Revista Living Now 11

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Living

NOW

ano 2 • número 11

CAMPO BELO

Distribuição gratuita nos condomínios e comércio em geral

Famoso quem?

Conheça as histórias de Vieira de Morais e Pascal, duas grandes figuras que dão nome a ruas do bairro

divirta-se

Fique por dentro de estreias, lançamentos e de tudo que é importante na agenda cultural da cidade

belpesce eleita uma das 100 pessoas mais influentes do Brasil, ela conta sua experiência no vale do Silício e detalha o sucesso como escritora


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Rua Antonio de Macedo Soares, 1820 - Campo Belo - Tel.: 11 4327.0899 www.rfalfaiataria.com.br Alfaiataria



índice

SAIBA QUEM FOI VIEIRA DE MORAES

famoso quem?

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por Andréa Tatini

tatini

[17] Divirta-se

capa

Toda a genialidade de Bel Pesce

[8]

Living Comunicação conteúdo editorial

comercial

Diretor comercial

Lauro B. Oliveira

Lauro B. Oliveira

comercial@revistalivingnow.com

Assessoria Júridica

Estilo Livre Comunicação

A revista Living Now é uma publicação

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Editor de Arte

Tel.: 11 4306.5803

Essencial Assessoria renato canonico

Revista Living Now

Sugestões, críticas, dúvidas

Ano 2 – nº11

Impressão

FEV/MAR 2014

IGIL - Ind. Gráf. Itú Ltda.

faleconosco@revistalivingnow.com

O conteúdo dos anúncios, texto e fotos, são de inteira responsabilidade do anunciante.

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Através de parceria com a marca holandesa HoodLamb, trazemos ao mercado nacional uma linha de produtos da mais alta qualidade, fabricado através de métodos sustentáveis. Pensando nas características climáticas do Brasil e comemorando nossa chegada, em breve estaremos disponibilizando, simultaneamente com a Europa, a linha Primavera/ Verão 2014, que conta com peças desenvolvidas para um público exigente, que busca inovação, estilo e não abre mão de cultivar o futuro sustentável para nosso Planeta

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famoso quem?

Rua Principal e Agitada A via mais famosa do bairro do Campo Belo leva o nome de integrantes de uma das famílias mais tradicionais da região

Q

uem mora ou trabalha no Campo Belo conhece a importância da Rua Vieira de Morais. A via, que corta o bairro da Avenida Santo Amaro até a Washington Luis tem quase três quilômetros e reúne grande parte dos estabelecimentos comerciais do Campo Belo, como restaurantes, lojas dos mais variados segmentos, agências bancárias entre outros. Mas, ao contrário de grande parte das ruas de São Paulo, a Vieira de Morais não ganhou esse nome de forma aleatória, apenas porque a prefeitura precisava homenagear uma figura importante da história. A via foi batizada no ano de 1931 porque Manoel Jacynto Vieira de Morais e sua família eram e ainda são extremamente tradicionais na região. De origem portuguesa, a família está situada nos arredores há cerca de duzentos anos. A primeira região onde se instalaram os Vieira de Morais foi Santo Amaro. Inclusive, José Vieira de Moares, o patriarca da família, chegou a ser prefeito do então município de Santo Amaro. Em 1837, sua filha Rosa Emília casou-se com José Manoel Vieira de Morais e herdou parte de uma fazenda rural que existia entre o Campo Belo, Brooklin, Jardim Aeroporto e Santo Amaro. Desse casamento, nasceram cinco filhos, sendo o mais velho Manoel Jacynto. Quando Rosa faleceu, em 1911, Manoel ficou responsável por parte das terras de sua mãe. Bacharel em Direito, promotor público e político abolicionista, proporcionou a abertura da 1ª escola privada e mais tarde cedeu terras para que abrissem as escolas públicas da região. “Foi também responsável

em conseguir a aprovação para lotear a fazenda e aumentar suas propriedades. Daí para frente começaram as construções às margens do córrego que passava na região”, conta Claudio Vieira de Morais. Com o passar dos anos, alguns imóveis ficaram de herança, mas a família era muito grande e alguns integrantes se desfizeram de seus bens. Mas Claudio é um dos cinco membros dos Vieira de Morais que ainda mora e trabalha na região. Ele é proprietário de dois dos principais estabelecimentos do bairro, o Othelo Restaurante (que leva o nome de um dos cavalos de seu avô) e da recém inaugurada Trattoria La Quottidiana, montada em parceria com o Chef Sérgio Arno. “Uma curiosidade é que o imóvel onde o restaurante está foi a casa que morei do nascimento até os 27 anos de idade. Outra é que meu avô Jose Manoel foi não só o responsável pela construção do imóvel onde tenho os dois restaurantes como de todo o quarteirão. Muitas áreas do bairro foram de propriedade da família. Inclusive parte do Aeroporto de Congonhas integrava a fazenda dos Vieira de Morais, mas cedemos para a construção desse importante bem público”, explica Claudio.

A Paralela Há uma rua paralela à Vieira de Morais que leva o nome de um dos mais importantes pensadores, filosófos e matemáticos de toda a história da humanidade: Pascal. Nascido Blaise Pascal em 19 de junho de 1623, em Clermont-Ferrand, Puy-de-Dôme, França, foi um precoce estudioso que, aos 14 anos, participava das reuniões da academia de ciências organizadas por Mersenne. Seu primeiro feito foi formular um dos teoremas básicos da geometria projetiva conhecido como o Teorema de Pascal. Esta obra, que fez avançar um tema que havia permanecido estagnado durante dezenove séculos, foi considerada como um dos mais criativos trabalhos até então publicados. Mas talvez sua grande invenção tenha sido mesmo a calculadora, aos 19 anos. Para agilizar o trabalho de seu pai, Pascal criou um mecanismo de calcular que somava e subtraía. O sucesso foi tanto, que Pascal vendeu mais de 40 equipamentos do tipo na época. Baseada em dois conjuntos de discos (um para a introdução dos dados e outro que armazenava os resultados) interligados por meio de engrenagens, esta máquina utilizava o sistema decimal para os cálculos de maneira que, quando um disco ultrapassava o valor nove, retornava ao zero e aumentava uma uniRua Vieira de Morais no cruzamento com Antônio de Macedo Soares dade no disco imediatamente superior. Este

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engenho de cálculo, pioneiro de um longa geração de máquinas matemáticas, encontra-se no Conservatório de Artes de Paris. Essa conquista que testemunha a grande engenhosidade mecânica de Pascal valeu-lhe a homenagem de ter atribuído o seu nome a uma importante linguagem de programação: a linguagem Pascal. Após a morte do pai em 1651, Pascal caiu na noite e começou a tomar todas. Esse período se estendeu por três anos e só acabou após um acidente grave de carruagem (como na época não existia lei seca, era permitido exagerar na birita e dirigir). Recuperado, ele começou uma nova fase dedicada à geometria e ao pensamento livre. Foi nessa época que criou o Triângulo de Pascal (um arranjo de números usado para calcular coeficientes binomiais que é construído somando-se dois números adjacentes a uma linha e colocando a sua soma na próxima linha abaixo) e ao pensamento livre. Foi assim que ele criou uma das frases mais famosas do conhecimento popular e que poucos sabem que é de sua autoria: “O coração tem razões que a razão desconhece”. Apesar da grandeza e da variedade de seus feitos, Pascal

dá nome a uma rua bem tranquila e basicamente residencial, com vários sobrados de médio padrão e condomínios. •

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Deixando seu dia-a-dia mais gostoso

Almoço: seg. a dom. das 11:30 às 15:00 Jantar: ter. a qui. e dom. das 18: às 23:00 sex., sáb. e feriados das 18:00 às 24:00


MINHA HISTÓRIA

20 Anos de Boa Mesa

Tatini comemora duas décadas de funcionamento no mesmo endereço, mas com muita evolução na qualidade dos pratos e serviços prestados Por Andréa Tatini, sócia do restaurante

N.R. A partir deste edição, abrimos espaço para que as pessoas possam, elas mesmas, escrever sobre sua história ou de sua empresa. É uma tentativa de deixar a Living Now, cada vez mais com a cara do Campo Belo. stamos neste endereço ha 20 anos, completados em novembro de 2013! Minha experiência profissional vem de Restaurante, do Tatini Restaurante. Trabalhei com meus pais por 12 anos. Foi muito bacana, muito aprendizado, muito trabalho também! Aí quis mudar, queria algo diferente. Resolvi sair um pouco do Brasil. Fui pra Barcelona e depois Itália. Trabalhei em alguns restaurantes por lá, ganhei mais conhecimento. Voltei com desejo de um novo negócio. Não queria restaurante, com uma estrutura grande, não queria mais trabalhar a noite precisava ser algo mais “leve”. Conversando com meus irmãos chegamos a este modelo! Exatamente o modelo que temos hoje! Crescemos claro, a estrutura cresceu, mas o modelo continua o mesmo! Deu muito certo! Queríamos que os alimentos fossem preparados na hora do pedido, quentinho, acabado de fazer, frescos! Como no

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Tatini Restaurante, mas que também pudessem ser levados pra casa e tivessem a mesma qualidade. Então decidimos que seria dessa maneira. A Thais, nossa irmã que hoje tem as lojas de Pet Zoo Center, nos apontou esta casa como o local ideal! Ela acreditou no Campo Belo desde sempre! Eu duvidei, confesso! Ainda era um bairro só de casas residenciais. Mesmo assim fomos em frente. Eu entrei com o conhecimento adquirido no Tatini Restaurante, e a Paola com sua incrível organização e calma que me disciplinou e me ajudou a focar. Foi uma mistura que funcionou! Até hoje funciona! De início nós produzíamos tudo. Quero dizer, a Paola e eu as massas e carnes e a Thais os doces e pães. Nós cuidávamos da cozinha, das compras, da administração, do treinamento de pessoal, tudo! Chegou um momento que não deu mais. Começamos a crescer e treinar cozinheiros e equipe. Nos estruturamos melhor! Passamos a delegar tarefas, mas claro sempre estivemos aqui , à frente de tudo. Nos cercamos de pessoas incríveis, pessoas de confiança,


de grande integridade, que acreditaram em nós e toparam “abraçar nosso sonho”! A Adriana, que tem o poder de fazer 3 ou 4 coisas ao mesmo tempo quando está no caixa... e sempre rindo e conversando! O nosso chef Antonio que começou no Tatini como faxineiro e quando veio pra cá já era um ótimo cozinheiro... é incansável! A Alessandra, que com aquele sorriso nos cativou e apesar de tão nova, provou ser uma guerreira... e tantos outros... Sem eles, não seria possível! Estamos felizes! Fomos moldando o cardápio de acordo com as necessidades que iam aparecendo, com o que os clientes iam sugerindo e com as novas possibilidades de produtos. Porém, muitos dos pratos estão no cardápio desde que abrimos! E cada vez que pensamos em tirar, um cliente já logo nos avisa: “ Vou continuar pedindo, hein!” - então acaba ficando... As Polpetinhas por exemplo, o Fabrizio ( nosso irmão) faz sua encomenda por tempo: “ Quero trinta minutos de Polpetinhas !,rsrsrs, acho graça! O Frango assado recheado ! O gnocchi de mandioca e tantos outros pratos sempre estiveram no cardápio. Estes pratos , que são muito simples e até os mais sofisticados, não importa, são sempre reavaliados, nós sempre buscamos fazer com a melhor matéria prima que há. Só trabalhamos com frango orgânico por exemplo; grande parte dos ovos vêem de nossa chácara, onde a Thais cria galinha caipira e também trazemos de lá parte das ervas, manjericão, alecrim, louro. Muitas vezes a salada ( alface, rucula e agrião) vêm do sitio da Paola, tudo orgânico. Não é algo que costumamos divulgar, anunciar, mas é o nosso dia-a-dia! Agora por exemplo, já estamos com algumas opções de pratos sem glúten e pra 2014 teremos mais novidades chegando! Temos clientes que fazem seus pedidos com antecedência e outros chegam e encomendam um jantar especial pra 20 pessoas pra levar na hora! É muito divertido, tudo acontece muito rápido! Nossos clientes são muito carinhosos, de fato temos uma relação de amizade e carinho com muita troca de informação com a grande maioria. Apesar de toda a correria que a cidade nos impõe, parece que aqui dentro temos um pouco de calma, de tranquilidade, de baixo ruído. Um tempo de sossego, para cuidar da alimentação e também pra jogar conversa fora, isso é muito bom! Queremos continuar por aqui, queremos continuar a fazer as festas nas casas de nossos clientes e também as ceias de fim de ano! Queremos poder continuar vendendo polpetinhas e lasanhas diariamente! Por enquanto, vamos em frente! ∙

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Chega de

Me n

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Alguns cursos ministrados pela Imelco: • LINGUAGEM CORPORAL • MICRO EXPRESSÕES FACIAIS • DETECTANDO A MENTIRA


e ntiras!

Você sabia que ouvimos até 200 mentiras por dia?

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A Imelco utiliza como base a METODOLOGIA da FACS, criada pelo renomado Paul Ekman (consultor da famosa série de TV LIE TO ME), que vem mostrando ser o MAIS PRECIOSO DOS MÉTODOS, indispensável para o estudo, reconhecimento e mapeamento da face humana, apresentando resultados minuciosos e rigorosos, no reconhecimento das emoções.

Saiba mais sobre o assunto que está sendo discutido em todo o Brasil. Matéria de capa da revista Veja.

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ca pa

Menina

de Ouro Com apenas 25 anos, Bel Pesce estudou no MIT, estagiou nas principais empresas de tecnologia do Vale do Silício e entrou para a lista das 100 pessoas mais importantes do Brasil

S

er precocemente bem sucedido é fruto de uma fórmula que mistura sorte, talento e perseverança. Contar com dois desses atributos já é um privilégio. Ter os três, contudo, é uma condição infalível para atingir o sucesso. A jovem paulistana Bel Pesce é um desses raros casos de jovens bem sucedidos antes dos 30 e que contam com os três atributos . Ela já rodou o mundo e tem muita história para contar. Sua escalada rumo ao sucesso começou quando ela resolveu se matricular no concorrido MIT (Massachusetts Institute of Technology). “Quando resolvi estudar nessa universidade, as inscrições haviam sido encerradas. Mas resolvi arriscar mesmo assim. Primeiro, deveria ser entrevistada por um ex-aluno do MIT. Entrei em contato com um ex-estudante da instituição que morava em São Paulo e levei tudo que eu havia realizado para ele dar uma olhada. Tinha até um livro sobre minha cachorra. Ele gostou do que viu e contatou a universidade, me avaliando positivamente”, recorda Bel. Mas o pior ainda estava por vir. Chegando ao MIT, Bel precisaria encarar a segunda fase, que é o vestibular. Porém, não havia mais vagas. Mas ela não se deu por vencida. “Perguntei à funcionária se eu poderia fazer a prova no lugar

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de alguma pessoa que viesse a faltar. Ela disse que era improvável que acontecesse uma falta. Aconteceu o improvável, fiz a prova e passei”, explica. Na universidade estudou de tudo um pouco. Mas seu foco sempre foi a área de informática. Tanto que nos Estados Unidos ela conseguiu estagiar na Microsoft, no Google e em outras empresas com representatividade no Vale do Silício. “Essa experiência foi ótima para ter uma ideia de como essas gigantes funcionam internamente. Mais importante que isso, contudo, é a convivência que se tem com os profissionais. Posso dizer que a faculdade e o trabalho são importantes para a minha formação, mas não tanto quanto esse contato com pessoas tão interessantes”, avalia. No Brasil, contudo, ela ficou conhecida quando resolveu escrever o livro A Menina do Vale. A publicação, que mistura autobiografia com dicas sobre comportamento foi um sucesso instantâneo na rede. Disponível para download gratuito, a publicação alcançou a incrível marca de 100 mil cópias baixadas em uma semana. A versão impressa bateu a casa das 50 mil cópias. “Não esperava tamanho sucesso. O êxito aconteceu por meio do boca a boca, pois não elaborei nenhum projeto de divulgação. Escrevi para colocar no papel algumas ideias que pudessem inspirar outras pessoas. Apenas isso”, confessa.


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ca pa Por conta do sucesso imediato do livro, Bel lançou na sequência o segundo título da carreira: Procura-se Super Heróis, cuja linha editorial explica os benefícios de ser uma pessoa de bons princípios. Mas Bel não se restringe à literatura. Fixada no Brasil desde março de 2013, ela foi pauta de tudo quanto é programa de TV e revistas de Economia. Mas agora sua ideia não é apenas rememorar o bom momento que viveu no exterior. Nos últimos meses, Bel criou a FazINOVA, espécie de consultoria e escola de profissões instalada na região da Avenida Paulista, em São Paulo. A proposta visa atender empresas e profissionais que queiram entender os meios de se obter sucesso profissionalmente sem deixar de lado o próprio sonho. “O brasileiro é criativo, mas como tem dificuldades para colocar as ideias em prática, acaba desistindo de projetos muito interessantes. Queremos auxiliar as pessoas na consolidação desses desejos”, comenta Bel, que na entrevista a seguir explica a função da FazINOVA, fala de seu cotidiano no Vale do Silício, detalha as dificuldades de empreender no Brasil e revela um pouco do que faz na vida pessoal.

Ryan Lash

Como foi a ideia de escrever o livro A Menina do Vale? O livro é uma brincadeira que fiz com muito amor e deu certo. São histórias que mudaram minha vida. Eu nem achei que fosse fazer sucesso. Foi o boca a boca que levou o livro a ser tão bem sucedido. E a distribuição online gratuita também favoreceu o êxito. Na primeira semana chegou a 100 mil downloads e em um mês, meio milhão. Isso tudo sem ser o 50 Tons de Cinza, hein? (risos). Você diz que aprendeu mais fora da escola do que nela. Explique essa afirmação. Sou muito grata pelo conhecimento que adquiri na universidade. Só que aprendi mais com as pessoas do que com as aulas. A convivência é mais importante do que o aprendizado acadêmico. Hoje, o grande problema é conseguir inserir na vida real o que se aprende na faculdade. Digo isso porque no mercado de trabalho usa-se muito o conhecimento não cognitivo, que é formado por atributos comportamentais,

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como a maneira de se relacionar, de se conectar com as pessoas, de liderar, etc. Uma pesquisa de Harvard diz que até em papéis técnicos é preciso ter esse conhecimento não cognitivo. Em quais empresas você trabalhou nos Estados Unidos? O que pouca gente sabe é que comecei minha carreira no exterior fazendo telemarketing para o próprio MIT. Ligava para ex-alunos pedindo doações para a instituição. Imagina. O cara acabou de se formar e alguém liga pra ele solicitando uma doação. O ensino lá custa muito caro. Então era complicado e eu ouvia alguns nãos. Depois, trabalhei na Google e na Microsoft. Também atuei em empresas menores do Vale do Silício. Essas empresas do Vale são muito burocráticas? Quanto maior a empresa, maior a dificuldade de fazer as coisas de um jeito não engessado. Mas tudo depende da área em que se atua. Na Microsoft mesmo eu atuei em uma startup que era muito receptiva a novas ideias. E qual a diferença de comportamento das empresas daqui e dos Estados Unidos? O Brasil é um mundo novo pra mim, pois tem um modo de pensar diferente. Aqui, a pessoa que erra uma vez, será para sempre uma fracassada. Lá fora, quando a pessoa erra, ela tem segunda, terceira chance para recomeçar. Não se torna um fracassado. E aqui também se glamuriza muito o empreendedorismo. A pessoa pensa que vai ter liberdade e trabalhar quando quiser. Verdade, no seu próprio negócio você tem liberdade, mas trabalha o tempo todo. E o que muita gente erra aqui é mantendo a ideia de montar algo só para ganhar dinheiro. É preciso amar o que faz para ir atrás dos sonhos até o fim. Como ensinar empreendedorismo em um país em que muitas empresas fecham as portas antes de completar dois anos de existência e no qual também há uma grande carga tributária para microempreendedores? A questão de impostos é insana, não faz sentido. A quantidade de impostos pagos pelo empreendedor poderia ser investido na geração de outros empregos. Essa atitude do governo não é correta porque faz o país ganhar somente durante um curto período, pois com essa dificuldade tributária, uma hora o empreendimento quebra. E isso só traz problemas para a economia, porque não cria empresas sólidas. Até para

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montar uma empresa é difícil. E empresas pequenas precisam de velocidade para operar. No Brasil, mandar alguém embora é complicado. É preciso ter maneiras de contratar e mandar embora com mais agilidade. Isso não seria problema, e sim solução. Outro entrave: quando muda-se a categoria da empresa, os encargos ficam maiores. Quer dizer, não vale a pena ser bem sucedido. Várias coisas precisam mudar. Eu não voltei para reclamar, mas para tentar mostrar que a longo prazo todo mundo perde com o modelo atual. Tá na hora de rever isso aí. Como você enxerga o empreendedor brasileiro? No geral, o brasileiro é batalhador e faz muito com pouco. Somos muito criativos mesmo. Com essa minha atuação no país, aprendo e ensino ao mesmo tempo. To aprendendo com todo mundo que tenho contato. Conheço a fundo os modelos de negócios que me apresentam. Cada dia é uma nova descoberta. Explique resumidamente como será a atuação da FazINOVA? É uma instituição que ensina o que a gente não aprende na escola. Meti as caras sem nem saber se haveria demanda. E o negócio começou a crescer rapidamente. Primeiro, montei uma plataforma online que foi muito bem. Agora estamos implantando cursos gerais e teremos uma sede na região da Paulista. A missão da FazINOVA é descobrir e desenvolver gente talentosa e conectá-las a um Brasil mais empreendedor. Os cursos são muito práticos e abordarão de confecção de vestido de noivas a aulas de stand up comedy.

O que acha da abordagem cruel de programas como O Aprendiz? Nunca assisti o Aprendiz. Mais o mercado é duro. Então é bom ser duro. É preciso preparar a pessoa para saber como vão lidar com ela. A gente aprende mais com críticas do que com elogios. E você, não pensa em ter um programa na TV? Eu tenho um quadro no programa Show Business, do João Doria. A TV fala com muita gente. Ter um quadro de empreendedorismo na TV é muito valioso. Também já fui convidada para escrever para jornais e revistas, mas preciso organizar minha agenda para aceitar alguns convites. Pensa em escrever mais livros? Por enquanto estou no segundo livro, chamado Procura-se Super Heróis. Esse ensina como ser uma pessoa genuinamente do bem, o que traz mais vantagens do que desvantagens. Por enquanto, estou empenhada em fazer o material para os cursos. E com todas essas atividades, sobra tempo para hobbies? É difícil ter horas vagas. Mas eu gosto muito de conversar e adoro música. Me aventuro tocando violão, piano e cantando. Não sou muito profissional nessa área. Enrolo, na real. Gosto de ouvir de tudo. Sou bem eclética. Admiro de John Mayer a Ivete Sangalo. E também sou muito curiosa. Gosto de saber o que está por trás das coisas. Sou metida a desmontar os aparelhos. Quando criança, desmontei Meu Primeiro Gradiente, mas nunca consegui remontá-lo (risos). •

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d i v i rta - s e

para ouvir

Roleta russa carioca

para assistir

O Diabo é o pai do rock

para ler

por Rick Requinte

Mais um ano começa e logo de cara aviso: vou entrar de sola com as minhas dicas e seja o que Deus quiser. Ou, no caso, o Diabo – já que falarei do maravilhoso CD/DVD Live... Gathered In Their Masses, do Black Sabbath. Lançado recentemente, o box traz um show gravado em 2013 na Austrália. Mas, não é qualquer apresentação! Ozzy Osbourne divide o palco o rei dos riffs Tony Iommi e o mestre dos graves, Geezer Butler. A reunião da banda poderia ser completa. Mas, infelizmente o baterista Bill Ward não embarcou nessa nova turnê porque boatos ventilados na mídia indicaram que, de tanto tomar seus bons drinques, ficou ruim da cabeça, doente do pé e perdeu toda a coordenação motora. Ou seja, o camarada tem tocado bateria pior do que um chipanzé. Coitado! Brincadeirinhas de mau gosto à parte, voltemos ao Live... Gathered In Their Masses. O DVD apresenta um set-list mágico que faz qualquer tiozão voltar no tempo. Clássicos como War Pigs, N.I.B., Symptom of The Universe e a já cansada Paranoid figuram entre as tocadas. A banda também manda algumas canções de seu recente CD, 13, e faz um excelente espetáculo. Ozzy continua com sua voz característica e Iommi tocando seus impecáveis riffs. Mas o destaque vai para o camarada que substituiu Ward nas baquetas. Tommy Clufetos lembra Ward nos idos dos anos 80 – tanto no visual quando no estilo pesado de tocar. O músico manda muito bem e espanca sua batera. Boa escolha! E, bem... poderia fazer uma análise detalhada faixa a faixa, mas, na boa? Quer um conselho? Coloque o DVD no talo, abra uma cerveja e acomode-se no sofá. E tenha um ótimo dia.

O Rio de Janeiro continua lindo. O cenário paradisíaco com belas mulheres, praias e Sol de 40° é inspirador para uma turma de amigos cometerem suicídio! Isso mesmo. É disso que se trata o livro Suicidas, de Raphael Montes. Parte da Série Negra da editora Benvirá, o livro é um romance policial fantástico. Um dos melhores que eu já li (e olha que não foram poucos). A trama apresenta ao leitor um porão, nove jovens e uma Magnum 608. E levanta a seguinte dúvida: o que poderia ter levado universitários da elite carioca – e aparentemente sem problemas – a participar de uma roleta-russa? Um ano depois do trágico evento, que terminou de forma violenta e bizarramente misteriosa, uma nova pista, até então mantida em segredo pela polícia, ilumina o nebuloso caso. Sob o comando da delegada Diana Guimarães, as mães desses jovens são reunidas para tentar entender o que realmente aconteceu, e os motivos que levaram seus filhos a cometerem suicídio. Por meio da leitura das anotações feitas por um dos suicidas durante o fatídico episódio, as mães são submersas no turbilhão de momentos que culminaram na morte dos seus filhos. A reunião se dá em clima de tensão absoluta, verdades são ditas sem a falsa piedade das máscaras sociais e, sorrateiramente, algo muito maior começa a se revelar. Narrado em formato de quebra-cabeça, Suicidas apresenta um suspense com personagens dúbios e tramas que se entrelaçam até a solução surpreendente – que só se mostra nas últimas palavras.

Ele se apaixonou pela pessoa errada?

O rei está de volta. Joaquin Phoenix é um dos maiores artistas de Hollywood e ele reaparece nas telonas brasileiras em 2014. Com previsão de estreia para o dia 14 de fevereiro, Ela é um filme bem curioso. Na trama, o personagem principal Theodore (interpretado por Phoenix) é um escritor solitário, que acaba de comprar um novo sistema operacional para seu computador. Para a sua surpresa, ele acaba se apaixonando pela voz deste programa informático, dando início a uma relação amorosa entre ambos. Esta história de amor incomum explora a relação entre o homem contemporâneo e a tecnologia. Filme ideal para assistir com seu amigo nerd que é fanático por games e que tem uma certa quedinha pela voz do Google tradutor.

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Passeio molhado

(na região)

Venha Saborear o Melhor da Cozinha Mineira!

Rua Conde de Porto Alegre, 1639 Campo Belo/SP Estacionamento Conveniado no nº 1613.

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Juntando as peças

para assistir

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Banana sem pijama

para ler

Bar e Restaurante

Com um calorão desses, acho bom você desencanar da sua varanda gourmet e levar seus filhos para um programa de verdade. Que tal uma descida radical em um toboágua gigante? Você encontra esse tipo de lazer em um dos maiores parques aquáticos temáticos do Brasil, o Wet´n Wild. Ele fica pertinho do Campo Belo, às margens da Rodovia dos Bandeirantes, no Km 72. Está localizado a apenas 30 minutos de São Paulo e a 15 minutos de Campinas. O espaço exibe área total de 160 mil m², com capacidade para receber 10 mil pessoas por dia, além de contar com 7 milhões de litros de água tratada e reciclada e 24 atrações para todas as idades, em uma belíssima área com lago natural e mata nativa. Uma das atrações mais bacanas do parque é o R4lly. O brinquedo consiste em um toboágua de quatro pistas, com 100 metros de extensão e uma altura equivalente a um prédio de seis de andares. Os visitantes descem de cabeça para frente e barriga para baixo, com o apoio de um tapete aquático, ultrapassando a marca de 60 km/h.

para ir

d i v i rta - s e K I D S

Se você acha que a marca Lego limita-se a fazer apenas aquelas pecinhas de encaixar (e que doem à beça quando pisamos descalços nelas), está redondamente enganado. Estreou no dia 7 de fevereiro nas telonas a animação Uma Aventura Lego. No longa, Emmet é um Lego comum, até o dia em que é confundido com o Master Builder, o grande criador deste mundo de brinquedo. Cabe a ele a tarefa de derrotar um perigoso vilão que pretende colar todas as peças do mundo. Mas sem super poderes, ele precisará da ajuda de alguns heróis, como Batman e o Super-Homem. Em resumo, o filme é uma atração bem divertida e é indicado para toda a família. Apesar de ser um filme infantil, a trama é bem elaborada e os gráficos são de primeira.

A molecada realmente se encantou com os projetos literários da série Diário de um Banana. Recentemente, a editora Vergara & Riba publicou um novo fascículo da marca. Com o propósito de incentivar a criatividade dos pequenos, o livro Faça Você Mesmo, foi um dos bons presentes de natal. Mas, se você é um pai desligado e comeu bola, não tem problema. Ainda há tempo de presentear seu pequeno. Os livros continuam à venda pela módica e singela quantia de R$ 26. Diário de um Banana – Faça Você Mesmo, conquista as crianças primeiramente pela capa, que é diferenciada e interessante (confira você mesmo ao lado). O livro é basicamente uma cartilha de jogos. Com exercícios de complete, perguntas e respostas. Há também espaço para colorir e quadrinhos para ler. Um dos exercícios mais legais é o que incentiva, de forma lúdica, os pequenos a montarem uma banda. Com certeza é uma boa pedida para entreter de forma inteligente seu pequeno.

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