Módulo de Equipamento Coletivo - Trabalho Final de Graduação II

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MÓDULO DE EQUIPAMENTO COLETIVO

O QUE

aluno: Rodolfo Campelo orientadora: Tula Kirst Departamento de Arquitetura e Urbanismo - DAU FAET UFMT

01

O presente trabalho tem como objetivo trazer críticas sobre a produção atual do espaço público dentro das cidades, seus desafios e suas possibilidades, apresentando diferentes iniciativas que procuram reverter essa situação. Analisa-se o contexto atual dentro da cidade de Cuiabá-MT utilizando de dados sobre a cidade, seus habitantes e suas condicionantes, e propõem-se uma forma de produzir espaços públicos de qualidade, utilizando-se de terrenos residuais e de novas propostas de ocupação para atingir, de forma igualitária e democrática, os usuários desses espaços. Diferentes análises levaram ao surgimento de diversas iniciativas para tentar enfrentar as principais problemáticas que afetam o meio urbano. Governos de diferentes cidades começaram a investir em estratégias para mudar como o espaço público é visto e produzido. Pode-se citar o Highline, em Nova York, a iniciativa de Parklets, em São Francisco, suas influências no Minhocão e no guia de Parklets, em

São Paulo, as superquadras em Barcelona, as diferentes iniciativas de governos de outras cidade para orientar a produção do espaço para o pedestre, entre outras. A seguir, foi feita uma compilação com as características dessas referências que auxiliaram diretamente em aspectos formais, soluções construtivas e no desenvolvimento de diretrizes que guiaram a produção dessa proposta. A direita, estão apresentadas as principais influências do trabalho. A imagem 01 mostra a proposta de mobiliário urbano para a cidade de São Paulo, pelo escritório Estúdio Módulo. A imagem 02 apresenta um exemplo de parklet de acordo com o manual de implementação de São Paulo, mostrado junto com o de São Francisco, pioneiro no projeto, na imagem 03. A imagem 04 mostra o projeto Prairie Logic, do escriitório El Dorado, que propõe a reutilização de vagões de trem para utilizar espaços residuais e criar ambientes mais dinâmicos dentro do meio urbano.

2

3

4

ONDE O espaço público acaba se tornando um lugar no qual ninguém quer passar tempo, abandonado, sem investimentos, inseguro, sem atrativos para sua população, o que conduz a maiores investimentos em áreas privadas, continuando o ciclo que a maioria das cidades brasileiras vem enfrentando. A melhoria desses locais acaba conduzindo a uma mitigação do processo de segregação socioespacial. Nesse contexto, os espaços públicos apresentam o potencial de transformação para aumentar a urbanidade da cidade. A urbanidade é verificável pelo conjunto de realizações que dão qualidade de vida aos habitantes, resgatando sua essência como um lugar de convívio, relações e transformações sociais, conforto e segurança. Também possuem o potencial de provocar a mudança de hábito das pessoas, incentivando a uma vida mais saudável, combatendo problemas como depressão e isolamento social, incentivando o uso de transportes alternativos e diminuindo o aparecimento de problemas de saúde. Em 1960, estudiosos como Jane Jacobs e William H. White analisam o modelo do urbanismo moderno chegando à conclusão de que o desenvolvimento das cidades deveria ser focado nas pessoas, com ruas mais seguras e elementos essenciais para que o espaço público

possa atrair usuários. Esse objetivo acabou ditando o crescimento e o planejamento urbano, o que tem levado as principais cidades do planeta a investirem em ideias que visam o pedestre como prioridade. A s obras de mobilidade para a Copa do Mundo FIFA demonstraram como o planejamento urbano na cidade é focado em apenas uma parcela da população. Verifica-se a ênfase no sistema viário em detrimento do pedestre e ciclista, alargam-se avenidas e constroem-se viadutos, retirando árvores da paisagem urbana para abrir mais vias. A falta de projeto, equívocos técnicos e falha na execução das obras acarretam na elevação do custo, obras sem previsão de conclusão e quando prontas são insatisfatórias. Aliados à ausência de informações à sociedade, falta de transparência nos processos de contratação e prestação de serviços públicos, levaram a um maior descaso com o espaço urbano. A cidade virou um canteiro de obras, com aumento da poluição, repercussão negativa sobre o comércio e economia, demolições e desapropriações injustificadas sem projetos executivos definidos, destruição da paisagem e remoção de corredores verdes que intensificaram o desconforto causado pela sensação térmica em diversos lugares onde foram implantadas.

NA 179.6

NA 175.9

NA 183.6

NA 186.1

NA 183.3

NA 184.9

NA 179.1

NA 175.6

NA 199.8

NA 174.9 NA 177.6

NA 193.1 NA 193.8

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NA 175.3 NA 174.6

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NA 187.1

NA 174.3 NA 179.9

NA 174.9

NA 173.7

NA 176.4 NA 174.1

NA 196.7 NA 198.2

NA 173.4

NA 178.2 NA 179.7

NA 186.7 NA 172.8

NA 198.3

NA 199.4

NA 181.7 NA 215.9

T

T

NA 219.4 NA 215.8

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NA 182.9

NA 202.1 NA 203.2

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NA 213.8 NA 211.7

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T

NA 183.8

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NA 184.6

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NA 185.8

NA 197.4

NA 200.3

NA 169.7

NA 169.9

NA 187.7

NA 194.6 NA 187.9

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NA 191.9

NA 188.7

NA 189.8

NA 167.8

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NA 193.7 NA 189.7

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NA 187.6

NA 194.8

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NA 165.6

NA 188.2 NA 189.7

NA 177.3

NA 206.4 NA 193.7 NA 209.7 NA 164.9

NA 184.6

SAT_92584

NA 203.5

NA 191.8

NA 221.1

NA 188.4 NA 191.6

SUBESTAÇÃO DA ELETRONORTE

NA 185.9

NA 190.2

NA 199.7 NA 171.5

NA 164.8 NA 171.3

NA 199.5

NA 198.4 NA 202.3

NA 185.8

NA 187.5

NA 196.9 NA 196.9 NA 185.5

NA 199.5

NA 166.4

NA 184.3

NA 164.7

NA 193.9

NA 190.2

NA 183.4

NA 182.4

NA 165.3

NA 197.3

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NA 164.8 NA 164.6

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NA 185.2

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NA 182.7

NA 186.1

NA 174.6 NA 180.4 NA 187.9

NA 168.4 NA 185.9 NA 185.9

NA 186.5

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NA 163.6 NA 162.6

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NA 162.4

NA 196.1

NA 162.3

NA 161.8

NA 177.6

NA 195.7 NA 163.6

NA 195.1

NA 181.2

NA 178.4

NA 192.9 NA 161.7

NA 201.6

NA 166.4

NA 191.6 NA 191.9

NA 161.4 NA 163.6 NA 163.8 NA 200.5

NA 161.3

NA 208.3 NA 161.8 NA 177.9

NA 163.8 NA 163.6

NA 199.4

CEMITÉRIO DO DISPRAIADO

NA 197.5

NA 160.3

GUMITÁ

NA 160.6

NA 168.7

NA 195.9

RUA

NA 166.4

"E"

V-07

"13"

CÓRREGO

"C"

RUA

NA 196.9 NA 191.8

RUA

"14"

V-08 RN 728-E 242.6816

NA 190.9 NA 191.1

NA 159.2

NA 189.6

NA 171.3 NA 162.6

GUMITÁ

NA 155.5 NA 152.8

NA 164.1 NA 188.5

NA 158.5

NA 155.3

NA 157.7

NA 187.6 RUA

NA 159.8

VIII

CÓRREGO

privilegiando os veículos, a falta de prioridade para o pedestre, ruas pouco atrativas, planeajada como caminhos e não permanência, calçadas irregulares ou sem dimensões adequadas, são algumas das inúmeras características que esses locais acabam levando pela falta de equidade de investimentos em zonas urbanas. A cidade de Cuiabá, capital do Estado de Mato Grosso, possui cerca de 585.000 habitantes segundo estimativa do IBGE de 2015. Sua população sofreu uma grande expansão a partir da década de 1970 com os incentivos do governo para ocupação no estado, que causaram um aumento de, aproximadamente, 550% na população, saindo de 100.880 no início da década de 1970 para chegar aonde se encontra hoje. Esse aumento também causou um inchaço da área urbana, criando uma grande dispersão da cidade. A dispersão urbana em Cuiabá aumentou cerca de 46% entre 2000 e 2010, enquanto a população da cidade cresceu aproximadamente 14% no mesmo período (SILVA; ROMERO, 2008). Especulação imobiliária, acesso a programas e recursos habitacionais conduziram a cidade ao paradigma da cidade dispersa. Ao invés de investir em áreas centrais e/ou necessitadas da cidade, aproveitando assim a infraestrutura já existente, os investimentos são direcionados pelo interesse do mercado, levando a construção de grandes conjuntos habitacionais distantes das áreas existentes, principalmente aqueles direcionados para as classes de renda mais baixa. Esse tipo de planejamento com baixas densidades ocupacionais, isolamento das funções urbanas e usos segregados, acabou orientado a sociedade a uma dependência automotiva, aliada a um fácil acesso a linhas de créditos e incentivos fiscais para a compra e venda de veículos automotivos (SILVA; ROMERO, 2008).

CÓRREGO

O grande desafio das cidades atualmente tem sido a criação de ambientes públicos inclusivos, saudáveis, funcionais e atrativos que atuem como elementos de conexão entre seus usuários. É no espaço público que os cidadãos se reconhecem como membros de uma comunidade, se identificam e socializam com os outros habitantes, trazendo com mais força a noção de coletividade para o meio, distanciando da segregação que se encontra enraizada nas cidades. Como o foco da maior parte dos investimentos em infraestrutura e em qualidade de vida para a população ocorrem em espaços privados ou com maior concentração de renda, as regiões sem essas características acabam sendo ignoradas, o que resulta em uma situação de extrema desigualdade. Muitas vezes esses espaços são pensados para expulsar certos tipos de usuários que não beneficiam a ideia de vender uma imagem “limpa”, como usuários com menor renda ou em situação considerada fora do padrão, e acaba levando ao fenômeno denominado gentrificação. De modo geral, espaço público pode ser definido como propriedade de domínio público, remetendo ao conceito grego de Ágoras, que significa “reunir”. Em teoria é aberto e acessível a todos os habitantes, independentes de gênero ou condição socioeconômica. Entretanto, nem todo espaço público se configura como um lugar, isto é, espaço que carrega um significado atribuído ao longo do tempo por seu público. Ruas mal iluminadas, lotes vazios e parques abandonados são, por exemplo, inseguros para mulheres e crianças e não cumprem o seu papel social no meio urbano. Pelo contrário, trabalham como barreiras entre pessoas e lugares, sendo vistos como perigosos, ameaçadores e agentes de segregação. Espaços pensados e construídos visando atender necessidades de mercado conduzem as cidades para um patamar excludente perante toda a diversidade que ela comporta. Conexões e cruzamentos

RUA

POR QUE

1

NA 151.2

NA 205.6

NA 157.2 NA 161.5

NA 150.7

NA 156.9 NA 186.3

NA 152.6

NA 169.4

GUMITÁ

ESCADARIA

585.367 187.179

NA 185.3

NA 156.2 NA 150.3

NA 151.2 NA 166.4

NA 156.5

NA 184.7

NA 163.8

NA 152.6

NA 152.8

NA 174.4 NA 177.1

NA 149.3 NA 164.4

NA 177.9

NA 174.7

NA 178.2

ETE

ETE

NA 185.6 NA 185.3

NA 187.6 NA 180.5

NA 155.7 NA 154.3

NA 177.3

NA 154.5

NA 148.8

NA 185.1

NA 185.5

NA 185.6

NA 165.2

NA 151.6 NA 183.6

NA 155.7 NA 151.3 NA 144.1 NA 184.1

NA 158.4

NA 180.5

NA 168.3 NA 176.6

NA 167.5 NA 161.5

NA 183.4

NA 156.8

NA 175.7

NA 148.7

NA 172.8 NA 173.5

NA 150.5

NA 171.7

NA 149.2 NA 153.2 NA 148.6

NA 149.3 NA 166.8

NA 158.5

NA 186.1 NA 161.9

NA 144.6

NA 184.8

NA 203.2

NA 148.5

NA 144.1 NA 148.4

NA 144.1

NA 148.4

NA 161.3

NA 157.1

NA 183.4 NA 147.1

NA 168.1

NA 165.8

NA 165.8

NA 144.3

NA 146.4

NA 200.6

NA 164.3

NA 196.4 NA 146.7

NA 165.3

NA 182.3 NA 152.1

NA 189.3 NA 183.4

NA 165.2 NA 185.6 NA 190.6

NA 193.4 NA 181.1 NA 165.1

NA 165.1

NA 167.6

NA 174.7

NA 165.9

ESC.

ESC.

NA 190.2 NA 187.7

habitantes 2015

NA 189.1

NA 166.6 NA 179.9

NA 193.7

NA

185.4

NA 168.1

NA 191.9

NA 163.7

NA 165.2

NA 186.2

NA 180.5

NA 182.4

NA 182.7 NA 185.7 NA 181.4

NA 177.1

ESC. NA 182

VT-01

NA 180.3 NA 171.1

NA 178.4

NA 176.4

NA 178.8 NA 182.1

NA 170.5

T

NA 163.1

TANQUE

TANQUE

NA 176.7

T T

NA 175.1

T

NA 170.9 NA 174.9

TT T

NA 183.4

NA

174.2

NA 177.8

KARTÓDROMO INTERNACIONAL DE CUIABÁ JAYME CAMPOS NA 202.2

NA 202.2

NA 177.3 NA 186.8 NA 173.2

NA 173.4

NA 176.9

NA 177.6

KARTÓDROMO INTERNACIONAL DE CUIABÁ

JAYME CAMPOS

NA 174.9

NA 174.1

NA 172.3

NA 161.1

NA 167.3

CEMITÉRIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE

NA 176.1

NA 165.3

NA 162.9

NA 166.5

NA 165.4

SUBESTAÇÃO DE ENERGIA REDE CEMAT NA 171.1

NA 199.2

NA 157.2

SUBESTAÇÃO DE ENERGIA REDE CEMAT

SUBESTAÇÃO

NA 179.3 NA 156.9 NA 196.8 NA 196.8

NA 182.6

NA 170.8

NA 199.2

NA 143.7

FUNDO

NA 194.4

NA 175.4

NA

174.8

NA 169.7

NA 168.5

NA 143.7

NA 162.2

NA 165.3

NA

1.161,49

anos de estudo 2010

renda per capita 2010

171.2

167.6

CÓRREGO

NA

9 a 10

domicílios 2010

NA 167.7 NA 174.2

NA 174.4

158.3

NA 176.7

NA

NA 167.2

NA 144.9

NA 172.4 NA

174.9

NA

NA 172.1

170.2

NA 143.2 NA 166.4

NA

169.6

NA 168.3

NA 167.5

NA 155.5

NA 152.2

NA 165.6

NA

166.8

NA 167.6

NA 166.4 NA 166.4

NA 170.6

NA 164.5

NA 154.3 NA 165.6

NA 151.6 NA 163.4

NA 164.9 RAMPA

NA 148.8

NA 163.5

NA 152.7

NA 152.6

NA 148.9

NA 162.6

NA 163.2

NA 150.5

NA 151.5

NA 162.7

NA 150.9 NA 147.9

NA 165.8 NA 168.9

NA 161.9 NA 151.8

NA 166.2 NA 161.5

NA 166.2 NA 165.7 NA 164.6

NA 165.3

NA 164.7 NA 150.6

NA 163.7

NA 150.6

NA 149.7 NA 160.9

NA 158.5

NA 164.4

NA 150.4

NA 155.5

P

NA 166.6

NA 162.4 NA 188.4 NA 160.3

NA 159.8

NA 194.3

RE

NA 177.7 NA 188.9

NA 174.8

NA 165.2

NA 149.6

NA 191.5

NA 166.8 NA 148.3

NA 66.9

NA 169.9 NA 165.5

NA 179.2

NA 177.1 NA 181.5

NA 158.6

NA 181.5

NA 173.2

NA 173.3

NA 173.4

NA 190.4

NA 175.6

NA 175.8

NA 160.3

NA 195.1

NA 191.5

NA 158.0

NA 159.3 NA 188.8

NA 187.3

NA 148.5

NA 188.8 P

NA 190.5 NA 147.4 P

P

P

NA 174.8

NA 169.5 P

NA 155.5 NA 180.3 NA 158.0

P

NA 157.3 NA 178.3 NA 177.3

NA 178.5

NA 146.9 NA 178.1 NA 178.2

NA 182.8

NA 179.9

NA 154.6

NA 147.6

NA 181.5

NA 193.8

NA 180.5NA

NA 187.9 V-19

NA 157.2 NA 187.4

181.1

NA 146.7

NA 187.9

NA 190.2

NA 156.4 NA 156.5

NA 155.1

NA 156.8

NA 181.6

NA 153.9

NA 183.6

NA 183.1

NA 185.2 NA 146.7

NA 184.1

NA 185.7

NA 153.5

NA 186.2 NA 187.3 NA 186.6 NA 187.7

NA 154.2

NA 186.2

NA 189.9

NA 154.6 NA 152.9

NA 148.7

NA 153.6 NA 146.4 NA 141.1

NA 149.5

NA 140.8

NA 167.8 NA 148.7 NA 140.8

NA 145.8

NA 168.1

NA 161.6

NA 168.1

NA 168.5

NA 151.9

NA 167.8

NA 159.3 NA 167.8

NA 148.7

NA 141.2

NA 167.2

NA 145.6

NA 140.4

NA 150.9

NA 142.9 NA 148.7 NA 151.1

DE

ACESSO

NA 142.9

NA 151.1

NA 148.5

RAMPA

NA 143.4 NA 154.8

NA 140.4

NA 142.9

NA 151.6

NA 141.2 NA 143.8 NA 148.3 NA 150.1

NA 143.1

NA 142.8

NA 180.8

NA 160.1

NA 160.9

NA 142.9 NA 141.2

NA 159.2

NA 143.2 NA 140.4

NA 148.3

NA 159.6

"D" NA 149.1

CEMITÉRIO

NA 197.9

DO COXIPÓ

NA 146.7

NA 142.7

NA 166.5

NA 152.1 NA 149.9

NA 146.4

NA 146.3

NA

NA 146.4

148.4

NA 149.1

NA 165.4

NA 154.5 NA 160.6

NA 148.5

NA 146.8

NA 157.2 NA 140.4

NA 151.4 NA 143.3

NA 153.7

NA 146.6

NA 151.8

NA 152.5

NA 140.6 NA 152.5

NA145.2

NA 142.6

NA 148.4

NA 146.4

NA 173.2 NA 143.5

NA 145.5

NA 185.4

NA 145.5

NA 140.3 NA 145.5

T

Temos que construir espaços que não criem barreiras

T

NA 150.5

T

NA 151.2

NA 154.6

T

T

NA 153.8

NA 146.8

NA 152.9

NA 146.7

NA 143.9

NA 144.8

T

NA 163.7

NA 147.3 NA 148.4

NA 143.7

NA 155.7

NA 174.3

NA 171.8 NA 174.3 NA 141.8 NA 149.8 NA 168.8

NA 170.3

NA 144.6

NA 169.1

NA

NA 145.6

163.7

172.1 NA

167.9

NA 144.7

NA 144.4

NA

MUNICÍPIO

T

NA 157.3

DE

T

T T

NA 151.5 NA 143.7

NA 141.5

NA 144.3

NA 141.5 NA 162.6

DE

VÁRZEA

CUIABÁ GRANDE

42,5%

SUBESTAÇÃO COXIPÓ ELETRONORTE NA 160.8 NA 161.2

NA 159.1 NA 152.4

NA 143.1 NA 166.1

NA

156.1

T

NA 149.5

NA 144.5

NA 140.7

NA 160.7

NA 144.8

MOTTA

NA 143.5

PONTE

NA 160.5

SÉRGIO

NA 140.5

NA 154.1 NA 197.2

NA 162.2 NA 163.6

NA 140.3

NA 149.1 NA 140.2 NA 192.7

NA 148.9

RN_1215X 161.4973

NA 148.8

NA 191.9

NA 147.6

NA 191.7

NA 161.7

NA 189.5

NA 192.2

NA 147.6

NA 140.3

NA 192.1

NA 186.2

NA 188.8

NA 200.1

RUA

NA 187.2

NA 172.7

NA 190.7

NA 167.9

NA 184.8

NA 207.7

NA 165.5

NA 181.1 NA 164.9

NA 150.3

NA 150.6

NA 186.9

NA 160.5

151.6

150.9 NA NA 151.6

NA 161.3

NA 140.1

NA 148.5

NA 149.1

NA 160.2

NA 148.4

NA 155.2

NA 146.4 NA 148.1 NA 156.2

NA 146.5

NA 158.3 NA 140.1 NA 145.7

NA 159.1

NA 145.7 NA 144.8 NA 145.1

NA 154.1

NA 147.3 NA 144.7 NA 148.2 NA 153.9

NA 146.8

NA 154.1

NA 147.3 NA 146.9

NA 146.8

NA 147.3

NA 151.2 NA 150.1 NA 147.7 NA 143.2 NA 149.4

NA 148.6

NA 153.4 NA 152.4 NA 158.5

NA 140.1

NA 145.8

NA

NA 146.3

152.3

NA 146.3 NA 150.3

NA 149.8

36,2%

transporte coletivo

NA 152.6

NA 141.4

NA

NA 143.2

NA 159.5

NA 140.1

NA 153.4

NA 140.1

NA 162.3

NA 153.8

NA 163.4

NA 192.5

NA 193.5

automóvel individual

21,3%

meios não motorizados

NA 147.5

NA 140.1

T

NA 147.5

NA 147.5

T

T

NA 147.5 NA 147.5

NA 187.1

T T

T T

VÁRZEAGRANDE

Medidas paliativas como o alargamento de ruas, avenidas, pontes e viadutos não resolvem o problema ocasionado, ao passo que os congestionamentos persistem e apenas mude-se o local onde em que iniciam

NA 149.7

NA 148.8

NA 146.4

NA 143.8

NA 140.2

MUNICÍPIO

NA 185.7

NA 149.4

NA 150.3 NA 145.2 NA 149.4 NA 146.1 NA 146.1

NA 145.2 NA 145.5

NA 145.2

NA 151.1 NA 152.3

NA 146.1

NA 148.4 NA 146.1

NA 146.1

NA 140.1

NA 151.3

NA 150.4

NA 152.3

NA 146.3

NA 146.1 NA 146.1 NA 146.1

NA 154.4 NA 146.1

NA 147.2

NA 146.1

NA 146.1 NA 145.5

NA 146.1

NA 154.8

NA 146.1 NA 147.9 NA 146.6

NA 148.1

NA 147.8 ESC.

NA 153.5

ESC.

NA 146.5

NA 143.7

NA 154.9 NA 149.7

NA 144.8 NA 140.1

NA 141.3

NA 156.5

NA 145.2

NA 145.2

NA 140.1

ESC.

O que define o caráter de uma cidade não é o seu espaço privado, mas sim seu espaço público

NA 196.6

NA 147.8

NA 143.6

NA 147.6 NA 140.2

NA 150.1

NA 149.5

NA 141.6

NA 140.1 NA 147.4 NA 145.5

NA 146.8 NA 145.2

CEMITÉRIO

NA 145.2

BOM JESUS

NA 145.5

DE

CUIABÁ

NA 145.8 NA 145.8

NA 145.5

NA 183.3

NA 146.3

NA 159.4

NA 144.5

CEMITÉRIO BOM JESUS DE CUIABÁ

NA 177.3

NA 147.2

NA 179.7

NA 148.1

NA 176.4

NA 147.8

NA 150.5

CEMITÉRIO MUÇULMANO

NA 175.1

NA 189.5

NA 175.8 NA 177.6 NA 174.9

NA 176.9

NA 187.7

NA 156.7 NA 158.3

NA 156.3

NA 158.6 NA 174.6

NA 161.4

NA 162.4

NA 179.8

NA 174.1

NA 178.5

NA 178.1

NA 178.6 NA 177.7

NA 173.8

NA 173.4

NA 176.1

NA 173.9

NA 172.5

NA 165.3

NA 156.9

NA 145.2 NA 159.1

NA 175.2 NA 175.2 NA 177.1

NA 154.3

NA 176.1 NA 149.5

NA 180.3

NA 151.1 NA 160.3 NA 152.9 NA 152.6

NA 175.2

NA 154.1

NA 169.2

NA 180.3

NA 155.1

NA 170.1

NA 169.8

NA 155.6

NA 168.7

NA 161.3

NA 160.3

NA 161.3

NA 167.8 NA 171.2 NA 167.8 NA 167.7 NA 157.9 NA 167.7

NA 168.2

NA 161.2

NA 167.6

NA 171.5

NA 167.5

Dr. Joan Clos

Diébédo Francis Kéré

Jane Jacobs

Opinião de estudiosos sobre a problemática

NA 167.5

Expansão urbana Cuiabá-MT Fonte: Perfil Socioeconômico de Cuiabá

COMO Cuiabá não é uma cidade que carece de espaços para execução desses projetos citados. O real problema da cidade é, muitas vezes, a falta de investimento nas áreas que existem. Praças abandonadas e sem manutenção, parques que não são agradáveis durante a maior parte do tempo ou que não são acessíveis para uma boa parte da população, espaços cada vez mais excludentes. Com o plano de desenvolver o máximo de possibilidades possíveis que atendam a comunidade, foi escolhido um um processo de construção e instalação que se encaixe com essa premissa, possuindo rápida e fácil instalação, com estruturas painéis de light steel frame e modulação para aumentar a flexibilidade e facilitar a reprodução do projeto. Baseando-se nas dimensões humanas e nas tipologias de

espaços residuais encontrados na cidade, as dimensões escolhidas foram de 2.5m x 2.5 m x 3 m, procurando se encaixar desde uma vaga de carro (2.5 x 5 m em geral) até espaços residuais maiores, como os espaços sob viadutos, restos de parcelamento de terra, praças e parques que carecem de infraestrutura, entre outros. A forma cúbica foi escolhida para maximar a capacidade interna. A proposta também visa aumentar a utilização da vegetação como parte significativa na produção do meio, tentando dessa forma aliviar o desconforto térmico presente na região em estudo. A esquerda, se encontra os principais objetivos do trabalho e abaixo, os detalhes construtivos do módulo como um passo-a-passo de como desenvolver o projeto

PRIORIDADE AO PEDESTRE

5

Séc. XVIII

Séc. XX até 1960

1991-2000

Séc. XIX

1961-1990

2001-2008

ESTRUTURA MÓVEL

PERMEABILIDADE VISUAL

Viagens diárias em Cuiabá Fonte: ANTP

POSSIBILIDADE DE OCUPAÇÃO

AUMENTO DA ÁREA DE CALÇADA

TIPOLOGIA MODULAR

Foi proposto implantar em todos os módulos um painel irformativo em suas respectivas fachadas selecionadas. Esses painéis foram dividos em 4 categorias, nas quais os módulos se encaixam devido a sua tipologia.

4

6

6 RENDONDEZAS

INFORMAÇÂO PRÒPRIA

Esse painel foca no contexto da cidade. Um mapa das redondezas, mostrando os principais pontos com importância no entorno, como ponto de ônibus, atrações turísticas, curiosidades sobre o local, entre outros.

Módulos como QUIOSQUE, ACADEMIA e HORTA trazem a oportunidade de oferecer informações complementares sobre seu uso. Exercícios recomendáveis para os aparelhos na ACADEMIA, ou dicas de principais produtos e como cultivá-los no módulo HORTA, por exemplo.

DISPLAY DE ARTE Como uma forma de incentivar a cultura e permitir que a população tenha mais contato com a mesma, esse painel serve como uma tela no meio urbano, disponibilizando esse espaço para artistas locais.

3 Perspectiva isométrica explidida Esc: 1/50

1. Localização O primeiro passo é fazer um levantamento da área que será utilizada. Levantar suas condicionantes, como uso do solo no local e em seus arredores, solar, fazer entrevistas com usuários no local, condicionantes climáticas e características da região.

SERVIÇO DE ÔNIBUS

2. Tipologia Deve-se escolher as tipologias com base nas análises feitas no item anterior, levando dessa forma, as características principais do local para o projeto, aumentando a compatibilidade de usos entre seus usuários e as escolhas tipológicas.

3. Fundação Há duas possibilidades de fundações, utilizando a mesma base metálica que eleva a estrutura a 10cm do solo que vai servir como base para o módulo, ideal para espaços planos. Já para espaços em desnível, é possível utilizar braços hidráulicos como apoio, permitindo assim essa variação de altura em sua base.

4. Estrutura Para a estrutura, foi desevolvido diferentes painéis de light steel frame, fixando as possibilidades de módulos em um número específico, utilizando essas opções fixas para desenvolver as possibilidades dos módulos.

5. Cobertura Procurando melhorar a adaptação da proposta com as diferentes possibilidades, foi proposto a utilização de coberturas com telha sanduíche como barreira térmica e que possuem variações em tamnaho para providenciar mais sombreamento quando nessário.

Fornecendo informações como mapa da cidade com as rotas dos ônibus que passam por aquele local, descrição de rotas e estimativas de horário.

6. Fechamento As opções de fechamento variam de acordo com a necessidade de cada local. Nos painéis externos, existem possibilidade de OSB reciclado, Policarbonato leitoso ou opaco e brises. Já internamente, manta hidrófuga, espumas térmoacústicas e painéis com os mesmos materiais já citados anteriormente.

7. Avaliação Visando manter a utilização e a manutenção dos módulo, está previsto uma avaliação pós ocupacional para levantar os impactos que o projeto irá causar, levantando seus usos e sua utilização no meio, possibilitanto assim a mudança dos módulos se assim for necessário.


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