Edição Julho/Agosto

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EDITORIAL

Investir na infraestrutura é preciso, via concessões e PPPs

No programa mínimo de governo dos candidatos presidenciáveis, a construção imobiliária e as obras de infraestrutura deveriam ocupar o topo da lista de prioridades. Países industrializados e emergentes recorrem a investimentos maciços na infraestrutura para reaquecer suas economias em períodos recessivos. O Brasil não poderia fazer diferente. Mas se as finanças públicas atravessam grave crise fiscal, de onde virão os recursos? O economista Luciano Coutinho, que já presidiu o BNDES, escreveu no jornal Valor que a solução é estruturar um conjunto de medidas sólidas para atrair os investidores privados a um amplo programa de concessões e PPP, formando um arcabouço a ser seguido pelas três esferas de governo — de modo que o contratante público possa percorrer uma rota conhecida por ele e pelos agentes do mercado, ao invés de começar o processo cada vez da estaca zero. A primeira tarefa é montar uma ampla carteira de projetos, estimada por ele em R$ 800 bilhões em valor de investimento, de modo que os que ofereçam melhor custo/benefício sejam priorizados. Coutinho sugere que as empresas projetistas e gerenciadoras do mercado de engenharia sejam contratadas para esse esforço concentrado, através dos ministérios ligados a Transportes, Energia, Saneamento, Habitação, Saúde e Educação, e também pelo BNDES, Eletrobrás, e agências multilaterais como BID e IFC do Banco Mundial. Esse pacote de projetos executivos de alta qualidade pode custar até R$ 40 bilhões para ser concluído, mas daria condições ao governo elencar as prioridades

nos vários setores, de modo que os investimentos possam saltar de 1,5% do PIB — cerca de R$ 105 bilhões, previstos para 2018 — para 5% do PIB, ou seja R$ 355 bilhões, nos próximos anos. Com projetos bem estruturados, ressalta Coutinho, os investidores podem calcular com segurança os investimentos e o retorno, e os contratantes públicos poderão estabelecer as condições dos leilões de forma segura. Isso vai atrair naturalmente um número crescente de interessados. Aliviaria ainda a sobrecarga do TCU — que hoje precisa pré-aprovar todos os editais relevantes. Outra condição primordial é fortalecer as agências reguladoras, com autonomia e qualificação das suas equipes. É condição obrigatória para atrair investidores institucionais de porte do mercado global. Coutinho aponta que o foco das agências deveria estar em dinamizar as condições para atrair mais investimentos ao setor; aplicar multas pesadas (embora necessárias) não estimula negócios. O BNDES ainda é a principal fonte para financiamentos de longo prazo para projetos de infraestrutura — estimulando-se ao mesmo tempo a participação crescente do mercado de capitais. Segundo a entidade Anbima, as emissões de debêntures nos primeiros sete meses do ano alcançaram R$ 83 bilhões, ficando atrás apenas do ano passado com R$ 96,3 bilhões captados. Somente em debêntures de infraestrutura, foram levantados R$13,2 bilhões em 28 operações, nível recorde. Luciano Coutinho lembra que “investimentos maciço em infraestrutura não acontece automaticamente a partir da conquista da confiança. O planejamento, os projetos de qualidade, a regulação e o financiamento são condições fundamentais a serem construídas. Demandarão, do próximo governo, muita dedicação e trabalho árduo”. www.revistaoempreiteiro.com.br | 3




J ulho / A gosto 2018 OBRAS DE ENGENHARIA, INFRAESTRUTURA E CONSTRUÇÃO INDUSTRIAL

Diretor Editorial: Joseph Young Editor: Augusto Diniz augusto.diniz@m3editorial.com.br Publicidade: Wanderlei Melo e Fábio Pimazzoni comercial@m3editorial.com.br Diagramação: Eduardo Cogliano Circulação: Jessica Briz circulacao@m3editorial.com.br

SUMÁRIO EDITORIAL 3 | Investir na infraestrutura é preciso, via concessões e PPPs OPINIÃO 8 | Redirecionamento estratégico PETROBRAS 16 | Rota 3 prevê obras de infraestrutura da produção do pré-sal ENERGIA 18 | EDP tem compromisso de investir R$ 3,1 bi até 2023 em linhas de transmissão 20 | UTE Sergipe inicia geração em 2020 22 | Termelétrica exige montagem de 7.400 t de estrutura metálica MOBILIDADE URBANA 24 | Acabamento das estações caminhou junto com a implantação de sistemas 26 | Etapas complexas superadas para levar o trem até o Aeroporto de Guarulhos (SP) RODOVIAS 30 | Oito grupos demonstram interesse na concessão da Rodovia de Integração do Sul Entrevias entrega 8,6 km de duplicação da SP-333 em Marília (SP) FERROVIAS 34 | Ferrogrão tem custo de R$ 12 bi 36 | Expansão da Estrada de Ferro Carajás é concluída

Sede: Rua Antônio Raposo, 186 – Sala 24 – 05074-020 / São Paulo/SP Telefone: (11) 3895-8590 adm@m3editorial.com.br www.revistaoempreiteiro.com.br A revista O EMPREITEIRO é uma publicação mensal, dirigida, em circulação controlada, a todos os segmentos da indústria de construção imobiliária e industrial, e aos setores público e privado de infraestrutura, obras de transporte, energia, saneamento, habitação social, telecomunicações etc. O público leitor é formado por profissionais que atuam nos setores de construção, infraestrutura e concessões: construtoras; empresas de projetos e consultoria; montagem mecânica e elétrica; instalações; empresas que prestam serviços especializados de engenharia; empreendedores privados; incorporadores; fundos de pensão; instituições financeiras; fabricantes e distribuidores de equipamentos e materiais; órgãos contratantes das administrações federal, estadual e municipal. Preços das edições impressas: Números avulsos: R$ 15,00; Edições atrasadas: R$ 15,00; 500 Grandes: R$ 40,00 (1 exemplar ano); Registro de Publicação está assentado no cadastro de Divisão de Censura de Diversões Públicas do D.P.F. sob nº 475/73.8190, no livro B - registro no 1º Ofício de Títulos e Documentos. Registrada no Serviço de Censura Federal sob nº 2; 269P209/73. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte do conteúdo desta publicação poderá ser reproduzida ou transmitida, de qualquer forma e por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, inclusive fotocópias, gravações, ou qualquer sistema de armazenagem de informação, sem autorização, por escrito, dos editores. Siga-nos no Twitter: @oempreiteiro Nos adicione: revista O Empreiteiro

AEROPORTOS 40 | Salvador (BA) inicia 1ª fase de obras de ampliação 22 | R$ 2 bi aplicados no Galeão PORTOS 44 | CCCC mapeia oportunidades nas áreas portuária e ferroviária CONSTRUÇÃO INDUSTRIAL 46 | Fábrica de lata de alumínio adota soluções para adequar produção às condições locais 50 | Cargill aloca R$ 400 mi a projetos 52 | Prysmian amplia unidade CONSTRUÇÃO 55 | Televisionamento de sondagens 56 | Habitação pode ser atrativa EDIFICAÇÕES 58 | Novos estúdios da Globo exigem garantia de compatibilidade 60 | Museu sofre reforma RECURSOS HÍDRICOS 64 | Canal do Sertão prenuncia fim da seca em AL SANEAMENTO 66 | Interceptores são instalados ao lado do Rio Tietê MERCADO IMOBILIÁRIO 68 | Pesquisa Embraesp apresenta recuperação e domínio do MCMV Capa: Arte de Eduardo Cogliano

O EMPREITEIRO foi editado de 1962 a 1968 como jornal e desde 1968 em formato de revista. Diretor Responsável: Joseph Young

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RANKING DA ENGENHARIA BRASILEIRA ABERTURA 71 | Trazer a infraestrutura de volta às prioridades do Governo 76 | Mercado de engenharia para de cair e sobe 4,10% MAIORES VARIAÇÕES DE RECEITA 78 | Construtoras 81 | Montagem Industrial 82 | Projetos e Consultoria 83 | Serviços Especiais de Engenharia

PROJETOS E CONSULTORIA 89 |15 Maiores Nacional Ranking Regional São Paulo 90 | Ranking Regional Sudeste 91 | Ranking Regional Sul Ranking Regional Norte/Nordeste Ranking Centro-Oeste RANKING GERAL 92 | Construtoras 108 | Montagem Industrial 111 | Projetistas e Gerenciadoras 117 | Serviços Especiais de Engenharia

CONSTRUTORAS 84 | 25 Maiores Nacional 85 | Ranking Regional São Paulo 86 | Ranking Regional Sudeste 87 | Ranking Regional Sul 88 | Ranking Regional Norte/Nordeste Ranking Regional Centro-Oeste

120 | SERVIÇOS ESPECIAIS DE ENGENHARIA POR ATIVIDADE 122 | ÍNDICE DE EMPRESAS QUE PARTICIPAM DO RANKING 123 | CATÁLOGO DA ENGENHARIA BRASILEIRA

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Redirecionamento estratégico A Construtora Aterpa em seus 67 anos de existência teve como principal cliente o setor público, em especial nas esferas federal e estadual, e de empresas estatais, e executou ao longo desse tempo grandes obras nos diversos segmentos da construção civil de infraestrutura. Nos últimos anos, no entanto, essa realidade tem mudado. A insegurança jurídica presente nos contratos públicos atuais reduziu a quase zero nosso apetite em buscar novas oportunidades nesse setor. Não há segurança ou previsão orçamentaria, o que estende o prazo das obras muito além do contratado sem qualquer reequilíbrio pelos custos excedentes incorridos. As ações de responsabilidade do contratante como licenciamentos ambientais e desapropriações tampouco são feitas conforme cronograma e, mais uma vez, não geram qualquer penalidade ou reequilíbrio por tais descumprimentos. Os prazos excedentes e intermináveis travam os limites de seguros e garantias e oneram além do previsto a contratada, além de gerarem insegurança e desconforto às seguradoras. Invariavelmente, os projetos são incompatíveis com a necessidade de campo e a famosa “preservação do CPF” do agente público impede que as devidas correções de projeto sejam efetuadas e regularizadas contratualmente. Contratos vencidos em concorrência pública e abaixo dos limites de preços referenciais do Estado (SICRO, SINAPI etc.) são alvos de denúncias de sobrepreço mesmo depois de concluídas e desembolsadas com bloqueios e sanções unilaterais e abusivas. Existem várias outras mazelas de uma relação onde não há qualquer consequência ou penalização ao polo contratante por não cumprir suas obrigações e gerar desequilíbrios aos contratos. Enquanto o contratado fica em posição frágil, sob a ameaça de execução de garantias e sem uma instância arbitral ágil e isenta que possa restaurar a justiça,

Realização de projetos com ética A MIP Engenharia iniciou o ano de 2018 com algumas diretrizes estratégicas que permitirão que ela se torne uma empresa cada vez mais forte e ética, mesmo diante da crise que o Brasil atravessa. Na MIP acreditamos que apesar das adversidades da economia, temos motivos para estarmos confiantes quanto ao nosso futuro. Realizar as atividades de forma íntegra e transparente, manter o foco em segurança, diminuir despesas, aumentar produtividade, investir nos colaboradores, inovar, continuar realizando um atendimento de excelência aos nossos clientes, e conquistar novos clientes, são algumas das ações que a MIP vem desenvolvendo e que possibilitarão à empresa atingir seus objetivos e alcançar o sucesso. Ressalto que na MIP temos a convicção de que a engenharia é um dos itens mais importantes para o setor da construção, pois ela é o início de tudo e que determina a qualidade dos suprimentos, da construção civil e da construção e montagem. Em função disso, nosso propósito consiste em “viabilizar e executar projetos de engenharia em estreita colaboração com os clientes, utilizando 8 |

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a segurança e a previsibilidade essenciais para a atividade empresarial. Acredito que nada do descrito seja novidade para os construtores que trabalham regularmente para o setor público. No entanto, de forma relativamente paradoxal, observa-se licitações públicas com descontos cada vez mais elásticos em cima dos preços já irreais das tabelas de referência. Preços que são facilmente demonstrados como insustentáveis. Já os custos de concreto, aço, material betuminoso, diesel e mão de obra são únicos e conhecidos de todos. Felizmente, a capacitação técnica que somamos ao longo de tantas décadas e o robusto currículo de obras grandes e complexas envolvendo rodovias, ferrovias, túneis, OAEs, barragens, portos e saneamento nos abriu grande e importante mercado privado de oportunidades junto às indústrias, concessionárias e multinacionais instaladas no Brasil. Aliado a essa capacidade técnica, viemos na última década fazendo importantes investimentos na nossa governança corporativa e nas nossas políticas de compliance, assim como nas melhores práticas de segurança, meio-ambiente e qualidade. Portanto, de forma natural e serena adequamos o direcionamento estratégico de nossos negócios e concentramos toda a energia de nossa engenharia para atender de forma plena a satisfação e as expectativas desse rol de clientes. Somos conscientes dos desafios que essa mudança implica, mas estamos seguros de que se trata de uma relação mais equilibrada, com direitos e deveres previamente pactuados de parte a parte, com responsabilizações e consequências mútuas para eventuais descumprimentos contratuais. *Andre Salazar, presidente do Grupo Aterpa

as melhores técnicas e cumprindo os prazos e preços acordados. Outro ponto essencial é a busca incessante por alternativas tecnológicas e operacionais que irão gerar ganhos múltiplos para o meio ambiente, para a sociedade, para os clientes e para a MIP. Com o olhar sempre voltado para o futuro, temos investido constantemente na inovação tecnológica e na conquista de novos mercados. Mas sabemos que de nada adianta a promoção de inovações tecnológicas, se não investirmos constantemente no aprimoramento das pessoas. Por isso, uma das ações estratégicas da empresa é o desenvolvimento e manutenção da sua equipe de trabalho, pois o adequado alinhamento entre pessoas, dados e processos é que irão gerar valor para nossos clientes e criar novas oportunidades. Em relação ao compliance, não temos medido esforços para construir um legado positivo para todos aqueles que se relacionam com a MIP. Nos últimos anos avançamos em relação ao estabelecimento e cumprimento de políticas, normas e regras que garantem que nossos negócios estão sendo conduzidos de acordo com os padrões éticos mais elevados. Por fim, saliento, que os valores que nos trouxeram até aqui - seriedade; integridade; segurança das pessoas; compromisso com os resultados; responsabilidade social e ambiental - são os que levarão a MIP adiante. *Iomar Tavares da Cunha, diretor-presidente da MIP Engenharia



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Gestão Compartilhada Como dirigente da Reta Engenharia, empresa que está há mais de 23 anos no mercado atuando em consultoria e engenharia especializada em viabilidade e gestão executiva de obras, defendo que a gestão compartilhada na implantação de projetos contribui para alcançar melhor desempenho e resultados. Esse conceito está começando a se desenvolver mais amplamente nos projetos e, quando aplicado, nota-se que via de regra o empreendimento obtém sucesso. Podemos considerar que no Brasil o índice de projetos bem-sucedidos em prazo, custo e qualidade é relativamente baixo, girando em torno de 60%, de acordo com pesquisas setoriais. No exterior, tal índice chega a alcançar os 80%. Essa diferença pode ser atribuída a diversos fatores, desde a falta de transparência até a pouca abertura das empresas envolvidas nos projetos para discuti-los, de forma imparcial e justa. Esse cenário, somado às mudanças frequentes de escopo e à morosidade nos processos de licenciamento dos projetos, leva uma parcela considerável dos empreendimentos ao insucesso. O conceito de gestão compartilhada veio para auxiliar na correção dessa rota, e acredito ser um caminho importante para construir projetos bem-sucedidos. A gestão compartilhada aplicada às obras exige o envolvimento de todas as partes na busca de ações que beneficiem o empreendimento. É necessário pensar no todo, esquecendo-se em certa medida dos interesses das partes isoladamente. Dessa forma é possível somar o contratante, a contratada, a gerenciadora e os projetistas para o sucesso do projeto. O paradigma da negociação focada apenas na defesa de ações em be-

Nova direção, novas perspectivas Este ano de 2018 é especial para a Concrejato Engenharia – completaremos quatro décadas de atuação em 10 de novembro próximo. Além de celebrar nosso aniversário, estamos consolidando agora o processo iniciado em 2017, quando alçamos voo solo e nos tornamos 100% independentes de nosso antigo grupo. Os desafios foram imensos. Mudamos de endereço, abrindo escritórios próprios em São Paulo e no Rio de Janeiro. Revisamos nossa estrutura, com a instituição de novos processos e a contratação de colaboradores capacitados para ocupar posições estratégicas. Ampliamos nossa atuação em dois segmentos específicos: o de obras industriais e especiais e o de manutenção de redes de distribuição. Esta última mudança, com o direcionamento de nosso foco para o setor de obras industriais e especiais, impacta nossa participação neste Ranking da Engenharia Brasileira – 500 Grandes da Construção. Optamos nesta edição por nos inscrever na categoria de construção pesada e imobiliária por entendermos que nosso posicionamento a partir de agora é mais alinhado à construção pesada. Não deixamos, no entanto, de seguir com os trabalhos nas áreas tradicionais em que sempre nos destacamos: recuperação de estruturas, restauro do patrimônio histórico e arquitetônico e revitalizações. Nossa expertise no segmento de recuperação de es10 |

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nefício próprio é rompido quando o trabalho é conduzido através da gestão compartilhada. Através dela é possível negociar um plano de ação focado na conclusão dentro do prazo, custo e qualidade contratada. Isso é benéfico para o cliente, mas também para as empresas envolvidas. Para colocar a gestão compartilhada em prática é importante que as partes interessadas façam um esforço no sentido de se conhecer e alinhar as posições em prol do projeto, com desprendimento e engajamento. Dessa forma acontece naturalmente uma soma de esforços e de atuação em prol do empreendimento. Nos projetos em que a Reta Engenharia atua, a gestão compartilhada se mostrou fundamental para a tomada de ações e, mesmo diante de cenários adversos, foi possível alcançar as metas estabelecidas. Penso que a iniciativa de aplicar o conceito na prática deve ser da alta direção das empresas envolvidas, no momento da negociação; e contratante, gerenciadora e projetistas precisam ser envolvidos no processo, desde o início do projeto. É essencial que os gestores estejam também em constante atualização, atentos às novidades nas áreas de negociação e gestão de projetos, e que estejam preparados para atuar dessa forma. A gestão compartilhada colabora para a melhoria do relacionamento entre as empresas envolvidas e com os clientes. Dessa forma, todos os envolvidos saem ganhando. *Ilso José de Oliveira, diretor-presidente da Reta Engenharia

truturas é reconhecida há anos no mercado: somos qualificados como líderes do Brasil nesta categoria. E nos destacamos no setor de serviços especiais de engenharia, no qual ficamos em 11º lugar na edição 2017 do ranking. A crise econômica que perdura no Brasil ainda afeta o mercado de engenharia e construção, mas os empreendimentos começam a ser retomados. Estamos otimistas com as perspectivas para o biênio 2019-2020, especialmente com a renovação de governos e a retomada de projetos importantes para o Brasil, que aumentam a confiança do mercado e dos investidores, como a reforma da Previdência e o financiamento público e público-privado de obras de infraestrutura. A meta da Concrejato Engenharia é chegar a 2022 com um faturamento de R$ 400 milhões. Em 2017, tivemos um avanço no faturamento para R$ 180 milhões ante R$ 130 milhões atingidos em 2016. Entre nossos principais contratos finalizados recentemente ou em andamento, destacam-se o restauro das fachadas e da cobertura do Museu da Língua Portuguesa, as obras civis de acabamento de quatro estações da Linha 15-Prata do Metrô de SP, os serviços de manutenção e atendimento de emergência de rede de gás em São Paulo (Comgás) e no Rio (CEG) e a remodelação de pavimento no aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, para a BH Airport. Com o respaldo de nossos 40 anos de história, temos em nosso know-how técnico o maior patrimônio e miramos o futuro, atentos às novas perspectivas que se descortinam, buscando permanentemente a atualização tecnológica e a inovação de nossos processos, importantes diferenciais da Concrejato em seu mercado de atuação. *Rommel Curzio, presidente-executivo da Concrejato Engenharia



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Olhar para o futuro Em janeiro de 2017, a Concremat selou parceria estratégica com a China Communications Construction Company (CCCC), uma das líderes globais em infraestrutura. Passar a fazer parte de um conglomerado deste porte trouxe novas oportunidades e exigiu a atualização do nosso plano estratégico. A primeira mudança foi a adequação de nossa estrutura. Focamos em preservar o core business da empresa – consultoria de engenharia – e, simultaneamente, implantar uma área de EPC, com ênfase em engenharia, tecnologia, suprimentos, performance e gestão contratual. Ainda quanto às nossas ofertas, encerramos os serviços de manutenção contínuos para empresas de utilities pois, apesar do significativo volume de receita, entendemos que esta atividade exige outro modelo operacional e de organização, diferente das nossas atividades core. Demos sequência à estratégia de seletividade, priorizando ofertas de maior valor agregado, a partir de um melhor entendimento das necessidades de nossos clientes. A implantação desta estratégia, aliada ao baixo dinamismo da economia, impactou nosso resultado no ano de 2017, mas tivemos sucesso em nossos esforços de manter intacta a capacidade técnica-operacional de nossa empresa. Apesar das dificuldades enfrentadas no curto prazo com estas alterações, as perspectivas são positivas no médio e no longo prazo. No âmbito externo, acreditamos que, com as eleições presidenciais, independentemente do candidato eleito, um dos pontos centrais será a reforma do Estado, visando aumentar a poupança doméstica, vital para que os projetos de infraestrutura saiam do papel. No âmbito interno, apostamos que nossa área de EPC, estruturada com uma equipe competente e alicerçada em nossa base de engenharia pré-existente, venha conquistar clientes pelo conjunto de competências e modelos de negócio possíveis. Assinamos um primeiro contrato de EPC para a construção do TUP Porto São Luís do qual a própria CCCC é controladora. A atuação no exterior também tem papel estratégico para a Concremat, com um incremento de 137% no número de propostas de consultoria em relação ao ano passado. No âmbito internacional, destacamos a supervisão da construção da barragem de Monte Grande, na República Dominicana, cujos serviços foram contratados pelo Instituto

A Indústria 4.0 na engenharia Imagine um sistema de inteligência artificial tomando as decisões para modular a produção de uma planta industrial, sem intervenção humana e minimizando falhas e riscos de segurança associados à operação. Uma plataforma interligada ao futuro do mercado industrial, de modo a orientar todas as tomadas de decisões. A pergunta, evidentemente, é: vale a pena investir na ideia? Para encontrar a resposta, é necessária uma visão sistêmica. Cada vez mais, as tecnologias se tornam commodities. O ponto mais importante é a capacidade de, a partir delas, se gerar informações e soluções que agreguem valor para o negócio. Estas dependem de uma visão abrangente de cada fase de implantação do empreendimento, considerando investimento, retorno, indicadores-chave de desempenho (KPIs), só possível se associado à inteligência em engenharia industrial. É esse diferencial que a Promon Engenharia agrega com seu know how de

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Nacional de Recursos Hídricos. A este trabalho recente, somam-se outros contratos já em estágio avançado, como os de fiscalização e supervisão de reabilitação de rodovias na Bolívia e no Paraguai. As novas frentes correram em paralelo com o trabalho que já vínhamos desenvolvendo no segmento de engenharia consultiva, com o objetivo de manter nossa liderança e fortalecer vantagens competitivas. As atividades de engenharia do proprietário, gerenciamento, fiscalização e supervisão de obras, que sempre foram nosso core business, continuam figurando como carros-chefe em nosso portfólio, pois entendemos que nossa expertise nesses serviços é um diferencial competitivo que deve ser preservado. Nossos serviços de consultoria ambiental também foram reforçados com a entrada no segmento de remediação ambiental. No campo das inovações e do investimento em nossos quadros técnicos, a entrada da CCCC vem agregando valor, com a formação de times multidisciplinares e multiculturais integrados por brasileiros e chineses e a interação com outras subsidiárias de nossa controladora, como a PDI (Port Design Institute), nossa parceira no projeto do Porto São Luís. Nossas iniciativas de formação de pessoas e estímulo à colaboração também vêm gerando mais resultados. O Portal do Conhecimento está cada vez mais sendo utilizado por nossos colaboradores, gerando mais resultados para nossos clientes. O portal, um espaço colaborativo dedicado à troca de informações técnicas e experiências entre os colaboradores da Concremat, possibilita um processo de aprendizagem e de resolução de problemas rico para o colaborador e assertivo e ágil para nossos clientes. É assim, buscando a sustentabilidade do negócio e a perpetuação da Concremat, que mantemos permanentemente nosso olhar atento às mudanças do mercado, adaptando nosso negócio às novas realidades e perspectivas de atuação que se descortinam e investindo em capacitação. Sempre com princípios firmes e novas metodologias e tecnologias. *Mauro Viegas Neto, presidente-executivo da Concremat Engenharia e Tecnologia

engenharia e integração, o conhecimento de todo o ciclo de um empreendimento, aspectos de negócios e, agora, aportando tecnologias digitais cada vez mais essenciais na gestão das empresas. Inserida nessa nova revolução, a Promon realizou um projeto de indústria 4.0 para uma montadora de veículos e desenvolveu um piloto em uma usina de açúcar e etanol. Nesta, foi realizada a integração do sistema supervisório, gerenciador dos laboratórios de cana e industrial e sistema de expedição. Por meio desta integração, foi possível extrair KPIs de cada área, correlacionado aos parâmetros do setor, além de implantar um sistema de simulação de todo o processo da usina, que, a partir da qualidade da cana na entrada, fornecia os KPIs ideais. O piloto mostrou que é possível ligar a operação à uma plataforma de simulação e identificar pontos de otimização do processo ou antecipar problemas associados à manutenção, apoiando e agilizando a tomada de decisões do negócio. Iniciativas como essa são parte do permanente empenho da Promon em fazer da tecnologia uma aliada em benefício dos clientes.



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Desafios atuais da engenharia No momento em que a crise política se agrava e a economia não dá sinais consistentes de reação, o Brasil precisa de um modelo alternativo de desenvolvimento. A Cobrazil é uma empresa centenária que acredita na engenharia como pilar para esse desenvolvimento. Nesse cenário, a boa noticia é que o Brasil continua cheio de oportunidades. Temos pela frente todo o desafio da exploração e produção do pré-sal. Temos toda a infraestrutura e logística que carecem de investimentos, tanto de expansão quanto de implantação. Temos uma carência energética que só será resolvida com novos investimentos, não apenas em fontes hidráulicas, mas também em fontes térmicas, eólicas, fotovoltaica, biomassa, entre outras. E ainda temos um mercado interno com grande potencial de crescimento quando comparamos com índices de consumo de outros países desenvolvidos ou até mesmo emergentes. Todas essas oportunidades vão demandar profissionais competentes das diferentes áreas da engenharia. Para termos uma ideia, no Brasil temos seis engenheiros para cada mil habitantes, enquanto na China há 22 engenheiros, EUA 26, e na Alemanha 39, neste mesmo comparativo. Entretanto, as condições de investimentos agora são totalmente diferentes - estamos falando de um crédito mais escasso, projetos com orçamentos menores e prazos mais apertados, menor proteção contra concorrências externas e por aí vai.

Importância do controle de obras A Alphageos Tecnologia Aplicada, referência em serviços de controle de qualidade de obras e pioneira na introdução de várias tecnologias de exploração e reconhecimento de subsolos no País, está investindo em novas unidades. Sediada em Barueri, Região Metropolitana de São Paulo e com escritórios em mais de 10 localidades espalhadas pelo País, escolheu desta vez Campinas (SP) e Belo Horizonte (MG) para abrigar duas novas unidades, pois a empresa está de olho no potencial de crescimento dessas regiões, diz Paula Baillot, diretora da Alphageos. “Em apenas um mês, a filial de Campinas já conquistou sete novos clientes”, comemora. A região de Campinas contará com laboratório de controle tecnológico da qualidade de materiais empregados nas construções, além de divisão de auditoria de qualidade das obras, duas áreas de atuação importantes dentro do portfólio da Alphageos, responsáveis por cerca de 50% dos negócios. Conforme Baillot, a estratégia de investir especialmente nesses tipos de prestação de serviços na região de Campinas também se deve ao desenvolvimento desses segmentos no Brasil, ainda pouco explorados, apesar da importância para os consumidores e investidores. “Estamos vendo uma movimentação de retomada de investimentos no setor de construção civil, com ênfase no controle de qualidade e conformidade de materiais, além da auditoria de qualidade. A preocupação se estende também em obras rodoviárias com a contratação por concessionárias de empresa de terceira parte para fiscalização, gerenciamento, e controle dos procedimentos. A iniciativa do controle de qualidade se aplica também em obras de saneamento, com contratações de serviços de auditoria, da gestão da qualidade e monitoramento de obras”, adianta a executiva. Controle de qualidade e auditoria de qualidade das obras são de extrema importância para a durabilidade e segurança construtiva, seja de uma simples moradia ou prédios residenciais e comerciais, bem como obras de infraestrutura de qualquer porte, desde a pavimentação de uma rua até construções mais complexas, como túneis e hidrelétricas. “Infelizmente

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Para encarar todos esses desafios entendo que temos que fazer algumas mudanças na engenharia brasileira, dentre elas: padronização de projetos (positiva para indústrias de máquinas e equipamentos a medida em que levaria ganho de escala e aumento de produtividade e competitividade); automação na engenharia (uso de softwares 3D, 4D e sistemas de ERP para compra de materiais, com isso projetos que levavam anos para serem concluídos, hoje é possível fazer em meses); construtibilidade (projeto deve ser feito com base e orientado a boas práticas que levem a maior agilidade e facilidades nas etapas de fabricação, construção e montagem); gestão de indicadores (mais importante do que projetos com milhares de informações é ter informação certa e com conteúdo certo); terceirização (é algo que bem utilizado pode gerar bons resultados, tanto em termos de competividade, eficiência e redução de riscos); e gestão de mudanças (o ótimo é inimigo do bom). O certo é que estamos diante de uma mudança de paradigma da engenharia no Brasil. Uma mudança que independente da retomada ou não dos investimentos vai exigir que nossa engenharia se adapte aos novos modelos de negócios que devem vigorar daqui para frente, onde o investimento privado e estrangeiro vai prevalecer. *Carlos Galvão, presidente da Cobrazil

até bem pouco tempo eram áreas relegadas a segundo plano no Brasil, mas isso vem mudando, com a maior conscientização das construtoras e também dos consumidores e de quem investe no setor. Portanto, são áreas que tendem a crescer”, ressalta Baillot, que também é engenheira e presidente da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Construção Civil (Abratec). Paula Baillot diz que essas áreas demoraram mais para avançar no Brasil, comparativamente aos países desenvolvidos, onde nem se cogita em não se aplicar controle e auditoria de qualidade das obras, por causa do impacto nos custos, mas que esse argumento tem caído por terra diante das perdas com o significativo crescimento do retrabalho na construção civil, e do aumento no número de processos judiciais contra as empreiteiras por causa desse problema. “O controle e a auditoria custam em média 1 % do total investido numa construção, enquanto a manutenção corretiva de obras e projetos mal feitos, recuperação e substituição de materiais não conformes, entre outros problemas, podem elevar os gastos em média a 12% do total. Além disso, eles garantem construções mais seguras e duráveis, o que valoriza o patrimônio. É mais barato fazer o certo do que o errado”, enfatiza a executiva. O controle e auditoria da qualidade garantem que os projetos, os processos construtivos e os materiais utilizados nas obras, como concreto e aço, por exemplo, estejam dentro dos padrões exigidos por normas e especificações, acompanhando todo o desenvolvimento da construção, desde a elaboração do projeto arquitetônico e de engenharia até a fase final de acabamento. “Em suma, garantem a conformidade de projetos, processos e procedimentos nas obras, evitando uma série de problemas futuros, alguns simples e outros muito graves, que colocam vidas em risco. Entre os menos graves, estão os hidráulicos, elétricos, desníveis de paredes e batentes de portas e janelas. Na lista dos graves, estão os problemas nas fundações e na qualidade dos materiais das estruturas, que podem, inclusive, causar desabamentos e grandes tragédias, como já vimos muitas vezes no Brasil”, explica Paula Baillot. Controle e auditoria da qualidade das obras devem ser realizados por empresas terceiras, não vinculadas às empresas que estão à frente das construções exatamente para garantir a lisura dos processos, diz Baillot. Não são muitas companhias que operam nesse mercado e a Alphageos, fundada em 1985, com obras vultosas em seu acervo, destaca-se na especialização.



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Rota 3 prevê obras de infraestrutura da produção do pré-sal O plano de negócios e gestão 2018-2022 da Petrobras contempla o chamado Projeto Integrado Rota 3, que envolve execuções de escoamento do pré-sal na Bacia de Santos e processamento de gás natural no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí (RJ). Este projeto envolve ainda construção de gasoduto, a partir da Bacia de Santos ao Comperj, com extensão de 355 Km para escoamento de até 18 milhões de m³/dia, com conclusão prevista para 2019. No Comperj, a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) para capacidade de processamento de 21 milhões de m³/dia de gás natural, com obras já sendo executadas, terá início de operação previsto para 2020 - trata-se da única execução de porte em desenvolvimento hoje no complexo. PROJETO INTEGRADO ROTA 3 Obra

Informações

Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), do Comperj

O consórcio vencedor receberá R$ 1,94 bilhão para terminar a obra em início de 2020

Gasoduto em trecho terrestre (48 km)

Um gasoduto de 307 km em trecho marítimo já foi implantado

Unidades de utilities e infraestrutura no Comperj

Esses investimentos são essenciais para o funcionamento do complexo

CUSTO TOTAL DA OBRA: R$ 4 BILHÕES

A pedra fundamental do Comperj foi lançada em 2006, mas somente dois anos depois começaram as obras. O orçamento inicial estimado foi de US$ 6,5 bilhões, mas dobrou alguns anos depois. Seria uma refinaria inovadora, que transformaria óleo pesado em derivados de petróleo e produtos petroquímicos de primeira e segunda geração. Atualmente, a Petrobras tenta acordos com outras empresas ou investidores para dar prosseguimento e finalização do complexo. Há pouco tempo a empresa assinou uma carta de intenções com a empresa estatal China National Petroleum Corporation (CNPC) para avaliar a retomada das obras de outros ativos do Comperj. O acordo prevê ainda a revitalização e extensão da vida útil do cluster

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(conjun­to) de Marlim, que apresenta queda na produção. Esse conjunto de campos inclui Marlim, Voador, Marlim Leste e Marlim Sul, todos na Bacia de Campos. Será necessário substituir as instalações existentes e instalar novos poços e sistemas submarinos. A parceria permitirá utilizar o óleo pesado produzido neste cluster para processamento no Comperj. Do valor total de investimentos no plano de negócios da empresa, a distribuição anual de valores assim está: US$ 17,3 bi (2018), US$ 15,8 bi (2019), US$ 10,5 bi (2020), US$ 14,2 (2021) e US$ 16,6 bi (2022). Assim, os investimentos alcançam US$ 74,5 bilhões, sendo 81% em exploração e produção (US$ 60,3 bi), 18% em refino e gás natural (US$ 13,1 bilhões) e 1% em outras áreas. Na área de exploração e produção, 58% dos investimentos da Petrobras serão direcionados ao pré-sal, de acordo com o Plano de Negócios. Segundo a estatal, o pré-sal possui rentabilidade superior aos ativos do pós-sal, o que justificaria os investimentos. Dos US$ 60,3 bilhões de investimentos, 12% serão destinados à infraestrutura dos projetos de exploração e produção.

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Marca fornece guindaste móvel para montagem de usina O guindaste móvel LTM 1250-5.1 da Liebherr foi entregue a Montcalm Montagens Industriais. A empresa utilizará o equipamento de 250 t inicialmente para a montagem da Usina Termoelétrica Sergipe, localizada em Barra dos Coqueiros (SE) – veja na página 20 desta seção matéria sobre o projeto. O novo Liebherr LTM 1250-5.1 será colocado em operação assim que chegar ao Brasil. “A alta qualidade e durabilidade de máquinas como os guindastes móveis sobre esteiras e pneus Liebherr são muito importantes para nós. Temos da marca o LTM 1200/1, construído em 2002, e ainda é muito confiável e potente”, afirma Paulo Simonsen, diretor-executivo da Montcalm. A frota da empresa também conta com um LR 1400/2, dois LTR 1220s e um LTR 1100 Liebherr. “Nós temos um relacionamento honesto, objetivo, mais muito próximo com a marca, tanto nas questões técnicas, quanto comerciais”, diz Paulo Simonsen. “Além disso, sempre podemos contar com um atendimento rápido de seus funcionários de serviço.”

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EDP tem compromisso de investir R$ 3,1 bi até 2023 em linhas de transmissão A EDP Brasil, uma das maiores empresas privadas do setor elétrico com atuação em toda a cadeia de energia, destaca suas obras no biênio 2018/2019, dentre elas a conclusão da Usina Hidrelétrica São Manoel, construída na divisa do Mato Grosso com o Pará, no que se refere à geração de energia; além dos recentes investimentos na área de transmissão nos estados do Espírito Santo e Santa Catarina. A UHE São Manoel, entregue em abril de 2018, foi a terceira usina concluída pela EDP antes do prazo regulatório, segundo o grupo - após Santo Antônio do Jari (potência instalada de 392,95 MW), em 2014, e Cachoeira Caldeirão (219 MW), em 2016. O empreendimento foi construído numa parceria entre EDP, CTG Brasil e Furnas e a hidrelétrica possui capacidade instalada de 700 MW. A usina, que opera a fio d’água - configuração que dispensa um grande acúmulo de água para geração de energia, permitindo que seu reservatório seja relativamente pequeno, com 65 km2 - recebeu investimentos de R$ 4,1 bilhões em sua construção. A manutenção do cronograma de geração da usina, após a substituição do epcista original, e a contratação de novas empresas, foi o mais significativo desafio enfrentado na obra da UHE São Manoel (700 MW). Ao todo, foram mais de R$ 6 bilhões investidos nos três projetos de geração construídos desde 2011 pela EDP no Brasil, ampliando o abastecimento de energia para o Sistema Interligado Nacional em cerca de 1.300 MW. Maior vencedora do leilão de transmissão organizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em abril de 2017, a EDP assumiu o compromisso de investir R$ 3,1 bilhões até 2023 na construção de cerca de 1,3 mil km de linhas e quatro subestações em Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Maranhão e Rio Grande do Sul. Em fevereiro de 2018, a EDP recebeu a licença do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo para a instalação da linha de transmissão de energia elétrica de 230/138kV, que irá ligar as subestações de Linhares e São Mateus (ES). O empreendimento é proveniente da segunda etapa do leilão nº 13/2015 para Concessão do Serviço Público de Transmissão de Energia Elétrica. A obra, sendo realizada pela Engelmig e GE, consiste na construção de 113 km de linha entre as subestações Linhares II e São Mateus II, na ampliação da subestação Linhares II e na construção da nova subestação

LT com 1.200 km atravessa MT A implantação da linha de transmissão Paranaíta-Ribeirãozinho e instalações associadas tem como objetivo a conclusão do sistema de transmissão de energia para interligação do complexo hidrelétrico do rio Teles Pires, aumentando a confiabilidade, a estabilidade e a operação do Sistema Interligado Nacional (SIN). Já a linha de transmissão Paranatinga-Canarana irá reforçar a interligação elétrica e energética da região Centro-Oeste. A Concremat Engenharia participa dos dois empreendimentos – que juntos somam 1.273 km de extensão, cortando o Estado de Mato Grosso. No segmento de meio ambiente, as equipes da empresa desempenham serviços especializados de licenciamento e regularização ambiental, além de prestar consultoria e assessoria ambiental. Os trabalhos incluem a elaboração de estudos ambientais para obtenção das Licenças Prévia e de Instalação, bem como a supervisão ambiental das obras e a execução dos programas ambientais até a obtenção da Licença de Operação. Além disso, a Concremat é responsável pela prestação de serviços especializados de fiscalização e segurança do trabalho e de supervisão da construção, da montagem eletromecânica e do comissionamento e testes das linhas de transmissão e de suas subestações.

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São Mateus II, no norte do Espírito Santo. O investimento total estimado para a implantação dos ativos é de R$ 116 milhões. A obtenção da licença representa uma antecipação frente ao cronograma considerado no leilão em 2015, que previa a emissão do documento para outubro de 2018. As obras já iniciaram e representam a estreia da EDP no segmento de transmissão no Espírito Santo. SANTA CATARINA A EDP Brasil, em parceria com a Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), está em processo de licenciamento ambiental perante o Instituto de Meio Ambiente para a construção de cinco linhas de transmissão de energia e uma subestação. O investimento, orçado em R$ 1,3 bilhão, vai percorrer 28 municípios do Estado e terá uma extensão de mais de 480 km. A expectativa é de que a licença de instalação seja concedida no início do segundo semestre de 2018 e a previsão de conclusão é de 24 meses, com possibilidade de antecipação. O empreendimento vai atenuar a dependência atual da energia proveniente da Usina Termelétrica Jorge Lacerda, localizada no município de Capivari de Baixo, além de possibilitar o reforço estrutural do sistema de transmissão já existente. Já a nova subestação, que será erguida em Siderópolis, por exemplo, vai permitir desafogar a demanda atual sobre a subestação local e, assim, diminuir a dependência da subestação de Forquilhinha. EXPECTATIVAS Para este ano, a EDP prevê um investimento de R$ 1,4 bilhão, um aumento de quase 30% em relação ao ano de 2017. Do valor total, R$ 630 milhões serão destinados ao segmento de distribuição, aportes em transmissão, aperfeiçoamento operacional da Usina Termelétrica de Pecém (CE) e para a área de geração solar. No primeiro trimestre, foram R$ 104,6 milhões de recursos disponibilizados para as distribuidoras, destinados principalmente à expansão e melhoria da rede e combate às perdas. A EDP Brasil possui 15 unidades de geração hidrelétrica e uma termelétrica no País. Em distribuição, atende cerca de 3,4 milhões de clientes em São Paulo e no Espírito Santo. Recentemente, a companhia adquiriu participação na Celesc, em Santa Catarina. Destaque para a utilização da plataforma de gerenciamento on-line Jot Form, que concentra a abertura de notificações de não-conformidade referente às atividades que estão em desacordo com os projetos e/ou a legislação em vigor. “A plataforma permite mais agilidade na elaboração dos relatórios semanais que consolidam todas as informações gerenciais sobre a obra, facilitando o acompanhamento pelo cliente”, destaca o diretor da Concremat responsável pelo contrato, engenheiro Gontran Thiago Tibery Lima Maluf.



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UTE Sergipe inicia geração em 2020

A Termoelétrica Porto de Sergipe I, da Centrais Elétricas de Sergipe (Celse), na cidade de Barra dos Coqueiros (SE), recebeu em junho três turbinas a gás 7HA da GE. Trata-se de um passo importante na obra desse empreendimento. A UTE vai operar em ciclo combinado, com as três turbinas a gás modelo 7HA e uma a vapor, além de um gerador de vapor de recuperação de calor (HRSG), podendo atingir, sob determinadas condições, uma taxa de eficiência de até 62%. A turbina a gás 7HA é a primeira do gênero a chegar ao Brasil e, para o desenvolvimento dessa tecnologia, a GE investiu quase US$ 2 bilhões, de acordo com informação da multinacional. As três turbinas a gás foram fabricadas nos Estados Unidos e a turbina a vapor na Europa. Os equipamentos chegaram via navio pelo Terminal Portuário Inácio Barbosa (TMIB), em Barra dos Coqueiros (SE), onde foram transportados de balsa pelo Rio Sergipe até o porto Pomonga, seguindo, posteriormente, via terrestre até o site do empreendimento. Cada turbina pesa 256 t, mede 9,7 m de comprimento e 4,3 m de altura. A implantação do complexo teve início em agosto de 2016, e atualmente a fase de construção civil está em conclusão para que se tenha início à montagem eletromecânica. Em 2019, começa a fase de testes e comissionamento. Em janeiro de 2020, a GE entregará a usina pronta para fornecer energia comercialmente, com a capacidade de gerar 1,5 GW. Pelo cronograma, é necessário concluir ainda montagem dos equipamentos e na sequência fazer o comissionamento, em que todos os equipamentos serão testados em conjunto, que serão entregues à rede básica através da subestação Jardim que pertence a Chesf. A GE foi contratada pela Celse para construir, operar e fazer a manutenção da usina termoelétrica, além de aplicar soluções digitais para potencial otimização operacional e segurança cibernética – a construtora HTB também tem realizado obras civis na 20 |

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planta, assim como a Montcalm na área de montagem. O Complexo Termoelétrico Porto de Sergipe I é o maior investimento privado já realizado naquele Estado, num total de R$ 5,4 bilhões. Quando entrar em operação, será a maior termoelétrica a gás natural da América Latina. O empreendimento inclui, além da usina termoelétrica, uma linha de transmissão e instalações offshore, que contemplam uma unidade de armazenamento e regaseificação GNL e gasoduto. Recentemente, a Celse recebeu da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) o registro para as instalações de apoio ao transporte aquaviário, o que significa a instalação de um navio que regaseificará o GNL (Gás Natural Liquefeito) importado. Uma usina termelétrica a gás natural representa um baixo impacto ambiental porque produz 90% menos poluentes em comparação com usinas a diesel ou a carvão. Neste projeto, a GE foi contratada para implantar a UTE em regime “chave na mão”, incluindo a conexão com o sistema interligado através de uma linha de transmissão de 35 km de extensão. A GE também fornecerá equipamentos fabricados no Brasil como, por exemplo, os transformadores. O contrato de serviço plurianual inclui reparos, a operação e a manutenção por 25 anos, abrangendo manutenção programada nas turbinas a gás e a vapor, componentes auxiliares, geradores e sistzzemas de controle. A Celse é uma empresa criada pela brasileira Ebrasil - Eletricidade do Brasil e a Golar Power (joint-venture entre a norueguesa Golar LNG e o fundo de investimentos americano Stonepeak Infrastructure Partners), e foi fundada em 2015 para a geração e comercialização de energia elétrica a partir de unidades geradoras de energia termoelétrica a gás. A empresa foi instalada no Estado de Sergipe em uma área de 130 ha. A Celse foi vitoriosa no Leilão de Energia Nova A-5 em abril de 2015, firmando 26 contratos de venda de energia com data de operação comercial em janeiro de 2020.

Visão geral dos equipamentos



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Termelétrica exige montagem de 7.400 t de estrutura metálica

A Niplan está à frente na construção de um dos principais projetos de energia do País. Trata-se da Usina Termelétrica Pampa Sul, da Engie, em Candiota (RS). No escopo dos trabalhos da empresa está a montagem das principais estruturas metálicas do prédio da turbina e da caldeira, incluindo suas tubulações – tudo somado do escopo do contrato totaliza 7.400 t de estrutura metálica. Há ainda trabalhos da Niplan nas tubulações da área CWP (circulating water pipe), que chegam a atingir 2,5 m de diâmetro - CWP são tubulações que levam água resultante do processo para a torre de resfriamento. O escopo da empresa engloba também o prédio dos silos de carvão, pipe rack, além de outras áreas menores; e a montagem do sistema de dutos de vapor. A chinesa SDEPCI – Shandong Electric Power Enginnering Consulting Institute, empresa com experiência global em projetos e engenharia na área de energia, é a responsável pelo empreendimento na modalidade EPC, e a SEPCO1 executa montagem eletromecânica em algumas áreas e gerencia a mão de obra direta delas. Neste projeto a Niplan está sob o gerenciamento da empresa Sepco1. De acordo com a Niplan, o grande desafio nesta obra tem sido o gerenciamento de pessoas, pois são muitas interferências com equipes de outras empresas. Isso tem exigido flexibilidade e criatividade no planejamento. Foram cerca de 3.500 pessoas atuando simultaneamente no projeto, com bastante interação entre trabalhadores chineses e brasileiros. Na comunicação, em alguns casos, exigiu-se a contratação de intérpretes. Rigor nas inspeções, controle da documentação e produção de relatórios também foram essenciais. A moderna UTE Pampa Sul, que tem o carvão mineral como insumo para geração de energia, terá capacidade total de 680 MW, composta por duas unidades geradoras de 340 MW cada. A região de Candiota, onde está sendo construída a usina, possui as

maiores jazidas de carvão mineral do País, com custos de produção mais baixos. A localidade ainda possui infraestrutura rodoviárias e de energia de transmissão, o que favorece a implantação de um projeto desse porte. Nesta UTE, a principal diferença tecnológica em relação a outras usinas termelétricas a carvão no País, é a utilização de caldeira do tipo leito fluidizado circulante, que apresenta maior flexibilidade quanto a variações na qualidade do combustível e é mais adequada ao carvão encontrado em Candiota. Além disso, a caldeira que está sendo implantada resulta em menos emissões do dióxido de nitrogênio e enxofre. Os demais equipamentos da usina (turbina, filtros de manga, gerador, condensador, torre de resfriamento, bombas, precipitadores eletrostáticos etc.) utilizam tecnologias adotadas em outras usinas do tipo. A estrutura metálica da caldeira, juntamente com as vigas de sustentação da fornalha, atinge 70 m de altura. Antes de iniciar a montagem das estruturas, a Niplan informa que foram executados planos de rigging pelas empresas operadoras dos guindastes, observando a área de atuação dos guindastes e suas respectivas capacidades, além do peso das estruturas a serem montadas. As estruturas eram pré-montadas em um pátio de armazenamento e na sequência eram levadas pelos guindastes até o local exato para fixação. Na obra, as estruturas dos principais prédios já foram executadas, os equipamentos da caldeira e da casa de turbina estão em fase de finalização, assim como a tubulação do sistema de dutos de ar e gases e os serviços de elétrica e instrumentação. Atualmente, iniciou-se o processo de comissionamento, testes e isolamento térmico na planta. A Niplan iniciou suas atividades na UTE Pampa Sul em julho de 2016, chegando a um pico de aproximadamente 1.400 trabalhadores. A previsão de término da obra é fevereiro de 2019. Outras empresas envolvidas neste importante projeto incluem a Promon (consultoria e gerenciamento) e M. Roscoe (obras civis).

Mais de 1,5 milhão de homens/hora

A Cobrazil participa do processo de execução do serviço de montagem eletromecânica da Usina Termoelétrica Pampa Sul, contrato esse que teve início em agosto de 2017. Poucos meses depois, mais de 1,5 milhão homens/hora já foram consumidos nas montagens que, além da atividade mecânica, também engloba as atividades de elétrica, tubulação, instrumentação e pintura, conforme contrato com a SDEPCI. Além da realização da obra, a empresa também está comprometida com as ações sociais junto à comunidade local da cidade de Candiota (RS), onde está sendo construída a UTE. A Cobrazil se fez presente nas obras de revitalização da Escola Estadual de Ensino Médio Jeronimo Mércio da Silveira, e na criação do Centro de

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Formação Profissional, onde em março de 2018 teve início o curso de solda, pintura, elétrica e instrumentação. Esta ação social de capacitação e certificação dos jovens do munícipio resultou na contratação desses profissionais pela Cobrazil, os quais já estão trabalhando nas obras da UTE. Segundo Carlos Galvão, presidente da Cobrazil, “estamos preparados para enfrentar novos desafios e atender as novas demandas do mercado com competência, gestão moderna e flexível e, acima de tudo, comprometidos com os prazos, a qualidade e os custos de seus empreendimentos, fundamentais para o atendimento das expectativas dos clientes”.



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Acabamento das estações caminhou junto com a implantação de sistemas Augusto Diniz

As quatro estações (São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstoi e Vila União) que a Concrejato Engenharia realizou acabamento na Linha 15 Prata do monotrilho de São Paulo (SP) teve como grande desafio conviver com outras obras em andamento no ramal, essencialmente relacionadas à montagem dos complexos sistemas do novo ramal do metrô paulistano. Quem explica é o engenheiro civil Felipe Menezes, diretor de Operações da Concrejato. A empresa foi contratada, por meio de licitação do Metrô de São Paulo, para realizar nas quatro estações todos os acabamentos (esquadrias, brises, pisos e forros), inserção das estruturas metálicas, acessos ao corpo central do monotrilho e paisagismo, tratamento de concreto e redes de água pluvial e dos banheiros. Cita-se ainda que cada estação conta com edifício técnico operacional (ETO), onde a construtora também fez serviços de acabamentos externos. O escopo envolvia ainda a montagem de cabines blindadas das estações. “A interface com várias empresas de sistemas, já que a estrutura civil havia sido feita, mas faltavam os acabamentos, foi um desafio”, afirma. Ele relata que no tratamento de concreto dos pilares do monotrilho, a primeira etapa de trabalho de acordo com o cronograma, por exemplo, teve que se executar o mais rápido possível, para entrada dos serviços de implantação dos sistemas, que incluía a montagem da plataforma e os cabeamentos. A estações padrões no monotrilho medem 8 mil m² cada uma, com dois andares – considerando acessos, áreas externas, mezanino e plataforma. Nelas, procedem-se simultaneamente o acabamento e a pesada montagem eletromecânica típica de um sistema metroviário. As obras de acabamento tiveram início em novembro de 2016 e foi entregue no mês de maio. Os trabalhos chegaram a ter um contingente de cerca de 400 trabalhadores. Felipe Menezes conta que a Concrejato adotou metodologia de acompanhamento de obra para evitar atrasos. Ele explica que a ferramenta faz compartilhamento diário das atividades aos engenheiros e a equipe de planejamento. “A metodologia permite fazer ajustes rapidamente. Tudo que não aconteceu de acordo com o planejado é apontado pela ferramenta, virando interferências. Ela detecta imediatamente os desvios. A metodologia foi desenvolvida a partir do conceito lean construction”, conta Felipe Menezes. O engenheiro ressalta que se algo ocorrer fora do planejado, o gestor vai saber imediatamente o que houve e a interferência é tratada para que os trabalhos voltem à normalidade. O sistema é proprietário da Concrejato. “O foco é garantir a entrega”, diz. De acordo com Felipe, há quatro anos que a ferramenta foi implementada na construtora, mas que nessa obra do metrô ela se consolidou. ESTRUTURAS Um vidro especial do tipo Bioclean foi adotado nas estações. Também conhecido como autolimpante, esse vido é fabricado pela deposição de uma camada transparente de material mineral fotocatalítico e hidrofílico, sobre a chapa de vidro incolor, 24 |

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utilizando-se nanotecnologia, explica o engenheiro. “O revestimento, que é integrado ao próprio vidro, garante alto nível de durabilidade. As propriedades mecânicas, térmicas e acústicas do Bioclean são idênticas às de um vidro comum. Na prática, trata-se de uma camada protetora que faz com que a água escorra totalmente sobre o vidro, impedindo que poeira e todo tipo de sujeira se depositem sobre ele”, relata. O projeto determinou a utilização do vidro Bioclean nos locais de difícil acesso nas estações, justamente para evitar a necessidade de limpeza constante. A quantidade utilizada desse vidro especial gira em torno de 2 mil m², de acordo com a Concrejato. Já o posicionamento das estruturas metálicas contou com um plano de rigging rigoroso para sua montagem, já que a linha do monotrilho foi construída sob movimentadas vias da Zona Leste da capital paulista. O engenheiro relata que montava os trechos da estrutura metálica nos canteiros, que ficam imediatamente abaixo de cada estação. Dali se içava as estruturas. A carreta tombava as estruturas no canteiro, e guindastes de 40 t a 100 t içavam o material. Os trabalhos eram realizados durante à noite, para evitar interrupção de trânsito de dia. No posicionamento das estruturas, não eram feitas soldas, somente aparafusamento para ligação dos trechos metálicos, expõe Felipe. “O maior desafio foi a pré-montagem nas fábricas de estrutura metálica, o acompanhamento minucioso de todo o processo produtivo, as montagens em etapas na obra e todos os encaixes das belas estruturas espaciais”, afirma o diretor. Em média, os trechos eram içados com 30 a 40 t e posicionados de 25 a 30 m de altura em relação ao solo. Em média, depois de todo o transporte das estruturas em peças até a obra, e depois de todo material conferido e liberado pela equipe de engenharia, a montagem na cobertura durava de três a quatro semanas. Uma passarela metálica tipo tabuleiro, ligando os acessos ao corpo central da estação, também teve trabalho de içamento. As passarelas foram projetadas com um piso inteiriço que variava de 20 a 30 m e peso de 25 a 30 t. Em seguida, a parte de estruturas curvas superiores era montada para receber a cobertura e o fechamento lateral em vidro laminado, menciona o engenheiro. Todas as estruturas metálicas de coberturas, passarelas, escadas e estruturas menores das estações, juntas, somam aproximadamente 700 t nas quatro estações, informa a Concrejato. Nas quatro estações foram implantadas ainda 3 mil m² de esquadrias, 2 mil m² de brises e 3 mil m² de piso em granito.



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Etapas complexas superadas para levar o trem até o Aeroporto de Guarulhos (SP) Augusto Diniz – Guarulhos (SP)

Em um segmento de 12,2 km de linha férrea, foram feitas quatro grandes obras de arte em trechos críticos, além de trabalhos na via permanente elevada que exigiram alta capacidade técnica. Essas complexas execuções foram realizadas na construção da Linha 13-Jade, da CPTM, que liga a capital paulista ao aeroporto de Guarulhos (SP). A obra, que teve início em 2013 e custo estimado de cerca de R$ 2,2 bilhões, foi dividida em quatro lotes. Os lotes 2 e 4 ficaram a cargo do Consórcio CST, composto pela Consbem (líder - 33,34%), Serveng (33,33%) e Tiisa (33,33%). Esses lotes envolviam 6,5 km de via permanente elevada (total de 6,3 km) e uma estação (Aeroporto) – os outros dois lotes (1 e 3) ficaram a cargo do Consórcio HFTS Jade – composto pelas empresas Heleno e Fonseca, Trail, Spavias -, que incluíam as execuções na estação existente Engenheiro Goulart (de onde parte a linha 13), trecho em superfície, trecho elevado de 1,5 km próximo à estação Cecap, em Guarulhos, e a construção dessa estação. O escopo do consórcio CST envolvia obras e serviços de engenharia, com fornecimento de materiais e equipamentos. Isso contemplou toda estrutura desde a fundação, infraestrutura ferroviária e rede aérea, além de obras civis, redes de água e esgoto, circuito interno de TV, escadas rolantes, elevadores, e outros itens, na estação Aeroporto. A linha elevada permanente, basicamente paralela às rodovias Ayrton Senna e Hélio Smidt, foi construída com vigas, pré-lajes e placas de fechamento pré-fabricadas, produzidas em um canteiro especialmente montado para produção das peças. Fundações (hélice contínua, raiz e estacão), blocos, pilares, travessas e lajes foram executados in loco. A equipe da obra cita a fundação como um dos grandes desafios superados, uma vez que a execução de estacas raiz se deu em trechos de várzea e período chuvoso; estacas escavadas com fluido estabilizante e diâmetros variando entre 1,6 m e 2,0 m atravessaram camadas de solo com alta capacidade de suporte e até rochas de resistência na ordem de 120 a 200 MPa. Outro desafio da obra foi a execução de blocos de fundação de grande dimensão (13,30 m x 13,30 m x 4,50 m – no viadutos e cavaletes; e 16,30 m x 20,80 m x 4,00 m – no viaduto estaiado) em apenas uma etapa de concretagem, controlando as tensões térmicas e o calor de hidratação através da aplicação de concreto com gelo. As quatro principais obras de arte que envolveram construção de pontes no método balanço sucessivo são: a ponte sobre o rio Tietê e sua 26 |

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várzea e os viadutos de transposição das rodovias Ayrton Senna, Dutra e Helio Smidt. Além dos viadutos com vão de 120 m, ainda foram construídos simultaneamente outras sete obras seguindo a técnica de balanços sucessivos. Estas obras, chamadas de cavaletes, possuem comprimento de 166 m e vãos centrais de 70 m, tendo fechamento de extremos com vigas pré-moldadas apoiadas sobre dentes Gerber. Por este motivo, durante as obras chegou-se a utilizar 14 carros de avanço ao mesmo tempo, acumulando-se 34 equipamentos de avanço para execução de aduelas moldadas in loco. Dentre as obras de arte especiais, destaca-se um viaduto estaiado de 690 m, cruzando a intersecção das rodovias Ayrton Senna e Hélio Smidt. Composta por quatro apoios, dois pilares extremos e dois mastros centrais, utilizou-se simultaneamente oito carros de avanço para executá-lo seguindo a metodologia de balanços sucessivos, chegando a vãos livres de 180 m de comprimento. Os dois mastros do viaduto tiveram altura limitada a 68 m devido à legislação que restringe a altura de edificações nas imediações de aeroportos, neste caso, o de Guarulhos. Para a construção das aduelas do trecho estaiado, foi necessário o desenvolvimento de carros de avanço com capacidade de carga específica para obra, uma vez que as aduelas de 12m x 6,5 m chegaram a pesar até 270 t. Segundo os engenheiros do consórcio CST, levava-se uma semana para cada ciclo de produção de aduelas, mesmo sendo estaiado – o que normalmente exigiria 10 dias por conta do tensionamento dos estais. Porém, o estaiamento foi executado logo após o avanço dos carros, o que permitiu sobreposição de serviços e consequente encurtamento dos ciclos. Esta solução exigiu o aprimoramento do projeto inicial do viaduto estaiado, contando com o apoio da Outec Engenharia (projetista) da CPTM (contratante) e EGT Engenharia (CQP). O consórcio explica que viadutos ou pontes estaiadas geralmente são bastante utilizados para sistemas rodoviárias, sendo uma solução menos frequente em sistemas ferroviários devido às tolerâncias de nivelamento do “greide”. Isso exigiu cuidados especiais no projeto e na execução da obra, controlando-se com grande precisão a rigidez e deformação do tabuleiro. Cinco equipes de topografia trabalharam simultaneamente para garantir acuracidade à montagem do trecho. A frente de obra do estaiado foi a mais longa em todo o percurso da linha. “Foi uma obra dentro da obra”, reconheceram os engenheiros do consórcio CST. Porém, eles destacam que a obra na travessia na rodovia Dutra foi também crítica devido ao intenso movimento de carros e caminhões na mais importante rodovia do País. Como apoio às obras, foram utilizados guindastes com capacidades compreendidas entre 30 t e 500 t; duas gruas com altura de 80 m e raio de 50 m, e capacidade de ponta de 2,5 t; caminhões e carretas providas de braços hidráulicos; concretagens com uso simultâneo de até 40 caminhões betoneira; martelos hidráulicos para aplicação de contenções em solo; mais de 20 máquinas de estaca raiz e cinco perfuratrizes para estaca escavada trabalhando em paralelo etc. Um morro no meio do caminho da via elevada, entre as rodovias Dutra e Smidt, exigiu uma operação especial para o lançamento de vigas. Guindastes de 240 t e de 450 t foram utilizados para levar as vigas a partir da linha de eixos até o ponto de repouso definitivo, no alto do morro. Como o acesso estava restrito a equipamentos de menor porte, um



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guindaste de 450 t estava responsável pelo içamento em uma das extremidades da viga, enquanto os outros dois de 240 t transferiam a outra extremidade entre si, para cobrir toda a distância entre os pontos de carga e descarga. Todas estas obras tiveram, por premissa, não suspender o tráfego movimentado da região, registrando apenas algumas interrupções parciais em alças de acesso ou faixas isoladas por um curto período de tempo. Sobre toda estrutura de concreto, foi aplicada a via permanente, ou seja, via de rolamento para os veículos ferroviários. A via permanente é uma via dupla, sendo que sobre cada seção foram moldadas as vigas suporte que receberam os conjuntos de fixação de trilhos. A concretagem da via foi no método top down, onde se posiciona primeiro os trilhos e depois se realiza a concretagem em concordância ao projeto. A estação construída pelo Consórcio CST tem aproximadamente 25 mil m² e trata-se da maior da CPTM em linha única. São três andares de estação divididos em térreo, mezanino ou área de ingresso e plataforma de embarque. No total, cerca de 90% da execução da estação aconteceu in loco, enquanto 10% utilizaram-se de estruturas pré-fabricadas. Uma passarela de acesso em cada lado do corpo da estação foi construída para transpor a Rodovia Hélio Smidt - no lado que liga a estação ao terminal 1 do Aeroporto de Guarulhos - e o Rio Baquirivu e Avenida Natalia Zariff – no lado que liga a estação ao terminal de ônibus urbano de Guarulhos. A estrutura metálica, apoiada sobre pilares de concreto, com 115 m de extensão no lado de Guarulhos e 65 m de extensão no lado do aeroporto, possui 10 m de largura, fechamento lateral em vidro laminado e cobertura em ACM. Um arco estruturado metálico foi disposto na cobertura, tendo parte das ligações soldadas antes do içamento, em uma atividade de pré-montagem e todo restante das ligações parafusadas, após o lançamento, em alturas superiores a 25 m. Destaca-se também que as obras do lote 4 e, consequentemente, da estação tiveram que respeitar o cone aéreo do aeroporto, com alturas limitadas de trabalho para equipamentos (máximo 20 m em alguns pontos). A estação já está em operação, tendo registrado em seu primeiro dia

Solução para obra de arte A Ulma Construction participou da obra da Linha 13 com o fornecimento de diversas soluções para as obras de arte. Destaque para o balanço sucessivo CVS, sistema de fôrma e escoramento para execução de aduelas sucessivas in loco em pontes e viadutos, que permite vencer grandes vãos sem a necessidade de montar escoramentos sobre o solo - no caso as aduelas possuíam seção contínua de 3,00 x 3,80 x 9,60 m.

Planejamento rigoroso A Vizca Engenharia e Consultoria fez parte do consórcio GSPV Linha 13, que trabalhou no Lote 1 da linha para supervisionar as obras civis do empreendimento. A empresa teve papel importante no planejamento e no apoio de projetos, com análise crítica de situação, estudo de cenários, acompanhamento de cronograma e a compilação de informações para suporte de decisão. O Lote 1 abrangeu a modernização de 5,2 km da Linha 12 – Safira, entre os km 12+800 ao km 18+000, e a implantação de 2,48 km da Linha 13 – Jade, entre os km 14+620 ao km 17+100. No que se refere a análise crítica da gestão do empreendimento, destacam-se neste tra-

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A VISÃO DOS ENGENHEIROS DO CONSÓRCIO

“Tive o prazer de ser um dos primeiros a chegar nesta obra e poder participar da escrita da história em Guarulhos e região do aeroporto. Posso considerar um desafio ímpar na vida profissional de um engenheiro, trazendo grande satisfação pessoal pelo desenvolvimento de um empreendimento de tamanha importância. Os desafios superados foram enormes, mas contamos com o apoio de gente dedicada e responsável, o que garantiu a integridade de todos os envolvidos direta e indiretamente.” WAGNER AGNELO PORFIRIO, GERENTE DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO

“A linha 13 – Jade leva o trem da CPTM ao município de Guarulhos, o segundo mais populoso do estado, e ao Aeroporto Internacional de São Paulo, o mais movimentado do País. São milhares de pessoas que utilizarão esta grande obra para trabalhar, estudar e se locomover. É muito gratificante fazer parte da equipe (mais de 2.500 funcionários diretos) deste projeto de engenharia, que transformará a vida das pessoas, proporcionando mobilidade e qualidade de vida aos seus usuários.” MARCOS DOMANICO BORBA, GERENTE DE CONTRATO

“Participar de um projeto de tamanha envergadura, o qual contribui sensivelmente na mobilidade urbana da Grande São Paulo; viabilizar técnica e operacionalmente a transposição de um elevado sobre as principais rodovias do Brasil, sem gerar transtornos ao usuário das mesmas; e fazer parte de um time que executou uma obra ferroviária ímpar no Brasil, que já é cartão postal de São Paulo.” CLEBER MAHLMANN MUNIZ NETO, GERENTE DE PRODUÇÃO

“Em todo empreendimento deste porte, que envolve uma diversidade de atividades de engenharia e seus riscos, o engenheiro agrega todo seu conhecimento tecnológico e suas práticas construtivas no desenvolvimento das obras. Conseguimos reunir uma equipe técnica a altura destes desafios para execução das obras. Sinto-me lisonjeado de ter participado deste grupo.” ANSELMO ALTOBELLO, DIRETOR DE ENGENHARIA

de operação comercial, 70 mil passageiros. A nova linha da CPTM deve transportar diariamente 130 mil pessoas. Serão utilizados na linha oito composições com oito carros cada – espaços destinados a bagagens estão previstos nos vagões. O CVS é ideal para vencer vãos sobre rios ou para manter o tráfego de vias movimentadas durante a construção, sem interrupção. A grande vantagem do balanço sucessivo CVS da Ulma consiste em seu sistema hidráulico de movimentação e nivelamento, que proporciona grande produtividade e reduz a mão de obra neste quesito. Além dele, foram utilizados consoles trepantes BMK para a execução das abas do tabuleiro, a fôrma Comain, sistema leve e flexível para as fôrmas de viga travessa e aduela de disparo com 7,30 x 8,25 m, em conjunto com as torres de escoramento Cimbre T-60 com até 17 m de altura. Por fim, o andaime multidirecional e escada BRIO proporcionaram o acesso seguro aos trabalhadores nas concretagens e trabalhos nessas estruturas. Ao todo, mais de 550 t de equipamentos Ulma foram fornecidos para atender a esta obra.

balho a avaliação periódica do planejamento, identificação de riscos e desvios de prazos, além de apoio a planos de recuperação e replanejamento para manutenção do prazo contratual. Foi feito um modelo piloto em BIM da Estação Eng. Goulart de acordo com o processo construtivo para avaliar o potencial de controle visual e acompanhamento da execução. Ainda dentro do trabalho da Vizca no projeto da Linha 13, ressalta-se também o controle do escopo com análise contratual e de projeto, dando suporte à avaliação de demandas e de interferências no local, associado sempre a uma análise de riscos das atividades, permitindo soluções antecipadas e ações mitigatórias. Todo essa importante reunião de dados qualificados foi essencial para dar apoio ao empreendedor – no caso a CPTM – na tomada de decisões sobre o andamento desse importante projeto de mobilidade urbana de São Paulo.



R odo

v ias

Oito grupos demonstram interesse na concessão da Rodovia de Integração do Sul Após o lançamento do edital de concessão das rodovias BR101/290/386/448, do Rio Grande do Sul, conhecido como sistema Rodovia de Integração do Sul (RIS), o governo federal informa que pelo menos oito grupos – inclusive do exterior – já demonstraram interesse em participar do certame. A concessão será pelo prazo de 30 anos e consiste na exploração da infraestrutura e na prestação do serviço público de recuperação, conservação, manutenção, operação, implantação de melhorias e ampliação de capacidade do trecho de 473,4 km. Os trechos a serem concedidos são: BR-101/RS, entre a divisa SC/ RS até o entroncamento com a BR-290 (Osório); BR-290/RS, no entroncamento com a BR-101 (Osório) até o km 98,1; BR-386, no entron-

camento com a BR-285/377 (Passo Fundo) até o entroncamento com a BR-470/116 (Canoas); e BR-448, no entroncamento com a BR-116/ RS-118 até o entroncamento com a BR-290/116 (Porto Alegre). Conforme os estudos e o Programa de Exploração da Rodovia (PER), estão previstos investimentos de R$ 7,8 bilhões e custos operacionais estimados em R$ 5,6 bilhões. O PER traz a duplicação obrigatória de 225,2 km até o 18º ano do prazo da concessão. Isso resultará na duplicação integral da rodovia. Além disso, serão executados 78,8 km de faixas adicionais para ampliação da capacidade. Também está previsto a construção de 85 novos dispositivos de interconexão, 32 passarelas de pedestres, 75,5 km de vias marginais, 59 melhorias em acessos, assim como a iluminação nas travessias urbanas e nas vias marginais.

Entrevias entrega 8,6 km de duplicação da SP-333 em Marília (SP) A Entrevias Concessionária de Rodovias entregou 8,6 km de duplicação da SP-333 Dona Leonor Mendes de Barros, no município de Marília (SP). O novo trecho faz parte das obrigações da concessionária previstas no contrato de concessão em junho do ano passado. A extensão, compreendida entre os km 314,4 e km 323, foi inteiramente modernizada pela empresa, com uma nova pista construída para proporcionar mais segurança e facilidade de deslocamento aos motoristas. Além da nova pista, no trecho duplicado a Entrevias concluiu o trevo que dá acesso aos distritos de Rosália e Dirceu e construiu outros três: o dispositivo de retorno do km 321 (próximo ao Posto Gigantão), o do km 318 (retorno e acesso ao Country Club) e o do km 314, que faz o entroncamento com a BR-153 - Rodovia Transbrasiliana. O eixo formado com a SP-333 compõe um importante corredor que favorece o escoamento da produção agrícola e iindustrial. A Entrevias também implantou sistema de drenagem, construiu acostamentos, realizou a troca e a modernização da sinalização, implantou defensas metálicas nas laterais da pista e das alças dos dispositivos e quase nove quilômetros de mureta central para separar o fluxo de veículos nos dois sentidos da rodovia. “Sem dúvida, o ganho maior para o motorista que utilizar o trecho é a segurança. Uma rodovia duplicada, bem sinalizada e com um amplo atendimento torna as viagens mais tranquilas. Estamos felizes em abrir a

Dispositivo de acesso contruído na Rodovia SP-333

duplicação ao tráfego e contribuir com o desenvolvimento de Marília e da região”, diz Sergio Santillan, diretor-presidente da Entrevias. Os 8,5 km construídos também serão monitorados por três câmeras de alta resolução e de longo alcance que auxiliarão no atendimento aos usuários. Todo o sistema é interligado ao CCO (Centro de Controle Operacional) da concessionária. No trecho duplicado, a Entrevias implantou ainda um SAU (Serviço de Atendimento ao Usuário), localizado no km 321. No local, o motorista pode contar com sanitários, água potável, fraldário e um estacionamento para descanso rápido, além de um terminal de autoatendimento para solicitação de serviços e informações. O SAU é o ponto de apoio dos motoristas que trafegam pelas rodovias da Entrevias. Ao longo do trecho entre Florínea e Borborema foram implantadas oito bases, em pontos estratégicos. Em um ano de concessão, a Entrevias investiu no total R$ 140 milhões em infraestrutura e tecnologia para atender os usuários. Após a conclusão dos 8,6 km de duplicação em Marília, a concessionária iniciará nos LEILÃO DE CONCESSÕES RODOVIÁRIAS REALIZADO E PREVISTO EM 2018 próximos meses a segunda fase das obras de modernização e Concessão Concessionárias Investimentos implantação de uma nova pista na SP-333. Nessa nova etapa, Trecho Norte do Rodoanel – SP R$ 581 milhões em obras e serão mais de 80 km de duplicação partindo de Marília até os Ecorodovias (47,6 km) R$ 1,2 bilhão na operação municípios de Júlio Mesquita e Assis. BR-135, MG-231 e LMG-754 R$ 1,1 bilhão em obras A Entrevias Concessionária de Rodovias é responsáEcorodovias (363,95 km) e operação vel pela operação, manutenção e modernização do lote Consórcio Via Brasil R$ 900 milhões em MTs-100/320/208 Rodovias do Centro-Oeste Paulista, com um total de 570 (Conasa, Zetta, Rocha pavimentação, (533 km) quilômetros de vias no eixo entre Florínea, na divisa com o Cavalcante, Fremix, FBS e CLD) manutenção e conservação Paraná, e Igarapava, na divisa com Minas Gerais. MTs-246/343/358/480 Investimentos de Leilão marcado para 1º de O contrato de concessão assinado com o governo do Esta(233,2 km) R$ 740 milhões setembro de 2018 do de São Paulo prevê investimentos de R$ 3,9 bilhões na resRodovias de Integração Sul – Investimentos em obras de Leilão marcado para 1º de tauração de rodovias, ampliação da malha viária e implantação Brs-101/290/386/448 R$ 7,8 bilhões, e operacionais novembro de 2018 (473,4 km) de R$ 5,6 bilhões de tecnologias nos trechos atendidos pela concessionária. 30 |

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In

f raestrutura

Solução eficiente A interseção entre a Avenida David Sarnoff e a BR-381 (Rodovia Fernão Dias) na cidade de Contagem (MG) foi por muitos anos um ponto de intenso tráfego de veículos e congestionamentos em horários de pico. O congestionamento decorre em grande parte aos veículos que desejam cruzar a rodovia e prosseguir na Avenida David Sarnoff. Obviamente, congestionamentos nesta interseção provocam transtornos não apenas aos usuários destas duas vias, mas em todo o entorno desta interseção. Para minimizar os problemas de congestionamento desta região está sendo implantada uma passagem inferior sob a BR 381, que permitirá um fluxo ininterrupto de veículos oriundos da Avenida David Sarnoff. Tanto projeto estrutural quanto o projeto geotécnico deste empreendimento foi elaborado pela empresa Lacerda Projetos. Durante a elaboração do projeto, a projetista teve o cuidado em propor uma concepção estrutural e uma metodologia executiva que minimizasse os impactos no trânsito local, possibilitasse uma rápida execução e proporcionasse uma obra com menor custo possível. Para atingir tais metas, foi proposta a utilização de estacas metálicas cravadas lado a lado para formar a contenção e a parede de suporte da passagem inferior. Para que houvesse compatibilização das deformações os perfis foram conectados entre si

Excelência em seguro de garantias A Pottencial Seguradora, um dos principais players do Brasil no mercado de garantias, atua nas áreas de engenharia, construção e infraestrutura em três frentes: seguro garantia, seguro de riscos diversos e riscos de engenharia. A empresa tem enorme capacidade de assumir grandes riscos e contribuir para o crescimento dos setores mencionados. O seguro garantia é um ramo que tem a finalidade de proporcionar o fiel cumprimento das obrigações assumidas pelo tomador frente ao segurado, conforme estabelecido no contrato. As suas modalidades garantem que, tanto nas licitações públicas como privadas, o tomador vencedor do certame mantenha sua proposta e assine o contrato nas condições apresentadas e dentro do prazo estabelecido no edital. Além disso, trata do cumprimento de todas as obrigações assumidas no contrato para construção, fornecimento ou prestação de serviços, protegendo o segurado contra o risco de inadimplência do tomador. Na modalidade corretiva, o seguro garantia possibilita a execução de ações apontadas pelo segurado e necessárias para a reparação de disfunção ocorrida por responsabilidade do tomador. Na modalidade voltada às concessões, garante que o tomador cumpra todas as obrigações assumidas no contrato de concessão para exploração de um serviço ou bem público. Já no seguro de riscos diversos, a Pottencial oferece um seguro que protege equipamentos de todos os portes. A cobertura abrange máquinas utilizadas no canteiro de obras, envolvendo equipamentos de construção civil móveis e estacionários, e ainda equipamentos acoplados a veículos e em exposição. A seguradora também oferece cobertura de equipamentos agrícolas, hospitalar e para outros setores. A cobertura básica engloba danos de causa externa, tais como colisões, abalroamentos, tombamentos, desmoronamentos, incêndios, explosões, roubos, furtos e diversos outros eventos. Já a cobertura adicional inclui danos elétricos, perda e/ou pagamento de aluguel, içamento e operação em obras subterrâneas ou escavações de túneis.

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por meio de vigas de equalização em concreto armado. Nas regiões de maiores alturas, foram previstas vigas estroncas com a finalidade de minimizar os deslocamentos horizontais e reduzir com comprimento das fichas. A passagem inferior terá seção transversal com 12,54 m e altura variando de 6,11 m a 6,30 m ao longo de seus 34,95 m. A superestrutura da passagem será composta de vigas pré-moldadas protendidas posicionadas paralelas entre si, que se apoiam em uma parede composta de perfis laminados cravados lado a lado e acabamento feito com placas pré-moldadas. Para possibilitar que a Avenida David Sarnoff pudesse passar sob a BR-381 foi necessário à realização de uma escavação com 300 m de extensão (80 m em uma lateral e 220 m na outra) cuja profundidade varia de 0 a 8,20 m junto a passagem inferior. A escolha do sistema descrito se fundamentou nas condições geotécnicas da região de implantação, no nível de segurança exigida pelo empreendimento e no custo da solução. As cravações foram realizadas com o uso de martelo vibratório possibilitando assim uma alta produtividade. Todo o processo descrito foi executado sem que houvesse a necessidade de paradas do fluxo de veículos da região, comprovando a eficiência do sistema proposto. A Lacerda Projetos também realizou a fiscalização e o acompanhamento das obras. Fundada em 1992, a empresa vem se aprimorando ao longo do tempo, ganhando experiência e espaço de destaque entre as principais empresas do segmento no País, assumindo projetos e obras importantes e ampliando cada vez mais sua área de atuação.

O diferencial da Pottencial Seguradora nesse tipo de seguro é que as coberturas podem atender as necessidades do cliente, com diversos níveis de franquias, apólices personalizadas para nichos diferenciados e agilidade no pagamento de sinistro. A Pottencial Seguradora possui ainda o seguro de riscos de engenharia, garantindo o pagamento de indenização de prejuízos decorrentes de acidentes ocorridos durante a fase de execução da obra ou de serviços de instalação e montagem. O seguro pode ser contratado para construções, reformas e ampliações. O produto tem aplicação no segmento de construção de edifícios residenciais e comerciais, casas, escolas, supermercados, shopping centers, igrejas, hospitais, centros de distribuição, galpões comerciais e industriais, fábricas, silos, torres, reforma de lojas e demais projetos análogos; e também no segmento de infraestrutura envolvendo rodovias, sistemas viários, sistemas de água e esgoto, canais, represas, pontes, viadutos, túneis, portos e aeroportos, estradas de ferro, dentre outros projetos de infraestrutura. A cobertura básica desse produto envolve danos decorrentes de erro de execução; defeitos e inadequações de materiais; danos inerentes à construção, instalação e montagem; incêndio e explosão; furto qualificado; e riscos da natureza (vendaval, inundação, raios, desmoronamento, terremoto, gelo, geada). Há ainda cobertura, dentro do seguro de riscos de engenharia, de despesas extraordinárias; danos materiais decorrentes de tumultos, greves e locautes; danos no período de manutenção; danos em consequência do erro de projetos; danos materiais a outros bens de propriedade do segurado ou bens de terceiros sob a sua guarda, custódia ou controle, que estejam no canteiro de obra, dentre outros itens. A Pottencial informa que possui equipe especializada, para atendimento personalizado e eficaz, nas áreas de engenharia, construção e infraestrutura. As soluções inovadoras da seguradora no mercado de garantias proporcionam segurança e tranquilidade que o segurado busca para promover o desenvolvimento de suas atividades.



F

erro v ias

Ferrogrão tem custo de R$ 12 bi O governo federal e o setor privado discutem ainda a melhor forma de viabilizar a EF-170, a chamada Ferrogrão. O projeto pretende promover a saída pelo Norte do País da produção agrícola do Centro-Oeste, principalmente do Estado do Mato Grosso. De acordo com projeções do setor agrícola do Mato Grosso, as exportações de soja, farelo de soja e milho em toneladas são seguinte: 2030 = 57 milhões t e 2040 = 66 milhões t (em 2017, o realizado foi de 42 milhões t). Caso a Ferrogrão seja ativada, ela poderia ser responsável por 22% nas exportações em 2030 no Estado. O conhecido desbalanceamento da matriz de transportes brasileira, que privilegia o sistema rodoviário em detrimento a outros mais energicamente eficientes, como o ferroviário e o hidroviário, gera desperdício logístico que chega a 5% do PIB brasileiro, ou US$ 100 bilhões/ano. Assim, a projeto da Ferrogrão teria importante papel para diminuir o desbalanceamento. Esses dados estão no estudo do projeto encomendado pelas empresas de comércio agrícola ADM, Amaggi, Bunge, Cargill e Louis Dreyfus, sob a responsabilidade da EDLP – Estação da Luz Participações. O estudo de viabilidade foi realizado contemplado análise de engenharia, diagnóstico ambiental e modelagens operacional, de demanda, financeira e jurídica, além de aerofogrametria e sondagens para a construção da Ferrogrão. De acordo com esse trabalho, a ferrovia teria 933 km ligando Sinop (MT), principal polo produtor agrícola do País, ao distrito de Miritituba, no município de Itaituba (PA), localizado às margens do rio Tapajós, na Bacia Amazônica, incrementando, de forma estruturada e sustentável, a competitividade agrícola em Mato Grosso e região Centro-Oeste. Seu traçado se estabeleceria em faixa de domínio e influência da rodovia BR-163. Pelo projeto, os principais produtos transportados no Ferrogrão seriam soja, milho, fertilizantes e combustíveis. A capacidade da ferrovia alcançaria 58 milhões t/ano por sentido. A composição de trem teria 160 vagões e três locomotivas, com capacidade total de 15.782 toneladas. O investimento inicial calculado para o projeto é de R$ 12,6 bilhões, com contrato de concessão de 65 anos à empresa que a construir e a operar.

Atuação em complexa obra A JPA Engenharia Comércio e Montagens Industriais, 100% nacional, constituída em 1988, com certificação conforme norma ISO 9001:2015 e CRC para Petrobras, atua no mercado de prestação de serviço de construção e montagem eletromecânica industrial em diversos segmentos. Ao longo de 30 anos de história, com mais de 500 empreendimentos realizados, o recente projeto footprint, na Biersdorf, em Itatiba (SP), se destaca pela sua complexidade e importância, com ambiciosa meta para redução de emissão de CO2. Destacam-se nesse projeto os seguintes itens e atividades realizadas pela JPA engenharia: multidisciplinar composto pelas especialidades de mecânica, estruturas metálicas, tubulação, elétrica, instrumentação, automação e telecom; implementação e atendimento aos requisitos Leed; processo de aquisição e diligenciamento, com emissão de relatórios, de equipamentos, componentes, materiais e serviços através do mercado nacional e internacional, onde se ressaltam o sistema de proteção e

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• Rodovia Cuiabá-Santarém • Ferrogrão LOCALIZAÇÃO DOS VIADUTOS OAE

KM Central

TIPO

Nome

KM Início

Vão (m) Fim

Adotado

1

2,950

PS

MT-220

-

-

40

12

118,570

PI

MT-320

118,550

118,590

40

15

147,120

PI

MT-208

147,100

147,140

40 40

24

226,490

PI

Av. Guarantã

226,470

226,510

37

442,905

PS

BR-163

-

-

40

39

483,180

PI

BR-163

483,160

483,200

40

41

508,030

PS

BR-163

-

-

40

59

675,375

PS

BR-163

-

-

40

62

689,155

PS

Estrada

-

-

40

69

796,160

PS

BR-163

-

-

40

77

893,455

PI

BR-163

893,435

893,475

40

79

922,020

PI

BR-230

922,000

922,040

40

combate a incêndio, incluindo sistema de detecção e alarme e componentes com certificação UL e FM Global; e diligenciamento do fornecimento de tanques de aço carbono, projetado e fabricado conforme ASME, incluindo avaliação do projeto, documentação técnica e inspeção com luz ultravioleta para verificação e validação do nível de limpeza requerido para operação. Além disso, destacam-se nesta obra diligenciamento do fornecimento de tanques de aço inox, também projetados e fabricados conforme ASME; fornecimento do sistema de iluminação e proteção de descarga atmosférica em atendimento ao Leed; fornecimento do sistema de distribuição de força; fornecimento, diligenciamento e testemunho dos testes nos equipamentos fornecidos para subestação; fornecimento e montagem de sistema de instalação elétrica em atmosferas normal e explosivas; fornecimento de sistema de controle do PLC, incluindo desenvolvimento dos aplicativos apropriados e software com licenças necessárias para operação da planta e interação com o sistema de parada de emergência (ESD), sistema HVAC, sistema de incêndio, sistema de controle de linha de enchimento e embalagem; aquisição de materiais para tratamento de superfície em atendimento aos requisitos LEED; avaliação de toda documentação técnica dos data books, em atendimento aos requisitos do projeto, desde o certificado de composição química e propriedade mecânica ao prontuário dos vasos e tanques em atendimento à NR-13; qualificação e certificação do processo de soldagem e soldadores por TIG Orbital, conforme ASME, sendo aplicado os ensaios de exame visual, teste hidrostático (TH) e endoscopia industrial, com emissão de relatórios; e comissionamento e operação assistida.



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Expansão da Estrada de Ferro Carajás é concluída

Com obras iniciadas em 2012, o projeto de expansão da Estrada de Ferro Carajás (EFC) foi finalmente finalizado, com 542 Km duplicados. Com o fim dos trabalhos, a capacidade de transporte a ser alcançada é de 230 milhões de t/ano. O escopo principal da obra de Expansão da EFC foi a duplicação de 578 km, renovação de 226 km do ramal existente, construção de 42 pontes e 48 viadutos, uma ponte rodoviária e seis viadutos ferroviários. A duplicação tem objetivo essencial de atender ao Programa S11D da Vale, que incluindo mina, usina e sistema logístico. Os investimentos na expansão no Programa S11D foi da ordem de US$ 14,3 bilhões, sendo US$ 6,4 bilhões aplicados na implantação da mina e da usina e US$ 7,9 bilhões no sistema logístico, que compreende a construção de um ramal ferroviário de 101 km, expansão da Estrada de Ferro Carajás (EFC), com obras no Maranhão e Pará, e ampliação do Terminal Ferroviário e Marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís (MA). O investimento na expansão da capacidade logística da Vale também incluiu a construção de um moderno complexo de oficinas de manutenção, localizado no Terminal Ferroviário de Ponta da Madeira. As novas oficinas de locomotivas e vagões foram inauguradas em maio de 2016 e ocupam uma área de 20 mil m² dentro do empreendimento. O complexo adota tecnologias inéditas, capazes de tornar o ciclo de manutenção preventiva e corretiva da frota ainda mais eficiente. Hoje, são quase 20 mil vagões e 220 locomotivas utilizados para fazer o transporte de minério de ferro entre os Estados do Pará e o Maranhão. Utilizando conceito de “pit stop”, as novas oficinas garantem

Execução ousada A Construtora Aterpa executou para a Vale a duplicação da Ferrovia de Carajás no Estado do Maranhão, no trecho compreendido entre os municípios de São Luís e Santa Rita, com uma extensão de 47 km. O escopo do contrato compreendeu a execução de toda terraplenagem, com volume de cortes de 1.612.000 m³, tratamentos de solos com baixa resistência, quatro viadutos rodoviários, um viaduto ferroviário, duas pontes, infraestrutura de sinalização, drenagens, além de toda a superestrutura ferroviária. Os maiores desafios da obra foram a execução dos serviços ao lado da linha em operação com afastamento de 5,0 m; tratamento de solos com baixa resistência utilizando colunas de areia ensacadas (Ringtrac), reforços com geogrelhas e drenos fibroquímicos, além da instrumentação e monitoramento geotécnico ao longo de toda a obra; execução das fundações em estacas escavadas com diâmetro de 1.400 mm na ponte sobre o Estreito dos Mosquitos, com variações de maré superiores a 4,0 m; montagem e lançamento de 697,4 t de estrutura metálica da ponte sobre o Estreito dos Mosquitos

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eficiência à operação da Estrada de Ferro Carajás (EFC). O complexo de oficinas do Terminal Ferroviário de Ponta da Madeira inclui um novo Posto de Inspeção e Abastecimento de Locomotivas (PIAL), o Complexo de Troca de Rodeiros (CTR) e ainda o Complexo de Manutenção de Rodeiros (CMR). Em cada local desse é realizada uma atividade diferente do processo de manutenção. O processo funciona da seguinte forma: os trens com 330 vagões vindos de Carajás, no sudeste do Pará, são separados em blocos de 110 vagões para facilitar a descarga. Enquanto o minério é retirado, as locomotivas seguem para revisão no PIAL, que tem capacidade para atender até 12 locomotivas simultaneamente. Além de uma maior integração dos processos, o principal benefício foi a redução do tempo de preparação das locomotivas para uma nova viagem, que pode durar até 90 minutos. Este é o novo conceito de “pit stop” implantado. Depois de descarregados, os vagões são conduzidos pelas locomotivas já revisadas e abastecidas até o Centro de Troca de Rodeiros. O rodeiro integra rodas, rolamentos e eixo e permite a movimentação do vagão sobre os trilhos. No CTR, os rodeiros que precisam de manutenção são retirados e trocados por outros em perfeitas condições de uso. O Centro tem capacidade de atender até 2 mil vagões/dia. Neste novo método, que dura até 15 minutos, não há mais necessidade de separar o vagão com o rodeiro danificado do bloco, como era feito antes. A troca com o bloco integrado diminui o tempo de parada na manutenção. Os rodeiros que precisam de manutenção são enviados ao Centro de Manutenção de Rodeiros, outra grande oficina do complexo. Aqui, equipamentos de última geração realizam o reparo necessário, deixando o rodeiro apto a ser utilizado em novas viagens. Locomotiva abastecida e revisada, rodeiros trocados, chega a hora de montar o trem que seguirá viagem até Carajás. O sistema utilizado pela Vale para garantir alta capacidade de transporte é chamado de Locotrol. Nele, utiliza-se três blocos com 110 vagões mais três locomotivas alocadas em longo da composição. Com esse formato, os trens chegam a ter 3,5 km de extensão, os maiores em circulação regular no País. Em 2017, a EFC movimentou um total de 175,8 milhões de t de cargas (minério de ferro, grãos e combustível), um acréscimo de 12% em relação a 2016. Destaque para o minério de ferro, principal produto transportado na EFC, totalizando 171,5 milhões de t no período. pelo método de empurramento; e execução de seis travessões universais (TU´s). No entanto, a maior conquista foi atingir a impressionante marca de cerca de 6.000.000 HHT (seis milhões de horas-homens-trabalhadas) sem acidentes com afastamento, em uma obra que chegou a ter até 1.302 colaboradores diretos e mais de 320 subcontratados em seu pico. A obra foi concluída estritamente dentro do prazo contratual, tendo sido liberada para utilização pela Vale no dia seguinte de sua finalização em 1º de setembro de 2017. O sucesso da obra, reforça o posicionamento da Construtora Aterpa na execução de projetos complexos, o que pode ser verificado na própria região, onde foram executadas, concomitantemente, as obras de Duplicação da BR -135/MA, que contemplou além dos trabalhos de terraplenagem, pavimentação, drenagem, obras de arte especiais e remanejamento da ferrovia Transnordestina, numa extensão de 18 km, tendo como parte do escopo o tratamento de solos moles com a execução de 1.200.000 m de coluna de brita, diâmetro 0,80 m, podendo ser considerada a maior obra executada com esta metodologia no País, com equipamentos próprios e importados para este fim.



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Rumo já investiu R$ 6,7 bi

VLI moderniza trecho

Desde que assumiu a concessão em 2015, a Rumo já investiu cerca de R$ 6,7 bilhões para melhorar e otimizar a operação ferroviária. Os principais recursos foram destinados para a renovação da frota (aquisição de 2.649 vagões e 178 locomotivas), criação e aperfeiçoamento de pátios de cruzamento e melhorias em tecnologia e segurança da operação. Os investimentos na revitalização e expansão estão basicamente direcionados para o escoamento da safra. Somente no primeiro trimestre de 2018, a empresa registrou um crescimento de 18% no volume transportado em comparação com o mesmo período de 2017, totalizando 11,8 bilhões de TKU (toneladas por quilômetro útil). Entre os principais fatores que impulsionaram o setor ferroviário estão a safra recorde da soja e novas operações de celulose. O volume de grãos para o Porto de Santos (SP) segue em expansão. No primeiro trimestre a Rumo atingiu o market share de 48%, segundo a empresa, registrando um crescimento de 15% no escoamento, reforçando os ganhos de capacidade e os resultados do plano de investimento da companhia. Para os próximos meses o cenário se mantém positivo, de acordo com as estimativas da Agroconsult: a safra de soja 2017/2018 deve crescer 4% no País e 5% no estado do Mato Grosso. A chamada Operação Norte, que abrange o principal corredor ferroviário de exportação do País, que liga Rondonópolis (MT) ao Porto de Santos (SP), registrou um crescimento de 17% nas operações no primeiro trimestre de 2018, no comparativo com o mesmo período de 2017, de acordo com a empresa. A expansão na capacidade permitiu atender o aumento na demanda de soja, milho e açúcar. Quanto aos produtos industriais, destaca-se a nova operação no transporte de celulose. Outro destaque foi o aumento no transporte de combustíveis durante a greve dos caminhoneiros. No período, houve um aumento de 10% nos carregamentos diários para manter em funcionamento plantas industriais, dependentes de diesel como combustível. A operação de combustíveis da concessionária leva os produtos diretamente da Refinaria de Paulínia (Replan), na região de Campinas (SP), para as centrais de abastecimento dos municípios de Bauru e São José do Rio Preto (SP). Nos últimos três anos, o volume de gasolina, etanol e diesel transportado por trens da Rumo entre São Paulo e Mato Grosso cresceu 25%. Com isso, estima-se uma redução de aproximadamente 3.900 viagens de caminhões bitrens, transportando combustíveis nas rodovias por ano, diminuindo a quantidade de congestionamentos, acidentes e a emissão de CO2. Já a Operação Sul, que compreende os estados de Porto Alegre, Santa Catarina, Paraná e um trecho de São Paulo, registrou crescimento de 19% no volume transportado no primeiro trimestre de 2018. Os principais destaques foram o aumento no volume de soja e o crescimento no volume de combustíveis e operações de celulose, resultado de melhorias nas condições operacionais.

A VLI é a controladora da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) e do tramo norte da Ferrovia Norte-Sul (FNS). A concessionária está atualmente aprimorando a Gestão Total do Atrito (GTA) e será, a partir de 2019, a empresa brasileira de logística com maior número de sistemas fixos eletrônicos de GTA nas duas ferrovias sob sua gestão (FCA e FNS). Esse aparato é formado por dois tipos de equipamentos, os lubrificadores de trilhos e os aplicadores TOR. O primeiro libera graxa nos frisos das rodas dos vagões e permite a distribuição da substância por até 4 mil km. Já os TOR’s garantem a dispersão de um componente para modificar o atrito entre rodas e trilhos oferecendo mais aderência. O alcance também é de 4 mil km. Em ambos os casos, os equipamentos são acionados por sensores magnéticos mediante a passagem dos vagões. Já são 88 aparelhos em operação e até o fim do ano que vem serão mais de 200 equipamentos e, em 2022, mais de 300 estarão distribuídos nos três corredores logísticos de maior densidade de tráfego. Trechos da FCA ainda passam por modernização. Na região de Ribeirão Preto (SP), por exemplo, terá até o fim do ano 50 km novos. O serviço contempla a troca dos dormentes, a substituição de trilhos, a renovação de lastro e a correção geométrica da via. Com a conclusão desse trecho a região passará a contar com mais de 150 km com dormentes de concreto e, no ano que vem, novos trechos serão contemplados. Além disso, o corredor Centro-Leste que conecta o interior de Minas Gerais até o porto de Tubarão (ES) também terá trechos contemplados pela troca de dormentes de madeira por dormentes de concreto. Organizada em forma de holding, a VLI é gerida por um Conselho de Administração e tem como acionistas: Vale (37,6%), Brookfield (26,5%), Mitsui (20%) e FI-FGe TS (15,9%). O tramo norte da FNS possui 720 km de linha férrea entre Açailândia (MA) e Porto Nacional (TO). Apresenta-se como uma importante rota de exportação de cargas das regiões Centro-Oeste e Nordeste, por sua conexão com a Estrada de Ferro Carajás, da Vale, cujos destinos são o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira e o Porto do Itaqui, ambos em São Luís (MA). Já a FCA conta com 7.220 km de extensão. A ferrovia passa por 316 municípios, em sete estados brasileiros (Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Sergipe, Goiás, Bahia, São Paulo) e Distrito Federal. É o principal eixo de integração entre as regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. Destaca-se como uma rota importante para o fluxo logístico de carga geral, por meio de suas conexões com outras ferrovias, cujas cargas se destinam ao Porto de Santos (SP) e Porto de Tubarão (ES).

Soluções em pintura A Regional Telhas atende ao mercado de coberturas metálicas com matérias-primas de alta qualidade, fabricadas em aços galvalume, galvanizado, com acabamento natural ou colorido, e também com alumínio e inox, para obras especiais. As telhas pré ou pós-pintadas se diferenciam pelo tratamento realizado na matéria-prima, onde os materiais pré-pintados recebem a camada de tinta pelo sistema coil coating na usina.

Aplicativo gerencia equipamentos de obra A SH está lançando uma novidade para clientes que torna simples e prático o gerenciamento de contratos, deixando o controle de equipamentos em obra (fôrmas, andaimes e escoramentos SH) totalmente à mão. Trata-se do aplicativo SH, que já está disponível para download nas plataformas Android e iOS, e permite consultar faturas, visualizar projetos

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Já as telhas pós-pintadas o processo é eletrostático que é feito com as telhas prontas. As peças recebem uma camada de tinta em pó (com base de poliéster ou epóxi). Esse processo pode ser aplicado em uma das faces, ou nas duas, sendo da mesma cor ou não. Ambos os processos garantem uma superfície com ótimo acabamento, maior durabilidade, desempenho estético e ecologicamente corretas entre outros benefícios, personalizando qualquer projeto.

executivos, solicitar carga e descarga de equipamentos, entrar em contato com o comercial ou projetista, ou fazer um novo pedido de orçamento urgente - tudo a qualquer momento e de qualquer lugar, abrindo um pedido de canal de comunicação ainda mais ágil com as equipes de projetos, assistência técnica e comercial. Basta baixar o SH App para ver as soluções oferecidas, o portfólio de equipamentos, notícias do meio da construção e navegar entre as unidades da empresa, espalhadas pelo Brasil, além de Colômbia e Paraguai.



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Salvador (BA) inicia 1ª fase de obras de ampliação

A Vinci Airports, que assumiu as operações do Aeroporto Internacional de Salvador (BA) em janeiro, deu início a primeira fase das obras de modernização e ampliação do aeródromo. Nesta etapa os trabalhos envolvem grandes execuções de expansão e adequação da infraestrutura na área das aeronaves, além da ampliação e modernização do terminal existente (+20.000 m²). As obras permitirão um melhor fluxo pelo terminal e nova área comercial, modernização de banheiros e fraldários, melhorias na sinalização do aeroporto, novos sistemas de ar condicionado e ventilação, elevadores e escadas rolantes adicionais e instalação de wi fi de alta velocidade. Os trabalhos são conduzidos por um consórcio formado por Teixeira Duarte Engenharia e Construções, Alves Ribeiro do Brasil e Actemium (subsidiária da Vinci Energies do Brasil), empresas brasileiras de construção civil com experiência em projetos de infraestrutura, como no aeroporto de Lisboa, que também é operado pela Vinci Airports.

Durante o período de pico, as obras empregarão cerca de 800 trabalhadores. O investimento total nesta primeira fase será de cerca de R$ 600 milhões. “Nosso principal compromisso é transformar o Aeroporto de Salvador Bahia em um aeródromo de excelência”, disse Nicolas Notebaert, CEO global da Vinci Airports. “No futuro, acreditamos que será um aeroporto completamente diferente, em todos os aspectos, desde a aparência do terminal até o conforto dos viajantes, a qualidade do serviço, o tráfego aéreo e as atividades comerciais”, diz. “A Vinci Airports tem experiência global em reconfigurar a experiência do aeroporto para os passageiros e promover ampliação do tráfego aéreo. Vamos combinar nossa experiência com a bagagem de nossa forte equipe local para alcançar nossos objetivos”, conclui. Uma das cinco principais empresas globais do setor de aeroportos, a Vinci Airports gerencia o desenvolvimento e as operações de 36 aeroportos localizados na França, em Portugal (incluindo o hub de Lisboa), no Camboja, no Japão, na República Dominicana, no Chile e agora no Brasil. A Concessionária do Aeroporto Salvador Bahia, subsidiária da Vinci Airports, e o Banco do Nordeste (BNB) anunciaram acordo para um financiamento de R$ 516 milhões para a primeira fase das obras de ampliação e modernização do aeródromo, que tem previsão de conclusão para outubro de 2019. O prazo do financiamento é de 20 anos. Esse será o primeiro financiamento integral sem garantia específica (do tipo non-recourse) do setor aeroportuário do Brasil. O investimento total no aeroporto durante a concessão de 30 anos deve chegar a R$ 1,5 bilhão.

Execuções em Porto Alegre (RS) prosseguem Desde março o consórcio HTB, Tedesco e Barbosa Mello faz a expansão do Aeroporto Internacional de Porto Alegre (RS). As obras consistem, principalmente, na ampliação do Terminal 1, extensão da pista, adequação das vias de taxiamento e melhorias no sistema de drenagem do aeroporto. Para a realização desta fase de obras no aeroporto, serão investidos aproximadamente R$ 1.5 bilhão, valor que contempla a contratação do consórcio, a compra de equipamentos, o desenvolvimento e a gestão do projeto.

“Nossa meta é criar um portal aeroportuário moderno, eficiente e focado no cliente. Nossa experiente equipe local está trabalhando para oferecer o nível mais alto de qualidade em serviços, operação e segurança”, afirma Andreea Pal, CEO da Fraport Brasil – Porto Alegre, concessionária que administra o aeroporto. O contrato com o consórcio foi assinado sob a modalidade EPC (Engineering, Procurement and Construction). No pico, a obra deve absorver 700 trabalhadores. A expectativa é de concluir a expansão do terminal até outubro 2019 e a extensão da pista até 2021

Começa etapa de verticalização de terminal em Florianópolis (SC)

Expansão em Fortaleza (CE) completa dois meses

A Floripa Airport, concessionária do grupo suíço Zurich Airport, iniciou em junho a verticalização da obra – ou segunda fase - do novo terminal de passageiros do Aeroporto Internacional de Florianópolis (SC). O empreendimento entra em operação em agosto de 2019. Os investimentos são de R$ 550 milhões. As obras do novo terminal, a cargo da Racional Engenharia, tiveram início em janeiro de 2018. A área total a ser construída é de 41 mil m², com dois andares (uma para embarque outro para desembarque) e capacidade para 8 milhões de passageiro/ano. Os portões de embarque somam 14, sendo três internacionais. Serão implementados 10 fingers para conectar passageiros e aeronaves. No check-in, o número de guichês será de 40 posições. No total, o terminal terá oito esteiras de restituição de bagagem. Os investimentos no terminal existente são na ordem de R$ 4,8 milhões e envolvem obras para que o atendimento aos passageiros e usuários torne-se mais eficiente. Os reparos e ampliações desse terminal começaram no segundo semestre do ano passado. Tratam-se de intervenções de curto e médio prazo na estrutura, com a correção de vícios prediais, como pinturas e instalações elétricas. Esse tipo de manutenção é contínuo e será mantido até a desativação do local (após a inauguração do novo terminal), segundo a concessionária. Neste trabalho no terminal existente houve ainda ampliação da área de inspeção, reforma dos banheiros, mudanças de lay out para facilitar circulação e ambientação, e melhoria da climatização. O estacionamento contemplará ainda 2.530 vagas.

O consórcio formado pelas empresas Método e Passarelli, responsável pelas obras da expansão do Aeroporto Internacional de Fortaleza (CE), completou dois meses de trabalho – o projeto é da Intertechne. No período, as construtoras contratadas pela Fraport Brasil estão executando os serviços de demolição e reforço das estruturas na expansão leste; e já executaram as fundações do acesso viário que ligará o terminal existente ao trecho em construção. Foram realizadas ainda intervenções no atual terminal de passageiros, como a ampliação da área de embarque e desembarque, e a readequação de alguns espaços existentes, além de adequações da estrutura para a expansão oeste. A Fraport Brasil – Fortaleza é subsidiária da Fraport AG Frankfurt Airport Services Worldwide, uma das empresas líderes no mercado global de aeroportos, que oferece uma gama completa de serviços de gerenciamento e consultoria. A Fraport AG, proprietária e operadora do aeroporto de Frankfurt, maior aeroporto da Alemanha com mais de 60 milhões de passageiros por ano, é uma empresa altamente experiente em operações aeroportuárias. Seu portfólio inclui 30 aeroportos pelo mundo. No Brasil, a Fraport AG conquistou a concessão dos aeroportos de Fortaleza (CE) e Porto Alegre (RS) pelos próximos 30 e 25 anos, respectivamente. A partir de então, a Fraport Brasil – Fortaleza e a Fraport Brasil – Porto Alegre foram estabelecidas no País.

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R$ 2 bi aplicados no Galeão Em dois anos, o RIOgaleão, concessionária do Aeroporto Internacional do Galeão (RJ), investiu R$ 2 bilhões para entregar um novo aeródromo. Dentre os grandes marcos, houve a entrega do Píer Sul, área de embarque e desembarque com 100 mil m² e nova alameda de lojas e serviços; a ampliação do edifício garagem, com a construção de mais quatro andares, totalizando agora sete pisos; e a revitalização completa do terminal 2, que permitiu colocar para o uso público uma área deste setor que estava completamente inoperante. Ainda, foi implantado um novo centro de controle com sistema de gestão integrado, centro de monitoramento com 1.400 câmeras instaladas, tornando o RIOgaleão o primeiro aeroporto da América Latina a ser responsável pelo controle de aeronaves no pátio. Passada a fase dos investimentos iniciais, o RIOgaleão, hoje, rea-

liza a ampliação das RESA (Runway End Safety Area), área cujo objetivo é o de reduzir o risco de dano à aeronave em casos de pouso com toque antes da cabeceira e ultrapassagem da cabeceira oposta, bem como facilitar a movimentação de equipes de salvamento e de combate a incêndio. A obra também é uma obrigação prevista no contrato de concessão. Das quatro cabeceiras existentes no aeroporto, duas já passaram pela reforma, que iniciou em março e já terminou. Outras duas terão a ampliação iniciada em agosto e finalização prevista para novembro. A ampliação destas áreas de segurança quase duplicará o tamanho dos espaços, que passarão de 90 m x 120 m para 150 m x 240 m. Além disso, a concessionária se prepara para iniciar a modernização dos sanitários do terminal 2, tanto da área pública, quanto da área restrita, trazendo o conceito dos banheiros do Píer Sul para estes espaços. Até 2039, será investido um total de R$ 5,2 bilhões no aeroporto.

Recuperação de pista em Belém (PA) A JM Terraplenagem e Construções executa obras de recuperação da pista de pouso e decolagem 02-20 no Aeroporto Internacional de Belém (PA). Esta obra consiste na recuperação do pavimento, introdução de sistema de drenagem, nova sinalização e implantação de infraestrutura para sistema de alerta de aquaplanagem. No que se refere à pavimentação, estão sendo executados serviços de fresagem da capa deteriorada, aplicação de novas camadas de CBUQ com asfaltos convencionais e modificados por polímeros do tipo SBS 65/90. Em toda a extensão da pista está sendo executado tratamento superficial composto por sulcamento ou ranhuras (grooving), de modo a propiciar condições favoráveis à frenagem das aeronaves. Para o sistema de drenagem, já concluído, foi implantado drenos longitudinais e transversais, os quais foram implantados com o uso de equipamentos tipo valetadeiras rock-wheel de alta produção para solos e pavimentos e, ainda, serra circular de grande porte, capaz de serrar pavimentos de concreto e CBUQ com a profundidade aproximada de 35 cm. Como elemento drenante foram utilizados dispositivos com núcleo formado por geomanta tridimensional de filamentos de polipropileno, ter-

Projeto BIM adotado em Londrina (PR) A virtualização da realidade do Aeroporto de Londrina (PR), com sitio aeroportuário de 727.000 m², terminal de 5.820 m² e capacidade 2,6 milhões de passageiros/ano, é um projeto piloto desenvolvido na metodologia BIM, o primeiro do Brasil, que servirá de modelo para todos os outros 53 aeroportos sob responsabilidade da Infraero, bem como torná-lo referência para os demais aeroportos concedidos no País. O “Aeroporto Digital” tem por objetivo promover integração e colaboração entre as diversas áreas da empresa e servirá de repositório central de mapas, infraestruturas, edificações, sistemas prediais, dados de gerenciamento de instalações e outras informações relevantes referentes ao aeródromo de Londrina, oferecendo acesso rápido a informações atualizadas e dinâmicas, contribuindo para gestão eficiente de todo o ciclo de vida dos ativos aeroportuários.

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mosoldado a dois geotêxteis não tecidos de poliéster fechados lateralmente por ultrassom, sendo que nos drenos longitudinais se fez ainda uso de tubo perfurado de PEAD para inserção no geocomposto. A obra tem previsão de conclusão em meados do mês de setembro de 2018, já incluindo as ações complementares de sinalização horizontal e vertical, implantação da infraestrutura do SAA (Sistema de Alerta de Aquaplanagem), recapeamento das áreas de Jet Blast e, por fim, implantação das áreas de resas nas duas cabeceiras da pista.

Para realizar o primeiro projeto de Aeroporto Digital do Brasil dentro da metodologia BIM e aumentar a capacidade instalada do aeroporto de Londrina, a equipe de Implantação BIM da Infraero usou as soluções AECOsim Building Designer, MicroStation e OpenRoads Designer, da Bentley Systems. Com essa modelagem das edificações e da infraestrutura será possível realizar novos estudos de desenvolvimento de ampliação aeroportuária, estudos de demanda e capacidade e fluxos de passageiros, visando aprimorar níveis de serviço e níveis de conforto para o passageiro, além de realizar estudos de interferência e impacto com o sistema de mobilidade urbana da cidade. O Aeroporto Digital e a Metodologia BIM/SIG, associados ao planejamento, processos de projeto e gestão, construção, manutenção e operação em arquivos 3D paramétrico com todas as informações subterrâneas, terrestre e acima do solo, servirão como banco de dados paramétrico para apoio ao planejamento e melhor gerenciamento de projetos. Os resultados imediatos esperados com o Aeroporto Digital são a modelagem em 3D de 20 edificações; modelagem em 3D de pista de pouso e decolagens, pátios de aeronaves e sistema de taxiways e vias de acesso; modelagem de 920.354,00 m² do sítio aeroportuário; economia de R$ 540.000/ano com gestão de Informações; diminuição dos custos de manutenção (manutenção corretiva versus preventiva); e aprimoramento da operação aeroportuária.



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CCCC mapeia oportunidades nas áreas portuária e ferroviária Joseph Young e Augusto Diniz A estatal China Communications Construction Company (CCCC), especializada em construção e operação relacionada a transportes, mapeia diversas oportunidades no Brasil. Entre os negócios que mais chamam a atenção da gigante chinesa hoje são portos e ferrovias. A CCCC adquiriu no início do ano passado 80% da Concremat (20% das ações se mantiveram com a família), dando começo prático ao seu audacioso projeto no Brasil. Lin Li, CEO da CCCC South America Regional Company, em entrevista à revista OE, disse que há mais de 20 anos que o grupo olha as oportunidades na América do Sul. “No passado, tínhamos intenção de participação de licitações, mas as grandes companhias tinham muita força e a regulação dificultava. Não podíamos entrar no mercado brasileiro”, cita. Mas desde 2014, o quadro mudou, quando as investigações no setor tomaram vulto, criando uma abertura para que empresas multinacionais pudessem operar no País. Lin Li conta que a primeira ação foi abrir um escritório da holding em São Paulo – um ano antes da aquisição da Concremat. “Na época, estudamos vários negócios com companhias locais, mas quase todas estavam envolvidas com as investigações no âmbito da Lava-Jato. Isso gerava alto risco”, conta. “Mas finalmente selecionamos a Concremat, que é a maior companhia de engenharia consultiva do País”. A Concremat, segundo o executivo, tem muita sinergia com os negócios da CCCC no que tange à infraestrutura, mineração, edificações, energia e óleo e gás. “O plano é desenvolver a capacidade da empresa na modalidade EPC para a Concremat. Além de agregar nossa expertise para engenharia marítima em portos, que é uma das nossas especialidades”. Ele lembra, porém, que antes da aquisição da consultoria brasileira foi preciso alinhar com as acionistas o negócio. A CCCC é uma holding estatal com seis empresas, sendo a de construção a maior delas, mas há uma ligada a real state, outra de engenharia de portos e também uma empresa dedicada à fabricação de guindastes, porta-container e outros equipamentos portuários. São estas duas últimas empresas do grupo, associada a sua longa experiência em obras portuárias (na China, por exemplo, a empresa construiu 90% deles), que a CCCC tem foco nesta área no Brasil. Depois de estabelecer o escritório da holding no País e de assumir a Concremat, a empresa partiu para sua terceira ação, que foi efetivar as oportunidades, principalmente na área de infraestrutura, onde passou a reunir aqui capacidade de projeto, engenharia, investimento, equipamentos, construção e operação. “Sabemos que no Brasil pode-se gerar negócios muitas vezes em concessões com investimentos próprios das companhias. Assim, queremos trazer nossos investimentos combinado com a unidade executora”, diz Lin Li. “Mas é preciso dar forma para desenvolver os negócios”. Quando o executivo cita a questão de “dar forma” às ações, ele menciona diretamente os processos no País para participar das licita44 |

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Projeto do futuro Terminal de São Luís (MA)

ções e a necessidade de analisar os passos a serem dados nesse campo. No caso, por exemplo, do Ferrogrão – ligação ferroviária de Sinop (MT) a Miritituba (PA) - onde a CCCC tem interesse de construir e operar, ele ressalta que é necessário garantir o tráfego de carga mínima. “Para a CCCC, o Ferrogrão é atrativo e interessante, mas é um investimento muito grande. Estamos conversando com o governo brasileiro para dimensionar a carga futura. O governo pode licitar uma espécie de carga mínima num determinado período, por exemplo”, diz. O Ferrogrão se desenha para ser um projeto de parceria público-privada (PPP). As tradings do agronegócio, como ADM, Cargill, Dreyfus, Bunge e Maggi, encomendaram um projeto básico para tentar viabilizar a ferrovia. Em Miritituba, essas tradings já até desenvolvem terminais de operações logísticas. “As exportações tem a perspectiva natural de se escoar pelo Norte do Brasil”, avalia o CEO da CCCC. Não por acaso a empresa assumiu uma participação substancial no projeto de um terminal na área portuária de São Luís, no Maranhão, ano passado, associado ao grupo WT. “Investimos nisso por que o potencial agrícola do Matopiba (confluência dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) é imenso”, diz. A CCCC conta com o escoamento de produção dessa região pela Estrada de Ferro de Carajás. “Assim, formatamos a modalidade no porto de São Luís de financiamento, construção e operação”, diz. A CCCC corre para fechar acordos com empresas chinesas de exportação de grãos e óleo e gás, e também faz contatos com grupos locais para uso do terminal. A companhia não opera portos na China, mas se envolveu em parte expressiva de construção deles em território chinês. Lá, os portos são ainda de administração estatal, ao contrário das rodovias, onde a CCCC opera extensa malha sob concessão na China. Hoje, no terminal do porto de São Luís, a CCCC realiza supressão vegetal e trabalhos geotécnicos. O projeto detalhado, a ser assinado pela Concremat, deve sair em setembro para, assim, dar início à construção do terminal. Lin Li explica que empresas chinesas também virão para trabalhar na obra, que devem terminar em 2021. O investimento total é de R$ 1,9 bilhão. A construção inclui o acesso rodoviário e 3 km de ferrovia – a companhia está em contato com VLI, que opera a ferrovia de Carajás, para definir as conexões. A empresa demonstrou recentemente também interesse no Terminal Graneleiro da Babitonga (TGB), que exigirá investimentos de R$ 1 bilhão para ser erguido em São Francisco do Sul (SC). Um estudo próprio da CCCC indica potencial de crescimento do porto, mas necessitaria de uma sinergia maior com a rede ferroviária Malha Sul, hoje administrada pela Rumo. Porém, a Rumo está em tratativas de renovação de concessão com o governo federal há algum tempo, o que dificulta uma resolução a curto prazo sobre o terminal graneleiro. A CCCC também demonstra interesse por trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), que tem 70% da linha pronta entre Caetité e Ilhéus, na Bahia. A CCCC já firmou parceria com outras empresas estrangeiras para conclusão da ferrovia e de sua operação.



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Fábrica de lata de alumínio adota soluções para adequar a produção às condições locais Augusto Diniz – Itumbiara (GO)

Unidade industrial da Canpack em Itumbiara (GO)

Desde que a Âncora Engenharia iniciou o projeto para construção da fábrica de latas de alumínio da Canpack no Brasil, multinacional com sede na Polônia, diversas soluções foram adotadas para adequar à produção padrão global da empresa às condições locais. A construtora participou desde a pré-engenharia e estudo de viabilidade até a entrega da planta construída em Itumbiara (GO). Inaugurada oficialmente em março desse ano, o trabalho da Âncora começou com um serviço de due diligence no início de 2016 para a companhia internacional. “A Canpack queria instalar sua primeira unidade das Américas na região. Então oferecemos uma série de opções”, conta Henrique Bueno, diretor de Operações da construtora. Segundo o engenheiro civil, a escolha de Itumbiara, embora a mais adequada estrategicamente, impunha alguns desafios de implantação de engenharia. A nova planta tem 42,5 mil m² de área construída e 110 mil m² de área total. Ela foi estabelecida às margens da BR-153/GO, rodovia que dá acesso direto a Brasília, Minas Gerais, São Paulo e região Sul do País. O investimento total foi de R$ 300 milhões. OBRAS Em julho de 2016, começaram as obras da unidade industrial. Uma das primeiras medidas tomadas, lembra Henrique, foi fazer um estudo de carga na área ainda em terraplenagem para qualificar o solo e definir a fundação. O motivo dessa ação foi que numa parte fabril da planta a capacidade de carga do piso de concreto estabelecida é de 25 t/m², com 25 cm de espessura – o restante da unidade, incluindo a área de 46 |

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armazenagem de produto, o índice padrão do piso é de 6 t/m². É que grandes equipamentos associados às pesadas bobinas de alumínio exigiam cuidado extra no seu posicionamento dentro da unidade. O engenheiro lembra que “esse trabalho foi fundamental para dimensionar o piso”. Ele cita da necessidade de ter feito reforço no subleito e na base do terreno para se concretar o piso de alta carga. O piso, quando foi concretado, tinha adicionado fibra de aço para ganho de resistência, além da realização do nivelamento a laser posterior. Juntas metálicas, mais resistentes, também foram executas no piso. Henrique menciona que foi preciso fazer também junto com o piso a base dos equipamentos da linha de fabricação de latas – composta, basicamente, por quatro grandes máquinas (corte, fabricação do corpo, lavagem e pintura). A máquina de corte opera com as bobinas. Na sua base, foi necessário colocar uma manta especial - chamada Unisorb - sobre ela (seguida de uma camada final de concreto) para absorver a alta vibração da máquina no seu movimento. Para montagem dos equipamentos muita conversa com a Âncora aconteceu para adaptá-los, ou “tropicalizá-los”, como cita Henrique. A Canpack não trabalha com terceiros nas instalações eletromecânicas. A multinacional utiliza mão de obra própria para isso, apostando na prática como forma de ganho de produtividade na operação da linha – e diferencial de atuação no mercado. O diretor da Âncora comenta que, entendendo esse ponto estratégico da empresa, fez a entrega da área para início das montagens eletromecânicas quatro meses antes do previsto em cronograma. COBERTURA A estrutura da área fabril da unidade é pré-fabricada, com painéis de fechamento de concreto maciço. Nesse trecho da planta, o sistema de cobertura é o TPO (termoplástico de poliolefina), composto por um isolamento térmico em PIR aplicado sobre telhas metálicas e recobertos por uma membrana impermeabilizante. De acordo com Henrique Bueno, a membrana importada tem mais longa durabilidade, baixa inclinação e estanqueidade total. No sistema adotou-se dômus para iluminação natural de alta performance. A sua flexibilidade para receber componentes na cobertura, como tubulações de diversos diâmetros, também foi decisiva para a escolha da solução. ÁGUA E ELETRICIDADE No âmbito das obras complementares, a Âncora Engenharia teve que propor algumas soluções ousadas. É que o local onde foi construída a fábrica era uma imensa área de plantação, sem infraestrutura implementada. Assim, foi preciso desenvolver desde acesso até a construção de redes de água e eletricidade - dois insumos importantes numa unidade industrial desse tipo. O consumo de energia previsto da planta goiana de Canpack gira em torno de 10 MW. Assim, foi preciso construir uma rede



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aérea elétrica por 4,5 km a partir de uma subestação local para atender a demanda necessária de energia da fábrica. Parte da nova rede instalada substituiu uma existente (por conta da capacidade insuficiente para transmissão de energia à planta da Canpack) – e ela não pôde ser desligada durante a troca devido acordo com a empresa de energia. O restante da rede seguiu à planta. Uma adutora de 4,5 km de para abastecimento de água com 30 m³/h para atender a necessidade da fábrica também foi construída. A água vem de um barramento de um ribeirão próximo. Uma estação de tratamento dentro da planta recebe a água. O diretor de Operações da construtora destaca que essas me-

Experiência de 40 anos A Engefoto é uma empresa brasileira, sediada em Curitiba (PR), com quase 40 anos de experiência, que vem oferecendo ao longo de sua história soluções completas e sustentáveis em geomática e consultoria em engenharia de transportes. Com pioneirismo tecnológico, excelência e qualidade, a empresa possui a chancela rigorosa da certificação ISO 9001:2015 em todos os processos. Sua equipe técnica conta com investimentos constantes em capacitação e aprimoramento, sendo composta por profissionais experientes e amplamente qualificados em engenharia civil, cartografia, geologia, geografia, geomática, fotogrametria, análise de sistemas e áreas complementares que, juntas, trabalham para assegurar resultados cada vez mais eficientes.

Galpão logístico e comercial Baseado em conceito norte-americano, a Âncora Engenharia desenvolveu em Goiânia (GO) um centro empresarial e logístico onde em 12 unidades independentes pode-se reunir operações comercial, fabril e administrativo-financeiro no mesmo local. A vantagem é que o custo de aluguel é semelhante a um galpão logístico. Localizado próximo a pelo menos duas rodovias e o aeroporto da capital, o centro possui 11 mil m² dividido em duas naves – uma de 5 mil m² e outra de 6 mil m². As duas naves têm um dos lados com fachada comercial, ou seja, acesso ao público

didas foram importantes e a empresa entendeu o cenário local e a implantou. CANPACK Selísio de Oliveira, engenheiro de produção e gerente da planta da Canpack, avalia que a fábrica tem conceito moderno – ele está 17 anos trabalhando na área. O engenheiro de produção chegou a unidade em Itumbiara em dezembro 2016, onde acompanhou as obras. O gerente foi transferido de uma planta de fabricação de latas adquirida no Ceará pela Canpack em novembro de 2016 – hoje essa unidade cearense está modernizada. Atualmente, a multinacional comissiona a segunda linha de produção da fábrica goiana. No que tange à contribuição para o desenvolvimento da infraestrutura do país, a Engefoto consolidou-se como uma das maiores e mais tradicionais empresas do ramo de consultoria, atuando ativamente na elaboração de estudos e projetos de engenharia que visam solucionar alguns dos maiores gargalos logísticos do Brasil, sendo, inclusive, uma das pioneiras na utilização da tecnologia BIM para projetos de infraestrutura lineares. Destacam-se, também, dentro das atividades desenvolvidas pela Engefoto, aquelas relativas à otimização de soluções e investimentos para parcerias público-privadas e concessões, ao gerenciamento e supervisão de obras, empreendimentos e concessões públicas, bem como à elaboração de bases cartográficas, levantamentos cadastrais, sistemas de informação e mapeamentos móveis.

comum. Módulos entre 700 m² a 1 mil m², podendo chegar 5 mil m² na conjugação dos mesmos, tem áreas de fundo para movimentação logística e fabril, e mezaninos para departamentos de back office. Finalizada no ano passado, a estrutura do centro é pré-fabricada e cobertura TPO – flexível, com lente dupla prismática para aproveitamento maior da luz natural. Já o fechamento é misto – blocos de concreto executados in loco e metal. O pé-direito é de 7 m. O local ainda conta com salas de reunião, refeitório, doca para carreta e acesso de caminhão no nível central. (Augusto Diniz – Goiânia/GO)

Destaque na atuação em importantes sistemas hídricos no País A TPF Engenharia vem recentemente se destacando pela participação em algumas das mais importantes obras de infraestrutura hídrica do país, elaborando projetos ou prestando gerenciamento para clientes tão importantes quanto a Sabesp, o Ministério da Integração Nacional, a Compesa, o Governo do Ceará, a Codevasf, o Dnocs e o Governo da Paraíba. Entre essas obras encontram-se as transposições Jaguari-Atibainha e do rio São Francisco; o Ramal e a Adutora do Agreste; Cinturão das Águas do Ceará e o Canal de Xingó; e a Adutora do Pajeú e o Canal das Vertentes Litorâneas. Com igual destaque, a TPF Engenharia, após participar do projeto de duas bacias integrantes da PPP do Saneamento do Recife, um dos maiores empreendimentos do setor no Brasil, acaba de ser contratada para engajar-se no desenho do sistema de esgotamento sanitário de Camaçari e Dias D’Ávila, empreendimento com que a Embasa e o IICA pretendem trazer para o setor de saneamento 48 |

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do Brasil o estado da arte em estações de tratamento de esgoto. Na área de transportes, a TPF Engenharia acaba de entregar ao Porto de Suape um novo Plano de Desenvolvimento e Zoneamento cuja elaboração empregou as mais avançadas técnicas de simulação portuária e planejamento logístico. Na área de gerenciamento, a TPF foi encarregada da concepção para a Prefeitura do Recife e está responsável pelo funcionamento do Centro de Controle de Operações dos serviços de varrição, remoção e disposição final de resíduos sólidos da cidade; apoiou o Governo de Pernambuco na implantação do Prodetur, que incluiu a conclusão do museu Cais do Sertão, a recuperação do Forte Orange e a instalação da primeira etapa da ciclofaixa Recife-Igarassu; está ainda prestando assistência ao Governo da Bahia na implantação do Prodetur da Baía de Todos os Santos; e acaba de ser contratada para dar apoio ao Governo do Ceará na segunda etapa do Proexmaes, programa que pretende expandir e otimizar a rede hospitalar do Estado.



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Cargill aloca R$ 400 mi a projetos A Cargill já investiu R$ 4,6 bilhões nos últimos sete anos no Brasil. Para este ano, planeja investir cerca de R$ 400 milhões, sobretudo em logística e na expansão da fábrica de amido em Uberlândia (MG). Quem informa é o seu presidente, Luis Pretti. De acordo com o executivo, a companhia investiu R$ 180 milhões para a construção de uma Estação de Transbordo de Cargas (ETC) em Miritituba (PA), que atingiu capacidade para até 3,5 milhões de t/ano em transbordo de caminhões para barcaças, além de R$ 120 milhões na frota própria de empurradores e barcaças graneleiras para operar no trecho Miritituba – Santarém, pelo rio Tapajós, no Pará. Já o fluxo de barcaças entre Porto Velho (RO) e Santarém é feito por uma empresa parceira de navegação desde o início das operações, em 2003. “Além disso, em busca de uma maior eficiência no escoamento da produção graneleira do Brasil, a Cargill protocolou junto à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS) do Pará, os relatórios EIA (Estudo de Impacto Ambiental) e RIMA (Relatório de Impacto Ambiental) referentes à construção de um novo terminal portuário da empresa na Baía do Capim, no município de Abaetetuba (PA)”, diz Luis Pretti. “Com a conclusão positiva pela viabilidade socioambiental, técnica e financeira, o terminal privado terá capacidade de movimentar cerca de seis milhões de toneladas de grãos por ano com previsão de operar entre 2022 e 2025, dependendo da demanda e de outras decisões estratégicas da companhia”. Nas operações, a Cargill reinaugurou a fábrica de moagem de grãos de

Execução de barragem é destaque no Enic A implantação da Barragem de Nova Santarém, obra da qual a Reta Engenharia participou da Gestão do Sistema de Planejamento Dinâmico e Gestão Executiva, foi apresentada como case de sucesso em painel realizado pelo Fórum Nacional de Empresas Prestadoras de Serviços, na 90ª edição do Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic). O evento aconteceu entre 16 e 18 de maio e reuniu em Florianópolis (SC) mais de 1,5 mil empresários de todo o país. O painel, realizado no segundo dia, colocou em pauta quatro cases de sucesso em gestão compartilhada. O tema, que já foi tratado em edições anteriores, reforçou através de exemplos a necessidade de unir esforços em prol dessa prática, tendo como objetivo melhorar a qualidade e o desempenho dos projetos. O case de sucesso da Barragem de Nova Santarém foi trazido por Eduardo Moreira, gerente de projetos da Samarco. No período das obras, a Reta atuou como contratada do Consórcio CIM superando os diversos desafios que surgiram no cenário de implantação. Entre eles estavam o curto prazo para execução da obra, que tinha como meta finalizar antes do período chuvoso em 2016 e 2017, de forma a garantir a contenção do fluxo de rejeitos; o curto prazo para o desenvolvimento dos projetos de engenharia para viabilizar o início imediato da obra; a identificação de jazidas com material adequado e volume suficiente para a construção da barragem; a complexidade do projeto e o alto grau de exigência na execução

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Terminal de Santarém (PA) no rio Tapajós

soja de Três Lagoas (MS) em 2017, cuja obra de expansão foi iniciada em 2014. Com investimentos totais de R$ 240 milhões, a capacidade de processamento de soja deu um salto de 2.100 t/dia para 3.200 t/dia desde março de 2017, quando retomou 100% da operação. “Isso permitiu aumentar a produção de farelo e óleo para a produção de biodiesel”, afirma ele. Em 2017, a Cargill Nutrição Animal investiu mais de R$ 35 milhões para ampliar a produção da fábrica de Itapira (SP) a fim de expandir a linha de Probeef, voltada para o gado de corte a pasto. A companhia também investiu mais de R$ 790 milhões na consolidação de aquisições, projetos em andamento, das melhorias das fábricas, além de um crescimento orgânico. Com isso, foram gerados mais de 300 empregos. Em Uberlândia (MG), a Cargill vai inaugurar três projetos na unidade da companhia até o final de 2018. Com aporte de R$ 150 milhões, a fábrica terá redução de aproximadamente 30% de consumo de água potável. Também estão previstos uma nova linha de soluções inovadoras para pecuaristas de corte e leite no mercado brasileiro e a produção de amido modificado que proporcionará produtos alimentícios de maior valor agregado, de acordo com o presidente da Cargill, Luis Pretti. devido ao rompimento da Barragem de Fundão; a intensa fiscalização por parte dos órgãos públicos e por consultorias de controle de qualidade internacionais; e o acompanhamento por parte da imprensa. Como benefícios colocados para alcançar os resultados pretendidos através da gestão compartilhada foram destacados pela Samarco a agilidade na mobilização e desmobilização de recursos (equipamentos e pessoas); a eficiência nas soluções dos problemas gerados pelas alterações de engenharia, estratégia e planejamento da obra; a transparência das informações através da consolidação da confiança entre as partes; o alto grau de nivelamento das equipes da contratante e contratadas; a eficiência na gestão da garantia e controle da qualidade dos serviços executados; a velocidade de ajuste no plano de ataque da obra em função de mudanças de projeto; e a atuação eficiente da equipe de segurança, sempre muito alinhada com o planejamento. Foi através da implementação desta prática que o projeto conseguiu concretizar um milhão de homens-hora trabalhadas, com pico de 1.300 funcionários e 150 equipamentos produzindo em turnos de 24 horas com zero acidentes com afastamento registrados; execução da obra em 11 meses, sendo a primeira fase concluída em sete meses e a segunda fase em quatro 4 meses; e o atendimento dos compromissos de conclusão das obras emergenciais dentro do prazo. Como resultado do esforço conjunto foi constatada do sistema de contenção nos períodos chuvosos 2016/2017 e 2017/2018 performance muito boa, além do reconhecimento pela Aecom (empresa contratada pela Ministério Público para fiscalizar a obra) da eficiência da gestão de garantia e controle de qualidade aplicado. Tudo isso somado implicou na satisfação de todas as partes envolvidas. Para a contratante, a gestão compartilhada aliada à confiança entre as partes foram fatores fundamentais para a redução do risco do projeto. A Reta Engenharia se orgulha de ter feito parte dessa obra e considera a união de esforços a principal característica para viabilizar e conquistar os objetivos do empreendimento. Trabalhando com qualidade, comprometimento e eficácia é possível contribuir para elevar o nível de sucesso dos projetos, independente de qual seja o desafio.



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Prysmian amplia unidade

Para transformar uma de suas unidades de Sorocaba (SP) na matriz do grupo no Brasil, a italiana Prysmian, fabricante de cabos e sistemas para os setores de energia e telecomunicações, contratou o Grupo Rio Verde, para o trabalho de ampliação da área fabril e a execução da nova sede administrativa. O Grupo Rio Verde tem 35 anos de experiência em engenharia e construção e atua em diversos setores da indústria (alimentos e bebidas, automotivo, papel e celulose, farmacêutico), edificações (edifícios corporativos, hotéis e resorts, universidades, centros de educação e cultura, hospitais, shoppings), ciência e tecnologia (centros de pesquisas, datacenters) e infraestrutura (obras de saneamento). O projeto da Prysmian envolve a mudança da área fabril de Santo André, na Grande São Paulo, para Sorocaba, além da aquisição da General Cables, tornando o processo da nova fábrica mais completo e integrado. A nova sede administrativa irá representar toda a América Latina, com uma arquitetura inspirada na sede da Itália e com o selo Leed de sustentabilidade. A obra é realizada na modalidade turn key e abrange desde a fundação, estrutura, fechamentos, cobertura, acabamentos e instalações à projetos de reengenharia. A ampliação da fábrica representa cerca de 13 mil m² de área construída e a nova edificação da sede administrativa terá cerca de 6.000 m² de área construída. As execuções tiveram início em outubro de 2017 e a previsão de conclusão é dezembro deste ano. De acordo com João Carro Aderaldo, CCO Brazil da Prysmian, na concorrência para execução das obras, a decisão pela Rio Verde se deu pelo critério de custo, qualidade, porte da empresa, flexibilidade e o desafio de cumprir o prazo. “Visitamos algumas obras realizadas pela empresa e apreciamos o cuidado e empenho com as questões relacionadas à sustentabilidade, além da estabili-

Líder em isolamento térmico A Isoeste, empresa brasileira líder no setor de produtos com isolamento térmico, se associou em 2017 à Kingspan, líder mundial no segmento, e ambas formam hoje a Kingspan Isoeste - uma empresa com mais de cem fábricas no mundo e em constante evolução tecnológica de seus produtos. Há 35 anos no mercado brasileiro de construção civil, a empresa sempre esteve à frente de seu tempo e trouxe ao mercado brasileiro vários avanços tecnológicos, como os painéis de fachada e o sistema de cobertura TPO para novas coberturas, ou para o processo de retrofit onde é possível realizar a obra sem paralisar a operação do cliente, garantindo total estanqueidade, isolamento térmico e economia de energia. A empresa se destaca por estar presente nas maiores e mais complexas obras em andamento pelo país. Hoje, com quatro unidades fabris distribuídas de forma estraté-

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dade e qualidade das construções”, conta o executivo. Ele destaca ainda na Rio Verde a forte preocupação com a segurança dos trabalhadores, além da competência técnica e dedicação dos principais gestores do empreendimento. “Com o andamento da obra ocorreram várias modificações e melhorias que foram recomendados pela Rio Verde, ou que foram solicitadas pela Prysmian. Essas alterações geraram negociações onde sempre prevaleceu o bom senso e flexibilidade de ambas as partes”, ressalta o CCO. A obra do prédio administrativo é de estrutura pré-moldada com pilares, vigas e lajes alveolares, e piso elevado com acabamento de alta performance para interiores. Já nas ampliações industriais, a construção está sendo feita com pilares pré-moldados e cobertura em estrutura metálica tipo shed com o mesmo sistema de cobertura existente, para manter o padrão arquitetônico. A especificação das telhas da cobertura é de alumínio, devido ao processo fabril tem resistência contra corrosão e é intercalada com telhas de policarbonato translúcidas para iluminação. Através da gestão integrada dos processos de qualidade, segurança do trabalho, saúde ocupacional e meio ambiente da Rio Verde, a construtora proporcionou algumas reengenharias, que visaram ganhos em custo, qualidade, prazo e manutenção. Um exemplo foi a estrutura do prédio administrativo, inicialmente projetada em concreto moldado in loco e reprojetada para estrutura pré-moldada, e com o sistema de fundação de estacas metálicas para fundação direta em sapatas. Mauro Bisca, diretor de contratos da Rio Verde e responsável pelo projeto da Prysmian, destaca que a velocidade e capacidade técnica da equipe foram fundamentais para a superação de alguns desafios enfrentados durante a obra, até o momento: “Devido a nova estrutura pré-moldada, foi necessário desenvolver projetos executivos compatibilizados com os sistemas da fachada ventilada em porcelanato e da esquadria de alumínio pré-definidos, garantindo o prazo e a qualidade da obra. Além disso, com as alterações de lay out dos escritórios, em função da mudança da unidade de Santo André, foram necessárias diversas adequações ao projeto previsto no escopo contratual, durante o andamento da obra. Sem uma boa eficiência dos processos internos, flexibilidade e comunicação entre as equipes da Rio Verde e a do cliente, isso não seria possível”. Vale ressaltar ainda que a segurança na Rio Verde é mais do que uma prioridade, fazendo parte dos valores da empresa. Por isso, a montagem da cobertura na ampliação da fábrica por cima dos escritórios existentes foi executada em turno estendido, após o expediente, conforme definido no plano de ataque detalhado no início do contrato. “Tudo para garantir a satisfação do nosso cliente e proporcionar a melhor experiência construtiva para todos os envolvidos”, complementa Mauro Bisca. gica, a Kingspan Isoeste possui equipes de vendas que atendem, com total eficiência, 100% do território brasileiro e diversos países da América Latina. Suas unidades fabris estão situadas em Anápolis (GO), São José dos Pinhais (PR), Várzea Grande (MT) e Vitória de Santo Antão (PE). A Kingspan Isoeste está se preparando para trazer ao mercado brasileiro produtos de alta tecnologia usados em todos o mundo, fortalecendo cada vez mais o segmento da construção no País.



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Inovação é base vencedora Construção com solidez, inovação tecnológica em processos e operações, rapidez de reação e comprometimento com resultados. Essa é a tônica da atuação da Afonso França Engenharia, especializada em construções hospitalares, industriais, comerciais, edifícios corporativos e hotéis, que possui mais de 25 anos no mercado de construção civil. Com cerca de 2.000.000 m² de área construída por todo o Brasil, a Afonso França ocupa posição de destaque entre as construtoras brasileiras. A construtora vem na contramão do desempenho do setor fechando 2017 com faturamento de R$ 480 milhões, 20% acima do volume registrado no ano anterior e R$ 700 milhões em carteira em projetos já contratados para o exercício de 2018. Para se diferenciar dentro desse mercado a empresa está atenta e preparada para as mudanças que devem vir no âmbito da Indústria 4.0, onde a tecnologia da informação e a automação aplicada aos processos virá para gerar melhorias, aumentar a eficiência e, consequentemente, alavancar a competitividade. Diante dos inúmeros fatores de influência no setor, que estão em frequente alteração, a Afonso França procura constantemente se atualizar em relação às melhores práticas do mercado para garantir a maior segurança na tomada de decisões es-

Nova sede alinhada à performance “Podemos dizer que construímos um sonho.” Assim definiu a diretora Jane Carvalho sobre a nova sede da Qualidados em Salvador (BA). Projetada com a participação dos funcionários, segundo ela, teve como principais objetivos o bem-estar dos colaboradores, a sustentabilidade, a busca do aproveitamento da luz natural e a promoção de um ambiente de transparência, que reforce a cultura da inovação. “Todas essas premissas estão alinhadas aos valores da empresa”, afirma ela. O projeto foi iniciado em 2015 e concluído em 2018. Contemplando as normas de segurança e sustentabilidade, energias renováveis e questões térmicas, a Qualidados acredita que esta mudança de cenário irá impactar diretamente o bem-estar e motivação de seus colaboradores, repercutindo na qualidade e performance da prestação dos seus serviços. “Este é um reflexo interessante do caminho que traçamos para a construção de nossa nova sede. A preocupação com a sustentabilidade está aliada a filosofia que implementamos em nosso projeto”, afirma Maurício Simões, também diretor da Qualidados. Outra preocupação, de acordo com a empresa, foi incorporar no projeto os conceitos de inovação, criando um espaço colaborativo que promova a criatividade e ajude a gerar muitas ideias, valor da companhia que vem sendo fortemente desenvolvido desde a implantação do sistema de gestão de inovação, em 2014. Após dois anos de muitos desafios, a Qualidados retoma sua rota de crescimento. “Entendemos que toda mudança tem seu ônus, mas traz muitos benefícios.

Construção de alto padrão A Lafem Engenharia entregou, em dezembro de 2017, a construção de mais um empreendimento de luxo do setor hoteleiro, uma das especialidades da empresa - desta vez, em Angra dos Reis, na Costa Verde do Estado do Rio de Janeiro. Trata-se do Hotel Fasano, que integra o Complexo FRAD.E, resort de alto padrão. São 60 suítes, um spa, um business center e dois restaurantes, que ocupam 18.052,75 m², sendo 15.040,90 m² de área coberta. Com projeto desenvolvido pelos escritórios Bernardes & Jacobsen e Bernardes Arquitetura, o empreendimento contempla materiais que primam pela qualidade.

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tratégicas e, com isso, entregar todas as garantias de prazo, qualidade e transparência para seus clientes. Os avanços na empresa não acontecem a partir de atos isolados e sim de uma série de ações estruturadas que exigem planejamento e organização. A evolução que ocorreu recentemente com a marca da Afonso França é um reflexo dessa cultura de inovação e do processo de modernização que envolveu a presença em mídias sociais, mudança da identidade visual, a reforma da sede em São Paulo (SP) e a obtenção de certificação de qualidade para a construção, execução, projetos e desenvolvimento, gestão e gerenciamento de obras civis para todos os segmentos em que atua, com seus processos auditados pela Fundação Vanzolini. O cenário é desafiador, mas a Afonso França enxerga que um trabalho de inteligência que identifique necessidades particulares é a chave para desbravar mercados que configurem oportunidades de negócio com potencial de gerar bons resultados. Isso está ligado às novas estratégias adotadas há cerca de cinco anos, quando a companhia aperfeiçoou o processo de analisar segmentos específicos, preparar equipes e desenvolver know-how necessário para realizar obras com características especiais. A partir dessa visão de como gerir seu negócio, a Afonso França conquistou uma série de contratos em setores como o de datacenters, hospitalar, corporativo e papel e celulose, entre outras indústrias.

Aprendemos com a crise e ela nos moveu a buscar novas perspectivas e maneiras de desenvolver nossos serviços”, conta Jane. “Buscamos novos modelos de negócios, novos mercados, desenvolvemos mais soluções inovadoras e reforçamos nosso programa de inovação trazendo parceiros de diversos setores como acadêmicos e de mercado, como startups. Tem sido um processo muito rico e que tem produzido boas perspectivas para a empresa. Somente este ano, ganhamos dois grandes contratos nos principais grupos de fertilizantes do País, por exemplo”. A diretora acredita que o mercado entrou na era 4.0 e ganhou uma dinâmica maior. “E a única maneira de fazermos a diferença é investir sistematicamente em inovação e oferecer soluções inteligentes que otimizem os resultados para os nossos clientes, que são geralmente indústrias de grande porte. Pensando assim, implantamos o sistema de gestão de inovação em 2014, levamos os conceitos da inovação para a nova sede e investimentos continuamente em soluções inovadoras. Isso tem gerado resultados muito positivos. Conseguimos lançar pelo menos uma solução inovadora por ano”, diz. Os 25 anos de atuação e experiência da Qualidados com foco em gerenciamento de projetos, que é uma área muito rica e especializada, permitiram que a empresa desenvolvesse metodologias baseadas em melhores práticas, tecnologia e experiências em diversos setores, avalia Jane. “Mais além, possibilitou que desenvolvêssemos uma visão mais holística e integrada do planejamento que nos permite hoje aplicar soluções inteligentes, ou seja, aquelas que buscam resultados otimizados. Isso está diretamente relacionado com a otimização de recursos, como redução custos, maior produtividade, segurança e confiabilidade”.

É o caso do painel composto importado de Portugal usado no fechamento dos quartos. Sua composição mistura partículas de madeira e cimento Portland, compactados a seco. Esse material é resistente a impactos, fogo, umidade, variações térmicas e fungos. Na fachada, foram usados brises de madeira tratados por um processo de acetilação, que altera suas propriedades, impedindo grandes deformações lineares, mesmo sob condições climáticas adversas. Esse tratamento faz com que a madeira resista bem aos raios UV, sem perder as características naturais. Para o fechamento externo dos panos cegos, foi empregado sistema de placas cimentícias, compostas por cimento Portland e agregados com reforço de malha de fibra de vidro, aplicadas sobre estrutura LSF, recebendo como acabamento final textura hidrofugante. Um dos principais desafios da Lafem Engenharia no processo de construção do Hotel Fasano em Angra dos Reis foi deslocar a equipe de trabalho e operar a logística dos materiais. Além disso, foi necessário planejamento no decorrer das obras por conta dos altos índices pluviométricos na região. A empresa contou com uma média de 220 funcionários trabalhando no canteiro de obras.


televisamento 360o de sondagens Ao se deparar com um maciço rochoso ainda não investigado, surge a questão de como planejar os trabalhos de caracterização pertinentes, certamente exigindo cuidados especiais. A boa notícia é que, com o sistema de televisamento 360° de furos destrutivos, operado por geólogos e técnicos bem treinados, as sondagens rotativas testemunhadas deixaram de ser necessárias na fase precoce do estudo, quando ainda não se conhecem as respectivas zonas críticas. Enquanto essa questão não for esclarecida, qualquer plano de investigação seria exposto à aleatoriedade, algo que não combina com a administração dos investidores. O sistema que melhor vem solucionando essa questão é o televisamento 360º de furos destrutivos, embutindo dois métodos distintos de investigação. Enquanto não concluída esta fase inicial, seria prematuro liberar a programação de sondagens rotativas testemunhadas, tal o risco de desperdício. Quanto aos pontos de furação, devem ser estabelecidos sobre a malha de alinhamentos longitudinais e transversais reconhecidos no mapa geológico da área alvo, em função das estruturações dominantes, recomendando espaçamentos e limites de profundidade para as perfurações. Como a câmera de televisamento opera no interior dos furos, suspensa

Monitoramento de barragem Desde 2015, a Magna Engenharia lidera o Consórcio Magna-Hollus e desenvolve para a Saneago – Saneamento de Goiás o monitoramento da Barragem do Ribeirão João Leite e do reservatório de acumulação, localizados em Goiânia (GO). A barragem e o reservatório vêm sendo monitorados com trabalho de equipe multidisciplinar formada por técnicos do consórcio e por pessoal próprio da Saneago, equipe composta por engenheiros especialistas em barragem, em geotecnia, em concreto, em hidráulica e hidrologia, sanitaristas, especialistas em qualidade de água, agrimensura, técnicos em instrumentação, químicos, biólogos, entre outros. Os estudos são desenvolvidos através de inspeção com a utilização de tecnologia que permite a obtenção de dados do barramento, com altura máxima de 50 m em CCR (concreto compactado a rolo), bem como das ombreiras em solo e enrocamento. A barragem, construída e operada pela empresa de saneamento, possui comprimento de 451 m e reservatório de acumulação com área inundada de 1.040 km², possibilitando regularizar uma vazão igual a 6,23 m³/s. O trabalho de monitoramento está sendo desenvolvido a partir das diretrizes estabelecidas na Lei n° 12.334 de 20 de setembro de 2010, que institui a Política Nacional de Segurança de Barragens – PNSB. O conjunto de dados e de instrumentos que são monitorados na barragem compreende: 33 piezômetros operantes; 143 drenos de fundação; 129 drenos de teto; 3 medidores de vazão; 22 medidores triortogonais de junta; e rede de marcos de referência composta por 13 marcos e 10 prismas óticos para monitoramento instalados nos blocos de concreto e ombreiras. Para a atualização dos dados construtivos as built, a Magna está utilizando a metodologia BIM (Building Information Model), a partir da qual o ambiente real é representado dentro de software 3D, reconstituindo em ambiente tridimensional todas as feições construídas. A recuperação dos dados construídos foi realizada com levantamento topográfico utilizando-se estação robótica scanner MS060 da Leica, com levantamento da nuvem de pontos em 3D. Os dados do levantamento foram tratados no software 3DRShaper e, posteriormente, agregados ao modelo em três dimensões construído no Revit da Autodesk. O monitoramento dos prismas óticos, fixos na barragem, também é realizado pela estação robótica a partir da rede de marcos de referência, através do software Infinity, também da Leica. Com a finalidade de revisar os estudos hidrológicos, as séries históricas de chuva e de vazão e as curvas cota-área-volume do reservatório foram atualizadas. A partir disso, as estruturas hidráulicas da barragem foram verificadas, resultando em novos elementos que permitiram a realização de um estudo de ruptura da barragem. Para tanto, a modelagem hidrodinâmica foi realizada com o software HEC-RAS, dando origem a mapas de inundação, de risco, entre outros.

por um cabo conectado a um guincho, torna-se necessário controlar a dimensão do diâmetro desses furos, na faixa de 75 mm a 100 mm. Quando vista em perfil individual, a imagem das paredes do furo representa o empilhamento de todos os testemunhos virtuais, em cada furo. A questão crucial se refere ao reconhecimento das evidências que, nesse perfil, apontam para a fragilidade de certos setores ou compartimentos do maciço, traduzida pelo elevado grau de desenvolvimento do processo deletério, como fraturamento ou alteração da rocha, incidindo de forma isolada ou combinada (um agravante). Dependendo da continuidade dessas evidências ao longo de um dado alinhamento, o conjunto dos respectivos perfis leva à respectiva seção geológica do setor ou compartimento fragilizado, do maciço em estudo via televisamento. (Geólogo Antonio Ribeiro Júnior, consultor). O Plano de Segurança da Barragem contém seis volumes e está sendo produzido. Nestes volumes, constam o Plano Operacional da Barragem e o Plano de Ação Emergencial (PAE), importante instrumento de gestão do sistema produtor de água da Região Metropolitana de Goiânia e áreas conurbadas, onde vivem cerca de 2,2 milhões de pessoas. ”Ao longo do desenvolvimento das análises do monitoramento, pudemos identificar vários pontos que mereciam a atenção da Saneago visando garantir a segurança do empreendimento. Estamos usando o que há de mais moderno em nível mundial para apoiar a Saneago na gestão da segurança desta importante barragem, que é fundamental para a capital dos goiana”, destaca a engenheira civil Rosi Bernardes, Gerente de Projetos da Magna Engenharia. EMPRESA APOSTA NA TECNOLOGIA Fundada em 1969, a Magna Engenharia atua em diferentes setores da engenharia de infraestrutura, principalmente nas áreas de transportes, recursos hídricos e saneamento. A empresa participou de diversos empreendimentos de grande importância para a engenharia nacional nos seus 49 anos de existência, tais como o Projeto Baixio de Irecê, o Gerenciamento do Programa Pró-Guaíba, a Duplicação da Rodovia BR-101/ RS, o Projeto de Integração de Bacias do São Francisco, dentre outros. Até hoje, já soma mais de 1.600 serviços entregues a contratantes públicos nas esferas federal, estadual e municipal, bem como a clientes da iniciativa privada. A Magna tem sede em Porto Alegre (RS), onde possui sua principal base operacional. A atuação, porém, também ocorre através de escritórios regionais nos Estados do CE, MG, GO, TO e no DF. “A Magna vem desde sua fundação apostando na inovação tecnológica. E não poderia ser diferente agora na era cibernética. A indústria da construção de infraestrutura ainda é um dos poucos setores onde tecnologias já disponíveis ainda não são utilizadas em grande escala”, afirma o diretor Rodrigo Gazen. “Um exemplo disso é o BIM (Building Information Model), onde o projeto, realizado inicialmente em três dimensões, pode ser expandido para diversas outras aplicações e controles ao longo da execução das obras e da operação do empreendimento, tais como planejamento, estimativas e orçamentos, sustentabilidade, manutenção e aplicações operacionais. Mantemos apostando desde 2013 na tecnologia BIM, e estamos próximos de desenvolver 100% de todos os projetos confiados à nossa empresa através de plataformas BIM”, diz. “Enxergamos grandes oportunidades de utilização da tecnologia, que agrega maior precisão, rapidez e qualidade aos nossos serviços. Outra importante inovação já presente em nossa empresa é a captação da realidade em nuvem de pontos (laser scan) e o seu posterior processamento na forma de cadastros, avaliações, simulações, projetos e ferramentas de gestão do empreendimento. Para isso, contamos com parcerias estratégicas com grandes grupos de tecnologia aplicada à engenharia, como é o caso da Hexagon/ Leica, com quem temos estreito relacionamento e colaboração mútua”, conclui Rodrigo.

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Habitação pode ser atrativa A crise econômica dos últimos anos atingiu o mercado da construção civil de muitas maneiras, os projetos de infraestrutura e de empreendimentos residenciais foram os mais afetados, principalmente os dos segmentos de médio e alto padrão. O mercado de habitação econômica se mostrou mais resistente suportado por programas habitacionais como o Minha Casa Minha Vida. O foco neste nicho, fruto de anos de experiência adquirida com programa habitacionais de interesse social, foi essencial para passarmos com menos solavancos por este momento vivido pelo setor e pelo país. A queda da taxa de juros contribuiu positivamente para esta estabilidade, permitindo um aumento na comercialização dos estoques de imóveis detidos pelas incorporadoras. A flexibilização das normas do Conselho Monetário Nacional, possibilitando a participação de bancos privados em grandes projetos de financiamento imobiliário, já nos próximos anos, também é um grande passo rumo a este desenvolvimento. Esta é uma conquista muito importante que deve entrar em vigor em 2019, quando as regras começam a valer. Acreditamos que o mercado de habitação econômica tem condi-

Obras em sistema de adução de rejeito Um desafio recente a MIP Engenharia foi a montagem eletromecânica e realização de obras civis do sistema de adução de rejeito para um projeto de mineração em Minas Gerais. O escopo de execução englobou adequações na subestação elétrica, abertura de acessos, montagem de tubulações, montagem eletromecânica da estação de bombeamento, caldeirarias, tanques, execução de bases civis, montagem de eletrocentro, dentre outros. Por se tratar de um projeto brownfield, onde a execução da construção deveria ocorrer em paralelo com a rotina de operação da unidade do cliente, fez-se necessário um maior envolvimento entre a equipe de execução da MIP, operação e implantação do cliente. Para isso, foi implementada uma estrutura inteligente de gestão do projeto e o desen-

Especialista em obras industriais A Palmont é especialista em execução de obras industriais. Há 16 anos no mercado, vem realizando serviços de montagem eletromecânica em diversos segmentos industriais, como papel, celulose, bebidas, alimentos, cosmética, energia, farmacêutica, fertilizantes, madeira (mdf/aglomerados), química (petroquímica, gases). Possui equipe multidisciplinar, com profissionais com larga experiência em suas especialidades (engenheiros, montadores, eletricistas, soldadores) e profissionais da área administrativa (administradores, advogados, economistas, técnicos em logística, trabalhando de forma integrada, com adesão das mais modernas e ágeis técnicas e práticas de gestão de obras e serviços, na implementação de nosso escopo de fornecimento. Os desafios mais recentes, apesar do mercado não estar aquecido, mostram a diversificação de atividades que a Palmont vem atuando: Frooty/Poyry (alimentício) - onde foi concluído um projeto de desmontagem na cidade de Campo Limpo Paulista (SP) e transferência e montagem eletromecânica de uma nova planta na cidade de Poços de Caldas (MG); Mosaic/Fospar (fertilizantes) - em Paranaguá (PR), montagem eletromecânica do Terminal da Fospar;

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ções para continuar atrativo pelos próximos anos, especialmente pelo alto déficit de moradia que ainda existe no país e por uma relativa segurança quanto ao funding por meio do FGTS, no médio prazo. Já a longo prazo, vemos a LIG (Letra Imobiliária Garantida) como um grande avanço na área, pois dará condições para o setor privado de atuar mais fortemente nesse segmento do mercado imobiliário. Esperamos que o próximo ano seja marcado por reformas econômicas estruturantes que garantem a consistência que o país tanto necessita. Essas reformas permitirão que a construção civil avance, pois devem gerar empregos e renda para a classe que mais necessita de moradia. Nossa empresa tem um planejamento estruturado de crescimento para cinco anos, que leva em consideração uma meta anual de expansão de 20%. Com muita dedicação e esforço conjunto dos nossos colaboradores estamos conseguindo atingir nossos objetivos. *Eduardo Almeida, copresidente-executivo da Pacaembu Construtora

volvimento de um planejamento detalhado. A elaboração de uma estratégia diferenciada para a execução, aliada ao desdobramento e divulgação das metas, o envolvimento das equipes, e um monitoramento e o controle efetivo da produção foram o alicerce para o sucesso deste empreendimento. A gestão aplicada ao escopo de obras civis, montagem eletromecânica, testes, comissionamento, start up e operação assistida foi revisitada constantemente em função dos cenários, avaliando as interfaces existentes entre o planejamento, execução, monitoramento e controle do projeto. Atualmente, a empresa está na fase de conclusão da obra. O foco é a disponibilização e atualização da gestão do conhecimento da empresa com as informações para consultas futuras e potenciais de melhoria da produtividade. Vale destacar que durante a execução deste projeto e como parte do Programa de Inovação MIP, foi implementado em parceria com o Senai e Fiemg, o projeto piloto que objetivava o entendimento da metodologia lean construction nas obras, sendo a MIP Engenharia reconhecida e certificada no programa Indústria + Produtiva. Em SMS, a MIP destacou-se entre as empresas do projeto na avaliação de satisfação do cliente, que leva em consideração diversos fatores como segurança, meio ambiente, planejamento, qualidade, gestão e relacionamento.

Airliquide (gás) – Desmontagem de planta de gás em Fortaleza de Minas (MG), e montagem e expansão para fornecimento de gás para Brasken na cidade de Mauá (SP), incluindo fabricação e interligação da planta da Oxicap até a Brasken de 9 km; Suzano (papel e celulose) – Projeto de montagem eletromecânica de pátio de madeira, onde está sendo desativada uma linha existente e montada uma nova linha em Mucuri (BA). As obras já contam com um efetivo de 696 funcionários, 5.760 t de equipamentos, 624 t de tubulação e 540 km de elétrica. No mês de junho a Palmont foi certificada pela Fospar e teve o reconhecimento da marca de 500.000 homens/hora trabalhadas sem acidente (com e sem afastamento), mostrando o comprometimento da empresa na busca pela excelência em EHS (Gestão de EHS - Segurança Ambiental, Trabalhista e Sanitária) e atendimento aos compromissos, através de atitudes e ações, respeitando os procedimentos e normas aplicáveis durante a execução da obra, conta Rogério Alves Garcia, coordenador de Qualidade e Segurança. A Palmont já acumula 5.380.000 horas sem acidente de trabalho, uma marca a qual a empresa se orgulha, relata Alex Pelição da Silva, diretor. “Os investimentos em treinamentos de pessoas tem mostrado na prática a qualidade dos nossos serviços e a importância de um trabalho executado em equipe de forma integrada”, afirma.



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Novos estúdios da Globo exigem garantia de compatibilidade

Obra com solução construtiva mista

O novo módulo de gravação – chamado MG4 - no complexo de estúdios de gravação da TV Globo, no Rio de Janeiro (RJ), está sendo construído com que há de mais avançado em tecnologia. Segundo a BN Engenharia, responsável pela obra, o objetivo dos trabalhos é garantir a compatibilidade dos equipamentos e instalações, sejam de infraestrutura ou da área de tecnologia da emissora, tudo dentro do prazo previsto – a ocupação dos estúdios e demais áreas com todas as suas atividades futuras programadas, não permite falhas ou atrasos na execução. A área construída total da nova edificação é de 22.621 m², subdivida em três grandes blocos: prédio de apoio, prédio de estúdios e o prédio de armazenagem. A solução construtiva adotada no projeto é mista. No caso do prédio de apoio, a concepção de projeto buscou considerar a menor quantidade de pilares possível para viabilizar maior flexibilidade de layout nos ambientes previstos no programa. São três pavimentos de arquitetura predominantemente horizontal, sendo o térreo, 1º e 2º pavimentos, além da cobertura. O prédio ainda possui mezanino, pavimento técnico e cobertura em estrutura metálica. As vedações externas são em alvenaria e as internas, em sua grande maioria, em drywall. O maior vão desse prédio fica na central de água gelada, localizada no 2º pavimento, com aproximadamente 24 m. Já o prédio dos estúdios foi conceitualmente pensado para ser “grandes caixas” com o maior isolamento, eficiência acústica, segurança e flexibilidade de uso possíveis. Eles são compostos por paredes, pilares e laje de cobertura de concreto armado, revestidos internamente com painéis acústicos de lã de madeira de reflorestamento aglomerada resistentes a fogo. Este prédio possui o maior vão-livre do projeto: 48 m. As duas áreas de apoio entre os estúdios são divididas em três pavimentos (térreo, 1º e 2º pavimentos), seguindo o mesmo conceito do prédio de apoio: pilares e vigas em concreto armado e lajes do tipo nervurada unidimensional. As paredes de concreto dos estúdios estão sendo executadas com formas trepantes. O prédio da armazenagem foi concebido para ser um grande galpão e como tal o projeto foi pensado para permitir que os 58 |

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espaços pudessem ser adaptados de acordo com as demandas do cliente. Para tanto, foram considerados pilares de concreto pré-fabricado e vedações em blocos de concreto até o nível do 1º pavimento, complementados com brises metálicos até o nível da cobertura em todo o perímetro da edificação, sendo que a cobertura em estrutura metálica treliçada garante vãos-livres de até 33 m. Internamente, o prédio possui duas áreas com ambientes operacionais, ambas desenvolvidas em dois pavimentos com estrutura metálica. De maneira geral, cada área do novo módulo tem um dimensionamento específico para cargas permanentes e acidentais, variando entre 100 e 500 kg/m² de acordo com o tipo de uso. No caso dos pisos dos estúdios, devido à variedade e tamanho de equipamentos a serem utilizados e, principalmente, a imprevisibilidade do tipo de uso, foi considerada uma carga distribuída máxima de 5.000 kg/m² e uma carga concentrada máxima de 3.000 kg/m². A obras do novo módulo de estúdios de gravação do complexo da TV Globo no Rio iniciaram em janeiro de 2018, com previsão para conclusão em junho de 2019. A execução da estrutura se encontra em estágio avançado, com os estúdios em 80% e o apoio em 90%, sendo que neste último já foram iniciados os serviços de alvenaria, instalações hidro sanitárias, combate a incêndio, elétrica e ar-condicionado. Para as demais áreas estão sendo concluídas as fundações e iniciadas as estruturas. A estrutura pré-moldada da armazenagem está em fase de montagem. BIM A BN Engenharia informa que o projeto foi todo desenvolvido na plataforma BIM, o que permitiu uma maior compatibilidade entre todas as disciplinas (arquitetura, estruturas e instalações), seja nas áreas onde os sistemas construtivos são pré-fabricados ou moldados in loco, o que traz uma maior eficiência na execução das áreas que demandam especial atenção. A construtora ainda busca garantir a excelência do produto final através de seus processos de planejamento e controle de produção. De acordo com a BN Engenharia, o programa desse projeto possui um caráter ímpar, englobando em um único conjunto de edificações um grande número de demandas que normalmente se encontram de forma pontual em outros projetos. Tratam-se de diferentes tecnologias de estrutura de concreto e diferentes usos dos prédios que determinam instalações muito distintas em cada prédio, com desempenhos específicos de execução. Somado ao prazo curto de execução, isso aumenta a sua complexidade, já que todos as frentes são atacadas quase que simultaneamente. Para tanto, a BN Engenharia tira partido de sua experiência de 40 anos de mercado para atingir os resultados esperados e cumprir com o compromisso firmado.


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30 anos de atuação Há exatos 30 anos, em 1988, nascia oficialmente a Dynatest Engenharia, uma das mais respeitadas e consolidadas empresas de engenharia consultiva do Brasil. Ao longo das últimas três décadas, a companhia tem atuado em projetos de infraestrutura de transporte, além de acompanhar de perto questões socioeconômicas e políticas brasileiras e seus consequentes reflexos nas demandas por investimentos na área. A Dynatest Engenharia representa no Brasil o nome, a tecnologia e o padrão mundial da Dynatest International, líder global em avaliação estrutural e funcional de pavimentos, com escritórios em diversos países – Dinamarca, Estados Unidos, Reino Unido, Itália, Holanda, Nova Zelândia, Chile, Peru, Colômbia, Malásia e Índia. A empresa atualmente é dirigida por Ernesto Simões Preussler, um dos principais responsáveis pelo legado da companhia no Brasil.

Foco no atendimento personalizado Com 34 anos de atuação, a Lafem Engenharia segue se destacando no mercado, focada no diferencial que tem feito a empresa se tornar cada vez mais competitiva: a diversificação de portfólio. A Lafem atua tanto em greenfields como em retrofits nos segmentos residencial, corporativo, hoteleiro, comercial e industrial. A construtora contabiliza cerca de 800 obras, que somam mais de 1.500.000,00 m² de área construída. ”Apesar do difícil momento que vive o país, seguimos acreditando na recuperação do mercado, e temos conseguido conquistar novos contratos, graças ao reconhecimento dos clientes aos nossos fundamentos: cumprimento de prazos, alta qualidade na execução dos projetos, atendimento personalizado e principalmente custos agressivos. Nossa equipe está sempre em busca do que é melhor para os nossos clientes”, destaca Paulo Renato, diretor comercial da Lafem.

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“Estamos muito orgulhosos de revisitar a nossa história e ver o quanto nos desenvolvemos. Hoje contamos com escritórios em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Brasília, e temos como marcas a utilização de tecnologia de ponta e adoção de métodos inovadores em estudos e projetos de infraestrutura de transportes”, comemora Ernesto. Na trajetória da empresa estão importantes obras viárias brasileiras, executadas com pleno atendimento a normas e exigências das agências reguladoras, além de técnicas e processos consagrados internacionalmente. Um dos grandes destaques da contribuição da Dynatest à estrutura viária do País é o projeto Crema (Contrato de Restauração e Manutenção), o qual gerencia há mais de dez anos. Criado e desenvolvido pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes para assegurar as boas condições das rodovias brasileiras, o programa é considerado um marco para a mudança do modelo de gestão para manutenção da malha rodoviária federal. Entre suas obras de retrofit e restauração, destacam-se espaços – todos na cidade do Rio de Janeiro - como a Villa Aymoré na Glória, o Hotel Copacabana Palace, o Edifício Serrador, a Torre Vargas 914, e o edifício Galeria Sul América, ganhador do prêmio internacional FIABCI Prix D’Excellence 2013. A construtora concluiu obras para a Rio 2016 do prédio destinado ao Internacional Broadcast Center (IBC) e do prédio destinado ao Media Press Center (MPC), em um consórcio com a Método Engenharia; além de um hotel da bandeira Arena na praia do Leme; o edifício corporativo BVEP Nigri Plaza (antigo Cine Plaza), no Centro do Rio; e o retrofit do Hotel Gran Meliá, antigo Hotel Nacional, projetado por Oscar Niemeyer no bairro de São Conrado, na Zona Sul carioca, entre outros. Obras em andamento, a Lafem Engenharia tem no seu portfolio o Centro de Treinamento do Flamengo, o Hotel Janeiro, o retrofit do edifício Mario Behring destinado à Eletrobras, todos no Rio de Janeiro, e o Residencial FRAD.E, em Angra dos Reis (RJ).


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Museu sofre reforma Localizado em São Paulo (SP), o Museu da Língua Portuguesa está em processo de reconstrução após o incêndio ocorrido em dezembro de 2015. Devido à sua ampla expertise em trabalhos de restauro e recuperação, incluindo estruturas incendiadas, a Concrejato Engenharia foi selecionada para realizar o restauro das fachadas e as obras de restauração e reconstrução da cobertura do museu. Atualmente, a Concrejato está na fase final da recuperação da cobertura. As obras de restauro da fachada e esquadrias de madeira foram concluídas em abril passado. Os trabalhos de apoio à remoção dos escombros e proteções se iniciaram imediatamente após o incêndio, quando uma equipe da Concrejato chegou ao local para realizar ações iniciais, com o objetivo de garantir a segurança e preparar o conjunto arquitetônico para os trabalhos. Em março de 2016, foram iniciadas as obras emergenciais, envolvendo a impermeabilização das lajes expostas, a instalação de sistemas de drenagem e a construção de uma sobrecobertura para evitar infiltração de água da chuva no edifício, preparando-o para todo o período de restauro. E, em dezembro do mesmo ano, começaram as obras de restauração das fachadas e de mais de 300 esquadrias atingidas pelo incêndio. Os serviços executados pela Concrejato incluem a restauração das esquadrias remanescentes e a complementação das esquadrias de madeira conforme o modelo original, além de restauro das fachadas em tijolos e de suas argamassas. A empresa também está responsável por implementar ações de sustentabilidade para obtenção da certificação LEED (Leadership in Energy

Reforço em comunicação A Time-Now Engenharia, empresa que gerencia projetos e portfólio de projetos, reforçou neste ano seu programa de integridade, risco e compliance, evidenciando fortemente seus valores aplicados ao longo de 22 anos de existência. A estrutura passa a contar com recursos dedicados e um novo desenho de processos, com envolvimento e treinamento de toda a força de trabalho nestes temas. O crescimento consistente da empresa revela que estas ações ampliam a sua capacidade de prestação de serviços voltada para resultado. O reflexo da satisfação de clientes e sucesso na implantação de projetos e contratos de gerenciamento, mostra que a aplicação de metodologias e ferramentas, apoiadas em tecnologia, gera resultados, algumas vezes ultrapassando as metas arrojadas e agregando ainda valor aos empreendimentos e à gestão.

O equilíbrio da inovação Com 30 anos de história e mais de 500 obras realizadas, a experiência na execução de obras de construção civil e montagem eletromecânica industrial é um dos principais pilares da JPA Engenharia. Combinado a isso, valores como ética, equidade, excelência, respeito e responsabilidade social empresarial (RSE) são elementos intrínsecos na cultura de trabalho da companhia, que aliados à missão e visão permitem o desenvolvimento e direcionamento do planejamento estratégico. Paralelamente, a busca pela perpetuidade da organização é o cerne deste planejamento, que aborda de forma estruturada metodologias para desenvolvimento, treinamento e integração da segunda geração de sócios. O propósito macro dessa estruturação é garantir um equilíbrio entre experiência e inovação, de forma a integrar a sabedoria e a vivência adquirida ao longo de 30 anos de empresa, e o conhecimento e competências conquistados na vida acadêmica e profissional da segunda geração do quadro societário. A atuação multidisciplinar dessa geração, com contribuição ativa nas tomadas

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and Environmental Design) desde a fase da restauração e reprodução das esquadrias de madeira. No que tange à cobertura do prédio, o projeto reproduzirá volumetricamente a cobertura perdida, que receberá revestimento de zinco importado do Peru. Destaque para o uso de madeira certificada da Amazônia: quase 100 t de cumaru, extraída de forma sustentável, estão sendo usadas para reconstruir a estrutura do telhado. A cobertura perdida no incêndio era de peroba do campo rosa e amarela, espécie hoje não encontrada como madeira certificada. A Concrejato também participou da obra anterior para a construção do museu, executada entre 2002 e 2006. O museu é uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, concebido e realizado em parceria com a Fundação Roberto Marinho. Tem como patrocinador máster a EDP e como patrocinadores Grupo Globo, Grupo Itaú e Sabesp, além de apoio do Governo Federal, por meio da lei federal de incentivo à cultura. O IDBrasil é a organização social responsável pela gestão do Museu. Um destaque no uso de tecnologia é o Time-Connect, plataforma que embarca softwares próprios, softwares legados e também a possibilidade de acessá-los em aplicativos mobile (IOS e Android). A intenção da Time-Now é ampliar a utilização do Time-Connect nos clientes atuais e futuros. Isto tem sido possível pela atuação do PMO, que além da missão de atender com suporte metodológico e tecnológico os contratos, dissemina e retroalimenta as informações e conhecimentos com o Time-Knowledge. O gerenciamento de projetos é expertise da empresa, assim como a gestão de paradas de plantas industriais também – a Time-Now já gerenciou mais de 100 grandes paradas. Tratar as grandes paradas como projetos e, face a repetibilidade, associar processos de melhoria contínua suportados por indicadores, permitiram excelentes resultados. Estas experiências juntas agregam valor quando conduzida à implantação de projetos brownfield.

de decisão das mais diversas áreas, é viabilizada pela metodologia de gestão de integração implantada na JPA Engenharia. Essa pluralidade de atuação é possibilitada pela formação complementar da nova geração, que contempla a graduação em engenharia de produção e mestrado em engenharia mecânica da sócia Isabelle Machado e a graduação em engenharia elétrica do sócio André Silva, além da paixão pelo negócio já demonstrada por eles. O planejamento para introdução e integração dos novos sócios segue um programa de desenvolvimento que tem o objetivo de prepará-los para uma atuação eficaz e conciliada à cultura da corporação, afim de que a essência do trabalho implementada pelos fundadores se conserve e se perpetue juntamente com a companhia. Embora não haja perspectiva para saída dos sócios fundadores Anderson Machado e João Batista da Silva, que são os empreendedores desse sucesso, o desenvolvimento profissional de seus sucessores é crucial para perenidade e sustentabilidade da companhia a longo prazo. Essa integração traz consigo o principal objetivo do planejamento estratégico: garantir a perpetuidade da JPA Engenharia no mercado de atuação, conciliando experiência e inovação e assegurando a excelência das operações.



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Tecnologia internacional amplia portfólio Lançada no mercado capixaba no ano passado, a Fortanks está investindo na ampliação do seu portfólio de produtos com diferentes tamanhos e tipos de depósitos pré-moldados de concreto. Desta forma, empresas que atuam com concessão e tratamento de água e esgoto e indústrias em geral passam a ter mais alternativas de tanques em pré-moldado protendido. A novidade chega pelas mãos do diretor comercial da Fortes, Ricardo Abrahão Netto, que realizou visita técnica em Portugal em junho, e retornou ao Brasil já iniciando a implementação. Trata-se de uma nova tecnologia, conhecida como SC-6, para tanques com até 6 m de altura com diâmetro máximo de 30 m, com juntas de borracha especial. “A viagem foi muito produtiva e teve como propósito ampliar nossos negócios. Com o novo modelo, a Fortanks fica ainda mais competitiva, conseguindo oferecer aos clientes tanques de dimensões menores. Também estamos estudando a compra de outra licença de uma nova tecnologia da Soplacas, para

Construtora faz 40 anos, respeitando o passado A Andrade Ribeiro nasceu do sonho de dois jovens engenheiros. Em 1978, Joaquim Ribas de Andrade Neto e Erlon Donovan Rotta Ribeiro se uniram em torno de um mesmo ideal: dar vida a projetos que tivessem em comum um criterioso padrão de excelência. E começaram um longo caminho até posicionar a Andrade Ribeiro como nome forte da incorporação imobiliária no Paraná e no Brasil. No setor público entregaram escolas, armazéns, silos, núcleos de manutenção, estações de tratamento de água e centros de atendimento à criança e ao adolescente. Para a iniciativa privada construíram conjuntos habitacionais, ergueram agências bancárias, parques fabris e instalações comerciais. Foi essa trajetória repleta de desafios vencidos nos mais diversos terrenos e modalidades de obras que capacitou a Andrade Ribeiro a dar novos saltos.

tanques retangulares com altura de até 6 m, consolidando assim nossa atuação neste mercado”, afirma Ricardo. Localizada em Viana (ES), a Fortanks já está realizando as adaptações em seu processo produtivo e a expectativa é que o novo sistema esteja pronto para ser comercializado em agosto. “Atendemos não só empresas de concessão de água e esgoto como também indústrias em geral que têm suas próprias estações de tratamento de água e esgoto. Nosso compromisso é sempre trazer novas tecnologias para o mercado brasileiro, visando melhorar a eficiência, a competitividade, a segurança e a qualidade nos processos produtivos”. O diretor destaca ainda a agilidade durante a obra, já que o sistema modular oferece rapidez na construção dos tanques pré-moldados em concreto, que são mais econômicos e com qualidade superior a de estruturas ou sistemas de qualquer dimensão.

Em 1985, ela levou seu já reconhecido padrão de execução para o setor da incorporação imobiliária. Implantou o seu rigoroso programa de qualidade, empregando técnicas avançadas para otimização de obras como lajes planas protendidas com monocordoalha de cabos engraxados, pré-moldados de escadas, vigas, contramarcos e drywall. E seguiu construindo uma história sólida, aliando tecnologia – como os moinhos de reciclagem de resíduos na obra, gruas e elevadores de cremalheira – a uma capacitação contínua da mão de obra em treinamentos e reciclagens técnicas. A busca incessante pela qualidade em tudo que faz é a razão de ser da Andrade Ribeiro. Essa filosofia de trabalho está presente há 40 anos em cada etapa dos mais diferentes projetos executados nos setores público e privado. Desde a formação das equipes, passando pela escolha do terreno, execução do projeto até a entrega das chaves. Um foco em excelência que se estende a todos que se relacionam com a empresa.


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Modelagem amplia sistema A Companhia de Abastecimento de Água de Santa Catarina (Casan) atua por meio de contratos de concessão assinados com prefeituras municipais naquele Estado. Em Chapecó, com uma população de cerca de 200 mil habitantes e uma demanda média de água de 510 l/s, distribuídos em quase 70 mil ligações, foi desenvolvido projeto que avaliou as alternativas existentes para realizar a ampliação de seu sistema bombeamento para compatibilizar com a capacidade da estação de tratamento de água (ETA) do município. Os desafios encontrados no projeto foram minimizar o aumento do custo

Qualidade em fios e cabos Há mais de três décadas a Cordeiro Cabos Elétricos está presente no segmento de fios e cabos elétricos. A empresa nacional oferece uma linha completa de produtos em cobre e alumínio para os principais segmentos de mercado, como concessionárias, construção civil, óleo & gás, petroquímico, infraestrutura, indústrias, geração de energia, energias renováveis e revenda especializada. A companhia preza pela qualidade de seus produtos e serviços proporcionando fios e cabos elétricos com excelência, garantindo a satisfação e a superação das necessidades de seus clientes.

Marcada pela atuação diversificada Presente há 26 anos no mercado da construção civil, a Dan-Hebert Engenharia é uma empresa prestadora de serviços de engenharia e construção com projetos em todo o território nacional. O posicionamento no mercado é fortemente marcado por uma atuação diversificada, em obras de diferentes segmentos da construção civil e graus de complexidade, e pela capacidade de participação no ciclo completo dos empreendimentos imobiliários: projetos

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operacional gerado pela ampliação da vazão de bombeamento, principalmente. Para a ampliação da capacidade de bombeamento da estação de recalque foram estudadas várias alternativas e cenários. E os resultados obtidos serviram de base para apontar as melhores alternativas, incluindo modelagem hidráulica de 60 cenários simulados no software WaterCAD, da Bentley Systems, relacionados a diferentes esquemas de bombeamento; e modelagem hidráulica de cenários no software Hammer, da Bentley Systems, relacionados a operação sem e com mecanismos de proteção. Com isso, foram realizados troca dos rotores, possibilitando o aumento da vazão média de bombeamento para 561 l/s, atingindo o objetivo do projeto e comprovando as simulações realizadas. A Cordeiro Cabos Elétricos investe também em métodos sustentáveis para a fabricação de seus produtos. É nesse contexto que ela anuncia o Cabo Cortox Solar da Cordeiro Cabos Elétricos, com potência para sistema fotovoltaico, isolados e com cobertura não halogenada para as tensões de até 1,8 kV C.C. Os condutores foram projetados para instalação entre a célula fotovoltaica e os terminais de corrente continua do inversor e os demais equipamentos do sistema fotovoltaico, em função de sua resistência a intempéries (proteção UV). Os cabos podem ser instalados em eletrocalhas, leitos ou eletrodutos de instalações em ambientes internos e externos.

construtivos, orçamentação, planejamento, execução da obra, comissionamento e operação. Graças à qualificação da equipe multidisciplinar, ao uso das mais modernas tecnologias e ao respeito às normas técnicas vigentes, a Dan-Hebert Engenharia é reconhecida pela excelência nos serviços prestados e pelo alto nível satisfação dos clientes. A Dan-Hebert Engenharia traz ainda no seu DNA empresarial os conceitos de solidez e diversificação do Grupo Dan Hebert, sendo a sua gestão caracterizada pelo diálogo transparente e pelo relacionamento ético.


R ecursos H í

dricos

Canal do Sertão prenuncia fim da seca em AL Augusto Diniz – São José da Tapera (AL) Cinco soluções de engenharia estão sendo adotadas nas obras do trecho 4 de 30,47 km do Canal Adutor do Sertão, em Alagoas. Quem informa é o engenheiro civil Pedro Carneiro Leão, diretor de contrato da Odebrecht, construtora responsável pelas execuções dessa etapa do sistema hídrico. As cinco soluções de engenharia no canal envolvem a construção trapezoidal, retangular, ponte-canal, sifão e túnel. Hoje, há mais de 70% de avanço no empreendimento. Todas as execuções têm sido feitas in loco. No total, 70% do trecho 4 do canal é trapezoidal , com 7 m de largura e 4 m de base. A concretagem trapezoidal não tem armação – basicamente, faz-se uma regularização na superfície do corte do canal em solo-cimento; depois, aplica-se uma geomembrana texturizada em ambas as faces; por fim, aplica-se concreto simples para proteção da manta. Para evitar a retração do concreto em geral os trabalhos são conduzidos à noite ou uma parte do dia com menos sol, já que o calor é inclemente na região na maior parte do ano. Um traço no concreto foi buscado pela Odebrecht para evitar retração. Na passagem retangular do canal, a adoção foi feita por conta de rochas no caminho, o que exigiu estrutura mais estreita, porém mais profunda, para se adaptar a geografia. A estrutura retangular, ao contrário da trapezoidal, é de concreto armado. Com auxílio de bomba estacionária, andaime, escoramento e fôrmas, constrói-se 1 km de três pontes-canal. Já o sifão está sendo feita com tubulação. Uma parte está sendo assentada na areia e aterrada; a outra em parte aérea, para superar um talveg, com 230 m de extensão e 60 m de altura máxima do solo. Solda especial faz as ligações de uma tubulação com a obra. Dois guindastes – 45 t e 90 t – auxiliaram o posicionamento dos módulos de 12 m, 2,4 m de diâmetro e quase 10 t cada em seus respectivos lugares. A tubulação vem do Ceará e percorre cerca de 1 mil km até o canteiro de obras, no interior de Alagoas. Por fim, um túnel de 750 m está sendo escavado no método NATM, seguindo a ordem de detonação, remoção de material, limpeza, tratamento (bate-choco) e concreto projetado. Nessa frente serão 10 meses de obra (ela começou em março 2018), avançando 90 m/mês. O túnel está sendo escavado no emboque e no desemboque. Ao longo do trecho sob a responsabilidade da Odebrecht também se constrói quatro comportas eletromecânicas para controle e manutenção do canal. Atravessa por debaixo do canal vários bueiros de escoamento. Passarelas para animais e veículos leves estão sendo construídas ao longo do trecho 4. Um canteiro industrial com central de britagem, central de concreto e usina solo de cimento abastecem de insumos a construção do canal. Pedro conta que o grande desafio da obra foi ter encontrada muita rocha no meio do caminho que não estava no projeto. “A adoção de cinco soluções de engenharia mostra a diversidade técnica da obra de acordo com a geografia e a geologia do trecho”, destaca. 64 |

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Além disso, afirma que tem trabalhado para que permita a utilização da água para as comunidades, abrindo o canal sempre que possível, mesmo com todo o trecho ainda não finalizado. Mais de 850 pessoas estão hoje na obra, com cerca de 150 máquinas pesadas em operação. O valor do contrato do trecho 4 gira em torno de R$ 800 milhões. Mapa do Canal do Sertão

PROJETO O projeto de construção do Canal do Sertão em Alagoas é antigo e vem do início dos anos 1990. Hoje, o sistema tem 110 km prontos dos 250 km previstos. De acordo com o engenheiro civil Alzir Lima, superintendente Especial de Projetos Especiais e Infraestrutura Hídrica da Secretaria de Infraestrutura de Alagoas, além do canal em si, é preciso dar início às obras dos perímetros ou ramais, para que a estrutura atenda plenamente seus objetivos. O canal tem captação no lago de Moxotó, um dos locais de represamento do rio São Francisco, na divisa de Alagoas com a Bahia. Na captação, cuja parte civil foi executada pela Odebrecht, foram construídas quatro linhas de recalque para posicionamento de três bombas cada. Como o sistema ainda não foi concluído, apenas duas bombas de capacidade de 2,67 m³/s cada foram colocadas até o momento – Alzir comentou que mais quatro devem ser instaladas. A água bruta do Moxotó percorrerá todo o canal por gravidade, gerando enorme economia de energia ao longo do trajeto com ausência de bombas elétricas para recalque. A vazão do canal é de 32 m³/s. A solução foi desenvolvida pela projetista Cohidro, numa das mais relevantes estruturas de engenharia hidráulica já realizada no País. As obras do Canal do Sertão foram dividas em vários trechos e foram sendo concluídas em diferentes períodos. O trecho 1, do km 0 ao km 45, e o trecho 2, do km 45 ao km 64,7, foram construídos pela Queiroz Galvão. Nesses trechos, as soluções de engenharia adotadas incluem estruturas trapezoidal e retangular, além de ponte-canal.


No Já o trecho 3, do km 64,7 ao km 93, foi feito pela OAS, sendo adotadas também soluções de sifão (1.900 m) e túnel (2.680 m). O trecho 4, do km 93 ao km 123,4, está sob a responsabilidade da Odebrecht, como informado. O trecho 5, do km 123,4 ao km 150, já foi licitado e as obras serão conduzidas pela Queiroz Galvão. Atualmente, já operam 110 km da adutora. A previsão da Odebrecht é entregar o trecho 4 do Canal do Sertão totalmente concluído no primeiro semestre de 2019, o que representaria 123 km de operação do sistema. De acordo com Alzir Lima, o custo total da obra, até o km 150, deverá chegar a R$ 3 bilhões. Há mais 100 km previstos em projeto, até a segunda maior cidade de Alagoas, Arapiraca, para que o canal chegue ao seu ponto final, mas a conclusão depende de recursos. O superintendente explica que com os 150 km de canal, serão 25 mil m³ de área possível de ser irrigada – basicamente de pequenos e médios produtores - nesta região que sofre com a seca em Alagoas. No total, serão 42 municípios atingidos, contando com as obras dos perímetros. A adutora se interliga ao sistema coletivo de abastecimento já existente na região. Atualmente, já são atendidos pelo canal oito municípios do Alto Sertão alagoano. Com a finalização do trecho 4, na chamada Bacia Leiteira de Alagoas, serão 19 municípios atingidos. Fernando Fortes, secretário de Estado da Infraestrutura (Seinfra) de Alagoas, explica que trata-se da maior obra em andamento no Estado de Alagoas hoje, e a função primordial do canal é combater a estiagem e uso de carro-pipa em longos percursos para buscar água.

“Trabalhamos para não deixar faltar recursos”, diz ele, que depende de liberação de dinheiro do governo federal para andamento das obras. Alzir Lima revela que há uma preocupação com a gestão do canal e um estudo está sendo desenvolvido para saber qual a melhor forma de realizá-la. Soluções adotadas no Canal do Sertão

n


Sa

n eame n to

Inteceptores são instalados ao lado do Rio Tietê Augusto Diniz O Consórcio ITI-7, integrado pelas Construtoras Telar, Trail e Augusto Velloso, realiza na capital paulista as obras do Coletor Tronco Anhangabaú e o Interceptor Tamanduateí-1 (ITA-1J) e o Interceptor Tietê-7 (ITI-7) – este último o maior deles -, além da construção da Estação de Tratamento de Esgoto (EEE) Nova Piqueri. O empreendimento todo faz parte do Projeto Tietê, considerado o maior programa de saneamento ambiental do País. Em sua quarta etapa, o Projeto Tietê tem como objetivo contribuir para revitalização progressiva do Rio Tietê, na Bacia Alto Tietê, por meio da ampliação e otimização do sistema de coleta, transporte e tratamento de esgotos. O investimento total previsto nesta obra da Sabesp é de R$ 358 milhões. O Interceptor Tietê-7 (ITI-7) possui 7.542,80 m de extensão, e está localizado na margem esquerda do Rio Tietê, com início na área onde se situa a EEE Nova Piqueri, também em obras, até a Estação Elevatória de Esgotos Tamanduateí, que será desativada. Esta estação elevatória terá finalidade de elevar os esgotos transportados pelo Interceptor do Tietê, efetuando o lançamento dos mesmos na Célula Direita do Interceptor ITi-1 existente – este se conecta a Estação de Tratamento de Esgoto Barueri, que foi ampliada recentemente justamente para receber a nova carga. Já o Interceptor Tamanduateí-1 (ITA-1J), de 3.057 m de extensão, no diâmetro de 1.800 mm, teve sua execução prevista em método não destrutivo (MND), através do processo tubo cravado e está sendo implantado na margem esquerda do Rio Tamanduateí, onde se conectará com o novo Interceptor Tietê -7. Há também obras do Coletor Tronco Anhangabaú e Interligações que se conectam ao novo Interceptor Tamanduateí-1, que se ligará ao Interceptor Tietê-7; além do Coletor Tronco Estádio de Baseball, que também se conectará ao ITI-7, numa extensão total de 1 km de coletores tronco e 3,4 km de Interligações. Por conta disso, várias EEE no trecho serão desativadas, como da Barra Funda, Dom Pedro II e Tamanduateí, já que o esgoto percorrerá pelos Interceptores por gravidade. A obra beneficiará 740.000 habitantes nos bairros da Bela Vista, Consolação, Vila Buarque, Santa Efigênia, República, Anhangabaú, Luz, Sé, Liberdade, Aclimação, Cambuci, Ipiranga e Sacomã. O Interceptor Tietê-7 está sendo construído pelo método NATM, com largura de 3,40 m por altura de 2,65 m em concreto projetado. Neste trecho, há 2 km de rocha sã que está sendo perfurada por meio de detonação. Este túnel tem 3 m de diâmetro, sendo escavado numa profundidade média de 14 m, por debaixo da pista local da Marginal Tietê no sentido sul-norte. Já há de avanço 5,3 km, do total de 7,5 km. Foram previstos 24 poços de 6 m de diâmetro cada (cerca de 500 m entre um e outro) para execução do túnel. Os poços possuem pórticos equipados com talhas elétricas para içamento do material escavado, silo para armazenamento do material até a chegada do transporte, além de todos equipamentos necessários para a execução das obras de construção do túnel e dos trabalhos em espaço confinado. Foram realizadas sondagens ao longo do caminhamento das obras lineares, para identificação e caracterização do solo, antes do início dos trabalhos. Também é feita instrumentação ao longo do trecho e controle 66 |

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geotécnico, com equipe de topografia e geologia. Para consolidar o maciço a ser escavado na execução do túnel, são utilizadas enfilagens, cravadas ou injetadas; concluída a escavação, o concreto é projetado. Por questões de organização construtiva, o avanço é realizado pela abóbada do túnel, mantendo pelo menos 1 m de piso (invert) sem escavar, para estabilizar aquela área do maciço enquanto as demais áreas são escavadas. Quando finalizada a escavação e projeção de concreto na abóboda, este piso é retirado para a construção do piso definitivo. Há um avanço de 1 m/dia no túnel. No total, são utilizadas 13 miniescavadeiras para auxiliar os trabalhos de remoção do material escavado. O túnel está sendo construído com declividade que garante o melhor escoamento do esgoto. A Estação Elevatória de Esgotos Nova Piqueri será implantada no terreno da Sabesp com área de cerca de 4.500 m², situado entre a avenida Embaixador Macedo Soares (marginal esquerda do Tietê) e rua Professora Suraia Aidar Menon, próximo à Ponte do Piqueri, onde existia a Estação Elevatória Piqueri hoje desativada. Serão instaladas três bombas centrífugas garantindo uma vazão de até 2 m³/s para cada bomba, em eixo vertical. Para a retenção do material sólido flutuante, afluente à estação elevatória, será realizada a instalação de grades metálicas e trituradores. A EEE Nova Piqueri irá recalcar o esgoto por 15 m de altura, lançando o no interceptor ITI-1 existente, que levará o esgoto à ETE Barueri. O Interceptor Tamanduateí 1-Jusante tem 3.057 m de extensão, e é executado através da metodologia não destrutiva tubo cravado (MND), utilizando equipamento de microtúnel pressurizado (shield), de frente fechada e balanceada, operada de forma remota, com uso de sistema de remoção do solo escavado por meio de lama (slurry). Neste interceptor, os poços de emboque possuem 8 m de diâmetro para descer o equipamento shield. A construção do conduto com diâmetro de 1.800 mm será realizado utilizando tubos tipo JP de concreto armado. As obras do Coletor Tronco Anhangabaú são localizadas na região central de São Paulo e tem início na avenida Prestes Maia, passando pela avenida Senador Queirós até a confluência da rua Cantareira onde será interligado ao Interceptor ITA-1J. O coletor tem 652 m de extensão e será executado em método não destrutivo (MND), com o uso de shield no diâmetro de 1.200 mm. As Interligações também estão sendo construídos pelo método não destrutivo tubo cravado com auxílio de shields de pequenas dimensões, sendo nos diâmetros de 300 mm a 1.200 mm. O efetivo atual deste empreendimento é de cerca de 400 profissionais. A previsão de operação de parte do Interceptor Tietê -7 e da EEE Nova Piqueri, é para o final deste ano. As obras do Interceptor Tamanduateí, coletores e interligações seguem o cronograma previsto de até janeiro de 2020.



M ercado I mo b

iliário

Pesquisa Embraesp apresenta recuperação e domínio do MCMV A pesquisa da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), com dados de lançamentos imobiliários realizados na Região Metropolitana de São Paulo em 2017, avaliando cinco quesitos (número de lançamentos, de blocos, de unidades, área total construída e valor do produto total lançado), apresentou a empresa Tenda em primeiro lugar na categoria “Construtoras”. Participaram da pesquisa 141 construtoras. A Tenda lançou 15 empreendimentos, com 140 edifícios e 3.940 unidades, com um total de 283 mil m² de área construída. A Tenda ficou atrás somente no quesito de valor de produto lançado, alcançando R$ 672 milhões - nesse item, a frente da Tenda está a Cyrela, com R$ 1,4 bilhão; depois a Tegra com R$ 940 milhões, a Even com R$ 936 milhões,

a Toledo Ferrari com R$ 802 milhões, e a Trisul, com R$ 725 milhões. No produto total lançado, a pesquisa aponta resultado total de R$ 18,8 bilhões, voltando ao patamar de 2015 – em 2016, esse resultado foi de R$ 13,6 bilhões; no ano-base 2015, R$ 18 bilhões, um pouco menos da metade do atingido em 2014. Isso aponta recuperação do setor imobiliário, como também já demonstra dados oficiais do setor imobiliário este ano. Empresas que atuam no programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), como a própria Tenda e a Plano & Plano, Cury, MRV Engenharia e Econ, lideram a pesquisa, conforme a revista OE mostra na página 70 (são apresentados os 50 primeiros lugares do ranking).

Projeto socioambiental se difunde em residencial A Pacaembu Construtora que, neste ano, comemora 25 anos de história, se consolidou como uma das maiores construtoras do país no segmento de habitação de baixo custo. A empresa se especializou na construção de bairros planejados e é responsável pela comercialização de mais de 50 mil moradias em bairros planejados. Já são mais de 130 empreendimentos lançados em mais de 40 municípios paulistas. O balanço de 2017 mostra que as vendas da construtora chegaram a R$ 874,7 milhões com a comercialização de 8.898 unidades, de um total de 9.171 lançadas, registrando um VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 902,9 milhões, em um crescimento de 162% em comparação aos lançamentos de 2016. A VSO (Venda Sobre Oferta) anual atingiu 95,3%, confirmando a assertividade dos projetos lançados, do produto e de seu preço. “Planejamento estratégico de longo prazo e foco total na execução da estratégia, com o contínuo aperfeiçoamento dos processos, procedimentos construtivos e de governança, fortaleceram nossa cultura corporativa, que privilegia e entende os desejos dos nossos clientes”, destaca Eduardo Almeida, copresidente Executivo da Pacaembu Construtora. Especialista em habitação de baixo custo unifamiliar, a empresa acredita que o mercado deve continuar atrativo pelos próximos anos, especialmente pelo alto déficit de moradia ainda existente no País. “Uma iniciativa que estamos adotando é a execução de empreendimentos mistos (residenciais e comerciais) em bairros planejados que trazem o comércio para o local onde as famílias vão morar”, ressalta Almeida.

Atualmente, a empresa é membro e participa ativamente da ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), entidade que reúne as maiores empresas do País do setor da construção civil, e se destaca pelos prêmios recebidos, pelas iniciativas e por seus empreendimentos, entre eles o Residencial Vida Nova Ribeirão, um dos maiores projetos habitacionais do país totalmente comercializado, em construção em Ribeirão Preto (SP). GESTÃO Visando práticas ambientais sustentáveis, a Pacaembu Construtora investe, em todas as suas obras, nas ações de gerenciamento de resíduos sólidos e recicláveis, no plantio de árvores e na preservação ambiental. Em Ribeirão Preto, por exemplo, o Residencial Vida Nova Ribeirão contará com um parque linear de 60 mil metros quadrados (1.500 metros de extensão), com quatro quilômetros de ciclovias e mais de 11 quilômetros de pista de caminhada. Ao longo do empreendimento e do parque, a construtora fará o plantio de mais de 25 mil mudas, sendo 14 mil de 80 espécies nativas da Mata Atlântica, cerca de 2.500 de 72 espécies nativas e exóticas, além de 9.300 mudas de árvores de 42 espécies e palmeiras. Nos canteiros, as equipes são estimuladas a fazerem a destinação correta dos resíduos, e nos bairros entregues pela construtora – todos com grandes reservas de áreas verdes para proporcionar mais qualidade de vida aos moradores – cada casa é entregue com uma árvore plantada na calçada.

Investimento em resort em praia da região Norte A Amec construtora está presente na Praia do Atalaia, também conhecida como praia de Salinas, município de Salinópolis (PA), com três empreendimentos: o Salinas Park Resort com 320 apartamentos, com sua obra concluída em julho desse ano, está sendo equipado para entrar em operação no mês de setembro; o Salinas Premium Resort com 540 apartamentos, lançado em janeiro de 2018 e obras a serem iniciadas em 2019 e o Salinas Exclusive Resort que se encontra em construção com sua conclusão definida para dezembro de 2020. O Salinas Exclusive Resort é um empreendimento do tipo fractional, também chamado de multipropriedade, localizado em uma região com potencial turístico a ser explorado. As praias de areia branca banhadas pelo Oceano Atlântico são o destino certo de milhares de turistas ao longo de todo ano, em especial no mês de julho, considerado o principal mês do verão no Norte do País. Uma obra de alta complexidade, implantada numa área de 18 mil m² com área construída de 36.861 m², com duas torres de 16 pavimentos e 370 apartamentos. As fundações foram executadas em hélice contínua, num total de 600 estacas com profundidade de 17 m, com consumo de 1.500 m³ de concreto. A estrutura de concreto armado com lajes maciças envolvem 5 mil m³ de concreto, 42 mil m² de forma e 450 t de aço. As paredes externas serão em alvenaria de blocos cerâmicos e as paredes internas no sistema drywall com isolamento acústico. Esquadrias de alumínio com pintura eletrostática e vidros laminados serão instalados nas fachadas; a recepção do empreendimento também receberá pele de vidro laminado. Todos os pisos do

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empreendimento serão revestidos com porcelanato, e a fachada será 100% revestida com pastilhas. Além das duas torres de apartamentos, o empreendimento tem uma recepção, restaurante para 250 pessoas, uma piscina adulto de 400 m², um parque aquático infantil com 600 m², e um espaço zen de 250 m² somando 8 mil m² de área de lazer. Os apartamentos são de dois tipos: 246 apartamentos de 1 quarto com 37 m² de área privativa e 124 apartamentos de 2 quartos com 54 m² de área privativa. Localizado ao lado do Salinas Park Resort, o Salinas Exclusive Resort juntamente com os outros empreendimentos da empresa, vão mudando a paisagem do local, criando uma infraestrutura de lazer e turismo para entrar na rota internacional. A Amec, além de ser a construtora do empreendimento, também é sócia no negócio, realizado pelo Grupo GAV, uma associação de três empresas: a Gratão Empreendimentos, Amec Construtora e Vallepar Empreendimentos, três companhias brasileiras especializadas na comercialização imobiliária, construção civil e urbanização.



Ranking da Construção Imobiliária na Região Metropolitana de São Paulo 2018 Va ve lor ge Tot ndas ( ral de (em al sa em R R$ les v $) ) alu e

Ár co ea to Tot nstruídtal are al bu a (m a (m ilt ²) ²)

Nº res de u Ho idenc nidade u lau sing iais s nch un ed its

Nº Bu de b lau ilding locos nch s ed

- The Largest Building Companies in São Paulo Metropolitan Area Nº lan de Rea çame pr l st nto lau ojects ate s nch ed

Em Compresa pan y

Pos Pos ição itio n

(Pesquisa Embraesp)

TENDA

15,00

140,00

3.940

282.815,40

672.501.551,92

PLANO & PLANO

12,00

38,00

3.699

244.908,50

648.949.588,00

CURY

8,00

44,00

2.260

176.154,60

461.827.002,00

MRV

9,00

18,00

2.592

231.212,16

598.300.416,00

TRISUL

10,50

24,50

1.443

164.104,94

725.085.003,00

CYRELA BRAZIL REALTY

9,00

13,00

1.178

195.350,14

1.398.415.924,00

ECON

7,00

13,00

2.162

173.721,14

494.403.120,00

EVEN

6,00

12,00

1.331

192.654,04

936.687.800,00

TOLEDO FERRARI

8,00

9,00

1.361

174.788,41

802.250.079,00

10º

GAFISA

4,00

8,00

1.458

135.801,07

530.493.785,52

11º

TEGRA

6,00

6,00

693

146.834,43

940.957.220,00

12º

DIALOGO

6,00

7,00

808

124.189,17

535.623.700,00

13º

KALLAS

5,00

9,00

680

93.684,98

442.117.668,00

14º

VITACON

5,00

6,00

1.014

61.252,86

428.196.210,88

15º

MPD

3,00

4,00

537

101.902,21

476.329.366,00

16º

MASA

2,00

6,00

752

80.256,04

293.267.847,74

17º

TIBÉRIO

4,00

5,00

820

64.087,36

309.492.800,00

18º

BUENO NETTO

4,00

6,00

807

59.458,26

285.564.484,08

19º

TSR

1,00

5,00

880

71.968,87

184.520.879,00

20º

BANCO DE PROJETOS

1,00

6,00

816

57.120,00

163.118.400,00

21º

CP CONSTRUPLAN

3,00

10,00

428

40.520,00

72.849.200,00

22º

EZ TEC

4,00

4,00

322

60.232,62

293.214.720,00

23º

LAVVI

2,00

3,00

658

58.559,56

238.380.358,00

24º

ZAFIR

2,00

5,00

558

55.799,80

148.984.064,00

25º

GRUPO REZEK

2,00

4,00

600

52.444,50

118.194.000,00

26º

ZATZ

2,00

6,00

506

46.595,76

91.730.500,00

27º

EXTO

2,00

2,00

231

54.478,89

427.787.863,90

28º

EKKO

2,00

3,00

237

53.882,92

223.550.951,20

29º

ABIATAR

3,00

4,00

345

35.643,00

81.746.200,00

30º

METACONS

2,00

3,00

383

39.847,07

59.738.260,00

31º

ENGELUX

2,00

3,00

467

25.330,07

102.260.000,00

32º

YUNY

1,00

2,00

266

39.883,58

151.072.000,00

33º

JZM

2,00

2,00

164

36.592,92

181.928.000,00

34º

GAMARO

2,00

2,00

155

34.856,00

217.514.296,00

35º

M BUILDING

1,00

3,00

235

33.208,70

115.986.700,00

36º

TARJAB

2,00

2,00

356

19.886,10

154.394.752,00

37º

TEIXEIRA DUARTE

2,00

2,00

146

30.529,56

188.751.120,00

38º

M BIGUCCI

3,00

3,00

182

19.590,10

67.081.800,00

39º

R. YAZBEK

2,00

2,00

43

25.970,28

264.859.863,00

40º

ELECON

1,00

6,00

120

11.340,00

18.870.000,00

40º

HOGA

1,00

2,00

263

24.942,92

51.019.370,00

41º

FRATTA

1,50

2,50

162

21.489,48

64.665.400,00

42º

MZM

2,00

2,00

156

19.974,84

56.995.540,80

43º

MSB SANCHEZ

1,00

1,00

234

20.592,00

118.523.340,00

44º

ENPLAN

1,00

5,00

98

9.748,06

13.685.700,00

45º

DIRECIONAL

0,50

5,50

110

8.075,10

22.143.000,00

46º

CAVAZANI

1,00

5,00

100

8.560,00

19.020.000,00

47º

CONSTRUTIVA

1,00

1,00

252

19.908,00

59.463.600,00

48º

MITRE

1,00

1,00

190

21.594,80

88.246.278,00

49º

SHPAISMAN

1,00

2,00

141

17.760,36

105.186.000,00

50º

CAMBUR

1,00

1,00

212

18.974,00

89.464.000,00

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Trazer a infraestrutura de volta às prioridades do Governo Países industrializados e emergentes têm recorrido a novos investimentos em infraestrutura quando desejam reaquecer suas economias em períodos recessivos — o Brasil não poderia fazer diferente Um economista com o currículo de Luciano Coutinho escreveu na imprensa em tempos recentes: a saída para o País acelerar a expansão econômica - que resiste em se deslanchar - é investir em infraestrutura. Ele reconhece que as finanças públicas em grave crise fiscal não possuem condições para investir; resta ao governo nas três esferas administrativas agilizar as concessões e PPPs - e dá o caminho das pedras: contratar empresas projetistas privadas para formatar esses certames e editais, ao invés de depender das equipes dos ministérios sempre sujeitos a pressões políticas, falta de expertise e velocidade na execução. Inspirando-se na experiência de sucesso do Canadá e Inglaterra, não há porque reinventar a roda. As cláusulas para salvaguardar o interesse público em concessões e PPPs já foram discutidas à exaustão; aliás, uma das exigências dos investidores privados é a segurança jurídica propiciada por agências reguladoras independentes, com autonomia e equipes técnicas experientes. Há capital global de sobra que busca melhores ganhos, mas sem abrir mão da segurança. Vinte e seis entidades ligadas à construção e engenharia, tendo à frente a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), vão apresentar aos candidatos presidenciáveis um programa de medidas capaz de gerar estímulo significativo e sustentável às atividades da indústria imobiliária e das obras de infraestrutura — sem pressionar as contas públicas. Em resumo, esse programa propõe: - Criação de um fundo de direito privado, similar ao Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), para ancorar projeto de infraestrutura no âmbito federal e municipal, inspirando-se no sucesso do FAR no programa Minha Casa Minha Vida; - Esse mecanismo estabelecerá parâmetros claros e seguros para a contratação de projetos do PPI e das concessões municipais, evoluindo a partir das regras fixadas pela Lei 8.666; - Capitalizar a Caixa Econômica Federal, incorporando-se o lucro apurado ao seu capital, para que possa retomar os financiamentos à indústria imobiliária, saneamento e mobilidade urbana; - Concluir a regulamentação da Letra Imobiliária Garantida, para a qual faltam regras a serem definidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM); - Regulação dos distratos de imóveis em construção, pendente desde 2016; - Aperfeiçoamento da lei de licitações, em especial a contratação obrigatória de seguro em obras públicas; - Agilizar os prazos das licenças ambientais; - Regras claras para a paralisação de obras públicas, para que possam ter continuidade mesmo em caso de irregularidades, aplicando-se indenização e penalidades legais aos responsáveis.

Iniciativa privada mantem fluxo de investimentos — de olho no mercado doméstico a médio prazo A newsletter digital Investimentos & Obras da revista OE acompanha há mais de três anos os novos projetos e iniciativas do setor privado, incluindo concessionárias, que envolvem inves72 |

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timentos em infraestrutura de energia, transportes, saneamento e da indústria do petróleo, inclusive instalações para atividades produtivas de bens duráveis e de consumo, logística, e edificações comerciais e de serviços. São empreendimentos programados dentro de uma visão de mercado a médio prazo, considerando o potencial de demanda pela população de 200 milhões de habitantes — cujo padrão de vida na sua maioria tem muito a melhorar. É claro que as obras prometidas pelo governo também são registradas, desde que sejam de curto prazo, excluindo-se empreendimentos sabidamente de longo prazo e que ainda buscam fontes de funding. Pela tabela publicada (ver página seguinte), são pelo menos R$ 83 bilhões a serem investidos em projetos desse ano em diante, sendo que a infraestrutura responde por R$ 40 bilhões – investimentos privados e públicos – e o setor industrial por R$ 28 bilhões.

Debêntures de infraestrutura alcançam R$ 9,6 bi no 1º sem A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) divulgou pesquisa em que apontou crescimento vertiginoso de debêntures de infraestrutura. As emissões bateram recorde desde sua criação, em 2011, somando R$ 9,6 bilhões no primeiro semestre deste ano. O valor atingido é quase quatro vezes maior do que o registrado entre janeiro e junho de 2017. Neste primeiro semestre, o total captado das debêntures incentivadas foi de R$ 9,6 bilhões, contra R$ 2,1 bilhões do mesmo período de 2017, um aumento de 353%. DEBÊNTURES DE INFRAESTRUTURA - CAPTAÇÕES Empresa

Setor

Valor

Celse (SE)

Energia

R$ 3,37 bi

Rede D’Or

Hospitalar

R$ 1,62 bi

Entrevias

Rodovia

R$ 1 bi

Heinz Brasil

Alimentos

R$ 655 mi

CTEEP (SP)

Energia

R$ 526 mi

ViaQuatro

Transportes

R$ 500 mi

Rio Paraná

Energia

R$ 480 mi (em duas captações)

Coelce (CE)

Energia

R$ 270 mi

Copasa (MG)

Saneamento

R$ 267 mi (em 2 captações)

AES Tietê

Energia

R$ 200 mi

Centrais Eólicas Assuruá

Energia

R$ 193 mi (em 2 captações)

Ultrafértil

Logística

R$ 175 mi

Fospar Química

Química

R$ 151 mi

EDP Transmissão

Energia

R$ 115 mi

Algar

Telecomunicação

R$ 76 mi


INFRAESTRUTURA

INVESTIMENTOS ANUNCIADOS PARA 2018 EM DIANTE

INDÚSTRIA

R$ 40 bi

COMÉRCIO E SERVIÇOS

R$ 28 bi

R$ 15 bi

• A concessionária ferroviária VLI e a Tereos fizeram acordo para transporte de açúcar envolvendo R$ 205 milhões em obras. • Sterlite da Índia já assumiu compromisso de investir R$ 7 bilhões em linhas de transmissão. • Engie obteve R$ 746,6 milhões em emissão de debêntures para os projetos do parque eólico Campo Largo, UHE Jaguara e UHE Miranda. • Algar aloca R$ 90 milhões e lança redes de Fortaleza (CE) a Vitória (ES). • Enel Goiás vai investir R$ 2,6 bilhões até 2020 na melhoria do serviço. • Chesf vai destinar R$ 900 milhões para concluir 34 linhas de transmissão em curso. • Enel programa aporte de US$ 900 milhões na Eletropaulo entre 2019-2021. • A CTG Brasil-China Three Gorges iniciou segunda fase de modernização das UHEs Jupiá e Ilha Solteira no valor de R$ 704 milhões. • Odebrecht ganhou a licitação de BRT no Pará com 10,8 km, dois terminais e 13 estações no valor de R$ 400 milhões; conquistou as obras de megaporto no norte do Espírito Santo, no valor de R$ 2,1 bilhões; e foi contratada para ampliar uma termelétrica de Furnas por R$ 578 milhões. • Fenosa aplica R$ 428 milhões nas redes de gás natural e R$ 400 milhões em plantas fotovoltaicas. • Prumo Logística, com complexo em São João da Barra (RJ), terá termelétrica a gás de 1.298 MW, além de outras instalações, num aporte estimado em US$ 1,2 bilhão. • CPFL, sob gestão chinesa State Grid, aprova inversão de R$ 2,1 bilhões — com foco na distribuição. • EDP eleva investimentos em linhas de transmissão para R$ 3,1 bilhões em cinco anos. • Sabesp confirma projeção de investimentos de R$ 13,9 bilhões entre 2018 e 2021. • Aegea destina R$ 80 milhões às obras de abastecimento de cinco municípios na Região dos Lagos (RJ); e R$ 40 milhões para a captação d’água em Penha (SC). • Taesa investe R$ 500 milhões em sete lotes de linha de transmissão entre 2019 e 2022. • Biolab indústria farmacêutica compra Actavis Brasil e conclui fábrica de R$ 450 milhões. • Shell compra até R$ 700 milhões/ano em conteúdo local em 20 contratos. • Duratex e Lenzing aprovam planta de celulose de US$ 1 bilhão no Triângulo Mineiro. • Alupar aloca R$ 100 milhões para expandir produção de cabos de alumínio e cobre em Barcarena (PA). • Produtora de potássio Nutrien aprova aporte de US$ 60 milhões para plantas de adubos em MG, MS e GO. • Fiat aloca R$ 12,6 bilhões para novas linhas de produção no Brasil, para o período 2018-2022. • CMOC investe US$ 300 milhões para expandir adubos fosfatados em Catalão (GO). • ADM inaugura fábrica de proteína de soja em Campo Grande (MS) onde alocou US$ 240 milhões. • Smart Modular Technologies investe R$ 700 milhões em três anos para expandir sua produção de componentes eletrônicos em Atibaia (SP). • Grupo Interalli finaliza aporte de R$ 200 milhões em terminal de combustível no porto de Paranaguá (PR), com 18 tanques e capacidade para 95 mil m³. • Fertilizantes Tocantins, controlada pela EuroChem russa, inaugura sua 5ª fábrica em Sinop (MT), com capacidade de misturar 240 t/h de fertilizantes, onde investiu R$ 62 milhões. • Amyris aprovou US$ 110 milhões para duas fábricas – Sertãozinho e Brotas (SP) - de esqualano para cosméticos. • Cooperativa Comigo aloca R$ 130 milhões para silos e 3ª fábrica de suplementos no Centro-Oeste. • Laboratório Aché inicia construção de fábrica em Suape (PE) orçada em R$ 500 milhões. • CBL Alimentos aloca R$ 100 milhões para ampliar fábrica e novos produtos. • Petrobras alocou R$ 148,8 milhões para aprimorar a eficiência operacional da Refinaria Gabriel Passos, em Betim (MG); com a mesma finalidade, vai destinar R$ 137 milhões à refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão (SP). • Kellogg aporta R$ 215 milhões para ampliar fábrica em São Lourenço do Oeste (SC). • Cargill aloca R$ 100 milhões ao TES-Terminal Exportador de Santos, onde está associada a Dreyfus. • Volks aprova R$ 1,4 bilhão para ampliar fábrica de São José dos Pinhais (PR). • Siemens ratifica programa de R$ 4 bilhões de 2018 a 2022. • Nestlé confirmou investimento de R$ 200 milhões na planta Dolce Gusto, em Montes Claros (MG), ampliando as linhas de cápsulas para café e chá. • Grupo Natos aplica R$ 1 bilhão em novos resorts em Olímpia (SP). • Grupo Tauá constrói resort a 70 km de Brasília (DF), o Tauá Alexânia, onde alocou R$ 108 milhões. • Colégio Bandeirantes, em São Paulo (SP), planeja alocar R$ 90 milhões no programa de expansão que envolve um novo prédio de 10 pisos e up grade das demais instalações. • Colégio São Luiz, em São Paulo (SP), faz aporte de R$ 300 milhões em nova unidade. • Grupo SEB investe R$ 320 milhões em 3 unidades da escola Concept. • A rede MGB que opera em São Paulo vai alocar R$ 75 milhões para abrir 10 novas unidades este ano, com a marca Petit Mambo, de mercado de bairro. • A rede Hirota destinará R$ 33 milhões para 11 novas operações, sendo dez de formato compacto, além de triplicar a cozinha industrial da rede. • A Rede Impar de hospitais inverte R$ 200 milhões para ter 80 leitos novos em hospital em Niterói (RJ). • Operadora de telefonia Claro destina R$ 8,8 bilhões para melhorias nas suas redes em todo o País. • Iguatemi projeta R$ 220 milhões de aporte, em 2018, em obras de outlets em Santa Catarina e Minas Gerais. • Costa do Sauípe inicia reforma com R$ 27 milhões em complexo hoteleiro situado em Mata de São João (BA). • Carrefour projeta 20 novas lojas da rede Atacadão orçadas em R$ 700 milhões. • Ultra aprova inversão de R$ 2,7 bilhões em 2018, a maior parte na rede Ipiranga de postos de gasolina.

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BNDES projeta R$ 23 bi à infraestrutura O BNDES se mantém na posição de principal fonte de financiamento de projetos de infraestrutura. Estudo da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros (Anbima) indica que o banco forneceu 73% do total de R$ 18 bilhões financiados de projetos em 2017, inclusive repasses — participação essa que se manteve estável nos anos recentes. A previsão para 2018 em aportes para infraestrutura pelo BNDES chega a R$ 23 bilhões, com estimativa de R$ 9 bilhões para transportes e saneamento e R$14 bilhões para energia. O financiamento através do mercado de capitais ganhou impulso, somando 11,5% das transações em 2017, versus apenas 2,7% em 2012, tendo atingido o pico de 30% em 2014. Os bancos caminharam em sentido oposto, saindo de 20,7% dos financiamentos de projetos em 2012 para meros 1,9% em 2017. Os efeitos do “petrolão” continuam a causar estragos na indústria do petróleo e gás, com financiamento zero de projetos desde 2015. O setor de telecomunicações também ficou fora desse mercado no período. Os projetos de energia elétrica ampliaram seu predomínio nos financiamentos, expandindo de 74% em 2016 para 90% em 2017. O BID Invest, setor do banco interamericano dedicado ao setor privado, planeja expandir o volume de financiamento em infraestrutura no País para mais de US$ 500 milhões/ano, não só diretamente, mas também associado a investidores globais. O fundo B2 Infra lançado em maio deve entrar em operação no 1º semestre de 2019, no total de US$ 1,5 bilhão, com 10% do BID, 30% do BNDES e o saldo sendo captado junto ao setor privado e investidores institucionais. A meta é investir em instrumentos de dívida nos setores de energia, saneamento, transportes e infraestrutura social como hospitais e escolas. Em energia, outra frente de interesse do BID está no setor de transmissão, onde projetos negociados nos leilões recentes equivalem à inversão de R$ 30 bilhões e a maioria ainda busca financiamento.

Ingresso de capital global prossegue Mesmo que o volume anual de capital global que ingressa no País nos anos recentes não seja considerado à altura do seu potencial — ainda mais se comparado às carências colossais do mercado de infraestrutura e a continuada escassez de recursos públicos oriundos da rubrica investimentos do governo nas três esferas administrativas —, a verdade é que esse fluxo do exterior prossegue. Segundo a IIF — sigla em inglês do Instituo de Finanças Internacionais, houve ingresso de US$ 11,6 bilhões de capiCINCO PAÍSES EMERGENTES SUPERARAM tal externo no País no 1º O BRASIL EM INGRESSO DE CAPITAL EXTERNO semestre do ano, compaChina US$ 73,7 bilhões rado a US$ 8,1 bilhões do Índia US$ 32 bilhões mesmo período de 2017. Turquia US$ 24 bilhões Algumas transações México US$22 bilhões nos últimos doze meses Argentina US$21,7 bilhões envolvendo capital global 74 |

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chamaram atenção. O maior fundo de pensão canadense – Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB) – alocou o equivalente a R$ 690 milhões para formar com ativos da Votorantim Energia uma geradora eólica que começa com 565 MW, avaliados em cerca de R$ 3 bilhões, com ambição de dobrar essa produção em alguns anos. Serão transferidos a essa empresa os parques eólicos Ventos do Piauí I e Ventos de Araripe II, na divisa do PI-PE. A Alberta Investment Management Corp. do Canadá assinou com a gestora brasileira IG4 Capital acordo para injetar R$ 400 milhões no FIP Iguá, controlador da Iguá Saneamento que reúne os ativos da antiga CAB Ambiental. Esses recursos vão acelerar os investimentos da empresa que detém 18 operações em 25 municípios, com 6,6 milhões de pessoas. O fundo soberano de Cingapura, conhecido como GIC, investiu cerca de R$ 1 bilhão na operadora mineira Algar Telecom, parte do qual será destinado ao reforço da sua atuação no segmento corporativo no Sul e Sudeste e impulsionar a expansão no Nordeste. As estatais chinesas tem sido das mais ativas. A CCCC-China Communications Construction Co. (CCCC), que se associou à WPR Participações para desenvolver um terminal multicargas em São Luís (MA), assinou financiamento com o Banco Industrial e Comercial da China para implementar o complexo destinado a movimentar 25 milhões t/ ano, com acesso estratégico à BR-135 MA-MG e ferrovia de Carajás e a futura Transnordestina. Seu custo é estimado em R$ 2,2 bilhões. A CCCC ainda assinou acordo recente com o fundo Anessa para desenvolver o terminal graneleiro privado de Babitonga, em São Francisco do Sul (SC), sujeito a due dilligence. Por sua vez, a China Merchant Port pagou R$ 2,9 bilhões por 90% da TCP, operadora do Terminal de Contêineres de Paranaguá (PR) — quarto em movimento no País. Statoil da Noruega, associada à Statec Solar, lançou seu primeiro parque solar chamado Apodi (CE), de 162 MW, ao custo estimado de US$ 215 milhões. (ver outras informações na tabela de Investimentos desta seção).

Pesquisa anual está na 47ª edição O Ranking da Engenharia Brasileira 2018 é uma pesquisa anual exclusiva da revista OE que envolve cerca de três mil empresas nos qua-

Obras de expansão de terminais portuários avançam O investimento para aumentar a capacidade de operação dos Terminais de Uso Privado, conhecidos como TUP, superou a marca de R$ 4 bilhões entre 2013 e 2017 – os recursos foram destinados a 11 empreendimentos ao longo da costa do País. Levantamento da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP) revela um aporte do setor privado cinco vezes maior que os investimentos do setor público para melhoria da capacidade portuária. Ano passado, foram investidos R$ 2,7 bilhões na área portuária, sendo o setor privado responsável por 87% do valor total aplicado. Um dos terminais privados que realizam obras de expansão nos últimos anos é o Porto Itapoá, localizado no Norte de Santa Catarina. A empresa acabou de concluir a primeira fase das obras de expansão, que vai permitir ao TUP dobrar sua capacidade. A ampliação, iniciada em 2016, contempla 100 mil m² adicionais de pátio e mais 170 m de píer, totalizando recursos de R$ 360 milhões.


tro segmentos de atividades, desde 1971. Outra fonte a que recorremos são os balanços anuais publicados na imprensa. Esse ranking serve para medir a nível de atividades das construtoras, projetistas e gerenciadoras, firmas de montagem industrial e empresas que prestam serviços especiais de engenharia, através da receita bruta obtida, nesse caso, no ano de 2017, comprovada em balanço contábil. O Ranking da Engenharia Brasileira é tida como referência básica do mercado de engenharia nos próximos 12 meses, tanto entre os próprios players que são as empresas de engenharia, como pelos contratantes públicos e privados, inclusive concessionárias de infraestrutura — nos segmentos de transportes, energia, saneamento e telecomunicações; empresas de engenharia e projetos ligadas à construção de indústrias, logística, comércio e serviços — incluindo hotelaria, hospitais e redes de clínicas, centros empresariais, shopping centers, habitação social etc.; indústria de equipamentos e materiais; além de instituições financeiras. A série histórica que registra o faturamento bruto anual desses quatro setores de construção e engenharia tem os valores atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), com referência a 30 de dezembro de 2017, ano em que foi calculado em 2,07%, segundo a Fundação Getúlio Vargas. A série histórica se vale do faturamento consolidado das maiores empresas desses quatro setores — que somam no total 190 firmas — como amostragem representativa das empresas que participam do Ranking da Engenharia Brasileira 2018, além das construtoras imobiliárias que tomam parte da pesquisa da Embraesp sobre os lançamentos do setor imobiliário no ano de 2017, também publicada nesta edição, mediante autorização expressa dessa entidade. Na pesquisa do ranking, as empresas construtoras que executam obras sob contrato de administração podem incluir o faturamento bruto equivalente dessa modalidade à produção total obtida em 2017, desde que comprovado por auditor independente. Esses casos estão identificados no ranking. O ranking 2018 pode ser baixado como App, com o nome Ranking 500, na App Store ou Google Play. Está também disponível no site www.revistaoe.com.br. Empresas de engenharia que queiram se inscrever para a pesquisa do ano que vem podem fazê-lo por mensagem para ranking500@revistaoe.com.br.

Desembolsos chegam a R$ 11 bi Os desembolsos do BNDES à infraestrutura somaram no primeiro semestre deste ano R$ 11 bilhões – trata-se de 29% dos desembolsos do banco e o setor que mais recebeu recursos. A área de infraestrutura beneficiada envolve os segmentos de transportes, utilidades e energia. Metade desse valor foi destinada à energia (R$ 6,2 bilhões). O segmento rodoviário ficou com R$ 2,9 bilhões. O valor de desembolso no ano passado com recursos distribuídos pelo banco para infraestrutura chegou a R$ 26,8 bilhões. Na visão do BNDES, em que pese a situação fiscal dos governos das diferentes esferas, há recursos financeiros disponíveis para o financiamento à infraestrutura que não encontram projetos para a sua aplicação. Nesse sentido, o banco informa enfoque na contribuição para viabilizar esses investimentos por meio da estruturação de projetos e do auxilio aos entes públicos na implementação dos mesmos. Segundo a instituição, o BNDES se propõe a atuar na estruturação de projetos em todo seu ciclo: desde a concepção até a assinatura do contrato com o ente privado, inclusive assessorando o poder público quando necessário, visando a garantir o bom andamento do processo. Para o BNDES, a estruturação de projetos de desestatização é um processo complexo que demanda tempo para maturação e interação com atores diversos. O banco vem atuando para reduzir esse prazo total, fazendo com que as etapas sejam otimizadas e executadas com efetividade, e que o alinhamento entre os atores ocorra de maneira a contribuir para o processo.

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Mercado de Engenharia para de cair e sobe 4,10% A receita bruta em 2017 das 100 maiores construtoras cresceu 9,64% e a das 30 maiores empresas de serviços especiais de engenharia elevou-se em 15,40%; porém, o faturamento das 40 maiores projetistas e gerenciadoras continua a encolher, caindo 12,53% com relação ao ano anterior, assim como o das 20 maiores de montagem industrial recuaram 29,47%, refletindo a lenta retomada das obras da Petrobras e o impacto da recessão econômica nas indústrias pesadas. A receita bruta conjunta dessas quatro atividades cobertas pelo Ranking da Engenharia Brasileira 2018 da revista OE, que vinha em queda contínua há três anos em seguida, tendo recuado para o nível de 12 anos atrás (2005), finalmente fez uma inflexão positiva de 4,10% em 2017. As 190 maiores empresas atuantes em Construção, Montagem In-

Construtora iniciam recuperação É a boa nova do ranking 2018. Após três anos de perdas severas, as 100 maiores construtoras ensaiaram reação que chegou a 9,64% de avanço no ano passado, com receita bruta conjunta de R$ 41,538 bilhões. As 10 pri76 |

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dustrial, Projeto & Gerenciamento, e Serviços Especiais de Engenharia — tomadas como amostragem representativa de todas as firmas que participam do ranking, atingiram R$ 56,431 bilhões em faturamento bruto em 2017, 4,10% acima do ano anterior. As 100 maiores construtoras tiveram alta de 9,64% na receita bruta, para R$ 41,538 bilhões. As 20 maiores firmas de montagem industrial faturaram R$ 4,076 bilhões, (-) 29,47% com relação ao exercício anterior. As 40 principais projetistas e gerenciadoras somaram R$ 4,235 bilhões em faturamento, (-)12,53% numa comparação anual. As 30 empresas de maior porte em serviços especiais de engenharia, por sua vez, registraram melhora de 15,40% em receita, para R$ 6,582 bilhões.

meiras no topo são 1 - Odebrecht; 2 - Construtora Queiroz Galvão; 3 - MRV Engenharia: 4 - Triunfo; 5 - Construções e Comércio Camargo Correa; 6 - Direcional Engenharia; 7 - Toniolo Busnello; 8 - Empresa Construtora Brasil; 9 - Construcap; e 10 - Serveng Civilsan. Analisando o quadro das construtoras que tiveram variação positiva na receita bruta em 2017, merece destaque Plano&Plano, SP, 374%; CTESA, RJ, 142%; Merisa, PR, 132%; Via Engenharia, DF, 110%; Planes Engenharia, PE, 91%; Planova, SP, 67%; Construtora Centro Leste, GO, 62%; e EMPA, MG, 54%. No ranking deste ano, 74 construtoras tiveram alta no faturamento em 2017 com relação ao ano anterior. Os rankings regionais das construtoras excluem as 25 maiores empresas do setor em âmbito nacional, pelo critério de receita bruta, que formam ranking à parte. No ranking regional de São Paulo, as cinco primeiras são Construtora Ferreira Guedes; Rossi Residencial; Constroeste Construtora; Paulitec Construções; e Toda. No ranking regional Sudeste, excluindo São Paulo, as cinco primeiras são LCM, MG; Pelicano Construções, ES; Sá Cavalcante, RJ; Carioca Engenharia, RJ; e Emccamp Residencial, MG. No ranking Sul, despontam A.Yoshii Engenharia, PR; Setep Construções, SC; J.Malucelli Construtora de Obras, PR; Cesbe, PR; e A.Yoshii Maringá, PR. O ranking Norte-Nordeste é liderado por Construtora Marquise, CE; posicionando-se em seguida Dois A Engenharia, RN; Pernambuco Construtora, PE; Moura Dubeux Engenharia, PE; e Esse Engenharia, PE. No ranking Centro-Oeste, estão à frente Via Engenharia, DF; JM Terraplenagem e Construções, DF; Âncora Engenharia, GO; Construtora Centro Leste, GO; e Construtora Artec, DF.


Montagem industrial depende da Petrobras As 20 maiores empresas de montagem industrial – atividade também conhecida como Construção Mecânica e Elétrica – tiveram o quarto ano de queda no faturamento bruto anual diante da lenta retomada das contratações de obras pela Petrobras e o impacto negativo da recessão econômica sobre a siderurgia, indústria do cimento e a mineração de não-metálicos que produz os insumos de construção. A demanda por serviços de montagem industrial é mais consistente na mineração de ferro, ouro e outros metais, indústria de celulose, novas termelétricas e modernização de usinas hidrelétricas existentes. Essas 20 empresas somaram R$ 4,076 bilhões em receita conjunta em 2017, (-)29,47% que o ano anterior. A liderança do ranking de montagem industrial foi conquistada por Niplan Engenharia, que teve alta de 12% no faturamento anual; seguido por 2 - UTC; 3 - Tabocas; 4 - Enesa; e 5 - Temon, cuja receita subiu 6%. Na sequência, se posicionaram 6 - IMC Saste; 7 - Milplan; 8 - Teckma, com receita 17% maior; 9 - MIP Engenharia; e 10 – Montcalm. No quadro de variação positiva de receita na base anual, destacam-se Vetor Tecnologia, PR, com 217%; Elco, PR, 162%; JPA, SP, 108%; ETC Industrial, MG, 76%; e Hersa Engenharia, SP, 61%.

App Ranking 500 + www.revistaoe.com.br As empresas de engenharia que compõem o Ranking da Engenharia Brasileira 2018 são convidadas a divulgar a contratação de novas obras/projetos e a entrega de obras/projetos concluídos, no App Ranking 500 e website da revista OE, enviando as informações mais foto diretamente a essas duas plataformas digitais. Informações no telefone 11-3895-8590 ou redação@revistaoe.com.br.

www.revistaoempreiteiro.com.br | 77


Ra

n k i n g

d a

En

g e n h a r i a

Br

a s i l e i r a

Os destaques em variação positiva de receita anual 2017/2016 estão no escalão intermediário do ranking de projetistas: Genpro, SP, 60%; Dynatest, SP, 52%; Kempetro, BA, 50%; Sener Setepla, SP, 44%; e Walm Engenharia Ambiental, SP, 43%.

Projetos & Gerenciamento sofre 4º ano de queda

As 40 maiores empresas projetistas e gerenciadoras viram a receita conjunta em 2017 recuar (-)12,53%, para R$ 4,235 bilhões — no 4º ano seguida de queda. O ranking é liderado pela Concremat, RJ; vindo a seguir 2 - Arcadis, SP; 3 - Progen, SP, que elevou sua receita em 23%; 4 - Athié Wohnrath, SP, +29%; 5 - L.A. Falcão Bauer, SP; 6 - Telsan, MG, com alta de 10% no faturamento anual; 7 - EPC Engenharia, MG; 8 Tractebel, MG; 9 - EGIS, SP; e 10 - Cobrape, SP. Separando as 15 maiores projetistas de âmbito nacional num ranking à parte, o ranking regional de São Paulo mostra nas cinco primeiras posições: Poyry, Promon, LBR, Allonda Ambiental, e Dynatest Engenharia. O ranking Sudeste de projetistas, fora de São Paulo, traz no escalão dianteiro Lyon Engenharia, MG; Sondotecnica, RJ; Cobrapi, ES; PCE, RJ; e Reta Engenharia, MG. No ranking Sul, despontam Magna, RS; Engefoto, PR; Beck de Souza, RS; MPB Engenharia, SC; e A1 Engenharia, PR. O ranking Norte-Nordeste mostra na frente TPF Engenharia, PE; seguindo-se Maia Melo, PE; Qualidados, BA; Kempetro, BA; Geosistemas, PE; e Laghi Engenharia, AM.

5

Serviços especiais de engenharia conquistam alta de 15,40% Revertendo queda de três anos, as 30 maiores empresas de Serviços Epeciais de Engenharia elevaram a receita anual em 15,40%, atingindo R$ 6,582 bilhões em 2017. No ranking geral do setor, ocupam as dez primeiras posições 1 - Supermix, MG, de concreto usinado; 2 - RIP Serviços Industriais, SP, manutenção industrial; 3 - Kingspan Isoeste, GO, edificações pré-fabricadas; 4 - Ecourbis, 5 - Loga, 6 – Vital (estas sediadas em SP e dedicadas a resíduos sólidos); 7 - Mills, RJ, fôrmas e escoramentos; 8 - Grupo Brafer, PR, estruturas metálicas; 9 - Revita Engenharia, SP, resíduos sólidos; e 10 - Priner Serviços Industriais, RJ, estruturas metálicas. Em variação positiva de receita anual nesse setor, despontam Peyrani Brasil, MG, 55%; SEEL Engenharia, RJ, 55%; Ispersul, RS, 39%; TOP Andaimes, MG, 35%; e Enotec, SP, 30%.

Maiores Variações de Receita (%) / Gross Revenue Variation (%)

Po

s Ma ição in R Ra ank nk ing ing Pos Ge itio ra n l Var iaç Ran ão k V de p aria os tion ição 16/ 16 16 /16

na 16 20

ven

ue

Re c Bru eita O Gro ta 2 per ss R 01 aci o e 6

17 20

ven

Est

Sta ado te

Em

Po s

Po ição siti on

Co pres mp a any

ue

Re c Bru eita O Gro ta 2 per ss R 01 acio e 7

na

l

l

Construtoras / Construction Companies

1

TRIUNFO

PR

1.284.855

77.421

4

1560%

2

PRAENG ENGENHARIA

ES

3.111

243

144

1180%

3

SANTA BÁRBARA CONSTRUÇÕES

MG

66.847

12.865

90

420%

4

PLANO & PLANO

SP

3.804

803

142

374%

5

OAS ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO

SP

31.319

6.684

111

369%

6

FIBRA EXPERTS

SP

313

128

151

145%

7

CTESA

RJ

167.142

69.046

59

142%

8

MERISA

PR

9.384

4.039

136

132%

9

RODOBENS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS (RNI)

SP

11.184

4.986

134

124%

10

THÁ ENGENHARIA (1)

PR

148.749

68.555

61

117%

11

VIA ENGENHARIA

DF

351.284

167.627

27

110%

12

CARVALHO HOSKEN ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES

RJ

132.521

65.892

67

101%

13

PLANES ENGENHARIA (1)

PE

34.677

18.181

109

91%

14

TODA (1)

SP

284.134

154.475

33

84%

15

VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA

SP

4.000

2.197

140

82%

16

MOURA DUBEUX ENGENHARIA

PE

125.065

71.727

71

74%

17

PLANOVA

SP

510.096

305.866

16

67%

18

PERVILLE

SC

36.538

22.498

107

62%

19

CONSTRUTORA JL

PR

471.905

290.963

21

62%

20

CONSTRUTORA CENTRO LESTE

GO

55.159

34.143

97

62%

21

LCM

MG

325.142

204.958

29

59%

78 |

| J u l h o /A g o s to 2018


Ra

5

n k i n g

d a

En

g e n h a r i a

Br

a s i l e i r a

Maiores Variações de Receita (%) / Gross Revenue Variation (%)

Po

s Ma ição in R Ra ank nk ing ing Pos Ge itio ra n l Var i Ran ação k V de p aria os tion ição 16/ 16 16 /16

na ven l ue 20 16

Re c Bru eita O Gro ta 2 per ss R 01 aci o e 6

Est

Sta ado te

Em

Po s

Po ição siti on

Co pres mp a any

e2 01 7

Re c Bru eita O Gro ta 2 per ss R 01 acio e ve 7 na nu l

Construtoras / Construction Companies

22

CESBE (1)

PR

209.469

133.909

48

56%

23

CONSTRUTORA TENDA

SP

277.990

179.064

35

55%

24

LIBERCON ENGENHARIA (1)

SP

82.476

53.180

85

55%

25

EMPA SERVIÇOS DE ENGENHARIA

MG

485.138

315.989

20

54%

26

INTER CONSTRUTORA E INCORPORADORA

MG

134.926

88.312

64

53%

27

EZTEC EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES

SP

27.115

17.854

114

52%

28

CONSTRUTORA VIERO

RS

45.870

31.115

102

47%

29

PERFIL ENGENHARIA

MG

42.136

28.794

103

46%

30

LAVITTA ENGENHARIA CIVIL (1)

PR

67.530

46.694

89

45%

31

CONSTRUTORA FERREIRA GUEDES

SP

369.995

257.459

26

44%

32

BN ENGENHARIA (1)

SP

245.850

172.274

39

43%

33

SBS ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES

RS

91.538

64.697

82

41%

34

CONCREJATO ENGENHARIA

RJ

180.954

131.103

54

38%

35

GOETZE LOBATO ENGENHARIA

PR

179.236

131.466

55

36%


Ra

n k i n g

5

d a

En

g e n h a r i a

Br

a s i l e i r a

Maiores Variações de Receita (%) / Gross Revenue Variation (%)

GO

21.782

PR

13.964

CONSTRUTORA INDUSTRIAL SÃO LUIZ

MS

13.125

40

HELBOR EMPREENDIMENTOS

SP

41

ACCIONA CONSTRUCCIÓN

SP

42

TECCON

RS

43

U&M MINERAÇÃO E CONSTRUÇÃO

44

IVAI ENGENHARIA DE OBRAS

45

J DANTAS

MG

46

AFONSO FRANÇA ENGENHARIA (1)

SP

47

SETA ENGENHARIA

SC

48

TIISA

49

TRANENGE CONSTRUÇÕES (1)

50

MASCARENHAS BARBOSA ROSCOE

INCORPORARE EMPREENDIMENTOS

39

Re c Bru eita O Gro ta 2 per ss R 01 aci o e 6

Em DAN-HEBERT ENGENHARIA

38

Sta ado te

Co pres mp a any

Po s

Po ição siti on

37

Po

12.906

PRO DOMO CONSTRUTORA

s Ma ição in R Ra ank nk ing ing Pos Ge itio ra n l Var i Ran ação k V de p aria os tion ição 16/ 16 16 /16

17.544

36

na ven l ue 20 16

Re c Bru eita O Gro ta 2 per ss R 01 acio e ve 7 na nu l

MG

e2 01 7

Est

Construtoras / Construction Companies

124

36%

16.049

117

36%

10.310

129

35%

9.734

131

35%

5.711

4.238

138

35%

374.892

279.341

25

34%

59.921

45.197

92

33%

RJ

573.471

442.750

13

30%

PR

133.298

103.322

66

29%

6.421

5.096

137

26%

486.361

402.786

19

21%

376.598

312.003

24

21%

SP

464.858

386.112

22

20%

SP

101.211

85.606

77

18%

MG

94.563

81.874

80

15%

51

IDIBRA

CE

10.654

9.274

135

15%

52

EMPRESA CONSTRUTORA BRASIL

MG

733.359

642.097

8

14%

53

ESSE ENGENHARIA

PE

96.066

85.159

79

13%

54

TONIOLO,BUSNELLO

RS

746.397

666.112

7

12%

55

ENGENHARIA E COMÉRCIO BANDEIRANTES

SP

237.382

213.265

40

11%

56

INFRACON ENGENHARIA E COMÉRCIO

MG

55.455

50.139

96

11%

57

CONSTRUTORA CAPARAÓ

MG

94.081

85.290

81

10%

58

AUGUSTO VELLOSO

SP

111.005

101.367

73

10%

59

CONSTRUTORA DELMAN SAMPAIO

AL

29.304

27.002

112

9%

60

CONTER CONSTRUÇÕES

SP

58.377

53.915

94

8%

61

TEIXEIRA DUARTE

SP

13.232

12.223

130

8%

62

BASEVI CONSTRUÇÕES

DF

28.010

26.196

113

7%

63

CONSTRUCAP (1)

SP

701.707

658.542

9

7%

64

CONSTRUTORA BETA

CE

17.954

16.865

122

6%

65

ÂNCORA ENGENHARIA

GO

110.171

104.526

75

5%

66

PAULITEC CONSTRUÇÕES (1)

SP

285.925

274.758

32

4%

67

ENGEFORM ENGENHARIA

SP

230.464

221.660

44

4%

68

PACAEMBU CONSTRUTORA

SP

567.875

546.496

14

4%

69

MATEC ENGENHARIA (1)

SP

268.031

257.979

36

4%

70

SCOPUS CONSTRUTORA E INCORPORADORA

SP

88.865

86.290

83

3%

71

CONSTRUTORA ARTEC

DF

52.823

51.552

98

2%

72

TRIER ENGENHARIA

DF

46.821

45.823

100

2%

73

TERPA CONSTRUÇÕES

CE

31.617

31.124

110

2%

74

PELICANO CONSTRUÇÕES

ES

303.279

301.450

31

1%

80 |

| J u l h o /A g o s to 2018


Ra

6

n k i n g

d a

En

Br

g e n h a r i a

a s i l e i r a

Maiores Variações de Receita (%) / Gross Revenue Variation (%)

ai n

Pos M ição

Var i Ran ação k V de aria po tion siç 16/ ão 1 16 6/1 6

Ran Rank kin ing gP G osit era ion l

al 016

eve

nue 2

Rec Brueita O Gro ta 20 perac ss R 16 ion

017

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Rec Brueita O Gro ta 20 perac ss R 17 ion ev a

e

Est a Sta do t

tion

Pos Pos ição i

any

Em Compresa p

l

Montagem Industrial/Mechanical and Electrical Contractors

1

VETOR TECNOLOGIA

PR

43.015

13.572

21

217%

2

ELCO

PR

47.820

18.255

19

162%

3

JPA ENGENHARIA CONSTRUÇÃO E MONTAGEM

SP

43.463

20.847

20

108%

4

ETC INDUSTRIAL

MG

2.179

1.238

25

76%

5

HERSA ENGENHARIA E SERVIÇOS

SP

118.258

73.289

12

61%

6

MATHIAS ENGENHARIA

PR

10.619

7.176

23

48%

7

DELP ENGENHARIA MECÂNICA

MG

131.106

101.342

11

29%

8

TECKMA ENGENHARIA (1)

SP

242.001

207.348

8

17%

9

NIPLAN ENGENHARIA

SP

611.889

546.465

1

12%

10

MCM MONTAGENS INDUSTRIAIS

PE

116.912

106.977

13

9%

11

TEMON

SP

309.352

291.567

5

6%


Ra

n k i n g

d a

En

g e n h a r i a

Br

a s i l e i r a

7 Maiores Variações de Receita (%) / Gross Revenue Variation (%) Var i Ran ação k V de aria po tion siç 16/ ão 1 16 6/1 6

ALTA GEOTECNIA

RJ

1.626

967

79

68%

2

GENPRO

SP

46.807

29.300

32

60%

3

PROJETAR ENGENHARIA

SP

4.915

3.178

70

55%

4

DYNATEST ENGENHARIA

SP

75.291

49.682

20

52%

5

KEMPETRO ENGENHARIA

BA

34.083

22.720

39

50%

6

PROJELET ECOM

SP

2.678

1.811

75

48%

7

SENER SETEPLA

SP

25.876

17.956

46

44%

8

WALM ENGENHARIA ABIENTAL

SP

22.117

15.436

48

43%

9

DATUM CONSULTORIA E PROJETOS

RJ

2.159

1.584

77

36%

10

ATHIÉ WOHNRATH

SP

231.840

180.079

4

29%

11

DAVILA ARQUITETURA E ENGENHARIA

MG

5.462

4.319

68

26%

12

TPF ENGENHARIA

PE

65.852

52.322

24

26%

13

ALLONDA AMBIENTAL

SP

75.467

60.634

19

24%

14

PROGEN

SP

243.226

197.128

3

23%

15

PRODEC CONSULTORIA

SP

38.890

32.802

36

19%

16

LAGHI ENGENHARIA

AM

33.343

29.016

41

15%

17

ENGEPLUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA

RS

9.090

8.036

63

13%

18

FINGER & SOMMER ENGENHARIA E CONSULTORIA

RS

2.255

2.038

76

11%

19

TIME NOW ENGENHARIA

ES

103.446

93.517

15

11%

20

FLUXO ENGENHARIA

RJ

10.008

9.057

62

11%

21

TELSAN ENGENHARIA E SERVIÇOS

MG

185.595

169.199

6

10%

22

MAGNA

RS

59.414

54.403

26

9%

23

INCORP - CONSULTORIA E ASSESSORIA

RS

16.875

15.504

54

9%

24

EBEI

SP

26.665

25.120

44

6%

25

HYDROS ENGENHARIA

BA

10.356

9.974

61

4%

26

ENGEFOTO S.A.

PR

45.163

43.672

33

3%

27

TELSIGN CONSULTORIA

SP

13.759

13.322

57

3%

28

PROSUL - PROJETOS, SUPERVISÃO E PLANEJAMENTO

SC

116.540

113.840

11

2%

29

A1 ENGENHARIA E GERENCIAMENTO

PR

23.006

22.558

47

2%

30

MAIA MELO ENGENHARIA

PE

53.362

52.466

30

2%

31

STE SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA

RS

115.031

113.432

13

1%

32

LBR ENGENHARIA E CONSULTORIA

SP

78.444

77.389

18

1%

33

GEOSISTEMAS ENGENHARIA E PLANEJAMENTO

PE

34.017

33.624

40

1%

al 016

eve

eve

nue 2

ai n

e

Rec Brueita O Gro ta 20 perac ss R 16 ion

017

Rec Brueita O Gro ta 20 perac ss R 17 ion

nue 2

| J u l h o /A g o s to 2018

Est a Sta do t

any

Em Compresa p

tion

Pos Pos ição i

82 |

Ran Rank kin ing gP G osit era ion l

1

al

Pos M ição

Projetos e Consultoria/Engineering Consultants


Ra

n k i n g

d a

En

g e n h a r i a

Br

a s i l e i r a

8 Maiores Variações de Receita (%) / Gross Revenue Variation (%) e Rec eita Gro Ope ss R rac eve ion Rec a eita nue 2 l Bru 017 ta 2 Gro Ope 017 ss R rac io e Pos venue nal B 201 rut Ma ição 6 a 20 in R Ra 16 ank nki ing ng Var iaçã G P osit era Ran o de ion l k Va po riati siçã on 1 o 1 6/1 6/16 6

Est a Sta do t

any

Em Compresa p

tion

Pos Pos ição i

e Rec eita Gro Ope ss R rac eve ion Rec a eita nue 2 l Bru 017 ta 2 Gro Ope 017 ss R rac io e Pos venue nal B 201 rut Ma ição 6 a 20 in R Ra 16 ank nki n ing g Var iaçã G P o e s Ran o de itio ral k Va po n riati siçã on 1 o 1 6/1 6/16 6

Est a Sta do t

any

Em Compresa p

tion

Pos Pos ição i

Serviços Especiais de Engenharia/Construction Services

1

EMTR

MG

26.310

777

30

3286%

12

MACAÚBAS MEIO AMBIENTE

MG

36.345

32.783

25

11%

2

CONTEMAT (1)

RJ

10.780

906

41

1090%

13

PONTA GROSSA AMBIENTAL

PR

32.186

29.394

27

9%

3

PEYRANI BRASIL

MG

15.626

10.063

35

55%

14

PREFAC

PR

5.961

5.451

43

9%

4

SEEL SERVIÇOS ESPECIAIS DE ENGENHARIA

RJ

99.571

64.157

14

55%

15

ESPIRAL ENGENHARIA

ES

79.635

73.225

17

9%

5

ISPERSUL ENGENHARIA DE IMPERMEABILIZAÇÃO

RS

5.695

4.093

44

39%

16

PROGEO (1)

MG

90.317

83.478

15

8%

6

TOP ANDAIMES ENGENHARIA DE ACESSO

MG

14.695

10.894

37

35%

17

VIASOLO ENGENHARIA AMBIENTAL

MG

54.031

51.494

22

5%

7

ENOTEC

SP

68.406

52.440

20

30%

18

REFRAMAX

MG 207.596 199.283

11

4%

8

GRUPO BRAFER

PR

259.670 208.018

8

25%

19

SÃO LUÍS ENGENHARIA AMBIENTAL

MA 115.355 112.417

12

3%

9

ICS ENGENHARIA

SP

15.406

12.432

36

24%

20

GUINDASTEC

SP

16.867

16.498

33

2%

10

KINGSPAN ISOESTE

SP

685.307 596.671

3

15%

21

KELLER TECNOGEO

RJ

101.091 99.269

13

2%

11

ALPHAGEOS TECNOLOGIA ALICADA

SP

27.523

28

13%

22

VITAL ENGENHARIA AMBIENTAL

SP

495.761 488.196

6

2%

24.335


No

n

25 Maiores Construtoras - Ranking Nacional Var Raniação k V de aria Po tion siç 16/ ão 1 17 6/ 17

e

Est a Sta do t

tion

Pos Pos ição i

any

Em Compresa p

201

8

$x

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R

$

1.0 x 1. 00) 00 0)

25 Largest Construction Companies in Brazil

1

ODEBRECHT

SP

11.087.892

-40%

2

CONSTRUTORA QUEIROZ GALVÃO

RJ

2.388.016

-24%

3

MRV ENGENHARIA

MG

2.301.008

-4%

4

TRIUNFO

PR

1.284.855

1560%

5

CONSTRUÇÕES E COMÉRCIO CAMARGO CORREA

SP

1.155.635

-41%

6

DIRECIONAL ENGENHARIA

MG

799.338

-45%

7

TONIOLO,BUSNELLO

RS

746.397

12%

8

EMPRESA CONSTRUTORA BRASIL

MG

733.359

14%

9

CONSTRUCAP (1)

SP

701.707

7%

10

SERVENG-CIVILSAN

SP

674.317

-34%

11

RACIONAL ENGENHARIA (1)

SP

663.900

-33%

12

HTB (1)

SP

615.314

-37%

13

U&M MINERAÇÃO E CONSTRUÇÃO

RJ

573.471

30%

14

PACAEMBU CONSTRUTORA

SP

567.875

4%

15

S.A PAULISTA

SP

545.622

-14%

16

PLANOVA

SP

510.096

67%

17

GAFISA

SP

495.632

-33%

18

RIO VERDE ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES (1)

SP

489.611

-16%

19

AFONSO FRANÇA ENGENHARIA (1)

SP

486.361

21%

20

EMPA SERVIÇOS DE ENGENHARIA

MG

485.138

54%

21

CONSTRUTORA JL

PR

471.905

62%

22

TIISA

SP

464.858

20%

23

TERRACOM CONSTRUÇÕES

SP

447.168

-13%

24

SETA ENGENHARIA

SC

376.598

21%

25

ACCIONA CONSTRUCCIÓN

SP

374.892

34%

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável

(**) Segmentos de atuação / Activities:

A

Obras Rodoviárias / Highways

H

Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants

B

Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams

I

Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts

C

Túneis / Tunnels

J

Aeroportos / Airports

D

Obras Portuárias / Ports

K

Oleodutos / Gasodutos / Pipelines

E

Obras Ferroviárias / Railways

L

Telecomunicações / Telecommunications

F

Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants

M

Obras Metroviárias / Subway

G

Plataformas Offshore / Offshore Platforms

N

Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines

84 |

| J u l h o /A g o s to 2018

O P Q R S T U V

Obras de Saneamento / Water & Sewerage Edifícios Residenciais / Residential Building Edifícios Comerciais / Office Buildings Condomínios Horizontais / Horizontal Condos Incorporações / Real Estate Projects Edificações para Fábricas / Industrial Plants Shopping Centers / Shopping Malls Hotéis / Hotels


No

n

Construtoras - Ranking Regional São Paulo ri $x $x 1.0 1. Ran ação d 00) 00 kV eP 0) aria osi tion ção 16/ 16/ 17 17

e

Est a Sta do t

any

Em Compresa p

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R Va

8 201 tion

Pos Pos ição i

e

Est a Sta do t

any

Em Compresa p

tion

Pos Pos ição i

201

8

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 Var 7 (R 7 (R ia

$x $x Ran ção d 1.0 1. kV eP 00) 00 aria osi 0) tion ção 16/ 16/ 17 17

Construction Companies - Regional Rank São Paulo

1

CONSTRUTORA FERREIRA GUEDES

SP

369.995

26

23

AZEVEDO E TRAVASSOS

SP

58.389

93

2

ROSSI RESIDENCIAL

SP

327.201

28

24

CONTER CONSTRUÇÕES

SP

58.377

94

3

CONSTROESTE CONSTRUTORA

SP

320.949

30

25

EVEN CONSTRUTORA E INCORPORADORA

SP

57.901

95

4

PAULITEC CONSTRUÇÕES (1)

SP

285.925

32

26

CONSTRUTORA ANASTACIO

SP

35.613

108

5

TODA (1)

SP

284.134

33

27

OAS ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO

SP

31.319

111

6

CONSTRUTORA TENDA

SP

277.990

35

28

EZTEC EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES

SP

27.115

114

7

MATEC ENGENHARIA (1)

SP

268.031

36

29

SUGOI

SP

23.527

115

8

BN ENGENHARIA (1)

SP

245.850

39

30

TETO CONSTRUTORA

SP

19.620

120

9

ENGENHARIA E COMÉRCIO BANDEIRANTES

SP

237.382

40

31

MBIGUCCI

SP

18.123

121

10

PASSARELLI

SP

233.922

41

32

R.YAZBEK

SP

17.724

123

11

ENGEFORM ENGENHARIA

SP

230.464

44

33

MARQUES CONSTRUTORA

SP

15.760

127

12

CONSTRUTORA FONSECA & MERCADANTE (1)

SP

219.577

47

34

SERGIO PORTO ENGENHARIA LTDA

SP

14.337

128

13

CONSTRAN

SP

194.401

51

35

TEIXEIRA DUARTE

SP

13.232

130

14

FBS CONSTRUÇÃO

SP

186.678

53

36

RODOBENS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS (RNI)

SP

11.184

134

15

CAMARGO CORRÊA INFRA

SP

142.359

62

37

HELBOR EMPREENDIMENTOS

SP

5.711

138

16

CETENCO ENGENHARIA

SP

131.818

68

38

TRISUL

SP

4.671

139

17

SPAVIAS ENGENHARIA

SP

120.107

72

39

VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA

SP

4.000

140

18

AUGUSTO VELLOSO

SP

111.005

73

40

PLANO & PLANO

SP

3.804

142

19

TRANENGE CONSTRUÇÕES (1)

SP

101.211

77

41

NEOPUL

SP

3.478

143

20

CURY CONSTRUTORA

SP

98.427

78

42

CONSTRUTORA YAZIGI

SP

2.589

147

21

SCOPUS CONSTRUTORA E INCORPORADORA

SP

88.865

83

43

CONSTRUTORA ADOLPHO LINDENBERG

SP

1.950

150

22

LIBERCON ENGENHARIA (1)

SP

82.476

85

44

FIBRA EXPERTS

SP

313

151

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável

(**) Segmentos de atuação / Activities:

A

Obras Rodoviárias / Highways

H

Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants

B

Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams

I

Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts

C

Túneis / Tunnels

J

Aeroportos / Airports

D

Obras Portuárias / Ports

K

Oleodutos / Gasodutos / Pipelines

E

Obras Ferroviárias / Railways

L

Telecomunicações / Telecommunications

F

Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants

M

Obras Metroviárias / Subway

G

Plataformas Offshore / Offshore Platforms

N

Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines

O P Q R S T U V

Obras de Saneamento / Water & Sewerage Edifícios Residenciais / Residential Building Edifícios Comerciais / Office Buildings Condomínios Horizontais / Horizontal Condos Incorporações / Real Estate Projects Edificações para Fábricas / Industrial Plants Shopping Centers / Shopping Malls Hotéis / Hotels

www.revistaoempreiteiro.com.br | 85


No

n

Construtoras - Ranking Regional Sudeste (excluindo São Paulo)

ri $x $x 1.0 1. Ran ação d 00) 00 kV eP 0) aria osi tion ção 16/ 16/ 17 17

e

Est a Sta do t

any

Em Compresa p

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R Va

8 201 tion

Pos Pos ição i

e

Est a Sta do t

tion

Pos Pos ição i

any

Em Compresa p

201

8

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 Var 7 (R 7 (R ia

$x $x Ran ção d 1.0 1. kV eP 00) 00 aria osi 0) tion ção 16/ 16/ 17 17

Construction Companies - Regional Rank Southeast (excluding São Paulo)

1

LCM

MG

325.142

29

19

VILASA CONSTRUTORA

MG

86.664

84

2

PELICANO CONSTRUÇÕES

ES

303.279

31

20

ACA BRASIL

RJ

72.445

86

3

SÁ CAVALCANTE

RJ

245.940

38

21

CONSTRUTORA MELLO DE AZEVEDO

MG

68.082

88

4

CARIOCA ENGENHARIA

RJ

232.694

43

22

SANTA BÁRBARA CONSTRUÇÕES

MG

66.847

90

5

EMCCAMP RESIDENCIAL

MG

230.404

45

23

INFRACON ENGENHARIA E COMÉRCIO

MG

55.455

96

6

CONSTRUTORA BARBOSA MELLO

MG

196.727

50

24

EBEC

MG

46.261

101

7

CONCREJATO ENGENHARIA

RJ

180.954

54

25

PERFIL ENGENHARIA

MG

42.136

103

8

KTM ADMINISTRAÇÃO E ENGENHARIA

MG

168.498

58

26

GERAES CONSTRUTORA (1)

MG

41.194

104

9

CTESA

RJ

167.142

59

27

CONSTRUTORAS SOLIDUM

RJ

20.670

118

10

LAFEM ENGENHARIA

RJ

140.431

63

28

CONSTRUTORA LYTORANEA

RJ

19.681

119

11

INTER CONSTRUTORA E INCORPORADORA

MG

134.926

64

29

PRO DOMO CONSTRUTORA

MG

17.544

124

12

CARVALHO HOSKEN ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES

RJ

132.521

67

30

ELGLOBAL CONSTRUTORA

MG

16.723

125

13

CONSTRUTORA ATERPA

MG

128.985

69

31

CR2 EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS

RJ

12.312

132

14

TORC

MG

128.899

70

32

J DANTAS

MG

6.421

137

15

JOÃO FORTES ENGENHARIA

RJ

110.717

74

33

MENDES JUNIOR ENGENHARIA

MG

3.927

141

16

CIMCOP

MG

102.866

76

34

PRAENG ENGENHARIA

ES

3.111

144

17

MASCARENHAS BARBOSA ROSCOE

MG

94.563

80

35

TRENA TERRAPLENAGEM E CONSTRUÇÕES

MG

2.579

148

18

CONSTRUTORA CAPARAÓ

MG

94.081

81

36

CONSTRAL CONSTRUTORA ARAUJO

MG

2.395

149

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável

(**) Segmentos de atuação / Activities:

A

Obras Rodoviárias / Highways

H

Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants

B

Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams

I

Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts

C

Túneis / Tunnels

J

Aeroportos / Airports

D

Obras Portuárias / Ports

K

Oleodutos / Gasodutos / Pipelines

E

Obras Ferroviárias / Railways

L

Telecomunicações / Telecommunications

F

Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants

M

Obras Metroviárias / Subway

G

Plataformas Offshore / Offshore Platforms

N

Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines

86 |

| J u l h o /A g o s to 2018

O P Q R S T U V

Obras de Saneamento / Water & Sewerage Edifícios Residenciais / Residential Building Edifícios Comerciais / Office Buildings Condomínios Horizontais / Horizontal Condos Incorporações / Real Estate Projects Edificações para Fábricas / Industrial Plants Shopping Centers / Shopping Malls Hotéis / Hotels


No

n

Construtoras - Ranking Regional Sul ri $x $x 1.0 1. Ran ação d 00) 00 kV eP 0) aria osi tion ção 16/ 16/ 17 17

e

Est a Sta do t

any

Em Compresa p

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R Va

8 201 tion

Pos Pos ição i

e

Est a Sta do t

any

Em Compresa p

tion

Pos Pos ição i

201

8

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 Var 7 (R 7 (R ia

$x $x Ran ção d 1.0 1. kV eP 00) 00 aria osi 0) tion ção 16/ 16/ 17 17

Construction Companies - Regional Rank South

1

A.YOSHII ENGENHARIA

PR

259.262

37

12

LAVITTA ENGENHARIA CIVIL (1)

PR

67.530

89

2

SETEP CONSTRUÇÕES

SC

233.719

42

13

TECCON

RS

59.921

92

3

J. MALUCELLI CONSTRUTORA DE OBRAS

PR

222.052

46

14

CONSTRUTORA VIERO

RS

45.870

102

4

CESBE (1)

PR

209.469

48

15

CONSTRUTORA PELOTENSE

RS

38.671

106

5

A.YOSHII MARINGÁ

PR

187.273

52

16

PERVILLE

SC

36.538

107

6

GOETZE LOBATO ENGENHARIA

PR

179.236

55

17

ANDRADE RIBEIRO

PR

22.996

116

7

YTICON

PR

171.292

56

18

LAMB CONSTRUÇÕES E ENGENHARIA (1)

RS

16.562

126

8

CONPASUL CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS

RS

165.443

60

19

INCORPORARE EMPREENDIMENTOS

PR

13.964

129

9

THÁ ENGENHARIA (1)

PR

148.749

61

20

CONSTRUTORA SULTEPA

RS

11.537

133

10

IVAI ENGENHARIA DE OBRAS

PR

133.298

66

21

MERISA

PR

9.384

136

11

SBS ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES

RS

91.538

82

22

CONSTRUTORA ADRIÁTICA

PR

2.593

146

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável

(**) Segmentos de atuação / Activities:

A

Obras Rodoviárias / Highways

H

Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants

B

Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams

I

Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts

C

Túneis / Tunnels

J

Aeroportos / Airports

D

Obras Portuárias / Ports

K

Oleodutos / Gasodutos / Pipelines

E

Obras Ferroviárias / Railways

L

Telecomunicações / Telecommunications

F

Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants

M

Obras Metroviárias / Subway

G

Plataformas Offshore / Offshore Platforms

N

Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines

O P Q R S T U V

Obras de Saneamento / Water & Sewerage Edifícios Residenciais / Residential Building Edifícios Comerciais / Office Buildings Condomínios Horizontais / Horizontal Condos Incorporações / Real Estate Projects Edificações para Fábricas / Industrial Plants Shopping Centers / Shopping Malls Hotéis / Hotels

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No

n

Construtoras - Ranking Regional Norte/Nordeste ri $x $x 1.0 1. Ran ação d 00) 00 kV eP 0) aria osi tion ção 16/ 16/ 17 17

e

Est a Sta do t

any

Em Compresa p

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R Va

8 201 tion

Pos Pos ição i

$x $x Ran ção d 1.0 1. kV eP 00) 00 aria osi 0) tion ção 16/ 16/ 17 17

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 Var 7 (R 7 (R ia

e

Est a Sta do t

tion

Pos Pos ição i

any

Em Compresa p

201

8

Construction Companies - Regional Ranks North/Northeast

1

CONSTRUTORA MARQUISE

CE

278.717

34

9

ENGEXATA

CE

40.513

105

2

DOIS A ENGENHARIA (1)

RN

207.899

49

10

PLANES ENGENHARIA (1)

PE

34.677

109

3

PERNAMBUCO CONSTRUTORA

PE

168.944

57

11

TERPA CONSTRUÇÕES

CE

31.617

110

4

MOURA DUBEUX ENGENHARIA

PE

125.065

71

5

ESSE ENGENHARIA

PE

96.066

79

12

CONSTRUTORA DELMAN SAMPAIO

AL

29.304

112

6

GB GABRIEL BACELAR CONSTRUÇÕES

PE

70.063

87

13

CONSTRUTORA BETA

CE

17.954

122

7

L MARQUEZZO

BA

64.475

91

14

IDIBRA

CE

10.654

135

8

AMEC CONSTRUTORA

PA

51.809

99

15

RODAN ENGENHARIA

CE

2.764

145

Construtoras - Ranking Regional Centro-Oeste

1

VIA ENGENHARIA

DF

351.284

27

2

JM TERRAPLANAGEM E CONSTRUÇÕES

DF

133.762

65

3

ÂNCORA ENGENHARIA

GO

110.171

75

4

CONSTRUTORA CENTRO LESTE

GO

55.159

97

5

CONSTRUTORA ARTEC

DF

52.823

98

88 |

| J u l h o /A g o s to 2018

ri $x $x 1.0 1. Ran ação d 00) 00 kV eP 0) aria osi tion ção 16/ 16/ 17 17

e

Est a Sta do t

any

Em Compresa p

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R Va

8 201 tion

Pos Pos ição i

$x $x Ran ção d 1.0 1. kV eP 00) 00 aria osi 0) tion ção 16/ 16/ 17 17

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 Var 7 (R 7 (R ia

e

Est a Sta do t

tion

Pos Pos ição i

any

Em Compresa p

201

8

Construction Companies - Regional Rank Central West

6

TRIER ENGENHARIA

DF

46.821

100

7

BASEVI CONSTRUÇÕES

DF

28.010

113

8

DAN-HEBERT ENGENHARIA

GO

21.782

117

9

CONSTRUTORA INDUSTRIAL SÃO LUIZ

MS

13.125

131


No

n

15 Maiores de Projetos & Consultoria - Ranking Nacional ri $x $x 1.0 1. Ran ação d 00) 00 kV eP 0) aria osi tion ção 16/ 16/ 17 17

e

Est a Sta do t

any

Em Compresa p

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R Va

8 201 tion

Pos Pos ição i

$x $x Ran ção d 1.0 1. kV eP 00) 00 aria osi 0) tion ção 16/ 16/ 17 17

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 Var 7 (R 7 (R ia

e

Est a Sta do t

any

Em Compresa p

tion

Pos Pos ição i

201

8

15 Largest Engineering Consultants in Brazil

1

CONCREMAT ENGENHARIA

RJ

528.730

-31%

9

EGIS

SP

137.319

-16%

2

ARCADIS

SP

258.221

-32%

10

COBRAPE

SP

128.627

-2%

11

PROSUL - PROJETOS, SUPERVISÃO E PLANEJAMENTO

SC

116.540

2%

12

ENGEVIX ENGENHARIA E PROJETOS

SP

115.811

-24%

13

STE SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA

RS

115.031

1%

14

INTERTECHNE CONSULTORES

PR

112.181

-26%

15

TIME NOW ENGENHARIA

ES

103.446

11%

3

PROGEN

SP

243.226

23%

4

ATHIÉ WOHNRATH

SP

231.840

29%

5

L.A FALCÃO BAUER

SP

220.993

-13%

6

TELSAN ENGENHARIA E SERVIÇOS

MG

185.595

10%

7

EPC ENGENHARIA

MG

147.978

-7%

8

TRACTEBEL (LEME ENGENHARIA)

MG

144.009

-26%

Projetos & Consultoria - Ranking Regional São Paulo ri $x $x 1.0 1. Ran ação d 00) 00 kV eP 0) aria osi tion ção 16/ 16/ 17 17

e

Est a Sta do t

any

Em Compresa p

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R Va

8 201 tion

Pos Pos ição i

$x $x Ran ção d 1.0 1. kV eP 00) 00 aria osi 0) tion ção 16/ 16/ 17 17

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 Var 7 (R 7 (R ia

e

Est a Sta do t

any

Em Compresa p

tion

Pos Pos ição i

201

8

Engineering Consultants in Sao Paulo state

1

POYRY

SP

99.479

16

10

PLANSERVI ENGENHARIA

SP

53.501

29

2

PROMON ENGENHARIA

SP

87.586

17

11

TÜV RHEINLAND SERVIÇOS INDUSTRIAIS

SP

48.083

31

3

LBR ENGENHARIA E CONSULTORIA

SP

78.444

18

12

GENPRO

SP

46.807

32

4

ALLONDA AMBIENTAL

SP

75.467

19

13

TÜV SÜD BUREAU DE PROJETOS

SP

40.747

35

5

DYNATEST ENGENHARIA

SP

75.291

20

14

PRODEC CONSULTORIA

SP

38.890

36

6

SGS ENGER ENGENHARIA

SP

74.557

21

15

EBEI

SP

26.665

44

7

PROJEL

SP

70.145

22

16

MHA ENGENHARIA

SP

26.538

45

8

TÜV RHEINLAND DUCTOR

SP

68.683

23

17

SENER SETEPLA

SP

25.876

46

9

SYSTRA

SP

58.176

27

18

WALM ENGENHARIA ABIENTAL

SP

22.117

48

www.revistaoempreiteiro.com.br | 89


No

n

Projetos & Consultoria - Ranking Regional São Paulo (continuação) ri $x $x 1.0 1. Ran ação d 00) 00 kV eP 0) aria osi tion ção 16/ 16/ 17 17

e

Est a Sta do t

any

Em Compresa p

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R Va

8 201 tion

Pos Pos ição i

$x $x Ran ção d 1.0 1. kV eP 00) 00 aria osi 0) tion ção 16/ 16/ 17 17

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 Var 7 (R 7 (R ia

e

Est a Sta do t

tion

Pos Pos ição i

any

Em Compresa p

201

8

Engineering Consultants in Sao Paulo state (continues)

19

GEOMÉTRICA ENGENHARIA

SP

21.765

49

27

VIZCA

SP

11.414

60

20

MINERBO-FUCHS

SP

20.430

50

28

ECR ENGENHARIA

SP

8.880

64

21

SETEC HIDROBRASILEIRA

SP

19.033

51

29

LPE ENGENHARIA

SP

5.759

66

22

ENCIBRA

SP

17.839

53

30

PROJETAR ENGENHARIA

SP

4.915

70

23

URBANIZA ENGENHARIA

SP

16.078

55

24

EGT ENGENHARIA

SP

15.854

56

31

CONSULTRIX

SP

3.876

73

25

TELSIGN CONSULTORIA

SP

13.759

57

32

JKMF

SP

3.667

74

26

GEOCOMPANY

SP

12.671

58

33

PROJELET ECOM

SP

2.678

75

Projetos & Consultoria - Ranking Regional Sudeste (exceto São Paulo) ri $x $x 1.0 1. Ran ação d 00) 00 kV eP 0) aria osi tion ção 16/ 16/ 17 17

e

Est a Sta do t

any

Em Compresa p

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R Va

8 201 tion

Pos Pos ição i

$x $x Ran ção d 1.0 1. kV eP 00) 00 aria osi 0) tion ção 16/ 16/ 17 17

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 Var 7 (R 7 (R ia

e

Est a Sta do t

tion

Pos Pos ição i

any

Em Compresa p

201

8

Engineering Consultants in Southeast (except Sao Paulo)

1

LYON ENGENHARIA

MG

63.610

25

8

DAVILA ARQUITETURA E ENGENHARIA

MG

5.462

68

2

SONDOTÉCNICA

RJ

56.742

28

9

JDS ENGENHARIA E CONSULTORIA

RJ

4.517

71

3

COBRAPI

ES

35.181

38

10

MG

4.251

72

4

PCE

RJ

29.446

42

HORMIGON ENGENHARIA E CONSULTORIA TÉCNICA

5

RETA ENGENHARIA

MG

12.636

59

11

DATUM CONSULTORIA E PROJETOS

RJ

2.159

77

6

FLUXO ENGENHARIA

RJ

10.008

62

12

TECNOSOLO

RJ

1.854

78

7

PLANEX

MG

6.823

65

13

ALTA GEOTECNIA

RJ

1.626

79

90 |

| J u l h o /A g o s to 2018


No

1

2

3

4

5

MAGNA

ENGEFOTO S.A.

BECK DE SOUZA ENGENHARIA

MPB ENGENHARIA

A1 ENGENHARIA E GERENCIAMENTO

RS

PR

RS

SC

PR

59.414

45.163

37.249

26.858

23.006

37

43

47

ri $x $x 1.0 1. Ran ação d 00) 00 kV eP 0) aria osi tion ção 16/ 16/ 17 17

1

TPF ENGENHARIA

PE

65.852

24

2

MAIA MELO ENGENHARIA

PE

53.362

30

3

QUALIDADOS ENGENHARIA

BA

45.084

34

4

KEMPETRO ENGENHARIA

BA

34.083

39

5

GEOSISTEMAS ENGENHARIA E PLANEJAMENTO

PE

34.017

40

6

LAGHI ENGENHARIA

AM

33.343

41

7

HYDROS ENGENHARIA

BA

10.356

61

8

PROJETA CONSULTORIA

MA

5.717

67

9

KL SERVIÇOS DE ENGENHARIA

CE

5.412

69

26

33

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R Va

e

Est a Sta do t

any

Em Compresa p

201

8

Engineering Consultants in North/Northeast

tion

$x $x Ran ção d 1.0 1. kV eP 00) 00 aria osi 0) tion ção 16/ 16/ 17 17

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 Var 7 (R 7 (R ia

e

Est a Sta do t

any

Em Compresa p

tion

Pos Pos ição i

201

8

Engineering Consultants in South

Projetos & Consultoria Ranking Regional Norte/Nordeste

Pos Pos ição i

Projetos & Consultoria Ranking Regional Sul

n

Projetos & Consultoria Ranking Regional Centro-Oeste

RS

16.875

54

7

ENGEPLUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA

RS

9.090

63

8

FINGER & SOMMER ENGENHARIA E CONSULTORIA

RS

2.255

76

SENHA ENGENHARIA & URBANISMO SS

e

Est a Sta do t

any

Em Compresa p

201 tion

Pos Pos ição i

1

GO

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R Va

INCORP - CONSULTORIA E ASSESSORIA

8

6

ri $x $x 1.0 1. Ran ação d 00) 00 kV eP 0) aria osi tion ção 16/ 16/ 17 17

Engineering Consultants in Central West

18.572

www.revistaoempreiteiro.com.br | 91

24


Construtoras

Ranking Geral 2018

Arena Olímpica de Handebol construída pela Dimensional Engenharia para a Rio 2016

e

Est a Sta do t

tion

Pos Pos ição i

any

Em Compresa p

201

8

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R

Var $x $x 1.0 1. 00) 00 Gro iação 0) ss R de eve Re nue cei Var ta 1 iati 6/1 on Pat 16/ 7 (% r 17 ) Net imôn (%) Wo io rth Líq (R$ ui d x 1. o 2 000 01 7 (R ) Con $x t Rev rato 1.0 enu s P 00) e fr úbl o i m c Con gov os (% ern )* Rev trato me enu s P nt ( %) e fr riva om do Inc p s o riva (% r p Rea or te s )* l Es açõ ecto tat es r( Equ e Proje Próp %) c ts rias Equ ipam ipm en ent tos Tot a Em l de plo em yee pr ega s dos Pes s o Aca al G dem ra ic d dua egr do Var ee p i a erso ç Ran ão nne k V de l aria Po tion siç 16/ ão 1 17 6/ 17 Seg m Act en ivit to y** de Atu açã o**

General Contractors Rank

1

ODEBRECHT

SP

11.087.892

-40%

4.843.400

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

2

CONSTRUTORA QUEIROZ GALVÃO

RJ

2.388.016

-24%

1.242.499

81

19

0

735

4459

871

-1

A,B,C,D,E,F,G,H,I,J,K,M,O

3

MRV ENGENHARIA

MG

2.301.008

-4%

5.541.762

0

0

100

987

14694

2253

-1

P

4

TRIUNFO

PR

1.284.855

1560%

1.205.340

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

5

CONSTRUÇÕES E COMÉRCIO CAMARGO CORREA

SP

1.155.635

-41%

1.781.743

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

6

DIRECIONAL ENGENHARIA

MG

799.338

-45%

1.604.315

28

0

72

115

4637

462

-1

P,S

7

TONIOLO,BUSNELLO

RS

746.397

12%

157.195

N/I

N/I

N/I

1007

2715

136

7

A,E,I,M,B,J,C,O,D

8

EMPRESA CONSTRUTORA BRASIL

MG

733.359

14%

144.676

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

7

A,B,E

9

CONSTRUCAP (1)

SP

701.707

7%

759.760

47

53

0

337

1736

212

4

A,B,C,D,E,H,I,J,K,M,O,T,U,V

10

SERVENG-CIVILSAN

SP

674.317

-34%

615.874

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

-4

A,E,I,M,Q,U,B,J,N,R,C,O,D,P,T

11

RACIONAL ENGENHARIA (1)

SP

663.900

-33%

15.088

0

100

0

N/I

415

72

-4

J,Q,R,T,U,V

12

HTB (1)

SP

615.314

-37%

93.698

0

100

0

41

1364

308

-4

B;D;J;P;Q;R;T;U;V;X

13

U&M MINERAÇÃO E CONSTRUÇÃO

RJ

573.471

30%

337.075

0

100

0

N/I

N/I

N/I

10

B

(11) 3236-4141 www.pacaembu.com rodrigo.picolo@pacaembu.com

SP

567.875

4%

204.042

99

0

1

339

505

217

6

P,R

15

S.A PAULISTA

SP

545.622

-14%

549.131

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

1

N/I

16

PLANOVA

SP

510.096

67%

180.506

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

17

GAFISA

SP

495.632

-33%

755.557

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

14

PACAEMBU CONSTRUTORA

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável Obras Rodoviárias / Highways

H

Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants

B

Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams

I

Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts

C

Túneis / Tunnels

J

Aeroportos / Airports

D

Obras Portuárias / Ports

K

Oleodutos / Gasodutos / Pipelines

E

Obras Ferroviárias / Railways

L

Telecomunicações / Telecommunications

F

Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants

M

Obras Metroviárias / Subway

G

Plataformas Offshore / Offshore Platforms

N

Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines

| J u l h o /A g o s to 2018

N/I

-5

N/I

(**) Segmentos de atuação / Activities:

A

92 |

N/I

O P Q R S T U V

Obras de Saneamento / Water & Sewerage Edifícios Residenciais / Residential Building Edifícios Comerciais / Office Buildings Condomínios Horizontais / Horizontal Condos Incorporações / Real Estate Projects Edificações para Fábricas / Industrial Plants Shopping Centers / Shopping Malls Hotéis / Hotels



Construtoras

Ranking Geral 2018

Bairro planejado Vida Nova Votuporanga 2, construído pela Pacaembu Construtora, que integra 783 lotes residenciais e 89 lotes comerciais

RIO VERDE ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES (1)

e

Est a Sta do t

tion

Pos Pos ição i

any

Em Compresa p

201

8

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R

Var $x $x 1.0 1. 00) 00 Gro iação 0) ss R de eve Re nue cei Var ta 1 iati 6/1 on Pat 16/ 7 (% r 17 ) Net imôn (%) Wo io rth Líq (R$ ui d x 1. o 2 000 01 7 (R ) Con $x t Rev rato 1.0 enu s P 00) e fr úbl o i m c Con gov os (% ern )* Rev trato me enu s P nt ( %) e fr riva om do Inc p s o riva (% r p Rea or te s )* l Es açõ ecto tat es r( Equ e Proje Próp %) c ts rias Equ ipam ipm en ent tos Tot a Em l de plo em yee pr ega s dos Pes s o Aca al G dem ra ic d dua egr do Var ee p i a erso ç Ran ão nne k V de l aria Po tion siç 16/ ão 1 17 6/ 17 Seg m Act en ivit to y** de Atu açã o**

General Contractors Rank

SP

489.611

-16%

5.710

0

60

40

30

633

234

-1

J,O,P,Q,R,S,T,U,V

(11) 3674-0666 www.afonsofranca.com.br

SP

486.361

21%

48.182

0

100

0

280

500

296

6

J;Q;R;T;U;V;X

20

EMPA SERVIÇOS DE ENGENHARIA

MG

485.138

54%

188.485

14

86

0

344

531

32

12

A,B,C,D,E,H,I,J,O,P,Q,R,T,U,X

21

CONSTRUTORA JL

PR

471.905

62%

375.428

99

0

1

609

1522

135

15

A,I,J,P,Q,R,S,T,U,V

22

TIISA

SP

464.858

20%

180.561

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

23

TERRACOM CONSTRUÇÕES

SP

447.168

-13%

293.860

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

24

SETA ENGENHARIA

SC

376.598

21%

45.208

0

100

0

292

2041

111

25

ACCIONA CONSTRUCCIÓN

SP

374.892

34%

195.752

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

26

CONSTRUTORA FERREIRA GUEDES

SP

369.995

44%

239.897

76

24

0

183

1227

170

A,B,C,D,E,I,J,M,N,O

27

VIA ENGENHARIA

DF

351.284

110%

602.508

53

5

42

450

1982

237

28

ROSSI RESIDENCIAL

SP

327.201

-41%

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

29

LCM

MG

325.142

59%

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

30

CONSTROESTE CONSTRUTORA

SP

320.949

-27%

233.886

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

31

PELICANO CONSTRUÇÕES

ES

303.279

1%

99.798

3

97

0

520

924

47

A,B,D,E,I,J,M,O

32

PAULITEC CONSTRUÇÕES (1)

SP

285.925

4%

64.374

97

3

0

63

408

68

7

A,D,I,J,L,M,N,O,P,Q,R,S,T

33

TODA (1)

SP

284.134

84%

30.487

0

100

0

38

329

98

29

Q,T,U

34

CONSTRUTORA MARQUISE

CE

278.717

-28%

512.964

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

-8

N/I

35

CONSTRUTORA TENDA

SP

277.990

55%

1.158.692

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

7

N/I

18

19

(19) 2138-6100 www.rioverde.com.br

AFONSO FRANÇA ENGENHARIA (1)

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável Obras Rodoviárias / Highways

H

Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants

B

Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams

I

Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts

C

Túneis / Tunnels

J

Aeroportos / Airports

D

Obras Portuárias / Ports

K

Oleodutos / Gasodutos / Pipelines

E

Obras Ferroviárias / Railways

L

Telecomunicações / Telecommunications

F

Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants

M

Obras Metroviárias / Subway

G

Plataformas Offshore / Offshore Platforms

N

Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines

| J u l h o /A g o s to 2018

31

A;B;I;N;Q;T

A,I,J,M,O,P,Q,R,S,T,U,V

(**) Segmentos de atuação / Activities:

A

94 |

3

O P Q R S T U V

Obras de Saneamento / Water & Sewerage Edifícios Residenciais / Residential Building Edifícios Comerciais / Office Buildings Condomínios Horizontais / Horizontal Condos Incorporações / Real Estate Projects Edificações para Fábricas / Industrial Plants Shopping Centers / Shopping Malls Hotéis / Hotels


No

Construtoras

Ranking Geral 2018

Nova fábrica de testes de turbinas de avião da GE Aviation, construída pelo Grupo Rio Verde em 2017-2018, em Três Rios (RJ)

e

Est a Sta do t

any

tion

Em Compresa p

201

8

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R

Var $x $x 1.0 1. 00) 00 Gro iação 0) ss R de eve Re nue cei Var ta 1 iati 6/1 on Pat 16/ 7 (% r 17 ) Net imôn (%) Wo io rth Líq (R$ ui d x 1. o 2 000 01 7 (R ) Con $x t Rev rato 1.0 enu s P 00) e fr úbl o i m c Con gov os (% ern )* Rev trato me enu s P nt ( %) e fr riva om do Inc p s o riva (% r p Rea or te s )* l Es açõ ecto tat es r( Equ e Proje Próp %) c ts rias Equ ipam ipm en ent tos Tot a Em l de plo em yee pr ega s dos Pes s o Aca al G dem ra ic d dua egr do Var ee p i a erso ç Ran ão nne k V de l aria Po tion siç 16/ ão 1 17 6/ 17 Seg m Act en ivit to y** de Atu açã o**

General Contractors Rank

Pos Pos ição i

n

36

MATEC ENGENHARIA (1)

SP

268.031

4%

479.658

0

100

0

0

280

140

4

B;D;F;J;Q;S;T;U;V;X

37

A.YOSHII ENGENHARIA

PR

259.262

-18%

370.349

0

14

86

3265

1059

105

-7

P;Q;R;S;T

38

SÁ CAVALCANTE

RJ

245.940

-13%

998.527

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

0

N/I

(11) 4083-5100 www.bnengenharia.com.br recursoshumanos@bnengenharia.com.br

SP

245.850

43%

16.592

0

100

0

0

250

80

18

P,Q,R,S,T,U,V

40

ENGENHARIA E COMÉRCIO BANDEIRANTES

SP

237.382

11%

208.601

57

25

18

657

891

63

9

A;C;E;I;O;R

41

PASSARELLI

SP

233.922

-20%

219.172

70

25

5

199

1500

200

-6

A,B,C,I,J,K,L,O,P,Q,R,S,T

42

SETEP CONSTRUÇÕES

SC

233.719

-19%

144.398

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

-5

N/I

39

BN ENGENHARIA (1)

CARIOCA ENGENHARIA 43

(21) 3891-2200 www.cariocaengenharia.com.br comunicacao@cariocaengenharia.com.br

RJ

232.694

-73%

299.812

90

10

0

70

300

50

-33

A,B,C,D,E,F,G,H,I,J,K,M,O,P,Q,T,U

44

ENGEFORM ENGENHARIA

SP

230.464

4%

356.750

53

47

0

291

1577

233

3

A;B;C;D;H;I;N;O;P;Q;R;S;T;U;V;X

45

EMCCAMP RESIDENCIAL

MG

230.404

-25%

415.861

98

0

2

142

447

116

-12

P,S

46

J. MALUCELLI CONSTRUTORA DE OBRAS

PR

222.052

-33%

442.069

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

-18

B,A,O

47

CONSTRUTORA FONSECA & MERCADANTE (1)

SP

219.577

-31%

14.422

0

100

0

0

150

80

-18

Q,R,T,U,V

48

CESBE (1)

PR

209.469

56%

140.425

0

100

0

442

350

45

20

A,B,C,E,I,J,N,O,Q,T

49

DOIS A ENGENHARIA (1)

RN

207.899

-12%

74.190

8

91

1

108

756

157

-1

O;P;R;S;T

50

CONSTRUTORA BARBOSA MELLO

MG

196.727

-58%

197.547

20

80

0

554

585

140

-28

A,B,C,E,H,I,J,K,M,N,O,Q,T

51

CONSTRAN

SP

194.401

-79%

944.057

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

-42

N/I

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável

(**) Segmentos de atuação / Activities:

A

Obras Rodoviárias / Highways

H

Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants

B

Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams

I

Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts

C

Túneis / Tunnels

J

Aeroportos / Airports

D

Obras Portuárias / Ports

K

Oleodutos / Gasodutos / Pipelines

E

Obras Ferroviárias / Railways

L

Telecomunicações / Telecommunications

F

Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants

M

Obras Metroviárias / Subway

G

Plataformas Offshore / Offshore Platforms

N

Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines

O P Q R S T U V

Obras de Saneamento / Water & Sewerage Edifícios Residenciais / Residential Building Edifícios Comerciais / Office Buildings Condomínios Horizontais / Horizontal Condos Incorporações / Real Estate Projects Edificações para Fábricas / Industrial Plants Shopping Centers / Shopping Malls Hotéis / Hotels

www.revistaoempreiteiro.com.br | 95


Construtoras

Ranking Geral 2018

Novas instalações da Gráfica Gonçalves, em Cajamar (SP). A obra é da Âncora Engenharia

e

Est a Sta do t

tion

Pos Pos ição i

any

Em Compresa p

201

8

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R

Var $x $x 1.0 1. 00) 00 Gro iação 0) ss R de eve Re nue cei Var ta 1 iati 6/1 on Pat 16/ 7 (% r 17 ) Net imôn (%) Wo io rth Líq (R$ ui d x 1. o 2 000 01 7 (R ) Con $x t Rev rato 1.0 enu s P 00) e fr úbl o i m c Con gov os (% ern )* Rev trato me enu s P nt ( %) e fr riva om do Inc p s o riva (% r p Rea or te s )* l Es açõ ecto tat es r( Equ e Proje Próp %) c ts rias Equ ipam ipm en ent tos Tot a Em l de plo em yee pr ega s dos Pes s o Aca al G dem ra ic d dua egr do Var ee p i a erso ç Ran ão nne k V de l aria Po tion siç 16/ ão 1 17 6/ 17 Seg m Act en ivit to y** de Atu açã o**

General Contractors Rank

52

A.YOSHII MARINGÁ

PR

187.273

-20%

115.886

0

0

100

2088

458

33

53

FBS CONSTRUÇÃO

SP

186.678

-34%

166.902

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

(11) 4550-6301 www.concrejato.com.br comercial@concrejato.com.br

RJ

180.954

38%

81.538

44

56

0

0

1134

146

55

GOETZE LOBATO ENGENHARIA

PR

179.236

36%

113.740

95

5

0

291

502

79

56

YTICON

PR

171.292

-11%

86.462

0

0

100

1279

516

34

-4

P,Q,S

57

PERNAMBUCO CONSTRUTORA

PE

168.944

-38%

254.001

0

21

79

157

733

39

-33

A;B;D;I;O;P;Q;R;S;T;U

58

KTM ADMINISTRAÇÃO E ENGENHARIA

MG

168.498

-8%

50.411

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

-4

N/I

59

CTESA

RJ

167.142

142%

25.924

100

0

0

50

271

28

29

A

60

CONPASUL CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS

RS

165.443

-20%

247.568

48

52

0

306

614

40

-10

A,B,C,I,J,O

61

THÁ ENGENHARIA (1)

PR

148.749

117%

43.262

14

75

11

940

298

79

-30

J,P,Q,R,S,T,U,V,X

62

CAMARGO CORRÊA INFRA

SP

142.359

-28%

236.067

18

82

0

1040

7262

353

63

LAFEM ENGENHARIA

RJ

140.431

-9%

6.400

0

100

0

126

269

35

-2

H,J,L,P,Q,R,S,T,U,V

64

INTER CONSTRUTORA E INCORPORADORA

MG

134.926

53%

20.725

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

13

N/I

65

JM TERRAPLANAGEM E CONSTRUÇÕES

DF

133.762

-18%

78.571

85

15

0

402

1049

120

-5

A;B;C;I;J;O

66

IVAI ENGENHARIA DE OBRAS

PR

133.298

29%

203.312

100

0

0

157

330

31

7

A,B,C,D,E,I,J,M,O,T

67

CARVALHO HOSKEN ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES

RJ

132.521

101%

15.003

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

23

N/I

54

CONCREJATO ENGENHARIA

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável Obras Rodoviárias / Highways

H

Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants

B

Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams

I

Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts

C

Túneis / Tunnels

J

Aeroportos / Airports

D

Obras Portuárias / Ports

K

Oleodutos / Gasodutos / Pipelines

E

Obras Ferroviárias / Railways

L

Telecomunicações / Telecommunications

F

Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants

M

Obras Metroviárias / Subway

G

Plataformas Offshore / Offshore Platforms

N

Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines

| J u l h o /A g o s to 2018

P;Q;S N/I

-54

A,C,D,E,H,I,J,K,M,O,P,Q,S,T,U,V,X

A,D,H,I,K,L,N,O,P,R,T

A,B,C,D,E,F,H,I,J,K,M,N,O,T

(**) Segmentos de atuação / Activities:

A

96 |

-6

O P Q R S T U V

Obras de Saneamento / Water & Sewerage Edifícios Residenciais / Residential Building Edifícios Comerciais / Office Buildings Condomínios Horizontais / Horizontal Condos Incorporações / Real Estate Projects Edificações para Fábricas / Industrial Plants Shopping Centers / Shopping Malls Hotéis / Hotels



Construtoras

Ranking Geral 2018

e

Est a Sta do t

tion

Pos Pos ição i

any

Em Compresa p

201

8

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R

Var $x $x 1.0 1. 00) 00 Gro iação 0) ss R de eve Re nue cei Var ta 1 iati 6/1 on Pat 16/ 7 (% r 17 ) Net imôn (%) Wo io rth Líq (R$ ui d x 1. o 2 000 01 7 (R ) Con $x t Rev rato 1.0 enu s P 00) e fr úbl o i m c Con gov os (% ern )* Rev trato me enu s P nt ( %) e fr riva om do Inc p s o riva (% r p Rea or te s )* l Es açõ ecto tat es r( Equ e Proje Próp %) c ts rias Equ ipam ipm en ent tos Tot a Em l de plo em yee pr ega s dos Pes s o Aca al G dem ra ic d dua egr do Var ee p i a erso ç Ran ão nne k V de l aria Po tion siç 16/ ão 1 17 6/ 17 Seg m Act en ivit to y** de Atu açã o**

General Contractors Rank

68

CETENCO ENGENHARIA

SP

131.818

-45%

915.576

100

0

0

160

338

26

-24

A,B,C,D,EI,J,M,N,O,P,Q,R,T

69

CONSTRUTORA ATERPA

MG

128.985

-36%

78.605

32

68

0

390

964

70

-18

A,B,C,D,E,I,J,O

70

TORC

MG

128.899

-2%

150.743

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

71

MOURA DUBEUX ENGENHARIA

PE

125.065

74%

634.072

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

72

SPAVIAS ENGENHARIA

SP

120.107

-51%

94.708

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

73

AUGUSTO VELLOSO

SP

111.005

10%

72.875

98

2

0

42

197

34

2

C,E,I,J,K,M,O,P,Q,R,S,T,U,V

74

JOÃO FORTES ENGENHARIA

RJ

110.717

-59%

515.832

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

-19

N/I

(11) 5635–9700 www.ancoraengenharia.com.br comercial@ancoraengenharia.com.br

GO

110.171

5%

58.045

0

100

0

40

60

33

76

CIMCOP

MG

102.866

0%

74.693

39

61

0

235

640

42

-2

A,B,C,D,E,I,J,K,M,O,T,X

77

TRANENGE CONSTRUÇÕES (1)

SP

101.211

18%

29.229

0

100

0

75

281

23

3

A,E,I,M,P,Q,T,U,V

78

CURY CONSTRUTORA

SP

98.427

-61%

375.541

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

79

ESSE ENGENHARIA

PE

96.066

13%

38.178

97

3

0

213

532

45

3

A,B,I,J

80

MASCARENHAS BARBOSA ROSCOE

MG

94.563

15%

43.885

0

100

0

889

777

52

4

A,B,C,D,U,J,O,Q,T,U

81

CONSTRUTORA CAPARAÓ

MG

94.081

10%

28.702

0

0

100

83

360

55

0

P,Q,U,V

82

SBS ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES

RS

91.538

41%

60.337

73

27

0

177

379

43

9

A,B,D,E,I,J,M,O

83

SCOPUS CONSTRUTORA E INCORPORADORA

SP

88.865

3%

29.717

100

0

0

15

72

21

-4

I,P,Q,R,S,T,U,V

75

ÂNCORA ENGENHARIA

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável Obras Rodoviárias / Highways

H

Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants

B

Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams

I

Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts

C

Túneis / Tunnels

J

Aeroportos / Airports

D

Obras Portuárias / Ports

K

Oleodutos / Gasodutos / Pipelines

E

Obras Ferroviárias / Railways

L

Telecomunicações / Telecommunications

F

Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants

M

Obras Metroviárias / Subway

G

Plataformas Offshore / Offshore Platforms

N

Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines

| J u l h o /A g o s to 2018

14

N/I N/I

L,N,O,P,Q,R,S,T,U,V

N/I

(**) Segmentos de atuação / Activities:

A

98 |

N/I

O P Q R S T U V

Obras de Saneamento / Water & Sewerage Edifícios Residenciais / Residential Building Edifícios Comerciais / Office Buildings Condomínios Horizontais / Horizontal Condos Incorporações / Real Estate Projects Edificações para Fábricas / Industrial Plants Shopping Centers / Shopping Malls Hotéis / Hotels



Construtoras

Ranking Geral 2018

A Reta Engenharia participou da gestão executiva, planejamento e controle da qualidade das obras da barragem Nova Santarém, de propriedade da Samarco

e

Est a Sta do t

tion

Pos Pos ição i

any

Em Compresa p

201

8

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R

Var $x $x 1.0 1. 00) 00 Gro iação 0) ss R de eve Re nue cei Var ta 1 iati 6/1 on Pat 16/ 7 (% r 17 ) Net imôn (%) Wo io rth Líq (R$ ui d x 1. o 2 000 01 7 (R ) Con $x t Rev rato 1.0 enu s P 00) e fr úbl o i m c Con gov os (% ern )* Rev trato me enu s P nt ( %) e fr riva om do Inc p s o riva (% r p Rea or te s )* l Es açõ ecto tat es r( Equ e Proje Próp %) c ts rias Equ ipam ipm en ent tos Tot a Em l de plo em yee pr ega s dos Pes s o Aca al G dem ra ic d dua egr do Var ee p i a erso ç Ran ão nne k V de l aria Po tion siç 16/ ão 1 17 6/ 17 Seg m Act en ivit to y** de Atu açã o**

General Contractors Rank

84

VILASA CONSTRUTORA

MG

86.664

-30%

64.920

89

11

0

352

331

34

-14

A,B,I,J,O,P,R,U

85

LIBERCON ENGENHARIA (1)

SP

82.476

55%

14.604

0

100

0

4

107

78

-42

J,P,Q,R,S,T,U,V,X

86

ACA BRASIL

RJ

72.445

-25%

43.454

30

70

0

16

490

51

-10

A,B,C,D,E,I,J,K,M,O,P,Q,R,S,T,U,V,X

87

GB GABRIEL BACELAR CONSTRUÇÕES

PE

70.063

-19%

132.683

0

3

97

19

119

27

-9

P,Q,S

88

CONSTRUTORA MELLO DE AZEVEDO

MG

68.082

-4%

40.259

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

-2

N/I

89

LAVITTA ENGENHARIA CIVIL (1)

PR

67.530

45%

9.085

0

100

0

12

195

20

12

H,Q,T

90

SANTA BÁRBARA CONSTRUÇÕES

MG

66.847

420%

2.329

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

43

N/I

91

L MARQUEZZO

BA

64.475

-52%

128.267

7

0

93

60

424

33

-24

P,R,S

92

TECCON

RS

59.921

33%

46.429

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

11

N/I

93

AZEVEDO E TRAVASSOS

SP

58.389

-58%

-53.908

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

-27

N/I

94

CONTER CONSTRUÇÕES

SP

58.377

8%

143.437

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

1

N/I

95

EVEN CONSTRUTORA E INCORPORADORA

SP

57.901

-14%

2.005.904

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

-6

N/I

96

INFRACON ENGENHARIA E COMÉRCIO

MG

55.455

11%

64.497

90

10

0

32

320

30

3

A,I,K,O,P,Q,R

97

CONSTRUTORA CENTRO LESTE

GO

55.159

62%

36.506

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

98

CONSTRUTORA ARTEC

DF

52.823

2%

87.109

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

-1

N/I

99

AMEC CONSTRUTORA

PA

51.809

-24%

44.266

0

96

4

58

366

65

-12

O,P,R,S,V

100

TRIER ENGENHARIA

DF

46.821

2%

101.056

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

2

N/I

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável

(**) Segmentos de atuação / Activities:

A

Obras Rodoviárias / Highways

H

Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants

B

Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams

I

Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts

C

Túneis / Tunnels

J

Aeroportos / Airports

D

Obras Portuárias / Ports

K

Oleodutos / Gasodutos / Pipelines

E

Obras Ferroviárias / Railways

L

Telecomunicações / Telecommunications

F

Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants

M

Obras Metroviárias / Subway

G

Plataformas Offshore / Offshore Platforms

N

Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines

100 |

| J u l h o /A g o s to 2018

N/I

O P Q R S T U V

Obras de Saneamento / Water & Sewerage Edifícios Residenciais / Residential Building Edifícios Comerciais / Office Buildings Condomínios Horizontais / Horizontal Condos Incorporações / Real Estate Projects Edificações para Fábricas / Industrial Plants Shopping Centers / Shopping Malls Hotéis / Hotels



Construtoras

Ranking Geral 2018

Execução de obras de revitalização, pela JM Terraplenagem e Construções, nas rodovias BR-070/GO, BR-070/DF e BR-080/DF para o Dnit

e

Est a Sta do t

tion

Pos Pos ição i

any

Em Compresa p

201

8

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R

Var $x $x 1.0 1. 00) 00 Gro iação 0) ss R de eve Re nue cei Var ta 1 iati 6/1 on Pat 16/ 7 (% r 17 ) Net imôn (%) Wo io rth Líq (R$ ui d x 1. o 2 000 01 7 (R ) Con $x t Rev rato 1.0 enu s P 00) e fr úbl o i m c Con gov os (% ern )* Rev trato me enu s P nt ( %) e fr riva om do Inc p s o riva (% r p Rea or te s )* l Es açõ ecto tat es r( Equ e Proje Próp %) c ts rias Equ ipam ipm en ent tos Tot a Em l de plo em yee pr ega s dos Pes s o Aca al G dem ra ic d dua egr do Var ee p i a erso ç Ran ão nne k V de l aria Po tion siç 16/ ão 1 17 6/ 17 Seg m Act en ivit to y** de Atu açã o**

General Contractors Rank

101

EBEC

MG

46.261

-8%

62.613

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

102

CONSTRUTORA VIERO

RS

45.870

47%

37.034

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

103

PERFIL ENGENHARIA

MG

42.136

46%

24.035

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

104

GERAES CONSTRUTORA (1)

MG

41.194

-29%

10.988

0

100

0

45

331

35

-11

B,I,P,Q,R,S,T,U,V

105

ENGEXATA

CE

40.513

-24%

111.006

37

0

63

13

262

25

-9

A;E;P;S

106

CONSTRUTORA PELOTENSE

RS

38.671

-35%

71.536

82

18

0

280

205

25

-12

A;I;J;O;R

107

PERVILLE

SC

36.538

62%

135.899

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

108

CONSTRUTORA ANASTACIO

SP

35.613

-24%

17.013

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

10

N/I N/I

PLANES ENGENHARIA (1) 109

(81) 3039-5266 www.planesengenharia.com.br comercial@planesengenharia.com.br

PE

34.677

91%

2.771

48

52

0

28

320

26

110

TERPA CONSTRUÇÕES

CE

31.617

2%

17.908

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

111

OAS ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO

SP

31.319

369%

301.277

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

112

CONSTRUTORA DELMAN SAMPAIO

AL

29.304

9%

54.172

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

3

113

BASEVI CONSTRUÇÕES

DF

28.010

7%

22.368

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

3

114

EZTEC EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES

SP

27.115

52%

2.535.342

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

115

SUGOI

SP

23.527

-44%

6.755

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

116

ANDRADE RIBEIRO

PR

22.996

-35%

28.109

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

117

DAN-HEBERT ENGENHARIA

GO

21.782

36%

285.826

100

0

0

0

682

45

dhe@danhebert.com.br

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável Obras Rodoviárias / Highways

H

Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants

B

Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams

I

Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts

C

Túneis / Tunnels

J

Aeroportos / Airports

D

Obras Portuárias / Ports

K

Oleodutos / Gasodutos / Pipelines

E

Obras Ferroviárias / Railways

L

Telecomunicações / Telecommunications

F

Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants

M

Obras Metroviárias / Subway

G

Plataformas Offshore / Offshore Platforms

N

Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines

| J u l h o /A g o s to 2018

-9

A,I,O,Q,R,S,T,V

N/I

N/I

A,I,J,M,O,P,Q,R,U

(**) Segmentos de atuação / Activities:

A

102 |

15

O P Q R S T U V

Obras de Saneamento / Water & Sewerage Edifícios Residenciais / Residential Building Edifícios Comerciais / Office Buildings Condomínios Horizontais / Horizontal Condos Incorporações / Real Estate Projects Edificações para Fábricas / Industrial Plants Shopping Centers / Shopping Malls Hotéis / Hotels



Construtoras

Ranking Geral 2018

A Concrejato Engenharia realizou o restauro das fachadas do Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro (RJ), incluindo recuperação total das esquadrias e seus sistemas

e

Est a Sta do t

tion

Pos Pos ição i

any

Em Compresa p

201

8

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R

Var $x $x 1.0 1. 00) 00 Gro iação 0) ss R de eve Re nue cei Var ta 1 iati 6/1 on Pat 16/ 7 (% r 17 ) Net imôn (%) Wo io rth Líq (R$ ui d x 1. o 2 000 01 7 (R ) Con $x t Rev rato 1.0 enu s P 00) e fr úbl o i m c Con gov os (% ern )* Rev trato me enu s P nt ( %) e fr riva om do Inc p s o riva (% r p Rea or te s )* l Es açõ ecto tat es r( Equ e Proje Próp %) c ts rias Equ ipam ipm en ent tos Tot a Em l de plo em yee pr ega s dos Pes s o Aca al G dem ra ic d dua egr do Var ee p i a erso ç Ran ão nne k V de l aria Po tion siç 16/ ão 1 17 6/ 17 Seg m Act en ivit to y** de Atu açã o**

General Contractors Rank

118

CONSTRUTORAS SOLIDUM

RJ

20.670

-18%

25.299

0

60

40

12

116

22

119

CONSTRUTORA LYTORANEA

RJ

19.681

-73%

130.788

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

120

TETO CONSTRUTORA

SP

19.620

-15%

14.113

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

121

MBIGUCCI

SP

18.123

-17%

174.054

0

0

100

104166

43

13

P;Q;R;S;T

122

CONSTRUTORA BETA

CE

17.954

6%

36.784

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

123

R.YAZBEK

SP

17.724

-1%

3.468

0

50

50

0

174

47

2

P;Q;R;S;T;U;V;X

124

PRO DOMO CONSTRUTORA

MG

17.544

36%

17.166

0

0

100

6

18

9

8

P,S

125

ELGLOBAL CONSTRUTORA

MG

16.723

-22%

39.770

10

0

90

0

85

20

-5

B,I,L,N,N,O,P,Q,E,S,T,U,V,X

126

LAMB CONSTRUÇÕES E ENGENHARIA (1)

RS

16.562

-60%

7.802

N/I

N/I

N/I

-21

N/I

127

MARQUES CONSTRUTORA

SP

15.760

-76%

321.121

0

0

100

143

148

19

-35

P,S

128

SERGIO PORTO ENGENHARIA LTDA

SP

14.337

-20%

9.406

0

0

100

15

8

6

-1

P,Q,R,S,T,U,V

129

INCORPORARE EMPREENDIMENTOS

PR

13.964

35%

5.706

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

7

N/I

130

TEIXEIRA DUARTE

SP

13.232

8%

464.424

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

131

CONSTRUTORA INDUSTRIAL SÃO LUIZ

MS

13.125

35%

20.928

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

132

CR2 EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS

RJ

12.312

-28%

184.271

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

133

CONSTRUTORA SULTEPA

RS

11.537

0%

197.089

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

134

RODOBENS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS (RNI)

SP

11.184

124%

641.375

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável Obras Rodoviárias / Highways

H

Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants

B

Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams

I

Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts

C

Túneis / Tunnels

J

Aeroportos / Airports

D

Obras Portuárias / Ports

K

Oleodutos / Gasodutos / Pipelines

E

Obras Ferroviárias / Railways

L

Telecomunicações / Telecommunications

F

Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants

M

Obras Metroviárias / Subway

G

Plataformas Offshore / Offshore Platforms

N

Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines

| J u l h o /A g o s to 2018

O,P,Q,S,T,X N/I

-2

N/A

N/I

N/I N/I

10

N/I

(**) Segmentos de atuação / Activities:

A

104 |

-1

O P Q R S T U V

Obras de Saneamento / Water & Sewerage Edifícios Residenciais / Residential Building Edifícios Comerciais / Office Buildings Condomínios Horizontais / Horizontal Condos Incorporações / Real Estate Projects Edificações para Fábricas / Industrial Plants Shopping Centers / Shopping Malls Hotéis / Hotels



Construtoras

Ranking Geral 2018

Terreno onde está sendo construída a nova unidade da Bio-Manguinhos/ Fiocruz, no Rio de Janeiro (RJ), que abrigará a maior fábrica da América Latina de vacinas. A Concremat Engenharia é responsável pelo gerenciamento e fiscalização das obras

e

Est a Sta do t

tion

Pos Pos ição i

any

Em Compresa p

201

8

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R

Var $x $x 1.0 1. 00) 00 Gro iação 0) ss R de eve Re nue cei Var ta 1 iati 6/1 on Pat 16/ 7 (% r 17 ) Net imôn (%) Wo io rth Líq (R$ ui d x 1. o 2 000 01 7 (R ) Con $x t Rev rato 1.0 enu s P 00) e fr úbl o i m c Con gov os (% ern )* Rev trato me enu s P nt ( %) e fr riva om do Inc p s o riva (% r p Rea or te s )* l Es açõ ecto tat es r( Equ e Proje Próp %) c ts rias Equ ipam ipm en ent tos Tot a Em l de plo em yee pr ega s dos Pes s o Aca al G dem ra ic d dua egr do Var ee p i a erso ç Ran ão nne k V de l aria Po tion siç 16/ ão 1 17 6/ 17 Seg m Act en ivit to y** de Atu açã o**

General Contractors Rank

135

IDIBRA

CE

10.654

15%

169.149

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

136

MERISA

PR

9.384

132%

74.173

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

137

J DANTAS

MG

6.421

26%

43.711

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

138

HELBOR EMPREENDIMENTOS

SP

5.711

35%

1.365.205

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

139

TRISUL

SP

4.671

-44%

521.971

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

140

VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA

SP

4.000

82%

-65.964

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

141

MENDES JUNIOR ENGENHARIA

MG

3.927

-11%

-9.592

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

(11) 4095-7500 www.planoeplano.com.br

SP

3.804

374%

41.613

0

0

100

200

413

151

P,Q,R,S

143

NEOPUL

SP

3.478

-4%

3.323

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

144

PRAENG ENGENHARIA

ES

3.111

1180%

656

0

100

0

5

45

6

A;C;D;E;I;O;T

145

RODAN ENGENHARIA

CE

2.764

-85%

9.564

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

146

CONSTRUTORA ADRIÁTICA

PR

2.593

-49%

5.054

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

147

CONSTRUTORA YAZIGI

SP

2.589

-66%

7.786

0

100

0

7

2

2

148

TRENA TERRAPLENAGEM E CONSTRUÇÕES

MG

2.579

-54%

21.699

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

149

CONSTRAL CONSTRUTORA ARAUJO

MG

2.395

-39%

3.039

65

25

10

50

60

12

2

E;P;Q;T;X

150

CONSTRUTORA ADOLPHO LINDENBERG

SP

1.950

-59%

24.218

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

-3

N/I

151

FIBRA EXPERTS

SP

313

145%

429.299

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

142

PLANO & PLANO

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável Obras Rodoviárias / Highways

H

Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants

B

Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams

I

Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts

C

Túneis / Tunnels

J

Aeroportos / Airports

D

Obras Portuárias / Ports

K

Oleodutos / Gasodutos / Pipelines

E

Obras Ferroviárias / Railways

L

Telecomunicações / Telecommunications

F

Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants

M

Obras Metroviárias / Subway

G

Plataformas Offshore / Offshore Platforms

N

Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines

| J u l h o /A g o s to 2018

N/I N/I

6

15

-6

N/I

N/I

P;Q;R;S;U N/I

N/I

(**) Segmentos de atuação / Activities:

A

106 |

18

O P Q R S T U V

Obras de Saneamento / Water & Sewerage Edifícios Residenciais / Residential Building Edifícios Comerciais / Office Buildings Condomínios Horizontais / Horizontal Condos Incorporações / Real Estate Projects Edificações para Fábricas / Industrial Plants Shopping Centers / Shopping Malls Hotéis / Hotels



Montagem Industrial Ranking Geral 2018

Os módulos M-07 e M-10 da FPSO P-77 da Petrobras foram montados pela Niplan Engenharia, em Rio Grande (RS)

611.889

12%

0

100

40

4150

310

1

A,B,E,F,H,I,J,K,M,O

2

UTC

SP

477.571

-61%

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

-1

N/I

3

TABOCAS PARTICIPAÇÕES EMPREENDIMENTOS

MG

390.863

-7%

3

97

614

2793

233

1

G

4

ENESA ENGENHARIA

SP

372.653

-16%

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

-1

N/I

5

TEMON

SP

309.352

6%

0

100

2960

1460

150

3

B;D;K;O

6

IMC SASTE

SP

271.343

-11%

93

7

13280

2001

171

1

B;E;H;J;K;M

7

MILPLAN ENGENHARIA

MG

250.196

-29%

0

100

114

2168

120

8

TECKMA ENGENHARIA (1)

SP

242.001

17%

0

100

25

1200

145

3

B;D;E;F;G;H;K;L;N;O

9

MIP ENGENHARIA (1)

MG

208.511

-14%

0

100

98

1190

108

0

E,H,J,K,L,M,O

10

MONTCALM MONTAGENS INDUSTRIAIS

SP

175.415

-52%

0

100

2000

4000

298

-5

K,P

11

DELP ENGENHARIA MECÂNICA

MG

131.106

29%

0

100

661

387

55

-11

A,C,E,H,J,K,L,M

12

HERSA ENGENHARIA E SERVIÇOS

SP

118.258

61%

87

13

25000

350

98

6

C,D,E,H,I,K,N,O

Obras Rodoviárias / Highways

H

Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants

B

Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams

I

Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts

C

Túneis / Tunnels

J

Aeroportos / Airports

D

Obras Portuárias / Ports

K

Oleodutos / Gasodutos / Pipelines

E

Obras Ferroviárias / Railways

L

Telecomunicações / Telecommunications

F

Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants

M

Obras Metroviárias / Subway

G

Plataformas Offshore / Offshore Platforms

N

Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines

| J u l h o /A g o s to 2018

ty* *

Seg Act men ivi to

ree pe

E,H,K,L

(**) Segmentos de atuação / Activities:

A

108 |

ado s Pes s o Aca al G dem ra ic d dua eg do

e

Est a Sta do t

any

Em Compresa p

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável

plo em yee pr eg s

8 201 tion

Pos Pos ição i

NIPLAN ENGENHARIA

de Atu açã o**

SP

1

rso Var nne l Raniação k V de aria Po tion siç 16/ ão 1 17 6/ 17

Tot a Em l de

(11) 5546-1999 www.niplan.com.br niplan@niplan.com.br

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R

$x $x Var 1.0 1. 00) 00 Gro iação 0) ss R de eve Re nue cei Var ta 1 iati 6/1 on Con 16/ 7 (% 17 ) Rev trato (%) enu s P e fr úbl om ico gov s (% ern )* me nt ( Con %) t Rev rato enu s P e fr riva om do priv s ( ate %)* Equ sec tor Equ ipam (%) ipm en t ent os

Mechanical and Electrical Contractors General Rank

O P Q R S T U V

Obras de Saneamento / Water & Sewerage Edifícios Residenciais / Residential Building Edifícios Comerciais / Office Buildings Condomínios Horizontais / Horizontal Condos Incorporações / Real Estate Projects Edificações para Fábricas / Industrial Plants Shopping Centers / Shopping Malls Hotéis / Hotels



Montagem Industrial Ranking Geral 2018

de Atu açã o** ty* *

Seg Act men ivi to

ree pe

ado s Pes s o Aca al G dem ra ic d dua eg do

plo em yee pr eg s

Tot a Em l de

e

Est a Sta do t

tion

Pos Pos ição i

any

Em Compresa p

201

8

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R

$x $x Var 1.0 1. 00) 00 Gro iação 0) ss R de eve Re nue cei Var ta 1 iati 6/1 on Con 16/ 7 (% 17 ) Rev trato (%) enu s P e fr úbl om ico gov s (% ern )* me nt ( Con %) t Rev rato enu s P e fr riva om do priv s ( ate %)* Equ sec tor Equ ipam (%) ipm en ent tos

Mechanical and Electrical Contractors General Rank

rso Var nne l Raniação k V de aria Po tion siç 16/ ão 1 17 6/ 17

Montagem da Milplan da primeira ponte pênsil do Brasil utilizada para suportar um transportador de correia, da Vale, na Mina de Fábrica Nova, em Mariana (MG)

13

MCM MONTAGENS INDUSTRIAIS

PE

116.912

9%

0

100

265429

1419

97

3

B,E,H,K,O

14

GTEL GRUPO TÉCNICO DE ELETROMECÂNICA

SP

70.425

-47%

0

100

42

464

35

-1

D;E;H;I;K;O;P

15

QUALIENG

SP

67.123

-49%

0

100

2318

740

290

-1

B;C;D;E;G;H;I;K;M;N;O

16

PLANEM ENGENHARIA E ELETRICIDADE (1)

SP

61.102

-14%

0

100

101

379

42

3

D,I,K,N,O

17

EBSE ENGENHARIA DE SOLUÇÕES

RJ

56.892

-7%

69

31

3180

221

32

4

K,L,O,P

(11) 3933 5133 www.sanhidrel-engekit.com.br

SP

52.790

-29%

0

100

80

580

20

-1

O

ELCO

PR

47.820

162%

0

100

10

100

10

4

K

(11) 4582-1677 www.jpaengenharia.com.br

SP

43.463

108%

0

100

N/I

376

N/I

21

VETOR TECNOLOGIA

PR

43.015

217%

0

100

3785

343

70

3

E,H,J

22

WH ENGENHARIA

SP

21.437

-10%

0

100

0

32

17

0

K,O

23

MATHIAS ENGENHARIA

PR

10.619

48%

0

100

3785

343

70

4

E,H,J

24

COMAR CONSTRUÇÕES E MONTAGENS

GO

3.938

-17%

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

25

ETC INDUSTRIAL

MG

2.179

76%

0

100

875

37

4

18 19 20

SANHIDREL ENGEKIT

JPA ENGENHARIA CONSTRUÇÃO E MONTAGEM

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável Obras Rodoviárias / Highways

H

Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants

B

Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams

I

Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts

C

Túneis / Tunnels

J

Aeroportos / Airports

D

Obras Portuárias / Ports

K

Oleodutos / Gasodutos / Pipelines

E

Obras Ferroviárias / Railways

L

Telecomunicações / Telecommunications

F

Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants

M

Obras Metroviárias / Subway

G

Plataformas Offshore / Offshore Platforms

N

Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines

| J u l h o /A g o s to 2018

N/I

-25

K,L,O,P

(**) Segmentos de atuação / Activities:

A

110 |

B;D;E;F;G;H;K;L;N;O

O P Q R S T U V

Obras de Saneamento / Water & Sewerage Edifícios Residenciais / Residential Building Edifícios Comerciais / Office Buildings Condomínios Horizontais / Horizontal Condos Incorporações / Real Estate Projects Edificações para Fábricas / Industrial Plants Shopping Centers / Shopping Malls Hotéis / Hotels


No

n

Projetistas & gerenciadoras Ranking Geral 2018

Início das operações do Sistema Jaguari-Atibainha da Sabesp em São Paulo. Obra supervisionada pela TPF Engenharia

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R

8

e

Est a Sta do t

any

Em Compresa p

201 tion

Pos Pos ição i

ana nue f e Ger gem rom enc ent con iam (%) stru ent ctio o (% Pro n ) Rev jetos enu de e fr Arq om ui Arc tet hite ura Ou ctu (% t r a re D )* Rev s A esig enu tiv n (% e fr ida om de ) s o * t her Tot acti a l viti Em de es ( plo em %) yee pr e s g Pes ado s s o Aca al G dem ra ic d dua egr do Var ee p i a erso ç Ran ão nne k V de l aria Po tion siç 16/ ão 1 17 6/ 17 Seg m Act en ivit to y** de Atu açã o**

$x $x Va 1.0 1. Gro riaçã 00) 00 0) ss R o d eve e R nue ec Var eita iati 16 on Pr 16/ /17 17 Rev ojeto (%) enu s d e fr e E om ng eng enh ine ari erin a ( g p %) roje * Pro cts j e (%) Rev tos d e m

Engineering Consultants General Rank

1

CONCREMAT ENGENHARIA

RJ

528.730

-31%

18

70

0

12

2685

1139

0

A,B,C,D,E,F,G,J,K,L,M,N,O,P,Q,R,S,T,U,V

2

ARCADIS

SP

258.221

-32%

45

54

0

1

920

618

0

A;B;C;D;E;F;G;J;K;L;Q;R;S;T;U;V;X

3

PROGEN

SP

243.226

23%

20

54

0

26

1554

780

1

A,B,C,D,E,F,G,H,I,J,K,L,M,N,O,P,Q,R,S,T,U,V

4

ATHIÉ WOHNRATH

SP

231.840

29%

60

10

30

0

700

485

5

L.A FALCÃO BAUER

SP

220.993

-13%

50

8

5

37

1972

486

(31) 3614-6000 www.telsan.com.br comercial@telsan.com.br

MG

185.595

10%

11

67

2

20

1205

401

7

EPC ENGENHARIA

MG

147.978

-7%

39

61

0

0

1291

277

0

R,T,V

8

TRACTEBEL (LEME ENGENHARIA)

MG

144.009

-26%

41

57

0

2

542

375

-3

A,B,C,D,E,F,G,J,K,N,P,Q,R,S,T,U,V

(11) 2134-7577 www.egis-brasil.com.br contato@egis-brasil.com.br

SP

137.319

-16%

17

43

2

38

500

200

-3

A,D,F,H,I,J,K,L,M,N,R,S,T,U,X

10

COBRAPE

SP

128.627

-2%

80

20

0

0

433

388

2

R;S;U

11

PROSUL - PROJETOS, SUPERVISÃO E PLANEJAMENTO

SC

116.540

2%

25

60

10

5

725

227

2

A,B,C,D,E,F,I,J,K,L,M,N,R,S,T,U

12

ENGEVIX ENGENHARIA E PROJETOS

SP

115.811

-24%

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

-4

N/I

13

STE SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA

RS

115.031

1%

N/I

N/I

N/I

N/I

709

276

1

A;B;D;F;J;N;P;Q;R;S;T;U;V

14

INTERTECHNE CONSULTORES

PR

112.181

-26%

96

4

0

0

311

139

-5

B,C,E,F,G,H,I,K,L,N,R,S

ES

103.446

11%

0

100

0

0

497

239

3

R

SP

99.479

-32%

48

45

0

7

314

263

-6

A,B,E,F,J,K,N,P,Q,R,S,T,V

6

9

15

16

TELSAN ENGENHARIA E SERVIÇOS

EGIS

TIME NOW ENGENHARIA (27) 3041-7194 www.timenow.com.br comercial@timenow.com.br

POYRY

(11) 3472-6955 www.poyry.com.br contato.br@poyry.com

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável

K,O,Q,R,S,T,U,V,X

-2

A,B,C,D,E,F,G,H,I,J,K,L,M,N,O,P,Q,R,S,T,U,V,X

D,E,I,K,L,M,P,Q,R,T,U,V

(**) Segmentos de atuação / Activities:

A

Obras Rodoviárias / Highways

H

Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants

B

Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams

I

Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts

C

Túneis / Tunnels

J

Aeroportos / Airports

D

Obras Portuárias / Ports

K

Oleodutos / Gasodutos / Pipelines

E

Obras Ferroviárias / Railways

L

Telecomunicações / Telecommunications

F

Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants

M

Obras Metroviárias / Subway

G

Plataformas Offshore / Offshore Platforms

N

Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines

O P Q R S T U V

Obras de Saneamento / Water & Sewerage Edifícios Residenciais / Residential Building Edifícios Comerciais / Office Buildings Condomínios Horizontais / Horizontal Condos Incorporações / Real Estate Projects Edificações para Fábricas / Industrial Plants Shopping Centers / Shopping Malls Hotéis / Hotels

www.revistaoempreiteiro.com.br | 111


Projetistas & gerenciadoras Ranking Geral 2018

Nova sede da Qualidados, em Salvador (BA), empresa com 25 anos de experiência como especialista em gestão de projetos

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R

8

e

Est a Sta do t

any

Em Compresa p

201 tion

Pos Pos ição i

ana nue f e Ger gem rom enc ent con iam (%) stru ent ctio o (% Pro n ) Rev jetos enu de e fr Arq om ui Arc tet hite ura Ou ctu (% t r re D )* Rev as A esig enu tiv n (% e fr ida om de ) s o the * Tot r ac a l tivi Em de ties plo em (%) yee pr e s g Pes ado s s o Aca al G dem ra ic d dua egr do Var ee p i a erso Ran ção nne k V de l aria Po tion siç 16/ ão 1 17 6/ 17 Seg m Act en ivit to y** de Atu açã o**

$x $x Va 1.0 1. Gro riaçã 00) 00 0) ss R o d eve e R nue ec Var eita iati 16 on Pro 16/ /17 17 j Rev eto (%) enu s d e fr e E om ng eng enh ine ari erin a ( g p %) roje * Pro cts j (%) Rev etos d e m

Engineering Consultants General Rank

SP

87.586

-33%

93

7

0

0

195

159

-5

A;B;C;D;E;F;G;H;I;J;K;L;N;O;P;Q;R;S;T;U;V

(11) 3241-2789 www.lbreng.com.br lbr@lbreng.com.br

SP

78.444

1%

0

100

0

0

190

108

5

A;B;D;F;I;J;K;L;N;Q;R

ALLONDA AMBIENTAL

SP

75.467

24%

N/I

N/I

N/I

N/I

227

113

10

(11) 3149 3969 www.dynatest.com.br contato@dynatest.com.br

SP

75.291

52%

30

70

0

0

252

175

13

A,F,K,R,S

21

SGS ENGER ENGENHARIA

SP

74.557

-22%

5

80

5

10

209

81

-4

A,B,C,D,F,I,J,K,N,R,S,X

22

PROJEL

SP

70.145

-18%

10

70

0

20

1019

133

-2

A;B;C;D;E;F;H;I;J;K;L;M;N;Q;R;S;T;U;V

23

TÜV RHEINLAND DUCTOR

SP

68.683

-31%

0

100

0

0

266

94

-8

A;B;C;D;E;F;G;H;I;J;K;L;M;N;O;P;Q;R;S;T;U;V

(81) 3316 – 0700 www.tpfe.com.br tpfe@tpfe.com.br

PE

65.852

26%

30

70

0

0

260

100

8

A,B,C,D,E,F,J,K,N,O,R,S,T,U,V

25

LYON ENGENHARIA

MG

63.610

-13%

0

60

0

40

575

359

-1

B;E;F;P;Q;R;X

26

MAGNA

RS

59.414

9%

11

85

2

2

248

115

4

A;B;C;D;E;F;J;K;L;N;Q;R;S;T;U

27

SYSTRA

SP

58.176

-17%

25

0

0

75

453

158

-2

28

SONDOTÉCNICA

RJ

56.742

-42%

30

70

0

0

150

120

-12

A,B,C,D,E,F,G,H,I,J,K,L,M,N,O,P,Q,R,S,T,U,V

29

PLANSERVI ENGENHARIA

SP

53.501

-15%

N/I

N/I

N/I

N/I

207

126

-2

A;D;F;J;K;N;R;S;T;U;V;X

30

MAIA MELO ENGENHARIA

PE

53.362

2%

18

82

0

0

413

117

1

A;B;D;E;F;J;K;N;R;S;T;U;V

31

TÜV RHEINLAND SERVIÇOS INDUSTRIAIS

SP

48.083

-46%

0

95

0

5

181

124

A;B;C;D;E;F;G;H;I;J;K;L;M;N;O;P;Q;R;S;T;U;V;X

32

GENPRO

SP

46.807

60%

70

20

10

0

199

137

G,H,I,L,P,Q,R,T,V

17 18 19 20

24

PROMON ENGENHARIA LBR ENGENHARIA E CONSULTORIA

DYNATEST ENGENHARIA

TPF ENGENHARIA

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável

(**) Segmentos de atuação / Activities:

A

Obras Rodoviárias / Highways

H

Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants

B

Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams

I

Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts

C

Túneis / Tunnels

J

Aeroportos / Airports

D

Obras Portuárias / Ports

K

Oleodutos / Gasodutos / Pipelines

E

Obras Ferroviárias / Railways

L

Telecomunicações / Telecommunications

F

Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants

M

Obras Metroviárias / Subway

G

Plataformas Offshore / Offshore Platforms

N

Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines

112 |

| J u l h o /A g o s to 2018

O P Q R S T U V

Obras de Saneamento / Water & Sewerage Edifícios Residenciais / Residential Building Edifícios Comerciais / Office Buildings Condomínios Horizontais / Horizontal Condos Incorporações / Real Estate Projects Edificações para Fábricas / Industrial Plants Shopping Centers / Shopping Malls Hotéis / Hotels



Projetistas & gerenciadoras Ranking Geral 2018

Montagem de uma recuperadora pela MIP Engenharia em um projeto de mineração no Estado do Pará

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R

8

e

Est a Sta do t

any

Em Compresa p

201 tion

Pos Pos ição i

ENGEFOTO S.A.

ana nue f e Ger gem rom enc ent con iam (%) stru ent ctio o (% Pro n ) Rev jetos enu de e fr Arq om ui Arc tet hite ura Ou ctu (% t r re D )* Rev as A esig enu tiv n (% e fr ida om de ) s o the * Tot r ac a l tivi Em de ties plo em (%) yee pr e s g Pes ado s s o Aca al G dem ra ic d dua egr do Var ee p i a erso Ran ção nne k V de l aria Po tion siç 16/ ão 1 17 6/ 17 Seg m Act en ivit to y** de Atu açã o**

$x $x Va 1.0 1. Gro riaçã 00) 00 0) ss R o d eve e R nue ec Var eita iati 16 on Pro 16/ /17 17 j Rev eto (%) enu s d e fr e E om ng eng enh ine ari erin a ( g p %) roje * Pro cts j (%) Rev etos d e m

Engineering Consultants General Rank

PR

45.163

3%

21

40

0

0

216

87

1

A,B,C,E,F,J,K,L,M,N,R,S,U

(71) 3339-2600 www.qualidados.com.br contatoqd@qualidados.com.br

BA

45.084

-47%

0

100

0

0

615

344

-13

H,I,L,P,Q,R,S

35

TÜV SÜD BUREAU DE PROJETOS

SP

40.747

-2%

18

53

0

29

159

74

0

A;B;D;F;J;K;L;M;N;R;U

36

PRODEC CONSULTORIA

SP

38.890

19%

24

71

0

5

147

63

5

A,D,E,F,K,N.R.S.T

37

BECK DE SOUZA ENGENHARIA

RS

37.249

-7%

9

91

0

0

218

102

0

A,B,D,J,R,S,T,U

38

COBRAPI

ES

35.181

-3%

20

80

0

0

232

131

0

A;D;E;F;I;J;L;P;Q;R;S;T;V

39

KEMPETRO ENGENHARIA

BA

34.083

50%

38

17

0

45

369

111

40

GEOSISTEMAS ENGENHARIA E PLANEJAMENTO

PE

34.017

1%

40

45

10

5

325

100

-1

A;D;E;F;J;K;Q;R;S;T;U;V

41

LAGHI ENGENHARIA

AM

33.343

15%

51

27

5

17

190

54

7

A,D,E,F,I,J,K,R,S,T,U,V,X

42

PCE

RJ

29.446

-57%

65

12

7

16

100

50

-23

B,C,D,J,O,R,S,T,V,X

43

MPB ENGENHARIA

SC

26.858

-14%

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

0

N/I

44

EBEI

SP

26.665

6%

18

82

0

0

68

45

11

A,B,D,E,F,J,K,M,N,Q,R,S

45

MHA ENGENHARIA

SP

26.538

-16%

65

35

0

0

138

52

-1

F,H,I,K,L,M,N,O,Q,R,S,V

46

SENER SETEPLA

SP

25.876

44%

80

10

3

7

70

55

13

A;D;E;F;H;I;J;K;L;M;N;O;P;Q;R;S;T;U;V

47

A1 ENGENHARIA E GERENCIAMENTO

PR

23.006

2%

90

10

0

0

72

60

10

I;Q;R;S

48

WALM ENGENHARIA ABIENTAL

SP

22.117

43%

25

0

0

75

66

49

18

A;B;C;D;E;F;G;I;J;K;L;N;P;Q;R;S;U;X

33

34

(41) 3071-4200 www.engefoto.com.br

QUALIDADOS ENGENHARIA

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável

(**) Segmentos de atuação / Activities:

A

Obras Rodoviárias / Highways

H

Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants

B

Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams

I

Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts

C

Túneis / Tunnels

J

Aeroportos / Airports

D

Obras Portuárias / Ports

K

Oleodutos / Gasodutos / Pipelines

E

Obras Ferroviárias / Railways

L

Telecomunicações / Telecommunications

F

Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants

M

Obras Metroviárias / Subway

G

Plataformas Offshore / Offshore Platforms

N

Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines

114 |

| J u l h o /A g o s to 2018

C,H,I,L,P,Q,R,S,T,V

O P Q R S T U V

Obras de Saneamento / Water & Sewerage Edifícios Residenciais / Residential Building Edifícios Comerciais / Office Buildings Condomínios Horizontais / Horizontal Condos Incorporações / Real Estate Projects Edificações para Fábricas / Industrial Plants Shopping Centers / Shopping Malls Hotéis / Hotels


Projetistas & gerenciadoras Ranking Geral 2018

Montagem eletromecânica das torres de resfriamento 1 e 2 da UTE Pampa Sul, realizada pela Cobrazil em Candiota (RS)

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R

8

e

Est a Sta do t

any

Em Compresa p

201 tion

Pos Pos ição i

ana nue f e Ger gem rom enc ent con iam (%) stru ent ctio o (% Pro n ) Rev jetos enu de e fr Arq om ui Arc tet hite ura Ou ctu (% t r re D )* Rev as A esig enu tiv n (% e fr ida om de ) s o the * Tot r ac a l tivi Em de ties plo em (%) yee pr e s g Pes ado s s o Aca al G dem ra ic d dua egr do Var ee p i a erso Ran ção nne k V de l aria Po tion siç 16/ ão 1 17 6/ 17 Seg m Act en ivit to y** de Atu açã o**

$x $x Va 1.0 1. Gro riaçã 00) 00 0) ss R o d eve e R nue ec Var eita iati 16 on Pro 16/ /17 17 j Rev eto (%) enu s d e fr e E om ng eng enh ine ari erin a ( g p %) roje * Pro cts j (%) Rev etos d e m

Engineering Consultants General Rank

49

GEOMÉTRICA ENGENHARIA

SP

21.765

-15%

55

25

12

8

104

34

4

A,B,D,F,J,K,L,N,O,R,T,U

50

MINERBO-FUCHS

SP

20.430

-27%

50

40

10

0

100

90

-1

D;J;K;O;P;Q;R;S;T;U;V

51

SETEC HIDROBRASILEIRA

SP

19.033

-25%

24

69

1

6

76

37

3

B;R;S;T;U;V;X

52

SENHA ENGENHARIA & URBANISMO SS

GO

18.572

-2%

90

10

0

0

164

90

8

D,R

53

ENCIBRA

SP

17.839

-43%

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

54

INCORP - CONSULTORIA E ASSESSORIA

RS

16.875

9%

30

25

5

40

169

19

11

R,S,T,X

55

URBANIZA ENGENHARIA

SP

16.078

0%

25

52

0

23

99

29

8

R;S;T;U;V

56

EGT ENGENHARIA

SP

15.854

-46%

70

5

5

20

80

46

-9

A,B,E,F,H,J,K,L,N,O,R

57

TELSIGN CONSULTORIA

SP

13.759

3%

65

25

0

10

170

140

14

M,V

58

GEOCOMPANY

SP

12.671

-5%

70

10

1

19

14

12

12

A,B,D,E,F,I,K,L,Q,R,S,T,U

59

RETA ENGENHARIA

MG

12.636

-51%

N/I

N/I

N/I

N/I

30

28

-8

A;B;D;E;F;H;J;K;L;N;O;P;Q;R;S;U

(11) 3926-0969 www.vizca.com.br vizca@vizca.com.br

SP

11.414

-28%

0

92

0

8

21

20

4

D,F,N,R,S,X

61

HYDROS ENGENHARIA

BA

10.356

4%

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

62

FLUXO ENGENHARIA

RJ

10.008

11%

100

0

0

0

34

23

15

C,R,S

63

ENGEPLUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA

RS

9.090

13%

71

24

5

55

20

16

A,I,B,D,Q,R,S,T

64

ECR ENGENHARIA

SP

8.880

-47%

27

59

0

39

15

-2

A;D;F;J;R;S;T;U;V

60

VIZCA

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável

14

N/I

N/I

(**) Segmentos de atuação / Activities:

A

Obras Rodoviárias / Highways

H

Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants

B

Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams

I

Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts

C

Túneis / Tunnels

J

Aeroportos / Airports

D

Obras Portuárias / Ports

K

Oleodutos / Gasodutos / Pipelines

E

Obras Ferroviárias / Railways

L

Telecomunicações / Telecommunications

F

Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants

M

Obras Metroviárias / Subway

G

Plataformas Offshore / Offshore Platforms

N

Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines

O P Q R S T U V

Obras de Saneamento / Water & Sewerage Edifícios Residenciais / Residential Building Edifícios Comerciais / Office Buildings Condomínios Horizontais / Horizontal Condos Incorporações / Real Estate Projects Edificações para Fábricas / Industrial Plants Shopping Centers / Shopping Malls Hotéis / Hotels

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Projetistas & gerenciadoras Ranking Geral 2018

Implantação ECPM pela Promon em uma usina de açúcar e álcool em Jataí (GO) para Raízen

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R

8

e

Est a Sta do t

any

Em Compresa p

201 tion

Pos Pos ição i

ana nue f e Ger gem rom enc ent con iam (%) stru ent ctio o (% Pro n ) Rev jetos enu de e fr Arq om ui Arc tet hite ura Ou ctu (% t r re D )* Rev as A esig enu tiv n (% e fr ida om de ) s o the * Tot r ac a l tivi Em de ties plo em (%) yee pr e s g Pes ado s s o Aca al G dem ra ic d dua egr do Var ee p i a erso Ran ção nne k V de l aria Po tion siç 16/ ão 1 17 6/ 17 Seg m Act en ivit to y** de Atu açã o**

$x $x Va 1.0 1. Gro riaçã 00) 00 0) ss R o d eve e R nue ec Var eita iati 16 on Pro 16/ /17 17 j Rev eto (%) enu s d e fr e E om ng eng enh ine ari erin a ( g p %) roje * Pro cts j (%) Rev etos d e m

Engineering Consultants General Rank

MG

6.823

-51%

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

3

N/I

(11) 5097-5555 www.lpe.eng.br

SP

5.759

-2%

0

100

0

0

8

5

-66

A;E;K;O;P;Q;S;X

67

PROJETA CONSULTORIA

MA

5.717

-13%

45

35

18

2

48

18

15

A,D,E,F,H,J,K,L,M,N,O,P,Q,R,T,U,V,X

68

DAVILA ARQUITETURA E ENGENHARIA

MG

5.462

26%

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

21

N/I

69

KL SERVIÇOS DE ENGENHARIA

CE

5.412

-78%

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

70

PROJETAR ENGENHARIA

SP

4.915

55%

100

0

0

0

30

20

20

K,O,Q,V

71

JDS ENGENHARIA E CONSULTORIA

RJ

4.517

-57%

68

32

0

0

54

14

4

R,S,T,X

72

HORMIGON ENGENHARIA E CONSULTORIA TÉCNICA

MG

4.251

-36%

76

24

0

0

26

20

9

A,B,C,D,F,H,I,J,K,L,M,N,O,P,Q,R

73

CONSULTRIX

SP

3.876

-38%

100

0

0

0

9

4

10

C;J;K;M;N;O;Q

74

JKMF

SP

3.667

-18%

0

100

0

0

14

11

14

E,J,K,N,O,Q,X

75

PROJELET ECOM

SP

2.678

48%

95

0

0

5

43

21

-75

V,X

76

FINGER & SOMMER ENGENHARIA E CONSULTORIA

RS

2.255

11%

100

0

0

0

28

14

16

A,E,F,J,L,N

77

DATUM CONSULTORIA E PROJETOS

RJ

2.159

36%

98

0

0

2

15

9

18

G,K,M,O,Q,S,V,X

78

TECNOSOLO

RJ

1.854

-82%

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

N/I

15

N/I

79

ALTA GEOTECNIA

RJ

1.626

68%

100

0

0

0

15

10

65 66

PLANEX LPE ENGENHARIA

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável Obras Rodoviárias / Highways

H

Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants

B

Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams

I

Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts

C

Túneis / Tunnels

J

Aeroportos / Airports

D

Obras Portuárias / Ports

K

Oleodutos / Gasodutos / Pipelines

E

Obras Ferroviárias / Railways

L

Telecomunicações / Telecommunications

F

Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants

M

Obras Metroviárias / Subway

G

Plataformas Offshore / Offshore Platforms

N

Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines

| J u l h o /A g o s to 2018

X

(**) Segmentos de atuação / Activities:

A

116 |

N/I

O P Q R S T U V

Obras de Saneamento / Water & Sewerage Edifícios Residenciais / Residential Building Edifícios Comerciais / Office Buildings Condomínios Horizontais / Horizontal Condos Incorporações / Real Estate Projects Edificações para Fábricas / Industrial Plants Shopping Centers / Shopping Malls Hotéis / Hotels


Serviços Especiais de Engenharia Ranking Geral 2018

Sistema Fortanks: a inovação em tanques circulares que pretende revolucionar construções de ETE, ETA e efluentes

SUPERMIX CONCRETO

MG

1.005.403

-15%

N/I

N/I

2

RIP SERVIÇOS INDUSTRIAIS (1)

SP

836.033

-13%

N/I

N/I

3

KINGSPAN ISOESTE

SP

685.307

15%

N/I

N/I

4

ECOURBIS

SP

578.559

-14%

N/I

N/I

-2

Resíduos Sólidos

5

LOGA - LOGÍSTICA AMBIENTAL DE SP

SP

528.200

0%

N/I

N/I

-2

Resíduos Sólidos

6

VITAL ENGENHARIA AMBIENTAL

SP

495.761

2%

N/I

N/I

-1

Resíduos Sólidos

7

MILLS

RJ

325.044

-25%

N/I

N/I

-3

Formas de Concreto

8

GRUPO BRAFER

PR

259.670

25%

603

59

-2

Estruturas Metálicas

9

REVITA ENGENHARIA

SP

258.392

-4%

N/I

N/I

Resíduos Sólidos

10

PRINER SERVIÇOS INDUSTRIAIS

RJ

209.279

-10%

N/I

N/I

Estruturas Metálicas

11

REFRAMAX

MG

207.596

4%

2057

172

-4

Revestimentos Refratários

12

SÃO LUÍS ENGENHARIA AMBIENTAL

MA

115.355

3%

N/I

N/I

3

Resíduos Sólidos

13

KELLER TECNOGEO

RJ

101.091

2%

N/I

N/I

4

Fundações

14

SEEL SERVIÇOS ESPECIAIS DE ENGENHARIA

RJ

99.571

55%

479

36

7

Geotecnia

15

PROGEO (1)

MG

90.317

8%

636

29

4

Geotecnia

16

LAFAETE LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

MG

83.255

-21%

486

127

2

Locação de Equipamentos

de Atu açã o** ty* *

Seg Act men ivi to

e

Est a Sta do t

any

Em Compresa p

ree per son nel

8 201 tion

Pos Pos ição i

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável

Var Raniação k V de aria Po tion siç 16/ ão 1 17 6/ 17

Pes Aca soal G dem ra ic d dua eg do

1

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R

$x $x Var 1.0 1. 00) 00 Gro iação 0) ss R de eve Re nue cei Var ta 1 iati 6/1 on 16/ 7 (% 17 ) Tot (%) a l d Em e plo em yee pr ega s dos

Construction Services General Rank

Concreto Pré-Misturado

-1

Manutenção de Instalações Edificações pré-fabricadas

(**) Segmentos de atuação / Activities:

A

Obras Rodoviárias / Highways

H

Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants

B

Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams

I

Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts

C

Túneis / Tunnels

J

Aeroportos / Airports

D

Obras Portuárias / Ports

K

Oleodutos / Gasodutos / Pipelines

E

Obras Ferroviárias / Railways

L

Telecomunicações / Telecommunications

F

Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants

M

Obras Metroviárias / Subway

G

Plataformas Offshore / Offshore Platforms

N

Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines

O P Q R S T U V

Obras de Saneamento / Water & Sewerage Edifícios Residenciais / Residential Building Edifícios Comerciais / Office Buildings Condomínios Horizontais / Horizontal Condos Incorporações / Real Estate Projects Edificações para Fábricas / Industrial Plants Shopping Centers / Shopping Malls Hotéis / Hotels

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Serviços Especiais de Engenharia Ranking Geral 2018

BN Engenharia constrói novo módulo de gravação no complexo de estúdios da TV Globo, no Rio de Janeiro (RJ)

ES

79.635

9%

615

42

3

Estruturas Tubulares

18

SH

RJ

78.707

-34%

N/I

N/I

-4

Formas de Concreto

19

BRASMIX

MG

78.167

-35%

N/I

N/I

-6

Concreto Pré-Misturado

20

ENOTEC

SP

68.406

30%

170

28

5

Travessias Não Destrutivas

21

GEOSONDA

SP

57.312

-8%

192

15

1

Fundações

22

VIASOLO ENGENHARIA AMBIENTAL

MG

54.031

5%

N/I

N/I

23

ESTEIO ENGENHARIA E AEROLEVANTAMENTO

PR

52.379

-1%

402

60

1

Aerolevantamento

24

ARCLIMA ENGENHARIA

PE

52.129

-4%

578

68

-1

Sistemas de Ar Condicionado

25

MACAÚBAS MEIO AMBIENTE

MG

36.345

11%

N/I

N/I

26

SOLOTRAT ENGENHARIA

SP

32.955

-15%

277

12

27

PONTA GROSSA AMBIENTAL

PR

32.186

9%

306

5

28

ALPHAGEOS TECNOLOGIA ALICADA

SP

27.523

13%

160

50

4

Geotecnia

(31) 2122 1800 www.hidropocos.com.br hpnet@hidropocos.com.br

PR

27.400

-11%

N/I

N/I

5

Poços Artesianos

30

EMTR

MG

26.310

3286%

N/I

N/I

31

SONDOSOLO GEOTECNIA E ENGENHARIA

SP

19.862

-12%

128

16

32

ECOVITAL CENTRAL DE GERENCIAMENTO AMBIENTAL

MG

19.590

-6%

N/I

N/I

29

HIDROPOÇOS

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável Obras Rodoviárias / Highways

H

Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants

B

Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams

I

Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts

C

Túneis / Tunnels

J

Aeroportos / Airports

D

Obras Portuárias / Ports

K

Oleodutos / Gasodutos / Pipelines

E

Obras Ferroviárias / Railways

L

Telecomunicações / Telecommunications

F

Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants

M

Obras Metroviárias / Subway

G

Plataformas Offshore / Offshore Platforms

N

Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines

| J u l h o /A g o s to 2018

de Atu açã o** ty* *

Resíduos Sólidos

Resíduos Sólidos

1

Geotecnia Resíduos Sólidos

Resíduos Sólidos

2

Fundações Resíduos Sólidos

(**) Segmentos de atuação / Activities:

A

118 |

Seg Act men ivi to

e

Est a Sta do t

any

Em Compresa p

ESPIRAL ENGENHARIA

ree per son nel

8 201 tion

Pos Pos ição i 17

Var Raniação k V de aria Po tion siç 16/ ão 1 17 6/ 17

Pes Aca soal G dem ra ic d dua eg do

(27) 3398-2100 www.espiral.eng.br espiral@espiral.eng.br

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R

$x $x Var 1.0 1. 00) 00 Gro iação 0) ss R de eve Re nue cei Var ta 1 iati 6/1 on 16/ 7 (% 17 ) Tot (%) a l d Em e plo em yee pr ega s dos

Construction Services General Rank

O P Q R S T U V

Obras de Saneamento / Water & Sewerage Edifícios Residenciais / Residential Building Edifícios Comerciais / Office Buildings Condomínios Horizontais / Horizontal Condos Incorporações / Real Estate Projects Edificações para Fábricas / Industrial Plants Shopping Centers / Shopping Malls Hotéis / Hotels


Serviços Especiais de Engenharia Ranking Geral 2018

de Atu açã o** ty* *

Seg Act men ivi to

ree per son nel

Pes Aca soal G dem ra ic d dua eg do

e

Est a Sta do t

any

Em Compresa p

tion

Pos Pos ição i

201

8

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R

$x $x Var 1.0 1. 00) 00 Gro iação 0) ss R de eve Re nue cei Var ta 1 iati 6/1 on 16/ 7 (% 17 ) Tot (%) a l d Em e plo em yee pr ega s dos

Construction Services General Rank

Var Raniação k V de aria Po tion siç 16/ ão 1 17 6/ 17

Pátio de madeira da Fibria, em Três Lagoas (MS), desenvolvido pela Palmont

33

GUINDASTEC

SP

16.867

2%

99

15

3

Rigging

34

ALUFER

SP

16.587

-55%

300

28

-6

Estruturas Metálicas

35

PEYRANI BRASIL

MG

15.626

55%

N/I

N/I

8

Rigging

36

ICS ENGENHARIA

SP

15.406

24%

N/I

N/I

5

Proteção contra incêndio

37

TOP ANDAIMES ENGENHARIA DE ACESSO

MG

14.695

35%

385

12

Estruturas Tubulares

38

ZERO RESÍDUOS

PR

14.550

0%

92

7

Resíduos Sólidos

39

MAKER ENGENHARIA COMERCIO E SERVIÇOS DE ISOLANTES

SP

12.888

-6%

80

10

0

Proteção contra incêndio

40

SETE SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA

GO

12.395

-7%

140

35

0

Fundações

41

CONTEMAT (1)

RJ

10.780

1090%

20

1

11

Geotecnia

42

GNG FUNDAÇÕES

CE

9.232

-56%

20

2

-5

Fundações

43

PREFAC

PR

5.961

9%

41

8

5

Impermeabilização

44

ISPERSUL ENGENHARIA DE IMPERMEABILIZAÇÃO

RS

5.695

39%

35

5

45

FUNDSOLO

SP

5.237

-57%

36

3

-3

Geotecnia

46

TEPREM ENGENHARIA

RJ

1.807

-71%

66

3

0

Recuperação de Estruturas

47

TORRES GEOTECNIA E ESTRUTURAS METÁLICAS

MG

612

20

3

(*) Distribuição percentual do faturamento / (1) Receita Equivalente / (n/i) Não Informado / (n/a) não aplicável

Impermeabilização

Geotecnia

(**) Segmentos de atuação / Activities:

A

Obras Rodoviárias / Highways

H

Instalações Petrolíferas / Petroquímicas / Petroleum and Petrochemical Plants

B

Usinas Hidrelétricas / Barragens / Hydroeletric Plants-Dams

I

Pontes e Viadutos / Bridges & Viaducts

C

Túneis / Tunnels

J

Aeroportos / Airports

D

Obras Portuárias / Ports

K

Oleodutos / Gasodutos / Pipelines

E

Obras Ferroviárias / Railways

L

Telecomunicações / Telecommunications

F

Usinas Nucleares / Nuclear Power Plants

M

Obras Metroviárias / Subway

G

Plataformas Offshore / Offshore Platforms

N

Linhas de Transmissão / Power Transmission Lines

O P Q R S T U V

Obras de Saneamento / Water & Sewerage Edifícios Residenciais / Residential Building Edifícios Comerciais / Office Buildings Condomínios Horizontais / Horizontal Condos Incorporações / Real Estate Projects Edificações para Fábricas / Industrial Plants Shopping Centers / Shopping Malls Hotéis / Hotels

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Serviços Especiais de Engenharia por atividade

1

ESTEIO ENGENHARIA E AEROLEVANTAMENTO

PR

52.379

SUPERMIX CONCRETO

MG

1.005.403

-1%

%)

$x $x 1.0 1. Var 00) 00 0) Gro iação ss R de eve Re nue cei Var ta 1 iati 6/1 on 16/ 7 (% 17 ) (

1

KELLER TECNOGEO

RJ

101.091

2%

2

GEOSONDA

SP

57.312

-8%

SP

19.862

-12%

GO

12.395

-7%

CE

9.232

-56%

-15% 3

2

BRASMIX

MG

78.167

-35% 4

EDIFICAÇÕES PRÉ-FABRICADAS / PREFAB BUILDINGS 1

KINGSPAN ISOESTE

SP

685.307

15%

5

SONDOSOLO GEOTECNIA E ENGENHARIA SETE SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA

GNG FUNDAÇÕES

ESTRUTURAS METÁLICAS / STEEL STRUCTURES

GEOTECNIA / GEOTECHNICAL WORKS

1

GRUPO BRAFER

PR

259.670

25%

2

PRINER SERVIÇOS INDUSTRIAIS

RJ

209.279

-10%

3

ALUFER

SP

16.587

e

any

FUNDAÇÕES / FOUNDATIONS

CONCRETO PRÉ MISTURADO / PREMIXED CONCRETE 1

Est a Sta do t

Em Compresa p

tion

AEROLEVANTAMENTO / AERIAL SURVEYS

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R

8 201 Pos Pos ição i

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R

e

Est a Sta do t

tion

any

Pos Pos ição i

Em Compresa p

201

8

%)

$x $x 1.0 1. Var 00) 00 0) Gro iação ss R de eve Re nue cei Var ta 1 iati 6/1 on 16/ 7 (% 17 ) (

Construction Services by Activity

1

SEEL SERVIÇOS ESPECIAIS DE ENGENHARIA

RJ

99.571

55%

2

PROGEO (1)

MG

90.317

8%

3

SOLOTRAT ENGENHARIA

SP

32.955

-15%

4

ALPHAGEOS TECNOLOGIA ALICADA

SP

27.523

13%

5

CONTEMAT (1)

RJ

10.780

1090%

6

FUNDSOLO

SP

5.237

-57%

MG

612

-55%

ESTRUTURAS TUBULARES / TUBULAR STRUCTURES 1

2

ESPIRAL ENGENHARIA TOP ANDAIMES ENGENHARIA DE ACESSO

ES

79.635

9%

MG

14.695

35%

FORMAS DE CONCRETO / CONCRETE FORMS 1

MILLS

RJ

325.044

-25%

2

SH

RJ

78.707

-34%

7

TORRES GEOTECNIA E ESTRUTURAS METÁLICAS

Os valores do ano de 2014 relativos a receita bruta e patrimônio líquido das empresas apresentadas neste ranking foram verificados pela PwC

120 |

| J u l h o /A g o s to 2018


Serviços Especiais de Engenharia por atividade %)

$x $x 1.0 1. Var 00) 00 0) Gro iação ss R de eve Re nue cei Var ta 1 iati 6/1 on 16/ 7 (% 17 ) (

Em Compresa p

2

PREFAC ISPERSUL ENGENHARIA DE IMPERMEABILIZAÇÃO

LAFAETE LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

PR

5.961

9%

RS

5.695

39%

MG

83.255

e

RESÍDUOS SÓLIDOS / WASTE MANAGEMENT

LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS / RENTAL OF EQUIPMENT

1

Est a Sta do t

any

tion

IMPERMEABILIZAÇÃO / WATER PROOFING 1

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R

8 201 Pos Pos ição i

Rec Gro eita ss R Br eve ut nue a 2 201 01 7 (R 7 (R

e

Est a Sta do t

tion

any

Pos Pos ição i

Em Compresa p

201

8

%)

$x $x 1.0 1. Var 00) 00 0) Gro iação ss R de eve Re nue cei Var ta 1 iati 6/1 on 16/ 7 (% 17 ) (

Construction Services by Activity

1

ECOURBIS

SP

578.559

-14%

2

LOGA - LOGÍSTICA AMBIENTAL DE SP

SP

528.200

0%

3

VITAL ENGENHARIA AMBIENTAL

SP

495.761

2%

4

REVITA ENGENHARIA

SP

258.392

-4%

5

SÃO LUÍS ENGENHARIA AMBIENTAL

MA

115.355

3%

6

VIASOLO ENGENHARIA AMBIENTAL

MG

54.031

5%

7

MACAÚBAS MEIO AMBIENTE

MG

36.345

11%

8

PONTA GROSSA AMBIENTAL

PR

32.186

9%

9

EMTR

MG

26.310

3286%

MG

19.590

-6%

PR

14.550

0%

-21%

MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÕES / UTILITIES MAINTENANCE

1

RIP SERVIÇOS INDUSTRIAIS (1)

SP

836.033

-13%

10 POÇOS ARTESIANOS / ARTESIAN WELLS

1

HIDROPOÇOS

PR

27.400

11

ECOVITAL CENTRAL DE GERENCIAMENTO AMBIENTAL ZERO RESÍDUOS

-11%

REVESTIMENTOS REFRATÁRIOS / REFRACTORY COATING 1

REFRAMAX

MG

207.596

4%

PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO / FIRE PROTECTION RIGGING / RIGGING 1

2

ICS ENGENHARIA

MAKER ENGENHARIA COMERCIO E SERVIÇOS DE ISOLANTES

SP

SP

15.406

12.888

24%

1

GUINDASTEC

SP

16.867

2%

2

PEYRANI BRASIL

MG

15.626

55%

-6% SISTEMAS DE AR CONDICIONADO / AIR CONDITIONING SYSTEMS 1

ARCLIMA ENGENHARIA

PE

52.129

-4%

RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURAS / STRUCTURE RECOVERY TRAVESSIAS NÃO DESTRUTIVAS / TRENECHLESS TECHNOLOGY 1

TEPREM ENGENHARIA

RJ

1.807

-71% 1

ENOTEC

SP

68.406

30%

Os valores do ano de 2014 relativos a receita bruta e patrimônio líquido das empresas apresentadas neste ranking foram verificados pela PwC

www.revistaoempreiteiro.com.br | 121


Índice Alfabético de Empresas do Ranking da Engenharia Brasileira 2018 (Localizador pelo Nº da página) Alphabetic Index of the 500 Largest Construction & Engineering Co. in Brazil (Page of Insertion) EMPRESA/COMPANY A.YOSHII ENGENHARIA A.YOSHII MARINGÁ A1 ENGENHARIA E GERENCIAMENTO ACA BRASIL ACCIONA CONSTRUCCIÓN AFONSO FRANÇA ENGENHARIA (1) ALLONDA AMBIENTAL ALPHAGEOS TECNOLOGIA ALICADA ALTA GEOTECNIA ALUFER AMEC CONSTRUTORA ÂNCORA ENGENHARIA ANDRADE RIBEIRO ARCADIS ARCLIMA ENGENHARIA ATHIÉ WOHNRATH AUGUSTO VELLOSO AZEVEDO E TRAVASSOS BASEVI CONSTRUÇÕES BECK DE SOUZA ENGENHARIA BN ENGENHARIA (1) BRASMIX CAMARGO CORRÊA INFRA CARIOCA ENGENHARIA CARVALHO HOSKEN ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES CESBE (1) CETENCO ENGENHARIA CIMCOP COBRAPE COBRAPI COMAR CONSTRUÇÕES E MONTAGENS CONCREJATO ENGENHARIA CONCREMAT ENGENHARIA CONPASUL CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS CONSTRAL CONSTRUTORA ARAUJO CONSTRAN CONSTROESTE CONSTRUTORA CONSTRUCAP (1) CONSTRUÇÕES E COMÉRCIO CAMARGO CORREA CONSTRUTORA ADOLPHO LINDENBERG CONSTRUTORA ADRIÁTICA CONSTRUTORA ANASTACIO CONSTRUTORA ARTEC CONSTRUTORA ATERPA CONSTRUTORA BARBOSA MELLO CONSTRUTORA BETA CONSTRUTORA CAPARAÓ CONSTRUTORA CENTRO LESTE CONSTRUTORA DELMAN SAMPAIO CONSTRUTORA FERREIRA GUEDES CONSTRUTORA FONSECA & MERCADANTE (1) CONSTRUTORA INDUSTRIAL SÃO LUIZ CONSTRUTORA JL CONSTRUTORA LYTORANEA CONSTRUTORA MARQUISE CONSTRUTORA MELLO DE AZEVEDO CONSTRUTORA PELOTENSE CONSTRUTORA QUEIROZ GALVÃO CONSTRUTORA SULTEPA CONSTRUTORA TENDA CONSTRUTORA VIERO CONSTRUTORA YAZIGI CONSTRUTORAS SOLIDUM CONSULTRIX CONTEMAT (1) CONTER CONSTRUÇÕES CR2 EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS CTESA CURY CONSTRUTORA DAN-HEBERT ENGENHARIA DATUM CONSULTORIA E PROJETOS DAVILA ARQUITETURA E ENGENHARIA DELP ENGENHARIA MECÂNICA DIRECIONAL ENGENHARIA DOIS A ENGENHARIA (1) DYNATEST ENGENHARIA EBEC EBEI EBSE ENGENHARIA DE SOLUÇÕES ECOURBIS ECOVITAL CENTRAL DE GERENCIAMENTO AMBIENTAL ECR ENGENHARIA EGIS EGT ENGENHARIA ELCO ELGLOBAL CONSTRUTORA EMCCAMP RESIDENCIAL EMPA SERVIÇOS DE ENGENHARIA EMPRESA CONSTRUTORA BRASIL EMTR ENCIBRA ENESA ENGENHARIA ENGEFORM ENGENHARIA ENGEFOTO S.A. ENGENHARIA E COMÉRCIO BANDEIRANTES ENGEPLUS ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA ENGEVIX ENGENHARIA E PROJETOS ENGEXATA ENOTEC EPC ENGENHARIA ESPIRAL ENGENHARIA

122 |

POSIÇÃO/ POSITION

PÁGINA/PAGE

37 52 47 86 25 19 19 28 79 34 99 75 116 2 24 4 73 93 113 37 39 19 62 43 67 48 68 76 10 38 24 54 1 60 149 51 30 9 5 150 146 108 98 69 50 122 81 97 112 26 47 131 21 119 34 88 106 2 133 35 102 147 118 73 41 94 132 59 78 117 77 68 11 6 49 20 101 44 17 4 32 64 9 56 19 125 45 20 8 30 53 4 44 33 40 63 12 105 20 7 17

95 96 114 100 94 94 112 118 116 119 100 98 102 111 118 111 98 100 102 114 95 118 96 95 96 95 98 98 111 114 110 96 111 96 106 95 94 92 92 106 106 102 100 98 95 104 98 100 102 94 95 104 94 104 94 100 102 92 104 94 102 106 104 116 119 100 104 96 98 102 116 116 108 92 95 112 102 114 110 117 118 115 111 115 110 104 95 94 92 118 115 108 95 114 95 115 111 102 118 111 118

| J u l h o /A g o s to 2018

EMPRESA/COMPANY ESSE ENGENHARIA ESTEIO ENGENHARIA E AEROLEVANTAMENTO ETC INDUSTRIAL EVEN CONSTRUTORA E INCORPORADORA EZTEC EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES FBS CONSTRUÇÃO FIBRA EXPERTS FINGER & SOMMER ENGENHARIA E CONSULTORIA FLUXO ENGENHARIA FUNDSOLO GAFISA GB GABRIEL BACELAR CONSTRUÇÕES GENPRO GEOCOMPANY GEOMÉTRICA ENGENHARIA GEOSISTEMAS ENGENHARIA E PLANEJAMENTO GEOSONDA GERAES CONSTRUTORA (1) GNG FUNDAÇÕES GOETZE LOBATO ENGENHARIA GRUPO BRAFER GTEL GRUPO TÉCNICO DE ELETROMECÂNICA GUINDASTEC HELBOR EMPREENDIMENTOS HERSA ENGENHARIA E SERVIÇOS HIDROPOÇOS HORMIGON ENGENHARIA E CONSULTORIA TÉCNICA HTB (1) HYDROS ENGENHARIA ICS ENGENHARIA IDIBRA IMC SASTE INCORP - CONSULTORIA E ASSESSORIA INCORPORARE EMPREENDIMENTOS INFRACON ENGENHARIA E COMÉRCIO INTER CONSTRUTORA E INCORPORADORA INTERTECHNE CONSULTORES ISPERSUL ENGENHARIA DE IMPERMEABILIZAÇÃO IVAI ENGENHARIA DE OBRAS J DANTAS J. MALUCELLI CONSTRUTORA DE OBRAS JDS ENGENHARIA E CONSULTORIA JKMF JM TERRAPLANAGEM E CONSTRUÇÕES JOÃO FORTES ENGENHARIA JPA ENGENHARIA CONSTRUÇÃO E MONTAGEM KELLER TECNOGEO KEMPETRO ENGENHARIA KINGSPAN ISOESTE KL SERVIÇOS DE ENGENHARIA KTM ADMINISTRAÇÃO E ENGENHARIA L MARQUEZZO L.A FALCÃO BAUER LAFAETE LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS LAFEM ENGENHARIA LAGHI ENGENHARIA LAMB CONSTRUÇÕES E ENGENHARIA (1) LAVITTA ENGENHARIA CIVIL (1) LBR ENGENHARIA E CONSULTORIA LCM LIBERCON ENGENHARIA (1) LOGA - LOGÍSTICA AMBIENTAL DE SP LPE ENGENHARIA LYON ENGENHARIA MACAÚBAS MEIO AMBIENTE MAGNA MAIA MELO ENGENHARIA MAKER ENGENHARIA COMERCIO E SERVIÇOS DE ISOLANTES MARQUES CONSTRUTORA MASCARENHAS BARBOSA ROSCOE MATEC ENGENHARIA (1) MATHIAS ENGENHARIA MBIGUCCI MCM MONTAGENS INDUSTRIAIS MENDES JUNIOR ENGENHARIA MERISA MHA ENGENHARIA MILLS MILPLAN ENGENHARIA MINERBO-FUCHS MIP ENGENHARIA (1) MONTCALM MONTAGENS INDUSTRIAIS MOURA DUBEUX ENGENHARIA MPB ENGENHARIA MRV ENGENHARIA NEOPUL NIPLAN ENGENHARIA OAS ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO ODEBRECHT PACAEMBU CONSTRUTORA PASSARELLI PAULITEC CONSTRUÇÕES (1) PCE PELICANO CONSTRUÇÕES PERFIL ENGENHARIA PERNAMBUCO CONSTRUTORA PERVILLE PEYRANI BRASIL PLANEM ENGENHARIA E ELETRICIDADE (1) PLANES ENGENHARIA (1)

POSIÇÃO/ POSITION

PÁGINA/PAGE

79 23 25 95 114 53 151 76 62 45 17 87 32 58 49 40 21 104 42 55 8 14 33 138 12 29 72 12 61 36 135 6 54 129 96 64 14 44 66 137 46 71 74 65 74 20 13 39 3 69 58 91 5 16 63 41 126 89 18 29 85 5 66 25 25 26 30

98 118 110 100 102 96 106 116 115 119 92 100 112 115 115 114 118 102 119 96 117 110 119 106 108 118 116 92 115 119 106 108 115 104 100 96 111 119 96 106 95 116 116 96 98 110 117 114 117 116 96 100 111 117 96 114 104 100 112 94 100 117 116 112 118 112 112

39

119

127 80 36 23 121 13 141 136 45 7 7 50 9 10 71 43 3 143 1 111 1 14 41 32 42 31 103 57 107 35 16 109

104 98 95 110 104 110 106 106 114 117 108 115 108 108 98 114 92 106 108 102 92 92 95 94 114 94 102 96 102 119 110 102

EMPRESA/COMPANY PLANEX PLANO & PLANO PLANOVA PLANSERVI ENGENHARIA PONTA GROSSA AMBIENTAL POYRY PRAENG ENGENHARIA PREFAC PRINER SERVIÇOS INDUSTRIAIS PRO DOMO CONSTRUTORA PRODEC CONSULTORIA PROGEN PROGEO (1) PROJEL PROJELET ECOM PROJETA CONSULTORIA PROJETAR ENGENHARIA PROMON ENGENHARIA PROSUL - PROJETOS, SUPERVISÃO E PLANEJAMENTO QUALIDADOS ENGENHARIA QUALIENG R.YAZBEK RACIONAL ENGENHARIA (1) REFRAMAX RETA ENGENHARIA REVITA ENGENHARIA RIO VERDE ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES (1) RIP SERVIÇOS INDUSTRIAIS (1) RODAN ENGENHARIA RODOBENS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS (RNI) ROSSI RESIDENCIAL S.A PAULISTA SÁ CAVALCANTE SANHIDREL ENGEKIT SANTA BÁRBARA CONSTRUÇÕES SÃO LUÍS ENGENHARIA AMBIENTAL SBS ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES SCOPUS CONSTRUTORA E INCORPORADORA SEEL SERVIÇOS ESPECIAIS DE ENGENHARIA SENER SETEPLA SENHA ENGENHARIA & URBANISMO SS SERGIO PORTO ENGENHARIA LTDA SERVENG-CIVILSAN SETA ENGENHARIA SETE SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA SETEC HIDROBRASILEIRA SETEP CONSTRUÇÕES SGS ENGER ENGENHARIA SH SOLOTRAT ENGENHARIA SONDOSOLO GEOTECNIA E ENGENHARIA SONDOTÉCNICA SPAVIAS ENGENHARIA STE SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA SUGOI SUPERMIX CONCRETO SYSTRA TABOCAS PARTICIPAÇÕES EMPREENDIMENTOS TECCON TECKMA ENGENHARIA (1) TECNOSOLO TEIXEIRA DUARTE TELSAN ENGENHARIA E SERVIÇOS TELSIGN CONSULTORIA TEMON TEPREM ENGENHARIA TERPA CONSTRUÇÕES TERRACOM CONSTRUÇÕES TETO CONSTRUTORA THÁ ENGENHARIA (1) TIISA TIME NOW ENGENHARIA TODA (1) TONIOLO,BUSNELLO TOP ANDAIMES ENGENHARIA DE ACESSO TORC TORRES GEOTECNIA E ESTRUTURAS METÁLICAS TPF ENGENHARIA TRACTEBEL (LEME ENGENHARIA) TRANENGE CONSTRUÇÕES (1) TRENA TERRAPLENAGEM E CONSTRUÇÕES TRIER ENGENHARIA TRISUL TRIUNFO TÜV RHEINLAND DUCTOR TÜV RHEINLAND SERVIÇOS INDUSTRIAIS TÜV SÜD BUREAU DE PROJETOS U&M MINERAÇÃO E CONSTRUÇÃO URBANIZA ENGENHARIA UTC VETOR TECNOLOGIA VIA ENGENHARIA VIASOLO ENGENHARIA AMBIENTAL VILASA CONSTRUTORA VITAL ENGENHARIA AMBIENTAL VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA VIZCA WALM ENGENHARIA ABIENTAL WH ENGENHARIA YTICON ZERO RESÍDUOS

POSIÇÃO/ POSITION

PÁGINA/PAGE

65 142 16 29 27 16 144 43 10 124 36 3 15 22 75 67 70 17 11 34 15 123 11 11 59 9 18 2 145 134 28 15 38 18 90 12 82 83 14 46 52 128 10 24 40 51 42 21 18 26 31 28 72 13 115 1 27 3 92 8 78 130 6 57 5 46 110 23 120 61 22 15 33 7 37 70 47 24 8 77 148 100 139 4 23 31 35 13 55 2 21 27 22 84 6 140 60 48 22 56 38

116 106 92 112 118 111 106 119 117 104 114 111 117 112 116 116 116 112 111 114 110 104 92 117 115 117 94 117 106 104 94 92 95 110 100 117 98 98 117 114 115 104 92 94 119 115 95 112 118 118 118 112 98 111 102 117 112 108 100 108 116 104 111 115 108 119 102 94 104 96 94 111 94 92 119 98 119 112 111 98 106 100 106 92 112 112 114 92 115 108 110 94 118 100 117 106 115 114 110 96 119









Índice de Anunciantes Advertisement Index AFONSO FRANÇA

23

LAFEM ENGENHARIA

51

ALPHAGEOS

63

LIEBHERR

AMEC

43

MAGNA ENGENHARIA

53

ÂNCORA ENGENHARIA

29

MASCARENHAS BARBOSA

61

ANDRADE RIBEIRO

77

MILPLAN

13

4ª capa

ATERPA

4e5

MIP

33

AUGUSTO VELLOSO

124

NIPLAN ENGENHARIA

27

BENTLEY

65

ODEBRECHT

57

BN ENGENHARIA

37

PALMONT

21

CARIOCA ENGENHARIA

69

PAULITEC

19 e 126

COBRAZIL

39

PLANEM

67

CONCREJATO

49

POTTENCIAL SEGURADORA

CONCREMAT

41

PROJEL

127

CORDEIRO CABOS ELÉTRICOS

83

PROMON ENGENHARIA

62

QUALIDADOS

25

DIMENSIONAL

2ª capa e 125

9 e 93

DYNATEST

73

REGIONAL TELHAS

101

ENGEFOTO

79

RETA ENGENHARIA

31

ESPIRAL

107

RIO VERDE

FORTANKS

99

SH

81

TEMON

59

TPF ENGENHARIA

45

GRUPO PACAEMBU

3ª Capa

JCB

103

JM TERRAPLENAGEM

35

JPA ENGENHARIA

17

KINGSPAN ISOESTE

113

LACERDA PROJETOS E CONSULTORIA

11

130 |

| J u l h o /A g o s to 2017

TRANENGE

15 e 128

47 e 129

ULMA

109

VIZCA

75

VOLVO

97

VOTORANTIM CIMENTOS

105




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