Programação Oficial: Congresso Brasileiro sobre Desastres Naturais

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Maio de 2012

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Rio Claro

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PROGRAMAÇÃO OFICIAL


Capa e ilustrações Danilo Piccoli Neto Iára Regina Nocentini André Leandro Zandonadi Meyre Oliveira

Diagramação

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Danilo Piccoli Neto Leandro Zandonadi Meyre Oliveira Rita de Cassia Gromoni Shimizu Sebastião Gomes de Carvalho


CONGRESSO BRASILEIRO SOBRE DESASTRES NATURAIS RIO CLARO – SP – BRASIL A ONU, preocupada com a intensidade e ocorrência globalizada dos fenômenos naturais como ciclones, tsunamis, temperaturas extremas, secas, inundações, erupções vulcânicas, terremotos, escorregamentos de solos e rochas, vitimizando centenas de milhões de pessoas, declarou que o período entre os anos de 1990 e 2000 deveria ser dedicado a ações para diminuição desses desastres no planeta. Mais de 20 anos se passaram desde então, e só agora estamos realizando o primeiro Congresso Brasileiro Sobre Desastres Naturais “CBDN”, torcendo para que essa iniciativa o legitime como um espaço de reunião, discussão e apresentação de trabalhos técnicos e científicos para pesquisadores, professores, acadêmicos de pós-graduação e graduação e profissionais que atuam em governanças municipais, estaduais e federais. Relativamente a esse tema, almejamos que o CBDN se consolide como o principal evento técnico-científico do país e que os conhecimentos surgidos no decorrer desse e de outros CBDNs contribuam para ampliar os saberes sobre as causas fenomenológicas indiretas dos desastres naturais, tornando-os mais previsíveis e mensuráveis. Também esperamos que seus resultados possam ser utilizados politicamente para embasar proposituras substantivas para toda a biodiversidade do Sistema Terra. Os Programas de Pós-Graduação em Geografia, Geologia Regional, Geociências e Meio Ambiente, da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, em conjunto com o Instituto Geológico do Estado de São Paulo (IG), Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), entendem como um privilégio receber os participantes do Congresso Brasileiro Sobre Desastres Naturais.

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COMISSÃO ORGANIZADORA


COMISSÃO ORGANIZADORA: Antonio Carlos Tavares Danilo Piccoli Neto Iára Regina Nocentini André Leandro Eugenio da Silva Cerri Leandro Zandonadi Meyre Oliveira Rita de Cassia Gromoni Shimizu Sebastião Gomes de Carvalho

COMISSÃO CIENTÍFICA:

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Dr. Alberto Pio Fiori (UFPR) Dra. Ana Maria Gomes Helts (UNESP) Dr. Antenor Zanardo (UNESP) Dr. Archimedes Perez Filho (UNICAMP) Dr. Bernardino Figueiredo (UNICAMP) Dr. Eduardo Soares de Macedo (IPT) Dr. Fabiano Tomazini da Conceição (UNESP) Dr. Fábio Augusto G. Vieira Reis (UNESP) Dr. Fernando Rocha Nogueira (Consultor Autônomo) Dr. Frederico Garcia Sobreira (UFOP) Dr. Gehard Helts (UNESP) Dr. José Eduardo Zaine (UNESP) Dra. Kátia Canil (IPT) Dr. Leandro Eugenio da Silva Cerri (UNESP) Dra. Luci Hidalgo (UNICAMP) Dra. Maria Giovana Parisi (UFMG) Dr. Nelson Jesus Ferreira (INPE) Dr. Norberto Morales (UNESP) Dr. Oswaldo Augusto Filho (EESC/USP) Dr. Paulo Cesar Soares (UFPR) Dr. Sebastião Gomes de Carvalho (UNESP) Dra. Solange Terezinha de Lima Guimarães (UNESP) Dra. Tania Maria Sausen (INPE) Dr. Yociteru Hasui (UNESP) Meyre Oliveira (Doutoranda da UNESP)


PROGRAMAÇÃO Dia 14/05/2012 – segunda-feira

Credenciamento Local: Departamento de Geografia - LAEGE Horário: das 8h às 17h30

Minicursos Horário: das 8h às 17h30

1- Sistema de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais Dr. Eymar Silva Sampaio Lopes e Dr. João Reis Local: Laboratório de Climatologia do Departamento de Geografia 2- Geotecnologias para Monitoramento de Inundação Dra. Tânia Maria Sausen e Dra. Maria Silvia Pardi Lacruz Local: Laboratório Didático de Geoinformática do DEPLAN 3- Riscos Geológicos Naturais Jair Santoro e Marcelo Fischer Gramani Local: Anfiteatro I do Programa de Pós-Graduação em Geografia 4- Mapas Ambientais Georreferenciados para Prevenção e Gestão de Riscos Dra. Silvia Sartor Local: Anfiteatro II do Programa de Pós-Graduação em Geografia

Conferência de Abertura “O Papel da CPRM na Prevenção e Monitoramento de Desastres” Dr. Manoel Barreto da Rocha Neto - Presidente da CPRM

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Local: Departamento de Geografia - Salão Nobre “Prof. Dr. Adistão Marcon” Horário: 19h


Dia 15/05/2012 – terça-feira Exposição de trabalhos Local: conforme lista de programação científica anexa Horário: das 8h às 12h

Mesa Redonda Local: Departamento de Geografia - Salão Nobre “Prof. Dr. Adistão Marcon” Horário: das 14h às 17h30

“Clima, Eventos Extremos e suas Consequências” Impactos Causados por Eventos Extremos no Sul do Brasil Conferencista: Tânia Maria Sausen Climas e Eventos Extremos em Cidades Médias e Pequenas Conferencista: João Lima Sant'Anna Neto Eventos Extremos e Impactos em Regiões Metropolitanas: Os Casos de Campinas e da Baixada Santista Conferencista: Luci Hidalgo Nunes

Palestra Local: Departamento de Geografia - Salão Nobre “Prof. Dr. Adistão Marcon” Horário: 19h

“O Radar Meteorológico como Ferramenta para Monitoramento e Alerta de Tempo Severo”

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Palestrante: Profa.Dra. Ana Maria Gomes Held


Dia 16/05/2012 – quarta feira Exposição de trabalhos Local: conforme lista de programação científica anexa Horário: das 8h às 12h

Mesa Redonda Local: Departamento de Geografia - Salão Nobre “Prof. Dr. Adistão Marcon” Horário: das 14h às 17h30

“Análise e Mapeamento de Risco” Riscos Geológicos e Geotécnicos em Águas Profundas Conferencista: Ricardo Garske Borges Riscos Costeiros Conferencista: José Maria Landim Dominguez Riscos Geológicos em Áreas Continentais Conferencista: Eduardo Soares de Macedo

Palestra Local: Departamento de Geografia - Salão Nobre “Prof. Dr. Adistão Marcon” Horário: 19h

“O Instituto Geológico na Prevenção de Desastres Naturais: Método de Mapeamento de Risco em Escala Regional”

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Palestrante: Prof.Dr. Claudio José Ferreira – IG – SMA


Dia 17/05/2012 – quinta-feira Exposição de trabalhos Local: conforme lista de programação científica anexa Horário: das 8h às 12h

Lançamento do Livro Local: Departamento de Geografia - Salão Nobre “Prof. Dr. Adistão Marcon” Horário: 10h30

Gestão em Momentos de Crise: Programa UNESP para o Desenvolvimento Sustentável de São Luiz do Paraitinga

Mesa Redonda Local: Departamento de Geografia - Salão Nobre “Prof. Dr. Adistão Marcon” Horário: das 14h às 17h30

“Gestão de Desastres Naturais” Sistemas Brasileiros de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais Conferencista: Carlos Nobre Atividades Desenvolvidas pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil/SP, nas Ocorrências de Desastres Naturais no Estado de São Paulo. Conferencista: Coronel PM Benedito Roberto Meira: Secretário-Chefe da Casa Militar e Coordenador Estadual de Defesa Civil

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Desastres Naturais e Legislação Pertinente Conferencista: Promotor Mario Augusto Vicente Malaquias


LANÇAMENTO DO LIVRO:

Gestão em Momentos de Crise: Programa Unesp para o desenvolvimento sustentável de São Luiz do Paraitinga

Resumo: Nem todas as iniciativas concebidas dentro da universidade pública têm a oportunidade de criar um ambiente propício para que se demonstrem a indissolubilidade entre ensino, pesquisa e extensão, bem como a interdisciplinaridade de diferentes áreas do conhecimento, colocando em campo alunos, professores e comunidade e fazendo-os atuar juntos para enfrentar um momento de dificuldade extrema. O Programa Unesp para o Desenvolvimento Sustentável de São Luiz do Paraitinga – objeto da análise contida neste livro – deu origem a uma vivência com tamanha densidade.

Sobre os Autores: José Luís Bizelli é o atual Diretor da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp, Campus de Araraquara. Possui doutorado e mestrado em Sociologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2003 e 1990) e graduação em Arquitetura pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1980). Além da graduação, atua também como docente no Programa de Pós-Graduação em TV Digital da FAAC-Unesp, Câmpus de Bauru, e no Programa de Pós-Graduação em Educação Escolar da FCL-Unesp, Câmpus de Araraquara. É coordenador do Grupo de Pesquisa Programa para Governança para a Administração Municipal da FCL-UNESP de Araraquara Tem se dedicado a pesquisar o impacto do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação na Administração Pública, desenvolvendo metodologias de planejamento estratégico que reúnem softwares de gestão, educação continuada para o trabalho de gestores e processos de participação popular.

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José Xaides de Sampaio Alves. Possui Doutorado (2001), Mestrado (1993) e Graduação (1983) em Arquitetura e Urbanismo pela USP de São Paulo. Realiza pesquisas e tem publicações em livros, congressos e periódicos na área de Planejamento Urbano e Regional. É membro de dois grupos de pesquisas: CP-Cidades, Centro de Pesquisa Sobre Cidades da FAAC-UNESP de Bauru e do Programa de Governança para a Administração Municipal da FCL-UNESP de Araraquara. Tem experiência na área de Planejamento Participativo Regional, Urbano e Rural; Direito Urbanístico; Urbanismo e Arquitetura.


INFORMAÇÕES ACADÊMICAS SOBRE OS CONFERENCISTAS/PALESTRANTES E RESPONSÁVEIS POR MINICURSOS (Extraído da Plataforma Lattes)

Ana Maria Gomes Held Possui graduação com Licenciatura em Matemática pela Faculdade Salesiana de Filosofia Ciências e Letras de Lorena (1976), mestrado em Meteorologia pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (1984) e doutorado em Agronomia (Energia na Agricultura) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2007). Atualmente é pesquisador II da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Sensoriamento Remoto da Atmosfera, atuando principalmente nos seguintes temas: Aplicações de Radar Doppler, Morfologia de Tempestades Convectivas, Aplicações de Técnicas de Nowcasting Utilizando Radar Doppler e Determinação de Parâmetros Limiares para Alerta de Tempestades Severas Usando Dados Gerados por Radares Meteorológicos. Benedito Roberto Meira Nasceu na cidade de São Paulo/SP, no dia 21 de abril de 1962, e ingressou na Polícia Militar do Estado de São Paulo, em 1º de fevereiro de 1981, como Aluno-Oficial da Academia de Polícia Militar do Barro Branco; em 15 de dezembro de 1983, foi declarado Aspirante-a-Oficial. Foi promovido a 2º Tenente, em 1984; a 1º Tenente, em 1988; a Capitão, em 1995; a Major, em 2005; a Tenente Coronel, em 2008; e a Coronel, em 2010. Todas as promoções foram pelo critério de merecimento. Possui formação superior em Ciências Jurídicas e, na Polícia Militar, frequentou inúmeros cursos, destacando-se os de Formação de Oficiais, Aperfeiçoamento de Oficiais e Superior de Polícia. Recebeu as seguintes comendas: Medalha Valor Militar em Grau Prata, Medalha da Casa Militar, Medalha Comemorativa do Centenário do 4º Batalhão de Polícia Militar do Interior (Bauru), Medalha Comemorativa do Cinquentenário do Policiamento Rodoviário, Medalha Comemorativa do Centenário do 1º Batalhão de Choque (Rota), Medalha Comemorativa do Centenário do 2º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano, Medalha Comemorativa do Cinquentenário do 9º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano e Láurea do Mérito Pessoal em 1º Grau.Durante sua carreira, trabalhou em diversas unidades da Polícia Militar, ressaltando-se as funções desempenhadas na região de Bauru, como coordenador operacional do 2º Batalhão de Polícia Rodoviária e como comandante do 4º Batalhão de Policiamento do Interior. Exerceu também a atividade de coordenador de Defesa Civil da região de Bauru. Já na capital paulista, foi comandante do Policiamento de Área Metropolitano Quatro (zona leste) e, de volta ao interior, foi comandante de Policiamento do Interior em Araçatuba. Em 6 de abril de 2012, a convite do governador Geraldo Alckmin, assumiu seu atual cargo de secretário-chefe da Casa Militar e coordenador estadual de Defesa Civil.

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Claudio José Ferreira Pesquisador Científico do Instituto Geológico, da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, desde 1992. Exerceu os cargos de chefe da Seção de Interpretação de Imagens (19951997), Diretor da Divisão de Geologia (1997-2000, 2007) e Diretor Geral (2000-2003). Pósdoutorado no Departamento de Engenharia Civil e Estrutural da Universidade de Sheffield, Reino Unido, em geoindicadores e quantificação da degradação ambiental (2008). Doutorado (1997) e Mestrado (1991) em Geociências, área de concentração em Geologia Regional pela UNESP - Rio Claro, onde também obteve a graduação em Geologia (1986). Professor de Geologia Geral e

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Carlos Alberto Nobre Quesada Possui doutorado em Ecologia e mudanças globais pela Escola de Geografia, Universidade de Leeds, Reino Unido (2008). Atualmente é Pos-Doc do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, atuando principalmente nos seguintes temas: ciclos biogeoquímicos, solos da Amazônia, interações solo-vegetação, ciclagem de nutrientes, carbono no solo, quimica e fisica dos solos, diversidade dos solos, Cerrado, água no solo.


Aplicada para os cursos de Engenharia Civil e de Agrimensura da Faculdade de Engenharia Civil de Araraquara (1987-1992). Especialista em Ensino de Geociências pela UNICAMP (1992). Atua, desde 1996, no estudo de perigos geológicos, análise de risco, cartografia geoambiental e impactos ambientais da mineração. Atuou de 1987 a 1997 no mapeamento de rochas granitóides com ênfase nas relações entre geoquímica e geologia estrutural de granitos cálcio-alcalinos. Professor convidado do curso de especialização Geoprocessamento: princípios e aplicações do SENAC-SP. Eduardo Soares de Macedo Possui graduação em Geologia pelo Instituto de Geociências (1981), graduação em História pela Universidade de São Paulo (1987) e doutorado em Geociências e Meio Ambiente pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2001). Ex-diretor do Centro de Tecnologias Ambientais e Energéticas e pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. Atua principalmente nos seguintes temas: riscos geológicos, escorregamentos, erosão, inundação, defesa civil, plano preventivo de defesa civil, mapeamentos de risco, reurbanização de áreas, cadastro de riscos. Delegado brasileiro na Rede Iberoamericana de Habitat en Riesgo. Professor e orientador do Mestrado em Tecnologia Ambiental do IPT. Eymar Silva Sampaio Lopes Possui graduação em Engenharia Geológica pela Universidade Federal de Ouro Preto (1990) , mestrado em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (1994) e doutorado em Geociências e Meio Ambiente pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2006) . Atualmente é Auxiliar de Pesquisa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Tem experiência na área de Geociências , com ênfase em Geofísica. Atuando principalmente nos seguintes temas: Escorregamentos, Corridas de Massa, Simulação, SIG, Cubatão. Jair Santoro Geólogo (1983) pela UNESP - Universidade Estadual Paulista - Campus de Rio Claro, com Mestrado (1991) e Doutorado (2000) em Geociências e Meio Ambiente pela UNESP de Rio Claro. Pesquisador Científico VI do Instituto Geológico desde 1984, lotado no Núcleo de Geologia de Engenharia e Ambiental. Áreas de atuação: Pesquisas e trabalhos nas áreas de escorregamentos de encostas, processos erosivos, mapeamento de áreas de risco, cartografia geológicogeotécnica, elaboração de laudos e pareceres técnicos para a Defesa Civil Estadual e Municipal, Ministério Público, Prefeituras Municipais, etc. Coordenador adjunto pelo Instituto Geológico, junto à Defesa Civil Estadual, do Plano Preventivo de Defesa Civil, específico para escorregamentos nas encostas da Serra do Mar, no Estado de São Paulo.

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João Lima Sant'Anna Neto Graduado em Geografia pela Universidade de São Paulo (1980), mestre e doutor em Geografia (Geografia Física) pela USP (1990 e 1995), livre-docente (2001) e titular (2008) pela Universidade Estadual Paulista. Atua no programa de Pós-graduação da UNESP/PP, colabora em projetos de pesquisa do Instituto Nacional de Mudanças Climáticas. É assessor científico da FAPESP, da FUNDUNESP, do CNPq e da Associação Brasileira de Climatologia. É coordenador de área da Capes e membro do Painél Brasileiro de Mudanças Climáticas. Desenvolve pesquisas nas áreas de Climatologia urbana, principalmente nos temas de variabilidade e mudanças climáticas e riscos socio-ambientais voltados à gestão do território. Tem experiência na área de Geografia e Geociências, com ênfase em Climatologia Geográfica.

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José Maria Landim Dominguez José Maria Landim Dominguez concluiu a graduação em geologia pela Universidade Federal da Bahia, onde também obteve o Mestrado em Geologia, área de concentração em Sedimentologia. Concluiu seu doutorado em Geologia e Geofísica Marinha pela Rosenstiel School of Marine and Atmospheric Sciences da Universidade de Miami em 1987. Atualmente é professor titular em Geologia Costeira e Sedimentar da Universidade Federal da Bahia. Atua nas áreas de Oceanografia, Geologia Marinha e Geologia Costeira. Seus principais interesses em pesquisa são: Origem e Evolução da Zona Costeira e Plataforma Continental, Variações do Nívels do Mar, Dinâmica Costeira, Sedimentação Marinha, Sedimentação Deltáica, Desenvolvimento e História de Preenchimento de Vales Incisos e Geologia Ambiental.


Luci Hidalgo Nunes Graduada em Geografia (bacharelado e licenciatura), tem mestrado em Geografia Física e doutorado em Engenharia de Transportes (Universidade de São Paulo). É docente do Departamento de Geografia da Universidade Estadual de Campinas, com especial interesse na análise de eventos extremos da atmosfera, desastres naturais de origem hidrometeorológica e seus impactos no meio urbano, percepção climática e ambiental, e disseminação de temas atmosféricos pela mídia.Foi cientista visitante do Hadley Centre for Climate Prediction and Reserach, Reino Unido (1992-93) e da Universitat de Barcelona, Espanha (2011). É bolsista produtividade do CNPq, representante da América Latina junto a um programa do PAGES e membro da Academie Royale des Sciences DAutre-Mer, Bélgica . Manoel Barreto da Rocha Neto Geólogo formado pela Universidade Federal da Bahia - UFBA em 1973, especializou-se em Geologia Econômica pela Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP em 1975 e é mestrando em Geologia Econômica da UFBA. Por concurso, tornou-se professor do Instituto de Geociências da UFBA, no período de 1975-1976. Exerceu atividades profissionais no Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM (1984); na Companhia Baiana de Pesquisa Mineral - CBPM (1978/1996) e em várias empresas de mineração, destacando-se a Companhia de Ferro Ligas da Bahia. Foi membro do Conselho de Administração da Rio Salitre Mineração. Na CBPM, foi gerente-técnico de Programas Pesquisa de Ouro no greenstone belt de Itapicuru (BA). Em 1989 foi membro do grupo de trabalho para elaboração do Programa do Curso de Especialização em Exploração Mineral para a Secretaria de Minas e Energia do Estado da Bahia. Pelo Convênio Canadá-Brasil, firmado entre o Governo do Estado da Bahia e a Canadian International Development Agency - CIDA, realizou estágio nas Províncias Minerais de Ontário e Quebec, Canadá, com ênfase em depósitos auríferos. Exerceu, ainda, as funções de vice-presidente da Federação Interestadual do Sindicato de Engenheiros e de diretor da Associação Baiana de Geólogos e do Sindicato de Engenheiros da Bahia. De 2003 a 2011 foi Diretor de Geologia e Recursos Minerais e a partir de 2011 é Diretor Presidente do Serviço Geológico do Brasil-CPRM. Marcelo Fischer Gramani Possui graduação em Geologia pela Universidade de São Paulo (1996) e mestrado em Engenharia Civil pela Universidade de São Paulo (2001) . Atualmente é Geólogo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. Tem experiência na área de Geociências , com ênfase em Geologia. Atuando principalmente nos seguintes temas: CORRIDA DE DETRITOS, risco geológico, escorregamento, DEBRIS-MUD FLOWS, movimentos de massa e SERRA DO MAR E MANTIQUEIRA. Mario Augusto Vicente Malaquias Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito das Faculdades Metropolitanas Unidas. Mestre em Direito do Estado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.Ingressou no Ministério Público do Estado de São Paulo em abril de 1990. Promotor de Justiça Titular nas comarcas de Peruíbe, Taboão da Serra, Guarulhos e atualmente ocupa o cargo de 4.º Promotor de Justiça de Habitação e Urbanismo da comarca de São Paulo (Capital). Assessor da Corregedoria Geral do Ministério Público (2005/2010). Coordenador da Área de Habitação e Urbanismo do Centro de Apoio Operacional Cível e de Tutela Coletiva do Ministério Público do Estado de São Paulo.

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Silvia Maria Sartor Possui graduação em Ciências Biológicas pela atual UNESP- Botucatu, mestrado e doutorado em Oceanografia Biológica pelo Instituto Oceanográfico - USP. Tem experiência em: mapeamento ambiental georreferenciado, agenda 21, baixada santista, balneabilidade, bentos, saneamento ambiental, poluição, licenciamento e avaliação de impacto em áreas portuárias. Coordenou o

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Ricardo Garske Borges Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Luterana do Brasil (2001), Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2002) e Mestrado em Engenharia Civil (Sistemas Petrolíferos) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2008). Atualmente é Engenheiro Civil Pleno da Gerência de Métodos Científicos da Pesquisa e Desenvolvimento da Produção do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (CENPES) da Petróleo Brasileiro S.A. Petrobras. Tem experiência em análises de problemas de interação solo-duto, estabilidade de taludes submarinos, modelagens física em centrífuga geotécnica e numérica através do Método dos Elementos Finitos e geomecânica de rochas salinas.


Curso de Oceanografia da Unimonte-Santos, até a aprovação pelo MEC. Dirigiu o Instituto Oceanográfico de Santos, coordenou o levantamento de dados no Estado de São Paulo, para a geração do Atlas de Sensibilidade Ambiental ao Óleo para a Bacia Marítima de Santos (MMA) e para a geração das Cartas SAO - Petrobras-Cenpes. Coordenou as coletas e estudos da comunidade aquática no EIA-RIMA de Aprofundamento do Porto de Santos - CODESP e para o EIA-RIMA dos Emissários Marinhos de Santos e Praia Grande - SABESP. Gerenciou os estudos sobre a comunidade aquática na elaboração do PCA para o Porto da Dersa em São Sebastião e no EIA-RIMA da dragagem do canal do Tomba, Porto da Aracruz Celulose em Caravelas, BA. Coordenou a primeira edição do Curso de pós-graduação - MBA em Gestão Ambiental Portuária, oferecido pela CODESP. Foi professora na pós-graduação e graduação nas áreas de Ecologia, Oceanografia, Gestão e Educação Ambiental. Coordenou o Projeto de implantação de gestão ambiental em pequenas e médias empresas - para o SEBRAE-São Paulo. É pós-doutoranda na Escola Politécnica da USP, onde desenvolve o Projeto de geração de Mapas e Atlas Socioambiental da Baixada Santista, financiado pela FAPESP, no Programa de Políticas Públicas. Realiza consultorias voltadas à avaliações de impacto em áreas marinhas costeiras. Orienta alunos no Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental da USP.

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Tania Maria Sausen Possui graduação em Geografia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1973), mestrado em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (1980) e doutorado em Geografia (Geografia Física) pela Universidade de São Paulo (1988). Iniciou suas atividades no Instituto de Nacional de Pesquisas Espaciais, na Divisão de Sensoriamento Remoto em 07 de janeiro de 1975, onde desenvolveu atividades de pesquisa em geomorfologia fluvial. Por mais de 20 anos trabalhou com atividades de educação em sensoriamento remoto e desde 1986 coordena o Curso Internacional em Sensoriamento Remoto e Sistemas de Informações Espaciais, nível de especialização. Participou e ainda participa de varias sociedades cientificas internacionais na área de sensoriamento remoto e de comitê internacionais na área de observação da terra e educação . Em agosto de 2002 foi designada Diretora do Campus Brasil do Centro Regional de Educação em Ciência e Tecnologia Espaciais para América Latina e o Caribe-CRECTEALC. Atualmente é pesquisadora Nível III do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, responsável pelo Núcleo de Pesquisa e Aplicação de Geotecnologias em Desastres Naturais e Eventos Extremos para a região Sul do Brasil e MERCOSULGEODESASTRES-SUL. É coordenadora do Grupo de Pesquisa. .


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MAPA DE LOCALIZAÇÃO


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PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA


Apresentação Oral

TERÇA-FEIRA - 15 DE MAIO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA – ANFITEATRO I HORÁRIO: 8h15 às 12h EIXO TEMÁTICO - ENCHENTES E INUNDAÇÕES MODALIDADE: APRESENTAÇÃO ORAL Coordenadora: Dra. Ilza Machado Kaiser

8h15

URBANIZAÇÃO EM ÁREAS DE RISCO A ENCHENTES E TERRENOS ALAGADIÇOS – ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O JARDIM NOVA RIO CLARO/SP

8h40

ESTUDO DAS ÁREAS DE INUNDAÇÃO DA BACIA DO CÓRREGO DOS PIRES NO MUNICÍPIO DE JAÚ - SP

9h05

PROPOSTA DE UMA EQUAÇÃO DE CHUVAS INTENSAS PARA O MUNICÍPIO DE JAÚ-SP

9h30

EVOLUÇÃO DO USO DA TERRA E SEUS EFEITOS NAS ENCHENTES NA ÁREA URBANA DA BACIA DO CÓRREGO DA SERVIDÃO, RIO CLARO (SP)

9h55

RESPOSTA A INUNDAÇÕES E REORGANIZAÇÃO DE SISTEMAS SOCIOECLÓGICOS SOB A PERSPECTIVA DA RESILIÊNCIA

10h20

AS ENCHENTES NO VALE DO ITAJAÍ (SC) – UMA ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE AS AÇÕES GOVERNAMENTAIS NO PASSADO E NO PRESENTE

10h45

EVENTO DE INUNDAÇÃO BRUSCA OCORRIDO EM SÃO LOURENÇO DO SUL, RS, EM 10 DE MARÇO DE 2011

11h10

CHUVAS E DESASTRES NATURAIS OCORRIDOS NO VALE DO ITAJAÍ EM 2008 E 2011

AUTOR

Ana Cecília Pereira MACHADO, Alessandra Fagundes da SILVA, Flávia Priscila VENTURA. Natália TECEDOR, Dalva Maria de Castro VITTI, José Carlos Toledo VENIZIANI JR. Giovani Mineti FABRICIO, Ilza Machado KAISER, José Carlos Toledo VENIZIANI JUNIOR, Barbara Stolte BEZERRA , Gladys Dorotea Cacsire BARRIGA Isabel Cristina MORAES, Fabiano Tomazini da CONCEIÇÃO, Cenira Maria Lupinacci da CUNHA, Rodrigo Braga MORUZZI Juliana Sampaio FARINACI, Cristiana Simão SEIXAS Simoni MENDES Tania Maria SAUSEN, Maria Silvia Pardi LACRUZ, Silvia Midori SAITO, Rodrigo da Silva PEREIRA Vanesca Sartorelli MEDEIROS, Mario Thadeu Leme de BARROS

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TÍTULO

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HORÁRIO


TERÇA-FEIRA - 15 DE MAIO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA – ANFITEATRO II

TÍTULO

AUTOR

8h15

ALERTABLU: UMA PROPOSTA METODOLÓGICA PARA O SISTEMA DE MONITORAMENTO E ALERTA DE EVENTOS NATURAIS EXTREMOS DE BLUMENAU, SANTA CATARINA

Eduardo ZIMMER, Fernando da F. XAVIER, Maurício POZZOBON, Henrique M. C. CARREIRÃO, Leila C. PERDOCINI

8h40

SISTEMATIZAÇÃO DE OCORRÊNCIAS DE DESASTRES NATURAIS NA REGIÃO SUL DO BRASIL EM 2011

Janete T. REIS, Roberta A. Madruga, Tania M. SAUSEN

9h05

AVALIAÇÃO SOCIOECONÔMICA DOS MUNICÍPIOS AFETADOS PELA ESTIAGEM NO RIO GRANDE DO SUL DE 2000 A 2010

Joceli A. GROSS, Janete T. REIS, Tania M. SAUSEN

ESTRATÉGIAS PARA A REDUÇÃO DE RISCOS DE DESASTRES RELACIONADOS AOS EVENTOS HIDROMETEOROLÓGICOS EXTREMOS (SECAS) NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – NORDESTE DO BRASIL

Marcos Airton de Sousa FREITAS, Expedito Ronald Gomes REBELLO, Bruno Eustáquio Ferreira Castro de CARVALHO, José Augusto Vieira COSTA, Oliveira Américo CAVALCANTE

9h55

ESTIAGEM NA REGIÃO SUL DO BRASIL - CARACTERIZAÇÃO POR MEIO DE IMAGENS EVI/MODIS

Manoel de Araújo, SOUSA JUNIOR, María Silvia PARDI LACRUZ, Tania Maria SAUSEN, Luis Fernando Flenik COSTA, Rodrigo da Silva PEREIRA

10h20

AS ESPACIALIDADES DAS CHUVAS OCORRIDAS ENTRE OS DIAS 14 E 17 DE MARÇO DE 2012 EM BELO HORIZONTE – MG

Taíza de Pinho Barroso LUCAS. Magda Luzimar de ABREU

10h45

REFLETINDO SOBRE A NECESSIDADE DE INTEGRAÇÃO DA LOGÍSTICA HUMANITÁRIA AO PLANEJAMENTO URBANO

Martha Regina Bortolato CARDOSO

9h30

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HORÁRIO

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HORÁRIO: 8h15 às 12h EIXO TEMÁTICO – SECAS, TEMPERATURAS EXTREMAS E VENDAVAIS MODALIDADE: APRESENTAÇÃO ORAL Coordenador: Dr. Anderson Luis Hebling Christofoletti


TERÇA-FEIRA - 15 DE MAIO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA – ANFITEATRO NEC

TÍTULO

AUTOR

8h15

A PERCEPÇÃO DO RISCO GEOLÓGICO E O PSIQUISMO DE DIFERENTES CULTURAS: POR EXEMPLO, POR QUE “NÃO HÁ RISCO” NO JAPÃO?

Alex Ubiratan Goossens PELOGGIA, Any Marise ORTEGA

8h35

AÇÃO EMERGENCIAL PARA A SETORIZAÇÃO DE ÁREAS COM INDÍCIOS OU POTENCIAIS PARA ALTO OU MUITO ALTO RISCO A DESLIZAMENTOS E INUNDAÇÕES EM TIMBÓ E JARAGUÁ DO SUL (SC)

Deyna PINHO, Bruno ELLDORF

8h55

GESTÃO DE RISCO DE DESASTRES NATURAIS UTILIZANDO BANCO DE DADOS DE EVENTOS SEVEROS NO ESTADO DE SÃO PAULO

Geórgia J. PELLEGRINA, Anna Silvia P. PEIXOTO

9h15

AVALIAÇÃO DOS DESASTRES NATURAIS OCORRIDOS NO RIO GRANDE DO SUL DE 2007 A 2011

Janete T. REIS, Roberta A. MADRUGA, Igor da S. NARVAES, Edgar R. LIMA JUNIOR, Tania M. SAUSEN

9h35

GESTÃO EM MOMENTOS DE CRISE

José Luís BIZELLI

9h55

GERENCIAMENTO DE ÁREAS DE RISCO EM ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, SP

Luciana Pascarelli SANTOS, Rafaela Bonfante LANÇONE, Luiz Carlos PIRES, Rodrigo Nery e COSTA, Mainan Heiffig VILLELA

10h15

MEIO AMBIENTE E SOCIEDADE DE RISCO: MEMÓRIAS E DISCURSOS DA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE NA (RE)CONSTRUÇÃO INDIVIDUAL E SOCIAL NOS DESASTRES AMBIENTAIS DA SOCIEDADE PÓS-MODERNA

Maria J. Galleno de S. OLIVEIRA

10h35

GESTÃO DE RISCOS: O CASO DE CAXIAS DO SUL - RS

Monica Marlise WIGGERS, Luís Eduardo de Souza ROBAINA

VULNERABILIDADES E DESASTRES AMBIENTAIS: AÇUDE DE CAMALAÚ-PB

Paulo Roberto de O. ROSA, Maria José Vicente de BARROS, Conrad Rodrigues ROSA, Pablo Rodrigues ROSA

USO DAS EXPERIÊNCIAS DA INUNDAÇÃO DE AGOSTO DE 2011 NO PLANEJAMENTO DA DEFESA CIVIL NO MUNICÍPIO DE ELDORADO-SP

Wagner Isaguirre do AMARAL, Edson Ney BARBOSA, Lara Leite BARBOSA, Welington MATIAS, Arlei Benedito MACEDO

10h55

11h15

Página

HORÁRIO

20

HORÁRIO: 8h15 às 12h EIXO TEMÁTICO – GESTÃO DE DESASTRES NATURAIS MODALIDADE: APRESENTAÇÃO ORAL Coordenador: Dr. José Luiz Bizelli


TERÇA-FEIRA - 15 DE MAIO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA – SALÃO NOBRE “PROF.DR. ADISTÃO MARCON” HORÁRIO: 8h15 às 12h EIXO TEMÁTICO – ANÁLISE E MAPEAMENTO DE RISCOS MODALIDADE: APRESENTAÇÃO ORAL Coordenadora: Dra. Sílvia Sartori HORÁRIO

TÍTULO

AUTOR

8h15

RISCOS GEOTÉCNICOS E VULNERABILIDADES SOCIAIS NO LITORAL NORTE DE SÃO PAULO

Allan Yu I. de MELLO, Mateus BATISTELLA, Lúcia da C. FERREIRA

8h35

RESULTADOS DA SETORIZAÇÃO DE ÁREAS COM ALTO OU MUITO ALTO RISCO A DESLIZAMENTOS E INUNDAÇÕES DURANTE AS AÇÕES EMERGENCIAIS NOS MUNICÍPIOS DE SOLEDADE, FONTOURA XAVIER E ENCANTADO – RIO GRANDE DO SUL

Andrea Fregolente LAZARETTI, Breno Augusto BELTRÃO

8h55

ANÁLISE DE DISTRIBUIÇÃO DE DESLIZAMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE MAPA DE ÁREAS DE RISCO NO ENTORNO DO PARQUE BOTÂNICO DO MORRO DO BAÚ, ILHOTA, SC

Claudio Henschel de MATOS, Angela da Veiga BELTRAME, Joel R. G. M. PELLERIN

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA COLETA DE DADOS E EMISSÃO DE ALERTAS DO CENTRO INTEGRADO DE ALERTA DE DESASTRES NATURAIS DE CABRÁLIA PAULISTA - SP

9h35

APLICABILIDADE DOS MAPEAMENTOS DE SUSCETIBILIDADE, PERIGO (HAZARD) E RISCO NA REDUÇÃO DE DESASTRES NATURAIS

9h55

ARCGIS, IDL-HAND E TERRAHIDRO: AVALIANDO EFICÁCIA E EFICIÊNCIA NA DELIMITAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS USANDO DIFERENTES FONTES DE DADOS ALTIMÉTRICOS

Leonardo B. L. SANTOS, Claudia de A. LINHARES

10h15

ÁREAS VULNERÁVEIS A RISCOS NATURAIS NA ZONA OESTE DE NATAL / RN / BRASIL

Marysol D. de MEDEIROS, Vitor H. C. PEREIRA, Lutiane Q. de ALMEIDA

10h35

PROPOSTA DE UM MODELO ESTRUTURADO E DE FERRAMENTAS DE SOFTWARE LIVRE PARA USO DE REDES SOCIAIS DIGITAIS EM SITUAÇÕES DE DESASTRES NO BRASIL

Matheus Tait LIMA, Alexandre Corrêa BARBOSA, Fabio FANTATO

10h55

E-NOÉ: REDE DE SENSORES SEM FIO PARA MONITORAR RIOS URBANOS

Murilo M. PECHOTO, Jó UEYAMA, João Porto de ALBUQUERQUE

11h15

MAPEAMENTO DE ÁREAS DE INUNDAÇÃO NA CIDADE DE RIO NEGRO/PR

Rafael KÖENE, Edivaldo Lopes THOMAZ

AVALIAÇÃO DO ESTADO EROSIONAL DAS PRAIAS DE SANTA CATARINA COM BASE NA ANÁLISE DE GEOINDICADORES

Rafael Riani C. PERINOTTO, Alexandre Vilci CAMPOS, Jarbas BONETTI, Frederico de M. RUDORFF

11h35

Página

9h05

21

Guilherme Rolemberg Santana Travaglini Berti de CORREIA, José Carlos Toledo VENIZIANI JUNIOR, Herbert Lincon Rodrigues Alves dos SANTOS Leandro Torres DI GREGORIO, Carlos Alberto Pereira SOARES, Fábio Faria FEITOSA, Tulius NERY, Marcelo BODART


TERÇA-FEIRA - 15 DE MAIO PRÉDIO DA ADMINISTRAÇÃO DO IGCE – AUDITÓRIO

TÍTULO

AUTOR

8h15

A INFLUÊNCIA DOS COMPONENTES GEOAMBIENTAIS E DAS INTERVENÇÕES ANTROPOGÊNICAS NOS MOVIMENTOS DE MASSA NA APA DA SERRA DE MARANGUAPE, CEARÁ

Abner Monteiro Nunes CORDEIRO, Danielle Sequeira GARCEZ

8h40

ANÁLISE DA FRAGILIDADE QUANTO O USO E OCUPAÇÃO DA BACIA DO RIO BRANCO – RORAIMA-BRASIL

Bruno Gomez Leguizamon Bertoni, Joel Barbujani Sígolo, Carlos Jun Nozaki

9h05

PROPOSITURA DE MODELAGEM MATEMÁTICA PARA O ESTUDO DE INSTABILIDADES EM CORRIDAS DE LAMA

Geraldo de Freitas MACIEL, Guilherme Henrique FIOROT, Fabiana Ferreira OLIVEIRA, Roberto Sardinha JUNIOR

9h30

RELAÇÃO DO MEIO FÍSICO E DO USO DO SOLO COM OS PROCESSOS EROSIVOS DE COSTA RICA (MS)

Isabel C. B. TRANNIN, Sílvio J. C. SIMÕES, Pedro M. SOBRINHO, Celso S. CATELANI

9h55

PREVISÃO DE ÁREAS SUSCEPTÍVEIS A ESCORREGAMENTOS TRANSLACIONAIS RASOS NO MORRO DO BAÚ (SC) A PARTIR DA MODELAGEM MATEMÁTICA EM BASES FÍSICAS

Lúcia Maria da SILVA, João Paulo de Carvalho ARAÚJO, Beatriz Diniz BRAGA, Nelson Ferreira FERNANDES

10h20

ANÁLISE DE SUSCETIBILIDADE A DESLIZAMENTOS: APLICAÇÃO DO MÉTODO PROBABILÍSTICO EM UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE BLUMENAU, SANTA CATARINA, BRASIL

Maurício POZZOBON, Paulo C. SOARES, Leila C. PERDONCINI, Henrique M. C. CARREIRÃO, Gustavo R. CURCIO

10h45

Rejane dos Santos SILVA, Marcio Roberto M. ÁREAS DE RISCO A ESCORREGAMENTOS E SUA RELAÇÃO COM de ANDRADE, Antonio AS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DE TOPO DE Manoel dos Santos MORROS: O CASO DO RECREIO SÃO JORGE E NOVO RECREIO OLIVEIRA, Edson José de NA MICROBACIA TAQUARA DO REINO EM GUARULHOS (SP) BARROS, Edilson PISSATO

11h10

11h35

PROCESSOS EROSIVOS ACELERADOS: UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO/SP

Rosangela do AMARAL, Jair SANTORO

MANEJO DE CORPOS EM DESASTRES DE MASSA

Ruggero Bernardo Guidugli, Marta Candido, Roberto Souza Camargo, Sergio Simonsen, Celso Perioli

Página

HORÁRIO

22

HORÁRIO: 8h15 às 12h EIXO TEMÁTICO – EROSÃO E ESCORREGAMENTOS MODALIDADE: APRESENTAÇÃO ORAL Coordenadora: Dra. Isabel C. B. Trannin


QUARTA-FEIRA - 16 DE MAIO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA – SALÃO NOBRE “PROF.DR. ADISTÃO MARCON” HORÁRIO: 8h15 às 12h20 EIXO TEMÁTICO – ANÁLISE E MAPEAMENTO DE RISCOS MODALIDADE: APRESENTAÇÃO ORAL Coordenador: Dr. José Eduardo Zaine HORÁRIO

TÍTULO

AUTOR

8h15

CARACTERIZAÇÃO DOS RISCOS DE DESASTRES NATURAIS NO MUNICÍPIO DE BIGUAÇU, SC

Cristina BENEDET

8h35

MÉTODO E CRITÉRIOS PARA IDENTIFICAÇÃO E CONTROLE DE SITUAÇÕES DE RISCO GEOLÓGICO EM DUTOVIAS

Danilo Gonçalves de A. AMORIM, José Eduardo ZAINE, Leandro E. S. Cerri, Danielle BOCARDE

8h55

IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DE EVENTOS EXTREMOS DE PRECIPITAÇÃO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DOS SINOS/RS

João P. BRUBACHER, Guilherme G. de OLIVEIRA, Laurindo A. GUASSELLI

A GESTÃO DE RISCOS DE ESCORREGAMENTOS NO BRASIL E A

Leandro Eugenio da Silva CERRI, Fernando Rocha NOGUEIRA, Fábio Augusto Gomes Vieira REIS, Mauro

9h15

PANACÉIA DOS SISTEMAS DE ALERTA

CERRI NETO 9h35

CONTRIBUIÇÕES DA GEOFÍSICA/UFPA RELACIONADAS A DESASTRES NATURAIS

LÚCIA MARIA DA COSTA E SILVA

9h55

MEDIDAS GOVERNAMENTAIS PERANTE AOS DESASTRES NATURAIS OCORRIDOS NOS ESTADOS BRASILEIROS: UMA ANÁLISE DE GESTÃO E DE PLANEJAMENTO DURANTE O PERÍODO DE 2009 A 2010

Mayra de Oliveira MELO, Iára Regina Nocentini ANDRÉ, Thiago Salomão de AZEVEDO, Anderson Luiz Hebling CHRISTOFOLETTI

10h15

O ESTUDO DO MEIO FÍSICO APLICADO AO MAPEAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS URBANOS

Rildo Aparecido COSTA, Luiz NISHIYAMA

10h35

EXPERIÊNCIAS DE MAPEAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS NO ESTADO DE SÃO PAULO COM UTILIZAÇÃO DE MÉTODO PARTICIPATIVO

Salvador CARPI JUNIOR

11h15

MAPEAMENTO DAS ÁREAS COM SUSCETIBILIDADE E PERIGO DE INUNDAÇÃO DO RIO DOS SINOS, RS

Thiago BAZZAN, Luís E. S. ROBAINA, Elisabete W. RECKZIEGEL

11h35

METODOLOGIA AHP PARA DEFINIÇÃO DE EQUAÇÃO DE SUSCEPTIBILIDADE PARA ALAGAMENTOS E MOVIMENTOS GRAVITACIONAIS DE ENCOSTA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARARANGUÁ, SC

William de O. SANT ANA, Jefferson de FARIA, Eduardo S. PUPIM, Antônio S. J. KREBS

23

VULNERABILIDADE A DESASTRES NATURAIS: CONSIDERAÇÕES Silvia Midori SAITO, Maria Rita Souza FONSECA SOBRE ASPECTOS METODOLÓGICOS

Página

10h55


QUARTA-FEIRA - 16 DE MAIO PRÉDIO DA ADMINISTRAÇÃO DO IGCE – AUDITÓRIO

TÍTULO

AUTOR

8h15

ANÁLISE DE RISCO A ESCORREGAMENTO E QUANTIFICAÇÃO DA DEGRADAÇÃO EM APOIO AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL DA MINERAÇÃO, LITORAL NORTE, SP

Cláudio José FERREIRA

8h40

CONDICIONANTES ANTROPOGÊNICOS NA EVOLUÇÃO DE PROCESSOS DE EROSÃO LINEAR ACELERADA: CÓRREGO TUCUNZINHO (SÃO PEDRO/SP)

Dener T. MATHIAS, Cenira Maria L. da CUNHA

9h05

MAPEAMENTO GEOLÓGICO-GEOMORFOLÓGICO DO RIBEIRÃO DO ARRAIAL, GASPAR (SC), APLICADO AO ESTUDO DE MOVIMENTOS DE MASSA

Edison R. TOMAZZOLI, Celso V. VIEIRA, Marinês da SILVA, Nair F. MOCHIUTTI, Roberta ALENCAR

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DESENVOLVIDA COM ALUNOS DA USP (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO): A EXPERIÊNCIA DO PROGRAMA ARMANDO O BARRANCO

Erica Akemi GOTO, Eduardo Yuji YAMAGATA, Mauri Fujinami HIRATA, Natália Leite MORAIS, Ariane Neres FERREIRA

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS DAS CHUVAS FORTES QUE ATINGIRAM A REGIÃO SERRANA DO RIO DE JANEIRO NO DIA 12.01.2011

Expedito Ronald Gomes REBELLO, Bruno Eustáquio Ferreira Castro de CARVALHO, José Augusto Vieira COSTA, Marcos Airton de Sousa FREITAS, Oliveira Américo CAVALCANTE

10h20

ÁREAS VULNERÁVEIS A DESASTRES NATURAIS: O CASO DA ENSEADA DO CABO BRANCO EM JOÃO PESSOA- PB

Francicléa A. RIBEIRO, Cleytiane S. da SILVA, Hawick Arnaud do N. LOPES, Paulo Rafael e S. VASCONCELOS, Paulo Roberto de Oliveira ROSA

10h45

CARACTERIZAÇÃO GEOFÍSICA E HIDROGEOLOGICA PARA AVALIAÇÃO DE CONDICIONANTES DE INSTABILIDADE GEOTÉCNICA EM ATERRO DE RESÍDIOS SÓLIDOS

César A. MOREIRA, Letícia H. GODOY, Diego S. SARDINHA, Carolina Del ROVERI

9h30

9h55

Página

HORÁRIO

24

HORÁRIO: 8h15 às 12h EIXO TEMÁTICO – EROSÃO E ESCORREGAMENTOS MODALIDADE: APRESENTAÇÃO ORAL Coordenadora: Dra. Anna Sílvia Palcheco Peixoto


Apresentação Painel

QUARTA-FEIRA - 16 DE MAIO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA HORÁRIO: 8h30 às 10h EIXO TEMÁTICO – ENCHENTES E INUNDAÇÕES MODALIDADE: PAINEL TÍTULO

AUTOR

ANÁLISE DE ÁREAS DE RISCO À INUNDAÇÃO NAS OCUPAÇÕES URBANAS EM TORNO DO RIO FORMATE - VIANA/ES

ALINE MATTOS DE SOUZA

DESASTRES NATURAIS – ENCHENTES, INUNDAÇÕES E SUAS RELAÇÕES COM O HOMEM: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Bruna Maria Pechini BENTO

CONSIDERAÇÕES SOBRE OS IMPACTOS HIDROMETEÓRICOS E ESTRUTURA URBANA: O CASO DE RIO CLARO - SP NATUREZA E SOCIEDADE, RISCO E VULNERABILIDADE: O VIVER PERIGOSO DOS MORADORES DE AREAL – RJ

DIAGNÓSTICO, MONITORAMENTO E PROGNÓSTICO DAS CHUVAS INTENSAS NO RIO DE JANEIRO NO PERÍODO DE 06 A 09 DE ABRIL DE 2010

O EVENTO CLIMÁTICO EXTREMO DE MARÇO/2011 NO LITORAL DO PARANÁ

Jeferson PICANÇO

25

GEOMORFOLOGIA INTERAGINDO COM O CLIMA NO CENÁRIO DE DESASTRES ENVOLVENDO BARREGENS NO ANO DE 2011, ESTADO DA PARAÍBA, BRASIL

Página

INUNDAÇÕES NA BACIA DO RIO BAQUIRIVU GUAÇU, GUARULHOS E ARUJÁ – SP

Daniel Carlos de CAMPOS, Antonio Manoel dos Santos OLIVEIRA, Márcio Roberto Magalhães ANDRADE, William de QUEIROZ Diego N. VALADARES, Maria Emanuella F. BARBOSA, Wesley R. NÓBREGA, Andersson P. BARBOSA Douglas C. LEAL, Pedro H. , PAVANELLO Paulo H. P. PINTO Emerson de Oliveira MUNIZ Expedito Ronald Gomes REBELLO, Bruno Eustáquio Ferreira Castro de CARVALHO, José Augusto Vieira COSTA, Marcos Airton de Sousa FREITAS, Oliveira Américo CAVALCANTE


DESASTRES NATURAIS: ESTUDO DE CASO, O MUNICÍPIO DE GUIDOVAL/MG

Jose Augusto Vieira COSTA, Bruno Eustaquio Ferreira Castro de CARVALHO, Oliveira Américo CAVALCANTE, Marcos Airton de Souza FREITAS, Expedito Ronald Gomes REBELLO

DINAMICA DE OCUPAÇÃO DOS FUNDOS DE VALE DE PRESIDENTE PRUDENTE: IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS SUCEPTIVEIS A ALAGAMENTOS NO CÓRREGO DO VEADO

Leda Correia PEDRO

VARIEDADE DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL DO SUDESTE DO BRASIL E DESASTRES NATURAIS NOS VERÕES DE 96 E 97

LEÔNIDAS M. MALVESTIO

UMA ANÁLISE SOBRE AS INUNDAÇÕES NA ÁREA DA BAIXADA CENTRAL DO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO E A RELAÇÃO COM O PROJETO ANTI ENCHENTES.

Maibi C. TASQUETI

INUNDAÇÕES NO RIO GRANDE DO SUL: ESTUDOS NA CIDADE DE ALEGRETE

ESTABELECIMENTO DE UM MÍNIMO PLUVIOMÉTRICO PARA OCORRÊNCIA DE INUNDAÇÕES BRUSCAS NA BACIA DO ARROIO DA RONDA, PONTA GROSSA – PR

COMPLEXOS CONVECTIVOS DE MESOESCALA E IMPACTOS OBSERVADOS EM FORTALEZA -CE: O CASO DE 12 DE ABRIL DE 2011 ANÁLISE DE RISCO DE INUNDAÇÃO NO BAIRRO BOMFIM – ALMIRANTE TAMANDARÉ/PR COMO SUBSÍDIO PARA POSSÍVEL GESTÃO AMBIENTAL DA MORFOLOGIA ORIGINAL À MORFOLOGIA ANTROPOGÊNICA: ANÁLISE HISTÓRICA DAS TENDÊNCIAS ESPACIAIS DAS INUNDAÇÕES NA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO DA MOOCA – SÃO PAULO/SP

Bárbara BERGES

26

AVALIAÇAO METODOLOGICA DE OBSERVAÇÃO DE VULNERABILIDADE PARA RISCOS HIDROMETEOROLOGICOS EM AREAS URBANA. ESTUDO DE CASO: CIDADE DE SÃO CARLOS.

Página

ENCHENTES, RISCO NATURAL OU INDUZIDO? EM CASO O ASSENTAMENTO MARGEM DO PARAIBUNA EM JUIZ DE FORA-MG

Monique Cristine de BRITTO, Cássia de Castro Martins FERREIRA, Geisimara Alves de OLIVEIRA Isabela Giovanna Pires Ferreira, Pedro Fernando Caballero-Campos Rafael Bilhan FREITAS, Luis Eduardo de Souza ROBAINA, Tanice Cristina KORMANN João Calos FLÜGEL FILHO, Rafael KÖENE, Marina Rian van der VINNE, Caio Shigueharu KATAOKA, Tamires Regina Aguiar de Oliveira CÉZAR TAYSA PORTELA DE CARVALHO Valdomiro Lourenço NACHORNIK, Sandro José BRISKI, Venina PRATES


QUARTA-FEIRA - 16 DE MAIO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA HORÁRIO: 10h30 às 12h EIXO TEMÁTICO – GESTÃO DE DESASTRES NATURAIS MODALIDADE: PAINEL

ATUAÇÃO DA SECRETARIA NACIONAL DE DEFESA CIVIL POR MEIO DO CENTRO NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DESASTRES EM MINAS GERAIS

USO DA FILATELIA COMO RECURSO DIDÁTICO E INFORMATIVO SOBRE DESASTRES NATURAIS

INVENTÁRIO DAS INUNDAÇÕES OCORRIDAS NOS MUNICÍPIOS DA REDEC III – RS, 1980 - 2010

ESTRATÉGIAS DE ADAPTAÇÃO À MUDANÇA CLIMÁTICA E DE GESTÃO DE RISCO DE DESASTRES AMBIENTAIS; HORIZONTES DE PREVISÃO DE CURTO E LONGO PRAZOS

Anice E. AFONSO, Aline S. da SILVA, André Victor M. ROSA, Jefferson da S. S. de ARAÚJO, Juliano A. da SILVA Jose Augusto Vieira COSTA, Bruno Eustáquio Ferreira Castro de CARVALHO, Oliveira Américo CAVALCANTE, Marcos Airton de Souza FREITAS, Expedito Ronald Gomes REBELLO Celso Aluísio GRAMINHA Daniel Junges MENEZES, Anderson Augusto Volpato SCCOTI, Luis Eduardo de Souza ROBAINA, Romario TRENTIN Danielle de Almeida BRESSIANI, Guilherme Lucas de LAURENTIS, Eduardo Mario MENDIONDO

A COMUNICAÇÃO DE RISCOS DE DESASTRES NATURAIS NO BRASIL

Érico SORIANO

IMPORTÂNCIA DE UM PLANEJAMENTO NO GERENCIAMENTO DE DESASTRES NATURAIS – O CASO DE ANGRA DOS REIS

João Paulo Moura BARATA

PROPOSTA METODOLÓGICA PARA A MENSURAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL DA COMUNIDADE DO PASSO DA PÁTRIA, NATAL, RN, BRASIL

DESASTRES NATURAIS EM MINAS GERAIS: GESTÃO DE RISCO OU GESTÃO DE CRISE?

ÍNDICE DE ACERTO DO SISTEMA DE ALERTA DE CHEIAS NA BAIXADA FLUMINENSE ENTRE 2008 E 2011 SISTEMA DE ALERTA DE CHEIAS DO INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE – INEA – DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Marysol D. de MEDEIROS, Leônidas Petrucio D. PEDROSA, Lutiane Q. de ALMEIDA, Yuri M. MACEDO Monique Cristine de BRITTO, Cássia de Castro Martins FERREIRA, Geisimara Alves de OLIVEIRA Priscila da Cunha Luz BARCELLOS, Fabricio Polifke da SILVA Priscila da Cunha Luz BARCELLOS, Fabricio Polifke da SILVA, Thábata Teixeira BRITO

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RESILIÊNCIA EM SISTEMAS GEOMORFOLÓGICOS COMPLEXOS: POSSIBILIDADES E LIMITES NA GESTÃO AMBIENTAL EM ÁREAS SUJEITAS A DESASTRES NATURAIS

AUTOR

Página

TÍTULO


RADAR METEOROLÓGICO DE BELÉM: MONITORAMENTO IDENTIFICA TEMPESTADE SEVERA NO PARÁ

Reginaldo B. PACHECO, Hegésipo D.T. JÚNIOR, Antônio B. S. FILHO, Samuel V. SODRÉ

O SISTEMA DE ALERTA E ALARME ANTECIPADO E A POLÍTICA DE REASSENTAMENTO NA PERSPECTIVA DE MORADORES DA COMUNIDADE DA LIBERDADE - COMPLEXO DO TURANO - RIO DE JANEIRO – RJ

Ricardo Balzani do Nascimento GODINHO

28

LEVANTAMENTO DOCUMENTAL DO PLANO DIRETOR E DISCUSSÃO TEÓRICA DE UMA POLÍTICA PÚBLICA RELACIONADA ÀS ENCHENTES EM SOROCABASP

Romário TRENTIN, Luis Eduardo de Souza ROBAINA, Vanessa Salvadé SILVEIRA Taís Buch PASTORIZA, Ivan Vasconcelos de Almeida SÁ

Página

DEFINIÇÃO DAS ÁREAS DE PERIGO DE INUNDAÇÃO DO RIO VACACAÍ NO MUNICÍPIO DE SÃO GABRIEL, RS


QUARTA-FEIRA - 16 DE MAIO PRÉDIO DA ADMINISTRAÇÃO DO IGCE – HALL HORÁRIO: 10h45 às 12h EIXO TEMÁTICO – EROSÃO E ESCORREGAMENTOS MODALIDADE: PAINEL

ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE LINEAMENTOS ESTRUTURAIS E CICATRIZES DE ESCORREGAMENTOS. ESTUDO DE CASO: FAIXA DE DUTOS ORBEL

IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS SUSCETÍVEIS A EROSÃO NA REGIÃO ENTRE GUARULHOS E MOGI DAS CRUZES – SÃO PAULO CARACTERIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE MOVIMENTOS DE MASSA NO MACIÇO DE BATURITÉ – CE ANÁLISE DA OCUPAÇÃO URBANA EM ÁREAS DE VERTENTE NA CIDADE DE ARARAS – SP URBANIZAÇÃO E ÁREAS DE RISCO: O CASO DE SANTA MARIA/RS

UMA ANÁLISE HISTÓRICA E AMBIENTAL DO “DESPLACAMENTO” DA PEDRA DO MORRO DA MARIQUINHA – FLORIANÓPOLIS (SC)

IMPACTO DA DEGRADAÇÃO DAS ÁREAS DE APP EM BACIAS HIDROGRÁFICAS MAPEAMENTO DE PROCESSOS EROSIVOS NA ÁREA URBANA DA BAICA HIDROGRÁFICA DAS LAGOAS EM ILHA SOLTEIRA - SP- BRASIL

Arlon Cândido FERREIRA, Fernanda Cristina RESENDE, Nathália Martins ANDRADE, Carlos Fernando Ferreira LOBO, Múcio do Amaral FIGUEIREDO Camila Amélia Coelho da SILVA, Paulina Setti RIEDE, Mateus Vidotti FERREIRA, Mara Lúcia MARQUES, José Ricardo STURARO Deórgia T. M. SOUZA, Danilo H. C. T. B. MELO, Iracema R. SILVA Frederico de Holanda BASTOS, Jean-Pierre PEULVAST Hélder Henrique Jacovetti GASPEROTO, Karina Capelato PAVAN Luciele Oliveira de AVILA, Luis Eduardo de Souza ROBAINA Marcos Aurélio ESPINDOLA, Alfredo Ricardo Silva LOPES, Eunice Sueli NODARI Renata C. A. COSTA, Flávia M. RODRIGUES, Breno C. MÁXIMO, Teresa C. T. PISSARRA Ana Gabriela B. M. CARVALHO

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MODELO DE SUSCEPTIBILIDADE EROSIVA: PROPOSTA PARA O CASO DE SÃO JOÃO DEL-REI (MINAS GERAIS)

AUTOR

Página

TÍTULO


QUINTA-FEIRA - 17 DE MAIO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA – HALL DO DEPLAN HORÁRIO: 8h30 às 10h EIXO TEMÁTICO – ANÁLISE E MAPEAMENTO DE RISCOS MODALIDADE: PAINEL TÍTULO

AUTOR

Filipe Guido SILVA

MAPEAMENTO DE SUSCEPTIBILIDADE A ESCORREGAMENTOS NO PARQUE NACIONAL VULCÃO TENÓRIO, COSTA RICA, USANDO LÓGICA FUZZI

GABRIEL GUMARÃES FACURI

RISCO À EROSÃO NA ÁREA URBANA DE JUIZ DE FORA, MG O USO DE INDICADORES LOCAIS DE ASSOCIAÇÃO ESPACIAL COMO FERRAMENTA PARA A DETERMINAÇÃO DAS OCORRÊNCIAS DAS ÁREAS DE RISCO DE ESCORREGAMENTO NO ESTADO DE SÃO PAULO: UM ESTUDO DE CASO SOBRE A OPERAÇÃO VERÃO DE 2001 A 2007

ANÁLISE DA FRAGILIDADE AMBIENTAL DO ENTORNO IMEDIATO DO PARQUE ESTUDUAL DE VASSUNUNGA, SP

IDENTIFICAÇÃO DAS PRINCIPAIS CAUSAS DE INUNDAÇÕES DO CORREGO CASCAVEL NA CIDADE DE GOIÂNIA

ANÁLISE DE OCORRÊNCIAS DOS IMPACTOS PLUVIAIS NA ÁREA URBANA DE RIO CLARO (SP) ENTRE OS ANOS DE 2005 E 2010

Geraldo C. ROCHA, Geisimara A. OLIVEIRA Iára Regina Nocentini ANDRÉ, Thiago Salomão de AZEVEDO, Antonio Carlos TAVARES João Marcos PINATTI, Luiz Eduardo MOSCHINI, Roseli Machado DOS SANTOS, Mariana DORICI, Diego Peruchi TREVISAN Lei Dimara P. BOTELHO, Regiane M. VIEIRA, Roberta da S. CARDOSO Leiliane C. LOPES, Anderson L. H. CHRISTOFOLETTI, Iara R. N. ANDRÉ, Antonio C. TAVARES

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AVALIAÇÕES DE RISCO DE MOVIMENTO DE MASSA E ENCHENTES EM ÁREAS DE OCUPAÇÃO URBANA. ESTUDO DE CASO: UBATUBA (SP)

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Ana Gabriela B. M. CADASTRO E MAPEAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS DO MÉDIO CURSO CARVALHO, Rafael M. DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO DA ONÇA EM TRÊS LAGOAS - MS SANTOS, José Augusto BRASIL de LOLLO Antonio Carlos APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE INTENSIDADE KERNEL NA DETERMINAÇÃO DAS TAVARES, Iára Regina ÁREAS DE RISCO DE ENCHENTES E DESLIZAMENTOS DURANTE A Nocentini ANDRÉ, OPERAÇÃO VERÃO DE 2001 A 2007: UMA FERRAMENTA PARA O Thiago Salomão de PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA DEFESA CIVIL AZEVEDO Camila Alves de BRITO, O USO DE PRODUTOS CBERS NO MONITORAMENTO DA DINÂMICA FLUVIAL: Cenira M. Lupinacci da O CASO DO SETOR A MONTANTE DO RESERVATÓRIO DE BARRA BONITA CUNHA MAPEAMENTO DA PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE CHUVAS DE Danilo Francisco Trovó INTENSIDADE EXTREMA, DURANTE O PERÍODO DE DEZEMBRO A MARÇO NA GARÓFALO, Marcos APA FERNÃO DIAS (MG), A PARTIR DE KRIGAGEM ESPACIAL César FERREIRA Debora Silva QUEIROZ, A POTENCIALIDADE DA CARTOGRAFIA GEOMORFOLÓGICA NO Cenira Maria Lupinacci MAPEAMENTO DE RISCO da CUNHA Fábio Rodrigo de OLIVEIRA, Alex Joci dos SANTOS, Fabrício TECNICAS DE GEOPROCESSAMENTO APLICADAS A MONITORAMENTO DE Báu DALMAS, Gilberto RISCOS NATURAIS NA BACIA DO RIBEIRA E LITORAL SUL DE SP CUCLER, Arlei Benedito MACEDO


ANÁLISE EXPLORATÓRIA DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS OCORRÊNCIAS DE DESASTRES NATURAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO EM JANEIRO DE 2012

Mariane ASSIS, Sarah LINDBERGH, Glaucia M. CARNEIRO

ANALISE DAS OCORRÊNCIAS DE AÇÕES DA DEFESA CIVIL DESENCADEADAS Felipe A. LIMA, Paulo C. POR CHUVAS INTENSAS NA CIDADE DE UBERLÂNDIA-MG EM 2010 MENDES

RISCOS E CIDADES: ANÁLISE PRELIMINAR DE PORTO VELHO – RONDÔNIA

MAPAS DE SÍNTESE DE RISCOS AMBIENTAIS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIBEIRÃO DAS ANHUMAS, CAMPINAS, SÃO PAULO

Paulo Henrique SCHRÖDER, Michel WATANABE, Tatiane Emílio CHECCHIA Ricardo de Sampaio DAGNINO, Salvador CARPI JUNIOR, Fernando Marques BARONI, Estéfano Seneme GOBBI, Marcelo da Silva GIGLIOTTI

O USO DO SIG E AS TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO NA ANÁLISE DE ÁREAS DE RISCO

Romario TRENTIN

LEVANTAMENTO DAS OCORRÊNCIAS DE INUNDAÇÕES DO RIO DOS SINOS, RS, ENTRE 1980 E 2011

Thiago BAZZAN

Thiago BAZZAN, Luís E. S. ROBAINA, Elisabete W. RECKZIEGEL Thiago Salomão de DETERMINAÇÃO DAS ÁREAS DE RISCO DE ENCHENTES / INUDAÇÕES NO AZEVEDO, Antonio ESTADO DE SÃO PAULO: UM ESTUDO DE CASO SOBRE A OPERAÇÃO VERÃO Carlos TAVARES, Iára DE 2001 A 2007 Regina Nocentini ANDRÉ Zenilde das Graças G. VIOLA, Denise Aparecida A. C. SILVA, O MAPEAMENTO PARTICIPATIVO DOS TRECHOS INUNDÁVEIS DOS CORPOS Marília C. MELO, DE ÁGUA DO ESTADO DE MINAS GERAIS Caroline M. C. CORREIA, João Paulo COTA SOBRE RISCO, AMEAÇA E VULNERABILIDADE À LEPTOSPIROSE EM SITUAÇÕES PÓS-ALAGAMENTOS, INUNDAÇÕES E ENXURRADAS: Leonardo B. L. SANTOS RECONSTRUINDO O EPISÓDIO DO VALE DO ITAJAÍ (2008-2009)

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31

ESPACIALIZAÇÃO DOS REGISTROS DE INUNDAÇÕES DO RIO DOS SINOS NO MUNICÍPIO DE SÃO LEOPOLDO, RS, ENTRE 1980 E 2011


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RESUMOS


EIXO A – Enchentes e Inundações URBANIZAÇÃO EM ÁREAS DE RISCO DE ENCHENTES E TERRENOS ALAGADIÇOS – ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O JARDIM NOVA RIO CLARO – SP 1 2 3 Ana Cecília Pereira MACHADO , Alessandra FAGUNDES , Flávia Priscila VENTURA 1 Geógrafa, Especializando-se em Geografia Física, UNESP, Campus de Rio Claro, ceciliana20@hotmail.com. 2 Graduanda em Geografia-UNESP, Campus de Rio Claro, legapunk@gmail.com. 3 Graduanda em Geografia-UNESP, Campus de Rio Claro, flaviapv2005@hotmail.com. RESUMO: O processo de urbanização desprovido de um planejamento que considere as características físicas dos ambientes tem gerado sérios transtornos sociais e também econômicos. Assim, compreender a dinâmica ambiental e, desta forma, planejar o uso antrópico é um desafio aos órgãos públicos eexige conhecimento por parte da população. Neste contexto, este trabalho tem o objetivo de apresentar os setores propícios às ocorrências de inundações e enchentes no Jardim Nova Rio Claro, localizado na cidade de Rio Claro, interior de São Paulo. Constatou-se, por intermédio da identificação de áreas propensas à dinâmica plúvio-fluvial, que parte do bairro está assentado em áreas de nascentes, em áreas do leito maior, e também há assentamentos próximos à área de meandro abandonado.

ESTUDO DAS ÁREAS DE INUNDAÇÃO DA BACIA DO CÓRREGO DOS PIRES NO MUNICÍPIO DE JAÚ – SP 1 2 3 Natália TECEDOR , Dalva Maria de Castro VITTI , José Carlos Toledo VENIZIANI JR 1 Mestranda do Programa de Engenharia Urbana DECiv / UFSCar. natytecedor@hotmail.com 2 Professora da Faculdade de Tecnologia de Jahu – CEETEPS. dalva.vitti@fatec.sp.gov.br 3 Professor da Faculdade de Tecnologia de Jahu – CEETEPS. jose.veniziani@fatec.sp.gov.br RESUMO: Historicamente, as atividades humanas são ordenadas na proximidade de corpos d’água, sendo que muitas vezes exercem pressão sobre o balanço hídrico. A pressão exercida pelo aumento da população como consequência da expansão da urbanização e as alterações climáticas têm potencializado eventos extremos como, por exemplo, as inundações. O estudo realizado na bacia hidrográfica do Córrego dos Pires, no município de Jaú- SP, teve por objetivo analisar o escoamento superficial e reconhecer as áreas de inundação durante as precipitações intensas selecionadas para os anos de 2001 a 2011, utilizando um sistema de informação geográfica. Segundo os dados levantados, precipitações de 1mm, por exemplo, que apresenta período de retorno de um ano, ou seja, tem a probabilidade de ocorrer todo ano, já extravasam a calha do rio e causam inundações que atingem moradias, expondo as populações do local a riscos.

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RESUMO: Na área do planejamento urbano, os estudos das chuvas intensas são fundamentais para projetar obras de drenagem. Este trabalho propõe uma equação geral de chuvas intensas para o município de Jaú. Foram coletados os dados de chuva da Estação Hidrometeorológica da Fatec-Jahu, constituindo uma série histórica de 8 anos. Trabalhou-se com séries anuais e durações de chuva de discretização mínima de 10 minutos e máxima de 24 horas. Foram selecionados os eventos máximos em cada duração estudada e foi aplicada a distribuição de

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PROPOSTA DE UMA EQUAÇÃO DE CHUVAS INTENSAS PARA O MUNICÍPIO DE JAÚ-SP 1 2 3 Giovani Mineti FABRICIO , Ilza Machado KAISER , José Carlos Toledo VENIZIANI JUNIOR , 4 5 Barbara Stolte BEZERRA , Gladys Dorotea Cacsire BARRIGA 1 Prefeitura Municipal de Jaú– Secretaria de Meio Ambiente - giovanifabricio@hotmail.com 2 Univ. Estadual Paulista – Unesp, Faculdade de Engenharia de Bauru; ilzakaiser@feb.unesp.br; 3 Faculdade de Tecnologia de Jahu –Meio Ambiente e Recursos Hídricos jose.veniziani@fatec.sp.gov.br; 4 Univ. Estadual Paulista – Unesp, Faculdade de Engenharia de Bauru – barbarabezerra@feb.unesp.br ;5 Univ. Estadual Paulista – Unesp, Faculdade de Engenharia de Bauru – glad@feb.unesp.br


Gumbel para extrapolação de eventos extremos. Trabalhou-se com períodos de retorno (Tr) de 2 até 250 anos. Através de regressão múltipla foi possível estimar uma equação geral de chuvas 2 intensas com coeficiente de determinação múltiplo ajustado R de 0,9904, erro padrão de 9,87 e erro médio percentual de 9,77%.

EVOLUÇÃO DO USO DA TERRA E SEUS EFEITOS NAS ENCHENTES NA ÁREA URBANA DA BACIA DO CÓRREGO DA SERVIDÃO, RIO CLARO - SP 1 2 Isabel Cristina MORAES , Fabiano Tomazini da CONCEIÇÃO , Cenira Maria Lupinacci da 3, 4; 1 CUNHA Rodrigo Braga MORUZZI Programa de Pós-Graduação em Geografia, IGCE, UNESP, 2 Departamento de Planejamento Territorial e Rio Claro. bel.moraes.geo@gmail.com; 3 Geoprocessamento, UNESP, Rio Claro. ftomazini@rc.unesp.br; Departamento de Planejamento 4 Territorial e Geoprocessamento, UNESP, Rio Claro. cenira@rc.unesp.br; Departamento de Planejamento Territorial e Geoprocessamento, UNESP, Rio Claro. rmoruzzi@rc.unesp.br RESUMO: Este trabalho objetivou verificar a interferência do uso da terra nas inundações na área urbana da bacia hidrográfica do Córrego da Servidão, Rio Claro (SP), em diferentes cenários, ou seja, sem canalização deste córrego (1958), em cenário em que o córrego foi canalizado (1972) e no cenário atual (2006). Para geração e avaliação dos hidrogramas de cheia foi utilizada modelagem hidráulico-hidrológica em diferentes períodos de recorrência. Os resultados indicaram que o aumento da impermeabilização do solo, devido ao crescimento da cidade de Rio Claro, foi o responsável por agravar os eventos de enchentes do município.

RESPOSTA A INUNDAÇÕES E REORGANIZAÇÃO DE SISTEMAS SOCIOECOLÓGICOS SOB A PERSPECTIVA DA RESILIÊNCIA 1 1 Juliana Sampaio FARINACI , Cristiana Simão SEIXAS ; 1.Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais (NEPAM)/ Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), jsfarinaci@gmail.com, csseixas@unicamp.br RESUMO: Diante das incertezas associadas aos desastres naturais, um desafio na gestão de riscos é aumentar a capacidade de adaptação e ter flexibilidade na resposta às crises e surpresas. Para planejar cidades resilientes é fundamental entender as forças que direcionam o sistema durante episódios de crise e reorganização. Tendo a inundação de 2010 em São Luiz do Paraitinga, SP, como estudo de caso, este trabalho visa compreender como a sociedade se organiza para uma resposta imediata frente a um desastre natural e posterior reestruturação do sistema socioecológico. Os resultados preliminares indicam que experiência prévia, expertise, recursos do voluntariado e liderança do governo local foram importantes na resposta imediata à crise. A gestão integrada de recursos, a existência de um plano diretor norteador da reconstrução, parcerias com instituições de pesquisa e a relevância dos patrimônios cultural e natural têm contribuído para o processo de reorganização.

AS ENCHENTES NO VALE DO ITAJAÍ (SC) – UMA ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE AS AÇÕES GOVERNAMENTAIS NO PASSADO E NO PRESENTE Simoni MENDES - Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em História UFSC; simoni.mendes@yahoo.com.br

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RESUMO: A bacia do Vale do Itajaí, localizada no Estado de Santa Catarina, vem sendo abatida constantemente por enchentes que inundam os municípios e provocam tragédias imensuráveis. Desde a fundação da colônia Blumenau (localizada no rio Itajaí-açú), em 1850, as enchentes são fenômenos recorrentes e podem ser amplamente encontradas nas fontes históricas das mais diversas procedências. Tendo em vista esse histórico, percebe-se que no decorrer das décadas as ações governamentais sempre estiveram pautadas pelas percepções criadas a cerca das causas das enchentes. Tendo como base alguns documentos históricos, como relatórios governamentais e publicações de jornais, este trabalho visa analisar de que forma essas percepções influenciaram nas medidas e como essas medidas tomadas (ou a falta delas) acabaram por agravar as consequências do pós-impacto do desastre ambiental do Valedo Itajaí.


EVENTO DE INUNDAÇÃO BRUSCA OCORRIDO EM SÃO LOURENÇO DO SUL, RS, EM 10 DE MARÇO DE 2011 1 2 3 Tania Maria SAUSEN ; Maria Silvia Pardi LACRUZ ; Silvia Midori SAITO ; Rodrigo da Silva 4; 1 2 3 INPE/CRS/GEODESASTRES-SUL , Campus Brasil/CRECTEALC , CEMADEN PEREIRA 4 INPE/GEODESASTRES-SUL/CNPq-PCI tania@dsr.inpe.br, lacruz@dsr.inpe.br, silsai@gmail.com, ps_drigo@yahoo.com.br RESUMO: O município de São Lourenço do Sul, RS, localizado a 191 km de Porto Alegre, foi atingido por chuvas concentradas entre a noite de 09 de março e a madrugada do dia 10 que acabaram provocando um episódio de enxurrada, inundando uma parte considerável da cidade. Este estudo tem como objetivo fazer uma análise do evento de inundação brusca ocorrida neste município, principalmente na bacia do arroio São Lourenço, utilizando geotecnologias. Este evento de enxurrada teve como origem precipitações intensas e concentradas em um curto período de tempo. O uso e cobertura do solo, além do relevo e da declividade, aliados às chuvas concentradas, contribuíram para potencializar este evento de inundação. As perdas econômicas no município foram consideráveis, principalmente na área do turismo, uma das principais fontes de renda.

CHUVAS E DESASTRES NATURAIS OCORRIDOS NO VALE DO ITAJAÍ, EM 2008 E 2011 1 2 Vanesca Sartorelli MEDEIROS , Mario Thadeu Leme de BARROS 1 Pesquisadora em Geociências, Engenheira da CPRM, vanesca.medeiros@cprm.gov.br 2 Professor Titular da Escola Politécnica da USP, mtbarros@usp.br RESUMO: O estudo apresenta uma análise dos desastres naturais associados às chuvas extremas ocorridas no Vale do Itajaí em 23 e 24 de novembro de 2008 e 8 e 9 de setembro de 2011, causadoras de inundações e deslizamentos na região. Os dados coletados nos pluviômetros indicam que a catástrofe observada em 2008 foi desencadeada pela elevada chuva diária, registrada como a máxima histórica em três das seis estações analisadas. Na estação Blumenau, choveu 250,9mm no dia 24 e 494,4mm em apenas dois dias. No ano de 2011, apesar do volume diário elevado nos dias 8 e 9 de setembro, chegando a 132,3mm em Rio dos Cedros, em algumas estações as chuvas diárias não foram tão elevadas. Nesse caso, acredita-se que os volumes acumulados elevadíssimos nos meses que antecedem os eventos tenham sido determinantes para a ocorrência dos desastres.

ANÁLISE DE ÁREAS DE RISCO DE INUNDAÇÃO NAS OCUPAÇÕES URBANAS EM TORNO DO RIO FORMATE – VIANA/ES 1 1, Aline Mattos de Souza Dayara Vaz Falqueto, GleicianiGastaldi Dias Ladiane Lopes de 1 1 Vasconcelos Universidade Federal do Espírito Santos – Depto. de Geografia – UFES/CCHN; amsgeo2@hotmail.com; dayafalqueto@hotmail.com; gleicianigastaldi@gmail.com; ladiane.geo@gmail.com RESUMO: O presente artigo tem como objetivo geral identificar e mapear as áreas mais suscetíveis à inundação nas ocupações urbanas em torno do rio Formate, Viana – ES, utilizando ferramentas de geotecnologias como o SIG e Sensoriamento Remoto. Os transtornos enfrentados pela população que habita a área de estudo indicada justificam a pesquisa. Promover o uso de geotecnologias para tais fins, auxiliar formulações de políticas públicas e planejamento urbano e estimular a produção científica ao redor do tema são resultados almejados com o artigo.

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RESUMO: O objetivo deste estudo é apresentar uma revisão bibliográfica da literatura cientifica sobre enchentes e inundações bem como a percepção ambiental que o homem possui destes desastres naturais. Para o desenvolvimento do presente trabalho foi realizada uma revisão da literatura cientifica presente nos livros do banco dados da Biblioteca da Universidade Paulista “Júlio de Mesquita Filho” do Campus de Rio Claro- SP, nomeado “Catálogo Athena” no período de janeiro à fevereiro de 2012 acompanhado da sistematização das informações relevantes de

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DESASTRES NATURAIS – ENCHENTES, INUNDAÇÕES E SUAS RELAÇÕES COM O HOMEM: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Bruna Maria Pechini BENTO Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - Campus Rio Claro brunapechini@hotmail.com


acordo com a tema em estudo. Há predomínio de publicações recentes tanto nacionais quanto do Estado de São Paulo. Verificou-se uma ausência de obras sobre conservação da memória e identidade cultural do cidadão.

INUNDAÇÕES NA BACIA DO RIO BAQUIRIVU GUAÇU, GUARULHOS E ARUJÁ – SP 1 2 Daniel Carlos de CAMPOS , Antonio Manoel dos Santos OLIVEIRA , Márcio Roberto Magalhães 3 1 ANDRADE , William de QUEIROZ4; Mestre em Análise Geoambiental pela Universidade 2 Guarulhos, acdccampos@hotmail.com; Prof. Dr. Geólogo da Universidade Guarulhos, 3 Prof.Dr. Geólogo da Universidade Guarulhos, aoliveira@prof.ung.br; 4 magalhaes_andrade@ig.com.br; Mestrando em Análise Ambiental da Universidade Guarulhos, wqueiroz@ung.br. RESUMO: Embora as inundações sejam fenômenos naturais condicionados por diversos aspectos do meio físico, nas áreas urbanas, o homem, por meio de suas atividades econômicas, transforma estes eventos em sérios problemas. Nesse contexto, as experiências acumuladas ao longo do século XX na Bacia do Alto Tietê constituem importante referencial para a análise das inundações na Bacia do Rio Baquirivu Guaçu, como experiência a ser considerada na seleção de medidas a serem tomadas para o controle das inundações.

GEOMORFOLOGIA INTERAGINDO COM O CLIMA NO CENÁRIO DE DESASTRES ENVOLVENDO BARRAGENS, NO ANO DE 2011, ESTADO DA PARAÍBA, BRASIL 1 2 3 Diego N. VALADARES , Maria Emanuella F. BARBOSA , Wesley R. NÓBREGA , Andersson P. 4 BARBOSA .,1Mestrado em Engenharia Urbana e Ambiental - Centro de Tecnologia CT/UFPB, Aluno de Tecnologia em Geoprocessamento - Instituto Federal de Educação - IFPB diego_nunes_valadares@hotmail.com, 2Maria Emanuella Firmino Barbosa,Mestrado em Geografia - Programa de Pós Graduação em Geografia PPGG/UFPB, Aluna de Tecnologia em Geoprocessamento - Instituto Federal de Educação – IFPBmariaemanuellaf@gmail.com 3Wesley Ramos Nóbrega, Aluno de Graduação em Geografia - Departamento de Geociências CCEN/UFPB, Aluno de Tecnologia em Geoprocessamento - Instituto Federal de Educação – IFPB, wesjppb@gmail.com 4Andersson Pontes Barbosa, Aluno de Tecnologia em Geoprocessamento - Instituto Federal de Educação – IFPB, anderssonap@yahoo.com.br RESUMO: Localizado no nordeste do Brasil,o Estado da Paraíba sempre lidou com desastres, envolvendo secas e problemas com estiagem. Tem crescido o índice por excesso de água e eventos com rompimentos de barragens devido ao clima. A interação entre geomorfologia e clima tem se mostrado uma realidade bem dinâmica no cenário dos desastres envolvendo o rompimento das barragens em todo o Estado, uma vez que a grande quantidade de chuvas concentradas em determinados períodos de tempo vai gerar uma grande quantidade de desastres envolvendo o rompimento de barragens. Dessa forma, através da análise dos índices pluviométricos para o ano de 2011, foi possível gerar gráficos que melhor revelam dados pluviométricos acima da média dos anos anteriores e de séries históricas, resultando em modificação da paisagem com essas chuvas sobre o relevo, dando origem aos desastres envolvendo barragens no ano de 2011.

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RESUMO: O presente trabalho tem por base fazer alguns apontamentos sobre os impactos hidrometeóricos na estrutura urbana de Rio Claro - SP e as obras de contenção construídas a partir de outubro de 2010, para a minimização das inundações. Como muitas obras públicas, que são mal planejadas e sem o acompanhamento de especialistas, até o início de 2012, ainda não foram concluídas. A previsão de conclusão, de acordo com a prefeitura no inicio da obra, era de 150 dias. Além da potencialização dos problemas decorrentes das enchentes como perda de bens materiais, riscos à saúde e até mesmo mortes, há muitas dúvidas sobre sua eficácia. Foram analisados, neste estudo, quatro pontos críticos que estão vigentes nas obras e mencionados as fragilidades das mesmas. As obras não envolvem participação dos munícipes atingidos e estes

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CONSIDERAÇÕES SOBRE OS IMPACTOS HIDROMETEÓRICOS E ESTRUTURA URBANA: O CASO DE RIO CLARO - SP 1 2 2 Douglas C. LEAL ; Pedro H. PAVANELLO ; Paulo H. P. PINTO . 1 Mestrando UNICAMP douglascleal@bol.com.br 2 Mestrando UNESP/RC pedropavanello@yahoo.com.br; paulogeographer@yahoo.com.br


são alienados em relação ao andamento das mesmas, inviabilizando ainda mais a eficácia das obras de contenção das inundações de Rio Claro.

NATUREZA E SOCIEDADE, RISCO E VULNERABILIDADE:O VIVER PERIGOSO DOS MORADORES DE AREAL – RJ Emerson de Oliveira MUNIZ; muni.2002@uol.com.br; Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Juiz de Fora - MG (bolsista CAPES) RESUMO: Este trabalho faz uma análise das condicionantes naturais e sociais que deflagraram e amplificaram a inundação histórica no município de Areal - RJ, em janeiro de 2011, no contexto do desastre que atingiu várias cidades da região serrana do Estado do Rio de Janeiro. Os perigos existentes em função de causas naturais relativos à específica localização da cidade de Areal na bacia hidrográfica do rio Piabanha, o padrão da expansão urbana municipal e a presença de uma barragem de grande porte a montante do município são analisados. Dentre as relações socioespaciais estabelecidas, a existência dos riscos e vulnerabilidades do ambiente e da sociedade ali envolvidos são especialmente discutidas.

DIAGNÓSTICO, MONITORAMENTO E PROGNÓSTICO DAS CHUVAS INTENSAS NO RIO DE JANEIRO NO PERÍODO DE 6 A 9 DE ABRIL DE 2010 1 2 Expedito Ronald Gomes REBELLO , Bruno Eustáquio Ferreira Castro de CARVALHO , José 3 4 5 Augusto Vieira COSTA , Marcos Airton de Sousa FREITAS , Oliveira Américo CAVALCANTE 1.Instituto Nacional de Meteorologia/INMET, Ministério da Agricultura, Meteorologista; expedito.rebello@inmet.gov.br; 2. Ministério da Integração Nacional, Analista de Infraestrutura, bruno.carvalho@integracao.gov.br; 3. Ministério da Integração Nacional, Analista de infraestrutura, jose.vieira@integracao.gov.br; 4. Agência Nacional de Águas/ ANA, Ministério do Meio Ambiente, Especialista em Recursos Hídricos, masfreitas@ana.gov.br; 5. Ministério de Minas e Energia, Geólogo, oliveira.cavalcante@integracao.gov.br RESUMO: O objetivo do presente trabalho é fazer uma análise dos aspectos sinóticos que contribuíram para ocorrência de chuvas intensas no Rio de Janeiro, no início do mês de abril de 2010, os quais ocasionaram os maiores valores de precipitação em 24 horas e as maiores enchentes na cidade do Rio de Janeiro, nos últimos cem anos. Adicionalmente, avaliar como o relevo, a ocupação desordenada nos morros e o evento meteorológico extremo colaborarampara a maior calamidade da história do Rio de Janeiro, desde 1966. Em fevereiro de 1966, a chuva acumulada em 24 horas na cidade do Rio de Janeiro foi de 245 milímetros. No ano de 1988, quando centenas de pessoas morreram, a chuva não apenas foi forte como ocorreu em sucessivos episódios ao longo do mês de fevereiro, o que determinou o alto número de vítimas e uma anomalia positiva de precipitação incrível com volumes pontuais no território fluminense perto de mil milímetros, em condição muito semelhante ao que ocorreu em Santa Catarina há dois anos. Já, em 1996, foram 301 milímetros no Jacarepaguá, apenas entre os dias 13 e 15 de fevereiro, porém a maior parte deste volume ocorreu em poucos mais de 24 horas.

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RESUMO: O evento climático extremo de março de 2011 no litoral do Paraná foi caracterizado por chuva sobrenormal em curto período de tempo, provocando inundações e diversos tipos de movimentos gravitacionais de massa. Estas ocorrências causaram mortes e grandes prejuízos materiais nas cidades de Morretes e Antonina. A ação imediata da Defesa Civil e do serviço geológico estadual (MINEROPAR) evitou uma perda maior de vidas. Também foi muito importante a pronta atuação do CENACID/UFPR, com pessoal treinado para este tipo de ocorrência e com o uso de softwares especializados, como o Vicon-Desastres.

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O EVENTO CLIMÁTICO EXTREMO DE MARÇO/2011, NO LITORAL DO PARANÁ Jefferson de Lima PICANÇO¹, Renato Eugenio de LIMA²; Leonardo Fadel CURY³; Rosângela 4 5 TapiaLIMA ; Fabiane Aline ACORDES 1)IG-UNICAMP/CENACID,jeffpicanco@ige.unicamp.br, 2)UFPR/CENACID renatolima@ufpr.br, 3) UFPR/CENACID cury@ufpr.br, 4) Vega consultoria/CENACID, rosangelatapia@hotmail.com, 5) UFPR/CENACID fab.aline@gmail.com


DESASTRES NATURAIS: ESTUDO DE CASO, O MUNICÍPIO DE GUIDOVAL -MG 1 2 Jose Augusto Vieira COSTA , Bruno Eustaquio Ferreira Castro de CARVALHO , Oliveira Américo 3 4 5 CAVALCANTE , Marcos Airton de Souza FREITAS , Expedito Ronald Gomes REBELLO , 3 jose.costa@mme.gov.br; bruno.carvalho@integracao.gov.br; oliveira.cavalcante@cprm.gov.br; 4 5 masfreitas@ana.gov.br; expedito.rebello@cptec.gov.br RESUMO: Este estudo objetiva demonstrar as implicações de desastres naturais para o município de Guidoval/MG, em 2011/2012, principalmente relacionados a intensidades de chuva, ao comportamento dinâmico dessas inundações e do solo saturado relacionado às vertentes do relevo eà apropriação pela atividade antrópica. Apresenta ainda uma breve discussão sobre atividades de prevenção.

DINÂMICA DE OCUPAÇÃO DOS FUNDOS DE VALE DE PRESIDENTE PRUDENTE: IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS SUSCETÍVEIS A ALAGAMENTOS NO CÓRREGO DO VEADO Leda Correia PEDRO Aluna de Pós-Graduação em Geografia, FCT\UNESP, lecpgeo@gmail.com RESUMO: Objetiva-se com este trabalho identificar os principais pontos suscetíveis a ocorrência de alagamentos na cidade de Presidente Prudente/SP. Contudo, considera-se que a partir da identificação dessas áreas, seja possível contribuir para o planejamento ambiental das cidades de porte médio. Para isso foram adotados os seguintes procedimentos metodológicos: a) revisão bibliográfica; b) elaboração de cartas temáticas; c) discussão e analise das formas de ocupação dos cursos d’água no sítio urbano (Córrego do Veado). Neste contexto, foi possível perceber que a forma como foram ocupados, não apenas os fundos de vale, mas também todo o relevo da cidade, desencadeou uma série de problemas ambientais urbanos, gerando desta forma áreas vulneráveis a alagamentos/inundação. Dentre os impactos identificados destacam-se os pontos de alagamento ao longo do Córrego do Veado.

VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL DO SUDESTE DO BRASIL E DESASTRES NATURAIS NOS VERÕES DE 1996 E 1997 1 21 Leônidas Mantovani MALVESTIO , Jonas Teixeira NERY Geógrafo, Bolsista CAPES, Mestrando em Geografia pelo Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas 2 (IG/UNICAMP), Grupo CLIMA/CNPq – leonidasmm@professor.sp.gov.br; Meteorologista, Professor do Curso de Geografia da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP/Ourinhos), Grupo CLIMA/CNPq – jonas@ourinhos.unesp.br. RESUMO: A concentração e intensificação das precipitações pluviais durante os meses de primavera-verão devido à configuração da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), juntamente com as formas de ocupação inadequadas, têm sido apontadas como os principais fatores geradores de frequentes inundações e deslizamentos de terra que atingem o Sudeste brasileiro. Os verões de 1996 e 1997 apresentaram grande número de vítimas fatais e prejuízos superiores a R$ 40 milhões em consequência das chuvas que superaram a média histórica, especialmente no Vale do Ribeira em São Paulo e nas capitais de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi analisar a variabilidade da precipitação pluvial do Sudeste do Brasil e relacioná-la com a ocorrência destes desastres.

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RESUMO: O processo acelerado e desenfreado da urbanização produziu uma ocupação irregular do solo urbano desencadeando inúmeras consequências sociais, econômicas e ambientais. O município de Ribeirão Preto apresenta um histórico significativo de inundações desde o início do século XX, como um dos impactos oriundos da ocupação irregular em áreas de risco. Em decorrência dessa situação, a prefeitura vem aplicando soluções de caráter paliativo e corretivo para tentar controlar os efeitos das enchentes. É o passado que deixa resquícios no presente e o presente interferindo no futuro.

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UMA ANÁLISE SOBRE AS INUNDAÇÕES NA ÁREA DA BAIXADA CENTRAL DO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO E A RELAÇÃO COM O PROJETO ANTIENCHENTES Maibi C. TASQUETI Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho; maibi_tasqueti@hotmail.com


ENCHENTES, RISCO NATURAL OU INDUZIDO? EM CASO O ASSENTAMENTO MARGEM DO PARAIBUNA EM JUIZ DE FORA-MG. Monique Cristine de BRITTO1, Cássia de Castro Martins FERREIRA2, Geisimara Alves de OLIVEIRA3. em Geografia pela Universidade Federal de Juiz de Fora. E-mail: 1Mestranda moniquecbritto@yahoo.com.br; 2Professora Associada I do Instituto de Ciências Humanas da UFJF. 3Mestranda em Geografia pela Universidade Federal de Juiz de Fora. E-mail: geisioliveira@hotmail.com RESUMO: Utilizando-se de conceitos como risco, ameaça, perigo e vulnerabilidade obteve-se uma base teórica aplicada à descrição dos riscos vivenciados pela comunidade residente no assentamento subnormal “Margem do Rio Paraibuna” em Juiz de Fora/MG, instalado no leito menor do rio há trinta e dois anos. Por meio de entrevistas a gestores municipais, releituras dos Planos de Ações e entrevistas a moradores do assentamento, foram identificadas várias falhas, entre elas a fragilidade da coesão social, a incredibilidade popular nos governantes e instituições, o descaso político e a falta da cultura da segurança.

AVALIAÇÃO METODOLÓGICA DE OBSERVAÇÃO DE VULNERABILIDADE PARA RISCOS HIDROMETEOROLÓGICOS EM ÁREAS URBANAS. ESTUDO DE CASO: CIDADE DE SÃO CARLOS Isabela Giovanna Pires Ferreira¹M.Sc. Pedro Fernando Caballero-Campos² ¹Aluna do curso de graduação de Engenharia Agronômica do Centro Universitário de Araraquara UNIARAl: isabela.piresf@hotmail.com; ²Docente do Centro Universitário de Araraquara – UNIARA /FIAR – Brasil;fcc@sc.usp.br RESUMO: Este projeto de pesquisa aborda a gestão descentralizada de riscos de inundações que visa à proteção comunitária e à segurança pessoal. Identificam-se alguns dos vazios operacionais relacionados com a proteção comunitária e a segurança pessoal. Mostram-se alternativas descentralizadas para diminuir a vulnerabilidade e o risco na escala humana e na escala de bacia hidrográfica.A partir dos resultados obtidos poderão ser propostas diversas recomendações de políticas públicas relacionadas com a proteção a vida humana e sua salvaguarda.

INUNDAÇÕES NO RIO GRANDE DO SUL: ESTUDOS NA CIDADE DE ALEGRETE 1 2 3 Rafael Bilhan FREITAS , Luis Eduardo de Souza ROBAINA ,Tanice Cristina KORMANN 1 Bolsista CNPQ Geografia/UFSM Universidade Federal de Santa Maria; 2 Professor Orientador/UFRGS/UFSM - Universidade Federal de rafael_bilhan@hotmail.com; Santa Maria- lesrobaina@ yahoo.com.br; Aluna da Pós-Graduação em Geografia - Universidade Federal do Rio Grande do Sul – taniceck@yahoo.com.br RESUMO: Em Alegrete a ocorrência de inundação é histórica, sendo um dos municípios gaúchos mais afetados por esta tipologia de desastre natural. Neste trabalho procurou-se estabelecer limites de inundação com base em dados hidrológicos e determinar a espacialização destes limites para indicar áreas suscetíveis. A cota de 800cm marca o limite de atenção, enquanto, a de 1400cm o limite da área suscetível na área urbana do município. Os bairros Canudos, Macedo, Restinga e Vila Nova e os meses de abril e maio se destacam com a maior frequência.

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RESUMO: O presente trabalho tem o objetivo de determinar um mínimo pluviométrico para a ocorrência de inundações na bacia do Arroio da Ronda no município de Ponta Grossa, Paraná, bem como identificar as principais áreas que são afetadas. Devido às características físicas da bacia, verificou-se que trata-se de inundações bruscas, que sobrevêm a partir da marca de 68 mm

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ESTABELECIMENTO DE UM MÍNIMO PLUVIOMÉTRICO PARA OCORRÊNCIA DE INUNDAÇÕES BRUSCAS NA BACIA DO ARROIO DA RONDA, PONTA GROSSA –PARANÁ 1 2 1 João Calos FLÜGEL FILHO , Rafael KÖENE , Marina Rian van der VINNE , Caio Shigueharu 1 1 KATAOKA , Tamires Regina Aguiar de Oliveira CÉZAR . 1 Aluno de graduação em Geografia Bacharelado – UEPG Universidade Estadual de Ponta Grossa. Jcff12343@hotmail.com 2 Aluno do Programa de Pós-Graduação em Geografia Mestrado em “Gestão do Território” – Universidade Estadual de Ponta Grossa. rafaelkoene@hotmail.com


diários de chuva . Esta marca ultrapassa em mais de três vezes a média diária anual para o ano do referido ocorrido. Portanto, as inundações bruscas acontecem a partir de chuvas de 68 mm em um dia. Outras marcas pluviométricas maiores foram registradas, chegando a ultrapassar onze vezes a média diária anual. A partir das notícias de jornais e de trabalhos de campo com entrevista a moradores, foram reconhecidos três pontos onde há registro de inundações.

COMPLEXOS CONVECTIVOS DE MESOESCALA E IMPACTOS FORTALEZA – CE: O CASO DE 12 DE ABRIL DE 2011 Thaysa Portela de Carvalho, Antonio Geraldo Ferreira Instituto Ciências do Mar - Labomar/UFC; thaysapc@hotmail.com

OBSERVADOS

EM

RESUMO: O clima da região Nordeste do Brasil sofre a influência de diversos sistemas atmosféricos. Dentre eles, os Complexos Convectivos de Mesoescala (CCM) se destacam como fenômeno meteorológico por provocarem, algumas vezes, eventos extremos de chuva. Neste trabalho, é apresentado o caso de 12 de abril de 2011 na cidade de Fortaleza-CE, quando as quatro estações meteorológicas da região metropolitana de Fortaleza, analisadas, registraram um total de chuva acumulada em 24 horas, variando de entre 66,6 e 137,0mm, correspondendo a aproximadamente 29% da climatologia do mês de abril. As chuvas ocorridas por aproximadamente 10 horas ininterruptas, somadas à precária infraestrutura urbana da cidade de Fortaleza, resultou numa série de impactos negativos como alagamentos de casas, desabamentos e inundações de alguns bairros.

ANÁLISE DE RISCO DE INUNDAÇÃO NO BAIRRO BOMFIM – ALMIRANTE TAMANDARÉ/PR COMO SUBSÍDIO PARA POSSÍVEL GESTÃO AMBIENTAL 1 2 3 Valdomiro Lourenço NACHORNIK , Sandro José BRISKI , Venina PRATES 2 1 Universidade Tuiuti do Paraná; valdomiro.nachornik@utp.br, Universidade Tuiuti do Paraná; 3 Universidade Tuiuti do Paraná; venina.prates@utp.br. sandro.briski1@utp.br, RESUMO: Este artigo apresenta o relatório parcial de uma pesquisa do Programa de Pósgraduação stricto sensu Interdisciplinar em Ciências Humanas que está em desenvolvimento no Núcleo de Pesquisa em Geografia Aplicada – NPGA, da Universidade Tuiuti do Paraná e que visa mapear as áreas que apresentam vulnerabilidades socioambientais em áreas urbanas da Região Metropolitana de Curitiba, Estado do Paraná. O objetivo do presente trabalho foi definir áreas de controle de campo para confrontação de produtos cartográficos, para esclarecimentos sobre as áreas sujeitas a inundações no Bairro Bomfim, localizado no município de Almirante Tamandaré. As áreas de controle de campo foram definidas de forma aleatória no Bairro Bomfim e registradas nos mapas georreferenciados com a utilização de aparelhos receptores de satélite (GPS). Com as atividades de campo foi possível constatar as cotas de altitude sujeitasa inundação no referido bairro e as causas primárias deste tipo de desastre natural, bem como formular uma proposição de algumas formas de minimizar os impactos causados à população, bens móveis e equipamentos públicos.

DA MORFOLOGIA ORIGINAL À MORFOLOGIA ANTROPOGÊNICA: ANÁLISE HISTÓRICA DAS TENDÊNCIAS ESPACIAIS DAS INUNDAÇÕES NA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO DA MOOCA – SP Bárbara BERGES Universidade de São Paulo – Aluna do Programa de Pós-Graduação em Geografia Física barbara.berges@usp.br

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RESUMO: O texto apresenta o projeto de pesquisa de mestrado e seu desenvolvimento. A pesquisa tem objetivo de avaliar, numa perspectiva histórica, as correlações entre as intervenções antrópicas, as tendências espaciais e frequência de inundações, e a magnitude de vazões e precipitações na bacia hidrográfica do Córrego da Mooca, afluente do Rio Tamanduateí, para dimensionar as mudanças promovidas pela urbanização nesse sistema hidromorfológico.


EIXO B – Erosão e Escorregamentos A INFLUÊNCIA DOS COMPONENTES GEOAMBIENTAIS E DAS INTERVENÇÕES ANTROPOGÊNICAS NOS MOVIMENTOS DE MASSA NA APA DA SERRA DE MARANGUAPE, CEARÁ Abner Monteiro Nunes CORDEIRO¹, Danielle Sequeira GARCEZ² 1Mestrando em Geografia, PROPGEO/Universidade Estadual do Ceará; abnermncordeiro@hotmail.com 2Profª. Adjunta do Instituto de Ciências do Mar – LABOMAR/Universidade Estadual do Cearádaniellegarcez@ufc.br RESUMO: O entendimento dos movimentos de massa envolve processos naturais e antrópicos que modificam a superfície terrestre. Esse fato assume maior significado quando se trata de uma área dotada de um conjunto natural com declives acentuados, solos impermeáveis, dissecados por dezenas de riachos o que se reflete em instabilidades, como é o caso da área objeto de estudo. Na APA de Maranguape, localizada no município homônimo, estes processos subordinamse, essencialmente, aos aspectos geológico-geomorfológicos, que proporcionam um ambiente favorável aos eventos e às condições hidroclimáticas, cuja eficácia é dependente da capacidade protetora da vegetação e da declividade, visto que estes processos só ocorrem na estação chuvosa. Apesar da deflagração desses movimentos ser controlada muitas vezes pelas condições geoecológicas locais, o caráter antrópico tem intensificado a ocorrência desses processos através do desmatamento e da bananicultura.

ANÁLISE DA FRAGILIDADE QUANTO AO USO E OCUPAÇÃO DA BACIA DO RIO BRANCO – RORAIMA – BRASIL 1 1 2 Bruno GomezLeguizamonBERTONI ; Joel BarbujaniSÍGOLO ; Carlos Jun NOZAKIi . 1USP- PROCAM (Programa de Ciência Ambiental); 2 CNEC (CnecWorleyparsons) RESUMO: O presente trabalho aborda técnicas para a determinação de potenciais de restrição ou indução na ocupação da bacia do Rio Branco, na porção central do estado de Roraima, localizado na região norte do Brasil. Esta metodologia foi adaptada para atender aos parâmetros específicos da região e remetem a técnicas de análise geomorfológica, geoprocessamento e sensoriamento remoto, consagradas em conceitos como unidades ecodinâmicas (TRICART, 1997), entre outras.

PROPOSITURA DE MODELAGEM MATEMÁTICA PARA O ESTUDO DE INSTABILIDADES EM CORRIDAS DE LAMA Geraldo de Freitas MACIEL, Guilherme Henrique FIOROT, Fabiana Ferreira OLIVEIRA, Roberto Sardinha JUNIOR, maciel@dec.feis.unesp.br, ghfiorot@gmail.com, fabiana.of@gmail.com, robertosardinhajunior@gmail.com

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RESUMO: Esta comunicação científica tem por objetivo trazer uma reflexão e também um posicionamento mais tecnicista do estado da arte no Brasil, concernente a riscos e catástrofes naturais. A equipe RMVP da Unesp – Ilha Solteira tem enveredado esforços no desenvolvimento de modelos matemáticos e físicos para corrida de lamas com presença de instabilidades (rollwaves) evoluindo em canais, encostas ou corredores de lavas torrenciais.A corrida de lamas é modelada a partir das equações clássicas de Cauchy com a inclusão do tensor viscoplástico de Herschel-Bulkely a 03 parâmetros. Um primeiro modelo 1-D é apresentado como algoritmo simples e eficaz na reprodução das instabilidades presentes nas corridas de lama, quando confrontado a dados físicos colhidos em laboratório, sob condições controladas.


RELAÇÃO DO MEIO FÍSICO E DO USO DO SOLO COM OS PROCESSOS EROSIVOS DE COSTA RICA (MS) 1 1 2 3 Isabel C.B. TRANNIN , Sílvio J.C. SIMÕES , Pedro M. SOBRINHO , Celso S. CATELANI 1Departamento de Engenharia Civil, Universidade Estadual Paulista (UNESP) – Campus de Guaratinguetá, isatrannin@uol.com.br, simoes@feg.unesp.br; sobrinho@feg.unesp.br; cscatelani@gmail.com RESUMO: Este estudo teve o objetivo de avaliar a relação do meio físico e do uso do solo com a ocorrência de processos erosivos do município de Costa Rica, na bacia hidrográfica do Rio Sucuriú (MS). Foram analisados os dados geológicos e planimétricos, as imagens SRTM, ASTER e Landsat e os levantamentos de campo nas estações seca e chuvosa. Verificou-se que,além da vulnerabilidade natural, o uso inadequado do solo potencializou a ocorrência dos processos erosivos, sendo que solos expostos ocorrem em 32% da bacia. Os resultados evidenciaram que a remoção da vegetação de cerrado para uso agropecuário, sem adoção de práticas conservacionistas, fez com que os processos erosivos se intensificassem nas últimas décadas. A forte relação entre a vulnerabilidade natural do meio físico e o uso do solo é responsável pelos desastres naturais que ameaçam a manutenção do bioma Cerrado e a sustentabilidade das atividades agropecuárias de Costa Rica e de toda a bacia.

PREVISÃO DE ÁREAS SUSCEPTÍVEIS A ESCORREGAMENTOS TRANSLACIONAIS RASOS NO MORRO DO BAÚ (SC) A PARTIR DA MODELAGEM MATEMÁTICA EM BASES FÍSICAS 1 2 3 Lúcia Maria da SILVA , João Paulo de Carvalho ARAÚJO , Beatriz Diniz BRAGA , Nelson Ferreira 4 FERNANDES . 1 Doutoranda em Geografia – UFRJ; 2 Doutorando em Geografia – UFRJ; 3 Graduanda em Geografia – UFRJ; 4 Professor Depto. Geografia – UFRJ RESUMO: Movimentos de massa são fenômenos naturais que ocorrem ao longo das encostas e são importantes agentes na evolução do relevo. Além dos movimentos de massa ocorridos em encostas naturais, existe, também, um grande número de ocorrências que são induzidas pela ação antrópica na paisagem. A mudança de uso e cobertura do solo para a introdução da agricultura é um exemplo do que vem afetando a estabilidade das encostas. O Estado de Santa Catarina, nas últimas décadas, vem sendo palco de várias ocorrências de movimentos de massa, como os que ocorreram no evento catastrófico de Novembro de 2008, que devastou a área do Morro do Baú. Nesse estudo foi caracterizado o papel dos fatores geológicos e geomorfológicos que controlam a distribuição dos movimentos de massa na área do Morro do Baú. Foi gerado um modelo digital de elevação com 10m de resolução no qual os parâmetros topográficos foram obtidos. Foram feitas simulações através do modelo SHALSTAB na bacia Ribeirão Braço do Baú e os resultados comparados com a localização dessas cicatrizes no campo.

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RESUMO: A ocorrência de movimentos de massa resulta da combinação favorável de condições, presumindo a existência de relações funcionais entre os fatores condicionantes e a distribuição dos mesmos, sendo possível calcular a probabilidade de sua ocorrência e gerar cartas organizadas em classes de suscetibilidade a partir do inventário das cicatrizes de escorregamento e das variáveis que influenciam para que este evento ocorra. Através da aplicação da regra de Bayes da probabilidade condicional foi possível quantificar a suscetibilidade a deslizamentos na sub-bacia hidrográfica do Ribeirão das Cabras (interbacia do rio Itajaí-Açu), localizada no município de Blumenau, Santa Catarina, Brasil.

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ANÁLISE DE SUSCETIBILIDADE A DESLIZAMENTOS: APLICAÇÃO DO MÉTODO PROBABILÍSTICO EM UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE BLUMENAU, SANTA CATARINA, BRASIL 1;2 3 1 Maurício POZZOBON , Paulo C. SOARES , Leila C. PERDONCINI , Henrique M. C. 1 4 CARREIRÃO , Gustavo R. CURCIO 1Secretaria Municipal de Geologia, Prefeitura Municipal de Blumenau, Blumenau (SC), Brasil, segeo@blumenau.sc.gov.br;2Bolsista do CNPq. Programa de Pós-graduação em Engenharia Florestal (Área de Concentração: Conservação da Natureza) da Universidade Federal do Paraná. Curitiba (PR), Brasil, mauriciopozzobon@yahoo.com.br;3Programa de Pós-graduação em Geologia, Universidade Federal Paraná, Curitiba (PR), Brasil. p_soares@terra.com.br;4 Centro Nacional de Pesquisas Florestais – EMBRAPA Florestas, Colombo (PR), Brasil, curcio@cnpf.embrapa.br


ÁREAS DE RISCO DE ESCORREGAMENTOS E SUA RELAÇÃO COM AS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DE TOPO DE MORROS: OS CASOS DO RECREIO SÃO JORGE E DO NOVO RECREIO NA MICROBACIA TAQUARA DO REINO, EM GUARULHOS(SP) 1 2 Rejane dos Santos SILVA , Marcio Roberto M. de ANDRADE , Antonio Manoel dos Santos 3 4 5 OLIVEIRA , Edson José de BARROS , Edilson PISSATO .1 Mestranda em Análise Geoambiental pela Universidade Guarulhos, rejanes2005@ig.com.br;2 Prof.Dr. do Curso de Mestrado em Análise Geoambiental da Universidade Guarulhos, mmandrade@prof.ung.br; 3 Prof. Dr. do Curso de Mestrado em Análise Geoambiental da Universidade Guarulhos, aoliveira@prof.ung.br; 4 MSc da Prefeitura Municipal de Guarulhos, ejbjane@gmail.com;5 Prof. Dr. do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo. RESUMO: Este estudo efetuado na microbacia Taquara do Reino, no município de Guarulhos-SP, revela um exemplo onde ocorre a associação de áreas de risco de escorregamentos com as áreas de preservação permanente de topo de morros, do Código Florestal Brasileiro.

PROCESSOS EROSIVOS ACELERADOS: UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO/SP 1 2 Rosangela do AMARAL , Jair SANTORO 1 Instituto Geológico/SMA, rosangela.amaral@igeologico.sp.gov.br; 2 Instituto Geológico/SMA, jsantoro@igeologico.sp.gov.br RESUMO: O objetivo deste trabalho é discutir a erosão desencadeada pela suscetibilidade ambiental às formas inadequadas de expansão urbana. Na região de São Pedro a litologia favorece o desenvolvimento de processos erosivos acelerados. Este estudo de caso apresenta o desencadeamento de um processo remontante, resultado de uma intervenção antrópica, e sua evolução pelos três anos seguintes.

MANEJO DE CORPOS EM DESASTRES DE MASSA 1 1 1 2 Ruggero Bernardo GUIDUGLI ; Marta CANDIDO ; Roberto Souza CAMARGO ; Sergio SIMONSEN , 3 Celso PERIOLI .Instituto de Medicina Legal do Estado de São Paulo – Brasil. Instituto de Medicina Legal do Estado do Rio de Janeiro – Brasil. Superintendente da Policia Técnico - Cientifica do Estado de São Paulo – Brasil. RESUMO: Os desastres de massa produzidos por eventos naturais são frequentes em todo o planeta, tendo sido também o nosso país vitimado por este tipo de tragédia em janeiro de 2011 na região serrana fluminense. A região serrana foi atingida por chuvas intensas, o que produziu grande dano ambiental, 950 vítimas fatais e 430 desaparecidos. Através das técnicas forenses utilizadas foi possível identificar 939 vítimas, restando sem identificação 11 vítimas (1,16%). Do total de vítimas identificadas, em 90% a identificação deu-se pelo reconhecimento visual, 6% através do exame papiloscópico, 3% com utilização das técnicas Odonto-legais e em 1% com recursos da técnica de DNA. Os resultados obtidos foram considerados satisfatórios. Os trabalhos desenvolvidos nas serras fluminenses permitiram a identificação de problemas e dificuldades operacionais, e possibilitou a criação de novos critérios que permitem aprimorar as técnicas de Identificação Forense.

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RESUMO: Muitas das áreas degradadas pela extração de saibro em encostas do Litoral Norte, SP, situam-se na zona1(Z1)do zoneamento ecológico-econômico (Decreto 49.215/2004), na qual não é permitida a mineração. No entanto, em casos onde o risco de eventos naturais é alto, os órgãos gestores ambientais podem analisar a emissão de autorização especial para continuidade do licenciamento. A estratégia adotada em apoio a esse procedimento foi criar padrões de graus de risco e de gradação a partir da análise de 324 áreas degradadas pela extração mineral em encostas. Os resultados permitem avaliar se o grau de degradação de uma área específica é compatível com a proposta de instalação de um empreendimento de mineração para sua

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ANÁLISE DE RISCO DE ESCORREGAMENTO E QUANTIFICAÇÃO DA DEGRADAÇÃO EM APOIO AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL DA MINERAÇÃO, LITORALNORTE,SP Cláudio José FERREIRA; Instituto Geológico; Secretaria Estadual do Meio Ambiente cferreira@igeologico.sp.gov.br


recuperação e se o grau de risco enquadra-se na classe alta a muito alta que justifique a cessão de autorização especial para continuidade do licenciamento ambiental.

CONDICIONANTES ANTROPOGÊNICOS NA EVOLUÇÃO DE PROCESSOS DE EROSÃO LINEAR ACELERADA: CÓRREGO TUCUNZINHO (SÃO PEDRO/SP) 1 2 Dener T. MATHIAS , Cenira Maria L. da CUNHA 1Unesp / Presidente Prudente, denertm@yahoo.com.br; 2Unesp / Rio Claro, cenira@rc.unesp.br RESUMO: Este trabalho objetiva evidenciar de que maneira formas de relevo resultantes de intervenções antrópicas podem contribuir na evolução de processos erosivos acelerados. Foi escolhida como estudo de caso a bacia do córrego Tucunzinho (São Pedro/SP) devido ao fato de apresentar formas erosivas lineares em pleno desenvolvimento, cuja dinamização encontra no modelado antrópico fator contribuinte. Como procedimento técnico realizou-se o monitoramento do avanço do rebordo erosivo, bem como o reconhecimento em campo das formas de relevo, visando a identificar a correlação entre tais formas e os pontos onde a dinâmica dos processos mostra-se mais atuante. Os resultados permitiram verificar que, embora tenham sido efetuados terraceamentos, a retomada progressiva da erosão veio a colapsar tais estruturas permitindo que as mesmas estimulassem,por meio de rotas de escoamento superficial e subsuperficial, a potencialização dos processos erosivos.

MAPEAMENTO GEOLÓGICO-GEOMORFOLÓGICO DO RIBEIRÃO DO ARRAIAL, GASPAR (SC), APLICADO AO ESTUDO DE MOVIMENTOS DE MASSA 1 2 3 4 Edison R. TOMAZZOLI , Celso V. VIEIRA , Marinês da SILVA , Nair F. MOCHIUTTI , Roberta 5 ALENCAR . 1 Prof. Dr.Dpto. de Geociências da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, edson@cfh.ufsc.br; 2Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Geografia – UFSC; celso_geo@yahoo.com.br, 3 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia – UFSC,marines_praia@hotmail.com; 4 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia – UFSC, fernandamochiutti@yahoo.com.br; 5 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia – UFSC, alencaroberta@gmail.com RESUMO: Este trabalho consiste no mapeamento geológico-geomorfológico realizado na localidade de Ribeirão do Arraial, entre os municípios de Gaspar e Ilhota (SC), na região do Morro do Baú, assolada por deslizamentos e inundações no ano de 2008. Os trabalhos foram organizados em etapas de fotointerpretação e saídas de campo, sendo posteriormente realizadas a análise de dados e a confecção de mapas. Inclui também um quadro das cicatrizes dos deslizamentos, identificadas por fotointerpretação e conferidas em campo. As seguintes unidades geológicas foram mapeadas: Complexo GranulíticoLuis Alves, Grupo Itajaí e Depósitos Aluviais Quaternários; as unidades geomorfológicas correspondem à Planície Aluvial, Maciço Sedimentar e Maciço Gnáissico, com um conjunto de feições associadas.

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RESUMO: O objetivo do presente texto é apresentar a experiência de alunos dos cursos de Geologia e Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental (LiGEA) no trabalho com comunidades em áreas de risco geológico. Este trabalho, desenvolvido através de projetos de extensão universitária, vinculados ao Programa Armando o Barranco, criado no Instituto de Geociências - USP em 2002, tem evoluído no sentido de aprimorar atividades de análise de risco e sua conscientização, como trabalho em desenvolvimento no Jardim Silvina, em São Bernardo do Campo, Estado de São Paulo.

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EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DESENVOLVIDA COM ALUNOS DA USP (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO), DO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS: A EXPERIÊNCIA DO PROGRAMA ARMANDO O BARRANCO 1 2 3 4 Erica Akemi GOTO , Eduardo Yuji YAMAGATA , Mauri Fujinami HIRATA , Natália leite MORAIS , 5 Ariane NeresFERREIRA 1graduanda da LiGEA, ericagoto@gmail.com; 2graduando de geologia, eduardo.yamagata@usp.br; 3graduando de geologia, mauri.hirata@gmail.com; 4graduanda da LiGEA, natalia.leitemorais@hotmail.com; 5Graduanda da LiGEA, arianefen@gmail.com


CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS DAS CHUVAS FORTES QUE ATINGIRAM A REGIÃO SERRANA DO RIO DE JANEIRO NO DIA 12.01.2011 1 2 Expedito Ronald Gomes REBELLO , Bruno Eustáquio Ferreira Castro de CARVALHO , José 3 4 5 Augusto Vieira COSTA , Marcos Airton de Sousa FREITAS , Oliveira Américo CAVALCANTE 1. Instituto Nacional de Meteorologia – INMET, Ministério da Agricultura, Meteorologista, expedito.rebello@inmet.gov.br; 2. Ministério da Integração Nacional, Analista de Infraestrutura, bruno.carvalho@integracao.gov.br; 3. Ministério da Integração Nacional, Analista de infraestrutura, jose.vieira@integracao.gov.br; 4. Agência Nacional de Águas – ANA, Ministério do Meio Ambiente, Especialista em Recursos Hídricos, masfreitas@ana.gov.br; 5. Ministério de Minas e Energia, Geólogo, oliveira.cavalcante@integracao.gov.br RESUMO: O objetivo do presente trabalho é fazer uma análise das condições meteorológicas que ocasionaram chuvas fortes na região serrana do Rio de Janeiro em janeiro de 2011, e como consequência desastres naturais com enormes danos e prejuízos à região. São elencados ainda o papel de algumas instituições envolvidas nessas ações.

ÁREAS VULNERÁVEIS A DESASTRES NATURAIS: O CASO DA ENSEADA DO CABO BRANCO, EM JOÃO PESSOA- PB 1 2 3 Francicléa A. RIBEIRO ,Cleytiane S. da SILVA ,Hawick Arnaud do N. LOPES , Paulo Rafael e S. 4 5 VASCONCELOS , Paulo Roberto de Oliveira ROSA 1 Graduanda em Bel. Geografia na UFPB,francyclea@hotmail.com;2 Bel.em Geografia pela UFPB e técnica em Recursos Naturais pela IFPB; cleytiane_santos@hotmail.com; 3 Bel.em Geografia pela UFPB, hawickarnaud@hotmail.com; 4 Graduando em Bel.Geografia na UFPB, pauinhorsvfla@hotmail.com; 5 Professor Mestre na Universidade Federal da Paraíba, paulorosa_ufpb@hotmail.com RESUMO: Este trabalho tem como objetivo apontar as áreas vulneráveis a desastres naturais da enseada do Cabo Branco em João Pessoa-PB, mostrando os processos erosivos e a falta de aporte sedimentar causados por diferentes fatores, sejam eles antrópicos ou naturais. A enseada do Cabo Branco é uma praia abrigada, bastante frequentada pelo turismo e moradores locais, com várias redes comerciais e habitações, e que, ao longo dos anos, tem sofrido eventos que estão causando transtorno em determinados pontos. Através de perfis topográficos feitos em campo, para maior conhecimento sobre a dinâmica do local, podemos observar a erosão e a deposição sedimentar.

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RESUMO: Este trabalho descreve os resultados de um estudo geofísico e hidrogeologicos integrado em conjunto com indícios de instabilidade geotécnica verificados num aterro de resíduos sólidos, para análise dos condicionantes que provocam a surgência de chorume nas laterais do aterro e sua relação com movimentos de massa, instalação de ravinas e exposição de resíduos. Os resultados indicam de horizontes de baixa resistividade conectados com pontos de surgencia de chorume, gerado pela decomposição de matéria orgânica. Tais horizontes resultam da concentração de chorume em alguns locais, que por sua vez devem provocar a perda de coesão dos materiais que constituem a pilha. O resultado são áreas com fluxo de massa por movimentos rotacionais, que aliado a fluxo superficial de águas pluviais, evolui para ravinas e exposição de resíduos, preferencialmente nos pontos de surgencia de chorume. O fluxo de chorume em superfície atinge áreas além dos limites do aterro, com impacto direto na agricultura local e risco aos transeuntes que utilizam a rodovia margeada pelo aterro.

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CARACTERIZAÇÃO GEOFÍSICA E HIDROGEOLOGICA PARA AVALIAÇÃO DE CONDICIONANTES DE INSTABILIDADE GEOTÉCNICA EM ATERRO DE RESÍDIOS SÓLIDOS 4 César A. MOREIRA¹, Letícia H. GODOY², Diego S. SARDINHA³, Carolina Del ROVERI ¹ Geólogo, Professor Assistente Doutor, Departamento de Geologia Aplicada, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), campus de Rio Claro, moreirac@rc.unesp.br ² Geóloga, Doutoranda em Geologia Regional, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, , Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), campus de Rio Claro, letíciahirata@gmail.com ³ Engenheiro Ambiental, Professor Adjunto, Departamento de Engenharia, Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM, campus de Uberaba (MG), diegosardinha@yahoo.com.br 4 Geóloga, Professora Adjunta, Núcleo de Engenharia de Minas, Universidade Federal de Alfenas, campus de Poços de Caldas (MG), carolina.roveri@unifal-mg.edu.br


MODELO DE SUSCEPTIBILIDADE EROSIVA: PROPOSTA PARA O CASO DE SÃO JOÃO DEL-REI (MINAS GERAIS) 1a 1b 1c Arlon Cândido FERREIRA ; Fernanda Cristina RESENDE ; Nathália Martins ANDRADE ; Carlos 2d 1e Fernando Ferreira LOBO ; Múcio do Amaral FIGUEIREDO 1 Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ), Departamento de Geociências (DEGEO) 2 Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Instituto de Geociências (IGC) a b c arlonmg@hotmail.com.br; fernandinhar-rc@hotmail.com; nathaliamartins.geo@gmail.com; d e cfflobo@yahoo.com.br; mucio.figueiredo@gmail.com RESUMO: A expansão das áreas urbanas, em várias regiões do país e em várias circunstâncias, aliada à falta de planejamento e intervenção do Estado, tem potencializado uma série de problemas que afeta determinados ambientes com baixa capacidade de suporte, dentre os quais os processos erosivos se destacam como agravantes dos riscos naturais, ocasionando perdas ambientais, econômicas e sociais. O presente trabalho tem como objetivo principal a confecção de um modelo para identificar áreas mais susceptíveis a processos erosivos superficiais nas circunjacências da cidade de São João del-Rei/MG. Os resultados permitiram identificar, com razoável nível de detalhamento e precisão, que áreas com maior potencial de risco erosivo se concentram nas áreas de potencial expansão do tecido urbano, próximas a vertentes mais declivosas que demarcam o espaço regional.

ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE LINEAMENTOS ESTRUTURAIS E CICATRIZES DE ESCORREGAMENTOS. ESTUDO DE CASO: FAIXA DE DUTOS ORBEL 1 2 3 Camila Amélia Coelho da SILVA , Paulina Setti RIEDEL , Mateus Vidotti FERREIRA , Mara Lúcia 4 5 MARQUES , José Ricardo STURARO . 1Unesp/ Rio Claro, camila_acoelho@yahoo.com.br; 2Unesp/Rio Claro, psriedel@rc.unesp.br; 3Unesp/ Rio Claro, mateusvidotti@yahoo.com.br; 4Unesp/Rio Claro, maralucia.marques@hotmail.com; 5Unesp/Rio Claro, sturaro@rc.unesp.br RESUMO: O objetivo desse trabalho é a análise da relação entre as ocorrências de escorregamentos e a direção de fraturamento. A área de estudo está localizada nos municípios de Duque de Caxias e Nova Iguaçu - RJ. Utilizou-se a imagem de alta resolução do satélite GeoEye, referente ao mês de janeiro/2010. A extração das fraturas foi feita manualmente na tela do computador, por meio de técnicas de fotointerpretação, contabilizando 327 fraturas. Para análise da relação entre fraturas e cicatrizes de escorregamentos, extraiu-se o seu eixo maior, que corresponde à direção de movimentação. Para análise desta associação, foram utilizadas rosáceas. A rosácea dos eixos mostrou concentração maior de valores entre 120° e 140°, já na de fraturas os valores mostraram várias concentrações. Concluiu-se, a partir destes resultados, que não existe uma relação direta entre as direções dos fraturamentos e as cicatrizes, que dependem fortemente da declividade, da forma da encosta e tipo de terreno.

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RESUMO: Os sistemas ambientais naturais, face às intervenções humanas, apresentam maior ou menor fragilidade em função de suas características originais. Em virtude disso, torna-se cada vez mais necessário que as inserções antropogênicas sejam mais compatíveis com as fragilidades dos sistemas ambientais. Para isso, o homem tem procurado utilizar tecnologias que o auxiliem no monitoramento e manejo da terra. Com essa finalidade foi usado um Sistema de Informação Geográfica (SIG) como ferramenta para localizar áreas susceptíveis à erosão na região entre Guarulhos e Mogi das Cruzes (Estado de São Paulo), utilizando dados temáticos de geologia, pedologia, topografia e uso da terra. Estes dados foram implementados no programa SPRING, através de mesa digitalizadora, e foram manipulados por meio de classificação supervisionada, gerando novas informações espaciais, apresentadas e discutidas neste trabalho.

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IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS SUSCETÍVEIS À EROSÃO ENTRE GUARULHOS E MOGI DAS CRUZES – SÃO PAULO 1 2 3 Deórgia T. M. SOUZA , Danilo H. C. T. B. MELO , Iracema R. SILVA 1 Mestranda em geografia pela Universidade Federal da Bahia UFBA,deorgiasouza@yahoo.com.br, 2 Professor da Universidade Federal da Bahia - UFBA, danilo.melo@ufba.br; 3 Professora da Universidade Federal da Bahia – UFBA, iracema@pq.cnpq.br


CARACTERIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE MOVIMENTOS DE MASSA NO MACIÇO DE BATURITÉ – CE 1 2 Frederico de Holanda BASTOS , Jean-Pierre PEULVAST 1Universidade Federal do Ceará. Doutorado em Geografia, fred_holanda@yahoo.com.br; 2Université Paris – Sorbonne. Laboratoire de Géographie Physique, jeanpierre.peulvast@paris.sorbonne.fr RESUMO: O maciço de Baturité – CE, localizado próximo da região metropolitana de Fortaleza, se destaca como o mais expressivo brejo de altitude do Estado, com índices pluviométricos que tangenciam 1.500mm anuais e um complexo mosaico paisagístico com a presença de mata úmida. Do ponto de vista geomorfológico, seu relevo apresenta uma grande variedade de formas. Nos setores mais úmidos, encontram-se relevos dissecados (vales em V) e alguns trechos de colinas intercaladas de fundos planos alargados. Nas demais áreas evidenciam-se cristas de quartzito e vertentes íngremes esculpidas em migmatitos. A distribuição e magnitude dos tipos de movimentos de massa em encostas variam de acordo com as características naturais de cada área. Nos setores mais úmidos, com solos profundos, ocorrem escorregamentos rotacionais associados com fluxos de lama e terra, já nas áreas mais secas, predominam quedas de blocos e, em menor proporção, fluxos de terra.

ANÁLISE DA OCUPAÇÃO URBANA EM ÁREAS DE VERTENTE NA CIDADE DE ARARAS – SP Hélder Henrique Jacovetti GASPEROTO; Karina Capelato PAVAN RESUMO: A aceleração do processo de urbanização levou os centros urbanos a expandirem suas áreas habitáveis para locais de riscos, como vertentes e várzeas. Frente a essa realidade o presente trabalho vem analisar a ocupação dessas áreas na cidade de Araras -SP. O município estudado teve um aumento gradativo da população a partir do século XIX, ultrapassando, assim, suas áreas limítrofes e iniciando a ocupação das vertentes dos rios. A erosão dessas áreas é mensurada pelo grau de declividade, sua extensão e sua forma. Esses três fatores contribuem para que a área de vertente estudada seja de situação de risco, principalmente se associada aos períodos de chuvas e de maior penetração das águas no solo, situação apenas amenizada pela arborização e área verde que circunda as margens dos rios.

URBANIZAÇÃO E ÁREAS DE RISCO: O CASO DE SANTA MARIA/RS 1 2 Luciele Oliveira deAVILA , Luis Eduardo de Souza ROBAINA 1 Doutoranda em Geografia/UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, lucieleavila@pop.com.br; 2 Professor Orientador/UFRGS/UFSM - Universidade Federal de Santa maria,lesrobaina@ yahoo.com.br

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UMA ANÁLISE HISTÓRICA E AMBIENTAL DO “DESPLACAMENTO” DA PEDRA DO MORRO DA MARIQUINHA – FLORIANÓPOLIS (SC) 1 2 3 Marcos Aurélio ESPINDOLA , Alfredo Ricardo Silva LOPES e Eunice Sueli NODARI . 1 Doutor em Geografia (UFSC). Pós-Doutorando PRODOC/CAPES no Programa de PósGraduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (UFSC). marcredriver@gmail.com;2 Mestre em História (UFSC), Doutorando do Programa de Pós-Graduação em História (UFSC),alfredorsl@gmail.com; 3 Doutora em História (PUC-RS). Professora do Departamento de História (UFSC), do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (UFSC) e Programa de Pós-Graduação em História (UFSC),eunice.nodari@gmail.com

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RESUMO: A cidade de Santa Maria está localizada na região central do Estado do Rio Grande do Sul. Frente ao crescimento desordenado em vários locais do perímetro urbano, surgem áreas afetadas por processos de dinâmica superficial, em especial movimentos de massa e inundações, ocasionando riscos à população menos favorecida economicamente. Para identificar essas áreas foi realizado um inventário dos eventos ocorridos, junto à Defesa Civil do município, em jornais e publicações e em entrevistas com os moradores locais. As comunidades com maior número de ocorrência de movimentos de massa foram a Vila Bela e a Vila Bilibio, ambas localizadas junto ao Rebordo do Planalto Central.As comunidades mais afetadas por eventos associados à dinâmica fluvial foram as Vilas Oliveira, Lídia, Renascença e Urlândia, todas situadas ao longo do curso do Arroio Cadena.


RESUMO: O presente artigo temo objetivo de analisar o desastre ambiental, definido como “desplacamento” da pedra de 200 toneladas, ocorrido em 13 de dezembro de 2012 no Morro da Mariquinha, Florianópolis (SC). Nesse contexto, percebe-se o desastre como um evento impactante produzido pelo ambiente e pelas relações antrópicas como o mesmo, que demonstrou os problemas da interação seres humanos/ambiente. Ainda são discutidas as ações da Defesa Civil Municipal e de Políticas Públicas que, via de regra, são as instituições oficiais que produzem e articulam as ferramentas estatais de interação com o ambiente.

IMPACTO DA DEGRADAÇÃO DAS ÁREAS DE APP EM BACIAS HIDROGRÁFICAS 1 2 3 4 Renata C. A. COSTA , Flávia M. RODRIGUES , Breno C. MÁXIMO , Teresa C. T. PISSARRA 1Graduanda em Ciências Biológicas, UNESP / Jaboticabal, renata.criscosta@gmail.com; 2Doutoranda Programa de Produção Vegetal, Unesp / Jaboticabal,flamazzer@hotmail.com; 3UFSCar; 4 Docente do departamento de Engenharia Rural, Unesp / Jaboticabal, teresap@fcav.unesp.br RESUMO:O presente estudo buscou avaliar as áreas de preservação permanente (APP) da microbacia do Córrego do Gambá, município de Monte Alto, SP. Através da vetorização da ocupação do solo dentro das áreas de APP foi possível discutir melhor sobre os problemas decorrentes do desprendimento do solo nestas áreas. Os fatores utilizados na discussão foram declividade do terreno, caracterização do tipo de solo e cobertura vegetal. A partir dos resultados coletados, foi possível verificar que devido à declividade do terreno, o tipo de solo e o grande número de nascentes, o local possui grande número de processos erosivos, agravados durante os períodos de chuva e pelo crescimento urbano de forma não planejada, provocando sérios prejuízos de difícil recuperação.

MAPEAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS NA ÁREA HIDROGRÁFICA DAS LAGOAS EM ILHA SOLTEIRA - SP- BRASIL

URBANA

DA

BACIA

Ana Gabriela B. M. CARVALHO¹, Rafael M. SANTOS², Sérgio A. F. PINTO³ 1. Bolsista CNPq. Doutoranda em Geografia. UNESP/Rio Claro. decarvalho.ag@gmail.com; 2. Bolsista CNPq. Mestrando em Geografia. UNESP/Rio Claro. geografia.rafael@gmail.com. 3. Professor titular do Departamento de Planejamento Territorial e Geoprocessamento do Instituto de Geociências e Ciências Exatas, UNESP/Rio Claro. sanjos@rc.unesp.br

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RESUMO: O processo erosivo em áreas urbanas causa desequilíbrio ao meio ambiente e a sociedade, pois diminui as áreas produtivas rurais do entorno e causa danos as moradias e infraestrutura urbana. As principais causas do aparecimento das erosões urbanas são a abertura de novos loteamentos, a velocidade do escoamento superficial das águas pluviais, traçados inadequados do sistema viário e do sistema de drenagem. Este artigo teve por objetivo mapear as ocorrências de erosão urbana na bacia hidrográfica das Lagoas, grande receptora de cargas e energia da cidade de Ilha Solteira (SP).


EIXO C – Secas, Temperaturas Extremas e Vendavais SISTEMATIZAÇÃO DE OCORRÊNCIAS DE DESASTRES NATURAIS NA REGIÃO SUL DO BRASIL EM 2011 1 2 3 Janete T. REIS , Roberta A. Madruga , Tania M. SAUSEN ,INPE/GEODESASTRES-SUL/PCI1; INPE/GEODESASTRES-SUL/PCI2 INPE/CRS/GEODESASTRES-SUL3 reis.janete@gmail.com; robertamadruga@terra.com.br; tania.sausen@crs.inpe.br. RESUMO: A carência de dados referentes a desastres naturais vem mobilizando o Núcleo de Pesquisa e Aplicação de Geotecnologias para Desastres Naturais e Eventos Extremos para a Região Sul do Brasil e MERCOSUL - GEODESASTRES-SUL, para organização de um banco de dados, mapeamento e sistematização destes dados a fim de disponibilizar informações cada vez mais consistentes à comunidade acadêmica e em geral. Desta forma, a pesquisa tem como objetivo analisar os eventos de desastres naturais na Região Sul do Brasil em 2011. Entre os desastres naturais registrados sobre a Região Sul as inundações bruscas foram as que tiveram maior ocorrência nos três Estados. Santa Catarina foi o Estado com maior frequência de desastres em 2011, sobretudo no mês de agosto. O menor registro de eventos na Região Sul foi no mês de maio.

AVALIAÇÃO SOCIOECONÔMICA DOS MUNICÍPIOS AFETADOS PELA ESTIAGEM NO RIO GRANDE DO SUL DE 2000 A 2010 1 2 3 Joceli A. GROSS , Janete T. REIS , Tania M. SAUSEN ,INPE/GEODESASTRES-SUL/CNPqPIBIC1; INPE/GEODESASTRES-SUL/2 INPE/CRS/GEODESASTRES-SUL3 beethoven_joce@hotmail.com; reis.janete@gmail.com; tania.sausen@crs.inpe.br. RESUMO: Este trabalho tem como objetivo analisar com apoio de geotecnologias, as relações entre os municípios gaúchos afetados pelas estiagens no período de 2000 a 2010. Os municípios que apresentaram maior número de decretos quanto à estiagem foram São Borja e Seberi. As principais culturas destes municípios são: soja, milho e trigo. Por outro lado, os municípios que não decretaram situação de emergência neste período somam 48. A agricultura pode ser considerada a primeira a sofrer danos em decorrência da estiagem, causada pelo déficit ou ausência de precipitação por um período prolongado de tempo. Assim, ocorre o comprometimento da produção agrícola levando à descapitalização do setor.

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RESUMO: É de suma importância dispor-se, para os Estados do Brasil, de instrumental de auxílio à tomada de decisões visando à redução de riscos de desastres relacionados aos eventos hidrometeorológicos extremos, como as secas. Nesse sentido, aplicou-se ao Estado do Rio Grande do Norte diversos índices, de modo que diferenciadas ações mitigadoras pudessem ser implementadas, de acordo com os valores atingidos por esses parâmetros. Os seguintes índices meteorológicos foram empregados: o RAI (RainfallAnomaly Index), o BMDI (Bhalme&MooleyDrought Index) e o LRDI (Lamb RainfallDeparture Index). Uma vantagem prática

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ESTRATÉGIAS PARA A REDUÇÃO DE RISCOS DE DESASTRES RELACIONADOS AOS EVENTOS HIDROMETEOROLÓGICOSEXTREMOS (SECAS) NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – NORDESTE DO BRASIL 1 2 Marcos Airton de Sousa FREITAS , Expedito Ronald Gomes REBELLO , Bruno Eustáquio Ferreira 3 4 5 Castro de CARVALHO , José Augusto Vieira COSTA , Oliveira Américo CAVALCANTE 1. Agência Nacional de Águas – ANA, Ministério do Meio Ambiente, Especialista em Recursos Hídricos, masfreitas@ana.gov.br; 2. Instituto Nacional de Meteorologia – INMET, Ministério da Agricultura, Meteorologista, expedito.rebello@inmet.gov.br; 3. Ministério da Integração Nacional, Analista de Infraestrutura, bruno.carvalho@integracao.gov.br; 4. Ministério da Integração Nacional, Analista de infraestrutura, jose.vieira@integracao.gov.br; 5. Ministério de Minas e Energia, Geólogo, oliveira.cavalcante@integracao.gov.br


no uso desses índices é o acompanhamento mensal ou anual, dependendo da disponibilidade dos dados, do grau de severidade e duração dos períodos secos, permitindo, com isso, tomar medidas efetivas e em tempo hábil, objetivando minorar os impactos ocasionados por esses eventos extremos.

ESTIAGEM NA REGIÃO SUL DO BRASIL – CARACTERIZAÇÃO POR MEIO DE IMAGENS EVI/MODIS 1 2 3 Manoel de Araújo, SOUSA JUNIOR , María Silvia PARDI LACRUZ , Tania Maria SAUSEN , Luis 3 3 Fernando Flenik COSTA , Rodrigo da Silva PEREIRA 1 UFSM/CCR; 2 Campus Brasil/CRECTEALC; 3 INPE/CRS/GEODESASTRES-SUL; 3 INPE/GEODESASTRES-SUL/CIEE; 3 INPE/GEODESASTRES-SUL/CNPq-PCI RESUMO: A região Sul do Brasil tem enfrentado períodos de estiagens na última década, com intensidade e frequência acima do normal, afetando de forma decisiva a sua economia. Este trabalho tem como objetivo caracterizar a estiagem na região Sul do Brasil, por meio de imagens EVI/MODIS, considerando apenas os verões dos anos em que este tipo de desastres ocorreu de forma mais significativa no período de 2001 a 2012. Para o período em estudo, o verão de 2012 foi o ano em que este fenômeno ocorreu de forma mais intensa na região Sul do Brasil. Ao final do estudo concluiu-se que as imagens EVI/MODIS são adequadas para o monitoramento de estiagem, tanto para uma análise qualitativa como quantitativa.

AS ESPACIALIDADES DAS CHUVAS OCORRIDAS ENTRE OS DIAS 14 E 17 DE MARÇO DE 2012 EM BELO HORIZONTE – MG 1 2 Taíza de Pinho Barroso LUCAS . Magda Luzimar de ABREU 1 Doutoranda do programa de pós-graduação em Geografia da UFMG. taizaead@ufmg.br. 2 Professora aposentada do departamento de Geografia da UFMG. magda@crs.ufmg.br RESUMO: O objetivo do trabalho é compreender a espacialização das chuvas ocorridas entre os dias 14 e 17 de março de 2012, verificando a sua gênese atmosférica e seus impactos em Belo Horizonte - MG. Elas foram coletadas por 12 pluviógrafos da rede URBEL-UFMG e duas estações automáticas do Inmet. A gênese atmosférica foi analisada a partir da interpretação de imagens de satélite GOES-12 e cartas sinóticas de superfície e altitude fornecidas pelo CPTEC-INPE. Houve ocorrência de quatro episódios de chuvas, sendo o segundo de maior intensidade, iniciado no dia 15 de março às 18h, horário local. As regionais Pampulha e Norte registraram em torno de 40 mm/h, o que ocasionou 20 pontos de alagamentos e falta de energia elétrica. No terceiro caso notou-se a influência da topografia, agente topoclimático, na distribuição espacial da chuva, quando a regional Barreiro registrou 14,2 mm/h na estação Parque do Rola Moça.

REFLETINDO SOBRE A NECESSIDADE DE INTEGRAÇÃO DA LOGÍSTICA HUMANITÁRIA AO PLANEJAMENTO URBANO Martha Regina Bortolato CARDOSO, Universidade Federal de São Carlos;martha.rbc@gmail.com

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RESUMO: A intensidade de um desastre natural não é definida apenas pela magnitude do fenômeno que o provoca, mas pelo nível de afetação à população. Construir uma sociedade resiliente e apta ao enfrentamento desses eventos é tarefa das mais complexas. O artigo busca provocar algumas reflexões sobre como o planejamento urbano pode colaborar na prevenção, mitigação e preparação adequadas a essas situações iminentes. Por meio de revisão bibliográfica buscou-se expor os principais aspectos da logística que podem auxiliar em uma resposta adequada aos desastres, visando à planificação de redes de assistência humanitária em áreas de risco. Pelo presente estudo é possível identificar os pontos chaves das estratégias pertinentes a uma resposta aos desastres e refletir sobre a necessidade de integração desses pontos ao mapeamento de áreas de risco.


EIXO D – Análise e Mapeamento de Risco RISCOS GEOTÉCNICOS E VULNERABILIDADES SOCIAIS NO LITORAL NORTE DE SÃO PAULO 1 2 1, Allan Yu I. de MELLO , Mateus BATISTELLA , Lúcia da C. FERREIRA 1 Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais (NEPAM-UNICAMP) – allan.iwama@gmail.com, luciacf@unicamp.br, 2 Embrapa Monitoramento por Satélites (EMBRAPA) - mb@cnpm.embrapa.br RESUMO: Caracterizar as situações de vulnerabilidadesem zonas costeiras tem sido fundamental para as agendas científicas relacionadas à temática das dimensões humanas das mudanças ambientais globais.Este trabalho teve como base uma análise espacial na região do Litoral Norte de São Paulo, indicando que os riscos consideradosde Muito Alta/Alta susceptibilidade a escorregamentos são predominantes em Caraguatatuba, Ilhabela e São Sebastião, enquanto em Ubatuba os riscos considerados de Alta susceptibilidade a recalques/instabilizações do terreno e à inundação são mais recorrentes.Esse trabalho traz importantes resultados e contribuição ao gerenciamento de riscos no Litoral Norte de São Paulo e ressalta a importância dos estudos das dimensões humanas nesse campo, na qual devem-se considerar os estudos sobre vulnerabilidade social tão importantes quanto a identificação de vulnerabilidades ambientais às mudanças climáticas e ambientais.

RESULTADOS DA SETORIZAÇÃO DE ÁREAS COM ALTO OU MUITO ALTO RISCO DE DESLIZAMENTOS E INUNDAÇÕES DURANTE AS AÇÕES EMERGENCIAIS NOS MUNICÍPIOS DE SOLEDADE, FONTOURA XAVIER E ENCANTADO – RIO GRANDE DO SUL Andrea Fregolente LAZARETTI1, Breno Augusto BELTRÃO1, 1Serviço Geológico do Brasil - CPRM,andrea.lazaretti@cprm.gov.br. Serviço Geológico do Brasil CPRM, breno.beltrao@cprm.gov.br

RESUMO: Com os parâmetros geomorfométricos derivados do SRTM/TOPODATA/INPE (altimetria, declividade, orientação de vertentes e forma de terreno) foi realizada uma análise de

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ANÁLISE DE DISTRIBUIÇÃO DE DESLIZAMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE MAPA DE ÁREAS DE RISCO NO ENTORNO DO PARQUE BOTÂNICO DO MORRO DO BAÚ, ILHOTA, SC Claudio Henschel de MATOS¹, Angela da Veiga BELTRAME², Joel R. G. M. PELLERIN³ ¹Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFSC, geoclaudiomatos@gmail.com; ²Professora do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFSC, beltrame@cfh.ufsc.br; ³Professor do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFSC, pellerin@cfh.ufsc.br

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RESUMO: O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) atua desde 2007 com a setorização de áreas de risco trabalhando em parceria com alguns municípios para o levantamento dos dados que compõe o Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR).Porém, em janeiro de 2011, após a tragédia de Nova Friburgo-RJ, atingida pelas fortes chuvas com grandes perdas humanas e materiais e com outros eventos ocorridos em anos anteriores, o Governo Federal, em uma iniciativa única, iniciou um trabalho preventivo de setorização de áreas de risco em consonância com diversos ministérios e em parceria com o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD) e com o Centro Nacional de Alerta a Desastres Naturais (CEMADEN), cabendo então ao Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) fornecer os dados desta setorização que será a base para a formação de todo o sistema nacional de alertas. Para atender a esta demanda a metodologia utilizada para os PMRRs foi adaptada e atualizada buscando através de um método simples e da parceria com as Defesas Civis Municipais e com o CEMADEN setorizar em ambiente SIG as regiões em áreas de alto e muito alto risco de deslizamentos ou inundações. O objetivo deste trabalho é apresentar suscintamente como estes dados de setorização podem contribuir para melhor gerenciamento do risco pelas autoridades competentes e auxiliar nas questões de ordenamento territorial.


distribuição de cicatrizes dos deslizamentos - ocorridos no evento catastrófico de novembro de 2008, no Vale do Itajaí, Santa Catarina – e gerado um mapa de suscetibilidade. Essa informação foi cruzada com o uso do solo e áreas de preservação permanente, declividade e margem de rio, para a criação de um mapa de áreas de risco à ocupação nas microbacias do Ribeirão Baú e Ribeirão Braço do Baú, entornodo Parque Botânico Morro do Baú, município de Ilhota (SC).

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA COLETA DE DADOS E EMISSÃO DE ALERTAS DO CENTRO INTEGRADO DE ALERTA DE DESASTRES NATURAIS DE CABRÁLIA PAULISTA - SP 1 Guilherme Rolemberg Santana Travaglini Berti de CORREIA ,José Carlos Toledo VENIZIANI 2 3 JUNIOR , Herbert Lincon Rodrigues Alves dos SANTOS 1 Aluno do Curso de Tecnologia em Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Fatec jahuguilherme_rolemberg@hotmail.com 2 Professor do Curso de Tecnologia em Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Fatec jahujose.veniziani@fatec.sp.gov.br 3 Aluno do Curso de Tecnologia em Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Fatec jahuherbert_lincon_jau@hotmail.com RESUMO: Os desastres naturais ocasionam muitos problemas de ordem social, econômica e ambiental. Estão relacionados em grande parte à ocorrência de eventos climáticos extremos. A correta gestão dos desastres demanda o conhecimento antecipado da ocorrência do evento, e a emissão de alerta tem oobjetivo de antecipar os impactos do desastre. O monitoramento da eficiência de um sistema de alerta pode garantir o correto funcionamento do sistema. Este trabalho avaliou o funcionamento do CIADEN de Cabrália Paulista – SP. A partir da análise realizada, percebeu-se que as interrupções no fluxo de informação entre as fontes de dados e a central de gerenciamento comprometem todo o funcionamento do sistema de emissão de alerta.

APLICABILIDADE DOS MAPEAMENTOS DE SUSCETIBILIDADE, PERIGO (HAZARD) E RISCO NA REDUÇÃO DE DESASTRES NATURAIS 1 2 3 Leandro Torres DI GREGORIO , Carlos Alberto Pereira SOARES , Fábio Faria FEITOSA , Tulius 4 5 NERY , Marcelo BODART 1 Analista de Pesquisa em Desastres Naturais, CEMADEN, doutorando POSCIVIL-UFF, leandro.torres@cemaden.gov.br 2 Professor Associado, Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal Fluminense, UFF, carlos.uff@globo.com 3 Tenente-Coronel BM, Comandante do 4º Grupamento de Bombeiro Militar - Nova Iguaçu, RJ, mestrando PGCIV-UERJ, eng.bm@hotmail.com 4 AnalistaOperacional de Geociências, CEMADEN, tulius.nery@cemaden.gov.br 5 Tenente-Coronel BM, Coordenador Municipal de Defesa Civil do Município de São José do Vale do Rio Preto, RJ, marcelobodart@hotmail.com

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ARCGIS, IDL-HAND E TERRAHIDRO: AVALIANDO EFICÁCIA E EFICIÊNCIA NA DELIMITAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS USANDO DIFERENTES FONTES DE DADOS ALTIMÉTRICOS ,2 Leonardo B. L. SANTOS¹ , Claudia de A. LINHARES¹ 1 Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), 2 Programa de pós-graduação em Computação Aplicada (CAP) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) leonardo.santos@cemaden.gov.br, claudia.linhares@cemaden.gov.br

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RESUMO: A partir de uma revisão bibliográfica sobre os conceitos de suscetibilidade, perigo (hazard) e risco, buscou-se identificar, entre atores da sociedade envolvidos na redução de desastres naturais (Poder Público, CEMADEN e Defesa Civil), quais atividades exercidas por estas instituições empregam o mapeamento como ferramenta. Mediante uma análise das características de cada tipo de mapa, escalas e de suas respectivas aplicações na redução de desastres naturais, propôs-se o tipo de mapeamento mais aderente para cada atividade. Dentre as principais conclusões, destaca-se que, para certas situações, há necessidade de se trabalhar com mapas de perigo (Hazard) e risco que não incluam a probabilidade temporal de ocorrência de processos.


RESUMO: Este trabalho apresenta um estudo comparativo, no qual se avalia a eficácia e a eficiência de três ferramentas computacionais para a delimitação de bacias hidrográficas e a extração da rede de drenagem, a partir de dados altimétricos oriundos de diferentes fontes: imagens SRTM originais da USGS (90 metros), imagens SRTM interpoladas (30 metros) do projeto TOPODATA e imagens ASTER (30 metros). As ferramentas computacionais utilizadas foram o módulo ‘ArcHydro’ da solução comercial ArcGIS, o software livre ‘TerraHidro’ e o módulo livre ‘HAND’, executável em IDL. Foram avaliadas as dificuldades e facilidades no uso dos dados, o tempo de processamento e os produtos obtidos para o caso da bacia do rio Doce. Tanto os dados de entrada, quanto as ferramentas utilizadas, apresentaram diferenças quanto ao tempo de processamento e à facilidade de uso dos dados, fatos que devem ser considerados antes de um estudo, especialmente em bacias de médio e grande porte.

ÁREAS VULNERÁVEIS A RISCOS NATURAIS NA ZONA OESTE DE NATAL/ RN/ BRASIL 1 2 3 Marysol D. de MEDEIROS , Vitor H. C. PEREIRA , Lutiane Q. de ALMEIDA 1 Bolsista Reuni – Programa de Pós-Graduação em Geografia – UFRN, 2 marysol0112@hotmail.com; Bolsista CAPES/Reuni - Programa de Pós-Graduação em Geografia 3 – UFRN, vitor.pereira95@yahoo.com.br; Prof. Dr. Departamento de Geografia, UFRN, lutianealmeida@hotmail.com. RESUMO: A cidade de Natal apesar da sua aparente tranquilidade no tocante a desastres naturais apresenta áreas de riscos, principalmente nas periferias da cidade, devido à ocupação irregular dos domicílios, bem como falta a de organização urbana, corroborando para a vulnerabilidade da população que reside nestas áreas. A Região Administrativa Oeste da capital potiguar é considerada a parte da cidade que mais apresenta áreas de riscos. O objetivo deste estudo é identificar as áreas de risco na zona Oeste a partir da utilização da metodologia elaborada por Crepani em 2001 que se baseia na Ecodinâmica de Trincart (1977), no qual, classifica as áreas de risco e o grau de vulnerabilidade destas áreas conforme os processos morfodinâmicos; assim, além de especializar as áreas de risco indica qual o grau de vulnerabilidade destas áreas. Com a aplicação desta metodologia podemos perceber que a zona Oeste da cidade é bastante vulnerável a deslizamentos do material friável das dunas que, por sua vez, podem desmoronar as construções localizadas nestas porções.

PROPOSTA DE UM MODELO ESTRUTURADO E DE FERRAMENTAS DE SOFTWARE LIVRE PARA USO DE REDES SOCIAIS DIGITAIS EM SITUAÇÕES DE DESASTRES NO BRASIL 1 2 3 Matheus Tait LIMA , Alexandre Corrêa BARBOSA , Fabio FANTATO 1. Fundação Aplicações de Tecnologias Críticas Atech, mlima@atech.br 2. Fundação Aplicações de Tecnologias Críticas - Atech, alexandre.correa@gmail.com 3. Fundação Aplicações de Tecnologias Críticas - Atech, frodrigues@atech.br RESUMO: A partir de uma breve revisão bibliográfica quanto ao uso de redes sociais digitais em situações de desastres naturais, tanto sob uma perspectiva social quanto tecnológica, é proposto um modelo adaptado à realidade brasileira para uso estruturado dessas redes em situações de desastre. O modelo proposto visa garantir: coleta de informações, comunicações com a população afetada e possibilidade de interoperabilidade dos dados coletados com outros sistemas. É apresentada também uma arquitetura de sistema integrada ao modelo de uso, composta por ferramentas livres, para dar suporte ao mesmo.

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RESUMO:Este artigo descreve onosso trabalho em andamento na área de rede de sensores sem fio para monitorar enchentes em rios urbanos. Oprimeiro protótipo foi construído e foi feita uma instalação como teste para monitoramento de rios da cidade de São Carlos-SP, porém encontramos limitações no protótipo e por isso um novo modelo foi construído. Neste artigo, apresentam-se estas limitações e o novo modelo construído. Finalmente, descreve-se um projeto em andamento para a implantação de um monitoramento em tempo real dos rios de São Carlos-SP.

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E-NOE: REDE DE SENSORES SEM FIO PARA MINITORAR RIOS URBANOS Murilo M. PECHOTO, Jó UEYAMA, João Porto de ALBUQUERQUE Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação – USP – São Carlos – SP murilomarin@gmail.com, joueyama@icmc.usp.br, jporto@gmail.com


MAPEAMENTO DE ÁREAS DE INUNDAÇÃO NA CIDADE DE RIO NEGRO/PR 1 2, Rafael KÖENE , Edivaldo Lopes THOMAZ 1 Aluno do Programa de Pós-Graduação em Geografia Mestrado em “Gestão do Território” – 2 Universidade Estadual de Ponta Grossa. rafaelkoene@hotmail.com, Professor Adjunto na Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO, Guarapuava-PR. Professor dos Programas de Mestrado em Geografia das Universidades UNICENTRO e UEPG. Bolsista de Produtividade em Pesquisa - CNPq. ethomaz@brturbo.com.br RESUMO: O município de Rio Negro, localizado no sudeste do Estado do Paraná, tem a sua sede instalada junto à margem direita do médio curso do rio Negro. Ao longo de toda a sua história, a cidade de Rio Negro vem sofrendo com as inundações graduais do rio Negro, que atingem principalmente a área urbana da cidade. O objetivo desse estudo é elaborar um mapeamento das áreas sujeitas a inundações graduais na área urbana do município de Rio Negro/PR. O mapeamento foi elaborado utilizando informações de jornais, séries históricas de estação fluviométrica, base cartográfica da cidade e programa SIG (Sistemas de Informação Geográfica). 2 Foram estabelecidas cinco classes de frequência de inundação, somando um total de 7.622 km de áreas que sofrem inundações com frequência, ou seja, 23,4% de toda a área urbana da cidade. Nessas áreas, são atingidos aproximadamente 900 lotes urbanos.

AVALIAÇÃO DO ESTADO EROSIONAL DAS PRAIAS DE SANTA CATARINA COM BASE NA ANÁLISE DE GEOINDICADORES 1 2 2 Rafael Riani Costa PERINOTTO , Alexandre Vilci CAMPOS , Jarbas BONETTI , Frederico de 1 Moraes RUDORFF 1 Secretaria do Estado da Defesa Civil de Santa Catarina 2 Laboratório de Oceanografia Costeira, Universidade Federal de Santa Catarina rafa.riani@gmail.com; xandevilci@gmail.com; jarbas.bonetti@ufsc.br; fmrudorff@gmail.com RESUMO: Dentro de um contexto de caracterização da vulnerabilidade a perigos costeiros, o objetivo deste trabalho foi realizar uma avaliação preliminar do estado erosional das praias arenosas do Estado de Santa Catarina com base no uso de indicadores ambientais. Foram amostrados 302 pontos ao longo do litoral catarinense e um subconjunto dos geoindicadores e variáveis foram selecionados para este fim por meio da aplicação de um índice numérico. Os resultados sugerem que aproximadamente 60% dos locais amostrados estão em processo erosivo, sendo 15% do total de pontos classificados como “erosão severa”. No litoral sul do Estado, entretanto, predominam condições de estabilidade e/ou acresção. A aplicação dos indicadores selecionados mostrou-se eficiente para a obtenção de um panorama geral do estado erosional das praias catarinenses, ao permitir o levantamento e a comparação de uma grande quantidade de dados com relativa rapidez e baixo custo.

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RESUMO: Este artigo é resultado de um trabalho exploratório referente à caracterização dos riscos de desastres naturais no município de Biguaçu, SC. O levantamento de dados compreende o período de 1980 a 2011. O objetivo foi reconhecer como o risco de desastres naturais se caracteriza naquele município, a partir dos registros dos formulários de Avaliação de Desastres – AVADAN. Os procedimentos utilizados foram: pesquisa bibliográfica, coleta de informações referentes aos eventos de desastres no município de Biguaçu, realizada na Secretaria de Defesa Civil do Estado de Santa Catarina, onde foram consultados os AVADANs; na Secretaria municipal de Defesa Civil de Biguaçu, coletados os registros no Atlas de Desastres Naturais do Estado de Santa Catarina e trabalho de campo. Os resultados apontaram como ameaças de risco de desastre naturais: as inundações graduais e bruscas, os deslizamentos, os vendavais e a queda de granizo.

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CARACTERIZAÇÃO DOS RISCOS DE DESASTRES NATURAIS NO MUNICÍPIO DE BIGUAÇU, SC Cristina BENEDET Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Geografia-PPGGEO/UFSC. Bolsista de doutorado FAPESC (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina) cristinabenedet@gmail.com


MÉTODO E CRITÉRIOS PARA IDENTIFICAÇÃO E CONTROLE DE SITUAÇÕES DE RISCO GEOLÓGICO EM DUTOVIAS 1 2 3 Danilo Gonçalves de A. AMORIM , José Eduardo ZAINE , Leandro E. S. Cerri , Danielle 4 BOCARDE 1 Graduando em Geologia – Unesp, Rio Claro (SP), Bolsista MCT/FINEP/ANP/PRH-05– danilo_gaa@yahoo.com 2 Professor Adjunto do Depto de Geologia Aplicada, IGCE, Unesp, Rio Claro (SP) – jezaine@rc.unesp.br 3 Professor Adjunto do Depto de Geologia Aplicada, IGCE, Unesp Rio Claro (SP) – lescerri@rc.unesp.br 4 Graduanda em Geografia – Unesp, Rio Claro (SP) – daniellebocarde@yahoo.com.br RESUMO: O artigo apresenta uma proposta metodológica e critérios a serem utilizados na investigação de geologia de superfície em trechos dutoviários, elaborada com base na sequência aplicada à APP ou Análise Preliminar de Perigos. As dutovias transportam produtos de alta importância econômica, ambiental e social, exigindo estudos preventivos sobre possíveis situações que poderiam interromper o transporte dos mesmos. O artigo trata da identificação e do controle de situações de risco geológico, assim como a ordenação dos riscos em relação à possibilidade de ocorrência e suas consequências. O método se baseia na identificação do trecho que contenha ou possa conter algum perigo ou situação de risco, por meio da aplicação de critérios pré-estabelecidos em tabelas de classificação das causas e consequências, definição dos níveis ou possibilidade de evolução do perigo e da severidade de seus danos potenciais, permitindo a classificação quanto à categoria de risco.

IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DE EVENTOS EXTREMOS DE PRECIPITAÇÃO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DOS SINOS/RS João P. BRUBACHER¹, Guilherme G. de OLIVEIRA², Laurindo A. GUASSELLI³. Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Centro Estadual de Pesquisas em Sensoriamento Remoto e Meteorologia 1 jpbmau@hotmail.com, ² g.g.oliveira10@gmail.com, ³ laurindo.guasselli@ufrgs.br RESUMO: Este estudo tem como objetivo identificar e analisar eventos extremos de precipitação na bacia do rio dos Sinos, RS. Foram selecionados 34 postos pluviométricos com séries históricas extensas. Um programa foi criado para organizar e interpolar os dados de precipitação diária na bacia. A partir da obtenção de tempos de retorno das chuvas interpoladas, foram identificados os eventos extremos para análise espacial. Os principais resultados obtidos foram: a) o período de 1980-1984 se destacou como o mais chuvoso e com mais ocorrências de eventos extremos; b) foi observado um padrão sazonal nesses eventos, pois mais de 80% ocorreram entre abril e outubro; c) para cada evento extremo, foi possível identificar um padrão espacial das chuvas; d) a maior precipitação acumulada em até 2 dias ocorreu em abril/1956 e, de 3 a 5 dias, ocorreu em junho/1944; e) observou-se concordância entre os valores interpolados de chuva e as vazões no rio dos Sinos.

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RESUMO: A gestão de riscos de escorregamentos é composta por um conjunto de ações e medidas que se integram e complementam. Tais ações e medidas contemplam mapeamentos de risco, remoções de moradores, implantação de obras de engenharia e projetos de reurbanização, legislação disciplinadora do uso e ocupação do solo e correspondente sistema de fiscalização, implantação de sistemas de alerta, planos de contingência e planos preventivos de Defesa Civil, treinamento das equipes envolvidas e informações para a população que habita as áreas de risco. O artigo faz considerações sobre este conjunto de ações e medidas na atual conjuntura de construção de uma política nacional de redução de riscos de desastres.

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A GESTÃO DE RISCOS DE ESCORREGAMENTOS NO BRASIL E A PANACEIA DOS SISTEMAS DE ALERTA Leandro Eugenio da Silva CERRI, lescerri@rc.unesp.br, Fernando Rocha NOGUEIRA, fernandorn@uol.com.br, Fábio Augusto Gomes Vieira REIS, fabioreis@rc.unesp.br, Mauro CERRI NETO, cerrineto@uol.com.br Departamento de Geologia Aplicada, IGCE, Unesp Rio Claro (SP); Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas, CECS, UFABC; Departamento de Geologia Aplicada, IGCE, Unesp Rio Claro (SP); Núcleo de Perícias Ambientais


CONTRIBUIÇÕES DA GEOFÍSICA/UFPA RELACIONADAS A DESASTRES NATURAIS Lúcia Maria da Costa e SILVA Curso de Pós-Graduação em Geofísica/Centro de Geociências/UFPA luciamcs@ufpa.br RESUMO: A contribuição da Geofísica nos estudos voltados a desastres naturais é reconhecida nas escalas global, em especial, e regional. Sua contribuição em escala de detalhe, por outro lado, é pouco conhecida. Essa contribuição pode ser dividida em três grupos: i) investigação de situações de risco, ii) análise da eficácia de obras de contenção de situações de risco e iii) resgates diversos após o desastre. A experiência obtida a partir de trabalhos realizados na Universidade Federal do Pará (UFPA) relacionadas a esses três grupos é reportada brevemente, com exemplos de resultados obtidos com o Radar de Penetração do Solo e a Eletrorresistividade, que foram os métodos, entre os utilizados, que forneceram os melhores resultados.

MEDIDAS GOVERNAMENTAIS PERANTE OS DESASTRES NATURAIS OCORRIDOS NOS ESTADOS BRASILEIROS: UMA ANÁLISE DE GESTÃO E DEPLANEJAMENTO DURANTE O PERÍODO DE 2009 A 2010 3 Mayra de Oliveira MELO¹; Iára Regina Nocentini ANDRɲ; Thiago Salomão de AZEVEDO ; 4 Anderson Luiz Hebling CHRISTOFOLETTI 1 Mestranda em Geografia UNESP/RC mayrinhamelo@yahoo.com.br; 2 Professora Doutora Departamento de Geografia UNESP/RC iaranocentini@gmail.com; 3 Professor Doutor das Faculdades Integradas Claretianas de Rio Claro azevedots@gmail.com; 4 Professor Doutor Departamento de Geografia UNESP/RC alhc@rc.unesp.br RESUMO: A crescente urbanização brasileira e o aumento dos eventos atmosféricos severos têm aumentado a suscetibilidade das cidades. A reconstrução de áreas atingidas é efetuada por mecanismos criados pelo poder público, que agilizam a liberação de recursos federais. Entre eles, está a decretação de Estado de Calamidade Pública e Situação de Emergência. Entretanto, tais facilidades em se conseguir divisas do Governo Federal, têm proporcionado o aumento do número de municípios que utilizam esses recursos. O aumento de gastos públicos com a defesa civil tem proporcionado as maiores despesas dentre todas as relacionadas com a segurança pública no país.

O ESTUDO DO MEIO FÍSICO APLICADO AO MAPEAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS URBANOS Rildo Aparecido COSTA, Curso de Geografia da FACIP – Universidade Federal de Uberlândia; Luiz NISHIYAMA, Curso de Geografia – IG – Universidade Federal de Uberlândia.

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RESUMO: Este trabalho tem como objetivo abordar a profundidade do lençol freático nas áreas urbana e de expansão urbana de Caldas Novas (GO), localizadas no sul goiano, mais especificamente na microrregião Meia Ponte. Esta cidade conheceu nas últimas três décadas um crescimento acelerado e praticamente sem nenhum planejamento, principalmente em relação ao meio físico. As informações obtidas sobre a profundidade do lençol são um aspecto importante no processo de avaliação do meio físico para fins de uso e ocupação. Utilizou-se, para confecção do mapa de nível da água freática (1: 25.000), a metodologia proposta por Nishiyama (1997),com a qual foi possível definir quatro classes: 0 – 2m; 2 – 5m; 5 – 10m e > 10m. Observou-se que aproximadamente 60% das áreas urbana e de expansão urbana estão localizadas onde a profundidade do lençol freático está entre 0 e 5 metros apontando para a fragilidade ambiental em relação ao uso e ocupação, o que acaba por comprometer a qualidade de vida da população, principalmente sobre dois aspectos ambientais: os resíduos sólidos urbanos, que são depositados em um “lixão”, como também o carreamento e deposição do esgoto produzido pela cidade, em sua maioria depositados em fossas do tipo sumidouro.


EXPERIÊNCIAS DE MAPEAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS NO ESTADO DE SÃO PAULO COMUTILIZAÇÃO DE MÉTODO PARTICIPATIVO Salvador CARPI JUNIOR Instituto de Geociências – Universidade Estadual de Campinas – salvador@ige.unicamp.br RESUMO: Este trabalho traz um relato de10 experiências de mapeamento de riscos ambientais realizadas no Estado de São Paulo desde meados dos anos1990, todas com utilização de um método participativo que inicialmente era denominado Mapeamento de Riscos Ambientais, e que nos trabalhos mais recentes passou a ser denominado Mapeamento Ambiental Participativo. Uma avaliação das experiências já realizadas e aquelas em andamento mostram uma ampliação progressiva das áreas cobertas pelo mapeamento,bem como uma diversificação das características dos trabalhos e um incremento no potencial de utilização do método para a identificação e gestão do riscos ambientais.

VULNERABILIDADE A DESASTRES NATURAIS: CONSIDERAÇÕES SOBRE ASPECTOS METODOLÓGICOS Silvia Midori SAITO; Maria Rita Souza FONSECA Pesquisadoras do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (CEMADEN)/ Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) silvia.saito; mariarita.souza@cemaden.gov.br RESUMO: Este estudo apresenta uma análise sobre os procedimentos metodológicos utilizados para a hierarquização da vulnerabilidade a ameaças naturais. O levantamento bibliográfico revelou o crescente número de trabalhos voltados à identificação da vulnerabilidade, em diferentes escalas, do nível nacional ao local. Observou-se, também, o aumento da discussão conceitual a respeito do tema, com enfoque voltado para aspectos que buscam explicar causas e efeitos de comunidades mais vulneráveis. Dentre as abordagens mais operacionais, constatou-se a preocupação de se relacionar variáveis socioeconômicas e ambientais. Assim, avalia-se que houve avanços positivos em aspectos conceituais, teóricos e metodológicos sobre vulnerabilidade. Todavia, apenas a partir da indicação de procedimentos metodológicos mínimos para a identificação de pessoas vulneráveis é que se consolidarão medidas de prevenção para reduzir os danos causados pelos desastres naturais.

MAPEAMENTO DAS ÁREAS COM SUSCETIBILIDADE E PERIGO DE INUNDAÇÃO DO RIO DOS SINOS, RS 1 2 3 Thiago BAZZAN , Luís E. S. ROBAINA , Elisabete W. RECKZIEGEL 2 1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) thiagobaz@yahoo.com.br, Universidade 3 Federal de Santa Maria (UFSM) lesrobaina@yahoo.com.br, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) elisabetewr@gmail.com

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METODOLOGIA AHP PARA DEFINIÇÃO DE EQUAÇÃO DE SUSCEPTIBILIDADE PARA ALAGAMENTOS E MOVIMENTOS GRAVITACIONAIS DE ENCOSTA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARARANGUÁ, SC 1 2 3 4 William de O. SANT ANA , Jefferson de FARIA , Eduardo S. PUPIM , Antônio S. J. KREBS 1 Geógrafo MSc, SATC - Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina, CTCL - Centro Tecnológico de Carvão Limpo. william.santana@satc.edu.br 2 Engenheiro Agrimensor, SATC - Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina, CTCL - Centro Tecnológico de Carvão Limpo. jefferson.faria@satc.edu.br

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RESUMO: Este trabalho tem por objetivo elaborar o mapeamento das áreas com suscetibilidade e perigo de inundação do Rio dos Sinos. Os procedimentos metodológicos envolveram o levantamento e processamento de imagens de satélite e dados topográficos que foram utilizados como base para a análise e síntese dos mapas. Os resultados mostram que a Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos apresenta uma área expressiva com predisposição a inundações. As áreas com suscetibilidade a inundações do Rio dos Sinos ocorrem em 14 municípios. As áreas de perigo de inundação estão presentes em 7 municípios dos quais se destacam São Leopoldo, Canoas e Novo Hamburgo. Este mapeamento representa uma importante ferramenta para subsidiar a prevenção de desastres naturais associados às inundações na área de estudo.


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Acadêmico de Engenharia Ambiental e bolsista da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina - FAPESC. eduardo.pupim@satc.edu.br 4 Geólogo Dr., SATC - Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina, CTCL Centro Tecnológico de Carvão Limpo. antonio.krebs@satc.edu.br RESUMO: Nos últimos anos aumentou os registros de alagamentos e movimentos gravitacionais de encosta no estado de Santa Catarina, especificamente na Bacia Hidrográfica do rio Araranguá. Com objetivo de definir equação de susceptibilidade para estes desastres, no âmbito desta bacia, empregou-se metodologia que possibilitasse o emprego de técnicas de geoprocessamento, em ambiente SIG. Neste intuito, seis mapas temáticos, de elementos físicos da paisagem, foram hierarquizados e combinados na metodologia AHP – Analytic Hierarchy Process, obtendo-se matrizes de cruzamento, com as quais se elaborou equações de susceptibilidade. Ao fim verificouse que a aplicabilidade das equações pressupunha da etapa de multiplicação da constante obtida para cada mapa, pelo peso de cada uma das classes deste mesmo mapa. Assim, foi necessária a discretização e reclassificação dos mapas temáticos, de acordo com as especificidades da área de estudo.

CADASTRO E MAPEAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS DO MÉDIO CURSO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO DA ONÇA, EM TRÊS LAGOAS – MS –BRASIL Ana Gabriela B. M. CARVALHO¹, Rafael M. SANTOS², José Augusto de LOLLO³ 1. Bolsista CNPq. Doutoranda em Geografia. UNESP/Rio Claro. decarvalho.ag@gmail.com; 2. Bolsista CNPq. Mestrando em Geografia. UNESP/Rio Claro. geografia.rafael@gmail.com. 3.Professor titular do Departamento de Engenharia Civil, UNESP/Ilha Solteira. lolloja@dec.feis.unesp.br RESUMO: A bacia hidrográfica do Córrego da Onça em Três Lagoas/ MS, instrumento da pesquisa, tem seu uso e ocupação da terra segmentada espacialmente e processos de degradação do solo em estágio avançado, devido principalmente a fatores ligados à ocupação urbana e à falta de métodos conservacionistas na área rural. Os processos erosivos causam desequilíbrio ao meio ambiente e à sociedade, pois diminuem as áreas produtivas e causam danos aos equipamentos de infraestrutura. As principais causas do aparecimento dessas erosões foram a velocidade do escoamento superficial das águas pluviais urbanas e o sistema de drenagem da cidade, ambos direcionados quase em sua totalidade a esta bacia hidrográfica. Este artigo teve por objetivo cadastrar e mapear as ocorrências de erosão na bacia hidrográfica do Córrego da Onça, grande receptora de cargas e energia da cidade de Três Lagoas (MS).

APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE INTENSIDADE KERNEL NA DETERMINAÇÃO DAS ÁREAS DE RISCO DE ENCHENTES E DESLIZAMENTOS DURANTE A OPERAÇÃO VERÃO DE 2001 A 2007: UMA FERRAMENTA PARA O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA DEFESA CIVIL 1 2 3 Antonio Carlos TAVARES , Iára Regina Nocentini ANDRÉ , Thiago Salomão de AZEVEDO 1 Departamento de Geografia Unesp – Rio Claro, SP atavares@rc.unesp.br; 2 Departamento de Geografia Unesp – Rio Claro, SP iaranocentini@gmail.com; 3 Faculdades Integradas Claretianas de Rio Claro, SP; thiagosalomaodeazevedo@gmail.com

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RESUMO: Este trabalho apresenta a aplicação da técnica de densidade Kernel,contidas nos sistemas de informações geográficas,para o mapeamento das ocorrências de inundações e deslizamentos de terra, no Estado de São Paulo, durante a Operação Verão de 2001 a 2007. Os resultados mostram que os desastres tiveram uma distribuição peculiar em todo o Estado de São Paulo. As inundações são mais frequentemente encontradas nos vales dos grandes rios.Os deslizamentos de terra foram mais frequentes no vale do Rio Paraíba, no Planalto Paulistano e na Serra da Mantiqueira. Estas informações são muito importantes para o planejamento estratégico da Defesa Civil, pois é através delas que podem ser identificadas as possíveis áreas de risco, assim como a sua utilização para o apoio logístico adotado para prestar assistência rápida às vítimas.


O USO DE PRODUTOS CBERS NO MONITORAMENTO DA DINÂMICA FLUVIAL: O CASO DO SETOR A MONTANTE DO RESERVATÓRIO DE BARRA BONITA 1 2 Camila Alves de BRITO , Cenira M. Lupinacci da CUNHA Graduanda em Geografia Bach/Lic; camila.brito2@yahoo.com.br, Profª. Drª em Geociências e Meio Ambiente cenira@rc.unesp.br RESUMO: O emprego de geotecnologias, como o uso de imagens orbitais, confere maior agilidade, objetividade e precisão na obtenção de dados tanto para diagnósticos como para mediações e avaliações de áreas de risco, visto que o sensoriamento remoto permite a aquisição seletiva de informações em grandes escalas. A política de distribuição gratuita de imagens do CBERS-2B, adotada pelo INPE, proporcionou a incorporação destes produtos por uma variada comunidade de usuários, no entanto as limitações de resolução das imagens advindas deste satélite tornam ainda restrita a sua aplicação. Visando avaliar o seu potencial de uso, a presente pesquisa objetivou analisar diferentes técnicas de processamento digital em produtos CBERS para extração de informações sobre a dinâmica fluvial na baixa bacia do Rio Piracicaba – SP, em cenários extremos de cheia, em 7 de Abril de 2005, e vazante, em 14 de Agosto de 2006, e, a partir destas informações, avaliar a evolução da morfologia da área.

MAPEAMENTO DA PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE CHUVAS DE INTENSIDADE EXTREMA, DURANTE O PERÍODO DE DEZEMBRO A MARÇO NA APA FERNÃO DIAS (MG), A PARTIR DE KRIGAGEMESPACIAL Danilo Francisco Trovó GARÓFALO, Marcos César FERREIRA Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP danilogarofalo@ige.unicamp.br, macferre@uol.com.br RESUMO: As chuvas representam um dos elementos climáticos que mais contribuem com as alterações na paisagem da região Sudeste do Brasil, além de exercer influência direta nos processos morfodinâmicos, desencadeando, principalmente, a erosão e os movimentos de massa. A pluviosidade total, a intensidade e o regime pluviométrico são os principais fatores envolvidos nos processos erosivos. O presente trabalho teve como objetivo apresentar um procedimento para a espacialização da probabilidade de ocorrência de chuvas intensas (≥50mm em 24h) na APA Fernão Dias (MG). As probabilidades de chuvas intensas observadas para o período de dezembro a março foram calculadas a partir do modelo de distribuição de Gumbel. Os maiores valores de probabilidade de ocorrência de chuvas intensas para o período em análise ocorrem principalmente na porção centro-leste da APA, entre as localidades de Gonçalves – MG e o distrito de Monte Verde – MG, onde estas probabilidades variam de 50% a 78%. Nesta área, estão localizadas as principais nascentes das bacias dos rios Jaguari e Sapucaí.

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RESUMO: As áreas litorâneas do território brasileiro abrigam grande parte da população brasileira, porém são áreas susceptíveis às alterações ambientais. Assim, um mapeamento de risco faz-se necessário e o mapeamento geomorfológico, considerado um importante instrumento na Geomorfologia, pode auxiliar na compreensão ambiental das áreas litorâneas. Deste modo, o objetivo desta pesquisa consiste em testar as possibilidades do mapeamento geomorfológico como auxílio ao mapeamento de risco. Para a realização de tal mapeamento foi elencado um setor do município de Mongaguá e adotada a concepção de Nunes et al (1994) que se baseia no Projeto RADAMBRASIL e classifica a textura do relevo de acordo com as formas das vertentes, dos topos e com o cálculo de aprofundamento da drenagem e da dimensão interfluvialmédia. Assim, como resultados, tem-se uma classificação do relevo baseada na análise morfométrica do terreno.

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A POTENCIALIDADE DA CARTOGRAFIA GEOMORFOLÓGICA NO MAPEAMENTO DE RISCO Debora Silva QUEIROZ1, Cenira Maria Lupinacci da CUNHA 2 1Aluna do curso de graduaçãoem Geografia, campus Rio Claro, IGCE/UNESP, e-mail: deborasilvaqueiroz@yahoo.com.br 2Docente do Departamento de Planejamento Territorial e Geoprocessamento, campus Rio Claro, IGCE/UNESP, e-mail: cenira@rc.unesp.br


TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO APLICADAS A MONITORAMENTO DE RISCOS NATURAIS NA BACIA DO RIBEIRA E LITORAL SUL DE SÃO PAULO , Fábio Rodrigo de OLIVEIRA¹ ², Alex Joci dos SANTOS², Fabrício Báu DALMAS³, Gilberto CUCLER², Arlei Benedito MACEDO³ 1 – UNESP/FCA – Botucatu, 2 – Sistema de Informações da Bacia do Ribeira e Litoral Sul, 3 – Instituto de Geociências - USP fabiorodrigo@fca.unesp.br, alex@sigrb.com.br, fbdalmas@usp.br, gilbertocugler@gmail.com, abmacedo@usp.br RESUMO: São relatadas as técnicas de Geoprocessamento usadas para elaboração dos mapas de suscetibilidade à erosão e movimentos de massa, das cartas-imagem das áreas e setores de risco e do sistema de apoio às atividades de Defesa Civil no projeto “Levantamento e monitoramento de áreas de risco na UGRHI-11 e apoio à Defesa Civil”, do Comitê da Bacia Hidrográfica do Ribeira de Iguape e Litoral Sul de SP.

AVALIAÇÕES DE RISCO DE MOVIMENTO DE MASSA E ENCHENTES EM ÁREAS DE OCUPAÇÃO URBANA. ESTUDO DE CASO: UBATUBA (SP) Filipe Guido SILVA Mestrando – Programa de Pós-Graduação em Geografia Física, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo; filipeguido@usp.br RESUMO: O desenvolvimento desordenado das ocupações humanas sobre o meio natural conciliado a fenômenos climáticos proporciona um quadro de constante ocorrência de desastres naturais, tais como voçorocamento, enchentes e deslizamento de encostas. Por este quadro, cresce a necessidade de dimensionar os danos causados por tais situações. A melhor forma de dimensionar e catalogar as áreas mais frágeis, propícias a estes danos, é por meio do mapeamento de áreas de risco, tal como é executado pelos Institutos de Pesquisa Tecnológica (IPT) e Geológico (IG) do Estado de São Paulo. Pretende-se aqui expor as análises feitas até o momento sobre a metodologia de mapeamento de áreas de risco de enchentes e escorregamentos de ambos os institutos, com o fim de demonstrar quais são os pontos ótimos de cada metodologia e aplicá-los sobre o mapeamento do município de Ubatuba-SP.

MAPEAMENTO DE SUSCEPTIBILIDADE A ESCORREGAMENTOS NO PARQUE NACIONAL VULCÃO TENORIO, COSTA RICA, USANDO LÓGICA FUZZY Gabriel Guimarães FACURI, Kamylla de F. B. da SILVA Universidade Estadual de Campinas; gabriel.facuri@ige.unicamp.br, kamylla.silva@ige.unicamp.br RESUMO: O Parque Nacional Vulcão Tenorio se trata de uma grande área de atividades turísticas. E é por suas trilhas para que os milhares de visitantes tem acesso aos seus principais atrativos. Porém estas nem sempre foram construídas em locais seguros a escorregamentos e que protejam os turistas, já que esta é uma região especialmente vulnerável. Este trabalho (em andamento) objetiva criar uma mapa de susceptibilidade a escorregamentos na área do parque. Para isto, através de fotografias aéreas foi gerado um inventário de movimentos de massa, além de diversos mapas de possíveis elementos deflagradores. A análise estatística e espacial destes dados destacará os condicionantes principais destes eventos. A partir destes números, o mapa de susceptibilidade será feito com o uso da lógica Fuzzy para unir os diferentes parâmetros deflagradores de escorregamentos com diferentes pesos.

RESUMO: Os processos erosivos são importantes passivos ambientais, colaborando para o assoreamento, perda de solos férteis e inundação, entre outros. A previsão de ocorrência do evento erosivo, obtida pela confecção de mapas de risco de erosão, mostra-se como ferramenta indispensável para políticas e decisões do poder público. Confeccionou-se o mapa de risco de erosão para o núcleo urbano de Juiz de Fora, MG, usando a metodologia de cruzamento de layers ambientais via SIG. Empregaram-se os cartogramas de geologia, declividade, uso da terra e solos

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MG.

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RISCO DE EROSÃO NA ÁREA URBANA DE JUIZ DE FORA, MG 1 2 Geraldo C.ROCHA , Geisimara A.OLIVEIRA de Geociências/Universidade Federal de Juiz de Fora, 1Departamento geraldo.rocha@ufjf.edu.br; 2Mestranda em Geografia da UFJF geisioliveira@hotmail.com


de alteração, os quais geraram cartogramas interpretativos e finalmente o mapa de risco de erosão. Constatou-se que as regiões sul, oeste e sudoeste da área urbana são responsáveis pelas áreas-fonte de maior significado, devido à sua classificação como sítios de alto e altíssimo risco de erosão. Ações de intervenção imediata são sugeridas.

O USO DE INDICADORES LOCAIS DE ASSOCIAÇÃO ESPACIAL COMO FERRAMENTA PARA A DETERMINAÇÃO DAS OCORRÊNCIAS DAS ÁREAS DE RISCO DE ESCORREGAMENTO NO ESTADO DE SÃO PAULO: UM ESTUDO DE CASO SOBRE A OPERAÇÃO VERÃO DE 2001 A 2007 1 2 3 Iára Regina Nocentini ANDRÉ , Thiago Salomão de AZEVEDO , Antonio Carlos TAVARES 1 Departamento de Geografia Unesp – Rio Claro, SP iaranocentini@gmail.com 2 Faculdades Integradas Claretianas de Rio Claro, SP thiagosalomaodeazevedo@gmail.com 3 Departamento de Geografia Unesp – Rio Claro, SP atavares@rc.unesp.br RESUMO: Este trabalho apresenta a aplicação do uso dos Indicadores locais de associação espacial (LISA) no mapeamento das ocorrências dos óbitos provocados por deslizamentos de terra, no Estado de São Paulo, durante a Operação Verão de 2001 a 2007. Os resultados mostram há uma correlação espacial entre a ocorrência de óbitos e os deslizamentos sendo que as áreas de maior risco estão localizadas na Região Metropolitana de São Paulo, nos municípios localizados nos contrafortes nas encostas da Serra da Mantiqueira e do Planalto Atlântico e no vale do rio Paraíba do Sul.

ANÁLISE DA FRAGILIDADE AMBIENTAL DO ENTORNO IMEDIATO DO PARQUE ESTADUAL DE VASSUNGA, SP 1 2 2 João Marcos PINATTI , Luiz Eduardo MOSCHINI , Roseli Machado DOS SANTOS , Mariana 1 1 DORICI , Diego Peruchi TREVISAN 1 Graduação em Gestão e Análise Ambiental / Universidade Federal de São Carlos (joaopinatti@gmail.com) 2 Laboratório de Análise e Planejamento Ambiental / Universidade Federal de São Carlos RESUMO: Neste estudo estão representadas as cartas temáticas de Fragilidade Ambiental para o entorno imediato (3 km) do Parque Estadual de Vassunga (PEV), localizado no interior do Estado de São Paulo. As análises foram realizadas com o auxílio das ferramentas SIGs. Para este estudo foram analisadas as informações dos fatores (R), (K), (C) e (P) da área de estudo.A análise de multicritérios destes fatores resultou na carta temática de Fragilidade Ambiental. Verificamos que cerca de 50% de toda a área de estudo (9.570,39 ha) estão representadas pela classe de forte e muito forte fragilidade ambiental por suas características físicas e pela potencialização das interferências antrópicas. A classe de fraca fragilidade ambiental ocupa apenas 4,46% (854,35 ha) da área de estudo, sendo que a maior área dessa classe está representada por uma das glebas pertencentes ao PEV, o que justifica a importância ecológica e a preservação desta área.

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RESUMO: O presente trabalho foi realizado em Goiânia, GO, e teve como objetivo identificar as causas principais das inundações na cidade com base no estudo da bacia do Córrego Cascavel, com aproximadamente 32,9 km², afluente do Ribeirão Anicuns. Goiânia sofreu rápida urbanização e crescente aumento populacional; em 2010 segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já somavam 1.301.892 habitantes. Com a urbanização houve a ocupação de áreas de risco e Áreas de Preservação Permanente (APP). Nesse contexto as obras urbanas de calçamentos, desvios dos cursos d água e outras obras de engenharia de modo geral colaboram com as inundações em Goiânia, sendo que na Bacia do Córrego Cascavel o bairro Jardim América é o mais afetado.

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IDENTIFICAÇÃO DAS PRINCIPAIS CAUSAS DE INUNDAÇÕES DO CÓRREGO CASCAVEL NA CIDADE DE GOIÂNIA Lei Dimara P. BOTELHO¹, Regiane M. VIEIRA², Roberta da S. CARDOSO³ leidybotelho@gmail.com; regianemendes516@gmail.com; robertacais@hotmail.com Bacharelanda do curso de Ciências Geombientais da Universidade Federal de Goiás


ANÁLISE DE OCORRÊNCIAS DOS IMPACTOS PLUVIAIS NA ÁREA URBANA DE RIO CLARO (SP) ENTRE OS ANOS DE 2005 E 2010. Leiliane C. LOPES¹, Anderson L. H. CHRISTOFOLETTI², Iara R. N. ANDRɳ, Antonio C. 4 TAVARES ¹Geógrafa, Graduanda do Departamento de Geografia, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), campus de Rio Claro, leili_lopes@hotmail.com ²Geógrafo, Professor Doutor do Departamento de Geografia, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), campus de Rio Claro, alhc@rc.unesp.br ³Geógrafa, Professora Doutora do Departamento de Geografia, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), campus de Rio Claro, iaranocentini@gmail.com 4 Geógrafo, Professor Adjunto do Departamento de Geografia, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), campus de Rio Claro, atavares@rc.unesp.br RESUMO: O aumento das precipitações e da freqüência das tempestades nas atmosferas urbanas ocasiona diversos tipos de impactos nas cidades, como prejuízos materiais e humanos, principalmente devido ao processo caótico e acelerado que constituiu a urbanização. A cidade de Rio Claro (SP) pode ser considerada um exemplo dessa realidade. Desse modo, o objetivo do presente trabalho foi analisar os impactos à população oriundos das precipitações pluviais na área urbana, durante o período de 2005 a 2010. As informações utilizadas foram coletadas no Corpo de Bombeiros e na Imprensa e analisadas de acordo com as estações do ano. Os dados mostraram que dentre 247 ocorrências, nos seis anos, 233 aconteceram no período primavera-verão. Além disso, após a realização dos mapeamentos, foi possível verificar as localidades consideradas como pontos críticos no que diz respeito à freqüência das ocorrências, sendo elas: a Av. Visconde do Rio Claro e a Zona Central, ambas com o total de 23 ocorrências, o bairro Jardim Inocoop, com 20, a Av. Tancredo Neves, totalizando 12, e a Vila Paulista, com 10 ocorrências.

ANÁLISE EXPLORATÓRIA DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS OCORRÊNCIAS DE DESASTRES NATURAIS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO EM JANEIRO DE 2012 Mariane ASSIS, Sarah LINDBERGH, Glaucia M. CARNEIRO; mariane.assis@cemaden.gov.br, sarah.lindbergh@cemanden.gov.br, glaucia.meira@cemaden.gov.br Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais – CEMADEN RESUMO: Historicamente o Estado do Rio de Janeiro vem sendo acometido por desastres naturais. Sua vulnerabilidade e suscetibilidade justificam a investigação desses eventos a fim de promover a gestão do risco. Durante o período de 1 a 16 de janeiro de 2012, fortes chuvas assolaram o Estado e atingiram principalmente as regiões norte, noroeste e serrana. As ocorrências foram adquiridas no quadro estatístico de ocorrência de desastres naturais. Ao espacializar os desastres naturais observa-se que, embora o deslizamento e inundação sejam deflagrados por chuvas intensas e em sua maioria contínuas, o comportamento espacial, a intensidade dos danos e os prejuízos possuem características heterogêneas.

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RESUMO: O rápido crescimento urbano, somado ao gerenciamento ineficaz do uso e ocupação do solo, tornou várias cidades brasileiras vulneráveis às chuvas concentradas, dentre elas, a cidade de Uberlândia-MG. O presente artigo procurou analisar a ocorrência de ações da Defesa Civil desencadeadas pelo evento de chuvas intensas em 2010. Para tanto, foram utilizados dados da estação climatológica da Universidade Federal de Uberlândia, das estações automáticas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), e dos boletins de ações da Defesa Civil da cidade. As análises dos dados demonstraram que grande parte dos problemas causados pelas chuvas que ultrapassaram a altura dos 30mm/h foram potencializados pela deficiência da infraestrutura urbana para captação das águas pluviais, pela maciça impermeabilização do solo, pela canalização de córregos e pela deposição de lixos e entulhos em locais inadequados, causando o entupimento da rede pluvial durante as chuvas.

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ANÁLISE DAS OCORRÊNCIAS DE AÇÕES DA DEFESA CIVIL DESENCADEADAS POR CHUVAS INTENSAS NA CIDADE DE UBERLÂNDIA-MG EM 2010 1 2 Felipe A. LIMA , Paulo C. MENDES 1 Graduando em Geografia – UFU, potato_antunes@hotmail.com, 2 Docente do Instituto de Geografia – UFU, pcmendes1@yahoo.com.br


RISCOS E CIDADES: ANÁLISE PRELIMINAR DE PORTO VELHO – RONDÔNIA 1 2 3 Paulo Henrique SCHRÖDER , Michel WATANABE , Tatiane Emílio CHECCHIA 1 2 Pesquisador do IPEDEN, paulo@ipeden.org, Pesquisador do IPEDEN, michel@ipeden.org 3 Docente da UNIR, tati.checchia@gmail.com RESUMO: A região Amazônica é um amplo campo de pesquisa. Coletaram-se dados preliminares sobre riscos e cidades para a localidade de Porto Velho, através de levantamento bibliográfico,dados de monitoramento e atividades de campo, que permitiram uma caracterização das formas de ocupação, obtenção de dados sobre a realidade do município e análise das políticas públicas de planejamento existentes. Observou-se que os procedimentos utilizados pela Prefeitura sempre relacionam-se com atividades emergenciais, não contemplando grandes áreas, e a inexistência de projetos de drenagem contemplados com estudos de macrodrenagem. Com a coleta de dados pluviométricos, pôde-se constatar que as chuvas são intensas e concentradas. A partir dos dados preliminares obtidos, verifica-se a necessidade de aprofundamento nos estudos de gestão de riscos para Porto Velho e para outros municípios da Amazônia Brasileira. MAPAS DE SÍNTESE DE RISCOS AMBIENTAIS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIBEIRÃO DAS ANHUMAS, CAMPINAS, SP Ricardo de Sampaio DAGNINO¹, Salvador CARPI JUNIOR², Fernando Marques BARONI³, 4 5 Estéfano Seneme GOBBI , Marcelo da Silva GIGLIOTTI . 1 Geógrafo, mestre em Geografia e estudante do doutorado em Demografia. Assistente de pesquisas no Núcleo de Estudos de População, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Contato: ricardosdag@gmail.com 2 Geógrafo, mestre em Geografia e doutor em Geociências e Meio Ambiente pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Profissional de pesquisa no Instituto de Geociências de UNICAMP (IG/UNICAMP). Contato: salvador@ige.unicamp.br. 3 Geógrafo e mestrando em Geografia pelo IG/UNICAMP. Estudante de arquitetura e urbanismo na Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da UNICAMP. Contato: fmbaroni@yahoo.com.br. 4 Geógrafo e mestre em Geografia pelo IG/UNICAMP. Professor no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC-SP) e professor na Faculdade Maria Imaculada. Contato: estefano.seneme@sp.senac.br. 5 Geógrafo e mestre em Geografia pelo IG/UNICAMP. Contato: gigliotti.marcelo@gmail.com. RESUMO: Este texto apresenta a elaboração de mapas de síntese dos riscos ambientais identificados na bacia hidrográfica do Ribeirão das Anhumas e adjacências, no Município de Campinas, São Paulo. Inicialmente, haviam sido identificadas 675 situações de risco ambientais em formato de pontos, linhas e polígonos. Através de uma metodologia de cartografia de síntese, foram isoladas 38 unidades homogêneas de risco. Adotar uma cartografia de síntese pode ser útil para comparar as unidades de riscos com outras unidades espaciais como as que existem em um zoneamento feito por gestores públicos.

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RESUMO: O crescimento das cidades de forma intensa e descontrolada, impulsionado pelo crescimento populacional, deslocamento da população das áreas rurais paras as áreas urbanas, entre outros fatores, ocorrido nas últimas décadas, somados à incapacidade organizacional do Estado em atender a demanda habitacional, leva esta população, principalmente de baixa renda, a ocupar espaços sujeitos a ocorrência de processos de dinâmica superficial, desencadeadores de desastres e acidentes, como encostas de morros sujeitas a movimentos de massa e planícies dos rios e arroios, sujeitas a inundações e alagamentos. Como forma de dar suporte e agilidade a estes programas, as geotecnologias utilizadas pelo geoprocessamento começam cada vez mais a ser aplicadas nos levantamentos de dados, cruzamento de informações e gerenciamento de programas de alerta e proteção. O desenvolvimento do trabalho tem como finalidade a definição das áreas de risco, que são obtidas através do cruzamento dos mapas das áreas ocupadas, a partir de mapas de uso e ocupação do solo e mapas de altitude onde constam as áreas sujeitas a inundações. A aplicação das Geotecnologias do geoprocessamento para os levantamentos, análises e determinação de áreas de risco traz grandes contribuições pela contínua e multitemporal análise dos dados com redução de custos e tempo.

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O USO DO SIG E AS TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO NA ANÁLISE DE ÁREAS DE RISCO RomarioTrentin; Professor do Depto Geociências UFSM – tocogeo@yahoo.com.br


LEVANTAMENTO DAS OCORRÊNCIAS DE INUNDAÇÕES DO RIO DOS SINOS, RS, ENTRE 1980 E 2011 1 2 3 Thiago BAZZAN , Luís E. S. ROBAINA , Elisabete W. RECKZIEGEL 2 1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) thiagobaz@yahoo.com.br, Universidade 3 Federal de Santa Maria (UFSM) lesrobaina@yahoo.com.br, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) elisabetewr@gmail.com RESUMO: As inundações provocam impactos negativos para a sociedade e a economia com elevados prejuízos financeiros. O presente estudo tem por objetivo elaborar o levantamento e a análise das inundações do Rio dos Sinos que provocaram danos ou perdas no período entre 1980 e 2011. A metodologia constituiu-se no levantamento dos registros de inundação a partir de pesquisa documental. Os resultados mostram que entre 1980 e 2011 ocorreram 41 inundações do Rio dos Sinos. A análise temporal das inundações indica que estas apresentaram variações na frequência anual, sazonal e mensal. Já a análise espacial das ocorrências mostrou que os municípios localizados no baixo curso do Rio dos Sinos foram os mais atingidos pelas inundações. As informações apresentadas neste trabalho fornecem subsídios para avançar nos estudos sobre as inundações na área de estudo.

ESPACIALIZAÇÃO DOS REGISTROS DE INUNDAÇÕES DO RIO DOS SINOS NO MUNICÍPIO DE SÃO LEOPOLDO, RS, ENTRE 1980 E 2011 1 2 3 Thiago BAZZAN , Luís E. S. ROBAINA , Elisabete W. RECKZIEGEL 2 1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) thiagobaz@yahoo.com.br, Universidade 3 Federal de Santa Maria (UFSM) lesrobaina@yahoo.com.br, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) elisabetewr@gmail.com RESUMO: Este trabalho tem por objetivo realizar o levantamento e a espacialização dos registros de inundações do Rio dos Sinos que provocaram danos e perdas no município de São Leopoldo entre os anos de 1980 e 2011. Os procedimentos metodológicos envolveram o levantamento dos registros de inundação a partir de pesquisa documental. Os resultados obtidos mostram que ocorreram 41 inundações no município de São Leopoldo entre 1980 e 2011, nos bairros Scharlau, Campina, Santos Dumont, Rio dos Sinos, Pinheiro e Feitoria. As ocorrências de inundações apresentaram alta variabilidade espacial e temporal que podem estar relacionadas à forma de ocupação urbana da planície do Rio dos Sinos e à implantação de um sistema de proteção. As informações apresentadas podem contribuir para a prevenção das inundações no município.

DETERMINAÇÃO DAS ÁREAS DE RISCO DE ENCHENTES / INUNDAÇÕES NO ESTADO DE SÃO PAULO: UM ESTUDO DE CASO SOBRE A OPERAÇÃO VERÃO DE 2001 A 2007 1 2 3 Thiago Salomão de AZEVEDO , Antonio Carlos TAVARES , Iára Regina NocentiniANDRÉ 1 Faculdades Integradas Claretianas de Rio Claro, SP thiagosalomaodeazevedo@gmail.com 2 Departamento de Geografia Unesp – Rio Claro, SP iaranocentini@gmail.com 3 Departamento de Geografia Unesp – Rio Claro, SP atavares@rc.unesp.br

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O MAPEAMENTO PARTICIPATIVO DOS TRECHOS INUNDÁVEIS DOS CORPOS DE ÁGUA DO ESTADO DE MINAS GERAIS 1 1 1 Zenilde das Graças G. VIOLA , Denise Aparecida A. C. SILVA , Marília C. MELO , Caroline M. C. 2 3 CORREIA , João Paulo COTA , 1. Secretaria de Estado de Meio Ambiente e desenvolvimento Sustentável (SEMAD/MG); 2. Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM); 3. Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (CEDEC/MG)

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RESUMO: Este trabalho apresenta a aplicação do uso de um sistema de informação geográfica no mapeamento das áreas de risco de enchentes, no Estado de São Paulo, durante a Operação Verão de 2001 a 2007. Os resultados mostraram que há uma correlação espacial entre a ocorrência de óbitos e as enchentes. Através da aplicação de uma técnica estatística espacial foi possível identificar que as áreas de maior risco estãolocalizadas, na Região Metropolitana de São Paulo e nos municípios situados nos vales do rio Paraíba e da Ribeira de Iguape.


RESUMO: O presente trabalho teve como objetivo envolver os Comitês de Bacias HidrográficasCBHs- das 36 Unidades de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos –UPGRHspara realizar o mapeamento dos trechos inundáveis dos corpos de água do Estado de Minas Gerais. Para a obtenção das informações sobre a frequência de inundações, bem como o impacto socioeconômico causado pelasmesmas, foi enviado aos CBHs o mapa da hidrografia da respectiva UPGRH e a metodologia de identificação dos trechos inundáveis. Das 36 UPGRHs de Minas Gerais, obteve-se até o final de março de 2012 o retorno de 12 CBHs. A qualidade dos resultados tem demonstrado que o envolvimento da comunidade local é fundamental para garantir a confiabilidade de dados. Espera-se portanto, concluir o mapeamento até o final de maio de 2012.

SOBRE RISCO, AMEAÇA E VULNERABILIDADE À LEPTOSPIROSE EM SITUAÇÕES PÓSALAGAMENTOS, INUNDAÇÕES E ENXURRADAS: RECONSTRUINDO O EPISÓDIO DO VALE DO ITAJAÍ (2008-2009) Leonardo B. L. SANTOS¹, Mariane C. de ASSIS¹, Ana Elisa P. SILVA¹, Carlos F. ANGELIS¹ 1 Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais – CEMADEN leonardo.santos, mariane.assis, ana.silva, carlos.angelis@cemaden.gov.br

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RESUMO: O presente artigo traz um estudo de caso para a região do Vale do Itajaí no final de 2008, com o intuito de discutir a possibilidade de traçar cenários de risco de surtos de Leptospirose em situações pós desastres hidrológicos. Para tal esforço, têm-se como base a relação entre: i) a detecção da ameaça, ou seja, a presença do agente etiológico na região, e ii) a vulnerabilidade da área, agravada fortemente após a ocorrência de desastres naturais hidrológicos. No caso do Vale do Itajaí, tendo como base o monitoramento de precipitação, vazão e nível do rio Itajaí, e valendo-se da relação acima citada, as análises apresentadas neste artigo ilustram a possibilidade de traçar cenários de risco de surgimento de surtos de Leptospirose com antecedência de cerca de 3 semanas em relação ao pico da doença.


EIXO E – Gestão de Desastres Naturais A PERCEPÇÃO DO RISCO GEOLÓGICO E O PSIQUISMO DE DIFERENTES CULTURAS: POR EXEMPLO, POR QUE “NÃO HÁ RISCO” NO JAPÃO? 1 2 Alex Ubiratan Goossens PELOGGIA ,Any Marise ORTEGA 1 Centro Universitário SENAC, Faculdade SENAI de Tecnologia Ambiental e Centro Universitário Metropolitano de São Paulo alexpeloggia@uol.com.br 2 Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e Centro Universitário Metropolitano de São Paulo anymarise@uol.com.br RESUMO: A percepção de risco pode ser considerada um dos elementos essenciais na construção de um processo de gestão eficaz, em geral pressupondo-se uma relação direta entre percepção e reações de caráter positivo no sentido da diminuição do risco. Todavia, como uma função mental construída em meio social, a percepção de risco se particulariza de acordo com a cultura. Neste trabalho são discutidas particularidades do comportamento com relação ao risco na sociedade japonesa tradicional, o que permite uma interpretação psicanalítica da questão que pode ser aplicada ao caso brasileiro.

AÇÃO EMERGENCIAL PARA A SETORIZAÇÃO DE ÁREAS COM INDÍCIOS OU POTENCIAIS PARA ALTO OU MUITO ALTO RISCO DE DESLIZAMENTOS E INUNDAÇÕES EM TIMBÓ E JARAGUÁ DO SUL – SC 1 1 DEYNA PINHO , BRUNO ELLDORF GEOLÓGICO DO BRASIL - CPRM, deyna.pinho@cprm.gov.br, 1SERVIÇO 1SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL – CPRM, bruno.elldorf@cprm.gov.br RESUMO: Diante da situação e da necessidade de um maior conhecimento e quantificação das áreas de risco no país, o Governo Federal, em uma iniciativa única, iniciou um trabalho preventivo em consonância com diversos ministérios, em parceria com o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD) e com a criação do Centro Nacional de Alerta a Desastres Naturais (CEMADEN), cabendo ao Serviço Geológico do Brasil levantar e fornecer a base de dados de áreas de alto e muito alto risco para ser usada no sistema nacional de alertas. Para atender esta demanda foi adotada uma metodologia expedita de setorização de áreas de alto e muito alto risco de deslizamentos e inundações das regiões densamente povoadas do território nacional. Como resultado este trabalho apresenta o número de setores de alto e muito alto risco em Timbó (SC) e Jaraguá do Sul (SC), assim com a tipologia dos processos que predominam em cada município.

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RESUMO: Em um mundo globalizado em que as notícias de eventos severos são divulgadas quase que instantaneamente, os impactos de tais eventos induzem a reflexões sobre a necessidade de rápidas medidas mitigadoras. O monitoramento desses eventos torna as ações mais eficazes, uma vez que o acesso às informações sobre incidentes de desastres naturais é de vital importância para o conhecimento detalhado de sua extensão e impacto para a sociedade. A proposta deste trabalho é mostrar a metodologia utilizada na construção de um banco de dados e na elaboração de mapas a partir das ocorrências da Defesa Civil do Estado de São Paulo, e análise considerando a geomorfologia, a geologia e a densidade demográfica, que servirá para o planejamento de medidas de prevenção de possíveis danos geoambientais.

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GESTÃO DE RISCO DE DESASTRES NATURAIS UTILIZANDO BANCO DE DADOS DE EVENTOS SEVEROS NO ESTADO DE SÃO PAULO 1 2, Geórgia J. PELLEGRINA , Anna Silvia P. PEIXOTO 1 Instituto de Pesquisas Meteorológicas, Bauru, Brasil, georgia@ipmet.unesp.br; 2 Universidade Estadual Paulista, Bauru, Brasil, anna@feb.unesp.br


AVALIAÇÃO DOS DESASTRES NATURAIS OCORRIDOS NO RIO GRANDE DO SUL, DE 2007 A 2011 1 1 1 1 Janete T. REIS , Roberta A. MADRUGA , Igor da S. NARVAES , Edgar R. LIMA JUNIOR ,Tania M. 2 SAUSEN 1 2 INPE/GEODESASTRES-SUL/PCI ; INPE/CRS/GEODESASTRES-SUL reis.janete@gmail.com; robertamadruga@terra.com.br; igor@dsr.inpe.br; edgarjunior.sma@gmail.com; tania.sausen@crs.inpe.br. RESUMO: O objetivo da pesquisa consiste em avaliar a ocorrência de desastres naturais no Estado do Rio Grande do Sul, no período de 2007 a 2011, com auxílio de um Sistema de Informação Geográfica. Entre os anos analisados a estiagem foi o evento de maior ocorrência, totalizando 273 registros, seguido de vendaval com 155, abrangendo 138 municípios. A maior ocorrência de inundação brusca foi verificada no ano 2011, com 138 eventos, todavia as inundações graduais são menos frequentes, com 68 ocorrências para o mesmo ano. Estes foram os eventos mais significativos do período, totalizando 634 registros junto à Defesa Civil. Em contrapartida, a ocorrência de deslizamentos no Estado é considerada um evento raro, porém está associado à região da Serra Gaúcha, de maior declividade.

GESTÃO EM MOMENTOS DE CRISE BIZELLI, José Luís, bizelli@fclar.unesp.br RESUMO: Este trabalho apresenta o resultado da ação de professores e alunos da Unesp que atuaram na cidade de São Luiz do Paraitinga, após as enchentes ocorridas na passagem de 2009 para 2010. Embora tenham sido congregadas 11 frentes de trabalho das mais diversas áreas do conhecimento, relatamos aqui a experiência do grupo que centrou seu olhar na administração municipal, ou seja, nos gestores locais. Na verdade, já vínhamos interagindo com os administradores da cidade desde 2005 em um trabalho de apoio à governança municipal. Os resultados da experiência já vivida foram decisivos para o enfrentamento da crise provocada pelas enchentes, demonstrando, por um lado, a necessidade de formar gestores para momentos de crise; por outro lado, a necessidade de a universidade reunir ensino, pesquisa e extensão, quando se trata de responder à ação concreta.

GERENCIAMENTO DE ÁREAS DE RISCO EM ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, SP 1 1 1 Luciana Pascarelli SANTOS , Rafaela Bonfante LANÇONE , Luiz Carlos PIRES , Rodrigo Nery e 1 1 COSTA e MainanHeiffigVILLELA 1 Prefeitura do Município de São Paulo lupsantos@prefeitura.sp.gov.br, rblancone@prefeitura.sp.gov.br, lcpires@prefeitura.sp.gov.br, rnerycosta@prefeitura.sp.gov.br, mainanvillela@prefeitura.sp.gov.br,

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MEIO AMBIENTE E SOCIEDADE DE RISCO: MEMÓRIAS E DISCURSOS DA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE NA (RE)CONSTRUÇÃOINDIVIDUAL E SOCIAL NOS DESASTRES AMBIENTAIS DA SOCIEDADE PÓS-MODERNA Maria J. Galleno de S. OLIVEIRA, mjgalleno@hotmail.com, Faculdade de Ciências e Letras da UNESP/Araraquara – Departamento de Pós-Graduação em Sociologia (Aluna do Programa de Pós-Graduação do Doutorado em Sociologia)

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RESUMO: São Paulo possui cerca de dois milhões de habitantes vivendo em 1600 assentamentos precários. Muitas destas áreas apresentam problemas mais graves gerando situações de risco de acidentes com danos à população. Partindo da metodologia da UNDRO, o mapeamento das áreas de risco vem sendo a principal ferramenta de trabalho utilizada no planejamento e adoção de medidas preventivas e emergenciais na cidade. Considerando que o cenário de risco não está restrito às questões exclusivamente de caráter geológico, a abordagem integrada, seja nos empreendimentos estruturais, seja nas ações de defesa civil, foi facilitada a partir do conhecimento da dimensão e hierarquização do problema. Atividades em andamento como a Urbanização de Favelas, por exemplo, passaram a considerar o mapeamento em seus escopos de modo a atender também às questões sociais e ambientais da cidade.


RESUMO: Utilizando os conceitos de Giddens, Elias e Bauman sobre o significado de identidade na modernidade, procurar-se-á explicar como a concepção de identidade “mutante” do sujeito pósmoderno, adaptável aos diferentes momentos da sociedade pós-moderna que se transforma constante, rápida e permanentemente, é (re)construída após os desastres ambientais.O que se pretende demonstrar é que a identidade é formada e transformada pela interação entre o “eu”, a sociedade e o meio ambiente.

GESTÃO DE RISCOS: O CASO DE CAXIAS DO SUL - RS Monica Marlise WIGGERS¹, Luís Eduardo de Souza ROBAINA² ¹Mestranda do programa de pós - graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – moni_lise@yahoo.com.br ²Prof. Dr. Colaborador do programa de pós - graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – lesrobaina@yahoo.com.br RESUMO: A Gestão de Riscos refere - se a um conjunto de ações de avaliação, redução, mitigação, preparação e prevenção dos riscos e dos desastres. No entanto, observa-se que as ações de prevenção de desastres no país ainda ficam em segundo plano, em detrimento das ações emergenciais, sendo necessária uma maior discussão a respeito das etapas, medidas e da importância da Gestão dos Riscos para a diminuição da ocorrência e dos efeitos dos desastres. Nesse sentido, o presente trabalho visa levantar uma discussão inicial sobre a problemática, bem como analisar a Gestão dos Riscos realizada pela Prefeitura de Caxias do Sul. Aponta- se para a necessidade de maiores ações voltadas à prevenção, avaliação e preparação, bem como para a criação de um órgão ou programa que seja destinado especificamente aos estudos técnicos e intervenções em áreas de risco.

VULNERABILIDADES E DESASTRES AMBIENTAIS: AÇUDE DE CAMALAÚ-PB 1 2 3 Paulo Roberto de O. ROSA , Maria José Vicente de BARROS , Conrad Rodrigues ROSA , Pablo 4 Rodrigues ROSA 1 Universidade Federal da Paraíba, 2 Superintendência da Administração do Meio Ambiente do Estado da Paraíba e 3 e 4 Profissional Autônomo RESUMO: As relações entre a sociedade e a natureza nem sempre contêm harmonia. Nesse sentido é que foi observada neste trabalho a questão da armazenagem de água em açude no município de Camalaú, Paraíba, Brasil, durante três anos. Este município está situado no semiárido do Estado, sobre uma superfície cristalina. Utilizou-se por metodologia a regionalização das relações do lugar com sua vizinhança imediata, observando ainda o território e a distribuição espacial da rede de drenagem e das bacias hidrográficas inseridas na localidade em questão.Também foram observados alguns dados climáticos. O trabalho considera, a partir dos resultados vistos, que a relação entre os diversos níveis de conhecimento e a gestão técnica e científica, somadas à questão política, deve caminhar paralelamente para que o espaço possa ser ocupado de maneira sustentável.

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RESUMO: Este artigo aborda as experiências relatadas e os trabalhos técnicos realizados sobre a inundação de 2011 ocorrida no município de Eldorado-SP. Procurou-se sintetizar o conjunto de informações levantadas junto aos agentes públicos e à população, bem como as informações coletadas e sistematizadas em trabalhos de campo. Usando técnicas de Geoprocessamento, Geologia de Engenharia, Logística Humanitária e Planejamento Urbanístico foi possível mapear as

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USO DAS EXPERIÊNCIAS DA INUNDAÇÃO DE AGOSTO DE 2011 NO PLANEJAMENTO DA DEFESA CIVIL NO MUNICÍPIO DE ELDORADO-SP 4 Wagner Isaguirre do AMARAL¹ , Edson Ney BARBOSA², Lara Leite BARBOSA³, Welington 4 4 MATIAS¹ , Arlei Benedito MACEDO¹ ¹Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo – IGc USP;waprojetonovo@gmail.com, welington.matias@gmail.com; ²Prefeitura Municipal da Estância Turística de Eldorado – Diretoria de Meio Ambiente, Coordenadoria de Defesa Civil – COMDEC; enbarbosa1@hotmail.com;³Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU USP; barbosall@usp.br; 4 Sistema de Informações Geográficas da Bacia do Ribeira de Iguape e Litoral Sul – SIG Ribeira; abmacedo@usp.br


áreas urbanas mais suscetíveis a riscos hidrológicos ou geológicos. Também são apontados os locais mais apropriados para utilização como abrigos temporários, considerando a estimativa de áreas disponíveis e a população afetada, no âmbito do Plano Municipal de Defesa Civil.

RESILIÊNCIA EM SISTEMAS GEOMORFOLÓGICOS COMPLEXOS: POSSIBILIDADES E LIMITES NA GESTÃO AMBIENTAL EM ÁREAS SUJEITAS A DESASTRES NATURAIS 1 2 3 4 Anice E. AFONSO , Aline S. da SILVA , André Victor M. ROSA , Jefferson da S.S. de ARAÚJO , 5 Juliano A. da SILVA 1- Docente no DGEO/FFP/UERJ e Doutoranda PPGG/UFRJ aniceafonso@gmail.com; 2Licencianda do DGEO/FFP/UERJ alinesathler@uol.com.br; 3- Licenciando DGEO/FFP/UERJ andrevictormendes@hotmail.com; 4- Licenciando DGEO/FFP/UERJ jferson2010@hotmail.com.br; 5- Licenciando DGEO/FFP/UERJ jullianoammaral@hotmail.com RESUMO: Este artigo aborda conceitos envolvidos na dinâmica e gestão de sistemas geomorfológicos, tais como complexidade, resiliência, estabilidade entre outros. Apresenta, ainda, a proposta metodológica de construir conhecimentos sobre a dinâmica de desastres naturais a partir da articulação de informações científicas e informações obtidas junto à população afetada, conhecedora das especificidades locais. Na coprodução de conhecimentos, o conhecimento científico se articula ao conhecimento leigo na tentativa de amenizar as consequências provocadas pelos desastres naturais. Este trabalho objetiva ainda lançar foco sobre os últimos desastres naturais ocorridos no Estado do Rio de Janeiro nas regiões serrana e metropolitana, e discute os limites da adoção do conceito de resiliência nesses dois casos.

ATUAÇÃO DA SECRETARIA NACIONAL DE DEFESA CIVIL POR MEIO DO CENTRO NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DESASTRES EM MINAS GERAIS 1 Jose Augusto Vieira COSTA , jose.costa@mme.gov.br, Bruno Eustáquio Ferreira Castro de 2 3 bruno.carvalho@integracao.gov.br, Oliveira Américo CAVALCANTE , CARVALHO , 4 oliveira.cavalcante@cprm.gov.br, Marcos Airton de Souza FREITAS , masfreitas@ana.gov.br, 5 Expedito Ronald Gomes REBELLO , expedito.rebello@cptec.gov.br, 1 Cessão temporária para o CENAD; 2 CENAD/MI; 3 Cessão temporária para o CENAD; 4 Cessão temporária para o CENAD; 5 Cessão temporária para o CENAD. RESUMO: As intervenções humanas, com o propósito de prover o espaço físico às necessidades e usos, vêm promovendo alterações no ambiente, e consequente alteração do estado de vulnerabilidade. Para dar respostas, com vistas à prevenção, preparação, resposta e reconstrução, é exigido um esforço de articulação entre os entes federados. No âmbito do Plano Plurianual do Governo Federal (PPA: 2012-2015) foi criado, de forma inédita, o Programa Temático de Gestão de Risco e Resposta a Desastres (PTGRRD), com o propósito de atenuar os danos sociais, ambientais e econômicos. O Ministério da Integração Nacional (MI) insere-se no PTGRRD por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil (SEDEC) atuando também na coordenação das ações de governo a partir de demandas dos estados. No período de 2011 a 2012, os estados mais acometidos pelos eventos de deslizamentos, inundações e enxurradas foram: MG, SC, SP, ES, RJ e AC. A atuação do MI/SEDEC no Gabinete Federal em Minas Gerais, em 2012, possibilitou a atuação em campo e produção de subsídios para o desenvolvimento das ações.

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RESUMO: A Filatelia (atividade de colecionar e estudar selos postais) representa uma importante fonte de informação que pode ser utilizada como recurso didático e informativo sobre um tema ou assunto de interesse. O selo, mais do que uma simples taxa de serviço postal, é um eficaz meio de comunicação de massa dado seu alcance geográfico e temporal. No presente artigo analisa-se alguns exemplos selecionados de selos emitidos pelos serviços postais de todo mundo voltados à temática dos desastres naturais. O material analisado permitiu uma análise qualitativa do tema, verificando-se que a maior parte dos países acometidos por desastres naturais possui emissões filatélicas alusivas ao tema. A temática abordada nos selos abrangeprevenção, resposta e

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USO DA FILATELIA COMO RECURSO DIDÁTICO E INFORMATIVO SOBRE DESASTRES NATURAIS Celso Aluísio GRAMINHA CEMADEN – Centro Nacional de monitoramento e Alerta de Desastres Naturais/MCTI celso.graminha@cemaden.gov.br


recuperação dos eventos. Embora o Brasil não tenha uma emissão alusivadiretamente a este tema, avaliam-se propostas de temas para uma emissão filatélica inédita, contribuindo efetivamente para a gestão de desastres por meio da informação preventiva e educativa junto Á sociedade.

INVENTÁRIO DAS INUNDAÇÕES OCORRIDAS NOS MUNICÍPIOS DA REDEC III – RS, 1980 A 2010 1 2 Daniel Junges MENEZES , Anderson Augusto Volpato SCCOTI ,Luis Eduardo de Souza 3 4 ROBAINA , Romario TRENTIN . 1 Mestrando em Geografia/UFSM Universidade Federal de Santa Maria – 2 danieljunges@hotmail.com, Graduando em Geografia/UFSM - Universidade Federal de Santa 3 Maria – asccoti@ yahoo.com.br, Professor Doutor/ UFSM - Universidade Federal de Santa Maria4 lesrobaina@ yahoo.com.br, Professor Doutor/ UFSM - Universidade Federal de Santa Mariatocogeo@ yahoo.com.br RESUMO: A Terceira Coordenadoria Regional de Defesa Civil do Rio Grande do Sul, REDEC III, tem atuação em cinquenta municípios da região central do Estado. Não fugindo ao panorama estadual, estes municípios registram significativos índices de ocorrência de inundações bruscas e graduais.Nesta perspectiva este trabalho apresenta um inventário de desastres, tendo como tempo de análise um período de trinta anos, 1980 – 2010, e aborda a probabilidade de ocorrência destes eventos em função do maior ou menor número de anos com registro de inundações.A organização destas informações como também a sua representação espacial surge como uma alternativa para a gestão e mitigação dos danos por desastres naturais desta ordem.

ESTRATÉGIAS DE ADAPTAÇÃO À MUDANÇA CLIMÁTICA E DE GESTÃO DE RISCO DE DESASTRES AMBIENTAIS:HORIZONTES DE PREVISÃO DE CURTO E LONGO PRAZOS Danielle de Almeida BRESSIANI, Guilherme Lucas de LAURENTIS, Eduardo Mario danielle.bressiani@usp.br ; guilhermelucas@sc.usp.br ,emm@sc.usp.br RESUMO: Os recursos hídricos vêm sendo utilizados de forma intensa. Desastres ambientais são cada vez mais frequentes e o aquecimento global é realidade. Áreas urbanas com altas concentrações populacionais possuem maior vulnerabilidade e intensidade de riscos. Há a necessidade de tornar as cidades mais resilientes aos desastres ambientais e às mudanças climáticas, bem como de desenvolver ferramentas de suporte à decisão, que proporcionem uma melhor gestão integrada das águas urbanas. Este trabalho propõe uma discussão que englobe estratégias de adaptação às mudanças climáticas para melhor gestão de risco de desastres. Propõe uma discussão sobre a viabilidade da aplicação de alertas antecipados para curto prazo e seguros ambientais (Modelos de Transferência de Riscos Hidrológicos) para longo prazo como estratégias de adaptação à gestão de desastres ambientais e às mudanças climáticas, visando o aumento da resiliência de áreas urbanas.

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RESUMO: O presente trabalho visa abordar, sucintamente, a questão da comunicação dos riscos de desastres naturais no país. O Brasil sempre foi discursivamente considerado um país seguro em relação aos desastres naturais, em função da sua localização geográfica que impede a ocorrência de terremotos de grande intensidade, atividade vulcânica e ação de ciclones tropicais em seu território .Em contraposição, é um dos países que registra maior número de desastres naturais, em especial aqueles associados aos deslizamentos de terra, às inundações e às estiagens. O senso comum de que o Brasil é um país livre de ameaças naturais como terremotos e furacões, ou seja, de desastres naturais, já deixou de ser verdadeiro há muito tempo. Porém, a comunicação dos riscos ainda não faz parte dos debates científicos e nem das práticas institucionais no país.

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A COMUNICAÇÃO DE RISCOS DE DESASTRES NATURAIS NO BRASIL Érico SORIANO Analista de Pesquisa em Desastres Naturais - Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN); ericogeo@yahoo.com.br


A IMPORTÂNCIA DE PLANEJAMENTO NO GERENCIAMENTO DE DESASTRES NATURAIS – O CASO DE ANGRA DOS REIS João Paulo Moura BARATA Engenheiro Ambiental pela PUC-Rio. jpbarata@yahoo.com.br RESUMO: A cidade de Angra dos Reis teve seu modelo de desenvolvimento espelhado no modelo nacional. Os interesses econômico-financeiros se sobrepujaram aos socioambientais, deflagrando uma série de processos na região e causando inúmeras consequências ambientais, fazendo com que hoje a cidade seja, frequentemente, palco de acidentes envolvendo movimentos de massa.Como resultado desse contexto de prioridade ao capital turístico-imobiliário em detrimento da população local, é possível notar como o processo de favelização é intenso na região. Esse adensamento na urbanização em áreas de encostas representa sério risco à população de Angra dos Reis.Para que se possa contornar a situação, é necessário um efetivo planejamento do uso do solo, além de medidas de remediação e prevenção nas áreas já ocupadas e com elevados riscos geológicos.

PROPOSTA METODOLÓGICA PARA A MENSURAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL DA COMUNIDADE DO PASSO DA PÁTRIA, NATAL, RN, BRASIL 1 2 3 Marysol D. de MEDEIROS ,Leônidas Petrucio D. PEDROSA , Lutiane Q. de ALMEIDA ,Yuri M. 4, MACEDO 1 Bolsista Reuni–Programa de Pós-Graduação em Geografia – UFRN, marysol0112@hotmail.com; 2 Bolsista PIBIC/Reuni - Departamento de Geografia – UFRN, leonidas_dutra@yahoo.com.br; 3 4 Prof. Dr. Departamento de Geografia, UFRN, lutianealmeida@hotmail.com; Bolsista PIBIC/Reuni-Departamento de Geografia-UFRN, yurimmacedo@hotmail.com. RESUMO: O principal objetivo desse artigo é mensurar a vulnerabilidade social da comunidade do Passo da Pátria – Natal/RN a partir da realização de estudos que possibilitem o entendimento de como a urbanização da cidade contribuiu para o processo de vulnerabilização dessa comunidade. A metodologia empregada para este trabalho utilizou basicamente, técnicas estatísticas, técnicas de geoprocessamento e SIG, sobreposição cartográfica e trabalhos de campo, para elaboração de um índice de vulnerabilidade social da área estudada. De acordo com os estudos realizados, é possível perceber que a comunidade do Passo da Pátria apresenta-se como uma das regiões com o maior índice de vulnerabilidade social da cidade, consequência de uma mudança na relação dos cidadãos natalenses com o rio Potengi. A partirdo processo de urbanização da cidade, essa área perdeu a sua importância socioeconômica, ficou segregada do ponto de vista social e espacial, além de vulnerável a riscos de inundações.

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RESUMO: Utilizando os boletins da Defesa Civil de Minas Gerais, entre outubro de 2011 e fevereiro de 2012, apontaremos as regiões mais afetadas por desastres naturais, tanto vinculadas ao período de estiagem e seca, quanto chuvoso. Foi dada ênfase nas ocorrências de Situação de Emergência (SE) e nos sistemas atmosféricos atuantes no período chuvoso, principalmente por indicar maior número de vítimas, um total de 235 municípios em SE. Dentre os quatro meses analisados, o mês de janeiro se mostrou como o mais representativo em casos de SE e de volumes precipitados, associado à atuação das ZCAS, sendo mais numerosas as ocorrências nas regiões da Zona da Mata (27,2%) e a Central (23%). Conclui-se que há uma grande carência da gestão de riscos ambientais no Estado, com relação à previsão e à prevenção de perdas humanas e econômicas atreladas aos desastres naturais, sendo as ações concentradas na mitigação póssinistro.

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DESASTRES NATURAIS EM MINAS GERAIS: GESTÃO DE RISCO OU GESTÃO DE CRISE? 1 2 Monique Cristine de BRITTO , Cássia de Castro Martins FERREIRA , Geisimara Alves de 3, OLIVEIRA Mestranda em Geografia pela Universidade Federal de Juiz de Fora. moniquecbritto@yahoo.com.br; 2Professora Associada I do Instituto de Ciências Humanas da em Geografia pela Universidade Federal de Juiz de Fora. UFJF. 3Mestranda geisioliveira@hotmail.com


ÍNDICE DE ACERTO DO SISTEMA DE ALERTA DE CHEIAS NA BAIXADA FLUMINENSE ENTRE 2008 E 2011 Priscila da Cunha Luz BARCELLOS, Fabricio Polifke da SILVA Sistema de Alerta de Cheias do Instituto Estadual do Ambiente – INEA – do Estado do Rio de Janeiro, luz.priscila@gmail.com, briciopolifke@gmail.com RESUMO: Este trabalho objetiva avaliar o índice de acerto dos avisos emitidos pelo Sistema de Alerta de Cheias do Instituto Estadual do Ambiente – INEA – no Estado do Rio de Janeiro, com base na chuva registrada pelas estações pluviométricas na região da Baixada Fluminense durante cada evento informado, aplicando índices de acerto calculados, referentes à taxa de acerto, probabilidade de detecção e razão de alarme falso, propostos pela literatura da matemática estatística, através da confecção de tabelas de contingência para cada resultado da metodologia utilizada.

SISTEMA DE ALERTA DE CHEIAS DO INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE – INEA – DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO , Priscila da Cunha Luz BARCELLOS, Fabricio Polifke da SILVA, Thábata Teixeira BRITO Sistema de Alerta de Cheias do Instituto Estadual do Ambiente – INEA – do Estado do Rio de Janeiro, luz.priscila@gmail.com, briciopolifke@gmail.com RESUMO: Este trabalho apresenta a descrição do funcionamento do Sistema de Alerta de Cheias do Instituto Estadual do Ambiente – INEA –no Estado do Rio de Janeiro, que contempla, até o presente momento, as regiões da Baixada e Norte-Noroeste Fluminense e as cidades de Teresópolis, Petrópolis, Nova Friburgo e Macaé, e objetiva emitir alertas de chuvas intensas e cheias em tempo real aos órgãos de Defesa Civil Estadual e Municipais através do monitoramento ininterrupto das condições do tempo e dos rios das regiões. O sistema iniciou sua operação em janeiro de 2008, propondo uma mudança na filosofia de ação junto à população, auxiliando na ação preventiva dos desastres ambientais relacionados a enchentes.

RADAR METEOROLÓGICO DE BELÉM: MONITORAMENTO IDENTIFICA TEMPESTADE SEVERA NO PARÁ Reginaldo B. PACHECO, rbpacheco19@gmail.com Esp. Meteorologia; Hegésipo D.T. JÚNIOR, gabcmtgeral@gmail.com, Comandante Geral do CBMPA; Heliel F. MONTEIRO, deicbmpa@yahoo.com.br Esp.Segurança Pública; Antônio B.S. FILHO, deicbmpa@yahoo.com.br Esp. Gestão Ambiental; Samuel V. SODRÉ5, Graduando em física Corpo de Bombeiros Militar do Pará; Instituto Federal do Pará RESUMO: A característica específica da região Amazônica, de clima quente e úmido, propicia as ocorrências de desastres causadas por tempestades tropicais, cujas consequências são agravadas pela forma como a população habita as áreas de risco, provocando danos de alto custo social e prejuízos econômicos. O uso da ferramenta tecnológica do campo da meteorologia, como o radar, auxilia o monitoramento dessas tempestades severas que é praticado preventivamente pela Defesa Civil para confecção de alertas e alarme, possibilitando antecipadamente avisos às comunidades atingidas. Este trabalho mostrou, através do monitoramento das imagens de radar meteorológico do SIPAM – CROBE (Sistema de Proteção da Amazônia) como observar a aproximação de tempestade severa a um alcance radial de 400 km, com antecedência de duas horas, e o deslocamento de tempestades na região paraense, auxiliando a Defesa Civil na emissão de alertas e alarmes às comunidades.

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RESUMO: O objetivo deste trabalho é investigar a opinião de moradores da comunidade Liberdade, do complexo do Morro do Turano, a respeito da estratégia de mobilização empregada pela defesa civil e da política de reassentamento da prefeitura do Rio de Janeiro. Verificou-se que um elemento dessa estratégia de mobilização, os alertas (SMS), não são recebidos pelos moradores entrevistados. O alarme (sirene) atinge – e incomoda – muitos moradores, mas

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O SISTEMA DE ALERTA E ALARME ANTECIPADO E A POLÍTICA DE REASSENTAMENTO NA PERSPECTIVA DE MORADORES DA COMUNIDADE DA LIBERDADE - COMPLEXO DO TURANO - RIO DE JANEIRO – RJ Ricardo Balzani do Nascimento Godinho, ricardobalzani@gmail.com


aqueles que estão nas áreas de maior risco não o ouvem. A falta de infraestrutura básica dos pontos de apoio foi um dos motivos para a não desocupação das casas. O reassentamento está sendo realizado, e parte dos moradores de áreas de risco já estão ocupando os novos apartamentos. Contudo, muitas famílias ainda aguardam a indenização ou os apartamentos mais próximos de suas atividades cotidianas.

DEFINIÇÃO DAS ÁREAS DE PERIGO DE INUNDAÇÃO DO RIO VACACAÍ NO MUNICÍPIO DE SÃO GABRIEL, RS Romário TRENTIN¹, Luis Eduardo de Souza ROBAINA², Vanessa Salvadé SILVEIRA ³ ¹ Professor Doutor da Universidade Federal de Santa Maria, tocogeo@yahoo.com.br ² Professor Doutor da Universidade Federal de Santa Maria, lesrobaina@yahoo.com.br ³ Acadêmica do Curso de Geografia Bacharelado da Universidade Federal de Santa Maria, vanessasalvade@gmail.com RESUMO: O município de São Gabriel, no Estado do Rio Grande do Sul, possui mais de 80% de sua população na área urbana. Parte desta população se localiza no entorno do Rio Vacacaí e tem sido afetada seguidamente por eventos de inundação como mostra Reckziegel (2007). A metodologia do trabalho busca analisar e identificar os aspectos físicos e humanos da paisagem com estudos em relação a sua problemática. Neste trabalho são apresentados os resultados sobre a análise espaço-temporal das inundações, a suscetibilidade às inundações e a definição do perigo de inundação pelo Rio Vacacaí no município de São Gabriel. Sendo este um trabalho prévio para o avanço das discussões e análises de risco quanto às inundações no município.

LEVANTAMENTO DOCUMENTAL DO PLANO DIRETOR E DISCUSSÃO TEÓRICA DE UMA POLÍTICA PÚBLICA RELACIONADA ÀS ENCHENTES EM SOROCABA – SP Taís Buch PASTORIZA, Ivan Vasconcelos de Almeida SÁ taispastoriza@hotmail.com

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RESUMO: As enchentes são recorrentes no município de Sorocaba-SP devido à impermeabilização do solo urbano e ao aumento da precipitação pluviométrica, possivelmente acarretada pelas mudanças climáticas locais, regionais e globais. Esses eventos são problemas de cidades de médio porte e das metrópoles, sendo discutidas formas de planejamento urbano para minimizar os riscos. Esse trabalho objetivou realizar um levantamento bibliográfico e documental do Plano Diretor de Sorocaba-SP relacionando obra realizada em 2010 e 2011 com as imagens de satélite do Google Earth. Nota-se, no documento, um discurso ambiental contraditório às políticas públicas implantadas e à realidade, além da superficialidade das propostas do plano diretor, o que pode torná-lo inaplicável.


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