Revista Vale do Caí - Edição nº 1 - JAN/FEV/MAR - 2024

JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO EDIÇÃO # 1 | ANO 2024 MONTENEGRO/RS E VALE DO CAÍ

ESPECIAL

Saúde Mental ganha espaço nas empresas 04

ENTREVISTA

CONEXÕES

COMUNIDADE

Rodrigo Adams revela sua paixão pela comunicação

Pessoas que fazem diferença em suas profissões

Lar do Menor está próximo de completar 65 anos

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CAPA: ARTE SOBRE IMAGEM DE FREEPIK.COM

INÍCIO

Carta do editor

Querido leitor, seja bem-vindo à nossa primeira edição da Revista Vale do Caí. Pensamos com muito carinho em cada detalhe deste informativo: projeto gráfico, conteúdos, imagens, reportagens, time de colunistas, parceiros comerciais e redes sociais.

Para quem não me conhece, sou jornalista diplomado pela Famecos/ PUCRS e cresci dentro de uma redação de jornal. Minha família possui um veículo impresso em Osório/RS há 36 anos, um pouquinho mais que minha idade (eu tenho 34). Me mudei para Montenegro em 2020 para acompanhar o trabalho da minha esposa, a Maria Luíza Aldana, psicóloga clínica. Após o período da pandemia, comecei a me

EXPEDIENTE

Jornalista responsável: Renan Sampaio, RMT/RS 17092 Periodicidade: trimestral

vincular mais com a cidade e percebi que não havia um informativo que realmente contasse a história das pessoas da comunidade e região.

Sentia que faltava algo que vinculasse mais as nossas relações para além do mundo virtual, ou seja, que validasse a importância de cada um no desenvolvimento da nossa sociedade.

Foi então que surgiu a ideia da revista. Procurei me aproximar de pessoas que, nestes últimos anos, estiveram perto de mim e me receberam com muita generosidade em Montenegro. Para minha alegria, a aceitação do projeto foi incrível. E é esta linha editorial que quero adotar na revista: um informativo feito de pessoas,

Impressão: Gráfica Noschang Versões: impressa e digital (on-line) Redes Sociais: @revista.valedocai

para pessoas. Com pautas voltadas para saúde, negócios e comunidade.

Muita conexão, humanidade e paixão por comunicar. Enfim, meus agradecimentos a todos que estão nestas colunas e reportagens e, se tudo der certo, também continuarão presentes nas próximas edições.

Boa leitura! Até a próxima.

Contato: 51 9.8131.2785 renanjsampaio@gmail.com CNPJ 45.337.744/0001-34

Renan Sampaio, editor e gestor da Revista Vale do Caí

Distribuição gratuita no Vale do Caí/RS

INFORME PUBLICITÁRIO

ORAL SIN

Referência Nacional em implantes dentários FOTO: ORAL SIN DIVULGAÇÃO

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á 19 anos nasceu a primeira Oral Sin no país e de lá para cá foram implantadas mais de 500 unidades espalhadas pelo Brasil. Durante esse processo de crescimento, os gestores responsáveis pelas unidades tiveram que buscar aperfeiçoamento e proporcionar constantes treinamentos para os profissionais das suas equipes.

Mas o grande motivo das franquias de implante dentário serem referência no país, é o investimento em alta tecnologia, infraestruturas com um padrão pensado para atender melhor os pacientes e profissionais altamente qualificados.

Tratamento diferenciado e focado no bem estar do paciente

O tratamento que é realizado pelos dentistas passa por uma avaliação minuciosa de cada caso e posteriormente, os pacientes são encaminhados para o tratamento ideal. Para tanto, as empresas odontológicas contam com tecnologia de ponta, como o raio x panorâmico, tomografia e escaneamento digital. O que proporciona para o paciente mais segurança e comodidade durante o tratamento.

R. Buarque de Macedo, nº 584. Montenegro/RS

Com a prótese dentária fixa sob implante como “carro chefe” dos serviços prestados, todo o cuidado realizado com o pós operatório também é realizado pela equipe, que auxilia o paciente, para que o mesmo consiga se recuperar em casa com mais qualidade. Mas além da prótese, outros serviços também são prestados pela Oral Sin, como limpeza dentária, clareamento, colocação de facetas, e ortodontia.

Em Montenegro, a Oral Sin foi inaugurada há um ano e já conquistou a comunidade local e região. São muitos os pacientes que procuram a empresa pelos mais variados motivos, não deixando dúvida sobre a qualidade superior da empresa odontológica.

A responsável técnica da unidade é a Dra Simone Pippi Antoniazzi, que atualmente dirige outras franquias na região central do RS, assim como, atua como sócia investidora em clínicas da região metropolitana.

A clínica Oral Sin de Montenegro conta atualmente com cinco profissionais especializados/dentistas, mais equipe de apoio e administrativo. A empresa odontológica está localizada na R. Buarque de Macedo, 584.

SAÚDE

Prevenção é o caminho mais eficaz e saudável Ações de cuidados, benefícios e o fortalecimento das lideranças podem ser determinantes para segurança psicológica do trabalhador.

POR RENAN SAMPAIO

A pandemia da Covid-19 evidenciou o cenário da saúde mental dentro dos negócios.

Um dos principais caminhos para diminuir a alta incidência de transtornos mentais é a aposta em estratégias que proporcionem um ambiente de trabalho mais acolhedor.

Para a psicóloga Isadora Pilger, especialista em psicologia organizacional e terapia cognitivo comportamental, atualmente existem duas realidades: as empresas que tem conseguido aplicar iniciativas de cuidado de saúde mental e outras que não se deram conta da gravidade, pois acreditam que “os problemas devem ficar para fora do ambiente de trabalho”.

“Investir em saúde mental é bom para todo mundo. Com certeza há negócios que estão conscientes que o bem-estar emocional não beneficia somente o funcionário, mas sim o próprio empregador. Entretanto, por outro lado, o desconhecimento gera falta de iniciativa. Quer dizer, tem empresas paralisadas e outras buscando transformação”, conta.

De acordo com o relatório Diretrizes sobre Saúde Mental no Trabalho, publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2022, estima-se que 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos anualmente por causa da depressão e da ansiedade, custando à economia 4

mundial quase 1 trilhão de dólares. No Brasil, mais de 200 mil pessoas foram afastadas do trabalho por transtornos mentais em 2021. O dado é do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

“O alto índice de distúrbios mentais é um fato real que atinge a todos, as empresas não podem ignorar esta questão. É necessária uma estratégia que una os setores, do diretor ao colaborador, para um clima organizacional mais seguro. O chefe precisa ser o suporte básico e inicial para seus liderados”, destaca.

O estudo recente Como as Empresas Cuidam da Saúde Mental dos seus Funcionários?, realizado com o apoio de 572 profissionais e publicada na revista GV-Executivo, Fundação Getúlio Vargas, verificou que, mesmo com a implantação de diferentes benfeitorias para os colaboradores, as ações são percebidas como insuficientes e há divergências entre o que a empresa comunica e o que de fato é aplicado. Os pesquisadores reforçam a importância do incentivo de conversas abertas, escuta ativa e desenvolvimento pessoal para reduzir o estigma.

“Prevenção é tudo que se procura. É o caminho mais eficiente”, ressalta Pilger.

FELICIDADE NO TRABALHO Segundo um estudo realizado pela empresa de consultoria e auditoria PwC em parceria com a Universidade do Sul da Califórnia (EUA), um trabalhador feliz é 31% mais produtivo e sua capacidade criativa triplica, sendo também capaz de vender até 37% a mais. Porém, Pilger traz um outro olhar sobre os dados da pesquisa, considerando o

termo “felicidade” como algo natural e humano e não somente aplicado ao conceito de produtividade.

“A busca da felicidade é utópica.

Ninguém está feliz sempre. Precisamos considerar que todos nós somos seres humanos e que sentimentos e acontecimentos ruins vão fazer parte da nossa vida. A diferença está em saber lidar, considerar as situações, se conhecer mais como indivíduo e também de forma coletiva”, conclui.

O alto índice de distúrbios mentais é um fato real que atinge a todos, as empresas não podem ignorar esta questão

Psicóloga Isadora Pilger CRP 07/28105

SAÚDE MENTAL . GEOVANA MACHADO Geovana é psicóloga clínica sistêmica familiar, diretora de RH com experiência de mais de 13 anos na área, mestre em Psicologia e terapeuta de casal e sexualidade.

Entre o ideal e o real existe o possível A sensação de não dar conta de tudo emerge como uma constante em nossas vidas modernas, onde a velocidade e complexidade das demandas diárias tornaram-se a norma. Essa percepção persistente tem suas raízes em diversas fontes, desde a sobrecarga de tarefas no ambiente de trabalho até as responsabilidades inerentes à esfera pessoal e familiar.

Sobre o real A expressão: “a vida hoje é uma corrida contra o relógio, sempre algo novo acontecendo, e parece que nunca podemos desacelerar”, denota o mundo acelerado em que estamos vivendo. Mas o que impulsiona esse

ritmo acelerado global? A resposta é clara: a tecnologia! Num mundo dinâmico e veloz, caracterizado por avanços tecnológicos e uma busca insistente por eficiência, as mudanças ocorrem de maneira acelerada, impondo demandas que resultam em estresse, ansiedade e uma sobrecarga palpável.

A busca pelo o ideal Em meio ao turbilhão de demandas e expectativas que caracterizam nossas vidas modernas, queremos dar conta do “ideal”, de fazer tudo conforme os padrões estabelecidos pelos sistemas nos quais estamos inseridos, mas esquecemos que estamos vivendo um mundo “real”. A busca por um “ideal” pode gerar sentimentos de incapacidade devido à sobrecarga.

Sintomas de estresse e ansiedade,

@psi.geovana

como tensão muscular e irritabilidade também podem surgir.

Faça o que é possível Priorize tarefas, utilize métodos de organização e estabeleça limites claros para evitar sobrecarga. Gerencie o tempo, reservando momentos para tarefas importantes. O autocuidado também é fundamental, reserve tempo para atividades que promovam bemestar. Desconecte-se digitalmente em períodos específicos para relaxar.

Compartilhe responsabilidades para aliviar a carga e busque apoio profissional, se necessário.

Nesse processo, se não praticarmos algumas estratégias, podemos adoecer.

Então, que fiquemos com o “possível”.

No “possível” tem leveza, saúde e amor-próprio. Esqueça os padrões, autocobrança e priorize-se.

@revista.valedocai

Quer ver sua empresa neste espaço?

Anuncie e valorize sua marca.

Gere novas conexões e negócios!

51 9.8131.2785 renanjsampaio@gmail.com

MUNDO PET . LUANA PILGER Luana é empresária, formada em Engenharia Agrônoma pela Ulbra. Atua no ramo pet há 17 anos, dando seguimento à empresa familiar, fundada em 1966 por seu avô e difundida pelo seu pai.

@lu_pilger

Como cuidar do seu pet em dias de calor?

FOTO: LUANA PILGER

Fiquei muito feliz e honrada com o convite do Renan para, neste novo projeto, falar de uma das coisas que mais amo: pets. A forma de amá-los e cuidá-los mudou muito nestes 17 anos em que atuo no ramo. Aqui quero dividir com vocês a minha experiência e tudo o que considero importante sobre eles.

Hoje, além de serem membros afetivos das nossas famílias, cuidamos da sua saúde e bem-estar tanto quanto da nossa, ou até mais! Levamos ao veterinário, oferecemos alimentos balanceados, contratamos serviços de higiene e beleza, enfim, tudo o que se encontra disponível no mercado, se possível, fazemos por eles.

E cuidar do conforto deles também faz parte disso, sobretudo nos dias de calor. Pensando nisso, selecionei algumas dicas para ajudar seu pet no verão.

Dicas da Lu: • Deixe água disponível à vontade para mantê-lo hidratado. Se possível, troque várias vezes ao dia, espalhe mais potes pela casa e ofereça água gelada, adicionando gelo ou utilizando bebedor gelado.

• Mantenha-o sempre em locais arejados ou climatizados, assim não há perigo dele sentir calor excessivo. Você pode também proporcionar frescor a ele com o uso do tapete gelado, dando um banho ou ainda oferecendo petiscos gelados, como picolé feito com a ração, por exemplo.

• Eles sofrem com os raios UV tanto quanto nós. Por isso, utilize protetor solar quando seu pet for se expor ao sol, principalmente entre 10h e 16h.

• Prefira passeios em horários com temperatura mais amenas, evitando 6

Oferecer petiscos gelados é uma boa alternativa para amenizar as altas temperaturas

desconforto ao animal. Tenha cuidado também com o chão muito quente para evitar a queima dos coxins, que são as almofadinhas das patas.

• Nunca deixe seu pet dentro do carro.

A temperatura pode subir rapidamente e, por eles possuírem menos glândulas sudoríparas, pode resultar em hipotermia e até mesmo óbito.

• Tenha atenção com os parasitas.

O calor contribui para a reprodução e o aparecimento dos parasitas internos e externos. Por isso, é primordial que os vermífugos e antipulgas estejam em dia.

Espero que as dicas de hoje sejam úteis para você curtir mais um verão, agora com mais cuidado, com seu amigão.

Até breve!

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CONEXÕES

Esta é uma editoria especial que destaca profissionais de diferentes áreas de atuação, suas histórias, atividades, especialidades e cotidiano. Ou seja, páginas para gerar novos vínculos e parcerias.

YASMIN OSSANAI @adv.yasminossanai

Yasmin, 34 anos, é mãe do pequeno Romeo, casada, advogada e natural de Montenegro/RS. Conheça mais sobre a história desta profissional com atuação em todo país e que vem se destacando no direito tributário.

Nos conte um pouco sobre você: Nasci em Montenegro, meus pais são daqui, gosto muito da cidade. Cresci na rua João Pessoa e quando pequena vivia pulando os muros das casas dos vizinhos para comer bergamotas (por vezes, sem a permissão deles!).

Tenho mais quatro irmãos. Fui ginasta e bailarina. Meu primeiro trabalho foi aos 13 anos. Amo estudar, com ou sem objetivo, mas amo estudar.

Fiz ensino fundamental e médio em escola pública. De tanto ouvir minha tia dizer: “estuda, estuda”, conquistei dois diplomas de nível superior: bacharel em Enfermagem e em Direito. E sim, são formações que tem tudo a ver!

Além disso, possuo pós-graduação e especialidades. Sou casada com o Ricardo Ossanai, tenho um filho amado e fofo chamado Romeo, de 2 anos.

Quando você iniciou seu trabalho?

Em meados de novembro de 2019 comecei a imaginar e mentalizar o meu trabalho atual. Me formei logo no início da pandemia do COVID-19 e, em razão disto, as provas para obtenção da OAB foram suspensas. Então, aproveitei esse tempo para me capacitar e estruturar o formato de atuação, assim como conhecer pessoas e parceiros.

Simultâneo a isso, segui trabalhando com o que eu podia, considerando a situação do país naquele momento. Me propus a atender médicos por conhecer 8

carga tributária mais leve, sem cometer evasão fiscal.

Meu trabalho é fazer o contribuinte ter uma carga tributária mais leve, sem cometer evasão fiscal.

Quais qualidades profissionais você destacaria em seu trabalho?

Conhecimento técnico, comunicação, conexão e proatividade.

Uma dica para quem está começando a atuar na mesma área?

Conhecimento é o melhor gatilho de venda.

Uma grande conquista: ainda está por vir.

muito as particularidades da profissão e as demandas jurídicas que costumam estar relacionadas as práticas da área, mas sempre com o meu objetivo no foco maior. Com a volta das atividades semipresenciais e presenciais, pude redirecionar minhas forças e colocar em ação o que de fato eu havia idealizado para mim. Desta maneira, o direito tributário foi ganhando espaço na minha vida como eu queria e é o que faço atualmente.

Por que você escolheu esta profissão?

Entendi que existe uma injustiça – quase silenciosa – nas rotinas, principalmente dos empresários e do contribuinte de modo geral, que é o peso mensal ou trimestral da carga de tributos imposta ao empreendedor.

Uma carga tão pesada de suportar que, por vezes, o empreendedor escolhe entre pagar os funcionários ou quitar as obrigações tributárias. Logo, fica difícil de manter as empresas funcionando e a roda da economia girando. Meu trabalho é fazer o contribuinte ter uma

Uma memória de infância: os pães de queijo da minha mãe e uma tarde inteira para comer cana de açúcar plantada nos fundos de casa com minha mãe e irmãs.

Um momento de lazer: viajar.

Qualidade de vida é: saúde mental.

Uma curiosidade sobre você: tenho treinamento para sair de helicópteros submersos.

Defina sua profissão: o maior sócio do empresário é a Receita Federal (estadual e municipal). O meu trabalho é fazer estes sócios terem menos peso no caixa das empresas.

A Receita Federal sabe tudo, retificar declarações não gera perseguição ou represálias e, sim, você pode ser fiscalizado. Pode acontecer com qualquer CNPJ, basta existir.

O que deseja para o futuro da sua profissão: ser menos importante... não sou egoísta, o tributarista deveria ser menos importante se a injustiça contida na tributação não existisse.

FOTO: RICARDO OSSANAI/ DIVULGAÇÃO

Yasmin Ossanai

CONEXÕES

RICARDO OSSANAI Nascido em Porto Alegre/RS, o médico gastroenterologista Ricardo Ossanai, 60 anos, foi um dos responsáveis pela construção do Hospital Unimed Vale do Caí. Também é idealizador do maior projeto de karatê social do Brasil, que já beneficiou quase 2 mil crianças em dez anos. A seguir, conheça mais sobre sua história de vida familiar e trajetória profissional.

Mas meu avô era culto, sabia português e alemão, o pai dele havia sido professor na colônia alemã.

Meu pai, o segundo filho, foi médico.

Montou a Escola de Saúde Pública do RS, depois a Secretaria do Meio Ambiente.

Também ajudou a montar o Consulado do Japão em Porto Alegre. Aos 40 anos de idade foi trabalhar em Washington para o Banco Interamericano de desenvolvimento até se aposentar.

Sou o segundo de cinco filhos.

Tenho um irmão mais velho, o Jorge, pediatra, uma irmã contadora, uma outra engenharia civil e o mais novo é administrador de empresas, mas trabalha em uma empresa de TI multinacional.

Nos conte um pouco sobre você: Estudei no Colégio Israelita Brasileiro em Porto Alegre no ensino fundamental e ensino médio na Escola Júlio de Castilhos, onde fiz, na época, o técnico em química. Por isso tenho muitos amigos judeus, inclusive seis morando em Israel.

Meu amigo Percio, colega de colégio e faculdade de Medicina é padrinho do meu guri mais velho e é atualmente chefe da Reumatologia da rede de hospitais Mount Sinai em Nova Iorque.

Meu pai é filho de imigrantes japoneses do primeiro navio que veio ao Brasil antes da Segunda Guerra Mundial.

Meu avô veio plantar juta e pimenta na Amazônia e fugiu do trabalho escravo.

Aprendeu eletrônica e português por conta. Ele foi preso na guerra por suspeita de ser espião japonês porque trabalhava consertando rádios na época. Teve 5 filhos, o mais velho engenheiro civil e elétrico e os outros quatro se formaram em medicina, todos na UFRGS. Meu avô materno é neto de imigrantes alemães; era loiro de olho azul, foi sapateiro artesão. Me lembro da oficina dele, cheia de moldes de madeira para fazer sapatos manualmente. Minha avó materna era de Quaraí/RS, tinha tudo que é sangue no corpo, mas acho que maior parte indígena e português.

Morreu sabendo só escrever o nome.

Quando você iniciou seu trabalho?

Fiz residência médica no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, primeiro em Medicina Interna e depois Gastroenterologia. Acabei a formação com 28 anos, época em que servi, com orgulho, no Exército Brasileiro, como oficial e acabei montando o serviço de endoscipia da Policlínica Militar em Porto Alegre.

Neste período, em 1992, fui convidado a iniciar a UTI do Hospital Montenegro.

Costumava fazer 48 horas seguidas de plantão de UTI e emergência em finais de semana alternados. Acabei ingressando na Unimed Vale do Caí na época.

Na Unimed, comecei logo como conselheiro fiscal e em seguida acabei na turma que estava criando o Centro Ambulatorial, onde é agora a administração da Unimed.

Naquele momento, a Unimed tinha 18 funcionários e nenhum serviço próprio.

Acabei sendo chamado para ser o coordenador da comissão de obras do Hospital Unimed, o qual acabamos dentro do prazo e orçamento.

Sou fundador da Unicred Vale do Caí, do qual fui presidente por dois mandatos. Acabei por ser eleito para ser o Diretor Administrativo na Unicred RS, também por dois mandatos. Nesta época, por ser sempre muito envolvido com tecnologia, fui responsável pelo projeto

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@dr.ricardoossanai

de compensação bancária da Unicred no Brasil, que hoje funciona como um banco.

Tenho quatro filhos, três do primeiro casamento. A mais velha, Ananda, é formada em cinema na New York University. O paraninfo dela foi o Robert de Niro. Hoje, ela mora em Los Angeles e é assistente de edição para produtoras da Netflix. Meu filho mais velho, Enrico, é formado em Engenharia da Computação na UFRGS e trabalha numa multinacional. A Sofia se forma ano que vem em Marketing e Publicidade.

Meu caçula, o Romeo, vai fazer dois anos.

Muita gente na cidade já conhece ele das redes sociais.

Tenho duas faixas pretas, judô e karatê, estilo Shotokan. Coloquei meu primeiro kimono de judô aos cinco anos.

Meu filho Romeo começou mais cedo, com 1 ano e 2 meses. Ele adora ir comigo.

Tenho, junto com o Sensei Marcos Cruz dos Reis, um grande projeto de karatê para crianças em área de risco e APAE, que hoje completa dez anos. É o maior projeto de karatê social no Brasil, já tendo atendido quase 2 mil crianças em diversas escolas no contraturno, com apoio de várias empresas, em especial Unimed, Unicred e John Deere.

Por que você escolheu esta profissão?

Defini que iria ser médico 30 dias antes da inscrição, por orientação do meu pai. A opção inicial era engenharia química, mas meu tio engenheiro sugeriu que medicina seria uma melhor opção.

Não me arrependo, mas teria sido um bom engenheiro.

Na minha profissão várias coisas são importantes. Em primeiro lugar conhecimento, obviamente. Mas manter-se atualizado é importante.

Fui um dos primeiros no Estado a informatizar o atendimento. Porém, mais importante que habilidade e conhecimento é a disponibilidade. Não adianta ser bom médico se o paciente não pode contar com você quando precisa. E isso não tem hora.

FOTO: SHANACRIS BRAGA/DIVULGAÇÃO

Uma grande conquista: um filho agora Uma memória de infância: revelar fotografias da maneira antiga, de filme de rolo, com meu pai em uma câmera escura improvisada no quartinho de serviço.

Um momento de lazer: viajar por aí.

Ou fazer nada em casa mesmo.

Qualidade de vida é: ter tempo para a família.

Uma curiosidade sobre você: odeio dieta e comida fit.

Defina sua profissão: muito estudo e trabalho.

O que deseja para o futuro da profissão: que não sejam apenas exames e protocolos frios.

Ricardo Ossanai ao lado do filho Romeu 11

CONEXÕES

MARIA LUÍZA ALDANA @psicomariaaldana

Maria Luíza, 29 anos, é psicólogoa clínica com embasamento nas Terapias Comportamentais Contextuais.

Atua em Montenegro/RS em consultório particular. Nas próximas linhas, conheça o perfil profisisonal e um pouco mais sobre sua atuação.

Nos conte um pouco sobre você: Me chamo Maria Luíza Flores Cruz Aldana, mas também conhecida como Malu. Tenho 29 anos e sou a caçula de duas irmãs mais velhas: Maria Amália e Rosa Maria.

Então, sou uma das Marias de uma família reconhecida em nossa comunidade, pelos atos profissionais e pessoais de bondade e relevância.

Assim como meus avôs e tios, meus pais, Luiz Américo Alvez Aldana e Josênia de Almeida Flores Cruz, foram e são muito atuantes na cidade, na qual tenho muito orgulho em seguir esta história.

Vim de onde se faz a diferença na vida do outro, e isso nunca será indissociável à pessoa que me tornei e que sigo me tornando.

Quando você iniciou seu trabalho?

Em março de 2019 na cidade de Osório/RS. Nesta época estava me casando e recém formada. Fui viver com o meu marido na cidade dele e comecei com o consultório lá. Algum tempo depois, iniciei atendimentos psicológicos aqui em Montenegro/RS. Com a maior busca da população por profissionais de saúde mental na região, logo decidimos nos mudar para cá. E eu, de volta para a minha cidade.

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Por que você escolheu esta profissão?

Sabem aquelas perguntas típicas de crianças? “Porque isso é amarelo? O que é um hino, o que ele significa?”. Mais adolescente: “Mas porque acontecem as guerras? O que faz com que as pessoas vivam nas ruas”, etc. Então...

Na hora da escolha profissional, não foi simples. Fiz orientação profissional e, dentre muitas opções, estavam a área da saúde. Mas dentro desta área havia um curso que eu acreditava responder as minhas perguntas, essas perguntas descritas acima, das quais suas questões não faziam sentido para mim. Pensei que estudando Psicologia poderia respondê-las. Mesmo sem me interessar muito pela profissão, carreira ou áreas de estudo, me matriculei em duas disciplinas e, na primeira aula, me convenci: é Psicologia. Ela me ajudaria!

Ao longo dos seis anos de formação, obviamente, fui percebendo que outros processos pessoais estavam em torno da minha preferência. Sempre gostei de me comunicar, de estar perto de pessoas, de sentir que minhas ações e escolhas eram relevantes. Estas peças foram se

Não é possível fazer psicologia ética e responsável sem humanizar as relações!

encaixando até o dia de minha formatura.

Porém, também obviamente, peças se desencaixaram. Falo de uma área tão grande e abrangente, de inúmeros ramos e sentidos. Mas encontrar um caminho dentro da profissão pode ser uma tarefa difícil. Posso dizer que, mesmo imensamente feliz com o que faço hoje, sigo em transformação pessoal e profissional.

Quais qualidades profissionais você destacaria em seu trabalho?

Essa seria uma pergunta para os meus pacientes (risos). Mas sempre me empenho em estar presente com cada pessoa que confia a mim sua história.

Busco exercer os princípios éticos de minha profissão, incluindo supervisões sistemáticas (prática sugerida à psicologia clínica). Me esforço para estar atualizada e aprendendo com diferentes profissionais, para entregar o melhor tratamento. E não posso deixar de mencionar a humanidade!

Estar com pessoas e cuidar delas é, para além da técnica profissional, ser outro ser humano ouvinte e presente.

Não é possível fazer psicologia ética e responsável sem humanizar as relações!

Uma dica para quem está começando a atuar na mesma área?

Tenho pontos que na minha caminhada clínica se tornaram leis e agradeceria se alguém tivesse me falado neles, nesta perspectiva. Em destaque, realizar supervisões com outro colega de confiança com mais experiência e identificação profissional. Também é importante estar em psicoterapia efetivamente, trabalhando suas questões pessoais e dificuldades presentes neste início de carreira. Por fim, a administração, relação com cliente e contabilidade são fundamentais.

FOTO: RENAN SAMPAIO/ DIVULGAÇÃO

Uma grande conquista: me sentir realizada com tudo aquilo que me dedico.

Uma memória de infância: dançar ao som de Luis Miguel (cantor mexicano) no meio da sala, enquanto meu pai e Bolinha (cachorro da família) assistiam o meu espetáculo aos seis anos de idade.

Um momento de lazer: qualquer momento em que possa sorrir, rir e gargalhar.

Qualidade de vida é... liberdade de escolha.

Uma curiosidade sobre você: apaixonada por romances clichês.

Defina sua profissão em poucas frases: oportunizar que cada indivíduo seja protagonista de sua própria história de vida!

O que deseja para o futuro da sua profissão: que a Psicologia ganhe cada vez mais espaço e reconhecimento de seu valor, como uma ciência e profissão na área da saúde, disposta de ferramentas para melhorar a qualidade de vida e transformação pessoal e coletiva.

Maria Luíza Aldana 13

ENTREVISTA POR RENAN SAMPAIO

Rodrigo Adams, 41 anos, comunicador do Grupo RBS, é natural de Cerro Largo/RS e formado em jornalismo pela Famecos/PUCRS. Casado com a nutricionista Etielle Sonaglio e “pai” dos pets Elvis e Hebe.

Deste 2017 está à frente do programa Despertador na rádio Atlântida, que vai ao ar de segunda a sexta-feira das 7h às 8h45. Aos sábados à noite, na rádio Gaúcha, apresenta o programa Vitrola, líder de audiência. Também participa, de segunda a sexta-feira, do programa esportivo Bola nas Costas às 11h.

Adams conversou com a Revista Vale do Caí e contou sobre sua trajetória profissional, paixão pelo rádio e a realização de seu trabalho.

A audiência fala. Tem voz. Está no ar. É este engajamento que faz o Despertador ser o que é.

Considero o rádio como um grande parceiro.

Quero motivar a sensação de bem-estar nas pessoas.

O primeiro bom dia das nossas manhãs Qual é a sua relação com o rádio?

Eu sempre escutei rádio. Desde pequeno. O considero como um grande parceiro. Hoje, do outro lado e como comunicador, meu propósito é justamente fortalecer esta relação de proximidade e conexão. É o que eu sempre senti. O que eu busco é continuar motivando esta sensação de bem-estar nas pessoas.

O programa Despertador já faz parte da rotina dos ouvintes. Como você entende esta convivência?

No início da pandemia fui um dos poucos profissionais que trabalharam presencialmente no estúdio da rádio. Fiquei nove meses neste formato. Comunicávamos sobre os números da pandemia, avanço da doença, mortes e tudo o que a gente vivia naquele momento. Me dei conta que estas informações já estavam sendo transmitidas nos jornais tradicionais, assim como questões políticas do nosso país, e que eu deveria sair um pouco desta realidade para proporcionar aos ouvintes uma opção mais saudável, de equilíbrio e de leveza.

Foi então que, naturalmente, o programa 14

foi se encaminhando para este lado mais lúdico, bem-humorado e energizante. O Despertador foi um refúgio no meio de tanto ódio.

O programa, como você disse, tem características que foram se desenvolvendo ao longo do tempo.

Como trabalhou pessoalmente neste crescimento?

Eu sei que minha personalidade está presente, pois sou espontâneo, brincalhão e gosto da emoção. É a minha essência.

Mas entendo também a responsabilidade e cuidado que devo ter com isso. É preciso ter o pé no chão, me entender como ser humano. O autoconhecimento é fundamental. Faço terapia há 4 anos e há 7 meses de modo presencial. Eu falo bastante, é prática do meu trabalho, mas sempre busco ouvir, exercitar uma escuta ativa. Como disse lá no início, sempre fui um bom ouvinte. Isso faz diferença.

A audiência tem ganhado destaque com as pautas interativas. Qual a importância desta aproximação?

O Despertador é construído no dia a dia com a participação dos ouvintes. A evolução é contínua. A palavra “inovação” está sempre no nosso radar. Entendo o programa como um produto comercial e gosto de estar presente também nesta área. Hoje, alcançamos diversos públicos e damos espaço a eles. A audiência fala. Tem voz. Está no ar. Sou o primeiro bom dia de muita gente. E é este engajamento que faz o Despertador ser o que é.

E o público infantil que tem marcado presença no programa?

Rádio é como um palco. Também é entretenimento. Me dei conta da presença do público infantil quando começamos a receber os áudios das crianças pelas redes sociais dos responsáveis. A interação nasceu naquela hora, cedinho da manhã, quando a família está levando os pequenos para o colégio. Comecei a incrementar músicas, bordões, criar palavras diferentes e resgatar um pouquinho da nostalgia de quando eu também era menor. Bom, o resultado é esse.

Um dos programas com mais interações do Grupo RBS. Tenho muito orgulho disso.

ENTREVISTA

Rodrigo Adams participou da cobertura da Copa do Mundo Catar 2022 pelo Grupo RBS

FOTO: RODRIGO ADAMS/DIVULGAÇÃO

COMUNIDADE

Sede da SBE está localizada na rua Dr. Bruno de Andrade em Montenegro/RS

Sempre ao lado da comunidade São décadas como referência na educação infantil, assistência social e acolhimento de menores

POR RENAN SAMPAIO

Em 2025 a Sociedade Beneficente Espiritualista (SBE) de Montenegro/RS, mais conhecida como Lar do Menor, irá completar 65 anos de história.

A entidade atualmente passa por uma reformulação contínua com o objetivo de profissionalizar todos setores e processos, adequar as novas legislações e qualificar seus colaboradores. A diretora executiva da SBE, Josênia Flores Cruz, acredita que este processo é importante para 16

melhorar o desempenho de diversas áreas, principalmente a pedagógica.

“Hoje, em nossas unidades de ensino, desenvolvemos planos estratégicos que estimulam as crianças para além do cuidado básico. Com a qualificação dos nossos professores e a exigência de formação acadêmica, todas as atividades em sala de aula são pensadas para garantir um ambiente de sala de aula lúdico, saudável e educativo”, destaca a diretora.

Além disso, a administração conta com assessorias de apoio nas áreas de contabilidade, jurídica, terceiro setor, nutrição, pedagogia, psicologia e assistência social.

Sobre a SBE

A sociedade é uma instituição privada, de fins não econômicos, que desenvolve suas atividades em parceria com a prefeitura municipal. Atualmente mantém cinco unidades de Educação Infantil na modalidade creche e uma unidade casa de acolhimento, o Abrigo Menino Jesus de Praga. No total, são 200 funcionários que atendem em torno de 570 crianças e adolescentes.

A presidente da entidade, professora aposentada, Terezinha Chassot Angeli, acredita que a SBE tem um papel fundamental na sociedade com a valorização da educação e cuidado das crianças. Além disso, destaca os 65 anos que serão completados no ano que vem, projetando envolver ainda mais a comunidade nos planos da instituição.

“Quando recebi o convite para liderar a instituição, eu aceitei sem vacilar, pois acredito muito no trabalho da equipe. Cada vez mais estamos incluindo a comunidade em nossos projetos, criando novas oportunidades de participação para todos. Queremos continuar assim, construindo ao lado da nossa gente”, conclui a presidente.

FOTOS: RENAN SAMPAIO

Saiba mais sobre a história A fundadora foi Anita Harres Ferraz, que trabalhava nos anos 1960 como voluntária na LBA (Legião Brasileira de Assistência) e via a situação de pobreza de muitas famílias que moravam no “Morro da Favela”. Ela sentiu que poderia ajudar criando uma casa para abrigar e dar assistência aos menores. O objetivo era de fundar uma instituição que “cuidasse de crianças desvalidas”, como consta na ata de fundação.

Após a criação da sociedade, da organização da documentação e dos registros cabíveis, o desafio era de construir esta casa. Em 1962, a entidade conseguiu que a Prefeitura Municipal fizesse a doação de um terreno. Em 1963 foi feita a escritura e o registro da área doada.

O terreno foi cercado e iniciou-se a construção do prédio que foi batizado de “Lar do Menor”.

Os recursos para a construção vieram de várias fontes, como: associados, doadores da comunidade, governo do Estado, deputados estaduais e federais, promoções de eventos e outros.

Assim, o prédio foi erguido com uma área construída de 1.029m2 e recebeu o número 940 para seu endereço na rua Dr. Bruno de Andrade, hoje Bairro Municipal.

Mesmo sem estar plenamente construído, o Lar do Menor já começou com o atendimento às crianças. Em princípio, atendia os pequenos de até 12 anos de idade, sendo as maiores no contra turno escolar.

Com o passar do tempo o Lar do Menor ampliou sua atuação fazendo parceria com o município de Montenegro/RS e abrindo outras unidades para atendimento de crianças em cinco creches e uma Casa de Acolhimento.

Diretora executiva Josênia Flores Cruz ao lado da presidente Terezinha Chassot Angeli

Como a entidade é mantida?

Desde 2008 a prefeitura oficializou a relação com a SBE. Até então, não haviam contratos e o envolvimento era informal. Hoje, o município compra as vagas das crianças/ adolescentes que a entidade oferece.

A instituição faz um plano de orçamento anual, que é aprovado pela prefeitura, com a estimativa das necessidades financeiras de toda a empresa. Mensalmente é feita a prestação de contas do uso desta verba.

Além da parceria municipal, a SBE

conta com doações espontâneas da comunidade e verbas públicas, que vem com a elaboração de projetos específicos, entre outros.

Os prédios de todas as unidades são cedidos pela prefeitura (por cessão de uso). Exceto o prédio da UEI Anita que o terreno foi doação para a entidade e a construção foi feita por doações da comunidade. E a Casa de Acolhimento Infantil - Abrigo, onde o Estado fez a doação para a prefeitura de modo informal.

Quais são as unidades em atividade?

SEDE ADMINISTRATIVA Rua Dr. Bruno de Andrade, 940.

Bairro Municipal.

UEI ANITA HARRES FERRAZ Rua Dr. Bruno de Andrade, 940.

Bairro Municipal.

UEI CLÉO HELLER Rua Jacob Muller, 19.

Bairro Panorama.

UEI NILTON MOREIRA Rua Imigrantes, 900.

Bairro Senai.

UEI CINCO DE MAIO Rua Barão do Jacui, 121.

Bairro Municipal.

ABRIGO MENINO JESUS DE PRAGA Rua Rodolfo Heller, 771.

Bairro São João.

UEI HÉLIO SOARES ARAUJO Rua Maceió, 85.

Bairro: Germano Henke.

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MEIO AMBIENTE .

@florilenhardt

FLORENCE LENHARDT Florence é bióloga, pós-graduada em Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável e Sustentabilidade e Políticas Públicas. Atua nas empresas BIO-C Central de Compostagem e GeoHelp Soluções Ambientais e Minerais.

Sustentabilidade ambiental: relevância e soluções A importância da sustentabilidade ambiental pode ser medida pelo quão necessário é um meio ambiente saudável na vida das pessoas. Se comprometer como pessoa e/ou empresa em ser mais preocupado com o desenvolvimento sustentável e com questões ambientais não só colabora com um dia-dia mais ecológico, mas é fundamental para garantir um futuro mais promissor, garantindo que as próximas gerações encontrem um meio ambiente com recursos suficientes para uma sobrevivência saudável.

Adotar ações sustentáveis traz para si ou para a sua empresa uma série de benefícios, seja para a sua saúde ou do planeta. E para que essas ações sejam efetivas, é preciso que cada um comece a adotar novos hábitos, respeitando os limites do meio ambiente.

Uma empresa pode impactar positivamente a sociedade a qual está inserida, utilizando de gestão responsável e assim, o seu desenvolvimento com responsabilidade, considerando aspectos ecológicos na sua produção, distribuição e consumo, respeitando questões sociais e ambientais, promovendo o desenvolvimento econômico sustentável e a gestão inteligente dos recursos naturais, impulsionando a inovação de forma consciente. Além de que a empresa é vista com bons olhos perante a sociedade, trazendo bons negócios, clientes e parceiros que também adotam do mesmo estilo de trabalho e rotina sustentável.

Nós cidadãos também impactamos positivamente 18

quando adotamos hábitos sustentáveis em nossas rotinas. Seja separar corretamente nossos resíduos, reduzir o uso de descartáveis e usar racionalmente a água.

Pequenas ações diárias que podemos realizar e que fazem toda a diferença no contexto ambiental.

A sustentabilidade gera valor aos negócios, à sociedade e ao meio ambiente. Quando passamos a entender a importância e a nossa responsabilidade nisso (o quanto nossos atos ecológicos mesmo que pequenos, mas diários, são relevantes para a preservação de hoje e a longo prazo do meio em que vivemos), entendemos que estamos no caminho certo para a preservação e um futuro mais saudável.

Conhece os 5 R’s da Sustentabilidade?

São o conjunto de cinco palavras (ações) necessárias para a preservação e o consumo consciente, podendo ser aplicada dentro das empresas, no nosso dia-dia e também como ferramenta importante de educação ambiental.

Repensar - Analisar a necessidade real de compra/consumo e adquirir somente o indispensável; Reutilizar – Evitar o descarte de materiais que poderiam ser reaproveitados em outras atividades, diminuindo a quantidade de resíduos destinado aos lixões e aterros sanitários; Reduzir – Redução no consumo e no desperdício de recursos; Reciclar – Descartar corretamente todos os resíduos que podem ser reciclados em processos produtivos, podendo ser transformados em algo novo; Recusar - Orienta a dizer não a produtos e práticas insustentáveis que contribuem para o esgotamento dos recursos naturais e a degradação ambiental.

A importância da ESG Ambiental O termo ESG (Environmental, Social and Governance), Ambiental, Social e Governança, é conhecido como os três pilares da sustentabilidade corporativa e tem ganhado grande visibilidade graças a uma preocupação maior do mercado sobre a sustentabilidade. As questões ambientais, sociais e de governança passaram a ser consideradas essenciais dentro da organização e decisões de negócios, numa abordagem que permite as empresas avaliar o impacto de seus serviços ambientalmente. Isso vem sendo utilizado não somente por empresários, mas por investidores, clientes e parceiros, visando compreender o compromisso com as práticas sustentáveis, impulsionando assim, o desenvolvimento de uma economia mais sustentável.

DIREITO TRABALHISTA . FERNANDA KERBER Fernanda é advogada trabalhista,

sócia no escritório Kerber & Vogel e especialista em Advogacia Trabalhista Empresarial.

@fernandalkerber

Quanto custa a saúde mental para a empresa?

A saúde mental dos funcionários é um tema cada vez mais relevante para as organizações, que precisam lidar com os impactos da pandemia, do home office, do estresse e da ansiedade no ambiente de trabalho. Mas qual é o custo real da saúde mental para a empresa? E como investir em ações de prevenção e promoção do bemestar psicológico dos colaboradores?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão e a ansiedade são as principais causas de incapacidade laboral no mundo, gerando um prejuízo de cerca de US$ 1 trilhão por ano para a economia global. Além disso, estima-se que para cada dólar investido em tratamento para transtornos mentais comuns, há um insercao-bioc-nov23-20x13cm-v3 copy.pdf da 1 retorno de quatro dólares em melhoria

saúde e da produtividade.

Portanto, cuidar da saúde mental dos funcionários não é apenas uma questão de responsabilidade social, mas também de vantagem competitiva. As empresas que se preocupam com o bem-estar psicológico dos seus colaboradores tendem a ter maior engajamento, satisfação, criatividade, inovação e retenção de talentos. Além disso, evitam custos com afastamentos, absenteísmo, turnover, erros, acidentes e conflitos.

Mas como promover a saúde mental na empresa? Algumas dicas são: • Criar uma cultura organizacional que valorize a inclusão, o respeito, a colaboração e o feedback, estimulando o diálogo e a 15/11/23 15:40 escuta ativa.

• Oferecer um ambiente de trabalho seguro, confortável, ergonômico e estimulante.

• Estabelecer metas claras e realistas, que reconheçam o esforço e o desempenho dos funcionários.

• Proporcionar flexibilidade de horário, autonomia e equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

• Incentivar o autocuidado, a autoestima e o desenvolvimento pessoal e profissional dos empregados.

A saúde mental é um patrimônio de todos e deve ser preservada. As empresas que investem na saúde mental dos seus funcionários estão investindo no seu próprio sucesso. E você, como está cuidando da sua saúde mental e da sua equipe?

VIDA SAUDÁVEL . RAFAEL LIMA Rafael é profissional de Educação Física formado pela

Unisinos. Possui pós-graduação na área do treinamento físico e trabalha como treinador pessoal (personal trainer).

Como o exercício físico influencia a saúde mental?

IMAGEM WWW.FREEPIK.COM

Há algumas décadas, ter saúde significava estar ausente de doenças.

Através do avanço de pesquisas e interesse sobre o tema, o termo saúde, nos dias atuais, se tornou muito mais amplo, alcançando assim os aspectos biológicos (corpo humano), psicológicos (mente humana), sociais (interações humanas) e até mesmo espirituais (religião e crenças).

Ao praticar algum exercício físico, tais como musculação, Pilates®, natação ou corrida, por exemplo, o nosso cérebro recebe informações que são respondidas por ele mesmo. Tudo começa com uma maior circulação de sangue no cérebro, cujos nutrientes importantes estão em fluxo. Além

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disso, há um aumento dos hormônios do prazer, da felicidade e da confiança - isso mesmo que você leu - sendo jogados através do nosso corpo durante e até mesmo depois de um exercício físico, seja ele intenso ou até mesmo feito de forma leve ou moderada.

Toda prevenção e muitos tratamentos passam pelo exercício físico. Saber a dose ideal e a preferência de cada indivíduo é de suma importância para a evolução da saúde mental. Tenha por perto bons profissionais qualificados e aprenda a ‘’ouvir’’ e ‘’sentir’’ seu corpo e sua mente. Isso fará total diferença na sua vida e até mesmo na vida das pessoas ao seu redor.

@rmlprofessor

Atividade física ou exercício físico?

Nem toda atividade física é um exercício físico, mas todo exercício físico é uma atividade física. Resumindo, atividade física é todo gesto que gera um gasto calórico de uma pessoa além do ‘’normal’’, ou seja, varrer a casa, cortar grama, lavar a louça, passear com o pet, tudo isso caracteriza uma atividade física que possui seus benefícios físicos e mentais. Já o exercício físico é uma atividade que possui planejamento e objetivo, tal como ganhar força, fortalecer os ossos e até mesmo ficar mais rápido enquanto caminha ou corre.

Exercício físico é o principal tratamento não-farmacológico Chamamos de tratamento farmacológico todo e qualquer uso de remédios para buscar a cura ou reverter alguma doença. O exercício físico, por sua vez, é chamado de tratamento não-farmacológico, visto que não há como ingerir uma pílula de exercício físico ainda bem - mas que a pessoa pratica quase diariamente.

INFORME PUBLICITÁRIO

SAÚDE BUCAL

R. Buarque de Macedo, nº 584. Montenegro/RS

POR

Você faz ideia do que é uma prótese protocolo?

S

FOTO: FREEPIK.COM

e você também fica confuso com esse termo técnico, então esse texto é para você. Esse tipo de procedimento é uma solução moderna, um modelo de prótese dentária fixa sobre implantes, e que foi elaborado para quem perdeu todos os dentes. Os dentes da prótese podem ser de resina ou de porcelana.

Trata-se de uma solução inovadora que visa a reabilitação oral do paciente.

Esse modelo de prótese é comparado a uma dentadura fixa, já que ela é composta geralmente por 12 dentes que ficam presos a uma única estrutura parafusada sobre uma base de 4 a 6 implantes, podendo ser utilizada tanto para a arcada superior como a inferior.

Mas afinal por que a prótese protocolo é diferente da dentadura convencional?

A grande diferença desse modelo de prótese é que ela não se apoia na gengiva ou mucosas. Por se tratar de uma prótese fixa, ela permite que o paciente consiga ter mais mobilidade ao falar sem risco de “perder” ou “mexer” a dentadura.

Outra vantagem que podemos citar, é a segurança que ela proporciona. Já que com esse tipo de prótese os pacientes passam a mastigar com mais firmeza, tranquilidade e qualidade, seja pelo fato de ser fixa como por não obstruir o céu da boca, com melhoria no processo de absorção dos alimentos.

Esteticamente, além de proporcionar uma aparência mais natural, não é possível perceber onde começa ou termina a prótese nem notar que os dentes são artificiais.

Esse resultado impacta diretamente a autoestima do paciente, devolvendo sua autoconfiança ao sorrir e conversar, além de melhorar significativamente sua qualidade de vida.

A prótese protocolo também é muito mais fácil de higienizar, já que aquele famoso copo com água que os antigos usavam para limpar a dentadura torna-

se desnecessário. A limpeza passa a ser similar a quem possui dentes naturais. Portanto a limpeza da prótese protocolo é realizada com fio dental, com escovação após as refeições e escovas interdentais a fim de limpar os espaços que a escova convencional não alcançou.

A Oral Sin Implantes é referência nesse e em outros procedimentos que recuperam a saúde bucal, melhoram a qualidade de vida e autoestima.

Nosso carinho constrói sorrisos.

A Oral Sin Implantes é referência nesse e em outros procedimentos que recuperam a saúde bucal, melhoram a qualidade de vida e autoestima.

EMPREENDEDORISMO FEMININO . CLÁUDIA BRAGA Cláudia é maquiadora especialista em realçar beleza natural, empreendedora, mãe e modelo. Há mais de 7 anos atua na área da beleza.

Além de serviços no seu espaço Beauty Ateliê, desenvolve mentorias e cursos para mulheres que desejam valorizar sua imagem pessoal.

@claudiazbraga

Seja uma mulher de negócios!

No empreendedorismo, tem dias e dias... para as mulheres então, que além da carreira profissional equilibram tarefas domésticas, cuidados maternos, desenvolvimento pessoal, qualidade de vida, e por vezes, estudo e outras atividades, o desafio é ainda maior.

Uma mulher que empreende não está sempre maquiada, com os cabelos escovados, blazer e sapatos de salto. Este é um estereótipo clichê, que cai bem nas redes sociais, mas que, se você vive o empreendedorismo na pele, já sabe como funciona, né?!

Por aqui, a realidade também é assim, muitas vezes a “make” e os cabelos alinhados ficam de lado para uma bela faxina na sala profissional ou, então, uma tarde de atendimentos é substituída pela necessidade de preencher planilhas financeiras, pensar no marketing do negócio e elaborar orçamentos para clientes.

O Brasil é o 7ª pais com mais mulheres no empreendedorismo.

Os dados estatísticos não nos deixam mentir, mais de 57% dos empreendedores no país são mulheres (fonte: Sebrae 2020). Particularmente, acredito que, muitas mulheres são empreendedoras e sequer têm consciência disso.

Empreendedora é um termo carregado de responsabilidades, é sinônimo de força, coragem e

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persistência e podemos vislumbrar ele na prática há muito tempo, através de tantas “Marias” costureiras, revendedoras de produtos, doceiras, artesãs e tantas outras, inclusive, garanto que você conhece alguma, que sempre fizeram e fazem diferença em nossa sociedade, equilibrando múltiplas tarefas da vida e se reinventando no lado profissional.

Por um tempo relutei em me apropriar deste termo, pois embora tenha escolhido viver do meu próprio negócio, ter liberdade para organizar meu tempo e as prioridades, parece não ser possível sustentar este sonho por longos períodos. Muitas vezes nos fazem acreditar nisso, esta mesma sociedade que tanto conta com nossos ofícios, pois neste formato de trabalho não há garantias, estabilidade e, diga-se de passagem, é audacioso demais. Requer muita coragem, persistência, foco e desejo de quebrar paradigmas e ver seu sonho se tornar realidade.

Sorrir, chorar, crescer, celebrar, amadurecer, prosperar, são frutos da audácia de empreender. É motivo de muito orgulho ser uma mulher empreendedora. Além disso, defendo com unhas – nem sempre feitas - e dentes o lema de que “quando uma de nós cresce, todas crescem”. Desejo que nunca nos falte coragem para continuar!

Uma mulher que empreende não está sempre maquiada, com os cabelos escovados, blazer e sapatos de salto. Este é um estereótipo clichê, que cai bem nas redes sociais, mas que, se você vive o empreendedorismo na pele, já sabe como funciona, né?!

MATERIAL ESCOLAR

Volta às aulas

é na Clip Montenegro A Clip Montenegro/RS está pronta para receber você na campanha mais aguardada deste início de ano: VOLTA ÀS AULAS CLIP. São muitas novidades e ofertas imperdíveis! Atenção: a cada semana vamos divulgar produtos com descontos super especiais.

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