Causos do Chico Lorota

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Óia o que tem de bão! Causos reais do Chico Lorota...................................

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(Roberto Edson, os Arnaldos e Cordeiro de Sá)

Caipira, eu?.................................................................

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(Francine Micheli)

Sábado é dia de Sula.................................................

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(Gerson Teixeira, Carlos Reno e Luís Menechino)

Beleza interior............................................................. 10 (Gerson Teixeira, Dri Andreoli e Cordeiro de Sá)

Caçador de borboleta................................................. 12 (Gerson Teixeira e Saulo Michelin)

Pra acabar com a confusão........................................ 15 (Gerson Teixeira e Cordeiro de Sá)

Enrolados...................................................................... 16 (Gerson Teixeira e Karen Fagu)

Um causo de concorrência desleal............................ 19 (Gerson Teixeira e Alex Soares)

Será que ela bem me quer?........................................ 20 Gerson Teixeira e Jorge Curti)

Num carece de tê medo.............................................. 22 (Gerson Teixeira, Vitor Pandão e Cordeiro de Sá)

Como a senhora pediu................................................. 23 (Gerson Teixeira e Bianca Lana)

Como cansa, dia de mudança..................................... 24 (Gerson Teixeira e Dud)

Chico Lorota: deu bode com o meu chapéu.............. 26 (Gerson Teixeira e Dan Medeiros)

O que é que tem?.......................................................... 29 (Gerson Teixeira e João Edno Jr.)

Onde está a felicidade?............................................... 30 (Gerson Teixeira e Rodrigo Mazer)

A onça, o porco e o espinho........................................ 32 (Gerson Teixeira e Felipe Briani)

Procê conhecê os artista............................................. 34 (Vinil)

Pra acabar..................................................................... 38 (Gerson Teixeira e Caetano Cury Nardi)


Os seguintes relatos foram realizados pelo próprio Sr. Chico Lorota na presença das testemunhas competentes e posteriormente, transcritos seguindo fielmente o seu dialeto muito próprio, ou melhor, o jeitim dele falá. Bão divertimento!

Tem lambari no leite! Cumpádi Chico Pupin trabaiava cum leite. Todos dia, ele ordenhava as vaquinha, ponhava o leite nas garrafinha e saía de casa em casa vendendo o leite. 50 centavo cada. Um dia, ele teve a ideia boba de ponhá metade do leite nas garrafinha, pará na bêra do córgo e interá tudo cum água, só pra rendê mais. E ansim foi, inté que nôtro dia, ele entregô o leite na porta da Dona Maria. A muié era isperta e viu que tinha argo errado... Ah, mas essa muié virô uma onça! Chacoaiô os braço prêle, que já tava indo embora: “O sinhô num tem vergonha? Tem um Lambari aqui dentro do meu leite!” O cumpádi acelerô, mode que sabia que era ele que tava errado, mas num perdeu pose: “Uai, Dona Maria, um leite baratinho desse e a senhora quiria o quê? Uma Piapara, um Dorado?” Pois é... por 50 centavo, só dava pra ser Lambarizim, mêrmo!

Pão com presunto e quêjo A sogra mais o sogro do cumpádi Toninho Cantêro tava assistino televisão. Aí, deu fome nela e ela pediu pro marido mode busca um pão cum presunto e quêjo préla, lá na cozinha: “Mas véio, cê anota aí - pão, presunto e quêjo! Cê tá ficando isquicido e num vai lembrá. Anota aí! A-no-ta!” Ele reclamô, disse que num ia anotá nada, que caduca era ela, que ele ainda lembrava das coisa... Bão, despois de meia hora, ele vortô trazêno uma taça de sorvete de morango! A muié inté se alevantô pra brigá: “Tá vêno? Eu falei que ocê ia se esquecê do meu pidido! Cadê o chantilly, véio cabeçudo, cadê o chantilly???”

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Caipira, eu? Tem que acabar com esse érre puxado! Vai pra São Paulo trabalhar! Interior não dá futuro! A vida toda foi assim. Uma carga de opressão sobre nossa alma caipira, um desestímulo constante a ser o que realmente somos. Aos olhos do mundo, somos caipiras porque viemos do interior. Crescemos com a certeza de que isso era algo ruim e que deveria ser escondido da nossa biografia. E aí, a RPHQ chega a sua nova coletânea com um estandarte levantado em prol da caipiragem. Com muito carinho, me chamaram para apresentar os trabalhos por aqui e quando soube que o tema seria nosso jeca regional mais jeca de todos, soltei um “mas claro que aceito escrever o texto de abertura, uai”. Não dá pra negar as raízes, mesmo que sigamos pra bem distante delas. Também não há porque. Nossa alma tem cor de bolo de fubá, cheiramos a café feito na hora. Nosso Red Bull é a garapa, meu filho. Folheando nossa revista, você vai encontrar artistas caipirões já conhecidos e outros que acabaram de chegar para um dedo de prosa. Sentamos todos numa mesa imaginária e papeamos longamente através de artes incríveis e roteiros que contam histórias sobre você, sobre mim, sobre o nosso pequeno grande cotidiano de erres arrastados. Se queremos chegar a algum lugar, como achar o caminho esquecendo de onde partimos? Faça um cafezin. Senta ali no cantin. Ser caipira é um traço que não se apaga tão fácil. Ah, e muito obrigada por também tornar este projeto possível. Tenha uma boa leitura!

Francine Micheli jornalista e bem caipira

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Pra gente sabê das coisa... Essa é a sexta publicação do selo RPHQ, nossa quarta coletânea. Tudo começou em 2012, com uma aventura que reuniu um pequeno grupo de artistas para criarem roteiros e artes originais que misturavam ficção e realidade com fatos, personagens e lugares de Ribeirão Preto (SP). A brincadeira ganhou mais corpo que o esperado, acabou se tornando uma obra de três volumes e juntou mais de 70 artistas de pelo menos três gerações. Depois disso, veio a graphic novel Malu, memórias de uma trans, o cordel em quadrinhos Cospe Fogo! e até a realização da comic-con JuntaGEEK (Nesse ponto, é bacana destacar que, até o momento, o selo recebeu quatro indicações ao troféu HQ Mix, considerado o “Oscar” nacional dos quadrinhos). Agora, você pode saber um pouco mais sobre a Causos do Chico Lorota, a partir de trechos selecionados de entrevistas que o quadrinista Vinil fez com os participantes. Põe reparo!

ANA MÁRCIA ZAGO A coletânea é marcada pelo trabalho de artistas com estilos muito fortes e ao mesmo tempo distintos entre si. Como é dar unidade ao todo e garantir um produto final agradável? O design gráfico combina arte e técnica. No caso dessa publicação, diante de tamanha diversidade, é necessário um projeto editorial funcional que promova o diálogo entre as linguagens. Entendo que tem que ser simples sem ser simplório, tem que ser neutro, justamente para dar luz aos artistas.

VITOR PANDÃO Vindo dos fanzines underground, qual é a sua relação com o universo do Chico Lorota?

como foi fazer a “volta pra casa”, desenhar um personagem aqui da sua cidade? Mais que tranquilo, pois este é meu mundo. Nasci e passei a infância em fazendas, meu pai foi tratorista e depois motorista de caminhão de cana, minha mãe e avó ferviam a roupa no tacho para lavar, além da comida no fogão de lenha, sabão feito em casa, cera vermelhão no piso, galinhas no quintal... Hoje, moro em prédio e trabalho com quadrinhos para americanos e europeus, mas o sotaque e a essência são todos de Jeca, Malasartes, Mazzaropi e Chico Lorota!

Arnaldo Neto Sendo um jovem artista, como é a sua relação com a cultura caipira?

Eu o conheci acompanhado de minha mãe e de meu pai, assistindo o programa Caminhos da Roça na EPTV, onde ele contava seus “causos”. Creio que pelo fato de ser um personagem da nossa terrinha, Ribeirão Preto, ele é um marco representativo do caipira nas mídias, tendo em vista que a cultura caipira desaparece cada vez mais - nem mesmo moda de viola conseguimos escutar como antes!

Minha geração é muito urbana. Meu contato mais próximo com a cultura caipira eram as músicas que meu avô ouvia no rádio e os filmes do Mazzaropi. Só na vida acadêmica, por meio da leitura de Antonio Cândido, de Darcy Ribeiro, Renato Ortys e outros estudiosos da origem do brasileiro, que fui me aprofundar neste universo tão rico. Daí, passei até a me orgulhar do nosso sotaque ribeirão-pretano.

DUD.

ROBERTO EDSON

Como cartunista autor de tiras cômicas, como você vê o humor do Chico Lorota?

Antes de ter sua criação adaptada pela trupe do RPHQ, qual era a sua relação com os quadrinhos e o que o fez aceitar nosso convite?

Admiro muito quem consegue criar um personagem assim. Acho muito legal como os recursos de usar um certo figurino, piadas e trejeitos próprios conseguem dar vida a um personagem que o diferencia de tantos outros que já existem. O melhor de tudo é o carisma que um bom personagem como o Chico Lorota tem e consegue transmitir.

CARLOS RENO Tendo publicado quadrinhos fora do Brasil (Big Dog Ink, EUA) que também se passam em outros países ou até em outros mundos,

Confesso que já fui mais ligado a quadrinhos, principalmente à Turma da Monica, mas lia outros tantos. Fiquei muito curioso com a possibilidade de ver o personagem pelo qual tenho mais carinho dentre os que criei, em uma linguagem diferente das que estou acostumado, como teatro, vídeo, rádio e musicais. Também me encantei com a ideia de ele ser retratado em diferentes estilos.

GERSON TEIXEIRA Você é um roteirista experiente, com traba34

lhos marcantes para diversos títulos clássicos da Abril, Disney e Maurício de Souza, mas como foi seu processo de adaptar um personagem de outra mídia e fazer com que a experiência do leitor se tornasse única e específica dos quadrinhos? Se o público está acostumado com o personagem fazendo certas coisas, há uma tendência natural de rejeitar o material adaptado, caso estas características sejam muito alteradas. No caso do Chico Lorota, foi fundamental valorizar o jeitão caipira, simples de viver e de ver as coisas e bonachão de falar. O segredo de qualquer adaptação e manter as características do personagem, isso deve criar uma empatia do público que já o conhece, com o material quadrinizado.

ARNALDO JUNIOR Na hora ilustrar um personagem que representa uma cultura tão rica, é preciso algum cuidado para evitar a reprise de estereótipos? O próprio personagem já vem assim de fábrica, seu criador já o fez desta forma, até em uma singela homenagem ao maior ícone sertanejo do Brasil, que é o Mazzaroppi. Por isso, procurei retratar o personagem usando fotografias de seu portfólio como referência, mantendo alguns detalhes peculiares como o chapéu de palha, o embornal a tiracolo, as botinas e, claro, seus olhos claros cheios de expressividade.

FELIPE BRIANI Desenhar um personagem vindo de outra mídia acrescenta algo na formação do artista? Criar um personagem novo já exige criatividade e pesquisa... mas, desenhar um que vem de outra mídia, desafia o artista a fazer a releitura de um conceito já existente e aceito em uma relação emocional com seu público e ainda acrescentar seu estilo e algum toque novo. Como todo bom desafio, isso força os


limites e nos tira do conforto. Sem desafio, não há desenvolvimento!

KAREN FAGU Você cria e coloca seus personagens em cenários em que realismo e fantasia se misturam de forma muito natural. Como foi trabalhar com um personagem que não é seu, em uma realidade já conhecida por tantas pessoas? Apesar do Chico Lorota estar inserido em um universo “real”, é sempre possível alcançar a fantasia de alguma maneira, pelas cores, pelo traço e até mesmo pelo próprio formato de quadrinhos, que já é uma ferramenta que nos leva a fantasiar, independente da realidade que ele mostra.

RODRIGO MAZER Como roteirista e desenhista da sua própria graphic novel autoral (Cyberpunk, 2017) é tranquilo desenhar o roteiro de outro autor? Desenhar roteiros de outro escritor é sempre uma experiência interessante. Existem escritores (e editores) que dão maior liberdade para o desenhista, facilitando o trabalho. É claro que desenhar seu próprio roteiro é muito mais fácil, mas em geral, sempre tive bons relacionamentos com roteiristas e essa transposição costuma ser tranquila.

ALEX SOARES Na hora de fazer os quadrinhos, qual foi o levantamento de referências que o ajudou na criação? Acredito que a criatividade é fruto de muito estudo e empatia. Por isso, sempre busco referências que tenham a ver com o projeto que estou desenvolvendo e o público que vai consumi-lo. Por exemplo: artistas como Eric Goldberg (Ilustrador e animador da Disney) e Jim Davis (Criador do Garfield) são grandes referências em meu trabalho.

BIANCA LANA Como você escolhe os materiais que utiliza? Quando recebo um personagem pré-definido, a princípio tento fazer testes e estudos, mesmo que rápidos, para explorar os materiais possíveis, procurando sempre adaptá-los à técnica que escolhi, mantendo minha identidade e garantindo resultados mais satisfatórios em menos tempo.

DAN MEDEIROS Quem conhece sua arte, percebe que seus desenhos transmitem muita diversão, uma sensação de que você se empolga ao fazê-los. Como é seu processo de trabalho? É exatamente o que sinto enquanto desenho! Meu processo é bastante simples e ainda um tanto conservador: faço questão de desenhar de uma forma mais livre e “rascunhada” no papel, depois digitalizo e refaço tudo no computador, desenhando novamente em cima da primeira versão, para evoluir até conseguir atingir o resultado que desejo.

Caetano Cury Além de cartunista, conhecido por obras como “Téo e o Mini Mundo” e “Caverna do Jedi”, você é radialista. O rádio ajuda a traduzir sua visão para o papel ou a tela? O paralelo que podemos traçar com o rádio é exatamente o da simplicidade. No rádio, temos que contar histórias inteiras em poucas linhas, ir direto ao ponto, fazer caber e fazer com que a mensagem seja entendida logo no primeiro contato. O cartum é assim.

Paulo Fritoli Quais questões você leva conta quando define uma ilustração de capa? Procuro entender o projeto e então, converso bastante com o editor para termos ideias juntos antes de começar a traçar. Basicamente, é um processo colaborativo.

SAULO MICHELIN

Lucas Busatto

Você é um artista muito meticuloso. Como foi seu processo de produção?

Há alguma diferença entre pensar as cores de uma capa e de uma outra ilustração?

Para mim, pesquisa é essencial, envolve ver se o personagem funciona. Nesse caso específico, 90% do trabalho já tinha sido feito pelo Roberto Edson ao compor visualmente o Chico Lorota. Então, só precisei adequá-lo ao estilo que escolhi e colocar alguns toques pessoais. O processo foi bem rápido, divertido e isso agilizou muito meu trabalho. Outro ponto é que o roteiro da HQ veio muito bem delineado. Por isso, pude me dedicar só a diagramação, composição e desenho.

Normalmente, as capas têm que conseguir chamar a atenção no meio de tantas outras imagens e ilustrações. Tendo a buscar algo atrativo aos olhos, talvez com mais contraste, luz e sombra, do que outras ilustrações que costumo colorir.

Luis Menechino Na hora de colorir o desenho de outro artista, qual é sua maior preocupação? 35

É valorizar o traço, que é o esteio, a base. As cores devem criar o clima da história em quadrinhos, um ambiente e além de combinarem, devem realçar os traços do quadrinista. Para mim, é importante que durante o processo, o artista vá acompanhando o resultado e interagindo com o colorista.

CORDEIRO DE SÁ Como surgiu o projeto editorial e como foi a seleção dos artistas dessa coletânea? O RPHQ nasceu para valorizar os talentos e a cultura locais. Então, a ideia de homenagear o Chico Lorota e seu criador, foi meio que um processo “natural”. Dessa vez, depois da experiência com os três volumes da coletânea inicial, procuramos focar tudo em um só roteirista e encontramos um profissional especialíssimo. A seleção dos artistas foi feita por um edital que abrimos nas redes, mas que tivemos que fechar às pressas em menos de um dia, tamanha a quantidade de inscritos. No final, tudo deu certo graças ao financiamento coletivo – em 45 dias, estouramos a meta e até um dos fundadores do próprio Catarse apoiou nosso projeto!

ADRIANO ANDREOLI Para você que participou da trilogia RPHQ como roteirista (Dois Pastel e um refri, RPHQ v.3, 2014), como foi a experiência de retornar como quadrinista nessa nova publicação do selo? É uma experiência incrível ter participado de duas edições da RPHQ com funções diferentes, em meio a tantos artistas absurdamente talentosos nessas atividades. Tanto roteirizar, como ilustrar, exigem uma grande dedicação para fazer o melhor trabalho possível.

JOÃO EDNO Jr. Acostumado a publicar seus próprios personagens pela internet, para você a sensação de publicar material impresso é diferente? Há bastante tempo venho publicando apenas por meios digitais, mas guardo jornais e peças gráficas que já publiquei no passado. Acompanho o selo desde o primeiro lançamento e poder ter uma RPHQ com uma história da qual participei na estante do estúdio junto das outras edições, é emocionante.

JORGE CURTI Participar de uma coletânea de quadrinhos como essa, o incentiva a continuar trabalhando? Sim! Principalmente por nunca ter trabalhado diretamente com quadrinhos e ainda poder conhecer e trocar figurinhas com tanta gente boa.


Agradicido! Adriana Paula Fuzeto Ahmed El Gamal Alan Barros Nogueira Alan Gomes da Cunha Alberto Geraissate Paranhos de Oliveira Alex Soares Aline Cristina Bergamo de Carvalho Alyson Ambrósio Amanda de Souza Cruz Ana Paula Marini Ana Paula Silva Ana Marcia Zago André Cruz Andre Luis de Sousa Andre Luiz de Souza Ribeiro André Simas Andréa Stutz Soares Andreia Rabello Arnaldo Martinez de Bacco Junior Arthur Ervas Augusta Sobrinho Aurélio Manoel Corrêa Guazzelli Bia Amorim Bruna Cristino Bruno Barros Caetano Cury Nardi Caio Martinelli Camila de Carvalho Michelutti Carlos Avelino de Arruda Camargo Carlos Duarte do Nascimento (Chester) Carlos Eduardo Silva Carlos Roberto Yokoo Carmen Lucia de Abreu Ciranda Viva Jardinópolis Claudia Michelin Cordeiro de Sá Dan Medeiros Dandara Garcez Martins Daniel Camperoni Andreolli Daniel Ricardo Ferreira Daniel Tech Daniela Figueira David Isaac David Stoque Debora Garcia Delzio Marques Soares Diego Borin Reeberg Dionísio Silva Eder - Arte do Edison Waetge Junior Ednilson Diego Santana Edson Itaborahy

Elaine Cristina Lemos Zulim Eldes Élen Maya Eleni Craveiro Eliana M. Marques Elias Santana Elisa Maria de Oliveira Grotti Elizangela Celuppi Tomazelli Elke Baldo Erica Stamato Esio Bianchini Estevão Michelin Fabio Moraes Fábio Pimenta Fábio Purper Machado Fábio Raven Família Alves Missfeldt Felipe Briani Felipe Gravine Fernando Bandeira de Mello Reis Fernando Ferreira Garróz Ferreira Junior Francis Ted Fernandes Francisco da Costa Gabriel Garcia de Oliveira Gabriela Registro Mesquita Gianluca Fedele Gilberto Pozzan Gisele Maria de Figueiredo Matheus Guilherme A. B. C. Ishie Gustavo Antônio Falcão de Souza Gustavo da Matta Ferreira Gustavo do Nascimento E Silva Gustavo Fiali Gustavo Foresto Crispim Gustavo Prandini Tonetto Gustavo Russo Estevão Henry Jaepelt HQ Minuto Humberto Pereira Figueira Iago Etiene dos Santos Nascimento Iago Oliveira Correia Ismael Cação Ivan Stefani Jane Alice Niess Fernandes Jatir Fares Jeferson Garcia Jeniffer Perussi João Carlos Queiroz Camarinha Joao David Veras Junior João Edno Jr. (John) Joao Fellipe Marchio

João Henrique João Henrique Carmo João Marcos Parreira Mendonça Jorge Augusto Coqueiro Jorge Curti Jorge Rafael Porto Triandopolis Jose Abud Neto Jose Anderson da Silva Karina Gera Katia Aparecida Laureano Kennedy De Oliveira Gomes Kiko Laércio Souza Larissa Oliveira Leonardo Facchini Leonardo Fernandes de Aguiar Alioti Leonardo Ferreira Leonardo Galvani Leonardo Merlo Linda Teresinha Saturi Lisete Fejes Livia Leoncini Lucas Busatto Luciana Luppe Luciana Minami Luigi Borges Campos Luis Antonio Machado de Barcelos Luis Antonio Parreiras Menechino Luis Fernando Maschietto Junior Luis Gustavo de Medeiros Luiz Carlos Biagi Filho Luiz Edmundo Janini Luiz Podavin Marjory V. S. D. Coelho Marcela Dutra Marcela Santos Marcelo Camacho Márcia Regina Munhoz Marco Antonio Cazarotti Marcos Santos Lima Marcos Vinícius M. Fonseca Maria Angélica Alves Maria Luiza Sobrinho Marli Oliveira Fermoseli Marta Inês Cazentini Medeiros Matheus Carniel Matheus Cerri Matheus Oliveira Santos Mauricio Romano Mauro Bárbara Milena Moreli Murilo Santos

Natália Martinez Cazentini Natália Sartori Nélio de Souza Mattos Paulo Cesar Rocha das Neves Perci Guzzo Rafael Vedovoto Zoccoler Rafael Zattoni Regina Doria Reginaldo Antônio Moreira Rejane Bueno Renan Silvestre Renato Augusto Pereira da Silva Ricar Amadeu Rosseto Ricardo Augusto Benedito Ricardo Cacheta Waldemarin Ricardo David Ricardo Del Lama Ricardo Floriano da Silva Rita Castilho Rodrigo Ferreira Simões de Souza Rodrigo Mariano Caetano Rodrigo Soares Rodrigo Walter Ferreira Ronaldo Merussi Rosana Biagiotti Roselange Aparecida de Camargo Vieira Said Tayar Segundo Samir Moyses Sarah Alves dos Santos Saulo Michelin Sthephany Mariani Brotti Talita Cazentini Matta Tânia Defina Thaís Regina Puccetti Nascimento Thiago Carvalho Bayerlein Thiago Modenesi Tiago Henrique Barbosa dos Santos Tito Sena Valéria Cury Valeria Aparecida Caneli Mouta Valnei Andrade Veber Metelaro Urchei Vilmar José de Avelar Vinicius Santana Vinicius Sartori C. Victório Vitor Pandão Vladimir Lage Willian Yamaguchi Willians Braz Romano

Paulo Campos 36


Pra mode artografรก...

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Expediente Arte da capa: Paulo Fritoli e Lucas Busatto Ilustração de abertura: Carlos Reno Organização e edição: Cordeiro de Sá Projeto Gráfico e ilustração final: Ana Márcia Zago Chico Lorota criado por Roberto Edson Projeto viabilizado pelo crowdfounding Catarse @ribeiraopretoemquadrinhos | contato.rphq@gmail.com

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Fragmentos de roteiros originais de Gerson Teixeira


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