Poemas Cruzados - 2022/2023

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Poemas Cruzados

Escola Básica Dr. Afonso Rodrigues Pereira Ano Letivo 2022/2023

Trabalho realizado pelos alunos do 8º Ano

Professora: Rosa-Maria B. A. Henriques

Poema Cruzado

Estava eu na ermida de São Simeão

Naquele pic-nic de burguesas

Cercaram-me as ondas que tão altas são Nem no céu estrelas

Estando eu na ermida diante do altar Ela só viu as lagrimas em fio Cercaram-me as ondas grandes do mar

Presença serena

Ela só viu as lágrimas em fio Toda a minha pena

Cheia toda de mágoa e piedade

Amor é fogo que arde sem se ver É querer estar preso por vontade

“Cantiga de Amigo” de Mendinho- versos número 1,3,5 e 7

“De tarde” de Cesário Verde- verso número 2

“Endechas a Bárbara escrava” de Luís de Camões- versos nº 4,8 e 10

“Aquela triste e leda madrugada de Luís de Camões- versos nº 6,9 e 11

“Amor é um fogo” de Luís de Camões- versos número 12 e 13

Afonso Paz nº2 8ºB

Aquela triste e leda madrugada

Estava eu na ermida de São Simeão

Mas todo púrpuro a sair da renda

Colhe a vela

Cercaram-me as ondas que tão altas são!

Remador não tenho nem embarcação

Tam doentes da partida

Com dor, da gente fugia

Morrerei formosa na imensidão

Cercaram-me as ondas que tão altas são!

Que nunca poderá ver-se apartada

Agora já fugira

Remador não tenho nem embarcação.

Tirado de:

- “Cantiga de Amigo” de Mendinho

- “De tarde” de Cesário Verde

- “Senhora partem tam tristes” de João Raiz de Castel Branco

- “Comigo me desavim” de Sá de Miranda

- “Aquela triste e leda madrugada” de Luís de Camões

André Nunes 8ºA

De Tarde

Houve uma coisa simplesmente bela

Em todo o caso dava uma aguarela

Mas cautela

Que a sereia canta bela

Cercaram-me as ondas do alto mar

Não tenho barqueiro não sei remar

No céu nublado se vela?

Ainda é tempo foge dela!

Foste colher, sem imposturar tolas

Um ramalhete rubro de papoulas

Não se enrede na rede dela

Ainda é tempo foge dela!

Estando eu na ermida diante o altar

Cercaram-me as ondas grandes do mar

Aquela cativa

Que me tem cativo

É força que viva Pois nela vivo

Endechas de Bárbara Escrava Luís de Camões vv- 1,2,39,40

Barca Bela Almeida Garrett vv- 6,10,11,13,18

De Tarde Cesário Verde vv- 2,4,6,8

Cantiga de Amigo Mendinho vv- 5,6,13,14

Camila 8ºC

Pretidão de amor

Pretidão de amor, Que me tem cativo

E que sem ter história ou grandezas, Eu espero o meu amigo

Nem posso fugir de mim

Foge dela

Que é tão bela

Mais propensa ao furor do que à ternura

Descalça vai para a fonte Mas com cautela leva na cabeça o pote Houve uma cousa simplesmente bela

Aquela triste e leda madrugada Da morte mais desejosos, Cem mil vezes que da vida Tam tristes, tam saudosos

Poemas:

· Endechas a Bárbara escrava de Luís de Camões

· De tarde de Cesário Verde

· Comigo me desavim de Sá de Miranda

· Barca bela de Almeida Garrett

· Descalça vai para a fonte de Luís de Camões

· Aquela e leda madrugada de Luís de Camões

· Senhora, partem tam tristes de João Roiz de Castel Branco

Ian 8ºC

Leonor pela verdura

Aquela triste e leda madrugada, Partem tão tristes os tristes. Houve uma causa simplesmente bela, Que nunca poderá ver-se apertada.

Incapaz de assistir num só terreno, Leonor pela verdura.

Pouco depois, em cima d’uns penhascos, Triste de facha, o mesmo de figura.

Ela só viu as lágrimas em fio, Mais branca que a neve pura.

E que sem ter histórias, nem grandezas, Leonor pela verdura,

Vai fermosa e não segura.

Retirado dos poemas:

1 verso- Aquela triste e leda madrugada, CAMÕES, Luís.

2 verso- Senhoras, partem tão triste os tristes, ROIZ, João.

3 verso- De tarde, VERDE, Cesário.

4 verso- Aquela triste e leda madrugada, CAMÕES, Luís.

5 verso- Magro de olhos azuis, BOCAGE.

6 verso- Descalça vai para a fonte, CAMÕES, Luís.

7 verso- De tarde, VERDE, Cesário.

8 verso- Magro de olhos azuis, BOCAGE.

9 verso- Aquela triste e leda madrugada, CAMÕES, Luís.

10 verso- Descalça vai para a fonte, CAMÕES, Luís.

11 verso- De tarde, VERDE, Cesário.

12 verso- Descalça vai para a fonte, CAMÕES, Luís.

13 verso- Descalça vai para a fonte, CAMÕES, Luís.

De Tarde

Nem no campo flores, nem no céu estrelas, Naquele pic-nic de burguesas, comigo me desavim

É um não querer mais que bem querer, Ela só viu as lágrimas em fio Com dor, da gente fugia

Incapaz de assistir num só terreno

Vai fermosa e não segura

Ela viu as palavras magoadas é ferida que dói, e não se sente que puderam tornar o fogo frio.

1- Endechas a Bárbara escrava; Luís de Camões; verso 9

2- Endechas a Bárbara escrava; Luís de Camões verso 10

3- De tarde; Cesário Verde; verso 1

4- Comigo me desavim, Sá de Miranda; verso 1

5- Amor é um fogo, Luís de Camões, verso 5

6- Aquela triste e leda madrugada; Luís de Camões; verso 9

7- Comigo me desavim, Sá de Miranda; verso 5

8- Magro, de olhos azuis; Bocage; verso 5

9- Descalça vai para a fonte; Luís de Camões; verso 3

10- Aquela triste e leda madrugada; Luís de Camões; verso 12

11- Amor é um fogo; Luís de Camões; verso 2

12- Aquela triste e leda madrugada; Luís de Camões; verso 14

Iara Santos Matias 8ºC

Amor é um fogo!

Amor é um fogo que arde sem se ver, É dor que desatina sem doer. É ferida que doi e não se sente, É nunca contentar-se de contente. Nem no campo flores, Nem no céu estrelas, Me parecem belas. Como os meus amores. Tam tristes, tam saudosos, Tam doentes da partida, Tam cansados, tam chorosos. Da morte mais desejosos. Com dor, da gente fugia, Agora já fugiria.

-Amor é um fogo que arde sem se ver

Luís de Camões; V-1,4,2,7.

-Endechas a Bárbara Escrava

Luís de Camões; V- 10,11,12,13.

-Senhora partem tam tristes

João Roiz de Castel Branco; V- 5,6,7,8.

-Comigo me desavim

Sá de Miranda; V- 5,7.

Leonor 8ºC

Cantiga de amigo

Nos corações humanos amizade, Cheia toda de mágoa e de piedade, Eu esperando o meu amigo!

É uma cuidar que ganha em se perder.

Com dor da gente fugia, Cheia toda de mágoa e de piedade, Partem tam tristes os tristes, É ferida que dói, e não sente.

É querer estar preso por vontade Foge dela Só de vê-la, Nem posso fugir de mim.

vistes.

Poema/Autor:

Amor é um fogo, Luís de Camões, verso 13. Aquela triste e leda madrugada, Luís de Camões, verso 2. Cantiga de amigo, Mendinho, verso 3.

Amor é um fogo, Luís de Camões, verso 8. Comigo me desavim, Sá de Miranda, verso 5.

Aquela triste e leda madrugada, Luís de Camões, verso 2. Senhora partem tam tristes, João Roiz de Castel-Branco, verso 10.

Amor é um fogo, Luís de Camões, verso 2.

Amor é um fogo, Luís de Camões, verso 9.

Barca Bela, Almeida Garrett, verso 19.

Barca Bela, Almeida Garrett, verso 15. Comigo me desavim, Sá de Miranda, verso 4.

Amor é um fogo, Luís de Camões, verso 6. Senhora partem tam tristes, João Roiz de Castel-Branco, verso 12.

Matilde 8ºA

É um andar solitário entre a gente, Que nunca tam tristes

De tarde

Naquele pic-nic de burguesas, Eu nunca vi rosa Nem no campo flores, Foi quando tu descendo do burrico,

Que é tão bela, Tão doce figura, Presença serena Mas cautela,

Amor é um fogo que arde sem se ver, É ferida que dói, e não se sente; Aquela cativa, que me tem cativo, Só de vê-la, Foge dela Perde opinião nela enfim descansa

Tirei os versos dos poemas: Endechas a Bárbara escrava, Luís de Camões

Barca bela, Almeida Garrett

De Tarde, Cesário Verde Amor é um fogo, Luís de Camões Salvador 8ºA

De tarde

Houve uma cousa simplesmente bela é ferida que dói, e não se sente é dor que desatina sem doer Cercaram-me as ondas que tão altas são

Ela só viu as lágrimas em fio que neles lhe mora meus olhos por vós, meu bem que nunca tam tristes vistes

Aquela cativa com dor, da gente fugia saíram dela mesmo estas verdades vai fermosa, e não segura.

De tarde, Cesário Verde, verso 2

Amor é um fogo, Luís de Camões, verso 2

Amor é um fogo, Luís de Camões, verso 4

Cantiga de amigo , Mendinho, verso 2

Aquela triste e Leda madrugada , Luís de Camões, verso 9

Endechas a Bárbara escrava, Luís de Camões, verso 18

Senhora, partem tam tristes, João Roiz de Castel Branco, verso 2

Senhora, partem tam tristes, João Roiz de Castel Branco, verso 12

Endechas a Bárbara escrava, Luís de Camões, verso 1

Comigo me desavim, Sá de Miranda , verso 5

Magro, de olhos azuis, Bocage, verso 13

Descalça vai para a fonte, Luís de Camões, verso 10

Tiago Franco 8ºA

Amor é um fogo

Amor é um fogo que arde sem se ver, e ferida que doi, e não se sente; Magro, de olhos azuis, carão moreno, Bem servido de pés, meão na altura,

Com dor, de gente fugia, antes que esta assi crecesse; Aquela triste e leda madrugada; cheia todo de mágoa e de piedade

Senhora, partem tam tristes, meus olhos por vós, meu bem, pois que trago a mim comigo, tamanho imigo de mim?

Estava eu na ermida de São Simeão Cercaram-me as ondas que tão altas são! É um não querer mais que bem querer; É um andar solitário entre a gente;

Versos 1,2 - Amor é um fogo - Luís de camões, versos 1,2

Versos 3,4 - Magro, de olhos azuis - Bocage, versos 1,2

Versos 5,6 - Comigo me desavim - Sá de Miranda, versos 5,6

Versos 7,8 - Aquela triste e leda madrugada - Luís de Camões, versos 1,2

Versos 9,10 - Senhora, partem tam triste - João Raiz de Castel Branco, versos 1,2

Versos 11,12 - Comigo me desavim - Sá de Miranda, versos 11,12

Versos 13,14 - Cantiga de amigo - Natália Correia, versos 1,2

Versos 15,16 - Amor é um fogo - Luís de Camões, versos 6,7

Tiago Dias 8ºB
Tiago
8ºA
Franco

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