Revista Guarulhos - Edição 95

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Ano XII nº 95 / Dezembro / 2014 Diretor Responsável: Valdir Carleto

ENTREVISTA Marcelo Paranzini, gerente do Sebrae-SP em Guarulhos PERFIL Luiz e Luciana Rosa, proprietários da Boloterapia

Cidade

solidária

Dollarphotoclub

Histórias de quem se dedica a boas causas e as instituições que dependem dessa ajuda

POR AÍ Os encantos naturais de Foz do Iguaçu


Fazer parte de família dessa gran nteado é ser prese s do ano. todos os dia

Feliz Natal!

Rua Josephina Mandotti, 158 - Jardim Maia - Guarulhos/SP www.materamabilis.com.br • fone: 3809-2000


1984

2015

O final do ano é uma época especial e importante para todos nós. É quando podemos olhar para trás e celebrar todas as conquistas, analisar onde erramos e, por fim, traçar novas metas e objetivos para o futuro. Agradecemos pela oportunidade de renovar nossa parceria ao longo de mais um ano, desejando a você boas festas e um ótimo início de ano. Confira a linha de produtos em nosso site e as ofertas especiais da loja virtual.


Rafael Almeida

Divulgação

12 entrevista

74 meu canto

Prepare a casa para receber família e amigos nas festas de fim de ano

Márcio Monteiro

Márcio Monteiro

Ser solidário é ajudar e amar ao próximo sem esperar por recompensa. Instituições e pessoas dão exemplos sobre como tornar o mundo melhor

Divulgação

Divulgação

Marcelo Paranzini, gerente do Sebrae-SP em Guarulhos

92 passarela Escolha o look ideal para comemorar o ano novo

136 mesa

Todo o charme e elegância do Botticelli Wine Bar

122 internet

84 empresa

126 livros e filmes

88 pet

132 menu

96 currículo

138 eu quero

100 espelho meu

144 culturada

102 bem viver

150 por aqui

112 bem viver

156 acelera

116 por aí

162 lista 5

As diferenças entre ser líder e chefe Quando é preciso adestrar o animal? Como começar o ano empregado Ritual de beleza para o fim de ano Como amenizar os sintomas da TPM Cuide bem da memória As belezas naturais de Foz do Iguaçu

68 perfil

Luiz e Luciana Rosa, proprietários da Boloterapia

80 comportamento Como agir no amigo secreto

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índice

16 capa

Sites e blogs que valem o click Aproveite as férias para curtir o sofá Pratos que merecem destaque Presentes de Natal para toda a família Destaques no mundo do entretenimento Acontecimentos da cidade Pequena diferença no Chevrolet Cruze As pontes que você deveria conhecer





expediente Diretor Responsável: Valdir Carleto (MTb 16.674) valdir@revistaguarulhos.com.br

editorial Por Fábio Carleto

Mesmo que por egoísmo, pratique a solidariedade A máxima de que a gente colhe o que planta me faz todo sentido. Porque a essência é óbvia, claro. Tem lógica. Mas me faz sentido sobretudo pela observação ao meu redor. Tudo na vida é hábito, tudo mesmo. Vejo gente que só reclama e tem cada vez mais do que reclamar. Aprecio os que vivem gratos por tudo, e a cada dia têm mais a agradecer. Regras simples, não? Solidariedade também é assim. Só que, por alguma razão que só Deus conhece, quando mais você se dá, mais recebe. Está certo que a vida é tão corrida que a gente mal dá conta de “se defender”, que dirá olhar para o lado e estender a mão para alguém. Mas, poder ser útil a outras pessoas, aos animais, à natureza, enfim, a qualquer boa causa, além de impactar positivamente o mundo, traz bons resultados para quem faz o bem. Por isso é que digo que até por egoísmo vale a pena ser solidário, sempre que possível. Com o exercício, a gente aprende a gostar da experiência e começa a querer mais daquela sensação boa de tarefa cumprida. Pode até ser por isso que as pessoas que mais se dedicam ao próximo recebam mais da vida: quando a gente se sente em paz com a consciência e gratificado por produzir o bem, provavelmente também se sente mais merecedor de tudo de melhor que a vida pode nos reservar, e aí pode receber de coração e braços abertos bençãos e oportunidades. Seja como for, funciona! Gosto de contar uma experiência que ilustra isso. Há pouco mais de um ano, eu notei um carro parando para dar passagem a um pedestre. Já devo ter visto uma cena assim milhares de vezes, mas aquele dia “pegou” para mim. Provavelmente porque me dei conta de quantas vezes me senti invisível e da sensação de que ninguém, nunca, dava a vez para mim no trânsito. E o grande Gandhi ensinou que a gente deve ser a mudança que deseja ver no mundo. Ok, entendido: a partir de então, passei a dar passagem para qualquer coisa que cruze minha frente: pessoas, bichos, carros... E, advinhe! Hoje me oferecem a preferência com frequência. Parece mágica, mas eu gosto de pensar que é um tipo de matemática inventada por uma inteligência muito, muito superior. Nunca é tarde para desenvolver bons hábitos. Ser solidário é uma ótima pedida, principalmente nesse tempo de ano novo, de vontade de fazer melhor. A solidariedade começa por notar o outro, esse universo tão rico e tão próximo que a gente às vezes insiste em fazer distante. Todos falam que o mundo seria muito melhor se as pessoas fossem mais humanas e se cada um fizesse sua parte. Nunca é tarde para fazermos a nossa ou, melhor ainda, nos ocuparmos um pouco mais dos interesses, quereres e necessidades dos outros. Se você já vem se esforçando, parabéns! Se não, ‘bora começar?’  8

Diretor Executivo: Fábio Roberto Carleto fabio@revistaweekend.com.br Editora Executiva: Vivian Barbosa (MTb 56.794) redacao@carletoeditorial.com.br Assistente de Edição Amauri Eugênio Jr.

Redação: Bárbara Cunha, Elís Lucas, Michele Barbosa e Talita Ramos Revisão: Gabrielle Carleto de Paulo Fotografia: Márcio Monteiro e Rafael Almeida

Direção de arte: Cintia Brumatti Design Gráfico: Aline Fonseca, Katia Alves e Douglas Caetano

Comercial: Laila Inhudes, Maria José Gonzaga, Maura Parra Peres, Patrícia Matos, Rose Gedra, Thais Cristine e Thaís Tucci comercial@revistaweekend.com.br

Administrativo: Viviane Sanson e Saiummy Takei Distribuição Luiz Aparecido Monteiro

Impressão e acabamento: Grass Indústria Gráfica Tel: (19) 3646-7070 Tiragem: 8.200 exemplares A RG - Revista Guarulhos é uma publicação da Carleto Editorial Ltda. opiniao@revistaguarulhos.com.br www.revistaguarulhos.com.br

33 anos de Jornalismo com Responsabilidade Social Av. João Bernardo Medeiros, 74, Bom Clima, Guarulhos. CNPJ: 10.741.369/0001-09 Tel.: (11) 2461-9310

Parabéns, guarulhenses, pelos 454 anos da cidade que você ajuda a construir a cada dia.


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ENTREVISTA

Apoio ao

empreendedor

Por Valdir Carleto Fotos: Rafael Almeida

“Muitos empresários se perdem na gestão financeira. Misturam o dinheiro da empresa com o da família. Precisa fixar um pro-labore, compatível não com o que ele precisa para manter a família, mas com o que se pagaria para um profissional que fizesse o mesmo trabalho.”

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Marcelo Paranzini é o gerente da unidade do Sebrae-SP em Guarulhos. Ele fala sobre como a instituição atua para incentivar o empreendedorismo e cita alguns erros fatais.


Onde nasceu e qual sua formação? Nasci em São Paulo. Sou formado em engenharia metalurgista pela FAAP e bacharel em direito pela Unicid. Há quanto tempo está no Sebrae? Há quase cinco anos. Em quais unidades atuou? Trabalhei no Escritório Regional Capital Centro, como consultor de produção e inovação, que é minha especialidade técnica. Isso envolve administração, logística, recursos humanos e qualidade. Por que veio para Guarulhos? Fui aprovado em um processo seletivo interno do Sebrae e assumi a Unidade de Guarulhos em janeiro de 2013. Estou completando, portanto, dois anos por aqui. Tinha alguma ligação anterior com Guarulhos? Já havia atuado em escritório de advocacia por três anos, no Bom Clima, e tenho família na cidade. Quando assumi o Sebrae, já me senti em casa. Para quem não sabe, como pode definir o que é o Sebrae? É uma instituição voltada aos empreendedores e aos empresários, oferecendo suporte para suas iniciativas, como técnicas de gestão e ferramentas de desenvolvimento econômico nos municípios onde atuam. Para quem não tem um negócio, o Sebrae dá todo apoio para que ele abra a empresa apenas com o ímpe-

to de querer empreender, evitando o risco da mortalidade precoce, que é significativa no Brasil. Qual é o índice de mortalidade de novas empresas? Nos primeiros dois anos, chega a 27%; nos primeiros cinco anos, chega a absurdos 56%. Tantas pequenas empresas fecham por falta de planejamento? Sim. Vida longa só ocorre quando há planejamento. O Jornal do Sebrae agora tem uma seção regional? Foi reconfigurado. Ele tinha um padrão geral; agora tem uma parte regional, que mostra casos de empreendimentos que se destacaram graças ao Sebrae. É perceptível que os empreendedores que fazem bom uso dos produtos do Sebrae obtêm bom resultado. Nós procuramos mostrar o caminho, as armadilhas que existem, diferenciais de mercado; oferecemos toda orientação. O Sebrae tem alguma ação voltada a empresas maiores? O objetivo central é melhorar a competitividade da micro e pequena empresa, que são as que faturam até R$ 3,6 milhões por ano. Já a empresa média e grande pode trabalhar projetos com o Sebrae, que aí atua de forma indireta, mas também visando alavancar a pequena e microempresa, em uma cadeia de valor com fornecedores, distribuidores e clientes.

De que o Sebrae sobrevive? O Sebrae faz parte do Sistema S, e assim recebe repasse daquele percentual que as empresas de médio e grande porte recolhem na guia da Previdência. E esse orçamento deve retornar à micro e pequena empresa. As que são optantes do Simples não contribuem para o Sistema S. O Sebrae empresta dinheiro a quem quer empreender? Não. O papel do Sebrae não é para obter capital para abrir o negócio, mas, sim, orientação do que pode fazer e até onde buscar dinheiro e o que é preciso para obtê-lo. Pode até direcionar o interessado para os bancos de fomento. O Desenvolve SP, do governo estadual, por exemplo, financia projetos de inovação. Mas o Sebrae apenas orienta, não fornece capital. A que atribui a maioria dos fechamentos de empreendimentos? Em resumo são estas razões: falta de planejamento, de conhecer o mercado, como atuar; falta de gestão. Alguns descobrem a tempo, outros quando não tem como reverter. É fundamental ter técnica, gostar do que vai fazer, avaliar qual é o público-alvo. Vai abrir um restaurante? No local pretendido, o que é melhor: self service ou à la carte? É preciso escolher bem o ponto, viabilizar que tenha estacionamento. São detalhes, mas podem fazer a diferença entre ser sucesso ou não. No aspecto da gestão, é imprescindível a formação do preço, evitar todo desperdício, fazer controle de estoque, do uso da energia.

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ENTREVISTA

E o que mais? Atendimento é primordial. O Sebrae atua bastante nisso, com palestras, cursos, seminários. Muitos empresários se perdem na gestão financeira. Misturam o dinheiro da empresa com o da família. Então, precisa fixar um pro-labore, compatível não com o que ele precisa para manter a família, mas com o que se pagaria para um profissional que fizesse o mesmo trabalho. O complemento deve ser o lucro, que só existirá se houver uma gestão financeira correta. Ouve-se falar bem do Empretec. Quem pode e quem precisa desse treinamento? É recomendado a todos empresários, empreendedores que já têm ideia do seu negócio, mesmo que não tenham se estabelecido ainda. Como só pode ser feito uma vez, é importante que a pessoa esteja no momento certo para fazer. Por isso, há um processo prévio, uma ficha que relata a ideia. Passa por uma entrevista com psicóloga, que avaliará se está apto a fazer. Se estiver em um momento emocional complicado, não é aprovado. Depende de alguma formação? Não exige formação. Temos um caso de sucesso em Guarulhos, que é o Baiano, das máquinas de costura. Quando foi fazer o Empretec, não sabia escrever. Revelou-se um excelente empresário, passou a dar palestras e depois é que foi se alfabetizar. Em que consiste o Empretec? É um seminário de 6 dias, de segunda a sábado; é imersão: entra às 8h da manhã e fica até o fim da atividade do dia. Trabalha comportamento, características empreendedoras, não é teórico, mas uma prática vivencial, do que acontece em uma empresa, para ver como a pessoa se sai diante de desafios. Todas as pessoas que passam pelo Empretec recomendam aos amigos. É um seminário de padrão mundial, desenvolvido pela ONU, cujos direitos no Brasil são do Sebrae. E há outros treinamentos no Sebrae? Há treinamentos diversos, direcionados a quem vai abrir,

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outros pra quem já tem empresa; são segmentados de acordo com o nível de gestão do interessado. Como analisa a organização do empresariado de Guarulhos em suas entidades? São várias instituições, percebo que cada uma atua em algum segmento e a participação coletiva é importante. O Sebrae atua em parceria com todas as entidades. O que é o programa Empreender? Empreender é um convênio da Facesp com o Sebrae. Abre-se um edital e na ACE do município aderem grupos de determinados segmentos. O Sebrae participa com ferramentas de gestão, gerando oportunidades, percebendo que os participantes não se vejam como concorrentes, mas aproveitando as sinergias. Na ACE Guarulhos há três grupos: escolas, contábeis e oficinas mecânicas, todos coordenados pelo Wagner Antico. Quantas pessoas há na Regional Guarulhos e qual a área de abrangência? Somos 23 profissionais, três estagiários e um menor aprendiz. Atende Guarulhos, Arujá, Santa Isabel, Mairiporã, Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Nazaré Paulista, Piracaia e Joanópolis, sempre em parceria com as prefeituras e com as associações comerciais e outras entidades que reúnam empresários. Algo que queira acrescentar... Importante dizer que no segundo semestre de 2014 o Sebrae reconfigurou sua carteira de produtos, com muitas novidades, produtos pensados para perfis específicos, produtos que podem gerar ótimos resultados. Há, ainda, consultorias na empresa, o que facilita para o empresário que tem dificuldade de se afastar para um treinamento. 



CAPA

Banco de imagens

Mais solidariedade e amor, por favor Por Vivian Barbosa

Como todo ano, a edição de dezembro é especial. Primeiro, porque é o nosso presente para comemorar o aniversário da cidade; e segundo, porque é a última do ano, então reunimos a energia positiva concentrada em cada edição que passou para fecharmos com chave de ouro. Por falar em energia boa, o tema da capa deste mês foi escolhido com carinho. Quisemos mostrar que a cidade é cheia de gente com coração bom, que é solidário simplesmente pelo fato de ajudar. E reunimos ainda uma série de lugares que precisam dessa ajuda, para o caso de você se identificar e sentir-se inspirado depois de ler nossa reportagem. Quem sabe você não descobre que ajudar é uma forma de cuidar da cidade, além de dedicar amor ao próximo e a você mesmo? Mas o que leva alguém a querer ajudar ao próximo? Perguntei para 16

Vanessa Guarino, psicóloga e mestranda em medicina preventiva, sobre as causas do sentimento de caridade. Ela me explicou que a solidariedade nasce por empatia ou sintonia com a pessoa ou a situação em que ela está. E que a sociedade vê a solidariedade como uma superação do individualismo. “É algo tão atual e importante que abrange até projetos de marketing. É comum encontrar empresas e marcas solidárias”, completa. Mas, o que queremos mostrar com esta reportagem especial é que ser solidário não significa apenas doar dinheiro ou objetos. Dedicar tempo, atenção, carinho e educação para todos os que convivem com você também é doação. Entendo que, ao ceder o lugar para alguém mais velho ou em condições especiais no metrô, mesmo que não seja o assento especial, é ser solidário; escutar as histórias de sempre do

avô, emprestar um livro inspirador para alguém que está em um momento difícil, ser gentil no trânsito, ajudar aos colegas de trabalho, contar histórias para uma criança, e até cumprimentar as pessoas que cruzarem o seu caminho com um sorriso sincero: tudo isso envolve o sentimento de solidariedade. Algumas pessoas o fazem por simples promoção, mas a maioria se doa por amor ao próximo e amor a si mesmo, já que elas o fazem porque se sentem bem quando ajudam alguém. Então, conheça a história de algumas pessoas que são assim, naturalmente solidárias, e também os lugares que dependem de ajuda para distribuir conforto aos mais necessitados. Torço para que você se inspire e consiga agir com mais solidariedade no seu dia a dia. Você, o próximo e nossa cidade merecem mais amor, doação e entrega na vida. 



CAPA

Solidariedade todos os dias

Por Vivian Barbosa

Para escrever sobre solidariedade, escutei vários depoimentos de pessoas que acreditam neste comportamento como algo normal, que pode ser feito sem grandes eventos ou promoções. Com as histórias, percebi que solidariedade não é só doar algo aos mais necessitados. Percebi que ser solidário é entender que o seu problema não é o maior do mundo e que você não é o centro das atenções. Ser solidário é entender que, talvez, o seu problema seja pequeno perto do de alguém que está próximo. Ser solidário é dedicar algum tempo, atenção e sentimento a esse alguém de forma que o ajude a diminuir seu sofrimento, ou até, a resolver o que o aflige. Entendi que não precisamos marcar hora para agir com solidariedade. Ser solidário pode ser todos os dias, até com quem está do nosso lado, precisando de um ombro amigo, um abraço ou atenção. 18

Fotos Arquivo pessoal e banco de imagens

Atitudes começam em casa “Ser solidário é exercer seu papel de cidadania com amor”. Assim começou a entrevista com a publicitária e radialista, Ana Cláudia Faccin, de 33 anos. Ela, que já fez grandes ações em nome da solidariedade durante muito tempo, diz que ajudar o próximo faz com que ela se sinta feliz e satisfeita. “Eu já fiz muitas ações grandes, que envolviam muitas pessoas, escolas, jovens, empresários. Eu e meus amigos chegamos a arrecadar quatro mil brinquedos seminovos: fazíamos triagem, lavávamos, embrulhávamos e deixávamos tudo armazenado na minha casa. Depois saíamos de caminhão fazendo a maior bagunça em alguma instituição e bairros carentes. Já cheguei a vender MC Lanche Feliz pro GRAAC antecipadamente na porta do Mc Donalds com meus amigos; visitei asilos, cantei, contei histórias... enfim, fiz de tudo um pouco para ajudar”, relembra.

Mas, com a correria do dia a dia na vida de “gente grande”, Ana deixou de lado as grandes ações. Mas, isso não significa que ela deixou de agir com solidariedade. “Hoje eu me reservo a fazer algumas coisas sem alarde. Para o fim do ano, apadrinhei duas crianças e distribuí algumas fichas para que meus amigos também as adotem para presentar no Natal”, conta. Além do ato de doar coisas, Ana considera solidariedade um comportamento. “Saber ouvir as pessoas, por exemplo, é uma boa ação de caridade. Tentar entender um pouco da vida do outro, sorrir e ser gentil também é uma boa forma de ser caridoso. Dificilmente um sorriso não é retribuído. Mas, de verdade, acho que dar atenção às pessoas e tratá-las bem é a melhor forma de sermos caridosos.” A motivação em ajudar, segundo Ana, começou dentro de casa. “Mi-


nha mãe sempre atendia aos pedintes. Se pediam roupa, ela dizia para ele voltar na semana seguinte e saía pedindo roupa para todos. Aprendi a ser assim seguindo exemplo.” E por falar em família, Ana conta que passou por um situação bastante difícil em casa e o que aprendeu com sua mãe foi essencial. “Minha mãe sofreu um AVC e teve que fazer uma cirurgia chamada craniotomia. E eu mudei toda a minha vida para cuidar dela. Quando isso aconteceu, eu nem sei o que senti. Foram tantos sentimentos. Mas o que prevaleceu foi o amor, que me fez forte. Percebi com essa situação que esta-

mos aqui de passagem e nossa vida pode mudar a qualquer momento. Eu pensava no que ela faria se eu estivesse naquela situação e não tive dúvida: virei um porto seguro por ela”, conta. Perguntei o que essa experiência agregou em sua vida, e Ana disse, sem pestanejar: “Aprendi que não temos tempo para lamúrias ou incertezas. E por incrível que pareça, sou mais feliz, porque vencemos os desafios de forma especial. Se isso é solidariedade? Pode ser. Mas acho que é mais do que isso. É doação, amor em ação e além disso, a minha responsabilidade de filha”, finaliza.

Festejando a vida com solidariedade Difícil de imaginar que alguém use a sua data de aniversário para ajudar ao próximo, não é? Não, quando se trata da assessora de im-

prensa Camila Garcia, de 29 anos. “Este foi meu último aniversário na casa dos 20 anos. Então pensei que deveria fazer algo diferente para comemorar. Mas tinha que ser alguma coisa que fizesse diferença para mim e também para outras pessoas. Não queria festa. Queria algo maior. Foi então que pensei no aniversário solidário.” O aniversário solidário foi uma ideia especial. Camila conta que ficou surpresa com a contribuição dos amigos. Minha intenção era pedir um presente para meu aniversário: brinquedos ou livros antigos que já foram deixados de lado e que podem alegrar a vida de outras pessoas. Todos serão entregues para a igreja Santo Antônio da Vila Augusta, que fará kits natalinos para entregar para famílias carentes da região. “Minha iniciativa foi o pontapé inicial, mas a campanha só está acontecendo por causa da ajuda das pessoas, que abraçaram a ideia. Isso é ser solidário”, detalha. Sobre escolher seu aniversário

para ajudar outras pessoas, a assessora de imprensa diz que sentia que precisava se doar mais e se envolver com o problema do outro, e tinha que ser em novembro, mês que ela tanto ama por ser seu aniversário. “Fiquei o ano inteiro pensando, refletindo sobre o que faria, e então surgiu o ‘Novembro Aniversário Solidário’. Quem sabe ele não se torne uma regra para todos os meus próximos aniversários? Sem dúvida é um objetivo.” Essa não foi a primeira ação solidária de Camila, que ajuda o GAPC, grupo de apoio ao paciente com câncer, todo mês e também já deu aulas como voluntária para o público da terceira idade. “Gosto de levar alegria a quem precisa. Solidariedade não deve ser obrigação, mas sim uma vontade que vem do coração, sem esperar nada em troca. Creio que ser solidário é retribuir as coisas boas que eu recebo da vida. Ações de caridade fazem me sentir útil, como se eu estivesse cumprindo a minha missão na vida.”  19


CAPA

Múltiplas formas de ajudar Quando se fala em ser solidário, logo vem à mente fazer alguma ação pelo próximo. Mas e quando a pessoa faz de tudo e mais um pouco sem esperar nada em troca? Este é o caso do representante comercial Renato Bertuolo, de 41 anos, que faz diversas ações para ajudar a quem precisa. “Participo de um grupo chamado Movimento Renovação, que está sempre presente em ações em orfanatos, mobilizando turmas a cada três meses para doar sangue, e até no metrô para distribuir abraços grátis, chamando a atenção de pessoas com placas, para que elas parem a correria do dia a dia para trocar afeto e buscar conforto emocional. Atuo na coordenação do Movimento. Além disso, o grupo oferece palestras sobre convivência em família e amigos, sexo, drogas e vício, sempre com alguém que já passou e superou o problema em questão”, detalha. Renato conta que começou a participar de atos de solidariedade por intermédio de um amigo, que distribuía lanches à noite, na praça da Sé. Depois, percebeu que os trabalhos poderiam ser estendidos para outros focos. “Minha mãe e uma amiga começaram a montar kits de fim de ano para um orfanato em Suzano, e eu ajudei e me aprofundei mais no trabalho. Depois de certo tempo, passei a frequentar o local, mesmo sem doações, apenas para cuidar das crianças, brincar e ajudar nos estudos, como uma forma de contribuir na formação do caráter deles. Há sete anos, uma amiga 20

Renato distribuindo abraços e, abaixo, sua filha Giulia, que já faz parte das ações de solidariedade

me convidou para um encontro do Movimento Renovação, no qual estou até hoje.” Apesar da boa vontade de sempre, Renato fala da dificuldade que teve com a burocracia. “Muitos lugares exigem que você faça cursos, que pode ser bem caros. Muitas vezes você tem que ser engajado na política ou em alguma religião para conseguir participar de ações voluntárias e participar de tudo que

os envolve e não apenas do lado solidário. Mas, mesmo assim, minha vontade de ajudar foi maior. Eu me espelhava na minha sobrinha, que nasceu prematura, tinha um irmão gêmeo que faleceu por causa das complicações do parto, e nunca abaixou a cabeça. Hoje vejo como ela enfrenta tudo com força e dignidade. Ela, que tinha problemas de verdade, nunca se abateu. Então por que eu me abateria?”, indaga. Para quem quer ajudar e não sabe como começar, Renato indica que existem muitos grupos que fazem trabalhos sociais sérios, e que a internet pode ajudar a encontrar o que melhor combina com cada um. Conversar com pessoas que atuam no campo da solidariedade e saber como é possível colaborar com elas e se elas podem indicar grupos estáveis e com ações verídicas. “O importante não é o tipo de ação que se faz, mas sim fazer com amor. Quando ajudo alguém, sinto uma calma e uma paz enorme, e isso não tem preço”, finaliza. 



CAPA

ACM

Exercícios para o corpo, e para o coração

Por Bárbara Cunha

Márcio Monteiro

Ao passar pela avenida Tiradentes, no Centro de Guarulhos, e ver a academia da ACM (Associação Cristã de Moços), pouca gente sabe a respeito do grande trabalho social que existe por trás de todos aqueles equipamentos. A academia é apenas a parte mais visível de uma entidade filantrópica que está há 52 anos na cidade, beneficiando a população carente e dando o devido suporte para crianças e adolescentes. Para a realização desse projeto, são destinados 20% de tudo o que as pessoas pagam na academia. São cerca de 1.150 assistidos na unidade de Uirapuru e cerca de 500 na unidade Guarulhos. O objetivo é justamente fortalecer essas pessoas, suas famílias e a comunidade, dar oportunidades para cada uma delas, estruturá-las individualmente e manter o lar mais agradável. São crianças e adolescentes que deixam suas casas e seus problemas familiares para trás e vivem momentos repletos de atividades e novas expectativas para a vida. Convivem com outras pessoas, fazem amizades, criam um laço forte com as aulas e seus ensinamentos. 22

Atividades culturais, físicas, ambientais e reforço escolar são oferecidos aos jovens. Há aulas de dança para os menores e alguns cursos profissionalizantes como marcenaria e informática para os adolescentes. Também há cursos disponíveis para as mães dessas crianças, que se familiarizam com o projeto e, assim como os seus filhos, valem-se dessa assistência, criando novas oportunidades de emprego. Corte e costura, manicure e design de sobrancelha fazem parte dessa útil lista de aprendizados. Existe, ainda, um trabalho de desenvolvimento social para os idosos, que recebem a possibilidade de terem atividade física (na própria academia da ACM) e atividades culturais, como visitas a teatros e cinemas, gratuitamente. Esse projeto visa a melhorar a autoestima desses veteranos, com o intuito de afastar a depressão, a solidão, o mal de Alzheimer, entre outros. Aarão Ruben de Oliveira é presidente da ACM unidade Guarulhos e diretor da ACM São Paulo. Ele faz parte desse trabalho desde os 13 anos de idade. “Ser voluntário não

é só assinar um cheque. Precisamos disso também, mas é fundamental colocar amor. Se puder fazer um pacote com energia, carinho e participar com a sua família, o nosso coração fica enorme e cheio de alegria. Ser voluntário faz bem primeiro para nós mesmos”. Para ajudar, a ACM recebe diversos tipos de doações: trabalho voluntário; o projeto “Mão Amiga” que consiste em adotar uma criança, doando 70 reais por mês; doações financeiras que podem ser efetuadas através do site; arrecadação de notas fiscais para habilitação de créditos; através de doações pelo Fumcad (Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente); ou simplesmente sendo um associado da ACM. Além da academia, conta com ginásio poliesportivo e piscina.  Unidade Uirapuru: Rua Crato, 22A, Cumbica Tel.: 2412-8414 Unidade Guarulhos: Rua Assis Chateaubriand, 205, Centro Tel.: 2472-5600 www.acmsaopaulo.org



CAPA

Adotando um amigo

Banco de imagens

Por Valdir Carleto

O Projeto Adotando um Amigo teve início em 2010, com a finalidade de defesa dos direitos animais. Busca propiciar seu bem-estar, o controle da superpopulação através da esterilização, bem como obter novos lares para recolocação de animais abandonados. Como se trata de um trabalho voluntário e desinteressado, seus idealizadores solicitaram que seus nomes fossem omitidos. Afirmam que tentam mudar a forma como os animais são vistos por parte da sociedade, pois muitos os consideram como objetos descartáveis. Defendem a conscientização da sociedade sobre a posse responsável de um animal, reconhecendo-os como in24

divíduos e não como mercadorias; condenam a criação de filhotes para fins comerciais. “Os animais rejeitados, que tiveram de se virar sozinhos, costumam revelar uma enorme gratidão aos que se sensibilizam e lhes oferecem afeto. A ONG realiza feiras de adoção todos os fins de semana, em praças públicas ou em eventos. Não é cobrada taxa de adoção e a única exigência é que o adotado seja tratado com amor e atenção. Contatos de pessoas interessadas em adotar um animal abandonado ou em contribuir de algum forma com essa iniciativa podem ser feitos por meio do site www.adotandoumamigo.com.br 

Divulgação



CAPA

Márcio Monteiro

Uma vida pelo amparo

Por Amauri Eugênio Jr.

De um lado, a criançada se diverte jogando futebol, brincando de pega-pega e fazendo demais atividades tão comuns à infância, tal qual ela deveria ser. Em outro canto, outro grupo de crianças faz maquetes, desenhos e demais atividades lúdicas, daquelas que dão aquele incremento na criatividade e na capacidade intelectual. Essa poderia ser a descrição de uma escola, não importando se da rede pública de ensino ou privada, mas não chega a ser o caso. O local em questão é a Agam (Associação Guarulhense de Amparo ao Menor), localizada a alguns metros do Zoológico da cidade. A ONG trabalha no desenvolvimento sociocultural de crianças em situação de vulnerabilidade social desde 1967. Apesar de existir há mais tempo, a atual sede da Agam, que há pouco menos de dez anos foi um abrigo, existe desde 1980. Quem preside a instituição é Lenisa Freire Rabello, popular entre a gurizada como “tia Lenisa”. O respeito que eles têm por ela é grande ao ponto de não contestarem quando ela precisa ter uma conversa mais séria. Logo ao chegar à sala central da casa onde acontecem as atividades, a reportagem da RG pôde vê-la conversar com um grupinho de crianças que estava brincando um pouco além do 26

que o normal durante as atividades. Claro, eles estavam com os olhos vidrados nela, como um filho ao ouvir uma lição de moral dos pais e perceber que eles estão certos. Mas, apesar do estilo disciplinador, a hostilidade não faz o seu tipo. “Estou aqui desde 1980 e, de lá para cá, já passaram mais ou menos 830 crianças a cada ano”, conta, enquanto fala com admiração sobre o trabalho desenvolvido. “Não me vejo sem fazer esse trabalho.” De modo geral, o trabalho da Agam acontece de segundas a sextas-feiras, ao lidar com a molecada em meio período. “Para participar das atividades aqui, elas devem ir à escola na outra parte do dia”, conta. Se a criança for à escola de manhã, ela vai à tarde para a instituição, e vice-versa. Além disso, é feito trabalho multidisciplinar com ela e a família por meio de atendimento psicológico e de assistência social. Afinal, se o objetivo é ajudar a criança a evoluir socioculturalmente, a família tem papel fundamental nessa história e também necessita de acompanhamento. Isso sem contar a integração com a comunidade ao redor da instituição e na qual a garotada está inserida, pois vale o mesmo princípio aplicado à família. Para quem vê de fora, essa parece ser uma tarefa difícil. Mas esse não

é o caso, definitivamente. “Um dia desses, recebi a visita de um garoto que frequentava aqui e veio rever o local. Hoje, ele é formado e trabalha em um banco”, conta Lenisa, sem disfarçar o orgulho. Além da parte recreativa com as crianças, há oficinas de preparação para o primeiro emprego, em especial na área de manutenção de microcomputadores e no comércio, das quais os jovens participam a partir dos 13 anos. Se na sede são atendidas 120 crianças e adolescentes, a Agam conta também com o Projeto Afinando o Futuro, desenvolvido em parceria com a GRU Airport, em Cumbica, no qual são desenvolvidas as mesmas atividades com outras 120 crianças; e as duas creches, localizadas no Centro e no Jardim Santa Cecília, que atendem a 231 crianças. “O objetivo é mostrar que eles podem ter protagonismo social e transformar a região onde vivem”, completa Lenisa.  Unidade 1 (centro de juventude) Rua Nestor Cabral, 61, Jardim Rosa de França. Tel.: 2485-5639, 2485-6786. Unidade 2 (creche) Rua dos Metalúrgicos, 105, Centro. Tel.: 2461-4479. Unidade 3 (creche) Rua Quilombo, 190/200, Jardim Santa Cecília. Tel.: 2456-2406. www.agam.org.br



CAPA Márcio Monteiro

Cuidados e dedicação especiais

Por Amauri Eugênio Jr.

Ao entrar nas duas unidades em Guarulhos da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), localizadas na vila Rio de Janeiro e no Jardim Santa Mena, a sensação que se tem é de entrar nas instalações de uma escola voltada ao ensino fundamental, por causa da premissa de inclusão social tão presente na filosofia da instituição. No entanto, a história vai muito além dessa impressão: o cuidado que as professoras têm com as “crianças”, como é chamada a turma que depende dos serviços da instituição, é impressionante. Neste caso, é pertinente fazer um trocadilho, ao dizer que o trabalho delas é “apaexonante”. A instituição, presente na cidade desde 1979, tem como foco proporcionar qualidade de vida a pessoas com deficiência intelectual, múltipla ou síndromes, no que diz respeito à inclusão social. Na unidade 1, as “crianças” passam por oficinas de treinamento profissional, por meio da Oficina Trama, 28

que visa desenvolver habilidades e competências relativas ao potencial cognitivo de cada um deles, sendo as atividades relativas à construção de habilidades básicas – uso de sistema bancário, identificação de documentos necessários às atividades cotidianas, desenvolvimento da autonomia – a atividades profissionalizantes, como panificação, confeitaria, artesanato, e produtos de higiene e limpeza. Já a unidade 2 é voltada à educação, no que diz respeito aos primeiros anos do ensino fundamental e ao EJA (Educação de Jovens e Adultos). Também podem ser destacados o método Teacch, voltado ao fomento da autonomia de educandos com autismo; aulas de dança e informática; musicoterapia e a sala com pervasivos, que são os alunos que precisam de atendimento direto e constante. No total, a Apae atende em Guarulhos 380 “crianças” com idade entre 6 e 50 anos. Merece destaque, ainda, o Projeto Seta, desenvolvido na uni-

dade 2, voltado a alunos que estão no período escolar: são desenvolvidas atividades como dança, música e teatro. A Apae depende de contribuições, tanto da esfera pública como da particular, e de parcerias para desenvolver tais projetos. Isso sem contar os tradicionais eventos da instituição. “Iniciativas, como a Festa Junina e a Festa da Primavera, nas quais os pais vêm ver o trabalho feito pelos filhos, são maneiras para manter em dia os salários dos profissionais [da instituição]”, explica Maria Aparecida Martins Milan, presidente e voluntária da Apae Guarulhos. Unidade 1 Avenida Salgado Filho, 3.441, vila Rio de Janeiro. Tel.: 2456-4370. Unidade 2 Rua Segundo Tenente Aluízio Farias, 141, Jardim Santa Mena. Tel.: 2409-1050 e 2442-6439. www.guarulhos.apaebrasil.org.br



CAPA

Márcio Monteiro

Direitos humanos

Márcio Monteiro

para todos os seres

Por Amauri Eugênio Jr.

Chega a ser difícil definir o trabalho desenvolvido pela Asbrad (Associação Brasileira de Defesa da Mulher, da Infância e da Juventude). Também, pudera: se há uma bandeira defendida pela presidente, Dalila Figueiredo, e pela entidade, essa é a dignidade humana em estado pleno. Entre as atividades desenvolvidas pela Asbrad, podem ser citadas a assistência judiciária gratuita a vítimas de violência doméstica e sexual, mediação de conflitos em família, acompanhamento de adolescentes em vulnerabilidade social e/ou em liberdade assistida, e atendimento a pessoas em situação irregular no Brasil e em condições análogas à escravidão. Isso ficou visível quando a reportagem da RG visitou a entidade, na manhã de uma quinta-feira. A fila para atendimento a vítimas de problemas diversos era grande e, enquanto Dalila explicava o trabalho desenvolvido pela entidade, a conversa teve de ser interrompida para ela orientar um boliviano em situação irregular no País, sobre como ele deveria agir para resolver sua situação. Some-se ao cotidiano 30

já dinâmico da instituição a mudança da sede, feita dias antes, para um local maior, justamente para melhorar o atendimento às vítimas. “Uma das premissas é o atendimento individualizado, que estava complicado na antiga sede”, detalha a presidente. A instituição, fundada em 1997, atua nas 27 capitais brasileiras e desenvolve atividades em parceria com órgãos públicos, como MP (Ministério Público), MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), Secretarias da Educação, Saúde, Desenvolvimento e Assistência Social, assim como na defesa de direitos estabelecidos pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e pela Lei Maria da Penha. O mesmo vale com ONGs que têm know-how na defesa da dignidade humana, mas com um detalhe: “Sempre visito a instituição para conhecer o trabalho e ver como é desenvolvido”, ressalta Dalila, ao falar sobre a seriedade das atividades desenvolvidas. O trabalho é multidisciplinar, ou seja, atua em aspectos psicológicos, jurídicos e sociais – o princípio da acolhida para poder prestar atendi-

mento e auxílio. Entre alguns projetos vale citar o Projeto Gaia, que visa a garantir o acompanhamento de adolescentes em liberdade assistida, em conjunto com as respectivas famílias e em conformidade com o ECA; e o Pacificando a Família, voltado à resolução de problemas em âmbito familiar, com foco em mulheres, crianças, adolescentes, idosos e pessoas com deficiência, vítimas de violência. Já o posto de atendimento humanizado a deportados e inadmitidos é voltado à identificação de vítimas do tráfico internacional de pessoas e encaminhamento à rede de proteção existente.  Rua Vera, 60, Jardim Santa Mena. Tel.: 2409-9518, 2408-6448 e 2440-6421. Projeto Gaia (Grupo de Apoio e Integração ao Adolescente). Rua Antonio Abude, 142, vila São Jorge. Tel.: 2451-1969, 2451-0898 e 24855160. Posto de atendimento humanizado a deportados e inadmitidos (Aeroporto Internacional de Guarulhos). Tel.: 8451-0047 e 8403-1468. www.asbrad.com.br.



CAPA

Idosos acolhidos

Márcio Monteiro

Por Bárbara Cunha

O Asilo São Vicente de Paulo é uma entidade filantrópica que teve origem na França, em 1833. Foi criada por vicentinos, um movimento católico que une pessoas pelo espírito da pobreza e partilha. Em Guarulhos, no bairro de Cumbica, abriga senhoras a partir dos 60 anos, que, de alguma maneira, necessitam de auxílio e atenção. O espaço voltado para as idosas oferece bastante conforto. Quartos, banheiros, sala para recreação, cozinha e um quintal enorme para desfrutar. Devido às condições de estrutura médica, a entidade busca atender idosas até o nível semidependente, que foram vítimas de alguma violência doméstica, de uma família desestruturada, e que possuam uma renda baixa ou, como em alguns casos, nenhuma renda. Com capacidade para 30 mulheres, a casa conta com 22 “hóspedes”. Algumas são extremamente carinhosas e só precisam de atenção e uma boa companhia para conversar 32

e se distrair. Outras, devido à idade e às circunstâncias, agem de maneira mais descontrolada e, às vezes, até um pouco agressiva. Essas senhoras contam com equipe de 22 funcionários para auxiliá-las no que for preciso. Enfermeira, auxiliares, psicóloga, assistente social e nutricionista. Tudo para o bem-estar de cada uma delas. E além dessa assistência médica, elas também têm acompanhamento especial com uma arte-educadora que desenvolve trabalhos com pintura em tecido, crochê, entre outros. Muito se pensa nas crianças e adolescentes, mas essas senhoras, que por algum motivo fazem parte da rotina dessa casa de repouso, trazem uma bagagem enorme de histórias e precisam, não só de ajuda, mas de carinho, cuidados e atenção. O presidente do Asilo São Vicente de Paulo, Arnaldo Augusto Ribeiro, é aposentado e agora disponibiliza parte do seu tempo para essas carismáticas senhoras. “É preciso resgatar a dignidade dos idosos. Elas

já vêm de uma vida sofrida, então precisamos colocá-las em um lugar melhor do que elas viviam. E tudo isso é o mínimo que alguém pode fazer pelo próximo”. A casa de repouso sobrevive através de uma pequena verba do Governo, alguns bazares, jantares beneficientes e doações. Sua necessidade atual é uma viatura, para auxiliar em qualquer emergência que tenham com as internas e proporcionar passeios, dando a oportunidade de socializar com outras pessoas. Precisam também de profissionais voluntários da saúde, para acompanhar as idosas e suas necessidades médicas. Visitas em grupo, das 14h às 16h30, ou individuais, para transmitir alegria e atenção, são muito bem-vindas. Mantimentos, fraldas, produtos de limpeza e dinheiro também podem ser doados.

Rua Agudos, 96, Cumbica Tel.: 2481-9078



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Bem-estar e dignidade

Márcio Monteiro

de A a Z

Por Amauri Eugênio Jr.

Quando se ouve falar do Núcleo Batuíra, já vem à mente que se trata de uma ONG que atua na área social. Mas é necessário visitar a instituição para ter dimensão mais nítida sobre as atividades desenvolvidas por lá e a preocupação com o respeito à dignidade humana. Os diversos projetos desenvolvidos no núcleo, que abrangem desde crianças com 6 meses de idade a idosos, são realizados em parceria com órgãos públicos, como as Secretarias de Educação e Assistência Social da cidade, Cras (Centro de Referência de Assistência Social), Fumcad (Fundo Municipal da Criança e Adolescente), FMAS (Fundo Municipal de Assistência Social), iniciativa privada e com voluntários. Alguns dos destaques da instituição, fundada em 1973, são: a creche, que atende a 1,2 mil crianças de 6 meses a 3 anos, com prioridades àqueles cujas mães trabalham durante o dia; o Projeto Vida 34

Plena, no qual pessoas com mais de 60 anos, cujos filhos trabalham e não podem cuidar delas durante o dia, ficam em período integral para desenvolver atividades recreativas e de socialização; Projeto Oásis, que consiste em abrigo temporário para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, cujos pais não podem cuidar deles, e em que o trabalho psicossocial é desenvolvido junto à Vara da Infância e Juventude. “O foco é oferecermos serviços e auxílio que nós gostaríamos de receber”, explica Cida Maranhão, secretária do Núcleo Batuíra. Também merecem menções: o Projeto Bavin, com cursos profissionalizantes para inserção de jovens a partir dos 14 anos no mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que é feito acompanhamento com a família, para não haver o risco de pressionar emocionalmente o adolescente; o Projeto Salão Batuíra, voltado à formação de cabeleireiros, manicures e profissionais de depila-

ção, cujo foco é auxiliar a pessoa a formar a sua própria renda; e o Lar Batuíra, que propicia abrigo e atividades socioculturais a idosos em situação de vulnerabilidade e exclusão social. Além disso, a instituição conta com a Rádio Batuíra, que funciona online, cuja programação é montada pelos alunos do Projeto Bavin, que participam desde a pesquisa de temas até a montagem da grade de programação, e que visa despertar a conscientização sociocultural sobre o que acontece no entorno do Núcleo Batuíra.  Unidade 1 Rua Renato Ometi, 65, Cumbica. Tel.: 2412-2186 e 2303-6693 Unidade 2 Rua Carlos Marighella, 75, Jardim Anita Garibaldi. Tel.: 2439-9240 Unidade 3 Rua Gerânio, 26, Residencial Bambi. Tel.: 2279-9982 www.nucleobatuira.org.br. radio.nucleobatuira.org.br/ facebook.com/radiobatuira



CAPA

Fazer o bem Por Bárbara Cunha

Há 65 anos, as Casas André Luiz se dedicam exclusivamente às pessoas que apresentam necessidades por deficiência intelectual e/ou física associada, que estejam em situação de extrema pobreza. Esse projeto teve início através de um grupo de jovens que estudavam a doutrina espírita e que foram alertados pelo plano espiritual de que deveriam fazer um trabalho de campo. São cerca de 2500 funcionários que ajudam no atendimento de 603 pacientes na unidade do bairro Picanço e 800 pacientes no ambulatório da Vila Galvão, que em grande parte são extremamente dependentes e precisam de auxílio 24 horas por dia. A instituição oferece assistência e tratamento médico completo, com profissionais de odontologia, fisioterapia, fonoaudiólogas, entre outros, buscando proporcionar atendimento adequado para cada necessidade apresentada pelos assistidos. Além de todos os equipamentos que fazem parte do tratamento, um espaço aberto e arborizado está disponível para recreação dos pacientes, onde alguns “rádio-cogumelos” são distribuídos para a alegria das crianças, que adoram fazer caminhada enquanto escutam uma boa música. Além disso, eles podem aproveitar um tempinho para um banho de Sol, receber visitas de “padrinhos” e desfrutar 36

sem olhar a quem alguns momentos de lazer com os seus companheiros. Atividades artesanais também são desenvolvidas por eles. Um convênio com o SUS cobre 30% das necessidades financeiras. Os outros 70% vêm diretamente da

solidariedade das pessoas e empresas que entendem e ajudam a manter esse trabalho. Grandes bazares têm à venda materiais doados pela população e por empresas, além de um trabalho de telemarketing pelo qual são angariadas doações contínuas ou esporádicas. Os assistidos nada pagam pelo atendimento. Zélia Teresinha Lopes é vice-pre-

sidente do Conselho Diretor há 24 anos. “Eu tenho o privilégio de poder fazer esse trabalho sem ganhar um bônus material. Toda a diretoria é voluntária e nós agradecemos a Deus por ter a oportunidade desse trabalho. Eu, por exemplo, tenho 85 anos e estou aqui no dia a dia agradecendo pela minha saúde e a minha possibilidade de Márcio Monteiro ajudar alguém”. Uma maneira de ajudar é adotando uma das tantas crianças que vivem nas Casas André Luiz. Os padrinhos, como são chamados, não precisam necessariamente ajudar financeiramente. Basta doar um pouco do seu tempo e se envolver para transmitir carinho e amor aos muitos dos pacientes que foram abandonados pelas suas famílias. Além disso, a casa também recebe doação em dinheiro ou pertences, móveis para vender e roupas que quando não são destinadas aos pacientes, vão para o brechó, podendo assim transformar o dinheiro em assistência. 

Unidade I: Av. André Luiz, 723 Picanço – Guarulhos Tel.: 2457-7733 Unidade II: R. Vicente Melro, 878 Vl Galvão – Guarulhos Tel.: 2452-4033 www.andreluiz.org.br



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Márcio Monteiro

Atendimento ampliado Por Amauri Eugênio Jr.

Na edição da RG de setembro, foi publicada a matéria “Amor, respeito e dignidade”, sobre o trabalho desenvolvido na Casa de David, instituição de utilidade pública em âmbitos federal, estadual e municipal, que atua no cuidado e desenvolvimento sociocultural de pessoas com deficiência física, intelectual e autismo – ou “crianças”, como lá elas são chamadas e tratadas. À época, a Reportagem visitou a unidade da instituição na rodovia Fernão Dias, onde eram atendidas cerca de 320 “crianças”. No entanto, o número de assistidos pela entidade subiu para 438 após a inauguração da segunda unidade, em Atibaia, chamada “Centro de Estudo e Atendimento à Pessoa com Autismo”, cuja área, de 42 mil m², tem 19 residências terapêuticas, salas para oficinas terapêuticas, refeitórios, lavanderia, quadra poliesportiva, piscina aquecida e praça da família. A ampliação da capacidade e do atendimento tem como objetivo prestar mais do que tratamento propriamente dito, mas possibilitar 38

a interação da “criança” com o meio, reconhecer o próprio corpo, melhorar a parte psicomotora e, claro, elevar a autoestima. “No que diz respeito à evolução cognitiva, existe uma pequena parcela com deficiência intelectual leve e moderada, que possibilita o estímulo pedagógico e lúdico por meio de terapias em oficinas artesanais, incluindo pintura, além da ioga, que estimula a concentração e equilíbrio emocional”, detalha Cleize Hernandes Bellotto, coordenadora de relações empresariais e institucionais. As “crianças” também participam de oficinas terapêuticas, gameterapia, hortaterapia, passeios externos e de festas da instituição. A comunidade pode ajudar a Casa de David por meio de campanhas como a “Sacolinha do bem”, que conta com itens de vestuário, cama e banho, e que permite o apadrinhamento de um assistido pela instituição até 31 de dezembro; doação de brinquedos; e da “Nota Fiscal do Bem”, que consiste em cupons arrecadados do comércio e

de pessoas físicas, sem CPF (Cadastro de Pessoas Físicas), que são cadastrados na Secretaria da Fazenda para a geração de créditos às instituições consideradas filantrópicas e de utilidade pública – que é o caso da Casa de David. Além disso, a casa firma parcerias com eventos de grande porte, como o Brasil Game Show, obtendo doações de alimentos não perecíveis feitas pelos frequentadores. Isso faz a instituição evitar compras de tais itens, o que resulta em economia para investimentos em outras áreas. “A arrecadação de 70 toneladas significa economia de quase seis meses em alimentos básicos que a instituição deixou de comprar no segundo semestre de 2014”, completa Cleize.  Unidade 1 Rodovia Fernão Dias, km 82, São Paulo. Unidade 2 Estrada Municipal Juca Sanches, 1.000, Bairro Boa Vista, Atibaia (próximo à rodovia Dom Pedro II). Tel.: 2453-6600. www.casadedavid.org.br.



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Por Valdir Carleto Fotos: Divulgação

Em defesa dos autistas Há uma criança autista a cada 100 nascidos, em média. O número é crescente, talvez por aumento dos diagnósticos O Ciaag (Centro de Inclusão e Apoio ao Autista de Guarulhos) foi fundado em 26/9/2010 por Alexandra Oniki, que tem um filho com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Ela cogitara montar uma escola voltada ao atendimento de crianças com TEA, porque seu filho sofrera maus tratos em duas escolas. Porém, como não é mais permitido que sejam constituídas novas escolas específicas para deficientes ou que sofram de algum transtorno, ela reuniu, por meio do Orkut, outros pais de crianças autistas e com a antiga terapeuta do seu filho e decidiu-se por criar uma associação. O autismo é um transtorno global do desenvolvimento, uma alteração que afeta a capacidade de comunicação (fala), relacionamentos e comportamento. É cinco vezes mais comum no sexo masculino e manifesta-se antes dos três anos de idade. A análise é comportamental, pois não existe um exame que determine o diagnóstico. O TEA engloba três tipos: o autismo clássico, a Síndro40

me de Asperger e o autismo atípico, (transtorno invasivo do desenvolvimento sem outras especificações). Para fundar a entidade, Alexandra contou com ajuda de uma ação social da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e doação da Associação dos Funcionários da ABB (AFABB). A burocracia consumiu meses de aluguel, até que o Ciaag abrisse as portas e passasse a atender crianças, sempre com muita dificuldade financeira. Também mãe de um garoto autista, Fabíola Gadani assumiu recentemente a presidência da entidade, embora já atue com a Alexandra há muito tempo; ambas estão engajadas em Conselhos Municipais, buscando levar as reivindicações dos pais perante as autoridades. O projeto do Ciaag é de atuar com cinco oficinas – pedagógica, atividades da vida diária, música, artes e educação física. Cada criança participaria três vezes por semana, quatro horas por dia, revezando-se nas oficinas. Porém, como depende

de trabalho voluntário, cada uma das 27 crianças, de 2 a 15 anos, que atende no momento têm 1h30 de atividade, uma vez por semana. Sem condições de pagar salários, o Ciaag dá apenas uma ajuda de custo aos profissionais. A direção espera que em 2015, passe a receber verba da Prefeitura, para ajudar em sua manutenção. Mas já se sabe que antes de abril não será possível. Enquanto isso, o Ciaag precisa de doações para pagar aluguel, luz, água e telefone. Pretende-se contar com contribuintes mensais, para evitar os transtorno de corte de fornecimento, como tem ocorrido. Quem desejar colaborar pode ir conhecer de perto o trabalho da entidade e definir o valor com o qual pode ajudar mensalmente.  Rua Asdrubal Zanetti, 86, Bom Clima Tel.: 4307-6634 Site : www.ciaag.org.br Blog : ciaagguarulhos.blogspot.com Conta no Bradesco (237), ag. 0154, c/c 333.155-5, CNPJ 13.122.663/0001-20



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Coração de mãe

Por Bárbara Cunha

A Creche Beneficente Joana D’Arc foi fundada há 34 anos por Neide do Carmo Montovani, proporcionando novas oportunidades para crianças carentes, de zero a sete anos, e que precisam de um lugar para ficar enquanto suas mães trabalham. O local conta com funcionários dispostos a cuidar desses pequenos e, de certa forma, de sua educação, alimentação, higiene e reforço escolar. Praticamente uma segunda casa para cerca de 160 crianças da região. Crianças a partir dos três anos de idade também precisam frequentar a escola regular todos os dias. Quem estuda de manhã fica aos cuidados da creche no período da tarde e vice-versa. A obra também oferece assistência jurídica gratuita para imigrantes bolivianos que moram na região, mas que por diversos motivos, encontram dificuldade com sua documentação. Suas crianças são acolhidas como todas as outras, e cuidadas igualmente. Um outro trabalho de grande resultado e que merece destaque é o 42

Márcio Monteiro

projeto “Mãe aconchego”, que dá assistência a gestantes, na sua maioria adolescentes que não sabem o que fazer e/ou tiveram problemas em casa devido à gravidez. Acompanhamento emocional e assistência social fazem parte dos cuidados de todo o período de gestação, através de uma psicóloga, nutricionista e pedagoga, que também incentivam a realizar o pré-natal e fornecem a ajuda necessária para essas jovens mães, inclusive um enxoval completo quando o bebê está prestes a nascer. E, na maioria das vezes, quando o bebê nasce já se torna parte da família Creche Joana D’Arc. As crianças atendidas são ativas e precisam de um espaço para crescer e se desenvolver. A casa oferece lazer, refeitório, berços, salas de aula e todo o necessário para fornecer alegria e atenção. Esse projeto se mantém ativo até hoje graças à dedicação de dona Neide, sua filha Leila e dos funcionários, que compartilham solidariedade, carinho, e principalmente, amor. Atualmente, Leila é quem admi-

nistra a Creche Joana D’Arc, disponibiliza o seu tempo e afirma amar todas as crianças que frequentam a creche como se fossem suas. “Não existe dinheiro que pague. Ao mesmo tempo que eu faço, eu também recebo. Eu me sinto muito grata por todo o trabalho que eu faço.” A Creche recebe verba municipal, mas depende muito da receita de eventos beneficientes feitos pela própria entidade, como o Jantar da Mamãe, realizado todo ano no mês de maio, e o jantar de confraternização, em novembro. Um bazar beneficente também acontece de segunda, terça e quarta, e todo o dinheiro é revertido para a obra, sua manutenção e utensílios para as crianças. Para ajudar essa obra tão inspiradora, qualquer tipo de doação é bem-vinda. Dinheiro, roupas, brinquedos, acessórios, tudo. O que não é utilizado para as próprias crianças é vendido no bazar.  Rua Taguaí, 33B Jardim São Paulo Tel.: 2404-3052


Punta del Este Ocean Blue

uruguai é com a cVc Vivencie diversos estilos de turismo em apenas alguns dias.

O Uruguai é um país pequeno e muito charmoso, com cidades arborizadas e um clima muito agradável. Os principais destinos turísticos são as cidades de Montevidéu, Punta del Este e Colônia do Sacramento. Essas cidades possuem estilos diferentes e oferecem atividades bem distintas. Repleto de praias, campos extensos e cidades históricas, o país oferece uma estrutura de lazer em ecoturismo, turismo de aventura, luxuosos SPAs e centros de águas termais. Não deixe de aproveitar também as facilidades de compras que o país oferece, com produtos livres de impostos.

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CAPA

A informação que transforma Por Bárbara Cunha

Fundada em 1983 no estado do Paraná pela médica e pediatra Zilda Arns Neumann, a Pastoral da Criança oferece um trabalho de orientação e educação para gestantes e crianças de até seis anos. É um projeto da Igreja Católica que normalmente acontece em espaços próprios e está presente em todo o Brasil e em mais 21 países, atendendo cerca de 90 comunidades somente na cidade de Guarulhos. A falta de informação e orientação é o que leva algumas famílias para o caminho errado, e é justamente nisso que a Pastoral da Criança trabalha. São voluntários que atendem famílias carentes e fornecem seu conhecimento sobre saúde, educação e cidadania. Esses voluntários levam para as gestantes o incentivo ao pré-natal, informações sobre o parto e a importância do aleitamento materno. Também dão orientação sobre direitos e deveres de cada cidadão, as vacinações necessárias, cuidados com a higiene, com a alimentação e, principalmente, os cuidados necessários para esse período tão delicado que é a gestação. Esse atendimento especial não foge muito do que também acontece com as crianças, que são orien44

tadas sobre o desenvolvimento e aprendizagem, alertadas sobre possíveis doenças e avaliadas nutricionalmente, além do controle de peso e medida que ocorre uma vez por mês, obtendo assim um acompa-

Criança em Guarulhos e é eternamente grata pelo trabalho que faz e pelo o que fornece para o próximo. “É um trabalho de formiguinha. São três, às vezes quatro anos, acompanhando algumas famílias, para então conquistar a confiança delas. O nosso papel é acolher e fazer com que o assistido crie uma integridade própria. Fazer com que elas aprendam a ir atrás de seus direitos e deveres. Cresci, aprendi e mudei muito fazendo algo pelo outro”, diz. São cerca de 3900 crianças e 273 gestantes para apenas 730 líderes capacitados e voluntários, o que impossibilita de fornecer maior assistência. Como o trabalho não envolve doações diretas, como alguns materiais e objetos, o trabalho voluntário é a melhor opção para colaborar e contribuir para esse projeto, doando um pouco de tempo para quem necessita de novos ensinamentos, orientação e apoio. 

Arquivo Pessoal

nhamento regular do crescimento de cada criança assistida. Sônia Cristina Bassetto é a coordenadora do setor da Pastoral da

Rua Mandaguari, 124 Jardim Bom Clima – Guarulhos Tel.: 4963-2479



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Corrente do bem

Por Talita Ramos

Conheça a história de pessoas que vivem em Guarulhos e, em meio à missão de ajudar ao próximo, acabaram ajudando a si mesmas e mudando suas vidas e a de muitos outros para sempre.

Amor de mãe

46

Em meio à busca de respostas para a doença do filho, ela ainda acabou descobrindo que não apenas Niltinho, mas também Dudu, seu segundo filho, tinha a doença. “Desde então, nossa vida é dedicada a manter a vida daqueles que podemos ajudar, acolher, orientar e proporcionar mais qualidade e dignidade no dia a dia. O Niltinho faleceu aos 6 anos, mas o Dudu conseguiu ficar ‘vivo’ e é também nossa razão de existir. Além dele, tenho mais um filho, o Leonardo, que hoje está com 16 anos e não tem a MPS”, explica a mãe. Do luto Regina conseguiu tirar forças para seguir em frente e ainda ajudar outras pessoas que sofrem com doenças raras como a MPS. “Eu tinha outro filho que precisava de mim, tinha um marido que ficou fora do ar por três anos chorando a morte de nosso primeiro filho. Eu não pude viver meu luto. Se eu caísse, caía a casa junto e não era justo, principalmente para o Dudu. Eu tive de ficar em pé. O fato de poder ajudar outras mães e crianças, me mostrava que eu não consegui ajudar meu filho, mas poderia diminuir o sofrimento de outras famílias e isso me dá forças até hoje. Depois de três anos, engravidei do Léo (foi um susto), mas foi uma presente de Deus que mostrou que tínhamos mais uma razão para continuar e lutar. O Léo resgatou a esperança de vida do meu marido e hoje somos - a família - à disposição de outras famílias. Quando eu falo com uma mãe que me diz que eu a ajudei, sinto que tudo valeu a pena”,

Studio Lua

Há vinte e cinco anos, a bacharel em direito, consultora em doenças raras e diretora-presidente da Associação Paulista dos Familiares e Amigos dos Portadores de Mucopolissacaridoses e Doenças Raras (APMPS-DR), Regina Próspero, luta contra a mucopolissacaridose (MPS), uma doença metabólica hereditária, causada por erros do metabolismo, que levam à falta de funcionamento adequado de determinadas enzimas do corpo e alteram o funcionamento do organismo de diversas maneiras, sendo o aumento de alguns órgãos e tecidos uma delas. “Meu primeiro filho, Niltinho, nunca teve uma saúde dentro do normal. Eu tive que brigar muito para que um médico acreditasse que eu não estava buscando ‘problemas’ nele. O que eu mais escutava eram frases como: ‘mãe, isso é fase, vai passar’; ‘mãe, isso não é nada, é que ele nasceu prematuro e vai passar’; ‘mãe, seu filho não tem nada, ele só é preguiçoso e vai passar’, só que não passou. Até que em uma consulta eu disse ao pediatra que ele tinha um caroço nas costas e pedi para ele olhar. Esse médico então solicitou uma radiografia e nesse exame, veio escrito: ‘favor investigar mucopolissacaridose’. No retorno ao pediatra e com o exame em mãos, fomos encaminhados ao serviço de genética do HC de Ribeirão Preto, onde começou toda a investigação, sendo que o resultado disso só chegou cinco anos depois, sete meses antes do Niltinho falecer”, conta Regina.

conta Regina. Hoje a advogada está à frente da APMPS, com sede em Guarulhos, ajudando cerca de duas mil pessoas que sofrem com doenças raras no Brasil, disponibilizando informações, orientações e apoio para as famílias, além de lutar pela implantação de políticas públicas em favor dos portadores de doenças raras, servindo também como ponte entre médicos, pacientes e gestores. A associação foi criada por Márcio Cipriano, pai de um paciente de MPS. Regina e sua família entraram para a associação um mês depois de sua criação. Para colaborar entre em contato pelo site www.apmps.org.br. O exemplo de Regina pode ajudar a salvar muitas vidas. “Não desistam. Eu não desisti! Passe o que sabe para outros. A disseminação da informação é essencial para a vida”, finaliza. 



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Pequena menina, grande olhar

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tão falou com os amigos, vizinhos e parentes, e conseguiu doações para ajudar 500 pessoas naquele Natal. “Chamamos aquela ação de ‘Olhar do Bem’, mas um amigo do meu pai sugeriu que o nome da ação fosse ‘Olhar de Bia’, pois fui eu que tive a ideia”, conta Beatriz. Naquele momento nasceu a ONG Olhar de Bia, que está para completar oito anos de existência, tendo ajudado mais de 100 mil pessoas até o momento. “Hoje o olhar de Bia é uma organização não governamental, institucionalizada, legalizada; tem todos os trâmites legais, pelos quais podemos assumir outras parcerias, como com empresas e órgãos públicos, para o Olhar de Bia crescer cada vez mais. Hoje quem está à frente da ONG sou eu, a Bia e também temos uma diretoria, com presidente, vice, tesoureiro, tem todos os cargos e, graças a Deus, um time que a gente chama de ‘Exército do Bem’, que são os voluntários”, conta Ricardo Martins, o pai de Bia. “Para as famílias, uma coisa mais forte nossa é na parte de alimentos, onde temos famílias cadastradas e temos ONGs parceiras também. A gente tem, graças a Deus, uma facilidade de receber doações; então tem essa linha em que a gente atende entregando cesta básica, alimentos, roupas, brinquedos e livros. O que é doado, a gente identifica e manda, mas tem ONGs que também têm um trabalho tão sério quanto o nosso, só que não tem tanta oportu-

Arquivo pessoal

Durante um passeio de carro com o pai, a menina Beatriz Martins de Souza, na época apenas com seis anos de idade, ao passar por uma comunidade carente, sensibilizou-se com a situação de algumas crianças que encontrou pelo caminho, sem saber que aquilo mudaria sua vida para sempre. “As crianças da comunidade vieram pedir balas e pirulitos, que normalmente pedem em farol; então eu perguntei para o meu pai por que aquelas crianças estavam assim e ele explicou que talvez os pais delas não tivessem condições de dar uma roupa, um brinquedo, que muitos não tinham emprego e acabavam ficando naquela condição. Naquele dia a gente não tinha balas nem pirulitos para doar, mas sempre que eu ia a restaurantes, padarias e afins, junto com o troco, como eu tenho mais duas irmãs, as pessoas nos davam balinhas para agradar e eu adorava. Isso tudo aconteceu mais ou menos em agosto e a partir daquele dia eu parei de comer as balinhas”, conta Bia. Ela conta que foram passando os dias até que seu pai percebeu que ela não estava mais comendo as balas e lhe falou: “Bia, vi que você não está mais comendo aquelas balinhas; onde você está guardando?”. Ela foi até seu quarto, pegou o pote cheio de balas e disse: “Pai lembra aquele dia que a gente viu aquelas crianças na rua? Elas pediram balinhas pra gente e não tínhamos para doar; e já que está chegando o Natal eu juntei esse pouco aqui para podermos doar para elas”. Seu pai gostou da ideia, mas resolveu não ficar só com os docinhos e en-

nidade de receber doações. Por isso, enviamos parte do que arrecadamos para essas outras associações, tanto de Guarulhos como na Grande São Paulo. Já chegamos a doar uma tonelada de alimentos para outras ONGs”, explica Ricardo. Ele ainda conta que o grande desafio para o próximo ano é oferecer cursos profissionalizantes, para que as pessoas possam melhorar de condição social, conseguindo trabalhos melhores. Para quem tem interesse em contribuir, o Olhar de Bia aceita doações de alimentos, roupas, brinquedos, trabalho voluntário, ajuda profissional e financeira. “Costumamos dizer que a última opção é o dinheiro. Tem muitos outros tipos de formas para ajudar”, explica o pai da menina. “Eu acho que para quem quer ajudar o próximo e não sabe como começar, o ideal é tentar acreditar, porque se nós não acreditarmos em nossos próprios sonhos, quem é que vai acreditar? Você tem que acreditar nos seus sonhos e fazer com que os outros acreditem também. Eu comecei juntando aquelas balinhas e hoje ajudamos mais de 100 mil pessoas”, completa Beatriz. Para saber mais sobre o projeto e ficar por dentro de tudo que está acontecendo, acesse www. facebook.com/olhardebia.



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“A rua ensina muito” “Eu conheço um senhor que mora no Parque Dom Pedro e passando por lá para doar comida e roupas, aquela pessoa me marcou um pouco mais; eu queria conseguir fazer com que ele ganhasse uma nova expectativa de vida; só não foi possível, porque ele foi embora; ficou apenas 15 dias na minha casa. Pensei que fosse mais fácil tirar alguém da rua; que a pessoa iria ver o mundo diferente, mas uma vez que eles moram na rua, fica difícil para a pessoa voltar à sociedade”, conta. Segundo ele, a maioria dos moradores de rua passou por alguma situação de desilusão na vida. “Eu quero dizer para as pessoas começarem a prestar atenção em quem vive na rua e que parassem de reclamar da vida, quando elas têm tanto e não sabem administrar; porque quem está na rua sim está sem nada. Quem não tem um bife, um contrafilé hoje, pode comer um ovo. Tem a sua geladeira, sua cama, seu lar. As pessoas não têm noção do que os moradores de rua passam. Se está chovendo e a roupa molhar, não têm uma segunda roupa. Se

Arquivo pessoal

O auxiliar de gasoterapia do Incor - Instituto do Coração - José Antônio Alves Pereira faz parte de uma equipe que ajuda moradores de rua, realizando, a cada quinze dias, doação de refeições na zona Norte e no Centro de São Paulo, mas sonha montar um projeto semelhante por contra própria, para ajudar ainda mais pessoas nessa situação. Já na equipe há três anos, José começou a atuar em ações solidárias da Igreja Adventista, como meio de ocupar a mente e ajudar ao próximo. “Eu ajudo porque quando a gente começa a ajudar, é tão fácil. Deus nos ajuda tanto! Se a gente conseguir dedicar o mínimo que seja para alguém, a gente só está retribuindo o que Deus nos dá. Isso tem sido um ponto de equilíbrio muito bom pra mim. Eu me sinto extraordinariamente bem quando ajudo alguém e aí eu entendo que o quê Deus me dá eu posso dividir com os outros, que não vai faltar. A mão que está fechada para doar, também está fechada para receber”, explica José, que já chegou a levar um morador de rua para morar em sua própria casa.

ninguém levar um cobertor, não vai ter onde se encostar. Às vezes tem pessoas que estão há dois dias sem comer. Imagine o que é você chegar e falar: ‘você quer jantar?’, ‘você quer uma garrafa de água?’. A maioria está desesperada de fome. As pessoas podem passar desejando ao menos um bom dia, um boa noite, dando um sorriso. Isso tem uma força extraordinária. Ajudar não é só questão financeira. A rua ensina muito. Não somos nada, estamos aqui de passagem. Um carro bonito, uma casa bonita, tudo isso acaba”, completa.

Cuidando da praça

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Rafael Almeida

Catarina Gerenutti reside há mais de 30 anos no Jardim das Nações, região de Cumbica. Já na época, ela e seu marido, Pedro, com a ajuda de vizinhos, compraram materiais e fizeram os canteiros da praça Mirian Cruz, que fica em frente a sua casa. Suas filhas plantaram as mudas de árvores, que hoje são grandes. Ela gosta muito de plantas e diz que se sente muito bem cuidando da praça, diariamente. “Para mim, é uma alegria, um prazer. Se a gente for esperar tudo do poder público, não dá. Não custa tomar a iniciativa e fazer a nossa parte pelo meio ambiente”, comenta, orgulhosa de seu trabalho. 


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Matemática da vida Em 2011 o professor de matemática Anderson Weber foi diagnosticado com leucemia mielóide crônica, doença que pode ser controlada com o uso de medicamentos, mas que é curada apenas por meio de um transplante de medula óssea, processo que requer um doador que tenha 100% de compatibilidade sanguínea com o paciente, o que pode ser muito raro de se encontrar. “Comecei tomando um medicamento chamado Glivec, que é a primeira linha de tratamento, mas em um ano descobri que esse remédio não funcionava. Passei a tomar outro medicamento, mas após seis meses algumas mutações voltaram a aparecer em minhas células. Nesse momento, foi aumentada a dose do remédio numa tentativa de controlar a doença, mas o tratamento mais provável que eu tinha de fazer para frear o problema é o TMO (transplante de medula óssea). Ninguém da minha família é compatível comigo, por conta disso precisaria de um doador não aparentado”, conta Anderson, que se viu em uma situação muito difícil, pois a possibilidade de encontrar um doador não aparentado é de uma em um milhão, o que para um matemático é ainda mais aterrorizante. Com isso, ele não teve outra opção a não ser mobilizar os amigos e, ao tentar se ajudar, achou a chance de ajudar muitas outras pessoas, criando uma campanha de doação

de medula, com a ajuda do colégio em que trabalha, mas ainda assim esbarrando em algumas burocracias. “O governo federal limitou o número de cadastro de doadores por região. Em Guarulhos, pode-se cadastrar em média 50 pessoas por mês. O cadastro é feito no Hospital Geral do Cecap. Entre os meus familiares, amigos, alunos, ex-alunos e pais de alunos foram muito mais de 50 pessoas ao hospital. No ter-

ceiro dia do mês já bloquearam o cadastro. Fiquei desesperado. Eu e milhares de pessoas no Brasil e no mundo precisamos de um doador compatível. Como o hospital bloqueia o cadastro?! Minha amiga e coordenadora do Colégio Mater Amabalis, Margaret Toba, deu a ideia de fazermos uma campanha na escola e conseguimos”, relata. Eles entraram em contato com a Ameo (Associação da Medula Óssea) e conseguiram 200 cadastros na escola. O horário para doação era das 8h às 16h, mas tantas pessoas se solidarizaram e foram doar, que às 10h da manhã já tinham es-

gotado a cota. “Estamos tentando repetir a dose para 2015”, conta o professor. A medula óssea pode ser doada por pessoas de 18 a 55 anos, sem histórico de doenças genéticas. Para isso, basta fazer um cadastro como voluntário, deixando uma amostra de sangue de 3 ml, retirada do braço; as informações genéticas ficam armazenadas em um banco de dados nacional conectado ao exterior; se uma pessoa em outro país precisar da medula óssea do voluntário, o governo entrará em contato agendando a doação da medula. O processo de doação dura em média 4 horas; através de algumas punções, um pouco de sangue (medula) de dentro do osso da bacia é retirado. Não há prejuízo algum para o doador, já que a medula se recompõe em pouArquivo pessoal cos dias. “As pessoas costumam confundir medula óssea com medula espinhal e temem ficar paraplégicas caso façam doação da medula óssea. Outra dúvida recorrente é se a medula óssea pode ser doada mais de uma vez. Explicamos que, como a medula se recompõe após a doação, a pessoa pode doá-la tantas vezes quantas forem necessárias”, explica Anderson. Felizmente, há pouco mais de um mês o professor Anderson recebeu a notícia de que foi encontrado um provável doador compatível com seu tipo sanguíneo e está aguardando a confirmação dos exames para receber o transplante. 



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Vontade de ajudar

Arquivo pessoal

A advogada Cristiane de Sousa Coelho, sempre que pode, ajuda pessoas carentes ou instituições que precisam de doações. “Geralmente chamo alguns amigos e outras pessoas dispostas a ajudar o próximo. Procuramos abrigos, verificamos a quantidade de crianças, idade, tamanho de roupas, sapatos e cada um apadrinha uma ou mais crianças. Também já fiz trabalhos voluntários em comunidades, levando brinquedos e doces, bem como num lar onde são abrigadas idosas”, conta Cristiane. “Não há um motivo específico para eu fazer isso, mas somente o fato de que me sinto bem em poder ajudar alguém, fazendo com que saibam que têm valor diante da vida. Essa atividade é de suma importância para mim, pois me sinto útil de alguma forma, proporcionando momentos de carinho e reconhecimento a alguém, que muitas vezes não sabe o que significa este sentimento”, explica a advogada. Ela acredita que o mundo seria um lugar extremamente melhor se todas as pessoas realmente se importassem umas com as outras. “Não há palavras neste mundo capazes de demonstrar a satisfação que tenho de fazer algo por alguém, por isso só gostaria de deixar uma frase de Augusto Cury: ‘Entendo que solidariedade é enxergar no próximo as lágrimas nunca choradas e as angústias nunca verbalizadas’”, completa Cristiane.

Canção do bem Muito além da música, a Lírios do Vale, banda de pop rock de Guarulhos, está inserida em diversas ações sociais de forma direta ou por meio de parcerias. O Mais Atitude (ONG da qual Fabio Ogrisio, personagem já citado, faz parte), Encontro de Jovens (EJC), Instituição Padre Haroldo, Projeto Careta (trabalho com dependentes químicos) e o Projeto Anjos de Luz, que consiste na distribuição de refeições a moradores de rua, são apenas alguns destaques. Com “a mão na massa”, literalmente, o baterista Gerson Reyes cozinha e distribui semanalmente cerca de cem marmitex aos moradores de rua do Centro. “A ação não é só de distribuição de comida. Durante a entrega, conversamos com os moradores, ouvimos suas histórias de vida e tentamos convencê-los a ir para o Albergue Municipal para dormir, tomar um ba-

nho”, explica o baterista. O vocalista Rodrigo Goes, conhecido como Bira, faz palestras gratuitas em clínicas de recuperação para dependentes químicos e explica que são várias conversas coletivas e individuais com usuários. Rodrigo conhece essa realidade porque já foi viciado em drogas e conseguiu vencer o vício. “Eu levo a minha experiência; procuro mostrar que eles são maiores e mais fortes que as drogas e podem vencer o vício; só depende deles”, diz. Neste ano, Bira esteve no Instituto Padre Haroldo Rahm – uma entidade beneficente, sem fins lucrativos, que já atendeu mais de 70 mil pessoas. Também deu seu testemunho em vários outros movimentos e encontros de jovens em Guarulhos.

“Eu penso que não importa com quantas pessoas você fala, se consegue tocar uma, então já fez um bom trabalho”, pondera o vocalista. O projeto mais recente no qual a banda está inserida é a campanha ‘Um Time pela Vida’, em prol do setor de oncologia do Hospital Santa Marcelina. A banda tem Rodrigo Bira na voz e violão, Beto Marques no baixo, Gerson Reyes na bateria, Leandro Santana no teclado, Marcelo Tchello, guitarra e beatbox e Beto Nunes, guitarra e backing-vocal. 


A importância de fazer acontecer.

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CAPA Por Michele Barbosa

Fotos Arquivo pessoal

Mão amiga Há quinze anos, o produtor de eventos Fabio Ogrisio participa de diversas atividades beneficentes. “Quando tive meu primeiro contato com trabalho solidário, eu gostei e aos poucos fui me envolvendo. Hoje é o que me impulsiona e faz com que me sinta realizado como pessoa”. Fabio conta também que ele e mais dez amigos sentiram a necessidade de fazer algo mais pelos necessitados. Foi então que criaram a ONG “Mais Atitude”, que dá andamento em vários projetos. Dentre eles, destacam-se: festas de aniversário para crianças de abrigos, entrega de cobertores todas as quartas à noite e distribuição de refeições para moradores de

rua. “A maior dificuldade é achar um voluntário que trabalhe de coração, pois muitos querem apenas ‘aparecer na foto’ e se mostrar para amigos. Isso me decepciona”. Para Ogrisio, o trabalho voluntário é uma grande e prazerosa experiência com momentos únicos e marcantes. “Tem muita coisa que me marcou, mas não tiro da cabeça uma das crianças de um abrigo que ajudamos, que me mandou uma cartinha, no Dia dos Pais, dizendo que como ela não tinha pai decidiu me escrever, pois eu era sua referência paterna”. Assíduo doador de sangue, o produtor de eventos faz questão de incentivar e levar outras pessoas para doar. “Sempre que realizamos

uma campanha, ao menos 50 pessoas participam; uma pena que, por causa da triagem, nem todas conseguem fazer a doação”. Com um coração que não cabe no peito, Fábio fez de um problema dentro de casa mais motivo para ajudar. “Depois que perdi meu irmão para as drogas, conheci um rapaz, no encontro de jovens da igreja que frequento, que passava pelos mesmo problema que ele. Eu me ofereci para ajudá-lo, ele aceitou e hoje faz parte de minha família”.

Gentileza gera gentileza Para os religiosos, fazer o bem ao próximo salva a alma. Porém, além de elevar o espírito, o corpo recebe benefícios também. É uma via de mão dupla que beneficia tanto o receptor quanto o emissor do ato solidário. Quem recebe um ato solidário conquista benefícios, é claro. O solidário tem uma visão diferente da vida, é grato e dá valor às coisas simples, entende as dificuldades e consegue enfrentá-las de uma maneira diferente. A administradora e professora Nina Góis participa de ações voluntárias, há cinco anos. Faz mutirões para doações com ações informais, mobilizando amigos e conhecidos para ajudar orfanatos, asilos e comunidades. O intuito é doar alimentos, brinquedos e roupas.

“Tudo começou quando passei a reparar em pessoas com boas condições financeiras que podem pagar por um bom convênio médico, mas que não podem comprar saúde e apenas precisam de um simples gesto que é a doação de sangue. E as de baixa renda passando privações; minha finalidade é tentar minimizar a desigualdade social”, conta. Na idade de Nina, é normal que as jovens se ocupem com estudos, roupas, festas e namoro, mas ela faz questão de priorizar a solidariedade. “A cada ação, me sinto uma pessoa melhor, é uma sensação de dever cumprido. A humildade enobrece a alma, trás paz para o coração, e se cada um de nós fizer a nossa parte, teremos um mundo melhor”, conclui. 


Av. Papa Pio XII, 404 Macedo • Guarulhos Tel.: 11 2440-6648 www.unip.br/ead Unip Pimentas Rua Olho D’água do Casado, 21 Tel.: 11 4966-3094 Jd Carvalho - Guarulhos

Rua Barbosa, 289 Tel.: 11 2408-1910 www.colegiostarita.com.br colegiostarita@colegiostarita.com.br


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Atitude pela vida Assim como Nina, o estudante Vinicius Guedes, de 17 anos, é um jovem que se preocupa com o próximo e conta que sempre que pode participa de ações voluntárias. “Sempre tinha uma ação solidária na escola, como arrecadações de brinquedos, alimentos e roupas e eu sempre participava. Minha última foi doar sangue”, explica. Enquanto alguns amigos e pessoas mais velhas se recusavam a participar da campanha, por medo ou qualquer outro motivo particular, Vinicius sentia prazer em ajudar e diz que incentiva outras pessoas a fazerem o mesmo. “Eu não tive receio em momento algum, pois os profissionais passam segurança e explicam tudo o que é preciso”. Segundo o estudante, o que predomina é o sentimento de coletividade e de que a união faz a força. “Sou uma parte pequena de um bem maior. Vendo todos doando, senti um grande espírito de coletividade. As pessoas precisam de ajuda e se cada um fizer sua parte muitas vidas serão salvas”.

Pelo próximo Nascida em Pernambuco, a empresária Maria de Fátima Lima da Silva veio criança para São Paulo, com sua família. Até seu pai encontrar um trabalho fixo, ela, sua mãe e os nove irmãos passaram algumas dificuldades. “Eu senti na pele o que é viver com algumas privações”. Em busca de oportunidades, a empresária conta que com muita luta conseguiu alcançar seus objetivos, mas nunca deixou de estender a mão para quem lhe pedisse ajuda. “De um jeito ou de outro, eu sempre ajudei, dentro das minhas limitações. Conhecendo ou não as pessoas, eu faço o que posso”. Favelas e comunidades a conhecem pelas cestas básicas e festas que realiza para alegrar as crianças carentes. “Tenho as pessoas de

minha igreja, que é a Brasil Para Cristo de vila Galvão, que ajudam bastante. Sem eles creio que não conseguiria tanto”. Há pouco mais de 25 anos, Maria de Fátima cedeu um salão e lá abriu um brechó que ajuda a manter suas obras assistenciais. “Muita gente faz doações de roupas, brinquedos, eletrodomésticos, entre outras coisas, que lá são vendidas. A renda serve para a distribuição de cestas básicas, gás e até mesmo roupas que são doadas”. Para quem não sabe, o bairro de vila Galvão é conhecido por sofrer com constantes enchentes. “Já ajudei muitas vítimas que perderam tudo com as chuvas, desde a doação de móveis e tudo mais que fosse necessário para que pudessem se reestabelecer”. 



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Márcio Monteiro

Instituições em Guarulhos ABEMAG - Associação Beneficente Mão Amiga de Guarulhos A instituição oferece proteção básica e atendimento à família. Rua Potegi, 130, Jardim Cumbica. Tel.: 2412-1246. abemag@live.com

Assistência Social Dom José Gaspar A instituição oferece assistência e atendimento integral para idosos de ambos os sexos. Rua Jardim de Repouso São Francisco, 881, Parque Maria Helena. Tel.: 2480-1122. jardimderepouso@ikoinosono.org.br

Ação Social de Fé Batista Recanto dos Avós A instituição oferece serviço de atendimento integral para idosos de ambos os sexos. Estrada do Saboó, 753, Parque Santos Dumont. Tel.: 2467-0221 e 2469-5589 recantodosavos@recantodosavos.org.br

Assistência Universal Bom Pastor O local mantém projeto de inclusão produtiva para crianças, adolescentes e adultos. Avenida Palmira Rossi, 1,263,Recreio São Jorge. Tel.: 2404-3477 diretoria@aubp.com.br

ACM – Associação Cristã de Moços de São Paulo Leia matéria na página 22.

Associação Ação Vida A associação trabalha com atendimento a família e projeto voltado a crianças e adolescentes de 6 a 12 anos. Rua Humaitá 15b, casa 2, Jardim Paulista. Tel.: 2452-7116. ongacaovida@globo.com.br

Agam - Associação Guarulhense de Amparo ao Menor Leia matéria na página 26. Apae – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Guarulhos Leia matéria na página 28. Asbrad - Associação Brasileira de Defesa da Mulher, da Infância e da Juventude Leia matéria na página 30. Asilo São Vicente de Paulo Leia matéria na página 32.

Associação Caritativa da Paróquia Nossa Senhora de Fátima Crianças e adolescente têm oportunidade de participar de projeto de inclusão produtiva por meio de proteção social básica. Rua Maria de Fátima Kida, 205, vila Fátima. Tel.: 2408-6771 social.vilafatima@hotmail.com



CAPA Associação Caritativa da Paróquia Santa Cruz do Taboão O projeto visa a fortalecer vínculos entre adolescentes e prepará-los para o mercado de trabalho. Rua Jamil João Zarif, 439, Taboão. Tel.: 2401-5639 contato@aspacruz.com.br Associação Congregação de Santa Catarina – Lar Madre Regina A casa trabalha com idosos de ambos os sexos em tempo integral. Rua Cabo João Teruel Fregoni, 115, Ponte Grande. Tel.: 2422-0017 larmadreregina@terra.com.br

Associação Semente do Amanhã Crianças e adolescentes participam de projetos de inclusão produtiva e do trabalho de atendimento familiar. Rua Brejo Grande, 99, Jardim Santa Maria. Tel.: 2486-5607 sementedoamanha2@ig.com.br

Associação Cultural e Comunitária Jardim Santa Emília Com projetos voltados a crianças e adolescentes, a entidade busca o fortalecimento de vínculos e atendimento à família. Rua Águas de Lindoia, 395, Jardim São João Batista. Tel.: 2279-6950 projetocaminhar22@gmail.com

Associação S.O.S. Família São Geraldo A associação promove trabalho social voltado a adolescentes, oferece creche para crianças, e abrigo para idosos e adultos em situação de rua. Unidade 1: rua Pedro Ângelo Janitelli, 37, Ponte Grande. Tel.: 2421-0505 Unidade 2: rua Angelini, 69, Ponte Grande. Tel.: 2421-0296 Unidade 3: rua Isabel Spina Perella, 460, Ponte Grande. Tel.: 2421-5001 Unidade 4: rua Padre Francisco de Lucia, 3, Ponte Grande. sos.familia@terra.com.br

Associação de Amparo ao Próximo Paz e Amor A associação oferece proteção básica para crianças e adolescentes. Rua Noêmia Delafina, 111, vila Augusta. Tel.: 2421-0303. secretaria@crechepazeamor.org.br Associação Elisabeth Bruyere A entidade trabalha com prevenção de dependência química com foco em pré-adolescentes, e com medidas preventivas contra práticas sexuais inseguras e DSTs. Rua Pinhão, 61, Bairro Santa Maria (Pimentas). Tel.: 2480-5074. www.comunidadeterapeuticaecovida.blogspot.com.br Associação Casa de Convivência Nossa Senhora Rainha da Paz Com atendimento social básico e especial de média complexidade, a associação trabalha com a inclusão produtiva de crianças e adolescentes à sociedade. Rua Jácomo Jacobuci, 102, vila Fátima. Tel.: 2468-8076 casadeconvivencia_anspaz@yahoo.com.br

Associação Sociedade Família Cristã A entidade oferece proteção social básica e serviço de atendimento à família. Unidade 1: rua Praça do Povo, 16, Jardim Paraventi. Tel.: 2442-7470. Unidade 2: rua José Caldeira, 148, vila Barros. Tel: 4307-1497.galatas6.10@gmail.com

Associação educacional Caminhos da Esperança Serviço social e educacional para crianças, adolescentes e mulheres, e atendimento à família. Rua Joaquina de Jesus, 1.560, Parque Santo Agostinho. Tel.: 2407-3891 aesceservicosocial@hotmail.com Cáritas Diocesana de Guarulhos Serviço de proteção social e atendimento a família. Avenida Gilberto Dini, 519, Bom Clima. Tel.: 2440-5752 caritasdiocesanaguarulhos@gmail.com Casa Amor ao Próximo A entidade funciona como creche para crianças de 8 meses a 4 anos, e trabalha com abrigo para adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Rua Dilermando Reis, 89, Inocoop. Tel.: 2431-9696 e 2431-7443 casaamoraoproximo@gmail.com



CAPA Casa de Repouso Akebono A instituição oferece proteção e abrigo para idosos de ambos os sexos. Rua Agostinho José Ruibo, 222, Sítio São Francisco. Tel.: 2480-3022. akebonohome@enkyo.org.br Casa de David Leia matéria na página 38. Casa dos Velhos Irmã Alice A instituição é um abrigo para idosos do sexo masculino. Rodovia Presidente Dutra, km 207, 94, Bonsucesso. Tel.: 2480-4566 ou 2480-0508 adm@casadosvelhos.org.br Casas André Luiz Leia matéria na página 36. Centro de Assistência e Promoção Social Nosso Lar O local acolhe idosos de ambos os sexos. Rua Serra Azul, 469, vila Carmela. Tel.: 2436-0626. recantoidoso@capsnossolar.org.br Centro de Defesa dos Direitos Humanos Padre João Bosco Burnier A instituição oferece serviço de garantia de direitos a famílias em situação de vulnerabilidade social. Rua Paulo José Bazzani, 60, Macedo. Tel.: 2358-9606. cddh.guarulhos@gmail.com Centro Social Brasil Vivo Instituição voltada à garantia de direitos básicos a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Avenida Nova Cumbica, 919, Jardim Nova Cumbica. Tel.: 2446-2713. brasilvivo@terra.com.br Centro Social da Paróquia Santo Alberto Magno A instituição oferece creche, cursos para geração de renda e projetos para redução da desigualdade social. Avenida Coqueiral, 321, Cidade Seródio. Tel.: 2467-0101. centrosocialsantoalberto@yahoo.com.br Creche Associação Jardim Irmã Eleonora Entidade que oferece auxílio a crianças de 2 a 3 anos e 11 meses para mães que trabalham e não têm com quem deixar os filhos. Rua Soldado Francisco de Almeida, 69 (antigo 33), vila Yayá. Tel.: 2453-0558 e 2459-2718. ajie@uol.com.br

Creche Joana D’Arc Leia matéria na página 42. Creche Nossa Senhora das Dores Oferece creche para crianças de 2 a 3 anos; e o Projeto Acreditar, de 6 a 14 anos, no contraturno escolar, com atividades socioeducacionais. Creche Nossa Senhora das Dores. Rua Domingos de Abreu, s/nº, vila São Rafael. Tel.: 2421-2765 Projeto Acreditar. Rua Axixa, 151, vila São Rafael. Ciaag – Centro de apoio ao Autista de Guarulhos Leia matéria na página 40. Clube de Mães e Casa da Criança A casa desenvolve trabalho socioeducacional com crianças e adolescentes. Rua Ibirajuba, 557, Jardim Bela Vista. Tel.: 3416-4596 clubedemaesecasadacrianca@gmail.com Clube de Mães Novo Recreio Trabalho à formação sociocultural e educacional de crianças e adolescentes. Rua Santina, 717, Bairro Novo Recreio. Tel.: 2405-5298. cidanovorecreio@gmail.com ou projetonovorecreio@gmail.com Congregação das Filhas de Nossa Senhora Stella Maris Pensionato São Francisco de Assis A entidade oferece abrigo a idosos cujas famílias não têm condição de cuidar deles. Rua Freire de Andrade, 362, Jardim vila Galvão. contato@pensionatosfa.com.br Instituto Allan Kardec Alice Pereira Serviço de auxílio a pessoas em situação de vulnerabilidade social, em especial crianças, adolescentes e pessoas com deficiência cognitiva. Rua Ipacaetá, 51, Jardim Presidente Dutra. Tel.: 2431-2613. iakap.social@uol.com.br Instituto Criança Cidadã Entidade voltada ao auxílio de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Há cursos para geração de renda. Avenida Guapé, s/nº (esquina a rua Santana da Vargem), Cidade Seródio. Tel.: 2467.0077. ecs@iccsp.org.br, sandra.lima@iccsp.org.br


D O B E R Ç Á R I O A O E N S I N O M É D I O. Onde PRAZER e CONHECIMENTO caminham juntos. No cenário atual, muito mais do que preocuparmos em classificar um aluno por uma nota ou alguns números, assumimos o papel de espaço gerador e formador da consciência. Com esta visão humanista, construímos junto aos nossos alunos um aprender diferente, onde há incentivos a leitura e a escrita, estímulos de potenciais motores, ações solidárias, consciência crítica, a visão global de mundo e da necessidade da ação e atitude de cada um. A soma de tudo isso proporciona ao aluno um aprendizado rico em experiências e valores.

www.colegioaugustoruschi.com.br

Unidade

de

Berçário

e

Educação

Infantil

(11) 2440-9755 | Alameda Yayá, 389 | Guarulhos

Unidade de Ensino Fundamental e Ensino Médio (11) 2453-3535 | Alameda Yayá, 976 | Guarulhos


CAPA

Instituto Cultural e Esportivo Meu Futuro Projeto voltado ao auxílio de crianças em situação de vulnerabilidade social por meio de aulas de modalidades esportivas, dança, atividades artísticas e atendimento socioeducacional. Rua Galáxia, 208, Parque Primavera. Tel.: 2401-0722 ou 2407-6906. meufuturoproj@ig.com.br Instituto de Assistência Social Jesus Menino A casa oferece serviço de proteção social básica para crianças de três meses a 4 anos. Rua Arthur Victor Brennessen, 558, Jardim Ponte Alta. Tel.: 2437-7816. institutojesusmenino@terra.com.br Instituto Santa Rosália A entidade funciona como creche e centro de educação infantil. Avenida José Antônio Cabral, 89, Jardim Rosa de França. Tel.: 2485-7422. institutosantarosalia@yahoo.com.br Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Guarulhos Grupo de Idosos Viva Vida Centro voltado ao convívio social entre pessoas idosas. Rua José Maurício, 168, Centro. Tel.: 2442-7400. gpovivavida@ig.com.br Lar da Irmã Celeste A instituição oferece programas socioeducacionais para crianças e famílias em situação de vulnerabilidade social. Avenida Doutor Timóteo Penteado, 3.035 vila Galvão. Tel.: 2455-3535. licadm@gmail.com NEMC - Núcleo de Expansão da Mente e do Conhecimento – Escola Natasha Franco Vieira A escola prepara jovens para o mercado de trabalho por meio de cursos profissionalizantes. Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2.102, Cocaia. Tel.: 2413-2525. escolanatasha@escolanatasha.com.br Núcleo Batuíra – Serviço de Promoção da Família Leia matéria na página 34. Obra Social Nossa Senhora de Lourdes Entidade que atua com creche e projetos socioeducativos voltados a crianças e adolescentes de 7 a 14 anos, e terceira idade. Avenida Vênus, 199, Itapegica Tel.: 2421.5955. lourdesobra@yahoo.com.br Organização Eco Social – Água Azul Entidade voltada ao trabalho sociocultural com crianças, adolescentes e mães, com foco na formação social e na conscientização ambiental. Rua Terra de Fogo, 80, Água Azul. Tel.: 2436-0205. ongaguaazul@yahoo.com.br

Pastoral da Criança Leia matéria na página 44. Projeto Adote um Amigo Leia matéria na página 24. Projeto Meninos e Meninas de Rua A entidade desenvolveu em 2014 o Projeto Fortalecento as Famílias, que trabalha, além de crianças e adolescentes, com suas respectivas famílias. Ao ter como foco as comunidades Malvina e Hatsuta, são desenvolvidas atividades socioeducativas com crianças e adolescentes, e há grupos com adultos. Rua Benedito Rodrigues de Freitas, 84, Centro. Tel.: 2441-8611 e 2441-9268. pmmrguarulhos@uol.com.br Projeto Tear Serviço público de saúde mental voltado ao resgate da capacidade produtiva de pessoas em processo de reabilitação psicossocial. O trabalho é feito por meio de oficinas de artesanato. Rua Silvestre Vasconcelos Calmon, 92, vila Augusta. Tel.: 2409-2200 e 2475-1758. www.projetotear.org.br Serviço Promocional da Paróquia Nossa Senhora Aparecida do Cocaia A entidade é voltada ao atendimento a famílias carentes por meio de doações de alimentos e peças de vestuário, e de cursos gratuitos de manicure, pedicure, cabeleireiro e pintura em tecido. Há também creche, em parceria com a Prefeitura de Guarulhos, para crianças de 3 a 6 anos. Avenida Tiradentes, 2.504, Macedo. Tel: 2408-2996. Soge – Sociedade Guarulhense de Educação A entidade, mantenedora da Fig-Unimesp, realiza trabalhos gratuitos na área esportiva para comunidades carentes e de inclusão de pessoas com deficiência auditiva, física e cognitiva, por meio da atuação de alunos e professores do curso de educação física; atividades como o Dia Feliz, para atendimento a crianças, com distribuição de presentes e realização de atividades culturais; e destinação de bolsas de estudo (20%) a pessoas carentes. Rua Doutor Sólon Fernandes, 155, vila Rosália. Tel.: 2455-0333. servicosocial@fig.br 



PERFIL

Com açúcar, com afeto

Conversar com Milton Luiz Rosa, 46, e Luciana Rosa, 42, casal à frente da casa de bolos Boloterapia, não se restringe ao típico diálogo entre comerciantes e clientes. Isso fica claro ao vê-los atender a qualquer um que vai às duas unidades, localizadas respectivamente na vila São Jorge e no Jardim Santa Mena. E não é para menos: o objetivo deles não é apenas vender, mas fazer de cada cliente um amigo. Isso sem contar o clima nostálgico comum à casa, desde a porta, graças ao famoso cheiro do “bolo da vovó”.

Por Amauri Eugênio Jr. Fotos: Márcio Monteiro

“Certa vez, uma cliente entrou na loja com os olhos marejados e, ao falar com a gente, disse: ‘Que cheiro da casa da minha avó.’ Esse clima despertou nela a lembrança daquela época”, relata Luiz, enquanto ele e Luciana se desdobravam para atender à reportagem da RG e os clientes, que não paravam de chegar à loja, no começo da tarde de uma terça-feira. E, mesmo com a correria naquele momento, entre uma pergunta e outra, e atenden68

do à clientela, eles não tiravam por nada o sorriso do rosto. Tanto que durante a sessão de fotos, um cliente entrou na loja e os dois perguntaram para ele, em tom de brincadeira: “Quer um autógrafo?”. Claro, todos caíram na gargalhada logo em seguida. O tom descontraído é reflexo do bom astral da dupla, que deixa claro estar de bem com a vida em cada gesto, no olhar e no modo como encara a vida. “É um mo-

mento de realização”, diz Luciana, sobre a fase atual de sua vida. “Não é só a satisfação de vender, mas o contato com os clientes. Vendemos bolos e coisas boas [afeto e afins]. Eles percebem isso e, naturalmente, querem relembrar as boas sensações”, emenda, ao falar sobre o valor imaterial, ou seja, afetivo, agregado aos bolos. Não por acaso, o slogan do negócio do casal é “com sabor da infância”. Nada mais pertinente, não é? 



PERFIL

A receita da mudança Luciana é a parte emocional e dinâmica do casal empreendedor. Ela já lidava com público muito antes de trabalhar com o seu próprio negócio, ao atuar como fisioterapeuta. Já Luiz é a metade ponderada da dupla, o que fica nítido a cada frase dita por ele, enquanto falava sobre o negócio e como era sua carreira antes de estar à frente da Boloterapia, quando trabalhava como consultor de negócios de uma empresa fornecedora de softwares – “Gosto de lidar com papel e informática”, confidencia. Mas isso não significa que ele não lide bem com o público, muito pelo contrário. “Descobri aqui o talento para a área comercial”, conta, ao falar sobre a relação com o público. “Sou formado em direito, área em que tudo é mais formal. Já na loja, o cotidiano é mais descontraído”, detalha, ao deixar evidente que estava, sim, bem à vontade ao lidar com os clientes. Para Luciana, o lado comercial já fazia parte de sua vida, pois seu pai era comerciante. E os bolos, idem. “Quando eu trabalhava no hospital, eu levava bolos para os pacientes que atendia. Dentre eles, havia um a quem eu oferecia para ele e os parentes”, narra, ao contar que esse paciente trabalhava com revenda de bolos e, após o tratamento, ele propôs uma parceria. Esse foi um ingrediente fundamental para fazer o novo caminho profissional. “No início [da nova atividade], erámos eu, uma tia do Luiz e a minha sogra, e eu fiz dupla jornada por seis meses. Chegou uma hora em que não aguentava mais, pois dormia muito pouco”. Por isso, ela teve de escolher

entre uma atividade ou outra e, após ponderar sobre o que seria melhor para a família, a decisão foi de ter o próprio negócio. “Fiquei por cinco anos na fábrica de bolos. Eu entregava 300 bolos por dia para os clientes, mas não havia contato pessoal.” Nesse intervalo, Luiz conheceu casas especializadas em bolos durante viagens a trabalho para outros estados e, ao levar em conta que a esposa já trabalhava na área, considerou abrir uma loja na cidade. Como resultado, os dois decidiram abrir o próprio negócio, que foi o primeiro da cidade no segmento de bolos. “Eu queria montar algo nosso para trazer o Luiz para mais perto. Ele conduziria a fábrica, enquanto

eu cuidaria da loja e da clínica que eu iria abrir”, descreve Luciana, que à época havia feito curso de RPG [reeducação postural global]. Mas houve uma mudança de planos com o passar do tempo que foi determinante para o rumo profissional da dupla. “Mais ou menos após seis meses da abertura da loja, a demanda era grande. Tirei férias para ajudá-la e, como percebi que não havia condições de deixá-la sozinha, entrei em acordo para sair da empresa”, explica Luiz. A decisão dos dois foi tão acertada, que dobraram o tamanho da primeira loja e em oito meses o casal abriu a segunda unidade, na avenida Suplicy, Jardim Santa Mena. 



PERFIL

“Não é só a satisfação de vender, mas o contato com os clientes. Vendemos bolos e coisas boas [afeto e afins]. Eles percebem isso e, naturalmente, querem relembrar as boas sensações.”

Terapia em família Apesar de o negócio ir muito bem, obrigado, Luciana sentia que não estava completa, profissionalmente falando, pois achava que sua essência estava em segundo plano. Mas não era isso o que os outros pensavam a respeito. “Eu achava que não tinha o contato que gostaria de ter com as pessoas. Assim foi até o dia em que um amigo, durante um bate-papo na loja, disse que eu não percebia, mas fazia terapia com elas. Isso me fez ver a atividade de outra forma”, diz. “Por exemplo, um dos clientes está com paralisia facial. E, além de comprar os bolos daqui, ele recebe dicas [sobre exercícios].”

Um diferencial que Luciana faz questão de manter é a embalagem para presente em cada bolo. Além da forma plástica, ela o envolve em um papel celofane e fecha com uma fita de tecido colorido. Assim, fica fácil identificar quando alguém anda pela rua ou desce do carro com um produto da Boloterapia nas mãos. Tanta dedicação toma parte importante do tempo do casal, que trabalha todos os dias na loja – “estamos quase sem vida social”, emenda a dupla. Mas se engana quem pensa que isso interfere no humor dos dois. “Mesmo tendo

uma equipe legal, você deve estar à frente do negócio, para contornar possíveis crises. O atendimento é fundamental. Procuramos ouvir sempre as sugestões e opiniões dos clientes. Eles são a razão de tudo”, endossa o marido. Por fim, o objetivo de Luiz e Luciana, que cresceram com a lembrança de suas respectivas avós fazendo quitutes deliciosos, inclusive bolos, é transmitir essa mesma sensação para quem der uma passada na Boloterapia. “Se o fizermos com o cliente, podemos considerar o nosso objetivo como alcançado”, completa Luciana. 



MEU CANTO

Decore sua casa para o Natal e tenha uma noite feliz

Fotos: banco de imagens

Por Michele Barbosa

Já estamos em dezembro a poucos dias do Natal, e muitas pessoas já prepararam a casa para as festas de fim de ano. Enfeitaram árvores, penduraram guirlandas na porta e muitos optaram por decorar a fachada com luzes e pisca-piscas. “O interessante é montar decorações nas mesas, jardins, enfeitar a árvore de Natal e usar velas temáticas para a ceia”, explica a arquiteta Rebeca Souza. E que tal fugir das cores tradicionais, dourada, vermelha, verde e substituí-las por outras como: o roxo, azul ou prata? Até as roupas do Papai Noel podem ser encontradas em diversos tons; o mercado disponibiliza muitas opções para todos os gostos e bolsos. 



MEU CANTO

Sua ceia mais bonita

Apesar do Natal exigir brilho e muitos enfeites, é preciso tomar cuidado para não encher a casa de objetos e poluir demais a decoração, principalmente sobre a mesa de jantar. “Colocar enfeites demais pode atrapalhar o convidado a fazer a refeição. Então, a ideia é agregar à decoração utensílios usados na ceia como: copos, pratos e talheres, com as cores e motivos natalinos. Se quiser incrementar, coloque bolas pequenas espalhadas na mesa”. Velas ou um único enfeite, de preferência no centro da mesa, são bem-vindos. E não se esqueça de caprichar na estampa da toalha. Outra dica interessante é enfeitar as cadeiras com gorros de Papai Noel e os pés da mesa com sapatos de elfos. “Fica muito charmoso, porque são enfeites diferentes. Com certeza serão atrações divertidas para a ceia”, explica Renata Oliveira, da Retalhos e Fiapos Patchwork.

Espírito do Natal

O funcionário público Mizael Lima conta os meses para montar sua árvore de 2 metros e 20 centímetros. “Eu demoro três dias para montá-la. Tenho de fazer instalações diversas, alguns enfeites são eletrônicos que giram, outros soltam bolhas e contam com motores individuais; sem contar que a árvore gira 360 graus e a iluminação é bem caprichada”, explica Mizael. Com pouco mais de 300 enfeites, ele faz coleção desde 1991. “Cada viagem que faço, eu compro um item diferente; tem dos Estados Unidos, República Tcheca, França, Canadá, entre outros lugares do mundo”.

Tendência

Segundo a arquiteta Rebeca Souza, a referência europeia segue presente nos detalhes, seja no rústico chique da louça para a ceia de Natal, que remete às tramas de tecido, ou rendas que também estão presentes, tanto nas borboletas quanto nas corujas, que são a aposta do ano, assumindo roupagens das mais variadas em materiais como feltro e tricô. “Em alta total, agora as pessoas estão investindo fortemente nesse tipo de decoração”. 



MEU CANTO

Improvise Até mesmo em apartamentos ou espaços pequenos, dá para brincar com a decoração e deixar a casa em clima natalino. “Pesquisando bem, dá para economizar bastante. Uma dica econômica é comprar tecido para fazer uma toalha de mesa ou compor com bolas, velas, guirlandas, folhas secas e colocar bastante frutas na mesa”, explica Rebeca. Adesivos com desenhos de árvores são uma nova tendência que enfeita sem ocupar espaço. Eles são removíveis e, segundo os fabricantes, não estragam a tinta da parede.

Quer algo diferente?

Pegue uma ou quantas garrafas desejar, enfeite com laços e o que mais sua imaginação permitir, pendure bolas de Natal no gargalo e dentro ponha o pisca-pisca. Pronto! Uma luminária descolada que pode servir para a decoração do ano todo, dependendo do jeito que você a enfeitar.

Segurança e decoração: combinação perfeita

Toalha R$ 519 www.catran.com.br

Jogo de taças Bico de Jaca R$ 104,36 www.universalpresentes.com.br Prato R$ 12, 90 www.twenga.com.br/

Sousplat dourado R$ 12,90 www.submarino.com.br Porta vela R$ 19 www.ceciliadale. com.br

• Ao comprar pisca-pisca, certifique-se de que são atestados pelo Inmetro e que estão em boas condições. Fios desencapados e espalhados pela casa são um convite ao acidente. Se você tem crianças em casa, o cuidado deve ser dobrado. Veja mais dicas: • Não deixe o pisca-pisca ligado sem alguém em casa para supervisionar e cuidado para que os pets não se enrosquem nele; • Deixe velas acesas sempre longe de cortinas, enfeites e preferencialmente isoladas, longe do alcance de crianças e pets • Não faça nenhum tipo de “gambiarra” na decoração: evite usar muitos fios numa mesma tomada; • Esqueça as lâmpadas que esquentam: elas podem causar graves acidentes.

Guirlanda R$ 120 www.facebook.com/ateliedepresentes

Arquiteta Rebeca Souza 96022-6792 Retalhos e Fiapos Patchwork: facebook.com/RetalhoseFiaposPatchwork



COMPORTAMENTO

Fotos: banco de imagens

E o meu amigo secreto é... Por Michele Barbosa

O Amigo Secreto, brincadeira que consiste na troca de presentes, pode se tornar um grande pesadelo para muitas pessoas, e até causar constrangimento e mal-estar entre os participantes. Antes de tudo, é importante que as pessoas que estejam na brincadeira definam o valor básico do presente; assim ninguém fica em desvantagem. Existem sites especializados em que os participantes descrevem os itens desejado. Geralmente fazem uma lista para que, dentro do pretendido, o amigo secreto consiga encontrar algo. “Porém, se a pessoa só deixou uma opção, tente achar algo próximo ou envie um e-mail anônimo pedindo uma nova dica. Lembrando que o

intuito da brincadeira é divertir os participantes. Portanto, não se deve pedir nada muito complicado ou raro de achar”, orienta Janaina Depiné, consultora de etiqueta. Porém, se nada disso foi feito e o sorteado é alguém com quem não se tem afinidade alguma, o ideal é falar com pessoas que sejam próximas a ela e que não estejam na brincadeira. Outra sugestão é dar uma olhada nas redes sociais para ver o estilo musical, time que torce, filmes de que gosta. “O ideal é dar algo que não envolva a intimidade da pessoa. Itens para o escritório ou para o hobby costumam ter menor margem de erro”. Agora, se você não gosta do “sujeito”, esta é uma boa oportunidade

para melhorar o relacionamento. “Tente agir como se estivesse escolhendo um presente para o seu grande amigo (use todas as dicas acima) e melhore a afinidade acertando em cheio no gosto da pessoa”. Na hora de apresentar o amigo secreto, Janaina conta que falar os defeitos e manias constrangedoras dele não são atitudes agradáveis. “Aproveite o momento para elogiar e expor as qualidades do seu amigo oculto. Jamais conte pontos fracos ou gafes do amigo. É hora de rasgar seda mesmo, mas com sinceridade”. Se a situação é oposta, a pessoa que tirou você fez uma descrição ofensiva e de mau gosto, evite responder, para não alongar e gerar uma discussão. 



COMPORTAMENTO

Plano B

Atualmente podemos fazer compras na comodidade de nosso lar. Através da internet é possível navegar em diversas lojas e comprar o que se tem vontade; mas é claro que é preciso ter muito cuidado e escolher sites confiáveis. “Se a pessoa comprou o presente do amigo secreto e ele não chegou, o correto é que assuma o prejuízo e vá atrás de outro lugar para a compra. O sorteado nada tem a ver com esse problema e pega mal ir de mãos abanando”.

#Chateado

Se a pessoa que tirou você no amigo secreto lhe presentear com algo que não esteja em sua lista de desejos ou que você não tenha gostado, agradeça e não se estresse. “É uma brincadeira. Ninguém ganha um carro ou viagem de amigo oculto. Portanto, são lembrancinhas com o mero intuito de melhorar os relacionamentos. Se a pessoa errou, bola pra frente. Ano que vem você terá novas chances de ser presenteado de forma melhor”. Por mais que se tente disfarçar, a linguagem corporal já terá demonstrado o desgosto. Porém, se a pessoa for ofensiva ou der um presente pejorativo, não diga nada. O silêncio é uma poderosa e elegante resposta.

Amigo da onça

Oposta ao Amigo Secreto, essa é uma brincadeira em que os presentes não são agradáveis. Muita gente aproveita a deixa para falar de algo que incomoda, como o mau hálito do parceiro e lhe presenteia com pasta de dente, ou para amigo com mau odor, um desodorante. Mas a brincadeira só é válida se os amigos tiverem o mesmo timing de humor; afinal, essa é uma brincadeira na qual muitos vão pensar que estão ganhando um livro bacana, quando na verdade é um tijolo bem embrulhado. Ou seja, se a turma gosta de rir, será uma boa opção. A ideia do Amigo da Onça (ou Inimigo Oculto) é que cada participante compre um presente bem engraçado ou mesmo inútil, mas nada ofensivo. “Uma sugestão interessante é fazer o amigo secreto tradicional e depois o amigo da onça para estender a brincadeira, no intuito de se divertir”.

Faça diferente

Há alguns tipos de amigo secreto mais adequados para cada tipo de ambiente. Para os amigos que compartilham um hobby, por exemplo, uma boa opção é o Amigo Temático, que poderá envolver o tema do hobby do grupo. Aí não tem como errar! Já para aqueles que estão sem tempo para organizar a brincadeira, a dica é estipular um valor e cada um compra algo neutro (válido para homens ou mulheres). O nome do amigo secreto é tirado no dia da revelação. A brincadeira pode incluir a troca dos presentes e se tornará o Amigo Ladrão, no qual cada um pode trocar uma vez de presente. Com crianças ou amigos sem grana, uma alternativa é o Amigo Chocolate, quando o presente é um chocolate. Barato e fácil de achar em qualquer lugar. 



EMPRESA

Siga o líder Situação 1:

Uma equipe é comandada por um profissional que não precisa mostrar que é ele quem manda, que motiva os funcionários e mostra o potencial relativo a cada um. Além disso, essa pessoa inspira as demais por meio de postura e comportamento exemplares, sabe ouvir sugestões e ideias dos demais membros da equipe, e sabe lidar com o lado comportamental de cada integrante. Claro, a equipe é engajada com o trabalho ao ponto de abraçar a causa de quem está à sua frente quando há situações de crise.

Situação 2:

A pessoa à frente de uma equipe não costuma ouvir opiniões e ideias das demais pessoas, e faz valer suas convicções por meio de medidas autoritárias – até mesmo na base do grito. Ainda, sua ideia de gestão prioriza processos em vez do

lado humano, o que desestimula os demais integrantes do grupo com o passar do tempo. Os envolvidos até podem seguir suas orientações, mas não será nenhuma surpresa se alguns deles pularem do barco em algum momento. Agora, a pergunta que não quer calar: qual deles tem perfil de líder e qual é o típico chefe? Se você escolheu a situação 1 para o líder e associou o segundo caso ao chefe, você acertou. “Para ser líder, o profissional deve ter competências humanas, enquanto o chefe tem conhecimento técnico sobre processos. O líder cresce com o passar do tempo, pois a evolução vem à tona com o desenvolvimento profundo do caráter, mesmo no subconsciente, por meio de valores, escolhas feitas, controle mental, otimismo, entre outros aspectos”, explica a coach Pilar Aznar, diretora da Forward Coaching.

Por Amauri Eugênio Jr. Fotos: banco de imagens

Jogo dos sete acertos Há quem pense que um detalhe ou outro diferencia um líder de um chefe. Mas a história é mais complexa. Para começo de conversa, o chefe é imposto e é temido, pois faz os colaboradores apenas cumprirem tarefas; enquanto o líder é escolhido pelos demais colaboradores, que confiam nele e, como consequência, os colegas estão motivados e são proativos. Além disso, o líder tem presença natural; e o chefe a impõe e se esforça para criar conexão com a equipe. “O chefe quer que a equipe pense bem sobre ele, ao passo que o líder faz os liderados pensarem bem sobre si próprios”, destaca Pilar. Já foram quatro diferenças, correto? Agora vêm as mais densas. O chefe tem três tipos de perfis: marcapasso, ou seja, aquele que quer 



EMPRESA

ver o funcionário fazer determinada tarefa no mesmo instante; o autoritário; e o coercitivo, que obriga os demais colaboradores a fazerem o que ele diz. Por outro lado, o líder vai dirigir, ensinar, treinar e delegar tarefas aos liderados, de acordo com o nível profissional e de maturidade de cada um, e como consequência, investe no crescimento de cada funcionário. Vale citar também os seguintes aspectos sobre o líder: ele

pode ser afiliativo, ou seja, é aquele que trabalha para reduzir o estresse emocional dos colaboradores em casos de rixas; ele até pode ter o estilo marcapasso, mas faz a equipe estar engajada; é democrático, ensina os liderados a pensar, criar soluções e ter equipe comprometida com o trabalho; e foca no lado humano. Outro aspecto relativo ao chefe é ter foco em tarefas e visão micro sobre processos, sendo que o líder

tem foco em tarefas e pessoas, o que o faz ter visão macro. “O chefe tem liderança de baixa para média, pois foca em competências técnicas e tem visão em curto e médio prazos. Já o líder aprende a ter competências humanas, como comunicação, empatia, poder de negociação, análise de tempo e estratégia, além de ter inteligência emocional para lidar com adversidades e saber aonde quer chegar”, ressalta a coach.

Líder, eu?!

Para ser líder, a pessoa precisa sair do estágio de chefia, ou seja, de dominar apenas aspectos técnicos. Ela deve desenvolver competências humanas, ter visão holística sobre processos e pessoas. Afinal, a má gestão pode, sim, fazer com que colaboradores saiam da empresa em que estão ou que fiquem, mas sem evoluir. Vai que nessa brincadeira, a empresa perca grandes talentos? Ninguém quer passar por isso, não é mesmo?

A outra face As sete diferenças entre líder e chefe

O líder

• É escolhido pelos colaboradores; • É respeitado pela equipe; • Tem presença e os liderados o seguem; • Faz os colaboradores pensarem bem de si próprios; • Combina processos e gestão de pessoas de modo harmonioso, seja por meio de modelo afiliativo, em que quer ver os colaboradores bem; marcapasso, no qual faz a equipe agir como ele faria, mas por meio de exemplos e engajamento, e é democrático; • Tem foco em tarefas e pessoas, ao ter visão macro sobre o processo em si; • Lida com competências humanas e tem visão estratégica em médio e longo prazos.

O chefe

• É impositivo; • É temido pelos colaboradores; • Impõe sua presença perante a equipe; • Quer que os colaboradores pensem bem sobre ele; • Tem os seguintes estilos: marcapasso, ou seja, quer que os colaboradores façam determinada tarefa naquele mesmo instante; é autoritário e coercitivo, ao obrigar os colaboradores a fazerem o que ele diz; • Tem foco em tarefas; • Tem liderança baixa para média, ao ter visão estratégica em curto e médio prazos. 



PET

Fotos: banco de imagens

Quando o adestramento Por Talita Ramos

é necessário

Quem vive com um animal de estimação em casa sabe que muitas vezes é preciso adestrá-lo por causa de seu comportamento, para que esse possa viver em harmonia com as pessoas e outros animais no mesmo ambiente, algo que não fica restrito apenas a cães e gatos, como muitos imaginam. “Basicamente, todos os animais são condicionados por meio de alimentos; mas os domésticos, por estarem mais próximos do ser humano, criam vínculo maior. Com isso, é mais fácil lidar com eles, mas sempre respeitando a natureza do animal. O processo de adestramento consiste em proporcionar equilíbrio na relação entre o homem e o animal. Existem várias metodologias para isso. A que eu se pratico baseia na comunicação humana”, explica o especialista em comportamento animal André Francisco Rosa. “Adestrar um animal é educá-lo a conviver em harmonia com pessoas e outros bichos, bem como ensinar funções específicas, como trabalho, guarda ou esportes caninos”, conta o zootecnista Renato Zaneti.

O auxílio de um adestrador profissional é necessário em casos específicos de educação animal, mas o que leva a essa necessidade são vários fatores. “Geralmente é a queixa dos donos em relação a um comportamento específico do animal que faz com que ele seja adestrado. Em todo comportamento existe uma intenção positiva para quem o faz. No caso do cão, por exemplo, se ele late muito ou urina em lugar inapropriado, sempre há uma comunicação ali. O meu trabalho consiste em mostrar para o dono o ponto de vista do animal. Por exemplo, quando o cão está latindo muito, ele está comunicando: ‘eu preciso passear e preciso fazer atividades’, como correr, brincar, deitar, sentar; e quando ele faz suas necessidades em lugar inapropriado, como no meio da sala, significa que ele está com muita liberdade e está pedindo direcionamento. Então, ele mostra para o dono como ele pode solucionar o problema”, conta André. Segundo o especialista, o adestramento deve começar a partir do dia em que o bichinho chega à sua nova moradia, independente da idade. 



PET

Cuidados

Quando nem o adestramento resolve

Existem casos em que nem o adestramento resolve o problema comportamental que determinado animal pode apresentar. “Isso ocorre quando os donos projetam suas emoções, dores e traumas no animal, criando uma barreira para que o cão aprenda o novo. Os cães pedem para ser tratados como cães. Se você o trata como ser humano, ele perde a identidade e não sabe mais o que ele é”, explica André.

Trabalho em equipe

O adestramento em si é um trabalho tanto do adestrador quanto do tutor do animal a ser educado. “O adestrador transfere as técnicas e seu conhecimento ao tutor. O tutor pratica e se responsabiliza pelo resultado”, explica Renato Zaneti. “O importante é a participação do tutor, o resultado bom ou ruim não é responsabilidade somente do adestrador. Minha dica é o trabalho em equipe entre tutor, cão e adestrador, para o equilíbrio e bem-estar da relação”, completa.

Confira algumas dicas fáceis de como cuidar do seu bicho de estimação por conta própria: Em vez de dizer o que  você não quer que o animal faça, diga o que você quer que ele faça;  Quando o animal obedecer a um comando corretamente, dê os parabéns e um agrado;  Organize sua casa para receber o animal, crie um espaço para ele sentir-se seguro; Nunca bata no animal:  isso pode causar graves lesões e deixá-lo extremamente agressivo;  Ao passear de carro com o seu bichinho, procure colocá-lo em uma caixa de transporte, por motivos de segurança.

Segundo André, o processo de educação e adestramento é feito de forma empática. “Se você quiser se relacionar melhor com seu animal, saia do seu mundo por alguns instantes e entre no dele. Desta forma, você sempre irá aprender como conduzir seu peludo sendo assertivo e flexível, e tendo consciência do todo”, finaliza André. 


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Réveillon

cheio de estilo

Escolha certa

Por Michele Barbosa

“Não deixe para amanhã o que se pode fazer hoje”. Quem nunca ouviu essa expressão? Mas é raro que alguém se antecipe, principalmente quando o assunto envolve as compras de fim de ano. Dezembro já está em pleno curso e está mais do que na hora de pensar qual roupa usar para os festejos do mês. Há quem prefira seguir tradições e escolher composições de cores que representem coisas boas para dar sorte; já outras pessoas buscam apenas a beleza dos trajes. Enfim, o motivo não importa, mas além do pé direito, entre com o corpo todo arrasando no visual para 2015.

As lojas estão lotadas. Parece que todo mundo resolveu comprar roupas e presentes no mesmo dia. Para evitar perda de tempo, defina o look que melhor combina com o local em que vai comemorar o réveillon e se a festa é descontraída ou se pede trajes finos. “Se o lugar é quente e aberto em uma praia ou à beira de um rio, o ideal é usar roupas leves com tecidos fluidos que tragam conforto”, explica Val Silva, consultora de moda da Veluque Store. Segundo ela, para que não haja erros, opte pelos vestidos de malha, seda, algodão, shorts confortáveis de renda e peças leves. “Nos pés, sandálias rasteiras caem bem com a ocasião e os acessórios podem ser caprichados. Este ano, o crochê e o tricô estão em alta. Nos cabelos, tranças, rabo de cavalo e coques são os mais pedidos.” Se a festa é em casa, o look pode ser mais simples, mas sem desleixo. “Shorts jeans, saias, vestidos, camisas de seda com estampas, vestidos longos, regatas, saltos ou rasteiras com detalhes metalizados ou pedraria para ficar mais elegante”, sugere Val. Lembre-se de que, para cada peça mais simples, escolha uma mais elaborada e elegante para equilibrar o visual. 



PASSARELA

Sítio

Pode abusar em cores, vestidos coloridos curtos, estampas florais, saias longas, tecidos em tricô. “Invista em estampas navy e florais nas blusas. Se preferir, você pode inverter, combinando blusa branca com saias estampadas.”

Sofisticação

Esta é a oportunidade de arrasar e caprichar nos brilhos e paetês, mas sem exageros. “Tons de champanhe, bege, preto, branco, dourado e prata são ótimas pedidas para quem prima pela elegância, pois são cores chiques e ideais para serem usadas em festas”, orienta Val. Aposte em bijuterias com pedras grandes e pérolas e um make caprichado, com cílios postiços para valorizar o olhar. Outro acessório que está em alta são as “flash tattoos”, efeitos de tatuagens nos tons dourado e prata, que dão estilo de glamour ao look.

Realce

Para quem não quer fugir do branco, mas não sabe como usar a cor corretamente, é possível mesclá-la com outras. “Hoje em dia não se usa só o branco, que significa paz, no réveillon. Outros tons também têm significados positivos e podem ser grandes apostas para um visual descontraído e menos tradicional”. Para quebrar o visual todo branco, complemente com acessórios com cores fortes, como o turquesa. O dourado fica elegante se combinado ao branco, mas são indicadas para uma festa mais badalada. “Apesar de o preto ser tendência, não acho legal usar na combinação para festa de fim de ano. Substitua por laranja, amarelo, azul, bege ou vermelho”.

Significado das cores

A comemoração do ano novo é uma das poucas festejadas no mundo inteiro e, é claro, é mais uma data cheia de superstições. No Brasil, o uso da roupa branca é a principal. O hábito vem da cultura africana, na qual a cor simboliza a paz. Veja abaixo algumas cores com seus respectivos significados: Vermelho – paixão; Rosa – amor; Verde - esperança; Azul - tranquilidade e proteção; Amarelo – dinheiro e prosperidade; Preto - independência e decisão; Laranja - criatividade e ousadia; Violeta, roxo ou lilás – intuição; Prata - cor das emoções. 



CURRÍCULO

Comece o ano

empregado

Por Michele Barbosa

A virada de ano é sempre o momento de reflexões e promessas para melhorar de vida. Conseguir um emprego ou mudar de trabalho são algumas das metas que estão no topo do ranking das resoluções de ano novo. Mas, para isso, segundo a analista de RH da Goomark, Letícia Gomes, os candidatos precisam pesquisar o mercado e as empresas onde pretendem concorrer a uma vaga, deixar o currículo atualizado e ter noção de seus pontos fortes e suas habilidades, sem

contar que investir em cursos, mesmo os de curta duração, faz toda a diferença para a seleção. As vagas de fim de ano também são ótimas oportunidades para uma renda extra e quem sabe elas se tornem fixas. “O maior erro de determinados profissionais é achar que deve se dedicar menos por se tratar de um emprego temporário. Nesta época do ano, em determinados segmentos, circulam muitas oportunidades; quando o profissional dá o seu melhor, dificilmente ele é dispensado”, pontua Letí-

cia. O profissional fica reconhecido pelo empenho. Muitas vezes a empresa não tem a vaga efetiva naquele momento, mas um profissional dedicado não será esquecido e há boas chances de ele ser chamado em uma oportunidade futura. Para quem quer se livrar do desemprego, o primeiro trimestre do ano é o período ideal para a busca de novas oportunidades. “Nessa época, as empresas renovam seus orçamentos e muitas têm mais verba para contratar novos funcionários”, diz.  Fotos: banco de imagens



CURRÍCULO

Camila Paim, antes de sua atual carreira, participou de uma entrevista em um escritório de advocacia, mas não foi selecionada por não ter estudado na área. Tempos depois, seu esposo que trabalha nesse escritório soube de uma oportunidade para uma vaga temporária e a indicou. “Eu precisava trabalhar, então fui novamente com a certeza de que daria tudo certo”. Em princípio, eram apenas 15 dias. Porém, de acordo com a jovem, seus superiores gostaram de seu desempenho e a contrataram. “Apesar de não ter a graduação requisitada, me esforcei para mostrar que tinha competência e consegui. Fiquei lá por dois anos e saí em busca da área que almejava de fato”, pontua Camila, que hoje é professora de educação infantil.

Sites com vagas temporárias Uma ferramenta muito eficaz e gratuita é o site do Yahoo! (br.groups.yahoo.com). Neles, as empresas divulgam centenas de vagas e os profissionais podem ter acesso a elas de maneira gratuita, apenas cadastrando o email. Outros sites com vagas gratuitas que podem ajudar: www.infojobs.com.br www.vagas.com.br www.curriculum.com.br trampos.co www.monster.com www.sine.com.br www.Zap.com.br www. InstitutoCapacitare.com.br

Redes Sociais

Currículo claro e objetivo De acordo com Gomes, o currículo ideal é claro e direto, contém apenas duas páginas “Deve conter os dados pessoais para contato atualizados. Nome, endereço, idade, telefones e e-mail para contato, experiências profissionais - em ordem decrescente (da mais recente para a menos recente)”. Mas, atenção na hora de detalhar as experiências. Seja objetivo e coloque os pontos relevantes. Seja honesto: a mentira no currículo é facilmente detectada pelo profissional de RH na hora da entrevista. A vida acadêmica deve ser descrita também. Cursos de graduação, idiomas e de especializações devem ser colocados. Além disso, devem ser ressaltadas as aptidões e habilidades de acordo com o cargo pretendido.

Algumas podem não ser tão equipadas quanto os sites de empregos, mas oferecem comunidades e grupos focados em vagas e até análise de currículos. Entre elas estão nomes como LinkedIn (www. linkedin.com), Plaxo (www.plaxo.com), e Ecademy (www.sunzu.com). Todas oferecem espaço de atualização de currículos, informações sobre empresas, contatos e permitem que empresas associadas confiram seus dados na web. Os CIETs (Centro Integrado de Emprego, Trabalho e Renda), parceria da Prefeitura com o Ministério do Trabalho, também divulgam vagas fixas e temporárias. Veja a lista dos endereços em Guarulhos:  CIET Centro Rua Doutor Gastão Vidigal, 200 Próximo ao Cartório de Registro Civil.  CIET Vila Augusta Rua Antônio Lervolino, 225 Travessa da Avenida Guarulhos, alt. do no. 1000  CIET Cumbica Avenida Capitão Aviador Walter Ribeiro, 359 Próximo ao cartório do Jardim Cumbica.  CIET Pimentas Avenida Juscelino Kubitschek, 2.760 Parque São Miguel - próximo ao INSS. 



ESPELHO MEU

Fotos: banco de imagens

A maratona de beleza de final de ano Por Talita Ramos

Atualmente as pessoas querem estar bonitas durante o ano inteiro, mas com as festas de fim de ano e a entrada de uma nova época, o desejo de estar em dia com o salão de beleza é ainda maior, o que acaba gerando um aumento da demanda para os salões. “Durante o mês de dezembro, há um acúmulo de clientes devido às festas, causando um aumento de 50% na procura por um horário de atendimento. Devido à necessidade que as pessoas têm de estar sempre mudando o visual, a maior procura nesta época do ano é por serviços de coloração e também um belo corte”, conta Camila Guimarães, cabeleireira do Studio Lorenzato, em Guarulhos. Para não ficar sem horários, a dica é se programar. 100

Cabelos

Para garantir o visual de fim de ano de maneira rápida e prática, o ideal é investir em penteados. “A nossa dica é investir em penteados presos, porém com um ar desconectado, como coques feitos com os cabelos levemente cacheados, que dão um aspecto de bagunçado. Outra dica são as tranças que hoje estão em alta devido às inúmeras opções de como podem ser feitas, podendo ser de lado, central, moicano ou junto ao coque”, explica Camila.


Maquiagem

Se você é do time das mulheres que preferem se maquiar em casa, a ordem para o Natal e ano novo é seguir sem exageros. “A maquiagem, tanto para a virada quanto para o Natal, deve ser leve. Olho preto, sombras coloridas e neon, devem ser deixados para o carnaval. Minhas dicas para as festas de fim de ano são: uma boa pele iluminada e bem feita com base, pó e cobertura leve. Pode abusar de cores quentes como dourado, coral, marrom, bege e nude, que conferem beleza e elegância, além dos delineadores (exceto para quem estiver na praia). Enfim, mais uma vez a criatividade dá espaço para o bom senso”, explica a profissional de beleza.

De última hora

Para quem prefere fazer tanto o cabelo quanto a maquiagem no salão, é muito importante marcar o atendimento com antecedência, para não ficar a ver navios, mas se já não há mais horário na agenda do seu profissional de beleza favorito, não se desespere. “Para quem não conseguiu um horário no salão, aqui vai uma dica: faça uma bela hidratação com uma máscara de manutenção semanal de boa qualidade em casa; seque os cabelos e use babyliss em mechas largas, deixando o cabelo levemente ondulado. Causando um efeito despojado, esse truque é elegante para qualquer ocasião”, conta Camila.

Não tente em casa

No desespero para mudar, algumas pessoas podem acabar estragando seus cabelos, ao tentar, por conta própria, aplicar alguma química. Isso pode ser muito perigoso. “Não importa se você é moderna ou mais tradicional: mantenha o seu cabelo sempre bem tratado, pois isso lhe dará inúmeras possibilidades para novos visuais. Converse sempre com o seu profissional, pois ele sempre estará disposto a tirar suas dúvidas e juntos poderão chegar ao que é melhor para você”, explica a cabeleireira.

After party

Para quem já está pensando em se garantir nas tendências para 2015, Camila lembra que os tons quentes serão o hit do Verão. “Quem não deixa de lado a base e o pó pode substituí-los pelos ‘bb creams’. Eles são ótimos e deixam a pele aveludada, mas, como faz muito calor nesta época, vale investir nos produtos com textura mate, para tirar o brilho da pele causado pelo excesso de oleosidade e lembrar-se de usar sempre o filtro solar”, finaliza.  Studio Lorenzato Tel.: 4372-4991


BEM VIVER

TPM Por Bárbara Cunha

Jurandir Piassi Passos explica que esse tormento está relacionado aos hormônios e alguns neurotransmissores femininos. “A introdução de tratamentos específicos, que não sejam antidepressivos ou calmantes, melhoram os sistemas da mulher, evidenciando que não são devidos a causas puramente psicológicas”. Esse desconforto surge nos dias que antecedem a menstruação. Em casos mais sérios, eles podem aparecer até duas semanas antes. E é importante ressaltar que tanto o tipo de sintoma quanto a intensidade com que eles aparecerem varia de mulher para mulher. Algumas sentem mais dores, outras menos. “Esses sintomas são mais comuns em pessoas sedentárias, que se expõem pouco à luz solar, que apresentam estresse diário abrangente, dormem poucas horas durante a noite, ingerem muita cafeína ao longo do dia, entre outros casos”, explica o ginecologista.

Fotos: banco de imagens

A famosa TPM (tensão pré-menstrual), período que antecede o ciclo menstrual, pode ser considerada a pior época do mês para grande parte das mulheres. Cólica, dores nas pernas, irritabilidade, vontade de chorar até com comercial de margarina, entre tantos outros sintomas. Dados de uma pesquisa realizada pela Cemicamp (Centro de Pesquisas em Saúde Reprodutiva de Campina) revelam que 80% das mulheres brasileiras sofrem ou já sofreram com a TPM. Para os sintomas emocionais, 85,4% disseram sofrer de ansiedade, enquanto 81,9% têm alteração no humor e choro fácil e 77,3% se irritam com mais facilidade. Já em relação às alterações físicas, 77,6% delas se sentem mais inchadas, 70,7% sofrem com cólica e, por fim, 65,8% sentem dor de cabeça. Para algumas pessoas tudo isso não passa de psicológico. Para outras, exagero. Mas o ginecologista

Sintomas da tpm

dores de cabeça e cansaço; retenção de líquidos;  irritabilidade sem ter algum motivo;  desejo por doces;  dores nas pernas e nos seios;  aumento dos seios;  desconforto abdominal;  ansiedade e impaciência;  fadiga;  variação de humor de um dia para o outro;  sensibilidade;  depressão;  palpitações;  tonturas;  pele propensa a acnes.   


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BEM VIVER

Procure um médico De acordo com o ginecologista, atualmente são descritos mais de 150 sintomas associados à TPM. O tratamento pode ser baseado desde em um controle nutricional e exercícios físicos, até no uso de antidepressivos. O uso de anticoncepcional também pode ajudar no controle desses sintomas, pois ele age na diminuição do fluxo menstrual e equilibra os ní-

TDP (Transtorno disfóveis hormonais diminuindo todos os sintomas. Devido a essa alternância de sintomas que varia para cada organismo, os tratamentos não podem ser generalizados. É extremamente importante procurar um médico especialista para que o tratamento seja de acordo com o que o seu corpo necessita.

rico pré-menstrual)

Além da TPM que já atinge grande parte das mulheres, algumas também sofrem com o transtorno disfórico pré-menstrual, uma variante mais intensa e severa que atinge em torno de três a 11% das mulheres. É preciso estar alerta, pois esse transtorno pode gerar resultados mais perturbadores, entre problemas psíquicos, depressão, instabilidade afetiva, entre outros.

Sintomas

Sensação de bem-estar No entanto, a prática de exercícios físicos pode ser um grande aliado para uma sensação agradável, mesmo durante o período menstrual. A liberação de endorfina, substância que dá sensação de bem-estar, tende a melhorar os sintomas. Ioga, meditação, corrida e exercícios aeróbicos estão na lista das atividades que mais contribuem durante esses dias mais difíceis. Em relação aos alimentos, a escolha certa também pode gerar alívio e contribuir com a diminuição desse desconforto. Segundo a nutróloga Cristiane Braga, tomar bastante líquido e ingerir frutas com alto teor de água, como melão, melancia e

abacaxi podem ser favoráveis para a mulher nesse período. “Alimentos ricos em vitaminas do complexo B, como ovos e vegetais verde-escuros aliviam a instabilidade emocional, como irritabilidade e choro fácil. Alimentos com maior quantidade de proteínas, como carnes magras, peixes e aves também auxiliam no controle de retenção de líquido.” E aquela bolsa de água quente que a sua avó tanto recomendou também pode ser bastante eficaz. “O calor tem uma ação anti-inflamatória e o uso da bolsa de água quente ajuda a aliviar as dores abdominais, como a cólica”, exemplifica Jurandir Passos.

 Humor deprimido, sentimentos de falta de esperança ou pensamentos autodepreciativos;  Ansiedade demasiada e tensão;  Raiva ou irritabilidade persistente e conflitos interpessoais aumentados;  Interesse diminuído pelas atividades habituais;  Dificuldade em se concentrar;  Alteração do apetite e excessos alimentares;  Hipersônia ou insônia;  Intenso descontrole emocional;  Sensibilidade ou inchaço de mamas, dor de cabeça, dores musculares e ganho de peso.

Mitos da TPM

Não dá para generalizar, pois nem todas as mulheres sofrem com esses sintomas. A TPM não pode durar o mês inteiro, como algumas pessoas dizem por aí. Ela é cíclica e apenas aparece nos dias que antecedem a menstruação. Os sintomas não fazem qualquer tipo de ligação com o fato da mulher já ter tido filhos ou estar no período de amamentação. 


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BEM VIVER

Fotos: banco de imagens

Construindo

uma boa memória Por Bárbara Cunha

Com o grande número de meios de comunicação que existe atualmente e aquela mania de fazer mais de uma atividade ao mesmo tempo, falta muita atenção no que se escuta e se planeja por parte das pessoas. Enquanto você conversa com o colega de trabalho, você está atualizando o seu status no facebook, respondendo uma amiga através do WhatsApp e ao mesmo tempo está planejando qual será a diversão do fim de semana. Ufa! É muita informação para um único momento. De acordo com a neurologista Sonia Brucki, a memória depende da atenção. “Para o registro adequado de uma informação que precisa ser lembrada depois, é necessário prestar atenção de maneira adequada para que o cérebro registre, processe

e guarde o que foi dito, para depois recuperá-lo”. Atitudes corriqueiras como esquecer onde guardou as chaves de casa ou onde estacionou o carro, por exemplo, são consequências de ações automáticas. Esses esquecimentos estão associados com a falta da devida atenção. Dessa maneira, a informação deixa de ser assimilada; logo, não é recuperada posteriormente. É comum associar a perda de memória com a idade. Mas diferentemente do que se acredita, a própria neurologista afirma que essa deficiência não faz parte do processo natural de envelhecimento. É comum a queixa por parte das pessoas que têm sobrecarga de tarefas, ansiedade ou depressão. “No

decorrer da vida, de modo geral, o desempenho da memória vai diminuindo; porém ainda há uma pequena parcela de idosos com capacidade de memória tão boa quanto os jovens.” É importante estar sempre em alerta para algumas dificuldades que surgem no decorrer dos dias e que se tornam uma eficiente maneira para observar se a saúde da memória está sofrendo algum dano. Observe se esses esquecimentos do cotidiano estão de alguma forma prejudicando o desempenho das atividades exercidas e que até então eram realizadas sem dificuldade alguma. Outro ponto para se observar é se há esforço maior do que o normal para obter o mesmo resultado. 



BEM VIVER

De olho na rotina A rotina de uma pessoa pode ser um excelente aliado para a saúde da memória ou então ser extremamente prejudicial para o seu desempenho. Para o médico Custódio Michailowsky, neurologista do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho, é importante manter-se criativo e, de alguma maneira, desenvolver essa característica ao longo do tempo. “Devemos nos conscientizar da necessidade de sempre estarmos nos renovando, crescendo e aprendendo novos desafios.” Sonia Brucki complementa: “Uma pessoa sobrecarregada, tensa e estressada tem muito mais chance de não memorizar um dado ou alguma informação nova, além de não recordar o que já havia sido memorizado antes”.

A alimentação correta De forma geral, uma alimentação saudável apresenta resultados benéficos para diversas situações. É uma das maneiras mais eficazes de combater algumas doenças e obter grandes resultados para a saúde. Para a memória não poderia ser diferente. Dê preferência aos legumes, frutas, verduras, grãos, azeite e peixes, importantíssimos para manter uma boa memória. Para Michailowsky, o excesso de sal, açúcar, farinha branca e principalmente as bebidas alcoólicas, que agem alterando a consciência, deve ser evitado. Uma alimentação saudável e equilibrada visando o bom funcionamento do cérebro deve conter alimentos ricos em:  DHA (ácido docosahexaenóico): encontrado na gema de ovo, em peixes (especialmente os de água fria, como a sardinha e o salmão), entre outros;  Ômega 3: encontrado em peixes.  Ácidos graxos insaturados: encontrados no azeite de oliva e no óleo de peixe, entre outros óleos;  Antioxidantes (combatem os radicais livres e o envelhecimento celular): encontrados em frutas e vegetais, como a laranja e o brócolis;  Micronutriente Colina (melhora as sinapses entre os neurônios e ajuda a reparar as células cerebrais): encontrado no feijão, nos ovos e na soja;  Vitaminas do Complexo B (facilitam a comunicação entre os neurônios): encontradas nos ovos, grãos integrais, leguminosas, entre outros.

Atividades para melhorar a memória Para manter-se saudável e prevenir essa situação tão desconfortável e prejudicial, alguns cuidados básicos podem ser adotados por qualquer pessoa, sendo primordial continuar desenvolvendo o cérebro através de atividades. Os benefícios obtidos através da prática de exercícios físicos de longa duração e de baixo impacto são diversos. “Essas atividades retardam o processo de envelhecimento cerebral, sendo capazes de regenerar o tecido cerebral e aumentar a reserva cognitiva”, explica Custódio Michailowsky. Atividades lúdicas como a música, a dança e exercícios artísticos liberam neurotransmissores, responsáveis por retardar a degeneração cerebral. Para o especialista, tanto as atividades físicas quanto as mentais são importantes na formação de novos circuitos neuronais. Portanto, como sugere a médica Sonia Brucki, leia, escreva, aprenda novos jogos, aprenda um novo idioma e mantenha uma vida social ativa e bom humor, que são essenciais para o bom funcionamento do cérebro. 



POR AÍ

A natureza pródiga de

Foz do Iguaçu

Texto e fotos: Valdir Carleto

Um dos destinos mais procurados do Brasil, Foz do Iguaçu completou um século de fundação em junho deste ano. Situada no extremo oeste do estado do Paraná, fica na fronteira com o Paraguai (Ciudad del Este) e com a Argentina (Puerto Iguazú), a 640 km de Curitiba e a 1.066 km de Guarulhos. Por mais que eu consiga detalhar tudo que há de belo em Foz, será impossível transmitir ao leitor a sensação que se tem quando se está diante de todo aquele volume de água e vendo a poucos metros formar-se um arco-íris em seguida de outro. Realmente é indescritível. Lugar de clima quente, a cidade é acolhedora. Tem uma vasta rede hoteleira, para todos os gostos e bolsos, e um comércio acostumado a lidar com turistas. A gastronomia

é um ponto forte da região, a preços bem convidativos. Há várias atrações turísticas, como o templo budista, o parque das aves, o monumento das Três Fronteiras e o museu de cera. A usina de Itaipu, compras no free shop argentino ou em Ciudad Del Este, no Paraguai, são outros motivos para ir a Foz. Mas, sem dúvida, as cataratas por si valem a viagem. Defendo que todo brasileiro as visite, pelo menos uma vez. As cataratas do Iguaçu podem e devem ser visitadas pelo lado brasileiro e pelo lado argentino. São cenários bastante distintos e que provocam diferentes emoções. Não por acaso, em tupi-guarani significa água grande. As cataratas são formadas por quedas do rio Iguaçu, que têm um desnível 18 quilômetros antes de se juntar ao

rio Paraná. Em um trecho, chega a ter 2780 metros de largura; próximo das cataratas, tem 1200 metros e vai-se estreitando até um canal de 65 metros. Calcula-se que o acidente geográfico tem cerca de 200 mil anos. A altura das quedas varia de 40 a 80 metros. A largura total das Cataratas no território brasileiro é de aproximadamente 800m e no lado argentino de 1.900m. A vazão média do rio fica em torno de 1.500 m3 por segundo, variando de 500 m3/s nas épocas de seca a 8.500 m3/s nas cheias. O volume maior ocorre de outubro a março. Os principais saltos são 19, cinco deles do lado brasileiro (Floriano, Deodoro e Benjamin Constant, Santa Maria e União) e os demais no lado argentino.



POR AÍ

À esquerda, a Usina de Itaipu, um dos pontos mais visitados da região de Foz do Iguaçu; acima, o templo budista, um recanto de tranquilidade e paz. São mais de 120 esculturas; a do Buda Mi la Pu-San tem 7 m de altura.

Lado brasileiro Se o turista não adquirir o passeio pelas agências de turismo, há linha de ônibus do Centro de Foz do Iguaçu até as cataratas brasileiras. No Centro de Visitantes podem ser adquiridos os ingressos e contratados passeios extras, como o Macuco Safari, que é um passeio de barco pelo rio, até bem próximo das quedas. A trilha é feita a pé, por um caminho cercado de mata, com espaços esporádicos de onde dá para observar as cataratas. No fim da trilha, há uma passarela que chega até a conhecida “Garganta do Diabo”. Nesse trecho, a névoa provocada pelas quedas é suficiente para molhar bastante o turista. Esse percurso pode durar de duas a quatro horas e ao final há um restaurante com vista panorâmica para as quedas. No sistema self-service, com boa variedade, custa R$ 46 por pessoa. Dali, pode-se tomar o ônibus de dois andares, gratuito, para retorno ao Centro de Visitantes. Os ingressos para brasileiros adultos custam R$ 31,20; deve-se apresentar documento de identidade. Crianças de 2 a 11 anos ou idosos pagam R$ 7,90. É um passeio cansativo para pessoas com dificuldade de locomoção; não recomendo para crianças muito pequenas. Fiz o Macuco Safari, que tem um trecho pela mata, em um trenzinho, e a parte mais emocionante em barco inflável, que só transita em águas brasileiras e chega tão perto das quedas, que o passageiro fica totalmente molhado com a névoa. Há armários para guardar uma roupa seca e trocar-se no retorno (R$ 5). Pode-se adquirir fotos ou vídeo do passeio (R$ 75). Recomendo curtir tudo que puder.  118



POR AÍ

Lado argentino Desdenhado por alguns brasileiros, o passeio

pelas cataratas argentinas é imperdível. A trilha é extensa, tem diversos pontos interessantes de parada e é de onde se avista mais de perto as quedas d’água. Há o circuito inferior e o superior. Imprescindível fazer os dois, pois os ângulos de visão são bem diferentes. Há uma passarela na qual o turista escolhe quanto quer se molhar, ficando mais perto ou distante de uma impressionante cachoeira. Devido às recentes cheias do rio, não está sendo possível chegar ao trecho que fica sobre a Garganta do Diabo. Em uma parada onde há uma lanchonete, quatis aparecem em quantidade; cuidado com eles, pois não hesitam em ferir as pessoas para roubar alimentos. Os ingressos custam R$ 43. No lado argentino, há também passeio de barco, cujo trajeto é um pouco mais radical do que o do Macuco, porque há mais quedas das quais pode aproximar-se. Deixo de comentar, porque não experimentei. Em Guarulhos, CVC tel.: 2408-7090 Flytour – tel.: 2468-6800


Perspectiva do Novo Trevo de Bonsucesso - em obras

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: o h il f m e n e u q é e t n e g a d A Cidade e u q é , : io o r h á il s f r e m iv e n n a e z u a q f é o e d t n n : a e o u g h q a il d f e m d e n e u AA CCid q é e t n e g a d e d . a u id e c s e r c e o u t q n a é , u q io o r á s s o r : m e o e h iv b il n e f a c r z m e e a e p f u n q o e d é u , n q a io é u r e q á t s n r e e g iv a n d A Cqidu anddeo faozsao quanto cr,eéscqeuuue.. ppqeeurraccneedbboeem faozsaonqivuearnstáorcioresce m . u e c s e r c o t n a u q o s o m e b perce ão que nos enche de orgulho e motivaç alho. E de resultados também. E o s. iado efic 2014 foi mais um ano de muito trab ben são de avança, mais os guarulhenses é perceber que, quanto mais a cida ão que nos enche de orgulho e motivaç alho. E de resultados também. E o ão ivaç mot e lho s. orgu iado de efic e 2014 foi mais um ano de muito trab são ben nos sench queense E orulh s os.gua os tam maibém ltadça, de resu de avan alhos.aEcida trabmai to nto , qua quemui ano de um eber s. iado efic 2014 foi maiésperc ben são de avança, mais os guarulhenses é perceber que, quanto mais a cida ão que nos enche de orgulho e motivaç alho. E de resultados também. E o s. iado efic 2014 foi mais um ano de muito trab ben são de avança, mais os guarulhenses é perceber que, quanto mais a cida

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CEU Parque São Miguel

Academia Popular do Bosque Maia

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Por Talita Ramos Fotos: divulgação

Conheça o Hairbook,

a primeira rede social para cabelos Recentemente a Elseve, de L´Oréal Paris, em parceria com a agência Ampfy, lançou a Hairbook, uma rede social que oferece um tratamento personalizado aos fios de cabelo de seus usuários. Ao criar um perfil na rede, é preciso responder a um questionário sobre o estado dos fios: por exemplo, se tem química, se está ressecado ou danificado, entre outros, o que leva a um diagnóstico sobre qual pode ser o melhor tratamento para o cabelo, com produtos da marca. Além disso, cada perfil tem um calendário indicando os dias corretos para o uso dos produtos. “As mulhe-

res brasileiras estão sempre em busca de produtos capilares específicos para suas necessidades. Pensando nisto, o Hairbook Elseve entrega toda a expertise da marca em um formato de consultoria e acompanhamento sob medida para cada mulher. Uma forma completamente inovadora de se relacionar com os consumidores”, afirma Bruno Bettencourt, gerente da Elseve. A rede social ainda permite interagir com amigos, postar fotos da evolução de cada tratamento e trocar dicas e informações sobre os produtos do momento. Grazi Massafera, Isabeli Fontana e Taís Araújo, que são porta-vozes de L´Oréal Paris, já

participam da rede, que também oferece a possibilidade de interagir com os principais experts em cabelo, como por exemplo o hair stylist Marcos Proença. Para criar seu perfil e descobrir seu diagnóstico, acesse www.myhairbook.com.br.

Beleza na rede: conheça o site da GNT Para você que gosta de ficar ligada nos milhares de blogs e vlogs que dão dicas de maquiagem, moda e estilo de vida, vale visitar o site de beleza do canal de televisão por assinatura GNT, gnt.globo.com/

beleza. No portal, que é uma extensão online do canal, é possível encontrar um pouco de tudo isso, com dicas de profissionais da área, além de tutoriais divertidíssimos e muito úteis como os feitos pela atriz Grazi Massafera, que apresenta o programa ‘Super Bonita’ no canal, além das dicas de maquiagem do mítico Fernando Torquatto, o maquiador das estrelas, e muito mais. O portal é dividido em oito seções, com início na ‘home’ que aborda um pouco de tudo; seguida da ‘transformação’, em que são revelados segredos para dar uma levantada no visual. Na seção ‘cabelos’ é possível encontrar

dicas de cuidados e saber tudo sobre as últimas tendências; enquanto a seção ‘penteados’ oferece uma infinidade de dicas e passo a passo úteis, que servem para ocasiões que variam desde um passeio simples pelo parque, até o casamento no qual você será madrinha. A seção ‘maquiagem’ é a queridinha das mulheres e traz tutoriais fáceis e engraçados com dicas da atriz Grazi Massafera, que hoje é expert no assunto. A seção ‘Fernando Torquatto’ traz dicas profissionais e especiais de beleza, além das últimas novidades do mercado. Já a seção ‘unhas’ também conta com dicas de cuidados e tendências de cores e moda e por fim a seção ‘últimas’ traz um aglomerado do que é novidade no mundo da beleza. Acesse e aproveite! 


You Tube


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Vamos às compras? Hoje comprar roupas, acessórios, livros e tudo o mais que você quiser via internet está cada vez mais cômodo e facilitado. Existem sites de e-commerce dos mais variados tipos, deixando as consumistas de plantão fora de si, mas antes de fechar a compra, tome sempre o cuidado de saber se o site é confiável. Algumas dicas simples são: verificar os meios de pagamento oferecidos; consultar pessoas que já compraram no determinado site, se a compra deu certo; dar uma olhada no Reclame Aqui e procurar saber se o site de compras oferece serviço de SAC e atendimento ao cliente, entre outras.

Infinidade de livros

Se você é do tipo que adora uma boa leitura, alguns dos melhores sites para encher a biblioteca são os da Livraria Cultura, www.livrariacultura.com.br; Fnac, www. fnac.com.br; e Livraria Saraiva www.livrariasaraiva. com.br. O bacana é que além de livros, essas lojas vendem itens de papelaria, filmes e até eletrônicos.

Moda Plus Size

Hoje existem sites de e-commerce voltados também para o público + size. Um dos mais badalados é o Chica Bolacha, www.lojachicabolacha.com.br. As coleções são lindas e também são oferecidas diversas opções de acessórios.

Enchendo o guarda-roupas

Para quem não se importa de comprar aquela roupa linda, sem provar, um dos paraísos online onde conseguir um look especial é o Dafiti, www.dafiti.com.br. O site trabalha com diversas marcas de roupas e acessórios, dos mais variados preços e estilos e o melhor é que chega rapidinho!

Roupas da gringa

Já ouviu alguém dizer que comprar roupas fora do País é incrivelmente mais barato? Pois é verdade. Pegue seu cartão internacional e separe um dinheirinho para investir nos looks mais lindos do site She Inside, www. sheinside.com; que é um dos mais bacanas e entrega no Brasil. 



CULTURADA

Tempo de férias!!! DVD

Por Bárbara Cunha Fotos: divulgação

Com a chegada das tão sonhadas férias, nada melhor do que aproveitar o tempo livre para descansar e se preparar para mais um ano. Por isso, a Revista Guarulhos separou uma lista de filmes, livros e séries para compor esses dias tão renovadores. Diversão, romance, drama. Tudo para agradar a família toda.

Tudo para ficar com ele Christina é o tipo de mulher que prefere manter-se afastada do amor, evitando a procura do homem perfeito. Até que em uma noite, quando ela menos espera, conhece um rapaz em uma boate e fica encantada, mas acaba perdendo o contato com ele já no dia seguinte. Sendo assim, Christina e sua melhor amiga decidem procurá-lo por aí e para isso, se submetem a divertidas situações e aventuras.

O expresso polar Aproveitando o clima festivo, um filme que acontece justamente na véspera do Natal. Um garoto que não acredita mais no bom velhinho, fica acordado na esperança de algum acontecimento que traga a sua crença de volta. Eis que um grande barulho surge. É um trem gigantesco com destino ao Polo Norte. O condutor o convida para embarcar nessa grande aventura natalina.

R$ 16,90

R$ 14,90

Medianeras: Buenos Aires na era do amor virtual O romance argentino apresenta a história de Martin e Mariana, que vivem na mesma rua, em edifícios opostos, mas que nunca se conheceram. Enquanto um entra no ônibus, o outro sai. Ela sobe as escadas e ele desce. Visitam a mesma loja de conveniência, mas a falta de luz os impede de se verem. Ao mesmo tempo em que a cidade os une, ela também os separa. E vice-versa.

Até que a sorte nos separe - 2 Após perder toda a fortuna que ganhou na Mega-sena, a família de Tino volta a passar dificuldades financeiras. A grande surpresa é uma herança de 50 milhões deixada pelo tio Olavinho. Como último desejo, suas cinzas devem ser jogadas no “Grand Canyon”, o que estimula o casal a viajar para Las Vegas, onde os personagens se envolvem em aventuras e encrencas.

R$ 39,90

R$ 29,90



CULTURADA

Guardiões da galáxia Uma aventura espacial repleta de ação, em que o aventureiro Peter Quill se vê como um objeto de caça após roubar uma misteriosa esfera cobiçada pelo vilão Ronan, que ameaça todo o universo. Para fugir, Quill é forçado a fazer uma aliança com um quarteto de desajustados. Mas ao descobrir o perigo dessa esfera, o personagem precisa reunir seu grupo para salvar o destino da galáxia. R$ 39,90

Tão forte e tão perto Oskar Schell, de apenas 11 anos, descobre uma chave dentre os pertences de seu pai, morto nos atentados ao World Trade Center, em 11 de setembro de 2001. Agora o garoto busca entender a existência dessa chave e onde ela pode ser utilizada. Sua iniciativa o leva ao outro lado da cidade, em um lugar onde cada pessoa vive à sua maneira e sobrevive aos seus problemas diários, e que contribuirão para desvendar os mistérios que o seu pai deixou para trás. R$ 19,90

LIVROS O livro do bem – Ariane Freitas e Jessica Grecco Diferentes dos livros tradicionais, “O livro do bem” oferece um espaço para que você faça coisas que vão despertar o sorriso em alguém de quem você tanto gosta. Com origem em uma página do facebook, o “Indiretas do bem”, a ideia principal é compartilhar coisas boas com pessoas do bem. Amor, felicidade, alegria em viver. Para cumprir todas as propostas, é necessário fazer o que cada página sugere – ao seu modo. R$ 29,90

Eu, Christiane F: A vida apesar de tudo - Christiane V. Felscherinow A história da adolescente alemã que aos 13 anos era viciada em drogas e se prostituía para manter o seu vício ganhou uma continuação. Christiane sobreviveu e 35 anos depois da primeira edição do livro, decidiu contar sobre a sua segunda vida e sobre todas as dificuldades que passou durante esse tempo todo: o combate ao vício, os anos em que viveu na Grécia, a sobrevivência na prisão, entre outros. R$ 21,00 Pollyanna Eleanor H. Porter

Pollyanna tem todos os motivos para ser uma pessoa amarga, triste e infeliz. Uma garota órfã de apenas 11 anos, mas que transforma a vida de todos ao seu redor e, principalmente, a de seus leitores. Uma nova maneira de viver, de superar os obstáculos e de encontrar algo positivo mesmo nos dias mais difíceis. Sim, isso é possível. Cada página é um aprendizado novo. Uma inspiração divina para se tornar uma pessoa melhor e transformar a vida de todos aqueles que estão por perto. R$ 24,61



CULTURADA

Diário de uma paixão – Nicholas Sparks Emocionante e intensa história de amor de Noah Calhoun e Allison Nelson que se conheceram nos anos de 1946, mas que sofreram algumas dificuldades por parte da família da garota, que a impede de continuar vendo o rapaz devido à diferença de classe social que existe entre eles. Esse amor acaba sofrendo com a distância, mas a paixão é o que os mantêm e os estimula a continuar juntos apesar de tudo. R$ 19,90

Box: Diário de um banana (7 volumes) – Jeff Kinney Apesar do título, esse não é um diário, mas sim um caderno de memórias em que o garoto Greg, que acaba de entrar para o Ensino Fundamental, compartilha diversos acontecimentos e pensamentos sobre professores, colegas e a escola. Sua rotina diária é contada de uma maneira engraçada e repleta de ilustrações feitas pelo próprio personagem, que mostra suas aventuras vividas todos os dias. R$ 119,90

O mundo de Sofia – Jostein Gaarder Sofia está prestes a completar 15 anos, quando começa a receber diferentes bilhetes e cartões-postais de anônimos e com perguntas um tanto quanto inusitadas, como quem ela é e de onde vem o mundo. Ao que se sabe, os postais são enviados do Líbano. Esse mistério é o que envolve o leitor, que assim como Sofia, a cada capítulo aprende um novo ensinamento da filosofia ocidental. R$ 52,00

Feliz ano velho – Marcelo Rubens Paiva Um relato real do acidente que deixou Marcelo tetraplégico a poucos dias do Natal de 1979. Com uma vida ativa, o jovem de classe média alta acompanha a sua vida mudar de um sonho para um pesadelo em poucos segundos. Foi durante um passeio que Marcelo resolveu mergulhar em um lago com meio metro de profundida e teve uma vértebra quebrada. É nesse momento que ele dá início ao “Feliz ano velho”. R$ 29,70

Eu sou Malala Christina Lamb

Onde encontrar: www.saraiva.com.br www.livrariacultura.com.br www.espaconovomundo.com.br

Biografia inspiradora e questionadora. Apesar de toda a tecnologia e avanço, uma pequena criança precisou lutar pelo seu direito à educação. Após sofrer um atentado que quase a levou a morte, Malala trocou o Paquistão pelas salas das Nações Unidas em Nova Iorque. Com apenas 16 anos, a garota se tornou a candidata mais jovem da história a receber o Prêmio Nobel da Paz. Hoje, luta pelo direito à educação feminina e a valorização da mulher. O livro retrata a sua história e todos os obstáculos percorridos até agora. Mais uma vez uma criança fazendo a diferença no mundo.  R$ 27,60



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Combo Uzy

O combo especial da casa, que é oferecido de terça a quinta-feira, traz um x-salada, acompanhado por refrigerante e uma porção de batatas fritas. Hamburgueria & Bar Vira Latas Av. Doutor Timóteo Penteado, 904, vila Progresso. Tel.: 2382-7032/ 2382-7033.

Márcio Monteiro

Floresta Negra Mocha

A bebida sazonal, típica de Natal, volta nas versões quente, gelada ou Frappuccino® e é composta pela combinação do Café Mocha, com calda de cerejas escuras, cobertura de chantilly e calda mocha. Starbucks Coffee Aeroporto Internacional de Guarulhos Rod. Helio Smidt, S/N, terminais 2 e 3, Cumbica. Tel.: 2445-2748/ 2445-2797/ 2445-7358. Shopping Internacional Guarulhos Rod. Presidente Dutra, saída 225, Itapegica. Tel.: 2421-8631. Divulgação

Frozen de Paçoca

Para se refrescar nos dias de calor, uma boa opção é o Frozen de Paçoca. A bebida é composta por uma mistura de leite batido com baunilha, paçoca de amendoim e gelo. Maria Cereja Av. Paulo Faccini, 1.287, Jardim Maia. Tel.: 2408-1920. Márcio Monteiro

Kebab

O tradicional prato árabe é feito à base de pão folha, recheado com purê ao alho, homus, alface americana, tomate, cebola picada, picles e frango marinado. Molho de pimenta e thaine acompanham. A casa ainda dispõe de outras opções de recheio como: filé mignon, cordeiro, falafel, entre outros.

Márcio Monteiro

Ab Kebab Kebaberia Rua Tapajós, 266, Jardim Barbosa. Tel.: 4378-6982.



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Bolo de coco com doce de leite

Feito à base de massa branca, com farinha de trigo especial, o bolo leva porções generosas de doce de leite caseiro e coco ralado. Agora a casa oferece serviço de delivery. Boloterapia Rua Elias Acras, 142, vila São Jorge. Tel.: 2408-5369. Av. Suplicy, 261, Jd. Santa Mena. Tel. 2304-5883.

Márcio Monteiro

Batata Rosti à moda da casa O prato consiste em uma batata filetada, pré-cozida e temperada, com recheio à moda da casa, composto por: presunto, queijo muçarela, palmito, requeijão e bacon. A casa oferece mais de 20 opções de recheio e também serve massas. Delícia da Terra Batataria Av. Bom Clima, 413/412, Bom Clima. Tel.: 2382-6829/ 2382-6830. Márcio Monteiro

Paleta de morango com leite condensado

A tradicional paleta é feita à base de morango e recheada com leite condensado. O sabor azedinho da fruta quebra a sensação de doce extremo do recheio, formando uma combinação perfeita. Las Chicas Paleteria Rua Josephina Mandotti, 257, Jardim Maia. Tel.: 2600-3943. Fernando AK

Super Pizza Premium

Produzida com massa pan, a pizza leva muçarela, pepperoni, pedacinhos de hambúrguer, presunto, cebola, pimentão, azeitona verde e champignon em sua composição.

Márcio Monteiro

Super Pizza Pan Av. Salgado Filho, 1.155, Jardim Maia. Telefone.: 2468-1428. Av. Dr. Timóteo Penteado, 3858, vila Galvão (apenas delivery). Telefone.: 2451-1230.



MESA

Botticelli

Vinhos e Wine Bar

Rafael Almeida

Por Bárbara Cunha

Inaugurado em setembro de 2011, o “Botticelli – Vinhos e Wine Bar” oferece uma adega especializada em vinho para os seus apreciadores e um restaurante. São mais de 200 rótulos importados e nacionais, cervejas artesanais e outras bebidas. O cliente tem a opção de comprar o produto e levar para casa ou consumir no próprio local. Com um ambiente reservado e familiar, a decoração rústica, velas e taças de cristal são os elementos que dão o grande charme da casa. É também uma ótima opção para os casais apaixonados.

Para o almoço, buffet no sistema self service. Para o jantar, pratos especiais para dois ou outras opções à la carte. Com forno a lenha, os risotos são a grande referência da casa, mas o cardápio também conta com carnes, peixes e massas; além da sobremesa gourmet, montados em pratos individuais. Além das refeições, a casa também pode ser uma interessante opção para confraternizações de empresas, sendo necessário fazer a reserva antecipadamente. Para o proprietário, Rafael Rodrigues, o cliente que optar pelo

Botticelli pode desfrutar da qualidade do ambiente, dos vinhos e da refeição, ao lado de uma companhia especial. O restaurante funciona para almoço de segunda a sexta, das 12h às 15h, e sábado, das 12h às 16h. Para o jantar, de terça a sábado, das 19h30 às 23h. A loja abre de segunda, das 10h às 19h, e terça a sábado, das 10h às 22h.  Botticelli – Vinhos e Wine Bar Av. Dr. Timóteo Penteado, 3.776 Vila Galvão – Guarulhos / SP Tel.: 2452-6351 www.botticellisp.com.br



EU QUERO

Presentes de Natal para toda a família

Fotos: Rafael Almeida e divulgação

Por Talita Ramos

O Natal é uma das datas mais esperadas do ano, quando se prega o amor e se comemora o nascimento de Jesus. Mas, é também a época em que as pessoas costumam presentear a todos os entes queridos. Pensando nisso, montamos um especial com dicas de presentes para toda a família.

Para as crianças 1

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1. Macaquinho aprender e brincar, Fisher-Price, Ri Happy R$ 84,99 2. Urso de Pelúcia, Livraria Nobel, Espaço Novo Mundo R$89,90 3. Peppa Pig de pelúcia, Estrela, Ri Happy R$ 39,99 4. Boneca Barbie confeiteira, Mattel, Ri Happy R$ 109,99 5. Boneca Elsa, Pop Funko, Loja Mundo Geek R$ 89,90 6. Buzz Lightyear que fala, Toyng, Ri Happy R$ 499,99 7. Woody e Bala no Alvo, Mattel, Ri Happy R$ 139,99 8. Batcaverna Imaginext, Fisher-Price, Ri Happy R$ 299,99

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Para as mulheres 1 5

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1. Livro Eleanor & Park, Rainbow Rowell, Livraria Cultura, R$ 39,90 2. Livro Roberto Carlos, Livraria Nobel Espaço Novo Mundo R$ 250 3. Kit Cuide-se bem, O Boticário R$ 69,99 4. Mochila muito amor, Imaginarium R$ 151,91 5. Vestido pregas preto, Colcci, Dafiti R$ 317 6. Pijama manga curta k siena, Any Any R$ 265 7. Sandália rasteira com strass, Vanda Calçados R$ 119,99 8. Bolsa ouro, Capodarte, Ateliermix R$ 349,90 9. Bolsa verniz, preta, Dumond, Ateliermix R$ 499,90 10. Bolsa vermelha, Josy Medeiros R$ 99,90 11. Carteira azul, Josy Medeiros R$ 40 12. Sapato vermelho e azul, Josy Medeiros R$ 149,90 13. Blusa petit flowers preta, Sommer, Dafiti R$ 78 14. Sapatilha preta com tachas, Capodarte, Ateliermix R$ 279,90 15. Sandália Jabuticaba, Dumond, Ateliermix R$ 199,90 16. Sapato de verniz vermelho, Picadilly, Vanda Calçados R$ 139,99

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EU QUERO

Para os homens 4

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1. Camiseta Beatles Off-white, bandUP!, Dafiti R$ 69,90 2. Panettone trufado, maracujá, Cacau Show, preço sob consulta 3. Bota nobuck, mostarda, Ferracini, Vanda Calçados R$ 289,99 4. Pijama curto masculino Leblon, Any Any R$ 179 5. Kit abridor de garrafa, Imaginarium R$ 123,41 6. Bota casual, Freeway, Vanda Calçados R$ 249,99 7. Livro Star Wars herdeiro do império, Timothy Zahn, Ed. Aleph, Livraria Cultura R$ 39,90 8. Box dvd Game of Thrones 1ª a 3ª temporada, Livraria Cultura, R$ 219,90 9. Dvd True Detective, 1ª temporada completa, Livraria Cultura R$ 99,90 10. Kit de barbear, Barbearia Clube, Men’s Market R$ 98,94 11. Boneco colecionável Anakin Darth Vader, Star Wars, Livraria Cultura R$ 159,90



EU QUERO

Para o pet 2 1

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Onde encontrar Ateliermix, Internacional Shopping Guarulhos Tel.: 2414-5151 Livraria Nobel, Espaço Novo Mundo Tel.: 4963-1733

1. Colete coleira Roma Provence com guia, Millie R$ 83,90 2. Cama iglu Primavera, Millie R$ 395,88 3. Cama Los Angeles bolinhas, Millie R$ 191,88 4. Mordedor pelúcia vaquinha Moo Crew amarelo e branco, Jambo Pet, Meu Amigo Pet R$ 23,30 5. Ossinho de corda Knottie vermelho e branco, Duki, Meu Amigo Pet R$ 22,60 6. Ratinho Hypno Mice azul, Jambo Pet, Meu Amigo Pet R$ 2,50 7. Arranhador floral lisa pelúcia rosa, São Pet, Meu Amigo Pet R$ 80,70 8. Arranhador peixe 2 plataformas azul e laranja, São Pet, Meu Amigo Pet R$ 115,40 9. Habitrail ovo completo, Hagen, Meu Amigo Pet R$ 298,00 10. Habital espacial apolo, Chalesco, Meu Amigo Pet R$ 113,49

www.anyany.com.br www.ateliermix.com.br www.boticario.com.br www.cacaushow.com.br www.dafiti.com.br www.josymedeiros.com.br www.livrariacultura.com.br www.loja.imaginarium.com.br www.lojamundogeek.com.br www.mensmarket.com.br www.rihappy.com.br www.vanda.com.br 



CULTURADA

Por Amauri Eugênio Jr. Fotos: divulgação

Música Joss Stone A cantora inglesa, que é um dos destaques cena soul atual e que impressiona com a sua voz potente, vem a São Paulo em março de 2015 para dar o ar da graça. A apresentação faz parte da série de shows “Total world tour”, prevista para passar por 204 (!) países e durar por três anos, e que promete agitar o público e – por que não? – deixar um clima de romance no ar com repertório dos álbuns “Mind, body & soul” (2004), “Introducting Joss Stone” (2007) e “Colour me free!” (2009). Citibank Hall. Avenida das Nações Unidas, 17.955, vila Almeida, São Paulo. Informações: 4003-588. Ingressos: R$ 400 (pista premium e camarote setor 1), R$ 380 (camarote setor 2), R$ 200 (pista), R$ 150 (plateia superior 2 e 3) e R$ 90 (visão parcial). 11 de março (quarta-feira), às 21h30.

CD “Sonic highways”, Foo Fighters Após o lançamento de “Wasting light”, em 2011, de um show épico no Lollapalooza de 2012 e de um hiato que não foi tão grande como se imaginava, a trupe liderada por Dave Grohl volta à tona fazendo o de sempre: rock’n’roll honesto, sem firulas, simples e bom. O álbum, que tem o mesmo nome da série apresentada por Grohl, foi produzido por Butch Vig, que havia assinado a produção de “Wasting light”, traz o bom e velho Foo Fighters em essência, ou seja, com os vocais marcantes e viscerais de Dave Grohl, guitarras pesadas de Chris Shiflett e Pat Smear, a bateria marcada e o carisma de Taylor Hawkings e o baixo eficiente de Nate Mendell. Destaque para “Something for nothing”, single do álbum, que traz, surpreendentemente, linha de baixo grooveada em alguns momentos; a dobradinha “What did I do? / God as my witness”, cuja última parte dá uma quebrada na verve acelerada do álbum; a baladinha “Subterranean”; e “I’m a river”, cuja introdução

lembra trilha sonora de filme independente e que encerra bem o trabalho. Sony/BMG R$ 24,90 



CULTURADA

CINEMA “As duas faces de janeiro” O jovem casal Chester e Colette decide viajar à Grécia em um barco e, após chegar ao local, a dupla conhece Rydal, guia norte-americano que fala grego e começa a ajudá-los. Mal eles imaginam que o guia costuma aplicar golpes em turistas. Contudo, Rydal não faz ideia de que os dois têm segredos também. Certo dia, ele decide ir ao quarto de Chester e Colette no hotel, e acaba descobrindo um cadáver de uma pessoa que Chester jura ter tentado atacá-lo. Sem saber como sair da enrascada, o guia tenta ajudar os dois, mas todos eles acabam envolvidos em um crime do qual não dá para fugir. Elenco com Viggo Mortensen, Kirsten Dunst e Oscar Isaac. Estreia em 18 de dezembro.

Teatro “A minha primeira vez” Ei, você. Sim, é com você mesmo: como foi a sua primeira vez? Estava ficando com alguém e rolou um clima? Foi combinado? Até mesmo casual? Foi boa para você? Enfim, esse é o mote desta peça, em que jovens atores dão relatos sobre como foi a primeira vez de cada um, com depoimentos cujas narrativas são cheias de detalhes e, é claro, picantes. Isso sem contar os perfis variados de cada um, que transitam entre os mais saidinhos e contidos, e assim como a diversidade sexual, dão características peculiares para cada narrativa. Antes de cada apresentação, o público responde a um questionário sobre como foi (adivinhe?) a primeira vez. Teatro Folha. Avenida Higienópolis, 618 (terraço), Consolação, São Paulo. Informações: 3823-2323 e www.conteudoteatral.com. br/teatrofolha. Sextas e sábados, às 22h. Ingressos: R$ 40 a R$ 60. Até 20 de dezembro. 



CULTURADA

Exposição O agora, o antes – Uma síntese do acervo do MAC A mostra, criada em comemoração aos 50 anos de funcionamento do museu, tem acervo montado pelo professor e curador Tadeu Chiarelli, que reúne obras de nomes consagrados, como Tarsila do Amaral e Anita Malfatti. Há também trabalhos de artistas contemporâneos, entre os quais estão Júnior Suci e Albano Afonso. MAC USP Ibirapuera. Avenida Pedro Álvares Cabral, 1.301 (7º andar), Parque Ibirapuera, vila Mariana, São Paulo. Informações: 2648-0254. Terças-feiras, de 10h às 21h; quartas-feiras a domingos, das 10h às 18h. Até 30 de dezembro.

Passeio Casa de Lina Bo Bardi É impossível pensar na capital paulista sem o trabalho da arquiteta Lina Bo Bardi, cujo centenário de nascimento foi celebrado no dia 5. Basta dizer que o prédio do Masp (Museu de Arte de São Paulo) é de autoria dela? Pois bem: se você curte o vão livre do prédio, agradeça a ela. Para quem quiser conhecer mais sobre o trabalho da arquiteta, uma boa pedida é visitar a Casa de Lina Bo Bardi, também conhecida como Casa de Vidro, por causa das paredes transparentes, onde ela (adivinhe?) morou. Mas vale uma ressalva: como o local foi tombado como patrimônio histórico, as visitas acontecem mediante agendamento. Rua General Almério de Moura, 100, vila Tramontano, São Paulo. Informações: 3743-3875. Ingresso: R$ 20. Segunda a sexta, das 9h às 15h. 



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Por Amauri Eugênio Jr.

Fotos: Rafael Almeida

Reinauguração da Kopenhagen

Divulgação

Ascad inaugura árvore de Natal Foi inaugurada no domingo, 7, uma árvore de Natal de 15 metros de altura e feita com garrafas PET. O evento, organizado pela Ascad (Associação Comunitária Assistencial do Jardim São Domingos), teve festa com barracas de comidas e bebidas, e apresentações musicais da escola de música da instituição, da bateria Carnacristo e apresentação de trecho do espetáculo “Filho de Deus, menino meu”, da Comunidade Católica Shalom. 

Aconteceu no dia 2 a reinauguração da unidade Jardim Maia da Kopenhagen. O requintado espaço, totalmente reformulado e mais amplo, visa a proporcionar conforto aos clientes, enquanto consomem os produtos comercializados na loja. A Kopenhagen está localizada na rua Brás Cubas, 418-B, Jardim Maia. Tel.: 4307-4771. 

Circuito Montanhês em Guarulhos

Abraão Júnior

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Em 29 de novembro aconteceu a segunda edição guarulhense do 100% Bateras Brasil. O evento, que é o maior encontro de bateristas da América Latina e organizado na cidade pela escola de música Nel-Som, reuniu nesta edição mais de 100 bateristas de faixas etárias diversas no Bosque Maia. Diversificado, o repertório contou com músicas como: “Dani California”, do Red Hot Chili Peppers; “Man in the box”, do Alice in Chains; e “Killing in the name”, do Rage Against the Machine. 

Fotos: Divulgação

Cerca de 250 ciclistas participaram da sexta edição do Circuito Montanhês, que teve a largada realizada no Bosque Maia. O vencedor na categoria masculina foi o ciclista Elton Pedrozo da Silva, da equipe Memorial Santos, ao completar o trajeto de 80 km em 2 horas e 39 segundos, à frente de Francisco Chamorro, da Funvic São José dos Campos, e Alexandre Alencar, do Ciclismo Suzano. O competidor por Guarulhos mais bem classificado foi Kleber Lopes Bahia, da equipe ADF/ Bauducco. Ele foi o quarto colocado e terminou a competição em 2 horas 10 minutos. 

100% Bateras em Guarulhos



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Tri-buto ao Elvis

Fotos: Márcio Monteiro

Foi realizado em 30 de novembro, no Teatro Itália, em São Paulo, o show “Elvis - O Tri-buto”, que relembrou três fases da carreira do rei do rock’n’roll, Elvis Presley. O evento, prestigiado por aproximadamente 300 pessoas, contou com participações dos três campeões do concurso SP Elvis Festival 2014, realizado no Brasil para escolha dos melhores ETAs (Elvis Tribute Artist) da América Latina. Vinicius Rodrigues representou Elvis no começo da carreira, nos anos 50; o guarulhense Adam Presley (de preto), em lembrança ao show “Elvis Comeback Special”, de 1968; e Edson Galhardi relembrou a época de Las Vegas, com trajes brancos, em alusão aos anos 70. 

EPG Perseu Abramo, 10 anos

Fotos: José Luiz/PMG

Em 2 de dezembro, a EPG Perseu Abramo comemorou seu décimo aniversário de funcionamento. O evento, realizado na quadra esportiva do CEU Presidente Dutra, teve diversas apresentações artísticas dos alunos da escola. A solenidade contou também com o lançamento de revista comemorativa, editada pela Carleto Editorial, que foi distribuída aos alunos, com presença do prefeito Sebastião Almeida. 



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“Lembrança de criança” em Taubaté

Arquivo pessoal

O projeto “Lembrança de criança”, resultado de dois meses de pesquisas que resultaram trabalhos feitos pela educadora Jane Rossi, sobre a obra de Monteiro Lobato e que foi contemplado com verba do Prodesc (Projetos de Descentralizados nas Unidades de Ensino Fundamental e Médio), levou, em 14 de novembro, 40 alunos a Taubaté, cidade onde funciona o Sitio do Picapau Amarelo. Os visitantes foram recebidos pelos integrantes da prefeitura local, em reconhecimento pela homenagem feita ao mais ilustre filho da cidade. 

A primeira turma de contabilistas da Instituição de Ensino Monteiro Lobato, escola que serviu como base para o atual Colégio e Faculdade Eniac, completou 50 anos de formatura no início deste mês. José Bernardo de Medeiros Filho, que foi aluno e depois professor da instituição, guarda vasto acervo com fotos de eventos da época e reportagens de confraternizações de ex-alunos, os quais cedeu para este registro histórico. 

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50 anos da formatura da primeira turma da IE Monteiro Lobato



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Discreta diferença

GM faz pequenas mudanças no Chevrolet Cruze 2015 e acompanha o desenho já usado em outros mercados

Por Eduardo Rocha / Auto Press Fotos: Eduardo Rocha / Auto Press

A General Motors do Brasil está feliz da vida com o Chevrolet Cruze. Na soma, sedã e hatch batem as 5 mil unidades mensais e ficam como a segunda linha de médios do mercado – perde apenas para o voraz Toyota Corolla, que tem apenas versão sedã. Em separado, o três-volumes do Cruze fica atrás ainda do Honda Civic e o hatch é ultrapassado pelo Ford Focus. Seja como for, o desempenho do carro é bastante satisfatório para a marca. Tanto que só está fazendo as alterações na linha 2015 para atualizá-lo com os outros mercados em que ele é oferecido – o modelo está presente em outros 117 países. Os executivos da GM nem consideram que o face-lift, concentrado no para-choques dianteiro, vá criar um fato novo, a ponto de fazer o carro ganhar ou perder vendas.

Tudo deve ficar exatamente como estava. Pode-se definir as alterações promovidas na linha 2015 como um processo de refinamento. Visualmente, a frente ficou mais horizontalizada e na versão LTZ foram aplicados cromados na moldura da grade dupla. O cluster do farol de neblina aumentou e logo acima dele foi introduzida uma linha de faróis de LED diurnos. Na parte central, a saia dianteira ganhou um recorte mais destacado. Capô e a característica linha lateral do farol que acompanha a curvatura do para-lama se mantiveram inalterados. Há ainda outro foco nessa “evolução” do Cruze. A primeira é no trem de força. O motor recebeu um novo mapeamento que faz com que a entrada de torque seja mais forte. Para não deixar o carro bruto, o

acelerador eletrônico teve as reações suavizadas. O câmbio é considerado pela marca como a segunda geração da transmissão, dai o nome GF6-2. Ele recebeu um ajuste nos aturadores que fez o tempo de troca de marchas cair de 0,8 segundo para 0,3. No caso das reduções, o ganho é ainda maior pois além do aumento na velocidade das trocas, quando necessário o câmbio reduz de uma só vez duas ou até três marchas. O propulsor é o mesmo 1.8 16V com comando variável de válvulas e coletor de admissão com dois circuitos – um mais longo para melhorar o torque e um mais curto para ressaltar a potência. Ele rende 144 cv ao queimar etanol e tem torque de 18,9 kgfm a 3.800 giros. Com a nova calibração do motor, a GM afirma que o modelo ficou



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mais ágil e econômico. A marca avalia o zero a 100 km/h em 9,8 segundos, com máxima de 204 km/h. Já os índices de consumo não são divulgados. E o mistério fica ainda maior porque a GM não participa do Programa de Etiquetagem do InMetro. O último ponto de refinamento do Cruze foi o interior. Principalmente no revestimento interno, que agora pode combinar couro nas cores preta e marrom com acabamento pespontado, apenas na versão de topo, LTZ. Outros detalhes também

ajudam a distinguir o Cruze 2015. Caso do novo desenho das rodas, do acionamento do motor por controle remoto, para ativar a climatização ou ganhar tempo para entrar no carro e já arrancar. No mais, o Cruze conservou os recursos que já o deixavam em uma boa situação em relação à tecnologia dos rivais, principalmente os japoneses. Tem airbags laterais, controle de estabilidade, ar-condicionado automático, chave presencial para destravamento e partida do motor, etc.

No topo de linha ainda traz sensor de chuva e crepuscular, câmera de ré com projeção gráfica nas manobras, navegador com GPS e airbag de cortina. Como não pretende provocar nenhuma mudança significativa nem em participação nem em volume, a GM também não mexeu nos preços. Ficam entre os R$ 70.400 da versão LT hatch mecânico e os R$ 87.300 do sedã LTZ completo. São os mesmos que praticava, desconsiderando as promoções para limpar as lojas das unidades da linha 2014.

Quase nada Montevidéu/Uruguai – Antes da linha 2015, o Cruze já era um carro de desenho harmonioso, com motor moderno e muito bem recheado de recursos dinâmicos e de conforto. Agora no novo modelo, isso pouco mudou. Teve o parachoque dianteiro redesenhado, ganhou um capricho no revestimento, uma sutil evolução no motor e só. Nem mesmo as duas novas cores que entram em oferta são capazes de quebrar a rotina. Uma é o Branco Vintage e a outra é o Cinza Aztec. Ou seja: mais do mesmo. O acabamento continua apenas aceitável, apesar da nova padronagem de revestimento na versão LTZ – única disponível na apresentação. O plástico do painel é rígido e pouco atraente tátil e visualmente. E ainda exala um incômodo odor de solvente – isso vem ocorrendo também com carros da Renault e da Volkswagen. Outros pontos do revestimento dão um ar requintado ao interior, como no console central e no volante multifuncional, que é em couro. Talvez a GM tenha razão em não mexer por mexer no seu modelo médio. Afinal, ele tem qualidades que o credenciam a enfrentar mesmo os rivais lançados mais recentemente. O motor responde bem às solicitações do acelerador, o conforto a bordo é de bom nível, graças à suspensão muito bem calibrada – e só não é ótimo por causa do isolamento acústico, que não filtra muito bem nem o barulho do motor, nem os ruídos de rolagem. Em relação à estabilidade, pode-se dizer que é boa apenas por conta da memória de outras unidades do Cruze testadas. O trajeto definido no teste, ida e volta entre Montevidéu e Punta Del Leste, é feito em uma estrada plana, de pavimentação perfeita e sem curvas. Bem longe do habitat nacional do modelo.



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Ficha técnica Motor: Etanol e gasolina, dianteiro, transversal, 1.796 cm³, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, duplo comando do cabeçote e comando variável nas válvulas de admissão e escape e duto de admissão de dupla geometria. Acelerador eletrônico e injeção eletrônica multiponto sequencial. Transmissão: Câmbio manual ou automático de seis marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Possui controle eletrônico de tração. Potência máxima: 144 cv e 140 cv a 6.300 rpm com etanol e gasolina. Aceleração 0-100 km/h: 10,7 segundos. Velocidade máxima: 204 km/h. Torque máximo: 18,9 kgfm e 17,8 kgfm a 3.800 rpm com etanol e gasolina.

telescópicos pressurizados e barra estabilizadora. Traseira semi-independente com eixo de torção, molas progressivas e amortecedores telescópicos pressurizados. Tem controle eletrônico de estabilidade. Pneus: 225/50 R17. Freios: Discos ventilados na frente e sólidos atrás. Oferece ABS com EBD. Carroceria: Hatch (sedã) em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,53 metros (4,60) de comprimento, 1,79 m de largura, 1,47 m de altura e 2,68 m de entre-eixos. Peso: entre 1.398 kg e 1.450 kg dependendo da versão e câmbio (hatch). Entre 1.387 kg e 1.427 kg dependendo da versão e câmbio. Capacidade do porta-malas: 402 litros no hatch e 450 litros no sedã. Tanque de combustível: 60 litros.

Diâmetro e curso: 80,5 mm X 88,2 mm. Taxa de compressão: 10,5:1.

Produção: São Caetano do Sul, São Paulo.

Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com molas helicoidais, amortecedores

Lançamento no Brasil: 2012. Reestilização: 2014.

Lançamento mundial: 2011.

Itens de série:

LT1: luzes diurnas de leds, controles eletrônicos de tração e estabilidade, airbags frontais e laterais, cinto de segurança de três pontos em todos os assentos, sistema isofix para a fixação de cadeirinhas infantis, trava interna antissequestro, arcondicionado eletrônico, direção elétrica progressiva, retrovisor interno eletrocrômico, sistema multimídia com Bluetooth com comando por voz em português e volante multifuncional regulável em altura e profundidade. Preço: R$ 70.400 e R$ 73.500 (sedã). LT2: adiciona câmbio automático. Preço: R$ 77.100 LT3: adicional teto solar (somente no sedã). Preço: R$ 79.100 LTZ: adiciona sensor de chuva e crepuscular, câmera de ré com gráfico para o auxílio a manobras, navegador com GPS, airbag de cortina, sistema presencial de abertura das portas e botão start/ stop. Preço: R$ 86.400 e R$ 87.300 (sedã). 



LISTA 5

Cinco pontes mágicas

para atravessar na vida

Por Talita Ramos

Fotos: divulgação

O mundo oferece paisagens mais exuberantes do que nossa vã imaginação pode sonhar. Lugares de tirar o fôlego, como em cenários de filmes surrealistas e de aventura, realmente existem. Para fechar o ano planejando a viagem de 2015, confira nessa seleção, baseada no site ‘Nômades Digitais’, lugares com pontes exuberantes para atravessar pelo menos uma vez na vida.

1. Ponte da Lua em Taipei Taiwan

O cenário oferece um ambiente ideal para relaxar e meditar.

2. Rakotz Brücke Alemanha

A ponte parece ter saído diretamente de uma das histórias do escritor J. R. R. Tolkien.

3. “Ponte do Diabo” nas montanhas Rhodope Bulgária

Aqui é notável como a beleza da natureza consegue se fundir ao trabalho humano.

4. Cachoeira Latefossen Noruega

O cenário ideal para uma história medieval.

5. Viaduto Glenfinnan Escócia

A composição certa de uma viagem esplendorosa. 




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