Poemas Cruzados

Trabalho realizado pelos alunos do 8º Ano
Professora: Rosa-Maria B. A. Henriques

Trabalho realizado pelos alunos do 8º Ano
Professora: Rosa-Maria B. A. Henriques
Estava eu na ermida de São Simeão
Naquele pic-nic de burguesas
Cercaram-me as ondas que tão altas são Nem no céu estrelas
Estando eu na ermida diante do altar Ela só viu as lagrimas em fio Cercaram-me as ondas grandes do mar
Presença serena
Ela só viu as lágrimas em fio Toda a minha pena
Cheia toda de mágoa e piedade
Amor é fogo que arde sem se ver É querer estar preso por vontade
“Cantiga de Amigo” de Mendinho- versos número 1,3,5 e 7
“De tarde” de Cesário Verde- verso número 2
“Endechas a Bárbara escrava” de Luís de Camões- versos nº 4,8 e 10
“Aquela triste e leda madrugada de Luís de Camões- versos nº 6,9 e 11
“Amor é um fogo” de Luís de Camões- versos número 12 e 13
Afonso Paz nº2 8ºB
Estava eu na ermida de São Simeão
Mas todo púrpuro a sair da renda
Colhe a vela
Cercaram-me as ondas que tão altas são!
Remador não tenho nem embarcação
Tam doentes da partida
Com dor, da gente fugia
Morrerei formosa na imensidão
Cercaram-me as ondas que tão altas são!
Que nunca poderá ver-se apartada
Agora já fugira
Remador não tenho nem embarcação.
Tirado de:
- “Cantiga de Amigo” de Mendinho
- “De tarde” de Cesário Verde
- “Senhora partem tam tristes” de João Raiz de Castel Branco
- “Comigo me desavim” de Sá de Miranda
- “Aquela triste e leda madrugada” de Luís de Camões
André Nunes 8ºA
De Tarde
Houve uma coisa simplesmente bela
Em todo o caso dava uma aguarela
Mas cautela
Que a sereia canta bela
Cercaram-me as ondas do alto mar
Não tenho barqueiro não sei remar
No céu nublado se vela?
Ainda é tempo foge dela!
Foste colher, sem imposturar tolas
Um ramalhete rubro de papoulas
Não se enrede na rede dela
Ainda é tempo foge dela!
Estando eu na ermida diante o altar
Cercaram-me as ondas grandes do mar
Aquela cativa
Que me tem cativo
É força que viva Pois nela vivo
Endechas de Bárbara Escrava Luís de Camões vv- 1,2,39,40
Barca Bela Almeida Garrett vv- 6,10,11,13,18
De Tarde Cesário Verde vv- 2,4,6,8
Cantiga de Amigo Mendinho vv- 5,6,13,14
Camila 8ºCPretidão de amor
Pretidão de amor, Que me tem cativo
E que sem ter história ou grandezas, Eu espero o meu amigo
Nem posso fugir de mim
Foge dela
Que é tão bela
Mais propensa ao furor do que à ternura
Descalça vai para a fonte Mas com cautela leva na cabeça o pote Houve uma cousa simplesmente bela
Aquela triste e leda madrugada Da morte mais desejosos, Cem mil vezes que da vida Tam tristes, tam saudosos
Poemas:
· Endechas a Bárbara escrava de Luís de Camões
· De tarde de Cesário Verde
· Comigo me desavim de Sá de Miranda
· Barca bela de Almeida Garrett
· Descalça vai para a fonte de Luís de Camões
· Aquela e leda madrugada de Luís de Camões
· Senhora, partem tam tristes de João Roiz de Castel Branco
Ian 8ºC
Aquela triste e leda madrugada, Partem tão tristes os tristes. Houve uma causa simplesmente bela, Que nunca poderá ver-se apertada.
Incapaz de assistir num só terreno, Leonor pela verdura.
Pouco depois, em cima d’uns penhascos, Triste de facha, o mesmo de figura.
Ela só viu as lágrimas em fio, Mais branca que a neve pura.
E que sem ter histórias, nem grandezas, Leonor pela verdura,
Vai fermosa e não segura.
Retirado dos poemas:
1 verso- Aquela triste e leda madrugada, CAMÕES, Luís.
2 verso- Senhoras, partem tão triste os tristes, ROIZ, João.
3 verso- De tarde, VERDE, Cesário.
4 verso- Aquela triste e leda madrugada, CAMÕES, Luís.
5 verso- Magro de olhos azuis, BOCAGE.
6 verso- Descalça vai para a fonte, CAMÕES, Luís.
7 verso- De tarde, VERDE, Cesário.
8 verso- Magro de olhos azuis, BOCAGE.
9 verso- Aquela triste e leda madrugada, CAMÕES, Luís.
10 verso- Descalça vai para a fonte, CAMÕES, Luís.
11 verso- De tarde, VERDE, Cesário.
12 verso- Descalça vai para a fonte, CAMÕES, Luís.
13 verso- Descalça vai para a fonte, CAMÕES, Luís.
Iara Andrade Matias - 8ºCNem no campo flores, nem no céu estrelas, Naquele pic-nic de burguesas, comigo me desavim
É um não querer mais que bem querer, Ela só viu as lágrimas em fio Com dor, da gente fugia
Incapaz de assistir num só terreno
Vai fermosa e não segura
Ela viu as palavras magoadas é ferida que dói, e não se sente que puderam tornar o fogo frio.
1- Endechas a Bárbara escrava; Luís de Camões; verso 9
2- Endechas a Bárbara escrava; Luís de Camões verso 10
3- De tarde; Cesário Verde; verso 1
4- Comigo me desavim, Sá de Miranda; verso 1
5- Amor é um fogo, Luís de Camões, verso 5
6- Aquela triste e leda madrugada; Luís de Camões; verso 9
7- Comigo me desavim, Sá de Miranda; verso 5
8- Magro, de olhos azuis; Bocage; verso 5
9- Descalça vai para a fonte; Luís de Camões; verso 3
10- Aquela triste e leda madrugada; Luís de Camões; verso 12
11- Amor é um fogo; Luís de Camões; verso 2
12- Aquela triste e leda madrugada; Luís de Camões; verso 14
Iara Santos Matias 8ºCAmor é um fogo que arde sem se ver, É dor que desatina sem doer. É ferida que doi e não se sente, É nunca contentar-se de contente. Nem no campo flores, Nem no céu estrelas, Me parecem belas. Como os meus amores. Tam tristes, tam saudosos, Tam doentes da partida, Tam cansados, tam chorosos. Da morte mais desejosos. Com dor, da gente fugia, Agora já fugiria.
-Amor é um fogo que arde sem se ver
Luís de Camões; V-1,4,2,7.
-Endechas a Bárbara Escrava
Luís de Camões; V- 10,11,12,13.
-Senhora partem tam tristes
João Roiz de Castel Branco; V- 5,6,7,8.
-Comigo me desavim
Sá de Miranda; V- 5,7.
Leonor 8ºCNos corações humanos amizade, Cheia toda de mágoa e de piedade, Eu esperando o meu amigo!
É uma cuidar que ganha em se perder.
Com dor da gente fugia, Cheia toda de mágoa e de piedade, Partem tam tristes os tristes, É ferida que dói, e não sente.
É querer estar preso por vontade Foge dela Só de vê-la, Nem posso fugir de mim.
vistes.
Poema/Autor:
Amor é um fogo, Luís de Camões, verso 13. Aquela triste e leda madrugada, Luís de Camões, verso 2. Cantiga de amigo, Mendinho, verso 3.
Amor é um fogo, Luís de Camões, verso 8. Comigo me desavim, Sá de Miranda, verso 5.
Aquela triste e leda madrugada, Luís de Camões, verso 2. Senhora partem tam tristes, João Roiz de Castel-Branco, verso 10.
Amor é um fogo, Luís de Camões, verso 2.
Amor é um fogo, Luís de Camões, verso 9.
Barca Bela, Almeida Garrett, verso 19.
Barca Bela, Almeida Garrett, verso 15. Comigo me desavim, Sá de Miranda, verso 4.
Amor é um fogo, Luís de Camões, verso 6. Senhora partem tam tristes, João Roiz de Castel-Branco, verso 12.
Matilde 8ºA
É um andar solitário entre a gente, Que nunca tam tristes
Naquele pic-nic de burguesas, Eu nunca vi rosa Nem no campo flores, Foi quando tu descendo do burrico,
Que é tão bela, Tão doce figura, Presença serena Mas cautela,
Amor é um fogo que arde sem se ver, É ferida que dói, e não se sente; Aquela cativa, que me tem cativo, Só de vê-la, Foge dela Perde opinião nela enfim descansa
Tirei os versos dos poemas: Endechas a Bárbara escrava, Luís de Camões
Barca bela, Almeida Garrett
De Tarde, Cesário Verde Amor é um fogo, Luís de Camões Salvador 8ºA
Houve uma cousa simplesmente bela é ferida que dói, e não se sente é dor que desatina sem doer Cercaram-me as ondas que tão altas são
Ela só viu as lágrimas em fio que neles lhe mora meus olhos por vós, meu bem que nunca tam tristes vistes
Aquela cativa com dor, da gente fugia saíram dela mesmo estas verdades vai fermosa, e não segura.
De tarde, Cesário Verde, verso 2
Amor é um fogo, Luís de Camões, verso 2
Amor é um fogo, Luís de Camões, verso 4
Cantiga de amigo , Mendinho, verso 2
Aquela triste e Leda madrugada , Luís de Camões, verso 9
Endechas a Bárbara escrava, Luís de Camões, verso 18
Senhora, partem tam tristes, João Roiz de Castel Branco, verso 2
Senhora, partem tam tristes, João Roiz de Castel Branco, verso 12
Endechas a Bárbara escrava, Luís de Camões, verso 1
Comigo me desavim, Sá de Miranda , verso 5
Magro, de olhos azuis, Bocage, verso 13
Descalça vai para a fonte, Luís de Camões, verso 10
Tiago Franco 8ºAAmor é um fogo que arde sem se ver, e ferida que doi, e não se sente; Magro, de olhos azuis, carão moreno, Bem servido de pés, meão na altura,
Com dor, de gente fugia, antes que esta assi crecesse; Aquela triste e leda madrugada; cheia todo de mágoa e de piedade
Senhora, partem tam tristes, meus olhos por vós, meu bem, pois que trago a mim comigo, tamanho imigo de mim?
Estava eu na ermida de São Simeão Cercaram-me as ondas que tão altas são! É um não querer mais que bem querer; É um andar solitário entre a gente;
Versos 1,2 - Amor é um fogo - Luís de camões, versos 1,2
Versos 3,4 - Magro, de olhos azuis - Bocage, versos 1,2
Versos 5,6 - Comigo me desavim - Sá de Miranda, versos 5,6
Versos 7,8 - Aquela triste e leda madrugada - Luís de Camões, versos 1,2
Versos 9,10 - Senhora, partem tam triste - João Raiz de Castel Branco, versos 1,2
Versos 11,12 - Comigo me desavim - Sá de Miranda, versos 11,12
Versos 13,14 - Cantiga de amigo - Natália Correia, versos 1,2
Versos 15,16 - Amor é um fogo - Luís de Camões, versos 6,7
Tiago Dias 8ºB