Revista NM #27 by revistanmmatosinhos

Ano 3 | Nº 27 | Preço: 1,5€ IVA incluído

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MAGAZINE

PASSES ESTUDANTE-MARÉ JÁ CIRCULAM EM MATOSINHOS MILITARES DA GNR DE MATOSINHOS RECUPERAM INSTALAÇÕES ESTREIA “FILHOPRÓDIGO” DE LUÍSA PINTO E CARLOS COELHO COSTA

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OLGA NORONHA: UMA ARTISTA DE CORPO E ALMA! MENSAL | Outubro de 2019

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JARDIM & ARTE

DESTAQUES 36 DESPORTO:PRÁTICA DESPORTIVA NA VIDA DOS JOVENS FICHA TÉCNICA

28 MÚSICA: FILIPE PINTO

34 NAS SALAS: ASSALTO AO PODER

MANUTENÇÃO DE ESPAÇOS VERDES • CONTROLO DE PRAGAS • PLANTAÇÃO DE RELVADOS • DECORAÇÃO FLORAL • SISTEMA DE REGA ORÇAMENTOS GRATUITOS:

Diretor: Francisco Samuel Brandão Diretor Adjunto: Mário Costa Editor: Emídio Brandão Coordenação: Catarina Silva Assistente de Direção: Sofia Costa Corpo Redatorial: António Souza-Cardoso; A. Cunha e Silva; Barbara Barbosa; Bernardino Costa; Carlos Marinho; Catarina Silva; Emídio Brandão; Francisco Fernandes Brandão; Francisco Moreira; João Almeida; Joaquim Queirós; José Henrique Correia; José Carlos Oliveira; Marta Carvalho; Paulo Gaspar; Prof. Dr. Júlio Pinto da Costa; Paulo Mengo de Abreu; Pedro Ferreira; Teresa Teixeira; Tiago Leão; Tiago Sá Pereira; Vítor Paiva; Fotografia: Correia dos Santos Design: Ana Louro Distribuição: Norberto Pereira Propriedade: Emibra Lda. Impressão: Gráfica Vilar do Pinheiro, Rua Do Castanhal, 2, Vilar Do Pinheiro, Porto Email: revista-nm@emibra.com Sede de Redação/ Edição: Rua da Cruz 1070, 4450-112 Lavra Direção Postal: Apartado 2153, 4451-901 Matosinhos Tlf. Geral: 229 999 310 Tlf. Redação: 229 999 315 Registo: ERC 127008 Depósito Legal: 428306/17 NIPC: 502 505 117 Periodicidade: Mensal Tiragem: 500 exemplares Nota: O Estatuto Editorial encontra-se publicado na página de Internet https://www.facebook.com/pg/NMmatosinhosrevista/about/?ref=page_internal

jardinagem.arte.jardim@gmail.com

@NMMATOSINHOSREVISTA 2

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OUTUBRO 2019

MATOSINHOS

O MÊS EM REVISTA

Por Francisco Samuel Brandão

Já Winston Churchill dizia que a “democracia era o mal menor de todos os sistemas políticos” porque permitia, entre outros, a transparência e a liberdade de expressão. Este pensamento de um homem que fez história no seu país e na europa, primeiro, como homem de guerra e mais tarde como político, muitos anos depois, foi aproveitado por Jair Bolsonaro para enfatizar a dimensão daquela expressão ao ditar esta pérola: “o grande erro da ditadura foi não matar vagabundos e canalhas como Fernando Henrique”.

É a democracia no seu melhor. Isto é: a termos que conviver e aceitar (os que aceitam e porque aceitam) todo o tipo de exemplar pouco enquadrado na realidade. Este presidente, do Brasil, país que respeito, mas que alguns com o decorrer dos tempos potenciaram todos os vícios que os antigos colonizadores por lá deixaram, é um mau exemplo do como a mais alta magistratura dum país deve ser tratada. Tornou-se presidente dum país rico, que sempre foi explorado pelos os que o governaram, deixando o povo em muito mau estado, pela carência de qualidade de vida (falta de dinheiro que foi sempre escoado para os mesmos), à custa do percurso militante em vários partidos políticos e passagem pela Câmara dos Deputados, a que se junta também a vida militar com posto de capitão e, ainda, porque o seu amigo, supostamente juiz independente, Sérgio Moro, afastou da corrida presidencial Lula da Silva, com métodos que mais tarde vieram a confirmar as suspeitas de favorecimento da justiça, do que resultou num julgamento político com as consequência que todos conhecemos para o líder do PT. Mas, so-

bre isto, muita tinta vai correr levando que o prisioneiro mais famoso das Terras de Santa Cruz um destes dias possa respirar outros ares. A sua mais recente postura relativamente aos fogos na amazónia é mesmo de quem pouco sabe sobre o planeta em que vive, deixando, por essa ignorância, que os “coronéis das matas” governem a seu bel prazer, sacando a eito bens que são, não só dos brasileiros, mas, de toda a humanidade e que em muito contribuem para o equilíbrio do ecossistema. É tempo dos nossos irmãos brasileiros começarem a equacionar outras soluções de presidência porque, mesmo cheirando-me a anedota brasileira, o marechal Castelo Branco, primeiro presidente da república naquelas terras, após o golpe de estado de 1964, referiu que o Brasil estava a passo do abismo e, pelos vistos, com este Jair Bolsonaro vai mesmo dar o passo em frente. Para mal de toda a gente! Mesmo assim, a diplomacia de estado faz com que esta personagem receba apoios de que destaco, sem perceber bem, o cheque em branco de solidariedade de António Costa. Não digiro bem!

MUNDO

ENTREVISTA

ENSINO

PERFIL

GASTRONOMIA

MATOSINHOS SPORT

Incêndios na amazónia: mais de um mês decorrido entre as chamas

Teresa e Clara Portela: Quando o sonho comanda a vida

Roteiros pedagógicos de matosinhos

Fátima Torres

Açorda como esta só n’a margarida!

Matosinhos Sport tem um novo administrador

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Rua Alfredo Cunha, 546 Telf.: 229 381 131 / 229 381 940 Fax: 229 384 766 4450 Matosinhos

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IMAGEM DO Mร S

Correia Santos Rio Leรงa prรณximo da nascente em Valinhas freguesia de Santo Tirso. 6

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CRÓNICA

POLÍTICA

PROF. DOUTOR

JÚLIO PINTO DA COSTA

DO LARGO DA IGREJA AO RIO LEÇA (V)

CLUBE DOS CAÇADORES

Vem a propósito referir que na já mencionada rua do Ribeirinho viveu Vitório Falcão, que foi o primeiro presidente da Câmara Municipal de Bouças (Matosinhos), de 1849 a 1853 e, mais tarde, de 1864 a 1865. Foi ainda benemérito da Real Confraria do Bom Jesus de Bouças.

Ainda sobre a Casa do Ribeirinho, importa referir que os Brito e Cunha foram donos de muitas propriedades em Matosinhos. Uma delas era o terreno entre os braços do rio Leça (os chamados rio Doce e rio Salgado), imediatamente a montante da ponte dos Arcos. Existiam aí salinas, que vinham já do tempo do mosteiro de Bouças, que era então o seu proprietário. Fechadas por razões de saúde pública, deram lugar a uma exploração piscícola, também pertença da família Brito e Cunha. Mais tarde, nessa ilha no meio do rio Leça esteve instalado o Real Clube de Caçadores de Leça da Palmeira. A ligação entre a margem esquerda do rio Leça e a ilha era feita pela pequena ponte dos Brito e Cunha, como era designada. Foi construída em ferro e madeira e ainda existia por volta de 1945. Era, pois, uma ponte particular que,

PASSE ESTUDANTE-MARÉ JÁ CIRCULA ENTRE OS ESTUDANTES DE MATOSINHOS IMAGENS CMM

VITÓRIO FALCÃO

PONTE DOS BRITO E CUNHA 8

em data que se desconhece, deve ter transitado para a família Cartelas Vieira, que passou a ser a proprietária da já mencionada ilha. Situava-se, aproximadamente, na direcção da torre da Casa do Ribeirinho. Por hoje, esta nossa caminhada fica por aqui. No próximo número entraremos na rua de S. Roque e continuaremos a descer em direcção ao rio Leça. OUTUBRO 2019 |

9 mil alunos têm desde setembro transporte gratuito. Os alunos com mais de 13 anos, matriculados e a frequentar as escolas públicas do concelho de Matosinhos, já usufruem do passe Estudante- Maré. O passe “Estudante-Maré” pode ser usado no transporte público operado pela ViaMove e garante acesso ilimitado a todas as linhas da Maré e será válido durante 12 meses, tanto no período letivo como nas férias, e deverá abranger entre oito e nove mil estudantes. Com esta medida, a Câmara Municipal de Matosinhos pretende fomentar uma maior utilização dos transportes públi-

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cos junto das novas gerações, e também dos seus familiares, no distrito do Porto. Simultaneamente, pretende-se contribuir para a diminuição da utilização do transporte individual nas deslocações entre casa e escola, para a introdução de novos hábitos de uso de transporte público para satisfazer diferentes necessidades de mobilidade, e para diminuir o custo das famílias com o transporte públicos. Para usufruir do passe “Estudante-Maré” preencha o formulário disponível no site: https://maredematosinhos.pt/ passe-estudante-mare/

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OLGA NORONHA VOLTA A ENCANTAR MATOSINHOS COM EXPOSIÇÃO DE SUCESSO

OLGA NORONHA IMAGENS JOEL RIBEIRO E JOEL BESSA

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A Revista NM Matosinhos esteve à conversa com Olga Noronha, conceituada artista nacional. A exposição Corpo-Escultura esteve patente no Museu da Quinta de Santiago, em Matosinhos nos meses de verão deste ano. Apaixonada pelo que faz, vive intensamente e desafia-se a si mesma. Escolheu o concelho de Matosinhos para expôr, porque foi aqui que se estreou. Quem é a Olga Noronha? A Olga é mulher apaixonada pelo que faz, que gosta de viver a vida com as emoções à flor da pele e com o coração na ponta da língua. Metódica e persistente. Alguém que gosta particularmente de desafiar-se a si mesma. Sempre que escolho um tema inicial para

algum projeto ou coleção, automaticamente me obrigo a optar pelo mais difícil, por considerar que as expectativas irão aumentar e a probabilidade de me subestimarem é muito maior. E, por estranho que pareça, ser subestimada é algo que me dá particular gozo porque, consequentemente a probabilidade de surpreender aumenta. Sempre quis ser designer? Não...Passei a típica fase de querer ser Veterinária, quando bem pequena. Entre os 12 e os 13 anos soube com toda a certeza que era à Joalharia que me queria dedicar. Ainda nem imaginava que uns anos depois decidiria dedicar-me ao Corpo e que cada vez mais me juntaria à dita Escultura-Obra de Arte.

Fale-nos um pouco do seu percurso artístico. O encanto pela joalharia vem de sempre? Quando decidiu enveredar por este caminho? Para ser franca não sei onde iniciou a paixão. Não há história de joalheiros nem designers ou artistas de profissão na família. Talvez tudo tenha começado aos seis, sete anos, com as missangas. Como quase todas as meninas dessa idade, passava os dias absorta nos fios e contas. Um dia, um vizinho ofereceu-me uma caixa de madeira com diversos compartimentos e alicates. Comecei por pedir à minha mãe que me comprasse arames e, assim, comecei a manipulá-los, juntamente com pedras e outros materiais, construindo as minhas primeiras “joias pré-históricas”. Algumas

… O CONCELHO DE MATOSINHOS SEMPRE ME ACOLHEU COM O MAIOR CARINHO, RESPEITO E DISPONIBILIDADE. AFINAL, FOI EM MATOSINHOS QUE ME ESTREEI.

delas estão publicadas no livro 1.000 Jewelry Inspirations de Sandra Salamony, Lark Books, USA, 2008. Aos 11 anos de idade dei os meus primeiros passos na joalharia contemporânea, frequentando a escola Engenho & Arte, e, após finalizar o ensino secundário na escola Soares dos Reis, rumei a Londres. Aos 17 anos, na Central Saint Martins College of Art & Design, iniciava um Foundation Course in Art & Design. Licenciei-me em Design de Joalharia pela mesma faculdade em 2011 fui, de seguida, admitida como investigadora do CITAD (Centro de Investigação em Território, Arquitetura e Design – Fundação para a Ciência e a Tecnologia). No mesmo ano fui convidada a lecionar na Central Saint Martins College of Art & Design e a ser palestrante em Whintrop University nos Estados Unidos e na ESAD aqui em Portugal Em 2012 concluí Mestrado de Investigação em Design (MRes) na Goldsmiths College, University of London, sendo seguidamente premiada com bolsa de mérito para doutoramento -Design Star Consortium – Arts and Humanities Research Council (AHRC), concluído em 2017. De onde vem esta ideia de “reconfigurar” o corpo humano? A ciência é também uma área que a fascina? O meu pai é cirurgião ortopedista e a minha mãe é também médica e, apesar de eu ter decidido enveredar por uma carreira artística, sempre tive contacto com materiais médico-cirúrgicos e relatos clínicos. Há aproximadamente três anos comecei a observar atentamente as ferramentas e técnicas cirúrgicas, e a interrogar-me até que ponto poderia ou não conjugar o pragmatismo científico e o conceptualismo da arte, particularmente a joalharia. Assim surgiu este projeto que traduz um novo conceito de joalharia, ao explorar uma fusão entre anatomia e medicina, tendo como ponto de partida a manipulação de objetos e materiais utilizados a nível médico e cirúrgico, de forma a criar objetos, esculturas, joias intimamente relacionadas com o corpo humano. Pretendo assim que os objetos se comportem como se estivessem em diálogo com o corpo onde são colocados.

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Da intelectualização necessária para a apreciação das peças e da ambiguidade que nasce da relação entre o espectador/utente e o objeto, pretende-se que o primeiro consiga entender a peça como que se do seu próprio corpo se tratasse, ajudando-o a superar eventuais traumas e medos que tenha em relação a instrumentos médico-cirúrgicos.

Porque escolheu o concelho de Matosinhos para expôr? Porque o concelho de Matosinhos sempre me acolheu com o maior carinho, respeito e disponibilidade. Afinal, foi em Matosinhos que me estreei. O que se pretende com esta exposição em concreto? Fale-nos um pouco deste “Corpo-Escultura”. CORPO-ESCULTURA, é a minha primeira exposição antológica/retrospetiva que, por razões de coerência e curadoria, apresenta algumas das obras mais importantes concebidas entre 2011 até agora (cerca de 200 obras). Com curadoria do aclamado crítico de Arte, Bernardo Pinto de Almeida, o Museu Quinta de Santiago, um magnífico palacete de 1896, esteve até 15 de setembro ‘invadido’, nos seus 12 principais compartimentos, por um conjunto de peças escultóricas que reconfiguram e re-imaginam o corpo humano, permanecendo, todavia, como objetos/esculturas autónomos e concretos para além da presença do corpo. Grande parte das obras apresentaram-se em suspensão, que, com luz estra-

É neste contexto que exploro os conceitos de ortótese e elementos protésicos, internos e externos, tentando integrá-los artisticamente e pensando sempre no seu potencial uso a nível científico.

tegicamente direcionada, promoveram grandes sombras que revestiram o interior do edifício. O visitante foi incitado a ‘levitar’ e a tentar encaixar-se, metaforicamente, nas obras. Como sublinhou Bernardo Pinto de Almeida, “aqui e graças ao uso destas peças, é o próprio corpo que se torna escultórico, e mesmo performático, graças ao investir dessas extensões que o «transformam» ” No seu entender, quem mais visita as exposições? Pelo que me apercebo, gente ligada à museologia, artes plásticas, arquitetura, e muita gente de áreas de investimento e gestão. Um dos seus trabalhos, talvez, mais característicos é o Colar Cervical de Filigrana. Porquê um colar cervical? O Colar Cervical de Filigrana® é uma ortótese cervical à escala humana e enquadra-se no conceito das peças de restrição e ajuda técnica apresentadas em “Joalharia Medicamente Prescrita®”. É feito manualmente em filigrana portuguesa – prata banhada a ouro 18k, e cumpre na integra a sua função médica. Tendo como ponto de partida a fusão entre anatomia, medicina e joalharia, “Joalharia Medicamente Prescrita®” foca-se na manipulação de

Qual o grande desafio em executar todas estas obras? O de executar as obras sozinha pois cada matéria que me proponho trabalhar, é-me completamente desconhecida e por isso o processo de execução é sempre de experimentação quase que solitária. No fundo, parto do princípio que não posso ensinar aquilo que nem eu mesma sei e, como o que ver-

Que sentimentos pretende provocar com as suas peças? Penso em criar peças/obras que possam encaixar-se no corpo ou nas quais o corpo se possa encaixar. No entanto, o termo “encaixar” é para mim muito ambíguo e mais ambíguo é aquele de “usável”, algo que todas as minhas obras são, com as devidas restrições técnicas e ergonómicas. Mais que nunca, as minhas obras apresentam-se como peças escultóricas que reconfiguram e re-imaginam o corpo humano, permanecendo, todavia, como objetos/esculturas autónomos e concretos para além da presença (implícita) do corpo. Renego a apatia do espectador perante o meu trabalho e espero sempre uma reação – seja esta boa ou má e assim acarinho as dúvidas e todas as surpresas que com elas podem surgir. 16

objetos e materiais médico-cirúrgicos e suas réplicas, de forma a criar objetos/joias intimamente relacionadas com o corpo humano, nunca existindo dissociação das suas funções originais. A intenção é transformar o odiado em desejado, mudar a resposta de rejeição para atração.

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dadeiramente me dá prazer é trabalhar com materiais com os quais nunca antes trabalhei, dependo praticamente só de mim para a materialização das minha ideias e conceitos. Como surge o desafio de ser curadora? Em 2015 fui contactada por Aldo Bakker para ceder o Colar Cervical de

Filigrana para a exposição na Sala Futuro (primeira edição – 2015\2016) do Museo del Gioiello em Vicenza, cidade do ouro. Na verdade, esse era o ano de inauguração do Museo del Gioiello e, para grande felicidade minha, no meio de quase 600 peças mais, Colar Cervical de Filigrana foi escolhido para ser a única peça apresentada em todos os eventos de inauguração e conferências de imprensa. Teve um mediatismo que nunca esperei. Em 2016 fui convidada a dar uma conferência no Politécnico de Milão, onde

UM DIA, UM VIZINHO OFERECEUME UMA CAIXA DE MADEIRA COM DIVERSOS COMPARTIMENTOS E ALICATES. COMECEI POR PEDIR À MINHA MÃE QUE ME COMPRASSE ARAMES E, ASSIM, COMECEI A MANIPULÁLOS, JUNTAMENTE COM PEDRAS E OUTROS MATERIAIS, CONSTRUINDO AS MINHAS PRIMEIRAS “JÓIAS (PREHISTORICAS)”

a diretora do Museo del Gioiello assume um cargo académico de alta relevância, e, antes mesmo da conferência, fui abordada por ela, Prof. Doutora Alba Cappellieri, onde manifestou vontade de que eu fosse a curadora da terceira edição da Sala Futuro. Eu fiquei completamente incrédula mas aceitei. Novamente, o curador da segunda edição 2017/2018, Odoardo Fioravanti, contacta-me de forma a obter outra peça da Joalharia Medicamente Prescrita para expôr. Assim, assumo o cargo de Curadora da última sala do circuito, Sala FUTURO incluindo peças exclusivas de cerca de 40 artistas, designers e investigadores, entre os quais uma jóia por Damien Hirst feita por meu pedido, a absolutamente fascinante Sipiral Bracellet de Louise Bourgeois, trabalhos do MIT entre muitos outros. Estará disponível no Museo del Gioiello um livro escrito e editado por mim que faz uma introdução à exposição, explicando todos os trabalhos e razões pelas quais foram escolhidos, bem como um vídeo que passará em permanência na exposição, no qual ‘levarei’ cada visitante a entender a mesma aquando da visita.

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Que projetos tem guardados para o futuro? Em outubro haverá o lançamento da coleção exclusiva Olga Noronha x Armazém de Arquitectura, no Porto e em

Lisboa, uma linha luxo de acessórios de mesa. Ainda em outubro e novembro haverá uma exposição minha na Boutique Dos Relógios Plus ART, na Avenida da Liberdade em Lisboa. No

dia 1 de novembro na Holanda, no Museum Arnhem, há uma exposição chamada “Body Control”. Mais tarde, a 15 Março 2020 mais uma exposição no Museu Grão Vasco, com curadoria de Dalila Rodrigues, diretora do Mosteiro dos Jerónimos.

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CRÓNICA

L I N D A DE S O U S A CABELEIREIROS

JOAQUIM QUEIRÓS

QUINTA DA CONCEIÇÃO: O MURCHAR DA ROSA… O AUTOR NÃO ACEITA O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

Matosinhos, mais concretamente Leça da Palmeira, tem dentro dos seus muros um dos mais agradáveis pulmões verdes da região do Porto – a Quinta da Conceição. Mas quem a viu e quem a vê! Hoje é uma saudade doutros tempos, não muito recuados. Aquele espaço que foi (1481) o Convento de Nossa Senhora da Conceição da Ordem de S. Francisco, ou seja dos frades vindos das penhas de S. Clemente, no alto da Boa Nova, onde estavam desde 1392, é, para além do mais, um marco da história que não só local. Mais tarde, aqueles que eram os guardiões, do lado de lá do Leça do Bom Jesus de Matosinhos, abandonaram aquele grande espaço que passaria a ser propriedade privada e já no século XX seria adquirida pela Administração dos Portos do Douro e Leixões, para construção da Doca nº. 2, o que acabaria por ser contrariado – e bem – pela

Comissão de Turismo de Matosinhos e consequentemente da Câmara Municipal, adquirindo a Quinta para espaço público. Nesta obra, tal como na Casa de Santiago, teria a maior resposabilidade na aquisição o eng. Fernando Pinto de Oliveira, filho de Leça da Palmeira. mais tarde presidente da Câmara e um autarca que, como poucos, mandou construir obras que ainda hoje são emblemáticas. Na Quinta da Conceição o arq. Fernando Távora teria uma grande interevnção, não só na construção do “court” de ténis, mas também na ordenação do manto verde que estava sob os seus olhos, incluindo a casa senhorial (que havia sido proriedade da família Sá Lima), a qual, infelizmente foi cedida à GNR para ali fazer o seu quartel. Parece que, nesta momento, há negociação para a saída daquela força de segurança. Ainda bem.

Também o consagrado arquitecto matosinhense, Siza Vieira, tem a sua marca no espaço com a piscina saída de seu traço e que é motivo de atracção, sobretudo na época de verão, uma vez que é de água fria. Durante anos e anos a Qunta da Conceição foi a sala de visitas da cidade e ali se fizeram múltiplas actividades artísticas e culturais, com destaque para o agradável corredor que é a avenida das tílias e os seus bonitos espelhos de água. Exposições de rosas e de camélias, concursos caninos com nivel internacional, provas de hipismo, arraiais minhotos, concertos, ou seja uma infinidade de acções ao serviço da comunidade, para além da abertura do espaço ao lazer e ao desporto, como são os traçados de manutenção e o espaço de minigolfe. O tempo passou e Matosinhos começou a esquecer-se do que é seu, sendo de detacar que eram mais os vistantes não habitantes locais, mas sim os doutras paragens, gente que apreciava aquele local de perdição dos olhos e do tonificar da saúde. Hoje a Quinta da Conceição é como uma rosa que foi viçosa, mas faltou-lhe o cuidado e o amor dos matosinhenses para se manter formosa e… murchou. Bom seria que os matosinhenses, sobretudo as novas gerações, que se abeirassem da jóia que tem estado nos escaninhos do quase desleixo. E a sensibilidade jovem da actual presidente da Câmara também terá de ter uma palavra e um gesto de apreço para um tesourinho que está à sua guarda. Vamos reabilitar a Quinta da Conceição, Vamos voltar a considerá-la uma sala de visitas e um ponto de encontro de quem é e de quem gosta de Matosinhos. OUTUBRO 2019 |

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SOCIEDADE

SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

GINÁSIO

SECRETARIA

MILITARES DA GNR DE MATOSINHOS PÕE MÃOS À OBRA

GABINETE DO COMANDANTE

SALA DE ESPERA E ATENDIMENTO AO PÚBLICO

RECEÇÃO E ATENDIMENTO AO PÚBLICO

co aproveitamento. Foi criado um espaço amplo, agradável com bastante luz direta e funcionalidade para os militares que prestam serviços administrativos. Foi criado um espaço de descanso para os militares recuperarem a energia entre turnos e serviços, que muitas vezes são de períodos curtos, não sendo possível deslocarem-se às suas residências. O gabinete do Comandante do posto foi alterado, criando um espaço adequado à sua função. Por inerência das funções policiais, onde há a necessidade de terem uma boa condição física, foi construído um ginásio para a prática desportiva e melhoria da condição física.

O Posto da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Matosinhos, é uma unidade orgânica, pertencente ao destacamento Territorial de Matosinhos e está localizado na Quinta da Conceição, num edifício centenário, que ao longo dos 23 anos de permanência nas instalações se tem vindo a deteriorar. No ano transato, e por iniciativa própria, os militares decidiram fazer obras de melhoria nas instalações do Posto, nomeadamente nas zonas de atendimento ao público, pois encontrava-se desadequado, já muito velho com algumas limitações de acesso aos cidadãos. A área de administração e serviços foi também alvo de intervenção. O local era muito compartimentado criando um espaço escuro e de pou-

Todas as intervenções foram da inteira responsabilidade de todos os militares que trabalharam em horário pós laboral, fazendo um esforço para criar um espaço que se adequasse às tão nobres funções policiais. Não foi gasta qualquer verba do erário público, parte dos materiais foram suportados pelos próprios militares, onde

ZONA DESCANSO E LAZER

cada um contribuiu com algum dinheiro havendo também reciclagem de diversos materiais.

GUARDA PEDRO CARVALHO, O HOMEM QUE COMANDOU A OBRA

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O PAÍS

CULTURA

RUI PINTO

RUI PINTO TEXTO FRANCISCO BRANDÃO IMAGENS DR

Muitas vezes o mensageiro morre. Jovem com cerca de trinta anos, oriundo de Vila Nova Gaia, estudou História na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, passou por Budapeste, onde fez Erasmus e acabou por ficar a viver, gosta de arqueologia e tinha a ideia de cursar Relações Internacionais. Apaixonado pelo FCP, Rui Pinto, é expert em informática, tornado conhecido em consequência das investigações (não sei se infringiu a lei) que fez às manobras que se operam nos bastidores da “fama” política e desportiva mais exatamente nos meandros do futebol. Neste momento está preso preventivamente mais para sua segurança física do que propriamente por crimes que lhe são imputados em Portugal e no estrangeiro. A sua história no nosso país começa associado aos escândalos do SLB, embora as autoridades internacionais seguissem já a sua pegada pela divulgação de milhares de documentos relacionados com a indústria do futebol e que até passavam pelo contencioso entre Ronaldo e uma jovem americana, corroborados em declarações ao alemão Der Spiegel, onde refere, que os aficionados dos futebol não tinham a menor ideia do que se passava nas suas costas, porque quando pagavam as suas cotizações, bilhetes para jogos e subscrições mais não faziam do que alimentar um sistema potencialmente corrupto, tudo isto porque, no topo da pirâmide do futebol, as ligas na Europa, são controladas por meia dúzia 24

de agentes que negoceiam com presidentes de clubes corruptos. Mas Rui Pinto também pôs o “pé na poça”, em 2013, ao “sacar”, por meios informáticos indevidos, ao Caledonian Bank nas Ilhas Caimão, trezentos mil euros, que transferiu para o Deutsche Bank, mas foi descoberto, passou pela justiça, que foi branda, aplicando-lhe, com a ajuda do seu advogado, Aníbal Pinto, uma multa de cem mil euros. Julgar Rui Pinto parece não ser fácil. Se por um lado, de forma abusiva e ilegal ele veio denunciar factos (ao que parece com provas) que consubstanciam comportamentos punidos por lei e que envolvem muitos interesses e muito dinheiro, prejudicando a verdade desportiva, portanto, denunciando casos flagrantes de corrupção, por outro lado, também, falta saber qual é o maior pecador. Se o denunciante ou o denunciado. Mesmo com interesse para a justiça de vários países europeus, Rui Pinto está em Portugal privado de liberdade, embora seguro, mas, conta já com apoio de gente impoluta que dá a cara, como é caso de Ana Gomes e Eva Joly, magistrada francesa, e, ainda, Delfine Halgand-Mishra, diretora-executiva da “The Signals Network”, que recentemente se deslocaram ao nosso país para avaliar e apoiar a situação de um dos protagonistas do “Football Leaks”, que denunciou o maior escândalo de corrupção em que vive o futebol e de que Portugal é pródigo. OUTUBRO 2019 |

ESTREIA “FILHO PRÓDIGO” UM FILMECONCERTO DE LUÍSA PINTO E CARLOS COELHO COSTA IMAGENS NARRATIVENSAIO AC TEATRO

No próximo dia 9 de outubro do presente ano estreia o Filme-Concerto “Filho Pródigo” dos encenadores Luísa Pinto e Carlos Coelho Costa e cujo elenco é constituído por reclusos e reclusas dos dois estabelecimentos prisionais de Santa Cruz do Bispo e atores profissionais. Tocado ao vivo, o evento decorrerá na Casa das Artes de Famalicão, coprodutor do projeto, e em novembro estreia em São Paulo, no Brasil. Este filme conta com a participação da filha do ex-presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto. Arte inclusiva? Quem inclui quem? Quem são os atores sociais presentes nos projetos? Qual o seu real impacto artístico e social? O Filho Pródigo - Filme Concerto resulta de tais inquietações. É uma proposta sobre a arte como possibilidade de reinserção social de reclusos e parte de uma ideia da encenadora Luisa Pinto, que depois de ter levado à cena em 2017 a peça de teatro O Filho Pródigo de João Maria André e Helder Wasterlain, fora dos muros prisão, cujo elenco era constituído por reclusos e reclusas dos dois estabelecimentos prisionais de Santa Cruz do Bispo, decidiu adaptar o pro| OUTUBRO 2019

jeto para cinema em formato de Filme-Concerto. “Esta nova criação, que junta na Tela o mesmo elenco da peça, (os mesmos reclusos, reclusas e os atores profissionais) é o resultado de um processo intenso de partilhas e descobertas, no qual procuramos agitar consciências e incentivar a reflexão para se consagrarem possibilidades conjuntas, sobre objetivos emancipatórios para as práticas artísticas participativas inclusivas.” O argumento de O Filho Pródigo fala de um filho que foi embora, um pai que o quer esquecer, uma mãe que não deixa de o relembrar e um irmão condenado a preencher o vazio que o outro deixou para trás. É dessa gente que se faz uma estória de dolorosos desencontros. E de perdão. No âmbito da estreia do Filme Concerto, irá ocorrer no dia 10 de Outubro um Colóquio Luso-brasileiro com vários especialistas convidados de Portugal Brasil e Espanha, organizado pelo Centro de Estudos Arnaldo Araújo - FCT da ESAP – onde Luísa Pinto é investigadora e Professora de Teatro), em parceria com a SP - Escola de Teatro de São Paulo, Brasil, em que se pretende realizar uma reflexão sobre o papel da arte nos processos participativos e de inclusão social, a que chamamos Arte inclusiva? Quem inclui quem? 25

SAÚDE resposta de doentes em tratamento, passando das duas sessões coletivas diárias para três, sendo que cada uma tem um limite de 45 doentes. Apesar do alargamento da resposta, ainda há doentes em espera o que traduz a procura desta resposta. A Medicina Hiperbárica, considerada uma competência médica pela Ordem dos Médicos desde 2014, dedica-se ao tratamento de patologias num ambiente com pressão superior à atmosférica, utilizando dispositivos médicos designados por câmaras hiperbáricas. “A oxigenoterapia hiperbárica é uma modalidade de tratamento complementar em diversas patologias, pelo que é uma ferramenta terapêutica transversal a várias especialidades da medicina”, defende Óscar Ferraz Camacho, médico especialista em Anestesiologia e coordenador desta unidade, explicando que os doentes realizam o tratamento alojados no interior das camaras hiperbáricas, inalando oxigénio puro ou outras misturas gasosas através de diferentes dispositivos seleccionados em função das características dos doentes. De acordo com as últimas recomendações do European Comitte on Hyperbaric Medicine, aprovadas na X Conferência de Consenso que se realizou em 2016, têm indicação para tratamento urgente com oxigenoterapia hiperbárica as intoxicações agudas por monóxido de carbono, as fasceítes necrotizantes, os acidentes de descompressão, o embolismo gasoso, a oclusão da artéria central da retina e a síndrome de esmagamento com fratura exposta.

CÂMARA HIPERBÁRICA DO HOSPITAL PEDRO HISPANO/ULSM SALVA VIDAS IMAGENS | TEXTO UNIDADE LOCAL DE SAÚDE DE MATOSINHOS

Em apenas 24 horas de um dia de agosto, a Unidade de Medicina Hiperbárica do Hospital Pedro Hispano/ULSM recebeu para tratamento quatro doentes urgentes – duas situações graves de intoxicação por monóxido de carbono, seguidas de dois acidentes de mergulho por descompressão. Situações urgentes, em que o tratamento com oxigenoterapia hiperbárica faz toda a diferença, não só a salvar vidas, como a evitar consequências clínicas dramáticas. Apesar de ter sido notícia por esta ocorrência em simultâneo de diferentes situações urgentes, o dia-a-dia desta unidade do HPH, conta muitos casos idênticos nos seus 13 anos de atividade. Só de vítimas de intoxicação por monóxido de carbono, a UMH já tratou mais de 300 doentes, num total 26

superior a 2 000 doentes tratados. De início quase desconhecida, a oxigenoterapia hiperbárica é uma resposta que tem conquistado, nos últimos anos, um crescente protagonismo no tratamento de várias situações médicas e cirúrgicas, agudas ou crónicas, como modalidade primária ou como adjuvante a outros tratamentos. A atividade clínica desenvolvida pela UMH ilustra a importância clínica e o impacto desta terapêutica. A unidade funciona de segunda a sexta-feira, mas sempre que é necessário é acionada em situações de urgência, seja durante a noite e/ou ao fim-de-semana, funcionando em regime de prevenção para as situações urgentes 24h/dia nos 365 dias/ ano. Em abril último foi possível aumentar a capacidade de OUTUBRO 2019 |

. Primeira UMH pública A UMH do Hospital Pedro Hispano iniciou a sua atividade a 7 de junho de 2006, tornando-se o único hospital público (civil) equipado com esta resposta assistencial, uma vez que o primeiro foi o Hospital da Marinha (agora integrado no Hospital das Forças Armadas), em Lisboa. Hoje existem seis Unidades além da já referida, a da ULSM, no Hospital Privado do Algarve (Portimão), Centro Hospitalar do Funchal, Hospital do Divino Espirito Santo (São Miguel) e Hospital do Faial. A UMH da ULSM continua a ser a única unidade disponível nas regiões do Norte e Centro, recebendo doentes de todo o país. Refira-se que mais de 60% do total de doentes em tratamento na unidade são referenciados por hospitais de todas as zonas geográficas de Portugal Continental e Ilhas, provenientes de regiões tão distintas como o Algarve, Alentejo, Beira Alta, Trás-os-Montes, os Açores e a Madeira. Alguns, pela gravidade da situação, chegam transportados de helicóptero pelo INEM para realização de tratamento emergente como, por exemplo, os intoxicados por monóxido de carbono e com infeções graves dos tecidos moles. A intoxicação por monóxido de carbono é, sem dúvida, a situação urgente mais referenciada para tratamento com oxigenoterapia hiperbárica, seguindo-se as infeções necrotizantes dos tecidos moles, o síndrome de esmagamento dos membros, a doença de descompressão dos mergulhadores e o embolismo gasoso. Já entre as patologias referenciadas para tratamento de rotina salientam-se a surdez súbita, as feridas crónicas do pé-diabético, as osteomielites crónicas, as cistites rádicas refratárias ao tratamento convencional e as proctites rádicas, entre outras menos prevalentes. A UMH do Hospital Pedro Hispano/ULSM também presta cuidados a doentes internados nos cuidados intensivos, um grupo que beneficia, em particular, deste tratamento.

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PAULO MENGO ABREU PROFESSOR DE HISTÓRIA

PORQUE A MEMÓRIA É UM BEM PRECIOSO Tanto Newcomen, que em 1712 patenteia a máquina a vapor, quanto James Watt que a patenteia em 1769, estavam longe de imaginar a sua decisiva contribuição para o início de um processo “bipolar”, na medida em que ao abrirem as portas a um imenso progresso da humanidade, potenciaram um outro que poderá conduzir à sua destruição. De facto T. S. Ashton, brilhante historiador ligado à área económica, levanta a ponta do véu ao descrever o impacto da industrialização na paisagem inglesa, “Na primeira metade do século XVIII o aspeto da Inglaterra modificou-se profundamente (…). Algumas aldeias transformaram-se em cidades populosas onde os canos das chaminés passaram a esconder os velhos campanários”. Passados cerca de 250 anos situamo-nos, graças à procura desenfreada do lucro e independentemente dos sucessivos avisos científicos, à beira de um precipício que tenho dúvidas ainda estarmos a tempo de evitar. Os factos são mais que evidentes, vejamos alguns dos muitos exemplos que poderíamos chamar à colação: o mês de julho foi o mais quente de sempre alguma vez medido em todo o mundo; a Gronelândia perdeu 200 biliões de toneladas de gelo no mesmo mês; a Sibéria foi afetada por Incêndios de grande dimensão abrangendo uma área total de 2,4 milhões de hectares, sendo a área ardida de 753 mil hectares (o equivalente ao território belga); as ondas de calor sucedem-se na Europa, destacando-se as de 24 de junho a 02 de julho, com um record no sul de França onde se registaram 45,9º e de 22 a 26 de julho com Inglaterra a subir até aos 39º, Alemanha, Bélgica, Holanda e Suíça acima dos 40º e França nos 41º. Não admira, portanto, as imagens que correm mundo com ursos polares cadavéricos à procura de comida nas lixeiras de pequenos povoados do ártico. Perante tudo isto, que nos deveria encher de vergonha, é deveras chocante a insensibilidade de alguns dos líderes mundiais face ao problema. Destaco a forma acintosa como o Presidente Trump a ele se refere, com graçolas frequentes, o que não admira face à inexplicável retirada unilateral dos EUA dos acordos de Paris de 2015. O apelo que deixo é o de uma atitude proactiva diária, alterando comportamentos e sensibilizando tudo e todos para a causa comum de tentar salvar o planeta. Porque Terra só há uma, sendo nós os seus naturais cuidadores. 27

MÚSICA

Foste o grande vencedor deste programa em 2010. O que se sente num momento como esse? Uma explosão de alegria pela conquista e por tudo o que significou desde a entrada no programa. Ainda te lembras da tua primeira atuação? Como foi? Não tinha ideia de canções nem letras, a guitarra que usei foi me gentilmente cedida por um concorrente que tinha acabado de atuar, tudo foi bastante imprevisível, mas felizmente as pessoas compreenderam bem os meus receios. Foi depois deste programa que sentiste o impulso de te lançar nesta área? Eu sempre quis muito música ou trabalhar nessa área, mas o programa deu um empurrão sobretudo pelo prémio, a bolsa de estudos em Londres.

FILIPE PINTO DE MATOSINHOS PARA O MUNDO!

abertura na criação, podemos chegar a novas versões, novas sonoridades...O que trago será um Filipe Pinto mais arrojado, sincero quanto ao que sente, mas mais claro e direto na forma como as canções estão feitas. Preparem-se porque será o melhor de mim... Prémios e distinções? MTV Best Portuguese Act 2013, Vencedor do Voices for Climate escolha do público para melhor video “Formula”. Representar Portugal na conferência em Joensuu na Finlãndia ENO 2015 com a canção “Green Woods” . 2ºPrémio de melhor canção do ano pela RTP em 2013 com o tema “Insónia”. Uma memória/melhor momento da tua carreira que vais recordar para sempre? Tocar no Coliseu do Porto o tema abrigo, apesar de ter sido só um tema e um contexto de convite, foi um palco que nos encheu de alegria.

“O que trago será um Filipe Pinto mais arrojado, sincero quanto ao que sente, mas mais claro e direto na forma como as canções estão feitas. Preparem-se porque será o melhor de mim!”

IMAGENS FILIPE PINTO

De onde surge o gosto pela música? Desde tenra idade recordo-me da imagem de ir a caminho da escola já cantarolar algumas cantigas que ouvia dos meus pais, as músicas portuguesas populares, e no seio familiar ouvia-se muita música de intervenção e rock.

Conseguiste concluir o curso em Engenharia Florestal. Concilias de alguma forma esta primeira escolha com a música? Claro que sim o projeto infantil e pedagógico “O Planeta Limpo do Filipe Pinto” em parceria com a Betweien é um exemplo perfeito disso. Este projeto dirigido às escolas e aos municípios através do pelouro da Educação incentiva as crianças com a componente lúdica, música e teatro, e a parte pedagógica do livro e sessões ambientais nas escolas... Existe muito trabalho de sensibilização. Já contactamos com mais de 120 000 crianças em Portugal com a venda direta de mais de 40 000 livros.

O que querias ser quando pequeno? Sempre te interessou o mundo da música? Gostava de ter sido cientista por gostar das invenções que fazia em criança e também um pouco incentivado pela minha irmã mais velha. A música foi impulsionada pelo meu pai com a guitarra semiacústica que tinha em casa. Muito me doía os dedos nas primeiras vezes que comecei aprender... mas como gostava do som que saía, quando cantava, gostava do som que a guitarra tinha...

Que influência teve o programa “Ídolos” na tua vida como músico? Mudou o rumo da minha vida, obviamente que tive de trabalhar bastante a seguir, para hoje estar onde estou, e não viver única e exclusivamente desse meu passado. Foi muito importante o programa para mim, pois não tinha qualquer ideia do que se passava no mundo mediático mas foi fundamental passar por isso, para aprender a gerir as emoções e que tudo na vida é efémero e devemos, por vezes, lembrar-nos disso.

Filipe Pinto é um jovem de 31 anos, feliz com as conquistas que tem conseguido a nível profissional e apreensivo quanto aos problemas ambientais que o rodeiam…Continua dedicado à música a 100% e agora com a vantagem de vivenciar a paternidade.

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Quais os grandes desafios com que te deparas nesta profissão? Francamente, o maior desafio é tudo se concentrar na capital do país. É um entrave para os artistas, bandas, jovens cantautores como eu, que vivem ou pretendem viver nas suas cidades...A maioria dos artistas em Portugal vivem em Lisboa, e se disserem que não é verdade, inevitavelmente vão lá muitas vezes, pois a maioria dos recursos, os media, as televisões, rádios, toda a imprensa tem mais expressão. Além disso, uma relação física mais pessoal com todos estes meios é bem diferente do que enviar e-mails ou falar ao telefone. Sabemos que estás a preparar um novo álbum. Há já algum pormenor que nos possas revelar? Estou muito feliz com esta nova fase da minha música e composição, tenho estado a trabalhar com o talentoso músico e produtor Luis Montenegro e os resultados são ótimos, a minha banda é incrível com músicos muito versáteis e amigos sobretudo. Todo o meu processo de criação era muito solitário e sinto cada vez mais que com uma maior

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ESPECIALIDADES: BIFE NA PEDRA BACALHAU À RECANTO CABRITO ASSADO VITELA ASSADA ARROZ DE CABIDELA CALDEIRADA DE PEIXE ARROZ DE LINGUEIRÃO ARROZ DE MARISCO PEIXE FRESCO GRELHADO

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As botas texanas estão por todo o lado e pode usá-las conjugadas com saias plissadas e camisolas de malha oversized, vestidos compridos e até jeans. Elas combinam e tornam-se a peça chave do outfit. As botas rasas com cordão também são imprescindíveis para um look mais descontraído, para usar no dia a dia, de forma confortável e prática.

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CINEMA

PARA LER

NAS SALAS

TIAGO LEÃO

TÍTULO ORIGINAL: READY OR NOT REALIZADOR: MATT BETTINELLI-OLPIN, TYLER GILLETT GÉNERO: TERROR ELENCO: SAMARA WEAVING, ANDIE MACDOWELL, MARK O’BRIEN, ADAM BRODY DURAÇÃO: 95 M

O QUE NÃO PODE FALTAR A UM GAMER

UM LIVRO HOJE, PORQUE NÃO?

BLOG: SALA3

READY OR NOT - O RITUAL

PARA JOGAR

ASSALTO AO PODER REALIZADOR: RIC ROMAN WAUGH GÉNERO: AÇÃO TÍTULO ORIGINAL: ANGEL HAS FALLEN ELENCO: GERARD BUTLER, MORGAN FREEMAN, PIPER PERABO DURAÇÃO: 120 MIN

FINAL FANTASY VIII REMASTERED

ESPREITA PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O ESPAÇO

TEXTO VÍTOR PAIVA LANÇAMENTO: SETEMBRO 2019 DESENVOLVEDOR: SQUARE ENIX GENERO: RPG PLATAFORMA: PS4, XBOX ONE, SWITCH, PC

AUTOR: KATIE DAYNES

O que fazem os astronautas o dia todo? Como se contam as estrelas? Estas são algumas das variadas perguntas que as crianças nos interpelam. Um livro juvenil e educativo para os vossos filhos saberem mais sobre o espaço.

O trailer de “Ready or Not - O Ritual” apresentou uma premissa interessante para um filme de terror, com muitas mortes hilariantes e um tempo bem passado. Na sua noite de núpcias, o mais recente membro de uma rica e excêntrica família tem que sobreviver a um jogo letal, onde todos os outros elementos andam atrás dela. Antes de mais, não estamos perante um filme 100% de terror mas sim um com vários tons cómicos. Só vendo nessa perspetiva é que deu para apreciar o filme na sua totalidade. Há várias situações que dão para tirar umas boas risadas, é algo que não estava à espera. Não que com isso o terror tenha sido deixado para segundo plano pois, quando a busca sangrenta começa, fá-lo com toda a brutalidade. E aí temos mortes brutais: então, nas cenas finais, incrível! O elenco também não me desapontou. A protagonista, interpretada por Samara Weaving, fez um grande papel, e conseguiu transmitir bem a sensação de alguém que foi apanhada totalmente desprevenida por toda a situação, e que lhe deu a volta. Claro que não foge às convenções do género, em que tudo acontece à pobre mulher mas, mesmo assim, consegue sempre fazer frente. “Ready or Not - O Ritual” não foge aquilo a que estamos habituados no género mas consegue ser um bom filme de terror, com traços de comédia, e ainda criar uma mitologia interessante.

MILKMAN AUTOR: ANNA BURNS

Num original misto de inocência e perspicácia, com um estilo exclusivo, abundante e desconhecido muito próprio da oralidade, a narradora partilha com o leitor a sua vida, profundamente marcada pela violência física e psicológica. Milkman, de Anna Burns, é uma comovente história feita de rumores, de aceitação e resistência, de silêncio e surdez intencional, que decorre no auge dos conflitos entre as duas irlandas e que espelha o que de pior há no ser humano.

Dedicado e sempre focado no seu trabalho, o agente dos serviços secretos, Mike Banning (Gerard Butler) vê a sua vida mudar completamente da noite para o dia ao ser acusado de conspirar para o assassinato do presidente dos Estados Unidos. Quando percebe que todos estão atrás dele, Mike entra numa corrida contra o tempo para descobrir o que realmente aconteceu enquanto foge de outros agentes.

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Foi há 20 anos que saiu o intemporal Final Fantasy VIII, na altura para a velhinha PlayStation 1. Aquele que para muitos é o cânone da saga Final Fantasy, é finalmente remasterizado, fazendo com que os saudosistas chorem de alegria, e as novas gerações de jogadores descubram uma peça importante desta indústria. A história é exatamente a mesma que no original de 1999, mas com fantásticos melhoramentos gráficos, animações, mecânica, jogabilidade e som. A inclusão de novas funcionalidades, que apenas servem para melhorar a experiência dos jogadores. Este jogo é tão perfeito e importante para a saga, que os desenvolvedores se recusaram a fazer um remake, ao contrário do que aconteceu com outros títulos da saga.

DESPORTO

NÃO ME ARREPENDO DA MINHA DECISÃO… O FUTEBOL MUDOU A MINHA VIDA! RUI AZEREDO

Rui Azeredo, atleta federado há 12 anos, recorda: “tive que alterar a minha rotina por causa dos treinos de futebol ou jogos pois os treinadores mudavam a hora ou acrescentavam treinos”. É nesta fase que o apoio da família é fundamental pois “precisamos de ter uma base familiar que nos permita dedicar muito esforço e tempo ao futebol, sempre com a noção de que teremos ajuda nas restantes tarefas, nomeadamente na escola”. Agora com 18 anos, o jogador do Padroense Futebol Clube admite: “não me arrependo da minha decisão pois sei que apesar dos constrangimentos de horários e alterações regulares da rotina, o futebol mudou a minha vida e a prática de um desporto coletivo contribuiu muito para o homem em que hoje me estou a tornar”.

O DESPORTO TEM ESTA PARTICULARIDADE QUE FASCINA E CATIVA EM SIMULTÂNEO… MARIA SANTOS

Maria Santos, jogadora de voleibol, acrescenta que estar envolvida num projeto de equipa lhe permitiu “alargar o meu espectro social e tomar consciência de novas dimensões culturais. O desporto tem esta particularidade que fascina e cativa em simultâneo: para além de estarmos a contribuir para o nosso bem-estar mental e físico, estamos a ajudar na construção de uma sociedade mais unida e que percebe os benefícios de trabalhar em equipa”.

CONCILIAR OS TREINOS COM OS ESTUDOS Também Carolina Campos, em entrevista à Câmara Municipal de Matosinhos, revelou que “conciliar os treinos com a escola implica muita disciplina e organização”. Praticante de Vela, com 14 anos, a jovem explica que compensa o estudo durante a semana para que possa treinar e competir no decorrer dos fins-de-semana. Uma visão que diverge da de Miguel Oliveira, ciclista de apenas 10 anos, que coloca os estudos em primeiro lugar. “Tenho que estudar, não há outra opção pois os estudos estão sempre em primeiro lugar.

Quando tenho tempo livre aí posso ir treinar”, conclui. No caso dos atletas a prática regular e consistente de um desporto permitiu-lhes aumentar a autonomia e independência, potenciando o seu crescimento. Este é também um dos pilares basilares da estratégia delineada pela Câmara Municipal de Matosinhos para a área do desporto: promover o exercício físico como um todo, dando conta dos benefícios para o físico e o psicológico.

A PRÁTICA DESPORTIVA E O IMPACTO NA VIDA DOS JOVENS ATLETAS IMAGENS FRANCISCO MOREIRA

Entre os preenchidos horários escolares e as inúmeras atividades extracurriculares, é importante reservar um momento do dia para a prática de exercício físico, quer esta seja de uma forma competitiva ou não. Mas a grande questão é: qual o impacto do desporto na vida dos jovens? Estudos recentes revelam que o desporto tem um impacto direto no desempenho escolar dos jovens, reduzindo amplamente os níveis de ansiedade e stress. A disciplina, o auto controlo e o respeito pelo próximo, são algumas das carac-

terísticas que beneficiam de uma prática física consistente, regular e ativa. Em 2017, o mesmo estudo indicava que “51,6% dos adolescentes pratica desporto”, representando desta forma mais de 50% da população estudantil. Mas será para os jovens acham fácil conciliar uma rotina escolar intensa com um plano de treinos que sofre, em muitos casos, alterações de última hora? Terão os estudos mais importância na perspetiva dos atletas ou vale tudo pelo desporto? A Revista NM Matosinhos conversou com alguns atletas da cidade para descobrir.

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MUNDO

JOSÉ HENRIQUE CORREIA PROFESSOR DE HISTÓRIA

NÃO HÁ ACORDO…

INCÊNDIOS NA AMAZÓNIA: MAIS DE UM MÊS DECORRIDO ENTRE AS CHAMAS Há 9 anos que a Amazónia não ardia assim. Foi o pior agosto desde o ano 2010, não só em termos de área ardida, mas também de focos de incêndio. Em agosto arderam mais de 24 mil quilómetros quadrados da floresta amazónica, fazendo que com que este mês tenha sido o pior no que diz respeito a área ardida de, de acordo com os dados divulgados pelo Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Em 2010, no 38

mesmo mês arderam mais de 43 mil km2 do bioma da maior floresta tropical do mundo. Esta região da floresta brasileira – a mais extensa e com a maior biodiversidade registada numa área do mundo – está a ser afetada pela vaga de incêndios que assola o Brasil e outros países, como a Bolívia. De acordo com o INPE o pior ano em termos de área ardida, desde que existem registos desta fonte, foi em 2005, onde arderam mais de 50 mil quiOUTUBRO 2019 |

lómetros quadrados e em que se registaram 63 mil focos de incêndio. Entre o dia 1 de janeiro e o dia 1 de setembro de 2019, em todo o Brasil, foram contabilizados quase 92 mil focos de incêndio, um aumento de 67% em relação a 2018, ano em que se registaram 54 mil focos de incêndio. Tendo em conta apenas o número de focos de incêndio, 2019 já é o pior dos últimos cinco anos. Em 2017, o INPE dá conta de 72 mil focos de incêndio. Foram 83 mil em 2016 e 65 mil em 2015. O Presidente da República brasileiro, Jair Bolsonaro, emitiu em 29 de agosto um decreto de proibição das queimadas pelo prazo de 60 dias, como parte da resposta do Governo à crise na Amazónia. No entanto, segundo dados da Greenpeace, nas primeiras 24 horas após a assinatura do decreto, o número de focos de queimadas na região aumentou 106%. A Amazónia é o bioma mais afetado pelos incêndios no Brasil, seguindo-se o Cerrado, que é o segundo maior bioma brasileiro, ficando atrás em extensão apenas da floresta amazónica, com dois milhões de quilómetros quadrados. | OUTUBRO 2019

O senhor Bo (Johnson) definitivamente não quer. Não aceita. As condições teriam que ser as suas. Ora bem, a 31 de outubro próximo a Inglaterra estará fora da União. No deal. Perdem os ingleses a última oportunidade de permanecerem na união europeia, perdem os trabalhistas a sua batalha por um Reino Unido melhor. Bem avisou Jeremy Corbyn do perigo das incongruências dos líderes conservadores, conducentes ao vazio inglês. O fosso começou a desenhar-se com May, e agora escancara-se com Boris. A saída é um facto (brexit). Os conservadores ingleses não tinham necessidade desta euforia cética relativamente à Europa. O referendo acontecido em tempos mostra-nos hoje, qualquer coisa de factual. A teimosia de Teresa May conseguiu incendiar algumas das vontades. Boris assume agora o papel do “papão bebé”, que enfrenta e confronta neste momento uma percentagem maior da população. As pessoas não querem, mas Johnson quer. E não querem muito menos o “backstop”, mas os conservadores fazem questão. Repare-se que nesta altura discute-se a própria unidade do Reino Unido, tudo por motivos de inaceitabilidade e incongruências (talvez também, de teimosia e afirmação). São vários os problemas em questão que desnorteiam a Grã-Bretanha (coloquemos o assunto desta maneira, porque parece que o Reino Unido se presta a uma diluição), qualquer um deles passível de gravidade. A “enormidade” da fronteira física entre a Irlanda do Norte e a República da Irlanda, velho problema despontado nos anos 70 e que envolveu as duas regiões num conflito militar/religioso, como se sabe e, a afirmação da Escócia no caminho da independência que, como é sabido, não coloca sequer, e de forma sensata, a saída da União Europeia. Quer se queira ou não, tanto a resolução da fronteira ( backstop )como a solução da independência, afirmam-se como pilares fundamentais da coesão endógena dos países, respetivamente. Para além de tudo isto, coloca-se o grande dilema da governação da própria Inglaterra. Atente-se à comunicação de Nick Palmer e Steve Williams, lideres do Lib Dem: ”…exortamos os nossos colegas de Westminster para fazer o mesmo, e empenhar-se seriamente com a oferta de Jeremy Corbyn para liderar um governo provisório limitado para as tarefas específicas de parar o sem acordo e chamando uma eleição, com o compromisso de um referendo com uma opção de permanência o mais rapidamente possível. Isso pode muito bem ser a única maneira de evitar nada, e nós pedimos para que se dê aquela prioridade absoluta neste momento crítico para o nosso país. Também esperamos que os nossos partidos acompanhem energicamente a questão para permanecer no referendo subsequente”. 39

ENTREVISTA

Durante todo este percurso, que desafios encontraram? CP: Vendo pelo lado positivo, os eventos sem dúvida, com altas entidades, já fizemos um lanche para 750 pessoas com a Polícia da Belavista; também já fizemos no tribunal para 400 pessoas, com juízes, procuradores… Às vezes algumas dificuldades pelo caminho, nem sempre as pessoas conseguem viver com o sucesso dos outros… mas sempre demos a volta por cima, nunca desistimos e é por isso que hoje estamos aqui. Isso significa que também já serviram figuras importantes do nosso país… TP: Sim, tivemos já o prestígio de servir Presidentes da Câmara do Porto, Bispos, Diretores de várias entidades, o Ministro da Defesa… e sempre nos saímos bem, sempre elogiaram o nosso trabalho. Todos os espaços com os quais trabalhamos foi através de convite, nunca nos propusemos a concurso e é isso também que nos orgulha. E os clientes, são simpáticos? Acolhem-vos bem? TP: Sim, convivemos sempre um pouco à hora de almoço, tudo se tornou um ambiente familiar, por vezes até acabam por desabafar situações familiares, eles connosco e nós com eles… no fundo, acabamos por ser família. Há familiares diretos que às vezes acabam por saber menos da nossa vida do que alguns clientes nossos, ainda que a nossa família seja muito unida!

TERESA E CLARA PORTELA

MULHERES DE SUCESSO Clara e Teresa Portela, 53 e 54 anos respetivamente. Desde muito novas que deixaram Terras Transmontanas e desceram da Régua até ao Porto, onde encontraram um sentido – para a vida toda! Empresárias de sucesso, mulheres do Norte e donas de uma alegria imensa mostram-nos do que são feitos os sonhos e que nunca é tarde de mais para os concretizar. Vamos começar pelo início da aventura: como é que vieram parar ao Porto? Clara Portela: Nascemos na Régua e eramos quatro irmãs. Era um pouco difícil para os meus pais ter quatro filhas a estudar, então eu decidi pedir a uma senhora que vivia cá no Porto se me arranjava um trabalho. Um dia eu estava a vindimar e essa senhora veio ter comigo e garantiu-me trabalho aqui. O meu pai trouxe-me, a chorar, a perguntar se era realmente isto que eu queria e eu disse que sim. Fui trabalhar para a Confeitaria Ferreira, em Matosinhos, onde trabalhava das 08:00 às 20:00. A certa altura faltou uma funcionária e eu perguntei se podia trazer uma irmã e foi aí que 40

a Teresa veio para o Porto. Trabalhei na Confeitaria 20 anos! Teresa Portela: Nós trabalhamos as duas ao balcão, na Confeitaria Ferreira, em Brito Capelo e a minha irmã conheceu os patrões todos até à atualidade. Depois saímos as duas e estabelecemo-nos. Onde é que se estabeleceram? TP: No Tribunal de Matosinhos. Fomos convidadas porque tínhamos todas as qualidades para estarmos lá e fizeram-nos uma carta para o Ministério da Justiça, dizendo que tínhamos 22 anos de experiência para ficarmos responsáveis pela cantina e pelo café. Esperamos cerca de um ano e meio pela resposta, porque íamos ser as primeiras no país a ter um café com cantina dentro de um tribunal. Depois de 18 anos tivemos um novo convite, desta vez para a cantina da Polícia Judiciária e estamos lá há 8 anos. Posteriormente ainda exploramos quatro bares pertencentes à Câmara mas depois não tínhamos condições para continuar, eram muitas coisas, então ficamos com o Tribunal, a PJ e a Cantina dos Guardas Prisionais em Custóias. OUTUBRO 2019 |

Consideram-se mulheres de sucesso? CP: Sim, sim! Mas com muito, muito trabalho! Ainda agora é assim! Às vezes trabalho 15 dias, ou três semanas ou até mesmo um mês sem folgar! Se não houver funcionário para me substituir, eu venho na mesma, ainda que tenha mais alguém a trabalhar. Projetos de futuro? TP: Como dizia há pouco, nós já atingimos o patamar dos 50 anos, a Clara tem 53 e eu 54. Nós temos uma série de cantinas que exploramos mas no fundo não é nosso. É claro que prestamos o melhor serviço, sempre tivemos bom aval por parte de todos e nunca nos mandaram embora de onde quer que fosse. Contudo, achamos está na altura de termos um cantinho só nosso. Então já adquirimos um café, através de um trespasse! Compramos e será nosso. Irá ser inaugurado agora no mês de outubro, eu gostava que fosse a 12 de outubro, porque faz 40 anos que a minha irmã se mudou para Matosinhos, onde aliás passamos praticamente toda a nossa vida. Já tem nome e chama-se “Café Irmãs”. Será para os nossos amigos, os nossos clientes, e fica na Rua Alfredo Cunha, em frente ao Centro de Saúde de Matosinhos. E este café também terá refeições? CP: Sim, o café também servirá refeições, iremos ter pratos do dia. Nós trabalhamos muito no tribunal com os professores, porque lhes era permitido ir lá almoçar. Entretanto deixaram de poder ir e o meu objetivo é alcançar também essas pessoas, para que voltem a estar connosco mas agora neste novo espaço renovado que é só nosso. Passados todos estes anos… valeu a pena o esforço? TP: Sim, valeu! Temos o nosso património, a nossa família, a casa que sempre sonhamos, vamos ter o nosso cantinho… não nos podemos queixar! | OUTUBRO 2019

PAULO GASPAR PROF. DOUTOR

SALA DE AULA: ESPAÇO MÁGICO

Ao longo dos tempos temos vindo a assistir a uma quantidade de reformas(?) do ensino, com as mais variadas “marcas de egos”, mas todas esquecendo a valorização dos professores. Obviamente que existiram mudanças assinaláveis que contribuíram para a mudança da escola, mas todas elas ainda muito longe para contribuírem para a (re)construção social, onde todos os humanos vivam em circunstâncias de igualdade e dignidade. Mas… será que “o poder” quer mesmo uma sociedade com essas premissas e, por conseguinte, mudar mesmo a escola de hoje(?) Face à realidade… no mínimo, é legítimo, sermos céticos. Por mais que se produza, um qualquer tipo de legislação, nada se muda por decreto. Muda-se, se cada um dos envolvidos no ato educativo, tomar consciência da urgência em se mudar. Nesse sentido, o professor, ator fundamental no processo da mudança, para uma sociedade mais justa, cada vez mais tem de ter consciência do seu papel, tem de se assumir como elemento imprescindível e insubstituível no caminho da utopia… no caminho da construção de uma “sociedade feliz”. Como fazê-lo? Agindo… transformando a sala de aula num espaço, onde exista magia na relação interpessoal. Com efeito, a relação pedagógica tem de se caraterizar por um “sistema de empatia” que, alicerçado na solidariedade, proporcione uma aquisição de conhecimentos e valores que se transformem nos pilares da personalidade de cada jovem. Se assim for, é óbvio que a tal “reforma”, que todos ansiamos, será desenhada em cada escola, sempre com o intuito de se contribuir para a construção de uma geração mais harmoniosa com a natureza e com o próximo. Então… focalizemos a atenção na sala de aula, um espaço de magia e valorizemos os professores para que efetivamente se reforme o que tem de ser reformado.

ENSINO

CARLOS MARINHO PROFESSOR DE MATEMÁTICA

SYNUCLEIN MEETING 2019

ROTEIROS PEDAGÓGICOS DE MATOSINHOS: RECEÇÃO AOS NOVOS DOCENTES DO 1º CICLO

PRESIDENTE DA CMM LUÍSA SALGUEIRO, E VEREADOR DA EDUCAÇÃO DA CMM, ANTÓNIO CORREIA PINTO

IMAGENS CMM

Um grupo de 45 novos docentes do 1º Ciclo do Ensino Básico, muitos dos quais oriundos de outros concelhos do país, iniciam funções no ano letivo 2019/2020 em escolas de Matosinhos. À semelhança de anos anteriores, a Câmara Municipal de Matosinhos preparou um roteiro especial com visitas a vários locais que fazem parte do Currículo Local de Educação, inseridos no projeto “Roteiros Pedagógicos de Matosinhos”. Aprofundar o conhecimento do património local, dar a conhecer o concelho de forma pedagogicamente articulada e em interdisciplinaridade, promover a aprendizagem através do contacto direto com o meio envolvente e promover o envolvimento da comunidade no processo de ensino-aprendizagem são os objetivos deste projeto, que a autarquia está a implementar no período 2018-2021, no âmbito de um compromisso assumido com o Ministério da Educação em 2015. Os professores foram recebidos no início do mês de setembro no Edifício dos Paços do Concelho, onde obtiveram as boas vindas por parte da Presidente da autarquia, Luísa Sal-

gueiro, e do Vereador da Educação, António Correia Pinto. “A nossa comunidade educativa é fantástica. Estes Roteiros Pedagógicos mostram bem a importância que damos ao vosso trabalho e a nossa preocupação em envolver-vos na vida do nosso território. Temos em Matosinhos uma relação de proximidade com os nossos professores e, por isso, queremos desejar um bom ano letivo”, disse Luísa Salgueiro. Além de dar a conhecer aos professores o território, esta iniciativa assinala, nas palavras de Correia Pinto, “o pontapé de saída” da edição deste ano dos Roteiros Pedagógicos de Matosinhos. Destinados aos alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico do Concelho (ensino público), os Roteiros Pedagógicos têm um carácter temático e são adaptados a cada ano de escolaridade, assumindo-se como um complemento para as atividades letivas, favorecendo a consolidação das aprendizagens sobre o património local.

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Portugal está em muitas áreas a par do que se faz de melhor na europa e no mundo. No desporto, na educação, na economia, na saúde e áreas afins. De 1 a 4 de setembro de 2019, na região do Porto (Ofir), realizou-se o Synuclein Meeting, o maior encontro internacional das neurociências do planeta. O “Synuclein Meeting 2019: Onde estamos e para onde precisamos ir” seguiu uma tradição de 12 anos de encontros bienais no campo da sinucleína, uma proteína fulcral na doença de Parkinson e outras doenças neurodegenerativas. Neste encontro estiveram os melhores especialistas da atualidade oriundos de toda a parte do mundo da academia e da indústria farmacêutica onde expuseram todo o seu conhecimento neste domínio. Descobrir algo que permita melhorar a qualidade de vida e curar os doentes foi o objetivo principal. Daí, a importância deste encontro. Esteve também presente a fundação Michael J. Fox, que já investiu nesta área centenas de milhões de dólares. A Doença de Parkinson afeta em Portugal cerca de 18 000 pessoas. Por seu lado, a Doença de Alzheimer apresenta números mais catastróficos, afeta atualmente cerca de 100 000 pessoas em Portugal. Em todo o mundo são muitos milhões. Figuras mundiais tiveram estas doenças, os casos do Papa João Paulo II, o ator Michael J. Fox, Ronald Reagan, Yasser Arafat, Mohammad Ali, entre outros. Tiago Outeiro, Professor da Universidade de Goettingen da Alemanha, o chairman deste evento referiu que “atualmente, vivemos momentos empolgantes na investigação nesta área, com importantes estudos clínicos em andamento (e futuros) que trazem esperança aos pacientes com doença de Parkinson e às suas famílias. No entanto, ainda enfrentamos muitos desafios e precisamos abordar questões fundamentais para que o processo possa progredir para onde gostaríamos de estar”. Uma das figuras mundiais que teve a doença de Parkinson desde muito novo foi o ator Michael J. Fox que referiu quando soube que tinha a doença “no momento em que percebi que tinha Parkinson e, que não o podia evitar, comecei a olhar para as coisas que poderia mudar, ajudando na melhoria da investigação da doença”.

EVENTOS

JOSÉ CARLOS OLIVEIRA JORNALISTA

RACISMO, O “VÍRUS RESISTENTE”

ARQº NUNO SAMPAIO, DIRETOR EXECUTIVO DA CASA DA ARQUITECTURA

CASA DA ARQUITETURA VENCE PRÉMIO EM EVENTO INTERNACIONAL O Prémio Mobis, que continua a dar que falar através das plataformas digitais, foi marcado pela presença da Casa da Arquitectura, na pessoa do Arquiteto Nuno Sampaio. O Diretor Executivo participou neste evento internacional que reuniu vários empresários portugueses e compradores internacionais, bem como a AIMMP, a associação mais representativa do setor do mobiliário e das madeiras, na pessoa do seu Presidente, Dr. Vitor Poças, o IAPMEI na pessoa do Professor Dr. Nuno Mangas, o presidente ca Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, Engenheiro João Vieira Lopes, e o Presidente da Associação Comercial de Braga, Dr. Domingos Macedo Barbosa. Outras entidades haviam sido convidadas, mas não puderam estar presentes na 44

gala por licença de nojo. A Casa da Arquitectura venceu o Prémio Arquitetura, não só pela afirmação que tem no concelho mas também a nível internacional, no universo da criação e programação de conteúdos e arquivo para a divulgação nacional e internacional da arquitetura junto da sociedade. No seu discurso de vencedor, Nuno Sampaio afirmou: “quero transmitir a todos que a Casa da Arquitectura é uma casa aberta, é feita por arquitetos para todos. A vontade da Casa é levar a arquitetura para além dos limites da profissão, tornando-se no Centro Português de Arquitetura que traz a Matosinhos o que de melhor se faz em Portugal e o que de melhor se faz no mundo. A arquitetura é talvez a área do conhecimento que mais OUTUBRO 2019 |

prestigia Portugal mas só é possível fazer arquitetura quando se tem um setor tão qualificado e tão prestigiado como é o setor da construção.” Note-se que a Casa da Arquitectura disponibiliza mais de duas 2 mil peças entre entre as quais mobiliário, joalharia, iluminação entre outras de autores bem conhecidos como é o caso de Álvaro Siza Vieira, Alcino Soutinho, Virgínio Moutinho, Paulo Mendes da Rocha, Aires Mateus, Vilanova Artigas, Alvar Aalto, Bárbara Rangel, José Rodrigues, Nadir Afonso, José Pedro Croft, Pedro Ramalho, Júlio Resende, Souto Moura, Márcio Kogan, Lina Bo Bardi, entre muitos outros. A Loja da Casa oferece ainda uma ampla coleção de peças exclusivas e uma Livraria especializada a não perder de vista. | OUTUBRO 2019

Com o sucesso, ainda que sofrido, da luta contra a escravatura, o fim da segunda guerra mundial e a revelação do terrível holocausto de judeus implementado pelo nazismo, era de supor que a humanidade tivesse aprendido a lição. Que mais ninguém tivesse coragem de voltar a desenterrar práticas que horrorizam todos aqueles em quem ainda resiste uma réstia de humanidade. Contudo, vemos o que se passa num país (tido como evoluído) como os Estado Unidos, onde os ataques motivados por ódio racial (tantas vezes alimentado por quem deveria ter outra postura dadas as responsabilidade de que está investido) se sucedem e interrogamo-nos para onde vai o mundo. Fixamos os nossos olhos numa foto, tirada no Texas, que mostra polícias a cavalo levando um prisioneiro negro, que segue a pé, puxado por uma corda amarrada às algemas e interrogamo-nos que mundo é este. Quando nos lembramos que grupos neonazis continuam a existir na Alemanha (e não só) e que a ideologia que os alimenta inspira outros grupos, inclusive no nosso país (que até se deu ao luxo de marcar para este Portugal de brandos costumes, um encontro internacional) interrogamo-nos que futuro existe para esta humanidade. Mas se tivermos em atenção as atitudes de alguns perante os refugiados, nem vale a pena falar. Apesar disto, o racismo vê-se em gestos e atitudes do dia-a-dia: Nas escolas onde crianças brancas não dão descanso às de outras cores, nos transportes onde é possível ver a hesitação de alguns passageiros para se sentarem no único lugar disponível ao lado de uma pessoa de outra cor, nalgumas empresas que preferem dar a vaga de emprego a quem não é de cor, nalguns senhorios (e agora mais do que nunca) que hesitam em alugar a casa àquela pessoa por causa da cor da pele, etc. Mas que ninguém se considere autoimune ao racismo. Se não tivermos cuidado ele, como um vírus resistente, pode entranhar-se em nós e ser contagioso. O único antídoto é reconhecermos que há apenas uma raça. A humana.

EVENTOS

UM CONVÍVIO DE VERÃO Dias quentes e noites longas, o verão proporciona momentos agradáveis de grande convívio entre família e amigos. A sardinha assada a escorrer no pão e o vinho tinto a preceito, trazem a memória dos Santos Populares. Um grupo de amigos de longa data decidiu encerrar as férias de verão com uma sardinhada. Aqui fica o registo de uma noite bem passada em grande companhia, em casa do Dr. Emídio Maia e da Dr.ª Manuela Maia.

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PERFIL

FÁTIMA TORRES IMAGENS FÁTIMA TORRES

BIO: Fátima Torres é jornalista e nasceu a 10 de fevereiro de 1950. Mãe de dois filhos, um rapaz e uma rapariga e avó de uma menina, mora em Lavra há 20 anos. Frequentou o segundo ano da faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e não gosta que a tratem por “Sr.ª Dr.ª”, porque como diz “Sou só a Fátima Torres”. Para além de inúmeras formações nacionais e internacionais em jornalismo de televisão tem o curso de língua francesa, inglesa, italiana e alemã. Durante 30 anos foi jornalista na RTP, onde fez tudo: reportagem, reportagem em zona de guerra - Angola Guerra Civil do lado do MPLA e do Lado da UNITA e Iraque- Bagdad reacendimento do conflito em 1992. Coordenou informação, apresentou telejornais e programas de grande informação e foi chefe de redação. Durante os 30 anos em que fez parte da RTP esteve destacada em Macau dois anos como diretora de informação na TDM (Teledifusão de Macau) onde fez, para além de tudo o que envolve o jornalismo televisivo, a transmissão direta da assinatura da futura transição de Macau para a China entre Cavaco Silva e Deng Xiaoping. Depois de sair da RTP esteve ainda como diretora de informação na Regiões TV e desde 2013 ocupa a função de Diretora de Marketing e Comissária do Prémio Nacional de Arquitetura em Madeira o PNAM, na AIMMP Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal. JORNALISMO PORQUÊ? Porque não se escolhe a vida que temos. A vida é que nos escolhe. Jornalismo porquê? Porque é que respiro? É natural. Faz parte de mim. O QUE É O JORNALISMO? Profissionalmente: o grande amor da minha vida! Sempre fiz o que gostava e ainda me pagavam. Jornalismo é conhecer as pessoas, ir mais longe e mais além na procura da verdade e isto não é romantismo é exatamente aquilo que acho que o jornalismo deve ser. PRÉMIOS E DISTINÇÕES? Prémio jornalismo de guerra em Angola juntamente com outros colegas como o Luís Castro atribuído pela CNN; distinção pelos repórteres sem fronteiras pelo trabalho em Angola e no Iraque; reconhecimento como uma das figura do ano em jornalismo atribuído pelo Herman José e vencedora do Prémio Mobis 2019 na categoria de jornalista. Todos eles muito me honram mas o reconhecimento do público e a credibilidade do meu trabalho têm um valor inestimável. A título de exemplo, uma vez encontrei no supermercado uma senhora que disse: “… você mostrou o que resta da minha casa no Huambo e eu sei que você dizia a verdade” ou telefonemas de madrugada de colegas de outros jornais depois de ter chegado viva, da guerra civil em Angola. Tinha passado uma semana e nem a minha família sabia nada de mim. HOBBIES? Ler, nadar, passear com os meus cães, e tentar aprender… aprender sempre! VIAGEM DE SONHO? Voltar a Angola para conhecer Benguela, onde nasceu o meu pai e onde nunca pude ir. Foi da base da Catumbela em Benguela , que partiram os Migs para bombardear o Huambo quando lá estive. Tive a sorte de sair de lá viva – uns meninos que estavam a matabichar (tomar o pequeno-almoço) em casa, ficaram quase todo debaixo dos escombros - esta imagem está comigo sempre. PRATO FAVORITO? Bacalhau, de todas as maneiras. PROJETOS PARA O FUTURO? Já fiz tanta coisa, mas ainda gostava de ter oportunidade de escrever umas quantas histórias e dedicar mais tempo ao meu filho “especial” o mais novo - a minha missão de vida. 48

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GASTRONOMIA

AÇORDA COMO ESTA SÓ N’A MARGARIDA! SUGESTÃO NM

A MARGARIDA IMAGENS A MARGARIDA

O Restaurante “A Margarida” está localizado em Leça da Palmeira e é um daqueles espaços de comer e chorar por mais. Gerido pela D. Margarida sempre atenciosa, aqui come-se um bom peixe grelhado ou assado no forno, acompanhado de uma boa açorda de marisco. Ou se preferir um rodovalho, robalo ou uns escalopes de sardinha. Aqui tudo é bom! Mas este espaço não vive só de peixe. A carne também é rainha e pode sempre provar as alheiras para entrada e um bom pernil assado no forno. O vinho da casa é uma excelente ideia, e para finalizar, antes do verdadeiro cafezinho, o leite creme é afamado e digno de louvor. Ideias não faltam para abrir o apetite e deliciar-se no Restaurante “A Margarida”.

“VENGAN” MAIS UMAS TAPAS DESTAS! Entrada Camarão

SUGESTÃO NM

IMAGENS VENGA – TAPISCARIA IBÉRICA

Prato Peixe grelhado com açorda de marisco Sobremesa Leite creme Preço médio 20€/pax

CHEF MARGARIDA COM MARIDO E FILHA

VENGA – TAPISCARIA IBÉRICA O Venga é um restaurante inspirado nos sabores ibéricos, uma mescla de sabores entre Portugal e Espanha. Croquetas de espinafre, de alheira ou de presunto, polvo à galega, batatas bravas, amêijoas à Bolhão Pato, ovos rotos e punheta de bacalhau fazem parte da ementa que aconchegam e confortam a alma… e o estômago! A carta de vinhos dá primazia aos néctares na-

Bebida Sangria Sobremesa Rabanadas Preço médio 25€ TERÇA A QUINTA: DAS 19:30 ÀS 00:00 SEXTA E SÁBADO: DAS 19:30 ÀS 02:00 DOMINGO: DAS 13:00 ÀS 16:00 E DAS 19:30 ÀS 23:00 SEGUNDA: DESCANSO SEMANAL

ABERTO DE DOM A SÁB DAS 12:30 ÀS 15:30, DE SEG A QUI DAS 19:30 - 23:00, SEX E SÁB DAS 19:30 ÀS 00:00 RUA DO CASTELO, Nº 59 4450-632 LEÇA DA PALMEIRA, PORTO

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cionais, que caem bem com qualquer tipo de prato, mas a sangria também é bem-vinda. Nas sobremesas é possível deliciar-se com umas rabanadas bem portuguesas. Em noites especiais podem ver-se espetáculos de flamenco, fado, pauliteiros ou até cantares ao desafio. Uma tapiscaria a não perder de vista.

Prato Polvo à galega

AVENIDA MENERES 621, MATOSINHOS 4450-191 | OUTUBRO 2019

ANTÓNIO DE SOUZACARDOSO

ONDE COMER FORA?

VEJA A NOSSA SUGESTÃO

Restaurante O Gaveto Rua Roberto Ivens 824 4450-279 Matosinhos Tlef.: 229 378 796 E-mail: geral@ogaveto.com

PINHEIRO BRAVO

“O FIRMINO” UM RESTAURANTE BEM PORTUGUÊS O FIRMINO

SUGESTÃO NM Prato Bacalhau à Firmino Bebida Vinho da Casa

IMAGENS O FIRMINO

Sobremesa rabanada com mel regada com vinho do porto

O nome não engana, e quem entra não sai indiferente. Aqui, a comida que se serve é bem portuguesa, bem temperada e em boas doses. Desde o famoso cozido à portuguesa às tripas à moda do Porto, neste restaurante poderá encontrar grandes sabores lusitanos na Póvoa de Varzim. Com uma traça antiga, o restaurante tem um ambiente agradável quer para famílias quer para jantares com amigos. Preços acessíveis e atendimento de excelência, razões não vão faltar para dar um salto ao “Firmino” e provar o vasto leque de iguarias que este estabelecimento tem para oferecer.

Preço Médio 15€/pax

RUA DR. CAETANO OLIVEIRA 92/100, PÓVOA DE VARZIM 4490-610 DE SEG A SEX DAS 12:00 ÀS 23:00 ZACARIAS, A CHEF E DIAS

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Quem quiser falar da gastronomia nortenha, da sua estória e dos seus “recônditos” arrisca-se a tropeçar no nome de Manuel Pinheiro. Manuel Pinheiro é um empreendedor compulsivo. A vivacidade trá-la sempre consigo, mas falar com ele sobre as coisas de comer transmite-lhe, se é possível, uma energia adicional e um indisfarçável brilho nos olhos. É um Homem que gosta de fazer bem e que faz bem aquilo que gosta. Criador de alguns emblemáticos restaurantes do Porto – o Ribeiro e as suas inestimáveis tripas constitui apenas um exemplo, é também um inspirador de boa parte das grandes iniciativas gastronómicas do Norte de Portugal e da sua notoriedade fora do País. Para encontrarmos Manuel Pinheiro temos felizmente o prazenteiro Gaveto que, como o nome indica, fica soberbamente instalado em Matosinhos, no gaveto entre a Rua Roberto Ivens e a Rua Serpa Pinto. Muitos dizem que nos restaurantes nos devemos afastar da cozinha. Mas quem, como nós, já foi à cozinha do Gaveto começa a perceber porque é que este restaurante tem a fama que tem. Com uma equipe testada e treinada, de enorme simpatia e discrição, o Gaveto é uma jóia gastronómica de Matosinhos que ainda por cima nos | OUTUBRO 2019

oferece estacionamento privativo. Passemos àquilo que nos trouxe que são as propostas degustativas: Nas entradas um pouco de tudo o que é português. Presunto de boa cura, quase laminado e com o salpico de gordura que se exige, boas pataniscas num polme macio onde repousa o bacalhau, um polvo de vinagrete de apreciável sapidez e uma salada de búzios a puxar pela frescura desta dádiva do mar português. O peixe e o marisco são aqui tratados com nobre delicadeza e servidos num ponto de frescura que nunca mereceu reparo. Os arrozes (e as caldeiradas) do mar são feitos a preceito com a orien-

tação segura de Manuel Pinheiro que os tem levado aos quatro cantos do Mundo. Destaque para o magnífico arroz de lavagante servido no seu ponto e aproveitando a nobreza deste marisco, talvez o mais indicado para o arroz. Carnes honestas e de origem certificada e umas tripas do mais refinado que se serve no Norte. Manuel Pinheiro é daqueles que faz das tripas coração para enaltecer os sabores da sua região. Mas o grande motivo da fama e da peregrinação ao Gaveto é a excelsa lampreia. Manuel Pinheiro, não sabemos como

faz, mas é o primeiro a tê-las e o último a despedir-se delas. E não nos venham falar em congeladas que estas passeiam-se aos nossos olhos e podem ser por nós escolhidas. De arroz, ou à bordalesa o Gaveto serve uma das melhores lampreias portuguesas. E se as quiser a preceito não deixe de pedir o verde tinto na competente malga branca que se deixa sangrar e escorrer com a frescura e a acidez deste vinho tão singular. A fama das lampreias do Gaveto é tão longínqua que Manuel Pinheiro já as serviu em muitas das terras por onde se prolonga a diáspora portuguesa e há até conhecidos empresários portugueses que não dispensam reunir anualmente os amigos no Alentejo, no Douro ou no Algarve com o soberbo ciclóstomo preparado com esmero e carinho por Manuel Pinheiro e a sua equipe. As sobremesas são amplas e honestas, com o mesmo irrepreensível cariz regional. O nosso destaque vai inteirinho para um amorável leite creme a lembrar os saberes antigos das famílias dos Portuenses. E pronto, se estiver pelo Norte não deixe de visitar este Gaveto e de conhecer a bravura de Manuel Pinheiro, um dos grandes guerreiros da gastronomia Galaico-Duriense, uma lenda viva do “bem-fazer” português.

BERNARDINO COSTA

VAI UM COPO?

BAR PONTE PÊNSIL IMAGENS BAR PONTE PÊNSIL

EXPRESSÕES ALVARINHO 2017

Expressões de Monção e Melgaço, podia muito bem ser este o nome do vinho sugerido pela MN, nesta edição. Mas não, a nossa sugestão é o, Expressões Alvarinho 2017. Oriundo da sub-região de Monção e Melgaço, este belíssimo néctar, expressa na perfeição o caracter da casta Alvarinho, cujos vinhos para além de serem extremamente frescos e prontos a consumir, tem um potencial de guarda extraordinário, (ainda há pouco tempo atrás provei um alvarinho quase com vinte anos, e estava magnifico) e do seu produtor: o Sr. Alvarinho como carinhosamente é apelidado, Anselmo Mendes. Que desde há uns anos vem divulgando e defendendo o potencial desta casta, que é imenso, tanto quanto o seu talento.“Trabalhar como enólogo num país como Portugal é descobrir um universo rico e diverso e responder a um grande desafio: acrescentar ao melhor da natureza o conhecimento, a intuição e a tecnologia”. Após a seleção das melhores uvas o processo de produção passou por, uma prensagem muito suave de uvas inteiras desengaçadas. Clarificação com frio por período longo. Fermentação em barricas usadas de carvalho francês de 400 litros. Estágio nestas barricas durante 9 meses com batonnage sobre borras totais.

DOC Vinho Verde Castas: Alvarinho (100%) Volume alc: 13% P.V.P: 22,00€ Enólogo e produtor: Anselmo Mendes anselmomendes.pt

Notas de prova: De cor amarela algo carregado, fruto do estágio em madeira, no aroma revela-se pouco exuberante (“culpa” da madeira e por ser de boa qualidade) mas os aromas característicos desta casta estão lá. No palato mostra toda a sua elegância e mineralidade/frescura. Revela ainda algumas notas fumadas/ tosta proporcionando um elegante e longo final de boca. Um regalo para os sentidos, acreditem.

Em junho de 2012, foi inaugurado o Bar Ponte Pênsil, um local com história desde 1841 está situado ao lado da Ponte D. Luís, por baixo dos pilares da Ponte Pênsil onde era a Casa da Guarda. O espaço foi totalmente remodelado, mantendo a sua originalidade e recuperando-se mais um espaço histórico para lazer e turismo. Desfrute de uma vista privilegiada sobre o Rio Douro com uma cerveja e uns petiscos, um gin ao pôr-do-sol, ou se preferir uma excelente carta de vinhos nacionais para degustar.

SEG A DOM DAS 09:00 ÀS 14:00 R. DE CIMA DO MURO 14, 4000-173 PORTO

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TODOS OS DIAS DAS 12:00 ÀS 15:30 E DAS 18:30 ÀS 23:00 TELEFONE - 22 937 9204 RUA HERÓIS DE FRANÇA 335, MATOSINHOS | OUTUBRO 2019

BEM-ESTAR

antebraços e amante do futebol. O sonho? Ser um grande jogador. A realidade? Envolver-se no mundo do futebol e ajudar outros a conseguirem ser os melhores inspirando-se no seu exemplo. Como se costuma dizer, não é como queremos mas sim como é possível... Sei que cair na realidade é um processo difícil porque todos os dias somos inundados com os “sonhos do mundo”, os “perfeitos do mundo” e as “verdades do mundo” contudo, é sim importante saber ver sem querer ou seja, ir para além do visível e perceber o processo

TEXTO JOÃO ALMEIDA

O importante é acreditar no processo, limar ao longo do percurso, alterar se for caso de alterar e ter a humildade de ir em busca de conhecimento se necessário. Eu tenho vários planos tanto de exercício físico como nutricionais pré-feitos que podia dar como receitas infalíveis para conseguir ter X peso ou X corpo contudo, opto sempre por estudar a pessoa, perceber sobre a pessoa e compreender o que a própria pessoa sabe sobre ela mesma. Depois, crio um trajeto e durante o mesmo faço questão de que exista, do outro lado, um papel ativo para que não seja eu a moleta mas sim o trampolim para aquele

LINGUINE COM ESTUFADO DE COGUMELOS E BERINGELA

Ingredientes 350g de linguine com pesto 3 colheres de sopa de azeite 1 cebola picada 2 dentes de alho picados 1 folha de louro 600g de tomate maduros cortados em cubinhos 250 ml de caldo natural de legumes 300g de cogumelos frescos cortados em quartos 1 beringela média cortada em cubinhos 2 colheres de sopa de folhas de manjericão frescas cortadas em juliana Queijo parmesão para ralar na hora Sal q.b. Pimenta q.b.

“CONFIE NO PROCESSO” Olá caro leitor e seja bem-vindo ao nosso espaço dedicado ao bem-estar. Hoje irei refletir sobre a importância de acreditar no processo. Como dito, eu não sou apologista das verdades absolutas e, por esse mesmo motivo, opto por acreditar que todos temos o nosso próprio cunho e responsabilidade na busca pelo melhor equilíbrio. O caro leitor pode “aproveitar” tudo o que foi dito nesta nossa rubrica até ao dia de hoje e fazer a sua própria receita ou então, inspirar-se em alguns artigos e procurar por si mesmo qual será a melhor estratégia para alcançar o seu objetivo.

RECEITA NM

Ser Humano conseguir aproximar-se um pouco mais do que idealizou. Até aqui tudo é um mar de rosas certo? Certíssimo! O problema é quando o que se idealiza é algo tirado da capa de uma revista, de uma fotografia de redes sociais ou algo que nos faça crer que aquela espécie de Avatar dos tempos modernos é algo natural. Temos que acreditar no processo CASO o processo seja credível! Caso o destino seja um caminho possível de ser caminhado! Dou o exemplo do Paulo Azevedo (Grande Homem este, melhor do mundo da Sport TV). Sem pernas, sem

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que está por detrás para compreender se aquele caminho é uma inspiração ou um caminho a seguir. Sem querer ser cruel, a máxima do “tudo é possível” só se torna realidade se nos soubermos adaptar à nossa condição e às nossas condições caso contrário, só é possível para alguns. Sim, é verdade, o mundo não é um conto de fadas mas pode e deve ser o nosso conto por isso caro leitor, confie no seu processo e lute por ele. Eu acredito em si.

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Modo de preparação: Numa panela com água a ferver, tempere com sal. Coloque a massa. Mexa com um garfo e deixe cozer durante 7 minutos. Depois da massa cozida, escorra-a. Passe por um pouco de água fria para que não coza mais. Entretanto, num tacho largo leve ao lume o azeite, a cebola, o alho e a folha de louro. Mexa e deixe refogar sem deixar alourar. Ao refogado, junte o tomate e deixe refogar mais um pouco. Quando o tomate estiver bem refogado, junte o caldo de legumes. Mexa e deixe cozinhar aproximadamente 5 minutos até que o molho fique bem apurado. Quando o molho estiver apurado, junte os cogumelos, a beringela e as folhas de manjericão. Tempere com sal e pimenta. Mexa e deixe cozinhar em lume forte durante 5 minutos. Passados os 5 minutos, retire do lume. Sirva a massa com os legumes por cima e polvilhada com o queijo ralado.

NA MINHA FREGUESIA U.F. S. MAMEDE DE INFESTA E SENHORA DA HORA

SESSÃO DE ESCLARECIMENTO, ESTRATÉGIA LOCAL DE HABITAÇÃO DE MATOSINHOS SENHORA DA HORA E SÃO MAMEDE DE INFESTA IMAGENS | TEXTO U.F.S.MAMEDE DE INFESTA

No dia 2 de setembro, a Junta da União das Freguesias de São Mamede de Infesta e Senhora da Hora acolheu duas Sessões de Esclarecimento sobre o “1. Direito” integrado na Estratégia Local de Habitação de Matosinhos. O Município de Matosinhos encontra-se a elaborar a Estratégia Local de Habitação (ELH), que deverá constituir o principal instrumento de política habitacional municipal no futuro próximo e cujo âmbito ultrapassa o 1.º Direito - Programa de Apoio ao Acesso à Habitação. Neste sentido, foram abordados alguns pontos, entre os quais: • Elementos do diagnóstico das carências habitacionais, orientado para o Programa 1.º Direito; • Objetivos da ELH; • Identificação e caracterização das Soluções habitacionais propostas, a integrar na Candidatura do Município ao Programa 1.º Direito e a respetiva programação.

• Demonstração do enquadramento da ELH de Matosinhos nos Princípios do Programa 1.º Direito. Os elementos apresentados resultam de um processo participado que envolveu várias entidades com conhecimento e opinião qualificada sobre as dificuldades no acesso à habitação e as carências habitacionais no Concelho de Matosinhos, bem como a estreita colaboração da MatosinhosHabit e dos serviços da Câmara Municipal de Matosinhos. Nestas Sessões de Esclarecimento marcou presença a ilustre Sra. Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos Dra. Luisa Salgueiro, o Administrador Executivo da Empresa Municipal MatosinhosHabit, Dr.º Tiago Maia acompanhado por técnicos e colaboradores da empresa, o Presidente da Junta da União das Freguesias de São Mamede de Infesta e Senhora da Hora, Prof. Leonardo Fernandes que se fez acompanhar por Vogais do seu Executivo. Estiveram também presentes deputados da Assembleia de Freguesia e diversas personalidades da Freguesia.

REUNIÃO DAS COLETIVIDADES, ASSOCIAÇÕES E INSTITUIÇÕES - MÊS DE SETEMBRO 2019 IMAGENS | TEXTO U.F.S.MAMEDE DE INFESTA

A Direção da Associação Desportiva e Recreativa Águias de São Mamede de Infesta acolheu na noite do dia 3 de setembro de 2019 a Reunião das Coletividades na sua nova instalação e que oportunamente será futura sede da coletividade. O Presidente Leonardo Fernandes iniciou a reunião em jeito de retrospetiva das últimas atividades levadas a cabo pelo Executivo e pelas Associações/Instituições da União das Freguesias de São Mamede de Infesta e Senhora da Hora. De seguida focou-se nas futuras atividades, como sendo a “Mostra das Coletividades” que se realizará pela primeira vez na União das Freguesias, num esforço acrescido por parte da Junta da União e dos Participantes. O evento será entre 13 a 15 de Setembro de 2019 no Parque do Carriçal na Senhora da Hora, e contará com mais de 25 expositores e animação variada. Pretende-se com esta iniciativa dar a conhecer as dezenas de associações existentes na União das Freguesias, tentando criar um convívio salutar entre todos aqueles que queiram visitar esta atividade, concretizando mais um objetivo do nosso Presidente.

Finalizou-se a reunião com uma fatia de bolo e os Parabéns ao Tesoureiro da Associação, liderada pelo seu Presidente Alvaro Cardoso.

O CENTRO DE MARCHA E CORRIDA ARRANCOU EM SETEMBRO! ARRANQUE TAMBÉM E COMECE A CAMINHAR OU A CORRER! IMAGENS | TEXTO U.F.S.MAMEDE DE INFESTA

Reabriu no dia 2 de setembro de 2019 o Centro de Marcha e Corrida da Junta da União das Freguesias de São Mamede de Infesta e Senhora da Hora - Caminhas ou Corres. O CMC pretende incentivar a prática de exercício físico, gratuitamente, mas de forma distinta, pois coloca à disposição dos inscritos um técnico especializado e certificado, que avalia, aconselha e estuda a evolução de cada um. Apesar dos treinos serem abertos a qualquer munícipe, só os praticantes inscritos têm direito à monitorização por parte do técnico, ao seguro desportivo, bem como outras vantagens.

Informações: caminhasoucorressmish@gmail.com 938065395 - Vitor Ferreira https://www.facebook.com/caminhasoucorressmish/

Horários dos treinos: 2.ª feira – 18h00 às 19h00 - São Mamede de Infesta 4.ª feira – 18h00 às 19h00 - Senhora da Hora 6.ª feira – Hora e Local a combinar com o monitor (de semana para semana) 58

OUTUBRO 2019 |

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NA MINHA FREGUESIA

MATOSINHOS SPORT

J.F. PERAFITA, LAVRA E SANTA CRUZ DO BISPO

ENCERRAMENTO DE RAMO DE ACESSO À A28, NÓ DE FREIXEIRO IMAGENS | TEXTO J.F. PERAFITA

A União de Freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo informa que se procedeu ao encerramento definitivo do ramo (b) de acesso à A28/sentido norte, junto ao nó do Freixeiro. A Junta de Freguesia congratula-se pela decisão de encerramento. Desde o inicio do corrente mandato autárquico, que esta tem sido uma das exigências da autarquia para a redução de um dos pontos de maior sinistralidade rodoviária. Apesar de tardia a decisão, vê-se agora findado um dos problemas mais pertinente respeitante à mobilidade no território. O acesso à A28 será agora assegurado pela Rua 31 de Janeiro, a seguir à Rotunda do Freixieiro.

MORADORES CONSTROEM “ESPAÇO DAS AROMÁTICAS”

MATOSINHOS SPORT TEM UM NOVO ADMINISTRADOR

IMAGENS | TEXTO J.F. PERAFITA

A União de Freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo e a MatosinhosHabit desafiaram os moradores do Conjunto Habitacional da Guarda, em Perafita, a construírem o “Espaço das Aromáticas”. Trata-se de um jardim comunitário, no qual serão plantadas, numa primeira fase, ervas aromáticas e outras espécies de plantas que, mais tarde, poderão ser utilizadas pelos moradores na confeção das suas refeições. Esta iniciativa arrancou em agosto e pretende envolver a comunidade local em torno de um projeto, à semelhança do que aconteceu no ano passado, com o “Lugar de Partilha”, um equipamento de apoio à comunidade que nasceu no âmbito de um laboratório de autoconstrução promovido pela Casa da Arquitectura-Centro Português de Arquitectura, em colaboração com a MatosinhosHabit, a Câmara Municipal de Matosinhos e a União de Freguesias - Perafita, Lavra e Stᵃ Cruz do Bispo. O “Cantinho das Aromáticas” insere-se num projeto mais amplo, de reconversão de todo o espaço num “Rock Garden” exterior, que poderá ser partilhado por todos os moradores. Além da MatosinhosHabit, estão envolvidas no projeto “Rock Garden”, a Câmara Municipal de Matosinhos, a União das Freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo, a ADEIMA e a Lipor.

IMAGENS | TEXTO MATOSINHOS SPORT

A Matosinhos Sport, empresa municipal do concelho de Matosinhos, responsável pela implementação e gestão da politica desportiva do concelho e seus equipamentos desportivos, passou a contar, desde o inicio de setembro, com mais um administrador executivo, Vasco Pinho. O novo administrador é um Matosinhense, com 40 anos, licenciado em Gestão, Pós-graduado em Administração Pública e Doutorando em Ciência Politica. Além disso, Vasco Pinho tem uma forte ligação ao desporto e ao dirigismo desportivo, tendo sido Presidente Adjunto do Padroense F. C. e Vice-presidente da Associação de Futebol do Porto, detendo o grau de gestor de futebol atribuído pela UEFA. Nos últimos 10 anos, exerceu ainda funções de vereador na Câmara de Matosinhos e foi deputado Municipal, tendo sido coordenador da comissão de planeamento e PDM. Funcionário da Autoridade Tributaria e Aduaneira (2000 a 2019) onde desempenhou diversas funções, é autor de várias publicações e participações conjuntas da especialidade e esteve ainda ligado ao ensino e formação, em várias insOUTUBRO 2019 |

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tituições, entre elas a Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, o Instituto de Emprego e Formação Profissional a Escola de Negócios e Administração de Gaia. Com a sua integração na administração da empresa, presidida por Luisa Salgueiro, Vasco Pinho substitui Fernando Rocha, anterior administrador não executivo que a seu pedido solicitou a saída e passa a partilhar, a tempo inteiro e com a administradora executiva Helena Vaz, a gestão da Matosinhos Sport, numa altura em que o parque desportivo municipal não para de crescer, bem como o número de clubes e associações, existindo de cada vez mais utilizadores desportivos de competição e de lazer, sendo palco da prática desportiva federada de mais de 40 entidades desportivas municipais, em mais de 20 modalidades diferentes e em diversos escalões; além da utilização por algumas entidades privadas e pelas AECS, é aqui, nos campos e pavilhões municipais, que encontramos muitos dos mais de 7000 atletas federados de Matosinhos. 61

MATOSINHOS HABIT

CORREIO DO LEITOR

O QUE SE DIZ NO CONCELHO?

CATARINA JACOB

MURAL(IZ)ARTE ARTE URBANA COMO MOTOR DE INCLUSÃO

Acho que pelo menos uma pessoa por habitação deveria ter estacionamento gratuito na rua onde vive.

SARA REIS

Melhor iluminação pública

IMAGENS | TEXTO MATOSINHOS HABIT

AGOSTINHO PEREIRA

Promover a inclusão das populações residentes nos núcleos habitacionais do território de Matosinhos é o principal objetivo do projeto de intervenção comunitária – Mural(iz)arte. O projeto surgiu pela primeira vez em Maio de 2018 e desde então tem colorido os vários Conjuntos Habitacionais do concelho, envolvendo moradores e outras entidades locais, pertencentes à Rede Social de Matosinhos. Para a produção dos murais, os moradores e os restantes voluntários participam em sessões preparatórias que procuram desenvolver competências sociais, nomeadamente o trabalho em grupo, a liderança, o trabalho comunitário e as competências artísticas. “Para mitigar as diferenças sociais que por vezes surgem devido à própria morfologia do território, é necessário ir ao encontro das comunidades e promover o contacto entre as populações. Pensando nisso, decidimos levar este projeto para os núcleos habitacionais e os resultados são positivos. A comunidade está presente e quer participar.”, refere Tiago Maia, administrador da MatosinhosHabit.

Ontem decorreu em Santa Cruz do Bispo, no âmbito da Comissão Social de Freguesia, mais uma ação deste projeto comunitário, que contou com a participação ativa da Casa da Juventude lo-

cal e de outros parceiros pertencentes à mesma comissão. São ainda parceiros nesta ação a Câmara Municipal de Matosinhos e a União de Freguesias – Perafita, Lavra e Stᵃ Cruz do Bispo.

Mais civismo e menos dejetos de cães pelos passeios

NS DIAS

Limpeza/ lavagens das ruas. Uma grande parte das ruas de Matosinhos Sul cheiram pessimamente. Não permitir que oficinas de automóveis que operam nas diversas ruas de Matosinhos Sul deixem viaturas constantemente estacionadas na via pública, incluindo à noite, causando caos e retirando lugares legítimos aos moradores. Maior rigor no controlo de paragens/estacionamentos em segunda fila (uma constante na rua Brito Capelo) bem como estacionamentos constantes na rotunda da anémona, indo contra todas as regras do código da estrada e dificultando a fluidez do trânsito. Melhorar a iluminação pública.

ESPERANÇA

Limpeza das ruas e dos pavimentos. Rua Brito Capelo uma lástima, especialmente para os idosos.

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PROPINAS DA FACULDADE: TENHO DE PAGAR, APESAR DE NUNCA TER FREQUENTADO?

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Com o início do ano letivo é necessário que os estudantes que pretendem ingressar no ensino superior realizem a sua inscrição na faculdade pública onde pretendem estudar. No entanto pode acontecer que um estudante se tenha inscrito numa determinada instituição de ensino superior pública e mais tarde tenha acabado por decidir vir a frequentar outra. Neste caso poderá acontecer que o aluno venha a ser notificado para pagar as propinas da faculdade que nunca frequentou, mas na qual, em algum momento, se terá inscrito. Para evitar estas situações pouco agradáveis, aconselhamos vivamente que proceda com o devido cuidado durante a inscrição nestes estabelecimentos de ensino e no caso de se ter inscrito numa faculdade que não vai frequentar, recomendamos que cancele a sua inscrição, consultando o respectivo regulamento, onde constará a referida forma de cancelamento. É importante que guarde um comprovativo do cancelamento efectuado. O pedido para o pagamento de propinas de uma instituição de ensino superior pública poderá acontecer a qualquer momento durante os oitos anos subsequentes à data de inscrição. Findo este periodo o direito a exigir o pagamento de propinas encontrar-se-á prescrito. Para mais informações: Email: deco.norte@deco.pt Morada: Rua da Torrinha, 228H, 5, 4050-610 Porto (09h00 – 17h00)

HORÓSCOPO CARNEIRO

BALANÇA

21 mar. a 20 abr.

24 set. a 23 out.

Conhecidos por serem: Conquistadores, honestos e teimosos.

Conhecidos por serem: Compreensivos, sociáveis e indecisos.

Este mês: Para si, os valores da família são tão importantes que não faz nada sem a aprovação dos mesmos. Os laços emocionais são consolidados, nada vem interferir.

Este mês: Os astros dar-lhe-ão a oportunidade de entrar noutra dimensão. Se até então tinha decidido testar os outros e observá-los, passará para uma velocidade mais alta, onde decidirá parar de falar demais.

TOURO

ESCORPIÃO

21 abr. a 21 mai.

24 out. a 22 nov.

Conhecidos por serem: Persistentes, decididos e possessivos.

Conhecidos por serem: Determinados, meticulosos e vingativos.

Este mês: O mês é bom para os nativos de Touro, os astros agem positivamente sobre a sua moral. Poderá abordar as coisas de forma inteligente e racional.

Este mês: Neste mês, só faz o que deseja. Encontrará a coragem para dizer não. Nenhuma explicação para dar, apenas a necessidade de viver para você mesmo.

GÉMEOS

SAGITÁRIO

22 mai. a 21 jun.

23 nov. a 21 dez.

Conhecidos por serem: Comunicativos, Companheiros e preguiçosos.

Conhecidos por serem: Aventureiros, sonhadores, os eternos insatisfeitos.

Este mês: Aqui está a chegada de um pequeno período de questionamento. Os seus relacionamentos românticos não o satisfazem completamente e terá de tomar coragem para enfrentar as dificuldades.

Este mês: Terá responsabilidades para assumir no início do mês mas isso não quer dizer que ficará sobrecarregado. Vénus concentra-se nos amores duradouros e estáveis, facilitando as suas trocas.

CARANGUEJO

CAPRICÓRNIO

22 jun. a 22 jul.

22 dez. a 20 jan.

Conhecidos por serem: Criativos, terem um excelente sentido de humor e bastante emotivos.

Conhecidos por serem: Disciplinados, responsáveis e pessimistas.

Este mês: Se precisar de tempo para refletir, os astros darão uma oportunidade perfeita para fazê-lo. Poderá encontrar rapidamente as respostas para suas perguntas.

Este mês: Como bom Capricórnio, se estiver tentando esconder seus sentimentos e preferir não revelar o que sente por uma pessoa, saiba que está a ir em direção a uma situação problemática.

LEÃO

AQUÁRIO

23 jul. a 22 ago.

21 jan. a 20 fev.

Conhecidos por serem: Criativos, fortes e vaidosos.

Conhecidos por serem: Divertidos, companheiros, temperamentais.

Este mês: Os projetos são importantes para si, não desperdice seu tempo fazendo perguntas. Você tem intuição suficiente para detetar oportunidades.

VIRGEM

28 DE SETEMBRO A 9 DE OUTUBRO

12 A 13 DE OUTUBRO

“a fusão dos opostos” Galeria Municipal

Teatro para Bebés Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery

14 A 19 DE OUTUBRO

“into de PURE” de Renata Carneiro Biblioteca Municipal Florbela Espanca

18 DE OUTUBRO

19 A 28 DE OUTUBRO

PEIXES 21 fev. a 20 mar.

Conhecidos por serem: Perfecionistas, observadores e extremamente críticos.

Conhecidos por serem: Sensíveis, românticos e sonhadores.

Este mês: Terá a oportunidade de inovar e a única condição para conseguir fazer isso é não ter medo de sair da sua zona de conforto. Para os nativos que perdem a confiança, não há nada com que se preocupar.

Este mês: As influências astrais são favoráveis, então aproveite para abrir espaço para projetos apaixonados. Como obtém uma boa dose de adrenalina, isso reforçará as suas ambições.

WE PUSH BECAUSE AN ADVENTURE IT’S NOT WORTHY TO LIVE ALONE.

Este mês: Saturno coloca alguma ordem nas suas ideias. Está feliz e permanecerá assim. Suas iniciativas o seduzem, você não tem muito o que fazer além de se deixar levar e aproveitar as pessoas que ama.

23 ago. a 23 set.

AGENDA

Inauguração Souto de Moura Casa da Arquitectura

Porto Design Biennale 2019 Porto e Matosinhos

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GARAGEM SOLMAR Rua de Alfredo Cunha 546, 4450-022 Matosinhos

REPSOL A4 Av. da Liberdade, Matosinhos

JOSÉ P. OLIVEIRA, LDA Rua alfredo e Cunha - Loja 1.115 4450-023 Matosinhos

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POLANA Av. Dr. Fernando Aroso 176, 4450-602 Leça da Palmeira

TABACARIA TOMÁS Rua de Tomaz Ribeiro 475, 4450-041 Matosinhos

RIOS & RIOS Rua Brito Capelo, 772 Matosinhos

MATOSINHOS

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ESPACIAL - LIVRARIA E PAPELARIA LDA Av. Dom Afonso Henriques 1088, 4450-011 Matosinhos

CAROCHA PAPELARIA Av. Combatentes da Grande Guerra 651, 4450-337 Leça da Palmeira

GARAGEM SOLMAR Rua de Alfredo Cunha 546, 4450-022 Matosinhos

H&D PAPELARIA Rua Alberto Laura Moreira Jr 289, Leça da Palmeira

JOSÉ P. OLIVEIRA, LDA Rua alfredo e Cunha - Loja 1.115 4450-023 Matosinhos

LAVIN Av. Dr. Fernando Aroso 562, 4450-662 Leça da Palmeira

PAPELARIA BRINDEL R. Conde Alto Meirim, 1185, Matosinhos

PAPELARIA GALERIA R. Hintze Ribeiro 643, 4450-650 Leça da Palmeira

POLANA Av. Dr. Fernando Aroso 176, 4450-602 Leça da Palmeira

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