REVISTA PLANETA ÁGUA 176

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Revista

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ANO XV - 176 - AGO/SET/2019 - 12,00

Já alertávamos 10 anos atrás

Planeta Água 82, Dezembro de 2010: “Precisamos parar de agredir nossa casa”

“Os invasores somos nós”



SUCESSO TOTAL, A NOSSA FESTA DE 41 ANOS


Odilon Alves Rosa Revista

EXPEDIENTE A revista Planeta Água é uma publicação mensal da Versátil Consultoria em Direito e Comunicação Social revistaplanetaagua.com.br Fundada em 2004 R. Benjamin Constant, 2018 - Centro Anápolis - Goiás - Brasil - 75 043 010 (62) 3311-3489 / 9 9151 0193 Diretor Geral Odilon Alves Rosa DRT-GO: 0860/86 - OAB-GO: 12.754 odilonagua@gmail.com Diretora Executiva Ana Aparecida de Morais DRT-GO: 01789/04 anamoraisagua@gmail.com Correspondentes Dijan de Barros Rosa (Brasil) djbarros@hotmail.com Dijane Christina de Barros Rosa Costa (Canadá) dijane@pop.com.br Gustavo Costa (Canadá) Aurélio Rezende Campos Rosa (Europa) aureliorezenderosa@gmail.com Leila Morais - Lagoa da Prata - (MG) lduartemorais@yahoo.com.br Colaboradores Julia de Morais Alves Rosa Sofia de Morais Alves Rosa Regina Célia Baptista Pinheiro Luis Monteiro - Egon Krakeke Orlando Baiano - Pimenta Voadora Viviane Régia - Paulo Giovani Afonso Lima Pontos de venda e distribuição (Revistarias e outros) Anápolis Magazine Anapolino (Rua Manoel D’Abadia) Bancas da Rua Sócrates Diniz (ao lado do Restaurante Chão Goiano) Praça Badia Daher Praça James Fanstone Rua Engenheiro Portela (ao lado dos Correios) Vila Jaiara (em frente ao SESI) Rua Pe. Casteli (Bairro Jundiaí) Goiânia Banca dos Concursos Av. Goiás em frente à Caixa (Antes da Praça Cívica) Abadiânia Trilha dos Pireneus (Planalmira) Prottis - ArtCouro Corumbá de Goiás Pousada da Regina Centro Comercial Bica D’Água Pirenópolis Tilapatur - Pousadas - CAT Goianésia Varanda Restaurante

Edição 176 - AGO/SET/2019 com circulação em AGO/SET/OUT/2019 (versão impressa) e indefinidamente (versão online) Impressão: CIR - Gráfica e Editora LTDA (62) 3202-1150 As opiniões e pontos de vista emitidos nas reportagens e artigos assinados são da inteira e total responsabilidade de seus autores comercial@revistaplanetaagua.com.br odilonagua@gmail.com

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João Cesário, o encontro

s protestos silenciosos e extinção da raça humana e garantir pacíficos do Extinction Re- qualidade de vida no planeta Terra. bellion em defesa da pre- Mas há outra vertente, um pouco servação da vida no planeta, esquecida pela centralização das crescem de forma acelerada em todo atenções nas queimadas e no desmao mundo e precisam da participação tamento, que é a da recuperação e de cada cidadão, em todos os países e preservação das matas urbanas, córrecidades, para formar um bloco maciço gos, riachos, ribeirões e rios por todo em defesa da Terra e de suas belezas este mundão afora, notadamente no nosso caso - na maioria dos 5.570 naturais. Em defesa da vida. A adesão de todos os países - indistin- municípios brasileiros, entre eles, tamente - ao Acordo de Paris é uma Anápolis, situada nos contrafortes do das metas buscadas pelo ER com seus Planalto Central do Brasil e consideraprotestos e ações e palestras ministra- da um divisor de águas por abrigar as das por voluntários como a que ocor- nascentes de rios que correm em direu em Anápolis no mês de setembro, versas direções. Elaborar e executar o na Casa dos projeto piloto Cursos, mide recuperanistrada por ção do Córrego João CesáAurélio Rosa, rio, que nasce nosso correspondente na na região do Córrego João Cesá rio Europa, com Anashopping, as nt sA significativa Vila dos Ofia od irã ciais da Base participação. e b Ri Aérea e UniEMas, além dos vangélica, protestos e correndo em dos alertas para o perigo do aquecimento glo- direção ao Brasil Park Shopping onde bal, que pode varrer a humanidade da deságua no Ribeirão das Antas é o face da Terra se não for freado agora, primeiro passo para a revitalização de estão as ações individuais e locais de toda a bacia do mais importante curso recuperação, conservação e preserva- d’água desta progressista cidade. Para ção do meio ambiente e da natureza. tanto, necessário se faz a união de esCada um de nós, cada família, comu- forços do poder público, iniciativa prinidade, cada população de cada uma vada e comunidade em geral como as das cidades do planeta precisa come- dezenas de condomínios, faculdades e çar a agir e a viver - de verdade - fo- residências construídas na APP - Área cados na preservação e no respeito ao de Preservação Permanente do João meio ambiente e às futuras gerações. Cesário que têm agora, no projeto Práticas como o desmatamento e as piloto de revitalização do Córrego queimadas para abrir espaços a serem João Cesário, a oportunidade única ocupados pela monocultura e pela pe- de se redimirem e, mais importante cuária, estão entre as principais causas ainda, se juntarem ao esforço global do aquecimento global e racionalizá- pela preservação da vida na Terra, -las é o primeiro passo para evitar a nossa única moradia no Universo.

Frase do mês

PRECISAMOS PLANTAR MAIS E COLHER MENOS revistaplanetaagua.com.br


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ANO XV - 176 - AGO/SET/2019 - 12,00

Já alertávamos 10 anos atrás

Planeta Água 82, Dezembro de 2010: “Precisamos parar de agredir nossa casa”

“Os invasores somos nós”

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SUMÁRIO revistaplanetaagua.com.br

CAPA

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ENTREVISTA

As agressões ao planeta Comandante da Marinha, aumentam de intensidade na almirante Ilques Barbosa mesma proporção da resposta Júnior, compara o avanço da Natureza com as chamadas das manchas de óleo pelo catástrofes naturais, uma reação litoral do Nordeste, a um em cadeia às ações do bombardeio contra o País. homem que poderão levar à “Foi uma agressão ambiental extinção da raça humana. As que afetou os interesses chances de uma reversão desse nacionais. Uma ameaça, quadro são cada vez menores. não só ao governo Capa: Daniel Carvalho (in memorian) brasileiro, mas ao Brasil”. (Páginas 28 e 29) (Página 08)

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ANÁPOLIS INAUGURA NOVO CICLO DE CRESCIMENTO

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AGRICULTURA

CORUMBÁ CONCESSÕES INCENTIVA PRODUÇÃO AGROECOLÓGICA

41 CLIMA

CRONOGRAMA DA CRISE CLIMÁTICA

12. GOTÍCULAS Corrida Kids tem apoio do Gran Life Medical Complex 12. GOTÍCULAS ANEEL insiste na proposta de taxação da energia solar 15. CARROS É verdade que não se pode usar o freio de mão após o carro andar em um track-day? 16. SOLIDARIEDADE Tampamania: A união que transforma vidas 19. REFLEXÃO Você teria sono para dormir deitado sobre uma folha de papelão? 25. MUNDO CORPORATIVO O que fazer se você odeia seu chefe? 30. PERISCÓPIO Saga Toyota Anápolis lança o Corolla 2020 35. GASTRONOMIA Espaguete à carbonara 37. COZINHA Cuidados com o pano de prato que todos nós devemos ter 39. LEGISLATIVO Em defesa do DAIA

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45. COMEMORAÇÃO Nos 30 anos do Templo da Boa Vontade, Paiva Neto exalta a Cidadania do Espírito

(Frederico Mellado/ARG/Flickr)

CLIQUE GOVERNO

43. SINDICALISMO SITTRA firma convênio jurídico: Conheça seus direitos

MACRON E BOLSONARO: SÓ ÁGUA BENTA PODE TEMPERAR

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49. ASSOCIATIVISMO Em reuniões da ACIA, SUDECO garante apoio ao DAIA Municipal

SEÇÕES 04. EDITORIAL 08. ENTREVISTA 12. GOTÍCULAS 19. REFLEXÃO

21. PLANETINHA 30. PERISCÓPIO 35. GASTRONOMIA 43. SINDICALISMO revistaplanetaagua.com.br


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ENTREVISTA

ALMIRANTE ILQUES BARBOSA JUNIOR

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comandante da Marinha, almirante Ilques Barbosa Júnior, em diversas entrevistas, compara o avanço das manchas de óleo pelo litoral do Nordeste, desde o início de setembro, a um "bombardeio" contra o País. Nos últimos dias, o governo federal tem sido cobrado na Justiça por mais ações para conter o espalhamento do poluente. Conforme o militar, o culpado ainda não foi identificado, mas está entre os navios que circularam em alto-mar, na faixa de 300 a 500 quilômetros da costa leste de Sergipe. Confira alguns trechos.

“Vazamento de óleo é bombardeio contra o Estado brasileiro” Quais são os procedimentos em andamento no caso desse chamado desastre ambiental? Primeiro, é preciso identificar a origem. A segunda frente está relacionada com a neutralização, o máximo possível, dos impactos ambientais e econômicos. É inédita uma agressão que alcance 2.200 quilômetros de costa. É uma situação sem registro na história marítima. Eu diria até, em termos militares, que é como se o Brasil sofresse um ataque militar, um bombardeio contra o Estado brasileiro, que teve impacto na nossa sociedade. Foi uma agressão ambiental que afetou os interesses nacionais. Uma ameaça dessa magnitude não é a um governo. É ao Brasil. Qual a principal suspeita? Pela nossa área marítima, Atlântico Sul, passam diariamente 2 mil navios. Desses, filtraram para mil e chegaram a 30 embarcações suspeitas de transporte do óleo. Estamos investigando os navios que transitaram entre 300 e 500 quilômetros da costa Leste de Sergipe, que não se identificaram nem informaram incidente, que podem ser chamados de "dark ships" que é um navio que tem seus dados concretos informados, mas em função de qualquer restrição ou de qualquer embargo tem uma carga que não pode ser comercializada. Isso descarta completamente um acidente não intencional? Não, de maneira alguma. Mas a probabilidade fica cada vez mais baixa. O petróleo é venezuelano? Tivemos identificação pela Petrobrás.

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Estamos dizendo que o óleo não é processado ou comercializado no Brasil. E os tambores da Shell que foram encontrados nas praias? A Shell foi questionada pelo Ministério do Meio Ambiente. As informações foram prestadas e estão fazendo parte do rol de investigação em curso. O derrame de óleo mostra fragilidade ao monitorar a costa? Pode acontecer na costa de qualquer país, porque foi um fato criminoso.

O que faltou fazer para não termos detectado isso? Essa pergunta é muito difícil. Mas, se fosse na costa dos EUA aconteceria do mesmo jeito. Se fosse na França, também. O navio mercante tem o direito de não se identificar. Aí, ele produz um derrame desta natureza, extremamente difícil de detectar por satélite. E o aprimoramento do gerenciamento da Amazônia Azul? Como seria isso? Quanto custaria? Uma solução é colocar um sistema de detecção ativa por radares em todo o litoral, de alta frequência, com alcance de até 350 milhas do litoral, com custo estimado em R$ 1 bilhão. Para instalação por fases, demoraria cinco anos.

Mas não há previsão de instalação desse sistema porque as prioridades são outras. A Marinha vem tocando esse projeto por conta própria, sem nenhum parceiro, mas paulatinamente. Está havendo uso político desse desastre contra o governo? Não diria que está ocorrendo. Se estiver ocorrendo, não é correto de acontecer e aí seria uma outra história. Ainda tem muito mais óleo para aparecer? A gente trabalha com possibilidades. Para cada uma, temos de ter um plano de contingência. Se foi um acidente, pode acontecer outro. Se foi intencional, pode acontecer de novo. Se seria possível a repetição do caso, sinceramente não sei. Neste momento, desconheço. O óleo fica submerso e só aparece com a arrebentação. O governo quer mudar a regra internacional para obrigar os navios a se identificarem? Vamos propor ao Ministério das Relações Exteriores que leve à Convenção Internacional sobre o Direito do Mar, da Organização das Nações Unidas que se exija, mesmo que em alto-mar, além da nossa margem territorial, que todos os navios mercantes informem suas posições, como acontece. O que deixou de ser feito? Houve falta de agilidade? Talvez, pelo ineditismo, foi fazer uma melhor comunicação, melhor divulgação do trabalho que realizamos. Não houve falta de agilidade. Todos os órgãos responderam imediatamente. revistaplanetaagua.com.br


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GOTÍCULAS

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atriz Jane Fonda foi presa duas vezes, em Washington, capital dos Estados Unidos quando protestava contra as mudanças climáticas. Aos 81 anos, ela foi algemada e conduzida pela polícia por fazer a demonstração pública sem autorização. No próprio site, o Opens a New Window, Jane comentou: “Como Greta Thunberg falou, ‘nossa casa está pegando fogo’, e nós precisamos agir agora!”.

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ais de 400 crianças, com faixa etária entre 0 a 14 anos, se inscreveram na Corrida Kids que aconteceu no Parque Ipiranga localizado no bairro Jundiaí em Anápolis, na manhã deste dia 12 de outubro. O evento, que neste ano teve a colaboração do Gran Life Medical Complex, chega em sua 6ª edição e se firma como a tradicional corrida do Dia das Crianças. As competições foram realizadas por faixa etária e as crianças foram premiadas com medalhas e troféus, contando ainda com várias atrações para a criançada. O Gran Life, o primeiro Mixed-use de Anápolis que vai contar com um hospital que carrega a consultoria do Sírio Libanês, apoiou a iniciativa.

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ICMS Ecológico

Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás, divulgou a lista completa dos municípios contemplados com o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) Ecológico após apresentação de recurso junto à pasta. Dos 246 municípios goianos, 193 estavam aptos a pleitear o benefício. Destes, 145 tiveram pedidos indeferidos ou parcialmente aceitos na análise de documentação e, por isso, pediram que a decisão fosse revisada. O ICMS Ecológico é um mecanismo tributário que possibilita aos municípios acesso a parcelas maiores dos recursos financeiros arrecadados pelos Estados.

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Corrida Kids tem apoio do Gran Life Medical Complex

ANEEL insiste na proposta de taxação da energia solar

mercado de energia solar no Brasil vem crescendo pela adesão de consumidores que veem vantagens a longo prazo com a implementação do sistema de energia limpa. Porém, a Agência Nacional de Energia Elétrica pode frustrar muitos interessados na adoção desse sistema em breve. Isso porque a ANEEL está propondo uma nova taxa sobre o valor dessa energia. Hoje o que acontece é que a produção dela injeta nas redes elétricas uma quantidade de energia que então gera créditos na proporção de quase 100% para a fatura mensal do consumidor. Muito em breve isso poderá mudar. A nova medida em estudos visa reduzir essa compensação em créditos para apenas 68%, ou seja, seria como criar uma taxa de té 32% em cima dessa produção, diminuindo ainda mais as vantagens dessa adoção que já prevê um investimento inicial alto e que se paga com os anos. Se a medida for realmente confirmada isso significará desincentivo CAMINHADA AO POR DO SOL NO CENTRO DE ANÁPOLIS-GO a esse nicho de mercado.

CLIQUE VIDA SAUDÁVEL

Jane Fonda é presa por protestar contra as mudanças climáticas

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Praça de Alimentação - Piso 2 Anápolis-Goiás


SAÚDE

Uma já era bom, duas é melhor ainda. Agora também no Brasil Park Shopping.

Av. São Francisco, 251 B. Jundiaí Anápolis-GO


CARROS

É verdade que não se pode usar o freio de mão após o carro andar em um track–day?

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Sistema de freios é sensível a altas temperaturas e exige cuidado especial em cenários específicos

im, e isso também vale após o carro ter passado por uma situação de uso intenso do freio, como em uma descida de serra. Mas o problema é mais crítico em carros que usam discos ao invés de tambor. Track day é um evento organizado em uma pista, autódromo fechado ou até mesmo em kartódromos para que os amantes de velocidade e adrenalina tenham onde pilotar seus carros ou motos no limite com segurança e dentro das leis. Diferença térmica Quando o freio é acionado, pastilhas e lonas são então pressionadas contra o disco/tambor, transformando a energia cinética do carro em calor enquanto reduz a velocidade do veículo. Como esses componentes são feitos para dissipar a energia térmica por igual, quando o freio de estacionamento é acionado, as pastilhas impedem

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que a área onde estão encostadas esfrie rapidamente, criando uma diferença térmica que pode fazer com que o disco entorte. Além disso, a contração do material conforme ele vai esfriando pode fazer com que o disco se afaste da pastilha, soltando o carro. No caso do tambor ocorre exatamente o contrário: acionar o freio de estacionamento com ele muito quente pode fazer com que as lonas “colem” no in-

terior do conjunto e travem o veículo mesmo que esteja com o freio aliviado. Em alguns destes casos é possível que o condutor consiga destravar o veículo andando de ré com ele, mas em situações extremas somente um mecânico poderá descolar as lonas do tambor. Exceção Uma solução atualmente em desuso na indústria inibe o freio de estacionamento de ter problemas com altas temperaturas. Esse conceito envolve a adoção combinada de sapatas na parte interna do disco, que passa a ser também um tambor. Essas lonas são acionadas somente pelo freio de estacionamento. Por ser muito pesado, esse dispositivo foi substituído pelo acionamento do freio de estacionamento na própria pinça. Alguns superesportivos inclusive possuem uma segunda pinça extra, exclusiva para paradas.

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SOLIDARIEDADE

Momentos Tampamania: gincana, explanação, recolhimento e doação. Participe: www.tampamania.com.br

Tampamania, a união que transforma vidas

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untar tampinhas de plástico para doar cadeiras de rodas. Essa é a ideia que se transformou no projeto Tampamania, de natureza socio-ambiental, que recolhe doações de tampinhas, as vende para uma empresa de reciclagem e, com o valor obtido, compra cadeiras de rodas. O dinheiro da venda de 350 quilos de tampinhas é suficiente para doar uma cadeira. Início Na verdade, o projeto iniciou-se como uma campanha denominada Tampamania, realizada pelo Rotary Club Goiânia União Campineira – Distrito 4530, em 201, idealizada pelo rotariano Ademir Pereira da Silva e que se tornou um grande projeto devido à extraordinária e crescente adesão dos mais diversos segmentos da sociedade. Presente em quase a totalidade de países do mundo o Rotary Club é um clube de serviços cujo lema principal é “dar de si, sem pensar em si”. Com essa filosofia, diversos clubes de Rotary abraçaram a campanha que se espalhou por diversas cidades goianas e também de outros estados. Em Anápolis, onde o também rotariano

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William Sabino Rodrigues coordena as ações de recolhimento e troca das tampinhas por cadeiras de rodas, as adesões são cada vez maiores. Parceiros Em 2014, William Sabino que é associado ao Rotary Club Anápolis, assumiu a coordenação da campanha no município e região e hoje os sete clubes do Rotary de Anápolis participam das ações do Tampamania. “Nossos parceiros são as instituições de ensino, comércio, serviços e comu-

nidade em geral, com participações eventuais, mas muito bem-vindas, do poder público”, afirma o rotariano William Sabino, lembrando que é na força do voluntariado e das doações que o Tampamania se sustenta, cresce e consegue beneficiar um número cada vez maior de pessoas. “Atuamos suprindo três vertentes: a ambiental, a da saúde e a social”, revela Sabino. Aproximadamente 400 cadeiras já foram doadas pelo Tampamania, 80 delas no município de Anápolis e região.

Milhares de tampinhas transformando as vidas de centenas de pessoas revistaplanetaagua.com.br


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MUNICÍPIOS

Ele tem as nossas vidas em suas mãos! Obrigado por tudo!

18 de Outubro Dia do Médico!

AMÉRICO FERREIRA DOS SANTOS VEREADOR (PSDB)


REFLEXĂƒO

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PLANETINHA Murilo Filho passeando com o vovô Sóstenes Arruda. Cúmplices!

Helena Luíza com a mamãe Rávila Vitória. Confidentes!

Julia de Morais Alve sa Sofia de Morais Alvess Ro Rosa

Jorge Miguel (1) e João Paulo (12) comemoraram no mesmo dia (12/10) abraçados pelos pais, Graciene e Jalles dos Santos, demais familiares e amigos. Parabéns!

Carina e Rodrigo Tavares com os filhinhos Nicole e Pedro Tavares. União familiar!

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Isabela navegando com o papai Paulo Cintra. Boa pescaria!

Com o Dr. Ruiter Silva em seu consultório. Parabéns pelo profissionalismo!

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CIDADE

Anápolis inaugura novo ciclo de crescimento Avança o projeto de implantação do Distrito Industrial Municipal, que teve ciclo de audiências públicas concluído na ACIA

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ais empregos, tecnologia e inovação para a cidade. É o que pretende a Prefeitura de Anápolis com o novo distrito industrial municipal, que será instalado estrategicamente na região norte. Construído coletivamente, o projeto caminha para sua fase final, após conclusão do ciclo de audiências públicas no dia 23/10, durante reunião da Associação Comercial e Industrial de Anápolis (ACIA). Novo ciclo “Um novo ciclo de crescimento está sendo inaugurado na cidade, foi um compromisso que fizemos com a população e o setor produtivo. Aliamos preservação ambiental e desenvolvimento socioeconômico, assim, as empresas do novo polo serão de base tecnológica, pois não produzem resíduos”, explicou o prefeito Roberto Naves durante o evento. Ele reforçou que, enquanto outros municípios estão estagnados, as obras estão espalhadas nos quatro cantos de Anápolis. “Estamos trabalhando por soluções permanentes e este distrito municipal é uma delas”, afirmou e aproveitou para pontuar os investimentos em infraestrutura no município, a exemplo das obras de drenagem, para resolver o problema crônico de escoamento de água na cidade, pavimentação das vias e a recuperação da erosão da Vila Formosa. Citou também o GraduAção, que estimula a formação de mão de obra ofertando 300 bolsas universitárias para estudantes de baixa renda, e as ações de desburocratização, implantadas desde o início da gestão, para

incremento do ambiente de negócios. Inovação online Saindo na frente das grandes capitais, Anápolis foi a primeira localidade da região Centro-Oeste a implantar a emissão totalmente online do alvará de construção - documento que autoriza a execução de obras e serviços no município - um dos processos mais burocráticos e demorados para o segmento da construção civil. O trâmite, que antes levava de 45 a 60 dias, pas-

sou a ser solucionado em até 48 horas. A emissão do Alvará de Funcionamento também foi simplificado, além de oito documentos eliminados das exigências, cortando pela metade a lista dos 16 itens pedidos anteriormente, o documento passa a ser permanente. Ou seja, ele tem validade indeterminada e sua emissão ficou desvinculada da vistoria prévia (no caso do grau de risco da atividade não ser considerado alto) e do pagamento da taxa, que ainda será cobrada a cada 12 meses, mas em caso de inadimplência não influencia na validade do alvará. Ações inovadoras também chegaram a

outras áreas. Na saúde, por exemplo, foi lançado um canal de atendimento no WhatsApp, chamado Zap da Saúde, que revolucionou o agendamento de consultas e exames em Anápolis. Outro ponto importante foi a implantação do horário estendido de atendimento nas Unidades Básicas de Saúde, que passaram a funcionar até as 22 horas, servindo de modelo para que o governo federal adotasse a medida em âmbito nacional. Já o aplicativo Mais Anápolis centraliza uma série de serviços e abre comunicação direta com a população, que pode solicitar ações de manutenção por todo o município, se utilizando de geolocalização, tendo a possibilidade de acompanhar o status de todo o processo. Distrito municipal O local observdo para a implantação do chamado DAIA Municipal localiza-se às margens da rodovia BR-153, atrás do Parque de Exposições Agropecuárias de Anápolis. Foi levado em conta a viabilidade do fornecimento de energia, o abastecimento de água e a proximidade de viaduto ou trincheira. Mas o fator principal é que se trata da região norte da cidade, uma das áreas mais populosas, com mais de 50 mil moradores -- que, em sua maioria, atravessam a cidade diariamente para trabalhar ou buscar oportunidades de emprego na porção sul, onde fica o Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia). (Para contribuir com a formatação do novo distrito, envie suas ideias para sugestao@anapolis.go.gov.br.).

Rua Benjamin Constant, 224 - Centro 22

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MUNDO CORPORATIVO Dijan Barros #coaching #treinamento #gestãodenegócios #consultoriacorporativa outstrend.com

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princípio, ele gostava da gerente para quem trabalhava, mas isso mudou quando, um certo dia a viu gritar com um assistente da equipe. E as coisas só pioraram a partir daí. Ela gritava com Craig no escritório e o criticava publicamente em eventos empresariais. Craig diz que ir ao trabalho todos os dias tornou-se algo que o "destruía por dentro". "Meus relacionamentos pessoais também foram prejudicados", acrescenta nosso personagem. Sua experiência não é incomum: cerca de 7% das pessoas dizem que não se dão bem com o chefe, de acordo com estudo realizado pelo Chartered Institute of Personnel and Development (CIPD), uma organização profissional de recursos humanos sediada na Inglaterra. Na maioria dos casos, os funcionários passam a ter uma visão negativa do chefe por algo que consideram ser uma injustiça cometida por ele ou ela ou pela carga de trabalho excessiva, diz Ben Willmott, chefe de políticas públicas do CIPD. "Muitas vezes são pequenas coisas que se acumulam e levam a uma crise", afirma o chefe de políticas públicas, Willmott. Para evitar isso, ele incentiva os funcionários a ter uma conversa honesta com seu superior sobre o problema, caso se sintam à vontade para fazê-lo. Willmott diz que um bom chefe deve saber um pouco sobre a vida de seus funcionários, como se eles têm filhos e para onde gostam de viajar nas férias. No entanto, Damian Beeley, consultor de relações públicas que já teve problemas com um chefe e agora lidera uma equipe na empresa Haggie Partners, diz que, se o problema for pessoal, talvez seja hora de procurar um novo emprego. "Veja bem, se você não gosta do chefe e ele não gosta de você, provavelmente isso nunca vai mudar", revela Ben Willmot. Adam Whatson sabe como é ter funcionários que se voltam

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O que fazer se você odeia seu chefe? contra um chefe. Ele foi contratado para gerenciar uma equipe de oito pessoas, mesmo sem ter considerável experiência em chefiar. Todos os seus subordinados eram mais velhos do que ele e esse era o seu primeiro e maior desafio. "Fui burro ao aceitar o trabalho, e foi igualmente burro da parte deles decidirem me oferecer o emprego", diz ele. Whatson afirma convicto que vários membros de sua equipe haviam se candidatado àquela posição e não gostaram do fato de ela ter sido oferecida exatamente a ele. "Eles nunca me viram como chefe, porque eu era mais jovem que eles. Eles me viam como um farsante", diz ele. Mas as empresas correm o risco de perder muito mais do que apenas funcionários se uma de suas equipes não se relacionar bem com seu chefe imediato, o que ocorre com certa frequência na maioria delas, segundo pesquisas. A frustração que se dá entre funcionários e a gerência pode levar, em alguns casos, a comportamentos criminosos, de acordo com Rosalind Searle, especialista em confiança organizacional da Universidade de Glasgow, na Escócia. "Se você não lida com a frustração, ela pode se transformar em raiva, uma situação em que as pessoas ficam dispostas a retaliar, e desprezo, quando passam a se insubordinar. Se um funcionário sente que houve uma injustiça, pode tentar resolvê-la de uma maneira mais nefasta", alerta Searle. O funcionário pode roubar da empresa se achar que está sendo mal pago ou não cumprir seu horário de trabalho se achar que algo pedido é irracional, afirma ela. Craig começou a passar cada vez mais tempo na academia ou no pub "apenas tentando esquecer as coisas". Desde então, mudou de emprego, mas ainda se lembra de como o escritório pode, realmente, se tornar um "local de tortura".

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É nos momentos difíceis que reconhecemos os verdadeiros amigos

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DEUS É O TEMA PRINCIPAL DESTA EMPRESA

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AGRICULTURA

Corumbá Concessões incentiva produção agroecológica Os 30 produtores do projeto Mãos Produtivas, em Santo Antônio do Descoberto (GO), receberam os primeiros cheques e a visita do presidente da CCSA, Marcelo Mendes

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presidente da Corumbá Concessões, Marcelo Siqueira Mendes, visitou a sede da Associação Corpo, em Pontezinha, em Santo Antônio do Descoberto, neste mês de outubro (foto), com o objetivo de conhecer os 30 produtores da comunidade que, desde março de 2018, estão sendo capacitados pelo projeto Mãos Produtivas - Comércio institucional de alimentos na agricultura familiar. Na ocasião, os produtores receberam os primeiros cheques referentes à venda de seus produtos agroecológicos a escolas do município, através do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Parceria “Fazer uma parceria com os produtores de Pontezinha, com vistas à geração de renda e desenvolvimento socioambiental, é muito mais do que uma obrigação, está no DNA da companhia. Fiquei muito feliz em ver que eles estão recebendo os seus primeiros pagamentos”, disse o presidente da Corumbá Concessões, Marcelo Mendes. De acordo com ele, os produtores estavam dispersos e desorganizados enquanto associação, e não tinham como escoar a sua produção devido à falta de documentos e de assistência técnica necessárias para concorrem a chamadas

públicas do Pronaf (Programa Nacional da Agricultura Familiar). Marcelo Mendes explicou que o primeiro passo foi organizar a documentação da entidade e de cada produtor cadastrado para a obtenção da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP jurídica), que é a autorização para a comercialização dos

alimentos produzidos sem defensivos agrícolas para a merenda escolar. Primeiros cheques “Finalizadas essa etapa e as capacitações, os produtores planejaram, plantaram, colheram os produtos e realizaram sua primeira venda nas escolas. Cada família tem o limite de ganho de 20 mil reais por edital e é gratificante ver o resultado prático do projeto na comunidade que antes não tinha como alcançar essa renda. A partir de agora, isso pode fazer toda a diferença”, avaliou o presidente da CCSA. “Estou muito feliz por este primeiro cheque e acredito que continuarei re-

Alex John ministrou curso no dia da visita do presidente da CCSA, Marcelo Mendes revistaplanetaagua.com.br

cebendo muitos outros”, comemorou o sr. José Pedro de Souza, 77 anos, o produtor mais velho inscrito no Mãos Produtivas. Ele disse que no começo não sabia se as vendas iriam ser fechadas, mas, ao ver a seriedade do projeto passou a acreditar que tudo daria certo para o “bem-estar de todos”. O sr. José Pedro acrescentou que “sem o importante esforço da Corumbá Concessões, o projeto não iria funcionar”. Um curso realizado em Pontezinha no dia da visita, sobre o tema: Associavismo e Cooperativismo - Aspectos contábeis e legais, foi ministrado por Alex John, especialista em contabilidade cooperativista. Para ele, o grupo tem uma associação muito bem estruturada socialmente, graças ao projeto. “Eles estão satisfeitos e não pretendem passar pela transição do cooperativismo”, disse o especialista em contabilidade. Cooperação A Cooperativa Coopindaiá faz a assistência técnica do projeto com a orientação da Corumbá Concessões. Neste processo, a cooperativa que também é da área de influência da UHE Corumbá 4 venceu a licitação da prefeitura do município e está trabalhando como parceira da associação. As vendas de cada produtor de Pontezinha são pagas pela Coopindaiá que também se beneficia do projeto. Essa troca de experiência é um grande aprendizado para as instituições envolvidas, é uma parceria que tem como foco alavancar os produtores da comunidade. Ao final da visita, o presidente da Associação Corpo, Ronan Braga, homenageou Marcelo Mendes, em nome dos produtores, com uma placa de agradecimento à companhia, pelos “valiosos” benefícios prestados àquela comunidade e região. AGO/SET/2019

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CAPA

Última chance Aurélio Rosa Correspondente da Planeta Água na Europa

Desde sua primeira edição, em janeiro de 2004, a revista Planeta Água vem chamando a atenção para os riscos provocados pelas agressões ao planeta em que vivemos, denominado, inclusive, de Planeta Azul por suas belezas naturais e água abundante. Mas nos últimos 50 anos, com os “avanços tecnológicos” e a produção de energia a partir de combustíveis fósseis, o panorama mudou completamente e a Terra já não é mais tão bela. As milhares de barragens construídas para abrigar rejeitos de minérios altamente tóxicos, as experiências nucleares, a emissão de CO2 na atmosfera, o derramamento de óleo no mar, as queimadas e o desmatamento indiscriminado de nossas florestas nos levaram ao limite extremo da imbecilidade de quem destroi, em ritmo acelerado, a própria casa onde vive. Aliás, a nossa única moradia no Universo. Mas o surgimento e a atuação do movimento denominado Extinction Rebellion acenam para uma pequena possibilidade de evitarmos a nossa extinção.

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amos parar de chamar o fenômeno provocado pela ação humana de sexta grande extinção. Comecemos a chamar do que é: o “primeiro grande extermínio”. Em ensaio recente, o historiador ambiental Justin McBrien defende que descrever a atual erradicação de sistemas vivos (inclusive de sociedades humanas) como um evento de extinção faz com que essa catástrofe pareça um acidente passivo. Dióxido de carbono A série do Guardian sobre os poluidores mostra que 20 empresas de combustíveis fósseis, sendo algumas estatais e outras controladas por acionistas privados, produziram sozinhas 35% do dióxido de carbono e do metano liberados pelas atividades humanas desde 1965. Neste mesmo ano, o presidente da American Petroleum Institute disse a seus membros que o dióxido de carbono produzido por eles poderia causar “mudanças acentuadas no clima” até o ano 2000. Eles sabiam o que estavam fazendo. Mas a maior e mais bem espalhada mentira que se conta é a seguinte: que o primeiro grande extermínio é uma ques-

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tão de escolha do consumidor. Em resposta às perguntas do Guardian, algumas empresas de petróleo argumentam que não são responsáveis por nossa decisão de usar seus produtos. Mas estamos inseridos em um sistema criado por eles – uma infraestrutura política, econômica e física que cria uma ilusão de escolha enquanto, na realidade, impede escolhas. Idelogia do consumismo Somos guiados por uma ideologia tão familiar e onipresente que nem a reconhecemos como uma ideologia. Chama-se consumismo. Foi criada com a ajuda de anunciantes e profissionais de marketing hábeis, pela cultura corporativa de celebridades e por uma mídia que nos formata como destinatários de bens e serviços, em vez de nos informar para sermos criadores da realidade política. O poder do consumismo, por sua extraordinária força de persuasão, nos torna impotentes. Ele nos prende a um círculo estreito de decisões, em que confundimos escolhas insignificantes entre diferentes tipos de destruição com mudanças efetivas. Devemos admitir: é um golpe brilhante. revistaplanetaagua.com.br


O que é preciso mudar para evitar a extinção da raça humana?

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o sistema que precisamos mudar, e não os produtos do sistema. É como cidadãos que devemos agir, não como consumidores. Mas como? Parte da resposta é dada em um pequeno livro publicado por um dos fundadores do Extinction Rebellion, Roger Hallam, chamado Common Sense for the 21st Century (Senso Comum para o Século 21, sem tradução em português). O livro parte da premissa de que campanhas gradualistas, que fazem pequenas demandas, não poderão impedir as catástrofes do clima e o colapso ecológico. Somente rupturas políticas em massa, a partir das quais poderão ser construídas estruturas democráticas novas e mais adaptáveis, poderão proporcionar a transformação necessária. Mobilizações bem sucedidas Ao estudar mobilizações bem-sucedidas, como a Marcha das Crianças, em Birmingham, Alabama, em 1963 (que desempenhou um papel fundamental para acabar com a segregação racial nos EUA), as Manifestações de Segunda-feira, em Leipzig, em 1989 (que, como uma bola de neve, ajudou a derrubar o regime da Alemanha Oriental) e o movimento Jana Andolan, no Nepal, em 2006 (que derrubou a monarquia absolutista e ajudou a acabar com a insurgência armada), Hallam desenvolveu uma fórmula para “ações de dilema” eficazes. Uma ação de dilema é aquela que coloca as autoridades revistaplanetaagua.com.br

em uma posição desconfortável. Ou a polícia permite a continuação da desobediência civil, encorajando mais pessoas a se juntar à ação, ou ela ataca os manifestantes, criando um poderoso “simbolismo de sacrifício destemido”, e incentivando também mais pessoas a se juntarem. Se a ação for bem concebida e executada, as autoridades nunca conseguirão ganhar. Última chance Entre os elementos comuns cruciais que Hallam descobriu, estão a capacidade de reunir milhares de pessoas no centro da capital, uma disciplina estritamente não-violenta, o foco no governo e a permanência por dias ou semanas seguidas. Uma mudança radical, como revela sua pesquisa, “é principalmente uma questão de números. Historicamente, dez mil pessoas que infringiram a lei têm mais im-

pacto do que o ativismo de pequena escala e alto risco”. O principal desafio é organizar ações que atraiam o maior número possível de participantes. Isso significa que devem ser planejados de forma aberta, inclusivos, divertidos, pacíficos e ativamente respeitosos. A pesquisa de Roger Hallam sugere que essa abordagem oferece, pelo menos, a possibilidade de romper a infraestrutura de mentiras criadas pelas empresas de combustíveis fósseis e de desenvolver uma política compatível com a escala dos desafios que enfrentamos. O seu sucesso é difícil e incerto. Mas, como ele ressalta, as chances de que as políticas hoje adotadas apresentem uma ação capaz de reverter nossa situação altamente preocupante são iguais a zero. Ações de dilema em massa podem ser nossa última – e melhor – chance de impedir o grande extermínio.

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Periscóp i

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Ana de M orais

Saga Toyota Anápolis lança o Corolla 2020 (Xei e Hybrid) prestigiada por grande e seleto público. Parabéns pelo belíssimo evento!

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Frederico Antônio Bastos Godoy (ACIA), merecidamente, assume a administração do Distrito Agroindustrial de Anápolis. Sucesso!

Proposta pela vereadora Professora Geli Sanches a Câmara Municipal de Anápolis prestou homenagem a diversos profissionais e homens públicos marcando os 40 anos de serviços prestados a Goiás pelo Instituto Euvaldo Lodi. Parabéns pela iniciativa!

Conceição Reis com a filha Daniela Reis (24/10 - Farmácia Naturalis). Parabéns por mais um ano de vida Drª. Daniela!

Engenheiro Raphael Correa e arquiteta Eloina Correa responsáveis pelo projeto da nova Fisioclin Anapolis. Show! revistaplanetaagua.com.br

Lidiane Ferreira (Drogaria Richard). Simpatia!

Renato Sales (Via Men), atendimento nota 10!

Professor João Asmar, 97, recebe diversas homenagens pelos relevantes serviços prestados a Anápolis. Parabéns! Advogada Bruna Morais, parabéns por mais um ano de vida e vitórias!

Larissa Silva Cardoso e Nataly Cristina, excelência nas vendas da Constance (Brasil Park Shopping)

Lucas Rodrigues (PSDB Jovem) com o Deputado Paulo Trabalho

Familiares e amigos comemoraram a visita de Dijane Costa e Marina, filha e neta de Odilon Rosa, a Campo Grande (MS).AGO/SET/2019 Elas residem31 em Vancouver (CA) com o esposo e pai, Gustavo Costa. Valeu!


PERISCÓPIO

Aurélio Rosa, Wilder Morais, Desirée Peñalba e Odilon Rosa: visita ao secretário para tratar do interesse de Goiás em iniciar diálogo com a Tesla Motors.

César Sabbag, o Cezinha, com familiares e amigos no dia do seu aniversário (20/07). Harmonia e exemplo de união. Parabéns!

Errata: No dia 27/07, foi realizado o matrimônio de Marcela Eugênio Ribeiro (e não Marcelo como publicado) e Reyder Lucas de Oliveira.

O primeiro encontro da família de Regina Célia e Valdimar Pinheiro foi um sucesso. Que se repita por muitos e muitos anos!

Maria dos Santos Pereira, a Dona Santa, irá comemorar 89 anos no Dia de Todos os Santos (01/11), como há vários anos, abraçada pelo esposo apaixonado, Jesus Batista de Morais, familiares e amigos. Parabéns, saúde e felicidade, mamãe!

Jesus Batista de Morais com Antônio Passos, Juarez dos Santos e Márcio Rivetti durante visita ao Funmineral em Goiânia.

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Vanusa Peterson &

Ana Odilon &

A união matrimonial de Ana de Morais e Odilon Rosa aconteceu no mesmo dia da união de Vanusa e Peterson dos Santos (27/09), na Igreja São Sebastião, em Anápolis (GO) e reuniu familiares e amigos. Deus nos abençoe e obrigado a todos que enriqueceram este momento!

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GASTRONOMIA

Espaguete à Carbonara Tá com pressa e quer comer algo delicioso e incrivelmente fácil de fazer? Uma ótima pedida é preparar espaguete à carbonara. Ingredientes 400 g de espaguete 300 gramas de pancetta ou bacon picado 2 ovos 200 ml de creme de leite fresco* 4 colheres de sopa de queijo parmesão ralado Sal e pimenta do reino a gosto Preparo Essa é uma receita muito simples e rápida, que você pode dividir em duas etapas. Enquanto cozinha a massa, seguindo as instruções do pacotinho (geralmente entre 6 e 8 minutos cozinhando em água fervente), frite o bacon. Use bacon em tiras picadinhas. Frite em uma frigideira mas não deixe queimar. Reserve. Quando o macarrão estiver pronto, escorra bem a água mas não lave. Volte com a massa para o fogo baixo e acrescente o bacon + mistura de ovos ligeiramente batidos, temperada com o queijo e pimenta do reino. O ovo é cru mesmo – fique tranquilo que o calor da massa irá cozinhá-lo. Por fim, acrescente o creme de leite e misture bem. *A receita original de Carbonara não leva creme de leite. O ingrediente foi adicionado para aumentar a cremosidade do molho (uma adaptação norte-americana da receita). Acerte o sal se necessário mas não exagere pois o bacon e o queijo já são bem salgadinhos. Tempo de preparo: 40 minutos

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COZINHA

Cuidados com o pano de prato que todos nós devemos ter

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Não use um mesmo pano de prato para secar a louça e as mãos para evitar possível contaminação por batérias

m dos principais acessórios da cozinha de qualquer casa é o famoso pano de prato. Mas e quando começa a ficar amarelado ou se rasga, ele pode mais atrapalhar do que ajudar na limpeza dos utensílios. Por estar quase sempre úmido e reter muita gordura por conta do manuseio, o produto muitas vezes serve apenas como uma área de proliferação de bactérias e fungos, o que pode, inclusive, afetar sua saúde. É hora de se precaver desses malefícios e manter, ao mesmo tempo, o paninho sempre limpo. Quer saber como? Tenha mais de um pano de prato e estabeleça funções para cada um deles É muito comum encontrar por aí uma grande variedade de paninhos à venda. O ideal mesmo é ter pelo menos três disponíveis na cozinha: um para secar as mãos e para segurar as panelas que estiverem muito quentes, outro para secar a louça e por fim um último para secar a bancada e a pia. Muitas pessoas, porém, preferem descartar esse terceiro tipo, apenas porque é mais prático adquirir um rodo de pia. Caso você ainda prefira o tradicional pano, escolha os mais grossos para essa finalidade e os mais felpudos para as mãos. Você pode também sinalizar as funções fazendo um pequeno bordado no canto do pano ou prendendo uma fitinha neles. Lave os panos isoladamente Não cometa o erro comum de lavar os panos de prato com toalhas da casa. As toalhas de banho não devem ser joga-

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das na máquina com nenhuma outra peça, exatamente como deve ser feito com os panos de prato. É comum que as pessoas misturem os paninhos de cozinha com os panos de chão, por exemplo, mas isso deve ser evitado a todo custo. Tente manter esses itens em lavagens isoladas para evitar a propagação de bactérias. Tenha mais de um pano de prato e troque-os com frequência Muita gente se pergunta de quanto em quanto tempo é necessário trocar os panos de prato. O mais indicado, na maioria dos casos, é que essa troca seja

feita diariamente, embora a frequência costume variar de acordo com o uso. De modo geral, você pegar um novo da gaveta todos os dias pela manhã. Caso você já esteja usando panos separados para cada função, experimente utilizar cores diferentes para que não haja confusão entre os paninhos. No final da semana, é só juntar todos os panos de prato usados na semana e lavá-los juntos. Mas não se esqueça de mantê-los em um cesto à parte, tudo bem? É possível tirar manchas do pano de prato usando o micro-ondas Dá para lavar os panos de prato diretamente no micro-ondas. Basta molhar completamente o objeto e, após espremer o excesso de água, passar sabão de coco em barra por toda a extensão do tecido. Depois, coloque o pano em uma sacola plástica e feche. Tenha a certeza de que, apesar do nó, ainda haja alguma entrada de oxigênio, tudo bem? Agora é só deixar o pacote improvisado no micro-ondas por três minutos - só não coloque na potência máxima para evitar que o plástico derreta. Na hora de retirar, use luvas para que não haja acidentes. Pegue o pano de prato e lave normalmente. Você vai ver que o resultado será muito melhor. Caso você queira retirar também os amarelados, basta acrescentar sabão em pó e um pouquinho de água sanitária (caso o tecido seja branco). Deixe fazer muita espuma antes de colocar no saquinho e no micro-ondas e pronto.

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LEGISLATIVO

Em defesa do Daia Na Assembleia, Gomide luta para que as empresas não percam os incentivos fiscais

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deputado estadual Antônio Gomide (PT) tem realizado uma série de ações a fim de evitar que a decisão do Governo de Goiás em cortar os incentivos fiscais às empresas goianas seja minimizada ou até mesmo revertida. Para o parlamentar, a manutenção dos incentivos fiscais é uma garantia de mais geração de emprego formal, chance de elevar o desenvolvimento econômico e, ainda, o provimento de segurança jurídica para novos empreendedores. “A política de incentivos ficais é usada em diversos estados brasileiros como um incentivo ao crescimento social, econômico e o desenvolvimento dos polos industriais. Suspender combinações já estabelecidas com as empresas

goianas é mudar as regras com o jogo em andamento: isto gera insegurança sobre como o Estado lida com seus acordos e ainda abre a ameaça de que as indústrias busquem outras praças para se instalar”, alerta. Frente parlamentar Gomide é o coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Distritos Agroindustriais.na Assembleia Legislativa e tem feito um trabalho focado no DAIA. O maior distrito agroindustrial de Goiás é responsável por abrigar mais de 150 empresas e as mudanças nos incentivos fiscais podem gerar um êxodo na econômica goiana e anapolina. Um destes casos emblemáticos é o da montadora automobilística CAOA. Instalada no DAIA, a direção da empresa

Sem incentivos fiscais a taxa de desemprego poderá ser ainda maior revistaplanetaagua.com.br

anuncia que estuda a mudança de Estado em busca de mais vantagens fiscais para instalar seu parque industrial. “Somos oposição ao Governo de Goiás por diversos pontos que temos divergência quanto ao modelo de gestão. E este, envolvendo o incentivo às empresas é um deles. Apostamos que, na condição atual do Brasil vivendo uma crise de desemprego, diminuir incentivos é por em risco qualquer chance de expansão das indústrias e, por isso mesmo, a geração de novos postos de trabalho”, explica Gomide, que pretende ampliar este debate com a Frente Parlamentar, englobando todos os segmentos envolvidos neste tema. Diálogo “Queremos o diálogo. Falta ao governo o diálogo com as entidades, a análise de cada caso. Todos sabemos que programas importantes como o Fomentar, Produzir e o Protege podem ter sido alvo de uso político, com excessos. Daí fazer um corte linear prejudicando as empresas que desenvolvem seu trabalho dentro da parceria estabelecidas, sem dialogar com as entidades, é – no mínimo – uma falta de critério. Isto prejudica quem está atuando e cumprindo os acordos com o Estado”, ressalta o deputado. Ação municipalista O parlamentar defende que haja uma ação municipalista dos deputados representantes das cidades, principalmente aquelas em que há distritos agroindustriais estratégicos, com o objetivo de pressionar o Governo de Goiás a rever sua posição quanto ao tema. “O parlamento precisa firmar posição. A falta da crítica legítima e de uma posição protecionista aos municípios afeta diretamente a geração de emprego e os índices econômicos nas cidades”, diz Gomide. AGO/SET/2019

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CONCLUSÃO DAS OBRAS INACABADAS DA AVENIDA BRASIL

INÍCIO DAS OPERAÇÕES DO BRT. Após a conclusão das obras inacabadas, Anápolis também avança na mobilidade urbana. Um novo sistema de ônibus, o BRT, já está em funcionamento.

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PRESTE ATENÇÃO NAS NOVIDADES: Para chegar às plataformas do BRT, utilize as faixas de pedestres. Atravesse pelo semáforo ou sinalize ao lado da faixa, esperando todos os carros pararem.

NO TRÂNSITO, O SENTIDO É A VIDA. 40

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CLIMA

Cronograma da crise climática As empresas de combustíveis fósseis estão cientes de seu impacto no planeta desde pelo menos a década de 1950

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or mais de 50 anos, a indústria do petróleo e os políticos foram alertados sobre os riscos climáticos criados pela queima de combustíveis fósseis. No entanto, as 20 principais empresas de exploração de combustíveis fósseis continuam a se expandir e estão por trás de um terço de todas as emissões de carbono na atmosfera desde 1965. Esse cronograma mostra quem sabia o que e quando, e como eles comunicaram ou ocultaram a ameaça para o grande público. 1959 O físico Edward Teller afirma categoricamente ao American Petroleum Institute (API) que um aumento de 10% no CO2 será suficiente para derreter a calota de gelo e submergir Nova York. “Eu acho que essa contaminação química é mais grave do que a maioria das pessoas costuma acreditar”. 1965 O Comitê Consultivo Científico, no governo do presidente americano Lyndon Johnson, afirma que “os poluentes alteraram em escala global o conteúdo de dióxido de carbono no ar”, com efeitos que “podem ser prejudiciais do ponto de vista dos seres humanos”. Resumindo suas conclusões, o chefe da API foi direto ao alertar o setor: “O tempo está se esgotando”. 1970 Shell e British Petroleum começam a financiar pesquisas científicas na Grã-Bretanha nesta década para examinar os impactos climáticos dos gases de efeito estufa. 1977 Um processo recentemente aberto afirma que os cientistas da Exxon disseram à administração, em 1977, que havia um consenso “esmagador” de que os combustíveis fósseis eram responsáveis pelos ​​ aumentos de dióxido de carbono na atmosfera. 1981 Um memorando interno da Exxon alerta “é claramente possível” que as emissões de CO2 do plano de 50 anos da empresa “mais tarde produzam efeitos que serão realmente catastróficos (pelo menos para uma fração substancial da população da Terra)”. 1988 O cientista da Nasa James Hansen testemunha ao Senado dos EUA que “o efeito estufa foi detectado e está mudando nosso clima agora”. Na campanha presidencial dos EUA, George Bush Jr diz: “Aqueles que pensam que somos impotentes para fazer qualquer coisa sobre o efeito estufa esquecem o efeito da Casa Branca. Como presidente, pretendo fazer algo a respeito”. 1988 Um relatório confidencial preparado para o comitê de conservação ambiental da Shell constata que o CO2 pode aumentar as temperaturas de 1°C a 2°C nos próximos 40 anos, com mudanças que podem ser “as maiores da história já registradas”. 1989 Grupos industriais dos EUA estabelecem a Global Climate Coalition (GCC), um grupo de lobby que desafia a ciência sobre o aquecimento global e atrasa as ações para reduzir as emissões. Exxon, Shell e BP ingressam entre 1993 e 1994. revistaplanetaagua.com.br

Dijane Barros Costa Correspondente da Planeta Água no Canadá

1990 A Exxon financia dois pesquisadores, o Dr. Fred Seitz e o Dr. Fred Singer, que contestam o consenso da ciência climática. Seitz e Singer foram muito bem pagos anteriormente pela indústria do tabaco e questionaram os riscos do fumo. 1991 O filme de informações públicas da Shell, intitulado Climate of Concern, reconhece que existe uma “possibilidade de mudança mais rápida do que em qualquer momento desde o final da era do gelo, e talvez mude rápido demais, ‘talvez’, para que a vida se adapte sem grandes deslocamentos”. 1992 Na cúpula da Rio 92, os países assinam o primeiro acordo internacional do mundo para estabilizar gases de efeito estufa e impedir interferência perigosa feita pelo homem no sistema climático. Isso estabelece a convenção da ONU sobre mudança climática. Bush diz: “Os EUA pretendem ser o líder mundial eminente na proteção do meio ambiente global”. 1997 Dois meses antes da conferência climática de Kyoto, no Japão, a Mobil (posteriormente fundida com a Exxon) publicou um anúncio no The New York Times intitulado Reset the Alarm, que diz: “Vamos ser sinceros: a ciência das mudanças climáticas é incerta demais para determinar um plano de ação. Ação que poderia mergulhar as economias em turbulência.” 1998 Os EUA se recusam terminantemente a ratificar o protocolo de Kyoto após intensa oposição de empresas de petróleo e do GCC. 2009 O senador norte-americano Jim Inhofe, cujos principais doadores estão coincidentemente no setor de exploração de petróleo e gás, lidera o ataque de desinformação do “Climategate” a cientistas no dia da abertura da crucial conferência climática da ONU em Copenhague e que termina em uma grande desordem. 2013 Um estudo de Richard Heede, publicado naquele mesmo ano na revista Climatic Change, revela que 90 empresas são as principais responsáveis ​​por produzir dois terços do carbono que entrou na atmosfera desde o início da era industrial, em meados do século XVIII. 2016 A API remove de seu site uma alegação de que a contribuição humana para a mudança climática é “incerta”, após um protesto. 2017 Exxon, Chevron e BP doam pelo menos US$ 500 mil para a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. 2019 Mohammed Barkindo, secretário-geral da Opep, organização que representa a Arábia Saudita, Kuwait, Argélia, Irã e vários outros estados petrolíferos, diz que os ativistas climáticos são a maior ameaça à indústria e afirma que estão enganando o público com avisos não científicos sobre o aquecimento global. (Fonte: Painel Intergovernamental de Mudança Climática-IPCC) AGO/SET/2019

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SINDICALISMO

SITTRA Em sintonia com a sociedade A defesa intransigente dos interesses da categoria e uma sintonia direta com a sociedade anapolina são compromissos inarredáveis do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Município de Anápolis

Audiência do Arrojadão é maior a cada fim de semana

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dair Rodrigues, o Arrojadão, que vai ao ar nas noites de todos os sábados e domingos pela rádio Manchester News FM, 104,7, vem surpreendendo pelo aumento de sua audiência a cada nova edição do programa. O apresentador, Adair Rodrigues, o Arrojado e toda a sua equipe de profissionais não medem esforços para atender e agradar sua crescente audiência e os frutos de todo esse empenho são colhidos a cada novo final de semana. A variedade musical, a informação e a sintonia direta com o ouvinte no ar são as ferramentas que diferenciam O Arrojadão. Confira todos os finais de semana pela 104,7 nos seguintes horários: Sábados 19:00 às 20:30 hs - Domingos - 19:30 às 21:00 hs.

SITTRA firma convênio jurídico

Conheça seus direitos

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Diretoria do SITTRA recebeu na manhã de 12/08, na sede da entidade, a Drª Kelly Cristina com quem foi firmado um convênio jurídico, garantindo aos Associados todos os direitos previdenciários, tal como a aposentadoria e também o direito de trânsito. Os sócios que estiverem com suas obrigações em dia e tiverem interesse em garantir seus direitos devem se dirigir à sede do Sindicato na Av. Paranapanema QD-27A - LT-10, Jardim América.

Ações do Rotary atendem os mais carentes

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a noite de 08/10, aconteceu mais uma reunião ordinária do Rotary Clube Anápolis Oeste. Foram discutidos assuntos que beneficiam a comunidade anapolina, principalmente os menos favorecidos. Parabéns ao presidente CR, Lucas, pelo belíssimo trabalho que vem prestando no RC em sua gestão.

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COMEMORAÇÃO

Nos 30 anos do Templo da Boa Vontade,

Mais de 100 mil peregrinos comemoraram os 30 anos do monumento mais visitado da Capital Federal, o TBV

Paiva Netto exalta a Cidadania do Espírito

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fundador do Templo da Boa Vontade, jornalista e radialista José de Paiva Netto, conduziu a sessão solene de encerramento das atividades neste último sábado, 19 de outubro, com uma mensagem fraterna e emocionante ao público presente. O histórico evento foi acompanhado por uma multidão que superlotou a Praça da Paz, ao lado do TBV e transmitido para todo o Brasil e exterior pela Super Rede Boa Vontade de Comunicação (Boa Vontade TV, Super RBV, internet e também pelo aplicativo Boa Vontade Play). Recebido com muito entusiasmo, Paiva Netto saudou a todos os peregrinos que se deslocaram de várias localidades do Brasil, enaltecendo a disposição, mesmo sob forte calor da capital federal. Diante disso, afirmou que se fortalece por saber que Jesus não nos abandona, pontuando que essa é a certeza que realmente encontramos ao peregrinar ao TBV. Ato ecumênico Para celebrar o Dia do Ecumenismo, o Templo da Boa Vontade, realizou, na noite de 18/10, um Ato Ecumênico, na

Movimento de Reintegração Hanseniano - Núcleo Anápolis

62 3098-6350

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Nave do TBV, reunindo autoridades, lideranças religiosas, representantes de diversas áreas do saber humano e de organizações da sociedade civil. A data, comemorada desde 2003, em 21 de outubro, em várias cidades brasileiras, é uma homenagem ao Templo do Ecumenismo Divino, como também é chamado o monumento, e visa promover o entendimento entre os diversos campos do conhecimentoespiritual e humano, fazendo da bandeira do respeito a base para a harmonia e a união entre os povos. Os participantes do evento acompanharam apresentações musicais da Orquestra Filarmônica Jovem Boa Vonta-

de e do Coral Ecumênico Boa Vontade que entoaram melodias que remetem à Paz. Na oportunidade, crianças atendidas pelo trabalho solidário da Legião da Boa Vontade (LBV) em Goiânia/GO, fizeram uma homenagem levando ao centro da Nave do TBV um globo terrestre, confeccionado por elas, representando o planeta Terra como a casa de todos, endossado por Paiva Netto em suas teses, onde aborda sobre a Globalização do Amor Fraterno. E, na ocasião, os convidados formaram um grande círculo ao redor do globo para vibrarem pelo nosso planeta. Ecumenismo para a Paz Desde sua inauguração, o Templo da Boa Vontade, que celebra, neste ano, 30 anos de existência, mantém as portas abertas a todas as pessoas. O monumento, que propicia a reflexão e conduz à Paz, recebe anualmente mais de um milhão de peregrinos, segundo dados da Secretaria de Estado de Turismo do Distrito Federal. Em julho de 2008, foi eleito uma das Sete Maravilhas de Brasília. Os ambientes tranquilos e a moderna arquitetura justificaram a escolha, feita por meio de votação popular. (Portal Boa Vontade)

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ASSOCIATIVISMO

Roberto Naves e Nelson Fraga com a diretoria da ACIA. Superintendente garante total apoio ao novo distrito industrial

Em reuniões da ACIA, Sudeco garante apoio ao

DAIA Municipal

Em duas reuniões da ACIA, com a presença do prefeito Roberto Naves e do superintendente da SUDECO em uma delas, foi apresentado o Plano de Desenvolvimento da Região Centro-Oeste

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titular da SUDECO - Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste, Nelson Vieira Fraga Filho, participou da reunião ordinária da ACIA Associação Comercial e Industrial de Anápolis, no dia 23/10, presidida por Ronaldo Miranda. O outro convidado foi o prefeito de Anápolis, Roberto Naves, que fez um balanço das obras de sua gestão e voltou a pedir uma união de esforços para a implantação do DAIA Municipal. Dois dias antes, em 21/10, o diretor de Planejamento e Avaliação da Superintendência, João Balestra do Carmo Filho, participou de uma reunião coordenada pela ACIA com empresários, representantes da Prefeitura, da Câmara de Vereadores e de instituições de ensino superior, quando apresentou o Plano de Desenvolvimento Regional da SUDECO e falou sobre outros projetos de parceria que a autarquia pode desenvolver especificamente no Município, visando fomentar a atividade econômica. Balestra, assistiu uma apresentação do projeto do COMDEFESA de Goiás, que trabalha para trazer investimentos para Anápolis na área de defesa e segurança, assim como para a implantação de um polo tecnológico para dar suporte às empresas que estão no rol de interesse da iniciativa. Em seguida, ressaltou que a Superintendência trabalha hoje com dois grandes projetos estruturantes para Goiás: a Ferrovia Norte-Sul e o Gasoduto Brasil Central e um projeto estruturante para Anápolis, de apoio ao Polo Industrial da Região Norte, que está sendo projetado pela Prefeitura. Recursos do FCO Na reunião ordinária dia 23/10, Nelson Vieira Fraga Filho comentou sobre as diversas formas de financiamento disponibilizadas pela SUDECO e reafirmou que a Superintendência garantirá total apoio à implantação do DAIA Municipal. revistaplanetaagua.com.br

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