ENSAIO_AUTORAL_ENSAIO_AUTORAL_2023_ELDER_JOAOGABRIEL

e h d i s o t d ó a r c i r a e s m obre a

s o c i f á r g o t o f r a h l o um

rotina do camel ódro mo

Este ensaio autoral focado no camelódromo de Niterói tem como objetivo explorar a riqueza visual e cultural desse ambiente.

Composto por uma diversidade de barracas e feirantes, o local é um reflexo da criatividade empreendedora local.

Através das imagens capturadas o ensaio destaca a atmosfera vibrante e a interação entre vendedores e clientes.

O camelódromo de Niterói fica localizado em 3 das principais ruas do centro da cidade de Niterói.

1 - Rua Coronel Gomes Machado.

2 - Rua São Pedro.

3 - Rua Visconde do Uruguai, tendo um intervalo e seguindo entre as Ruas São João e Marechal Deodoro.

"Aqui é cada um por si mesmo. Aqui não se mata só um leão, tem que matar dois. Porque o comércio tá ruim, tem que matar dois leoes (risos)"

Milton Moreira, 70 anos.

Trabalha como camelô há 25 anos Em sua barraca vende e conserta “Eu trabalhei 15 anos em relógios. plataforma de petroleo e Chega ao camelódromo tinha muito acidente. [...] por volta de 9:30h todos Não é tão bom não os dias. (trabalhar como camelô) Morador do Morro do porque enfrentar esse Palácio, vai andando até o calor… Quando não está centro para trabalhar. calor, tudo bem, agora, quando tá calor. Tem dia que bate 42 graus.”

No camelô é o seguinte, o colega do lado não é amigo. O amigo do camelô é o lá da ponta, lá da outra rua. Eles tratam como concorrente, mas não era pra ser adversário.

Tem uns aí que gostam (de briga), eu não. Eu ouço mais rádio, leio.”

Maria de Lurdes, 60 anos. Mora há 33 anos em São Domingos.

Trabalha há 10 anos no camelódromo.

Chega para trabalhar às 8h depois de andar 15 minutos até lá.

“Eu gosto do que eu faço. O serviço que eu mais gosto é esse. A gente tem que gostar do que a gente faz, fazer as coisas com amor e carinho. [...] Eu sou uma pessoa feliz”

Carlos, 61 anos.

Trabalha no camelô há 35 anos. Foi pescador por mais de 15 anos, aprendeu a consertar óculos e começou a trabalhar no camelô

“Acostumei, né? Acabei acostumando (sobre gostar de ser camelô), Gosto de trabalhar com isso aqui. Faço conserto de todo tipo de ôculos, fora a venda. Vem gente de fora consertar oculos comigo. [...] No que eu faço eu sou bom, assim, o pessoal fala que sou (risos)”

Universidade Federal Fluminense Curso: Jornalismo Reportagem Visual - Introdução ao Fotojornalismo - Turma 2023.02 Prof: Michele Pucarelli Monitor: Vitor Szpiz Alunos:Elder Darlan Chelque Dos Santos, João Gabriel Rothier Da Silva