AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MIRANDELA
Ficha Informativa
TEXTOS DOS MEDIA
CEF – E1
Abril 2013
Os textos dos media apresentam aspetos específicos, consoante o objetivo e a intencionalidade comunicativa. De entre os mais importantes géneros jornalísticos contam-se textos que pertencem ao protótipo narrativo – a notícia, a reportagem e a crónica; ao protótipo argumentativo – o artigo de opinião, a crítica de cinema, de música, de literatura, de arte; ao protótipo explicativo – artigos científicos e técnicos; ou ao protótipo dialogal-conversacional – a entrevista.
Notícia Uma notícia é a narração oral ou escrita ordenada, objetiva e sem comentários pessoais de uma situação ou um acontecimento verdadeiro e atual (no espaço de 24 horas), capaz de despertar o interesse do público. Há vários tipos de notícias: nacionais, internacionais, locais, regionais; sobre política, desporto, economia, arte, ciência, o mudo da delinquência, o tempo, factos curiosos... O título reveste-se de extrema importância, pelo que deve ser breve, sugestivo, interessante, original e apelativo, de tal modo que leve o recetor a interessar-se pelo conteúdo da notícia. Normalmente, serve-se de vários recursos, como frases nominais, frases interrogativas, metáforas, ambiguidades, jogos de palavras, lugares-comuns, expressões populares, provérbios, provérbios, aproveitamento de denominações de filmes/livros/programas de televisão, entre outros. O primeiro parágrafo de uma notícia – lead – deve conter o mais possível e o essencial da informação que transporta, de modo a prender imediatamente a atenção do recetor. Assim, as informações são dadas segundo uma ordem decrescente de importância e de interesse – técnica da pirâmide invertida. No lead dever-se-á responder a quatro perguntas fundamentais, que constituem a base de toda a informação e que instintivamente fazemos quando nos queremos informar sobre algo: Quem? O quê? Quando? Onde? No corpo da notícia são desenvolvidos os pormenores factuais, respondendo-se às questões Como? e Porquê?. Note-se que a resposta ao porquê nem sempre existe – um facto ou uma situação pode não ter explicação, pelo menos imediata; contudo, todas as outras são impreteríveis. A ordem de resposta às seis questões é arbitrária, devendo-se começar sempre pela mesma resposta mais interessante, mais importante, mais insólita. Embora não seja muito comum o jornalista assinar a notícia, a verdade é que a tendência é para que tal procedimento se verifique cada vez mais. Estrutura - Antetítulo (nem sempre) - Título - Subtítulo (nem sempre) - Lead – normalmente destacado - Assinatura - Corpo da reportagem – suporte de imagens, como complemento da informação