Revista O Comércio - Junho de 2012

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Meu Melhor Amigo

Lençóis Paulista Junho de 2012

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Fotos: Revista O Com

ércio

Enquanto suas amigas brincavam com gatos e cachorros fofinhos, Ana Carolina escolheu ter bois e vacas como animais de estimação

C

astor, Laranja, Girzinha, Heroína, Sabrina, Esperança, Beiço, Branquinho, Savana, Rebeca, Sofia e Neblina. São três bois, seis vacas e três bezerras que têm em comum o amor de uma estudante de 17 anos. Os nomes foram todos escolhidos por ela. “Eu mesma os batizei”, brinca a adolescente. Mas, o que mais impressiona, é que esses animais – dos quais a maioria das pessoas sente medo – atendem ao chamado da menina e aparecem para pegar o alimento de suas mãos. Ana Carolina Aiello Dal

Bem cuida com amor de seus inusitados animais de estimação. Aos finais de semana, é normal a garota passar longos períodos alimentando e brincando com seus grandes amigos. Além disso, também gosta de bajular as três bezerrinhas que acabaram de nascer. O amor pelos animais parece estar nos genes da família. “Quando eu era criança, não podia ver um gato perdido que levava o bicho para casa. Quem não gostava muito era meu pai”, conta, sorrindo, Célia Regina, mãe da jovem Ana. De lá para cá, não mudou muita

coisa de mãe para filha. Ana lembra que estava em uma lanchonete da cidade e apareceu uma cachorra com a pata ferida. A menina, mais que prontamente, alimentou e deu carinho para a cadelinha. Quinze dias depois, em outra lanchonete, a cachorra reapareceu ainda mais debilitada e, dessa vez, a jovem não aguentou. Levou a cachorra para casa, convenceu seus pais a cuidarem do animal e até um veterinário a família precisou chamar por causa da insistência da

menina. Hoje, a cadela Nina divide as atenções com mais três cães: Dery, Angel e Coragem. “Graças a Deus consegui salvar a vida dela”, comenta Aninha, emocionada. O amor de Ana Carolina pelos animais parece não ter fim. Fora os bois, vacas e cães, ela também cuida de dois cavalos (Sherikan e Canário) e de duas éguas (Safira e Pop). A menina que sabe de cor o nome de todos seus bichos, diz que

uma das coisas que mais gosta é dar carinho, amor e comida para todos os seus animais de estimação. Ela também diz que não tem um animal preferido. “Gosto deles igualmente, cada um tem seu jeito. Não sei viver mais sem eles”, comenta. Enquanto concedia entrevista à Revista O Comércio, ela acariciava a cachorra que recuperou das ruas, sua querida Nina. Ciumento, o Barbudo,

cachorro do vizinho, chorava ao lado da cadeira em que a Aninha estava sentada, pedindo chamego e afeto. É um amor sem medida, que os animais sentem e que é um exemplo para a humanidade. Sugestões para a editoria Meu Melhor Amigo? Envie um e-mail para: jornalismo@revistaocomercio.com.br.


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