1 minute read

Figura 3 - Esquema genérico

30 | 98 PROCESSO DIGITAL NA ARQUITETURA Computer-Aided Design (CAD) substituído pelo Projeto Arquitetônico Digital, Digital Architectural Design (DAD) .

Nessa nova tendência, as formas geradas digitalmente não são concebidas ou desenhadas seguindo o conceito tradicional de projeto, mas são calculadas a partir do método digital de geração da forma proposto pelo arquiteto.

Advertisement

A quarta geração, baseada em Kolarevic (2003), é fundamentada em novos conceitos que surgiram com o avanço da tecnologia. Como exemplos: a geometria topológica; as polissuperfícies isomórficas; o movimento cinemático e dinâmico; a animação de formas chaves; o projeto paramétrico; o algoritmo genético, o desempenho, entre outros.

Com o tempo, houveram evoluções e novos softwares surgiram, como o ProEngineer, AutoCAD, entre outros. E esses modelos de programa consistiam basicamente em realizar o trabalho já feito à mão, através de um computador. Otimizando um tempo que abria possibilidades para arquiteturas mais complexas. (KOLAREVIC, 2003)

Ainda seguindo Kolarevic (2003), com a possibilidade de realizar modelos tridimensionais, os softwares baseados no sistema NURBS evoluíram a ponto de poder gerar animações. Os primeiros softwares, como Softmage, Alias e Maya, foram criados com o propósito de produzir efeitos especiais para a indústria cinemática, e novamente os softwares que inicialmente não foram pensados na arquitetura, passaram a ser utilizados por escritórios do meio.

2.1. Componentes do design digital

Os quatro componentes básicos do design digital, segundo Oxman (2006), são a Representação, Avaliação, Geração e Desempenho.

Figura 3 - Esquema genérico

Fonte: Própria, baseado em Conradt (2017, p.38) e Oxman (2006, p.241)