30ª
Edição
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Ano
VIII
Art déco
Roteiro leva às origens da Capital
Comportamento Em busca da tal felicidade
Mobilidade
Crescem adeptos do ciclismo em Goiânia
Celebrate
Looks para você se inspirar
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R $
7 ,0 0
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w w w. r e vi s t a ze l o . c o m. b r
Foto humanizada ilustrativa. Perspectivas artísticas da piscina adulto e da fachada. Imagens meramente ilustrativas. Os itens de mobília, decoração e acabamento serão entregues conforme memorial descritivo. A locação de elementos estruturais pode variar de acordo com exigências técnicas. A vegetação que compõe o paisagismo retratado nessas imagens é meramente ilustrativa e apresenta porte adulto de referência. Na entrega do empreendimento essa vegetação poderá apresentar diferenças de tamanho e porte, mas estará de acordo com o projeto paisagístico. *Área privativa aproximada composta por área privativa do apartamento + área privativa do escaninho. Na área privativa indicada acima não estão incluídas as áreas das vagas de garagem. Mais informações, vide memorial descritivo e convenção de condomínio. R2-259.870
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Edição Geral Rosângela Motta Edição Elisa A. França Edição de Fotografia Ângela Motta Reportagem Alexandre Parrode Hannah Motta Lucas Pereira Osmar Regis Fotografria Ângela Motta François Calil Igor Leonardo Diagramação Fabianne Salazar Pereira Revisão Fátima Tolêdo Projeto Gráfico Carlos Sena Jornalista Responsável Astero Motta (JP - 2233) Estagiário Lucas Pereira Zelo em Brasília Kell Motta (61) 9915-5115 Impressão Gráfica Formato Motta Editora Ltda Telefone: (62) 3259 6510 (62) 8407 6213 www.revistazelo.com.br redacao@revistazelo.com.br Rua T-36 nº 695, Sl. 506, Ed. Aquarius Center - CEP.: 74.223-055 St. Bueno - Goiânia-GO NOSSA CAPA:
Rafaella Gurgel foi fotografada por François Calil, beleza de Evando Filho, assistente Diego Perdigão e produção de Lidi Santos A Revista Zelo não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nas colunas e artigos assinados por seus colaboradores e não tem vínculo empregatício com os mesmos.
Rosângela Motta
Ângela Motta
Editorial
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esde que a Zelo surgiu, há oito anos, sempre mantivemos nosso compromisso de trazer uma publicação com material gráfico impecável e conteúdo dinâmico e exclusivo. Para nós da Zelo, era impossível conceber a forma dissociada do conteúdo. E ao ver esta edição pronta, a maior do ano, o sentimento de nossa equipe é um só: de felicidade. Aliás, felicidade é o tema que recheia quatro páginas da nossa publicação. Entenda como esse sentimento foi visto através dos tempos e ainda faz muita gente mudar de vida, em busca de ser feliz. Quem também tem bons motivos para comemorar é o joalheiro Antonio Bernardo, que acaba de inaugurar uma loja em Goiânia. Em entrevista, ele fala do seu processo de criação, calcado na leveza e no movimento empregado às joias. Outro que tem alegria no trabalho que realiza é o fotógrafo goiano Rogério Mesquita, que foi buscar nas artes plásticas a sua marca. Na Zelo que você tem em mãos, também falamos sobre um novo estilo de vida urbano: andar de bicicleta. Mesmo sem infraestrutura adequada, os goianienses estão tirando a bike da garagem e pedalando mais por aí. E como o momento é de celebração, convidamos três hypadas chefs de cozinha da cidade para compartilhar com nossos leitores suas receitas preferidas. Falando em comida, a nutricionista Rayssa Ribas estreia na Zelo com dicas para ajudar você a começar o ano com uma nova programação alimentar. Outra estreia é a coluna Do Bem, que divulga atitudes solidárias, iniciativas e movimentos que tragam mais sensibilidade e melhor convivência na nossa sociedade. Quem nos recebeu na casa dela foi a designer de joias Leonora Rocha Lima, atualmente à frente do Eau de Leonora, uma fragrância desenvolvida a partir de uma fórmula da família. Você também não pode perder de modo algum as entrevistas com os designers Marcus Ferreira e Cynthia Gavião, a estilista Fábia Bercsek e os empresários Marinelli Mota e Guilherme Pinheiro. E que tal aproveitar as férias para contemplar os prédios art déco de Goiânia, que mesclam arte e história? Na Beleza, o destaque são os olhos, que ganham muita força nesta temporada. Zelo convidou o fotógrafo François Calil para o ensaio da capa de oito anos. Para você, leitor, fizemos uma seleção das melhores e mais badaladas estações de esqui nos Estados Unidos. E para fechar, trazemos uma matéria recheada sobre o Japão. 2015 será um grande ano e teremos a honra de brindar juntos muitas novidades especiais. Inspiração é o que não falta. Enjoy! Rosângela Motta
Colaboradores
Elisa a. França
Alexandre Parrode
Pablo Kossa
Astero Motta
sandro torres
Kell Motta
Fátima Tolêdo
Reggie Moraes
Osmar Régis
raysa ribas
Marcela moraes
william hanna
CI camargo
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Igor leonardo
Hannah motta
francisco barros
adilson moraes
evando filho
lidi santos
françois calil
Lucas Pereira
Fabianne salazar
www.flamboyant.com.br
*Notas fiscais válidas a partir de 3/11/2014. Certificado de Autorização Caixa nº 6-2540/2014. Datas dos sorteios: 15/12/2014 e 15/1/2015. Imagens meramente ilustrativas. Consulte o regulamento: www.flamboyant.com.br
UM NATAL CHEIO DE SURPRESAS E NOVIDADES PARA VOCÊ. Expansão Flamboyant. O presentão de Natal que todo mundo queria. O Natal mais incrível está na vitrine de Goiás. Novas lojas: Antonio Bernardo | Bo Bô (em breve) | Coach | Diesel | Granado | John John | Lacoste Le Lis Blanc | New Balance | Noir | Rosa Chá | Saraiva | Swarovski | Thelure | Trousseau Exclusivité
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Sumário
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64
82 38
FELICIDADE Ser feliz é o objetivo de todos nós. Para isso,
64 MODA Para festejar, valem rendas, bordados,
valem guinadas na vida ou pequenos prazeres.
sobreposição e muito brilho,
Há quem, nessa busca, invista no consumismo
em qualquer tipo de celebração
44 FOTOGRAFIA
74 GASTRONOMIA
Inspirado nas artes plásticas, o goiano
Quer ótimas ideias para um cardápio festivo?
Rogério Mesquita radicou-se em São Paulo
Emiliana Azambuja, Lara Guimarães e Fabrina
e ganhou o País com seus cliques
Cunha mostram receitas de dar água na boca!
60 MOBILIDADE
82 LIFESTYLE
Bicicleta sai do armário em Goiânia, mesmo com
No apartamento com vista para o Areião,
a pouca infraestrutura ou segurança. Afinal, é boa
Leonora Rocha Lima revela sua personalidade
opção de transporte e dá vitalidade às ruas
através de fragrâncias e objetos de arte
86
96
112 86
TENDÊNCIA Mercado imobiliário inova ao entregar apartamentos com ambientes já integrados com a varanda, garantindo maior aproveitamento 94 DECORAÇÃO É tempo de celebrar e nada melhor do que uma bela mesa para receber os convidados. Seja branca, azul ou dourada, tim-tim! 96 ART DÉCO Seguindo os passos do estilo, percebemos suas linhas retas, coroamentos ornados, desenhos geométricos e o plano para uma capital moderna
104 DECK DA DJ Sophia Dalla Voguet, que faz os sets admirando o céu goiano, repaginou seu espaço com a ajuda do arquiteto César Neto 110 SOL NASCENTE No Japão, o visitante se encantará com a educação de seus habitantes. E também com a riqueza cultural, a modernidade e a espiritualidade de Tóquio e Kioto 112 NEVE No Hemisfério Norte, é tempo dos esportes de inverno. Nos Estados Unidos, as opções são para todos os gostos, quando se trata de curtir o frio nas montanhas
ARTIGO
Futebol ambiente Por Pablo Kossa
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ão está sendo fácil terminar de ver esse Campeonato Brasileiro. Meu time, o Goiás, está no verdadeiro limbo. Sem grandes ambições de algo maior, sem correr riscos de ser rebaixado. Está naquele insosso meio de tabela, naquela posição mais sem graça que dançar com a irmã, mais tedioso que cerveja sem álcool, mais irrelevante que calendário do ano passado. Com esse timeco que não vai a lugar algum, é difícil alguém me tirar de casa para ir ao estádio. O conjunto da obra (ingresso caro, estádio desconfortável, vontade de beber e não querer ser imprudente ao dirigir após o jogo, time sem sangue na veia, receio por conta da violência) me faz ter uma preguiça gigantesca de seguir rumo ao Serra Dourada. Em um desses domingos, assisti ao jogo sem interesse. A TV estava ligada no pay-per-view e eu estirado no sofá com uma taça de vinho na mão. Minha filha mais nova montava um quebra-cabeças no chão da sala. Minha mulher via um seriadinho no computador na mesa da sala. Os cachorros latiam para os dos vizinhos. E o jogo rolava. Sem chamar a atenção, sem despertar emoção alguma. Era um pano de fundo de uma noite de domingo absolutamente ordinária. Na segunda-feira seguinte, fui comentar com um amigo de trabalho, o glorioso e também esmeraldino Henrique, sobre o impressionante e esquisito desinteresse que a partida me causou. Ele disse que havia sentido o mesmo e criou
um conceito brilhante: tratava-se do futebol ambiente. Assim como existe a música ambiente, aquela que toca não para que você se emocione, dance, reflita ou se divirta, mas sim para compor o ambiente como fundo, os jogos do Goiás estavam do mesmo jeito: não demandavam envolvimento algum. Eram só para estar ali como aquela cortina na janela ao lado ou a estátua de um santo de que você sequer sabe o nome na estante. Meu temor é de que o tal do futebol ambiente se transforme em uma rotina enfadonha para o Goiás. Se 2015 for também de futebol ambiente, não há torcida que resista, não há paixão que se sustente. O time da Serrinha ostentar o pior público pagante dentre todos da Série A do Brasileirão em 2014 é algo sintomático. Não dá para a diretoria alviverde desprezar a irrelevância do time para parcela significativa da torcida. E basta comparar com o público presente na partida contra o Emelec na Copa Sul-Americana para ver que o motivador é a disputa, é a possibilidade de ganhar algo. Essa é a graça do esporte. Nessa toada, daqui a pouco nem mesmo o futebol ambiente terá espaço nos domingos do esmeraldino. Voltaremos a ligar o rádio para ouvir canções que não emocionam e nem incomodam para compor o cenário dominical no lugar do futebol. E vamos nos esquecer de que um dia nos arrepiou ver a arquibancada cheia de camisas verdes gritando em uníssono: “Goiás! Goiás! Goiás!”. Pablo Kossa é jornalista, produtor cultural e mestre em Comunicação pela UFG
opinião
A poesia rebelde de
Álvaro de Campos Por Francisco Barros
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conoclasta, rebelde, demolidor, hipocondríaco, dialético, cético, sorumbático. Muitas são as definições possíveis para Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa, um dos maiores nomes da língua portuguesa de todos os tempos. Mas, talvez, uma única possa resumi-lo: gênio. Sei. Ok. Nenhuma novidade nessa afirmação. Mas se tencionasse parodiar nosso vate, poderia questionar: mas quem disse que busco, sempre, essa tal de originalidade? Às vezes, é necessário brandir o óbvio, agitá-lo, empunhá-lo – como uma bandeira. Mas convenhamos que só um gênio indisciplinado, withmaniano, marinettiano, poderia ter escrito obras-primas como Tabacaria, Apostila, Aniversário, Ode Marítima, Ode Triunfal e Passagem das Horas. Todos esses são poemas arrebatadores. Só alguém levado pela livre manifestação dos sentidos poderia ter parido tais criações. E o que é mais curioso: trata-se da criação de uma criação. Explico: primeiro Fernando Pessoa criou (pariu) um outro eu. No caso, o seu heterônimo Álvaro de Campos, engenheiro naval, para dar vazão a uma personalidade – para dizer o mínimo – audaciosa, escandalosa e polêmica. Há um século, Fernando Pessoa deixou sua sensibilidade transbordar ao registrar em versos alguns “estados d’alma” de um espírito irrequieto, perturbado, angustiado. Ele buscava nas palavras e com elas a expressão do inexprimível. Buscou alcançar os últimos limites do verbo. E estes pareciam estar aquém do seu eu profundo. É o que deixa transparecer, quando faz o seguinte registro poético: “Ruge, estoira, espuma, vence, quebra, estrondeia, sacode, Freme, treme, espuma, venta, viola, explode, Perde-te, transcende-te, circunda-te, vive-te, rompe e foge,
Sê com todo o meu corpo todo o universo e a vida, Arde com todo o meu ser todos os lumes e luzes, Risca com toda a minha alma todos os relâmpagos e fogos, Sobrevive-me em minha vida em todas as direções!” Na sociedade portuguesa, provinciana, de um século atrás, é de se presumir o que provocou a poesia de Fernando/Álvaro: um escândalo. Tanto quanto alguns anos depois iria se verificar no Brasil a indignação dos conservadores acadêmicos com a Semana de Arte Moderna, em 1922, em especial, quando o poeta Manuel Bandeira agitou o revolucionário poema Os Sapos. Mas voltemos ao ponto. Para Pessoa, o que era mesmo a poesia? O que buscava? Qual o seu propósito? Ele fez a seguinte teorização: “Um poema é a projeção de uma ideia em palavras através da emoção. A emoção não é a base da poesia: é tão-somente o meio de que a ideia se serve para se reduzir a palavras.” Dizendo assim, até parece simples. Aviso aos navegantes: nem simples, nem simplista. O que soa simples é uma sofisticada elaboração na escrita de um dos maiores estetas da língua portuguesa. E o que quer Fernando Pessoa? Ele deseja, pela palavra, pela poesia, expressar tudo e nada e o intervalo entre essas duas coisas. E para isso, obviamente, tem que recorrer a sofismas poéticos ou, ainda, à ironia dialética. O que é certo é que Álvaro de Campos expressou a faceta mais rebelde, audaciosa, provocadora do bardo português. Todo esse arrojo poético (de onde foram retirados os versos acima) pode ser degustado, como um bom vinho de guarda, no livro Ficções de Interlúdio/4 - Poesias de Álvaro de Campos. Seus poemas são atualíssimos, não perderam a força, mesmo passados 100 anos. Mais que modernos: eternos. Francisco Barros é jornalista, escritor e diretor da Editora Interativa
opinião
Caiu a ficha Por Sandro Torres
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aiu minha ficha. Na verdade, as fichas. E vêm caindo já tem um tempo; quase posso ouvir os estranhos barulhos delas estatelando no piso da minha cabeça. Geralmente isso acontece no meio da noite, naquele momento em que o sono está frágil, navegando em águas ainda bastante rasas da profundidade oceânica que um sono pode atingir. Estabacou-se em mim a sensação da fatídica lucidez plena e da consciência que se dá em algum momento da vida, definitivamente, qual num pós-guerra, do ‘adeus à inocência’: sou um merda! Claro, preciso avisar que é num sentido figurado; até que cheiro bem e minha consistência geralmente é a mesma tenra de qualquer corpo humano vivo. Digo isso porque, olhando para minha real timeline, constatei que fiz e faço muito pouco do que poderia ou deveria ter feito ou estar fazendo. Por exemplo, nunca aprendi a voar. Tudo bem que nunca tentei, mas não seria maneiro saber voar? Assim como seria superjoia ser milionário, coisa que não tenho nem vaga ideia de como é... por exemplo, não tenho ideia de onde estacionaria um iate no momento em que não o estivesse usando com os amigos, espocando champanhas e gargalhando frouxamente com piadas tolas sobre políticos digladiando ou cães de raças exóticas que se parecem com seus donos. Não dei pra isso. Também nunca consegui aprender a tocar um instrumento... mais uma vez preciso me defender de mim mesmo: nunca tentei. E onde diabos eu estava quando o cavalo das oportunidades passou selado, a galopes largos, crina em trança, a caminho da seara dos grandes feitos e dos sonhos realizados? No mínimo eu devia estar olhando algum novo item bobo de coleção, numa banca de revista, coisa que faço bastante, como se um dia fosse ter a perseverança de ‘fechar’ uma coleção, do começo ao fim. Tenho sim dois itens disso, quatro itens daquilo, dez ou 12 canecas, alguns selos sem valor, meia dúzia de bonés empoeirados que não serviriam sequer como foto ilustrativa do meu livro de memórias que, provavelmente, não lançarei nunca. Mas eu não poderia ter nascido uma porra dum gênio virtuose e ter composto uma sinfonia para violinos e clavicórdios antes dos 7 anos de idade? As pessoas dão muito valor a gênios da música. Assim como valorizam gênios da
informática, definição distante da minha realidade como alfabetizado funcional em tecnologias de um modo geral. Que tal se eu tivesse escrito livros de sucesso, traduzidos para mais de 20 idiomas (incluindo o aramaico), e que alguns desses livros se transformassem em roteiros de filmes de sucesso em Hollywood? Neca. Serviria Bollywood, caramba! Nadar? Não sei. Não me perguntem por que... talvez eu resolva isso em transe hipnótico, sei lá. Talvez não. Jamais vou resolver também o trauma de não ter um corpo atleticamente trabalhado e harmonioso e, ao invés disso, ostentar uma barriguinha indesejada (quisera fosse toda de chopp: amo chopp!). Acho que minha ruína foi ter me superestimado aos 20... achava que sabia muita coisa só porque vinha de um belo histórico de saber conjugar verbos no primário e ser o único brasileiro a saber de cor o hino da bandeira, o qual, evidentemente, já esqueci. Esqueci a bandeira, esqueci como se monta quebra-cabeças, esqueci de tirar o barro dos sapatos antes de entrar em casa, esqueci como se usa o trema, esqueci de guardar os edredons no calor, esqueci em qual lado o sol se põe na praça em frente à minha casa, esqueci de ligar para meu amigo mais especial em seu aniversário, esqueci de tomar o remédio na hora certa, esqueci de esquecer o que era desnecessário da memória, esqueci quase tudo que um merda poderia ter esquecido. Aliviar minha barra diante de todos só porque minha condição de merda se tornou pública? Jamais! Tenho mais o que fazer! Tenho que fazer café pra minha mulher todos os dias; tenho que escrever meus poemas de amor desconexos e interruptos; tenho que cuidar dos meus cactos e suculentas; tenho que tomar uma cerveja com um amigo que não se importa com esquecimentos e aniversários; tenho que ouvir meus blues; tenho que continuar minha arte; tenho que continuar combatendo a hipocrisia; tenho que esquecer um monte de coisa desimportante; e, por fim, tenho que ir até a banca pra ver se tem novidades. Sandro Torres é ator e artista visual
construção civil
“Mercado imobiliário é
desafiador”
Diretor da GPL, Guilherme Pinheiro de Lima aposta no crescimento de nichos ainda não atendidos Por Elisa A. França Foto Ângela Motta
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como o Setor Coimbra, onde a GPL lançará no início do ano. É um bairro tradicional, que os moradores adoram e que nunca foi atendido por um produto com um perfil ideal para atender à região.
história da GPL Incorporadora remonta aos anos 1990, quando a empresa fazia desde obras de infraestrutura até empreendimentos privados industriais e residenciais. Passou pela desativação da Encol, mas depois ganhou ânimo durante o Governo Fernando Henrique Cardoso. “Acompanhamos essa evolução”, conta o engenheiro Guilherme Pinheiro de Lima, diretor da GPL. Em 2006 e 2007, o mercado teve um crescimento fenomenal, então foi mesmo um baque quando a quebra dos bancos e do setor imobiliário americanos, em 2008, veio bater à porta das construtoras brasileiras. “Ficamos seis meses sem vender nenhuma unidade de um empreendimento recém-lançado”, lembra Guilherme. O mercado ficou em compasso de espera. É isso que acontece novamente agora, embora 2010, que nem está tão longe, tenha sido de boom imobiliário. Em conversa com a Zelo, o empresário falou sobre as perspectivas do setor para 2015. O ano de 2014 foi difícil para a economia no Brasil. Como foi para a GPL e o mercado como um todo? O mercado imobiliário é extremamente desafiador, pois trabalhamos com o cenário político e a macroeconomia, que por sua vez é influenciada pelo mundo todo. A China diminuindo e a gente pensando que o Brasil vai exportar menos. A Europa em crise e os Estados Unidos crescendo, tudo joga com nosso cenário. Aqui, com a Copa do Mundo e as eleições, foi ainda mais complexo. Além disso, a
Existem números que demonstrem a realidade do mercado imobiliário em 2014? Os dados da Ademi [Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás] mostram que finalizamos 2013 com um estoque de 12 mil unidades. Estamos finalizando 2014 com oito mil. As empresas não lançaram novos empreendimentos [a fim de escoar o estoque]. Para 2015, por enquanto, eu vejo um cenário de espera. As empresas estão aguardando o que acontecerá nos próximos 60 dias com a economia brasileira. Mas vejo um cenário positivo para determinados tipos de empreendimentos.
política econômica não diz a que veio e estamos há três anos sem crescimento. Assim, vemos empresas enormes, como a canadense Brookfield, fechando capital. Temos visto muita gente puxar o freio de mão, o que é muito duro para a empresa. Mas há nichos que estão crescendo. Temos que avaliar para onde ir. Que nichos estão crescendo? São pontos ainda não atendidos,
De que forma a construção civil pode incorporar mais soluções sustentáveis em seus projetos? O mercado organizado, nas figuras de entidades como Ademi e Secovi [Sindicato da Habitação], tem como dever difundir as boas práticas. Acredito que começa com projetos mais vanguardistas, cuja ideia vá se expandindo e alcançando todo o mercado. Como na elétrica. A GPL tem conseguido fazer projetos mais eficientes, pois quando o planejamento é feito na concepção, o custo se dilui. Há projetos que demandam 30% menos eletricidade do sistema de distribuição.
JOIAS
Mãos de ouro Joalheiro e designer Antonio Bernardo inaugurou sua primeira loja em Goiânia e bateu um papo com a Zelo sobre suas criações Por Lucas Pereira Foto Igor Leonardo
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ntonio Bernardo é quase uma lenda viva. O carioca é um dos mais badalados joalheiros do Brasil e tem uma trajetória consagrada inclusive internacionalmente. Seu processo de criação é calcado na leveza e no movimento empregado às joias. Bernardo acaba de aterrissar em Goiânia com sua nova loja no Flamboyant Shopping Center, inaugurada no Vogue Fashion’s Night Out. Durante o evento, o joalheiro e designer contou à Zelo um pouco mais sobre seu trabalho. Autodidata, seu interesse pela ourivesaria surgiu ainda na infância, enquanto assistia ao pai em sua loja de ferramentas para relojoeiros e joalheiros. Desenhou sua primeira peça aos 22 anos. Hoje, suas joias são mais do que objetos de valor, pois têm compromisso com a delicadeza. “Há muito simbolismo em uma joia. A aliança é um exemplo claro disso”, explica Antonio Bernardo. Por mais que diga não seguir tendências, Bernardo afirma que no mundo das joias elas também existem. “Cores como o azul, o verde e o laranja estão muito em voga. E o diamante, sempre!”, garante. Mas suas preocupações são outras. “Procuro fazer joias leves, principalmente os brincos, pois acho importante que a mulher as carregue sem sofrimento. A intenção é de que o brinco se movimente junto com ela”, diz. Dar flexibilidade a peças tão estruturadas pode parecer difícil. Mas não para Bernardo, que não titubeia em dizer que tudo é fonte de inspiração para seu trabalho, como por exemplo a natureza. Sua relação com o meio ambiente é forte, e por isso ele é mantenedor do Orquidário do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. “Nunca vou reproduzir uma planta. Mas posso pegar um elemento, como uma cor, e trabalhar em cima disso”, explica. Analisando suas criações, é nítido o contraste harmônico entre encaixes e dobraduras, e a dureza dos metais. Também chama a atenção o balanço de seus fios. Ele garante que não tem uma matéria-prima preferida, mas suas criações em ouro são hors-concours. O reconhecimento por seu trabalho vem no sucesso conquistado tanto no Brasil quanto em outros países, como Áustria, Alemanha, Suíça e Estados Unidos. Além dos inúmeros prêmios internacionais.
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moda
O desenho de
Fábia Bercsek Uma das mais conceituadas estilistas de sua geração, a paulistana é defensora ferrenha da ousadia no mundo fashion Por Lucas Pereira Foto Igor Leonardo
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sensibilidade de Fábia Bercsek sempre esteve à flor da pele. A trajetória da estilista paulistana é baseada em um forte apelo conceitual e na quebra de padrões. Fábia voltou a Goiânia 15 anos após sua primeira passagem pela cidade, para lançar a coleção de sapatos desenhada para a Cravo & Canela. Bercsek foi convidada vip da Flávio’s Calçados no Vogue Fashion’s Night Out e participou de um bate-papo sobre o mundo fashion, ao lado de nomes como Dudu Bertholini, André Hidalgo e João Pimenta. Em entrevista à Zelo, ela falou um pouco mais sobre moda, carreira e inspiração. A intimidade de Fábia com o mundo das artes vem da infância. Ela sempre teve essa inclinação, mesmo que subjetiva inicialmente, segundo conta. “Com mulher, acontece com a mãe. Aquela coisa de vestir as roupas, os sapatos, brincar de se produzir”, relata ela. “Eu sempre fui muito introspectiva, mas gostava dos meus momentos com o armário da minha mãe.” Aos 9 anos de idade, ela já fazia cursos de desenho e percebeu que tinha sim uma espécie de dom, como diz. “Eu desenhava muito mulheres, bailarinas, fadas. Fui descobrindo que era uma artista”, brinca. Daí até o ingresso para estudar Desenho de Moda na Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo, foi um pulo.
A figura de Fábia já atesta sua personalidade forte. Seu trabalho tem uma pegada autoral que é o must de suas criações. “A mistura e a ousadia são fundamentais, pois sem isso não existe moda”, garante. Ela não ignora a existência do lado comercial da moda, setor que precisa estar fundamentado em valores e noções mercadológicas. “Mas o que as pessoas amam nesse mundo é a mistura, a estranheza inicial, o pioneirismo”, completa. E a estilista enfatiza que a essência do seu trabalho é justamente essa mistura. A coleção desenvolvida por Fábia para a Cravo & Canela traz cinco modelos, nos quais ela empregou sua marca por meio das cores e elementos contemporâneos. Depois de um período afastada do processo industrial, ela conta que a parceria veio em um momento em que se sentia mais preparada. “Meu maior prazer é desenvolver produtos, por isso foi muito gratificante”, afirma. Seu foco sempre foi a modelagem, então concentrar-se em um só segmento deu vazão a uma evolução criativa que resultou em peças inéditas. Bercsek garante que sua inspiração está nas diferenças, nas pessoas e na vida. Ela desenha moda de maneira íntima, e dessa forma suas criações voam. Fábia Bercsek está longe de ser só mais uma.
Carol Castro
Rua 9, Marista Rua 3, Centro Buriti Shopping Brasília, 309N Anápolis, Gal. Nazir @pactusbrasil fb.com/pactusoficial
riomais
OSMAR RÉGIS osmar.regis@hotmail.com
Para quem gosta de sair do turismo comum, existe uma maneira inesquecível de aproveitar as belezas e a história do Rio de Janeiro. Roteiros criados por professores revelam novos ângulos e curiosidades. Uma boa opção é o Rio Free Walk Tour. De segunda a sexta, três jovens guias usando camisa e guarda-chuva amarelo estão às 9h30 em frente ao Teatro Municipal, esperando aqueles que desejam conhecer melhor o Centro. Dali, visitam os Arcos da Lapa, a Escadaria Selarón, a Catedral, o Convento de Santo Antônio no Largo da Carioca, a Confeitaria Colombo e a Praça XV, ponto final do trajeto de 2,5 quilômetros. As paradas incluem o Paço Imperial e o Arco do Teles.
Criado por Charles Möeller e Cláudio Botelho, o espetáculo ‘Os Saltimbancos Trapalhões’ é a grande novidade da cena teatral carioca. Em sua estreia nos palcos, aos 79 anos, Renato Aragão (Didi) divide a cena com Dedé Santana, seu parceiro no grupo Os Trapalhões — que os dois formaram com Mussum (1941-1994) e Zacarias (1934-1990) —, além de 26 atores e sete músicos. O enredo é inspirado no longa homônimo de 1981, um dos mais bemsucedidos do quarteto. O cenário tem a assinatura de Rogério Falcão e recria um circo humilde no palco da Cidade das Artes. Durante o espetáculo, artistas evoluem com muita graça entre os números musicais. Estão lá todas as canções compostas por Chico Buarque para o filme, como Piruetas, Hollywood e Meu Caro Barão.
Folia de chefs fotos: divulgação - facebook
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Rio por outros ângulos
Resgatando a palhaçaria
‘Põe na quentinha’ é o novo bloco de rua que promete agitar o carnaval carioca, combinando samba, comida e folia. A ideia foi de alguns chefs de restaurantes da Zona Portuária, que se reuniram para elaborar o cardápio. O desfile oficial será em 7 de fevereiro de 2015, com a marchinha De Amaral à tia Surica, no aconchego do bolinho.
Quanto mais purpurina, melhor Sem medo de dar pinta, a festa V de Viadão faz um convite para todos se divertirem como quiserem. O evento virou queridinho dos moderninhos e coloca centenas de pessoas para dançar até o amanhecer. Na V, criada para ser um espaço de respeito ao indivíduo, o deboche e a diversão são as regras. É impossível sair de lá sem tomar um banho de purpurina. Sem brincadeira! Acontece uma vez por mês.
www.facebook.com/festavdv
CTRLSP
O selo Noise Music, criado pelo renomado DJ e produtor Anderson Noise, completa 15 anos. Para celebrar, foram convocados 34 artistas para criar a compilação 15 years of Noise Music. O selo foi fundado em 1999 pelo mineiro residente em Sampa city, que ao longo de seus mais de 26 anos de carreira conduziu paralelamente discotecagens, a label e a Radio Noise. A emissora virtual retransmite seus programas em 25 rádios espalhadas por 14 países. No início da carreira, Noise era conhecido pelas festas que produzia em lugares inusitados de Belo Horizonte, como frigoríficos, manicômios e prédios tombados. Já foi eleito o melhor DJ por dois anos consecutivos pela DJ Mag Brasil e por três anos esteve na lista Top 100 da DJ Mag UK. Atualmente é DJ residente do D-Edge (São Paulo) e do Club Deputamadre (BH). www.facebook.com/andersonnoisemusic
Perfil
Cristiano madureira
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15 anos de Noise Music
Cesar Fassina é natural de Porto Alegre. Por lá, iniciou em 1984 com figurinos de balé e teatro, e em 1991 foi para São Paulo. Lá ganhou destaque por seu trabalho, reconhecido por uma estética que valoriza a elegância feminina. Foi produtor de moda por seis anos na revista Vogue, colaborou para a cobertura de desfiles para a Folha de S. Paulo, e é um dos maiores editores e consultores de moda do País. Recentemente, assinou a campanha de lançamento da Carnivali beachwear. Além de outras campanhas que desenvolveu neste ano de 2014, atualmente colabora com revistas como a do Shopping Cidade Jardim.
fotos: divulgação
REGGIE MORAES reggiemoraes@hotmail.com
Sex shop conceito Acaba de ser inaugurado na Galeria Ouro Fino, na capital paulistana, o sex shop Just Lust, que chega revolucionando o mercado erótico com seus produtos exclusivos e diferenciados. Muitos deles são inéditos no mercado brasileiro. São brinquedos, cosméticos e acessórios sexuais, além de figurinos sexies e burlescos. O local escolhido não veio por acaso, já que a charmosa galeria da Rua Augusta é conhecida por seus empreendimentos de vanguarda. Nas cores roxo e dourado, o ambiente da loja é moderno e requintado, o que ajuda a trazer conforto, tranquilidade e discrição durante a escolha dos produtos. A Just Lust tem um grande acervo de fantasias, focadas no lado lúdico do sexo e idealizadas para que o cliente possa descobrir seus alter egos. O atendimento, sempre que possível, é feito pela proprietária Verena Isaack. Por sua vivência como estilista, ela oferece dicas quentíssimas para a produção dos figurinos.
www.facebook.com/justlust.xshop
Loja 1 : Rua 135, 186 Marista. Goi창nia - GO - (62) 3945.5221 Loja 2 : Shopping Bougainville - piso 2. Goi창nia - GO - (62) 3515.0640
bazar
lidi santos lidiane@lidisantos.com.br Brincos tartaruga - Mariah Rovery
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Verão de cara nova Uma das estações mais esperadas do ano é o verão, porque ele remete a férias, sol e mar. Mas nem sempre temos tempo de renovar o guarda-roupa para aquela tão esperada viagem ao litoral. Pensando nisso, que tal revitalizar seu acervo com acessórios? Eles têm o poder de transformar seus looks em novas produções, mesmo que suas roupas integrem a coleção do verão anterior. Confira opções para você surpreender por onde passar.
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colar octopus - Mariah Rovery
Fotos: Divulgação
Chapéu Panamá marrom - Nag Nag
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sandália sarita sapataria mujalli
Bolsa de palha Michael Kors
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Fred Siqueira
ci camargo dobemgo@gmail.com
Cook beneficente Aprender a fazer sobremesas saudáveis e ainda ajudar crianças carentes. Com esse objetivo, as nutricionistas Ana Carolina Siqueira, Laila Biancardini, Carolina Siqueira Campos e Walessa Tahan comandaram as caçarolas em um workshop beneficente no início de dezembro, no Espaco NutriCook, em Goiânia. Toda a arrecadação será revertida para fazer mais feliz o Natal de 150 meninos e meninas dos bairros Tiradentes e Independência Mansões.
Música que cura Bacana a iniciativa do tecladista Gennyson Ponce, que criou o projeto Alegria para quem precisa. Ao lado de Emídio Queiroz (guitarra), Moisés Feitosa (baixo) e Ricardo de Pina (bateria), eles fazem shows em hospitais, creches, asilos e centros de atendimento a dependentes químicos. Já foram dez apresentações levando conforto a pacientes, familiares e funcionários dessas entidades sociais. O projeto tem apoio do Fundo de Cultura do governo de Goiás.
chef Carolina Siqueira: workshop solidário
SPJAM Uma maratona de ideias que acontece todos os anos em mais de 80 cidades do mundo. Trata-se da JAM, cuja versão no Brasil é realizada em São Paulo, na Escola Design Thinking. Com espírito de experimentação, inovação e cooperação, voluntários têm três dias para criar protótipos de produtos, tecnologia ou novos serviços inspirados por um tema comum. No final do workshop, todas as soluções são publicadas no site global do evento: planet.globalservicejam.org.
A Lozi Eventos comemorou o Dia do Idoso, em novembro, no Asilo São Vicente de Paulo. A ação faz parte do Projeto Lozi Solidário, que tem parceiros com a mesma vontade de ajudar o próximo. Foram arrecadadas fraldas geriátricas, produtos de limpeza e higiene pessoal, além de leite. Durante a entrega também foi oferecido um lanche. O asilo atende a cerca de 70 idosos carentes deixados pelas famílias e é mantido com doações da comunidade.
Rodando com energia A cidade de Krommeni, na Holanda, acaba de inaugurar a primeira ciclovia solar do mundo. O projeto SolaRoad, desenvolvido pela Organização Holandesa de Pesquisa Científica Aplicada (TNO), tem 70 metros de pista e produzirá energia para abastecer três famílias. Até 2016, outros 30 metros serão implantados. Segundo os pesquisadores, cerca de 20% dos 140 mil quilômetros de estradas da Holanda podem ser adaptados para energia solar.
divulgação
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Lozi solidário
O que eu quero de Natal? O máximo de família do meu lado, o máximo de comida gostosa e o máximo de presentes, é claro. E eu prometo ser uma boa menina.
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A VIDA SÓ É COMPLETA
Inédita Fotografia
Perfil
Uma mulher de 36
negócios
Marinelli Mota se destaca pelo trabalho duro e pela dedicação em prol de uma gastronomia diferenciada Por Lucas Pereira
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otina agitada não precisa ser sinônimo de ansiedade e estresse. Prova disso é a empresária Marinelli Mota. À frente do Comemorare Espaço & Gastronomia e, mais recentemente, do Restaurante Casa Benedita Gourmet e Festa, ela é uma mulher que não para. Mas se engana quem pensa que se trata de uma pessoa sisuda e cansada, o que talvez se explique por sua ligação afetiva com o trabalho. O primeiro empreendimento de Marinelli foi a Oficina da Gula, uma lojinha de congelados no Setor Oeste, após voltar de São Paulo, onde estudou Gastronomia. “Eu sempre gostei de cozinhar por hobby, mas o empreendedorismo, acho que herdei do meu pai”, afirma ela em conversa no seu escritório no Comemorare. O espaço surgiu por acaso, pois no princípio a intenção era abrir um buffet infantil. Acabou se tornando um local de eventos que mescla rusticidade e sofisticação. Comunicativa como uma autêntica geminiana, Marinelli sempre teve facilidade para lidar com pessoas. “As clientes que se sentam aqui e contam suas histórias se tornam minhas amigas”, conta. O próprio Casa Benedita nasceu de seu desejo de ter um restaurante
com o nome da avó, mas também da procura pelo buffet servido nos eventos do Comemorare. O Casa Benedita se destaca por sua gastronomia diferenciada, com foco em saladas e grãos. “Meu maior investimento é em comida e atendimento. O restaurante serve pratos saudáveis e mais sofisticados, sem perder a essência caseira”, diz. E seu envolvimento é total. Ela acorda cedo, às vezes vai em pessoa à Ceasa, desenvolve os cardápios, acompanha a montagem das refeições e ainda passa de mesa em mesa. “Procuro conhecer mais sobre produtos e saber o que está acontecendo fora de Goiânia, para inovar.” O olhar curioso destoa do seu tom de voz baixo, da fala tranquila e da delicadeza dos gestos, mas denuncia sua mente cheia de ideias. Quando questiono sobre planos para o futuro, Marinelli afirma que ainda pretende abrir o buffet infantil. Ainda assim, não esconde a vontade de “sossegar um pouco”, como a própria diz, e ter mais tempo para curtir o filho Paulo Emanuel, de 6 anos. Seu cuidado quase maternal com o trabalho talvez seja o segredo do sucesso.
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comportamento
Em busca da
felicidade
Ser feliz é um dos grandes objetivos da vida. Entenda como o sentimento foi visto através dos tempos e ainda faz muita gente mudar a rotina Por Osmar Régis Ilustração Fabiana Queiroga
C
om uma câmera na mão e uma ideia no coração, a jornalista americana Marina Shinfrim, 27 anos, conseguiu mudar os rumos de sua vida. Frustrada com o trabalho e infeliz com a companhia onde atuava, ela produziu um clipe de dança dentro da própria empresa, durante a madrugada. Ao som de Kayne West, ela anunciou sua decisão de partir dando um simples recado ao seu chefe: “Me demito.” “Por quase dois anos da minha vida, sacrifiquei meus relacionamentos, tempo e energia por esse trabalho, e meu chefe só se importava com a qualidade e o número de acessos dos vídeos”, escreveu Marina. A gravação já teve milhões de visualizações no YouTube. Passado um ano desde a publicação, a jornalista diz que está na melhor fase da vida. “Faço o que gosto, virei escritora.” Histórias como a da jornalista têm inspirado diversas pessoas a saírem em busca da real felicidade. Esse é um tema bastante debatido desde a arte até a filosofia, da biologia à psicologia. Todas as áreas de produção de conhecimento se empenham em buscar a fórmula ou conceito que explique de uma vez por todas o que pode fazer um sujeito feliz. A felicidade como conceito é algo que vem passeando pela cabeça dos filósofos desde a Antiguidade. A primeira referência que se tem sobre o tema, nesta área do saber, vem da Grécia antiga, através de um fragmento do texto de Tales de Mileto, que viveu entre 7 a.C. e 6 a.C. Para Tales, ser feliz é o equilíbrio entre o corpo forte e são, boa sorte e alma formada. Já Aristóteles foi um pouco mais longe. Contrariando o que Tales pensava, ele chegou à conclusão de que a felicidade não era física, e estava longe de ser somente a satisfação dos desejos e necessidades materiais. Ele acreditava que o homem não era apenas corpo, mas também era resultado de sua alma. Nesse caso, a felicidade seria uma propriedade do espírito, que só poderia ser alcançada por meio de uma conduta justa e virtuosa. É claro que o termo vem evoluindo de acordo com a história da humanidade. Se, em Aristóteles, a felicidade está relacionada com o interior, com Epicuro, filósofo da escola do Jardim, o conceito
é relacionado ao hedonismo. Ou seja, uma pura busca do prazer ou, em outras palavras, a satisfação das necessidades da alma e do corpo. Alinhado com o pensamento hedonista, o filósofo Immanuel Kant acreditava que a felicidade era um sentimento empírico que estaria ligado a uma percepção de prazer que os indivíduos adquirem por suas experiências. A noção de felicidade mudaria de acordo com o que cada pessoa teria como pretensão. Ela estaria diretamente ligada à inclinação que o indivíduo possui de satisfazer uma vontade. A satisfação dos desejos é algo que move o ser humano desde os primórdios. Em O mal-estar na cultura, uma das obras mais célebres de Freud, o pai
“A felicidade não é um estado contínuo, se faz em episódios” mário sérgio cortella, filósofo
da psicanálise questiona: o que os homens desejam? Não há dúvidas de que é a felicidade. Ele escreve que “o que se chama felicidade no sentido mais estrito resulta da satisfação bastante súbita de necessidades fortemente postas em êxtase e, por sua natureza, é possível somente como um fenômeno episódico”. Para a psicanálise, o prazer constitui um dos princípios que regulam o aparelho mental, o qual domina o aparelho psíquico desde o início da vida. Seu objetivo é evitar desprazer e obter prazer. Quando uma tensão é acumulada no organismo, diversos processos psíquicos são ativados, tomando determinado curso. O filósofo contemporâneo Mário Sérgio Cortella, famoso por suas falas sobre o assunto, faz um comparativo semelhante às ideias de Freud. Para ele, felicidade não é nada mais do que uma vibração intensa, em que você sente uma vitalidade exuberante. “Ela não é um estado contínuo, pelo contrário, se faz em
episódios que você sente a vida te levar ao máximo”, observa. De outro mundo O conceito de felicidade também é alvo de estudos das religiões, que de forma geral investigam o fenômeno e serve de ponte até o que consideram como “plenitude”. Em Eclesiastes, uma das passagens mais poéticas do Antigo Testamento, que também serve como uma espécie de manual para uma vida de virtudes, são desmontadas as ilusões que um determinado sistema de sociedade apresenta como ideal (riqueza, poder, ciência, prazeres, status social, trabalho para enriquecer etc). É nessa passagem bíblica que aparece a famosa frase: “A felicidade não é deste mundo.” Já Irmã Dulce, freira católica indicada ao Prêmio Nobel da Paz e também conhecida como “anjo bom da Bahia”, dedicou anos de sua existência a cuidar dos pobres e menos afortunados. Em uma série de entrevistas organizadas e publicadas por Luzia Sena no livro Cinco Minutos com Irmã Dulce (Paulinas), a beata afirma que toda fonte de felicidade está no amor a Deus. “Se o amarmos assim, com um amor sem reservas, seremos felizes aqui e na eternidade”, reflete. Na doutrina espírita, que tem como base as obras do francês Allan Kardec, a felicidade é íntima e está relacionada ao autoconhecimento. Divaldo P. Franco, médium e um dos maiores oradores espíritas da atualidade, acredita que um mergulho dentro de si mesmo pode lançar qualquer indivíduo no caminho da satisfação interior. Ele apresenta Jesus como caminho e modelo para o autoconhecimento e a felicidade, intitulando-o como “o maior psicoterapeuta da humanidade” e lhe atribuindo “a mais revolucionária proposta filosófica: o amor”. Se para religiões de base cristã, a felicidade está no amor e no autoconhecimento, para o budismo, a raiz dela parte de uma constatação difícil de assumir: o sofrimento faz parte da condição humana. Na doutrina religiosa criada na Índia por Sidarta Gautama por volta do século 6 a.C., todos estamos fadados ao sofrimento de nascer, adoecer, envelhecer e morrer. Mesmo existindo sofrimento, é pos-
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sível ser feliz? De acordo com Arnaldo Bassoli, psicólogo e professor do curso Felicidade, do Instituto Palas Athena, é possível sim. “Para o budismo, todo sofrimento é gerado por uma concepção errônea da realidade. Acreditamos que as coisas duram, e que têm existência sólida, negando a impermanência e a transitoriedade da vida”, explica. Ele afirma que, se nos dispusermos a examinar cuidadosamente a nossa mente, buscando compreender realmente o que é a realidade, o mundo, a vida e o que somos, há um caminho para a prosperidade. “Uma felicidade duradoura, profunda e que se traduz em ações compassivas.” A filosofia budista ainda prega que a felicidade verdadeira não é algo que vem do nada, e que parte na mesma velocidade que chegou. Pelo contrário, ela está mais para um estado mental que é conquistado, uma habilidade a ser desenvolvida. Para Bassoli, ela se apoia na percepção correta do que é o mundo, do que é a natureza e a condição humana. “Essa felicidade tem como fundamento a paz e a liberdade interior, exercitada e obtida através do autoconhecimento e da contínua prática da compaixão”, diz em um artigo publicado no site Yoga, uma arte no viver. Nas religiões de origem africana, o termo felicidade não está relacionado a um céu, conduta ou autoconhecimento. A grande diferença que o candomblé, por exemplo, guarda de outras religiões é que não há nele nenhuma preocupação de caráter moral, não há esforço algum para alcançar um paraíso. Já na opinião do teólogo Leonardo Boff, autor dos livros A força da ternura e O sol da esperança (Mar de Ideias Navegação Cultural), as contradições que existem no mundo não invalidam a busca da felicidade. Segundo Boff, para ser feliz é preciso de invenção e de sabedoria prática. “Invenção é a capacidade de romper a rotina: visitar um amigo, ir ao teatro, inventar um programa. Sabedoria prática é saber desproblematizar as questões, acolher os limites com leveza, saber rimar dor com amor. Se não fizer isso, vai ser infeliz pela vida afora”, es-
creve no artigo É possível ser feliz num mundo infeliz?, publicado em seu site. Felicidade consumista O sociólogo José Estevão Arantes, mestre pela Universidade Federal de Goiás (UFG), ministra uma disciplina no colégio Lyceu intitulada Projeto de vida. Com ela, convida o aluno a pensar no seu papel na sociedade. Quando o assunto esbarra na felicidade, o sociólogo entende que o termo é vinculado principalmente ao consumo. “Existem linhas de fuga como a espiritualidade e o desapego às coisas materiais, mas o projeto de vida da nossa sociedade está baseado no consumo que a própria modernidade imprime”, reflete. Segundo Estevão, as pessoas trabalham para comprar e o consumo traz um prazer efêmero. “Possuir é a palavra de ordem dos indivíduos modernos. Quanto mais você tem, mais você é ‘feliz’.”
deuses, não está atrelada à sorte, não é um esforço coletivo para a transformação e tampouco depende de políticas assistenciais do Estado. Ser feliz figura no imaginário como um projeto de engenharia individual, orientado por uma legião de especialistas da mente, corpo e alma. João Freire Filho, doutor em Literatura Brasileira pela PUC-RJ e organizador do livro Ser feliz hoje (FGV), lembra que a palavra mágica “felicidade” e seu adjetivo derivado “feliz” brilham nas capas de uma centena de obras nas prateleiras reservadas à autoajuda. De acordo com a Câmara Brasileira do Livro (CBL), o segmento cresceu nas terras tupiniquins de 5% a 10% ao ano, entre 1996 e 2006. A estimativa é de que tenham sido lançados, em 2006, cerca de 600 títulos do gênero. Mas não é só a literatura que cresce obcecada pela felicidade. “Hoje em dia, os ícones, os slogans e os mantras da positividade e do poder do alto-astral se espraiam por cada recanto do mundo online e offline”, observa Freire. É preciso então distinguir felicidade de alegria. Enquanto a primeira é um estado de paz interior, calma e quase imperceptível, a segunda se caracteriza pela euforia, é contagiante e, também, provisória. Enquanto não alcançamos a paz interna, é preciso preencher a vida com momentos felizes. Largar tudo significa ser feliz? Para alguns pode ser o ideal. Uma das respostas para ser feliz – hoje – é fazer exatamente aquilo de que se gosta, sem dúvida. Quando perguntado sobre a fórmula da felicidade, o psicólogo Guilherme Carvalho usa a alegoria de uma escada para explicar como alcançar esse sentimento de satisfação plena. Quando olhamos para baixo, temos a certeza do caminho percorrido até o degrau em que estamos. Quando olhamos para cima, temos a dúvida de que seremos competentes o bastante para subirmos os degraus restantes. “A felicidade poderia ser traduzida na questão de quais seriam os objetivos que traçamos para alcançar o final da escada”, reflete. A pergunta final é só uma: afinal, o que te faz feliz?
“Possuir é palavra de ordem dos indivíduos modernos” josé estevão arantes, sociólogo
De acordo com Guilherme Carvalho, doutor em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), a sociedade de consumo é uma realidade cotidiana e impossível de ser negada. “Acredito nessa visão justa de que a condição de ‘ser’ da felicidade vem atrelada ao ‘ter’ do consumo. Se a equação for balanceada, eis alguém feliz nos dias atuais”, analisa. E completa: “A psicologia e as ciências sociais discutem essa combinação e verificam que a ideia de posse e consumo vai muito além do material.” Paula Sibilia, autora do livro Show do Eu (Nova Fronteira), entende que o ideal de felicidade que norteia nossos caminhos nos últimos tempos ficou cada vez mais opressivo, liderando nossa sociedade ao consumo desenfreado. “Nos apropriamos dos objetos para com eles preencher os sentidos que nos faltam”, avalia. existe fórmula da felicidade? Em vestes contemporâneas, a felicidade não é uma barganha com os
ilustração: Fabiana Queiroga
aniversário
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Igor Leonardo - Hektaphoto’s
revista Zelo celebra oito anos de trabalho duro e total dedicação a você, nosso leitor. E é com muita honra que compartilhamos aqui alguns depoimentos de parceiros e amigos que fazem parte da nossa trajetória e nos ajudaram a escrever as páginas dessa história. Esse feedback positivo é o que nos motiva a inovar e nos compromete com a qualidade a cada nova edição. Que venham mais oito anos!
Cristiano Lopes Diretor de Planejamento e Marketing, Refrescos Bandeirantes Durante os últimos oito anos, a Zelo nos brindou com ótimas reportagens e visual impecável. Esses são alguns dos motivos do seu sucesso e da consolidação da revista como um dos mais importantes veículos do segmento. Todo esse primor não poderia deixar de chamar nossa atenção, nos levando a ser um parceiro orgulhoso da Zelo. Parabéns a todo o time de profissionais pela histórica edição de número 30!
Alexandre Lozi Cerimonialista, Lozi Eventos “Há uma história para contar, há um caminho traçado, há fatos, criatividade, tecnologia e inovação. Assim vejo a revista Zelo que chega a sua 30ª edição, sempre preocupada em trazer o que há de melhor no Estado, gerando respeito e credibilidade. Moda, gastronomia, design, arquitetura, eventos, saúde e comportamento! Tudo isso e muito mais em um universo que desperta a curiosidade e faz do leitor o seu principal parceiro. A gente lê uma e já quer a próxima para saber o que vem por aí. Como o próprio nome diz, é carinho, é amor, é confiabilidade. Parabéns pelo trabalho, e cada vez mais sucesso no mercado!”
Valéria Perillo Primeira-dama do Estado “Moda, arquitetura, gastronomia, beleza, comportamento e muito mais. Tudo isso retratado com profissionalismo e uma grande qualidade estética tornam a revista Zelo imperdível a cada edição. Parabéns aos diretores, editores, jornalistas e colaboradores por esses oito anos de muito sucesso! Que o trabalho de vocês continue brilhante.”
Alexandre Aguilar Empresário, Insite Propaganda “A Zelo sempre me surpreendeu, primeiramente com a qualidade editorial. Não só o excelente design e acabamento, mas principalmente a qualidade exclusiva de seu conteúdo, que revela e ressalta sempre o que há de melhor em nosso cotidiano. Tudo com muito bom gosto, leveza e sofisticação. Parabéns e contem sempre conosco.”
Eleonora Hsiung Designer de joias “A primeira sessão de fotos de peças minhas de que participei foi com a revista Zelo. E poucas vezes o fiz com tanta liberdade. Tenho até hoje as fotos e até hoje as acho lindas. A Rosângela, a Ângela e a Kell sempre trouxeram prestígio, sofisticação e ousadia à comunicação do que é feito em Goiânia e acho isso o máximo. Vida longa à Zelo!”
Paulo de Tarso Vaz Empresário, Portobello Shop “A revista Zelo é uma publicação moderna e contemporânea. Nos conquistou desde o início pelo conteúdo diversificado e bem elaborado. Além de tudo, temos também o carinho, a dedicação e a competência de Ângela e de Rosângela Motta. Agradecemos por fazer parte dessa história e desejamos que a revista Zelo comemore inúmeros aniversários!”
Angela Sebba Diretora comercial, Sicmol “Parabéns à Zelo pelos oito anos de sucesso. Meu carinho e admiração às queridas Rosângela e Ângela Motta, por serem mulheres guerreiras, que pautam seu trabalho na ética e seriedade da informação.”
Madalena Marques Empresária, Persiflex “A Persiflex Persianas e Solaris Toldos parabeniza a revista Zelo por seus oito anos de muito sucesso, profissionalismo e, acima de tudo, carisma. Sempre antenada com as novidades do momento, a cada edição a revista nos surpreende. Agradecemos a toda a equipe da Zelo, em especial às queridíssimas amigas Ângela e Rosângela. Que vocês possam a cada edição continuar a nos encantar.”
Sonia Pinheiro Empresária “Meus sinceros parabéns a toda a equipe da revista Zelo pelos oito anos de sucesso! A competência e o talento de vocês estão marcados hoje no respeito que a sociedade goiana tem por esta obra-prima que vocês, Ângela e Rosângela Motta, idealizaram e nos presenteiam a cada nova edição. Muito obrigada!”
Marcelo Sáfadi Diretor de criação, Articum “A revista Zelo é a mais consistente publicação de estilo e comportamento em Goiás, tanto pela qualidade gráfica quanto pelo conteúdo, pertinência e inovação. A Zelo é um exemplo editorial, que mantém o mercado publicitário atendido pela mídia impressa em alto nível.”
Zé Gonçalves
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FOTOGRAFIA
Olho mágico Goiano Rogério Mesquita, figurinha carimbada dos desfiles e revistas de moda do País, foi buscar nas artes plásticas a sua marca Por Osmar Régis Fotos Rogério Mesquita
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ma câmera fotográfica é praticamente uma réplica do olho humano. Enquanto, no olho a retina é capaz de traduzir a luz em imagens, na câmera fotográfica analógica, esse procedimento é realizado pela combinação de processos químicos e mecânicos, que funcionam a partir dos componentes responsáveis pela entrada de luz e captura das imagens. Entre a invenção da fotografia e o momento em que uma máquina dessas caiu nas mãos de um certo garotinho, se passaram muitos anos. Foi em 1978 que Rogério Mesquita, na época com seis anos de idade, se apaixonou. Ele ia com a mãe para a Facul-
dade de Artes Visuais e ali brincava com sua câmera. Aos 19 anos, depois de um pequeno flerte com a música, Rogério voltou seus olhos para a velha máquina e com ela, em 1991, fez as malas e partiu rumo à Napa Valley College, na ensolarada Califórnia. Lá estudaria para se tornar um profissional. “Em 1993, consegui meu primeiro trabalho pago, que foi o pontapé inicial da minha carreira”, relembra. Desde então, foram inúmeros trabalhos. “Um dos momentos chaves da minha carreira foi quando recebi um prêmio pela revista Photo, em 1997”, conta. Foi nesse momento que Rogério entendeu
que era possível viver de fotografia. Entre 1998 e 2002, o fotógrafo se dedicou a um viés mais artístico. “As coisas começaram a mudar quando voltei para o Brasil. Em 2009, minhas fotos tiveram um reconhecimento comercial”, diz. Daí em diante, Rogério entrou de cabeça nas campanhas de grandes marcas, clicando muitos famosos dentro e fora do País. Além de cobrir desfiles importantes de moda, suas fotos já estamparam a capa de várias edições de revistas como Elle, Trip e Uma, além da edição mais recente da FFWMAG - publicação da São Paulo Fashion Week. Identidade Ele conta que sempre se preocupou em imprimir uma assinatura própria nas fotos. “Admirava vários fotógrafos, mas evitava acompanhá-los para não vincular minha visão à deles”, conta.
Para alcançar sua autenticidade, Rogério diz que procurou inspiração nas artes plásticas. “Admiro modernistas e renascentistas”, revela. Ele se derrete ao falar do seu quadro favorito: O Nascimento de Vênus, de Sandro Botticelli. “Quando o vi, fiquei uma hora olhando para ele. Mudou meu senso de estética.” Uma vez seguro de seu estilo, o fotógrafo passou a observar melhor outros profissionais. Seus preferidos são o alemão Helmut Newton, a americana Sally Mann e o francês Patrick Demarchelier. Entre os brasileiros está o paulista Bob Wolfenson. Na hora de fotografar, Rogério conta o segredo para arrancar o melhor de seus modelos: não falo muito durante a sessão, explico detalhadamente tudo o que ocorrerá durante o trabalho e, no caso de fotos comerciais, entrego à equipe o layout da campanha com os objetivos a serem atingidos. “Ter paciência e confiança, e saber explicar são ferramentas essenciais”, explica. A quem deseja entrar nesse universo, ele diz que o primeiro passo é se perguntar se é isso mesmo que se quer da vida. “Não é uma profissão fácil. Os resultados são demorados. É preciso ter paciência e também muito amor para persistir”, avisa. Ele ainda lembra que é necessário ir além da fotografia. “Estude arte, ganhe senso estético, viaje muito e aprenda a observar!”
ROGÉRIO GOSTA DE ROSTOS MENOS CONHECIDOS, COMO O DA MODELO PAOLA RAHMEIR. ele contou QUE FOTOGRAFAR NEY MATOGROSSO PARA O ÁLBUM BEIJO BANDIDO (2011) FOI MUITO GRATIFICANTE
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Cores doces, em tons metálicos, trazem feminilidade e delicadeza. Aposte no tom, que dá um ar mais sofisticado a looks e acessórios. Durante o dia ou à noite, não tenha medo de errar! A nuance, que é item de glamour, dá ainda destaque ao ambiente.
BELEZA & SAÚDE
FASHION WEEK Delineador e pele natural, com boca e bochechas rosadas, são o must da estação
NUTRIÇÃO Consumo excessivo de carboidratos simples gera ciclo vicioso
beleza spfw
Foco nos
olhos
Delineador, pele natural com ar saudável e boca e bochechas rosadas foram o hit das passarelas do São Paulo Fashion Week Outono-Inverno 2015. Selecionamos a beleza de cinco grifes para você se inspirar e garantir o sucesso de qualquer produção! Por Hannah Motta Divulgação/Agência Fotosite
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A Pat Bo criou uma maquiagem bem feminina e cheia de brilho, com delineador metalizado em três cores; pigmento dourado no canto interno, tom bordô da metade até o final e sobreposição com roxo cintilante. O formato imita um gatinho, porém mais gráfico e reto. Os lábios vieram naturais.
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Lino Villaventura apresentou olhos esfumados com lápis e sombra preta de alta cintilância, criando um olho escuro contemporâneo. A pele veio bem iluminada e o cabelo, preso em rabo de cavalo baixo, simples e elegante.
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Giuliana Romanno apostou em uma versão moderna do esfumado nos olhos – apenas os cantos interno e externo foram delineados com lápis preto e o centro ficou sem nada, para combinar com a pegada de alfaiataria rocker da coleção.
Com inspiração nas raves e nas tendências dos anos 90, a beleza da Amapô tem sombra preta com ar gótico nos olhos, com uma cruz desenhada nas têmporas e máscara apenas nos cílios superiores. A pele foi preparada com blush cremoso de acabamento acetinado, em cor que combinou com o tom de pele da modelo.
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A grife Pat Pats se inspirou na mulher jovem e descolada para criar uma beleza com destaque para o delineador colorido na linha d´água, onde foram usados três tons: rosa, azul e azul-claro. A sombra preta fosca entra demarcando o côncavo. Nas maçãs da face, blush em tom bronze bem leve. Já a boca ganhou batom em nuance marrom, tudo bem suave.
Divulgação / Midori De Lucca
Lounge de O Boticário no SPFW O lounge de O Boticário no São Paulo Fashion Week mais uma vez foi ponto de encontro dos apaixonados por moda e beleza, reunindo fashionistas e celebridades. A coleção de primavera-verão de Make B. Tropical Colors assinou o espaço da marca, patrocinadora oficial do evento, levando para lá a atmosfera vibrante da floresta tropical. Durante o evento, O Boticário ofereceu ao público atrações diárias, contando sempre com personalidades que falaram sobre assuntos como moda e tecnologia, a conexão entre perfumaria, culinária e música, redes sociais e beleza, e as tendências de maquiagem dos desfiles da temporada Outono-Inverno 2015.
À esquerda, os vencedores do programa Desafio da Beleza: Cris Moreno, Suelen Johann e Kal Nascimento; ao lado, lounge de o boticário; acima, a consultora de moda Constanza Pascolato
A equipe da revista Zelo viajou a convite de O Boticário
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hannah motta hannah@revistazelo.com.br
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Glamour
50 tons de cinza Alguns meses antes da estreia do filme 50 tons de cinza, a Make Up For Ever anunciou uma coleção cápsula com o tema. O resultado chega à Sephora norte-americana neste fim de ano. Os produtos representam o doce e o sexy característicos dos personagens do longa, com nomes como Desire Me, Tease Me e Give In To Me.
A Givenchy acaba de lançar sua linha de verão. Entre os produtos, uma sombra Ombré Couture, a máscara para cílios Phenomen’eyes na cor azul, e o perfume Ange ou Démon Le Secret - Croisière Edition, que tem partículas iluminadoras. A marca chega cada vez mais sofisticada e glamorosa!
Vista seus lábios O fashion designer Giambattista Valli assina sua primeira coleção de beauté em parceria com a M.A.C. São cinco batons com acabamento matte em laranja, cor-de-rosa, pink, cereja e roxo, cores que extrapolam para a embalagem. Os tons, mais um gloss, chegam às lojas do Hemisfério Norte no verão de 2015, ano que marca uma década da label própria de Valli.
Frescor A L’Occitane au Brésil apresenta a linha CapimLimão, que oferece loção hidratante e sabonetes líquidos e perfumados com base vegetal. De fragrância cítrica verde, agrada tanto o público feminino quanto o masculino. As embalagens da coleção foram especialmente desenvolvidas pelo designer brasileiro Marcelo Rosenbaum.
Sobrancelhas Quem é fã dos produtos da TheBalm vai amar a novidade! O corretivo queridinho da marca para corrigir as falhas nas sobrancelhas, Brow Pow, acaba de chegar ao Brasil. Conhecido pelas embalagens fofas, o produto vem nas cores blonge, light brow e dark brow.
Pêssego-rosado
BB Cream A La Roche-Posay acaba de lançar seu primeiro BB Cream com alto fator de proteção, o Anthelios BB Cream FPS 50. A novidade promete unir a alta proteção solar do já consagrado protetor da marca com outros benefícios.
A Benefit traz ao mercado brasileiro o democrático blush Majorette. Com tom pêssego-rosado, ele fica lindo em todos os tons de pele. A grande novidade é sua textura cream to powder – o blush cremoso se torna pó em contato com a cútis, intensificando sua cor e durabilidade.
Comemoração Com 25 kits de presentes para o Natal, O Boticário entra no clima das festas e confraternizações da data. Um dos destaques é o Kit Presente Lily. Ideal para mulheres sofisticadas e femininas, traz três produtos em uma caixa aveludada: Lily Eau de Parfum, Creme Acetinado Corporal e Sabonete Perfumado.
Solidariedade Para o fim de ano, a Kiehl’s lança seu Natal Encantado. Os lucros da venda dos produtos em edição limitada serão revertidos para a Sociedade Viva Cazuza, no Rio, e para o Projeto Crianças Aids, de São Paulo.
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ZELOsaúde
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O Hospital Geral de Goiânia Alberto Rassi (HGG) foi premiado pela Editora Abril pelo Programa de Tratamento de Deformidades Faciais (Proface). O Prêmio Saúde 2014 recebeu cerca de 500 inscrições de todo o País e a iniciativa goiana ficou em primeiro lugar na categoria saúde bucal. No dia 25 de novembro, em uma solenidade no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, a diretora de redação da revista Saúde é Vital, Lúcia Helena de Oliveira (esquerda), entregou o prêmio para o coordenador do Proface, Fernando Almas, e a diretora do programa, Rogéria Cassiano, pela iniciativa que zerou a fila para tratamento de deformidades faciais.
Lívia Bianchi vem se destacando no atendimento oftalmológico em Goiânia. Graduada em Medicina pela Universidade Severino Sombra e em Oftalmologia pela Universidade Federal de Goiás (UFG), ela também é mestre pela UFG e fellow em Retina e Vítreo pelo Centro Brasileiro de Cirurgia de Olhos (CBCO) e pelo Centro de Referência em Oftalmologia (Cerof ) da UFG. No Centro Integrado de Oftalmologia, na T-4, Setor Bueno, Lívia ressalta a Blefaroplastia, cirurgia da pálpebra que corrige a presença de bolsas de gordura ou flacidez precoce na região.
Greater NY Dental Meeting
Dermoplastik em Goiânia Os dermatologistas Lorena Dourado, Geórgia e Alessandro Alarcão, ao lado dos cirurgiões plásticos Sérgio William Segundo e Fábio Martins da Silveira, foram os anfitriões de uma noite de puro requinte com a inauguração da clínica Dermoplastik. O coquetel contou com a presença vip da atriz Sílvia Pfeifer, que atualmente está na novela Alto-Astral, da Rede Globo. Os arquitetos responsáveis pelo projeto da clínica foram Sanderson Porto e Ana Paula de Castro. A Dermoplastik fica na Av. T-4, Setor Bueno.
O odontologista Rildo Lasmar participou do Greater New York Dental Meeting, maior congresso da área nos Estados Unidos. O profissional goiano participou de discussões e mesas-redondas sobre a odontologia atual, novos materiais e novas técnicas. Seu foco durante o evento foi voltado para a odontologia estética ou cosmética e implantodontia. O congresso foi realizado de 28 de novembro a 3 de dezembro, no Centro de Convenções de Nova York.
fotos: divulgação
Reconhecimento
Anderson Oliveira
Beleza conceituada
VOCÊ SABE DO QUE SEU
CORPO É CAPAZ? Jéssica Garcia Martins coach Avant
saúde
Mudança de hábito 56
Por Raysa Ribas
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uito se fala hoje sobre como emagrecer. Temos muitas informações sobre quais são os melhores alimentos e as melhores escolhas, e elas estão por toda parte, ajudando todos a dar um pontapé inicial para um novo estilo de vida. Porém, ao começar, nos deparamos com algumas barreiras. A principal delas é, sem dúvida, a compulsão alimentar, que nos impede de alcançar o objetivo almejado. Para alguns, é realmente incontrolável a vontade de comer doce no final de semana, por exemplo. E esse pode ser o ponto de partida para um ciclo vicioso entre compulsão, culpa e abstinência. Para entender esse drama, me aprofundei na ciência que o envolve. Depois de atender a inúmeros pacientes que sofrem do mesmo mal, parei de acreditar que seu fracasso fosse mera falta de força de vontade. A ciência explica: tudo se inicia quando comemos alimentos ricos em carboidratos e açúcar. Nesse momento, liberamos insulina pelo pâncreas, o que eleva também os níveis de outro hormônio, chamado dopamina. Este é responsável pela sensação de prazer e recompensa. Por outro lado, temos um hormônio chamado leptina, que, estimulado pela insulina, é liberado pelo tecido adiposo e nos dá a sensação de saciedade. O fato é que grande parte dos indivíduos com sobrepeso ou obesidade possui resistência à ação da leptina. Com isso, a sensação de saciedade não acontece e, portanto, os mecanismos de prazer e recompensa também ficam prejudicados.
Todo esse mecanismo pode ser engatilhado pelo que chamamos de resistência à insulina. Esta, por sua vez, é ocasionada pelo consumo excessivo de alimentos ricos em carboidratos simples, como carboidratos refinados e açúcar. Eles exigem um trabalho excessivo do pâncreas e o tornam, gradualmente, menos eficiente na produção de insulina. O indivíduo, assim, passa a ter uma quantidade maior de glicose no sangue. Simplificando: quanto mais carboidratos simples eu como, maior será minha compulsão. A psicologia é capaz de nos dar algumas estratégias para controlar esses impulsos, tornando-os menos frequentes. Segundo a psicóloga Renata Maêve, nosso cérebro possui uma propriedade chamada neuroplasticidade, responsável por sua capacidade de adaptação. Com ela, o cérebro descarta do mapa aquilo que é pouco usado, a fim de dar espaço para o que é mais utilizado. Por isso é tão difícil criar novos hábitos, pois eles precisam tomar o espaço dos velhos em nossa rotina de vida e pensamentos, reivindicando cada vez mais espaço em nosso mapa cerebral. Assim, quanto mais você faz, mais irá fazer, assim como quanto menos você faz, menos irá fazer. Portanto, o primeiro passo para dar um basta na compulsão alimentar é resistir a velhos costumes como o de comer alimentos ricos em carboidratos simples, gerar novos hábitos e insistir neles até que se tornem naturais. Pode ser um processo longo e penoso, porém é a única saída para conseguirmos tornar o emagrecimento consistente e duradouro. Raysa Ribas é nutricionista clínica e esportiva funcional
Rejuvenescimento facial: análise global
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o envelhecimento da face, a pele, a gordura, o tecido mole, os músculos e os ossos são afetados simultaneamente, provocando um envelhecimento geral da face e causando um desabamento natural. Harmonização e equilíbrio são fundamentais em qualquer procedimento para manter o rosto mais bonito e retardar o envelhecimento. Para resultados melhores e mais naturais, é preciso olhar para o rosto como um todo e combinar diferentes tratamentos. Seguindo essa tendência, chamada de rejuvenescimento global, os tratamentos atuais combinam os benefícios do relaxamento da musculatura (para rugas dinâmicas), volumização (devido à perda de gordura facial e alterações ósseas), melhoramento da flacidez muscular da face e tratamento da pele.
Como analisamos o rejuvenescimento global? 1) Camada da pele: Estudamos minuciosamente a qualidade e a quantidade do tecido cutâneo (pele). Quanto à qualidade, analisamos o tipo de ruga, manchas, elasticidade e outras imperfeições que, se não tratadas, podem prejudicar o resultado final. Quanto à quantidade, devemos reconhecer a “necessidade” da correção cirúrgica em caso de maior flacidez; ou não cirúrgica, quando nos referimos a uma pequena perda da elasticidade e pouca dobra cutânea. Tratamentos: Destaco aqui os peelings à base de Fenol, “Multipeel + exoplastia”. Até o momento, são os que alcançam com segurança maior profundidade e, consequentemente, têm maior poder de correção de inesteticismos da pele, como cicatrizes de acne, rugas e manchas profundas. Na parte profunda da pele, também estão localizadas as fibras de elastina e colágeno, responsáveis pelo tônus e elasticidade. 2) Camada gordurosa: Grande destaque nos novos conceitos de rejuvenescimento facial, a volumização da face tem ganhado espaço nos principais
RT DR. Bernardo Magacho CRM GO 9933 Graduado pela UFF, residente pela UFG, fellowship em Cirurgia Plástica Ocular pela USP, pós-graduado em Medicina e Cirurgia Estética pela International Association of Aesthetic Medicine. Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular e membro da American Society of Ophtalmology
Hospital ver av. mericano do brasil qd. 253, lt. 12-e, setor marista - goiânia - goiás Telefone: (62) 3096-9696 www.drbernardomagacho.com.br
congressos da área. Com o envelhecimento, sabemos que há perda de gordura e volume em determinados locais (parte média e superior da face), com acúmulo em regiões de papada e parte inferior do rosto. Isso configura a mudança do formato do rosto, que passa de um triângulo com vértice para baixo, para vértice superior, ou seja, há inversão das bases. O que fazemos é restabelecer esse equilíbrio. Tratamento: Lipoenxertia facial. Não só com a reposição de gordura em áreas que se atrofiaram com o tempo como sulcos e rugas estáticas, pois podemos aumentar qualquer região da face para resgatar ou estabelecer uma nova harmonia. Assim, podemos aumentar e destacar, por exemplo, regiões como queixo, lábios, maçã do rosto, mandíbula e outros. A grande vantagem é que o material usado é a própria gordura do paciente, sem riscos de rejeição. 3) Flacidez muscular da face: O “SMAS”, sistema músculo aponeurótico superficial, é a malha muscular responsável pela mímica facial. Essa musculatura, com o tempo, tende a ceder e cair em direção à gravidade, fazendo com que a face também caia. Assim, os contornos da face e do pescoço começam a se perder e se alongar no sentido vertical. Tratamento: O lifting e suas derivações, tipo minilifting, são os únicos tratamentos comprovados cientificamente e de resultado mais duradouro para correção da flacidez do SMAS. Os novos vetores de tração muscular, aplicados com cirurgia estética da face na camada muscular, otimizaram os resultados mais naturais e satisfatórios do paciente. São inúmeras as variações técnicas da cirurgia, de acordo com as peculiaridades de cada face. Assim, podemos corrigir todas as regiões, como as sobrancelhas, pálpebras, face e pescoço, com grande variabilidade da técnica, dependendo da necessidade ou desejo de cada um.
Conteúdo patrocinado
Tobias Ragonesi
MOBILIDADE
Revolução dos
pedais
Mesmo sem infraestrutura adequada, Goiânia tira a bike da garagem e intensifica suas pedaladas 60
Por Lucas Pereira
A
ndar de bicicleta é estabelecer um novo estilo de vida urbano. É consenso que o hábito promove melhorias, seja para a saúde, o meio ambiente ou para aliviar o estresse do dia a dia. E mesmo diante de problemas como falta de infraestrutura ou segurança, e em meio a um trânsito caótico e à falta de incentivos, Goiânia já dá sinais de que tirou a bicicleta da garagem e tem dado suas pedaladas por aí. Por muito tempo, foi padrão: a bicicleta era usada por “falta de opção”. Hoje a coisa mudou de figura e as bikes já se tornaram uma alternativa para a mobilidade urbana – embora existam apenas três quilômetros de ciclovias em toda a Capital. Também falta conscientização de parte da população para o convívio entre os transportes motorizados e a magrela. A professora Erika Cristine Kneib, do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Goiás (UFG), afirma que o município ainda está longe de firmar-se como uma sociedade sustentável. “Goiânia precisa
decidir se permite que os espaços sejam ocupados somente por carros e motos, e todos fiquem presos nos congestionamentos, ou se racionaliza seu uso e permite que as pessoas se desloquem com qualidade nos modos a pé e por bicicleta”, diz. A ciclovia situada na Rua 10 do Setor Universitário, de acordo com especialistas, não dispõe de sinalização correta. Já na faixa da T-63, no Setor Bueno, os ciclistas precisam competir pelo espaço, que já é estreito, com pedestres e atletas. “Uma coisa muito séria que não foi preocupação dos antigos administradores de Goiânia foi a ciclovia. Países mais desenvolvidos entenderam o recado há quase 50 anos”, afirma o fotógrafo e empresário Tobias Ragonesi, um ativista dos pedais. Entre as principais necessidades do município com relação à mobilidade e à qualidade do espaço urbano estão a implementação dos corredores de ônibus, a construção de calçadas acessíveis e a criação de mais vias cicláveis, como também o tratamento da paisagem
Na capital, a sociedade aos poucos adere à bicicleta como meio de transporte. Os esportistas, como Vinícius Zanini, também fazem uso das ciclovias
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e do mobiliário, de modo a atrair mais gente. “Olhar a cidade de dentro do carro não permite perceber sua vitalidade, a paisagem ou as pessoas”, afirma Erika. “A bicicleta recupera tudo isso.” Defesa dos pedais Em razão de tanta precariedade, Tobias Ragonesi tornou-se um defensor da causa. Participa de dois grupos ciclísticos que promovem pedaladas, cicloviagens e ações de preservação da natureza: o Seriema Pedal e o Pedal Tarja Preta. Com ambos, sai regularmente de bike para explorar a região da Serra das Areias, em Aparecida de Goiânia. A criação de vários outros grupos de ciclismo demonstra que também tem havido avanços. Um deles, o Pedal Goiano, foi fundado em 2010 por Eduardo da Costa Silva e Fernando Accioly, na intenção de incentivar o uso da bicicleta como meio de transporte, mobilizar a construção de ciclovias e levar as pessoas a refletirem sobre o uso excessivo e desnecessário do carro. “O trabalho é feito nas redes sociais e através de passeios, em que levamos as pessoas a experimentar a bicicleta nos finais de semana”, conta Eduardo. Os eventos do Pedal Goiano são abertos a todos sem taxa de inscrição. “Os percursos são de nível iniciante. É necessário trazer apenas uma bicicleta, capacete e muita animação”, brinca Eduardo. O grupo chegou a promover um abaixo-assinado virtual por ciclovias, no qual foram reunidas mais de 2.500 assinaturas de goianos que, inclusive, indicaram ruas em que as mesmas poderiam ser construídas. “Hoje, podemos notar mais bicicletas nas ruas do que ontem”, afirma o fundador do grupo. Capacetes cor-de-rosa Prova da heterogeneidade da prática é o aumento do número de grupos femininos. Formado há quase dois anos por dez mulheres, o Brutas do Pedal é um exemplo. “Nunca tínhamos companhia para pedalar e fazer trilhas, então resolvemos unir forças e formar o grupo”, conta Ludmilla Andrade, uma das integrantes. “Políticas públicas são o caminho para tornar a prática de pedalar uma tendência duradoura”, acrescenta ela, que se envolveu com o ciclismo por curiosidade e hoje garante que o ingresso no Brutas do Pedal foi decisivo. “Os grupos são extremamente importantes para dar motivação. Você acaba fazendo amizade com pessoas que também amam o esporte e as práticas ao ar livre”, explica ela. Ludmilla afirma que, se pudesse, iria para o trabalho e para a academia de bike, e só não o faz pela falta de segurança. “Quando fui a Amsterdã, fiquei impressionada com a forma como o ciclismo está inserido na vida das pessoas. Lá, os motoristas de carros respeitam os ciclistas, coisa que não acontece por aqui”, afirma.
tobias ragonesi pedala na serra das areias, em aparecida de goiânia, com os dois grupos que integra. Já o pedal goiano promove passeios na cidade para difundir o uso da bike
Quem também defende a bicicleta como meio de transporte entre as mulheres é a gerente de controle da TCI Construtora, Letícia Nassar. “A mulher hoje tem multifunções, como ser mãe, esposa, profissional, e acredito que a prática envolve mais de um desses papéis, unindo-se ao de cuidar de si mesma”, garante a empresária, que começou a pedalar por influência dos sogros. Letícia pratica o mountain bike, faz trilhas aos domingos pela manhã, e diz que não costuma pedalar na cidade principalmente pela falta de estrutura. Pedalada sustentável É comum ouvir: quem aprende a andar de bicicleta não se esquece mais. Pois além de a prática ser tão facilmente ‘memorizada’ pelo organismo, ela é um dos esportes mais completos. Uma de suas características é que o ciclismo não provoca impacto, o que previne lesões nas pernas e nos pés. Fora seus benefícios cardiorrespiratórios e seu funcionamento como ginástica localizada. “Andar de bicicleta queima muita caloria. Já cheguei a perder mais de 1.500 calorias em uma pedalada de pouco mais de
divulgação
Tobias Ragonesi
gerente de controle da TCI, Letícia Nassar não pedala na cidade pela falta de infraestrutura adequada, mas regularmente pratica mountain bike com amigas
“os grupos são importantes para dar motivação”, afirma Ludmilla andrade, do brutas do pedal. turmas de mulheres ciclistas têm crescido
virgilius da costa
20 quilômetros”, conta Letícia. Além disso, outros benefícios relevantes estão relacionados ao meio ambiente, pois se trata de um veículo não poluente. E já existe um nicho de mercado em Goiânia que aposta na utilização da bike para fazer a diferença nesse quesito. Há mais de dois anos, a Debike Courier realiza a entrega de documentos, caixas e pacotes utilizando a bicicleta. “Nosso diferencial é o fator ecológico. Fazemos todo serviço de um motocourier, mas não emitimos poluentes nem causamos transtornos ao trânsito”, diz o jovem empresário Ruy Carvalho, dono do negócio. Além da unidade de Goiânia, a Debike Courier também tem lojas em Palmas, Tocantins e em Marabá, no Pará. E se pensarmos que cidades como Curitiba e Brasília têm, respectivamente, 127 e 433 quilômetros de ciclovias, podemos ver que o Brasil dá seus passos rumo a uma melhor mobilidade urbana. Em Goiânia, há uma inquietação e longos degraus a serem galgados, mas essa “revolução sustentável” já está acontecendo, sim, e nós devemos nos atentar a ela. É inútil pedalar contra!
time
to celebrate Fotรณgrafo Franรงois Calil Styling Lidi Santos Maquiador Evando Filho Assistente Diego Perdigรฃo Modelo Rafaella Gurgel Agradecimento: Victorian Living Desire
Blusa estampada Caos para Carmem Cardoso Saia dourada Animale para Carmem Cardoso Casaqueto Patricia Motta para Emporium Lolita Joias Herreira Sapato: Sapataria Mujalli
Vestido bordado Anne Fernandes para Rafaella Gurgel Joias Herreira Sapato: Sapataria Mujalli
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Bolero branco com dourado Palak para Rafaella Gurgel Top dourado acervo Saia midi Skazi para Carmem Cardoso Brinco e anel Herreira Bracelete Rosana Bernardes para Rafaella Gurgel Sapato: Sapataria Mujalli
Macaquinho bordado dourado Fabulous Agilitรก para Emporium Lolita Saia Azul de couro Emporium Anna para Rafaella Gurgel Cinto dourado Cholet para Rafaella Gurgel Joias Herreira Sapato: Sapataria Mujalli
Macaquinho branco MĂ rcia Moreira Joias Herreira Sapato: Sapataria Mujalli
Blusa Turquesa Pats Pats para Emporium Lolita Short bordado Carlota Costa para Rafaella Gurgel Joias Herreira Sapato: Sapataria Mujalli
Vestido Pactus Jaqueta Patricia Motta para Emporium Lolita Joias Herreira Sapato: Sapataria Mujalli
Regata estampada Ă gatha para Rafaella Gurgel Short bordado Animale para Carmem Cardoso Casaco acervo Joias Herreira Sapato: Sapataria Mujalli
gastronomia
Templo de
tradições
Empresário Marcelo Abrão segue à risca a cartilha de sucesso de seu pai e preserva a herança à frente do Restaurante Árabe
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Por Lucas Pereira Foto Ângela Motta
A
s histórias do Restaurante Árabe e da capital goiana se confundem. Dizer que ao longo dos seus 50 anos o estabelecimento ajudou a construir os hábitos alimentares em Goiânia não é nenhum exagero. A saga da família Abrão com o restaurante é um ciclo, como naqueles contos de mil e uma noites, cuja mensagem principal é o respeito às tradições. Se lá na década de 60, Elias Abrão fundou o Árabe, seu filho Miguel o consolidou como referência, e agora o neto Marcelo dá continuidade ao legado da família. “Eu gostava de observar meu avô e meu pai conversando”, conta Marcelo, que não nega as fontes do seu conhecimento e respeito aos costumes. Ele cresceu junto com o restaurante, lavou pratos, arrumou as mesas, não faltou nem nos dias de folga. A história do lugar também não existe sem o menino. Aos 13 anos, ele começou a trabalhar de fato no empreendimento e hoje, aos 39, Marcelo protagoniza as novas páginas da história do restaurante. Se por muito tempo pratos árabes foram conhecidos como “comida de turco”, o restaurante contribuiu com sua popularização. “Nós fizemos essa inserção cultural em Goiânia. Hoje é difícil encontrar um estabelecimento que não tenha quibe ou esfirra”, garante Marcelo. O restaurante foi fundado em 1964 na Praça Joaquim Lúcio, em Campinas, mudou-se para duas localidades da Avenida Araguaia, até que chegou à Avenida 83, onde permanece. “A cidade era pequena, muito concentrada. Nós estávamos onde o movimento estava”, diz. Marcelo segue à risca a cartilha do pai, principalmente no que diz respeito ao trato com clientes, fornecedores e aos costumes firmados, mas de olhos abertos aos novos tempos.
“A hospitalidade libanesa é cantada aos quatro cantos do mundo, então nós temos uma herança que não pode mudar”, diz o empresário. Saudoso, ele se lembra da época em que as pessoas tinham mais tempo para conversar no balcão, e afirma que esse elemento até fazia parte do tempero da casa. “Minha luta maior é pela preservação do sabor, por manter qualidade e padrão. Quem volta está em busca de algo que já consumiu”, pondera. “Nós sempre levantamos a bandeira de que a comida árabe é a mais saudável do mundo. Meu avô era muito atento a isso”, enfatiza Marcelo. Uma comida baseada em grãos, como lentilha, grão-de-bico, trigo, castanhas, não apenas em quibe, esfirras abertas e carneiro, como prega o senso comum. E as gerações também se sucedem na cozinha. A avó de Marcelo passou o bastão para sua mãe, Joana D’Arc, que segue como mestre-cuca do Árabe. A variedade de pratos foi ampliada, as refeições são servidas tanto em rodízio quanto à la carte, e os serviços delivery e de eventos também foram inseridos. Essa adesão a medidas hodiernas já foi um receio, como admite Marcelo. “Meu avô era um homem muito conservador. Papai já era um árabe mais polido, um gentleman. E eu tento aliar tradição e modernidade”, analisa. Receber um convidado é algo muito importante para o povo árabe, todas as honras da casa são apresentadas. Nessa linha, o charme do Restaurante Árabe está nos laços familiares construídos em meio ao ambiente e à culinária. Uma história escrita em detalhes e continuada em respeito. Daqui a alguns anos, novas páginas serão contadas.
gastronomia
Menu para
celebrar Por Elisa A. França Fotos Ângela Motta
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ntão todos se sentam ao redor daquela linda mesa para se confraternizar e celebrar o Natal, o ano que termina e o que irá começar. Tem coisa melhor do que uma comida bem gostosa nesse ritual tão familiar? Convidamos três chefs de cozinha da cidade para compartilhar conosco e com nossos leitores algumas de suas receitas preferidas. A top Emiliana Azambuja mandou sua Guirlanda Bem Emi de Natal, feita com lombo de porco marinado no espumante, recheado com tâmaras e figos, com molho de pistache. “É de inebriar a casa com seu perfume”, se delicia. “E alcança aquela memória que guardamos ali no canto dos melhores pensamentos e gostos”, diz ela. A chef Lara Guimarães, à frente do buffet que leva seu nome, enviou a Salada de bacalhau com minilentilhas e esferas de azeite, que, ornada com delicadas flores comestíveis, é uma pequena obra de arte. Fabrina Cunha, chef do Balaio Gourmet, partiu para a sobremesa e nos contou como é que se faz sua incrível Delícia crocante de café com whisky. Bora cozinhar, diz Emiliana. “Vamos tirar sorrisos e alegrias que só quem cozinha sabe sentir.”
Salada de bacalhau com minilentilhas e esferas de azeite Ingredientes 200 g de bacalhau dessalgado 100 g de cenoura 100 g de abobrinha 100 g de batata-baroa 100 g de baby berinjelas 100 g de minilentilha vermelha 1 maço de endívias 1 maço de broto de alfafa 50 g de amêndoas laminadas Flores comestíveis 1/2 maço de baby agrião Esferas de azeite 500 ml de azeite extra virgem 1/2 maço de tomilho 4 dentes de alho
Lara Guimarães é gastrônoma e dona do buffet que leva seu nome
Modo de preparo Em uma assadeira, disponha o bacalhau, o alho em lascas, o tomilho e regue com azeite até cobrir. Asse por aproximadamen-
te 30 minutos. Deixe esfriar. Lamine a cenoura, a batata-baroa e a abobrinha e em seguida corte tipo fettuccine. Branqueie (colocando em água fervente e, em seguida, em água com gelo). Corte as baby berinjelas ao meio, no sentido do comprimento, e grelhe com azeite e sal. montagem Disponha o fettuccine de legumes no centro do prato, juntamente com o broto de alfafa, formando um ninho. Regue com o azeite do bacalhau. Pressione o bacalhau com a ponta dos dedos para as lascas se soltarem e disponha-o em cima do ninho. Disponha as berinjelas, o baby agrião e as minilentilhas, bem como as amêndoas laminadas. Coloque as esferas de azeite em cima do bacalhau e decore com as flores. Serve duas pessoas.
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Emiliana Azambuja é chef de cozinha e consultora gastronômica
Guirlanda Bem Emi marinada do lombo 1 lombo (1,4 kg) ½ xicara de óleo de girassol 4 dentes de alho amassados Suco de 4 laranjas 2 xícaras de espumante Brut Hortelã e sal a gosto
500 ml de creme de leite fresco 200 g de pistache
recheio 2 cebolas fatiadas finamente 1 alho poró fatiado finamente 3 colheres (sopa) de azeite de oliva 3 colheres (sopa) de manteiga de leite 1 xícara (chá) de tâmaras picadas ½ xícara (chá) de figos frescos picados 1 xícara (chá) de farinha de rosca 2 colheres (sopa) de salsinha Raspas e suco de 1 laranja Raspas de 1 limão siciliano Raspas de 1 limão tahiti 12 fatias de bacon Sal a gosto
Modo de preparo Para o recheio, misture a cebola, o alho poró, as tâmaras, o figo, as raspas de limão e laranja, a salsinha e a farinha de rosca. Acrescente o suco e, aos poucos, regue a farofa com a champanhe até formar uma pasta úmida. Reserve. Unte uma assadeira com 2 colheres (sopa) de manteiga, coloque as 3 cebolas fatiadas e disponha o lombo temperado como uma guirlanda. Faça aberturas em toda a sua extensão e recheie com a mistura das tâmaras. Enrole o bacon e prenda com palitos ou barbante. Leve ao forno médio por 1h30 ou até que esteja assado. Para o molho, bata no liquidificador o Bechamel, o creme e o pistache até chegar a um creme homogêneo. Sirva quente com a guirlanda.
Molho de Pistache 500 ml de molho Bechamel
Decore a travessa com algumas frutas frescas ao redor.
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Fabrina Cunha (à direita) é gastrônoma e sócia do buffet Balaio Gourmet, ao lado da irmã Adriana Cunha
Delícia crocante de café com whisky BRIGADEIRO DE WHISKY 1 lata de leite condensado 1 colher (sopa) de manteiga 1 dose de whisky 200 g de chocolate em pó 1 lata de creme de leite modo de preparo Misture tudo em uma panela, leve ao fogo e mexa até que solte do fundo. Acrescente o creme de leite e reserve. farofa crocante de chocolate Esfarele com as mãos um bolo de chocolate e disponha em uma assadeira. Leve ao forno até o ponto de farofa. Reserve. shake de café 4 colheres (sopa) de café solúvel 2 L de sorvete de creme ½ xícara de leite Misture no liquidificador e bata DISPOSIÇÃO DAS TAÇAS Coloque o brigadeiro, o shake de café e, por último, a farofa crocante de chocolate. Sirva imediatamente.
HIGH-TECH astero motta astero@revistazelo.com.br
Relógio inteligente A Motorola lançou o Moto 360 - relógio inteligente de formato arredondado, bordas de alumínio e sistema operacional Android Wear. Ele se conecta ao smartphone via Bluetooth 4.0 e permite receber notificações e controle apps diretamente do pulso. O dispositivo também pode exibir cards do Google Now com dados como previsão do tempo, informações de voo e trajetos. O controle pode ser feito via touchscreen ou por comandos de voz. Preço sugerido: R$ 800.
A Philips lançou uma mesa de DJ projetada especificamente para tablets e smartphones. O acessório foi desenvolvido em parceria com o DJ holandês Armin van Buuren. Chamado de M1X-DJ, ele permite que os fãs de discotecagem toquem e remixem suas músicas com um único acessório portátil. O produto vem com um conector “lightning”, para os dispositivos Apple mais recentes, e um receptor bluetooth. Preço médio sugerido: R$1.999.
Pulseiras fitness O SmartBand é um dispositivo portátil para ser usado em tudo o que se fizer. Discreto e com um design que combina com qualquer estilo de roupa, possui um aplicativo de smartphone com Android inovador que registra automaticamente suas atividades físicas, sociais e de entretenimento. No aplicativo Lifelog, informa até mesmo qual será o clima no dia seguinte. Quando desejar, você pode ver como está seu nível de atividade e como tem se comunicado com o mundo. fotos divulgação
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Mesa de DJ
Galaxy Note 4 A Samsung lançou no Fujioka do Flamboyant Shopping Center os diferenciais do novo Galaxy Note 4, aparelho com design sofisticado, novos recursos de câmera e caneta S Pen. O evento teve como anfitriões o diretor comercial Carlos Alberto Yoshida (Yuki), o gerente de produtos, Paulo José Lemes, e a gerente de marketing, Racquel Borges Techio.
LIFESTYLE Perfumista Leonora Rocha Lima: moderna e elegante, sem afetação
FESTA Ideias para receber bem e celebrar em todos os estilos
TENDÊNCIA
igor Leonardo - hektaphoto’s
Integração entre varanda e sala já vem pronta em alguns lançamentos
lifestyle
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“não sou madame. sou uma jovem contemporânea, criativa, apreciadora de arte e fragrâncias”, se define a designer de joias e perfumista
Perfumes para
Leonora
Designer de joias Leonora Rocha Lima abre as portas de sua casa para falar sobre o trabalho e a paixão pelas artes. E confessa: “Como boa perfumista que sou, ‘meto o nariz’ em tudo” Por Alexandre Parrode Fotos Igor Leonardo
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arilyn Monroe certa vez sugeriu, durante uma entrevista, que quando ia dormir usava alguma gotas de perfume. “Perguntam o que uso para dormir? ‘A parte de cima do pijama? A de baixo? Uma camisola?’ Eu respondo: ‘Chanel n° 5’”, sentenciou a icônica loura. Também pudera, o perfume – não só o nº 5 – encanta e envolve as pessoas desde a Antiguidade. A designer de joias Leonora Rocha Lima, no aqui e agora, se declara uma aficionada por cheiros. Atualmente a goiana está à frente do Eau de Leonora, fragrância desenvolvida por
ela a partir de uma fórmula da família. “Como boa perfumista que sou, meto o nariz em tudo. O olfato fica curioso, quero sair cheirando tudo, até coisa ruim”, brinca ela. Em seu apartamento no entorno do Parque Areião, que intitula descontraidamente como “Central Park goianiense”, Leonora mora com o marido, o engenheiro Luiz Nogueira, e o filho, o pequeno e fofo Davi, de 2 anos. Exalando não somente perfume, a elegante Leonora se define como uma mulher moderna e de bom gosto, mas alerta logo de início: “Nada de afetação. Não gosto da pecha de madame. Eu não sou madame. Sou
moradora dos arredores do parque areião, leonora contou com o projeto da irmã arquiteta, andréia rocha lima rassi
paris é fonte de inspiração
uma jovem contemporânea, criativa, apreciadora de arte e fragrâncias”, se define. Identidade O (bom) gosto pela arte é visível já na entrada da casa. As paredes abrigam obras de egrégios, como Antônio Poteiro, Pitágoras, Rodrigo Flávio e Oscar Fortunato. No mobiliário, basta citar Sérgio Rodrigues. A anfitriã conta que cada um deles faz parte de sua própria história. “São escolhas muito pessoais, tudo aqui foi composto por mim. Eu amo cuidar de casa”, explica. Com tantos detalhes, um desavisado poderia até duvidar. Entretanto, a certa altura da entrevista, Leonora discretamente reorganiza um pequeno objeto da mesa de centro. “Desculpe-me, mas é que a funcionária colocou no lugar errado”, constata sem alarde. Questionada sobre tamanho cuidado, ela confessa: “Sou muito detalhista, sei exatamente onde cada coisa está.
a decoração com muitos detalhes revela seu lado cuidadoso
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o interesse pelas artes se revela em valentino, o cachorro dourado, e nos quadros, como o de rodrigo flávio; ao lado, cerâmica pintada pela mãe
Não tem nada pior que uma casa que mais se parece a um showroom de loja.” Ao detalhar a composição do apartamento, a designer relata que a autora do projeto é sua irmã, a arquiteta Andréia Rocha Lima Rassi. “Nos mudamos em uma segunda-feira, e na quarta eu dei à luz [Davi]. Me lembro direitinho: a Andréia colocando as coisas no lugar e eu amamentando e dando as coordenadas”, se diverte. Mesmo tendo uma opinião profissional “dentro de casa”, Leonora é enfática: “Não basta contratar um arquiteto renomado. O desafio é imprimir sua personalidade no trabalho dele. E isso não tem como fazer do dia para a noite.” Para provar sua teoria, ela se levanta e apresenta os “companheiros mais fiéis” da casa. “Minha vaca da Daniela Ktenas e o Valentino [um cachorro dourado em tamanho real] vivem comigo há mais de cinco anos. Ela tem suas próprias joias, Donachic, claro [marca que Leonora comandou em Goiânia durante nove anos]”, elenca ela, assumindo seu lado “travesti”. “Meu marido sabe que se casou com uma drag queen”, gargalha ela. Essa personalidade forte de Leonora tem raízes em sua história. “Aos 18 anos, me mudei para Paris, para estudar. A verdade é que foi muito mais uma experiência de vida. Aprendi muita coisa, vivi anos intensos na Europa”, se lembra ela. Começou com Arquitetura, terminou com Design de Moda. Leonora se apaixonou pela capital francesa e é lá que busca a maior parte de suas inspirações. Uma ligação que não é por acaso. Regina Rocha Lima, a mãe artista nata e autora do predecessor do Eau de Leono-
ra, também ama a Cidade Luz. “Todos os anos, desde quando eu tinha uns 12 anos, ela aluga um apartamento e passa uma temporada em Paris”, explica. E não foi só o amor por Paris que a anfitriã “herdou” da mãe. “Minha veia artística veio dela. Pinta porcelanas e não é por hobby, não. Sempre foi muito profissional”, relata. Tanto a lembrancinha de casamento quanto a de batizado do filho Davi levam a assinatura da progenitora. Faro para o sucesso Embora Leonora garanta que as predileções pela música clássica venham do pai, o jornalista Luiz Fernando Rocha Lima, o “dom” mais marcante herdado dele foi o faro. Não o jornalístico, mas o sentido fisiológico mesmo. “Quando eu viajo, a primeira coisa que procuro são os cheiros”, conta animada. Velas, lavandas, perfumes, essências... Tudo volta dentro da mala da designer. “Imagina só, bem! A louca que traz velas do exterior.” Mas por um bom motivo, pois elas acabam virando objetos de decoração e motivo de “ostentação”. “Minha casa tem sempre um cheiro diferente, uma lembrança nova”, salienta. Por todos os ambientes, estão “escondidas” diversas fragrâncias. Em cada canto, há um borrifador, um aroma, um perfume diferente. Ela vai mostrando algumas, apontando outras, enquanto conta sobre lugares na França, nos Estados Unidos, elencando ervas e elementos, além de lojas e perfumarias especializadas que visita quando está fora. “Desde pequena
minha mãe me chamava a atenção: ‘Pra que ficar cheirando tudo, menina?’.” Aparentemente, ela encontrou o motivo. E fez dele parte de seu futuro. Coruja, ela perde um pouco o foco da entrevista para dar um beijo no recém-chegado da escola, Davi. Primogênito, o garoto de 2 anos tem tudo para se sentir o príncipe da casa. “Estou desenvolvendo o Eau de Davi. Uma nova fragrância que vai ser o cheirinho dele. Âmbar e mel serão as notas mais marcantes”, adianta à Zelo. Tais escolhas não foram fortuitas. “No meu quarto, deixo uns cristais de âmbar que comprei há algum tempo. O Davi gosta tanto do cheiro que por vezes o pego com eles na boca”, cai na gargalhada. “Já o mel vem do ‘cheirinho’ dele pela manhã”, complementa, apaixonada. No que diz respeito à aposta no segmento da perfumaria, Leonora Rocha Lima – que já se enveredou por diversos ramos – destaca que os negócios estão se expandindo. De forma discreta, ela já prepara um novo lote do Eau de Leonora – que caiu nas graças de um seleto grupo de goianos – como também a versão para ambientes da fragrância. “Os bons perfumes e as perfumarias de nicho estão sendo descobertos pelo público agora. Os diferenciais são exatamente a alta qualidade, os ingredientes superiores e a exclusividade”, comenta. Vale lembrar que o movimento das perfumarias de nicho chega de forma tímida ao mercado brasileiro. Contudo, assim como os vinhos, o café e a cerveja, os perfumes “mais elaborados” devem garantir espaço em segmentos da sociedade que primam por uma qualidade única. Quem sabe, daqui a alguns anos, todos nós não estaremos “fazendo a linha Marilyn” e pingando algumas gotas antes de ir para a cama?
aromas diversos estão distribuídos pelos cantinhos do apartamento
tendência
Integração
sofisticada Conceito arquitetônico preza pela união de ambientes e se destaca em empreendimentos da capital goiana
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Por Lucas Pereira
Johnathan Mateus
Divulgação
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mplitude é a palavra que define bem uma tendência no segmento imobiliário. Ela consiste de projetos com vigas e pilares em locais estratégicos, na intenção de permitir maior fluidez entre os cômodos. Uma das integrações mais características dessa linha é a união entre a sala e a varanda, em que se coloca janelas ou cortinas de vidro na abertura da sacada. Com um resultado que mescla charme e melhor aproveitamento do espaço, a novidade tem ganhado força nos empreendimentos de Goiânia. Interatividade Um dos mais novos projetos da EBM Desenvolvimento Imobiliário, o Open House Life Style, que ficará localizado na Rua 135, próximo à Alameda Ricardo Paranhos e ao Parque Areião, prima por valorizar e integrar as áreas de convívio. “Oitenta e dois por cento dos consumidores da EBM fecham suas varandas para aumentar o espaço do empreendimento. Por isso, já estamos oferecendo aos clientes uma opção de ambiente amplo, para que fiquem livres da reforma para fazer a integração”, explica o diretor comercial da EBM, Rodrigo Meirelles. “A integração é um elemento facilitador. Amplia a interatividade dos moradores entre si e com seus convidados. Quando se busca integração, seja em um projeto de arquitetura ou de interiores, o ganho também é em aconchego”, garante a arquiteta Ana Maria Miller, que assina o decorado. Os dois nortes principais do Open House são tecnologia e sofisticação. O projeto preza por linhas retas e um toque elegante de cores que garantem a sensação de conforto. A profissional ainda comenta que o grande diferencial do desenho é o fato de o cliente não precisar “criar” a integração dos cômodos posteriormente.
A EBM optou por oferecer os ambientes já integrados, pois grande parte dos clientes acaba reformando com esse objetivo
tendência
trabalhando o conceito de lounge living, a tci investe no conjunto contemporâneo formado pela união dos vários ambientes de convívio
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Divulgação
Imponência Como reforça a diretora de Marketing da TCI Empreendimento Imobiliário, Cynthia Alexandra, a concepção dos espaços é um reflexo do estilo de vida das pessoas em determinado momento. Hoje as famílias têm vontade de transformar o lar em um espaço que valorize o convívio social. A TCI trabalha com o conceito de Lounge Living, uma evolução da sala, da varanda e da cozinha. “A união de grandes aberturas, com uma vista plena da cidade, valorizando o estar, jantar, música, cinema, churrasqueira e varanda, representa um conjunto contemporâneo”, diz. O desejo por maiores aberturas está diretamente ligado à fuga da sensação de estar enclausurado. Dentro dessa proposta, a TCI desenvolve seus produtos contemporâneos. Os empreendimentos TCI Premier L´Adresse e Premier L´Allure, na Ricardo Paranhos, são provas desse padrão, com vista contemplativa e acabamentos que agregam elegância e refinamento ao produto.
a vista para o exterior fica valorizada com a integração
Divulgação
a maior vantagem da integração da varanda está no melhor aproveitamento do espaço, já que ele não sofre interferência de ventos ou chuvas
Contemplação A tendência também se tornou uma nova referência no mundo do envidraçamento. A Balcony Brasil, líder nacional no segmento, tem visto um consumo mais expressivo do produto com essa destinação. Ivaldo Guerra é quem comanda a empresa em Goiânia, e ele comenta que a Balcony
já trabalha com cinco apartamentos modelo montados com o conceito. “O objetivo é lançar novos empreendimentos já integrados”, afirma ele. Guerra ainda comenta que o maior ponto positivo está na utilização da varanda, sem sofrer com ventos, chuvas, poeira ou fuligem. “A área passa
a ter 100% de utilização, em qualquer variação climática”, enfatiza. O destaque da Balcony com a técnica está na garantia de ser a única empresa que atesta a eficiência de vedação, pressão de vento, segurança do sistema e outros pontos do envidraçamento em um órgão oficial.
móveis
No mar do design À frente da Decameron, Marcus Ferreira esteve em Goiânia, onde falou sobre mobiliário na Armazém da Decoração
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pós mergulhar pelo mundo da biologia marinha até o penúltimo semestre da faculdade, Marcus Ferreira decidiu se aventurar em outros oceanos. Descobriu a paixão pelo design e juntou-a a sua criatividade para se dedicar ao novo ofício de desenhar móveis. Autodidata, Marcus fundou a Decameron Design em 1995 e não saiu mais do ramo. O profissional esteve em Goiânia, na Armazém da Decoração, onde bateu um papo sobre o segmento com profissionais da área. O trabalho da Decameron reúne características do design em escala industrial com a fabricação artesanal. Como garante o próprio Marcus, a empresa representa a possibilidade de o cliente criar um móvel de acordo com seu desejo. No ateliê, os artesãos constroem os itens passo a passo. O corte, a escolha dos materiais, o estilo, o conforto e a integração da peça com o meio são pontos muito valorizados. Como a alta-costura francesa, a Decameron faz seus móveis sob medida, a partir de uma seleção de matérias-primas de qualidade. A marca investe em técnicas clássicas da tapeçaria produzida através de um design contemporâneo. Destaque para os sofás com chaise, que o tornaram conhecido como um dos precursores da peça no Brasil. Em quase 20 anos de existência, a empresa já faturou inúmeras premiações pelo País, como do Museu da Casa Brasileira, Idea Brasil, Salão Design Casa Brasil e Boa Forma Abimóvel. A qualidade da Decameron foi internacionalmente reconhecida pela Feira de Colônia e IF Design Award, da Alemanha. As peças de Marcus podem ser encontradas na Europa, América do Norte e Oceania. E se você pensa que ele parou por aí, está enganado. Visando atingir um público mais jovem, ele criou a Carbono Design. A Carbono cria peças que fogem ao molde engessado dos fabricantes de mobiliário, representando uma aposta em liberdade e inovação. A ideia de criar algo novo já tinha se formado e Marcus Ferreira deu o toque final na execução. Decidiu colocar mentes jovens para criar um design jovem. A
Igor Leonardo - Hektaphoto’s
Carbono conta com um time de talentosos novos profissionais que buscavam uma porta de entrada para o mercado moveleiro. As peças são um tanto quanto mais acessíveis e projetadas para espaços menores. Se o paulistano partiu para Florianópolis sozinho, aos 18 anos, em nome do amor à biologia, mais tarde o mar de possibilidades do design o levou além do que ele próprio imaginava.
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Marca conceito na criação de objetos divertidos, a I-Stick desenvolve produtos especiais para o Natal. São Istickones no formato de Árvore de Natal e Papai Noel. A versatilidade está no fato de a peça ser usada tanto como objeto decorativo quanto porta-chaves. Produzidos em MDF, os Istickones têm 28 centímetros de altura. A I-Stick Store está no 2º piso do Flamboyant Shopping Center.
Conforto e sofisticação O arquiteto William Hanna está em novo endereço. Seu objetivo é oferecer aos clientes um ambiente com estilo e sofisticação, e um local agradável para sua equipe projetar, estreitando o processo criativo de forma harmônica e moderna. O escritório, que tem automatização, climatização e todo o conforto estético, se mudou para o edifício Absolut Business Style, na T-4. O novo espaço possibilita uma experiência prática para seus clientes. William criou um espaço que busca se aproximar dos produtos com que trabalha, traduzindo bem seu estilo acolhedor e aconchegante, com uso de madeiras e tons neutros.
Goiânia colorida Pensando nos conceitos de arte, beleza e suavidade, a FR Incorporadora e a Remo Incorporadora decidiram dar um banho de cores em Goiânia. Para isso, convidaram os artistas André Morbeck, Wes Gama e Decy para trazer mais inspiração aos muros de seu último lançamento no Setor Bueno, o Matiz Arte-Clube Bueno. “Era muito mais fácil a incorporadora da obra mandar imprimir a arte, mas não. Preferiram chamar artistas para pensar no painel”, aprova Morbeck. Juntamente com os demais, ele é autor da conhecida arte urbana espalhada pelo Setor Sul.
Fotos: Divulgação
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pedro malvino
Versátil
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Sensibilidade na ponta dos dedos A ceramista Cynthia Gavião esteve em Goiânia para a abertura da exposição Para alimentar a alma e esquentar o coração..., na Elementos Móveis e Objetos, com produtos elaborados em cerâmica. Cynthia mora em Gonçalves, Minas Gerais, há seis anos, e a cidade é sua grande inspiração. “Estar em Gonçalves, desenhar as árvores, essa coisa de inspiração acontece lá. O lugar onde moro é muito lindo, um paraíso”, explica a ceramista, que procura refletir sua relação com a cidade no trabalho. A artista produz bowls, lanternas, pratos e pequenas esculturas através da técnica de paper clay, em que se mistura massa cerâmica à celulose. Isso permite a criação de peças com espessura muito fina, leves e delicadas. Formada em artes plásticas, Cynthia começou a fazer cerâmica por hobby, depois de uma viagem à França, onde trabalhou por um ano com o produto. Começou a usar paper clay
kELL MOTTA
para ajudar na confecção de peças e objetos utilitários quando ainda morava em São Paulo. Ao perceber que a mistura das polpas de papel com a massa cerâmica poderia produzir peças tão delicadas, se apaixonou pelo resultado e decidiu transformar o trabalho feito com paixão em produção artística. O resultado são criações incríveis que revelam recortes da natureza em peças cheias de sensibilidade.
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decoração
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NA MOREIRA & glorinha, a aposta foi no clássico branco, com taças lapidadas à mão da oxford
É festa, tim-tim! Dicas bacanas para enfeitar a mesa são sempre bem-vindas, ainda mais quando o momento é de celebrar em grande estilo Por Elisa A. França Fotos Ângela Motta
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ronto, o ano praticamente já acabou. E no meio de toda a correria desse período, com entregas de trabalhos pendentes, compras de lembranças de Natal, fim do ano letivo das crianças e tudo o mais, temos que programar como serão nossas celebrações de fim de ano. No planejamento precisa entrar a lista de convidados, o cardápio de pratos e bebidas e, como não poderia deixar de ser, a decoração da mesa. As possibilidades são inúmeras. Entre as frutas, as plantas naturais – e, segundo o gosto do freguês, as artificiais também –, o dourado, o prateado, o branco clássico ou a cerâmica artesanal, praticamente tudo é possível para deixar o clima bem festivo para a hora de brindar com a família e os amigos. “Na
minha opinião, para o réveillon, só o vermelho é que não dá”, afirma Tana Lobo, sócia da Vero Festas. Isso porque a cor já é a cara do Natal. Segundo Maria dos Reis, consultora da Moreira & Glorinha na loja do Marista, primeiro se deve escolher o aparelho de jantar, para depois combinar as demais peças. “Para o réveillon, sugerimos a louça branca, pois o clássico não tem erro”, recomenda. Já com relação às taças, a profissional indica a linha Cidade da garoa, da Oxford, lapidada à mão, que são mais interessantes e enfeitam mais do que as lisas. Agora, se for para preparar uma mesa para o almoço, Maria dos Reis acha que dá para investir na cor coral para as louças ou
o jogo americano. Ou mesmo em aparelhos estampados, como a porcelana Melia Red da L’Hermitage. Na mesa que a Vero Festas montou para a Zelo, havia bastante musgo e dinheiro em penca junto à decoração dourada. “A planta natural dá mais vida e mais brilho”, diz Tana. Candelabros gigantes, que funcionam bem em espaços abertos ou com pé direito alto, também faziam parte da decoração, já que as velas não podem faltar nessas ocasiões. “Para festas em apartamento, podem ser daquelas baixas, dentro de donzelas, por exemplo”, orienta a empresária. “Eu sempre apago as luzes e sirvo à luz de velas”, concorda Cláudia Ducatti, proprietária das lojas Casa Mix e Bossa. Para ela, além disso, o importante é estar à vontade. “Acho cafona uma mesa muito formal”, explica. Ao montar suas sugestões de fim de ano, ela selecionou louças de cerâmica pintadas à mão por Regina Rocha Lima – lançadas em novembro pela Casa Mix –, jogos americanos neozelandeses com gravuras botânicas, talheres italianos dourados e taças coloridas para compor. Uma sugestão que Cláudia dá, como diferencial na elaboração da mesa, é servir por exemplo caldinhos em xícara de café ou chá. Para enfeitar a mesa, ela aposta também nas frutas. “Misturar maçãs com hortelã fica lindo”, sugere. Outro detalhe que faz a diferença: colocar folhinhas dessas ervas no guardanapo de tecido que acompanha cada prato à mesa. “Manjericão, alecrim ou novamente hortelã ainda o deixam perfumado.” Na Fina Casa, que também decorou uma mesa especialmente para nós, o conjunto de pratos azul-turquesa está acompanhado das taças transparentes, escolhidas para não chocar com a louça. “A cor foge do óbvio”, explica o decorador da loja, Gustavo Souza. “E a ideia da decoração é justamente sair do trivial.” No arranjo de flores permanentes, as rosas, magnólias e orquídeas combinaram com o azul. E com os candelabros mais baixos, Gustavo explica que se consegue um “movimento”, na composição com o arranjo mais alto. Tudo isso para deixar o fim de ano mais bonito e mais feliz! louça da fina casa quebra a monotonia com seu azul-turquesa
na mesa espelhada da vero festas, brilho com o sousplat e as folhas douradas
Cláudia Ducatti, da casa mix, sugere mais cor e menos formalidade
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GOIÂNIA
Um roteiro
art déco Escolhido para os primeiros prédios da nova Capital, o estilo resiste, em meio à falta de cuidado Por Elisa A. França Fotos Kell Motta
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abe aqueles inúmeros lotes ocupados por estacionamentos privados no Centro de Goiânia? Muita história já desapareceu nos poucos 81 anos de existência da Capital, pois imóveis que remontavam à construção da cidade foram derrubados para dar lugar aos carros. Antes que mais casas ou prediozinhos sumam do mapa, que tal um passeio pela cidade? Quem sabe, assim, os imóveis passem a ser mais bem cuidados e valorizados, e até resistam em prol de nossa memória? Todo mundo já sabe que Goiânia tem um patrimônio art déco interessante, e parte dele é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Cultural (Iphan) desde 2003. Sabe-se também que nossas edificações não têm a monumentalidade dos exemplares paulistas ou cariocas, nem muito menos parisienses. “Não se trata aqui do art déco maior ou mais bonito”, afirma Salma Saddi, superintendente do Iphan Goiás. “Mas foi o traço escolhido para a implantação de Goiânia.” Eis seu diferencial. “E, por isso, somos os únicos com um conjunto tombado em nível federal.” Vale observar que a arquitetura em Goiânia não tinha relação com os casarões antigos da cidade de Goiás ou Pirenópolis – “os berços da cultura e da sociedade em Goiás”, como observa Wolney Unes no livro Goiânia art déco: acervo arquitetônico e urbanístico – dossiê de tombamento, que identificou 147 edifícios art déco na cidade no ano 2000. O próprio Attílio Corrêa Lima, arquiteto que desenvolveu o projeto inicial da nova Capital, desenhou edifícios como o Grande Hotel, na Avenida Goiás, e o Palácio das Esmeraldas, na Praça Cívica. Ali, além dos prédios públicos, destacam-se as luminárias e os espelhos d’água. Para além dos prédios institucionais, são diversas as construções de porte pequeno e desenho singelo, agrupadas em pontos distintos da região central da cidade. Um zigurate aqui, uma letra característica ali, linhas retas e simétricas para todo lado, traços geométricos aqui e acolá sinalizam a presença do art déco na Capital. “Você só se sente parte de uma história se
museu pedro ludovico teixeira, casa do antigo governador (acima), e palácio das esmeraldas (abaixo) integram trajeto déco
o CORETO é um dos exemplares mais ricos no estilo
o TEATRO GOIÂNIA marcou o batismo cultural da cidade
você vivenciá-la”, afirma Salma Saddi. Assim, que tal um passeio pelo Centro? TRAMPOLIM Começamos pelo trampolim do Lago das Rosas, situado na Avenida Anhanguera e inaugurado em 1941. No local podemos observar também a mureta que se estende ao longo da calçada. CASA De PEDRO LUDOVICO Não muito longe dali, está a residência do antigo governador Pedro Ludovico Teixeira. Nela, o déco está representado por elementos como o terraço em curva, com formas alusivas a escotilhas de navio. No detalhe da porta, vemos o zigurate, desenho geométrico também muito presente no estilo. pALÁCIO DAS ESMERALDAS Chegando à Praça Cívica, vemos um conjunto de prédios institucionais no art déco. Mas atentando-nos apenas ao Palácio das Esmeraldas, sede do governo estadual, percebemos características comuns a vários deles. Por exemplo, os vidros jateados nas portas, que contam a história local, e as esquadrias marteladas, com puxadores cromados.
TORRE DO RELÓGIO: rigor geométrico e linhas verticais
CORETO “Pela riqueza de detalhes e cuidado no acabamento, é um dos exemplares mais elaborados do art déco goianiense”, diz o dossiê de tombamento do acervo da cidade a respeito do coreto. Os traços do estilo podem ser vistos na platibanda com elementos geométricos e no rendilhado do muro externo, além dos traços retos e circulares percebidos nas escadas e nos bancos. TORRE DO RELÓGIO E logo ali, no começo da Avenida Goiás, nos deparamos com a Torre do Relógio, cujas características em déco estão no rigor geométrico e nas linhas verticais. Estas tinham o objetivo de fazer as construções parecerem mais altas.
O hotel art déco de goiânia fica na anhanguera
teatro goiânia Saindo da Goiás e chegando à Tocantins, esquina com a Anhanguera, surge o Teatro Goiânia, prédio simbólico da construção da nova Capital. Inaugurado em 5 de julho de 1942, data do Batismo Cultural do município, tem design de transatlântico.
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goiânia palace Virando à direita na Anhanguera, logo se alcança o Goiânia Palace, “o hotel art déco de Goiânia”, como os proprietários anunciam. Um de seus pontos altos é o próprio nome do edifício, que no déco goiano remetia às famílias proprietárias ou ao dono do imóvel – nesse caso, Calil Neme. Além disso, a denominação aparece em relevo e ocupa a fachada com destaque. hotel dom bosco Descendo o Centro até a primeira quadra da Rua 4, encontramos um singelo, porém belo conjunto de prediozinhos em art déco, com suas linhas retas e platibandas escondendo o telhado. A policromia que realça o alto-relevo também é qualidade do estilo. No Hotel Dom Bosco, situado na 4 com a Avenida Araguaia, o coroamento bastante característico vem acompanhado do nome do prédio em alto-relevo. E todos esses são apenas alguns exemplos do que nossa vista pode encontrar durante uma caminhada por essa parte significativa da nossa história e identidade. Afinal, nada melhor do que uma visita a nossa própria cidade. CONJUNTO NA RUA 4 tem policromia e coroamento próprios do estilo
decoração
Déco: elegância e
romantismo
pendente dawsson casa mix
Por William Hanna
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fácil transcender sua casa aos anos de glamour do art déco com uma peça vintage ou retrô. Vale a pena, pois estilizar espaços com peças pontuais no estilo imprime elegância e ares de vanguarda à decoração. Além disso, esse encontro entre passado e presente pode resultar em uma mistura harmoniosa e visualmente muito aconchegante. Afinal, trata-se de peças ricas em detalhes, com formas mais cenográficas, que imprimem nos ambientes contemporâneos novas releituras, cores, texturas e utilidades, com seus detalhes e curvas. A criatividade pode ser usada ao garimpar e estilizar seu cantinho com todo esse romantismo!
luminária Acallt hegel - casa mix
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luminária armazém
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DECORAÇÃO
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o arquiteto projetou o deck da DJ E EMPRESÁRIA sophia dalla voguet
Amiga
sintonia
César Neto e Sophia Dalla Voguet levam para o “lado profissional” e criam o deck da DJ Por Alexandre Parrode Fotos Igor Leonardo
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m Goiânia há apenas cinco anos, a DJ Sophia Dalla Voguet vem chamando atenção nas baladas e festas da Capital. Com sotaque gaúcho inconfundível e simpatia peculiar, ela se tornou referência no mundo da música eletrônica. Já foi residente da boate Kiss & Fly, atração destaque de grandes boates em São Paulo, e atualmente é residente do Café de la Musique e presença garantida nos maiores eventos do gênero no País, como o Paradise Weekend, realizado na Costa do Sauípe, na Bahia. Apaixonada por Goiânia, ela mora em uma suntuosa casa com a família, onde também tem escritório e estúdio. Os pais
Arquiteto César Neto fez um ambiente “mais autoral e aconchegante”
vieram do Rio Grande do Sul bem antes dela, para expandir a transportadora que comandam. Sophia, que nasceu, segundo a própria, debaixo de um parreiral e “fazendo vinho com os pés”, já morou em diversas cidades e trabalhou nos negócios da família. Como toda boa gaúcha, valoriza muito a relação que tem com os parentes. “Eu poderia morar sozinha, mas não quero. Necessito da presença deles.” No entanto, a também empresária – que tem uma marca de produtos de beleza e uma vinícola – confirma ter seu espaço próprio. O segundo andar da casa – que conta com uma varanda e um mirante – foi o local escolhido para ela montar o “mundo de Sophia”. “Eu tenho a melhor vista do mundo! O céu de Goiânia é o mais lindo que eu já vi, por isso fiz questão de que aqui fosse meu cantinho, para eu admirar toda essa beleza”, conta. Atualmente, o deck, o pergolado e toda a decoração assinada pelo arquiteto César Neto dão o charme do local. Contudo, o espaço teve que passar por grandes mudanças para chegar ao que é hoje. “Era um escritório e uma varanda, bem simples”, confessa o autor do projeto. Ele lembra que Sophia, de quem é grande amigo, o convidou para fazer modificações, de forma a tornar o espaço “mais autoral e aconchegante”. Inspirado pelo Sul, o arquiteto foi buscar nas origens da DJ os elementos para seu trabalho. “Tudo que foi utilizado é fruto de um estudo cuidadoso e tem a ver com a família. Madeira, couro, cavalos... Tudo muito rústico, como a própria casa”, explica. Segundo ele, não poderia ter feito algo que destoasse do restante. “Eles são extremamente regionalistas e valorizam a cultura.“ O deck de madeira se parece a uma piscina de borda infinita. Talvez por causa da altura – tanto do próprio deck quanto da região da casa –, que permite uma visão privilegiada de toda a Capital. “A escolha do mobiliário, que não é muito numeroso, foi proposital, pensando justamente no que Sophia me pediu – um espaço amplo, aberto e em que pudesse receber bem os amigos”, lembra César. Além disso, o profissional destaca que, acima de tudo, ali é também um local de trabalho. “Se há muita informação, isso tira a concentração e acaba prejudicando o trabalho dela”, alerta. Trabalho este que Sophia leva muito a sério. Demorou muito para que ela contasse aos pais que iria seguir a carreira de DJ.
“Sempre tive uma ligação espiritual com a música. Não sabia como minha família iria reagir, mas há pouco mais de um ano assumi minha veia musical. Hoje sou uma pessoa realizada. Quando estou tocando, é quase como se entrasse em transe, toco por seis horas seguidas e me desligo do mundo... É um momento uno”, confessa. Daí a necessidade de ter um espaço que suprisse a necessidade profissional de Sophia. “Estudo de seis a sete horas por dia. Sair, tocar nas festas é minha diversão, mas preparar meus sets, escolher as músicas é o que eu amo, o que me envolve. Quando as pessoas escutam meu som, estão escutando a minha alma”, conta. Para ela, o espaço que César montou é exatamente o que precisava para inspirá-la. “Produzo olhando para essa cidade maravilhosa e muitas vezes chego a chorar fazendo meus sets... Amo o que tenho aqui. Sou uma ‘goiúcha’: goiana e gaúcha”, brinca. Ao contar como funciona seu processo criativo, a DJ explica que são várias suas fontes para composição. Elas vêm de músicas que Sophia ouve diariamente, em sets de outros DJs e até mesmo em postagens no Facebook. “Meu ouvido é muito apurado. Escuto cada nota musical e já componho na minha cabeça. Vou escolhendo o que gosto e o que não. E é isso que me deixa feliz: saber que as pessoas apreciam o que eu gosto”, relata. Ao final da produção, ela abre um espumante de sua vinícola, enche a jacuzzi com sais e dá o play. “Desligo-me. Ouço o set inteirinho como se fosse um ouvinte qualquer. Se algo não me agrada, refaço”, assegura. A partir de agora, com o novo espaço, a DJ brinca que vai reunir mais os amigos. “Como minha rotina anda uma loucura, não tenho muito tempo para trazê-los aqui. Agora, com esse espaço maravilhoso que o César projetou, não tenho desculpa, vou ‘ter’ que dividir essa felicidade”, finalizou. César, ao servir outra taça de espumante para a amiga, entra na brincadeira: “Vamos fazer festa todo o fim de semana.” Serviço:
César Neto, arquiteto: cesarr.nt@gmail.com, (62) 8153-2294
“O CÉU DE GOIÂNIA É O MAIS LINDO QUE EU JÁ VI”, DIZ sOPHIA
penthouse
Fotos Igor Leonardo/hektaphoto’s
A casa do
luxo
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Vista para o parque Areião deu o tom do projeto
Apartamento projetado por Adriana Mundim e Fernando Rocha Galvão valoriza requinte e harmonia com a natureza
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ma palavra define perfeitamente o projeto de detalhamento e interiores da arquiteta Adriana Mundim: luxo. Trata-se de um apartamento penthouse no Condomínio Parque Areião - City Hall, no Marista. “O desenho propôs uma conotação bem urbana, em contraste à massa verde do parque”, diz a profissional. De acordo com ela, a proximidade com a natureza valorizou elementos como o mármore branco do piso e o concreto. “Para enfatizar a vista, a sala é totalmente envidraçada”, conta. Geralmente empregado em apartamentos de cobertura, o conceito de penthouse surgiu no início do século 20. Foi quando arquitetos e desenhistas desen-
volveram uma técnica para construir na cobertura do Hotel Plaza, em Nova York, na intenção de garantir uma boa contemplação do Central Park. A penthouse também tem grande aproveitamento do espaço, pode ser projetada em um ou mais níveis e não se localiza obrigatoriamente em coberturas, como é o caso do projeto assinado por Adriana e Fernando Rocha Galvão. Moderno e urbano são outras de suas características de destaque. As cores utilizadas no mobiliário, todo projetado pela Maxim’s, estão aplicadas no piso recoberto com mármore branco piguês e paredes em pintura marmorizada de efeito concreto, na iluminação por spots projetores e nos
armários em laca brilhante branca e madeira natural sucupira. “A luz invade todos os ambientes do apartamento e torna-os mais amplos. A sensação é de liberdade e amplitude”, complementa a arquiteta. O mobiliário também conta com grandes nomes do design brasileiro, como Jader Almeida, Jaqueline Terpins e Sergio Rodrigues, todos escolhidos por suas linhas claras e limpas. “Os moradores têm hoje a mesma liberdade que teriam em uma casa térrea, mas com a praticidade de um apartamento. E, apesar de bastante atual, houve um cuidado para que a residência permanecesse atemporal e verdadeira”, garante a profissional.
Goiânia - Brasília www.maximsambientes.com.br
CARROS
astero motta astero@revistazelo.com.br
28º Salão do Automóvel O Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, maior evento do setor na América Latina, foi realizado entre os dias 30 de outubro e 9 de novembro, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Foram apresentados diversos lançamentos, novidades sustentáveis, carros conceito e os superesportivos de destaque do universo automobilístico, nessa vitrine que antecipa tendências da indústria.
Sonho de consumo A Porsche apresentou no salão grandes sonhos de consumo da atualidade. O 918 Spyder, mais avançado da marca, foi lançado em edição limitada. Feito em fibra de carbono, leve, rígido e híbrido, com baixo consumo, motor v8 de 4.6 litros e dois motores elétricos – um em cada eixo, dianteiro e traseiro. A marca também apresentou outros modelos, como o 919 híbrido, que corre nas 24 horas de Lemans, o 911 Targa 4S e lançamento Cayenne Turbo.
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Carros-conceito são o futuro Os carros-conceito foram presença certa no salão do automóvel. A Audi apresentou o elétrico Urban Concept e o Audi TT offroad. O TT é híbrido e tem dois motores elétricos, gerando 292 CV. Já a Volkswagen apresentou o carro-conceito T-roc, com teto formado por duas metades removíveis. A Citroën, por seu turno, trouxe o conceito Cactus, cujas portas acolchoadas protegem contra impactos.
Fotos: Divulgação
Stock Car 2015 A Stock Car já tem seu calendário definido para 2015. A 35ª edição da categoria terá 12 etapas disputadas em nove diferentes circuitos, já que os autódromos de Goiânia, Brasília e Curitiba receberão duas corridas cada. O início será em Curitiba, com um treino coletivo extra, e a primeira prova será disputada no Autódromo Internacional de Goiânia. Na próxima temporada, a Corrida do Milhão também será disputada em Goiânia, a exemplo do que já aconteceu na última temporada, quando Rubens Barrichello foi o vencedor da edição. O encerramento do campeonato será em São Paulo, no circuito de Interlagos.
JAPÃO Cultural, cosmopolita e espiritual, roteiro obrigatório tem Tóquio e Kioto
INVERNO
Divulgação
Estados Unidos oferecem ótimos destinos para quem gosta de esquiar
Diário de viagem
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o maior cruzamento de ruas do mundo, no bairro de shibuya, é marca registrada de tóquio
Japão
surpreendente
Roteiro deve incluir Tóquio, com seus altos prédios e multidões, e Kioto, com seus milhares de templos
Por Marcela Moraes
C
onhecido como a Terra do Sol Nascente, o Japão tem uma cultura milenar e, ao mesmo tempo, é uma das sociedades mais modernas do Oriente. Rigidez, simplicidade e educação são, sem dúvida, três grandes características do povo japonês, cuja história se confunde com a do budismo. Guerras, glórias, paisagens deslumbrantes, cidades superdesenvolvidas, templos… Enfim, o Japão é surpreendente e muito encantador. Há muito o que se conhecer por lá. Mas Tóquio e Kioto são os principais destinos para quem visita o país. Ishikawa, Nara e Hakone também são muito interessantes, sem contar as lindas praias! As melhores épocas do ano para a visita são de março a maio (meses da primavera e quando ocorre a famosa floração das cerejeiras), e de setembro
a outubro (devido às temperaturas mais amenas). Há diversas possibilidades de voos, e você pode optar por conexões nos Emirados Árabes, Los Angeles ou em grandes cidades da Europa, como Paris, Londres ou Frankfurt. Em Tóquio, fique pelo menos quatro dias inteiros e utilize o metrô sempre. Afinal, esse é um dos mais eficientes do mundo. Uma dica de ouro é alugar um wi-fi logo na chegada ao aeroporto, pois assim você terá muita facilidade para fazer de tudo, além de ter uma comunicação excelente com a família no Brasil. Um bairro incrível onde se hospedar é Ginza ou arredores, pois é uma região chique, supercomercial e moderna. Todas as grandes marcas internacionais estão instaladas em prédios grandiosos por aqui. Começar o roteiro pelo Museu Edo é tudo de bom para entender a história
da cidade, os costumes e hábitos dos japoneses. Depois, vale a pena subir na Torre de Tóquio para apreciar uma bela vista da cidade – se o tempo estiver bom, você conseguirá ver o pico do Monte Fuji. Também muito válida é a visita ao bairro de Asakusa, a parte mais antiga da cidade, cujos destaques são a feirinha com artigos e comidas locais e o templo Senso-ji. Aoyama, miolo de minirruas cheias de lojas charmosas, e o Palácio Imperial, residência oficial do imperador, e seus lindos jardins, podem integrar o roteiro. No maior cruzamento do mundo, em Shibuya, ao tomar um cafezinho na Starbucks, você terá uma vista privilegiada da multidão de gente cruzando as ruas. Nos arredores, ficam lojas populares como Zara, Forever 21 e duas lojas japonesas superlegais: a maior unidade da Tokyu
Hands (pense em um item relacionado a qualquer hobby que aqui você encontrará) e a Moji (loja de departamento com conceito superbacana, onde você encontra desde comidas e móveis, até roupas). Não deixe também de dar uma voltinha no Parque Yoyogi, um óasis de paz no meio da agitação que abriga o templo Meiji Jingu. Quanto à gastronomia, além de provar muitos sushis e sashimis fresquinhos do mercado de peixes Tsukiji, não deixe de experimentar o shabu-shabu, prato composto por um cozido de carnes, verduras e cogumelos. O Seryna é conhecido por oferecer um dos melhores de Tóquio, além de proporcionar uma vista estonteante da cidade. Para uma comida mediterrânea, conheça o charmoso Cicada, no miolo de Aoyama. E não deixe de provar o sorvete de chá verde em qualquer esquina! Em Kioto, a dica mais valiosa é contratar um guia para conseguir aproveitar ao máximo tanta riqueza histórica e cultural. A antiga capital do Japão está a apenas duas horas e vinte minutos de Tóquio em trem bala, mas é muito diferente, pois transmite uma paz imensa com seus mais de três mil templos. Os imperdíveis são o Pavilhão Dourado (o edifício é mesmo folheado a ouro), o Pavilhão Prateado, o Kiyomizudera (não há um único prego usado em toda a sua estrutura e a cachoeira que fica no complexo é famosa pela pureza de suas águas) e o Fushimi-Inari
Fotos reprodução
templos budistas são encontrados em tóquio, mas principalmente na espiritual kioto
Taisha (esse é o famoso templo dos toriis vermelhos), além do Sanjusangendo (famoso pelas mil estátuas de Buda). Algo muito peculiar em Kioto são as excursões de escolas, que você verá em praticamente todos os templos. As crianças fofíssimas são incentivadas a praticar inglês com os turistas, portanto, prepare-se para responder a algumas perguntinhas báépoca da floração das cerejeiras sem dúvida é uma das melhores sicas a eles. Como, por exemplo, “você aprendeu alguma palavra em japonês?” ou “qual é sua comida japonesa preferida?” Após visitar os templos, passeie pela belíssima floresta de bambus junto ao Pavilhão Dourado e compre souvenirs em Higashiyama. Outro programa clássico na cidade é a cerimônia do chá servido por gueixas. Uma boa opção de hospedagem em Kioto é o Park Hyatt, que oferece excelentes acomodações com ótima localização. Faça sua reserva com antecedência. É inspirador conhecer um país de cultura e hábitos tão diferentes. Tenha certeza: os japoneses farão você se apaixonar pelo Japão! A educação e a gentileza desse povo te abrirão as portas para que conheça um país realmente incrível. Marcela Moraes é proprietária da Alecram Viagens
marcela se encantou com a gentileza dos anfitriões
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TURISMO
Destinos cobertos de
neve
O
Vilarejos aconchegantes dos Estados Unidos oferecem estações perfeitas para a prática de esqui e snowboard
Por Hannah Motta
brasileiro anda cada vez mais fascinado pela neve. Com a chegada da temporada de esqui 2015 no Hemisfério Norte, fizemos uma seleção das melhores e mais badaladas estações dos Estados Unidos, aliando a paixão pela neve a serviços de alta qualidade. Aspen, Telluride, Jackson Hole, Park City, Steamboat Springs e Vail Resorts são algumas das várias e apaixonantes opções que atendem a esquiadores e snowboarders de todos os níveis. Aspen, no Colorado, é um dos pontos mais sofisticados e conhecidos. Para os amantes de esportes, o que não faltam são opções de boas pistas, já que a estação engloba quatro
montanhas: Aspen Mountain, Snowmass, Aspen Highlands e Buttermilk, todas com pistas bem sinalizadas e cobertas por neve de alta qualidade. Já a cidade é um caso à parte. Com ares de velho-oeste e cheia de charme, preserva o estilo vitoriano em suas ruas, que reúnem as maiores grifes internacionais, cafés aconchegantes, restaurantes sofisticados e baladas que fazem da temporada de esqui em Aspen o programa ideal para o aprés-ski! Telluride, no mesmo Estado, tem fama pela mais perfeita combinação entre cidade e montanha. A cidade guarda prédios dos anos de 1890 no vilarejo que une sofisticação urbana e char-
me histórico em meio a 120 pistas, em quatro áreas esquiáveis: Revelation Bowl, The Plunge, Palmyra Peak e See Forever. Diferente de muitos resorts nos EUA, Telluride tem opções de esqui e snowboard para iniciantes e intermediários em todos os teleféricos. Outro orgulho local é o heli-ski, com a empresa Helitrax, em que experts vão de helicóptero para uma extensão de 640 quilômetros quadrados de neve intocada. Já no oeste do Estado de Wyoming, o visitante se depara com Jackson Hole, um dos resorts de montanha mais acessíveis na América do Norte. Lá, a neve tem aspecto único, em 1.261 metros verticais de terreno sem obstáculos e mais de 10 quilômetros quadrados das melhores pistas. A cidade também oferece outras opções para tornar as férias mais agradáveis, como patinação no gelo, snowshoeing, snowmobile e cross country. Park City, em Utah, é um grande ponto de encontro dos amantes da neve. A região conta com três resorts de esqui: Canyons, Park City Mountain e Deer Valley. Conserva o Parque Olímpico, das Olimpíadas de Inverno de 2002, oferecendo raras atividades aos visitantes – como uma rápida descida na pista de bobsled, aquele carrinho veloz para duas ou quatro pessoas, que atinge velocidade de até 120 quilômetros na pista tubular. O resort conta com uma das escolas de esqui e snowboard mais avançadas na América do Norte, onde há um espaço exclusivo para acampar e para a prática do estilo livre, aulas em grupo e particulares para todas as idades, academias e clínicas. O programa Kids Signature, destinado ao público infantil, combina atividades supervisionadas na neve e fora da montanha, com o acompanhamento de equipes que dispõem de um treinamento especial. Em Vail Resorts, novamente no Colorado, os visitantes têm à disposição uma excelente oferta de esportes diferenciados, como o esqui biking – um misto de esqui com bicicleta. Uma das principais atrações de Vail é o Back Bowls, com terrenos virgens para esquiadores avançados e um entorno natural privilegiado. Keystone também faz parte do complexo de Vail e fica próximo à floresta de Arapahoe. Suas pistas de inclinação suave percorrem uma floresta de pinheiros, enquanto restaurantes, equipamentos de produção de neve artificial e elevadores de alta velocidade agregam atrativos ao local. Durante a temporada de inverno 2014-2015, Vail Mountain volta a promover a sofisticada festa Decimo, a 3.124 metros de altitude. Steamboat Springs, por sua vez, tem uma característica própria: é destino para quem gosta de curtir somente a montanha e seus esportes. Badalação aqui, só nas pistas ou no après-ski. A cidade é muito hospitaleira e garante ao visitante muita diversão na neve e boas opções em bares, gastronomia e compras no centro histórico. A grande peculiaridade de Steamboat são as clareiras de Pioneer Ridge, Sunshine e Storm Peak, que fazem da área a melhor para esqui entre árvores do oeste. Quem leva O American Airlines SkiClub, programa que leva brasileiros para os principais resorts de esqui dos Estados Unidos, conta com pacotes que incluem passagem aérea, hospedagem, aluguel de carro e seguro viagem. Confira os valores para cada um dos destinos em www.americanskiclub.com.br.
park city, em utah, tem uma das melhores escolas de esqui e snowboard da américa do norte
jackson hole oferece, além de esqui, patinação no gelo, snowshoeing, snowmobile e cross country
fotos: Divulgação / American Airlines SkiClub
o melhor destino para quem quer esquiar entre árvores é steamboat springs, que também oferece várias opções para o après-ski
SOCIAL Marcos Cardoso
Cristovão Matos, Ângela Motta, CRistiano Borges e Wesley Costa
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Goiânia poética
ângela Motta
Com a missão de retratar a Capital por um viés lúdico e subjetivo, através de uma leitura particular e única da cidade onde vivem os fotógrafos Ângela Motta, editora de fotografia da revista Zelo; Cristiano Borges, do jornal O Popular; Cristovão Matos, do jornal Diário da Manhã; e Wesley Costa, do jornal O Hoje, que participaram da exposição Goiânia: Poética do olhar, alocada no Passeio das Águas Shopping. Sob a curadoria do jornalista e escritor Francisco Barros, a mostra esteve aberta ao público até novembro.
Cristiano borges
Cristovão matos
Wesley Costa
Igor Leonardo - Hektaphoto’s
SOCIAL
Papo design A Armazém da Decoração promoveu um evento para lá de badalado. Com a presença do designer Marcus Ferreira, fundador da Decameron, o coquetel teve um bate-papo descontraído com profissionais da área e da imprensa. A reunião foi marcada por muita sofisticação e deu destaque à decoração tropical. O seleto grupo de convidados que marcou presença pôde se deliciar com as iguarias do Hanna Buffet e curtir o som do DJ Múcio.
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Léo Romano, Maria Abadia Haick, Marcus Ferreira e Daniela Haick Mallard
Silvana Almeida, Cláudia Zuppani e Adriana Forti
Ana Augusta Fleury e Idyla Guimarães
Ana Paula melo e Jean Bergerot
Pedro Ernesto, Andreia Rocha Lima rassi, Clara Rocha Lima, Fernando Galvão e Adriana Mundim
Cláudio Musse e Maria Helena Caetano
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SOCIAL
alexandre Carramachi
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Celebração brilhante A Herreira Joias promoveu um coquetel especial para apresentar sua nova coleção, com peças para as festas de fim de ano. Quem marcou presença foram as meninas da Santté Consultoria de Imagem e Estilo, Roberta e Flávia Santos. Com início pela manhã, o evento primou por muito bom gosto e suavidade, principalmente na decoração feita pela Douce Enfant, que contou com orquídeas brancas, tapetes, balões e outros detalhes. Os sucos eram do Ateliê do Suco, as comidinhas, da Cravo & Canela, e os doces, da Sonho Meu. O evento teve como tema Celebrate Date Réveillon. flávia santos, patrícia carramachi, renata balduíno e Roberta santos
SOCIAL Fotos: Igor Leonardo Hektaphoto’s
carmem mafra, Cida Lobo, Vanira godoy e Luciene Dutra
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VFNO em Goiânia
Flávia Araújo, Paula Araújo, Antônio Bernardo e Rose Vieira
Laís cunha
O Vogue Fashion’s Night Out, maior evento de moda do mundo, passou por Goiânia em novembro. Um dia dedicado à moda e às novidades de mercado, com diversos incentivos, conteúdo e ações para quem deseja consumir. O evento contou com uma palestra especial com a diretora de Redação da Vogue, Daniela Falcão, além de inúmeras outras atrações. O dia também foi especial pela apresentação da 2ª etapa da Área Norte, que aposta em um mix de lojas e novos serviços, além de apresentar um projeto arquitetônico inovador.
ricardo vieira e sirle vieira
gabriela vilela e juliana vilela
julliana araĂşjo e Eleonora Hsiung luciana moreira
dudu bertholini
Ricardo almeida e lourival louza
dulce moreira, rodolfo trussardi, kariny moreira e Glorinha moreira luciana moreira
fernando eleutĂŠrio e tatiane maluf
aline Guedes, giovanne frasson, tina carneiro, donata meirelles, marcelo solĂĄ, daniela falcĂŁo e marisa carneiro
SOCIAL Igor Leonardo - Hektaphoto’s
Cláudia Ducatti
Fernando Galvão, Adriana Mundim, Meire Santos e Bruno Veras
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Happy hour A empresária Cláudia Ducatti promoveu um charmoso happy hour, onde recebeu decoradores, arquitetos e designers nas lojas Bossa e Casa Mix. No evento, apresentou os novos produtos e a nova vitrine da Casa Mix, que ampliou seu índice de mobiliário. Obras de arte, peças de design, objetos e móveis exclusivos fizeram a cabeça dos convidados. No cardápio, comidinhas inusitadas e drinques refrescantes. Já no comando das pickups estava o DJ Daniel de Mello.
Wilker Godoi e Fabíola Naoum
Genésio Maranhão e Ednara Braga
Mônica Chaves, Fernando Parrode e Cynara Siqueira
Daniel Almeida, Marcílio Lemos, Luciana Duarte e Fred Adejar
SOCIAL Karla Rattes, Edna Gomes e Marly Siqueira
Rildo Lasmar e Bel Lasmar
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Festa solidária
Maria Cecília Machado e Marcos Zapp
O Restaurante Antônia Bistrô festejou seu primeiro aniversário em uma ocasião cuja estrela da noite foi a solidariedade. Parte da renda foi revertida para a campanha Eu ajudo o Cevam, baseada na venda de camisetas. O evento teve show da cantora Fernanda e pickups da DJ Sophia Dalla Voguet. Os convidados fizeram fotos no tapete solidário com a camiseta da campanha e desfrutaram das delícias do cardápio da casa.
Darlene Liberato
fotos: Igor Leonardo - Hektaphoto’s
Astero Motta, Valéria Belém e Vinícius Alves
John William e Marcílio Velasco
Laynon Quirino Jéssica araújo, raqueline pereira e Irismar Alves
Flávia Guerra, João machado, Yuri Lopes e Yana lopes
pedro saba e Eva taucci
Comunicação e sustentabilidade O grupo Refrescos Bandeirantes realizou o 10º Encontro de Comunicação e Sustentabilidade em novembro, na República da Saúde. O intuito foi discutir qualidade de vida e sustentabilidade com parceiros, amigos e imprensa. O som da noite ficou a cargo do cantor Evandro Base.
SOCIAL
HGG promove Jornada Científica A Jornada Científica do Hospital Alberto Rassi (HGG) reuniu expoentes da medicina em Goiás, que prestigiaram a palestra do membro honorário da Academia Nacional de Medicina, Celmo Celeno Porto. Durante o evento, ocorreu ainda o lançamento livro Urologia Essencial, primeira publicação autoral da instituição. A cantora de MPB Cláudia Garcia e o violonista Matheus Guerra se apresentaram na noite de confraternização, que ocorreu na galeria de artes do Ambulatório Médico Especializado (AMA).
médicos Roberto Luciano Coimbra, Celmo Celeno Porto e Marcelo Rabahi; secretário de Estado da Saúde, Halim Girade, e coordenador do Idtech, José Cláudio Romero
Fotos: divulgação
Diretor do HGG, Marcelo Rabahi entrega certificado da palestra magna a Celmo Celeno Porto
Rúiter Silva Ferreira, Bernardo Monteiro Antunes Barreira e Theobaldo Silva Costa assinam a coordenação do livro ‘Urologia Essencial’
Secretário Halim Girade faz a abertura da Jornada Científica do HGG
Alessandra Telles e Rôber Cortes em exposição no HGG O casal Alessandra Telles e Rôber Côrtes assina mostra de artes plásticas no HGG, que reúne obras que retratam os costumes indígenas e elementos lúdicos da infância. Em Cor e Cura, os artistas plásticos goianos buscam, pela primeira vez expondo juntos, reforçar a importância da preservação – sejam fases da vida ou lugares e culturas. O vernissage contou com a participação de grandes nomes da sociedade e da cultura goianas. Quem quiser conferir a exposição, ela segue até 5 de janeiro. Rôber Cortes, Alessandra Telles, PX Silveira e Daniela Silveira
Iúri godinho, Adriana Godinho, Rôber Cortes e Alessandra Telles
Ana Maria Mendonça Telles e Luiz Mendonça Telles
Rôber cortes, Elizabeth Fleury e alessandra telles
fotos: Igor Leonardo - Hektaphoto’s
SOCIAL
Márcia Moreira
divulgação
taciana mujalli, lidi santos e mariana mujalli
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Encontros conscientes A Sapataria Mujalli promoveu uma série de eventos voltados para a valorização da vida e o bem-estar da mulher. Os encontros, pensados pelas empresárias Mariana e Taciana Mujalli, fizeram parte de um programa de conscientização contra o câncer de mama. No primeiro deles, a consultora de estilo Lidi Santos deu dicas sobre cores, estilo e mudança de vida através da autoestima. Depois foi a vez da chef Mara Manuela, que ensinou práticas de como receber convidados com charme e saúde. Por último, a make up artist Jo Melo deu dicas de maquiagem.
lidi santos, taciana mujalli, Denise Bernardes, Mara Manuela, Rafaela e mariana mujalli
Fina Casa em festa As empresárias Simone Viana e Viviane Seabra receberam convidados em noite de lançamento da decoração de Natal da loja Fina Casa, localizada no Setor Aeroporto. Foram apresentadas as novidades de decoração natalina exclusivas da loja, como a tendência animal print. Profissionais da área, entre eles a decoradora Lella Machado, Danilo Ribeiro e Gustavo Almeida, deram preciosas dicas a respeito de arranjos, mesa posta, guirlandas e árvores de Natal aos presentes. E a festa ainda contou com buffet assinado pela chef Ana Emília e seu Casinha da Aninha, além de drinques do Ateliê do Suco.
Viviane Seabra e Simone Viana
Igor Leonardo - Hektaphoto’s
Rose Campos Vaz
luiz eduardo e rose pinheiro
Wanessa Clara e Rodrigo Borges
Luciana Messala
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