Zelo 18

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1 8ª

E di ção

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Ano

V

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R $

7 ,0 0

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Festas

ww w.rev i s t a ze l o . c o m. b r

Looks para comemorar Perfil LBP resgata anos dourados do colunismo social

Arte Jovens colecionadores ajudam a movimentar mercado em Goiás






14 Editorial

Rosângela Motta

Jovens colecionadores

34

N

este mês, a revista Zelo chega aos cinco anos com muito para comemorar. Primeiro porque manteve-se fiel ao projeto editorial diferenciado com o qual foi concebida. Segundo porque, em pouco tempo, fortaleceu relações, espelhando tendências e revelando casos de sucesso. Com uma equipe engajada, empenhada em trazer o melhor, o 18º número vem com sabor de festa. Para começar, convidamos cinco modelos para ilustrar a nossa capa de aniversário. O resultado é o editorial que você vê nesta edição. E já que o clima é de celebração, dez personalidades dão seus depoimentos e votos de aniversário. Trazemos também uma reportagem com quatro jovens colecionadores, que cultivam a paixão pelo belo e fazem emergir o mercado de arte goiano. Na seção Casa Zelo, entrevistamos o designer Nando Nunes. O profissional reúne conceitos de conforto e sustentabilidade em projeto para loja de roupas e acessórios. Conversamos também com o colunista Lourival Batista Pereira. Dono de um colunismo social simbólico, LBP documentou Goiânia desde 1950. Na Zelo 18, você vai conhecer as estratégias e as histórias dos campeões do pôquer. No guia Zelo Destino, vamos levar você a Istambul. Histórias e exotismo marcam passeio pela capital turca. Na mesma seção, temos matéria sobre o Club Med Trancoso. E como dezembro é tempo de festas, trazemos a cobertura dos eventos mais badalados da cidade, e muita informação sobre arte, beleza, estilo, gente e lugares para você se deleitar. Esta edição ainda tem uma novidade: Reggie Moraes, que estreia a coluna Crtl. Quem também está presente neste número é o chef Humberto Marra, que sugere receita para as festas de fim de ano. Continuamos firmes com a proposta de produzir uma revista de qualidade, informando, entretendo e contando histórias surpreendentes. Se, junto a isso, pudermos colaborar para a qualidade de vida das pessoas, tudo fica ainda mais agradável e interessante.

Arte

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Moda

Ideias para o fim de ano ZELO 6

Loja chique de Nando Nunes

Perfil

Lourival Batista Pereira

64

44

Design

Turismo

Passeio por Istambul



expediente Edição geral Rosângela Motta Edição Ranulfo Borges Edição de Fotografia Ângela Motta Diagramação Vinícius Alves Revisão Fátima Tolêdo Projeto Gráfico Carlos Sena Estagiários Osmar Régis Hannah Motta

Ranulfo Borges

Ângela Motta

Max Miranda

Astero Motta

Pablo Kossa

Andrea Regis

Kell Motta

Sandro Tôrres

Osmar Régis

Jô Almeida

João Camargo Neto

Reggie Moraes

Nathália Fiorotto

William Hanna

Tânia Franco

Vinícius Alves

Alice Galvão

Iris Bertoncini

Jornalista Responsável Astero Motta (JP - 2233) Zelo em Brasília Kell Motta (61) 9915 5115 Pré-impressão e Impressão Gráfica Formato Motta Editora Ltda Telefone: (62) 3259 6510 www.revistazelo.com.br redacao@revistazelo.com.br Rua T-36 nº 695, Sl. 506, Ed. Aquarius Center - CEP.: 74.223055 - St. Bueno - Goiânia-GO A Revista Zelo não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nas colunas e artigos assinados por seus colaboradores e não tem vínculo empregatício com os mesmos.

Foto: carol arcanjo

moda

Fotos: François Calil Edição de moda: Leandro Porto Beleza: Evando Filho Assistentes de produção: Mayara Inácio e Paulo Henrique Pinheiro

Fátima Tolêdo ZELO 8



ARTIGO Foto: reprodução

Quando as coisas começaram a pegar esse caminho errado? Pablo Kossa

pablokossa@bol.com.br

Q

uando as coisas começaram a pegar esse caminho errado e agora é atitude gostar de coisas deliberadamente horríveis como novelas e reality shows? - Quando as coisas começaram a pegar esse caminho errado e essa Adele se transformou em um belo estorvo sacal? - Quando as coisas começaram a pegar esse caminho errado e gostar de vinhos e boa gastronomia ganhou a pecha de “coisa de gente metida”? - Quando as coisas começaram a pegar esse caminho errado e o Atlético daqui a pouco terá mais torcida que o Vila Nova e mais relevância nacional que o Goiás? - Quando as coisas começaram a pegar esse caminho errado e agora se você não corre maratonas como hobby e atividade física todos olham para você como se fosse um extraterrestre? - Quando as coisas começaram a pegar

esse caminho errado e agora é mais aceitável ser ladrão do que fumante? - Quando as coisas começaram a pegar esse caminho errado e os coxinhas fãs de Coldplay ganharam o mundo de assalto? - Quando as coisas começaram a pegar esse caminho errado e qualquer tentativa de fazer algo diferente já é logo definido como “coisa de hipster”? - Quando as coisas começaram a pegar esse caminho errado e o mundo ficou dividido entre hipsters e coxinhas? - Quando as coisas começaram a pegar esse caminho errado e optar por não ter celular é praticamente assumir que precisa de ajuda psiquiátrica? - Quando as coisas começaram a pegar esse caminho errado e a tríade bancos, empreiteiras e imobiliárias ganhou o direito de passar por cima de qualquer lei? - Quando as coisas começaram a pegar esse caminho errado e a Bandeirantes deixou de ser o canal do esporte? - Quando as coisas começaram a pegar esse caminho errado e canal de música não toca música, canal de esporte só tem conversa e canal de filme só passa show? ZELO 10

- Quando as coisas começaram a pegar esse caminho errado e qualquer zé mané da esquina acha que tem talento para fazer show de humor stand up? - Quando as coisas começaram a pegar esse caminho errado e essa modinha de stand up se espalhou feito metástase pelo País? - Quando as coisas começaram a pegar esse caminho errado e as pessoas se orgulham de ter mais horas de vídeos pornôs na internet do que de leitura de livros? - Quando as coisas começaram a pegar esse caminho errado e Chico Buarque virou essa unanimidade opressora? - Quando as coisas começaram a pegar esse caminho errado e afirmar que Johnny Deep é só um ator comum se tornou crime de lesa-pátria? - Quando as coisas começaram a pegar esse caminho errado e xingar muito no Twitter ganhou status profissional? PS: O tempo voa e já são cinco anos de revista Zelo. Muito orgulho de participar dessa bela história! Parabéns, Rosângela! Parabéns, Ângela!



artigo

Arte é!

Não há quem diste da arte, ainda que assim imagine que esteja. Tenho dito!”

Sandro Tôrres

A

ilustração: joão colagem

i que saudade de um tempo que ainda não vivemos! Não sei se tenho inveja dos europeus com séculos de arte à sua volta; não sei se tenho inveja dos americanos, reverenciando cada novidade como se fosse a última. Não sei se seria saudade o sentimento que deveria sentir. É linguagem poética sentir saudade do futuro, mas e se esse futuro nunca chegasse? Teríamos que substituir o sentimento, mesmo que retroativamente? Mas vontade de que algo aconteça é pouco pra que se aconteça, porque, afinal, todos desejam e talvez o seu desejo esteja na contramão dos desejos dos outros. Não sei se seria inveja o correto a se sentir, afinal, inveja é um sentimento nada nobre, mas de que maneira teríamos ambição se não tivéssemos referências externas manifestadas em outrem? Não sei se devemos ter ambição, pois ambição desmedida nos afasta das coisas que

realmente importam na vida. Mas e quanto à ausência total de ambição? Por acaso, não nos deixa estagnados e pequenos? Não sei se é conveniente se sentir pequeno e patinando sem sair do lugar; o mundo não é estático, portanto devemos acompanhá-lo. Mas qual o ritmo ideal de seguir um mundo? Com altivez e desembaraço? Mas e os tímidos por natureza? Estão condenados a um eterno sacrifício de um não agir culpado? Talvez devamos ser corajosos e bravios. Isso, claro, se o nosso coração permitir. Talvez devamos tripudiar nossos desafetos e torná-los mínimos em nosso pensamento. Certo, poderíamos fazer isso. Mas onde entraria o perdão ao próximo do qual somos sempre cobrados? Existir basta? Sonhar custa? Criar dói? Sofrer ensina? Amar sufoca? Sentir redime? O que toda essa introdução tem a ver com arte? Tudo. Dentre todos os conceitos atribuídos à arte, um dos mais verdadeiros é que a arte é tentativa humana de externar sentimentos. Segundo Ferreira Gullar, um dos maiores e mais pertinazes estudiosos de arte do nosso País, “a arte existe porque a vida não basta”. Se essa frase não resume a confusão de emoções em que se metem os amantes da arte e, principalmente, os artistas, não sei o que o faz. Desde as cavernas, os homens lançam mão do artifício do fazer artístico. E de lá pra cá foram os pré-históricos, os sumérios, os assírios, os babilônicos, os persas, os egípcios, os celtas, os germânicos, os fenícios, os etruscos, os gregos, os helênicos, os romanos, os bizantinos, os islâmicos, os românicos, os góticos, os medievais, os renascentistas, os maneiristas, os barrocos, os neoclássicos, os românticos, os acadêmicos, os realistas, os impressionistas, os expressionistas, os modernos, os contemporâneos. Os ricos, os pobres, os vanguardistas, os insanos, os ébrios, os de vida vã, os gênios, os esquecidos, os enfermos, os poderosos, os nobres, os malditos, os religiosos, os ateus, os condenados, os ecléticos, os obtusos, os ingênuos, os daqui, os de outrora, os jovens, os caquéticos, os polidos, os rudes, os resignados, os rebeldes, os sonhadores, os energúmenos, os politicamente corretos, os ecologicamente incorretos, os meus, os seus, os nossos, os vossos. ZELO 12



comportamento

Jovens

colecionadores

de arte

de 120 obras, entre telas e esculturas Fotos: ângela motta

Com idade entre 30 e 40 anos, eles cultivam a paixão pelo belo e fazem emergir um tímido, mas promissor movimento no mercado local

Frederico Telho: coleção com mais

Andrea Régis

C

om bom humor, Frederico Telho nem hesita em contar que, para a família, ele não passa de um louco. Assim o advogado e servidor público federal é considerado por ter as paredes repletas de obras de arte – do piso ao teto –, com a cumplicidade e aval da esposa, Eloína. Aos 32 anos, Frederico é apenas um dos representantes de uma nova geração de consumidores de arte que desponta em Goiás. Eles são jovens que elegeram como um dos grandes prazeres da vida serem colecionadores de arte. O ano de 2006 foi o divisor de águas. “Entrei no Atelier Galeria de Arte e Molduras, em Goiânia, e vi um quadro de Antônio Poteiro no cavalete: era Ciranda de Anjos, de 2002, com fundo azul, diferente das outras telas do artista. Perguntei se haviam deixado para trocar a moldura e o dono do local (hoje, meu caro amigo senhor Ronaldo) disse que era para vender, em consignação. Minha sogra, Maria do Rosário, me acompanhava e incentivou-me a comprá-lo. Não hesitei! Foi minha primeira obra de arte e pela qual tenho um carinho especial. Assim, sem saber, me permiti. Deixei que minha adoração pela arte fluísse e que eu pudesse adquirir outros trabalhos.” ZELO 14


Alexandre de Faria: “Meu interesse começou a partir de um desenho que o Siron fez para mim”

Hoje, Frederico tem uma coleção eclética com mais de 120 peças, entre telas, papéis e esculturas. Na verdadeira galeria estão, entre outros, Siron Franco, Pitágoras, Marcelo Solá, Oscar Fortunato, Carlos Rezende, Emmanuel Nassar, Luiz Mauro, Amaury Menezes, DJ Oliveira, Roos, Liah, Fernando Luchesi, Octo Marques, Fernando Carpaneda, Selma Parreira, Zé César, Poteiro, Lupe, Tai Hsuan-an, Marcelo Peralta, Waldomiro de Deus, El Mendez e Rustoff. Geralmente, a decisão de compra é dele. Noutras, a esposa ajuda. Frederico também costuma consultar amigos que são profissionais da área – caso de Lydia Himmen, proprietária da Plus Galeria. Aliás, além da Plus, ele é cliente do Atelier de Molduras e Beco das Artes e já comprou na Época e Arte Plena. A jornalista e blogueira Larissa Mundim, outra jovem colecionadora, endossa o discurso de Frederico. “Escolho minhas próprias obras. Às vezes, eu as encontro. Às vezes, elas me acham. Raras foram as vezes em que saí de casa com o objetivo de adquirir uma obra e a tenha encontrado.” Aos 38 anos, ela tem uma pinacoteca com 22 obras. “A coleção contempla o que há de melhor entre os contemporâneos goianos dos últimos 20 anos, como Marcelo Solá, João Colagem, Luiz Mauro, Juliano de Moraes, Oscar Fortunato, Kboco, Mateus Dutra e Ebert Calaça.” A primeira, vale lembrar, foi a de João Colagem, há 12 anos. Como viaja muito, adquire obras de artistas de outros Estados e estrangeiros. “Minhas últimas aquisições ocorreram em Belém, onde conheci Eliene Tenório, que tem um trabalho instigante que transita pelo universo feminino na recriação de corseletes, e uma gravura do equatoriano Oswaldo Guayasamín, importante ativista dos direitos humanos.” As últimas aquisições foram na Plus e Galeria Potrich. Mas ela compra ZELO 15

ainda em exposições, ateliês e faz o que chama de “escambos”, nas trocas de serviços prestados em assessoria de comunicação e assessoria de imprensa. Herança Larissa espera que a filha siga o mesmo caminho. “Fui estimulada por meus pais a me envolver com a cultura. Sabendo da importância desse tipo de atitude, incentivo minha filha à formação artística, que será estruturante de uma jovem e adulta mais sensível, mais capaz de perceber o mundo em suas sutilezas. Para mim, é essencial.” Tal qual Larissa, o empresário Alexandre de Faria Jardim, 29 anos, foi influenciado pela família. “Sempre me relacionei com arte. Na casa dos meus pais, existem exemplares representativos da arte goiana, como Antônio Poteiro, Sanatan, Fernando Costa Filho, Siron Franco e Selma Parreira.” Alexandre não se recorda exatamente quando começou a colecionar, mas lembra-se do momento em que a arte o tocou pela primeira vez. “Meu interesse partiu de um desenho que o Siron fez para mim quando eu era ainda criança.” Hoje sua coleção conta com nomes como Cildo Meireles, Mira Schendel, Siron Franco, Antônio Poteiro, Pitágoras, Fernando Costa Filho, Suelita Costa, Cleber Gouveia e Marcelo Solá. Este último assina sua primeira aquisição, há oito anos. Elas são provenientes de galerias diversas. Para comprá-las, Alexandre vale-se de várias influências, como do arquiteto e amigo Fábio Marques, do marchand Marcos Caiado e de seu pai. “Escolho, a princípio, pelo gosto. Depois vêm os critérios de qualidade e valor.” Leonora Rocha Lima Nogueira, 33 anos, faz coro ao contemporâneo Alexandre. “Quando vejo algo de que gosto, seja numa exposição, numa galeria de arte ou pela internet, se for


Foto: ângela motta

Sonhar não faz mal Perguntamos a nossos entrevistados o desejo máximo de cada um: Leonora: “Posso ir longe? Uma bailarina de Degas, em pintura. Sendo mais realista, um enorme e belo Siron.” Frederico: “Quem não sonha com um Volpi, um Di Cavalcanti, uma Anita Malfatti? Eu sonho, claro que sonho... Sonho alto! Mas, para ser mais realista, tenho sonhado ultimamente com um Confaloni e uma Ana Maria Pacheco.” Larissa: “Para o momento, eu já tive meu sonho realizado, que era ter uma tela pintada pelo goiano Carlos Sena. O contato mantido com a obra dele me marcou profundamente, assim que me mudei para Goiânia, aos 17 anos, em minha primeira visita ao Museu de Arte de Goiânia. Naquela ocasião, a tela Posto em Cena me seduziu completamente e pensei comigo mesma: “Ele deve ser o maior artista plástico de Goiás.” Alexandre: “Tenho vários, mas gosto muito das bandeirinhas do Volpi.”

Larissa Mundim: “Escolho minhas próprias obras. Às vezes, elas me acham. Às vezes, eu as encontro”

financeiramente viável, compro.” A designer de joias, coincidentemente, conta com os palpites preciosos de Marcos Caiado e também de Lydia Himmen, os cicerones de Alexandre e Frederico, respectivamente. “Eles são ótimos no que fazem”, atesta Leonora, que cresceu em um ambiente inspirador. “Meus pais sempre compraram arte. Minha mãe é artista e meu pai é um grande apreciador de todas as artes.” Modesta, Leonora ainda não se considera uma colecionadora. “Não é grande a frequência com a qual compro, mas acredito que compro umas cinco obras por ano. Não sou uma grande colecionadora. Estou apenas começando.” O início, na verdade, foi há alguns anos. “Acho que em 2004 ou 2005, quando conheci Lydia Himmen. Conheci o trabalho do Oscar, seu marido, e me apaixonei. Comecei a comprar seus desenhos, pinturas e a descobrir novos artistas goianos talentosíssimos”, relembra. Impressiona o carinho que ela tem pelo acervo pessoal. Leonora é simplesmente encantada com o que tem, desde o primeiro item, um desenho de um amigo feito há alguns anos, quando ainda cursava Artes Visuais na Universidade Federal de Goiás. “Tudo que tenho, amo e valorizo muito. São alguns trabalhos do Marcelo Solá, vários do Oscar Fortunato, outros do Rodrigo Flávio, Pitágoras, uns do Poteiro, uma caixa de charutos muito especial pintada por Siron Franco, e, recentemente, comprei um lindo trabalho do Rustoff.” As preciosidades vêm da galeria de Marcos Caiado, do Atelier de Molduras e da Plus. ZELO 16


E a arte, como vai? Para nossos entrevistados, mais uma vez unânimes, o mercado está crescendo sim, mas com seus percalços. “Se sou tachado de louco e perdulário por parentes e amigos, já que gasto frequentemente com arte, imagino, então, como é turbulento o caminho daqueles que produzem e comercializam arte. Falta incentivo público, muitas vezes. Faltam educação e informação. Faltam reconhecimento e valorização, quase sempre. Falta aproximação de cada um de nós. É preciso, enfim, mais comprometimento do governo, em suas diversas esferas, bem como da sociedade em si. Vamos aprender a cultuar a arte e desenvolver o hábito de comprar”, diz Frederico.

Leonora vê uma relação positiva e mais consciente entre o público e a arte. Para melhorar? “Mais e mais exposições. Nas ruas, nas galerias, nos museus... Por toda parte.” Alexandre, por sua vez, acredita que o mercado cresce, mas ainda destaca São Paulo como respon-

divulgação

sável por “movimentar o mercado cada vez mais com cifras nunca antes vistas, com leilões internacionais onde artistas brasileiros contemporâneos nunca se destacaram tanto”. Larissa, assim como Frederico, envolve o poder público na questão. “Ações complementares podem provocar avanço nesse sentido, como o estímulo à produção, fortalecimento da arte educação, promoção de eventos e projetos que, de forma não formal, aproximem o artista e seu processo criativo de seu público.”

O marchand Marcos Caiado acredita que “sempre haverá mercado porque sempre haverá pessoas sensíveis à arte”. “Mas ele poderia ser ampliado, porque falta política de preservação da memória e de divulgação do trabalho dos artistas.” Esse último fator implica, inclusive, na popularização da arte. “Se não existe acesso à arte, muitas pessoas não se interes-

sarão por ela. Gostar de arte sinaliza um alto grau de sofisticação.” Na opinião da ativista Lydia Himmen, “o mercado de arte está muito aquecido, no mundo inteiro”. “Borbulham feiras de arte por todos os lados. Inclusive, a primeira feira de arte on-line (mundial) já vai para sua segunda edição em 2012, a Vipartfair. Localmente, ainda falta muito. Mas não faltam os talentos. Eles estão todos aí, produzindo, e mais, produção constante e de alta qualidade. Não perdemos para ninguém neste quesito. Mas estamos atrás em praticamente todos os outros: faltam espaços, públicos e privados. Faltam iniciativas, educação (da básica à avançada), cultura, hábito, calendário de exposições, feiras de arte acontecendo aqui também (por que não?). O mercado local esboça um aquecimento. Trabalhamos para isso, mas ainda é preciso muito, muito mais”, finaliza.

Paixão, subjetividade e negócio

Leonora Rocha Lima: influências da família no gosto pela arte

Talvez Frederico, Larissa, Alexandre e Leonora nem se preocupem com isso, mas, ao comprar obras regularmente, incentivam diretamente a produção artística. Fato. O que motiva cada um deles, contudo, é o prazer subjetivo de usufruir da experiência de ter uma obra de arte por perto – e tudo o que ela pode provocar.

Leonora, por exemplo, afirma adorar conviver com seus quadros e desenhos nas paredes da casa. “É muito saudável a relação com a arte. Acho triste paredes vazias. Ainda não compro como investimento, mas para satisfazer a minha vontade de ter algo belo, feito por um artista talentoso e sensível.” Frederico é outro que abomina paredes em branco. “Gosto da casa cheia, das paredes com a cor das telas, cheias do piso ao teto. É um estilo. Eloína e eu ZELO 17

gostamos da casa assim, ‘empencada’! Nunca comprei por investimento, embora possa garantir que não se perde dinheiro. Compro, então, porque gosto e tenho prazer, alegra meu espírito e faz bem para a alma.” Larissa, por sua vez, confessa que começou a coleção de forma instintiva, “motivada pelo impulso do ‘encontro’ com a obra”. “Hoje, sei que investi em arte, primeiramente, porque aprendi a valorizar o trabalho artístico desde a minha infância. Depois, porque a convivência com o simbólico é importante para mim, me enriquece, me faz pensar. Estar cercada pela arte, portanto, dá mais sentido à minha vida.” Alexandre é o único a assumir o lado racional do ato. “Compro porque gosto, tenho uma admiração muito grande e considero um investimento”, resume.




Depoimentos e votos de aniversário

Segundo a numerologia, cinco significa liberdade. Isso é o que a revista Zelo passa para seus leitores hoje. Além de crescer e se consolidar nos mercados da moda e da decoração, a publicação busca sempre alçar voos mais altos. Está sempre inovando, trazendo também matérias sobre temas como turismo, saúde e gastronomia, além de entrevistas inteligentes com autoridades de áreas diversas.” Valéria Perillo – Presidente da Organização

Alice Galvão

das Voluntárias de Goiás (OVG) Fotos: ângela motta

B

rindando cinco anos de existência no mercado editorial goiano, a Zelo se mantém atenta às transformações econômicas, culturais e sociais dentro e fora do Estado, levando também em consideração influências internacionais. Durante este período, a revista passou por transformações, amadureceu e conquistou espaço. Isto foi possível graças a um relacionamento saudável e profissional com seus colaboradores, leitores, amigos, parceiros e anunciantes. Veja o que algumas destas pessoas têm a dizer sobre esta história.

Foto: cristina cabral

“ Zelo 5 anos: opinião

Estou me sentindo lisonjeada por ser uma das escolhidas para falar desta revista incrível, que se reinventa ano após ano com suas matérias antenadas e que nos traz informações, sugestões e ideias. Um brinde a cada um dos profissionais que participam a cada edição. Beijo grande nas queridas Rosângela e Ângela Motta.” Ângela Sebba – Sicmol

Minha história com a Zelo começou antes de sair a primeira edição. Tive o privilégio de ser convidado para criar o convite da festa de lançamento da revista. Para a grata surpresa de todos, vimos uma revista linda! Comemoro seus cinco anos com alegria. Vejo a Zelo crescendo e ocupando merecidamente um lugar de destaque dentro de nossas publicações. Saúde! Vida longa!”

Leo Romano – arquiteto

Em 2007, Lady Gaga era somente uma daquelas garotas cheias de ideias e talento em Nova York, e Pierre Balmain era uma marca que amargava o passar dos anos sem nenhuma grande novidade. E lá se foram cinco anos. Cheios de novas formas para nos comunicarmos, para nos conectarmos e com novas referências para nos inspirarmos. Novidades essas que passaram tanto pelo tempo quanto pelas páginas da Zelo. Isso é comunicação. Parabéns, família Zelo!”

É com muita satisfação que vemos a Zelo comemorar cinco anos! Acompanhamos de perto essa história e nos deliciamos com cada edição da revista, sempre brindando seus leitores com os mais variados assuntos, em diversas áreas. É muito bom saber que participamos deste sucesso desde o início, pois acreditamos nesse projeto, na seriedade e competência dos profissionais que estão nele engajados. Nas páginas de cada edição, nos informamos sobre assuntos de interesse, sobre moda, viagens e muitos outros, sempre muito atuais e bem redigidos. A toda a equipe Zelo, os nossos parabéns pelo sucesso! E que a revista continue sempre assim, merecendo que reservemos um tempo da nossa agenda para ‘viajar’ com ela, e, ao término da leitura, nos sentirmos melhores e mais bem informados.” Rita Azevedo – Bontempo

Eloisa Lobo – GP3 Comunicação

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Fotos: Ângela motta

“ Acreditamos na revista Zelo desde quando era apenas uma ideia. Tenho muito prazer de compartilhar este sucesso, comemorando os cinco anos de uma excelente parceria.”

Me enche de orgulho ver a Zelo completando seus cinco anos. Falo isso como parceiro e também como leitor, que acompanhou a revista desde o seu começo. Competir na indústria da comunicação com o atual desenvolvimento tecnológico em que nos encontramos é um grande desafio e só as melhores publicações sobrevivem por tanto tempo. Comemorar cinco anos de vida é uma conquista para os bons, para os que não dormem no ponto, como toda a equipe da revista Zelo. Parabéns!”

Carlos Augusto – Maxim’s

Ilézio Inácio – Consciente Construtora

Parabéns à revista Zelo pela forma que aborda temas importantes para a sociedade goiana, como política, comportamento e cultura, sempre com o olhar aguçado da sua equipe de articulistas e colaboradores. Muitas vezes nossos caminhos se cruzaram, ora como entrevistado, ora como leitor. Parabéns também pela leveza e fino trato da parte gráfica, o que torna a leitura da revista um momento ainda mais interessante.” Leonardo Vilela – médico, deputado federal e secretário do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Goiás

Meninas, nos conhecemos antes de a revista nascer e agora sinto-me honrada em dizer que faço parte dessa história de sucesso. Há quatro anos temos trabalhado juntas, cobrindo e divulgando os mais importantes eventos de lançamento e entrega dos empreendimentos da GPL Incorporadora, com uma publicação de qualidade, que contém assuntos diversos e interessantes. Nos apresenta novidades e fala das coisas de que mais gostamos. Moda, viagens, cotidiano, comidinhas e reportagens que são exemplos de conquistas e tendências de mercado. É completa e linda! Parceiras e amigas, parabéns por essa conquista e saibam que também fazem parte da minha história. Comemoremos sempre!”

A revista Zelo acompanha as tendências e traz informações do que está acontecendo de mais bacana na cidade e em outros lugares. É uma publicação que está melhor a cada novo exemplar.” Renata Garcia – Pactus

Laís Cunha – GPL

Parabéns à Zelo pelos seus cinco anos de sucesso e pela contribuição que a revista tem dado ao mercado editorial em Goiás.” Patrícia Sepúlveda – Época Móveis

Revista Zelo cinco anos! Que maravilha chegar a esta comemoração olhando tudo o que aconteceu neste período. São cinco anos de vitórias, de trabalho, de competência e dedicação. Tenho orgulho das amigas Rosângela e Ângela, que se empenharam nestes cinco anos para editar uma das melhores revistas do Centro-Oeste. Parabéns, e estamos torcendo para que a Zelo continue no caminho do sucesso.” Luciano Carneiro – Hotel Rio Vermelho

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Foto: arquivo pessoal


artigo

Decorar,

arte tão antiga quanto o homem Jô Almeida

D

ificilmente você encontra alguém que nunca tenha se perguntado: com que roupa eu vou? Outro questionamento natural é: aonde vou colocar este móvel? Ou que cor fica bem nesta parede? Trocando em miúdos, em algum momento de nossas vidas, a decoração começa a fazer parte de nossa história. Assim como a roupa que vestimos, as peças, as cores e os espaços que escolhemos para nossas casas revelam preferências, estilos e características de ser e de pensar. Então é natural a pergunta: qual a origem, a história e o conceito de decorar? Algumas teses argumentam que a decoração surgiu com a necessidade instintiva do homem em demarcar território. Instinto, aliás, bem desenvolvido também em animais como os cães. Desde a pré-história, o ser humano tem o instinto de imprimir sua marca no espaço onde habita, registrando sua passagem e seu domínio territorial. Assim, desde que o mundo é mundo, as pessoas procuravam contar sua história, imprimir sua marca e demarcar seu território por meio de pintura nas paredes das cavernas.

Casa é um espaço. Só isso. Já o lar permite que seja feita uma leitura da personalidade e dos hábitos de seus habitantes. Segundo o analista junguiano James Hillam, “existe relação entre nossos hábitos e nossas habitações, entre o interior de nossas vidas e os lugares onde vivemos”. Assim, o lar é um espaço que integra memórias e imagens, desejos e sentimentos, passado e presente, ritmos e rituais pessoais, emoções e aspectos íntimos. Na história da decoração, encontramos sinais já no primeiro exemplo de que se tem notícia: uma gravura à água-forte que estudos determinam ter aproximadamente 75.000 anos. Embora existam contradições, acredita-se que os egípcios foram a primeira civilização a pintar suas casas há mais de três mil anos. Logo depois, vieram os chineses, criando a arte de laquear. Séculos mais tarde, no século XV, é interessante constatar que a população pobre de Veneza com pouco dinheiro e muita imaginação inventou o estuque veneziano. Também em Veneza, no século XVIII, a população mais ZELO 22

carente que desejava ornamentar seus lares, mas não possuía recursos, transformava seus móveis com a técnica do decoupage e assemblage. Essas são algumas das ilustrações da necessidade intrínseca do ser humano de cercar-se do belo. A decoração propriamente dita surge após o Renascimento, com destaque para os reis da França, Luis XIV, XV e XVI. Em particular, o Luis XIV, o Rei Sol, construtor do Palácio de Versalhes. Estudioso italiano da história da decoração, Mario Praz mudou o ditado “diga-me com quem andas que te direi quem és” para “diga-me como moras que te direi quem és”. Mas além das inúmeras formas de expressão individual, a casa e sua decoração fazem parte de um todo que inclui época, país e status social. A preocupação com uma harmonia e um equilíbrio independe de fartos recursos financeiros. É, antes disso e maior do que isso, uma demonstração de evolução no modo de viver. Por isso mesmo não tenha receio de perguntar: com que roupa eu vou ou onde devo colocar este quadro?


Fotos: divulg ação

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Reggie Moraes

reggiemoraes@hotmail.com

Cine Joia O esquecido Cine Joia, inaugurado em 1952 no Bairro da Liberdade, antes especializado em projeções de cineastas japoneses, voltou a ser notícia em São Paulo. A reabertura aconteceu no dia 12 de novembro passado, com uma festa bafônica apenas para um mailling seleto. O novo Cine Joia conta com infraestrutura e porte para receber bandas e shows dos mais variados estilos.

Projeto Luxúria Faz tempo que ouço falar de um grupo de pessoas que se encontram para uma noite de performances eróticas, fetiches e brincadeiras sensuais, onde os convidados podem vivenciar suas fantasias com toda liberdade. O projeto tem como referência os tradicionais eventos de fetiche de clubes americanos e ingleses, aliando performances circenses e dramáticas. Comandado pelo lendário Heitor Werneck, grande pioneiro do underground nacional, o Luxúria vem somando seguidores respeitosos ao primeiro mandamento: a volta do dresscode à noite paulista. Fiel à sua missão, está levando ao topo a magia do universo fetichista na cidade. Afinal, a luxúria, em seu sentido original, segundo a wikipédia, é “deixar-se dominar pelas paixões”.

Chapeleiro Maluco made in Brasil! Eduardo Laurino é um paulistano, graduado em Desenho de Moda pela Faculdade Sta Marcelina. Sua carreira de designer cresceu concomitante ao trabalho de figurinista, obtendo grande repercussão em mostras e espetáculos na capital paulista. Logo chamou a atenção com seu talento e versatilidade, surgindo o convite para criar as cabeças de Walter Rodrigues em suas passarelas do Fashion Rio. Em seu atelier, também afina parcerias com fashionistas, diretores, produtores e stylists.

Alexandre Stefani Da necessidade de expressar seu amor pela natureza, este artista plástico e designer viu no arame de alumínio a possibilidade de desenhar no ar. Formado em Desenho Industrial e Moda ( FAAP/ Esmod-Senac), não demorou para Alexandre ver em pedras e troncos guardados a possibilidade de se transformarem em paisagens. Em Goiânia, seu trabalho pode ser admirado no restaurante japonês Hakone. Uma de suas esculturas tem posição de destaque no ambiente 12 do site.

Lope Navarro Lope é um fotógrafo de moda globalizado, cuja arte vem da rica herança cultural que adquiriu por meio das suas inúmeras viagens, e que se torna evidente em sua estética. Ele já viveu e trabalhou como designer gráfico e fotógrafo nas cidades de Ryadh, Dhahran, Dubai, Hong Kong, Miami, Sydney, Bangkok, Los Angeles e Nova York. Sua assinatura se apresenta no estilo erótico, no surrealismo e na linguagem cinematográfica, injetando textura e história na sua obra. Lope está passando uma temporada no Brasil, país pelo qual está apaixonado. Já esteve em São Paulo e agora está no Rio de Janeiro, fotografando... fotografando... fotografando as belezas brasileiras. Welcome Lope! ZELO 23


ZELO INDICA

Nathália Fiorotto – natgr@ig.com.br | Fotos: Ângela Motta

O Luxo

Dourado Tudo que reluz é ouro e traz mais sofisticação para objetos de decoração, roupas e acessórios

Armazém da Decoração

Abajur Francês:

R$ 800

TUFI DUEK - Bolsa Trise de couro Off banhada a ouro: R$ 1.490; e Bolsa em Ráfia metalizada com metal banhado a ouro: R$ 1.490 cada

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YSALOMÉH - Jogo de café com seis peças dourado: R$ 55

Projeto Luz Luminária Louva-Deus: R$ 550

Armazém da Decoração

Mesa Gnomo Gold:

R$ 1.000 ZELO 24


CHOCOLATE Blusa Paetês: R$ 280

YSALOMÉH Taça para água: R$ 299

Armazém da Decoração Vaso aberto Gold: R$ 300; e Vaso com tampa Gold: R$ 300

TUFI DUEK Sandália em detalhe Tressê R$ 785,00

CASA MIX Quadro coroa: R$ 175 cada

BOSSA - Miniaturas goldies Duckling: R$ 340

BOSSA - Centrinho com ouro: R$ 399 Armazém da Decoração Garden Seat Gold: R$ 1.200

YSALOMÉH - Anfora Achile B: R$ 338

CHOCOLATE Cinto dourado: R$ 70

YSALOMÉH - Anfora Achile: R$ 338 ZELO 25


só para homens Fotos: divulgação

João Camargo Neto – joaoncamargoneto@gmail.com

Bolso x Bolsa O personagem René Velmont, interpretado por Dalton Vigh na novela Fina Estampa, da TV Globo, retomou a tendência das bolsas masculinas. Bem-vindo à era em que o homem tem de carregar notebooks, telefones, tablets, fios, carregadores e a carteira. O que não cabe mais no bolso vai para a bolsa.

Novidade A Forum apresentou sua primeira fragrância masculina, Forum Man. A nova criação da marca, um Fougère verde frutal, abre com uma explosão de mandarina intensificada pelo frescor e ervas, como o manjericão, e contrasta com as notas frescas e suaves do lavandin, da lima e da bergamota. Nas notas de coração, um acorde composto por madeira de cedro, cravo, violeta, gerânio e couro revela com ainda mais intensidade a sensualidade do perfume. Nas notas de fundo, o patchouli é destacado pelo precioso âmbar, o musk e o labdanum.

Maridaço Goiânia foi contemplada com uma unidade da Praquemarido, rede de franquias com o objetivo de atender às necessidades do mercado de manutenção predial em residências, escritórios e comércios. As arquitetas Isabela Machado e Débora Mesquita são as responsáveis por trazer a marca à cidade. De uma maneira bem-humorada e irreverente, seus profissionais são denominados “Maridos”, de acordo com cada especialização. A clientela engloba donas de casa, altos executivos e empresas que necessitam de uma prestadora de serviços.

Água Premium Para os paladares aguçados, Goiânia já conta com uma água premium, considerada uma das melhores do mundo. Leve e suave, a Cambuquira é uma das raras águas que já brotam do solo com gás natural e é excelente para degustação de pratos, vinhos, sobremesas e café.

Premier n Quando for convidado

para visitar a casa de alguém, leve flores ou chocolates. Não aborde assuntos polêmicos, como política partidária, futebol ou religião. Não exceda na bebida nem na comida.

n O corpo masculino possui mais massa magra que o feminino. A queima de energia dos homens funciona mais efetivamente, o que leva ao emagrecimento mais fácil que as mulheres.

n Levantamento do

Ministério da Saúde aponta que o número de homens que morrem no trânsito é quatro vezes maior do que o de mulheres. n A Wish Edition, da

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Lacoste, é uma edição limitada de camisetas polo criadas para celebrar as festas de fim de ano. O grande destaque fica por conta do crocodilo, símbolo da marca, bordado com fios prateados.


Mostra

Morar Mais de Brasília une arte e beleza à preservação ambiental

Loja

Festa

Projeto traz estilo sofisticado de Nando Nunes

Cabeças se destacam em evento do Núcleo Goiano de Decoração




Fotos: harUo mikami

Decoração

Bom gosto, economia e sustentabilidade se harmonizam em projetos apresentados na Morar Mais de Brasília Entrada e bilheteria estão reunidas em espaço projetado por Tânia Franco

Mais consciência Osmar Régis

B

rasília recebeu entre os dias 26 de outubro e 4 de dezembro uma das maiores mostras de arquitetura e decoração do País, a Morar Mais por Menos. A Casa do Candango, na 603 sul, foi escolhida para sediar o evento. Erguido em 1961, o prédio estava abandonado havia dez anos. Foi completamente

restaurado ao longo de dois meses para abrigar a mostra que tem como carrochefe o conceito de arte e beleza, onde a preocupação social, ambiental e respeito pelo consumidor se unem. Outra proposta do evento foi a de apresentar soluções para a decoração de uma casa, escritório ou jardins com

conforto e elegância sem desembolsar quantias estrondosas, dispondo de profissionais qualificados, soluções criativas e inovação de ideias. Foram 35 ambientes assinados por arquitetos e designers da Capital que usaram talento e conhecimento a favor da sustentabilidade. Este ano, quem comandou a mostra em Brasília foi a Agência Fato. Para Willian Brandão, o franqueado da Morar Mais no DF, a mostra é importante para a cidade e o País porque traz inovações. “As soluções racionais apresentadas permitem que, dentro do investimento financeiro feito na decoração e na arquitetura, o cliente possa adquirir peças de designers brasileiros e internacionais sem que deixe de viajar, de ter lazer, enfim, sem se privar de outros prazeres.” Sala de TV leva assinaturas de Maira Cantieri, Beth Rosso, Maria Gondim e Sandra Feltrim

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05

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08

01. Apartamento, de Ado Mendes 02. Restaurante Bistrô, de Homero Oliveira de Sousa Rosa e Fabiana Silva Sousa 03. Quarto do Hotel, de Filipe Monte Serrat, Manuela Dantas e Virginia Manfrinato 04. Agência de Publicidade Fato, de Penélope Batista e Laiana Dias 05. Apartamento do Músico, de Juliane Moi

04

06. Quarto dos Gêmeos, de Gui Rodrigues 07. Sala do Colecionador, de André Martins, Liliane Damasceno e Viviane Nunes 08. Galeria de Arte 1, de Soraya Brixi

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gestão

Fachada da nova sede da Central de Atendimento: projeto executado dentro de conceitos de sustentabilidade garante bem-estar aos funcionários

Humanização no

ambiente de trabalho Idtech e Prefeitura de Goiânia inauguram sede própria para o Teleconsulta, voltada para a qualidade e bem-estar dos colaboradores. No novo ambiente de trabalho, destaca-se a decoração com arte urbana Local de trabalho dos agentes de atendimento: média de duas mil consultas agendadas por mês

Iris Bertoncini

T

odos os dias, os atendentes da Central de Atendimento ao Cidadão – Teleconsulta de Goiânia recebem cerca de cinco mil ligações de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) que resultam no agendamento de uma média de duas mil consultas médicas em 36 unidades de saúde da rede municipal. O serviço, implantado há mais de cinco anos na Capital, veio para humanizar o atendimento na saúde pública, reduzindo as filas e evitando que a população peregrine de unidade em unidade para conseguir uma consulta eletiva (não-emergencial). Para também levar esse conceito de humanização para dentro do contact center do Teleconsulta, a organização social Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech) e Pre-

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Lounge é reservado a momentos de relaxamento e descontração: arte urbana com imagens psicódelicas ajuda a desligar da rotina de trabalho

feitura de Goiânia, responsáveis pelo serviço, inauguraram uma sede própria voltada para a qualidade e o bem-estar de seus colaboradores. O projeto assinado pela arquiteta Tereza Cristina Del Papa foi norteado pelos princípios da sustentabilidade e procurou oferecer o máximo de conforto e bem-estar àqueles que são o primeiro contato dos usuários do SUS – afinal, o Teleconsulta é a porta de entrada da rede municipal de saúde. O prédio de 626,4 m2 foi construído a partir de uma estrutura pré-moldada de concreto que ocupa o terreno em sua totalidade, medida que garantiu o aproveitamento integral do espaço e a economia de recursos. O ponto alto do prédio é o seu interior, com destaque para o lounge, destinado para relaxamento e descontração. Neste local, as características da arte urbana remontam um ambiente psicodélico, próprio para que o colaborador realmente se desligue da repetitiva rotina de atender ligações. Assim como a grafitagem leva a arte para os grandes centros urbanos, deixando-os menos cinzas e frios, essa manifestação artística imprimiu outro astral para a nova sede do Teleconsulta de Goiânia. Cinco grafiteiros transformaram os velhos guarda-volumes em verdadeiras obras de arte, envolvendo todo o ambiente do lounge. Eles fazem parte da Grafirma, empresa especializada em grafite. Para desenvolver os desenhos, os artistas não tiveram o tema delimitado. “O Idtech nos deixou livres para criar”, informa José Augusto, o Iowa. O artista explica que, como o espaço é de convivência e de distração dos agentes de atendimento, a ideia para a grafitagem era de usar muita cor e elementos que “fizessem a pessoa viajar” para fora do cotidiano de trabalho. Como resultado da grafitagem, imagens abstratas confundem-se com o futurístico e com o tridimensional. Foi a primeira vez que a Grafirma fez um trabalho como este, em um ambiente interno. ZELO 33

Estantes O visual urbano se completa com as estantes de madeira para armazenar os capacetes, que também ajudam a colorir o espaço. A moto é o principal meio de transporte dos colaboradores, que são em sua maioria jovens. Outro móvel que chama a atenção é uma cadeira em formato de peão. Quem se senta nela pode rodar como se estivesse num brinquedo de parque de diversões. A experiência é irresistível, tanto que, na solenidade de inauguração do prédio, no dia 13 de dezembro, o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, experimentou sem pestanejar e arrancou várias risadas do secretário de Saúde, Elias Rassi, e de outros presentes. A iluminação foi cuidadosamente pensada neste novo prédio do Teleconsulta. Antes, o contact center era fechado com persianas cinzas, o que impossibilitava os colaboradores de saber se chovia ou fazia sol. Agora, o ambiente foi cercado por um jardim vertical que se integra ao interior por meio de um pano de vidro, situação que favoreceu a luz natural. Outra medida para melhorar o conforto dos colaboradores foi a mudança no sistema de ar-condicionado, que evita o jato de ar frio direto sobre os agentes. A madeira de demolição se tornou um verdadeiro coringa na decoração do prédio do Teleconsulta. Um enorme painel com este material foi instalado na recepção de pé direito duplo, o que remeteu a uma sensação de grandiosidade. Cadeiras na cor laranja de design moderno, tapete cinza e enormes luminárias pendulares imprimiram sofisticação ao ambiente. “O prédio, construído com a economia e sobras dos contratos com a prefeitura, é uma prova de que, se os recursos forem administrados com eficiência, é possível oferecer no serviço público um ambiente acolhedor e de qualidade”, explica o coordenador executivo do Idtech, José Cláudio Romero.


design

Uma loja,

Clássico e rústico se harmonizam na composição do ambiente

Max Miranda

Nando Nunes reúne conceitos de conforto e sustentabilidade em espaço onde sofisticação e beleza dão suporte a produtos em exposição

P

rojetos nascem dos sonhos. Depois, profissionalismo para transpor a realidade. O recente trabalho do designer de interiores Nando Nunes “é a loja dos sonhos da cliente, um espaço sofisticado de exposição, do ponto de vista da visibilidade dos produtos”. O ambiente resume bem seu estilo, que é marcado pelo bom gosto, sofisticação e criatividade. “Está muito bem pensado o ambiente. Traz praticidade e aponta para uma demonstração elaborada das roupas e acessórios de uma loja de 250 metros quadrados.” ZELO 34


Fotos: ricardo lima

um luxo ZELO 35

Papel de parede e molduras douradas d達o ar de requinte


Foto: ricardo lima

Espelhos frente a frente: simetria e duplicidade de objetos

Foto: ângela motta

Nando Nunes: todo conforto para o cliente

Nando considera a área dos jardins importante para a conexão dos ambientes. “A luz natural dos jardins, de fora para dentro, busca sustentabilidade. Refresco. O verde, a passagem de ar, a luz. Todos em harmonia. A energia elétrica não precisa ficar ligada o tempo todo. Há responsabilidade, preocupação com a economia e prática consciente.” O lugar “mescla o clássico e detalha o rústico”. Todo o traço da loja chama a atenção, com harmonia. “O mosaico de pedra em alto relevo equilibra e alia-se às formas do espaço. Os móveis em madeira de demolição trazem uma pegada de charme e reaproveitamento”, revela. O papel de parede e as molduras douradas se conectam, com luxo. “Os pendentes trazem o clássico e ao mesmo tempo uma linha atualizada.” Nando Nunes conta que o projeto comercial não é só arquitetura, “mas um espaço pensado para mostrar, com qualidade, os produtos. Penso numa exposição bem elaborada, para que o produto tenha um suporte à altura”. Quanto à iluminação, “a abertura de luz no gesso desenha uma claridade focada; perfeita para o ambiente”. E as cores? “Tons de bege e dourado. Uma mistura ZELO 36

sem erros porque a elaboração foi bem pensada para o espaço.” Nando conta que é gratificante fazer a loja dos sonhos de uma cliente. “É uma realização estudada e cuidadosa”, comenta. Nas misturas, usou vidro, espelho e o toque da laca branca nos detalhes. Para o conforto, poltronas macias e tapete de fios de seda. “Fazer com que os clientes se sintam importantes e muito confortáveis, ao experimentar um sapato.” De acordo com Nando, a loja é um espaço também para encontro: uma confraria. “Porque não só compram, como visitam, passeiam. E a loja tem como receber bem, com claridade, luxo e espaço.” No piso, o profissional preferiu placas de cimento cinza, “uma vez que o dourado está mesclado com harmonia no ambiente”, completa Nando. Diz que uma marca do trabalho dele é a simetria. E outra marca é a duplicidade dos objetos. “Um espelho em frente ao outro. Experimentar, se ver. A duplicidade. Mania de duplicar os objetos. Há uma simetria desenhada nisso, e dá certo: duas mesas, duas poltronas, dois espelhos, dois tudo.” E há ainda outras duas: conforto e beleza.



evento Fotos: ângela motta

Meire Santos

Genésio Maranhão

Cláudio Musse e Maria Helena Caetano

Márcia Albiéri e Ricardo Araújo

Kátia Nowak e Regina Coeli

Novidades iluminadas Kátia Nowak e Regina Coeli realizaram uma série de eventos para apresentar as novidades da Projeto Luz. Considerada um templo da iluminação, a loja sempre expõe peças de encher os olhos. O intuito das idealizadoras foi promover uma maior proximidade entre profissionais da área de arquitetura e design em momento descontraído e divertido. Confira quem estava lá! Selma Pereira, Adriano Marine e Elisa Salgado

Flávio Paraguassu, Pedro Paulo e Marcílio Lemos Kátia Nowak, Bárbara de Paula, Luciana Messala e Regina Coeli

Vanessa Ortiz, William Hanna e Maryana Barbosa Ferreira

Augusto Thomé e Júnior Roriz

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Jônia Vidica e Anne Carvalho


Regina Amaral e Ludmila Amaral

Letícia Ferro e Wesley Lima

Patrícia Queiroz e Neusa Baiocchi

Irma Leão

Sebastião Damasceno

Bianca Keiko

Regina Coeli, Thyelle Rocha, Juliana Andrade, Márcia Neves, Edmara Cavalcante e Hilberto Santana

Alessandra Lobo e Alexandre Dias

Osvaldo e Maristela Barros

Kátia Nowak e Gislane de Paula

Lêda Machado e Túlio Cimini

José Neto e Fernando Parrode

Av. D, nº 150 - St. Oeste Fone: (62) 3945-4455 | 9113-7755 ZELO 39


zelo in

Várias formas de

preencher um espaço JHM Home Design, em Goiânia, e JHM Móveis e Design, em Palmas, buscam nas parcerias novidades e inspirações na hora de decorar

E

m tempos de revolução nos conceitos de beleza, conforto e funcionalidade, fica difícil surpreender o cliente com novidades, se elas realmente não fazem diferença. Encontrar produtos diferenciados e atualizados no mercado de arquitetura e decoração – este foi o desafio proposto na concepção das novas lojas JHM Home Design, em Goiânia, e JHM Móveis e Design, em Palmas, ambas com projeto arquitetônico idealizado por Alexandre Milhomem. Um intenso trabalho de pesquisa,

participação em feiras e visitas a fábricas levaram à seleção de grandes cúmplices que se desdobraram para trazer as últimas novidades para o mercado do Centro-Oeste. Altero, Roca, Interbagno, Dolomiti, Santa Alda, Hunter Douglas, Bontempo Corporativa e Origin são algumas das indústrias parceiras da JHM Home Design, entre outras marcas reconhecidas internacionalmente. São metais, louças, banheiras, acessórios, portas e painéis de vidro, acabamentos para áreas internas e externas

e produtos arquitetônicos; tudo isso compõe um mix exclusivo para atender às especificações dos profissionais e aos desejos dos consumidores de Goiânia e região. Saccaro, Cinex, Luxaflex, Altero, Avanti e GR Cine Áudio compõem a formação dos parceiros da JHM Móveis e Design, reunindo mobiliário planejado e decorativo, portas e painéis, persianas e tapetes em uma única loja, levando as últimas novidades aos especificadores e consumidores em Palmas.

Apartamentos multiuso J

á pensou em morar ao lado do trabalho e ter à disposição todos os serviços de conveniência, no estilo de hotéis de luxo? É isso que proporciona um mixed-use (multiuso), complexo imobiliário edificado em bairros nobres, que une em um mesmo espaço construções voltadas para moradia, trabalho e comércio. Em novembro, foi lançado em Goiânia o terceiro empreendimento do tipo na cidade, o primeiro com estilo premium. Trata-se do Metropolitan Business & LifeStyle, da EBM Incorporações. Localizado na esquina das principais avenidas do Jardim Goiás, o complexo imobiliário será o maior da cidade, com 16 mil metros quadrados. São três ideias num só produto: Corporate Building (salas comerciais), Residence Service (aparZELO 40

tamentos) e Open Mall (shopping). O empreendimento oferece vários diferenciais exclusivos, que agregam ao conceito mixed-use itens só disponibilizados em hotéis de luxo. Entre eles, oferta de serviços pay-per-use, lazer completo na cobertura, boulevard com praças e previsão de heliponto, além da maior laje da cidade para funcionamento de corporações. Quem quiser morar no Metropolitan terá à disposição apartamentos nas versões um quarto ou um quarto mais office. As lajes amplas do prédio comercial permitirão que uma organização de grande porte se instale em um único andar. Já as salas comerciais foram pensadas para abrigar escritórios funcionais, com itens como recepção, copa, sala do chefe e sala de reunião.


zelo brasília RETRANCA

Tânia Franco – taniafranco@taniafranco.arq.br Fotos: divulgação

Poltrona Arraia A poltrona Arraia da Saccaro é um dos destaques do 25º Prêmio Design MCB, realizado pelo Museu da Casa Brasileira, em São Paulo. A peça, assinada pelo premiado designer Guto Índio da Costa, ficou entre as finalistas e conquistou menção honrosa. Inspirada na forma fluida e suave do peixe, a Arraia tem um design simples, elegante e envolvente, sem cantos e arestas, com uma moderna estrutura metálica em aço inox e trançado em fibra natural.

Art Basel Miami Beach Na décima edição, a Art Basel Miami Beach é a irmã de Art Basel na Suíça, o evento artístico mais importante do mundo nos últimos anos. Art Basel Miami Beach é um tipo de feira cultural que combina a exposição de arte com atividades culturais, festa e acontecimentos multidisciplinares de música, cinema, arquitetura e design. Tudo isso realizado no fascinante distrito Art Déco, próximo à praia e à maioria dos hotéis e restaurantes. A exposição, com mais de 260 galerias, mostra com exclusividade uma seleção de galerias líderes do mundo, provenientes da América do Norte, Europa, América Latina, Ásia e África, apresentando trabalhos de mais de 2.000 artistas dos séculos XX e XXI.

Maria Bonomi em Brasília Exposição que propõe um panorama das obras da artista ítalo-brasileira Maria Bonomi, desde os anos 1950 até a atualidade, está em cartaz no CCBB DF, de terça a domingo, das 9h às 21h, até 8 de janeiro. A mostra traça o caminho evolutivo de seu trabalho com mais de 150 obras, entre gravuras, instalações e projeções de imagens de obras de grandes dimensões. As peças estão expostas em três ambientes.

Flores no CasaPark CasaPark, o maior shopping de decoração de Brasília, recebe vitrines especiais de Natal. Até dia 6 de janeiro, teremos iluminação especial e vitrines inspiradoras, criando um cenário lúdico e proporcionando um belo passeio aos visitantes. A decoração criada pela Cipolatti, empresa especializada em enfeites de Natal, traz flores e a cor vermelha como temas principais.

Cinema Melhor shopping de decoração de Brasília, o Casa Park presenteia a população com o espaço Itaú de cinema, com novas salas, onde o público poderá degustar de espaços confortáveis e equipamentos de áudio e vídeo. ZELO 41

Passado e presente Unir o passado e o presente em composição harmônica com criatividade e talento. Este foi o desafio dos arquitetos que participaram da Mostra Ornare no showroom da loja em Brasília. Com a proposta de harmonizar o décor por meio de antiquário, os arquitetos e designers de interiores homenagearam personalidades brasilienses. O evento passou a fazer parte do calendário de exposições culturais e artísticas da Ornare e já teve edições realizadas em São Paulo e Rio de Janeiro, sempre com muito charme e preservando a história.


evento Fotos: ângela motta e fábio lima

José Augusto, Ana Taddeo, Patrícia Guimarães e Paulo Vaz

Patrícia Sepulveda e Matheus Sepulveda

De cabeça feita O Núcleo Goiano de Decoração realizou no último mês de novembro, na Villa Cavalcare, uma reunião para comemorar o encerramento de 2011. Sempre lembrado por sua inovação, o Núcleo promoveu uma festa temática e bem-humorada. Com o tema “use a criatividade e vista sua cabeça”, o evento trouxe a divertida sugestão de que os convidados vestissem suas cabeças com alguma peça que marcasse o seu estilo - ou não! Tudo era consentido: lenço, chapéu, bonés, bandanas ou o que a imaginação permitisse. Ana Paula Castro e Sanderson Porto

Augusto Tomé, Ednara Braga e Júnior Roriz Nergalan Ribeiro, Ludmila Amaral, Regina Amaral e Marcílio Lemos

Sauro Mariano e Marília Teixeira

Gláucio Rocha e Patrícia Leite

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Gabriella Saback e Cristiano Alves Costa


Jairo Faleiro, Cynara de Siqueira, Karina de Siqueira e Carlos Frederico Rabelo

André Brandão e Márcia Varizo

Cláudia Ducatti e Mônica Vaz

Dênis Borges e Simone Borges

Daniel Almeida

Fred Adejar e Adriano Mello

Genésio Maranhão, Paulo Vaz e Alexandre

Luana Mendonça e Mariana Mendonça

Ênio Tavini, Aninha Teixeira, Patrícia Neto e Paulo Iúri Alves Teixeira

Luíza Siqueira, Hilberto Santana e Edmara Cavalcante Wanessa Clara e Maria Célia Moraes

Fernando Parrode, Selma Medeiros e Sebastião Damasceno

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Celebre!!! fotos: François Calil edição de moda: Leandro Porto beleza: Evando Filho assistentes de produção: Mayara Inácio e Paulo Henrique Pinheiro agradecimento: Royal Club Goiânia

Jessika: vestido Pactus, colete TalieNK na Empório Anna, colar Eleonora Hsiung, sapatos Schutz. Amanda: vestido Pactus, colete de couro Club Ysaloméh, bracelete Fabrízio Giannone, sapatos Arezzo. Larissa: corset Reinaldo Lourenço na Club Ysaloméh, saia TalieNK na Empório Anna, braceletes Eleonora Hsiung e sapatos Schutz.


Milene: blazer TVZ, corset Valisère, calça Daslu, colar Fabrízio Giannone, sapatos Santa Lolla, clutch Lúcia Vilela. Bianca: top plissado Nina Porto, calça Tufi Duek, colar Eleonora Hsiung, sandálias Santa Lolla e clutch Denise Fasano na Lúcia Vilela.


Amanda: vestido de max paetês Maria Bonita Extra, blazer Maria Bonita Extra, colar Fabrízio Giannone, sandálias Santa Lolla. Larissa: top Tufi Duek, saia Maria Bonita Extra, casaco Maria Bonita Extra, cinto bordado Patrícia Bonaldi na Arranha Gata e sapatos Santa Lolla.


Bianca: vestido AndrĂŠ Lima na Arranha Gata e braceletes Eleonora Hsiung.


Amanda: vestido Bárbara Bela na Arranha Gata, legging Mixed na Club Ysaloméh, gargantilha e bracelete Eleonora Hsiung, pulseira de cobra Fabrízio Giannone e sapatos Santa Lolla.


Jessika: vestido Glória Coelho na Club Ysaloméh, perfecto jeans TVZ, colar Eleonora Hsiung, clutch Lúcia Vilela e sapatos Schutz.


Larissa: blusa de renda Guta Guerra, calรงa Alphorria na Arranha Gata, casaqueto TalieNK na Empรณrio Anna, pulseira de mรฃo Eleonora Hsiung e sapatos Arezzo.


Jessika: camisa Glória Coelho na Club Ysaloméh, calça e sapatos Tufi Duek, cinto Maria Bonita Extra e braceletes Eleonora Hsiung.


Milene: camisa Guta Guerra, saia com franjas Carina Duek na Arranha Gata e sandรกlias Schutz.


Bianca: macacão de paetê André Lima na Arranha Gata, bracelete Eleonora Hsiung e sapatos Schutz.


Foto: ângela motta

Perfil

Lourival Batista Pereira Senhor de um colunismo social simbólico, LBP documentou Goiânia desde 1950. Divulgou nomes e sobrenomes, sugeriu discussões, observou, viveu acontecimentos... Aqui, uma entrevista com o jornalista que escreveu e registrou histórias ZELO 54


Max Miranda

M

auro Borges Teixeira, Pedro Ludovico Teixeira, José Feliciano Ferreira, Aristóteles Teixeira, Alvito Teixeira, Sulene e Eudoro Zacharias Pedroza, Regina Coeli, Judet Antônio Sebba, Suzanne e Expedito Stival Sobrinho, Maria Célia Leão, Clemir e Odilon Alberto do Rego Maia, Jaime Silveira Peixoto, Elza e José Lopes de Andrade, Sérgia Consorte, Vanda e Solange Pinto Borba, Mariza Menezes e Mariza Portilho, Vânia Marise Pereira de Campos, Carla Sebba Perez dos Santos, Gislaine e Nelson Cordeiro do Valle, Jandira Hermano de Paula, Amália Hermano Teixeira, Maria Borges Hermano, Deizuita Hermano Biavatti, Adriana Attux, Heloisa e Célio Leão, Sueli Caiado Parrodi, Elizabeth Jaime Di Angelis, Dilma Rodrigues Ribeiro, Mariana Aires, Beatriz Carneiro Pavan, Siron Franco, Demóstenes Xavier Torres, Divina Cleuza e Jair Borges Taquary, Márcia Pinchemel, Selva Rios, Teresa Sabino Louza, Fernando Campos, Hélio Leonardo, Poteiro, Omar Souto, Nair Xavier Lobo, Jacqueline Marie Campos Oliveira Adriano... São nomes e nomes que não acabam mais. Não acabam mais porque um homem, que assina LBP, colaborou com a história da cidade de Goiânia. Um colunista social trabalha com nomes, trabalha com a vida da cidade. Ao modo próprio, Lourival Batista Pereira registrou o jeito de ser e de viver das pessoas que vivem aqui, ou viveram aqui. No dia 20 de novembro de 1953, ele escreve a primeira coluna: “O Popular na Sociedade”, no jornal de mesmo nome. Começa aí uma série de crônicas, informações. Entrevistei esse homem de 82 anos. Conversei com um senhor simpático, disposto a buscar na memória o que for preciso. Bati um papo com Lourival, arquivo humano vivo de lembranças da terra daqui. Toquei a campainha. Abriu. Sorriu. Pediu-me para entrar. Entrei num universo de histórias: muitas para se contar, outras só para lembrar. Lourival ressaltou a sociedade de Goiânia por mais de 50 anos. Entre festas, uísque e sociedade, divertiu-se e registrou. Fui até ele. Num apartamento do Setor Oeste, onde vive com a simpática Mira. Até sentarmos, mostrou-me as

obras de arte. “Não gosto de quadro torto”, disse, endireitando a moldura na parede. Chegamos à sala de TV: “Hoje, vivo num quadrilátero.” Cinema Nancy de Melo, uma das filhas do colunista, apresenta um pouco da história do pai: “Lourival Batista Pereira é autodidata, construiu sua formação jornalística a partir de seu interesse pelo cinema, pois começou sua carreira jornalística como crítico cinematográfico, sendo hoje considerado o primeiro crítico de cinema do Estado, mapeado pelo livro de Benfica e Leão, e pela atuação como locutor de rádio. Um dos fundadores do Sindicato dos Jornalistas quando sua carreira já estava conhecida pelo colunismo social, área em que atuou até sua aposentadoria no jornalismo. Trabalhou em todos os jornais de importância do jornalismo goiano, possui um livro de contos, `Como é bom viajar’, e publicou o `Álbum de Família’, onde partilha um pouco de seu acervo de fotografias da `sociedade goianiense’. Durante as décadas de sua atuação jornalística, foi imensamente prestigiado; atraía todo o interesse da sociedade quando promovia algum evento, havia grande interesse em ser divulgado pela coluna do LBP, como é conhecido. Seu aniversário passou a ser uma data disputada,

Virei jornalista fazendo crítica em jornal de Anápolis. A coluna se chamava ‘É proibido reservar lugares’”

quando fazia questão de receber em casa todos os amigos próximos e até os mais distantes. Chama as festas de partilha de bens, em tom bem-humorado, cultivando sempre bom humor e boa educação.” Sentados no lugar em que ele chama de “quadrilátero”, Lourival conversou pouco, pausado. Mas puxou pela memória algumas cenas do passado e das histórias atuais cotidianas. Fizemos um turismo lá atrás, no tempo. Ele gostou de relembrar. Rimos. “Nasci em Caldas Novas, no dia 5 de janeiro de 1929. Vivi em Ipameri. Pires do Rio. Anápolis. Virei gente em Anápolis; quero dizer, foi aí que veio a minha formação, a minha educação. Fui para São Paulo por volta de 1948. Fui estudar, morava numa pensão de luxo.” Lourival lembra até o endereço: “Rua Augusta, 440. Tinha bonde Foto: arquivo pessoal

Oscar Sabino, Mauro Borges, Pedro Ludovico, Alzitor Nogueira, Lourival Batista, José Feliciano, Aristclides Teixeira, Manoel Demóstenes e Paulo Borges Teixeira no casamento de Suelene e Eudoro Zacharias

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Foto: ângela motta Fotos: arquivo pessoal

LBP mostra caricaturas desenhadas por Jorge Braga, Mário Zam e Pedro Júnior

Acima, Oscar Sabino Júnior, LBP e Jesus Barros Boquadi. Abaixo, o colunista com Daura Sabino e Laila Navarrete

nas ruas.” O cinema tem papel importante na vida dele. “Cinema é diálogo com o mundo. Me tornei jornalista fazendo crítica de cinema em jornal de Anápolis. A coluna chamava-se ‘É proibido reservar lugares’, devido a uma frase que ficava abaixo da tela de cinema – e as pessoas respeitavam. Nos anos 50. Não ando bem de memória...” Lourival sai pouco de casa. “Mas esses dias encontrei o amigo Osório, que me presenteou, em 1974, com uma caricatura minha. Foi bom o reencontro. Fiquei feliz com a possibilidade de ver os amigos.” Cheio de lembranças, conta: “Participei de um concurso de rádio, na Rádio Karajá, no comecinho dos anos 50. Ganhei o segundo lugar. Começava uma carreira, começava uma vida dedicada ao jornalismo.” E nas paredes, caricaturas de Jorge Braga, Mário Zam, Pedro Júnior. O colunista “gostava” de uísque 12 anos, “de preferência Johnnie Walker,

Depois de mim, todos começaram a dar crédito aos fotógrafos” ZELO 56

de rótulo vermelho”. Hoje, de vez em quando. Naquela época? “Tomava um litro por dia, nos anos 1970. A década que mais bebi. Hoje, não bebo nada...” [Pausa, risos] Silêncio para pensar. Lourival: “Tenho quatro filhos. Estou no segundo casamento, com a Mira.” Ele mostra o porta-retrato. “Tenho seis netos. Filhos e netos são as melhores coisas da vida.” Lourival mostra as fotos dos netos – se levanta e aponta a primeira coluna social escrita em O Popular, que está emoldurada. “Eu que inventei um jeito de fazer por aqui, inventei essas frescuragens. Mas uma frescuragem positiva, com utilidade que a época pedia, atendia aos anseios dos leitores, as pessoas gostavam. Hoje o estilo é outro. Fazia um registro social e humano da vida em Goiânia. Hoje não se cria muita coisa.” Pausa para o café. “Hoje o mais importante é estar vivo.” Lourival mexe no rádio antigo e acha uma sintonia. “Meu passatempo é TV a cabo com 50 canais de filmes. Ainda amo cinema. E ainda atendo a alguns convites sociais. Alguns. Hoje não gosto de sair. Mas já gostei muito. Eu era convidado para tudo. Eu não vi Goiânia crescer, quando dei por mim ela já estava grande.” Lourival se levanta e diz que vai mostrar uma bela memória: é uma foto em que ele e Pedro Ludovico estão cochichando, “nos anos 60”. E as notícias? “Pegava no ar.” “Hoje é notícia demais, de todos os lados. Eu cavucava também.” A época pedia uns mimos. Os de Lourival: “Tinha um Galaxy azul, azul infinito. Andei de Concorde. Europa.” Pausa para o pão de queijo da Geysa. “Sempre privilegiei os fotógrafos com quem trabalhei. Dava crédito. Depois de mim, todos começaram a dar crédito aos fotógrafos. Introduzi expressões. ‘Para quem não sabe’ é uma delas.” A esposa chega. Estão juntos há 20 anos. “Lourival é um espetáculo de educação. Companheiro, educado, fino. Quem é rei nunca perde a majestade. Homem íntegro, respeitador, grande marido, ele completa a minha vida e eu a vida dele”, revela Mira. Perguntei o que ele gosta de comer. [Risos] “Carne branca.” E os drinques? “Uísque de vez em quando, gim-tônica, mas, hoje, só duas latinhas de cerveja, ao meio-dia, geladas, espetaculares. Não fumo mais. Mas vivo mais. E me interessa viver.” Fiquei de voltar para mais uma conversa e uns drinques.


AGENDA VERDE

Foto: Pedro de Moraes Ribeiro

Ranulfo Borges – ran.borges@ig.com.br

Preservação remunerada

O

projeto Brasil Mata Viva (BMV), com sede em Goiânia, une produtores rurais, instituições privadas e públicas e conta com a chancela do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Instituído em 2009, o BMV atua em todos os seis biomas brasileiros – Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal –, com projetos diversificados de preservação ambiental por intermédio do Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e do desenvolvimento de alternativas econômicas sustentáveis que envolvem e beneficiam comunidades locais. O Brasil Mata Viva consiste em utilizar a capacidade de neutralização da emissão de gases de efeito estufa com a preservação de reservas florestais já existentes em propriedades rurais. Essa capacidade é convertida em um documento de certificação, que poderá ser comercializado no mercado de neutralização de emissões dos gases.

O recurso advindo da comercialização é destinado ao proprietário da terra, pelo serviço de conservação, em compensação pela não exploração produtiva. Essa remuneração deve ser distribuída entre a adequação ambiental da propriedade, a introdução de tecnologias para conservação ambiental e a implantação do Núcleo Estratégico de Desenvolvimento Local, que vai propiciar a sustentabilidade do mecanismo de desenvolvimento da comunidade envolvida. O programa já existe há cinco anos. O mecanismo de financiamento é todo privado. “O produtor não paga para participar. Desde o projeto até a comercialização, quem financia o Brasil Mata Viva são as empresas que pagam pelo crédito”, afirma o coordenador técnico do Brasil Mata Viva, Rodrigo Martinez. “É necessário que a área de floresta valha tanto quanto a área aberta.” O BMV se difere dos programas de comercialização e créditos de carbono porque vai além, sendo um comércio de

Rodrigo Martinez, coordenador do Brasil Mata Viva

créditos de sustentabilidade. Os produtores recebem em média 350 unidades de créditos de sustentabilidade por hectare a cada ano, sendo que a unidade do crédito vale atualmente 3,75 euros. Para participar do programa, o produtor goiano deve entrar em contato com a Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA). “A aceitação dos projetos contendo o Padrão BMV em Goiás tem sido muito positiva. Há um ano da primeira reunião de trabalho, já temos duas grandes e importantes instituições do Estado nos apoiando e atuando no desenvolvimento dos projetos diretamente, que são SGPA e a Emater.”

Notas n Empresários

austríacos vieram a Goiás recentemente para apresentar sistema inédito que transforma as emissões de gases de efeito estufa em produtos de alto valor agregado (biodiesel, bioquímicos e proteínas de algas para ração animal). O grupo foi recebido em Goiânia pelo secretário de Indústria e Comércio, Alexandre Baldy. n A Celg desenvolve

projeto da primeira usina geradora de energia do Estado abastecida pela

luz solar. Ao custo de R$ 5 milhões, a obra deverá ser construída em Alto Paraíso, a 420 quilômetros de Goiânia. Terá capacidade de gerar 1 megawatt de energia. n Levantamento da

Comurg mostra que descarte inadequado do lixo provoca três acidentes com coletores por dia em Goiânia. Ferimentos ocorrem mesmo com o uso de equipamentos de proteção. São provocados por materiais como agulhas, latas, lâminas e cacos de vidro, colocados

inadequadamente no meio do lixo doméstico. n A decoração natalina

deste ano em Goiânia é sustentável. Foram confeccionadas árvores de Natal, anjos, bonecos, guirlandas e bolas com garrafas pet, além de recuperados materiais já utilizados nas festas natalinas de 2010. As smart grids, ou redes inteligentes, devem começar a ser implantadas no País entre o final de 2012 e o início

n

ZELO 57

de 2013. O processo deve se iniciar com a troca dos medidores eletromecânicos atuais por modelos eletrônicos, que vão facilitar o controle do consumo. n País com a maior taxa

per capita de emissões de gases causadores do efeito estufa no mundo, o Catar será a sede da próxima conferência sobre o clima ONU, no final de 2012. O país fornece energia de graça para as residências, não importando quanto as pessoas usem.


Jogo

Pôquer na mesa Conheça estratégias e histórias dos campeões do esporte, que, mesmo ilegal, atrai cada vez mais pessoas para o mundo das cartas Osmar Régis

O alemão Alexander Debus, 27, engordou a conta bancária com o pôquer: “É

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realmente um esporte”

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ack Strauss é um americano conhecido, principalmente, pela sua sorte. Sua fama está relacionada a um feito que ele realizou na Série Mundial de Pôquer (World Series of Poker, abreviado WSOP) de 1982. Numa jogada durante o Main Event, Straus empurrou todas as suas fichas no pote – e perdeu a mão. Ele estava se levantando para ir embora quando encontrou uma ficha esquecida debaixo de um guardanapo. Como não havia declarado “all in” (vale-tudo), a direção do torneio decidiu que ele ainda estava vivo na disputa. Para encurtar a narrativa, sua ficha solitária deu cria – e acabou ganhando o torneio. Assim, levou US$ 520 mil para casa e sagrou-se campeão mundial de 1982. Seu feito deu origem a um ditado: “Uma ficha e uma cadeira são tudo o que você precisa para ganhar no pôquer.” Recebemos na redação da revista Zelo Alexander Debus, 27 anos, que nasceu em Heidelberg, uma cidadezinha no interior da Alemanha. Há seis anos, ele começou a jogar pôquer pela internet por pura diversão. Seus primeiros passos foram em um nível iniciante, apostando apenas 1€ (um euro). Um pouco mais preparado, ele passou a jogar nos chamados “cash games”, uma espécie de jogo on-line onde você aposta o que tem e sempre ganha alguma coisa. Depois de um tempo ganhando experiência e um campeonato de pôquer vencido, veio a decisão: Debus largou o mestrado, arrumou as malas e desembarcou em Las Vegas para realizar seu sonho de fazer fama no pôquer mundial. E ele conseguiu. De lá para cá foram inúmeros campeonatos em que Debus, jogando, aumentou os números de sua conta bancária. Recentemente ele conquistou o 137º lugar na WSOP e ganhou um prêmio de US$ 54,851 mil; alcançou o 2º lugar no The Everest Poker ONE, que lhe rendeu US$ 242,867 mil; e levou também o 10º lugar no Poker Stars, um dos campeonatos amadores mais tradicionais, com um prêmio de US$ 40,166 mil. Loucura ou não, o fato é que há cada vez mais jovens apostando todo o seu

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Foto: reprodução

Jogo pode chegar às Olimpíadas: Brasil desponta como grande potência mundial

tempo e dinheiro neste tipo de jogo. A WSOP tem mostrado que os amadores são, de fato, os mais sortudos. Enquanto Alexander Debus fazia suas primeiras investidas no pôquer on-line, do outro lado do Atlântico, Chris Bryan, um americano mais conhecido como Moneymaker, era apenas um jogador amador, até conseguir, por meio do site Poker Stars, uma vaga para disputar a Série Mundial, com todas as despesas pagas. Com um desempenho excepcional, Chris superou 829 jogadores. Na mesa final, Moneymaker disputou com jogadores consagrados como Phil Ivey e Sam Farha. Em sua última mão, um “Full house” tornou-lhe campeão, recebendo o prêmio de US$ 2,5 milhões. Após a vitória, quase lendária, houve um boom de jogadores amadores querendo apostar suas fichas na WSOP. Atualmente, a maioria dos competidores é de jovens entre 20 e 30 anos, que sonham em repetir o feito do americano, inclusive Alexander Debus. Can’t read my poker face Não se pode dizer que seja uma carreira que toda mãe sonha para o seu filho. Mas jogar pôquer virou um meio de ganhar a vida e, em alguns casos, muito lucrativo. Na maior parte das vezes, começa por diversão. Um golpe de sorte aqui, outro ali, e a certeza de que se tem capacidade para vencer vai crescendo. No final das contas, ganhar uma mesa cheia de dinheiro pode estar a uma cartada. A maior discussão que existe em volta do pôquer é que este seria um jogo, digamos, feito para perder dinheiro. “Este não é um jogo de azar, muito menos de sorte”, afirma Alexander Debus. Para o alemão, o que conta na hora de jogar é a habilidade mental. “É preciso ter concentração, raciocínio lógico e, principalmente, controle sobre as suas emoções.” Conter as emoções é praticamente o princípio básico do pôquer. Aquela cara de paisagem, inexpressiva e vazia de sentimentos, serve justamente para confundir o oponente. E na hora de colocar a famosa “poker face” na mesa, vale tudo. Os artifícios são muitos. Alguns jogadores, por exemplo, utilizam blusas de frio com capuz, bonés, óculos escuros e até escutam música enquanto jogam. “Às vezes, quando você encontrar alguma carta que pode virar o seu jogo, um desvio no olhar ou uma veia saltando no pescoço pode entregar seu próximo passo para o adversário e estragar todas as suas chances de ganhar.” ZELO 59

É jogo de azar ou esporte? Em um artigo intitulado “Pôquer On-line: o mal do ano”, Wenderson Wanzeller, consultor financeiro e comentarista econômico, lança um olhar conservador sobre o jogo. Para ele, o pôquer “não é e nunca será uma profissão”, “nem de longe é um esporte”, e “não passa de um jogo de azar”. O consultor ainda defende que jogar pôquer no Brasil é uma contravenção. “Do jogo no boteco à casa de luxo. Se for no Brasil, e estiver valendo (dinheiro), é ilegal.” De fato, é ilegal. Os chamados jogos de azar são proibidos no Brasil desde 1941 – fora as loterias do Estado, só as corridas de cavalo estão livres. Lá fora é parecido. Nos EUA, você só pode apostar nos poucos lugares onde o jogo é liberado. O pôquer on-line, apesar de gigante por lá (e agora aqui), só existe à margem da lei – os servidores dos sites ficam em outros países, geralmente paraísos fiscais, onde a legislação é branda. Como todos os jogadores que só querem apostar em paz, Alexander Debus defende o caráter esportivo do pôquer. “O pôquer é realmente um esporte. É preciso muito mais que sorte para ganhar uma mesa. Estamos falando de um jogo, de estratégia e habilidade mental, com chances reais de ganhar, diferente da roleta, por exemplo.” Debus também lembra que há um projeto circulando para que o pôquer deixe a clandestinidade e entre definitivamente para as Olimpíadas. O Brasil desponta como uma das dez maiores potências do esporte no mundo. Os resultados de jogadores brasileiros nos mundiais de pôquer on-line (WCOOP) e ao vivo (WSOP) comprovam isso. No WCOOP 2011, que aconteceu em outubro deste ano, o Brasil foi o 9º país com o maior faturamento da série, alcançando a cifra de R$ 2 milhões. Em 2010, recebeu a 12ª colocação. E para aqueles que desejam tentar a sorte e, também, testar sua capacidade de ser um bom estrategista, Alexander Debus ensina um dos princípios básicos do bom jogador de pôquer. “Tenha consciência de dinheiro, nunca jogue mais do que tem. Fique sempre dentro da sua zona de conforto e aposte dentro do seu limite.” Antes de encerrar, ele lembra: “E não deixe de aprender com os mestres. Se você escutar a história dos campões, vai perceber que eles sempre têm alguma coisa para ensinar.”


Carros

Fotos: Divulgação

Astero Motta – astero@revistazelo.com.br

Bugatti lança Veyron 16.4 Grand Sport, de R$ 3,78 milhões, no Salão de Dubai

Veyron 16.4 Grand Sport A Bugatti apresentou três edições especiais do Veyron 16.4 Grand Sport, exclusivas para o salão de Dubai, um dos maiores mercados da marca de luxo. As três séries especiais se diferenciam pelas cores e acabamentos exclusivos. Uma se destaca pelo amarelo vivo com os detalhes da parte de baixo em preto, incluindo as rodas. A outra mistura fibra de carbono azul e alumínio escovado, com interior em couro meio alaranjado. E a terceira se caracteriza por uma combinação de fibra de carbono na cor verde e alumínio polido.

TrailBlazer em Dubai

vestido em malha com babados, colete em tricô, gola em pele ecológica e calça em couro chocollate

Mais refinado veículo utilitário de médio porte, o TrailBlazer fez a sua estreia mundial na abertura do Salão Automóvel Internacional de Dubai no Oriente Médio. O modelo tem espaço para sete pessoas, tração integral e motor 2.8 Duramax turbodiesel. Desenvolvido em conjunto com a nova picape Chevrolet Colorado pela GM do Brasil, o carro divide a mesma arquitetura da picape, com um chassis acertado para combinar off-road pesado com dirigibilidade urbana refinada. O utilitário esportivo será vendido em todo o mundo, começando na Tailândia, no início de 2012. No Brasil, até o início de 2013.

Carro Verde do Ano 2012 O Volkswagen Polo BlueMotion foi eleito o “Carro Verde do Ano 2012”, uma das principais categorias do prêmio Carro do Ano, o mais tradicional e disputado da indústria automobilística brasileira, organizado pela revista Autoesporte, da Editora Globo. É o segundo ano consecutivo em que a marca é reconhecida por oferecer modelos com baixo consumo de combustível e de emissões de poluentes. Em 2010, o Gol Ecomotion foi nomeado “Carro Verde do Ano 2011”.

Centenário Chevrolet Em 3 de novembro de 1911, a Chevrolet Motor Company foi criada em Detroit, Michigan, pelo piloto suíço Louis Chevrolet e pelo empresário norte-americano William Durant. Cem anos depois, a companhia de carro americana de renome comemora seu centenário com duas obras de arte do artista francês Jean-François Rauzier, feitas para homenagear o seu passado e futuro. Convidado para visitar a sede da empresa, ele se inspirou no local para criar “Renaissance” e “Volt Symphony”.

“Renaissance”: obra criada por Jean-François Rauzier que interpreta o centenário da Chevrolet

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Istambul História e exotismo marcam passeio pela capital turca

Mordomia

Club Med de Trancoso é garantia de lazer e serviços de alto padrão

Feira Goiás participa de evento que divulga turismo de 45 países


Fotos: Divulgação

Zelo Destino

Piscina e campo de golfe, que está entre os três melhores do Brasil: variadas opções em esportes

Mundo mágico do Club Med Resort oferece paisagens exuberantes, com praias, falésias e serviços de alto padrão. Campo de golfe, jantares temáticos, shows e noites movimentadas estão entre atrações Rosângela Motta

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Vista aérea do Club Med, localizado na Costa do Descobrimento

onstruído no alto de uma encosta de 40 metros de altura, de frente para o mar de praias de areia branca, águas cristalinas e falésias multicoloridas, o Club Med Trancoso se diferencia pelo cenário de beleza cabiante. Destino certo para quem busca relaxamento, diversão, conforto e serviços exclusivos. Ali, a impressão é de que o mundo deixou de existir. O projeto arquitetônico e a decoração seguem o estilo típico da região, com madeiras de demolição, cores vivas, motivos indígenas e artesanato de madeira e palha. Os 250 apartamentos são decorados dentro desse conceito. A área total do village é de 27 hectares, mas somente 35 mil metros quadrados são ocupados com construção. Para os amantes do golfe, o Club Med oferece um campo profissional, cercado das belezas naturais do resort. Ranqueado entre os três melhores campos de golfe no Brasil, o Complexo

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Do mirante pode-se avistar a falésia que faz parte do

Spa oferece terapias que garantem bem-estar

complexo Terravista

músicas relaxantes, uso de cores suaves e degustação de chás para envolver todos os sentidos.

Restaurante oferece buffet temático a cada noite. Apartamentos trazem elementos da cultura regional

Terravista conta com 18 buracos distribuídos em 300 hectares, e teve projeto desenvolvido com a máxima preocupação em aproveitar a beleza natural e a topografia da região. Numa falésia de 40 metros, está encravado o buraco de número 14, que exige uma precisa tacada. O Club Med Trancoso é um convite para desfrutar todos os prazeres da mesa, da vida. O restaurante principal serve a cada noite um buffet temático, com delícias das cozinhas nacional e internacional. O restaurante Principal tem 590 lugares e é dividido em diversos ambientes, decorados com os temas Terra, Vento, Água, Fogo e Mata. Lá, o all-inclusive não inclui apenas refeições, bebidas e lanches, mas também esportes. A animação é garantida pela Equipe GOs (Gentis Organizadores, os monitores do Club Med), conhecida pela sua energia e disposição. As noites no Med são movimentadas. Numa delas, acontecem shows superproduzidos, jantares especiais e, por fim, o Night Club. Em

outra, todo mundo se reúne no teatro e na danceteria, que invade a madrugada. O Club Med Trancoso também dispõe de uma Escola de Circo. Do alto de suas falésias, os hóspedes podem aprender técnicas de malabarismo e trapézio, com equipamentos como a corda fixa, corda dura, trapézio voador e trampolim. Há ainda oito quadras de tênis, quadra poliesportiva, campo de futebol e quadras de vôlei de praia. O arco e flecha é outro atrativo. O village dispõe ainda do Club Med Baby Welcome, uma infraestrutura completa para os bebês, que facilita a vida das mamães durante os dias de descanso. Para as crianças entre 4 e 10 anos, há o Mini Club Med, com piscina, parquinho e vários brinquedos. Para recuperar-se, aproveite o SPA Biotherm by Club Med, que funciona junto ao resort. Trata-se de um espaço totalmente estruturado para o relaxamento e a busca do equilíbrio entre o corpo e a mente. As sessões incluem difusão de perfumes, ZELO 63

Trancoso A quase 800 km da capital, Salvador, Trancoso (fundada em 1586 por jesuítas) tem como principal atrativo a praça do Quadrado, um charmoso ponto de encontro do local. Lá não entram carros, o casario colorido se esconde atrás das pousadas, a igreja colonial, de 1656, dá vista para o mar, os restaurantes funcionam à luz de velas, as simpáticas lojinhas vendem artesanato local e marcas famosas e os nativos jogam bola no final de tarde. Mais charmoso, impossível. Trancoso tem ainda a noite mais agitada do sul da Bahia, com direito a shows de artistas famosos, como Elba Ramalho, que é dona de uma casa na região. Club med

Trancoso - BA - Tel.: 55 (73) 3575-8400

Quadrado, um dos pontos charmosos de Trancoso


Zelo Destino

Istambul

por uma

turista ocidental

Fotos: arquivo pessoal e reprodução

Empresária Sônia Pinheiro se aventura pela cidade mais famosa dos livros de História, onde passado e presente caminham juntos e a paisagem é de tirar o fôlego

Sônia Pinheiro: roteiro com beleza e exotismo

É a única cidade do mundo com pé em dois lugares ao mesmo tempo” ZELO 64

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izem que sair de casa já é se aventurar. Em setembro, resolvi fazer as malas e partir rumo ao desconhecido. Na hora de escolher o destino, primei justamente por aqueles roteiros que me proporcionassem viver momentos que pudessem ficar gravados de forma positiva na memória, seja por sua beleza ou por seu exotismo. Preparem-se. A partir de agora vocês serão meus companheiros de viagem até uma terra mágica chamada Istambul. Capital de dois impérios, o bizantino e o otomano, Istambul aparece na história com os nomes de Bizâncio e Constantinopla. Este território já esteve sob o controle dos hititas, do macedônio Alexandre e dos romanos. É como se cada peça do mosaico ou cada esquina inspirasse a história de um outro tempo, uma época de glória. Não importa o quanto você conhe-


Rio Bósforo, que separa dois continentes, e o Grand Bazaar

Véus coloridos e objetos de decoração espelham cultura local

ça o mundo: Istambul sempre vai lhe impressionar. Esta cidade tem o incrível poder de surpreender até o mais incrédulo dos viajantes. Andar por ali é, de fato, como entrar em uma máquina do tempo. Com ruínas romanas, igrejas da era bizantina e mesquitas otomanas medievais, Sultanahmet é um lugar para se ficar boquiaberto com tanta história. Em poucos segundos de caminhada você consegue se ver cercado pela grandiosidade de monumentos, como a Mesquita Azul Haghia Sofya, o Palácio Topkaki e mais um punhado de templos religiosos. Dois lados Lembra dos livros de História que falavam sobre uma cidade chamada Constantinopla, que foi palco de acontecimentos cruciais para a humanidade? Ao andar pelas margens do Bósforo, você atesta geograficamente o porquê de ela

ter sido, na sua época de glória, protagonista de tantos episódios históricos. O Bósforo é um estreito que separa a cidade de Istambul em duas partes, é a separação física entre o Continente Europeu e o Continente Asiático. Uma separação que une o Mar de Mármara ao Mar Negro. Atualmente, um túnel e duas pontes com pouco mais de 1 km de comprimento unem as duas zonas da cidade. Ou seja, esta é a única cidade do mundo com pé em dois lugares ao mesmo tempo. O que é literal pode ser metafórico. Istambul fica o tempo todo neste limiar entre a tradição e os novos ventos. Algumas cidades, encantadoras por sua beleza, acabam se tornando museus para o turista e se contrastam com a evolução da cultura urbana. Os véus coloridíssimos sobre a cabeça das muçulmanas disputam espaço com as minissaias e maquiagem exagerada, como se o abismo ZELO 65

Ocidente-Oriente aqui servisse apenas para explicar que a convivência, ainda que com mais nuances do que qualquer turista consiga ver, pode ser harmônica. Istambul é uma cidade que foge à regra. Ela tem alma e movimento, se reinventa ao longo dos séculos e nunca deixa de ser atraente. Hoje o lugar tem 12 milhões de habitantes. Uma juventude que estudou em cidades europeias, como Londres, Berlim e Paris, e trouxe de volta um estilo descolado e despretensioso de viver a vida. É impressionante o número de restaurantes ultramodernosos, clubes noturnos sofisticados, lojas de design e galerias de arte conceituais. Esse é o modo como penso e vejo Istambul: uma miragem do Mar Egeu que caminha rumo ao futuro sem deixar de ter respeito pelo passado. (Por Sonia Pinheiro com edição de texto de Osmar Regis)


zelo destino Fotos: Divulgação

Canção das águas O mar quando quebra na praia Localizada em Ponta do Corumbau, a 40 km de distância de Porto Seguro, a fazenda contempla quilômetros de praia de areia branca e água cristalina, com enormes coqueirais à beira-mar, apresentando um longo colar de recifes de corais, que avança mar adentro e desaparece quando a maré sobe. A sensação do visitante em Corumbau é de estar em uma fazenda à beira-mar com privacidade total e absoluta. O projeto do arquiteto Roberto Migotto combina recursos de infraestrutura moderna com a amplitude do espaço e a exuberância da natureza local.

Natureza para ver de perto Quem quiser garantir um lugar no resort de praia mais premiado do País deve se apressar e conferir os pacotes do Costão do Santinho Resort & Spa, em Florianópolis. Localizado em uma área de preservação ambiental ao norte da ilha de Florianópolis (SC), em meio a dunas, costões e sítios arqueológicos, o Costão do Santinho Resort Golf e Spa oferece opções únicas de ecoturismo sustentável, alta gastronomia e lazer diversificado.

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Que tal esquecer as preocupações da vida em meio às belezas naturais e ao som de quedas d’água? O Bourbon Cataratas Convention & Spa Resort, em Foz do Iguaçu, preparou para as férias atividades que pretendem agradar e divertir todas as idades. A completa estrutura do resort conta com segmento gastronômico, relaxamento e momentos de renovação, com o Amazônia Spa Experience, localizado em meio às trilhas ecológicas e, para os pequenos se divertirem, o Bourbon Cataratas possui um espaço exclusivo da Turma da Mônica. São três ambientes assinados pela Maurício de Souza Produções.


No meio da mata Imagine passar a virada do ano em um hotel rodeado por natureza exuberante e acomodações sofisticadas? Este lugar se chama Paraíso Eco Lodge e está localizado em uma área de 17 milhões de m² no coração da Mata Atlântica. O lugar fica distante apenas 260 km de São Paulo, reúne um novo conceito em estadia, diversão, lazer e encontro entre homem e natureza. Na pousada ecológica, o visitante está cercado pela vegetação preservada e pode aproveitar passeios ao ar livre, pesca esportiva e ainda momentos de descanso, repletos de equilíbrio e harmonia.

ngra Frade é, com toda certeza, A m e r a g lu Um i para Angra dos Reis, o Hotel do de verão. O hotel fica no

férias Se você va s Reis, no para passar as os in st de s ), em Angra do re os ho nt el m Sa s – do io (R um -101 Nacional da Rodovia BR entre o Parque 8 o íd 50 tru ro et ns m co ilô te qu s centros camen imo aos grande , e foi estrategi óx iro Pr ne e. Ja nd ra de G io a R Ilh aina e a Baía da l acesso. da Serra da Boc resort é de fáci o –, o ul Pa o Sã e iro – Rio de Jane

Resorts renovados A cadeia de montanhas Wasatch, em Utah, nos Estados Unidos, guarda três resorts de esqui com qualidades de fazer inveja aos demais: Canyons, Deer Valley e Park City Mountain. Juntos sob a bandeira de Park City, a cidade mineradora que deu origem às estações de esqui, apresentam as novidades para a temporada 2011-2012 de inverno. Canyons, por exemplo, está tão nova que mudou até de nome na última temporada, quando se chamava The Canyons. Saltou de 18 para 21 lifts, que abastecem 182 pistas em mais de 4 mil acres de área esquiável – trata-se do maior resort de Utah.

Hora do descanso O Grand Palladium Imbassaí Resort & Spa é o primeiro empreendimento all-inclusive de luxo da rede espanhola Fiesta Hotel Group no Brasil. Localizado na Praia de Imbassaí, na Bahia, o resort ocupa uma área de 57 mil m² entre as praias do Forte e a Costa do Sauípe. Um lugar paradisíaco, com trechos de Mata Atlântica, dunas, cachoeiras, mangues e uma lagoa. Para renovar as energias e cuidar da beleza, o Spa Palladium é uma ótima opção. Com uma ampla variedade de terapias, massagens, tratamentos faciais, corporais e esfoliações, esse é o lugar ideal para relaxar e aguçar os sentidos. ZELO 67


Zelo Destino Foto: Divulgação

Mais de 800 expositores de 45 países participaram do evento. GoiásTurismo divulgou atrações do Estado Foto: rosângela motta

Turismo goiano na Feira das Américas Principais roteiros do Estado são apresentados a agentes de viagem Rosângela Motta

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GoiásTurismo – Agência Estadual do Turismo de Goiás – apresentou informações de seus principais destinos indutores durante a 39ª Feira das Américas (Abav), que ocorreu de 19 a 21 de outubro no Riocentro Exhibition & Convention Center. As cidades eleitas para a divulgação na feira foram Caldas Novas, Cidade de Goiás, Goiânia e Pirenópolis. “Os agentes de viagem que passaram pelo estande puderam conhecer os principais roteiros que o destino goiano pode proporcionar ao turista“, destaca Ricardo Silva (Tric), diretor de Desenvolvimento Turístico da GoiásTurismo. Flora e fauna exuberantes, cachoeiras, formações rochosas e um imenso manancial hidrotermal fazem de Goiás um dos destinos mais buscados por brasileiros e estrangeiros. Só no primeiro semestre de 2011, o Estado mais rico do Centro-Oeste recebeu milhares de visitantes.

“Os destinos indutores traduzem fielmente nossa ampla gama de roteiros, com esportes radicais ligados à natureza, turismo de pesca, rural, esotérico e alternativo para os que buscam relaxar em sintonia com o meio ambiente”, destaca Aparecido Sparapani, presidente da GoiásTurismo. Termais Caldas Novas é o destino mais procurado por suas águas termais. Já a Cidade de Goiás é a primeira capital do Estado e, ao lado de Pirenópolis, sobressai pela riqueza histórica, com seus monumentos e ruas de pedra. A moderna capital detém o título de mais arborizada do País, com 94 m² de área verde por habitante e o segundo maior patrimônio artístico e histórico em Art Déco do mundo.

Feira das Américas Abav 2011 contou com a participação ZELO 68

de 822 expositores de 45 países. Realizada anualmente, a feira apresenta os produtos, serviços e destinos de vários expositores de todas as partes do mundo, para um público altamente qualificado. Em 2011, a associação comercializou mais 85 espaços. O número de visitantes também cresceu em relação aos anos anteriores. 23.712 pessoas estiveram na feira. Entre as participações, teve destaque a visita de gestores e representantes políticos, como o governador da Flórida, Rick Scott, e o Cônsul do México no Brasil, Armando Arriziola. Concomitantemente ocorreu o 39º Congresso Brasileiro de Agências de Viagens, sob o tema "Brasil Bem-Sucedido: Oportunidades e Novas Atitudes para o Turismo", com palestras e discussões, preparando os profissionais para o futuro da indústria. A Abav é considerada a maior feira de turismo da América Latina. A edição do próximo ano será em 24, 25 e 26 de outubro.


Fotos: Divulgação

high-tech Astero Motta – astero@revistazelo.com.br

Motorola Razr A Motorola lançou o smartphone mais fino do mercado: o Razr. O aparelho traz detalhes de vidro esculpido e alumínio usinado com diamante, com uma tela Super AMOLED de 4,3 polegadas, revestida com a fibra sintética Kevlar, e tela com a tecnologia Corning Gorilla Glass à prova de respingos e riscos, o que torna o lançamento um sinônimo de resistência. É possível assistir a filmes em uma tela que exibe uma ampla gama de cores, maior que a maioria das TVs HD de LCD. A câmera traseira de 8MP com captura de vídeo de 1080p proporciona imagens de qualidade cinematográfica, inspirando o lado cineasta que existe em cada usuário. O preço sugerido é de R$ 2 mil.

First Fujioka Fujioka apresenta lançamentos tecnológicos em primeira mão para os consumidores de Goiânia. Por meio de uma parceria com a Samsung, o público pode conferir dois lançamentos da marca: a câmera digital MV800, com o exclusivo visor flip de 3” que gira até 180º e que permite tirar fotos de ângulos imagináveis; e a SH100, que promete revolucionar a forma de registrar e compartilhar os momentos, graças aos recursos de WiFi. O produto permite sincronizar e compartilhar fotos em redes sociais e por e-mail direto da câmera

História de Jobs Os atores George Clooney (foto) e Noah Wyle estão cotados para viver Steve Jobs, fundador da Apple, em filme que contará a história dele até sua morte, este ano, vítima de um câncer de pâncreas. De acordo com o site Deadline, a Sony está tentando comprar os direitos da biografia escrita por Walter Isaacson, que fez mais de 40 entrevistas com Jobs. Esta é a segunda vez que Steve Jobs será representado no cinema. Em 1999, Noah Wyle interpretou o ex-presidente da Apple no filme “Piratas do Vale do Silício”, que contava a história de dois visionários do mundo da tecnologia: Jobs e Bill Gates.

Canon EOS-1DX SLR A Canon lançou a câmera digital EOS-1DX SLR, uma novidade de alta velocidade com 18 megapixel e sensor full-frame CMOS, processador de imagem Dual DIGIC 5+, conversor de dados 14-bit A/D. A câmera, que possui três cérebros, oferece a mais alta velocidade de disparo contínuo, menor ruído, e aumento significativo na velocidade de processamento de dados, além da capacidade de fotografar a 12 quadros por segundo.

Porsche Design

Carlos Yoshida (Yuki), diretor comercial do Fujioka, e Denis Pissarro, gerente de vendas Samsung

O Porsche Design P'9981 smartphone da BlackBerry é um produto moderno de luxo da marca RIM em parceria com a Porshe que inclui uma estrutura de aço inoxidável forjado, teclado QWERTY e display touch cristalina. O Porsche P'9981 vem com uma interface de design exclusivo e é construído sobre uma plataforma de desempenho impulsionado que possui um processador de 1,2 GHz, HD de gravação de vídeo, 24-bit gráficos de alta resolução. ZELO 69


Fotos: Divulgação

Foto: Ângela motta

por aí Premiado O jornalista e cineasta Ranulfo Borges, editor da Zelo, foi um dos vencedores do 7º FestCine Goiânia. Seu filme “Colegas, Companheiros e Camaradas” faturou o prêmio de melhor roteiro de documentário em longa. metragem.

Luxo acessível

Made in Goiás Não é de hoje que talentos goianos fazem sucesso do outro lado do oceano. E dessa vez quem vem ganhando espaço no mercado dos EUA é o produtor de moda Renato Tolevi. Formado em Jornalismo pela Faculdade Alves Faria e especializado em moda em Miami, ele ilustra grandes campanhas nacional e internacional com sua criatividade. Sua última inspiração teve como cenário a belíssima Fashion Tree, localizada em Harbour Island Bahamas. A árvore, que já teve como modelo Gisele Bündchen e Kate Moss, ganhou incríveis cliques com a modelo também goiana Ludmila Lobo, que ousou e fez o que as outras tops não fizeram. Subiu até o topo da planta! Esse garoto de apenas 29 anos garante que o limite para seu talento são as estrelas. E promete inovar e repaginar o mercado.

Ambiente refinado, comida requintada, atendimento personalizado e uma pitadinha de luxo acessível. É essa a proposta dos empresários goianos Marly Siqueira, Ronaldo Henriques e Waléria Noleto, que abrem o Victoria – Almoço e Eventos no endereço mais nobre da cidade, o Setor Marista. Conjugando cozinha autoral com as características de um restaurante a quilo, a casa oferece uma gastronomia de qualidade a preços acessíveis. O Victoria está localizado na Rua 137 nº 90, no Setor Marista.

É chique ser simples! O que é morar bem com estilo? A 5ª edição da mostra Morar Mais por Menos chega em 2012 para responder a esta pergunta. No Setor Bueno, na residência, em estilo oitentista, que já pertenceu à família da designer de interiores Meire Santos, arquitetos e designers vão mostrar várias propostas de como ocupar espaços seguindo o conceito Hi-low (mistura entre o chique e o simples), entre 28 de março e 6 de maio, em Goiânia. Numa área total de 1,8 mil metros quadrados, eles vão exibir ambientações que prometem surpreender pelo bom uso da criatividade, do bom humor, da tecnologia, da sustentabilidade, da sofisticação, e que ressaltem um clima de brasilidade. Tudo comandado por Frederico Gomes e Soraia Prates (foto).

Conforto tropical Tropicália faz parte da nova coleção Verão da marca Casa que acabou de chegar na Amsterdam Roupas para Casa, misturando traços da cultura kitsch latino-americana com pitadas do Pacífico Sul. A influência do humor e das cores vibrantes do tropicalismo vem com colorido forte e muita estampa de vegetação típica das zonas tropicais. 100% algodão. ZELO 70


zelo beleza Fotos: Divulgação

Osmar Régis – osmar@revistazelo.com.br

Aroma do verão Todos os anos, a Calvin Klein traz a edição de verão de uma de suas fragrâncias mais vendidas. Dessa vez, a fragrância escolhida foi Ck One Summer 2012, que acabou de chegar às lojas e promete encantar você que deseja entrar em 2012 com toda a alegria, leveza e positividade. Voltado para as noites de verão na praia, o lançamento em edição limitada é para o segmento jovem e pertence à família olfativa cítrica aromática, pois possui notas de frésia amarela, limão, folhas de tangerina e verbena, além de toque de ruibarbo.

Iluminado Make B. Holiday Lights Collection traz cores da moda e efeito luminoso. O Batom Hidralip desenvolvido para esta coleção protege e cuida dos seus lábios. Sua fórmula contém Vitamina E e FPS 20 uva++, que agem contra os radicais livres. Contém um complexo de ceramidas e ingredientes umectantes que protegem e melhoram a textura dos lábios, deixando-os ultramacios e com hidratação contínua por até 24 horas.

Brilhante Glamour e sedução são duas palavras que vêm à mente quando falamos na nova coleção de maquiagens para o final do ano desenvolvida por Giorgio Armani. Com nome de “Madre Perla”, as makes são inspiradas nos anos 30 e trazem consigo toda elegância feminina da época. As sombras são investidas de muito brilho em diferentes versões: dourados, perolados, e metalizados. Já o gloss tem variações em cores fortes que caem bem em qualquer ocasião.

Mistura natural

Refresco para a pele

A música aquece nossas relações e é a mensageira direta da nossa alegria. É resultado da riqueza e da diversidade cultural do Brasil, feita de encontros, histórias e costumes. A Natura quer mixar melodias, vozes e estilo, unindo todos os cantos em um só canto e o convida a celebrar o Feliz Brasil para Você. Pensando nisso, nós separamos dois kits para você presentear quem ama: Natura Todo Dia Carambola e o Ekos Frescor do Verão, feito com flor de cupuaçu, ideal para os dias quentes de verão!

Captada no fundo de uma galeria na montanha, por meio de um furo com cerca de 10 metros de profundidade, a água termal de Uriage é, há séculos, reconhecida como fonte rica de oligoelementos e sais minerais, o que lhe confere propriedades hidratante, isotônica, cicatrizante, entre tantos outros benefícios. Outra importante característica da água d’Uriage é a capacidade de hidratação da pele que acontece já na primeira hora de aplicação, atingindo o máximo em resultado após três horas do uso. Ideal para os dias de sol! ZELO 71


Fotos: cristina cabral

evento

Corações de Ouro Uma noite que uniu o valioso ao belo, o precioso à arte e tudo isso à solidariedade humana. Luiza Brunet, Yasmin Brunet, Carlos Casagrande e Evandro Soldati participaram do desfile e jantar beneficente “A Noite do Coração de Ouro”, da Mineradora AngloGold Ashanti, em Goiânia, no mês de novembro. Valéria Perillo apresentou, por meio de vídeo, as ações realizadas pela OVG e destacou a importância da contribuição da mineradora e de empresários para a arrecadação de recursos. A noite teve show de Ney Matogrosso, que interpretou suas canções mais famosas.

Marconi Perillo e Valéria Perillo

Luiza Brunet

Carlos Casagrande

Fotos: mantovane fernandes

Yasmin Brunet e Evandro Soldati

Flávia Teles e Walterci de Melo

Poliana Rocha

Ana Paula Panarello, Adriana Panarello, Ester Panarello e Alexandre Panarello

Aniversário para ser lembrado Empresária Ester Panarello comemorou em grande estilo mais um ano de vida. A festa, que aconteceu no dia 18 de novembro na Chácara Panarello, foi organizada pelos filhos Ana Paula, Adriano e Alexandre. A animação ficou por conta da dupla Chico Rei e Paraná, que embalou a noite com os seus maiores sucessos.

Ana Paula Panarello, Camargo Lins, Andrea Mota, Fernando Samaúma, Sônia Pinheiro e Edmo Pinheiro

ZELO 72


foto: Di Souza

evento

Bruno Anderson e Fernando Peixoto

Vestido dos sonhos

Cristina Pedrinha e Daniele Pedrinha

Cristian Britto e Bárbara Heliodora fotos: Chá das Duas

Desfile Fernando Peixoto

Fernando Peixoto, um dos ateliês de alta-costura mais tradicionais, apresentou no último mês de novembro a sua aguardada coleção Verão/2012 no elegante Espaço Patrícia Buffet. Para quem ainda não conhece, a marca contempla a criação de vestidos para noivas, damas, debutantes e eventos mais formais e de gala. Com 15 anos de trabalho, tem traduzido sonhos de suas clientes em realidade. Cada vestido é único e tem uma história para contar!

Fernando Peixoto e Cristiano

Cristian de Britto

Bruno Anderson e o

e Toni Feletti

modelo Rafael Cotrim

ZELO 73


Fotos: mantovane fernandes

evento

Duuh Friedrich

Fernanda Stival e Sueli Stival

Adriana Forti e Flávia Teles

Para matar o calor Ítalo Melo e Fernanda Louzada

Fernanda e Isabela Câmara

Foto: fábio lima

No calor que faz em terras goianienses, nada melhor do que um bom sorvete, certo? Foi pensando nisso que a empresária Flávia Teles realizou, em novembro, no Empório Anna, o lançamento da franquia dos sorvetes Misturalle. O evento foi promovido para as mulheres chiques e famosas da cidade.

Norma Cardoso de Carvalho e Ivone Silva

Mauro Faiad e Cidinha Faiad

Leandro Savini e Ivone Silva

20 anos de premiação

Gisele Silva e Gracinha de Oliveira

Aconteceu, em novembro, no Oliveira’s Place, a 20ª edição do Troféu Persona, idealizado e promovido pela colunista Ivone Silva. Entre os convidados que receberam premiação estavam personalidades como o prefeito Paulo Garcia. ZELO 74

Rogério Ranulfo e Ivone Silva


evento Fotos: ricardo lima

Adevania Silveira, Cláudia Ducati e Eleonora Hsiung

Yandara Garcia, Fátima Mesquita e Márcia Albieri

Uma bossa glam na vitrola A Bossa Boutique de Casa realizou, no finalzinho de novembro, um happy hour repleto de glamour, bom humor e elegância para apresentar, além das novidades da loja, as coleções da estilista Adevania Silveira e da designer de acessórios Eleonora Hsiung.

Adriana Mundim e Andrea Rassi

Marizete Naves

Cynara Siqueira

Fotos: solimar oliveira

Mirian Mansur, Leopoldo Moreira e José Guilherme Schwam Liliane Mendes e

Joaquim Barbosa e

Valéria Junqueira e José

Cléria Pimenta

Elizabeth Oliveira

Guilherme Schwam

Dezoito anos de bem com a vida! Jô Almeida, Márcia Brandão e Cida Cavalcanti

Passam-se os anos, apagam-se mais velas, maiores os bolos e melhores os amigos. Esse parece ser o modo como José Guilherme Schwam e o programa “Pelos Bares da Vida” tem encarado o passar do tempo. A atração, inclusive, chegou à maioridade no último mês de outubro. A celebração de seus 18 anos foi realizada no Master Hall em uma noite gastronômica intitulada “Volta ao mundo em seis ilhas”, que trouxe aos convidados o melhor da comida típica de diversas nacionalidades. Personalidades, empresários e autoridades políticas do Estado estiveram entre os convidados que compareceram para felicitar Schwam, o responsável pela atração e anfitrião da noite. ZELO 75


evento Fotos: ângela motta e walter folador

Andrea Carrijo e Ricardo Silva Guilherme Pinheiro e Adriana Caetano

G. Fogaça e Malu Cunha

Marjore Sampaio, Fernando Morais e Tatiana de Azevedo

André Bueno e Letícia Schneider

Daniella Leite e Alexandre Leite

Adriana Mendonça e Alano Ribeiro

Marcelo Frausino e Lissandra Frausino

Cybelle Maria Bretas Vasconcelos e Lais Cunha

Paz traduzida em obra de arte GPL Incorporadora entregou em outubro a primeira torre do empreendimento que batizou como Residencial Mahatma Gandhi. Para marcar este momento, a empresa preparou uma confraternização especial aos proprietários, que perceberam que não foi apenas o nome que o pacifista emprestou ao edifício. Guilherme Pinheiro de Lima e Ricardo Reis, diretores da GPL, lembram que a concepção do empreendimento foi inspirada nos dizeres de Gandhi “a arte da vida consiste em fazer da vida uma obra de arte”, e mais uma vez esperam traduzir este pensamento neste momento de confraternização. Mais do que dar nome a sua obra, a incorporadora também difundiu a mensagem do pacifista por meio da implantação da Praça da Paz, de frente ao empreendimento.

ZELO 76


evento Fotos: divulgação

Paulinho Campedelli, Dominique Torminn, Valéria Perillo, Leandra Castro e Pedro Ernesto Gualberto

Marina Torminn e Cláudio Prado

Guia de decoração Pedro Ernesto Gualberto e Leandra Castro lançaram no final de outubro um guia de decoração feito com exclusividade para a revista “Bamboo”. A publicação foi realizada sob a supervisão do arquiteto e da designer de interiores. Nele, você pode encontrar dicas sobre empresas que oferecem os melhores produtos e serviços para encher o seu projeto de beleza, forma e função, em linhas puras e decoração impecável. Entre as empresas indicadas no guia estava a loja da família Torminn, a Via Condotti.

Clarissa Schneider e Leandra Castro

Fotos: fábio lima

Tancredo Simão e Nícholas Bárhtras

Marcos Cardoso

Ângela Motta, Rosângela Motta e Nícholas

Premiação

Jurandir Caldas Leite e Adelair Batista

Uma belíssima cerimônia black-tie com a presença de 800 convidados marcou a entrega da 12ª edição do Prêmio Megha Profissionais 2010, evento que homenageia as marcas que se destacaram no ano. A festa aconteceu no salão de eventos Master Hall, em Goiânia, e teve como atração a cantora Rosana. ZELO 77

Camila Abrão e Marcelo de Alcântara Abrão


Fotos: divulgação

moda

la Buiati acompanham Lúcio Flávio Trajano e Car do desfile modelo no fechamento

Verão na Stampa! F

oi em clima leve e descontraído que a Nova Stampa apresentou no último mês de novembro a sua coleção de Primavera/Verão 2012. O desfile foi realizado dentro da programação do Goiânia Fashion Week. Na passarela, as modelos desfilaram peças confeccionadas em linho e viscose mergulhados em tons quentes e vibrantes. Tudo isso foi para preparar os clientes da marca para as novidades do verão que já desponta no calendário.

ZELO 78


gastronomia Foto: humberto marra

Camarão refogado com pimenta (suave) “Aji” Humberto Marra Ingredientes para 6 pessoas: • 1 abacaxi cortado em rodelas • 200 ml de rum • 2 colheres de sopa de açúcar mascavo • Pitada de canela • 100 ml de manteiga • 2 kg de camarão limpo e descongelado • 2 pimentas do tipo “aji”ou jalapeno ou nossa pimenta de cheiro picadas • 1 limão; primeiro retire as raspas da casca e utilize o suco • Sal • 100 ml de azeite • Pimenta-do-reino moída na hora • 2 alhos-porós, higienizados e cortados finamente, • 2 cabeças de couve chinesa ou acelga, higienizadas e cortadas grosseiramente

Receita traz alho-poró e couve chinesa, servidos sobre abacaxi assado ao rum cubano Modo de Preparo: Asse o abacaxi cortado e temperado com o rum, o açúcar e a canela por 15 minutos em forno quente. Salteie o alho-poró e a couve chinesa no azeite e tempere com sal. Por último, salteie o camarão na manteiga e tempere com sal, o suco e as raspas do limão e as pimentas. Montagem: Disponha o abacaxi assado na travessa, acrescente o refogado de verdura e por fim acrescente o camarão. Bom apetite, muchachos e muchachas! ZELO 79

Foto: arquivo pessoal


ARTIGO

Vivaemr adurecer e com Zelo

William Hanna

ridade profise intelectual ou matu ad rid aio M ... es nossas meezoito ediçõ o ali, fresquinho em log tar es ce re pa Nasce no ano sional? Tudo passado recente. um de s ça an br sas camadas mórias, lem o de abranger diver uit int o m co lo, Ze têntica e que, de 2006 a revista ção inovadora, au ca bli pu a Um . ais je nos brinda sociais e profission a, amadureceu e ho od m a e ão raç co os âmbitos. Um assim como a de essência de todos a m ite m ns tra e stumes sob o com matérias qu dita tendências e co e qu s, po tem s editorial à frente do o aos leitores. ialidade e o respeit rc pa im intrigante de da o eit nc co crônica divertida e da ca de ar br lem Rosângela MotComo não se has do Por Aí, da uin sq fre ias tíc no s editoriais únicos Pablo Kossa, da gela Motta e dos Ân da s da en tup de escalada do ta, das fotos es te vasto caminho es r po E a. od m do pincel e das e inovadores de Poteiro, “O mestre nio tô An de ta vis oresco do artista sucesso, a entre undo simples e pit m ao iu uz nd co s interiores. palavras”, que no uitetura e design de arq e br so s ria até iliar pela perplástico, e as m elhor, do gosto fam m lo pe e nt sa es dos, a revista Da busca inc s objetivos alcança do e s da ça tra as l. Com novas feição, das met impresso ou digita eio m no ja se , va lo, a revista se Zelo sempre ino Digital ou Casa Ze lo Ze a m co ja se rmar em reportaideias e ideais, idealizar e transfo de o iss om pr m orar bem. mostra fiel ao co do viver, vestir e m s cia ên nd te as a idas, se faz a gens o que dit tre subidas e desc en s, lço rca pe e alidade, e esta reEntre sorrisos nsformação em re tra a e o nh so um das revistas do construção de ais sólidas e fortifica m s da a um em z de ao tangenciar alidade se tradu e caráter e idoneida im pr im e qu l ria ito Zelo. Estado, um ed os, isto é a revista variados parâmetr assuntos dos mais

D

ZELO 80




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