Revista Lopes 4º Edição

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Curitiba

E tanto congestionamento tem uma razão: a grande quantidade de veículos nas ruas. De acordo com dados da Urbanização de Curitiba (URBS), a frota de Curitiba é de um carro para cada 1,6 habitante. A situação é semelhante em Florianópolis, onde o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) registra o equivalente a um veículo para cada 1,8 habitante. Já em Porto Alegre, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) registra um carro para cada dois habitantes. Com tantos veículos nas ruas, fica praticamente impossível um motorista não enfrentar, ao longo de seu trajeto, ao menos uma rua com trânsito lento. Em Porto Alegre e Florianópolis os engarrafamentos já fazem parte do cotidiano de quem se desloca pelas ruas das capitais. Diferente do que ocorre nas capitais gaúcha e catarinense, o trânsito de Curitiba apresenta maior fluidez no horário de pico. Uma das explicações é que a cidade conta com diversas avenidas de mão única, o que contribui para a melhor circulação. Conforme dados da URBS, o Plano Diretor prevê um tripé integrado: transporte, uso do solo e sistema viário. Esses eixos permitem ao motorista atravessar de um bairro a outro em mão única.

Em Curitiba a frota é de um carro para cada 1,6 habitante

Melhorias

Nas três capitais, os órgãos responsáveis estão trabalhando em obras e projetos para melhorar a situação. No dia a dia, ações emergenciais: a retirada de estacionamentos das ruas em Curitiba, proporcionando um aumento de 50% da capacidade das vias; a abertura da Rua Ramiro Barcelos como uma rota alternativa no sentido Sul-Norte, em Porto Alegre; e a Operação Bom Dia da Guarda Municipal de Florianópolis, que foi criada para diminuir os congestionamentos para quem chega na Ilha durante as primeiras horas da manhã, geraram reflexos positivos na mobilidade urbana.


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