Renata Froan - Portfólio

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portfólio

renata froan


RENATA FROAN Natal, RN, 1989 | Reside em Fortaleza, CE artista visual, escritora e jornalista

http://www.instagram.com/rfroan renatafroan@gmail.com 85 997926720

// FORMAÇÃO ACADÊMICA

// FORMAÇÃO ARTÍSTICA

Mestrado em Artes Universidade Federal do Ceará (UFC) - em andamento Graduação em Licenciatura em Artes Visuais Instituto Federal do Ceará (IFCE) - 2018/2022 Pós-graduação em Teoria Psicanalítica Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - 2013/2014 Graduação em Comunicação Social - Jornalismo Universidade de Fortaleza (UNIFOR) - 2007/2012

Laboratório de apresentação de projetos Residência Adelina (SP) - 2020 Laboratório de Texto de Artista Sobrado José Lourenço e Instituto Assum Preto (CE) - 2020 Projeto Preamar Escola Porto Iracema das Artes (CE) - 2017 Percurso de Artes Gráficas Escola Porto Iracema das Artes (CE), 2017

//EXPOSIÇÕES/FESTIVAIS Instalação "O medo foi um lugar que me deram para desistir", exposição Meio Fio na Cátedra Nômada, Grupo Meio Fio/IFCE (CE), 2021/2022 Livro de Artista "Voos do Abismo", Galeria Aberta: Estratégias de Sobrevivência, 2021 Instalação "Como falar o indizível", 71º Salão de Abril (CE), 2020 Mural "A memória é uma sutura", Edital de Arte Urbana na P.I (CE), 2020 Mural "O que nos une/o que nos move", 7° Festival Concreto (CE), 2020 Instalação "Antes ferida no olho do que enxergar", exposição coletiva XXIII ENEARTE Parahyba (PB), 2019 Performance coletiva “Conte-me um segredo como quiser”, II Semana de Arte Urbana Benfica (SAUB) (CE), 2019 Performance “Cadeira do Dragão”, I Semana de Direitos Humanos Dandara dos Santos (CE), 2019 Série "Atravessia", Mostra de Artes Visuais da 11a Bienal da UNE (BA), 2019 Série "Atravessia", exposição coletiva Utopias da Imagem / Projeto Preamar - Porto Iracema das Artes (CE), 2017


// RESIDÊNCIAS/LABORATÓRIOS/MENTORIAS Laboratório de Música da Escola Porto Iracema das Artes, 2022/2023 Mentoria do Programa Acreditar - Semana Meio Fio de Pesquisa e Ação: onde estão as mulheres na arte e na cidade? - Grupo Meio Fio de Pesquisa e Ação/IFCE, 2021/2022 //CURADORIAS Exposição: Meio Fio na Cátedra Nômada (IFCE/Grupo Meio Fio de Pesquisa e Ação). Curadoria (coletiva) - 2021/2022 Exposição Mascaral: variando sentidos e cuidados (virtual), Museu da Cultura Cearense (MCC). Curadoria (coletiva) e Identidade Visual - 2020 //DIREÇÃO DE ARTE/PRODUÇÃO Show “Encruzilhada”, do artista Zéis. Direção de arte e produção - atual Mostra Abertura de Processo - Ateliê de Criação: Daquilo que não sabemos que sabíamos, Museu da Imagem e do Som do Ceará (MIS-CE). Produção - 2022/2023 Lyric vídeo “Teu Olhar”, do artista Zéis. Direção de arte e edição - 2023 Videoclipe “Vai ter Carnaval”, do artista Zéis. Direção de arte - 2021 Videoclipe “Saudade Mata Nós”, do artista Zéis. Assistente de produção - 2021 Bloco “Como Raul Já Dizia”. Produção - 2020/2021 //PUBLICAÇÕES Ateliê de Criação: “Daquilo que não sabemos que sabíamos”, Museu da Imagem e do Som do Ceará (MIS-CE). Produção e texto “Da utopia materializar os sonhos (ou sobre as pequenas revoluções)” - 2022/2023 Artigo “A desimportância como lupa: um processo de criação insignificante”, Revista NAVA, UFMT - 2023 Livro “No coração do escorpião mora o perigo”, Editora Urutau - 2021 Poema “Uma estrela vai explodir”, Revista Lampejo - 2021


como falar o indizível 2020, instalação | dimensões: 92 x 135 cm | material: papel e caderno


Nesta instalação busco criar um descompasso na realidade, fissuras que possibilitem acesso a um mundo entre, um mundo fantástico, onde o estranho e o grotesco sejam suportáveis. Um mundo onde avesso, a entranha e a carne-viva sejam possíveis de serem ditas. Para isso, componho a partir de fragmentos do meu processo criativo, no qual três elementos são recorrentes e fundamentais: a palavra, o desenho e o fantástico da cultura popular nordestina. O que me interessa apresentar não é um resultado acabado, mas o caminho e as reticências provocadas por esse caminhar. Reúno então, cadernos, anotações em papéis, rabiscos, bordados, buscando compor, quase como um quebra-cabeças, um mapa que possibilite acesso a esse mundo outro. Trabalho exposto no 71º Salão de Abril (CE), 2020


um poema cai na terra 2023, vídeo-poema | duração: 41'44'’


“Um poema cai na terra” é parte da minha pesquisa de mestrado, com orientação do prof. João Vilnei (PPGARTES — UFC), também conta com autoria de José Cândido. O trabalho, em sua primeira versão, é um vídeo-poema realizado a partir de uma screencapture, de 41 minutos, no qual quem assiste/lê pode acompanhar, na íntegra, todo o processo de criação do poema homônimo. O intuito é que espectadores-leitores possam ter uma experiência de imersão no processo de criação, como se estivessem vendo exatamente o que a autora vê no momento em que criou o poema. Além de acompanhar a feitura do poema, espectadores-leitores também são convidados pela autora a seguirem com a escrita, a partir do compartilhamento do link de acesso ao documento/original do poema. Nesse processo metalinguístico, o lugar de quem lê/vê e a própria autoria da escrita é tensionado a cada vez em que alguém acessa o vídeo, bem como o link do texto. E o começo, sempre recomeça, nunca finda: a escrita é reescrita, sendo conversa infinita Link do vídeo-poema: http://umpoemacainaterra.art/


o medo foi um lugar que me deram para desistir 2020, colagem digital


Partindo da afirmação que dá título ao trabalho, "O medo foi um lugar que me deram para desistir", proponho um processo de ressignificação desse lugar de desistência a partir de um jogo entre as palavras medo, desistir e existir. Jogo este que estendo por todos os elementos da colagem. Trago a fotografia de um espaço de ruína e a relaciono com o desenho digital, construindo uma metáfora, na qual o traço é costura e faz borda, cicatriz na ruína, nas fissuras do lugar de desistência, fazendo dele um lugar possível de existir. Este trabalho integrou a exposição Meio Fio na Cátedra Nômada: aonde estão as mulheres na arte e na cidade?


som/tempo/movimento 2021, intervenção



"SOM/TEMPO/MOVIMENTO"

intervenção realizada para o documentário "O que faço com o tempo", trabalho que integra a pesquisa de mestrado do cantor, compositor e ator cearense Zéis.


uma estrela vai explodir 2021, instalação | dimensões: 235 x 170 cm | material: papel, caneta hidrográfica e cadernos



Uma estrela vai explodir, é em torno dessa frase que essa obra se propõe nascer, crescer e circular. Orbitar. Frase essa que se propaga, expandese para além da escrita na medida em que se repete. É com a repetição que a frase ganha e constrói corpo. Um corpo que aqui denomino como instalação, mas que também é poema, promessa, uma profecia possível e tangível. Parto das palavras para construir constelações. Brinco com as formas das palavras, brinco com os cadernos - de onde elas nascem, surgem, dilatam-se –, brinco com outras frases e textos, colocando-os para se relacionar, gravitar entre si. Entendo cada elemento da obra como um corpo, corpos celestes. Busco fazer giros em torno desse grande poema, rotações, translações. Criar movimento. Germinar potência de vida. O intuito é fazer nascer palavras que se expandam e explodam, como estrelas, criando novas possibilidades de compreensão e invenção da existência.


a memória é uma sutura 2020, mural


Mural realizado pelo edital de Arte Urbana na PI, da Prefeitura de Fortaleza em parceria com o Instituto Iracema.


o que nos une, o que nos move 2020, mural


"O que nos une / O que nos move" mural realizado com o Ponto Coletivo. Trabalho selecionado para o 7º Festival Concreto, realizado no Residencial José Euclides, no bairro Jangurussu (CE), 2020


atravessia 2017, desenho digital sobre fotografia


Esta série foi desenvolvida ao longo do projeto Preamar 2017, da Escola Porto Iracema das Artes, sob orientação da fotógrafa Lia de Paula e do artista visual Júnior Pimenta. Neste trabalho busco refletir sobre a relação entre espaço público e mulher, por meio de desenhos digitais sobre fotografias de Fortaleza. Partindo do neologismo atravessia, uma aglutinação das palavras atravessar e travessia, procuro pensar como a cidade atravessa os corpos das mulheres e de que forma isso interfere em nossa travessia por esse lugar ainda pensado por homens e para homens. A série é composta por três obras, dentre as quais uma integra o livro "As Cidades e os Desejos", do selo editorial Aliás (CE) Este trabalho integrou a exposição coletiva Utopias da Imagem, da Escola Porto Iracema das Artes (CE) Este trabalho integrou a Mostra de Artes Visuais da 11ª Bienal da UNE, em 2019, realizada na UFBA (BA)


projeto por onde se vê 2020, desenho digital sobre fotografia


Série de ilustrações realizadas para o projeto da Brecha Coletiva (grupo artístico de Fortaleza/CE) "Por onde se vê". O projeto, de criação colaborativa, constrói um encontro entre artistas mulheres a partir do atravessamento de diferentes linguagens como dança (a partir das performers da Brecha); fotografia (com o olhar da Anaya Ökùn); e artes visuais (com ilustrações minhas e da Xeyletix). O resultado culminou em plataforma digital, disponível em: http://www.brechacoletiva.com. Este projeto foi fomentado com recursos da Lei Aldir Blanc, pela Secretaria Municipal de Fortaleza (Secultfor) (CE), 2020


show “encruzilhada” 2023, direção de arte



“Encruzilhada” é um projeto do artista Zéis, desenvolvido no Laboratório de Música da Escola Porto Iracema das Artes de 2022, com mentoria do produtor musical, cantor, compositor, Kassin Kamal. Neste trabalho, assumi a direção de arte do show, criando desde o figuro às projeções executadas ao vivo.


publicações


no coração do escorpião mora o perigo 2021, livro “No coração do escorpião” é meu livro de poemas, publicado em 2021 pela editora Urutau. Mais informações: https://editoraurutau.com/titulo/no-coracao-doescorpiao-mora-o-perigo


daquilo que não sabemos que sabíamos 2023, livro

A publicação é resultado do Ateliê de Criação “Daquilo que não sabemos que sabíamos”, de 2022, do Museu da Imagem e do Som do Ceará, que contou com a participação de 18 artistas cearenses. Participei da produção do livro, bem como integro a publicação com o texto “Da utopia materializar os sonhos (ou sobre as pequenas revoluções). Disponível em: https://mis-ce.org.br/publicacoes/daquilo-que-nao-sabemos-que-sabiamos#


A desimportância como lupa: um processo de criação insignificante 2022/2023, artigo (revista)

O artigo é parte da minha pesquisa de mestrado e foi publicado na Revista Nava, periódico do Programa de Pós-Graduação em Artes, Cultura e Linguagens da Universidade Federal de Juíz de Fora (UFJF). Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/nava/article/view/38815/25593


uma estrela vai explodir 2021, poema (revista)

Poema publicado pela Revista Lampejo, periódico editado pelo Apoena — Grupo de Estudos Schopenhauer Nietzsche, integrando o dossiê LEFA — Deleuze e Guattari: ética, estética, política e clínica. Disponível em: _Renata_Froan.pdf

http://revistalampejo.apoenafilosofia.org/edicoes/edicao-19-vol_10_n_1/dossieVol10n1/D3_Uma_estrela_vai_explodir_-


pesquisa


A PESQUISA É O RASCUNHO (E O POEMA TAMBÉM): um processo de criação insignificante

O que me interessa é o que não aparece. Aquilo que está presente todo o dia e que, por ser tão presente, por vezes, fica de escanteio, de fora. O que me interessa é o comum, o corriqueiro. Esse interesse parte do meu fazer artístico, da prática cotidiana de criar em cadernos de artista. Me espanto com esse fazer, que me acompanha ao longo da vida. Espanto-me com suas miudezas: rabiscos que se acumulam em rascunhos; rabiscos que se desdobram em desenhos, que se desdobram em poemas. Espanto-me em perceber a vida acontecendo a partir desse fazer perpassado por coisas tão simples, banais, insignificantes. O tempo se desdobrando. Esse susto, essa admiração com o mesmo, com o usual me leva a um desejo de pesquisa: criar espantos com a vida a partir de Práticas Insignificantes. Práticas que não me levem a nada. Para isso, tomo como lupa as noções de infraordinário, com Marília Garcia e Georges Perec e desutilidade poética com Manoel de Barros para pensar a insignificância em meus processos criativos e como germinadoras de processos de criação. E como farei isso? Caminhando com a poesia. Enquanto referencial teórico e enquanto fazer. * Pesquisa em andamento. Mestrado em Artes da UFC, com orientação do Prof. Dr. João Vilnei.



UMA OBRA DO TEMPO: O QUE PODE SER O CADERNO DE ARTISTA Nesta pesquisa questiono um objeto-coisaespaço que se faz presente, recorrentemente, em meus processos artísticos: o caderno de artista. O meu interesse é investigar a relação que estabeleço com eles, a poética que construímos juntos, a estética que com eles assumo, no intuito de buscar traçar caminhos que apontem o que pode ser o caderno de artista. *Esta pesquisa é resultado do Trabalho de Conclusão de Curso da Licenciatura em Artes Visuais pelo IFCE, com orientação do Prof. Me. Rafael Carvalho. * Confira uma prévia da pesquisa no artigo “O que pode ser um caderno de artista: objeto, espaço, constelação”: https://www.academia.edu/91101228/O_QUE_POD E_SER_UM_CADERNO_DE_ARTISTA_OBJETO_ESP A%C3%87O_CONSTELA%C3%87%C3%83O



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