Um reino de esperança

Um reino de esperança

Ana Rita Lopes Carolina Ribeiro Marta Gonçalves

Título: Um reino de esperança Autoras: Ana Rita Lopes n°28582; Carolina Ribeiro n°28407; Marta Gonçalves n°28606.

Ilustrações: gerador de imagem IA, Canva Editora: IPVC- ESE Escola Superior de Educação 1.ª edição, Novembro 2023

Um reino de esperança

Era uma vez uma fada que vivia num longínquo reino encantado. Este era designado “Esperanza”.

Esta fada, arrecadava muita sabedoria com as suas vivências da vida e com todos os obstáculos que já ultrapassara ao fugir do seu maior predador - o rei das serpentes.

Ousar, era uma palavra que definia muito bem esta fada, pois arriscavase em tudo sem medo fosse do que fosse.

Este ser possuía um dom, um presente dado por Deus. Era afortunada com um poder que lhe permitia ser imortal, no entanto havia uma falha na natureza que lhe enfraquecia esse poder.

Esta falha era representada por uma espécie de serpente minúscula e rara, que circulava pela floresta. Apesar do seu pequeno tamanho, este bicho era muito poderoso e mortal para qualquer humano e, enfraquecia todos os poderes deixando qualquer ser mítico vulnerável e fraco.

A pequena fada era a mais forte e procurada por todo o reino, por isso, vivia longe do terrível poço onde vivia a raça das serpentes e, o seu maior pesadelo, o rei das serpentes que sugava e era abastecido pelos poderes dos outros seres, tais como das fadas, sereias, unicórnios e até mesmo das bruxas. O rei era a maior serpente existente até aos dias de hoje, pois criava e alimentava as serpentes minúsculas com o poder que roubava. O tamanho definia a quantidade de poder que armazenava, porém, por ser tão egoísta apenas dava “migalhas” às outras cobrinhas, que era o necessário para a sobrevivência das mesmas.

Para além de egoísta, este ser terrível era também muito ambicioso e prometeu a si mesmo que não iria descansar até encontrar o maior poder de todo o reino - o poder da fada.

Percorreu rios e mares, florestas e montanhas e, finalmente, encontrou o seu grande objetivo.

Como uma antiga bruxa havia previsto o que iria acontecer, apressou-se para desenterrar uma caixa, que possuía um antídoto que foi criado pela sua linhagem para acabar com o pior de todos os males já existentes.

A fada foi alertada por uma antiga bruxa, que lhe disse que o seu poder estava em risco e corria um grande perigo, então, quando a cobra decidiu avançar, a fada foi atingida pelas costas e sem dó. A serpente começou a sugar o poder que a fada detinha e foi crescendo mais e mais a cada minuto que se passava. Já muito fraca e sem forças para lutar, a fada não, perdeu a esperança que tinha, pois havia elaborado um plano de contra ataque.

Os olhos do rei brilhavam ao ver que estava quase a cumprir o seu objetivo de vida e que, após a conquista de todo aquele poder, nada nem ninguém o poderia parar, ele seria o ser mais poderoso de todo o mundo.

Quando já estava na reta final, este foi surpreendido por um exército de todo os seres míticos que lutavam não só pelo reino, mas também pela fada e por todos aqueles que ja foram sugados pela serpente.

Enquanto todos lutavam com a cobra para a distrair, a bruxa derramou o antídoto num punhal de prata e, surgiu entre os seres, apunhalando o rei no coração.

Irradiou brilho para todo o lado e, todos os poderes sugados, foram direcionados para o corpo dos seres a quem a serpente tinha roubado. As cobrinhas eram fruto de todos os poderes e então, foram evaporadas.

Por fim, o mal foi eliminado de todo o reino, passando todas as criaturas, a viver em segurança e harmonia uns com os outros.

A esperança é a última a morrer, será que isto acontece neste reino?

Ana Rita Lopes, Carolina Ribeiro, Marta Gonçalves