Test Rider n.10

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Chegando O novo Mitsubishi Outlander desembarca no Brasil

Ano 1 - Edição nº10 - Setembro de 2013

Avaliações . Lançamentos . Dicas . Opiniões . Fotos . Passeios . Experiências . E muito mais...

Superesportiva Avaliamos a poderosa BMW S 1000 RR

Kombi A hora do adeus

H-D Street Glide: uma estradeira legítima Honda Transalp: para todo terreno

Automóvel As novidades do Salão de Frankfurt


Fotografia criativa e com qualidade

Uma foto para ser boa depende principalmente da visão do fotógrafo. Se a visão é boa, é só aplicar a criatividade e a melhor imagem está pronta!

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O boneco e a motocicleta usados nesse anúncio foram criados pelo artista Frederico David Sena com sucatas de informática recicladas


Ano 1 - Edição nº10 - Setembro de 2013

E+

Capa do mês: A Harley-Davidson Street Glide com as locomotivas da Estação Anhumas em Campinas

6 Vitrine 11 H-D com motor refrigerado a água 12 Prepare-se para o Salão Duas Rodas 17 Doutor das máquinas 20 Avaliação: Kawasaki Z 1000 22 Salão de Frankfurt 26 O adeus da Kombi 29 Em cartaz 36 Radar 37 Na fama

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A sujeira nossa de cada dia M

otociclista já sofre com a chuva, com o frio e, pior ainda, com chuva em dias frios. Mas tem situações que pilotos e garupas poderiam ser poupados do sofrimento.

Revista Test Rider www.testrider.com.br

Conselho editorial Edimarcio Augusto Monteiro Editor

Johnny Inselsperger Editor

Sem cerimônia nenhuma, o motorista fumante trafega pela estrada e, com o veículo em alta velocidade, coloca o cigarro para fora da janela e bate as cinzas, que, junto com fagulhas da brasa, voam na direção do motociclista quem vem atrás. Depois das baforadas, novamente, sem a menor culpa na consciência, joga a bituca do famigerado cigarrinho pela janela. Aquela brasa voando parece que tem imã para acertar o coitado do motociclista. Já falei para muito motorista que não sou fumante e não quero desfrutar do resto de cigarro que ele dispensou. Alguns pedem desculpas e outros chegam ao cúmulo de ficarem irritados. Tem também os literalmente “espíritos de porco”. O sujeito está no ônibus, na boleia do caminhão ou mesmo no seu veículo e depois de puxar seus excrementos do pulmão, escarra pela janela e logo atrás está seu alvo sobre duas rodas. Além de nojento, é perigoso, pois pode atingir a viseira e acabar com a visibilidade. Andando de moto já fui atingido por lenço de papel sujo, casca de banana, saco plástico e todo tipo imaginável de sujeira que pode ser arremessada para fora dos veículos. Também dei sorte de conseguir desviar de latas de refrigerante e cerveja e até garrafas que estouraram no asfalto depois de serem jogadas pelas janelas dos veículos que dividem ruas e estradas brasileiras.

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A solução é simples e vem com apenas uma palavra: educação. Companheiros de trânsito, a rua é de todos, inclusive dos motociclistas e ciclistas.

Osvaldo Furiatto Jr Editor de Fotografia e Design

Contato testrider@testrider.com.br

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Vitrine

Veja bem Tudo bem que o correto é não pilotar motocicletas em estradas durante a noite. Os faróis não evoluíram na mesma velocidade que o restante dos equipamentos para as motos. Para amenizar o problema existem os faróis auxiliares. Confira alguns em www.lojadomotociclista.com.br

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Proteção O envelopamento em motos e carros vai além do preto fosco. Hoje existe uma grande variedade de cores e o cliente ainda pode personalizar a película que será aplicada. Além de proteger a pintura, você torna o veículo único e personalizado. Confira mais em www.publicamp.com.br

Fotos: Reprodução

Em primeira mão A Alpinestars, fabricante de equipamentos de proteção para atletas profissionais, vai lançar uma nova linha de produtos que promete surpreender os consumidores. Quer saber tudo em primeira mão? Faça seu cadastro em www.staracer.com.br/lifestyle 7


Matéria de capa

Texto: Johnny Inselsperger Fotos: Osvaldo Furiatto Jr.

Na ga

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pesar de batizada com um nome que indica uma utilização urbana, a Street Glide modelo 2013 é uma HarleyDavidson concebida para fazer sucesso nas estradas. Mas a primeira surpresa ocorreu logo na saída com a moto. Mesmo pesando 368 quilos com tanque

cheio e 2.430 mm de comprimento, ela mostrou muita facilidade para superar o trânsito complicado de São Paulo. A moto é bem equilibrada e não exige colocar sempre os pés no chão nas manobras em baixas velocidades. O guidão largo alivia o peso da enorme roda dianteira e a moto vai embora passando entre os carros parados na Marginal Pinheiros, mas sempre com a atenção redobrada para as bolsas laterais. Mas foi no momento que entrei na Rodovia

Por Cláudia Ramos

Malas são sempre bem-vindas e na Street Glide são muito boas. Com capacidade para aproximadamente 30 litros, leva muita coisa. A regulagem a ar na suspensão traseira garante o conforto da coluna, mas o banco poderia ser mais confortável – algo semelhante ao do piloto – e um encosto para as costas é sempre agradável. Cláudia Ramos é motociclista desde os anos 1980. Anda na garupa de motos antes mesmo de nascer

Harley-Davidso na medida certa 8

Modelo touring tem estilo, conforto e muit


dos Bandeirantes que o modelo touring revelou suas maiores qualidades. O ronco forte do motor que sai dos longos escapamentos cromados se transforma em música na sexta marcha – overdrive - da Street Glide. Mas se piloto e garupa preferirem, a moto vem equipada com toca CD, rádio AM/FM e uma saída auxiliar para MP3 com dois auto-falantes de 20 watts suficientes para ouvir as músicas mesmo em altas velocidades. O motor Twin Cam com dois cilindros em V e 1.690cm³ tem refrigeração a ar e entrega muita força mesmo em baixas rotações. O torque máximo de 13,8 kgf.m já

é alcançado aos 3.500 giros. Nas estradas, a moto praticamente não pede marcha nunca. Além disso, ainda tem o sistema de piloto automático que mantém a moto na velocidade programada pelo piloto. Ligada apenas na marcha lenta a moto vibra bastante, mas basta acelerar para desaparecer e a moto rodar suave. Fora da Bandeirantes e rodando por estradas sinuosas, a Street Glide foi novamente surpreendente. Mesmo com o longo entreeixos de 1.625mm, a moto se comporta muito bem nas curvas, sendo obediente aos comandos, e ciclística que permite boa inclinação antes das pedaleiras rasparem no chão alertando que o piloto chegou ao limite. Conforto Uma das principais características da Street Glide é o conforto e o número de itens para alcançar esse

objetivo é extenso. Começando pelo para-brisa do tipo asa de morcego, que corta parte do vento. As bolsas laterais são rígidas e têm capacidade para carga de até 30 litros. O assento do piloto é enorme e os pés descansam sobre plataformas. A posição de pilotagem é bastante confortável com o corpo que fica reto e os braços relaxados. A altura do assento ao solo é de apenas 715mm, que permite até mesmo os pilotos mais baixos colocarem os dois pés no chão com firmeza. A suspensão dianteira é bem calibrada e assimila as imperfeições. Já a traseira tem ajuste a ar para suportar e dar conforto nas variadas situações. Afinal, o peso da moto com piloto, garupa e bagagens pode chegar próximo aos 550 kg.

A ciclística é muito boa e permite manobras que aparentemente este modelo de moto teria dificuldade para executar.

on Street Glide: para as estradas

ta força e desempenho para belas viagens

O calor emitido pelo motor nas pernas incomoda bastante em casos de congestionamento.

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no site Veja galeria completa de fotos em testrider.com.br

A Harley-Davidson Street Glide tem um visual único e imponente. O desenho da carenagem é marcante por esconder os espelhos retrovisores e está em harmonia com o para-lama que cobre a maior parte da grande roda dianteira acentuando o visual clássico retrô. As bolsas laterais com os compridos escapamentos encorpam e alongam a motocicleta. A traseira também tem um para-lama cobrindo a roda e formas minimalistas, onde a tradicional lanterna traseira no meio foi eliminada. As luzes dos freios e lanterna funcionam dentro das setas. Muitos cromados espalhados por todas as partes da

moto deixam o visual ainda mais sedutor.

Foto: Osvaldo Furiatto Jr.

Os pneus Dunlop aro 18 com 130mm na dianteira e o traseiro com aro 16 e 180mm também são grandes responsáveis pelo conforto da Street Glide. A composição prioriza a rigidez no centro e maciez nas laterais. A moto ainda tem os mimos de oferecer tomada 12V para GPS, celular e outras necessidades e as luzes indicadoras de direção desligam automaticamente de forma muito inteligente pela inclinação ou pelo tempo que a moto está em movimento sem fazer a curva para o lado que a seta indica. Parado no semáforo, a seta não desliga. Tem ainda o sistema de som que sobe o volume conforme a moto aumenta a velocidade. Por fim, basta o piloto se aproximar da moto que o sistema de segurança contra roubos é desativado. Não sendo necessário tirar chaves do bolso para dar partida na moto.

Segurança O sistema de freios é Brembo e mesmo como duplo disco de 300mm com quatro pistões na dianteira e o disco simples também com quatro pistões na traseira, tem situações que se mostra ‘borrachudo’, mas graças ao ABS (sistema antitravamento) é só forçar um pouco mais a mão que respondem mais prontamente. Já o farol tem excelente iluminação noturna e superou as expectativas.

O painel parece de um avião. Relógios analógicos, entre eles o velocímetro e o conta giros, estão espalhados frontalmente ao piloto agradam aos olhos. O piloto ainda tem a luz de overdrive, hodômetro total e dois parciais, relógio e o indicador de autonomia de combustível. Consumo Durante os oito dias de avaliação foram percorridos 631 quilômetros sempre em uso misto cidade/estrada. A média foi de 15,3 km/l, sendo a mínima de 13,85 km/l e a máxima de 16,77 km/l. Lembrando sempre que a média de consumo pode variar muito dependendo das condições de uso, mas principalmente pela dosagem do acelerador de cada piloto.A Harley-Davidson Street Glide 2013 está disponível nas cores preta, amarela e vermelha, com preço sugerido pelo fabricante a partir de R$ 62.900


Ele está para a Ultra Glide e Tri-Glide; linha 2014 traz outras novidades

Harley adota motor refrigerado a água

Texto: Edimarcio Augusto Monteiro | Test Rider

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linha 2014 da HarleyDavidson foi apresentada nos Estados Unidos com importantes mudanças. No ano em que completa 110 anos de história, a principal alteração é o lançamento do inédito motor com refrigeração mista líquida/ar, o Twin-Cooled Output Twin Cam 103, com 1.690 cilindradas. Ele equipa os modelos Ultra Limited e Tri-Glide e melhora o desempenho e o conforto do motociclista, pois esquenta menos. De acordo com a fabricante, o novo motor oferece 10,7% mais torque do que a versão básica do mesmo motor sem essa nova tecnologia. A linha V-Rod já possuía motores com refrigeração mista, mas no caso da Muscle Night Rod trata-se de outro motor e sistema. Os outros modelos da marca ganharam uma atualização do motor, mantendo a refrigeração a ar forçado. O High Output Twim Cam 103 foi otimizado e oferece 5% a mais de força.

“asa de morcego”. A marca apresentou ainda o “Projeto Rushmore”, que inclui freios mais eficientes, melhorias na ergonomia e alterações no visual da Road King Classic, Street Glide, Electra Glide Ultra Classic, Electra Glide Ultra Limited, Tri Glide Ultra Classic. Os modelos touring, além dos freios ABS (antitravamento), passam a contar com sistema que distribui eletronicamente a força entre as rodas. O sistema combinado é ativado após o veículo passar dos 30 km/h. Ele é de série na Street Glide Special, Electra Glide Ultra Classic e Ultra Limited. Na Road King e Street Glide, é oferecido como opcional. As motos também passam a ser equipadas, pela primeira vez, com um sistema multimídia com dispositivo sensível ao toque (touch screen) e com reconhecimento de voz. Entre os sistemas oferecidos, estão rádio, GPS e Bluetooth.

Asa de morcego A HD também alterou o visual da proteção dianteira, a tradicional

Fat Bob A Harley-Davidson também apresentou a nova Fat Bob, que tem mudanças no design e

Harley-Davidson Electra Glide Ultra Limited 2014

Harley-Davidson CVO Softail Deluxe 2014

equipamentos. A linha 2014 do modelo tem novo para-lama traseiro, suspensão com novo ângulo e o grafismo do tanque foi alterado para dar um ar mais agressivo. Os detalhes contrastam com as rodas pretas. O formato do assento foi modificado para torná-lo mais esportivo e confortável. Toda a parte cromada da moto teve alterações: motor, tampa do filtro de ar, cobertura dos amortecedores traseiros, faróis, painéis, console e tampa da bateria. O logotipo da Harley-Davidson é gravado a laser. A Dyna passa a ter enormes freios dianteiros com disco duplo e sistema ABS. O motor Twin Cam 103 entrega 13,46 kgf.m de torque, é equipado com injeção eletrônica de combustível e câmbio Cruise Drive de seis velocidades. A moto ganha lanterna traseiras de LED e novo selim ergonômico com costura prata e forro em contraste, novo console com chave de ignição integrado e velocímetro eletrônico com display multifunção de luzes de LED e LCD.

Harley-Davidson Fat Bob 2014

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Eventos

Prepare-se do Salã

Texto: Johnny Inselsperger | Test Rider

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altam poucos dias para a abertura da 12ª edição do Salão Duas Rodas, que ocorre entre os dias 8 e 13 de outubro. O evento, que reúne todo o setor ligado as duas rodas, espera um público de 260 mil pessoas, que devem conferir as novidades do setor entre os 450 expositores espalhados pelos 110 mil m² do Pavilhão de Exposições do Anhambi. E o que não vai faltar são novidades de peso para os apaixonados por motos. A Ducati, Triumph e a Polaris assumiram o controle das operações no País e fazem a estreia no Salão Duas Rodas 2013. As outras montadoras também prometem muitas novidades para os participantes. A Suzuki é uma delas e já anunciou que trará a nova GSX R1000 2014 para o delírio dos amantes das superesportivas. Mas o evento, que existe há 24 anos, vai muito além de lançar novos modelos de motocicletas. O Salão também aquece toda cadeia produtiva ligada ao setor com a incrementação da venda dos veículos, peças, acessórios, equipamentos, vestuários e serviços. A exposição é bienal e na última edição, em 2011, movimentou R$ 80 12 milhões.

O evento também atua como um agregador e além de ser um ponto de encontro para os diferentes estilos de motociclistas, também acaba reunindo os amantes da motovelocidade, motocross, motoclubes, whelling e trail com diversas atrações ao longo dos dias. Um dos objetivos do Salão Duas Rodas também é conquistar novos consumidores e, para isso, oferece uma das melhores estruturas de eventos de São Paulo. Os visitantes poderão contar com transporte gratuito, estrutura de hospedagem, estacionamento, além de atendimento médico dentro do pavilhão, centro de informações – afinal, são 110 mil m² de exposição -, segurança, guarda-malas e a praça de alimentação. Deficientes terão à disposição cadeiras de rodas motorizadas, área reservada de estacionamento, preferencial no credenciamento, banheiros adaptados e rampas de acesso, além da permissão para entrada de cães-guia, é lógico. Atrações E se engana quem pensa que a

exposição existe apenas para os amantes das motos. O Salão Duas Rodas tem atrações para toda família com shows de alta performance, simuladores de alta velocidade e tardes de autógrafo com os


para a 12ª edição ão Duas Rodas

Maior evento motociclístico da América Latina espera 260 mil visitantes e 450 expositores durante os cinco dias

que anunciou em janeiro de 2013 o Brasil como seu 5º maior mercado. A marca já confirmou sua presença e tem espaço garantido. Atentas a este crescente interesse do público por motos mais potentes, as principais marcas do segmento investem no Brasil. Antes participantes do Salão apenas com representação comercial, as marcas HarleyDavidson, Ducati, Triumph, Polaris e Grupo Bramont (com Benelli e Keeway) veem para o evento com operação própria, o que significa áreas maiores e mais proximidade e oportunidade para o público visitante.

Expositores Outra boa notícia veio da divisão de motocicletas do BMW Group,

Confira os setores do evento: n Motocicletas n Scooters n Motociclos n Bicicletas elétricas n Equipamentos n Acessórios n Óleos e lubrificantes n Publicações n Serviços especializados Periodicidade: Bienal Edição: 12ª Edição Realização: De 08 a 13 de outubro de 2013 Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi, Avenida Olavo Fontoura, 1.209 - São Paulo / SP Horários Trade: Terça a sexta: 13:00 às 14:00 Público: Terça a sábado: 14:00 às 22:00 (entrada até às 21:00); Domingo: 11:00 às 19:00 (entrada até às 17:00)

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Foto: Divulgação

maiores ídolos do motociclismo mundial, além de test drive.

Todos esses dados preparam um cenário de otimismo para este ano. Entretanto, nem só de motores e arrancadas será feita a exposição. Segundo Paulo Octávio Pereira de Almeida, vice-presidente da organização do evento, “o Salão Duas Rodas promove uma importante confraternização, unindo entidades do setor, expositores, empresários, pilotos, compradores, fornecedores, veículos de mídia e público, em um dos eventos mais importantes do setor na América Latina. Com sua popularidade, o Salão Duas Rodas tornou-se também um dos eventos com maior público da cidade de São Paulo”, complementa o executivo.

Serviço


Avaliação

Texto: Johnny Inselsperger Fotos: Osvaldo Furiatto Jr.

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Transalp é uma daquelas motocicletas para quem gosta de pilotar todos os dias, seja para ir ao trabalho, estudos e nos finais de semana curtir aventuras. O modelo big trail oferece agilidade, conforto, segurança, desempenho e prazer de pilotar sozinho ou com a garupa. Equipada com motor bicilíndrico em V de 680,2 cm³ com oito válvulas e refrigeração líquida, o funcionamento é suave e quase sem vibração, que oferece conforto na estrada. Todo bom desempenho vem dos poderosos 60 cavalos de

potência a 7.750rpm e seu torque máximo que atinge 6,12 kgf.m a 6.000 giros. O conforto também é resultado da posição do corpo de piloto e garupa, que ficam eretos e com as pernas pouco flexionadas. Tem também as suspensões altas, onde o garfo telescópico conta com longos 200mm de curso na dianteira e sistema monochoque com 173mm de curso e regulagem de peso na traseira. O sistema de freios C-ABS, que evita o travamento e divide a força de frenagem entre as rodas, faz enorme diferença neste modelo de moto. A parte de trás é leve e alta e por isso, a roda traseira arrasta o pneu nas frenagens mais bruscas com mais facilidade. Neste caso o sistema inteligente mostra sua importância na eficiência para reduzir a velocidade ou parar. O câmbio com cinco velocidades

tem um equilíbrio no escalonamento das marchas que agrada nas diferentes condições de pilotagem, com trocas suaves e justas. A embreagem é leve durante os acionamentos. O design é sóbrio e imponente e o modelo 2013 ganhou a enigmática cor, denominada como laranja metálica, mas também existe a opção da tradicional cor branca. O grafismo também mudou, mas ainda transmite esportividade ao modelo. O farol oval, que tem sido pouco utilizado nas motos que rodam pelo País, está integrado à bolha e a carenagem, que formam um conjunto robusto e harmônico. O painel tem o necessário, com conta-giros analógico, velocímetro digital, indicador de temperatura, hodômetro total e dois parciais e relógio. O indicador do nível de combustível tem um chamativo sistema para alertar o condutor para a necessidade de abastecer a XL 700V. As seis barras digitais do nível de combustível, que ficam em pé no canto esquerdo, começam a se movimentar quando

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a gasolina entra na reserva. Na primeira passada de olho pelo painel o piloto já percebe. Tem momentos que chega a dar desespero pela rapidez que as barras fazem um movimento de cima para baixo alertando o piloto. Durante os 13 dias de avaliação da Translap foram percorridos 1.382 quilômetros, sempre em uso misto entre cidade e estrada. A média de consumo ficou na casa dos 18,5 km/l. A autonomia do tanque com capacidade para 17,5 litros, sendo 3 litros na reserva, é de pouco mais de 320 quilômetros. Lembrando sempre que o consumo sofre a influência de vários fatores, principalmente da forma como cada um conduz a moto. O assento tem densidade da espuma confortável e fica mais estreito perto do tanque, o que facilita a vida dos pilotos mais baixos, já que a distância do banco até o chão é de 837mm. Cidade Na cidade, a moto é muito esperta graças a um conjunto de fatores

que passa pela grande roda dianteira com 19”, que facilita o controle da direção, e o chassi de berço duplo em aço, que oferece a rigidez necessária para o equilíbrio. Além disso, apesar da aparência encorpada, a Transalp tem apenas 907mm de largura e a altura de 1.307mm, que deixa a moto estreita na hora de passar entre os carros e na maioria dos casos os retrovisores da passam acima dos espelhos dos outros veículos. Para fechar o conjunto com chave de ouro, o motor mostra vigor nas respostas aos comandos do acelerador. Outra boa característica do modelo são as mudanças de direção rápidas e precisas. Estrada Na pista, a XL 700V gera ao piloto e garupa muitas sensações de prazer. As respostas do motor garantem a segurança nas ultrapassagens. A moto ganha velocidade muito rápido e nas estradas sinuosas, o pneu traseiro (aro de 17”) é largo (130/90) e por

ser radial, transmite mais conforto e segurança nas curvas mais velozes. Demora para o corpo pedir uma parada para alongar. A carenagem e a bolha dianteira ajudam a diminuir a briga entre o vento e o peito do piloto. Mesmo com a frente alta, a moto não fica instável em altas velocidades, que podem chegar na casa dos 180km/h. Terra Prazer, prazer e muito prazer. Não tenho muito o espírito off-road, mas o comportamento da Transalp nas estradas de terra é agradável. Com desenho para uso misto, os pneus passam segurança nas manobras, curvas e mudanças de direção. A suspensão absorve grande parte das imperfeições da pista e pouco do chacoalho chega ao corpo de piloto e garupa. O peso concentrado na parte de baixo possibilita exatidão nas manobras e a embreagem leve reduz possíveis dores pelo cansaço nas mãos.

XL 700 V é esperta para o uso urbano e responde com desempenho em todo tipo de estrada

Honda Transalp: ágil e forte em todo terreno 15


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A Honda Transalp é mesmo uma moto muito amigável para quem vai de passageiro também. Além da Por Cláudia Ramos posição confortável do corpo, o banco é largo para a garupa e a espuma densa. O assento em dois níveis permite ver todo caminho sem pender o corpo para os lados e provocar desequilíbrios para o piloto. As alças para as mãos são grandes e estão bem posicionadas. O bagageiro integrado é grande e pode carregar um bom tanto de bagagens na hora de pegar estrada. Sorte das minhas costas que sempre precisam carregar as mochilas.

no site Veja galeria completa de fotos e vídeo em testrider.com.br

Cláudia Ramos é motociclista desde os anos 1980. Anda na garupa de motos antes mesmo de nascer

Mesmo em subidas bem acentuadas o motor mostra força nas respostas. Mas também não adianta exagerar e colocar uma moto com 201 kg - do modelo standart e 205 kg com ABS - para fazer trilhas fechadas.

Concorrentes O mercado das big trails de Indiscutivelmente, a versatilidade da Transalp é o grande ponto forte. A moto é prazerosa em qualquer terreno. 16

Seguro O preço de seguro para a Transalp pode variar de R$ 4.500 a R$ 5.000, com perfil para homem de 45 anos morador em Campinas (SP).

Senti falta do indicador de marcha no painel e a moto poderia ser oferecida com o cavalete central.

Foto: Osvaldo Furiatto Jr.

A big trail produzida em Manaus mira despertar o desejo em novos consumidores, mas principalmente ser uma opção de upgrade para motociclistas que possuem modelos com inspiração fora de estrada de menor cilindrada, como a XRE-300. Apesar de oferecer poucos recursos tecnológicos, como o controle de tração ou potência, a Transalp é garantia de sentir aquela sensação de liberdade ao pilotar uma motocicleta.

média cilindrada é grande e as principais concorrentes da Transalp modelo 2013 são as Yamahas Ténéré XT 660Z (R$ 29.920) e XT 660R (R$ 27.290), as BMWs G 650 GS (R$ 32.800) e F 800 GS (R$ 42.900), a Kawasaki Versys (R$ 30.716) e a Triumph Tiger 800 XC (R$ 39.900). O modelo 2013 da Honda XL 700V teve uma redução de preço em relação ao anterior. O standart custava R$ 31.800 e teve o preço reduzido pelo fabricante para R$ 29.900 e com C-ABS, que custava R$ 34.800, o modelo 2013 está sugerido pela fábrica por R$ 31.990.


Customização C

ustomização deriva da palavra custom (em inglês), que em seu adjetivo significa “feito sob encomenda”. A customização significa transformar uma peça a fim de deixá-la nova e única. Pode ser uma personalização mais simples, feita através de pintura especial, cromeação, acessórios ou uma modificação mais radical, com trabalhos de performance, modificação de peças e formatos, ou alteração completa da motocicleta.

Não há marca ou estilo de motos que não possa ser customizada: chopper, boober, street, vintage. Até mesmo as motos para uso urbano podem ser criadas ou transformadas de acordo com o seu gosto, e às vezes a customização da moto se estende ao corpo com tatuagens e vestuário.

s a d r o t Dou uinas máq , truques, s e s i l á n a e Dicas, mpenho e s e d , s a i melhor otocletas m m e a c i mecân Por Paulinho Henn

As edições seguintes vamos tratar da customização em várias formas. Já falamos sobre performance, se perdeu veja as edições anteriores.

Os motociclistas sempre desejaram deixar suas motos com sua própria característica e identidade. Para atender os mais variados pedidos dos clientes as customizações podem ser feitas com inspirações nos mais inusitados temas, do vintage ao futurista, do clássico ao inovador, da beleza ao brega, da simplicidade ao excesso.

Foto: Arquivo Pessoal de Paulinho Henn

Com o crescimento do mercado de motocicletas estão surgindo a cada dia novos artistas, personalizadores e customizadores que transformam motos em verdadeiras obras de arte, lindas, únicas que fazerem seus donos sentirem um enorme prazer em sair com suas máquinas para exibir e ver a reação das pessoas.

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Avaliação

BMW S 1000 R Alta tecnologia facilita o controle

Texto: Johnny Inselsperger Fotos: Osvaldo Furiatto Jr.

A

s motos superesportivas têm os motores preparados para atingir altas velocidades. Por isso, geralmente reclamam, muitas vezes, com engasgos e solavancos quando é preciso rodar em baixas velocidades. E foi essa a principal característica que chamou a atenção durante a avaliação da superesportiva BMW S 1000 RR. O arsenal tecnológico permite extrair o máximo da sua performance com segurança em poucos segundos, mas também rodar em baixas velocidades com um funcionamento suave e retilíneo, mesmo em marchas mais altas. Isso torna muito mais fácil a tarefa de conduzir a superesportiva no trânsito urbano, além de permitir acertar a moto para os diferentes tipos de piso e das habilidades de cada piloto. Desde 2012, o modelo ganhou nova curva de torque tornando a entrega de força mais linear e harmoniosa desde as baixas e médias rotações, além de novo mapeamento do motor e o acelerador mais sensível à resposta.

A emoção ao dar partida e ouvir o ronco encorpado, garantia de muita adrenalina com segurança. 18

Equipada com motor com quatro cilindros em linha de 999cc, a S 1000RR alcança 193 cavalos de potência a 13.000 rpm e o torque máximo de 11,42 kgf.m já a 9.750 rpm. Mesmo nascida para as pistas, o sistema eletrônico permite um funcionamento plano e com força em todas as rotações. Um gerenciador central faz toda comunicação entre o controle de potência, tração e freios ABS (antitravamento). No modo Rain, a entrega de potência está limitada em apenas 163 cavalos, o ABS fica mais sensível ao acionamento e o controle de tração entra em ação com menor ângulo de inclinação da moto. É ideal para conhecer as características da moto, pilotos iniciantes, chuva, pista escorregadia e mesmo em passeios por estradas sinuosas. Um ponto acima, a moto entra no módulo Sport, com a entrega de toda potência dos 193 cavalos, mas com bastante interferência do ABS e o controle de tração. Já o módulo Race torna a viagem bem esportiva, onde o ABS tem o

Vamos relevar que estamos tratando de um modelo superesportivo, mas o pouco esterço sempre dificulta as manobras de estacionamento.

acionamento retardado e permite grandes inclinações. Para as pistas ainda existe o Slick, que exige pneus de competição e praticamente desliga todo aparato eletrônico. Estrada Os 453 quilômetros foram percorridos meio a meio entre cidade e estradas e a BMW S 1000RR sempre se mostrou uma moto segura, que adora longas retas, mas também vai bem em trechos sinuosos. As respostas são rápidas aos comandos do guidão e o amortecedor de direção tem dez níveis que passam segurança. O câmbio de seis marchas tem a troca de marcha assistida (Shift Assist), que permite a redução das marchas de forma macia e rápida sem a necessidade de acionar a embreagem ou mexer no acelerador. Isso reflete em saídas de curva com um maior giro do motor e uma impressionante entrega de torque. A maior surpresa foi a facilidade de rodar com a superesportiva - de 202 quilos com óleo e tanque cheio - entre os carros. Ajustando controle de potência, a entrega fica suave e linear, essencial para domar a superesportiva no trânsito lento. Ajustando o controle de tração, tem melhores saídas de curvas em esquinas sujas ou molhadas e até mesmo o destracionamento causado pelas imperfeições das ruas e avenidas. Já o conjunto ciclístico fecha o pacote dando o equilíbrio


RR deixa tudo mais fácil dos 193 cavalos de potência do motor tetracilindrico de 1000 cm³ +

no site Veja galeria completa de fotos e vídeo em testrider.com.br

necessário para ‘espremer’ a moto no corredor entre os carros parados. A posição do piloto é boa e tem espaço suficiente para se ajeitar e conduzir em posições mais agressivas com o peito colado no tanque ou relaxado com as pernas menos flexionadas e os braços bem posicionados graças ao duplo guidão que não fica tão baixo. No semáforo, o motor também esquenta as pernas, mas também é exigir demais quando se coloca a moto completamente fora do seu habitat natural, as pistas. A suspensão é firme, mas não é desconfortável. Além disso, tem vários ajustes. Na dianteira tem curso de 120mm e 130 na traseira, que utiliza monoamortecimento. O painel tem uma infinidade de informações, entre elas o importante indicador de marcha e pode ser programado para uso nas ruas ou na hora de colocar nas pistas. A BMW S 1000 RR está disponível nas cores vermelha, cinza e preta, com preço sugerido pelo fabricante de R$ 72.300 e a tricolor branca, azul e vermelha por R$ 74.800.

Na ga

rupa

Apesar da perna muito dobrada e da posição do corpo Por Cláudia Ramos meio solta lá no alto, o ajuste da suspensão deixa a moto mais confortável e transmite pouco das imperfeições do solo para quem vai atrás. Na verdade, a S 1000 RR não é para garupa, mas ainda assim, foi a melhor das superesportivas que já andei. Nota 4. Cláudia Ramos é motociclista desde os anos 1980. Anda na garupa de motos antes mesmo de nascer

19


Avaliação

Texto: Johnny Inselsperger Fotos: Osvaldo Furiatto Jr.

C

omo em time que está ganhando não se mexe, a Kawasaki manteve as características visuais e de motor e a versão da naked Z1000 2013 ganhou a tradicional cor verde da fabricante japonesa. Se o visual agressivo já seduz os olhos, quando a partida é acionada, o ronco mexe com as entranhas dos apaixonados por motos. O motor continua o mesmo potente quatro cilindros em linha com arrefecimento líquido de 1.043 cc, capaz de gerar 138 cv de potência a 9.600 rpm e o torque máximo de 11,2 kgf.m a 7.800 rpm. Força de sobra para respostas rápidas e altas velocidades. Na rua, ninguém passa despercebido com a Kawasaki Z1000. O design agressivo e o porte musculoso atraem os olhares. Com o desenho da bolha frontal com declive acentuado e o farol de feixes alinhados à seção traseira, a nova Z1000 apresenta uma imagem muito compacta. Esse desenho dinâmico é reforçado pelas tampas das bengalas frontais e amplas aletas evidenciando a admissão do sistema Cool Air. Essa motocicleta de estilo agressivo, praticamente desprovida de carenagem, que é classificada como uma streetfighter, harmoniza o desempenho de uma moto esportiva com o conforto de uma naked. Apesar do 20 grande porte (218 kg e

221 kg com ABS), o modelo tem uma dirigibilidade que impressiona. É uma moto ideal para quem gosta de elevar a adrenalina nas estradas, mas também sente prazer em dar uma volta na cidade sem o desconforto do guidão baixo e a perna muito flexionada. As pedaleiras não são muito recuadas e ideais para o uso urbano. Na estrada, em altas velocidades começa a briga entre o peito e o vento. Mas a vocação da Z1000 para uma pilotagem mais radical não fica restrita ao desempenho do motor. A ciclística do modelo foi desenvolvida para ultrapassar os 200 km/h nas retas e raspar os joelhos no chão nas curvas. O quadro de dupla trave superior e as eficientes suspensões dianteira e traseira seguram essa naked na trajetória em curvas de alta. Uma moto segura e cheia de estilo Para frear todo ímpeto dessa fera, a roda dianteira tem discos ventilados de 300 mm gripados por pinças radiais de quatro pistões. Um cilindro master com bomba radial do freio dianteiro também contribui para bom controle e resposta, oferecidos pelas novas pinças. O freio traseiro apresenta um disco de 250 mm com único pistão, com uma pinça radial. O opcional ABS (sistema de antitravamento dos freios) oferece ainda mais segurança.

O escapamentos estilo quad mantém-se com um elemento de design vindo dos modelos anteriores. O desenho mais curto do escapamento (cada um 2/3 do volume do modelo 09MY) permite que a silhueta da roda seja vista. O painel completamente digital é compacto e chama a atenção pelo charme da lente em tom alaranjado que cobre a tela de cristal líquido com velocímetro, conta-giros com barras, o importante marcador de combustível e as luzes de alerta.

A Kawasaki Z1000 2013 está disponível nas cores verde e preta com preço sugerido pelo fabricante de R$ 46,990 e R$ 49,990 com ABS.


Kawasaki Z1000 está verde novamente Versão 2013 volta às origens na cor e mantém as mesmas qualidades de uma legítima streetfighter Uma moto para gerar muitas sensações de prazer, seja pelo visual, desempenho e a harmonia do conjunto. A Z1000 convida a piloto a altas acelerações.

Mesmo sendo uma moto pensada para ser versátil para estrada ou cidade, a Z1000 esterça pouco e as vezes fica difícil realizar as manobras em baixa velocidade.

Na ga

rupa

A Z1000 é uma moto legal para viagens rápidas. Ela é praticamente uma superesportiva sem carenagem. O banco da garupa é estreito e com pouca espuma, mas tem Por Cláudia Ramos um desenho que ajuda a evitar que o corpo seja projetado frequentemente sobre o piloto. O grip também é bom e mantém o corpo no lugar. A suspensão é firme, mas não chega a ser desconfortável. A posição das pernas é intermediária, nem muito flexionadas, mas nem tanto relaxadas. A visibilidade da garupa é boa e não é preciso se movimentar para ver o que está acontecendo na frente. Nota 7.

Cláudia Ramos é motociclista desde os anos 1980. Anda na garupa de motos antes mesmo de nascer

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Com os pés n

Eventos

Ford Mondeo Vignale Concept Texto: Edimarcio Augusto Monteiro | Test Rider

O

Salão do Automóvel de Frankfurt, na Alemanha, foi marcado pelas montadoras buscando estar próximas dos consumidores em uma Europa marcada pela crise econômica. Até mesmo os carrosconceito apresentados antecipam novidades que vão chegar logo ao mercado ou antecipam novas linguagens de design. Ao contrário de edições anteriores, não houve apostas em protótipos que instigavam a reação do público e, a partir dessa receptividade, é que se decidirá pela produção. Os investimentos feitos estão com os pés na realidade e buscam retorno rápido. O evento também marcou a entrada da Volkswagen e a BMW no segmento dos carros elétricos.

Antecipa uma nova linha premium da montadora para o mercado europeu, prevista para ser lançada em 2015. O sedã tem como a versão Titanium X e tem acabamento especial para público que busca mais sofisticação. O modelo ganha novo

para-choque dianteiro, grade cromada, acabamento interno cromado para dar a sensação premium e rodas exclusivas de 20”. Os bancos, console central e painéis das portas, painel central e volta são revestidos em couro.

Porsche 918 Spyder

+

22

no site Veja galeria completa de fotos e vídeo em testrider.com.br

O primeiro superesportivo híbrido da marca associa um motor a gasolina V8 de 4.6 litros na traseira e dois elétricos, um no eixo dianteiro e outro na traseira. Eles fornecem a potência combinada e 899 cavalos e torque de 93,51 kgf.m. O carro faz o sprint 0-100 km/h em 2,8 segundos e chega aos 337 km/h de velocidade máxima. O carro bateu o recorde no Circuito de Nürburgring Nordschleife, na Alemanha, percorrendo os 20,6 km em 6 minutos e 57 segundos.


na realidade

Salão de Frankfurt foi marcado por investimentos que buscam retorno rápido BMW i8 Apresenta visual futurista, portas que se abrem para cima e semelhanças com outros modelos da montadora. O esportivo híbrido plug-in é feito com materiais de liga leve e alimentado por um motor de 1.5 litro turbo, de três cilindros, e outro elétrico, entregando uma potência combinada de 362 cavalos de potência e 58,12 kgf.m de torque. Fotos: Divulgação

BMW I3 O BMW i3, primeiro carro elétrico da marca, será lançado no Brasil no próximo ano. O hatch, que pode ter as baterias recarregadas em uma tomada convencional, será vendido, a partir de novembro próximo, por 34.950 euros na Alemanha (R$ 105,8 mil). O i3 é equipado com motor que entrega o equivalente a 170 cavalos de potência e 25,5 kgfm de torque, capaz de leválo de 0 a 100 km/h em 7,2 segundos, com velocidade máxima de 150 km. A autonomia é de 130 a 160 km.

Ducati 899 Panigale A Ducati apresentou a inédita 899 Panigale, a irmã menor da 1199 Panigale. Ela é equipada com um motor de dois cilindros e 899 cilindradas, que desenvolve 150 cavalos de potência e 101 kgf.m de torque. O visual das duas motos é parecido, com o novo modelo sendo a versão de entrada das superesportivas da marca. Ela utiliza motor Superquadro e chassi monocoque da 1199, mas as dimensões do propulsor são menores. A 899 tem peso seco de 169 quilos e é equipada com freios ABS (antitravamento), controle de tração, acelerador eletrônico e outros itens. Ela começará a ser vendida a partir do próximo mês no mercado europeu, com preço sugerido de 15.790 euros (R$ 47,65 mil), com duas opções de cores, vermelho e branco. 23


Mercedes-Benz GLA 2014 Forte candidato a ser produzido no Brasil na nova fábrica da montadora, o Mercedes-Benz GLA fez a sua estreia. O utilitário esportivo tem 4,42 metros comprimento, 1,80 de largura e 1,49 de altura. Ele será oferecido inicialmente no mercado europeu com duas opções de motor, ambas sobrealimentadas, de 1.6 litro, com 156 cavalos, e 2.0, de 211cv (leia reportagem completa na página 35).

Opel Monza Concept A divisão alemã da General Motors ressuscita nesse protótipo o nome de modelo que fez sucesso no Brasil entre os anos de 1980 e 1990. O conceito tem o perfil alongado, com uma traseira curta. O design é marcado pelas grandes portas asas de gaivota, que permitem acesso aos bancos da frente e de trás. Ele antecipa a linguagem de design a ser usada pelos futuros carros da marca.

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Dacia Duster 2014 O jipinho ganha seu primeiro facelift, sendo apresentado na mostra alemã pela Dacia, a subsidiária romena da Renault. O SUV compacto traz uma nova frente, com grade com desenho de diamante e frisos cromados. As entradas de ar

também foram redesenhadas e há novos faróis com luzes diurnas de LED. Há ainda novas barras de teto e rodas de liga leve de 16”. Na traseira, o facelift é menor, incluindo detalhes cromados e saída de escapamento redesenhada.


Renault Initiale Paris Concept

Fotos: Divulgação

O conceito Initiale Paris antecipa a linha premium que a Renault lançará no próximo ano. Os modelos serão baseados em modelos europeus da marca, mas que terão acabamento sofisticado e cores distintas. O primeiro carro a ter uma versão da linha será o Clio.

Audi A3 Cabriolet É outro modelo que desembarcará no Brasil em 2014. O novo modelo é baseado na nova versão sedã e é maior do que o antecessor, tendo 4,42 metros de comprimento (um ganho de 18 centímetros), 1,79 de largura (+2 cm) e distância entreeixos de 2,60 metros (+ 2 cm), enquanto a altura diminui em 15mm, ficando em 1,41 metro. A mudança nas dimensões resulta em maior espaço para os passageiros do banco de trás e também no porta-malas, que passa a oferecer 287 litros, com um ganho de 60 litros. O modelo quatro lugares e será inicialmente comercializado na Europa com três opções de motor, sendo a mais potente a 2.0 turbo de 304 cavalos.

Kia Soul 2014 As mudanças estéticas são tímidas, mas o modelo ficou maior. Isso resulta em maior distância entreeixos e largura, melhorando o conforto para os ocupantes, que têm mais espaço para as pernas, cabeças e ombros. A capacidade do porta-malas passa de 340 para 354 litros. O interior é totalmente novo, com material de melhor qualidade e o painel é mais funcional para o motorista.

Volkswagen na era dos carros elétricos A Volkswagen apresenta, na Alemanha, os seus dois primeiros carros 100% elétricos, o e-up! e o e-Golf. O e-Golf é alimentado por um motor de 115 cv e 27,51 kgf.m. O sprint 0-100 é feito em 10,4 segundos, com a velocidade máxima sendo de 140 km/h. O carro roda até 190 km com uma carga na bateria. As vendas começarão no final deste ano, mas a Volkswagen não revelou os preços dos modelos. 25


A Kombi

História

Novas exigências de segurança mar Texto: Edimarcio Augusto Monteiro | Test Rider

E

la já foi tema de músicas, já transportou gerações de estudantes para a escola, se tornou um ícone da indústria automobilística mundial e agora está se despedindo. A Volkswagen Kombi, o primeiro veículo de transporte de carga da marca alemã, se aposenta aos 63 anos, com uma longa ficha de trabalho cumprida. Ela tem ainda muitos fãs, vende bem, é muito usada, mas foi vencida pelo tempo e novas exigências de segurança. O fim da Kombi ocorre com a exigência de freios ABS

26

(antitravamento) e airbag duplo para todos os carros novos vendidos no Brasil a partir de 2014. No dia 2 passado fez exatamente 56 anos que ela começou a ser produzida no Brasil. Mas o projeto do modelo, que começou a ser concebido no final dos anos 1940 e ganhou as ruas da Alemanha pela primeira vez em 8 de março de 1950, mostrou o sinal da idade avançada e não comporta os novos equipamentos. O seu nome vem do alemão Kombinationsfahrzeug,

que quer dizer “veículo combinado” (ou “veículo multiuso", em tradução mais livre). Chegada ao Brasil O modelo teve mais de 10 milhões de unidades vendidas em todo o mundo. A Kombi chegou ao Brasil em 1953 ainda importada da Alemanha e começou a produzida por aqui quatro anos depois. Ela foi idealizada pelo holandês Ben Pon na década de 1940, que queria usar o conjunto mecânico do Fusca num veículo de carga. A produção teve início na Alemanha, com um


dá adeus

rca o fim do modelo, que fez história

motor de 1.1 litro de quatro cilindros, que entregava 25 cv de potência. A velocidade máxima era de 97 km/h.

identidade própria, o que é algo raro hoje em dia, quando muitos modelos de marcas diferentes são facilmente confundidos.

Em 1957, as primeiras unidades foram montadas no Brasil, com um índice de nacionalização de 50%. Na época, era equipada com um motor de 1.200 cc. Ao longo de seis décadas, a Kombi passou por cinco gerações diferentes, mas manteve as linhas originais do primeiro modelo, sendo facilmente reconhecida em qualquer país. O design se mantém como uma

Última mudança A versão mais moderna da Kombi no Brasil surgiu em 1985 – lá se vão 28 anos – com o nome de Carat, quando ganhou teto mais alto, porta lateral corrediça e perdeu a parede divisória do banco dianteiro. No final de 2005, o modelo passou a ser equipado com motor 1.4 8V Total Flex (arrefecido a água), quando ficou

cerca de 20% mais potente quando abastecido com álcool. A planta de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, era a responsável por sua produção em quatro versões: Standard (nove passageiros), Furgão (dois ou três passageiros), Lotação (12 passageiros) e Escolar (15 passageiros). A Standard era responsável por 79,8% das vendas, de acordo com a Volkswagen. A Furgão representa 8,9% e os demais modelos, 11,3%.

Fotos: Reprodução

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Edição limitada Para marcar o final da Kombi, a Volkswagen inicia este mês a venda da edição limitada Last Edition, com apenas 1.200 unidades produzidas, com preço de R$ 85 mil. A versão tem a pintura tipo saia e blusa, que marcou as primeiras unidades produzidas no Brasil, acabamento interno de luxo e elementos de design que remetem às inúmeras versões do veículo. As unidades serão

A Last Edition tema cor azul, com teto, colunas e para-choques brancos, com uma faixa decorativa nessa cor circundando todo o veículo, logo abaixo da linha cintura. As rodas e as calotas são pintadas de branco, remetendo aos modelos mais antigos. A grade dianteira superior também é

pintada na cor azul, assim como as molduras das setas e aros dos faróis. Outro detalhe retrô da Last Edition é o pneu com faixa branca. Os vidros são escurecidos e o vigia traseiro tem desembaçador elétricos. As setas dianteiras têm lentes de cristal branco. A edição será identificada ainda pelos adesivos “56 anos – Kombi Last Edition”.

Fotos: Divulgação

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numeradas e terão placa de identificação.


Em cartaz Os vídeos mais vistos no site da Test Rider Fotos: Reproduções

Um motociclista saiu vivo após ser atingido por um caminhão na Rodovia BR-116, em Vitória da Conquista (BA). testrider.com.br/?p=35601

Três estudantes de cinema da Alemanha produziram uma propaganda usando o Mercedes-Benz Classe C que gerou muita polêmica. testrider.com.br/?p=36563

O teste com o Can-Am Spyder Roadster RSSA atraiu a curiosidade. É um veículo diferente, tem duas rodas na frente e uma na traseira. testrider.com.br/?p=35119

Um estranho veículo é usado para transporte poste de energia elétrica na cidade de Wenzhou, na província de Zhejiang, na China. testrider.com.br/?p=36411

A cidade de Nara, no Japão, teve as suas ruas invadidas + no site pelo uma manada Veja esses e de veados da outros vídeos no site testrider.com.br raça sika. testrider.com.br/?p=36166 29


Lançamento

Enfim, o Novo

Brasil passa a receber a sétima geração do mo Texto: Edimarcio Augusto Monteiro | Test Rider

A

Volkswagen lança o Novo Golf, com o Brasil finalmente ficando em igualdade com o modelo vendido na Europa. A sétima geração do hatch chega às concessionárias com muitas novidades em relação à geração 4,5 fabricada em São José dos Pinhais (PR). Esse salto de fases resulta em um carro totalmente novo não apenas no design, mas também em tecnologia e projeto. Lançando mundialmente há um ano, o hatch foi o primeiro modelo da marca a usar a nova plataforma modular MQB, ganhando 59 milímetros de distância de entreeixos, com 6mm a mais de espaço para os passageiros da frente e 6mm atrás. As mudanças nas dimensões são para melhorar a dirigibilidade e o conforto. A capacidade do porta-malas aumentou de 350 para 380 litros. Agora, ele tem 4.255 milímetros de comprimento, 1.799 de largura e 1.452 de altura. O carro também está 100 quilos mais leve graças ao o uso maior de aço ultrarresistente, o que contribui na economia de combustível. Versões O novo Golf chega importado da Alemanha em duas versões, a Highline e a GTI, equipadas com motor TSI a gasolina, o que significa que são turbocomprimidos e com injeção 30

direta de combustível, com quatro cilindros e 16 válvulas (quatro por cilindro). A Highline é impulsionada por um motor 1.4 com a tecnologia BlueMotion, que busca garantir desempenho, potência e ao mesmo tempo reduzir o consumo e as emissões. O bloco entrega 140 cavalos de potência, associado a um câmbio manual de seis velocidades ou automática DSG de sete marchas com função Tiptronic (trocas sequenciais). A segunda versão é a esportiva GTI, que

tem um motor 2.0 de 220 cavalos entre 4.500 e 6.200 rpm, acoplado a uma transmissão automática DSG de seis velocidades também com função Tiptronic. Na Europa, há o Golf R, um versão de 300 cv, mas que não virá para o Brasil.


o Golf chegou

odelo e fica em pé de igualdade com a Europa Equipamentos A sétima geração traz para o mercado nacional uma série de equipamentos inéditos em seu segmento. Entre eles está o sistema Start&Stop, que desliga

momentaneamente o motor quando o carro para num semáforo, por exemplo. Para ligar, basta acelerar, a resposta é imediata. Essa tecnologia busca essencialmente a redução de consumo de gasolina.

+

no site Veja galeria completa de fotos em testrider.com.br

O hatch também é recheado de tecnologia e equipamentos de segurança. Entre eles está o Pro Active. No caso de uma frenagem forte, o sistema aumenta a pressão dos cintos de segurança antevendo o possível acionamento dos airbags. Diante de uma situação crítica, o teto solar e as janelas laterais são fechados. No caso das janelas, é deixada uma pequena abertura. Todas as versões serão equipadas de série com sete airbags (dois frontais, dois laterais, dois do tipo cortina e um de joelho, para o motorista) e controle eletrônico de estabilidade (ESC). Há ainda rádio CD player, freios com sistema Multicollision Brake, freio de estacionamento eletromecânico com função Auto Hold, bloqueio eletrônico do diferencial XDS e alerta de perda de pressão dos pneus.

Foto: Divulgação

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Lançamento

Texto: Edimarcio Augusto Monteiro | Test Rider

A

Mitsubishi lança no mercado brasileiro a nova geração do Outlander, apresentada no final do ano passado durante o Salão do Automóvel de Los Angeles. O SUV, que já foi vendido por aqui como Airtrek em sua primeira geração, começará a ser vendido em setembro, com preço a partir de R$ 102.990. Importado do Japão, o utilitário esportivo usa uma nova plataforma, a RE, e tem 4.655 milímetros de comprimento, 1.800 de largura, 1.680 de altura e a distância entreeixos é de 2.67 milímetros. Comecei falando das dimensões porque o modelo é vendido em duas configurações, de cinco e de sete lugares, sendo mais uma opção no mercado nacional para quem precisa de espaço para mais duas pessoas. O Outlander 2014 é equipado com vários itens de conforto e segurança. Um deles é o controle de cruzeiro adaptativo, que funciona a partir de 60 km/l. Ele acelera ou reduz a velocidade sempre mantendo uma distância prédeterminada do veículo à frente, o que dá uma folga para o motorista.

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O SUV conta ainda com o Forward Collision Mitgation, um sistema de frenagem automática que entra em operação com o veículo rodando até 40 km/h. Sensores instalados na parte da frente identificam um obstáculo e acionam os freios, além de alertar o motorista através de um sinal sonoro no painel. Versões O utilitário esportivo é bem equipado desde a sua versão de entrada, a 2.0. Ela tem como itens de série nove airbags, freios com ABS (antitravamento) e EBD (distribuidor eletrônica da força de frenagem), controles de tração e estabilidade, arcondicionado digital de duas zonas, faróis de LED e de neblina e sistema multimídia digital com tela sensível ao toque (touch screen), chave presencial, partida por botão, bancos de couro elétrico e outros itens. Essa versão é alimentada por um motor a gasolina de 2.0 litros, o mesmo da geração anterior, de quatro cilindros, que entrega 160 cavalos de potência e 20,1 kgf.m de torque, associado a um câmbio CVT (que simula seis marchas) e tração 4×2.

A versão intermediária é a V6 GT 4×4, que, como o próprio nome diz, tem propulsor de seis cilindros, com 3 litros, que desenvolve 240 cavalos e 31 kgf.m de torque. A transmissão é automática de seis velocidades com opção de trocas sequenciais através de borboletas no volante e a tração é integral. Esse modelo incorpora faróis bixenônios, controle de cruzeiro adaptativo, terceira fileira de bancos, sensores de chuva e crepuscular, câmeras de ré e outros equipamentos. O top de linha é o V6 GT 4×4 com Full Technology Pack, que tem a mesma mecânica da intermediária e acrescenta na parte de equipamento o Forward Collision Mitigation e o Hill Start Assistance (auxílio automático para partidas em rampa, para frente ou para trás).

Os preços sugeridos são: n 2.0 CVT = R$ 102.990 n V6 GT 4×4 = R$ 130.990 n V6 GT 4×4 Full Technology Pack = R$ 139.990


Novo Outlander chega ao Brasil SUV da Mitsubishi tem versões de cinco e sete lugares e nova plataforma

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Lançamento

Texto: Edimarcio Augusto Monteiro | Test Rider

A

Mercedes-Benz revelou o inédito GLA, seu novo SUV de entrada que chega para competir com o Audi Q3, BMW X1 e Range Rover Evoque. O modelo é cotado para ser produzido no Brasil em uma nova fábrica da montadora no país. O utilitário esportivo usa a mesma plataforma MFA utilizada pelo Classe A, Classe e CLA. A versão final do utilitário esportivo é bem parecida com o conceito revelado há quatro meses, durante o Salão de Xangai na China. Apenas as linhas foram atenuadas, o que é comum em carros de série, principalmente na dianteira e traseira, mas o resultado final ainda é um veículo com ar esportivo, aparência dinâmica e em linhas com os outros modelos da marca. O GLA tem 4.417 milímetros de comprimento, 1.805 de largura e 1.494 de altura, sendo 125 milímetros maior do que o Classe A, no qual se baseia, embora a distância entreeixos dos dois modelos seja a mesma, 2.699 milímetros. Ele será vendido no mercado europeu a partir do início do próximo ano com opções de motor a gasolina, de quatro cilindros, e a diesel, com tração dianteira ou 4×4. A versão de entrada terá um motor de 1.6 litro turbo com 156 cavalos de potência. Em 2014, será lançada a versão mais potente do 34

SUV, a GLA 45 AMG, equipada com motor turbo de 2.0 litros de 360 cavalos de potência. O modelos com tração dianteira terão câmbio automático de sete velocidade de dupla embreagem, que será oferecida como opcional no caso de tração integral. Os modelos com tração 4×4 serão equipados com o sistema 4Matic, com distribuição de 50% de torque para as rodas dianteiras e traseiras em condições normais. A posição de dirigir é mais alta do que do hatch Classe A. A altura do banco do motorista é de 549 milímetros, contra 276 no Classe A. O visual interno segue a linha dos outros veículos da Mercedes, com três entradas de ar circulares, tela multimídia no painel e o mesmo painel de instrumentos do Classe A. O SUV oferece cinco lugares, com porta-malas com capacidade para 421 litros, que sobre para 836 litros com o banco traseiro rebatido. Todas as versões contarão com a função Downhill Speed, que controla a velocidade em descidas mais inclinadas. A transmissão contará com o modo offroad, que altera o desempenho do motor.

Merced que Novo SUV de entrada da marca chega para brigar com Audi Q3, BMW X1 e é cotado para ser produzido no Brasil


des apresenta o GLA, pode ser feito aqui +

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Radar

Punto BlackMotion é lançado O Fiat Punto ganha a série especial Blackmotion, que aposta no pacote de equipamentos. Com preço sugerido de R$ 49,9 mil, ele oferece arcondicionado, para-brisa degradê, banco do motorista com regulagem de altura, alerta de limite de velocidade e manutenção programada, bancos dianteiros com regulagem milimétrica do encontro, bancos em tear esportivo com identificação borda, freios ABS (antitravamento) e kit aerodinâmico. O motor é 1.8 flex de 132 cv.

Triumph Street Triple em nova cor

A Volvo iniciou as vendas do XC60 reestilizado no mercado brasileiro. O SUV ganhou nova frente, com para-choque, grade e faróis redesenhados. Por enquanto, ele é vendido apenas na versão Dynamic T5, que é equipado com arcondicionado de duas zonas, seis airbags e controle de cruzeiro. Ele é impulsionado por um motor turbo de 2.0 litros de 240 cavalos de potência. O Dynamic T5 tem o preço sugerido de R$ 154.900.

S10 e Trailblazer ganham mais potência A linha 2014 da Chevrolet S10 e Trailblazer chega com motor mais potente e novos equipamentos. A versão turbodiesel ganha a segunda geração do motor de 2.8 litros, que está mais potente, entregando 200 cavalos a 3.600 rpm, contra os 180 cv anteriores a 3.800 giros. O torque também aumentou, passando de 47,9 kgf.m a 2.000 rotações para 51,0 kgf.m a 2.000 rpm, sendo que 90% já estão disponíveis a partir dos 1.700 giros.

Peugeot traz novo câmbio automático

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XC60 reestilizado desembarca no Brasil

A Triumph lança uma nova cor, a verde (cosmic green), para a Street Triple 675. Ela se junta às outras opções: azul, branca e preta. A moto tem o preço sugerido de R$ 31,9 mil, com freios ABS (antitravamento) e frete incluso. Montada em Manaus (AM), a Street Triple é equipada com motor refrigerado a água de 675 cc, três cilindros, que entrega 85,2 cv de potência, associado a um câmbio de seis velocidades.

O Peugeot 408 Allure 2014 ganha um novo câmbio automático de seis marchas em substituição ao de quatro. É a mesma caixa da versão top de linha Griffe, o que aumentou o preço da versão intermediária em R$ 2 mil, que passa a ser de R$ 65.990. O motor continua sendo o mesmo 2.0, que entrega 151 cavalos de potência e 22kgf.m de torque quando abastecido com etanol, ou 143 cv e 20 kgf.m com gasolina.


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U.S. Marshals White Walls

Fotos: Reprodução

Vamos falar agora de um dos mais míticos carros do mundo, os Cadillacs. São usados no cinema como carros fúnebres, como no exemplo, um Cadillac Fleetwood Funeral Coach que aparece no filme U.S. Marshals. Os carrões inspiram tanto a criatividade artística que a dupla Macklemore e Ryan Lewis, que vem fazendo muito sucesso no mundo do rap e já chegou ao primeiro lugar na Billboard norte-americana, lançou uma nova música dedicada à Cadillac. A homenagem se chama “White Walls”, uma referência aos pneus com faixa branca.

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