nos conhecimentos e capacidades que contribuem para que o(a) próprio(a) adolescente ou jovem possa empreender escolhas que contribuam para o seu desenvolvimento saudável e para o cuidado de si e do outro, através de habilidades individuais, afetivo-relacionais, familiares, comunitárias e organizacionais. continua↓

22 | 23


Avanços na promoção da saúde sexual e reprodutiva exigem, também, o reconhecimento de adolescentes e jovens como sujeitos de direitos e sujeitos políticos, devendo suas experiências e seus lugares de fala ocupar espaço primordial nas agendas de desenvolvimento, em conformidade com as resoluções já acordadas na Conferência Internacional em População e Desenvolvimento – CIPD, tais como:

14h00 – 15h30

O jovem deve ser ativamente envolvido no planejamento, na implementação e avaliação de atividades de desenvolvimento que afetem diretamente sua vida diária. Isso é especialmente importante com relação a atividades e serviços de informação, educação e comunicação concernentes à saúde reprodutiva e sexual, inclusive prevenção da gravidez prematura, educação sexual e prevenção do HIV/AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis. (CIPD, parágrafo 6.15). Programas para adolescentes têm-se revelado mais eficientes quando asseguram o pleno envolvimento do adolescente na identificação de suas necessidades reprodutivas e sexuais e no planejamento de programas que atendam a essas necessidades. (CIPD, parágrafo 7.43). Metodologia: a coordenação deve apresentar cada um dos/das expositores/ as (nome, instituição, mini-cv), tema e foco de sua exposição. Cada apresentação deve ser realizada em 20 minutos. Ao final das apresentações, a coordenação faz um sumário e tece alguns comentários sobre o tema ou apresenta algumas provocações para iniciar o debate (no máximo 7 minutos). Serão reservados 30 minutos para perguntas e respostas.

15h30 – 16h00

Perguntas e Respostas

EM DIVERSOS CONTEXTOS SOCIAIS, ADOLESCENTES E JOVENS ENFRENTAM O DESAFIO NÃO APENAS DA DIFICULDADE DE ACESSO A INFORMAÇÃO E SERVIÇOS, MAS TAMBÉM, E TALVEZ

PRINCIPALMENTE, A CARÊNCIA DE HABILIDADES PARA A VIDA.

24 | 24


SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA

Sessão 3 Adolescentes e jovens preparados para tomar suas próprias decisões reprodutivas Expositores(as): Cecilia Chujutalli Conselho de Adolescentes e Jovens para a Prevenção da Gravidez na Adolescência, Peru  Jovem de 21 anos, Bacharel da Escola Profissional de Psicologia, ativista social desde os 14 anos, promove o respeito aos direitos sexuais e reprodutivos. Integra a equipe de mobilização juvenil em favor da despenalização das relações sexuais consentidas com adolescentes, tendo logrado a despenalização da mesma ante o Tribunal Constitucional. Atualmente é a coordenadora nacional do Conselho dos Adolescentes e Jovens para a Prevenção da Gravidez em Adolescentes, com experiência em trabalho social, participação cidadã, incidência política e ação pública. Representante das e dos jovens organizados da cidade de Pucallpa, na região amazônica de Ucayali. Responsável pelas atividades de mobilização comunitária e apresentadora do programa de rádio de educomunicação “Minha Comunidade” que trata dos direitos sexuais e reprodutivos dos e das adolescentes com foco na comunicação para a mudança social.

16h00 – 17h10

Temitope Oluwaseun Sobodu Clínica para Jovens do Estado de Lagos, Nigéria  Temitope Sobodu é um jovem nigeriano de 22 anos. Estudou farmacologia na Universidade de Onabisi Onabanjo, Nigéria. Concluiu recentemente o programa obrigatório do Serviço Nacional da Juventude da Nigéria, de um ano de duração. Atualmente é voluntário jovem na Clínica para Jovens do Estado de Lagos, “Hello Lagos”, onde realiza aulas de educação de pares com informações sobre saúde reprodutiva para adolescentes que frequentam, ou não, a escola. Temitope também coordena um programa voltado para mudanças sociais chamado Pelo Fim da Corrupção na Nigéria (Kick Corruption out of Nigeria - KOCCO). O programa tem por objetivo orientar jovens para que se envolvam em campanhas comunitárias contra a corrupção no País. Maria Claudia Vasconcellos Bezerra Grupo Curumim, Brasil  Feminista e ativista social na luta pelos direitos das mulheres, jovens e pessoas vivendo com HIV/Aids. Trabalha nas temáticas de enfrentamento à violência contra as mulheres, garantia dos direitos da população jovem, especialmente das mulheres jovens, garantia dos Direitos Humanos, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos e da vivência plena da sexualidade. Tem 25 anos, é pernambucana, integrou o Fórum de Mulheres de Pernambuco, a Coordenação Colegiada da Articulação AIDS em Pernambuco, o Conselho Estadual de Políticas Públicas para Juventude-PE e foi Cofundadora do Coletivo de Jovens Feministas. Atualmente mora em Salvador, é estudante de Ciências Sociais na Universidade Federal da Bahia e integrante do Conselho Consultivo do Grupo Curumim, organização feminista com sede em Recife-PE. continua↓ 24 | 25


Andrea da Silveira Rossi Bolsista Fundação Oswaldo Cruz, Brasil  Psicóloga clínica e hospitalar, com mestrado e doutorado em Tocoginecologia na área de Ciências Biomédicas pela UNICAMP. Trabalhou como consultora técnica do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde (2010-2013) com temas relacionados ao planejamento reprodutivo, novas tecnologias em prevenção, saúde mental e assistência integral ao adolescente e jovem vivendo com HIV e Aids. Atualmente é bolsista pela Fiocruz trabalhando com o tema da reprodução e políticas públicas no Laboratório de Educação em Ambiente em Saúde - LEAS/ Instituto Oswaldo Cruz.

16h00 – 17h10

Coordenação e comentários: Fabrício Santos Grupo de Apoio dos Direitos de Adolescentes-GADA, Brasil  Atua desde 2008 no GADA - Grupo de Apoio dos Direitos dos Adolescentes, no qual tem trabalhado em oficinas e atividades multiplicadoras em escolas e unidades de saúde, entre outros espaços de educação e informação em saúde, com foco nos temas Violência Sexual, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, Doenças Sexualmente Transmissíveis, HIV/Aids. Trabalha ainda com protagonismo Juvenil. Relatoria: Oriana Aparicio/UNFPA Venezuela Objetivos: expor e debater sobre o direito à saúde sexual e reprodutiva entre adolescentes e jovens, a partir da perspectiva dos direitos humanos, levando em consideração o seu direito de tomar decisões sobre sexualidade e reprodução, livre de discriminação, coerção ou violência (CIPD, parágrafo 7.3). continua→

AVANÇOS NA PROMOÇÃO DA SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA EXIGEM, TAMBÉM, O RECONHECIMENTO DE ADOLESCENTES E JOVENS COMO SUJEITOS DE DIREITOS E SUJEITOS POLÍTICOS.

26 | 26


SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA

Na sequência da sessão 2, que destaca a importância do empreendedorismo e protagonismo juvenis na defesa de seus direitos, incluindo o direito à saúde sexual e reprodutiva, a sessão 3 aborda as temáticas de autonomia, escolhas e habilidades para a vida. Nesse contexto, destacam-se os seguintes fatos:

a) em 2005, durante a Cúpula dos Governos, as Nações reconheceram que a consecução dos objetivos amplos do processo de desenvolvimento depende do enfrentamento firme de questões relacionadas à não-proteção e à não-efetivação dos direitos das mulheres e meninas, sobretudo do direito a uma vida digna, com saúde, livre de privações, violência e discriminação;

16h00 – 17h10

b) em 2013, durante a 57ª seção da Comissão sobre a Situação da Mulher – CSW, os países apontaram que é crucial desenvolver e implementar programas educacionais e materiais de ensino, incluindo a educação sobre sexualidade humana, baseada em evidências e em informações completas e precisas, a fim de modificar os padrões sociais e culturais de conduta de homens e mulheres de todas as idades no que tange à eliminação de preconceitos, e para promover e desenvolver competências para a tomada de decisões informadas, além de habilidades de comunicação e de redução de comportamentos de risco, tendo como base o desenvolvimento de relações de respeito, pautadas pela igualdade de gênero e pelos direitos humanos. Metodologia: a coordenação deve apresentar cada um dos/das expositores/ as (nome, instituição, mini-cv), tema e foco de sua exposição. Cada apresentação deve ser realizada em 20 minutos. Ao final das apresentações, a coordenação faz um sumário e tece alguns comentários sobre o tema ou apresenta algumas provocações para iniciar o debate (no máximo 7 minutos). Serão reservados 30 minutos para perguntas e respostas.

17h10 – 17h30

Perguntas e Respostas Programação cultural

17h30 – 19h00

Chico Simões - Mamulengo Presepada Partiu de Brasília para o Nordeste na década de 80, onde por três anos conviveu e aprendeu com mestres e amigos o ofício de brincar bonecos e outras artes. De São Luís - MA a Olinda – PE, cada morada se fez uma oficina de trocas de saberes e fazeres. Em 1985 voltou a Brasília e fundou o Mamulengo Presepada (www.mamulengo.org). Do mundo acadêmico conhece e pesquisa a Antropologia Teatral preconizada por Eugênio Barba. Já visitou, com os bonecos, 19 países e todo o Brasil; e ganhou vários prêmios. Em 2009 foi artista convidado da Universidad de Berkley - Califórnia - EEUU. Foi, de 2012 a 2013, presidente da ABTB Centro UNIMA Brasil. E é membro do CNPC - Conselho Nacional de Políticas Culturais.

26 | 27


19h00 - 20h30

Encontros Estratégicos Facultativos (Sala A) Encontro Mercosul: Tecendo redes entre gestores e profissionais de saúde Coordenação: Ministério da Saúde, Brasil Relatoria: Camila Cavallari/UNFPA Brasil (Sala B) Encontro de Adolescentes e Jovens da Iberoamerica Coordenação: Bruno Vanhoni/Secretaria Nacional de Juventude, Brasil Taís Santos/UNFPA Brasil Relatoria: Sarah Reis/UNFPA Brasil Objetivos: compartilhar informações sobre compromissos firmados no campo da saúde e, em especial, da saúde sexual e reprodutiva no âmbito do Mercosul e no campo de juventude no âmbito da Iberoamerica. Harmonizar abordagens e identificar potenciais janelas de oportunidades para atividades conjuntas, seja no campo de advocacy, coordenação com parceiros multissetoriais, desenvolvimento de capacidades, produção de evidências para influenciar a tomada de decisões e/ou intercâmbio de experiências e boas práticas lato sensu. Espera-se que, durante os encontros estratégicos, os e as participantes possam já indicar suas expectativas no tocante a ações de cooperação a serem desenvolvidas em um futuro próximo. Metodologia: Em ambas as salas, a coordenação deve apresentar os antecedentes que levaram à proposição daquele encontro estratégico e convidar os e as participantes a se apresentar (nome, instituição, responsabilidades) e, ainda, indicar se têm informações ou algum envolvimento nas iniciativas de saúde no Mercosul e de promoção dos direitos de Jovens na Iberoamérica, com ênfase nos direitos à saúde sexual e à saúde reprodutiva. Em seguida, abrir para um diálogo sobre atividades que por ventura já estejam sendo desenvolvidas conjuntamente por países diversos, e/ou oportunidades para fazê-lo, seja no campo de advocacy, coordenação com parceiros multissetoriais, desenvolvimento de capacidades, produção de evidências para influenciar a tomada de decisões e/ou intercâmbio de experiências e boas práticas lato sensu.

19h30 – 21h30

28 | 28

Jantar


SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA

QUINTA-FEIRA 17 de outubro HORÁRIO

ATIVIDADE Conferência Trabalhando para assegurar a atenção à saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens: o papel da atenção primária Expositor: Rodolfo Gómez Ponce de León Organização Pan-Americana da Saúde-OPAS, Brasil  Graduado em Medicina pela Universidade Nacional de Tucumán (UNT), Argentina, fez residência em Ginecologia-Obstetricia; é PhD em Obstetrícia “Estados hipertensivos da gravidez”, e possui Mestrado em Ciência da Saúde Pública da Universidade do Carolina do Norte, USA (UNC). Experiência de mais de 17 anos em serviços da saúde da mulher, membro de diversos comitês especializados e pesquisador com múltiplas publicações científicas. Na OPAS/ OMS atua como Coordenador da Unidade de Saúde da Mulher, do Homem, Gênero e Diversidade Cultural desde novembro de 2010.

8h30 – 9h00

Relatoria: Ruth Pucheta UNFPA Brasil Objetivos: expor e dialogar sobre os principais desafios e oportunidades encontrados na promoção da saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens no âmbito da atenção primária, em conformidade com as resoluções já acordadas na Conferência Internacional em População e Desenvolvimento – CIPD, tais como o compromisso de ação de que todos os países envidem “esforços para tornar acessível, por meio de um sistema primário de assistência à saúde, a saúde reprodutiva a todos os indivíduos em idades adequadas” (CIPD, parágrafo 7.6). Metodologia: a coordenação deve apresentar o(a) conferencista (nome, instituição, mini-cv), tema e foco de sua exposição. A apresentação deve ser realizada em até 30 minutos.

28 | 29


Sessão 4 (Salas A e B) Preparando os serviços (e os profissionais) para reconhecer e assegurar as necessidades de adolescentes e jovens em saúde sexual e reprodutiva Sala A Expositores(as): Thereza de Lamare Ministério da Saúde, Brasil  Bacharel em Comunicação Social e Mestre em “Políticas Sociais”. Atualmente é Coordenadora Geral de Saúde de Adolescentes e Jovens e Diretora Substituta do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas do Ministério da Saúde. Foi Secretária da Secretaria de Estado do Trabalho de Minas Gerais; e Superintendente de Assistência Social de Minas Gerais.

9h15 – 11h15

Leticia Rieppi Ministério da Saúde Pública, Uruguai Doutora em Medicina, Especialista em Obstetrícia e Ginecologia – Faculdade de Medicina da Universidade da República. Desde 2010 é Coordenadora da Área de Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva do Ministério da Saúde Pública, Coordenadora do Comitê Assessor de Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva da Ministra da Saúde, Ponto Focal em Uruguai da Comissão de Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva do Mercosul. Presidente da Sociedade Uruguaiana de Ginecologia Pediátrica e da Adolescente, exerce atividade profissional de obstetrícia e ginecologia na infância e adolescência. Professora Assistente de prática clínica de ginecologia e obstetrícia. Coordenadora da Rede de Atenção Primária da Administração de Serviços de Saúde do Estado/RAP- ASSE. Coordenação de cursos de Formação Contínua em Medicina relativos à adolescência. Florencia Haydee Anzalone Cabrera Promotora Juvenil em Saúde, Uruguai  Estuda na Escola Universitária de Música (2009 até o presente) e faz Graduação em Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais (2012 até o presente). Desde 2007 é promotora juvenil em saúde – Curso de formação da Intendência de Montevidéu. Tem participado em diversos projetos, tais como: Programa Compromisso Educativo (participação como par de referência 2013); “Saem hoje?”, intervenção em locais dançantes e liceus sobre consumo responsável de substâncias, especialmente álcool (com a Intendência de Montevidéu e a Junta Nacional de Drogas – 2009); “camisinha ao máximo”, intervenções em diferentes espaços públicos para o trabalho em saúde sexual e reprodutiva (com a Intendência de Montevidéu – 2009); e “não hesite em duvidar, vai falar”, oficinas sobre saúde sexual e reprodutiva em centros de educação secundária (com a Intendência de Montevidéu – 2008). continua→

30 | 30


SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA

Adriana Elías Rodríguez Centro de Estudos da Juventude, Cuba  Bacharel em Psicologia pela Universidade da Havana. Pesquisadora do Centro de Estudos sobre a Juventude, instituição cubana que contribui para o desenho, avaliação e aperfeiçoamento das políticas nacionais de juventude. Vice-presidente da Seção de Adolescência e Juventude da Sociedade Cubana de Psicologia e Membro do Conselho Editorial da Revista ESTUDIO, especializada nas problemáticas da população adolescente e jovem. Trabalha com temáticas como a saúde sexual e reprodutiva, família jovem e relações de casais, associacionismo e participação juvenil, orientação familiar. É autora de diversas publicações científicas e de divulgação dirigidas à população adolescente e juvenil.

9h15 – 11h15

Ertenisa Hamilton Ministério da Saúde, Guiana  Ertenisa Hamilton é médica e nos últimos quatro anos vem tendo a oportunidade de exercer a profissão junto a uma comunidade chamada Parika no interior da Guiana, na Unidade de Atenção Básica à Saúde. Também já atuou na Unidade de Terapia Intensiva no Hospital Nacional de referência durante dois anos. Recentemente foi nomeada Ponto Focal do Programa de Saúde do Adolescente, o qual inclui a Saúde Sexual e Reprodutivo do Adolescente. É bilíngue, tendo estudado na Faculdade de Medicina do Instituto Superior de Ciências Médicas em Camaguey, Cuba. Coordenação e Comentários: Margarita Díaz Reprolatina, Brasil  Enfermeira Obstetra pela Universidade do Chile, Mestra e Doutora em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas. Fundadora e presidenta da ReprolatinaSoluções Inovadoras em Saúde Sexual e Reprodutiva, ONG que atua como Centro colaborador da OMS e do Fundo de População das Nações Unidas para América Latina prestando assistência técnica aos países da região para fortalecer os programas voltados para adolescentes. Tem mais de 40 anos de experiência e atua em pesquisa na área de educação sexual e da saúde sexual e reprodutiva. Também desenvolveu uma metodologia de educação com foco na capacitação de equipes de saúde, educadores, adolescentes e mulheres de comunidades para atuarem como promotores (as) e agentes voluntários de saúde. Também é ativista pelos empoderamento e direitos das mulheres e pela redução das desigualdades de gênero. Relatoria: Charleni Scherer Ministério da Saúde, Brasil

continua↓

30 | 31


Sala B Expositores(as): Rosa Maria Câmara Secretaria Municipal de Saúde de Betim-MG, Brasil  Possui graduação em Medicina e residência médica em Medicina Preventiva pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); especialização em Pediatria também pela UFMG e especialização em Saúde do Adolescente pela Faculdade Ciências Médicas. Atualmente é Médica Sanitarista da Prefeitura Municipal de Betim, Médica de Adolescentes Voluntária do Ambulatório de Adolescentes da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, em parceria com a Fundação Libanesa. Atua como consultora da área de Atenção à Saúde da Mulher do Ministério da Saúde.

9h15 – 11h15

Meron Negussie Sime UNFPA, Etiopia  Meron Negussie é Analista de Programas e ponto focal do Programa de Adolescentes e Jovens do Escritório do UNFPA na Etiópia. É Mestre em Serviço Social (Universidade de Adis Abeba, Etiópia); Licenciada em Sociologia e Administração Social (Universidade de Antuérpia, Bélgica). Possui quinze anos de experiência com organizações não governamentais e as Nações Unidas. Tem experiência na elaboração e implementação de vários programas de prevenção de HIV e programas de saúde sexual e reprodutiva voltados para jovens; desenvolvimento de documentos estratégicos, políticas, análise documental pertinentes a programas para o desenvolvimento da juventude. A Sra. Negussie Sime foi o ponto focal do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids e ponto focal para o apoio integral à programação de preservativos, gestão de programas e assessoria técnica a Organizações Parceiras Nacionais. Mario Ernesto Soriano Lima Ministério da Saúde, El Salvador  Doutor em Medicina, Bacharel pela Universidade de El Salvador, com Mestrado em Saúde Pública pela Universidade José Simeón Cañas; Mestrado em Saúde Sexual e Reprodutiva pela Universidade de El Salvador; Especialista em Saúde e Desenvolvimento de Adolescentes. Tem realizado diversos estudos como pesquisador principal ou colaborador em temas relacionados com: qualidade dos serviços de saúde sexual e reprodutiva para adolescentes; percepção de adolescentes puerperais atendidas em hospitais nacionais; e conhecimentos, atitudes e práticas dos profissionais de saúde sobre saúde sexual e reprodutiva de adolescentes. Atualmente trabalha para o Ministério da Saúde de El Salvador, como responsável pelo Programa de Atendimento Integral e Integrada para Adolescentes e Jovens e Secretário do Comitê Nacional de Ética de Pesquisa em Saúde. continua→

32 | 32


SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA

Mireidis Josefina Marcano Cabello Defensoria do Povo, Venezuela  Bacharel em Estudos Políticos e Administrativos pela Universidade Central da Venezuela; Cetificado em Direitos Humanos pela Universidade de Alcalá de Henares, Madrí; Certificado em Direitos Humanos das Mulheres e Equidade de Gênero, Escola de Direitos Humanos, Venezuela. Vice-ministra de Assuntos Estratégicos do Ministério do Poder Popular do Gabinete da Presidência; Diretora de Assuntos Internacionais, Ministério do Poder Popular para a Mulher e Igualdade de Gênero; Diretora de Matérias de Especial Atenção, Defensoria do Povo (desde 2011 até o presente). Participação em eventos internacionais em matéria de políticas públicas, planejamento, direitos humanos e gênero. Cooperação na publicação de documentos sobre direitos humanos.

9h15 – 11h15

Coordenação e Comentários: Stella Taquette Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Brasil  Graduada em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, mestrado e doutorado em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade de São Paulo. Atualmente é Professora Associada da Faculdade de Ciências Médicas da UERJ e Membro do corpo permanente do Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas (PGCM) e do Programa de Pós-graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva (PPGBIOS). É avaliadora institucional e de curso de medicina do INEP-MEC desde 2002, e assessora da presidência da FAPERJ. Foi Diretora da Secretaria Especial de Política para as Mulheres da Presidência da República. Tem 53 artigos publicados em periódicos científicos e 41 livros/ capítulos. É pesquisadora no campo da saúde sexual e reprodutiva na adolescência (sexualidade, DST-Aids, gênero, violência, bioética) e líder do grupo de pesquisa do CNPq Adolescência e Saúde. Relatoria: Denise Bueno Ministério da Saúde, Brasil Objetivos: expor e discutir sobre os principais desafios e oportunidades encontrados em diferentes países do mundo na promoção da saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens, principalmente no que tange ao aperfeiçoamento dos serviços e atendimentos e capacitação de profissionais na área da saúde, educação, assistência social e/ou outros. Apesar de avanços, adolescentes e jovens continuam enfrentando dificuldades no atendimento adequado às suas demandas e expectativas. No mundo, várias evidências vêm sendo produzidas e divulgadas sobre as restrições de acesso aos serviços de saúde, a informações corretas e em linguagem adequada sobre saúde sexual e reprodutiva de que necessitam, e ainda sobre situações de violação dos direitos aos cuidados integrais, com privacidade e confidencialidade. Em conformidade com as resoluções já acordadas na Conferência Internacional em População e Desenvolvimento – CIPD: continua↓

32 | 33


APESAR DE AVANÇOS, ADOLESCENTES E JOVENS CONTINUAM ENFRENTANDO DIFICULDADES NO ATENDIMENTO ADEQUADO ÀS SUAS DEMANDAS E EXPECTATIVAS.

9h15 – 11h15

Os governos, em colaboração com organizações não-governamentais, são instados a atender às especiais necessidades de adolescentes e criar programas para satisfazer a essas necessidades. Esses programas devem incluir mecanismo de apoio à educação e à orientação do adolescente nas áreas de relações e de igualdade entre os sexos, de violência contra adolescentes, comportamento sexual responsável, prática responsável de planejamento da vida reprodutiva, vida familiar, saúde reprodutiva, doenças sexualmente transmissíveis, infecção por HIV e prevenção da AIDS. Devem ser criados programas de prevenção e tratamento de abuso sexual e de incesto e outros serviços de saúde reprodutiva. Esses programas devem propiciar informações aos adolescentes e fazer um esforço consciente para o fortalecimento de valores sociais e culturais positivos. Adolescentes sexualmente ativos requererão especiais informações, aconselhamento e serviços de planejamento da vida reprodutiva, e as adolescentes que ficarem grávidas precisarão de apoio especial de suas famílias e da comunidade durante a gravidez e nos primeiros cuidados maternos. Os adolescentes devem ser inteiramente envolvidos no planejamento, na execução e na avaliação dessas informações e desses serviços com a devida consideração à orientação e às responsabilidades dos pais. (CIPD, parágrafo 7.47). Metodologia: em ambas as salas, a coordenação deve apresentar cada um dos/ das expositores/as (nome, instituição, mini-cv), tema e foco de sua exposição. Cada apresentação deve ser realizada em 20 minutos. Ao final das apresentações, a coordenação faz um sumário e tece alguns comentários sobre o tema ou apresenta algumas provocações para iniciar o debate (no máximo 7 minutos). Serão reservados 30 minutos para perguntas e respostas.

11h15 – 12h15

Perguntas e Respostas

12h15 – 13h45

Almoço

34 | 34


SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA

Sessão 5 Construindo alianças e parcerias multisetoriais para promover o direito à saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens

13h45 – 15h30

Expositores(as): Elza Berquó Centro Brasileiro de Análise e Planejamento, Brasil  Demógrafa, com pós-graduação em Bioestatística pela Columbia University, New York. Professora Titular de Estatística, Universidade de São Paulo (USP). Membro da Ordem Nacional do Mérito Científico, na Classe da Grã-Cruz, desde 1998; e da Academia Brasileira de Ciências, desde 2000. Membro Fundador, em 1969, do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), onde coordena o Núcleo de População. Fundadora, em 1982, e Coordenadora do Núcleo de Estudos de População da Universidade Estadual de Campinas (Nepo/Unicamp) no período de 1982 a 1992. Presidente da Comissão Nacional de População e Desenvolvimento (CNPD) de 1995 a 2003. Membro Titular da Comissão Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde. Integra a Comissão Consultiva dos Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010, do IBGE; a Associação Brasileira de Estudos Populacionais– ABEP; a International Union for the Scientific Study of PopulationIUSSP; a Population Association of America–PAA; e a Associación Latinoamericana de Población-ALAP. Rosane Mendonça Secretaria de Assuntos Estratégicos, Brasil José Eustáquio Diniz Alves Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Brasil  Doutor em demografia pelo Cedeplar/UFMG, com Pós-doutorado pelo NEPO/UNICAMP. Foi professor da PUC/MG e da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), sendo, desde 2002, professor Titular do Mestrado em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE – do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –IBGE. Foi tesoureiro e vicepresidente da Associação Brasileira de Estudos Populacionais (ABEP) entre 2005 e 2008; atualmente é diretor de Finanças da Associação Latino Americana de População (ALAP), gestão 2013-2014. continua↓

34 | 35


Roberto Pua Mora Ministério da Saúde, Colômbia  Enfermeiro formado pela Universidade Nacional da Colômbia; Especialista em Epidemiologia pela Universidade de Antioquia e Especialista em Gestão de Instituições de Segurança Social em Saúde da Universidade Santo Tomás de Aquino; Certificado em Direitos e Saúde Sexual e Reprodutiva, com ampla experiência em saúde pública e processos organizativos, entre eles: consultor para o Ministério da Saúde e Proteção Social; participação ativa no desenho dos planos de atendimento básico e na implementação de programas e projetos de saúde para a população jovem, com foco no componente de saúde sexual e reprodutiva em instituições de saúde de baixa e média complexidade; coordenação do Centro Piloto de Saúde Sexual e Reprodutiva para Adolescentes e Jovens do Município de Soacha. Experiência em processos administrativos para a prestação de serviços de saúde. Desenvolvimento de atividades de vigilância em saúde. 13h45 – 15h30

36 | 36

Coordenação e Comentários: Rurany Ester Silva Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Brasil  É Assistente Social pela Universidade Católica do Estado de Goiás. Atualmente está na Coordenação Geral da Saúde da Secretaria de Articulação Institucional e Áreas Temáticas da Secretaria de Politicas para as Mulheres. Foi consultora técnica do Departamento de Análise de Situação de Saúde – DASIS, na Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, da Área Técnica Saúde da Mulher do Ministério da Saúde. Também foi Coordenadora do Programa Saúde da Mulher da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia e Assessora Técnica para a Distritalização do órgão; Coordenadora da Rede de Atenção à Mulher, Criança e Adolescente em Situação de Violência de Goiânia; Representante do CentroOeste na Articulação de Mulheres Brasileiras; e Representante do Centro-Oeste no Conselho Diretor da RNFSD - Rede Nacional Feminista em Saúde e Direitos Reprodutivos. continua→


SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA

Relatoria: Valeria Ramos UNFPA Uruguai Objetivos: compartilhar experiências de integração de ações (de saúde, educação, assistência social, cultura, etc.), socializando dados, estratégias, resultados e perspectivas, com vistas à promoção da saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens resultantes de um esforço multisetorial.

13h45 – 15h30

O alinhamento de ações, o estabelecimento de alianças e o empreendimento de esforços conjuntos e coordenados entre diversos setores no combate às iniquidades em saúde têm se revelado como um ponto de partida fundamental para o alcance de resultados de maior impacto nas políticas públicas. Metodologia: A coordenação deve apresentar cada um dos/das expositores/ as (nome, instituição, mini-cv), tema e foco de sua exposição. Cada apresentação deve ser realizada em 20 minutos. Ao final das apresentações, a coordenação faz um sumário e tece alguns comentários sobre o tema ou apresenta algumas provocações para iniciar o debate (no máximo 7 minutos). Serão reservados 30 minutos para perguntas e respostas.

15h30 – 16h00

Perguntas e Respostas

16h00 – 16h15

Intervenção Artistico – Cultural Sessão 6 Sobre as experiências da Coalisão de Jovens pela Saúde Sexual e Reprodutiva e da Rede Latino-Americana e Caribenha de Jovens Positivos (J+ LAC)

16h15 – 17h00

Expositores(as): Ivens Reis Reyner Coalizão Jovem pelos Direitos Sexuais e Reprodutivos  Iniciou no movimento de direitos sexuais e reprodutivos através do Pensamento Legal, grupo de adolescentes de sua escola de Ensino Fundamental e posteriormente Médio. Durante seis anos atuou em diferentes espaços representando o grupo, incluindo o Movimento de Adolescentes do Brasil (MAB). No MAB trabalhou com diversas organizações de jovens promovendo a criação, implementação, monitoramento e avaliação de programas e políticas para jovens e adolescentes, particularmente nas áreas de direitos sexuais e reprodutivos, direitos das mulheres e HIV/Aids. Atuou na Coalizão Global de Jovens sobre HIV/Aids (GYCA, na sigla em inglês) por três anos. Desde 2009 integra a Coalizão Jovem pelos Direitos Sexuais e Reprodutivos, organização liderada por jovens que promove a discussão sobre os direitos sexuais e reprodutivos de jovens nos níveis internacional, regional e nacional. continua↓

36 | 37


Pablo Aguilera Rede Latino-Americana e Caribenha de Jovens Positivos (J+LAC)  Diretor-Executivo do Fundo de Líderes Jovens em HIV, o principal mecanismo de financiamento que fornece pequenas doações e assistência técnica a iniciativas lideradas por jovens com enfoque em populações-chave de jovens afetadas pelo HIV. Foi cofundador da Rede Latino-Americana de Jovens Vivendo com HIV (JVHIV), e atua como assessor dessa rede. Centenas de jovens vivendo com HIV participam da rede Jóvenes Positiv@s, realizando ações de advocacy e mobilizando JVHIV, além de desenvolver uma comunidade de novas lideranças na resposta ao HIV. Colabora com importantes organizações e redes, incluindo a Delegação Comunitária do Conselho Diretor do Fundo Global de Combate à Aids, Tuberculose e Malária.

16h15 – 17h00

Coordenação e comentários: Luciana Barone Ministério da Saúde, Brasil  Nutricionista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, especialista em Educação e Saúde pela Escola Nacional de Saúde Publica da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz), especialista em Gênero e Sexualidade pelo Centro Latino Americano em Sexualidade e Direitos Humanos, ligado ao Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, e pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República; mestre em Saúde Pública pela ENSP/FIOCRUZ. É consultora da UNESCO, atuando como assessora técnica do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde – Brasil. Relatoria: Cleiton Euzébio UNFPA Brasil Objetivos: apresentar, divulgar e socializar informações sobre as experiências da Coalisão De Jovens pela Saúde Sexual e Reprodutiva e da Rede Regional de Jovens Positivos (J+LAC) no empoderamento, construção de habilidades, promoção de assistência técnica e articulação de adolescentes e jovens nas temáticas de saúde sexual e reprodutiva e HIV-Aids nas localidades de sua atuação. continua→

38 | 38


SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA

Para a promoção do direito à saúde e inclusão social, adolescentes e jovens, eles e elas devem ser reconhecidos(as) como sujeitos de direitos e sujeitos políticos, devendo suas experiências e seus lugares de fala ocupar espaço primordial nas agendas de desenvolvimento, dando visibilidade às suas especificidades, em conformidade com as resoluções já acordadas na Conferência Internacional em População e Desenvolvimento – CIPD, tais como:

Programas para adolescentes têm-se revelado mais eficientes quando asseguram o pleno envolvimento do adolescente na identificação de suas necessidades reprodutivas e sexuais e no planejamento de programas que atendam a essas necessidades. (CIPD, parágrafo 7.43). 16h15 – 17h00

O jovem deve ser ativamente envolvido no planejamento, na implementação e avaliação de atividades de desenvolvimento que afetem diretamente sua vida diária. Isso é especialmente importante com relação a atividades e serviços de informação, educação e comunicação concernentes à saúde reprodutiva e sexual, inclusive prevenção da gravidez prematura, educação sexual e prevenção do HIV/AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis. (CIPD, parágrafo 6.15). Metodologia: a coordenação deve apresentar cada um dos/das expositores/ as (nome, instituição, mini-cv), tema e foco de sua exposição. Cada apresentação deve ser realizada em 20 minutos. Ao final das apresentações, a coordenação faz um sumário e tece alguns comentários sobre o tema ou apresenta algumas provocações para iniciar o debate (no máximo 7 minutos). Serão reservados 30 minutos para perguntas e respostas.

17h00 – 17h30

Perguntas e Respostas Programação Cultural

17h30 – 19h00

Alberto Salgado - música  É músico compositor, arranjador e professor de violão. Demonstra características próprias em suas composições, trazendo consigo diferentes harmonias, melodias e ritmos. Multi-instrumentista, domina voz, violão, percussão e berimbau. Mistura de forma curiosa e criativa ritmos percussivos com elementos da nova MPB. Está em fase de pré-lançamento do seu álbum ‘Além do Quintal’, um autêntico projeto musical que compõe 13 faixas autorais. Ele produziu, arranjou e dirigiu seu próprio CD e traz parceiros de composição renomados como Arnaldo Antunes, com a faixa ‘Planta Colhe’ e Kiko Klaus, compositor e produtor musical pernambucano, com a faixa ‘Vida Lupa’. O álbum traz também participações nacionalmente consagradas, tais como os baixistas Arthur Maia e Manassés de Souza.

38 | 39


19h00 – 20h30

Encontros Estratégicos Facultativos (Sala A) Construindo parcerias multisetoriais Coordenação: Murilo Parrino Amatneeks Secretaria Nacional de Juventude, Brasil  Cursa geografia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atualmente é Assessor na Equipe do Gabinete da Secretaria Nacional de Juventude. Ministério da Saúde, Brasil Relatoria: Camila Cavallari UNFPA Brasil (Sala B) Ampliando a participação social e fortalecendo redes de adolescentes e jovens Coordenação: Bruno de Oliveira Elias Secretaria Nacional de Juventude, Brasil  Cursa Serviço Social na UnB. Atualmente é Secretário Executivo do CONJUVE – Conselho Nacional de Juventude e Integra a equipe da Secretaria Nacional de Juventude. Teve atuação destacada no processo de elaboração e aprovação do Estatuto da Juventude. Relatoria: Sarah Reis/UNFPA Brasil Objetivos: compartilhar informações sobre compromissos firmados internacionalmente para a promoção dos direitos de adolescentes e jovens, em especial o direito à saúde sexual e à saúde reprodutiva. Harmonizar abordagens e identificar potenciais janelas de oportunidades para atividades conjuntas, seja no campo da comunicação e do advocacy, na coordenação com parceiros multissetoriais, no fortalecimento de mecanismos e na ampliação da participação de adolescentes e jovens, em sua diversidade, e/ou intercâmbio de experiências e boas práticas lato sensu. Espera-se que, durante os encontros estratégicos, os e as participantes possam já indicar suas expectativas no tocante a ações de cooperação a serem desenvolvidas em um futuro próximo. Metodologia: em ambas as salas, a coordenação deve apresentar os antecedentes que levaram à proposição daquele encontro estratégico e convidar os e as participantes a se apresentar (nome, instituição, responsabilidades) e a contar brevemente sobre suas experiências (e ou de seu pais) no tema em questão. Em seguida, abrir para um diálogo sobre desafios e possibilidades para atuar em parceria, seja no campo da comunicação e do advocacy, na coordenação com parceiros multissetoriais, no fortalecimento de mecanismos e na ampliação da participação de adolescentes e jovens em sua diversidade, e/ou intercâmbio de experiências e boas práticas lato sensu.

19h30 – 21h30 40 | 40

Jantar


SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA

SEXTA-FEIRA 18 de outubro HORÁRIO

ATIVIDADE Sessão 7 Construindo alianças e parcerias entre saúde e educação para promover o direito à saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens Expositores(as): Caroline Zamboni Ministério da Saúde, Brasil Yongyud Wongpiromsarn Ministério de Saúde Pública, Tailândia  Médico psiquiatra especializado em crianças e adolescentes; é Chefe Conselheiro do Departamento de Saúde Mental do Ministério de Saúde Pública da Tailândia; Presidente da Associação Psiquiátrica da Tailândia e Chefe do Programa de Integração da Saúde do Adolescente.

8h30 – 9h40

Fernando Zingman Programa Nacional de Saúde Integral na Adolescência, Argentina  Especialista em Pediatria; Especialista em Adolescência pela Sociedade Argentina de Pediatria. Coordenador do Programa Nacional de Saúde Integral na Adolescência da Subsecretaria de Saúde Comunitária, Ministério da Saúde. Médico-Chefe do Serviço de Adolescência do Hospital Geral de Agudos Dr. Cosme Argerich, C.A.B.A.; Coautor da publicação “Esboço para o Atendimento Integral de Adolescentes em Espaços de Saúde Amigáveis e de Qualidade”. Coordenador editorial, “Esboço para o Atendimento do Consumo Episódico Excessivo de Álcool por Adolescentes”; coordenador editorial, “Esboço para o Atendimento da Tentativa de Suicídio em Adolescentes”. Coordenação e comentários: Fábio Meireles, Ministério da Educação, Brasil Relatoria: Thais Zimbwe/Secretaria Nacional de Juventude, Brasil Objetivos: o alinhamento de ações, o estabelecimento de alianças e o empreendimento de esforços conjuntos e coordenados entre saúde e educação no combate às iniquidades em saúde têm se revelado como um ponto de partida fundamental para o alcance de resultados de maior impacto nas políticas públicas. O objetivo desta sessão é compartilhar experiências de integração de ações de saúde e educação, socializando dados, estratégias, resultados e perspectivas, com vistas à promoção da educação em sexualidade integral e da saúde sexual e reprodutiva em especial. continua↓

40 | 41


É principalmente pela educação em saúde que adolescentes e jovens podem se apropriar do conhecimento necessário para o seu bemestar, para o seu desenvolvimento saudável e para o cuidado de si e do outro, agindo com responsabilidade, lançando mão de escolhas conscientes e sendo capaz de administrar situações e desafios, por meio de habilidades individuais, afetivo-relacionais, familiares, comunitárias e organizacionais. Para tanto, a educação em saúde deve estar em sintonia com as reais necessidades desses grupos etários, comunicando e dialogando com suas singularidades. Deve também ir além da simples disseminação de informações, visando igualmente a construção de habilidades e competências.

8h30 – 9h40

Ademais, diferentes atores podem atuar na promoção da educação em saúde, particularmente a educação em sexualidade integral e em saúde sexual e reprodutiva, tais como as instituições de saúde, escolas, famílias, redes de amizade, mídia, organizações não governamentais etc., em conformidade com as resoluções já acordadas na Conferência Internacional em População e Desenvolvimento – CIPD, sendo essencial reconhecer que: Os programas devem envolver e treinar todas as pessoas com a responsabilidade de dar orientação a adolescentes com relação ao comportamento sexual e reprodutivo responsável, particularmente pais e famílias, e também comunidades, instituições religiosas, escolas, meios de comunicação de massa e grupos semelhantes (CIPD, parágrafo 7.48). Metodologia: a coordenação deve apresentar cada um dos/das expositores/ as (nome, instituição, mini-cv), tema e foco de sua exposição. Cada apresentação deve ser realizada em 20 minutos. Ao final das apresentações, coordenação faz um sumário e tece alguns comentários sobre o tema ou apresenta algumas provocações para iniciar o debate (no máximo 7 minutos). Serão reservados 20 minutos para perguntas e respostas.

9h40 – 10h10

Perguntas e Respostas Sessão 8 Promovendo o engajamento das famílias e comunidades na defesa do direito à saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens

10h10 – 11h20

42 | 42

Expositores(as): Miriam Ventura Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil  Graduada em Direito; Mestre (2007) e Doutora (2012) pela Escola Nacional de Saúde Pública - ENSP / Fiocruz. Diretora de Graduação e Professora Adjunta do Instituto de Estudos de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência como advogada, consultora jurídica e pesquisadora e professora, nas áreas de Direitos Humanos, Direito Civil e Sanitário, Bioética e Ética. Desenvolve pesquisa na interface Saúde, Direito e Bioética. Os temas principais desenvolvidos são: saúde e direitos sexuais e reprodutivos, saúde e direitos humanos, demanda judicial em saúde, acesso à assistência terapêutica, ética em pesquisa. continua→


SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA

Eduardo Schwarz Chakora Ministério da Saúde, Brasil  Psicólogo clínico, psicoterapeuta somático, coordenador nacional da Política de Atenção Integral à Saúde do Homem/DAET/SAS/MS com mestrado em Políticas e Gestão em Saúde pela Universidade de Bolonha/Itália. Jaqueline Lima Santos Instituto AMMA Psique e Negritude, Brasil  Doutoranda em Antropologia Social pela UNICAMP, mestre em Ciências Sociais/Antropologia pela Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” - UNESP, Licenciada e Bacharel em Ciências Sociais pela PUC-Campinas. Pesquisadora nas áreas de relações raciais, gênero, raça, educação, diáspora africana, identidade e juventude. Recebeu o prêmio Kabengele Munanga de melhor trabalho científico pelo Fórum África no ano de 2007, com pesquisa sobre o Hiphop brasileiro, e 2º lugar no concurso regional de ensaios “A Luta contra o Racismo das Mulheres na América Latina e no Caribe” promovido pela UNIFEM em 2010, com o trabalho “Lélia Gonzalez: Negra, Mulher e Intelectual”. Foi pesquisadora residente do W.E.B. Du Bois Institute - Havard University, onde desenvolveu pesquisa no “The Hiphop Archive”. Atua em projetos de pesquisa e formação nas áreas de educação, juventude e relações raciais. 10h10 – 11h20

Relatoria: Renata Soares Ministério da Saúde, Brasil Coordenação e comentários: Paula Galeano Fundação Tide Setubal, Brasil  É psicóloga pela Universidade de São Paulo e especialista em Saúde Mental Multiprofissional pela Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo. Atualmente ocupa a Superintendência da Fundação Tide Setubal. Foi Secretária Adjunta de Assistência e Desenvolvimento Social da cidade de São Paulo (20052008), aonde implantou o Programa “Ação Família – viver em comunidade”, que recebeu o prêmio de “Práticas inovadoras na gestão do programa Bolsa Família” promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Ocupou também os cargos de diretora de Unidade de Gestão Estratégica da Casa Civil do Governo do Estado de São Paulo (2003-2004); e coordenadora de gestão na implantação do Programa Bolsa Escola Federal do Ministério da Educação (2000-2002). Objetivos: na sequência da sessão 7, sobre parcerias multisetoriais, pretende-se discutir o papel estratégico desempenhado pelo engajamento das famílias e comunidades na promoção do direito à saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens. continua↓

42 | 43


10h10 – 11h20

Famílias e comunidades conformam parceiros essenciais na promoção de aconselhamento, informação e educação de adolescentes e jovens, bem como na reivindicação e defesa da atenção à saúde sexual e reprodutiva, ações de planejamento reprodutivo, assistência pré-natal, parto e puerpério, tratamento de infecções do aparelho reprodutivo, promoção da paternidade responsável, prevenção e enfrentamento à violência de gênero. Atuar em parceria e engajar as famílias e as comunidades é crucial para construir um mundo onde os direitos de adolescentes e jovens são promovidos e protegidos; um mundo no qual meninas e meninos têm as melhores oportunidades possíveis para desenvolverem o seu potencial, se expressarem livremente, terem seus pontos de vista respeitados, e viverem sem pobreza, discriminação e violência. Com os investimentos certos, adolescentes e jovens podem atingir seu pleno potencial como indivíduos, líderes e agentes de desenvolvimento. Metodologia: a coordenação deve apresentar cada um dos/das expositores/ as (nome, instituição, mini-cv), tema e foco de sua exposição. Cada apresentação deve ser realizada em 20 minutos. Ao final das apresentações, a coordenação faz um sumário e tece alguns comentários sobre o tema ou apresenta algumas provocações para iniciar o debate (no máximo 7 minutos). Serão reservados 30 minutos para perguntas e respostas.

11h20 – 11h50

Perguntas e Respostas

11h50 – 12h00

Intervenção Artístico - Cultural

12h00 – 13h30

Almoço Sessão 9 Como promover e proteger os direitos de adolescentes e jovens em contextos de vulnerabilidade social agravada

13h30 – 15h00

44 | 44

Expositores(as): Romerito Carneiro de Lima Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria, Brasil  Pedagogo (Magistério, Administração Escolar e Formação Profissional), técnico em mecânica, docente de formação profissional, supervisor de ensino, docente de pedagogia (para inclusão social e formação profissional), supervisor de ensino profissionalizante, técnico em educação, diretor de educação e tecnologia do SENAI-DF. A partir de 2012 se tornou assessor do Conselho Nacional do SESI, atuando no projeto Vira Vida.


SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA

Sylvia Wong UNFPA Nova Iorque  Sylvia Wong é Técnica Especialista em assuntos de Adolescência e Juventude da Divisão Técnica do UNFPA, o Fundo de População das Nações Unidas. Possui quase 15 anos de experiência em adolescência e juventude nas áreas de desenvolvimento, saúde reprodutiva, igualdade de gênero e aprimoramento de serviços de saúde em países em desenvolvimento. No UNFPA, presta orientação técnica e gerencia um portfólio global sobre a saúde sexual e reprodutiva de adolescentes que abrange serviços de saúde, casamento infantil, gravidez na adolescência e questões emergentes envolvendo a juventude. Sylvia atuou anteriormente na área da saúde reprodutiva de mulheres de comunidades de imigrantes asiáticos e comunidades latinas, desenvolvimento e cultura juvenil no Sudeste da Ásia, bem como saúde sexual e reprodutiva de adolescentes na China. Sylvia possui mestrado em Saúde Pública e também em Assuntos Internacionais, da Universidade de Columbia.

13h30 – 15h00

Ana Luísa Coelho Moreira Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Brasil  Psicóloga, Especialista em Gestão Pública e Especialista em Elaboração, Gestão e Avaliação de Projetos Sociais. Atualmente é Coordenadora de Promoção dos Direitos das Pessoas com Deficiência, na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Ana Laura Lobato Secretaria Nacional de Juventude, Brasil  Consultora do PNUD para fortalecimento do Participatório Observatório Participativo da Juventude junto à Secretaria Nacional da Juventude. Foi consultora da ONU Mulheres para a temática de políticas públicas para jovens mulheres na Secretaria Nacional de Juventude e também pesquisadora visitante pela Fapemig no Departamento de Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Mestre em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas (2008-2011) e Bacharel em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2007). Tem experiência na área de Antropologia Urbana e Sociologia Urbana, com ênfase nos estudos de Gênero e Sexualidade, Saúde, Juventude, Pobreza e Políticas Públicas. Coordenação e comentários: Ana Flávia Magalhães Pinto  Doutoranda em História pela Unicamp, mestra em História, jornalista e integrante do Coletivo Pretas Candangas (DF). Relatoria: Patrice La Fleur UNFPA Guiana

44 | 45


Objetivos: compartilhar experiências voltadas à promoção e proteção da saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens em contextos de vulnerabilidade social agravada, de modo a propiciar a socialização de dados, estratégias, resultados e perspectivas. Espera-se que esse intercâmbio possa favorecer a divulgação e fortalecimento das iniciativas em andamento, além de fornecer subsídios que possam vir a apoiar novas ações.

13h30 – 15h00

Adolescentes e jovens inseridos em contextos de exclusão, discriminação e pertencentes a grupos sociais desfavorecidos tendem a apresentar menor índice de acesso a serviços e informações básicas de promoção à saúde sexual e reprodutiva, bem como dificuldade de acesso aos diversos equipamentos sociais (unidades de saúde, instituições de ensino, segurança pública, planejamento urbano, etc.), além da falta de rede familiar de apoio, da maior exposição a diversas formas de violência e às drogas. No que tange à ocorrência de gravidez não-planejada, por exemplo, esta pode ser tanto causa como consequência do contexto de vulnerabilidade vivenciado, uma vez que “tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento, adolescentes com alternativas pouco evidentes de vida não se sentem estimuladas a evitar a gravidez e o parto” (CIPD, parágrafo 7.42). Metodologia: coordenação deve apresentar cada um dos/das expositores/ as (nome, instituição, mini-cv), tema e foco de sua exposição. Cada apresentação deve ser realizada em 20 minutos. Ao final das apresentações, a coordenação faz um sumário e tece alguns comentários sobre o tema ou apresenta algumas provocações para iniciar o debate (no máximo 7 minutos). Serão reservados 30 minutos para perguntas e respostas.

15h00 – 15h30

Perguntas e Respostas

ATUAR EM PARCERIA E ENGAJAR AS FAMÍLIAS E AS COMUNIDADES É CRUCIAL PARA CONSTRUIR UM MUNDO ONDE OS DIREITOS DE ADOLESCENTES E JOVENS SÃO PROMOVIDOS E PROTEGIDOS

46 | 46


SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA

Sessão 10 Demandas e expectativas de intercâmbio para o futuro próximo

15h30 – 16h30

Expositora: Marisa Lacerda Relatoria Geral do Seminário  Socióloga, é Doutora em Demografia pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional de Minas Gerais (CEDEPLAR/UFMG). Atua no âmbito dos direitos sexuais e reprodutivos e, ainda, dos direitos humanos de crianças, adolescentes, mulheres e grupos em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Atualmente compõe a equipe de gestão do Programa ‘Cidade e Alteridade: convivência multicultural e justiça urbana’, da Faculdade de Direito da UFMG. Participa de projetos nos campos da saúde sexual e reprodutiva, meio ambiente e direitos humanos, com mais de 10 anos de experiência no trabalho multi e transdisciplinar e no planejamento, execução e análise de pesquisas qualitativas e quantitativas. Coordenação e comentários: Thereza de Lamare Ministério da Saúde Bruno Vanhoni Secretaria Nacional de Juventude Fernanda Lopes UNFPA Brasil Relatoria: Anna Lúcia Cunha UNFPA Brasil Objetivos: Retomar alguns dos principais pontos abordados no Seminário, identificar desafios e demandas e apontar possíveis convergências entre ações, abordagens e estratégias.

46 | 47


Sessão 11 Entendimentos comuns e compromissos para o futuro próximo Expositores(as): Ministério da Saúde do Brasil Secretaria Nacional de Juventude da Secretaria-Geral da Presidência da República do Brasil Ministério das Relações Exteriores do Brasil 16h30 – 17h30

UNFPA Nova Iorque Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República Relatoria: Fernanda Lopes UNFPA Brasil Objetivos: retomar alguns dos principais pontos abordados na abertura do evento e, com base no que foi discutido e recomendado na Sessão 10, apresentar entendimentos comuns e compromissos a serem assumidos para o futuro próximo.

17h30 – 17h50

Encerramento Confraternização com programação cultural

17h50 – 19h00

Forró das Três Marias  Banda de forró, ritmo típico do Nordeste do Brasil. A cargo de Chico Simões, do Mamulengo Presepada (ver perfil no dia 16 de outubro).

19h30 - 21h30

Jantar

ADOLESCENTES E JOVENS INSERIDOS EM CONTEXTOS DE EXCLUSÃO, DISCRIMINAÇÃO E PERTENCENTES A GRUPOS SOCIAIS DESFAVORECIDOS TENDEM A APRESENTAR MENOR ÍNDICE DE ACESSO A SERVIÇOS E INFORMAÇÕES BÁSICAS DE PROMOÇÃO À SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA

48 | 48


PA R T I C I PA N T ’ S G U I D E | E N G L I S H

CONTENT

Presentation

50

Youth Rights and Sexual and Reproductive Health

52

Tuesday

57

Wednesday

58

Thursday

71

Friday

83

49


PRESENTATION AS THE TIME limit approaches for meeting the Millennium Development Goals and amid the debate on the Post-2015 global development agenda, it is becoming more evident that the NDGs will only be fully achieved if matters of population, reproductive health and sustainable development are treated objectively and the related challenges are understood and overcome. Among these challenges is the full development of the capabilities of youth and adolescents and putting their rights into effect, including the right to health and to sexual and reproductive health, as recommended in the Plan of Action of the 1994 International Conference on Population and Development (ICPD). The Cairo Action Plan, agreed to by the 179 countries taking part in the ICPD, including Brazil, affirms that the safe and successful passage from adolescence to adult life is a right of all people. This right can only be fulfilled if families, societies and governments make focused investments and offer opportunities to ensure that adolescents and youth progressively develop the knowledge, skills and resilience necessary for a healthy, productive and satisfactory life. Moreover, national and global development, as well as security and social justice, can only be achieved if adolescents and youth are included as full and active participants in their societies. The right to sexual and reproductive health, including planned reproductive life, is crucial to ensuring that adolescents and youth can achieve their full potential. In order for their needs to be contemplated, an integrated set of policies, programmes and actions are necessary which take into consideration both the context in which young people live and also their expectations. It is only through intersectoral work and the effective participation of young leaders that factors restricting progress can be removed and the way towards adult life can be paved. In response to matters relating to the right to sexual and reproductive health, the Ministry of Health, the National Secretariat for Youth (General Secretariat/Office of the President of Brazil) and the United Nations Population Fund – UNFPA are launching a joint initiative in Brazil aimed at ex50 | 50


H EALTH,

AD O LESCENCE

AND

YO U TH:

PROMOTI N G

EQUI TY

AN D

BUI LDI N G

LI F E

S K I LLS

panding and strengthening public sector capacity to work and dialogue with other sectors and with youth leaders to formulate, implement, monitor and evaluate policies, programmes and actions intended to protect, promote and put into effect adolescents’ and youth’s right to full and quality health, with equality of gender, race and ethnic origin. The first step towards consolidating this expectation is the holding of this International Seminar “Health, Adolescence and Youth: Promoting Equity and Building Life Skills”, the aim of which is to share experiences and good practices from Brazil and other countries to support adolescents and youth in making voluntary decisions about exercising their sexuality, planning their reproductive lives and preventing sexually transmitted diseases and AIDS. The choice of the experiences placed priority on adolescents and youth in situations of greater vulnerability and is an effort to differentiate between the agenda of protection and the agenda of emancipation with regard to sexual rights and reproductive rights, taking into consideration the distinct needs of youth and adolescents. This action contributes towards placing the needs of young people at the YOUTH REPRESENTS A centre of the Post-2015 global development agenda and towards prepaFUNDAMENTAL POTENTIAL ring young people to stand up to the challenges existing in our current reFOR MEETING A COUNTRY’S ality – be they economic, social, cultural or environmental challenges – and DEVELOPMENT GOALS. which have profound implications for our common future. In this way, we can move forward together towards a world that is fairer, healthier, more prosperous and sustainable, in which all human rights are respected and all young people can achieve their potential.

50 | 51


YOUTH RIGHTS AND SEXUAL AND REPRODUCTIVE HEALTH The world currently has the largest ever number of young people: 1.8 billion people aged under 25, or 43% of the global population, most of whom live in developing countries. In Latin America there are some 160 million people aged between 15 and 29, so that approximately one in every three people is young; almost a third of this total, around 50 million adolescents and young adults, live in Brazil (IBGE, 2010). Youth represents a fundamental potential for meeting a country’s development goals; on the other hand, youth also requires a set of adequate actions and policies to enable this potential to be fully achieved, in terms of access to quality education and health care, job opportunities, employment and income, security and civic engagement, as well as equal and non-discriminatory treatment in terms of gender identity, race, ethnic origin, living conditions and health. Youth is also the stage in which identities are consolidated, skills are built and responsibilities are attributed in preparation for adult life; as such, it is a time of choices which can have a determining influence on each person’s present and future life, whether this leads to full personal, social and economic development, or creates obstacles to achieving these goals.

52 | 52


H EALTH,

AD O LESCENCE

AND

YO U TH:

PROMOTI N G

EQUI TY

AN D

BUI LDI N G

LI F E

S K I LLS

Voluntary or conscious decisions relating to exercising sexuality and reproductive life are particularly important. 52 million women who have never married, mainly adolescent and young women aged between 15 and 24 living in developing countries, are estimated to be sexually active (Guttmacher Institute and UNFPA, 2012). Millions of women suffer sexual abuse and violence or are forced into early marriages with adult men. Many are exposed to sexually transmitted diseases, including HIV infection. Others become pregnant, voluntarily or involuntarily, and have their plans for life altered. This in turn may contribute to perpetuating cycles of poverty, inequality and exclusion. Owing to the risks it involves, pregnancy during adolescence also contributes to increasing maternal morbidity and mortality statistics. In low and middle income countries, complications linked to pregnancy, childbirth and the post-natal period are the principal causes of death or disability among adolescent girls aged 15 to 19. As pregnancy in adolescence is often unplanned, voluntary and unsafe interruption is a frequently adopted alternative that has tragic consequences – three million unsafe abortions are estimated to be performed every year in developing countries involving young women in this age group (WHO, 2011). In the case of Brazil, some 53% of pregnant women are aged between 15 and 24; approximately 20% of children born alive are daughters and sons of young women aged 10 to 19. One third of girls have had sexual intercourse by the time they are 15 years old. The percentage of pregnant girls in this age group increased in the last decade from 3% to 5.8% (Ministry of Health, 2006). Many of these young and adolescent women, whether united or not, give birth having insufficient information, support or care for their own health or for the health of their sons and daughters. Their access to health services is still limited, owing to the difficulties the services face in providing adequate care to this group of service users or because of structural factors relating to their living conditions and contexts of vulnerability, such as adolescents and youth living on the streets; crack, alcohol and other drug users; those in conflict with the law; and those in situations of poverty and extreme poverty. In many countries, studies indicate that in the 10 to 14 age group most pregnancies are related to the occurrence of sexual abuse and violence. In the next age group (15 to 19), pregnancy could be more related to lack of comprehensive information and guidance/education about sexuality; restric52 | 53


tions to accessing health services and to commodities for planned reproduction; in addition to the inferior social status attributed to women. For many adolescent and young women, the advent of pregnancy can be understood to be an attempt to find and sustain a place in society, especially in contexts marked by gender, race and social class inequalities. In all cases the occurrence of pregnancy in adolescence is a highly complex situation involving the relationship between the couple and their families, socio-economic conditions, religious and educational aspects and countless other factors, the relevance of which can only be perceived and understood if the principal subjects of this process – the adolescents themselves – are truly listened to and considered as people with rights, capable of making decisions about their own lives. In 2012, the United Nations Commission on Population and Development (CPD) adopted a Resolution1 which, for the first time in an international agreement, specifically recognized the reproductive rights of adolescents and young people. The Resolution recommends that governments, with the full participation of young people and with the support of the international community, meet “the reproductive health service, information and education needs of young people, with full respect for their privacy and confidentiality, free of discrimination”, offering youth “evidence-based comprehensive education about human sexuality, sexual and reproductive health, human rights and gender equality to enable them to deal in a positive and responsible way with their sexuality.” This Resolution – and the landmark that preceded it, the Plan of Action of the 1994 Cairo International Conference on Population and Development – is based on the premise that sexual and reproductive health is, above all, a human right essential for achieving several international community goals, including improved maternal and child health, promoting gender equality, scaling up access to education, preparing youth to take a full part in their economies and communities and reducing poverty. It is a right that must be totally integrated into current and future development initiatives, including the framework of sustainable global development on which the Millennium Development Goals (MDG) are built.

1 Resolution 2012/1 of the 45th Session of the UN Commission on Population and Development.

54 | 54


H EALTH,

AD O LESCENCE

AND

YO U TH:

PROMOTI N G

EQUI TY

AN D

BUI LDI N G

LI F E

S K I LLS

This view was reinforced at the 1st Regional Conference on Population and Development, held in August 2013 in Uruguay. Its final statement, the “Montevideo Consensus”, dedicates an entire chapter to the rights, needs and responsibilities of young adults and adolescents, whereby Brazil and other participating countries agreed to implement comprehensive, opportune and quality sexual health and reproductive health programmes, for adolescents and youth – including friendly sexual health and reproductive health services, based on a gender, human rights, intergeneration and intercultural perspective, that ensure access to modern, safe and efficient contraceptive methods, respecting the principle of confidentiality and privacy, so that adolescents and youth can exercise their sexual and reproductive rights and have a responsible, pleasurable and healthy sex life. The fulfilment of the principles recommended in the Cairo Action Plan, the CPD Resolution and the Montevideo Consensus requires innovative forms of partnership, institutional articulation, community and family involvement, improved services and increased skills of professionals who work with this population, so as to ensure that when they carry out their attributions the rights of adolescents and youth are respected, protected and put into effect, including the full exercising of their sexuality. The “International Seminar Health, Adolescence and Youth: Promoting Equity and Building Life Skills” seeks to make these innovative forms evident and to discuss them, involving other countries in the exchange of experiences to expand and strengthen the capacity to promote and make effective adolescents’ and young people’s right to sexual and reproductive health, with the participation of those who are most interested – adolescents and youth themselves.

54 | 55


PROGRAMME OCTOBER 15-18, 2013 Brasília, Brazil

56 | 56


H EALTH,

AD O LESCENCE

AND

YO U TH:

PROMOTI N G

EQUI TY

AN D

BUI LDI N G

LI F E

S K I LLS

TUESDAY, October 15th TIME

ACTIVITY

10 a.m. – 12 a.m.

Guided tours to health services

3 p.m. – 5 p.m.

Guided tours to health services N.B. Tours are only for participants from countries other than Brazil.

Visits to the following services: Adolescent Health Centre (Adolescentro) - SGAS 605, Asa Sul Brasília, DF Family Health Support Centre (Núcleo de Apoio à Saúde da Família NASF) - Quadra 378, Área Especial 01 - Itapoã, DF Simultaneous translation will be available in Portuguese–English and English-Portuguese (Group 1); Portuguese-Spanish and Spanish-Portuguese (Group 2). Coordination: Health Department of the Federal District Government and Ministry of Health, Brazil Methodology: Groups (maximum 30 people) will be guided by persons in charge of the services and the visit will follow two stages: 1) a presentation with general information about the service - background, profile of adolescent and youth service users, programs and actions implemented targeting this age group, challenges and opportunities to ensure quality care in accordance with this group’s singularities; 2) a tour of the health service facility.

56 | 57


WEDNESDAY, October 16th TIME

ACTIVITY Opening Session: “Working for adolescents and youth to make their own decisions” Speakers: Gilberto Carvalho Chief Minister of the General Secretariat of the Office of the President of Brazil Marcelo Neri Minister of the Strategic Affairs Secretariat of the Office of the President of Brazil Carlos Cuenca Chief, Social Issues Division, Brazilian Minister of Foreign Affairs

8:30 – 09:30 a.m.

Helvécio Magalhães Secretary of Health Attention of the Brazilian Ministry of Health Diego Palacios Jaramillo UNFPA Executive Coordinator for the Post2015 Development Agenda Severine Macedo National Secretary for Youth, Office of the President of Brazil Objectives: In the context of the ICPD review (Cairo beyond 2014) and in the context of the Post-2015 Development Agenda, the session aims to discuss the main challenges and opportunities in Brazil and around the world regarding the promotion and protection of young people’s rights, especially the right to sexual and reproductive health. Methodology: 10 minutes for each speaker.

FOR MANY ADOLESCENT AND YOUNG WOMEN, THE ADVENT OF PREGNANCY CAN BE UNDERSTOOD TO BE AN ATTEMPT TO FIND AND SUSTAIN A PLACE IN SOCIETY, ESPECIALLY IN CONTEXTS MARKED BY GENDER, RACE AND SOCIAL CLASS INEQUALITIES.

58 | 58


H EALTH,

AD O LESCENCE

AND

YO U TH:

PROMOTI N G

EQUI TY

AN D

BUI LDI N G

LI F E

S K I LLS

Conference: Sexual and reproductive health: a basic right of adolescents and youth

9:30 – 10:10 a.m.

Speaker: Alfonso Barrangues UNFPA New York  Senior Human Rights Advisor at the Technical Division, UNFPA in New York. He is a human rights lawyer by profession and holds a Master’s degree in Law from Universidad Autonoma of Madrid, Spain. He has 20 years of experience in the field of human rights at the UN system both with the Office of the High Commissioner for Human Rights (OHCHR) at its headquarters in Geneva, in Guatemala and Rwanda as well as with the Department of Peace Keeping Operations (DPKO) in Angola and Mozambique. During all these years, Mr. Barragues has been responsible for coordinating special investigations on human rights violations and managing a range of programmes such as in the areas of human rights awareness, access to justice, development of national human rights protection systems and social accountability. Over the last eight years, Mr. Barragues has been leading the work of OHCHR in applying a human rights based-approach to development in global advocacy, UN Common Programming processes and national policies and budgets. As the human rights advisor to UNFPA, Mr. Barragues promotes the mainstreaming of human rights across the work of the Fund and coordinates UNFPA efforts to promote and protect reproductive rights. Coordination: Rosalina Aratani Sudo Under-Secretary for Primary Health Care, Federal District Health Department, Brazil  Nurse and Specialist in Public Health. She worked as Head of Nursing at the Gama Regional Hospital, Gama Community Health Sector and as Health Coordinator in Recanto das Emas. She has taught at the Health Sciences Technical College as well at the Nursing Course of the Health Sciences Teaching and Research Foundation (FEPECS), also taking part in the production of teaching materials. She is currently Under-Secretary for Primary Health Care at the Federal District Health Department. continues↓

58 | 59


IN ALL CASES THE OCCURRENCE OF PREGNANCY IN ADOLESCENCE IS A HIGHLY COMPLEX SITUATION INVOLVING THE RELATIONSHIP BETWEEN THE COUPLE AND THEIR FAMILIES, SOCIO-ECONOMIC CONDITIONS, RELIGIOUS AND EDUCATIONAL ASPECTS AND COUNTLESS OTHER FACTORS

Rapporteur: Marisa Lacerda Federal University of Minas Gerais, Brazil. Chief Rapporteur of the Seminar

9:30 – 10:10 a.m.

Objectives: Considering the resolutions agreed at the International Conference on Population and Development - ICPD, it must be acknowledged that “the response of societies to the reproductive health needs of adolescents [and young people] should be based on information that helps them attain a level of maturity required to make responsible decisions” (ICPD, paragraph 7:41). Nevertheless, adolescents and young people often face difficulties in accessing age-appropriate comprehensive sexual and reproductive health services and information. This not only affects their right to health and to reproductive autonomy, but also impacts on other areas of their lives, such as education, work and income, limiting their choices and their chances of coping with adversity and/or vulnerabilities. The Conference aims to discuss the rights of adolescents and young people to sexual and reproductive health, from a gender perspective and in the light of the respect for their own decisions, free of coercion, control, discrimination or violence, focusing on individual and community well-being, and on the reduction of social inequities. Methodology: The coordinator presents the speaker (name, institution, mini CV), as well as the subject and the focus of his/her speech. The speech should last no more than 40 minutes.

60 | 60


H EALTH,

AD O LESCENCE

AND

YO U TH:

PROMOTI N G

EQUI TY

AN D

BUI LDI N G

LI F E

S K I LLS

Session 1 Research, evidence and recommendations for sexual and reproductive health policies and programmes for adolescents and young people

10:10 – 11:50 a.m.

Speakers: Alma Virginia Camacho UNFPA Latin America and Caribbean  Alma Virginia Camacho, MD, MPH, is an obstetrician/gynecologist and currently the Regional Technical Advisor in Sexual and Reproductive Health for the UNFPA, Regional Office for Latin America and the Caribbean. Dr. Camacho received her master’s in public health from the Johns Hopkins University. Over the past 27 years she has been involved with reproductive health programs at non-governmental and governmental levels as well as with the United Nations’ system. In 1998, Dr. Camacho joined the Pan American Health Organization/World Health Organization in Washington, DC as the team leader of the Regional Initiative on Maternal Mortality Reduction. From 2008 to 2011 she worked at the World Health Organization, Geneva, as Medical Officer in Sexual and Reproductive Health in the Department of Maternal, Newborn, Child and Adolescent Health. Her primary area of work was in the development of guidelines and tools, policy development as well as providing technical assistance to countries. Prior to working at PAHO, Dr. Camacho was the Director of Reproductive Health at the Ministry of Public Health in Bolivia. She also led the development of the WHO guidelines on Adolescent Pregnancy Prevention and Poor Reproductive Health Outcomes, recently published by WHO and UNFPA in Geneva. Anna Lúcia Cunha UNFPA Brazil  Anna Lúcia Cunha has a bachelor’s degree and master’s degree in Social Anthropology from the University of Brasília, with emphasis on gender, health and public policies. She has been a researcher for more than 10 years and is co-author of four books on the subject of population, gender and youth, among other publications. She is currently a Programme Analyst on Reproductive Health and Rights at the United Nations Population Fund – UNFPA. Neilane Bertoni dos Reis Oswaldo Cruz Foundation (FIOCRUZ), Brazil  Holds a Degree in Statistics from the National School of Statistical Sciences and a Master’s Degree in Public Health Epidemiology from the Sergio Arouca National Public Health School. She is currently taking a Ph.D. in Public Health Epidemiology at the FIOCRUZ National Public Health School and is a research assistant at the FIOCRUZ Institute of Scientific and Technological Health Communication. Co-investigator/Coordinator of the National Study on Crack conducted by FIOCRUZ & The National Anti-Drugs Secretariat. She has experience in Public Health research in the specific areas of epidemiology and prevention of alcohol and drug abuse and HIV/AIDS prevention, as well as in statistical methods for estimating the size of hard-to-reach populations. continues↓ 60 | 61


Carmen Barroso Independent Expert Review Group – UN Global Strategy on Women’s and Children’s Health  Director of the Western Hemisphere Region of the International Planned Parenthood Federation (IPPF), an organization working with sexual and reproductive rights in more than 150 countries. She has taught at the University of São Paulo, been a researcher at the Carlos Chagas Foundation and Director of Reproductive Heath at the MacArthur Foundation. She holds a Ph.D. from the University of Columbia and studied at postdoctoral level at the University of Cornell. She has been a member of the National Council on Women’s Rights, Chairwoman of the Ministry of Health’s Sexual and Reproductive Health Commission, columnist for the Folha de São Paulo newspaper and member of the Feminist Front. She has published a large number of articles and books. She is Co-Chair of the PAHO Technical Advisory Group on Health and Gender and member of the Independent Expert Review Group, responsible for monitoring and implementation the UN General-Secretary’s Global Strategy on Women’s and Children’s Health. 10:10 – 11:50 a.m.

Coordination and comments: Regina Maria Barbosa State University of Campinas-SP, Brazil  Graduated in Medicine from the State University of Rio de Janeiro (1975), Master’s Degree in Social Medicine from the State University of Rio de Janeiro (1990) and Ph.D. in Public Health from the State University of Rio de Janeiro (1997). Researcher at the State University of Campinas/Population Studies Centre, which she was in charge of between 2009 and 2011. She also works at the São Paulo State STD/AIDS Programme. She is part of the team of researchers responsible for the study on the Sexual Behaviour of the Brazilian Population and Perceptions of HIV/AIDS. She is a member of the board of editors of the following journals: Reproductive Health Matters; Culture, Health & Sexuality and Temas em Saúde Reprodutiva. She has experience in Public Health, with emphasis on Reproductive Health, working mainly with the following themes: AIDS, sexuality, gender, reproductive health and public policies. Rapporteur: Carmen Murguia UNFPA Peru

62 | 62

continues→


H EALTH,

AD O LESCENCE

AND

YO U TH:

PROMOTI N G

EQUI TY

AN D

BUI LDI N G

LI F E

S K I LLS

Objectives: To disseminate, socialize and exchange information, studies and research focusing on sexual and reproductive health of adolescents and young people, in order to present in a synthetic and systematic way the challenges faced by the different social realities investigated and, where possible, to present strategies developed to cope with these challenges.

10:10 – 11:50 a.m.

The session considers the commitments agreed at the International Conference on Population and Development - ICPD, especially the fact that: Information, education and communication activities should rely on up-to-date research findings to determine information needs and the most effective culturally acceptable ways of reaching intended audiences. (ICPD, paragraph 11.20).

Countries should establish information mechanisms, where appropriate, to facilitate the systematic collection, analysis, dissemination and utilization of population-related information at the national and international levels, and networks should be established or strengthened at the national, subregional, regional and global levels to promote information and experience exchange. (ICPD, paragraph 11.26). Methodology: The coordinator presents each lecturer (name, institution, mini CV), as well as the subject and the focus of his/her speech. Each presentation should be made in no more than 20 minutes. After the presentations, the coordinator highlights/comments on the main topics, or comes up with some remarks in order to start a debate (maximum 7 minutes). 30 minutes are reserved for questions and answers.

11:50 a.m. – 12:20 p.m. Questions and answers 12:20 – 12:30 p.m. 12:30 – 2 p.m.

Artistic-Cultural Intervention Lunch Break

62 | 63


Session 2 Adolescents and youth in defence of sexual and reproductive health rights

2 p.m. - 3:30 p.m.

Speakers: Lisbeth Paredes National Youth Committee on Adolescent Pregnancy Prevention, Ecuador  Lisbeth is a young Ecuadorean sexual and reproductive rights activist and has a degree in Law and Jurisprudence. She has solid training in sexual and reproductive rights, gender and youth participation. She has facilitated training processes for adult, youth and women. She is a member of the National Youth Committee for Adolescent Pregnancy Prevention and National Representative on the Andean Committee. She has been a panelist at important national and international forums. She was a delegate at the l National Dialogue “Towards Cairo + 20”; She takes part in the Participation Forum at the meetings of the Andean Committee for Adolescent Pregnancy Prevention and took part in the HighLevel Meeting on Adolescent Pregnancy Prevention - Medellin (Colombia); she was a delegate at the Americas Pre-Conference and at the World Youth Conference (Salvador-BA, Brazil and Guanajuato, Mexico 2010). Speaker at the Regional South-South Cooperation Meeting between Andean and Central American countries on the subject of Adolescent Pregnancy and GenderBased Violence (Antigua- Guatemala, 2012). Caiocesar Rodrigues de Almeida National Youth Council, Brazil  Caiocesar Almeida has a degree in Human Resources. He is State Coordinator of the National Network of Adolescent and Youth Living with HIV/AIDS (Pernambuco). He represents this Network on the National Youth Council and also on the Ministry of Health’s Technical Committee on Antiretroviral Drugs for Children and Adolescents. He is a member of Recife City Health Department and Pernambuco State Health Department, working to provide guidance to youth through the Health and Prevention in Schools Programme. He provides specialized guidance on STD/HIV/AIDS prevention to the Pernambuco Education Workers’ Trade Union. He articulates the initiative that benefits HIV-infected youth living in Recife and in cities in the inner region of Pernambuco state. He is 27 years old. Nilza Mariamo Marques dos Santos Coalizão, Mozambique  Mozambican, 18 years old, International Relations student (2nd year). Peer educator since 2007 at Coalizão, a network of youth associations, and formerly with Povida, a local youth association. She leads campaigns and public lectures on adolescent’s sexual and reproductive rights and health, in Maputo, the capital of Mozambique. Nilza is also a radio announcer – for five years (20072012) she hosted “Vida sem medo”, a Voice of America health magazine. continues→

64 | 64


H EALTH,

AD O LESCENCE

AND

YO U TH:

PROMOTI N G

EQUI TY

AN D

BUI LDI N G

LI F E

S K I LLS

Manuela Estolano National Network of Adolescents and Youth Living with HIV/AIDS, Brazil  Manuela is currently the National Coordinator of the National Network of Adolescents and Youth Living with HIV/AIDS (RNAJVHA). She also works as an events producer in the town of Olinda. Before finding out she has HIV (at the beginning of 2012), she worked on prevention issues with youth deprived of liberty at the Juiz Plácido de Souza Penitentiary in the city of Caruaru (PE), in view of the increasing number of HIV+ imprisoned young people, including transvestites. Since joining RNAJVHA she takes part in events focusing on sexually transmitted disease and HIV/AIDS prevention and gives talks on this theme in schools in her city. She also takes part in the Pernambuco State “AIDS Articulation” and the Fiocruz Health in Schools Programme Young Dynamizers initiative.

2 p.m. - 3:30 p.m.

Coordination and comments: Francine Pereira Gomes Grupo Arco-Íris, Brazil  Francine is a lesbian woman, of African descent and daughter of Oxum in the Candomblé religion. She provides technical support to the LGBT NGO Grupo Arco-Íris (Rainbow Group). She is a volunteer coordinator and logistics assistant for the Rio LGBT Pride March. She is a social worker graduated from the Federal University of Rio de Janeiro. She is a scholar of ethics, rights and human diversity. She is a young disseminator of information. Rapporteur: Baisamo Marcelino Juaia UNFPA Mozambique Objectives: To present and discuss the promotion and the right to sexual and reproductive health care, from the perspective of adolescents and youth, taking into account the political and social action, leadership and empowerment of these subjects. In several social contexts, adolescents and youth face not only the challenge of limited access to information and services, but also, and perhaps primarily, the lack of life skills building, this being a situation that impacts on the knowledge and capacities that would allow adolescents and young people themselves to make decisions which contribute to their healthy development, self-care and care of others, through individual, emotional/relational, family, community and organizational skills. continues↓

64 | 65


Progress with the promotion of sexual and reproductive health also requires the recognition of adolescents and youth as subjects that have rights and as political subjects. Their voices and experiences should feature prominently in the development agenda, in accordance with the resolutions agreed at the International Conference on Population and Development - ICPD, such as:

2 p.m. - 3:30 p.m.

Youth should be actively involved in the planning, implementation and evaluation of development activities that have a direct impact on their daily lives. This is especially important with respect to information, education and communication activities and services concerning reproductive and sexual health, including the prevention of early pregnancies, sex education and the prevention of HIV/AIDS and other sexually transmitted diseases. (ICPD, paragraph 6.15). Programmes for adolescents have proven most effective when they secure the full involvement of adolescents in identifying their reproductive and sexual health needs and in designing programmes that respond to those needs. (ICPD, paragraph 7.43). Methodology: The coordinator presents each lecturer (name, institution, mini CV), as well as the subject and the focus of his/her speech. Each presentation should be made in no more than 20 minutes. After the presentations, the coordinator highlights/comments on the main topics, or comes up with some remarks in order to start a debate (maximum 7 minutes). 30 minutes are reserved for questions and answers.

3:30 – 4 p.m.

Questions and answers

IN SEVERAL SOCIAL CONTEXTS, ADOLESCENTS AND YOUTH FACE NOT ONLY THE CHALLENGE OF LIMITED ACCESS TO INFORMATION AND SERVICES, BUT ALSO, AND PERHAPS PRIMARILY, THE LACK OF LIFE SKILLS BUILDING.

66 | 66


H EALTH,

AD O LESCENCE

AND

YO U TH:

PROMOTI N G

EQUI TY

AN D

BUI LDI N G

LI F E

S K I LLS

Session 3 Adolescents and young people prepared to make their own reproductive decisions Speakers: Cecilia Chujutalli Adolescent and Youth Council on Adolescent Pregnancy Prevention, Peru  Cecilia is 21 and has a Degree from the Professional School of Psychology. She has been a social activist since she was 14, promoting respect for sexual and reproductive rights. She is a member of a youth mobilization team to decriminalize consented sexual intercourse with adolescents, having succeeded in it being decriminalized by the Constitutional Court. She is currently the national coordinator of the Adolescent and Youth Council on Adolescent Pregnancy Prevention and has experience in social work, citizen participation, advocacy and public actions. She represents organized youth from the city of Pucallpa, in the Amazon region of Ucayali. She is responsible for community mobilization activities as well as being the presenter of the educommunication radio programme “My Community” about adolescent sexual and reproductive rights, focusing on communication to achieve social change.

4 p.m. – 5:10 p.m.

Temitope Oluwaseun Sobodu Lagos State Youth Friendly Clinic, Nigeria  Mr. Temitope Sobodu is a 22 year old young Nigerian. He studied Pharmacology at the Onabisi Onabanjo University, Nigeria. Temitope has just completed the one year mandatory National Youth Service Corps programme in Nigeria. He is currently a youth volunteer at the Lagos State Youth Friendly Clinic, “Hello Lagos” where he organizes peer education classes which provides reproductive health information to in school and out of school adolescents. Temitope also runs a change orientation programme for young people called Kick Corruption out of Nigeria (KOCCO). The programme is designed to re-orient young people and help them to get involved in community campaign against corruption in Nigeria. Maria Claudia Vasconcellos Bezerra Grupo Curumim, Brazil  Maria Claudia is a feminist and social activist in the fight for the rights of women, youth and people living with HIV/AIDS. The themes she works on are combating violence against women, ensuring the rights of youth, especially young women, ensuring Human Rights, Sexual Rights and Reproductive Rights and living sexuality to the full. She is 25 and comes from the state of Pernambuco. She is a member of the Pernambuco Women’s Forum, the AIDS Articulation Collegiate Coordination in Pernambuco, the Pernambuco State Council on Public Policies for Youth and was Co-founder of the Young Feminists’ Collective. She currently lives in Salvador where she is studying Social Sciences at the Federal University of Bahia, as well as being a member of the board of the NGO Grupo Curumim, a feminist organization based in Recife-PE. continues↓ 66 | 67


Andrea da Silveira Rossi Research Fellow, Oswaldo Cruz Foundation (FIOCRUZ), Brazil  Andrea is a clinical and hospital psychologist, who also has a Master’s degree and Ph.D. in Obstetrics and Gynaecology in the area of Biomedical Sciences from the State University of Campinas. She worked as a technical consultant to the Health Ministry’s Department of STD, AIDS and Viral Hepatitis (2010-2013) on themes relating to reproduction planning, new prevention technologies, mental health and comprehensive care for adolescents and youth living with HIV and AIDS. She is currently a research fellow at FIOCRUZ, working on the issue of reproduction and public policies at the Oswaldo Cruz Institute Health Environment Education Laboratory.

4 p.m. – 5:10 p.m.

Coordination and comments: Fabrício Santos Adolescents’ Rights Support Group-GADA, Brazil  Fabrício has been a member of the Adolescents’ Rights Support Group (Grupo de Apoio dos Direitos dos Adolescentes – GADA) since 2008, holding workshops and information dissemination activities in schools and health facilities, among other education and health information spaces, focusing on the themes of Sexual Violence, Sexual Rights and Reproductive Rights, Sexually Transmitted Diseases, HIV/AIDS. He also works on the issue of youth participation. Rapporteur: Oriana Aparicio UNFPA Venezuela Objectives: To present and discuss the right of adolescents and young people to sexual and reproductive health, from the perspective of human rights, in the light of their right to make decisions about sexuality and reproduction free of discrimination, coercion and violence (ICPD, paragraph 7.3). continues→

PROGRESS WITH THE PROMOTION OF SEXUAL AND REPRODUCTIVE HEALTH ALSO REQUIRES THE RECOGNITION OF ADOLESCENTS AND YOUTH AS SUBJECTS THAT HAVE RIGHTS AND AS POLITICAL SUBJECTS.

68 | 68


H EALTH,

AD O LESCENCE

AND

YO U TH:

PROMOTI N G

EQUI TY

AN D

BUI LDI N G

LI F E

S K I LLS

Following the Session 2, which emphasizes the importance of youth leadership in the defence of their rights, including the right to sexual and reproductive health, Session 3 addresses autonomy, choices and life skills. In this context, the following facts should be considered:

a) in 2005, during the World Summit, governments recognized that the achievement of development goals requires efforts to combat the non-protection and non-realization of the rights of women and girls, especially the right to a decent and healthy life, free of deprivation, violence and discrimination;

4 p.m. – 5:10 p.m.

b) in 2013, at the 57th session of the Commission on the Status of Women – CSW, countries pointed out that it is crucial to develop and implement educational programmes and teaching materials, including comprehensive evidence-based education on human sexuality, based on full and accurate information, for all adolescents and youth, in order to modify the social and cultural patterns of the conduct of men and women of all ages, to eliminate prejudices, and to promote and build informed decision-making, communication and risk reduction skills for the development of respectful relationships based on gender equality and human rights. Methodology: The coordinator presents each lecturer (name, institution, mini CV), as well as the subject and the focus of his/her speech. Each presentation should be made in no more than 20 minutes. After the presentations, the coordinator highlights/comments on the main topics, or comes up with some remarks in order to start a debate (maximum 7 minutes). 30 minutes are reserved for questions and answers.

5:10 – 5:30 p.m.

Questions and answers Cultural Event

5:30 – 7 p.m.

Chico Simões Mamulengo Presepada  Chico moved from Brasília to Brazil’s North-East region in the 1980s, where for three years he lived alongside and learned from masters and friends the art of making and performing with dolls and puppets of all sizes. From São Luís (State of Maranhão) to Olinda (State of Pernambuco), everywhere he stopped was a kind of workshop for sharing knowledge and craftwork. In 1985 he returned to Brasília and founded Mamulengo Presepada (www. mamulengo.org). In the academic world his reference and object of study is Eugênio Barba’s Theatre Anthropology. Along with his dolls he has visited 19 countries and has travelled all over Brazil, having won several prizes. In 2009 he was a guest artist of the University of Berkeley - California - USA. In 2012 and 2013 he was president of the Brazilian Doll Theatre Association / Brazilian Branch of the International Marionette Union. He is a member of the National Council for Cultural Policies.

68 | 69


7 p.m. – 8:30 p.m.

Strategic Meetings (optional) (Room A) Mercosur Meeting : Constructing networks between health managers and health professionals Coordination: Ministry of Health, Brazil Rapporteur: Camila Cavallari UNFPA Brazil (Room B) Adolescents and Youth from Ibero-America Coordination: Bruno Vanhoni National Secretariat for Youth, Brazil TaĂ­s Santos UNFPA Brazil Rapporteur: Sarah Reis UNFPA Brazil Objectives To exchange information on commitments made by Mercosur countries on health issues, especially sexual and reproductive health, and commitments on youth issues in Ibero-America. To harmonize approaches and to identify potential opportunities for joint activities, whether in the field of advocacy, multisectoral coordination with partners, capacity development, production of evidence for decisionmaking and/or exchange of experiences and good practices sensu lato. It is expected that during the strategic meetings participants will be able to indicate their expectations regarding cooperation actions to be developed in the near future. Methodology: In both rooms, the coordinator presents the context that led to the proposition of the strategic meeting and invites participants to introduce themselves (name, institution, responsibilities), and to briefly give information on: a) their involvement in health promotion initiatives in Mercosur, or b) their involvement in youth rights promotion initiatives in Ibero-America with emphasis on sexual and reproductive health. The coordinator then starts a dialogue on activities that may be being jointly developed by countries, and/or on opportunities to do so, whether in the field of advocacy, multisectoral coordination with partners, capacity development, production of evidence for decision making and/or exchange of experiences and good practices sensu lato.

7:30 – 9:30 p.m.

70 | 70

Dinner


H EALTH,

AD O LESCENCE

AND

YO U TH:

PROMOTI N G

EQUI TY

AN D

BUI LDI N G

LI F E

S K I LLS

THURSDAY, October 17th TIME

ACTIVITY Conference Working to ensure adolescent and youth sexual and reproductive health care: the role of primary care Speaker: Rodolfo Gómez Ponce de León Pan American Health OrganizationPAHO, Brazil  Rodolfo graduated in Medicine from the National University of Tucumán (UNT), Argentina, followed by residency in Obstetrics and Gynaecology; he has a PH.D. in Obstetrics on the subject of “Hypertensive states in pregnancy”, in addition to being a Master of Science in Public Health from the University of North Carolina (UNC), USA. He has more than 17 years experience in women’s health services, is a member of a variety of specialist committees, as well as being a researcher with many scientific publications. At PAHO/WHO he has been Coordinator of the Women’s and Men’s Health, Gender and Cultural Diversity Unit since November 2010.

8:30 – 9 a.m.

Rapporteur: Ruth Pucheta UNFPA Brazil Objectives: To present and discuss the major challenges and opportunities regarding the promotion of the sexual and reproductive health of adolescents and young people within primary care, in accordance with the resolutions agreed at the International Conference on Population and Development - ICPD, such as the commitment that “all countries should strive to make accessible through the primary health-care system, reproductive health to all individuals of appropriate ages” (ICPD, paragraph 7.6). Methodology: The coordinator presents the speaker (name, institution, mini CV), as well as the subject and the focus of his/her speech. The speech should last no more than 40 minutes. continues↓

70 | 71


Session 4 (Rooms A and B) Preparing services (and professionals) to recognize and respond to adolescent and youth sexual and reproductive health needs Room A Speakers: Thereza de Lamare Ministry of Health, Brazil  Thereza has a degree in Communication Studies and a Master’s in “Social Policies”. At the Ministry of Health she is currently Head Coordinator of Adolescent and Youth Health and Deputy Director of the Department of Strategic Programmatic Actions. She held the post of Labour Secretary and also Social Work Superintendent in the government of the State of Minas Gerais.

9:15 – 11:15 a.m.

Leticia Rieppi Ministry of Public Health, Uruguay  Leticia is a Medical Doctor and Specialist in Obstetrics and Gynaecology from the Faculty of Medicine of the Universidad de la República, Uruguay. Since 2010 she has been Coordinator of Sexual Health and Reproductive Health at the Ministry of Public Health, Coordinator of the Health Minister’s Advisory Committee on Sexual Health and Reproductive Health, Focal Point in Uruguay for the Mercosur Commission on Sexual Health and Reproductive Health. She is president of the Uruguay Child and Adolescent Gynaecology Society, runs an obstetrics and gynaecology practice for children and adolescents, as well as teaching clinical obstetrics and gynaecology. Coordinator of the State Health Service Primary Health Care Network. Coordinates Continuing Medical Education courses on adolescence. Florencia Haydee Anzalone Cabrera Youth Health Promoter, Uruguay  Studies at the University Music School (2009 to date) as well as taking a Degree in Sociology at the Social Sciences Faculty (2012 to date). Since 2007 she has been a youth health promoter – Montevideo City Council training course. She has taken part in a number of projects, such as: the Educational Commitment Programme (participation as a peer leader -2013); “Are you going out today?”, intervention in dance clubs and high schools regarding responsible consumption of substances, mainly alcohol (Montevideo City Council and National Drug Board 2009); “Condoms every time”, sexual and reproductive health interventions in distinct public spaces (Montevideo City Council - 2009); and “Dare to doubt, let’s talk”, workshops on sexual and reproductive health in secondary education centres (Montevideo City Council - 2008). continues→

72 | 72


H EALTH,

AD O LESCENCE

AND

YO U TH:

PROMOTI N G

EQUI TY

AN D

BUI LDI N G

LI F E

S K I LLS

Adriana Elías Rodríguez Centre for Youth Studies, Cuba  Adriana has a degree in Psychology from the University of Havana. She is a researcher at the Centre for Youth Studies, a Cuban institution that contributes to the design, evaluation and enhancement of national policies on youth. Vice-President of the Adolescent and Youth Section of the Cuban Psychology Society. Member of the Editorial Board of ESTUDIO, a journal specializing in adolescent and youth matters. She has worked on themes such as sexual and reproductive health, young families and partner relationships, youth associations and participation and family guidance. She has written a variety of scientific and informative publications regarding adolescence and youth. She has taken part in national and international congresses and workshops convened by institutions renowned for their high degree of scientific rigour.

9:15 – 11:15 a.m.

Ertenisa Hamilton Ministry of Health, Guyana  Ertenisa Hamilton is a medical doctor and has been in practice for the past four years where she was given the opportunity to serve at a community called Parika in rural Guyana at the Primary Health Care Centre. She also worked in the Intensive Care Unit at the National Referral Hospital for two years. Recently she was appointed as the Focal Point for the Adolescent Health Programme which includes Adolescent Sexual & Reproductive Health. She is bilingual since she attended medical school in Camaguey,Cuba at the Instituto Superior de Ciencias Medicas. Coordination and comments: Margarita Díaz Reprolatina, Brazil  Margarita qualified as an Obstetrics Nurse from the University of Chile and has a Master’s and Ph.D. in Education from the Education Faculty of the State University of Campinas. Founder and president of Reprolatina- Soluções Inovadoras em Saúde Sexual e Reprodutiva, an NGO operating as a WHO and United Nations Population Fund Collaborating Centre in Latin America, providing technical assistance to the region’s countries to strengthen programmes for adolescents. She has more than 40 years experience and undertakes research in sex education and sexual and reproductive health. She has also developed an education method focused on building the capacity of health teams, educators, adolescents and women from communities to work as voluntary health promoters and agents. She is also an activist for women’s empowerment and rights and for the reduction of gender inequalities. Rapporteur: Charleni Scherer Ministry of Health, Brazil

continues↓

72 | 73


Room B Speakers: Rosa Maria Câmara Betim City Health Department, Brazil  Rosa Maria has a degree in Medicine and did residency in Preventive Medicine at the Federal University of Minas Gerais (UFMG); she took a postgraduate course in Paediatrics (UFMG) and also in Adolescent Health at the Faculty of Medical Sciences. She is currently a Public Health Physician at Betim City Health Department, a Volunteer Adolescents’ Doctor at the Adolescent Outpatient Department of the Minas Gerais Faculty of Medical Sciences, in partnership with the Lebanese Foundation. She provides consultancy services on Women’s Health Care to the Ministry of Health.

9:15 – 11:15 a.m.

Meron Negussie Sime UNFPA Etiopia  Meron Negussie is Program Analyst, focal person for the adolescent and youth program in the UNFPA Ethiopia Country Office. She has a Master degree in Social Work (Addis Ababa University, Ethiopia); BA degree in Sociology and Social Administration (University of Antwerp, Belgium). Fifteen years of work experience with non-government organizations and United Nations. Experience in the design and implementation of various HIV prevention and youth sexual and reproductive health programs; development of strategic documents, policies, desk reviews that were pertinent to youth development programs. Ms. Negussie Sime was focal person for UN Joint program of Support for HIV and focal person for Comprehensive Condom programming, program management and technical support to National Partners. Mario Ernesto Soriano Lima Ministry of Health, El Salvador  Doctor of Medicine from the University of El Salvador; Master in Public Health from the José Simeón Cañas University; Master in Sexual and Reproductive Health from the University of El Salvador; specialist in Adolescent Health and Development. He has conducted research as principal investigator or collaborator in themes relating to: quality of sexual and reproductive health services for adolescents; perception of puerperal adolescents cared for by national hospitals and knowledge, attitudes and practices of health personnel about Adolescent Sexual and Reproductive Health. He currently works for the Ministry of Health of El Salvador, both as the Head of the Adolescent and Youth Comprehensive and Integrated Health Care Programme and also as Secretary of the National Health Research Ethics Committee. continues→

74 | 74


H EALTH,

AD O LESCENCE

AND

YO U TH:

PROMOTI N G

EQUI TY

AN D

BUI LDI N G

LI F E

S K I LLS

Mireidis Josefina Marcano Cabello Office of the Ombudswoman, Venezuela  Graduate in Political and Administrative Studies from the Central University of Venezuela; Bachelor of Human Rights, Alcalá de Henares University, Madrid; Bachelor of Women’s Human Rights and Gender Equity, School of Human Rights, Venezuela. Deputy Minister for Strategic Affairs, People’s Power Ministry, Office of the President of Venezuela; Director of International Affairs, People’s Power Ministry for Women and Gender Equality; Director of Special Matters, Office of the Ombudswoman, 2011 to date. Participation in international events on public policies, planning, human rights and gender. Cooperation with the publication of documents on human rights.

9:15 – 11:15 a.m.

Coordination and comments: Stella Taquette Rio de Janeiro State University, Brazil  Graduated in Medicine from Rio de Janeiro State University (UERJ), Master’s Degree and Ph.D. in Child and Adolescent Health from the University of São Paulo. Currently Associate Professor at UERJ Faculty of Medical Sciences, permanent member of the Medical Sciences Postgraduate Programme and the Bioethics, Applied Ethics and Collective Health Postgraduate Programme. She has been a Ministry of Education institutional and medicine course evaluator since 2002 and is also an advisor to the president’s office of the Rio de Janeiro State Research Support Foundation. She held the post of Director of the Special Secretariat for Women’s Policies at the Office of the President of Brazil. She has published 53 papers in scientific periodicals as well as 41 books/chapters. She is a researcher in the field of adolescent sexual and reproductive health (sexuality, STD/AIDS, gender, violence, bioethics) and leader of the National Council of Technological and Scientific Development’s Adolescence and Health research group. Rapporteur: Denise Bueno Ministry of Health, Brazil Objectives: To present and discuss the key challenges and opportunities found in different countries around the world regarding the promotion of the sexual and reproductive health of adolescents and youth, especially with regard to the improvement of care and services and training of professionals in health, education, social work and/or other areas. Despite progress made, adolescents and youth continue to face difficulties in receiving proper attention to their needs and expectations. Worldwide, evidence has been produced and disseminated on the restricted access to health services, to adequate information in appropriate language on sexual and reproductive health care, and even on violations of the rights to the provision of comprehensive care with privacy and confidentiality. According to the resolutions agreed at the International Conference on Population and Development – ICPD: continues↓

74 | 75


DESPITE PROGRESS MADE, ADOLESCENTS AND YOUTH CONTINUE TO FACE DIFFICULTIES IN RECEIVING PROPER ATTENTION TO THEIR NEEDS AND EXPECTATIONS.

9:15 – 11:15 a.m.

Governments, in collaboration with non-governmental organizations, are urged to meet the special needs of adolescents and to establish appropriate programmes to respond to those needs. Such programmes should include support mechanisms for the education and counselling of adolescents in the areas of gender relations and equality, violence against adolescents, responsible sexual behaviour, responsible family-planning practice, family life, reproductive health, sexually transmitted diseases, HIV infection and AIDS prevention. Programmes for the prevention and treatment of sexual abuse and incest and other reproductive health services should be provided. Such programmes should provide information to adolescents and make a conscious effort to strengthen positive social and cultural values. Sexually active adolescents will require special familyplanning information, counselling and services, and those who become pregnant will require special support from their families and community during pregnancy and early child care. Adolescents must be fully involved in the planning, implementation and evaluation of such information and services with proper regard for parental guidance and responsibilities. (ICPD, paragraph 7:47). Methodology: In both rooms, the coordinator presents each lecturer (name, institution, mini CV), as well as the subject and the focus of his/ her speech. Each presentation should be made in no more than 20 minutes. After the presentations, the coordinator highlights/ comments on the main topics, or comes up with some remarks in order to start a debate (maximum 7 minutes). 30 minutes are reserved for questions and answers.

11:15 a.m. - 12:15 p.m. 12:15 – 1:45 p.m.

76 | 76

Questions and answers Lunch Break


H EALTH,

AD O LESCENCE

AND

YO U TH:

PROMOTI N G

EQUI TY

AN D

BUI LDI N G

LI F E

S K I LLS

Session 5 Building multisectoral partnerships and alliances to promote the rights of adolescents and young people to sexual and reproductive health

1:45 – 3:30 p.m.

Speakers: Elza Berquó Brazilian Centre for Analysis and Planning  Demographer with postgraduate qualifications in Bioestatistics from Columbia University, New York. Full Professor of Statistics at the University of São Paulo (USP). Member of the National Order of Scientific Merit, in the Grand Cross (Grã-Cruz) category, since 1998; Member of the Brazilian Academy of Sciences since 2000. Founding member (1969) of the Brazilian Centre for Analysis and Planning (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento - Cebrap), where she coordinates the Population Centre. In 1982 she founded the Population Studies Centre at the State University of Campinas and coordinated it from 1982 to 1992. President of the National Population and Development Commission from 1995 to 2003. Full member of the Ministry of Health’s National STD/ AIDS Commission. Member of the Brazilian Institute of Geography and Statistics Demographic Census Consultative Commission (1991, 2000 and 2010 Censuses); The Brazilian Population Studies Association; The International Union for the Scientific Study of Population-IUSSP; The Population Association of America–PAA and the Latin American Population Association. Rosane Mendonça Strategic Affairs Secretariat, Brazil José Eustáquio Diniz Alves Institute of Geography and Statistics  Ph.D. in Demography from the Regional Development and Planning Centre/Federal University of Minas Gerais, and postdoctoral research at the State University of Campinas Population Studies Centre. Taught at the Pontifical Catholic University of Minas Gerais and the Federal University of Ouro Preto. Since 1992 he has been a Full Professor of the Master’s Degree course in Population Studies and Social Research at the Brazilian Institute of Geography and Statistics’ National Statistical Sciences School. He was treasurer and vice-president of the Brazilian Population Studies Association between 2005 and 2008. He is currently Finance Director of the Latin American Population Association, mandate 2013-2014. continues↓

76 | 77


Roberto Pua Mora Ministry of Health, Colombia  Nurse trained at the National University of Colombia; Specialist in Epidemiology from the University of Antioquia and Specialist in Health Social Security Institution Management from Santo Tomás de Aquino University; holds a Certificate in Sexual and Reproductive Rights and Health, with considerable experience in public health and organizational processes, including: consultant to the Ministry of Health and Social Protection; active participation in the design of primary care plans and implementation of health programmes and projects for youth, focusing on sexual and reproductive health in low and medium complexity health services; coordinated the Soacha City Pilot Centre for Adolescent and Youth Sexual and Reproductive Health. Has experience in health service administrative processes. Has conducted health surveillance activities. 1:45 – 3:30 p.m.

78 | 78

Coordination and comments: Rurany Ester Silva Secretariat for Women’s Policies, Office of the President of Brazil  Rurany graduated as a Social Worker from the Catholic University of the State of Goiás. She is currently the overall Health Coordinator for the Department of Institutional Articulation and Thematic Areas of the Secretariat for Women’s Policies. She has been a technical consultant to the Ministry of Health’s at its Department of Health Status Analysis, its Health Surveillance Secretariat and its Women’s Health Technical Area. She also worked as Coordinator of the Women’s Health Programme at the Goiânia City Health Department, as well as being a Technical Advisor on the process of the division of the Department’s catchment area into districts. She held the post of Coordinator of the Goiânia City Care Network for Women, Children and Adolescents in Situations of Violence. Midwest Region Representative on the Brazilian Women’s Articulation; Midwest Region Representative on the Board of the National Feminist Reproductive Health and Rights Network. continues→


H EALTH,

AD O LESCENCE

AND

YO U TH:

PROMOTI N G

EQUI TY

AN D

BUI LDI N G

LI F E

S K I LLS

Rapporteur: Valeria Ramos UNFPA Uruguay Objectives: to share experiences of action integration (in terms of health, education, welfare, culture, etc...), to socialize data, strategies, results and perspectives linked to multisectoral efforts to promote the sexual and reproductive health of adolescents and youth. 1:45 – 3:30 p.m.

The alignment of actions, establishment of alliances and undertaking of joint, coordinated efforts between various sectors in tackling health inequalities have shown themselves to be a fundamental starting point for achieving results with the greatest impact on public policies. Methodology: The coordinator presents each lecturer (name, institution, mini CV), as well as the subject and the focus of his/her speech. Each presentation should be made in no more than 20 minutes. After the presentations, the coordinator highlights/comments on the main topics, or comes up with some remarks in order to start a debate (maximum 7 minutes). 30 minutes are reserved for questions and answers.

3:30 – 4 p.m. 4 p.m. – 4:15 p.m.

Questions and answers Artistic-Cultural Intervention Session 6 The experiences of the Youth Coalition for Sexual and Reproductive Rights and the Latin American and Caribbean Network of Positive Youth (J+ LAC)

4:15 – 5 p.m.

Speakers: Ivens Reis Reyner Coalition for Sexual and Reproductive Rights  Joined the sexual and reproductive rights movement through an adolescent group at his secondary school called “Pensamento Legal”. He worked for six years representing the group in a variety of different forums, including the Brazilian Adolescents Movement (MAB). At MAB he worked with several different youth organizations promoting the creation, implementation, monitoring and evaluation of programmes and policies for youth and adolescents, especially in the areas of sexual and reproductive rights, women’s rights and HIV/AIDS. He worked with the Global Youth Coalition on HIV/AIDS (GYCA) for three years. Since 2009 he has been a member of the Youth Coalition for Sexual and Reproductive Rights, a youth-lead organization promoting discussion on the sexual and reproductive rights of young people at the international, regional and national level. continues↓

78 | 79


Pablo Aguilera Latin American and Caribbean Network of Positive Youth (J+LAC)  Executive Director of the HIV Young Leaders Fund, the leading funding mechanism providing small grants and technical assistance to youth-led initiatives focused on young key populations affected by HIV. Co-founded the Latin American Network of young people living with HIV (YPLHIV), and serves as advisor for this network. Hundreds of young people living with HIV participate in the Jóvenes Positiv@s network to advocate and mobilize YPLHIV, as well as develop a community of new leaders in the HIV response. Collaborates with leading organizations and networks, including the Communities Delegation to the Board of the Global Fund against AIDS, Tuberculosis and Malaria.

4:15 – 5 p.m.

Coordination and comments: Luciana Barone Ministry of Health, Brazil  Graduated as a nutritionist from the Federal University of Rio de Janeiro; specialist in Education and Health from the Oswaldo Cruz Foundation National School of Public Health (ENSP/FIOCRUZ); specialist in Gender and Sexuality from the Latin American Sexuality and Human Rights Centre (part of the Institute of Social Medicine of the Rio de Janeiro State University) and the Secretariat for Women’s Policies of the Office of the President of Brazil; Master of Public Health from ENSP/FIOCRUZ. She is a UNESCO consultant, providing technical assistance to the Department of STD, AIDS and Viral Hepatitis (Health Surveillance Secretariat/Brazilian Ministry of Health). Rapporteur: Cleiton Euzébio UNFPA Brazil Objectives: To present, disseminate and socialize information on the experiences of the Youth Coalition for Sexual and Reproductive Rights and the Latin American and Caribbean Network of Positive Youth (J + LAC) in empowerment, skill building, promoting technical assistance and articulation between adolescents and youth on the themes of sexual and reproductive health and HIV/AIDS in the places where they operate. continues→

80 | 80


H EALTH,

AD O LESCENCE

AND

YO U TH:

PROMOTI N G

EQUI TY

AN D

BUI LDI N G

LI F E

S K I LLS

To promote adolescent and youth rights to health and social inclusion, they should be recognized as subjects who have rights and as political subjects; likewise, their experiences and opinions should be prioritized on development agendas, giving visibility to their specific issues, in accordance with the resolutions agreed at the International Conference on Population and Development - ICPD, such as:

Programmes for adolescents have proven most effective when they secure the full involvement of adolescents in identifying their reproductive and sexual health needs and in designing programmes that respond to those needs. (ICPD, paragraph 7.43). 4:15 – 5 p.m.

Youth should be actively involved in the planning, implementation and evaluation of development activities that have a direct impact on their daily lives. This is especially important with respect to information, education and communication activities and services concerning reproductive and sexual health, including the prevention of early pregnancies, sex education and the prevention of HIV/AIDS and other sexually transmitted diseases. (ICPD, paragraph 6.15). Methodology: The coordinator presents each lecturer (name, institution, mini CV), as well as the subject and the focus of his/her speech. Each presentation should be made in no more than 20 minutes. After the presentations, the coordinator highlights/comments on the main topics, or comes up with some remarks in order to start a debate (maximum 7 minutes). 30 minutes are reserved for questions and answers.

5 p.m. – 5:30 p.m.

Questions and answers Cultural Event

5:30 – 7 p.m.

Alberto Salgado - music  Musician, composer and arranger and also a guitar teacher. His compositions have their own unique characteristics, bringing different harmonies, melodies and rhythms. He is a singer and plays a variety of instruments including the guitar, percussion instruments and “berimbau”. He mixes percussion rhythms with elements of the new Popular Brazilian Music (MPB) in a curious and creative manner. He is currently at the pre-launch stage of his album ‘Além do Quintal’ (Beyond the Backyard), an authentic musical project with 13 of his own tracks. He has produced, arranged and directed his own CD which includes contributions from renowned composer partners such as Arnaldo Antunes, with the track ‘Planta Colhe’ (Plant Reap) and Kiko Klaus, a musical composer and producer from Pernambuco, with the track ‘Vida Lupa’ (Life Magnifying Glass). The album also includes contributions from famous national artists, such as bass players Arthur Maia and Manassés de Souza.

80 | 81


7 p.m. – 8:30 p.m.

Strategic Meetings (optional) (Room A) Building multisectoral partnerships Coordination: Murilo Parrino Amatneeks National Secretariat for Youth, Brazil  Geography student at the Federal University of Rio Grande do Sul. He is currently a Cabinet Aide at the National Secretariat for Youth. Ministry of Health, Brazil Rapporteur: Camila Cavallari UNFPA Brazil (Room B) Broadening participation and strengthening social networks of adolescents and youth Coordination: Bruno de Oliveira Elias National Secretariat for Youth, Brazil  Social Work student at the University of Brasília. He is currently the Executive Secretary of the National Youth Council and is part of the team of the National Secretariat for Youth. He played an outstanding role in the process of drafting and approving the Youth Statute. Rapporteur: Sarah Reis UNFPA Brazil Objectives: To share information on international commitments made to promote the rights of adolescents and youth, in particular the right to sexual and reproductive health. To harmonize approaches and to identify potential opportunities for joint activities, whether in the field of communication and advocacy, multisectoral coordination with partners, strengthening of mechanisms, increased participation of adolescents and youth, in their diversity, and/or exchange good practices and experiences sensu lato. It is expected that during the strategic meetings participants will be able to indicate their expectations regarding cooperation actions to be developed in the near future. Methodology: In both rooms, the coordinator presents the context that led to the proposition of the strategic meeting and invites participants to introduce themselves (name, institution, responsibilities), and to briefly give information on their experiences (or those of their country) regarding the theme in question. The coordinator then starts a dialogue on challenges and possibilities for partnership actions, whether in the field of communication and advocacy, coordination with multisectoral partners, strengthening of mechanisms and increased participation of adolescents and youth people, in their diversity, and/or exchange of good practices and experiences sensu lato.

7:30 – 9:30 p.m.

82 | 82

Dinner


H EALTH,

AD O LESCENCE

AND

YO U TH:

PROMOTI N G

EQUI TY

AN D

BUI LDI N G

LI F E

S K I LLS

FRIDAY, October 18th TIME

ACTIVITY Session 7 Building alliances and partnerships between health and education to promote adolescents’ and young people’s right to sexual and reproductive health Speakers: Caroline Zamboni Ministry of Health, Brazil Yongyud Wongpiromsarn Ministry of Public Health, Thailand  Child and Adolescent Psychiatrist; is Chief Advisor of the Department of Mental Health, Ministry of Public Health, Thailand; President of the Psychiatric Association of Thailand and Chairman of the Adolescent Health Integration Program.

8:30 – 9:40 a.m.

Fernando Zingman National Comprehensive Adolescent Health Programme, Argentina  Specialist in Paediatrics; Specialist in Adolescence from the Argentinian Paediatrics Society. Coordinator of the National Comprehensive Adolescent Health Programme, Community Health Secretariat, Ministry of Health. Chief Medical Officer, Adolescent Health Service, Dr. Cosme Argerich Hospital for Acute Diseases, Buenos Aires. Co-author of the publication “Guidelines for Comprehensive Care for Adolescents in Friendly and Quality Health Facilities”. Editorial coordinator, “Guidelines for Handling Episodic Excessive Alcohol Consumption by Adolescents”; Editorial coordinator, “Guidelines for Handling Suicide Attempts by Adolescents”. Coordination and comments: Fábio Meireles, Ministry of Education, Brazil Rapporteur: Thais Zimbwe National Secretariat for Youth, Brazil Objectives: The alignment of actions, establishment of alliances and undertaking of joint, coordinated efforts between health and education in the fight against health inequities have shown themselves to be a fundamental starting point for achieving results with the greatest impact on public policies. The goal of this session is to share experiences of integrating health and education interventions, socializing data, strategies, results and perspectives, with the aim of promoting comprehensive education about sexuality, and about sexual and reproductive health in particular. continues↓

82 | 83


It is mainly through health education that adolescents and youth can take ownership of the knowledge needed for their welfare, their healthy development, self-care and care of others, acting responsibly, making use of conscious choices and being able to manage situations and challenges through individual, emotional/relational, family, community and organizational skills. Therefore, health education should be in line with the real needs of these age groups, communicating and dialoguing with their singularities. It must also go beyond the mere dissemination of information and must also target also skills and competencies building.

8:30 – 9:40 a.m.

Furthermore, different stakeholders can act in promoting health education, particularly comprehensive education about sexuality and sexual and reproductive health, such as health facilities, schools, families, peer networks, media, non-governmental organizations, etc., in accordance with the resolutions agreed at the International Conference on Population and Development – ICPD; it being essential to recognize that: Programmes should involve and train all who are in a position to provide guidance to adolescents concerning responsible sexual and reproductive behaviour, particularly parents and families, and also communities, religious institutions, schools, the mass media and peer groups. (ICPD, paragraph 7.48). Methodology: The coordinator presents each lecturer (name, institution, mini CV), as well as the subject and the focus of his/her speech. Each presentation should be made in no more than 20 minutes. After the presentations, the coordinator highlights/comments on the main topics, or comes up with some remarks in order to start a debate (maximum 7 minutes). 30 minutes are reserved for questions and answers.

9:40 – 10:10 a.m.

Questions and answers Session 8 Promoting the engagement of families and communities in defence of the right of adolescents and youth to sexual and reproductive health

10:10 – 11:20 a.m.

84 | 84

Speakers: Miriam Ventura Federal University of Rio de Janeiro, Brazil  Law Graduate; Master (2007) and Ph.D. (2012) from the National School of Public Health (ENSP/FIOCRUZ). Director of Graduation and Adjunct Professor at the Institute of Collective Health Studies, Federal University of Rio de Janeiro. Has experience as a lawyer, legal consultant, researcher and teacher in the areas of Human Rights, Civil and Health Law, Bioethics and Ethics. Undertakes interfaced research involving Health, Law and Bioethics whereby the main themes covered are: health and sexual and reproductive rights, health and human rights, legal demands arising in health, access to therapeutic care, research ethics. continues→


H EALTH,

AD O LESCENCE

AND

YO U TH:

PROMOTI N G

EQUI TY

AN D

BUI LDI N G

LI F E

S K I LLS

Eduardo Schwarz Chakora Ministry of Health, Brazil  Clinical psychologist, somatic psychotherapist, national coordinator of the Ministry of Health’s Policy on Comprehensive Men’s Health Care. Master of Health Policies and Management from the University of Bologna/Italy. Jaqueline Lima Santos Instituto AMMA Psique e Negritude, Brazil  Currently taking a Ph.D. in Social Anthropology at the State University of Campinas, Master of Social Sciences/Anthropology from the “Julio de Mesquita Filho” São Paulo State University, Social Sciences Graduate from the Pontifical Catholic University of Campinas. Conducts research in the areas of race relations, gender, race, education, African Diaspora, identity and youth. In 2007 she was awarded the Kabengele Munanga prize by the African Forum for the best scientific paper, based on research into Brazilian Hiphop. She was also awarded 2nd place in the regional essay competition “Women’s Fight Against Racism in Latin America and the Caribbean” held by UNIFEM in 2010, for her essay “Lélia Gonzalez: a Black intellectual woman”. She was a resident researcher at the W.E.B. Du Bois Institute - Harvard University, conducting research at the “The Hiphop Archive”. She works with research and training projects in the areas of education, youth and race relations. 10:10 – 11:20 a.m.

Rapporteur: Renata Soares Ministry of Health, Brazil Coordination and comments: Paula Galeano Tide Setubal Foundation, Brazil  Graduate in Psychology from the University of São Paulo and specialist in Multiprofessional Mental Health from the São Paulo State Health Department. She is currently Superintendent of the Tide Setubal Foundation. She held the post of Deputy Secretary of Social Work and Development in the São Paulo City Government (2005-2008), where she implanted the “Family Action – living in community” Programme, which was awarded the “Innovative Practices in Managing the Bolsa Família (Family Grant) Programme” prize held by the Ministry for Social Development and Combating Hunger. She also held the position of director of the Strategic Management Unit at the Chief of Staff’s Office of the São Paulo State Government (2003-2004); and Management Coordinator of the implantation of the Ministry of Education’s Federal Bolsa Escola (School Grant) Programme (2000-2002). Objectives: Following Session 7 on multisectoral partnerships, Session 8 intends to discuss the strategic role played by the engagement of families and communities in promoting the right of adolescents and youth to sexual and reproductive health. continues↓

84 | 85


10:10 – 11:20 a.m.

Families and communities are essential partners in promoting counselling, information and education for adolescents and youth, as well as in demanding and advocating for sexual and reproductive health care, reproductive planning actions, antenatal care, childbirth, post-natal care, treatment of reproductive organ infections, promotion of responsible parenthood, preventing and combating gender violence. Working in partnership and engaging families and communities is critical to building a world where the rights of adolescents and youth are promoted and protected, a world in which girls and boys have the best possible opportunities to develop their potential, to express themselves freely, have their views respected, and to live free of poverty, discrimination and violence. With the right investments, adolescents and youth can reach their full potential as individuals, leaders and development agents. Methodology: The coordinator presents each lecturer (name, institution, mini CV), as well as the subject and the focus of his/her speech. Each presentation should be made in no more than 20 minutes. After the presentations, the coordinator highlights/comments on the main topics, or comes up with some remarks in order to start a debate (maximum 7 minutes). 30 minutes are reserved for questions and answers.

11:20 – 11:50 a.m. 11:50 - 12 a.m. 12 a.m. – 1:30 p.m

Questions and answers Artistic-Cultural Intervention Lunch Break Session 9 How to promote and protect the rights of adolescents and youth in contexts of exacerbated social vulnerability

1:30 – 3 p.m.

86 | 86

Speakers: Romerito Carneiro de Lima National Council of the Social Service for Industry, Brazil  Educator (High School, School Administration and Professional Training), mechanical technician, professional training teacher, teaching supervisor, education teacher (social inclusion and professional training), vocational training supervisor, education technician, Director or Education and Technology at the National Service for Industrial Training in the Federal District. Since 2012 he has been an advisor to the National Council of the Social Service, working on the “Vira Vida” project. continues→


H EALTH,

AD O LESCENCE

AND

YO U TH:

PROMOTI N G

EQUI TY

AN D

BUI LDI N G

LI F E

S K I LLS

Sylvia Wong UNFPA New York  Sylvia Wong is a Technical Specialist in Adolescents and Youth issues at the Technical Division of UNFPA, the United Nations Population Fund. She has nearly 15 years of experience in adolescent development, sexual and reproductive health, gender equality, and improving health services in developing countries. At UNFPA, she provides technical guidance and manages a global portfolio on adolescent sexual and reproductive health that covers health services, child marriage, adolescent pregnancy and emerging issues affecting youth. Sylvia previously worked on women’s reproductive health issues with Asian immigrant and Latino communities, youth development and culture in Southeast Asia, and adolescent sexual and reproductive health in China. Sylvia has dual Master’s Degrees in Public Health and International Affairs from Columbia University. Ana Luísa Coelho Moreira Human Rights Secretariat, Office of the President of Brazil  Psychologist, Specialist in Public Service Management and Specialist in Writing, Managing and Evaluating Social Projects. She is currently Coordinator of Rights Promotion for People with Disabilities, at the Human Rights Secretariat of the Office of the President of Brazil. 1:30 – 3 p.m.

Ana Laura Lobato National Secretariat for Youth, Brazil  UNDP consultant for strengthening the “Participatório” – Participatory Youth Observatory at the National Secretariat for Youth. She has been a consultant to UN Women on the issue of public policies for young women at the National Secretariat for Youth and also visiting researcher via the Minas Gerais State Research Support Foundation at the Department of Social Sciences of the Pontifical Catholic University of Minas Gerais. Master of Social Anthropology from the State University of Campinas (2008-2011) and Bachelor of Social Sciences from the Pontifical Catholic University of Minas Gerais (2007). She has experience in the area of Urban Anthropology and Urban Sociology, with emphasis on studies of Gender and Sexuality, Health, Youth, Poverty and Public Policies. Coordination and comments: Ana Flávia Magalhães Pinto  Currently taking a PH.D. in History at the State University of Campinas, Ana Flávia has a Master’s in History, is a journalist and member of the Collective of Black ‘Candanga’ Women (Federal District, Brazil). Rapporteur: Patrice La Fleur UNFPA Guiana

continues↓

86 | 87


Objectives: To share experiences regarding the promotion and protection of sexual and reproductive health of adolescents and youth in contexts of aggravated social vulnerability, so as to facilitate the socialization of data, strategies, results and prospects. This exchange is intended to facilitate the dissemination and strengthening of ongoing initiatives, in addition to providing inputs capable of supporting new actions. Adolescents and youth placed in contexts of exclusion, discrimination and belonging to disadvantaged social groups tend to have lower rates of access to services and basic information on sexual and reproductive health promotion, as well as difficult access to various social facilities (health centres, educational institutions, public security, urban planning, etc..), besides the lack of a network of family support and greater exposure to drugs and various forms of violence. Regarding the occurrence of unplanned pregnancy, for example, this can be both a cause and consequence of the context of vulnerability experienced, since “In both developed and developing countries, adolescents faced with few apparent life choices have little incentive to avoid pregnancy and child-bearing “(ICPD, paragraph 7:42). Methodology: The coordinator presents each lecturer (name, institution, mini CV), as well as the subject and the focus of his/her speech. Each presentation should be made in no more than 20 minutes. After the presentations, the coordinator highlights/comments on the main topics, or comes up with some remarks in order to start a debate (maximum 7 minutes). 30 minutes are reserved for questions and answers. 3 p.m. – 3:30 p.m

Questions and answers

WORKING IN PARTNERSHIP AND ENGAGING FAMILIES AND COMMUNITIES IS CRITICAL TO BUILDING A WORLD WHERE THE RIGHTS OF ADOLESCENTS AND YOUTH ARE PROMOTED AND PROTECTED.

88 | 88


H EALTH,

AD O LESCENCE

AND

YO U TH:

PROMOTI N G

EQUI TY

AN D

BUI LDI N G

LI F E

S K I LLS

Session 10 Demands and expectations of exchanges in the near future

3:30 – 4:30 p.m.

Speaker: Marisa Lacerda Federal University of Minas Gerais, Brazil. Chief Rapporteur of the Seminar  Sociologist and Doctor of Demography from the Minas Gerais Regional Development and Planning Centre (CEDEPLAR/UFMG). She works with sexual and reproductive rights, as well as the human rights of children, adolescents, women and groups in situations of socio-economic vulnerability. She is currently part of the management team of the ‘City and Otherness: multicultural coexistence and urban justice’ Programme, at the Law Faculty of the Federal University of Minas Gerais. She takes part in projects in the fields of sexual and reproductive health, environment and human rights and has more than ten years experience in multiand transdisciplinary work and in planning, executing and analysing qualitative and quantitative research. Coordination and comments: Thereza de Lamare Ministry of Health Bruno Vanhoni National Secretariat for Youth Fernanda Lopes UNFPA Brazil Rapporteur: Anna Lúcia Cunha UNFPA Brazil Objectives: To highlight some of the main points covered in the seminar, their challenges and demands and to identify possible points in common between actions, approaches and strategies.

88 | 89


Session 11 Common understandings and commitments for the near future Speakers: Brazilian Ministry of Health National Secretariat for Youth of the Office of the President of Brazil Brazilian Ministry of Foreign Affairs 4:30 – 5:30 p.m.

UNFPA New York Strategic Affairs Secretariat of the Office of the President of Brazil Rapporteur: Fernanda Lopes UNFPA Brazil Objectives: To review some of the main points raised in the Opening Session of the Seminar and, on the ground of what was discussed and recommended in Session 10, to present common understandings and commitments to be undertaken in the near future.

5:30 – 5:50 p.m.

Closure Final cultural event

5:50 – 7 p.m. 7:30 – 9:30 p.m.

Forró das Três Marias  (Dance Band) Dinner

ADOLESCENTS AND YOUTH PLACED IN CONTEXTS OF EXCLUSION, DISCRIMINATION AND BELONGING TO DISADVANTAGED SOCIAL GROUPS TEND TO HAVE LOWER RATES OF ACCESS TO SERVICES AND BASIC INFORMATION ON SEXUAL AND REPRODUCTIVE HEALTH PROMOTION.

90 | 90


Presentación

92

Los Derechos de la Juventud y la Salud Sexual y Reproductiva

94

Primer día

99

Segundo día

100

Tercer día

113

Cuarto día

125

G U Í A D E L PA R T I C I PA N T E | E S PA Ñ O L

CONTENIDO


PRESENTACIÓN A MEDIDA QUE SE APROXIMA LA FECHA tope para el logro de los Objetivos de Desarrollo del Milenio y en medio del debate sobre la agenda global de desarrollo Post-2015, resulta más evidente que los ODM sólo se lograrán en su totalidad si las cuestiones sobre población, salud reproductiva y desarrollo sostenible son abordadas con objetividad y sus retos son comprendidos y superados. Entre estos desafíos se encuentran el pleno desarrollo de las capacidades de los jóvenes y los adolescentes y la efectivación de sus derechos, entre ellos el derecho a la salud y a la salud sexual y reproductiva como fue recomendado en el Programa de Acción de la Conferencia Internacional sobre Población y Desarrollo (CIPD), de 1994. El Programa de Acción del Cairo, acordado por los 179 países participantes en la CIPD, entre ellos Brasil, sostiene que una transición segura y exitosa de la adolescencia a la vida adulta es un derecho de todas las personas. Este derecho podrá lograrse solamente si las familias, las sociedades y los gobiernos realizan inversiones centradas y ofrecen oportunidades para asegurar que los adolescentes y los jóvenes puedan desarrollar progresivamente los conocimientos, habilidades y resiliencias necesarias para una vida saludable, productiva y satisfactoria. Además de esto, el desarrollo nacional y global, así como la seguridad y la justicia social, solamente podrán alcanzarse si los adolescentes y los jóvenes son incluidos como participantes plenos y activos en sus sociedades. El derecho a la salud sexual y reproductiva, incluyendo la planificación de la vida reproductiva, es crucial para garantizar que los adolescentes y los jóvenes puedan alcanzar su pleno potencial. Para considerar sus necesidades, hace falta un conjunto integrado de políticas, programas y acciones que tengan en cuenta el contexto en el que los jóvenes viven, así como sus expectativas. Solamente a través de un trabajo intersectorial, contando con la participación efectiva de jóvenes líderes se podrán eliminar los factores limitadores del progreso y se podrá construir el camino hacia la vida adulta.

92 | DO GUIA 92PARTICIPANTE


Para poder responder a las cuestiones relacionadas con el derecho a la salud sexual y reproductiva, el Ministerio de Salud, la Secretaría Nacional de la Juventud de la Secretaría General de la Presidencia de la República y el Fondo de Población de las Naciones Unidas –UNFPA- lanzan en Brasil una iniciativa conjunta con el objetivo de ampliar y fortalecer las capacidades del sector público para actuar y dialogar con otros sectores y con los líderes juveniles para formular, implementar, monitorear y evaluar políticas, programas y acciones orientadas a la protección, promoción y efectivación de los derechos a la salud integral y de calidad de los adolescentes y los jóvenes, con equidad de género, raza y etnia.

LA POBLACIÓN JOVEN REPRESENTA UN POTENCIAL FUNDAMENTAL

El primer paso para concretar dicha expectativa es la realización de este Seminario Internacional “Salud, Adolescencia y Juventud: Promoviendo la Equidad y Construyendo Habilidades para la Vida” cuyo objetivo es compartir experiencias y buenas prácticas de Brasil y de otros países para apoyar a los adolescentes y a los jóvenes en la toma de decisiones voluntarias en el ejercicio de su sexualidad, en la planificación de su vida reproductiva y en la prevención de enfermedades de transmisión sexual y SIDA. La selección de las experiencias priorizó a los jóvenes y los adolescentes en situación de mayor vulnerabilidad, lo que supone un esfuerzo en el sentido de diferenciar la pauta de protección de la pauta de emancipación en lo que respecta a los derechos sexuales y derechos reproductivos, considerando las diferentes necesidades de los jóvenes y los adolescentes.

PARA EL LOGRO DE LOS OBJETIVOS DE DESARROLLO DE UN PAÍS.

Esta acción contribuye a situar las necesidades de la población joven en el centro de la agenda global de desarrollo Post-2015 y a preparar a las personas jóvenes para enfrentar los retos que definen nuestra actual realidad –tanto económicos, sociales, culturales como ambientales- lo que tiene profundas implicaciones para nuestro futuro común. Así, podemos avanzar juntos hacia un mundo más justo, saludable, próspero y sostenible, donde todos los derechos humanos sean respetados y cada joven pueda alcanzar su potencial.

92 | 93


LOS DERECHOS DE LA JUVENTUD Y LA SALUD SEXUAL Y REPRODUCTIVA El mundo cuenta actualmente con el mayor contingente poblacional joven de su historia: son 1.800 millones de personas con menos de 25 años o el 43% de la población mundial, la mayoría de los cuales viven en países en desarrollo. En América latina son aproximadamente 160 millones de personas con edades entre los 15 y los 29 años, o sea, cerca de una de cada tres personas es joven, casi un tercio de ese total, en torno a 50 millones de adolescentes y jóvenes viven en Brasil (IBGE, 2010). La población joven representa un potencial fundamental para el logro de los objetivos de desarrollo de un país, por otro lado, esta población demanda un conjunto de acciones y políticas adecuado que permita el pleno alcance de ese potencial, en términos de acceso a la educación y a la salud de calidad, oportunidades de trabajo, empleo y renta, seguridad y participación ciudadana, así como tratamiento equitativo y no discriminatorio en términos de identidad de género, raza, etnia, condición de vida y salud. La juventud es también la etapa de la consolidación de las identidades, de la construcción de habilidades y de la atribución de responsabilidades que preparan para la vida adulta, por tanto, es una etapa de elecciones que pueden tener una influencia determinante en el presente y en el futuro de cada persona, ya sea llevando al pleno desarrollo personal, social y económico, ya sea creando obstáculos para el logro de esas metas. 94 | DO GUIA 94PARTICIPANTE


Decisiones voluntarias y conscientes relacionadas con el ejercicio de la sexualidad y de la vida reproductiva son especialmente importantes. Se estima que 52 millones de mujeres que nunca se casaron, la mayoría adolescentes y jóvenes entre 15 y 24 años que viven en países en desarrollo, son sexualmente activas (Instituto Guttmacher y UNFPA (2011). Millones de otras mujeres sufren abusos y violencia sexual o son forzadas a matrimonios precoces con hombres adultos. Muchas están expuestas a enfermedades de transmisión sexual, incluyendo la infección por VIH. Otras mujeres se quedan embarazadas voluntaria o involuntariamente y ven sus proyectos de vida modificados, lo que puede contribuir a perpetuar los ciclos de pobreza, desigualdad y exclusión. Por los riesgos que implica, el embarazo en la adolescencia contribuye también a aumentar las estadísticas de morbilidad materna. En países de renta baja y media, las complicaciones vinculadas al embarazo y al parto y puerperio son las principales causas de muerte o incapacidad en chicas adolescentes con edades entre los 15 y los 19 años. Como muchos embarazos en la adolescencia son no deseados, la interrupción voluntaria y sin seguridad es una alternativa adoptada frecuentemente, con consecuencias trágicas – se estima que ocurren tres millones de abortos inseguros todos los años en los países en desarrollo, que afectan a jóvenes en esa franja de edad (OMS, 2011). En el caso de Brasil, cerca del 53% de las mujeres embarazadas tienen entre 15 y 24 años; –aproximadamente el 20% de los niños nacidos vivos son hijas e hijos de jóvenes con edades entre 10 y 19 años. Un tercio de las chicas tienen su primera relación sexual hasta los quince años, y el porcentaje de chicas embarazadas con esa edad aumentó del 3% en la década pasada al 5,8% (Ministerio de Salud, 2006). Muchas de esas jóvenes y adolescentes, en pareja o no, dan a luz con insuficiente información, apoyo o atención a su salud o a la salud de sus hijos e hijas. Su acceso a los servicios de salud continúa siendo aún limitado, en función de las dificultades de estos servicios para atender de forma adecuada a este grupo de usuarias o incluso por condiciones estructurantes relacionadas con sus condiciones de vida y con contextos de vulnerabilidad, tales como adolescentes y jóvenes en situación de calle, usuarios/as de crack, alcohol y otras drogas; en conflicto con la ley; en situación de pobreza o de pobreza extrema. En muchos países, estudios indican que, en la franja de edad de 10 a 14 años, el embarazo está relacionado, mayoritariamente, con los casos de abuso y 94 | 95


violencia sexual. En las edades más avanzadas (de 15 a 19 años), el embarazo puede estar más vinculado con la falta de información, orientación/educación en sexualidad integral; con las restricciones de acceso a los servicios de salud y a los insumos para la planificación reproductiva; así como con el bajo estatus social atribuido a las mujeres. Para muchas adolescentes y jóvenes, la llegada del embarazo, pueden entenderla como una posibilidad de encontrar y mantener una posición social, sobre todo en lugares caracterizados por las desigualdades de género, raza y clase social. En todos los casos, el hecho del embarazo en la adolescencia es una situación de gran complejidad en la que intervienen la relación de la pareja, las relaciones familiares, las condiciones socioeconómicas, los aspectos religiosos, educacionales y otros muchos factores, cuya relevancia solo podrá percibirse y entenderse si los principales sujetos de este proceso - las(os) adolescentes- son de hecho escuchados y considerados como sujetos de derecho, capaces de tomar decisiones sobre sus propias vidas. En 2012, la Comisión sobre Población y Desarrollo (CPD) de la ONU adoptó una Resolución1 que, por primera vez en un acuerdo internacional, reconocía específicamente los derechos reproductivos de los adolescentes y de las personas jóvenes. La resolución recomienda que los gobiernos, con la participación plena de los jóvenes y con el apoyo de la comunidad internacional, atiendan “las necesidades de acceso a los servicios de salud reproductiva, y de información y educación de las personas jóvenes, con pleno respeto de su privacidad y confidencialidad y sin discriminación”, ofreciendo a la juventud “educación integral en sexualidad humana, salud sexual y reproductiva, derechos humanos e igualdad de género basada en evidencias, para que puedan abordar de forma positiva y responsable su sexualidad”. Esta Resolución – y el marco que la precedió, el Programa de Acción de la Conferencia Internacional sobre Población y Desarrollo de Cairo, de 1994 –se basa en la premisa de que la salud sexual y reproductiva es, antes que nada, un derecho esencial para el logro de varios objetivos de la comunidad internacional, que incluyen el acceso a la educación, la capacitación de los jóvenes para la plena participación en las economías y las comunidades y la reducción de la pobreza. Un derecho que debe integrarse totalmente en las iniciativas de desarrollo actuales y futuras, incluso en el marco de desarrollo global sostenible sobre el que están construidos los Objetivos de Desarrollo del Milenio (ODM). 1 Resolución 2012/1 de la 45ª Sesión de la Comisión sobre Población y Desarrollo de la ONU

96 | 96


SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA

Dicha visión se reforzó en la 1ª Conferencia Regional sobre Población y Desarrollo, realizada en agosto de 2013 en Uruguay. Su declaración final, el “Consenso de Montevideo”, dedica un capítulo entero a los derechos, necesidades y responsabilidades de los jóvenes y los adolescentes, en el cual Brasil y los demás países participantes acordaron implementar programas de salud sexual y de salud reproductiva, extensivos, oportunos y de calidad para los adolescentes y los jóvenes – incluyendo los servicios de salud sexual y de salud reproductiva amables, con perspectiva de género, derechos humanos, intergeneracionales e interculturales, que garanticen el acceso a los métodos anticonceptivos modernos, seguros y eficaces, respetando el principio de la confidencialidad y de la privacidad, para que los adolescentes y los jóvenes ejerzan sus derechos sexuales y reproductivos y tengan una vida sexual responsable, placentera y saludable. El cumplimiento de los principios acordados en el Programa de Acción de Cairo, en la Resolución de la CPD y en el Consenso de Montevideo, requiere formas innovadoras de asociación, articulación institucional, implicación de las comunidades y de las familias, mejora de los servicios y ampliación de las habilidades de los profesionales que trabajan con este público, de manera que se garantice que, en el ejercicio de sus atribuciones, se respeten, se protejan y sean efectivos los derechos de los adolescentes y de los jóvenes, incluyendo el ejercicio de la sexualidad en su plenitud. El “Seminario Internacional Salud, Adolescencia y Juventud: Promoviendo la Equidad y Construyendo Habilidades para la Vida” pretende destacar estas formas innovadoras y debatir sobre ellas, incorporando a otros países en el intercambio de experiencias para ampliar y fortalecer las capacidades de promoción y efectivación del derecho a la salud sexual y reproductiva de los adolescentes y de los jóvenes, con la participación de los principales interesados – los propios adolescentes y jóvenes.

96 | 97


PROGRAMACIÓN 15, 16, 17 Y 18 DE OCTUBRE DE 2013 Brasilia, Brasil

98 | 98


SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA

MARTE 15 de octubre PROGRAMAR 10h – 12h

15h - 17h

ACTIVIDAD Visita guiada a los servicios de salud

Visita guiada a los servicios de salud Lugares visitados: Adolescentro - SGAS 605, Asa Sul - Brasilia, DF Núcleo de Apoyo a la Salud de la Familia (NASF) - Quadra 378, Área Especial 01 – Itapoá, DF Habrá traducción simultánea: Portugués-Inglés e Inglés-Portugués (Grupo 1); Portugués-Español y Español-Portugués (Grupo 2). Coordinación: Secretaría de Estado de Salud del Distrito Federal y Ministerio de Salud Metodología: Las visitas se realizan en grupos de máximo 30 personas, guiadas por responsables de los servicios y se realizan en dos fases: en una primera se realizará una presentación sobre informaciones generales del servicio – historia, perfil de los adolescentes y los/ as jóvenes usuarios/usuarias; programas y acciones desarrollados con dicho grupo de edad; retos y oportunidades para garantizar la atención de calidad y de acuerdo con las particularidades del grupo. Posteriormente se realiza la visita a la unidad de salud.

Obs: Actividad exclusiva para participantes de otros países.

98 | 99


MIÉRCOLES 16 de octubre PROGRAMAR

ACTIVIDAD Mesa de apertura: “Trabajando para que los adolescentes y los jóvenes escojan su momento” Expositores: Gilberto Carvalho Ministro-Jefe de la Secretaría-General de la Presidencia de la República de Brasil Marcelo Neri Ministro de la Secretaría de Asuntos Estratégicos de la Presidencia de la República Helvécio Magalhães Secretario de Atención a la Salud del Ministerio de Salud de Brasil Carlos Cuenca Jefe de la División de Temas Sociales del Ministerio de Relaciones Exteriores de Brasil

08h30 – 09h30

Diego Palacios Jaramillo Coordinador Ejecutivo de la Agenda de Desarrollo Pós-2015 por el UNFPA Severine Macedo Secretaria Nacional de Juventud de la Presidencia de la República de Brasil Objetivo: En el contexto del proceso de revisión de Cairo más allá del 2014 y de la definición de la agenda de desarrollo post-2015, discutir los principales retos y oportunidades que se han encontrado en Brasil y en el mundo para la promoción y la protección de los derechos de los adolescentes y de los jóvenes, en especial en relación a la salud sexual y reproductiva. Metodología: Cada expositor terá 10 minutos de fala. Cada expositor dispondrá de 10 minutos de intervención.

PARA MUCHAS ADOLESCENTES Y JÓVENES, LA LLEGADA DEL EMBARAZO, PUEDEN ENTENDERLA COMO UNA POSIBILIDAD DE ENCONTRAR Y MANTENER UNA POSICIÓN SOCIAL, SOBRE TODO EN

LUGARES CARACTERIZADOS POR LAS DESIGUALDADES DE GÉNERO, RAZA Y CLASE SOCIAL.

100 | 100


SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA

Conferencia: Salud sexual y salud reproductiva: un derecho fundamental de los adolescentes y los jóvenes

09h30 – 10h10

Expositor: Alfonso Barrangues UNFPA Nueva York  Asesor Principal de Derechos Humanos en la División Técnica, UNFPA Nueva York, Es Abogado de Derechos Humanos por profesión y Máster en Derecho por la Universidad Autónoma de Madrid, España. Cuenta con 20 años de experiencia en el campo de los derechos humanos en el sistema de Naciones Unidas, tanto en la Oficina del Alto Comisionado para los Derechos Humanos (OHCHR) en su sede central en Ginebra, en Guatemala y Ruanda, así como en el Departamento de Operaciones de Mantenimiento de la Paz (DPKO) en Angola y Mozambique. Durante todos estos años, el Señor Barragues ha sido responsable de la coordinación de investigaciones especiales sobre concienciación en materia de derechos humanos, acceso a la justicia, desarrollo de sistemas nacionales de protección de derechos humanos y responsabilidad social. Durante los últimos ocho años, el Señor Barragues ha liderado el trabajo de OHCHR en la aplicación de un enfoque basado en derechos humanos aplicado al desarrollo en las campañas globales, procesos de Programación Común de NN.UU. y políticas y presupuestos nacionales. Como Asesor del UNFPA, el Señor Barragues promueve la incorporación de los derechos humanos en el trabajo del Fondo, y coordina los esfuerzos del UNFPA para promover y proteger los derechos reproductivos. Coordinación: Rosalina Aratani Sudo Subsecretaria de Atención Primaria de Salud de la Secretaría de Estado de Salud del Distrito Federal, Brasil  Enfermera Especialista en Salud Colectiva. Fue Jefa General de Enfermería del Hospital Regional de Gama, del Núcleo de Salud de la Comunidad de Gama y Coordinadora de Salud de Recanto de las Emas. Fue Docente en la Escuela Superior de Ciencias de la Salud en el Curso de Enfermería de la FEPECS, participando en la elaboración de material didáctico y Subsecretaria de Atención Primaria de Salud. continúa↓

100 | 101


EL HECHO DEL EMBARAZO EN LA ADOLESCENCIA ES UNA SITUACIÓN DE GRAN COMPLEJIDAD EN LA QUE INTERVIENEN LA RELACIÓN DE LA PAREJA, LAS RELACIONES FAMILIARES, LAS

CONDICIONES SOCIOECONÓMICAS, LOS ASPECTOS RELIGIOSOS, EDUCACIONALES Y OTROS MUCHOS FACTORES.

Relatoría: Marisa Lacerda Universidad Federal de Minas Gerais, Brasil. Relatoría General del Seminario

09h30 – 10h10

Objetivos: Considerando las resoluciones acordadas ya en la Conferencia Internacional sobre Población y Desarrollo – CIPD, se entiende que “la respuesta de las sociedades a las necesidades los adolescentes en salud reproductiva debe basarse en información que les ayude a alcanzar el nivel de madurez necesaria para la toma de decisiones responsables”. (CIPD, párrafo 7-41). No obstante, la población joven enfrenta dificultades en el acceso a informaciones y servicios de salud sexual y reproductiva adecuado a sus particularidades, lo que no sólo compromete el derecho a la salud y a la autonomía reproductiva, sino que también tiene un impacto en las demás esferas de sus vidas cotidianas, como la educación, el trabajo, la renda, limitando sus decisiones y sus posibilidades al enfrentarse a dificultades y/o vulnerabilidades. La conferencia tiene como objetivos exponer y debatir sobre el derecho de los adolescentes y los jóvenes a la salud sexual y reproductiva, desde una perspectiva de género y teniendo en cuenta el respeto a sus propias decisiones, libres de coerción, control, discriminación o violencia, con especial atención al bienestar individual y el de la comunidad y englobando, también, la búsqueda de la reducción de las desigualdades sociales. Metodología: La coordinación debe presentar al expositor (nombre, institución, mini-cv), tema y enfoque de su exposición.

102 | 102


SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA

Sesión 1 Estudios, investigaciones y recomendaciones para políticas públicas y programas en el campo de la salud sexual y la salud reproductiva de los adolescentes y los jóvenes

10h10 – 11h50

Expositores(as): Alma Virginia Camacho UNFPA América Latina y Caribe  Doctora en Medicina, Máster en Salud Púbica, es obstetra/ ginecóloga y actualmente Asesora Técnica Regional en Salud Sexual y Reproductiva del UNFPA, Oficina Regional para América Latina y el Caribe. La Dra. Camacho obtuvo su máster en salud pública por la Johns Hopkins University. Durante los últimos 27 años ha estado trabajando con programas de salud reproductiva en el ámbito no gubernamental y en el gubernamental y también con el Sistema de Naciones Unidas. En 1998, la Dra. Camacho se incorporó a la Organización Panamericana de Salud/Organización Mundial de la Salud en Washington, DC liderando el equipo de la Iniciativa Regional sobre Reducción de la Mortalidad Materna. Entre 2008 y 2011 trabajó en la Organización Mundial de la Salud, Ginebra, como Oficial Médico en Salud Sexual y Reproductiva en el Departamento de Salud Materna, Recién Nacidos y Adolescentes. Su primera área de trabajo fue el desarrollo de directrices y herramientas, desarrollo de políticas así como la asesoría técnica a países. Ante de trabajar en la PAHO, la Dra. Camacho fue Directora de Salud Reproductiva en el Ministerio de Salud Pública en Bolivia. También lidero el desarrollo de las directrices de la WHO sobre Prevención de Embarazos Adolescentes y Resultados Reproductivos Adversos, publicado recientemente por WHO y UNFPA en Ginebra. Anna Lúcia Cunha UNFPA Brasil  Es Licenciada y Máster en Antropología social por la Universidad de Brasilia, con especialidad en género, salud y políticas públicas. Investigadora desde hace más de 10 años, es co-autora de cuatro libros que abordan las temáticas de población, género y juventud, entre otros trabajos. Actualmente es Analista de Programa para Salud Reproductiva y Derechos del Fondo de Población de las Naciones Unidas – UNFPA. Neilane Bertoni dos Reis Fundación Oswaldo Cruz, Brasil  Cuenta con Licenciatura en Estadística por La Escuela Nacional de Ciencias Estadísticas y Máster en Epidemiología en Salud Pública por la Escuela Nacional de Salud Pública Sergio Arouca. Actualmente es Doctoranda en Epidemiología en Salud Pública en la ENSP/FIOCRUZ e investigadora colaboradora del Instituto de Comunicación Científica y Tecnológica en Salud de FIOCRUZ. Co-investigadora/ Coordinadora de la Investigación Nacional sobre el Crack, realizada por FIOCRUZ&SENAD. Cuenta con experiencia en investigaciones en el área de Salud Pública orientadas especialmente hacia la epidemiología y la prevención del abuso del alcohol y las drogas y del VIH/Sida, y en metodologías estadísticas para la estimación de poblaciones de difícil acceso (hard-to-reach-populations). continúa↓ 102 | 103


Carmen Barroso Grupo Independiente de Especialistas - Estrategia Global de la ONU de Salud de la Mujer y de los Niños  Directora Regional del Hemisferio Occidental de la Federación Internacional de Planificación Familiar (IPPF), organización que actúa en el área de los derechos sexuales y reproductivos en más de 150 países. Fue profesora de la USP, investigadora de la Fundación Carlos Chagas y Directora de Salud Reproductiva de la Fundación MacArthur. Realizó el doctorado en la Universidad de Columbia y el post-doctorado en la Universidad de Cornell. Fue miembro del Consejo Nacional de los Derechos de la Mujer, Presidenta de la Comisión de Salud Sexual y Reproductiva del Ministerio de la Salud, articulista de la Folha de Sao Paulo y miembro del Frente Feminista. Cuenta con numerosos artículos y libros publicados. Es copresidenta del Grupo Técnico Asesor de Salud y Género de la OPAS y miembro del Independent Expert Review Group, encargado de monitorear la implementación de la Estrategia Global de Salud de la Mujer y de los Niños, creado por el Secretario General de la ONU. 10h10 – 11h50

104 | 104

Coordinación y comentarios: Regina Maria Barbosa Universidad Estatal de Campinas-SP, Brasil  Licenciada en Medicina por la Universidad del Estado de Río de Janeiro (1975), Máster en Medicina Social por la Universidad del Estado de Río de Janeiro (1990) y Doctorado en Salud Colectiva por la Universidad del Estado de Río de Janeiro (1997). Investigadora en la Universidad Estatal de Campinas/Núcleo de Estudios sobre Población, donde desempeñó el cargo de directora de la unidad desde 2009 a 2011. Trabaja también para el Programa Estatal de ETS/Sida de Sao Paulo. Forma parte del equipo de investigadores responsables de la investigación Comportamiento Sexual de la Población Brasileña y Percepciones sobre el VIH/Sida. Pertenece al cuerpo editorial de las revistas: Reproductive Health Matters; Culture, Health & Sexuality y Temas en Salud Reproductiva. Cuenta con experiencia en el área de Salud Colectiva, con énfasis en Salud Reproductiva, tratando fundamentalmente los siguientes temas: sida, sexualidad, género, salud reproductiva y política pública. continúa→


SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA

Relatoría: Carmen Murguia UNFPA Perú Objetivos: Divulgar, socializar e intercambiar informaciones, estudios e investigaciones centrados en la salud sexual y reproductiva de los adolescentes y los jóvenes, presentando de forma sintética y sistemática, los retos encontrados en las diferentes realidades sociales investigadas y, si es posible, también las estrategias elaboradas con el objetivo de superarlos.

10h10 – 11h50

La sesión considera los compromisos asumidos en la Conferencia Internacional sobre Población y Desarrollo –CIPD, en especial el hecho de que: Las actividades de información, educación y comunicación deben basarse en resultados de investigación actualizados para definir las necesidades de información y los medios más eficientes culturalmente aceptables, de llegar a los públicos que se pretende. (CIPD, párrafo 11.20).

Los países deben crear mecanismos de información, cuando sea conveniente, para facilitar la recogida, el análisis y la divulgación y utilización sistemática de las informaciones (…) y deben crearse o fortalecerse redes, en los niveles nacional, sub-regional, regional y global, para promover el intercambio de informaciones y de experiencia. (CIPD párrafo 11.26). Metodología: La coordinación debe presentar a cada uno de los/las expositores/ as (nombre, institución, cv) tema y enfoque de su exposición. Cada presentación debe realizarse en 20 minutos. Al final de las presentaciones la coordinación realiza un resumen y hace algunos comentarios sobre el tema o interviene provocando el inicio del debate (máximo 7 minutos). Se reservarán 30 minutos para preguntas y respuestas. 11h50 – 12h20

Preguntas y respuestas

12h20 – 12h30

Intervención Artístico-Cultural

12h30 – 14h00

Pausa – Comida

104 | 105


Sesión 2 Adolescentes y jóvenes actuando en defensa del derecho a la salud sexual y reproductiva Expositores(as): Lisbeth Paredes Comité Nacional Juvenil para la Prevención del Embarazo en la Adolescencia, Ecuador  Joven ecuatoriana, activista por los derechos sexuales y reproductivos, egresada de Derecho y Jurisprudencia. Amplia formación en derechos sexuales y reproductivos, género y participación juvenil. Ha facilitado procesos formativos de adolescentes, jóvenes y mujeres. Miembro del Comité Nacional Juvenil para la Prevención del Embarazo Adolescente y Representante Nacional al Comité Andino. Panelista en importante foros nacionales e internacionales. Delegada l al Dialogo Nacional “En camino a Cairo + 20”; Participante en el Foro Participante en las reuniones del Comité Andino para la prevención del Embarazo en la Adolescencia y en la Reunión de Alto Nivel para la Prevención del Embarazo en la Adolescencia - Medellín (Colombia) ; Delegada a la Pre- Conferencia de las Américas y a la conferencia Mundial de la Juventud (Salvador, Bahía de Brasil y Guanajuato 2010) Expositora en la Reunión Regional de Cooperación Sur-Sur entre países Andinos y Centroamericanos en temas de Embarazo Adolescente y VBG (Antigua- Guatemala 2012). 14h00 – 15h30

Caiocesar Rodrigues de Almeida Consejo Nacional de la Juventud, Brasil  Licenciado en Recursos Humanos, coordinador Estatal de la Red Nacional de Adolescentes y Jóvenes Viviendo con VIH/SIDA del Estado de Pernambuco, representante de la RNAJVHA en el CONJUVE y en el Comité Técnico Antirretroviral para Niños y Adolescentes en el Ministerio de la Salud, miembro de la Secretaría Municipal de Salud de Recife y de la Secretaría Estatal de Salud de Pernambuco, trabaja en la asesoría de jóvenes a través del Programa de Salud y Prevención en las Escuelas; es especialista en asesoría sobre prevención de ETS/VIH/SIDA en el SINTEPE; articulador en la iniciativa que beneficia a jóvenes infectados que viven en Recife y en las ciudades del interior de Pernambuco. Tiene 27 años. Nilza Mariamo Marques dos Santos Coalizão, Mozambique  Mozambiqueña, 18 años, Estudiante de Relaciones Internacionales (2º año). Educadora de pares desde 2007 en la Coalición, una red de asociaciones de jóvenes, y también anteriormente en Povida, una asociación local de jóvenes. Promueve campañas y conferencias públicas sobre los derechos a la salud sexual y reproductiva de los adolescentes en Maputo, capital de Mozambique. Nilza es también locutora de radio, durante cinco años (2007-2012) presentó “Vida sin miedo” un programa sobre salud de la Voz de América. continúa→

106 | 106


SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA

Manuela Estolano Red Nacional de Adolescentes y Jóvenes Viviendo con VIH/Sida, Brasil  Actual coordinadora Nacional de la Red Nacional de Adolescentes y Jóvenes Viviendo con VIH/Sida –RNA/VHA, trabaja también como productora de eventos en la ciudad de Olinda. Antes de descubrir su serología (a principios 2012), trabajaba en el tema de la prevención con jóvenes detenidos de la Penitenciaría de Juiz Plácido de Souza en la ciudad de Caruaru (PE), teniendo en cuenta el creciente número de jóvenes detenidos y travestis infectados por el virus del VIH dentro de la penitenciaría. Después de entrar en la RNAJVHA, participó en eventos centrados en el tema de las enfermedades de transmisión sexual y VIH/Sida y comenzó a dar conferencias en las escuelas de su ciudad sobre el tema. Participó también en la “Articulación Sida” del Estado de Pernambuco y en la iniciativa Jóvenes Dinamizadores a través del PSE de Fiocruz.

14h00 – 15h30

Coordinación y comentarios: Francine Pereira Gomes Grupo Arcoiris, Brasil  Mujer, lesbiana, afrodescendiente e hija de Oxum en el Candomblé. Apoyo Técnico en el Grupo Arcoiris de Ciudadanía LGBT. Coordinadora de voluntariado y asistente de logística de la Parada del Orgullo LGBT-Rio. Asistente Social formada en la Universidad Federal de Rio de Janeiro –UFRJ. Estudiosa en temas de ética, derechos y diversidad humana. Es también joven multiplicadora de información. Relatoría: Baisamo Marcelino Juaia UNFPA Mozambique Objetivos: Exponer y debatir sobre la promoción y el derecho a la atención en salud sexual y reproductiva, a partir de la perspectiva de las y los adolescentes y jóvenes, teniendo en cuenta la actuación políticosocial, el protagonismo y el empoderamiento de estos sujetos. En diversos contextos sociales, los adolescentes y los jóvenes se enfrentan al reto, no sólo de la dificultad de acceso a la información y a los servicios, sino también, y quizá principalmente, a la falta de habilidades para la vida, con implicaciones en los conocimientos y capacidades que contribuyen a su propio desarrollo saludable y al propio cuidado y al del otro, a través de habilidades individuales, afectivo-relacionales, familiares, comunitarias y organizacionales. continúa↓

106 | 107


Los avances en la promoción de la salud sexual y reproductiva exigen, también, el reconocimiento de los adolescentes y los jóvenes como sujetos de derechos y sujetos políticos, por lo que sus experiencias y los lugares desde los que hablan deben ocupar un espacio fundamental en las agendas de desarrollo, de acuerdo con las resoluciones acordadas ya en la Conferencia Internacional sobre Población y Desarrollo – CIPD, tales como:

Programas para adolescentes têm-se revelado mais eficientes quando asseguram o pleno envolvimento do adolescente na identificação de suas necessidades reprodutivas e sexuais e no planejamento de programas que atendam a essas necessidades. (CIPD, parágrafo 7.43).

14h00 – 15h30

Debe implicarse activamente al joven en la planificación, implementación y evaluación de actividades de desarrollo que afecten directamente a su vida diaria. Esto es especialmente importante en relación a actividades y servicios de información, educación y comunicación relativos a la salud reproductiva y sexual, incluso la prevención del embarazo prematuro, la educación sexual y la prevención del VIH/Sida y de otras enfermedades de transmisión sexual (CIPD, párrafo 6.15). Los programas para adolescentes se han mostrado más eficientes cuando garantizan la plena implicación del adolescente en la identificación de sus necesidades reproductivas y sexuales y en la planificación de programas que atiendan a esas necesidades. (CIPD, párrafo 7.43). Metodología: La coordinación debe presentar a cada uno de los/as expositores/ as (nombre, institución, mini-cv), tema y enfoque de su exposición. Cada presentación debe realizarse en 20 minutos. Al final de las presentaciones, la coordinación realiza un resumen y hace algunos comentarios sobre el tema o interviene provocando el inicio del debate (máximo 7 minutos). Se reservarán 30 minutos para preguntas y respuestas.

15h30 – 16h00

Preguntas y Respuestas

EN DIVERSOS CONTEXTOS SOCIALES, LOS ADOLESCENTES Y LOS JÓVENES SE ENFRENTAN AL RETO, NO SÓLO DE LA DIFICULTAD DE ACCESO A LA INFORMACIÓN Y A LOS SERVICIOS, SINO TAMBIÉN, Y QUIZÁ PRINCIPALMENTE, A LA FALTA DE HABILIDADES PARA LA VIDA.

108 | 108


SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA

Sesión 3 Adolescentes y jóvenes preparados para tomar sus propias decisiones reproductivas Expositores(as): Cecilia Chujutalli Consejo de la Juventud para la Prevención del Embarazo en la Adolescencia, Perú  Joven de 21 años, Bachiller de la escuela profesional de psicología, activista social desde los 14 años, promueve el respeto de los derechos sexuales y reproductivos. Ha formado parte del equipo de movilización juvenil a favor de la despenalización de las relaciones sexuales consentidas con adolescentes, lográndose la despenalización de la misma ante el Tribunal Constitucional. Es actual coordinadora nacional del Consejo de Adolescentes y Jóvenes para la Prevención del Embarazo en Adolescentes, con experiencia en trabajo social, participación ciudadanía, incidencia política y acción pública. Representante de las y los jóvenes organizados de la ciudad de Pucallpa en la región amazónica de Ucayali. Ha sido responsable de las actividades de movilización comunitaria y conductora radial del programa de Edu.entretenimiento “MI COMUNIDAD” en torno a los Derechos Sexuales y Reproductivos de los y las adolescentes con enfoque de comunicación para el cambio social.

16h00 – 17h10

Temitope Oluwaseun Sobodu Clínica para Jóvenes del Estado de Lagos, Nigeria  Joven nigeriano, 22 años. Estudió farmacia en la Universidad de Onabisi Onabanjo, Nigeria. Concluyo recientemente el programa obligatorio del Servicio Nacional de la Juventud de Nigeria, de un año de duración. Actualmente es joven voluntario en la Clínica para Jóvenes del Estado de Lagos “Hello Lagos”, donde imparte clases de pares proporcionando información sobre salud reproductiva para jóvenes que frecuentan, o no, la escuela. Temitope coordina también un programa orientado a los cambios sociales llamado Por el fin de la corrupción en Nigeria (Kick Corruption out of Nigeria –KOCCO). El programa tiene como objetivo asesorar a los jóvenes para que se impliquen en campañas comunitarias contra la corrupción en el país. Maria Claudia Vasconcellos Bezerra Grupo Curumim, Brasil  Feminista y activista social en la lucha por los derechos de las mujeres, los jóvenes y las personas que viven con VIH/Sida. Trabaja sobre las temáticas de enfrentamiento a la violencia contra las mujeres, garantía de los derechos de la población joven, especialmente de las mujeres jóvenes, garantía de los Derechos Humanos, Derechos Sexuales y Derechos Reproductivos y de vivencia plena de la sexualidad. Tiene 25 años, es de Pernambuco, formó parte del Fórum de Mujeres de Pernambuco, de la Coordinación Colegida de Articulación Sida en Pernambuco, del Consejo Estatal de Políticas Públicas para la Juventud-PE y fue Cofundadora del Colectivo de Jóvenes Feministas. Actualmente vive en Salvador, es estudiantes de Ciencias Sociales en la Universidad Federal de Bahía y es miembro del Consejo Consultivo del Grupo Curumim, organización feminista con sede en Recife-PE. continúa↓ 108 | 109


Andrea da Silveira Rossi Becaria Fundación Oswaldo Cruz, Brasil  Psicóloga clínica y hospitalaria, con máster y doctorado en toco-ginecología en el área Ciencias Biomédicas por la UNICAMP. Trabajó como consultora técnica del Departamento de ETS, Sida y Hepatitis Virales del Ministerio de la Salud (2010-2013) en temas relacionados con la planificación reproductiva, nuevas técnicas en prevención, salud mental y atención integral al adolescente y al joven que vive con VIH y Sida. Actualmente es becaria de la Fiocruz y trabaja con el tema de reproducción y políticas públicas en el Laboratorio de Educación en Ambiente y Salud – LEAS/Instituto Oswaldo Cruz.

16h00 – 17h10

Coordinación y comentarios: Fabrício Santos Grupo de Apoyo de los Derechos de los AdolescentesGADA, Brasil  Desde 2008 trabaja en el GADA – Grupo de Apoyo de los Derechos de los Adolescentes, dentro del cual ha trabajado en talleres y actividades multiplicadoras en escuelas y en unidades de salud, entre otros espacios de educación e información en salud, con especial atención a los temas de Violencia Sexual, Derechos Sexuales y Derechos Reproductivos, Enfermedades Sexualmente Transmisibles, VIH/Sida. Trabaja también con protagonismo juvenil. Relatoría: Oriana Aparicio UNFPA Venezuela Objetivos: Exponer y debatir sobre el derecho a la salud sexual y reproductiva entre los adolescentes y los jóvenes, desde la perspectiva de los derechos humanos, teniendo en cuenta sus derechos a tomar decisiones sobre sexualidad y reproducción, libre de discriminación, coerción o violencia (CIPD, párrafo 7.3). continúa→

LOS AVANCES EN LA PROMOCIÓN DE LA SALUD SEXUAL Y REPRODUCTIVA EXIGEN, TAMBIÉN, EL RECONOCIMIENTO DE LOS ADOLESCENTES Y LOS JÓVENES COMO SUJETOS DE DERECHOS Y SUJETOS POLÍTICOS.

110 | 110


SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA

Siguiendo con la sesión 2, que destaca la importancia del emprendedorismo y del protagonismo juveniles en la defensa de sus derechos, incluyendo el derecho a la salud sexual y reproductiva, la sesión 3 aborda las temáticas de la autonomía, las decisiones y las habilidades para la vida. En este contexto, destacan los siguientes hechos:

a) en 2005, durante la Cumbre de los Gobiernos, las Naciones reconocieron que el logro de los amplios objetivos del proceso de desarrollo depende del enfrentamiento firme de las cuestiones relacionadas a la no protección y a la no efectivación de los derechos de las mujeres y de las niñas, fundamentalmente del derecho a una vida digna, con salud, libre de privaciones, violencia y discriminación.

16h00 – 17h10

b) en 2013, durante 57ª sección de la Comisión sobre la Situación de la Mujer - CSW, los países señalaron que es crucial desarrollar e implementar programas educacionales y materiales de educación, incluyendo la educación sobre la sexualidad humana, basada en evidencias y en informaciones completas y precisas, con el objetivo de modificar los patrones sociales y culturales de conducta de hombres y mujeres de todas las edades en lo que respecta a la eliminación de prejuicios, y para promover y desarrollar competencias para la toma de decisiones informadas, además de habilidades de comunicación y de reducción de comportamientos de riesgo, teniendo como base el desarrollo de relaciones de respeto, guiadas por la igualdad de género y por los derechos humanos. Metodología: La coordinación debe presentar a cada uno de los/as expositores/ as (nombre, institución, mini-cv), tema y enfoque de su exposición. Cada presentación debe realizarse en 20 minutos. Al final de las presentaciones, la coordinación realiza un resumen y hace algunos comentarios sobre el tema o interviene provocando el inicio del debate (máximo 7 minutos). Se reservarán 30 minutos para preguntas y respuestas.

17h10 – 17h30

Preguntas y Respuestas Programación cultural

17h30 – 19h00

Chico Simões - Mamulengo Presepada Salió de Brasilia hacia el Nordeste en la década de los 80, donde durante tres años convivió y aprendió con maestros y amigos del oficio de representar con muñecos y otras artes. De Sao Luis –MA a Olinda – PE, cada residencia se convierte en un taller de intercambio de saberes y haceres. En 1985 volvió a Brasilia y fundó Mamulengo Presepada (www.mamulengo.org). Del mundo académico conoce e investiga en Antropología Teatral promovida por Eugenio Barba. Junto con los muñecos ha visitado ya 19 países y todo Brasil; ha ganado varios premios. En 2009 fue artista invitado de la Universidad de Berkeley – California – EE.UU. De 2012 a 2013 fue presidente de la ABTB Centro UNIMA Brasil. Es miembro del CNPC – Consejo Nacional de Políticas Culturales.

110 | 111


19h00 - 20h30

Encuentros Estratégicos Optativos (Sala A) Encuentro Mercosur: Tejiendo redes entre gestores y profesionales de la salud Coordinación: Ministerio de la Salud, Brasil Relatoría: Camila Cavallari UNFPA Brasil (Sala B) Encuentro de Adolescentes y Jóvenes de Iberoamérica Coordinación: Bruno Vanhoni Secretaría Nacional de la Juventud, Brasil Taís Santos UNFPA Brasil Relatoría: Sarah Reis UNFPA Brasil Objetivos: Compartir informaciones sobre los compromisos firmados en el campo de la salud y, en especial, de la salud sexual y reproductiva en el ámbito del Mercosur y en el campo de la juventud en el ámbito de Iberoamérica. Armonizar los planteamientos e identificar potenciales ventanas de oportunidades para actividades conjuntas, en el campo de la promoción, en la coordinación con socios multisectoriales, en el desarrollo de capacidades, en la producción de evidencias para influir en la toma de decisiones y/o el intercambio de experiencias y buenas prácticas lato sensu. Se espera que durante los encuentros estratégicos, los y las participantes puedan indicar ya sus expectativas en relación a acciones de cooperación a desarrollarse en un futuro próximo. Metodología: En ambas salas, la coordinación presentará los antecedentes que llevaron a la propuesta de dicho encuentro estratégico e invitará a los y las participantes a presentarse (nombre, institución, responsabilidades) y, también, indicará si tiene informaciones o alguna vinculación con las iniciativas de salud en el Mercosur y de promoción de los derechos de los Jóvenes en Iberoamérica, con énfasis en los derechos a la salud sexual y a la salud reproductiva. Seguidamente, abrirá un diálogo sobre las actividades, si las hubiera, que ya se estén desarrollando conjuntamente entre países diversos, y/o oportunidades para realizarlas, tanto en el campo de la promoción, la coordinación con socios multisectoriales, el desarrollo de capacidades, la producción de evidencias para influir en la toma de decisiones y/o el intercambio de experiencias y buenas prácticas lato sensu.

19h30 – 21h30

112 | 112

Cena


SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA

JUEVES 17 de octubre PROGRAMAR

ACTIVIDAD Conferencia Trabajando para garantizar la atención en salud sexual y reproductiva de los adolescentes y de los jóvenes: el papel de la atención primaria. Expositor: Rodolfo Gómez Ponce de León Organización Panamericana de la Salud-OPAS, Brasil  Licenciado en Medicina por la Universidad Nacional de Tucumán (UNT), Argentina, realizo residencia en Ginecología-Obstetricia; es PhD en Obstetricia “Estados hipertensivos en el embarazo”, y cuenta con Máster en Ciencia de la Salud Pública de la Universidad de Carolina del Norte, USA (UNC). Cuenta con experiencia de más de 17 años en servicios de salud de la mujer, es miembro de varios comités especializados e investigador con numerosas publicaciones científicas. En la OPAS/OMS trabaja como Coordinador de la Unidad de Salud de la Mujer, del Hombre, Género y Diversidad Cultural desde noviembre de 2010.

8h30 – 9h00

Relatoria: Ruth Pucheta UNFPA Brasil Objetivos: Exponer y dialogar sobre los principales retos y oportunidades que se han encontrado en la promoción de la salud sexual y reproductiva de los adolescentes y los jóvenes en el ámbito de la atención primaria, de acuerdo con las resoluciones acordadas ya en la Conferencia Internacional sobre Población y Desarrollo – CIPD, tales como el compromiso de acción de que todos los países realicen “esfuerzos para hacer accesible, por medio de un sistema primario de asistencia a la salud, la salud reproductiva a todos los individuos en edades adecuadas”. (CIPD, párrafo 7.6). Metodología: La coordinación presentará al/a la conferenciante (nombre, institución, mini-cv) tema y enfoque de su exposición. La presentación se realizará en máximo 30 minutos.

112 | 113


Sessão 4 (Salas A y B) Preparando los servicios (y los profesionales) para reconocer y garantizar las necesidades de los adolescentes y los jóvenes en salud sexual y reproductiva. Sala A Expositores(as): Thereza de Lamare Ministerio de la Salud, Brasil  Licenciada en Comunicación Social y Máster en “Políticas Sociales”. Actualmente es Coordinadora General de Salud de Adolescentes y Jóvenes y Directora Substituta del Departamento de Acciones Programáticas Estratégicas del Ministerio de la Salud. Fue Secretaria de Estado de Trabajo de Minas Gerais; y Superintendente de Asistencia Social de Minas Gerais.

9h15 – 11h15

Leticia Rieppi Ministerio de la Salud Pública, Uruguay  Doctora en Medicina, Especialista en Ginecotocología – Facultad de Medicina de la Universidad de la República. Desde 2010 es la Coordinadora del Área de Salud Sexual y Salud Reproductiva del Ministerio de Salud Pública, Coordinadora de la Comisión Asesora de Salud Sexual y Salud Reproductiva de la Ministra de Salud, Punto focal Uruguay de la Comisión de Salud Sexual y Salud Reproductiva del MERCOSUR. Presidenta de la Sociedad Uruguaya de Ginecología de Infancia y Adolescencia (SUGIA), cuenta con actividad asistencial referente a ginecotocología en la infancia y la adolescencia, Docente -asistente de la clínica de ginecología y obstétrica. Coordinadora de la Red de Atención Primaria de la Administración de Servicios de Salud del Estado/ RAP- ASSE. Coordinación de cursos de Educación Médica Continúa referidos a adolescencia. Florencia Haydee Anzalone Cabrera Promotora Juvenil en Salud, Uruguay  Estudia en la Escuela Universitaria de Música (2009- a la fecha) y en la Licenciatura en Sociología, Facultad de Ciencias Sociales (2012- a la fecha). Desde 2007 es promotora juvenil en salud - curso de formación de la Intendencia de Montevideo. Ha participado en diversos proyectos como: Programa Compromiso Educativo (participación como referente par -2013); “¿Salís hoy?”, intervención en lugares en bailes y liceos sobre consumo responsable de sustancias, principalmente alcohol (con Intendencia de Montevideo y Junta Nacional de Drogas - 2009); “A todo condón”, intervenciones en distintos espacios públicos para el trabajo en salud sexual y reproductiva (con Intendencia de Montevideo - 2009); y “Atrévete a dudar, dale pintó hablar”, talleres sobre salud sexual y reproductiva en centros de educación secundaria (con Intendencia de Montevideo - 2008). continúa→

114 | 114


SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA

Adriana Elías Rodríguez Centro de Estudios de la Juventud, Cuba  Licenciada en Psicología por la Universidad de la Habana. Investigadora del Centro de Estudios Sobre la Juventud, institución cubana que contribuye al diseño, evaluación y perfeccionamiento de las políticas nacionales de juventud. Vicepresidenta de la Sección de Adolescencia y Juventud de la Sociedad Cubana de Psicología, y Miembro del Consejo Editorial de la Revista ESTUDIO, especializada en las problemáticas de la población adolescente y joven. Ha trabajado temáticas como salud sexual y reproductiva, familia joven y relaciones de pareja, asociacionismo y participación juvenil y orientación familiar. Es autora de diversas publicaciones científicas y de divulgación dirigidas a la población adolescente y juvenil. Ha participado en congresos y talleres nacionales e internacionales convocados por instituciones de alto rigor científico.

9h15 – 11h15

Ertenisa Hamilton Ministerio de la Salud, Guayana  Ertenisa Hamilton es médica y ha estado en prácticas durante cuatro años, teniendo la oportunidad de servir en una comunidad llamada Parika en la Guayana rural, en el Centro de Atención Primaria de Salud. Ha trabajado también en la Unidad de Cuidados Intensivos del Hospital Nacional de Referencia durante dos años. Recientemente ha sido nombrada Punto Focal del Programa de Salud Adolescente que incluye Salud Sexual y Salud Reproductiva Adolescente. Es bilingüe pues estudió en la escuela de medicina de Camagüey, Cuba en el Instituto Superior de Ciencias Médicas. Coordinación y Comentarios: Margarita Díaz Reprolatina, Brasil  Enfermera Obstetra por la Universidad de Chile, Máster y Doctora en Educación por la Facultad de Educación de la Universidad Estatal de Campinas. Fundadora y presidenta de la Reprolatina-Soluciones Innovadoras en Salud Sexual y Reproductiva, ONG que actúa como Centro colaborador de la OMS y del Fondo de Población de las Naciones Unidas para América Latina, prestando asistencia técnica a los países de la región para fortalecer los programas orientados a los adolescentes. Cuenta con más de 40 años de experiencia y trabaja en el ámbito de la investigación en el área de la educación sexual y de la salud sexual y reproductiva. Desarrolló también una metodología de educación centrada en la capacitación de equipos de salud, educadores, adolescentes y mujeres de comunidades para que actúen como promotores (as) y agentes voluntarios de salud. También es activista en favor del empoderamiento y de los derechos de las mujeres y de reducción de las desigualdades de género. Relatoría: Charleni Scherer Ministerio de la Salud, Brasil

continúa↓

114 | 115


Sala B Expositores(as): Rosa Maria Câmara Secretaria Municipal de Salud de Betim, Brasil  Cuenta con licenciatura en Medicina y residencia médica en Medicina Preventiva por la Universidad Federal de Minas Gerais (UFMG); con especialización en Pediatría también por la UFMG y especialización en Salud del Adolescente por la Facultad de Ciencias Médicas. Actualmente es Médico Sanitarista de la Prefectura Municipal de Betim, Médico de Adolescentes del Ambulatorio de Adolescentes de la Facultad de Ciencias Médicas de Minas Gerais, en colaboración con la Fundación Libanesa. Trabaja como consultora del área de Atención a la Salud de la Mujer del Ministerio de la Salud.

9h15 – 11h15

Meron Negussie Sime UNFPA, Etiopia  Analista de Programa, punto focal del programa para los adolescentes y los jóvenes de la Oficina del País del UNFPA en Etiopía. Máster en Trabajo Social (Universidad de Addis Abeba, Etiopía); Licenciada en Sociología y Administración Social (Universidad de Amberes, Bélgica). Quince años de experiencia de trabajo con organizaciones no gubernamentales y con Naciones Unidas. Experiencia en el diseño y la implementación de varios programas de prevención del VIH y de salud sexual y reproductiva de la juventud, participando en el desarrollo de documentos estratégicos, políticas y evaluaciones que fueron necesarias para el desarrollo de los programas de juventud. La señora Negussie Sime fue punto focal del Programa Conjunto de Naciones Unidas en Apoyo al VIH y punto focal del programa Programación Integral del uso de Preservativos, para la gestión del programa y el apoyo técnico a los Socios Nacionales. Mario Ernesto Soriano Lima Ministerio de la Salud, El Salvador  Doctor en Medicina, graduado de la Universidad de El Salvador; Master en Salud Pública, graduado de la Universidad José Simeón Cañas; Master en Salud Sexual y Reproductiva de la Universidad de El Salvador; especialista en Salud y Desarrollo de Adolescentes. Ha desarrollado diferentes investigaciones como investigador principal o colaborador en temas relacionados a: calidad de los servicios de salud sexual y reproductiva en adolescentes; percepción de adolescentes puérperas atendidas en hospitales nacionales y conocimientos, actitudes y prácticas del personal de salud sobre Salud sexual y Reproductiva de Adolescentes. Actualmente trabaja para el Ministerio de Salud de El Salvador, como Responsable del Programa de Atención Integral e Integrada a Adolescentes y Jóvenes y Secretario del Comité Nacional de Ética de Investigación en Salud. continúa→

116 | 116


SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA

Mireidis Josefina Marcano Cabello Defensoría del Pueblo, Venezuela  Licenciada en Estudios Políticos y Administrativos, Universidad Central de Venezuela; Diplomado en Derechos Humanos, Universidad de Alcalá de Henares, Madrid; Diplomado en Derechos Humanos de las Mujeres y Equidad de Género, Escuela de Derechos Humanos, Venezuela. Viceministra de Asuntos Estratégicos, Ministerio del Poder Popular del Despacho de la Presidencia; Directora de Asuntos Internacionales, Ministerio del Poder Popular para la Mujer y la Igualdad de Género; Directora de Materias de Especial Atención, Defensoría del Pueblo, 2011 a la actualidad. Participación en eventos internacionales en materia de políticas públicas, planificación, derechos humanos y género. Cooperación en la publicación de documentos en materia de derechos humanos.

9h15 – 11h15

Coordenação e Comentários: Stella Taquette Universidad Estatal de Rio de Janeiro, Brasil  Licenciada en Medicina por la Universidad Estatal de Rio de Janeiro – UERJ, máster y doctorado en Salud del Niño y del Adolescente por la Universidad de Sao Paulo. Actualmente es Profesora Asociada de la Facultad de Ciencias Médicas de la UERJ y Miembro del cuerpo permanente del Programa de Post-graduación en Ciencias Médicas (PGCM) y del Programa de Post-graduación En Bioética, Ética Aplicada y Salud Colectiva (PPGBIOS). Es evaluadora institucional del curso de medicina del INEP-MEC desde 2002 y asesora de la presidencia de la FAPERJ. Fue Directora de la Secretaría Especial de Política para las Mujeres de la Presidencia de la República. Tiene 53 artículos publicados en revistas científicas y 41 libros/capítulos. Es investigadora en el campo de la salud sexual y reproductiva en la adolescencia (sexualidad, ETS/Sida, género, violencia, bioética) y lidera el grupo de investigación del CNPq Adolescencia y Salud. Relatoría: Denise Bueno Ministerio de la Salud, Brasil Objetivos: Exponer y debatir sobre los principales retos y oportunidades que se han encontrado en los diferentes países del mundo en la promoción de la salud sexual y reproductiva de los adolescentes y los jóvenes, principalmente en lo que respecta al perfeccionamiento de los servicios y atenciones y capacitación de profesionales en el área de salud, educación, asistencia social y/o otros. A pesar de los avances, los adolescentes y los jóvenes continúan enfrentándose a dificultades en cuanto a la atención adecuada a sus demandas y expectativas. A nivel mundial, se han producido y divulgado diversas evidencias relativas a las restricciones en el acceso a los servicios de salud, a informaciones correctas y en lenguaje adecuado sobre salud sexual y reproductiva, que les son necesarias, e incluso sobre situaciones de violación de los derechos a los cuidados integrales, como la privacidad y la confidencialidad. De acuerdo con las resoluciones acordadas ya en la Conferencia Internacional sobre Población y Desarrollo – CIPD: continúa↓ 116 | 117


A PESAR DE LOS AVANCES, LOS ADOLESCENTES Y LOS JÓVENES CONTINÚAN ENFRENTÁNDOSE A DIFICULTADES EN CUANTO A LA ATENCIÓN ADECUADA A SUS DEMANDAS Y EXPECTATIVAS.

9h15 – 11h15

Los gobiernos, en colaboración con las organizaciones no gubernamentales, son instados a atender a las necesidades específicas de los adolescentes y a crear programas para satisfacer esas necesidades. Estos programas deben incluir un mecanismo de apoyo a la educación y a la asesoría del adolescente en las áreas de relaciones y de igualdad entre los sexos, de violencia contra los adolescentes, comportamiento sexual responsable, práctica responsable de la planificación de la vida reproductiva, de la vida familiar y de la prevención del SIDA. Deben crearse programas de prevención y tratamiento del abuso sexual y del incesto y otros servicios de salud reproductiva. Estos programas deben facilitar informaciones a los adolescentes y realizar un esfuerzo consciente para el fortalecimiento de valores sociales y culturales positivos. Los adolescentes sexualmente activos precisarán de un apoyo especial de sus familias y de la comunidad durante el embarazo y en los primeros cuidados maternos. Los adolescentes deben ser plenamente implicados en la planificación, la ejecución y la evaluación de estas informaciones y de estos servicios con la adecuada consideración a la orientación y a las responsabilidades de los padres”. (CIPD, párrafo 7.47). Metodología: En ambas salas, la coordinación debe presentar a cada uno de los/ as expositores/as (nombre, institución, mini-cv), tema y enfoque de su exposición. Cada presentación debe realizarse en 20 minutos. Al final de las presentaciones, la coordinación realiza un resumen y hace algunos comentarios sobre el tema o interviene provocando el inicio del debate (máximo 7 minutos). Se reservarán 30 minutos para preguntas y respuestas.

11h15 – 12h15

Preguntas y Respuestas

12h15 – 13h45

Comida

118 | 118


SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA

Sesión 5 Construyendo alianzas y acuerdos multisectoriales para promover el derecho a la salud sexual y reproductiva de los adolescentes y los jóvenes.

13h45 – 15h30

Expositores(as): Elza Berquó Centro Brasileño de Análisis y Planificación, Brasil  Demógrafa, con posgraduación en Bioestadística por la Columbia University, Nueva York. Profesora Titular de Estadística, Universidad de Sao Paulo (USP). Miembro de la Orden Nacional del Mérito Científico, en la Clase de la Gran Cruz, desde 1998, y Miembro de la Academia Brasileña de Ciencias, desde 2000. Miembro Fundador, en 1969, del Centro Brasileño de Análisis y Planificación (Cebrap), en el que coordina el Núcleo de Población. Fundadora, en 1982, y Coordinadora del Núcleo de Estudios de Población de la Universidad Estatal de Campinas (Nepo/Unicamp) en el período de 1982 a 1992. Presidenta de la Comisión Nacional de Población y Desarrollo (CNPD) de 1995 a 2003. Miembro Titular de la Comisión Nacional de ETS/Sida del Ministerio de la Salud. Integra la Comisión Consultiva de los Censos Demográficos de 1991, 2000 y 2010, del IBGE; la Asociación Brasileña de Estudios Poblacionales – ABEP; la International Union for the Scientific Study of Population- IUSSO; la Population Association of America – PAA; y la Asociación Latinoamericana de Población – ALAP. Rosane Mendonça Secretaría de Asuntos Estratégicos, Brasil José Eustáquio Diniz Alves Instituto Brasileño de Geografía y Estadística, Brasil  Doctor en demografia por el Cedeplar/UFMG, con postdoctorado por El NEPO/UNICAMP. Fue profesor de la PUC/MG y de la Universidad Federal de Ouro Preto (UFOP), siendo desde 2002 Profesor Titular del Máster en Estudios Poblacionales e Investigaciones Sociales de la Escuela Nacional de Ciencias Estadísticas – ENCE – del Instituto Brasileño de Geografía y Estadística – IBGE. Fue tesorero y vicepresidente de la Asociación Brasileña de Estudios Poblacionales (ABEP) entre 2005 y 2008; actualmente es el director de Finanzas de la Asociación Latinoamericana de Población (ALAP), gestión 2013-2014. continúa↓

118 | 119


Roberto Pua Mora Ministerio de la Salud, Colombia  Enfermero egresado de la Universidad Nacional de Colombia, Especialista en Epidemiologia de la Universidad de Antioquia y Especialista en Gerencia de Instituciones de Seguridad Social en Salud de la Universidad Santo Tomas de Aquino; Diplomado en Derechos y Salud Sexual y Reproductiva, con amplia experiencia en salud pública y procesos organizativos, a saber: consultor para el Ministerio de Salud y Protección Social; participación activa en el diseño de los planes de atención básica y la puesta en marcha de programas y proyectos de salud en población joven con énfasis en el componente de salud sexual y reproductiva en instituciones de salud de baja y mediana complejidad; coordinación del centro piloto de Salud Sexual y Reproductiva para Adolescentes y Jóvenes del municipio de Soacha. Experiencia en procesos administrativos para la prestación de servicios de salud. Desarrollo de actividades de vigilancia en salud pública con énfasis en eventos de interés en salud pública. 13h45 – 15h30

120 | 120

Coordinación y Comentarios: Rurany Ester Silva Secretaria de Políticas para las Mujeres de la Presidencia de la República, Brasil  Es Asistente Social por la Universidad Católica del Estado de Goiás. Actualmente trabaja en la Coordinación General de Salud de la Secretaría de Articulación Institucional y Áreas Temáticas de la Secretaría de Políticas para las Mujeres. Fue consultora técnica del Departamento de Análisis de la Situación de la Salud – DASIS, en la Secretaría de Vigilancia en Salud del Ministerio de la Salud, del Área Técnica de Salud de la Mujer de la Secretaría Municipal de Salud de Goiania y Asesora Técnica para la Distritalización del Órgano; Coordinadora de la Red de Atención a la Mujer, al Niño y al Adolescente en Situación de Violencia de Goiania; Representante del Centro-Oeste en la Articulación de Mujeres Brasileñas; y Representante del Centro-Oeste en el Consejo Director de la RNFSD – Red Nacional Feminista en Salud y Derechos Reproductivos. continúa→


SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA

Relatoría: Valeria Ramos UNFPA Uruguay Objetivos: Compartir experiencias de integración de acciones (de salud, educación, asistencia social, cultura, etc.) socializando datos, estrategias, resultados y perspectivas, de cara a la promoción de la salud sexual y reproductiva de los adolescentes y los jóvenes, resultado de un esfuerzo multisectorial.

13h45 – 15h30

La alineación de acciones, el establecimiento de alianzas y la concentración de esfuerzos conjuntos y coordinados entre diversos sectores en el enfrentamiento a las desigualdades en salud han mostrado ser un punto de partida fundamental para alcanzar resultados de mayor impacto en las políticas públicas. Metodología: La coordinación debe presentar a cada uno de los/as expositores/ as (nombre, institución, mini-cv), tema y enfoque de su exposición. Cada presentación debe realizarse en 20 minutos. Al final de las presentaciones, la coordinación realiza un resumen y hace algunos comentarios sobre el tema o interviene provocando el inicio del debate (máximo 7 minutos). Se reservarán 30 minutos para preguntas y respuestas.

15h30 – 16h00

Preguntas y Respuestas

16h00 – 16h15

Intervención Artistico – Cultural Sesión 6 Sobre las experiencias de la Coalición de Jóvenes por la Salud Sexual y Reproductiva y de la Red Latinoamericana y Caribeña de Jóvenes Positivos (J+ LAC)

16h15 – 17h00

Expositores(as): Ivens Reis Reyner Coalición Joven por los Derechos Sexuales y Reproductivos  Comenzó en el movimiento de los derechos sexuales y reproductivos a través de Pensamiento Legal, un grupo de adolescentes de su escuela de Educación Básica y posteriormente Secundaria. Durante seis años trabajó en diversos espacios representando al grupo, incluyendo el Movimiento de Adolescentes de Brasil (MAB). En el MAB trabajó con diferentes organizaciones de jóvenes promoviendo la creación, implementación, monitoreo y evaluación de programas y políticas para jóvenes y adolescentes, particularmente en las áreas de derechos sexuales y reproductivos, derechos de las mujeres y VIH/Sida. Trabajó en la Coalición Global Jóvenes sobre VIH/Sida (GYCA, la sigla en inglés) durante tres años. Desde 2009 forma parte de la Coalición Joven por los Derechos Sexuales y Reproductivos, organización liderada por jóvenes que promueve el debate sobre los derechos sexuales y reproductivos de los jóvenes en los niveles internacional, regional y nacional. continúa↓

120 | 121


Pablo Aguilera Rede Latino-Americana e Caribenha de Jovens Positivos (J+LAC)  Director Ejecutivo de la Fundación Jóvenes Líderes VIH, destacada institución que proporciona pequeñas ayudas y asistencia técnica a iniciativas destinadas a los jóvenes, centradas en poblaciones jóvenes clave afectadas por VIH. Co-fundador de la Red Latinoamericana de Jóvenes Viviendo con VIH (YPLHIV), ofrece asesoría a su red. Cientos de jóvenes que viven con VIH participan en la Red Jóvenes Positiv@s para promover y movilizar a los YPLHIV, también para desarrollar una comunidad de nuevos líderes en respuesta al VIH. Colabora con organizaciones y redes punteras, incluyendo la Delegación de las Comunidades ante la Junta Directiva del Fondo Mundial contra el sida, la tuberculosis y la malaria.

16h15 – 17h00

Coordinación y comentarios: Luciana Barone Ministerio de la Salud, Brasil  Nutricionista formada en la Universidad Federal de Rio de Janeiro, especialista en Educación y Salud por la Escuela Nacional de Salud Pública de la Fundación Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz), especialista en Género y Sexualidad por el Centro Latinoamericano en Sexualidad y Derechos Humanos, vinculado al Instituto de Medicina Social de la Universidad del Estado de Rio de Janeiro, y por la Secretaría de Políticas para las Mujeres de la Presidencia de la República; máster en Salud Pública por la ENSP/Fiocruz. Es consultora de la UNESCO, actuando como asesora técnica del Departamento de ETS, Sida y Hepatitis Virales de la Secretaría de Vigilancia en Salud del Ministerio de la Salud – Brasil. Relatoría: Cleiton Euzébio UNFPA Brasil Objetivos: Presentar, divulgar y socializar informaciones sobre las experiencias de la Coalición de Jóvenes por la Salud Sexual y Reproductiva y de la Red Regional de Jóvenes Positivos (J+LAC) en empoderamiento, construcción de habilidades, promoción de la asistencia técnica y de la articulación de adolescentes y jóvenes en las temáticas de salud sexual y reproductiva y VIH/Sida en sus localidades de actuación. continúa→

122 | 122


SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA

Para la promoción del derecho a la salud y la inclusión social, los adolescentes y los jóvenes, ellos y ellas, deben reconocérseles como sujetos de derechos y sujetos políticos, debiendo ocupar un lugar primordial en las agendas de desarrollo sus experiencias y los espacios desde los que hablan, dando visibilidad a sus especificidades, de acuerdo con las resoluciones acordadas ya en la Conferencia Internacional sobre Población y Desarrollo – CIPD, tales como:

Los programas para adolescentes se han mostrado más eficientes cuando garantizan la plena implicación del adolescente en la identificación de sus necesidades reproductivas y sexuales y en la planificación de programas que atiendan a estas necesidades. (CIPD, párrafo 7.43). 16h15 – 17h00

Al joven debe implicársele activamente en la planificación, la implementación y la evaluación de actividades de desarrollo que afecten directamente a su vida diaria. Esto es especialmente importante en relación a las actividades y servicios de información, educación y comunicación concernientes a la salud reproductiva y sexual, incluso la prevención del embarazo prematuro, la educación sexual y la prevención del VIH/Sida y de otras enfermedades de transmisión sexual. (CIPD, párrafo 6.15). Metodología: La coordinación debe presentar a cada uno de los/as expositores/ as (nombre, institución, mini-cv), tema y enfoque de su exposición. Cada presentación debe realizarse en 20 minutos. Al final de las presentaciones, la coordinación realiza un resumen y hace algunos comentarios sobre el tema o interviene provocando el inicio del debate (máximo 7 minutos). Se reservarán 30 minutos para preguntas y respuestas.

17h00 – 17h30

Preguntas y Respuestas Programación Cultural

17h30 – 19h00

19h00 – 20h30

Alberto Salgado - música  Músico compositor, arreglista y profesor de guitarra. Presenta características propias en sus composiciones, aportando armonías, melodías y ritmos. Multi-instrumentista, domina la voz, la guitarra, la percusión y el birimbao. Mezcla de forma interesante y creativa ritmos percusivos con elementos de la nueva MPB. Se encuentra en la fase de pre-lanzamiento de su álbum “Más allá del patio”, un verdadero proyecto musical que contiene 13 pistas del autor. Él mismo produjo, arregló y dirigió su CD y contó con colaboradores de renombre como Arnaldo Antunes, en la pista “Vida lupa”. El álbum cuenta también con colaboraciones de figuras consagradas a nivel nacional, como los bajistas Arthur Maia y Manassés de Souza.

Encuentros Estratégicos Optativos

122 | 123


(Sala A) Construyendo acuerdos multisectoriales Coordinación: Murilo Parrino Amatneeks Secretaría Nacional de Juventud, Brasil  Cursa geografía en la Universidad Federal de Río Grande del Sur. Actualmente es Asesor en el equipo del Gabinete de la Secretaría Nacional de Juventud. Ministerio de la Salud, Brasil Relatoría: Camila Cavallari UNFPA Brasil (Sala B) Ampliando la participación social y fortaleciendo las redes de adolescentes y jóvenes Coordinación: Bruno de Oliveira Elias Secretaría Nacional de Juventud, Brasil  Cursa Servicio Social en la UnB. Actualmente es Secretario Ejecutivo del CONJUVE – Consejo Nacional de Juventud e Integra el equipo de la Secretaría Nacional de Juventud. Tuvo una destacada actuación en el proceso de elaboración y aprobación del do Estatuto de la Juventud. Relatoría: Sarah Reis UNFPA Brasil Objetivos: Compartir informaciones sobre los compromisos internacionales firmados para la promoción de los derechos de los adolescentes y los jóvenes, en especial el derecho a la salud sexual y a la salud reproductiva. Armonizar los enfoques e identificar potenciales ventanas de oportunidades para desarrollar actividades conjuntas, en el campo de la comunicación y la promoción, en la coordinación con socios multisectoriales, en el fortalecimiento de mecanismos y en la ampliación de la participación de los adolescentes y los jóvenes, en su diversidad, y/o el intercambio de experiencias y buenas prácticas lato sensu. Se pretende que durante los encuentros estratégicos, los y las participantes puedan indicar sus expectativas en relación a las acciones de cooperación a desarrollar en un futuro próximo. Metodología: En ambas salas, la coordinación debe presentar los antecedentes que llevaron a la propuesta de dicho encuentro estratégico, y debe invitar a los participantes a presentarse (nombre, institución, responsabilidades) y a contar brevemente sus experiencias (y/o de su país) sobre el tema en cuestión. Seguidamente, abrirá un diálogo sobre los retos y posibilidades de actuar en asociación, en el campo de la comunicación y de la promoción, la coordinación con socios multisectoriales, en el fortalecimiento de mecanismos y en la ampliación de la participación de los adolescentes y los jóvenes en su diversidad, y/o el intercambio de experiencias y buenas prácticas, lato sensu. 19h30 – 21h30

124 | 124

Cena


SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA

VIERNES 18 de octubre PROGRAMAR

ACTIVIDAD Sesión 7 Construyendo alianzas y acuerdos entre salud y educación para promover el derecho a la salud sexual y reproductiva de los adolescentes y los jóvenes. Expositores(as): Caroline Zamboni Ministerio de la Salud, Brasil Yongyud Wongpiromsarn Ministerio de Salud Pública de Tailandia  Psiquiatra especializado en niños y adolescentes; es Jefe Consejero del Departamento de Salud Mental del Ministerio de Salud Pública de Tailandia; Presidente de la Asociación Psiquiátrica de Tailandia y Jefe del Programa de Integración de la Salud del Adolescente.

8h30 – 9h40

Fernando Zingman Programa Nacional de Salud Integral en la Adolescencia, Argentina  Especialista en Pediatría; Especialista en Adolescencia, Sociedad Argentina de Pediatría. Coordinador del “Programa Nacional de Salud Integral en la Adolescencia”, Subsecretaría de Salud Comunitaria. Ministerio de Salud de la Nación. Médico de Planta. Servicio de Adolescencia Hospital General de Agudos Dr. Cosme Argerich. C.A.B.A. Co-Autor “Lineamientos para la Atención Integral de adolescentes en Espacios de salud amigables y de calidad”; coordinador editorial “Lineamientos para la atención del Consumo Episódico Excesivo de Alcohol en adolescentes”; coordinador editorial “Lineamientos para la atención del Intento de Suicidio en adolescentes”. Coordinación y comentarios Fábio Meireles, Ministerio de Educación, Brasil Relatoría: Thais Zimbwe Secretaría Nacional de Juventud, Brasil Objetivos: La alineación de acciones, el establecimiento de alianzas y el desarrollo de esfuerzos conjuntos y coordinados entre salud y educación en el enfrentamiento a las desigualdades en salud han demostrado ser un punto de partida fundamental para lograr resultados de mayor impacto en las políticas públicas. El objetivo de esta sesión es compartir experiencias de integración de acciones de salud y educación, socializar datos, estrategias, resultados y perspectivas, de cara a la promoción de la educación en sexualidad integral y especialmente de la salud sexual y reproductiva. continúa↓

124 | 125


Es fundamentalmente a través de la educación en salud como los jóvenes pueden apropiarse del conocimiento necesario para su bienestar, para un desarrollo saludable y para su propio cuidado y el del otro, actuando con responsabilidad, tomando decisiones conscientes y siendo capaces de gestionar situaciones y retos, a través de las habilidades individuales, las afectivo-relacionales, las familiares, las comunitarias y las organizacionales. Para ello, la educación en salud debe estar en sintonía con las necesidades reales de estos grupos de edad, en comunicación y en diálogo con sus especificidades. Debe ir también más allá de la simple difusión de información, procurando así mismo la construcción de habilidades y competencias.

8h30 – 9h40

También, diferentes actores pueden trabajar en la promoción de la educación en salud, especialmente en la educación en sexualidad integral y en salud sexual y reproductiva, tales como las instituciones de salud, las escuelas, las familias, las redes de amistad, los medios de comunicación, las organizaciones no gubernamentales, etc. de acuerdo con las resoluciones acordadas ya en la Conferencia Internacional sobre Población y Desarrollo – CIPD, resultando esencial reconocer que: Los programas deben implicar y formar a todas las personas responsables de asesorar a los adolescentes en relación a una conducta sexual y reproductiva responsable, especialmente los padres y las familias, y también las comunidades, las instituciones religiosas, las escuelas, los medios de comunicación de masas y otros grupos parecidos (CIPD, párrafo 7.48). Metodología: La coordinación debe presentar a cada uno de los/as expositores/ as (nombre, institución, mini-cv), tema y enfoque de su exposición. Cada presentación debe realizarse en 20 minutos. Al final de las presentaciones, la coordinación realiza un resumen y hace algunos comentarios sobre el tema o interviene provocando el inicio del debate (máximo 7 minutos). Se reservarán 30 minutos para preguntas y respuestas.

9h40 – 10h10

Preguntas y Respuestas Sesión 8 Promoviendo la implicación de las familias y las comunidades en la defensa del derecho a la salud sexual y reproductiva de los adolescentes y los jóvenes.

10h10 – 11h20

126 | 126

Expositores(as): Miriam Ventura Universidad Federal de Río de Janeiro, Brasil  Licenciada en Derecho, Máster (2007) y Doctora (2012) por la Escuela Nacional de Salud Pública – ENSP/Fiocruz. Directora de Graduación y Profesora Adjunta del Instituto de Estudios de Salud Colectiva de la Universidad Federal de Río de Janeiro. Cuenta con experiencia como abogada, consultora jurídica e investigadora y profesora, en las áreas de Derechos Humanos, Derecho Civil y Sanitario, Bioética y Ética. Realiza investigaciones sobre los puntos de encuentro entre salud y derechos sexuales y reproductivos; salud y derechos humanos, procesos judiciales en salud, acceso a la asistencia terapéutica y ética en investigación. continúa→


SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA

Eduardo Schwarz Chakora Ministerio de la Salud, Brasil  Psicólogo clínico, psicoterapeuta somático, coordinador nacional de la Política de Atención Integral a la Salud del Hombre /DAET/SAS/ MS con máster en Políticas y Gestión en Salud por la Universidad de Bolonia/Italia. Jaqueline Lima Santos Instituto AMMA Psique y Negritud, Brasil  Doctoranda en Antropología social por la UNICAMP, máster en Ciencias Sociales/Antropología por la Universidad Estatal Paulista “Julio de Mesquita Filho” – UNESP, Licenciada y Diplomada en Ciencias Sociales por la PUC-Campinas. Investigadora en las áreas de relaciones raciales, género, raza, educación, diáspora africana, identidad y juventud. Recibió el premio Kabengele Munanga al mejor trabajo científico por el Fórum África en el año 2007, con una investigación sobre el Hiphop brasileño, y quedó clasificada en 2º lugar en el concurso regional de ensayos “La lucha contra el Racismo hacia las Mujeres en América Latina y el Caribe” promovido por UNIFEM en 2010, con el trabajo “Lelia González: Negra, Mujer e Intelectual”. Fue investigadora residente del W.E.B Du Bois Institute – Harvard University, donde realizó investigaciones en “The Hiphop Archive2. Trabaja en proyectos de investigación y formación en las áreas de educación, juventud y relaciones raciales. 10h10 – 11h20

Relatoría: Renata Soares Ministerio de la Salud, Brasil Coordinación y comentarios: Paula Galeano Fundación Tide Setúbal, Brasil  Es psicóloga por la Universidad de Sao Paulo y especialista en Salud Mental Multi-profesional por la Secretaría Estatal de Sao Paulo. Actualmente trabaja en la Superintendencia de la Fundación Tide Setúbal. Fue Secretaria Adjunta de Asistencia y Desarrollo Social de la ciudad de Sao Paulo (2005-2008), donde implantó el Programa “Acción Familia – vivir en comunidad”, que recibió el premio “Prácticas innovadoras en la gestión del Programa Beca Familia” promovido por el Ministerio de Desarrollo Social y Lucha contra el Hambre (MDS). Ocupó también los cargos de directora de la Unidad de Gestión Estratégica de la Casa Civil del Gobierno del Estado de Sao Paulo (2003-2004) y coordinadora de gestión en la implantación del Programa Beca Escuela Federal del Ministerio de Educación (2000-2002). Objetivos: Siguiendo la sesión 7, sobre los acuerdos multisectoriales, se pretende debatir sobre el papel estratégico desempeñado por la implicación de las familias y las comunidades en la promoción del derecho a la salud sexual y reproductiva de los adolescentes y los jóvenes. continúa↓

126 | 127


10h10 – 11h20

Las familias y las comunidades son socios fundamentales en la promoción del asesoramiento, la información y la educación de los adolescentes y los jóvenes, así como en la reivindicación y defensa de la atención a la salud sexual y reproductiva, las acciones de planificación reproductiva, la asistencia prenatal, al parto y al puerperio, el tratamiento de las infecciones del aparato reproductor, la promoción de la paternidad responsable y la prevención y el enfrentamiento a la violencia de género. Actuar en asociación e implicar a las familias y a las comunidades es crucial para construir un mundo en el que se promuevan y protejan los derechos de los adolescentes y los jóvenes; un mundo en el cual niñas y niños disfruten de las mejores oportunidades posibles para desarrollar su potencial, para expresarse libremente, para ver respetados sus puntos de vista, y vivir sin pobreza, discriminación y violencia. Con las inversiones adecuadas, los adolescentes y los jóvenes pueden lograr su pleno potencial como individuos, líderes y agentes de desarrollo. Metodología: La coordinación debe presentar a cada uno de los/as expositores/ as (nombre, institución, mini-cv), tema y enfoque de su exposición. Cada presentación debe realizarse en 20 minutos. Al final de las presentaciones, la coordinación realiza un resumen y hace algunos comentarios sobre el tema o interviene provocando el inicio del debate (máximo 7 minutos). Se reservarán 30 minutos para preguntas y respuestas.

11h20 – 11h50

Preguntas y Respuestas

11h50 – 12h00

Intervención Artístico - Cultural

12h00 – 13h30

Comida Sesión 9 Cómo promover y proteger los derechos de los adolescentes y los jóvenes en contextos de vulnerabilidad social agravada.

13h30 – 15h00

128 | 128

Expositores(as): Romerito Carneiro de Lima Consejo Nacional del Servicio Social de la Industria, Brasil  Pedagogo (Magisterio, Administración Escolar y Formación Profesional), técnico en mecánica, docente de formación profesional, supervisor de enseñanza, docente de pedagogía (para inclusión social y formación profesional), supervisor de enseñanza profesionalizante, técnico en educación, director de educación y tecnología del SENAI-DF. Desde 2012 es asesor del Consejo Nacional del SESI, trabajando en el Proyecto “Cambia la Vida”.


SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA

Sylvia Wong UNFPA Nueva York  Técnica Especialista en temas de Adolescencia y Juventud de la División Técnica del UNFPA, Fondo de Población de las Naciones Unidas. Cuenta con cerca de 15 años de experiencia en adolescencia y juventud, en las áreas de desarrollo, salud reproductiva, igualdad de género y mejora de los servicios de salud en países en desarrollo. En el UNFPA, presta asesoría técnica y gestiona una cartera de ámbito global sobre la salud sexual y reproductiva de los adolescentes, incluyendo servicios de salud, matrimonio infantil, embarazo en la adolescencia y temas emergentes relacionados con la juventud. Anteriormente trabajó en el área de salud reproductiva de las mujeres de las comunidades de inmigrantes asiáticos y de las comunidades latinas, también en desarrollo y cultura juvenil en el Sudeste Asiático, así como en salud sexual y reproductiva de los adolescentes en China. Es Máster en Salud Pública y también Máster en Asuntos Internacionales, por la Universidad de Columbia.

13h30 – 15h00

Ana Luísa Coelho Moreira Secretaría de Derechos Humanos de la Presidencia de la República, Brasil  Psicóloga, Especialista en Gestión Pública y Especialista en Elaboración, Gestión y Evaluación de Proyectos Sociales. Actualmente es la Coordinadora de Promoción de los Derechos de las Personas con Deficiencia, en la Secretaría de Derechos Humanos de la Presidencia de la República. Ana Laura Lobato Secretaría Nacional de Juventud, Brasil  Consultora del PNUD para el fortalecimiento del Participatorio – Observatorio Participativo de la Juventud junto con la Secretaría Nacional de Juventud. Fue consultora de ONU Mujeres para la temática de políticas públicas para mujeres jóvenes en la Secretaría Nacional de Juventud y también investigadora visitante por la Fapemig en el Departamento de Ciencias Sociales de la Universidad Pontificia Católica de Minas Gerais. Máster en Antropología Social por la Universidad Estatal de Campinas (2008-2011) y Licenciada en Ciencias Sociales por la Universidad Pontificia Católica de Minas Gerais (2007). Cuenta con experiencia en el área de Antropología Urbana y Sociología Urbana con énfasis en los estudios de Género y Sexualidad, Salud, Juventud, Pobreza y Políticas Públicas. Coordinación y comentarios: Ana Flávia Magalhães Pinto  Doctoranda en Historia en la Unicamp, Máster en Historia, periodista e integrante del Colectivo Negras Candangas (DF). Relatoría: Patrice La Fleur UNFPA Guayana

128 | 129


Objetivos: Compartir experiencias orientadas a la promoción y la protección de la salud sexual y reproductiva de los adolescentes y los jóvenes en contextos de vulnerabilidad social agravada, de manera que se propicie la socialización de datos, estrategias, resultados y perspectivas. Se pretende que este intercambio favorezca la divulgación y el fortalecimiento de las iniciativas en marcha, además de proporcionar refuerzos que puedan apoyar nuevas acciones.

13h30 – 15h00

Los adolescentes y los jóvenes en contextos de exclusión, discriminación y pertenecientes a grupos sociales desfavorecidos tienden a presentar menor índice de acceso a los servicios e informaciones básicos de promoción de la salud sexual y reproductiva, así como dificultades de acceso a los diversos equipamientos sociales (unidades de salud, instituciones de enseñanza, seguridad pública, planificación urbana, etc.), además de carencia de redes familiares de apoyo y de mayor exposición a diversas formas de violencia y a las drogas. En lo que respecta a la presencia de embarazos no deseados, por ejemplo, ésta puede ser tanto causa como consecuencia del contexto de vulnerabilidad que se vive, ya que “tanto en los países desarrollados como en los países en desarrollo, las adolescentes con alternativas de vida inciertas, no se sienten estimulados a evitar el embarazo y el parto”. (CIPD, párrafo 7.42). Metodología: La coordinación debe presentar a cada uno de los/as expositores/ as (nombre, institución, mini-cv), tema y enfoque de su exposición. Cada presentación debe realizarse en 20 minutos. Al final de las presentaciones, la coordinación realiza un resumen y hace algunos comentarios sobre el tema o interviene provocando el inicio del debate (máximo 7 minutos). Se reservarán 30 minutos para preguntas y respuestas.

15h00 – 15h30

Preguntas y Respuestas

ACTUAR EN ASOCIACIÓN E IMPLICAR A LAS FAMILIAS Y A LAS COMUNIDADES ES CRUCIAL PARA CONSTRUIR UN MUNDO EN EL QUE SE PROMUEVAN Y PROTEJAN LOS DERECHOS DE LOS ADOLESCENTES Y LOS JÓVENES

130 | 130


SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA

Sesión 10 Demandas y expectativas de intercambio para el futuro próximo.

15h30 – 16h30

Expositora: Marisa Lacerda Universidad Federal de Minas Gerais, Brasil. Relatoría General del Seminario  Socióloga, es Doctora en Demografía por el Centro de Desarrollo y Planificación Regional de Minas Gerais (CEDEPLAR/UFMG). Trabaja en el ámbito de los derechos sexuales y reproductivos y, también, de los derechos humanos de los niños, los adolescentes, las mujeres y los grupos en situación de vulnerabilidad socioeconómica. Actualmente forma parte del equipo de gestión del Programa “Ciudad y Alteridad: convivencia multicultural y justicia urbana”, de la Facultad de Derecho de la UFMG. Participa en proyectos en los campos de la salud sexual y reproductiva, el medio ambiente y los derechos humanos, con más de 10 años de experiencia de trabajo multi y trans-disciplinar en la planificación, ejecución y análisis de investigaciones cualitativas y cuantitativas. Coordinación y comentarios: Thereza de Lamare Ministerio de la Salud Bruno Vanhoni Secretaría Nacional de Juventud Fernanda Lopes UNFPA Brasil Relatoría: Anna Lúcia Cunha UNFPA Brasil Objetivos: Retomar algunos de los puntos principales abordados durante el Seminario, identificar retos y demandas y señalar posibles convergencias entre las acciones, los enfoques y las estrategias.

130 | 131


Sesión 11 Visiones comunes y compromisos para el futuro próximo. Expositores(as): Ministerio de la Salud de Brasil Secretaría Nacional de Juventud de la Secretaria-General de la Presidencia de la República de Brasil Ministerio de Relaciones Exteriores de Brasil 16h30 – 17h30

UNFPA Nueva York Secretaría de Asuntos Estratégicos de la Presidencia de la República Relatoría: Fernanda Lopes UNFPA Brasil Objetivos: Retomar algunos de los puntos principales tratados durante la apertura del evento y, a partir del debate y las recomendaciones de la Sesión 10, presentar visiones comunes y compromisos a asumir en un futuro próximo.

17h30 – 17h50 17h50 – 19h00 19h30 - 21h30

Clausura Confraternización con programación cultural Forró das Três Marias (Banda de Forró) Cena

LOS ADOLESCENTES Y LOS JÓVENES EN CONTEXTOS DE EXCLUSIÓN, DISCRIMINACIÓN Y PERTENECIENTES A GRUPOS SOCIALES DESFAVORECIDOS TIENDEN A PRESENTAR MENOR ÍNDICE DE ACCESO A LOS SERVICIOS E INFORMACIONES BÁSICOS DE PROMOCIÓN DE LA SALUD SEXUAL Y REPRODUCTIVA

132 | 132


SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA

132 | 133


O Seminário Internacional “Saúde, Adolescência e Juventude: promovendo a equidade e construindo habilidades para a vida”, realizado de 15 a 18 de outubro de 2013 em Brasília, Brasil, tem como objetivo promover a troca de conhecimentos e boas práticas entre especialistas, gestores, profissionais e lideranças juvenis sobre a importância da saúde, em especial a saúde sexual e reprodutiva, para que adolescentes e jovens tenham seus direitos assegurados e alcancem seu pleno potencial.

El Seminario Internacional “Salud, Adolescencia y Juventud: promoviendo la equidad y construyendo habilidades para la vida” que se llevará a cabo del 15 al 18 de octubre de 2013 en Brasilia, tiene como objetivo promover el intercambio de conocimientos y buenas prácticas entre especialistas, gestores, profesionales y líderes de la juventud sobre la importancia de la salud, especialmente la salud sexual y reproductiva para que adolescentes y jóvenes vean garantizados sus derechos y alcancen su máximo potencial.

The International Seminar “Health, Adolescence and Youth: promoting equity and building life skills”, held between October 16th and 18thin Brasília, Brazil, aims to promote the sharing of knowledge and good practices between experts, government managers, professionals and young leaders about the importance of health, especially sexual and reproductive health, so that adolescents and youth have their rights ensured and achieve their full potential.

Saiba mais em: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1888


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.