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Flórida bane educação sexual em escolas do estado
from O Regional PG
Comitê de educação
O governo da Flórida, nos Estados Unidos, baniu na quarta-feira (19) qualquer aula ou instrução sobre educação sexual e identidade de gênero em todas as séries das escolas do estado.
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A medida amplia uma proibição prévia feita pelo governador do estado de aplicar a proibição apenas no ensino fundamental - a chamada norma “Não diga gay”, que gerou fortes críticas ao governo local, ultraconservador.
A ampliação foi aprovada na quarta pelo Conselho de Educação da Flórida e determinará o seguinte: Nenhuma aula nas escolas públicas de todas as séries do estado da Flórida poderá falar sobre educação sexual ou identidade de gênero; A exceção são conteúdos exigidos para a instrução de saúde reprodutira - ainda assim, estudantes podem optar por não assistir a essas aulas; Até hoje, essa lei era aplicada apenas a alunos do jardim de infância ao terceiro ano; A proposta entrará em vigor após um período de aviso processual que dura
Do
dos EUA
Legislativo
cerca de um mês, de acordo com um porta-voz do Departamento de Educação do governo local.
A nova lei foi uma proposta do governador ultraconservador da Flórida, o republicano Ron De Santis. De Santis é pré-candidato à presidência dos
Estados Unidos e apontado como possível nome para desbancar o ex-presidente Donald Trump na disputa interna do partido de ambos.
A lei “Não Diga Gay” é uma das principais bandeiras de De Santis e pivô de uma crise sem precedentes entre o governo da Flórida e a Disney. A empresa, que controla um gigantesco complexo de parques de diversões na Flórida, se opôs publicamente à medida.
Em represália, De Santis fez lobby com deputados estaduais aliados, que aprovaram a devolução do território da
Disney ao governo - os parques ficavam em uma espécie de território autônomo, status concedido em 1967 que criou um governo local.
O comissário de Educação da Flórida, Manny Diaz Jr., que disse que o objetivo da nova proibição era esclarecer a confusão em torno da lei existente e “reforçar que os professores não deveriam se desviar dos currículos existentes”.
Críticos da lei argumentam que a medida marginaliza as pessoas LGBTQIA+ e tem termos vagos que resultam em autocensura dos professores. O presidente dos EUA, Joe Biden, já chamou a “Não Diga Gay” de “lei odiosa”.
Dois adolescentes são presos suspeitos de participar de assassinato em festa de aniversário no Alabama
Feridas
Dois adolescentes do Alabama foram presos e acusados de assassinato em um tiroteio em uma festa de aniversário de 16 anos que deixou 4 mortos e 32 feridos, disse um porta-voz da polícia estadual nesta quarta-feira (19).
Os suspeitos têm 16 e 17 anos e foram presos e acusados de quatro assassinatos imprudentes, disse o sargento Jeremy Burkett, da Agência de Execução da Lei do Alabama, durante uma coletiva de imprensa.
O episódio ocorreu por volta das 22h30 de sábado (00h30 de domingo, no horário de Brasília), em um estúdio de dança, na cidade de Dadeville a 80 km de Montgomery, onde ocorria uma festa para a comemoração dos 16 anos de Alexis Dowdell.
Para a agência de notícias Associated Press, o DJ da festa disse que o evento foi interrompido brevemente quando os foliões ouviram que alguém tinha uma arma. Ele disse que pessoas com armas foram convidadas a sair, mas ninguém o fez.
Logo depois, o tiroteio começou.
Tiroteios nos EUA - O episódio deste sábado ocorreu semanas depois de outros dois tiroteios em estados próximos ao Alabama: Tennessee e Kentucky.
Em 27 de março, três crian- ças e três funcionários foram mortos durante um tiroteio em uma escola particular em Nashville, Tennessee.

Já na última segunda-feira (10), um funcionário de um banco matou cinco colegas e feriu outras nove pessoas em seu local de trabalho, em Louisville, Kentucky.
Os recentes acontecimentos levaram os líderes locais a pedirem medidas mais rígidas de controle de armas.