Revista Conexões

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CIDADE CRI[ATIVA]

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A EXPERIÊNCIA DÁ O TOM

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DIÁSPORA E AFROFUTURISMO

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MARCA TEM SOM?

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CONEXÕES GRINGAS

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TU, A CULTURA

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HIPERLOCALISMO,

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O CONCEITO DE REDE AS ARQUITETURAS DO

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A TRANSFORMAÇÃO DO DESIGN COMO FERRAMENTA DE TRANSFORMAÇÃO

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A CIDADE QUE HABITA VOCÊ MERGULHO CRIATIVO

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SURFE

INOVAÇÃO, CRIATIVIDADE E EMPREENDEDORISMO QUE RAIOS? CONEXÕES TROPICAIS SANTOS FORA DA CAIXA

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Chegamos, Santos! A revista que você tem em mãos é muito mais que uma revista, ela se desdobra e ganha vida nos encontros presenciais, nos videocasts e no portal. E, mais ainda, nas centenas de CONEXÕES que surgem a partir dessa multiplataforma que se materializa após meses de gestação. Porque o CONEXÕES é isso, é tudo isso: é presencial, é digital, é impresso, é audiovisual e é visceral. Fruto de duas iniciativas potentes da região, a Revista Nove e o Encontro de Criadores, o CONEXÕES é a nossa vontade de entregar conteúdo, levantar pautas relevantes, trocar experiências, saberes e fazeres, em locais que amamos. Ocupar a cidade com arte, cultura e conhecimento, de forma leve, democrática e, preferencialmente com um visu incrível. Tem muita coisa por vir e você está convidadx a vir com a gente neste rolê dos bons. Esperamos que curta a leitura, se acabe em nossa playlist, interaja com a gente nas redes e se CONECTE com tudo o que vem por aí. Futuros desejáveis | Negócios inspiradores | Ideias compartilhadas Bora?

Diego Brígido

Heitor Cabral


Vanguardista e inovadora nos movimentos culturais, políticos, sociais, esportivos, urbanísticos e tantos outros. Terra do ousado e produtivo Plínio Marcos, do poeta e contista Vicente de Carvalho, e de José Bonifácio, o Patriarca da Independência. Cidade que criou fortes laços com a escritora, jornalista, poeta, desenhista, agitadora cultural e um dos ícones do Modernismo no Brasil, Patrícia Galvão, a Pagu. A Santos que é banhada pelo Atlântico e servida pelo maior Porto da América Latina, mais que centenário, esteve sempre aberta aos diversos povos, culturas e ideias. Uma Cidade plural, histórica, mas também futurística; um lugar que acolhe e exporta talentos; que cria, recria e se apropria. E se é para ser criativa, os três principais conceitos que definem uma cidade criativa são encontrados em Santos: inovação, conexões e ativos culturais. 06

Cidade conectada em todos os sentidos, com wi-fi disponível no transporte e espaços públicos, significativa mobilidade urbana, além do convívio social em praças, orla e faixa de areia. Santos é também um potente polo universitário, e promove conexões acadêmicas promissoras. A relação com o audiovisual garantiu o selo de Cidade Criativa no Cinema, em 2015, concedido pela UNESCO. A cidade tem iniciativas sociais, como o Arte no Dique e o Instituto Querô, e mantém 10 Vilas Criativas, centros culturais de promoção da inclusão, pela economia criativa, em bairros com menor IDH. Na gastronomia, o Restaurante Escola Estação Bistrô enaltece o vanguardismo no setor, e eventos de economia criativa e grandes festivais de arte e cultura trazem ainda mais vida e fomentam a economia da Cidade.


BATEMOS UM PAPO COM A SELLEY STORINO, SECRETÁRIA DE EMPREENDEDORISMO, ECONOMIA CRIATIVA E TURISMO DE SANTOS

“Dentro ou fora das salas de projeções, a Cidade ‘respira’ cinema, com uma ampla oferta de salas públicas e privadas, cenários que ganham cada vez mais espaço nas ‘telonas’, festivais cinematográficos e o trabalho intenso dos profissionais de audiovisual. A Administração Municipal também exerce importante papel no investimento em produções locais, por meio do Concurso de Apoio a Projetos Culturais Independentes (Facult) e o Concurso de Apoio a Projetos Culturais de

Curtas-Metragens”. Com o objetivo de incentivar o desenvolvimento desse segmento, a Prefeitura criou o programa Santos Criativa e o Escritório de Inovação Econômica”. “O selo da Unesco ajuda a divulgar a cidade internacionalmente, e o fruto disso é o encontro das cidades criativas da Unesco, que acontece em julho e atrairá pessoas de diversas partes do mundo, um legado importantíssimo para a nossa economia e o turismo. Além disso, ser uma cidade criativa

da área de cinema, atrai a Santos diversas produções cinematográficas, o que também movimenta a economia a local, gerando empregos diretos e indiretos, além de divulgar os pontos históricos e turísticos de Santos”.

Confira esse papo com a Selley, na íntegra, em nosso portal lindão :)

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O Design de Experiências envolve todo o processo de projetar produtos, serviços, eventos, ambientes e até jornadas (olha nós aqui!) com foco na qualidade da experiência do usuário ou do público, buscando soluções culturalmente relevantes. Se antes o design era aquela ferramenta que existia para solucionar problemas, agora, e mais que nunca, é ele um dos grandes responsáveis por garantir as experiências. Um belo upgrade, hein! Assim como aconteceu, ao longo do tempo, com a indústria e as diversas áreas de serviços, o design também veio ganhando especializações. E o designer, o profissional do design, também precisou se especializar e investir em nichos específicos. Uma das variações do design – e que nós levamos muito a sério em todo o processo do CONEXÕES – é o Design de Experiências. Essa vertente, que muitas vezes é confundida com o design de interfaces no universo digital (a experiência do usuário, sabe?), vai muito além disso. E nem é tão nova assim, embora tenha ganhado mais notoriedade recentemente. 08

Vale reforçar, então, que o Design de Experiências está no mundo online, mas no offline também. Ou seja, aquela marca que conversa com você nas redes sociais e te estimula a interagir é design de experiências, mas oferecer um chá mate gelado em um evento à beira-mar em um dos equipamentos culturais mais queridos da cidade, também é. Para Livia Buendia, designer e professora da Universidade São Judas, o design é um processo de projeto interdisciplinar que busca soluções para os mais variados problemas.“Ele se utiliza de diferentes metodologias para aprofundar o conhecimento sobre as necessidades do projeto e do públicoalvo, reconhecendo de maneira empática as principais dores e desejos das pessoas que utilizam um produto ou serviço, e assim buscar soluções que proporcionem a melhor experiência aos consumidores e usuários”,explica


A jornada de cada um

Importante entender que a experiência precisa envolver todo o ciclo de vida de um produto, serviço ou evento e que ela pode ser frustrante se houver falha em alguma parte do processo. O designer gráfico austríaco Stefan Sagmeister já dizia que “a gente só percebe o design quando ele falha”. Sabe aquela experiência frustrante no cancelamento do cartão de crédito? Pois é, não valorizaram a jornada do usuário-cliente.

Mas também é preciso se atentar que experiências são particulares e, por mais que seja criado um ambiente fantástico, cada usuário, consumidor ou público levará consigo uma experiência única. As interações, os cenários, o conteúdo e as trocas tocarão cada pessoa individualmente, conforme seu repertório de vida, seu estado de humor, sua entrega para aquela experiência e tantas outras particularidades. O que o designer cria, portanto, é uma oportunidade para que as pessoas vivam suas próprias experiências. Ele projeta o caminho e o caminhante vive a caminhada.

A designer Marcia Okida acredita que o Design de Experiências precisa andar de mãos dadas com o Design Emocional, para garantir a plena satisfação do cliente. Para ela, a função do design é deixar as pessoas felizes, principalmente em um momento pós-pandemia, quando se busca, cada vez mais, momentos de felicidade, empatia e afeto. “O design de experiências precisa tocar a alma, o coração e promover o afeto”, afirma Okida.

“A GENTE SÓ PERCEBE O DESIGN QUANDO ELE FALHA” (Stefan Sagmeister) 09


Se a cidade é, por essência, a reinvenção dos espaços, cabe a nós, cidadãos, nos reinventarmos também, para que essa interrelação seja saudável? E como será que anda a nossa relação com a cidade em que habitamos e com aqueles que a coabitam, visto que a interação social é uma das premissas desse ecossistema? Já no início do século XX, o sociólogo alemão Georg Simmel, ao observar o novo estilo de vida das metrópoles, na sua Berlim, se questiona: “que modo de vida é esse e o que toda essa agitação pode causar em quem partilha a vida imerso nela?” Desses questionamentos, surgiu o seu primeiro texto, um clássico das ciências sociais e da sociologia urbana, de 1902, ‘A metrópole e a vida mental’, o nde Simmel aponta diversas adaptações que os habitantes das metrópoles precisam fazer em sua subjetividade para suportar essa nova forma de vida que implica em compartilhar o espaço urbano com milhares de pessoas, lidar com diversos impulsos sensoriais e com o ritmo acelerado da rotina. Diferentemente da vida no campo, onde 10as relações são mais pautadas pelas

Diferentemente da vida no campo, onde as relações são mais pautadas pelas emoções, e a rotina segue um ritmo mais lento, respeitando o tempo da natureza, nas grandes cidades, as trocas seguem outro ritmo, pautado pelo capitalismo e pela produtividade. Neste contexto, conceitos como o neuroarquitetura e neurourbanismo surgem para entender, com o auxílio da neurociência, como os espaços construídos impactam o cérebro e o comportamento humano. A aplicação desses conceitos busca criar ambientes que possam estimular ou inibir determinados padrões, a depender da função do espaço em questão. Ou seja, a nossa relação com a cidade impacta diretamente nas nossas emoções e comportamentos.


A jornalista, neurourbanista e facilitadora do propósito, Santosha Natália Fontes Garcia acredita que tão importante quanto melhorar a eficiência e a experiência das cidades é conhecer a mente humana, a mecânica dos hábitos, a dinâmica da percepção, o paradigma individual. “Uma das premissas do meu trabalho é que a cidade não está nas estruturas físicas construídas, mas na interação das pessoas com essas estruturas.Isso é o neurourbanismo, o urbanismo que contempla a interação do mundo interno com o mundo externo. Qualquer projeto de urbanismo, para ser bem-sucedido, precisa compreender isso”, explica. Entender o espaço que você habita é essencial para manter uma relação harmoniosa com ele. E para entender, é preciso conhecer; e para conhecer, é fundamental explorar. Andar por aí, a pé, pedalando ou sobre um skate, mas com todos os sentidos despertos. Quais as paisagens mais predominantes na cidade? Que árvores frutíferas encontramos nos caminhos? E os predinhos ainda persistem? Minha cidade é amiga dos ciclistas? E dos cadeirantes? Qual é a aura da cidade que habito e, mais, eu consigo me conectar com ela?

Mariana Valente, da Refúgios Urbanos Santos, acredita que os predinhos são parte importante no cenário urbano e no afetivo das pessoas que vivem ali. “Eles, com sua arquitetura única de gentileza com a cidade, trazem à tona lembranças e memórias de infância e suas brincadeiras, de pais e seu dia-a-dia, de avós nas férias com o cheiro de bolo no forno ao final da tarde”. Ela diz que os predinhos falam muito sobre uma comunidade e contam a história de muitas gerações que aprenderam a olhar com amor para os pequenos notáveis espalhados pela cidade. A ONU prevê que até 2050, 70% da população esteja vivendo nas grandes cidades – atualmente 55% das pessoas vivem em áreas urbanas, e há cerca de 60 anos, pouco mais que 30% ocupavam estes locais. O grande desafio é: como tornar lugares, cada vez mais disputados, especiais e únicos para cada um de nós? Porque a cidade que você habita, também precisa habitar você. Não só pela poesia, mas, principalmente, por sua saúde mental.

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RENATO TIJA | Design de Superfícies Hoje trabalho com dois processos criativos: em série (autorais) e comerciais. Ambos são baseados em pesquisas. Meu trabalho autoral tem como objetivo 'viver e representar a arte latino-americana'. Sou um grande admirador da estética e luta dos povos originários da América e acho importantíssimo trazer isso à tona no meu estudo. Faço uma narrativa das particularidades dos povos/ comunidades e crio baseado nessa pesquisa. E o outro processo, vem por meio de um briefing: quando o cliente traz uma questão da marca e eu venho com uma solução gráfica dentro da minha estética. Nos dois casos, a imersão é importantíssima pra me afastar dos problemas cotidianos e me aprofundar nas soluções. A resposta é muito sensorial. Sempre notável entre formas e cores. Com o tempo, essas pesquisas de comportamento e texturas, me fez um artista especialista em superfícies e consigo atuar de forma confortável por todas elas. Fortalecendo cada vez mais nossa ancestralidade e a harmonia visual (latina).

ESTÚDIO ARCANO ZERO | Design Gráfico Aqui no estúdio temos um cuidado constante para não encaminhar o nosso processo de produção em Design a noções estagnadas ou ideias muito aproximadas com o que está sendo amplamente considerado como norma atual. Devido a essa postura que tomamos como princípio, estabelecemos com o cliente um conjunto básico de preferências que ele tem e começamos nossa pesquisa traçando paralelamente combinações técnicas que poderiam nos auxiliar a chegar a um resultado mais singular. Nos aproveitamos de experimentos gráficos que percorrem desde as variedades plásticas da gravura, materiais tradicionais, possibilidades das artes gráficas em geral e até distorções de recursos digitais, tornando nosso processo criativo multidisciplinar. 12


BÁRBARA ANDERAOS | Ceramista Meu ponto de partida é a matéria-prima, ou seja, a própria argila. Eu gosto de explorar a materialidade dela, trazer para a superfície as qualidades do material: textura, plasticidade, cor. Eu não gosto de esconder o material que eu uso para criar as minhas peças. E outra coisa que eu também não gosto de tirar do meu trabalho é o gestual, meus toques, pois meu trabalho é manual, então as marcas das mãos, do movimento, são importantes. Se eu tiro isso, tiro metade do que quero transmitir com minha arte. E o terceiro elemento que integra o meu trabalho é a cultura, ou seja, o que eu vivencio no ambiente em que estou inserida. Por exemplo, eu já tive oportunidade de morar em vários lugares em função do meu trabalho e este é um aspecto que também influencia minha criação, O artesão quer trazer essa influência para o seu trabalho. Então, em resumo, os objetos nascem no meu ateliê assim: com materialidade, gesto e cultura.

MAÍSA CAMPOS | Chef de cozinha Meu processo criativo tem inspiração em vários momentos e situações da minha vida. Eu acredito que um cozinheiro se inspira não só comendo comida de outras pessoas, mas ouvindo uma boa música ou apreciando uma obra de arte, por exemplo. Mas, normalmente, o meu processo criativo tem o despertar em um momento de ócio, de descontração e quase nenhuma tensão, numa viagem, por exemplo, ou até mesmo numa visita a lugares diferentes. São situações assim que fazem com que todo nosso despertar sensorial aconteça. Às vezes eu tenho vontade de criar receitas novas assistindo a um filme ou lendo um livro. O que posso dizer é que este processo não acontece na pressão do dia a dia, é no oposto disso. Como na Casa 147 nós não temos um cardápio fixo, eu tenho a oportunidade de me inspirar e criar todos os dias. As fontes de inspiração estão em todos os lugares e, no fim das contas, como uma apaixonada por cozinha, tudo me leva ao meu ofício. 13


O termo Afrofuturismo foi cunhado em 1994, pelo crítico cultural e acadêmico americano branco Mark Dery, mas na década de 1950 já existiam produções afrofuturistas na arte. A obra Invisible Man, de Ralph Ellison, publicada em 1952, pode ser considerada o primeiro marco do afrofuturismo, mas ainda nesta década, surgiu, na música, Sun Ra, que trouxe conceitos afrocêntricos e temáticas da cultura africana antiga. Apenas no final da década de 1990 o gênero começou a ganhar força, graças a debates iniciados pela socióloga americana Alondra Nelson. Para entender: afrofuturismo é um movimento estético, social e cultural, que une elementos da ficção científica com história, fantasia e temáticas nãoocidentais para retratar os dilemas negros e, ainda, questionar eventos históricos relacionados ao racismo global. Ele abrange diversas narrativas de ficção especulativa, pela perspectiva negra, tanto africana quanto diaspórica. 14

E para você entender a diáspora africana: trata-se do fenômeno caracterizado pela imigração forçada de africanos, durante o tráfico transatlântico de escravizados. Na cena pop, diversos artistas e obras já se valeram do afrofuturismo antes mesmo de o termo existir, como a HQ da Marvel Pantera Negra, e seu avançado reino africano de Wakanda (que recentemente voltou a tona, graças ao filme); a literatura de ficção científica da americana Octavia E. Butler; elementos das colagens do artista Jean-Michel Basquiat e os movimentos robóticos da dança break. Na música, mais recentemente, Janelle Monae, Rihanna e FKA Twigs apresentaram essa influência em seus trabalhos. Então, em poucas palavras, afrofuturismo são pessoas negras usando elementos de tecnologia, do fantástico, para refletir sobre a própria experiência e pensar em futuros possíveis em que a gente não seja necessariamente afetado por uma estrutura racista.


APRESENTADO POR REDE CONCEITO Impactar o mercado local, por meio de experiências inusitadas, trabalhando em rede para gerar desenvolvimento ao universo arq-decor. É com este propósito que um grupo de empresários do segmento de design de interiores de Santos e região, se uniu, visando gerar oportunidades, construir e crescer juntos. Entre os princípios do grupo, estão ainda: Fortalecer as marcas participantes e associadas, para que sejam cada vez mais reconhecidas e valorizadas pelo mercado. Desenvolver diferenciais e padrões, transformando o atendimento dos

componentes da rede em uma das principais características. Gerar e fomentar o desenvolvimento da cadeia produtiva – profissionais, lojistas e mercado de forma constante. Criar diferenciais de atendimento, fazendo com que sejam um dos itens característicos do grupo. Gerar negócios que agreguem valor aos envolvidos, trazendo oportunidades e experiências significativas. Impactar com ideias, formatos criativos, todos os envolvidos, sejam integrantes, parceiros ou clientes.

MOTIVOS PARA CELEBRAR No dia 20 de maio, a Rede Conceito realizou a festa de premiação da Campanha Cultural ‘Um novo momento. Um novo conceito’, que lotou os Arcos do Valongo, em Santos, e teve os troféus desenhados pelo artista Renato Tija.

Conheça melhor a Rede Conceito aqui

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(Belchior)


RECOMENDAMOS UM DRINK DE FRENTE PARA O MAR


Sabe aquela música gostosinha que você ouve enquanto faz compras naquele mercado e que, no final, diz para você que ali é lugar de gente feliz? Então, a gente precisa conversar sobre isso. A trilha sonora que você ouve no mercado, na megaloja de departamentos e na loja descolada de óculos e relógios integra a estratégia de marketing da marca. Sim, a música também convence você a comprar. E mais: a voltar! – e comprar de novo. Music Branding é a estratégia de marketing sensorial que utiliza a música para comunicar os valores e a identidade de uma marca, por meio de uma curadoria musical criada com inteligência e assertividade para gerar aderência, alcance e influência. E isso tudo funciona porque a música é capaz de criar fortes vínculos emocionais entre a marca e o público, já que envolve as pessoas em conversas e cria experiências memoráveis. 18

Essas experiências (olha aí o design de experiências, que nós abordamos lá nas páginas 8 e 9) ajudam a transformar os clientes em fãs da marca.

Danrley Calabrezi, CEO da 2id Music Branding, acredita que a música determina a forma da marca se posicionar e se comunicar e, por isso ela pode ajudar a alavancar um negócio. Ele diz que “a música, quando utilizada da forma correta, conecta clientes de maneira orgânica, certeira e tem a capacidade de influenciar na jornada de compra”.

Para você entender ‘branding’: diz respeito à gestão da marca, ou melhor, o conjunto de estratégias que servem para reforçar o posicionamento, os valores e o propósito de uma marca.


É importante ressaltar que Music Branding não é uma ciência exata, mas que há diferentes metodologias para se chegar à playlist ideal de cada marca. Aqui, um atributo é essencial: não basta entender de marketing, tem que manjar de música. E, claro, bomsenso é fundamental. A curadoria musical é oque vai determinar o sucesso ou fracasso da estratégia de Music Branding. Imagine você entrar em uma loja de brinquedos ao som de heavy metal, ou comprar artigos esportivos, ao som de música clássica. Não rola, né... O que a gente quer, ao entrar em uma loja, mercado ou até mesmo sentar para comer em um restaurante, é ouvir uma playlist que crie uma conexão harmoniosa com o espaço. E, preferencialmente, que desperte nossa curiosidade para alguma música desconhecida, mas de nosso agrado, no meio da seleção. Então, a playlist ideal de uma marca está longe de ser a seleção de músicas preferidas do gerente ou dono do negócio. Muitas coisas precisam ser levadas em consideração na curadoria musical de um negócio, como o perfil do público, a dinâmica de trabalho da equipe, o ritmo de atendimento, as sensações que a marca quer passar, a personalidade da marca, entre outras.

Também é preciso entender que o tipo de música pode variar conforme os horários do dia e até mesmo de acordo com o clima lá fora. Há pesquisas que apontam, por exemplo, uma ligação entre a velocidade da trilha sonora e o tempo de permanência dos clientes no local, o que pode ajudar a tomar decisões em momentos de pico, por exemplo. Outro fator importante é que o Music Branding também funciona como estratégia de endomarketing, conectando colaboradores à empresa. Como a música tem influência direta no cérebro humano, regulando o humor, emoções, memórias e outras funções, o Music Branding é efetivo não só para criar uma experiência de compra mais agradável, mas também para influenciar a produtividade e o humor dos vendedores. E você, tem uma marca? Se tem, qual o som dela? E se tivesse, que som ela teria?

Vem curtir o som do CON EXÕES

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Santos é uma cidade de ricas histórias. Carrega em suas alvenarias lembranças de uma contribuição importante, inclusive para o desenvolvimento do país, na “Era do Café” – séc. XIX, de referências projetuais como os canais de Saturnino, do nosso grande jardim da orla da praia e, de sua relação com o surfe brasileiro, que poucos santistas sabem, além de muito mais. Tive o prazer de estudar sobre o desenvolvimento dos bairros, a partir dos trabalhadores portuários em 2015 e, posteriormente, sua relação com o surfe, quando achei por bem 20

justificar o projeto de um clube de surfe da minha tese de conclusão do curso de arquitetura e urbanismo, através do contexto histórico-cultural do surfe no mundo e no Brasil. Pude perceber o quanto todos esses fatos estão relacionados e, sem dúvidas, tudo parte do movimento cafeeiro no centro da cidade. Uma pena não estar habitado como antes, mas quem sabe essa seja a nossa próxima missão?!

e, posteriormente, os canais de Saturnino de Brito em 1936, possibilitaram essa expansão gradativa de arquiteturas em sentido à praia. Mas ao saber que a primeira onda surfada no Brasil fora entre 1937 e 1938, na região do canal 3, tudo faz sentido. Isso aconteceu por influência de um corretor de café da época que trouxe dos EUA a revista que ensinava a projetar uma prancha oca de madeira.

Em resumo, as famílias mais abastadas queriam casarões cada vez mais distantes do centro e a abertura das avenidas Ana Costa, Conselheiro Nébias

A relação entre o centro histórico de Santos, o café e o surfe fica mais clara. Mas a relação cultural que esse fator trouxe até hoje é ainda algo a se aprofundar.


A cidade de Santos, plana e arborizada, permite um estilo de vida leve e agradável. Uma cidade que mescla o perfil urbano da cidade grande, com a pacatez da cidade pequena. Gosto de comparar o ritmo da cidade com o das nossas ondas gordas. E do estilo de vida do santista com a leveza da “dança” do surfe clássico. Essa ligação trouxe uma identidade leve e expressiva para a Merci, escritório de arquitetura e design que assumo desde 2018. Buscamos levar conexão às pessoas com seus espaços, através da inspiração que tenho com o mar e a natureza. Isso requer muito cuidado, pois ao mexer num espaço, estamos adentrando não somente a história daquele lugar, mas muito da energia que o alimenta. Para isso, é necessário muita inspiração, reflexão e conhecimento de onde se está intervindo e para quem estamos projetando. O trabalho de arquitetura vai muito além de um simples desenho. É necessário imergir realmente nos valores de cada um, nos propósitos e impactos que aquilo irá refletir e atingir, seja numa residência ou na cidade como um todo, a fim de gerar resultados originais e simbólicos.

Um projeto da Merci que tivemos a honra de fazer e que demonstra publicamente esse conceito simples, mesmo que nada simplista é o Restaurante Parú no Mercado do Peixe. A proposta de um lugar democrático, dentro de um mercado de peixe, com barulho, cheiro e toda a simplicidade. Nos baseamos na “casinha do pescador” e na vida caiçara como inspiração para o projeto. Trouxemos em acabamentos naturais como madeira, palhas, pedras e cordas um pouco da singularidade da vida beria-mar para um restaurante arrojado com icônica culinária assinada pelo chef Dário Costa. Santos necessita de atenção às suas belezas relacionadas à sua história. Te convido a fazer o trajeto que vai da bolsa do café atravessando pela Av. Ana Costa sentido à praia e percorrendo a orla até a ponta da praia onde fica o restaurante. Duvido que, após você saber todas essas relações, você não irá enxergar a cidade com muito mais profundidade e apelo histórico, cultural e caiçara.

Patrícia Santaella Merci Arch & Design 21


APRESENTADO POR PARK EDUCATION Enquanto milhões de empregos tradicionais desaparecem, novas competências e habilidades serão necessárias para navegar em um mundo cada vez mais globalizado, complexo, ambíguo e volátil. E quanto mais preparado para se comunicar com as diversas comunidades você estiver, mais CONEXÕES criará. E o que não é novidade para ninguém é que o mundo se comunica em inglês, seja nos negócios, no entretenimento, no turismo e nas tendências. Quando se trata de preparar o ser humano para a globalidade, é preciso ir além e levar em conta alguns fatores imprescindíveis. Falar com coragem Um mundo conectado do Chipre ao Canadá. Ser bilíngue é essencial para quem quer ir mais longe e aproveitar as melhores CONEXÕES. 22

Fazer com confiança Os conhecimentos mudaram. Não adianta mais saber só a teoria, o que importa é fazer. Saber fazer para conquistar. Está na hora de colocar a mão na massa. E se jogar! Sentir com empatia Em um mundo onde problemas como aquecimento global, ética genética e lixo espacial vão começar a se tornar críticos, saber como agir e reagir diante de emoções se torna essencial. E global! E se a educação é global, ela precisa ser para todas as fases da vida, afinal as CONEXÕES acontecem a todo momento. Ter um segundo idioma, particularmente, o inglês, aumenta as chances de potentes interações sociais e profissionais, expansão dos negócios e visibilidade da sua marca, além de abrir um mundo de novas possibilidades.

O grupo Park Education é consolidado em território nacional e tem operações ativas em 3 continentes e 5 países. Atua com programas de treinos bilíngues personalizados, em plataformas online. A Park Network é a primeira rede de empreendedores CONECTADOS do Brasil.

Saiba como criar as melhores CONEXÕES GRINGAS

(13) 99144.7581


A história do design ocidental, tal como conhecemos hoje, é uma história de mercado, onde o estudo para solucionar problemas e divulgar ideias esteve sempre ligado ao consumo e a hegemonia. Partindo do conceito de hegemonia como disputa de sentidos no qual uma classe ou fração de classe se faz socialmente dominante por meio de mecanismos culturais. O design, nesse contexto, esteve sempre a serviço do discurso dominante, transformando a sociedade a favor do capital, seja manifestado por empresas ou pelo estado. Os campos do design de produtos, visual e da moda, moldaram conceitos e estéticas do que hoje entendemos como normal, por meio da produção e comunicação de massa. Vendo por esse prisma, o design transforma a sociedade desde a revolução industrial,

Rafael Forte Designer

mas atualmente vemos uma mudança nesse conceito, com o crescimento de cada vez mais iniciativas de design contra hegemônicas. Hoje, os mesmos designers que trabalham em agências ou grandes empresas também se unem a movimentos para desenhar soluções, experiências ou denunciar temas sociais com viés emancipatório. Em um mundo onde iniciativas como o Design Ativista, Midia Ninja, Meiuca.org e muitas outras se tornam cada vez mais comuns, podemos entender que o próprio design se transformou. Agora, não só o profissional de design influencia a sociedade, mas também o cidadão designer, que utiliza das mesmas técnicas que sempre foram usadas para a disseminação de ideias dominantes em prol da justiça social, transformando o design em ação e re-questionando os próprios princípios do design. Será que começaremos a ver isso também em outras profissões?

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A criatividade é um ativo importante para a vida cultural de uma cidade?

TROCAMOS UMA IDEIA COM O RAFAEL LEAL, SECRETÁRIO DE CULTURA DE SANTOS, PRA SABER: O QUE VEM POR AÍ, RAFA? Encaramos este ano como o ano da retomada. Há algumas semanas, lançamos o Promicult – Lei Alcides Mesquita, um programa de incentivo fiscal voltado para setor cultural, e nos próximos meses lançaremos o edital do 2º Concurso de Apoio a Projetos Culturais de Curtas-Metragens de Santos. Nossa Orquestra Sinfônica está fazendo uma temporada incrível, e ainda teremos o Encontro das Cidades Criativas da Unesco, o Santos Criativa Festival Geek, a Primavera Criativa, o lançamento do Carnaval 2023, o Natal Criativo, entre tantos outros.

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Sim! Santos sempre foi um polo de criatividade. O poder público fomenta e apoia os produtores locais, a exemplo da Santos Film Commission, além do intenso trabalho da sociedade civil, com exemplos como o Instituto Querô, o Arte no Dique e as feiras de economia criativa que acontecem regularmente. Além disso, Santos conta com uma estrutura de equipamentos culturais comparada às capitais. Vale ressaltar que exportamos talentos para o mundo, seja nos palcos, nas telas, nas coxias e mesmo por traz das câmeras, não é raro ver um santista produzindo arte. Qual a importância do selo de cidade criativa? O selo agrega valor a um trabalho consolidado, e nos dá maior visibilidade, abrindo novas possibilidades de parcerias e investimentos. Vislumbramos um futuro muito próspero e sólido para audiovisual da Cidade nos próximos anos.

Confira esse papo inteirão lá no portal


APRESENTADO POR JUICYHUB Quem faz parte da comunidade pode se conectar a uma rede incrível e trabalha em múltiplos espaços, com mesas e cadeiras ergonômicas, sofás, salas de reunião ou nas áreas abertas, com redes, arquibancada, sinuca e um café e bar.

O Juicyhub é o primeiro hub de inovação da Baixada Santista, baseado em três pilares: inovação social, economia criativa e empreendedorismo.

Ter uma plataforma em Santos com a localização, arquitetura e capacidade do Juicyhub aproxima a cidade de algo que é muito comum nas grandes metrópoles: a geração de ecossistemas de negócios capazes de maximizar o potencial socioeconômico de uma comunidade.

A plataforma tem foco no desenvolvimento econômico e social da região e reúne pessoas e negócios que acreditam que fortalecer o ecossistema de inovação local é um vetor importante para a mobilidade social.

Capitaneando o Juicyhub está a santista Ludmilla Rossi (CEO) e Mauricio

Você pode apoiar essa iniciativa e usufruir do Juicyhub, tornando-se um membro.

Matias (co-fundador), empreendedores desde 2001. Também fazem parte do grupo de parceiros estratégicos marcas como Interport, B2Mamy, Suvinil e Devir, com a visão de colaborar com iniciativas de impacto. Estar em um ambiente compartilhado vai muito além de fazer bem para a vida profissional. Faz toda a diferença na saúde mental e física, afinal somos seres sociais desde a época das cavernas. Somos feitos de CONEXÕES. Saiba mais sobre o Juiyhub

Para quem busca oportunidades de inovar. De aprender. Para quem está em transição. Para quem sente que ‘não se encaixa’. Para quem está começando ou recomeçando. Para quem quer mudar de ares. Para quem trabalha remoto ou híbrido e não aguenta mais só ficar em casa.




E como o destino deve se beneficiar do turismo de hiperlocalidade?

O termo hiperlocalismo ou turismo hiperlocal veio herdado do jornalismo, uma tendência de explorar temas e assuntos de interesse local, segmentando o público não pelo perfil, mas pela região. Aliás, caros amigos, é o que faz a jovem Revista Nove, quando restringe em sua linha editorial conteúdo sobre a Baixada Santista, buscando fortalecer a localidade. Somos, com orgulho, um case caiçara de jornalismo hiperlocal. Mas nosso caso aqui é com o turismo. Aliás, o conceito de hiperlocalismo também passa pelo setor imobiliário, quando se criam ações para tornar o morador local o centro da autoridade de um certo território, dando voz e poder a ele e, também, na gastronomia, quando negócios de alimentação priorizam comprar de produtores que estão o mais próximo possível do local de consumo.

Bom, primeiramente, uma vez conhecendo a tendência, os investimentos em divulgação devem ser dirigidos a públicos de cidades ou estados limítrofes. E os negócios precisam ser ‘glocais’: por mais que a marca seja internacional ou que a internet nos possibilite um alcance global, com potencial de atração de visitantes do Brasil e do mundo, a atuação deve ser local. O turista busca uma experiência que tenha CONEXÃO com o destino. Então, um restaurante de cozinha internacional precisa ter um toque local, para criar vínculos emocionais com o visitante. Um hotel de bandeira internacional também precisa trazer uma ambiência local, com vivências genuínas da localidade. É hora de olhar para o entorno e conquistar a vizinhança, porque, afinal, há beleza na redondeza!

No turismo, queridos amigos, o hiperlocalismo se dá quando o viajante define por destinos mais próximos, com deslocamento de carro. Viagens curtas, em veículos próprios ou alugados, provavelmente com familiares ou pessoas próximas, em busca de experiências mais humanizadas. Diego Brígido Jornalista e turismólogo Editor da Revista Nove e do Guia 9 de Bares e Restaurantes

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Difícil mensurar o quanto de água salgada faz parte de cada ideia, que nós habitantes do litoral, construímos. Só sei que elas estão lá, juntas e misturadas com toda riqueza, profundidade e mistura que a cultura brasileira e praiana nos proporciona. A praia é uma fonte inesgotável de inspiração, um ponto de conexão com nós mesmos, com as melhores lembranças afetivas e também com aquelas que desejamos apagar, mas que nos fortaleceram e trouxeram até aqui. Existe uma cultura particular, na forma de falar, agir, vestir, pensar, caminhar e até conviver, que a maresia nos traz. Um mix de sensações: ao ver um final da tarde lindão, reencontrar amigos, celebrar a ida e chegada de um novo ano, ouvir aquela música que amamos misturada com o quebrar das ondas, e claro, tomar a saideira que nunca é a última, e curtir aquele abraço e beijo que tanto nos fazem bem.

Somos criadores e consumidores de cultura, e os espaços onde habitamos nos fazem produto das nossas próprias conexões. Independentemente das maiores transformações, nominações e ideologias, a cultura segue sendo nossa maior forma de expressão perante o universo que coexistimos, É por meio dela que desenvolvemos nossas maiores e "piores" criações, e que encontramos a solução para os maiores e mais diversos processos da vida. Se tem algo que eu posso te garantir é que a praia é um palco e a plataforma para construirmos as melhores experiências que pudermos.

O surf entrou na minha vida junto com essa vontade de fazer a diferença, criar algo, não por preciosismo, mas por forma de expressão, quase uma necessidade de sobrevivência. Ele me ensinou, junto com a arte que ele também carrega junto, sobre as nuances da vida, os ciclos, os desafios e muito sobre autoconhecimento. Vencer e sobrepor medos, celebrar ondas especiais, diz mais sobre equilíbrio do que qualquer livro de autoajuda. Heitor Cabral Designer | Produtor Criativo 29


APRESENTADO POR SANTOS CONVENTION & VISITORS BUREAU Uma das principais cidades turísticas do estado de São Paulo é também uma das mais ricas culturalmente, com história reverberando por todos os cantos, do centro antigo à moderna Ponta da Praia.

Na Ponta da Praia, na ponte Edgard Perdigão, é possível pegar barquinhas que levam até a Praia do Góes, Sangava e até para a Na entrada da cidade, você Fortaleza da Barra Grande, certamente já passou pelo no Guarujá, ou ainda, Museu de Arte Sacra, no pé embarcar em uma das do Morro do São Bento. Ali escunas. Santos tem opções de já funcionou o Mosteiro de turismo, cultura e São Bento e o que talvez A cidade que é banhada entretenimento que vão você não saiba é que se pelo mar e cercada de além dos passeios trata de uma das principais redutos verdes, como o agradáveis pela orla e instituições museológicas Orquidário e o Jardim podem mostrar uma cidade de arte sacra do mundo. Botânico Chico Mendes, ainda desconhecida para Além do acervo, todo o também tem infraestrutura muitos. Quer ver? espaço transborda história. de primeira para receber eventos. Conta com um dos O famoso passeio de O Monte Serrat é um dos mais bem estruturados bonde pelo Centro principais equipamentos centros de convenções do Histórico você conhece, turísticos de Santos, mas país, forte rede hoteleira e claro. São veículos muita coisa mudou – para gastronômica e a atuação originais, procedentes da melhor – por lá. O valor da presente e respeitada do Escócia, Portugal e Itália, passagem reduziu pela Santos Convention & O que talvez você não metade, há bares lá em Visitors Bureau. saiba é que eles garantem cima, com música ao vivo, a Santos o primeiro Museu espaço kids, rapel e parede Vivo Internacional de de escalada. Vale passar Bondes da América Latina um dia todo por lá, fora a e que os motorneiros subida que já é uma vestem réplicas do atração a parte.

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uniforme original da época em que os bondes eram o principal meio de transporte na cidade.

Quer conhecer melhor Santos? Acesse o portal Visite Santos, mantido pelo Santos Convention & Visitors Bureau.


QUEM FEZ ESSE TRAMPO PRODUÇÃO CRIATIVA CONEXÕES DIEGO BRÍGIDO | HEITOR CABRAL JORNALISMO E EDIÇÃO DIEGO BRÍGIDO DESIGN GRÁFICO HEITOR CABRAL RENAN VILELA | RACHEL MIDORI DIAGRAMAÇÃO ESTÚDIO ARCANO ZERO COLABORADORES PATRÍCIA SANTAELLA | RAFAEL FORTE | LEO PRËO QUEM TORNOU TUDO POSSÍVEL PREFEITURA DE SANTOS | UNIVERSIDADE SÃO JUDAS | SANTOS CONVENTION & VISITORS BUREAU | REFÚGIOS URBANOS | JUICY SANTOS | REDE CONCEITO | PARK EDUCATION | REVO MANUFACTORY | BOWIE | MERCI | ALHAMBRA MÓVEIS | BONNE QUICHE | BIGLUX | 2id SELLEY STORINO | RAFAEL LEAL | THAINÁ ROCHA | JAQUELINE CAMISA | VANESSA LOMBARDI | ANDREA NERI | MATTEO GAVAZZI | LUDMILLA ROSSI | FLAVIA SAAD | LOLA ASSAF | VINICIUS GOMES | KINHO MANGERONA | PATRÍCIA SANTAELLA | DANRLEY CALABREZ | MARCELO EDUCA | MARCEL NOTARI | ISABELLA PAJON | WALID ABDOUNI

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